06 a avaliação nas ies em tempos de mudança

1

A AVALIAÇÃO DA A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM APRENDIZAGEM

UNIVERSITÁRIA EM TEMPOS DE UNIVERSITÁRIA EM TEMPOS DE MUDANÇAMUDANÇA

Prof. Esp. João Carlos S. BalbiProf. Esp. João Carlos S. Balbi

FACULDADE DA AMAZÔNIAFACULDADE DA AMAZÔNIA

Obs.: Com base nos estudos de Maria Regina Lemes de SordiMaria Regina Lemes de Sordi

2

COMECE COM UM OBJETIVO EM MENTECOMECE COM UM OBJETIVO EM MENTE

Começar com um objetivo em mente significa Começar com um objetivo em mente significa começar tendo uma começar tendo uma compreensão clara do destino. compreensão clara do destino.

Significa saber para onde você está seguindo, de modo a compreender melhor Significa saber para onde você está seguindo, de modo a compreender melhor onde você está agora para depois dar o passo na direção correta... onde você está agora para depois dar o passo na direção correta...

Há uma criação mental ou inicial e a criação física. E isso vale para tudo, Há uma criação mental ou inicial e a criação física. E isso vale para tudo, para ter noção do que estamos fazendo.para ter noção do que estamos fazendo.

Começar com um objetivo em mente se baseia no princípio de que todas as Começar com um objetivo em mente se baseia no princípio de que todas as coisas são criadas duas vezes: uma no Plano Mental e a outra no Plano Físico.coisas são criadas duas vezes: uma no Plano Mental e a outra no Plano Físico.

Podemos viver correndo, ser até muito eficientes, mas só seremos Podemos viver correndo, ser até muito eficientes, mas só seremos verdadeiramente eficazes quando tivermos um objetivo em mente.verdadeiramente eficazes quando tivermos um objetivo em mente.

Stephen R. Covey, "Os 7 hStephen R. Covey, "Os 7 háábitos das pessoas altamente eficazes"bitos das pessoas altamente eficazes"

3

Olhando o ensino superior Olhando o ensino superior para além do buraco da para além do buraco da fechadurafechadura

Nossa reflexão sobre a avaliação que Nossa reflexão sobre a avaliação que se pratica na universidade se pratica na universidade procurando descentrar nossa atenção procurando descentrar nossa atenção dos aspectos técnicos que despertam dos aspectos técnicos que despertam enorme interesse nos educadores, enorme interesse nos educadores, mas centrar nossas atenções nos mas centrar nossas atenções nos aspectos formativos.aspectos formativos.

4


Nunca se falou tanto em avaliação e em Nunca se falou tanto em avaliação e em inovação educacional, dessa forma inovação educacional, dessa forma pretendemos apontar subsídios para que pretendemos apontar subsídios para que os docentes interessados e os docentes interessados e desconfortados com o futuro que se desconfortados com o futuro que se anuncia disponham-se a repensar o anuncia disponham-se a repensar o vivido, ousando criar novas vivido, ousando criar novas possibilidades para redescobrir outras possibilidades para redescobrir outras formas de ensinar, capazes de despertar formas de ensinar, capazes de despertar o apetite dos estudantes para o processo o apetite dos estudantes para o processo a ser travado com o conhecimento.a ser travado com o conhecimento.

5


Nossa tese é a de que a alteração Nossa tese é a de que a alteração substantiva das práticas de avaliação pode substantiva das práticas de avaliação pode contribuir para que a aprendizagem ganhe contribuir para que a aprendizagem ganhe significado e, por se tornar significativa para significado e, por se tornar significativa para os sujeitos envolvidos, consiga efetivamente os sujeitos envolvidos, consiga efetivamente gerar efeitos educativos, subsidiando uma gerar efeitos educativos, subsidiando uma inserção cidadã dos futuros profissionais no inserção cidadã dos futuros profissionais no mundo do trabalhomundo do trabalho

6

Chauí (1997: 33-35) nos orienta que:Chauí (1997: 33-35) nos orienta que:

Olhar é, ao mesmo tempo, sair de si e trazer o Olhar é, ao mesmo tempo, sair de si e trazer o mundo para dentro de si. Porque estamos mundo para dentro de si. Porque estamos certos de que a visão depende de nós e se certos de que a visão depende de nós e se origina em nossos olhos, expondo nosso interior origina em nossos olhos, expondo nosso interior ao exterior, falamos em janelas da alma. (...) ao exterior, falamos em janelas da alma. (...) Ver é olhar para tomar conhecimento e para ter Ver é olhar para tomar conhecimento e para ter conhecimento.conhecimento.


7

A marca predominante do ensino de terceiro A marca predominante do ensino de terceiro grau tem sido a de valorizar sobremaneira o grau tem sido a de valorizar sobremaneira o conjunto de informações que se repassa ao conjunto de informações que se repassa ao aluno e que supostamente representa os aluno e que supostamente representa os conteúdos selecionados para garantir conteúdos selecionados para garantir densidade teórica aos egressos a fim de que densidade teórica aos egressos a fim de que respondam às demandas do mercado de respondam às demandas do mercado de trabalho.trabalho.


8

A gestão do processo educativo é regida por A gestão do processo educativo é regida por uma visão estática de tempo. Não há tempo uma visão estática de tempo. Não há tempo a perder, o que submete docentes e a perder, o que submete docentes e estudantes à ditadura do relógio curricular.estudantes à ditadura do relógio curricular.

As vozes dos alunos são silenciadas para As vozes dos alunos são silenciadas para permitir que o professor ensine mais, permitir que o professor ensine mais, mesmo que esse ensino não se concretize mesmo que esse ensino não se concretize em aprendizagemem aprendizagem


9

Nossa sociedade tem se tornado palco de Nossa sociedade tem se tornado palco de velozes mudanças tecnológicas, culturais, velozes mudanças tecnológicas, culturais, políticas e econômicas que nos assustam políticas e econômicas que nos assustam especialmente pelo sentimento de impotência especialmente pelo sentimento de impotência que geram.que geram.

O tempo deve ser gasto para ensinar as O tempo deve ser gasto para ensinar as respostas certas, impedindo as zonas de respostas certas, impedindo as zonas de incertezas e desequilíbrios, necessárias ao incertezas e desequilíbrios, necessárias ao processo formativo que pretende ser sério e processo formativo que pretende ser sério e consistente diante de uma sociedade consistente diante de uma sociedade submetida a processo de mudanças aceleradas.submetida a processo de mudanças aceleradas.


10

A ordem é ensinar com eficiência, de modo a A ordem é ensinar com eficiência, de modo a gerar produtividade, bons resultados nos gerar produtividade, bons resultados nos processos avaliativos, especialmente os de processos avaliativos, especialmente os de cunho classificatório, tais como os Exames cunho classificatório, tais como os Exames Nacionais de Desempenho Estudantil (ENADE).Nacionais de Desempenho Estudantil (ENADE).

Como suportar a ambigüidade de saber que Como suportar a ambigüidade de saber que precisamos mudar e não nos sentirmos precisamos mudar e não nos sentirmos instrumentalizados para a ruptura que instrumentalizados para a ruptura que timidamente ensaiamos, mas que sabemos timidamente ensaiamos, mas que sabemos ser de grande porte, pois abala os paradigmas ser de grande porte, pois abala os paradigmas convencionais e nos joga na zona de convencionais e nos joga na zona de incerteza.incerteza.


11

Olhando o ensino superior Olhando o ensino superior para além do buraco da para além do buraco da fechadurafechadura Precisamos urgentemente rever nossas Precisamos urgentemente rever nossas

concepções avaliativas, de modo a livrarmo-concepções avaliativas, de modo a livrarmo-nos do definhamento cognitivo que parece nos do definhamento cognitivo que parece ser o preço a pagar para ter sucesso em uma ser o preço a pagar para ter sucesso em uma sociedade em que o diferente é sempre sociedade em que o diferente é sempre decodificado como sinal de inferioridade e decodificado como sinal de inferioridade e não como prenúncio de originalidade.não como prenúncio de originalidade.

12

Examinando a avaliação da Examinando a avaliação da aprendizagem na aprendizagem na universidade ...universidade ... A avaliação tem sido regida pela busca A avaliação tem sido regida pela busca

obsessiva da objetividade, expressa na obsessiva da objetividade, expressa na reprodução de respostas definitivas reprodução de respostas definitivas oferecidas ao professor como oferecidas ao professor como evidenciadoras da apreensão do evidenciadoras da apreensão do conteúdo trabalhado na sala de aula ou conteúdo trabalhado na sala de aula ou nos campos de prática.nos campos de prática.

13

De acordo com as idéias de Tavares os De acordo com as idéias de Tavares os determinantes para desenvolver a dinâmica da determinantes para desenvolver a dinâmica da mudança:mudança:

que terá de ser mais reflexiva e dialogante;que terá de ser mais reflexiva e dialogante; Possibilitar a aprender a pensar;Possibilitar a aprender a pensar; Desenvolver elevadas capacidades de adaptação Desenvolver elevadas capacidades de adaptação

e de reconversão;e de reconversão; E enfim, que lhes possibilitem fazer frente aos E enfim, que lhes possibilitem fazer frente aos

problemas que a vida lhes irá certamente colocar problemas que a vida lhes irá certamente colocar dos modos mais variados e imprevistos.dos modos mais variados e imprevistos.

Examinando a avaliação da Examinando a avaliação da aprendizagem na aprendizagem na universidade ...universidade ...

14

Habituados a não ter voz e vez no Habituados a não ter voz e vez no processo, nem por isso podemos processo, nem por isso podemos imaginar que os estudantes que se imaginar que os estudantes que se apresentam conformados ajam em apresentam conformados ajam em conformidade com o sistema sem conformidade com o sistema sem oferecer resistências.oferecer resistências.


15

No entanto, tudo leva a crer que os No entanto, tudo leva a crer que os estudantes continuam a ser avaliados estudantes continuam a ser avaliados no mais baixo nível do pensamento no mais baixo nível do pensamento humano: a habilidade para memorizar, humano: a habilidade para memorizar, o que trivializa a aprendizagem e o que trivializa a aprendizagem e conspira para que os estudantes se conspira para que os estudantes se desencantem com o processo de desencantem com o processo de formação.formação.


16

Uma avaliação de nível superior não precisa Uma avaliação de nível superior não precisa estar circunscrita apenas aos alunos das estar circunscrita apenas aos alunos das universidades. Quanto mais cedo universidades. Quanto mais cedo implementarmos projetos inovadores de ensino implementarmos projetos inovadores de ensino e de avaliação, mais precocemente e de avaliação, mais precocemente desfrutaremos do prazer de descobrir que a desfrutaremos do prazer de descobrir que a avaliação é um ato de comunicação que avaliação é um ato de comunicação que contribui para a construção e a progressão do contribui para a construção e a progressão do eu, tendo, portanto, um papel autoformativo.eu, tendo, portanto, um papel autoformativo.


17

Avaliação da Avaliação da aprendizagem aprendizagem contemporânea...contemporânea... Terreno difícil ao tentar concretizar uma Terreno difícil ao tentar concretizar uma

avaliação universitária cidadã, includente, avaliação universitária cidadã, includente, dialógica. Isso implica um novo olhar e uma dialógica. Isso implica um novo olhar e uma nova postura diante dos alunos. Implica nova postura diante dos alunos. Implica perder algum espaço e poder na seleção e na perder algum espaço e poder na seleção e na condução unilateral das atividades de ensino.condução unilateral das atividades de ensino.

18

Afirma Hoffman (1998, p. 14), que “cada Afirma Hoffman (1998, p. 14), que “cada avaliador se denuncia ao avaliar, pela avaliador se denuncia ao avaliar, pela releitura própria do que vê a partir de suas releitura própria do que vê a partir de suas próprias concepções e do seu grau de saber próprias concepções e do seu grau de saber sobre uma disciplina ou área do sobre uma disciplina ou área do conhecimento”.conhecimento”.

A avaliação, como aliada da aprendizagem, A avaliação, como aliada da aprendizagem, parece importante subsídio para qualificar e parece importante subsídio para qualificar e solidificar as bases do ensino superior e os solidificar as bases do ensino superior e os processos relacionais que nele interferem.processos relacionais que nele interferem.

Avaliação da Avaliação da aprendizagem aprendizagem contemporânea...contemporânea...

19

A avaliação concebida sobre bases que A avaliação concebida sobre bases que valorizem o alcance de competências e valorizem o alcance de competências e habilidades de alta complexidade muito poderá habilidades de alta complexidade muito poderá ser útil aos futuros egressos da universidade.ser útil aos futuros egressos da universidade.

A avaliação com que sonhamos, compromissada A avaliação com que sonhamos, compromissada com o desenvolvimento pleno dos alunos em com o desenvolvimento pleno dos alunos em suas múltiplas dimensões (humana, cognitiva, suas múltiplas dimensões (humana, cognitiva, política, ética, filosófica) nega a pedagogia da política, ética, filosófica) nega a pedagogia da “percepção imaculada”.“percepção imaculada”.

Avaliação da Avaliação da aprendizagem aprendizagem contemporânea...contemporânea...

20

O que muda na avaliação da O que muda na avaliação da aprendizagem regida pelos aprendizagem regida pelos princípios pedagógicos...princípios pedagógicos...

A avaliação que defendemos como necessária a A avaliação que defendemos como necessária a um ensino universitário que busque a um ensino universitário que busque a excelência difere substancialmente daquela excelência difere substancialmente daquela que aprendemos a criticar, mas que nos que aprendemos a criticar, mas que nos encontra ainda desarmados para reconstruí-la encontra ainda desarmados para reconstruí-la em novas bases.em novas bases.

21

Se acreditamos que o ensino superior se deva Se acreditamos que o ensino superior se deva reger por princípios pedagógicos que se reger por princípios pedagógicos que se diferenciem qualitativamente dos até então diferenciem qualitativamente dos até então hegemônicos e que se caracterizam pela hegemônicos e que se caracterizam pela reprodução, pela homogenização, não nos resta reprodução, pela homogenização, não nos resta alternativa a não ser romper com o modelo alternativa a não ser romper com o modelo positivista de avaliação de que usamos e positivista de avaliação de que usamos e abusamos, às vezes de modo inocente, abusamos, às vezes de modo inocente, desconhecendo seu potencial pernicioso à desconhecendo seu potencial pernicioso à formação de identidades profissionais mais formação de identidades profissionais mais críticas e criativas, capazes de ler o mundo em críticas e criativas, capazes de ler o mundo em que estão inseridas e nele fazer diferença.que estão inseridas e nele fazer diferença.


22

Como parte basilar do processo formativo, a Como parte basilar do processo formativo, a avaliação deve exatamente servir à formação no avaliação deve exatamente servir à formação no seu sentido mais abrangente, para depois seu sentido mais abrangente, para depois justificar a certificação concedida aos alunos.justificar a certificação concedida aos alunos.

Alunos e docentes, na relação que estabelecem Alunos e docentes, na relação que estabelecem com o conhecimento, com base na negociação com o conhecimento, com base na negociação responsável de perspectivas próprias, podem responsável de perspectivas próprias, podem estabelecer grandes acordos sobre se merece estabelecer grandes acordos sobre se merece entrar na sala de aula ou quando é bom sair entrar na sala de aula ou quando é bom sair dela, para enxergar com mais nitidez os dela, para enxergar com mais nitidez os processos de trabalho a que serão expostos em processos de trabalho a que serão expostos em futuro próximo.futuro próximo.


23

Como ensinar os alunos num contexto que Como ensinar os alunos num contexto que valorize a autonomia, a criatividade, a valorize a autonomia, a criatividade, a criticidade e a dúvida epistemológica não é criticidade e a dúvida epistemológica não é fácil. Porém, sem mudar a avaliação assentada fácil. Porém, sem mudar a avaliação assentada na visão de certo e errado, isso será impossível.na visão de certo e errado, isso será impossível.


24

Torres Santomé (1995, p. 165) lembra que “é Torres Santomé (1995, p. 165) lembra que “é decisivo prestar atenção aos aspectos que decisivo prestar atenção aos aspectos que condicionam os processos interativos que têm condicionam os processos interativos que têm lugar na vida acadêmica diária, às questões lugar na vida acadêmica diária, às questões que promovem a visibilidade de todos na sala que promovem a visibilidade de todos na sala de aula e que visam impedir a sua de aula e que visam impedir a sua invisibilidade”.invisibilidade”.


25

Os novos tempos estão exigindo outras Os novos tempos estão exigindo outras competências para os estudantes competências para os estudantes universitários. Pouco importará mudarmos universitários. Pouco importará mudarmos nosso discurso pedagógico, reconcebermos a nosso discurso pedagógico, reconcebermos a organização de nosso trabalho docente, se não organização de nosso trabalho docente, se não tivermos ousadia suficiente para mudar a tivermos ousadia suficiente para mudar a prática avaliativa em nossos cursos, em nossas prática avaliativa em nossos cursos, em nossas disciplinas, em nossas vidas. disciplinas, em nossas vidas.


26

Nossa esperança no futuro reside exatamente Nossa esperança no futuro reside exatamente na certeza de que o educador que cada um de na certeza de que o educador que cada um de nós carrega dentro de si começa a romper a nós carrega dentro de si começa a romper a casca que o aprisiona. Ruptura que mescla dor casca que o aprisiona. Ruptura que mescla dor e prazer, mas que inevitavelmente vai e prazer, mas que inevitavelmente vai acontecer, devolvendo-nos a alegria de acontecer, devolvendo-nos a alegria de reaprender a usar a avaliação como aliada da reaprender a usar a avaliação como aliada da aprendizagem, categoria central para uma aprendizagem, categoria central para uma formação eticamente direcionada, em que a formação eticamente direcionada, em que a apropriação dos saberes seja usada em favor apropriação dos saberes seja usada em favor da busca por melhor qualidade de vida social.da busca por melhor qualidade de vida social.


27

O sentido democrático da O sentido democrático da avaliaçãoavaliação

Avaliar é dar valor e, portanto, estabelecer desigualdades e mesmo hierarquias.

A avaliação não se constitui num fim em si, é um meio que permite formular políticas que possibilitem atender a objetivos que são da sociedade como um todo.

28

A avaliação, que por princípios não pode gerar privilégios, vai definir os melhores meios para se chegar a fins que são decididos não pelos avaliadores, mas pela sociedade.

A avaliação é um modo de projetar o futuro e não de justificar a distribuição da escassez.


29

A avaliação deve sempre ser entendida com A avaliação deve sempre ser entendida com uma ponte para o futuro, não como uma uma ponte para o futuro, não como uma ferramenta punitiva ou como mera ferramenta punitiva ou como mera descrição, mas sim levar em conta os descrição, mas sim levar em conta os compromissos da universidade.compromissos da universidade.

A avaliação não deve visar ao lucro, mas a A avaliação não deve visar ao lucro, mas a abrir a universidade para a sociedade como abrir a universidade para a sociedade como um todo, em consonância com seu sentido um todo, em consonância com seu sentido democrático.democrático.


30

ONDE CRESCE A ESPERANÇA

Fica decretado que,a partir deste instante,

haverá girassóis em todas as janelas,que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra,

e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro, abertas para o verde

onde cresce a esperança.

Thiago de Mello

Com a tradução de Pablo Neruda

Documents

06 a avaliação nas ies em tempos de mudança