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LANTERNAGEM E PINTURA CHAVES MOTOR REVISÃO SEGUROS DISTRIBUIDOR AR CONDICIONADO REVISÃO GERAL, TROCA TÉCNICA DE ÓLEOS E FILTROS P/ VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS. ( ) AV. BIAS FORTES 954 FONE: 31 3222-8822 CLASSIFICADOS VEÍCULOS ESTADO DE MINAS D O M I N G O , 1 0 D E J U N H O D E 2 0 0 7 2 DICA EM 1967... Há exatos 40 anos, o verão no Hemisfério Norte foi do amor. Época em que não se discutia o que iria abastecer o tanque de combustível. A preocupação da vez era com o aditivo que “faria a cabeça” do condutor. Os festivais de rock pipocavam no estado da Califórnia, terra dos hippies, da paz, do amor e do poder da flor, onde surgiram os Beach Boys, na cidade de Hawtohorne. HOT ROD A banda começou tocando rock, blues e um pouco de surf music e, em 1963, gravou Litle deuce coupe, um álbum com temática dedicada quase exclusiva aos veículos hot rod. Entre as canções, estão Custom machine, que fala de um modelo personalizado, e Spirit of America, que, além do óbvio da tradução – Espírito da América –, se refere a Craig Bereedlove, piloto que bateu recordes e recordes de velocidade na década de 1960. DISPUTA Os Beach Boys deixaram de lado essa mistura, abandonaram o cheiro de combustível, grudaram as narinas em um clima bucólico e profundo e gravaram Pet Sounds (1966), iniciando a mais profícua disputa velada musical do século 20, enquanto os Beatles gravaram Sargent Peppers Club Band (1967). Assim, o fundo musical estava formado para a psicodelia vindoura, que eclodiria no festival de Woodstock, em 1969 (foto central ). PSICO No Museu de Whitney, em Nova York, a exposição Verão do amor: Arte da era psicodélica exibe o Porsche 356 cabriolet, de 1965 (E), de Janis Joplin. A cantora tinha um Porsche e cantava sem nenhuma doçura que desejava mesmo um Mercedez-Benz. A doçura, no caso, ficou por conta do que fazia a cabeça do artista plástico Dave Richards, autor das pinturas que estampam o Porsche. A exposição começou em 24 de maio e vai até 16 de setembro: www.whitney.org DIFERENÇAS Mesmo com a origem pé sujo do rock ‘n’ roll, as canções aludiam aos modelos de muitos cifrões. The Who cantou Jaguar, a história de sujeito que passa em um Jaguar verde, com o som no último volume, moças olham de relance e ele pira nas cores do dial. Já Mick Jacker, dos Rolling Stones, em Black Limousine, urra com a miséria e interpela sua garota sobre a dicotomia entre a pobreza e o luxo. PIRAÇÃO A saga do escritor Ken Kesey, autor de Um estranho no ninho (1962), após a publicação de seu romance, é narrada por Tom Wolfe em O teste do ácido do refresco elétrico (1968). Kesey agregou um grupo que visava difundir o uso do LSD e parte em uma caminhonete (abaixo) e em um ônibus. O ônibus foi comprado em nome de Viagens Intrépidas Associados e, logo depois, a trupe instalou uma imensa parafernália de som e iniciou o processo de pintura, assim descrito por Wolfe: “... corria no maior desleixo, exceto da parte de Roy Seburn, que desenhava maníacas mandalas. Bom, era desleixado sim, mas uma coisa a gente tinha que admitir: era um tremendo barato. O letreiro que indicava o destino na frente do ônibus dizia: ‘Aléim’, com i”. STP OU MSLD? No Brasil, quem bebeu dessa fonte foram os integrantes dos Mutantes. Aliás, não só beberam, como se fartaram. Compuseram para o álbum Mutantes e seus cometas no país dos Baurets (1972) a música Dune Buggy, uma referência ao Buggy deles, da marca Tropi-Kadron (abaixo). O buggy foi o primeiro veículo vendido em kit no país e era uma criação do design Anísio Campos, a pedido da Kadron, que vendia canos de descaraga na época. Já os baurets, a que os Mutantes se referem no final do disco, é uma referência ao modo como o síndico Tim Maia chamava o cigarro de maconha. Já a música Dune Buggy é um rock gritado, que diz assim: “Na hora H/Eu derramei/Na gasolina um barato que eu não sei/Se é STP ou MSLD/Meu Dune Buggy liga”. Quem foi multado por ter cometido in- fração leve ou média e não for reincidente na mesma infração, num período de 12 meses, pode recorrer, pedindo que a multa seja convertida numa advertência por es- crito. A previsão está no artigo 267 do Códi- go de Trânsito Brasileiro (CTB) e o pedido da conversão da penalidade (multa e pontos) deve ser feito tão logo o motorista receba a primeira notificação, ou seja, no momento da defesa da autuação. Deve ser endereçado à autoridade de trânsito (autuador) e não à Junta Adminis- trativa de Recursos de Infrações (Jari) e den- tro do prazo estipulado para a defesa da au- tuação, constante na notificação recebida. Junto à defesa, é preciso anexar cópia da carteira de habilitação, já que será analisa- do o prontuário do condutor. Quando o órgão responsável for a BHTrans, o procedimento pode ser feito pe- la internet www.bhtrans.pbh.gov.br . O motorista deve ressaltar que a infração cometida foi de natureza leve ou média, provando (pelo prontuário) a condição de não ter cometido a mesma infração nos úl- timos 12 meses. Quanto “melhor” motoris- ta, maiores as chances, pois a análise fica a cargo da autoridade de trânsito. Só oferece garantia quem tem mão-de- obra especializada e equipamentos de última geração. É o caso da oficina Carrera, do empresário Ramon Melo, que oferece cinco anos de garantia nos serviços de pintura. A oficina fica na Avenida Belém, 1.000, Pompéia, telefone (31) 3481-6655. MARCOS VIEIRA/EM - 23/5/07 ROLIMÃ JEFF BARNARD/AP - 9/11/01 MARCELO LOPES/ARQUIVO PESSOAL REPRODUÇÃO SITE WWW.OFFICIALJANIS.COM AP / 1969 AUTO MOTIVOS Fuja da multa c m y k c m y k CYAN MAGENTA AMARELO PRETO CYAN MAGENTA AMARELO PRETO pg.02

06 - junho - 10

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Nova York, a exposição Verão do amor: Arte da era psicodélica exibe o Porsche 356 cabriolet, de 1965 (E), de Janis Joplin. A cantora tinha um Porsche e cantava sem nenhuma doçura que desejava mesmo um Mercedez-Benz. A doçura, no caso, ficou por conta do que fazia a cabeça do artista plástico Dave Richards, autor das pinturas que estampam o C Y A N M A G E N T A AMARELO P R E T O EM 1967... )AV.BIASFORTES954FONE:31 3222-8822 1 0 D E JUNHO D E 2007 DIFERENÇAS Mesmo com a AP / 1969 (

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LANTERNAGEM E PINTURA

CHAVES

MOTORREVISÃO SEGUROS

DISTRIBUIDOR

AR CONDICIONADO

REVISÃO GERAL, TROCA TÉCNICADE ÓLEOS E FILTROS P/ VEÍCULOS

NACIONAIS E IMPORTADOS.( )AV. BIAS FORTES 954 FONE: 31 3222-8822

CLASSIFICADOSVEÍCULOS

E S T A D O D E M I N A S ● D O M I N G O , 1 0 D E J U N H O D E 2 0 0 7

2

DICA

EM 1967...

Há exatos 40 anos, o verão noHemisfério Norte foi do amor.Época em que não se discutia oque iria abastecer o tanque decombustível. A preocupação davez era com o aditivo que “faria acabeça” do condutor. Os festivaisde rock pipocavam no estado daCalifórnia, terra dos hippies, dapaz, do amor e do poder da flor,onde surgiram os Beach Boys, nacidade de Hawtohorne.

HOT ROD A banda começoutocando rock, blues e um poucode surf music e, em 1963, gravouLitle deuce coupe, um álbum comtemática dedicada quaseexclusiva aos veículos hot rod.Entre as canções, estão Custommachine, que fala de um modelopersonalizado, e Spirit of America,que, além do óbvio da tradução –Espírito da América –, se refere aCraig Bereedlove, piloto quebateu recordes e recordes develocidade na década de 1960.

DISPUTA Os Beach Boys deixaramde lado essa mistura,abandonaram o cheiro decombustível, grudaram as narinasem um clima bucólico e profundoe gravaram Pet Sounds (1966),iniciando a mais profícua disputavelada musical do século 20,enquanto os Beatles gravaramSargent Peppers Club Band(1967). Assim, o fundomusical estavaformado para apsicodeliavindoura, queeclodiria no festivalde Woodstock,em 1969 (fotocentral).

PSICO No Museu de Whitney, emNova York, a exposição Verão do

amor: Arte da era psicodélicaexibe o Porsche 356 cabriolet,

de 1965 (E), de Janis Joplin.A cantora tinha

um Porsche ecantava sem

nenhuma doçuraque desejavamesmo umMercedez-Benz. A

doçura, no caso,ficou por contado que fazia acabeça doartista plásticoDave Richards,autor daspinturas queestampam o

Porsche. A exposição começouem 24 de maio e vai até 16 desetembro: www.whitney.org

DIFERENÇAS Mesmo com aorigem pé sujo do rock ‘n’ roll, ascanções aludiam aos modelos demuitos cifrões. The Whocantou Jaguar, ahistória desujeito quepassa em umJaguar verde,com o som noúltimo volume,moças olhamde relance e elepira nas coresdo dial. Já MickJacker, dosRolling Stones,

em Black Limousine, urra com amiséria e interpela sua garotasobre a dicotomia entre apobreza e o luxo.

PIRAÇÃO A saga do escritor KenKesey, autor de Um estranho noninho (1962), após a publicaçãode seu romance, é narrada porTom Wolfe em O teste do ácidodo refresco elétrico (1968). Keseyagregou um grupo que visavadifundir o uso do LSD e parte emuma caminhonete (abaixo) e emum ônibus. O ônibus foicomprado em nome de ViagensIntrépidas Associados e, logodepois, a trupe instalou umaimensa parafernália de som einiciou o processo de pintura,assim descrito por Wolfe: “...corria no maior desleixo, excetoda parte de Roy Seburn, quedesenhava maníacas mandalas.Bom, era desleixado sim, masuma coisa a gente tinha queadmitir: era um tremendo barato.O letreiro que indicava o destinona frente do ônibus dizia:‘Aléim’, com i”.

STP OU MSLD? No Brasil, quembebeu dessa fonte foram osintegrantes dos Mutantes. Aliás,não só beberam, como sefartaram. Compuseram para oálbum Mutantes e seus cometas

no país dos Baurets (1972) amúsica Dune Buggy, umareferência ao Buggy deles, damarca Tropi-Kadron (abaixo). Obuggy foi o primeiro veículovendido em kit no país e era umacriação do design Anísio Campos,a pedido da Kadron, que vendiacanos de descaraga na época. Já osbaurets, a que os Mutantes sereferem no final do disco, é umareferência ao modo como osíndico Tim Maia chamava ocigarro de maconha. Já a músicaDune Buggy é um rock gritado,que diz assim: “Na hora H/Euderramei/Na gasolina um baratoque eu não sei/Se é STP ouMSLD/Meu Dune Buggy liga”.

Quem foi multado por ter cometido in-fração leve ou média e não for reincidentena mesma infração, num período de 12meses, pode recorrer, pedindo que a multaseja convertida numa advertência por es-crito. A previsão está no artigo 267 do Códi-go de Trânsito Brasileiro (CTB) e o pedido daconversão da penalidade (multa e pontos)deve ser feito tão logo o motorista receba aprimeira notificação, ou seja, no momentoda defesa da autuação. ●Deve ser endereçado à autoridade detrânsito (autuador) e não à Junta Adminis-trativa de Recursos de Infrações (Jari) e den-tro do prazo estipulado para a defesa da au-tuação, constante na notificação recebida. ● Junto à defesa, é preciso anexar cópia dacarteira de habilitação, já que será analisa-do o prontuário do condutor. ● Quando o órgão responsável for aBHTrans, o procedimento pode ser feito pe-la internet www.bhtrans.pbh.gov.br. ● O motorista deve ressaltar que a infraçãocometida foi de natureza leve ou média,provando (pelo prontuário) a condição denão ter cometido a mesma infração nos úl-timos 12 meses. Quanto “melhor” motoris-ta, maiores as chances, pois a análise fica acargo da autoridade de trânsito.

Só oferece garantia quem tem mão-de-obra especializada e equipamentos deúltima geração. É o caso da oficina Carrera,do empresário Ramon Melo, que oferececinco anos de garantia nos serviços depintura. A oficina fica na Avenida Belém,1.000, Pompéia, telefone (31) 3481-6655.

MARCOS VIEIRA/EM - 23/5/07

R O L I M Ã

JEFF BARNARD/AP - 9/11/01

MARCELO LOPES/ARQUIVO PESSOAL

REPRODUÇÃO SITE WWW.OFFICIALJANIS.COM

AP / 1969

AUTO MOTIVOS

Fuja da multa

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CYAN MAGENTA AMARELO PRETO pg.02