070 Resolucao Do Primeiro Simulado

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    OAB 2 FASE XII Direito do Trabalho

    Renato Saraiva, AryannaManfredinie Rafael Tonassi

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    RESOLUO DA PEA DO PRIMEIRO SIMULADO

    Murilo Tonassi relata que foi admitido em 28/09/2008 pela empresa Hot Dog do Felix Ltda. para

    laborar na cidade do Rio de Janeiro.

    O Reclamante foi contratado para laborar, de segunda sbado, 6 horas dirias, com quinze

    minutos de intervalo, entretanto, j no terceiro ms do contrato, o empregador, unilateralmente, alterou seu

    contrato de trabalho, determinando que laborasse de segunda a sbado, das 8:00 s 16:15, usufruindo do

    mesmo intervalo pactuado, de 15 minutos.

    Murilo explica que duas vezes por semana, nas teras e quintas-feiras, tinha que ficar com o celular

    ligado aguardando o chamado do empregador, das 16:15 s 8:00 do dia seguinte, pois era possvel que

    fosse realizada alguma grande encomendas no perodo, j que a empresa funcionava 24 horas.

    Conta que recebia R$ 1200,00 por ms e auxlio-alimentao no importe de R$ 200,00. Este valor

    era computado em seu salrio at que em maio de 2009 a empresa aderiu ao PAT Programa de

    Alimentao do Trabalhador e o empregador comunicou a todos que agora era lei, a parcela tinha

    carter indenizatrio e, por isso, no repercutiria no clculo de outras verbas. Disse que deveriam se

    contentar com o auxlio alimentao que ainda recebiam.

    Murilo Tonassi exercia a mesma funo que Ninho Saraiva, mas recebia 30% a menos do que ele. A

    diferena justificava-se pela existncia de plano de cargos e salrios que existia na empresa, cujo critrio

    nico para a promoo era o merecimento.

    Ressalta que recebeu os dcimos terceiros salrios dos anos que antecederam a extino do

    contrato e que recebeu as frias relativas aos perodos aquisitivos 2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011,

    entretanto, diferentemente dos demais empregados, s recebia o pagamento do salrio do ms que

    permaneceu de frias acrescido do tero constitucional no 5 dia til seguinte ao de seu retorno.

    Em 2010, em viagem a servio da empresa, durante o horrio de trabalho, sofreu um acidente de

    carro, razo pela qual ficou diversos meses afastado, recebendo auxlio-doena acidentrio. Nesse

    perodo, a empresa cessou o pagamento do plano de sade que custeava, alegando que o acidente no

    ocorreu na empresa e, portanto, no tinha a obrigao de manter o benefcio. O supervisor, Csar, acusou

    o empregado de provocar o acidente s para ficar afastado do trabalho. O tratamento foi inicialmente

    realizado pelo sistema nico de sade, mas o empregado sentiu-se muito desamparado, fragilizado, por

    lhe ser negado o plano de sade no momento em que mais precisava e ainda ser to injustamente

    acusado de provocar o acidente. Precisando muito de atendimento mdico, o empregado viu-se obrigado

    a pagar um plano de sade at que ficasse curado, quando retornaria ao trabalho e seu plano seria

    estabelecido pela empresa, pelo que gastou R$ 3000,00, conforme recibos que apresenta. Mais de 18

    meses aps a alta mdica, em 17/03/2013, foi dispensado sem justa causa, sem receber as verbas

    rescisrias.

    Na qualidade de advogado do reclamante, elabore a medida processual cabvel para a defesa do

    interesse de seu cliente.

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    RESOLUO DO PRIMEIRO SIMULADO EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ... VARA DO TRABALHO DE RIO DE JANEIRO/RJ MURILO TONASSI, qualificao e endereo completos, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelncia, por intermdio de seu advogado adiante assinado (procurao em anexo), com escritrio profissional no endereo completo, onde recebe intimaes ou notificaes, com fulcro no artigo 840 da CLT, PROPOR:

    RECLAMATRIA TRABALHISTA, pelo rito ordinrio

    Em face de Hot Dog do Felix Ltda., qualificao e endereo completos, pelas razes de fato e de direito a seguir expostos. I MRITO 1. HORAS EXTRAS

    O Reclamante foi contratado para laborar 6 horas dirias, com quinze minutos de intervalo,

    entretanto, j no terceiro ms do contrato, o empregador unilateralmente alterou seu contrato de trabalho,

    determinando que laborasse de segunda a sbado, das 8:00 s 16:15, usufruindo do mesmo intervalo

    pactuado, de 15 minutos.

    Nos termos do art. 468 da CLT invalida a alterao contratual que gere prejuzo ao empregado, de

    forma que so devidas ao reclamante como extras as horas laboradas alm da 6 diria e 36 semanais.

    Diante do exposto, requer a condenao da reclamada ao pagamento das horas extras, acrescidas

    do adicional de 50% (art. 7, XVI, CF e art. 59, 1, da CLT), bem como, reflexos nas verbas contratuais e

    resilitrias, em DSR, aviso prvio, dcimo terceiro salrio integral e proporcional, frias acrescidas de 1/3

    integrais e proporcionais e FGTS (depsito e multa de 40%).

    LEGISLAO ESPECFICA 2. HORAS EXTRAS Art. 7, CF So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social: XVI - remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em cinqenta por cento do normal; Art. 59, CLT - A durao normal do trabalho poder ser acrescida de horas suplementares, em nmero no excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. 1 - Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho dever constar, obrigatoriamente, a importncia da remunerao da hora suplementar, que ser, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior da hora normal.

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    3. INTERVALO INTRAJORNADA Embora contratado para laborar 6 horas, o reclamante laborava de segunda a sbado 8 horas

    dirias, usufruindo de apenas 15 minutos de intervalo. Nos termos do art. 71 da CLT o empregado que labora mais de 6 horas dirias faz jus a um

    intervalo mnimo de uma hora. Diante do exposto, requer a condenao da reclamada ao pagamento de uma hora cheia, e no

    apenas do perodo suprimido, acrescida do adicional de 50%, nos termos do art. 71, 4, da CLT e smula 437, I, TST, bem como, por se tratar de verba de natureza salarial (smula 437, III, TST), reflexos em verbas contratuais e resilitrias em DSR, aviso prvio, dcimo terceiro salrio integral e proporcional, frias acrescidas de 1/3 integrais e proporcionais e FGTS (depsito e multa de 40%).

    LEGISLAO ESPECFICA 3. INTERVALO INTRAJORNADA Art. 71, CLT. Em qualquer trabalho contnuo, cuja durao exceda de 6 (seis) horas, obrigatria a concesso de um intervalo para repouso ou alimentao, o qual ser, no mnimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrrio, no poder exceder de 2 (duas) horas.

    Sugesto de remisso: no art. 71 da CLT, acrescentar a smula 437, TST.

    4. SOBREAVISO

    Duas vezes por semana, nas teras e quintas-feiras, o Reclamante permanecia com o celular ligado

    aguardando o chamado do empregador, das 16:15 s 8:00 do dia seguinte.

    Nos termos da smula 428 do TST considera-se em sobreavisoo empregado que, distncia e

    submetido a controle patronal por instrumentos telemticos ou informatizados, permanecer em

    regime de planto ou equivalente, aguardando a qualquer momento o chamado para o servio

    durante o perodo de descanso, sendo o caso do reclamante. Estabelece o art. 244, 2 da CLT que as

    horas de sobreaviso sero remuneradas a razo de 1/3 do valor da hora normal.

    Diante do exposto, requer a condenao do reclamado ao pagamento dos perodos em que o empregado permanecia de sobreaviso a razo de 1/3 do valor da hora normal, bem como, reflexos em verbas contratuais e resilitrias em DSR, aviso prvio, dcimo terceiro salrio integral e proporcional, frias acrescidas de 1/3 integrais e proporcionais e FGTS (depsito e multa de 40%).

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    LEGISLAO ESPECFICA 4. SOBREAVISO

    Smula 428, TST. SOBREAVISO. APLICAOANALGICA DO ART. 244, 2 DA CLT (redao

    alterada na sesso do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012 DEJT divulgado em

    25, 26 e 27.09.2012

    I - O uso de instrumentos telemticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao empregado, por si s,

    no caracteriza o regime de sobreaviso.

    II- Considera-se em sobreaviso o empregado que, distncia e submetido a controle patronal por

    instrumentos telemticos ou informatizados, permanecer em regime de planto ou equivalente,

    aguardando a qualquer momento o cha-mado para o servio durante o perodo de descanso.

    Art. 244, CLT. As estradas de ferro podero ter empregados extranumerrios, de sobreaviso e de prontido, para executarem servios imprevistos ou para substituies de outros empregados que faltem escala organizada. (Restaurado pelo Decreto-lei n 5, de 4.4.1966) 1 Considera-se "extranumerrio" o empregado no efetivo, candidato efetivao, que se apresentar normalmente ao servico, embora s trabalhe quando for necessrio. O extranumerrio s receber os dias de trabalho efetivo. (Restaurado pelo Decreto-lei n 5, de 4.4.1966) 2 Considera-se de "sobreaviso" o empregado efetivo, que permanecer em sua prpria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o servio. Cada escala de "sobreaviso" ser, no mximo, de vinte e quatro horas, As horas de "sobreaviso", para todos os efeitos, sero contadas razo de 1/3 (um tero) do salrio normal. (Restaurado pelo Decreto-lei n 5, de 4.4.1966)

    Sugesto de remisso: no art. 244, 2, da CLT acrescentar a smula 428 do TST. 5. SALRIO IN NATURA

    O reclamante recebia auxlio-alimentao no importe de R$ 200,00. Este valor era computado em

    seu salrio at que em maio de 2009 a empresa aderiu ao PAT Programa de Alimentao do Trabalho

    e o empregador comunicou a todos que a partir de ento a parcela teria carter indenizatrio e, por isso,

    no repercutiria no clculo de outras verbas.

    Nos termos da OJ 413 da SDI-1 do TST a adeso posterior do empregador ao Programa de Alimentao do Trabalhador PAT no altera a natureza salarial da parcela, instituda anteriormente, para aqueles empregados que, habitualmente, j percebiam o benefcio, a teor das Smulas nos51, I, e 241 do TST.

    Diante do exposto, requer a integrao do auxlio-alimentao ao salrio do reclamante, a partir de maio de 2009, para fins de reflexos em verbas contratuais e resilitrias em aviso prvio, dcimo terceiro salrio integral e proporcional, frias acrescidas de 1/3 integrais e proporcionais e FGTS (depsito e multa de 40%).

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    LEGISLAO ESPECFICA 5. SALRIO IN NATURA OJ 413, SDI-1, TST. AUXLIO-ALIMENTAO. ALTERAODA NATUREZA jurdica. NORMACOLETIVA OU ADESO AO PAT. (DEJTdivulgado em 14, 15 e 16.02.2012) A pactuao em norma coletiva conferindo carter indenizatrio verba auxlio-alimentao ou a adeso posterior do empregador ao Programa de Alimentao do Trabalhador PAT no altera a natureza salarial da parcela, instituda anteriormente, para aqueles empregados que, habitualmente, j percebiam o benefcio, a teor das Smulas nos51, I, e 241 do TST.

    Sugesto de remisso: no art. 458 da CLT, acrescentar a OJ 413 da SDI-1 do TST. 6. EQUIPARAO SALARIAL

    Murilo Tonassi exercia a mesma funo que Ninho Saraiva, mas recebia 30% a menos do que ele.

    A diferena era justificada pelo empregador pela existncia de plano de cargos e salrios que existia na

    empresa, cujo critrio nico para a promoo era o merecimento.

    Nos termos do art. 461, 2, da CLT impede a equiparao salarial a existncia na empresa de

    plano de cargos e salrios que obedecem a dois critrios para promoo, antiguidade e merecimento,

    alternadamente, o que no se observava na empresa Reclamada. Estabelece a OJ 418 da SDI-1 do TST

    que no constitui bice equiparao salarial a existncia de plano de cargos e salrios que prev critrio

    de promooapenas por merecimento ou antiguidade, no atendendo, portanto, o requisito de alternncia

    dos critrios, previsto no art. 461, 2, da CLT.

    Diante do exposto, requer a condenao do reclamado ao pagamento das diferenas salariais, bem

    como, reflexos em verbas contratuais e resilitrias em aviso prvio, dcimo terceiro salrio integral e

    proporcional, frias acrescidas de 1/3 integrais e proporcionais e FGTS (depsitos e multa de 40%).

    Requer, ainda, a retificao da CTPS para constar o real salrio do empregado, nos termos do art. 29 da

    CLT.

    LEGISLAO ESPECFICA 6. EQUIPARAO SALARIAL Art. 461, CLT. Sendo idntica a funo, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponder igual salrio, sem distino de sexo, nacionalidade ou idade. (Redao dada pela Lei n 1.723, de 8.11.1952) 1 - Trabalho de igual valor, para os fins deste Captulo, ser o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeio tcnica, entre pessoas cuja diferena de tempo de servio no for superior a 2 (dois) anos. (Redao dada pela Lei n 1.723, de 8.11.1952) 2 - Os dispositivos deste artigo no prevalecero quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira, hiptese em que as promoes devero obedecer aos critrios de antigidade e merecimento. (Redao dada pela Lei n 1.723, de 8.11.1952) 3 - No caso do pargrafo anterior, as promoes devero ser feitas alternadamente por merecimento e por antingidade, dentro de cada categoria profissional. (Includo pela Lei n 1.723, de 8.11.1952) 4 - O trabalhador readaptado em nova funo por motivo de deficincia fsica ou mental atestada pelo rgo competente da Previdncia Social no servir de paradigma para fins de equiparao salarial. (Includo pela Lei n 5.798, de 31.8.1972) OJ 418, SDI-1, TST. EQUIPARAOSALARIAL. PLANODE CARGOS E SALRIOS.

    APROVAOPOR INSTRUMENTO COLETIVO. AUSNCIA DE ALTERNNCIA DE CRITRIOS DE

    PROMOOPOR ANTIGUIDA-DE E MERECIMENTO. (DEJT divulgado em 12, 13 e 16.04.2012)

    No constitui bice equiparao salarial a existncia de plano de cargos e salrios que,referendado por

    norma coletiva, prev critrio de promoo apenas por merecimento ou antiguidade, no atendendo,

    portanto, o requisito de alternncia dos critrios, previsto no art. 461, 2, da CLT.

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    Sugesto de remisso: no art. 461, 2, da CLT acrescentar a OJ 418 da SDI-1 do TST.

    7. FRIAS EM DOBRO

    O Reclamante recebeu as frias relativas aos perodos aquisitivos 2008/2009, 2009/2010 e

    2010/2011, entretanto, diferentemente dos demais empregados, s recebia o pagamento do salrio do

    ms que permaneceu de frias acrescido do tero constitucional no 5 dia til seguinte ao de seu retorno.

    Nos termos do art. 145 da CLT o pagamento da remunerao das frias ser efetuados at 2 dias antes do incio do respectivo perodo. Estabelece a OJ 386 da SDI-1 do TST que devido o pagamento em dobro da remunerao de frias, includo o tero constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na poca prpria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.

    Diante do exposto, requer a condenao da reclamada ao pagamento do dobro dos referidos perodo de frias acrescidos de 1/3.

    LEGISLAO ESPECFICA - 7. FRIAS EM DOBRO

    Art. 145, CLT. O pagamento da remunerao das frias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143

    sero efetuados at 2 (dois) dias antes do incio do respectivo perodo

    OJ 386, SDI-1, TST. FRIAS. GOZONA POCA PRPRIA. PAGAMENTOFO-RA DO PRAZO. DOBRA

    DEVIDA. ARTS. 137 E 145 DA CLT. (DEJT divul-gado em 09, 10 e 11.06.2010)

    devido o pagamento em dobro da remunerao de frias, includo o tero constitucional, com

    base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na poca prpria, o empregador tenha

    descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.

    Sugesto de remisses: no art. 145 da CLT acrescentar a OJ 386 da SDI-1 do TST.

    8. INDENIZAO POR DANOS MORAIS

    Em 2010, em viagem a servio da empresa, sofreu um acidente de carro, durante o horrio de trabalho, razo pela qual ficou diversos meses afastado, recebendo auxlio-doena acidentrio. Nesse perodo, a empresa cessou o pagamento do plano de sade que custeava, alegando que o acidente no ocorreu na empresa e, portanto, no tinha a obrigao de manter o benefcio. O superviso, Csar, acusou o empregado de provocar o acidente s para ficar afastado do trabalho. O tratamento foi inicialmente realizado pelo sistema nico de sade, mas o empregado sentiu-se muito desamparado, fragilizado, por lhe ser negado o plano de sade no momento em que mais precisava e ainda ser to injustamente acusado de provocar o acidente.

    Encontram-se presentes todos os requisitos da responsabilidade civil, previstos nos artigos 186 e

    927 do CC, quais sejam: culpa, dano e nexo. Observe-se: A culpa est presente na conduta da reclamada de cessar o pagamento do plano de sade

    oferecido pela empresa ao empregado, o que lhe assegurado durante o perodo de suspenso do contrato suspenso em razo de auxlio-doena acidentrio, nos termos da smula 440 do TST. Ressalte-se que, segundo o art. 21, IV, c, da Lei 8213/91, equipara-se a acidente do trabalho, o sofrido pelo empregado em viagem a servio da empresa. A culpa tambm se verifica pelo fato de o empregador acusar o empregado de causar o acidente para ficar afastado do trabalho.

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    O dano verifica-se pelo sentimento de desamparo e fragilidade emocional a que se submeteu o empregado pela ausncia do plano de sude quando mais precisou e pelas acusaes do empregador. O nexo inquestionvel uma vez que o dano decorreu da conduta do empregador.

    Destaca-se, ainda, que o artigo 5, V, da CF, assegura o direito a indenizao pelo dano moral decorrente de sua violao.

    Diante do exposto, tendo em vista que a Justia do Trabalho competente para processar e julgar pedidos de danos morais e patrimoniais decorrentes das relaes de trabalho (art. 114, VI, CF e smula 392, TST) requer a condenao da reclamada ao pagamento de indenizao por danos morais em valor a ser arbitrado pelo juiz.

    LEGISLAO ESPECFICA - 8. INDENIZAO POR DANOS MORAIS

    Smula 440, TST. AUXLIO-DOENAACIDENTRIO. APOSENTADORIAPOR IN-VALIDEZ.

    SUSPENSODO CONTRATO DE TRABALHO. RECO-NHECIMENTODO DIREITO MANUTENO

    DE PLANO DE SA-DE OU DE ASSISTNCIA MDICA - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e

    27.09.2012

    Assegura-se o direito manuteno de plano de sade ou de assistncia mdica oferecido pela empresa

    ao empregado, no obstante suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxlio-doena acidentrio

    ou de aposentadoria por invalidez.

    Art. 21, Lei 8213/91. Equiparam-se tambm ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

    IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horrio de trabalho:

    c) em viagem a servio da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus

    planos para melhor capacitao da mo-de-obra, independentemente do meio de locomoo utilizado,

    inclusive veculo de propriedade do segurado;

    Art. 186, CC/02. Aquele que, por ao ou omisso voluntria, negligncia ou imprudncia, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilcito. Art. 927, CC/02. Aquele que, por ato ilcito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repar-lo. Art. 5, CF/88- Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes: V - assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, alm da indenizao por dano material, moral ou imagem; X - so inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenizao pelo dano material ou moral decorrente de sua violao; Art. 114, CF/88. Compete Justia do Trabalho processar e julgar: VI as aes de indenizao por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relao de trabalho; SUM-392 DANO MORAL. COMPETNCIA DA JUSTIA DO TRABALHO (converso da Orientao Jurisprudencial n 327 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 Nos termos do art. 114 da CF/1988, a Justia do Trabalho competente para dirimir controvrsias referentes indenizao por dano moral, quando decorrente da relao de trabalho.

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    Sugesto de remisses: no art. 114, VI, CF: smula 392, TST; art. 5, V e X, CF; art. 186 e 927, CC

    9. INDENIZAO POR DANOS MATERIAIS

    Diante da cessao do pagamento de seu plano de sade pela empresa e precisando muito de atendimento mdico, o empregado viu-se obrigado a pagar um plano de sade at que ficasse curado, quando retornaria ao trabalho e seu plano seria estabelecido pela empresa, pelo que gastou R$ 3000,00.

    Encontram-se presentes todos os requisitos da responsabilidade civil, previstos nos artigos 186 e 927 do CC, quais sejam: culpa, dano e nexo. Observe-se:

    A culpa est presente na conduta da reclamada de cessar o pagamento do plano de sade oferecido pela empresa ao empregado, o que lhe assegurado durante o perodo de suspenso do contrato suspenso em razo de auxlio-doena acidentrio, nos termos da smula 440 do TST.

    O dano material suportado pelo reclamante para custear um novo plano de sade no perodo do tratamento foi de R$ 3000,00, conforme recibos em anexo.

    O nexo inquestionvel uma vez que o dano decorreu da conduta do empregador. Diante do exposto, tendo em vista que a Justia do Trabalho competente para processar e julgar

    pedidos de danos morais e patrimoniais decorrentes das relaes de trabalho (art. 114, VI, CF e smula 392, TST) requer a condenao da reclamada ao pagamento de indenizao por danos materiais no valor de R$ 3000,00. 10. VERBAS RESILITRIAS

    Em 17/03/2013 o reclamante foi dispensado sem justa causa sem receber as versas resilitrias.

    Diante do exposto requer a condenao do reclamado ao pagamento de saldo de salrio (17 dias),

    aviso prvio (42 dias), dcimo terceiro salrio (4/12), frias acrescidas de 1/3 relativas ao perodo

    aquisitivo 2011/2012 e frias acrescidas de 1/3 proporcionais (7/12) e multa de 40% do FGTS.

    Requer, ainda, as guias para levantamento do FGTS e percepo do seguro desemprego (smula 389, TST) e anotao da data de sada na CTPS do reclamante , considerando o aviso prvio indenizado (art. 29, 2, c, da CLT e OJ 82, SDI-1, TST).

    LEGISLAO ESPECFICA SUM-389 SEGURO-DESEMPREGO. COMPETNCIA DA JUSTIA DO TRABALHO. DIREITO

    INDENIZAO POR NO LIBERAO DE GUIAS

    I - Inscreve-se na competncia material da Justia do Trabalho a lide entre empregado e empregador

    tendo por objeto indenizao pelo no-fornecimento das guias do seguro-desemprego.

    II - O no-fornecimento pelo empregador da guia necessria para o recebimento do seguro-desemprego

    d origem ao direito indenizao.

    Art. 29, CLT - A Carteira de Trabalho e Previdncia Social ser obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual ter o prazo de quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admisso, a remunerao e as condies especiais, se houver, sendo facultada a adoo de sistema manual, mecnico ou eletrnico, conforme instrues a serem expedidas pelo Ministrio do Trabalho. 2 - As anotaes na Carteira de Trabalho e Previdncia Social sero feitas: c) no caso de resciso contratual; OJ-SDI1-82 AVISO PRVIO. BAIXA NA CTPS. Inserida em 28.04.97 A data de sada a ser anotada na CTPS deve corresponder do trmino do prazo do aviso prvio, ainda que indenizado.

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    11. MULTA DO ART. 467, CLT Requer que o pagamento das verbas rescisrias incontroversas seja realizado em primeira audincia, sob pena de multa de 50%, nos termos do art. 467 da CLT

    LEGISLAO ESPECFICA - 10. MULTA DO ART. 467, CLT Art. 467, CLT. Em caso de resciso de contrato de trabalho, havendo controvrsia sobre o montante das verbas rescisrias, o empregador obrigado a pagar ao trabalhador, data do comparecimento Justia do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pag-las acrescidas de cinqenta por cento".

    12. MULTA DO ART. 477, 8, DA CLT

    A reclamada dispensou o reclamante sem justa causa sem lhe pagar as verbas rescisrias. Nos termos do art. 477, 6, b, CLT quando o aviso prvio no for cumprido as verbas rescisrias

    devem ser pagas no prazo de 10 dias corridos, sob pena de multa de 1 salrio do reclamante, prevista no art. 477, 8, da CLT. Em razo do atraso, portanto, o reclamante faz jus a tal multa.

    Diante do exposto, requer a condenao do reclamado ao pagamento da multa do art. 477, 8, da CLT.

    LEGISLAO ESPECFICA - 11. MULTA DO ART. 477, 8, DA CLT Art. 477, CLT - assegurado a todo empregado, no existindo prazo estipulado para a terminao do respectivo contrato, e quando no haja le dado motivo para cessao das relaes de trabalho, o direto de haver do empregador uma indenizao, paga na base da maior remunerao que tenha percebido na mesma empresa. 6 - O pagamento das parcelas constantes do instrumento de resciso ou recibo de quitao dever ser efetuado nos seguintes prazos: b) at o dcimo dia, contado da data da notificao da demisso, quando da ausncia do aviso prvio, indenizao do mesmo ou dispensa de seu cumprimento. 8 - A inobservncia do disposto no 6 deste artigo sujeitar o infrator multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salrio, devidamente corrigido pelo ndice de variao do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa mora.

    13. HONORRIOS ADVOGATCIOS

    O art. 133 da CF no recepcionou o jus postuandi, razo pela qual requer a condenao do reclamado ao pagamento de honorrios advocatcios no importe de 20%, nos termos do art. 20, 3, do CPC.

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    II PEDIDOS

    a) a condenao da reclamada ao pagamento das horas extras, acrescidas do adicional de 50%, bem

    como, reflexos.

    b) a condenao da reclamada ao pagamento de uma hora cheia, e no apenas do perodo suprimido, acrescida do adicional de 50% bem como, reflexos. c) a condenao do reclamado ao pagamento dos perodos em que o empregado permanecia de

    sobreaviso a razo de 1/3 do valor da hora normal, bem como, reflexos.

    d) a integrao do auxlio-alimentao ao salrio do reclamante para fins de reflexos em verbas contratuais e resilitrias, em aviso prvio, dcimo terceiro salrio integral e proporcional, frias acrescidas de 1/3 integrais e proporcionais e FGTS (depsito e multa de 40%). e) a condenao do reclamado ao pagamento das diferenas salariais, bem como, reflexos

    f) a condenao da reclamada ao pagamento do dobro dos perodos aquisitivos das frias relativas aos perodos aquisitivos 2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011, acrescidas de 1/3. g) a condenao da reclamada ao pagamento de indenizao por danos morais em valor a ser arbitrado pelo juiz e de indenizao por danos materiais em R$ 3000,00. h) a condenao do reclamado ao pagamento de saldo de salrio (17 dias), aviso prvio (42 dias),

    dcimo terceiro salrio (4/12), frias acrescidas de 1/3 relativas ao perodo aquisitivo 2011/2012 e frias

    acrescidas de 1/3 proporcionais (7/12) e multa de 40% do FGTS, bem como, as guias para levantamento

    do FGTS e percepo do seguro desemprego (smula 389, TST) e anotao da data de sada na CTPS

    do reclamante , considerando o aviso prvio indenizado (art. 29, 2, c, da CLT e OJ 82, SDI-1, TST).

    i) a condenao das reclamadas no pagamento das multas dos arts. 467 e 477, 8, da CLT

    j) a condenao do reclamado ao pagamento de honorrios advocatcios.

    III REQUERIMENTOS FINAIS

    Diante do exposto, requer:

    a) notificao da Reclamada para oferecer resposta Reclamatria Trabalhista, sob consequncia de revelia e confisso quanto a matria de fato.

    b) a produo de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial a prova documental, o depoimento pessoal e a oitiva de testemunhas.

    c) por fim a procedncia dos pedidos com a condenao do reclamado ao pagamento das verbas pleiteadas, acrescidas de juros e correo monetria.

    Atribui-se a causa valor acima de 40 salrios mnimos Termos em que, Pede deferimento. Local, data Advogado OAB n

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    QUESITOS AVALIADOS VALORES POSSVEIS

    NOTA

    Endereamento Vara do Trabalho de Fortaleza (0,1), qualificao das partes (0,1) e indicao da espcie de ao (ao/reclamatria trabalhista). (0,2)

    0/0,1/0,2/ 0,3/0,4

    HORAS EXTRAS alm da 6 diria e 36 semanal acrescidas do adicional de 50% (0,2) alterao contratual ilcita art. 468 da CLT (0,1) reflexos(0,1)

    0/0,1/0,2/ 0,3/0,4

    INTERVALO INTRAJORNADA - ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, devido o gozo do intervalo intrajornada mnimo de uma hora horas extras (0,3) smula437, IV, TST e art. 71, CLT (0,1),pedido de uma hora cheia acrescida do adicional de 50% e no apenas o perodo suprimido, com fundamento no art. 71, 4, da CLT e smula 437, I, TST (0,1) e pedido de reflexos ressaltando a natureza salarial da parcela com fundamento na smula 437, III, TST (0,1)

    0/0,1/0,2/0,3/0,4/0,5/0,6

    SOBREAVISO caracterizado porque o empregado permanecia com o celular aguardando o chamado do empregador (0,2) smula 428, TST (0,2), pedido de 1/3 do valor da hora normal com fundamento no art. 244, 2, CLT (0,1) e pedido de reflexos (0,1)

    0/0,1/0,2/0,3/0,4

    SALRIO IN NATURA sustentar que a adeso posterior do empregador ao Programa de Alimentao do Trabalhador PAT no altera a natureza salarial da parcela (0,3) OJ 413 da SDI-1 do TST (0,3)

    0/ 0,3/0,6

    EQUIPARAO SALARIAL sustentar que no constitui bice equiparao salarial a existncia de plano de cargos e salrios queprev critrio de promoo apenas por merecimento ou antiguidade, no atendendo, portanto, o requisito de alternncia dos critrios, previsto no art. 461, 2, da CLT (0,2) OJ 418 da SDI-1 do TST (0,3)

    0/0,2/0,3/0,5

    FRIAS EM DOBRO sustentar que devido o pagamento em dobro da remunerao de frias, includo o tero constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na poca prpria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal (0,4) - OJ 386 da SDI-1 do TST (0,2)

    0/0,2/0,4/0,6

    Pagamento das VERBAS RESCISRIAS inerentes a dispensa sem justa causa saldo de salrio (17 dias), aviso prvio (42 dias), dcimo terceiro salrio (4/12), frias acrescidas de 1/3 relativas ao perodo aquisitivo 2011/2012 e frias acrescidas de 1/3 proporcionais (7/12) e multa de 40% do FGTS (0,2), as guias para

    0/0,1/2/0,3/0,4

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    levantamento do FGTS e percepo do seguro desemprego (smula 389, TST) (0,1) e anotao da data de sada na CTPS do reclamante , considerando o aviso prvio indenizado (art. 29, 2, c, da CLT e OJ 82, SDI-1, TST) (0,1)

    INDENIZAO POR DANOS MORAIS e MATERIAIS pelo sofrimento gerado pelo cessao do pagamento do plano de sade enquanto o empregado estava em gozo de auxlio-doena acidentrio (0,1) pela alegao de que o reclamante provocou maliciosamente o acidente para ficar afastado (0,1) pedido de condenao do reclamado ao pagamento de indenizao por danos morais em valor a ser arbitrado pelo juiz (0,2) indenizao por danos materiais de R$ 3000,00 pelo plano de sade que contratou (0,1) arts. 186 e 927, CC (0,1)

    0/0,1/2/0,3/0,4/0,5/0,6

    Requerimentos finais, com pedido de procedncia da procedncia do pedido, indicao do valor da causa, data e nome do advogado.

    0,50

    TOTAL:

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    1 A empresa BBB contrata Valdirene para prestar servios de bombeira em escala 12x36 com intervalo de 1 hora para repouso e alimentao, pergunta-se?

    a) lcita a jornada estipulada no caso apresentado?

    b) Caso haja pedido de adicional de periculosidade, ser obrigatria a percia nesse caso?

    QUESITO AVALIADO VALORES POSSVEIS

    ATENDIMENTO AO QUESITO

    a ) Sim, pois de acordo com a smula 444 do TST, a escala 12x36 possvel se houver negociao coletiva ou previso em lei, no caso dos bombeiros a Lei 11.901/09 em seu art. 5 prev tal possibilidade.

    0 / ,65

    c) No, tendo em vista que a periculosidade no caso se torna incontroversa ante o seu reconhecimento pela smula 39 do TST.

    0 / 0,60

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    14

    2 Rubinho motorista profissional empregado de uma transportadora, aps ser notificada do programa de preveno ao uso de lcool e drogas realizado pelo empregador, se recusa a participar, informando que no vai se submeter a nenhum teste ou a programa nesse sentido, diante desse comportamento, responda?

    a) O comportamento de Aryanna enseja a dispensa por JUSTA CAUSA?

    b) Na hiptese de ser aplicada a justa causa deve o empregado receber em sua resciso contratual gratificao natalina proporcional e frias proporcionais acrescidas de 1\3?

    QUESITO AVALIADO VALORES POSSVEIS

    ATENDIMENTO AO QUESITO

    a) Sim, pelo que dispe 235 - B pargrafo nico da CLT

    0 / 0,65

    b) A gratificao natalina no ser devida art. 3 da Lei 4090/62, e as frias proporcionais no sero devidas pelo que dispe o art. 146 p. nico da CLT.

    0 / 0,60

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    3 Em uma determinada empresa, para que o empregador no tenha que registrar o contrato de trabalho de seus empregados, apesar destes preencherem os requisitos do art. 3 da CLT, os trabalhadores so obrigados a se inscrever em uma cooperativa de interposio de mo de obra, na qualidade de advogado destes responda as seguintes perguntas:

    a ) possvel a contratao de trabalhadores prestando servios com subordinao por intermdio de cooperativa de trabalho?

    b)Configurada a inteno do empregador em prover documentos com o escopo de esconder a verdade dos fatos por intermdio da criao de uma cooperativa, seria a hiptese de aplicao de qual princpio peculiar ao direito do trabalho?

    QUESITO AVALIADO VALORES POSSVEIS

    ATENDIMENTO AO QUESITO

    a) No, existindo expressa vedao legal nesse sentido no art. 5 da Lei 12.690/12

    0 / 0,65

    b) Princpio da Primazia da Realidade 0 / 0,60

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    4 A empregada sis de Amores Roubados aps 10 anos e 4 meses de servios foi dispensada sem justa causa da empresa em que trabalhava, tendo o empregador indenizado seu aviso prvio. Aps 45 dias do ltimo dia trabalhado estando em casa, sis vivendo uma paixo louca por Cau engravida, pergunta-se?

    a) Nesta hiptese em que a gravidez se deu 45 dias aps a ruptura do contrato ter direito Grazi a garantia de emprego da gestante?

    b) No caso em tela o aviso prvio indenizado correspondente a quantos dias?

    QUESITO AVALIADO VALORES POSSVEIS

    ATENDIMENTO AO QUESITO

    a) Sim, pois o art. 391 A da CLT preve essa garantia ainda que a gravidez se inicie no curso do aviso prvio indenizado.

    0 / 0,65

    b) De acordo com a Lei 12.506/11, o aviso prvio seria de 60 dias.

    0 / 0,60