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XXI 72 08/04/2013 Superintendência de Comunicação Integrada CLIPPING Nesta edição: Clipping Geral Meio Ambiente Procon-MG Saúde Destaques: A batalha pela Procuradoria - p. 08 Comissão da Verdade descumpre a lei - p. 20 Internação involuntária e mais rigidez com usuários - p. 29

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Clipping Geral e Espec. Eletrônico

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XXI

72

08/04/2013

Superintendência de Comunicação Integrada

CLIPPINGNesta edição:

Clipping GeralMeio Ambiente

Procon-MGSaúde

Destaques:

A batalha pela Procuradoria - p. 08

Comissão da Verdade descumpre a lei - p. 20

Internação involuntária e mais rigidez com usuários - p. 29

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O líder do Partido Social Democrata (PSD) na Câmara dos Deputados, deputado federal Eduardo Sciarra (PSD-PR), ma-nifestou apoio e assinou moção contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 37), durante visita do presidente da Associação Paranaense do Ministério Público (APMP), Wanderlei Carvalho da Silva.A bancada é composta por 51 deputados em exercício, e outros 5 entre licenciados e suplentes, o PSD tem deputados re-

presentantes de 18 Estados brasileiros, formando a terceira maior bancada da Câmara dos Deputados.

Ney Leprevost - Na oportunidade o deputado Estadual Ney Leprevost, que também estava presente, também assumiu posição contrária a aprovação da PEC 37. Ambos os deputados afirmaram que a PEC é uma afronta o regime democrático, a cidadania e o estado de direito. - Fonte: APMP

NotíCiA DA HorA - CoNAmp - brASíLiA, 05 De AbriL De 2013.

Líder do PSD na Câmara manifesta apoio contra a PEC 37

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A Association Of Prosecuting Attorneys (APA), entidade que representa os procuradores/promotores federais, estaduais e mu-nicipais dos Estados Unidos Da América, enviou carta de apoio ao poder investigatório do MP, por intermédio do promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Ceará e ex-presidente da Associação Cearense do Ministério Público (ACMP), Manuel Pinheiro Freitas.

Em nome da entidade, o vice-presidente, Steven Jansen, es-clareceu que, no sistema jurídico norte-americano, os procurado-res e promotores federais podem iniciar investigações criminais próprias e levar quaisquer tipos de casos diretamente aos tribunais, enquanto que os procuradores e promotores estaduais e munici-pais, de acordos com as regras de cada jurisdição, geralmente con-centram as suas atuações investigativas nos casos de delitos graves ou complexos, como homicídio, corrupção e crime organizado.

O representante da associação norte-americana asseverou ain-da que a cooperação e a coordenação do Ministério Público com a polícia e outros órgãos de aplicação da lei nos estágios iniciais da investigação, através da troca de informações ou da formação de forças-tarefa, podem levar a um maior sucesso na persecução dos crimes graves.

Association ofProsecuting Attorneys1615 L Street NW Suite 1100Washington DC 20036202-861-2482April S, 2013To Whom It May Concern regarding the Brazilian Public

Prosecution: The Association of Prosecuting Attorneys (APA) is a private

non-profit whose mission is to support and enhance the effective-ness of prosecutors in their efforts to create safer communities. We are the only national United States organization to include and support all prosecutors, including both appointed and elected prosecutors, as well as their deputies and assistants, whether they work as city attorneys, city prosecutors, district attorneys, state’s attorneys, attorneys general or U.S. Attorneys.

On behalf of APA, I offer this letter to provide an overview

of prosecutors’ participation in serious crimes investigated here in the United States. Criminal prosecutions in the United States can occur at the federal, state, or local level. Federal prosecutors have a greater role in investigations, generally, than state or local pro-secutors. They may initiate criminal investigations and bring the cases directly. On the state and local level, which prosecutes the majority of the crime in our country, most criminal investigations are undertaken by law enforcement agencies. However, in many jurisdictions prosecutors collaborate with law enforcement in the investigation of serious or complex crimes, such as homicide, cor-ruption and organized crime.

The scope of their investigative responsibility varies amongst jurisdictions, but may include directly responding to a crime sce-ne, overseeing the collection of evidence, preparing search war-rants, and making charging decisions. In many jurisdictions, pro-secutors respond directly to the scene of crimes such as homicide. Direct response to the scene can help prosecutors better evaluate and build their case for trial from the onset of the investigation. The firsthand observation of the actual crime scene can help a pro-secutor better develop an understanding of the case, which may lead to more informed charging decisions and greater efficiency. A prosecutor who collaborates with law enforcement early in an investigation may more readily determine which, if any, charges should be filed or follow up investigation needed.

Prosecutors can ensure that law enforcement secure a scene and conduct a search according to the law. Moreover, prosecu-tors can help to ensure that all necessary evidence is collected and preserved, witnesses are identified and interviewed, and relevant evidence for trial is obtained. Cooperation and coordination with law enforcement in the early stages of investigation, through colla-boration or in task forces, can lead to the more successful prosecu-tion of serious crime.

Respectfully submitted,Steven JansenVice-President and COOOur Mission is to Support and Enhance the Effectiveness of

Prosecutors in Their Efforts to Create Safer Communities

Foi lançada a página oficial da campanha Brasil Con-tra a Impunidade, contra a Proposta de Emenda à Cons-tituição (PEC) 37/11, em tramitação na Câmara dos De-putados. A matéria garante exclusividade da investigação criminal à polícia.

De autoria do deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), a proposta acrescenta um parágrafo ao artigo 144 da Constituição Federal, para estabelecer que a apuração das infrações penais será competência privativa das polícias federal e civil. Atualmente, por determinação constitu-cional, o Ministério Público e outras instituições também exercem a atividade de investigação criminal.

A campanha é promovida pela CONAMP em parce-ria com a Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT), a Associação Nacional

do Ministério Público Militar (ANMPM), a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), a Asso-ciação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG).

Outras entidades já apoiam a campanha. A Conferên-cia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Associação Internacional de Procuradores (IAP), os Magistrados Europeus pela Democracia e pelas Liberdades (Medel), Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), o Ministério Público do Paraguai, o governador de Goiás, Marconi Perillo, entre outros, já declararam posição con-trária à PEC.

Confira o site da campanha: brasilcontraaimpunidade.com.br

NotíCiA DA HorA - CoNAmp - brASíLiA, 05 De AbriL De 2013.

Association Of Prosecuting Attorneys dos EUA manifesta apoio contra a PEC DA IMPUNIDADE

NotíCiA DA HorA - CoNAmp - brASíLiA, 05 De AbriL De 2013.

Confira a página oficial da campanha Brasil Contra a Impunidade

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A Articulação Brasileira Con-tra a Corrupção e a Impunidade (ABRACCI), por meio de manifes-to, convida as organizações da socie-dade civil brasileiras a se manifesta-rem contra a Proposta de Emenda Constitucional 37/11, que retira do Ministério Público e de outras insti-tuições a competência de promover investigações, conferindo exclusi-vidade dessa atribuição às polícias Civil e Federal.

Para a ABRACCI a aprovação da PEC nº 37 significa um retroces-so para o regime democrático brasi-leiro e para a luta contra a corrupção e a impunidade.

A ABRACCI é composta por organizações que atuam contra a corrupção e a impunidade “e sua experiência comprova que membros do Ministério Público têm obtido resultados significativos na investi-gação de crimes. Retirar do Minis-tério Público e de outras instituições o poder investigatório significa o aumento da impunidade no país”, afirma a entidade.

Confira abaixo a íntegra do manifesto:

Expressamos nossa preocupa-ção em relação à retirada dos pode-res investigativos na esfera penal do Ministério Público. Para nós a apro-vação da PEC 37/2011 significa um retrocesso para o regime democráti-co brasileiro e para a luta contra a corrupção e a impunidade porque:

Exclui as atribuições do Mi-nistério Público reconhecidas pela Constituição Federal, enfraquecen-do o combate à criminalidade e à corrupção.

Vai contra as decisões de Tribu-nais Superiores, que já garantem a possibilidade de investigação pelo MP.

É contrária a tratados interna-cionais dos quais o Brasil é signa-tário e que determinam a ampla par-ticipação do Ministério Público nas investigações.

Reduz o número de órgãos para fiscalizar e além do MP, impede a investigação por órgãos como a Re-ceita Federal, Controladoria-Geral da União, COAF, Banco Central, Previdência Social, IBAMA, Fiscos e Controladorias Estaduais.

Confere exclusividade de inves-tigação às Polícias Civis e Federais que não têm capacidade operacional para investigar todas as notícias de crimes registradas e, além disso, são subordinadas direta e hierarqui-camente aos chefes do Poder Exe-cutivo - Governadores de Estado e Presidente da República. Podem ser removidos de seus cargos ou inves-tigações sem qualquer justificativa de seus chefes.

Convidamos toda a sociedade brasileira e dizer NÃO à PEC DA IMPUNIDADE e a exigir que o Congresso Nacional tenha a mesma atitude.

Assinam este manifesto:AMARRIBO BrasilAASPA - Amigos Associados

de São Pedro da AldeiaAMASARI - Amigos Associa-

dos de Santa Rita do Passa QuatroAssociação dos Moradores do

Jardim MontevidéuAMPCON - Associação Nacio-

nal do Ministério Público de ContasA Voz do CidadãoFórum pela Transparência e

Controle Social de NiteróiFundación AvinaGUARÁ - Associação Guardi-

ões da Rainha das ÁguasIBV - Instituto Brasil VerdadeIFC - Instituto de Fiscalização

e ControleINESC - Instituto de Estudos

SocioeconômicosInstituto Ilhabela SustentávelInstituto Nossa IlhéusInstituto Soma BrasilIPEH - Instituto de Pesquisa em

Ecologia HumanaMovimento Nossa TeresópolisMovimento Voto ConscienteObservatório Social do BrasilObservatório Social de NiteróiObservatório Social de Rondo-

nópolisOficina da CidadaniaONG MoralTransparência CachoeirenseViva São JoãoFonte: ABRACCI

O vice-governador de Alagoas, José Thomás Nonô se posicionou, ontem (04), contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37/11, que pretende retirar o poder in-vestigatório do Ministério Público e de outras instituições. O posicionamento do vice-governador foi revelado durante visita da presidente da Associação do Ministério Público de Alagoas (Ampal), Adilza Inácio de Freitas. Na oportunida-de, Adilza entregou o convite para participação do vice-go-vernador no ato público estadual do dia 12 de abril, às 10h, na sede do Ministério Público, em Maceió.

O vice-governador confirmou presença no evento que pretende conscientizar a sociedade sobre os prejuízos caso

a referida PEC seja aprovada. O vice-governador, que é oriundo do Ministério Público, disse que, com muito orgu-lho, participou da constituinte que criou o Ministério Públi-co. “Apoio o ato, e estarei presente, inclusive desmarcando compromissos anteriores”, afirmou José Thomás.

Para a presidente da Ampal, a presença do vice-governa-dor no ato contra a PEC é importante porque será o testemu-nho de uma pessoa que participou ativamente na formatação da Instituição que vem dando certo e ofertando resultados positivos para a sociedade.

Fonte: com informações da Ampal

NotíCiA DA HorA - CoNAmp - brASíLiA, 05 De AbriL De 2013.

Vice-governador de Alagoas é contra a PEC 37

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ABRACCI divulga manifesto contra a PEC 37

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A Confederação da Maçonaria Simbóli-ca do Brasil (CSMB) declarou apoio à cam-panha Brasil Contra a Impunidade, contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37/11, e deve colher assinaturas de apoio em todas as Grandes Lojas Maçônicas Estadu-ais. A proposta garante exclusividade da in-vestigação criminal à polícia e é conhecida como PEC DA IMPUNIDADE.

O apoio à campanha partiu da iniciativa dos Grãos-Mestres das Três Potências Mato-grossenses, que levaram a proposta de apoio à CSMB. A Confederação vai catalogar as fi-chas de assinaturas para serem entregues, no dia 24 de abril, aos Presidentes da Câmara de Deputados e do Senado Federal.

Confira o manifesto da Maçonaria na íntegra:

É a chamada PEC DA IMPUNIDADE.É chamada de Pec da Impunidade por-

que, em sendo aprovada, impedirá que órgãos como o Ministério Público, o Banco Central, a Receita Federal, o Ibama, o TCU, o Judi-ciário (por suas corregedorias) e, até mesmo

nós cidadãos (já que podemos contratar dete-tives particulares) possamos investigar.

E, quem ganha com isso? O CORRUP-TO E O CORRUPTOR.

Aquele, destacadamente o político, que não quer ter seus atos investigados.

Em nossas sessões nos comprometemos a “combater o despotismo, as tiranias, os preconceitos, as injustiças, a ignorância e os erros... cavando masmorras ao vício”.

E o que é o vício senão o resultado da ação ou efeito de corromper-se?

Essa é a razão pela qual decidimos pro-mover uma mobilização pela coleta de as-sinaturas junto à irmandade e de cidadãos contrários à aprovação desse projeto porque, neste país, ainda, o papel tem expressivo po-der de pressão, de persuasão, em razão do volume representado pela quantidade de as-sinantes.

Não fora a firme atuação do Ministério Público jamais teríamos tido o desfecho que teve a ação penal 470, o chamado MENSA-LÃO.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) e os deputados fede-rais Júlio César (PSD-PI), Iracema Portella (PP-PI) e Jesus Rodrigues (PT-PI) manifestaram apoio ao Ministério Públi-co na campanha Brasil Contra a Impunidade, contra a Pro-posta de Emenda à Constituição (PEC) 37/11.

A PEC 37 propõe a supressão do poder investigativo de várias entidades que, hoje, atuam nesse sentido, dentre elas o do Ministério Público Brasileiro. O objetivo da Proposta é dar exclusividade do processo investigatório criminal às polícias Federal e Civil.

“A Constituição Federal de 1988 criou um dos maiores avanços da sociedade brasileira, que foi dar ao Ministério Público o poder de investigar. Tenho certeza de que essa PEC não vai prosperar e estaremos vigilantes para que não ocorra, pois ela é um retrocesso e não advém do anseio da sociedade”, enfatizou o senador Ciro Nogueira.

O deputado Júlio César frisou que é preciso combater essas “anomalias” contra a sociedade brasileira e que vai de-fender, na Câmara Federal, a permanência do poder que foi dado ao MP pela Constituição.

Já a deputada Iracema Portella afirmou que o Ministé-rio Público “é um dos grandes defensores dos interesses da sociedade” e que acabar com o poder investigativo do órgão vai alimentar a impunidade. “O Ministério Público sempre age com muita isenção e profissionalismo. Sou radicalmente

contra a PEC 37”, garante.A representante do Grupo Piauiense de Transexuais e

Travestis (GPTrans), Laura dos Reis, destaca que, para os movimentos sociais, o Ministério Público é um órgão essen-cial, pois é quem, de fato, os representa em suas demandas. “Essa PEC é mais uma forma de inferiorizar a sociedade brasileira. É inadmissível que, em pleno século XXI, uma proposta dessas seja aprovada”, pontua.

O presidente da Associação Piauiense do Ministério Público (APMP) e presidente do Comitê Estadual Contra a PEC da Impunidade, Paulo Rubens Parente Rebouças, ob-serva que aprovar a PEC 37 é perpetuar a corrupção, cola-borando para que, com a redução do número de entidades investigadores, a impunidade impere.

Estiveram, também, presentes o comandante geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Gerardo Rebelo Filho; a superintendente da Polícia Rodoviária federal, Carla Filus; o presidente do Sindicato da Polícia Federal, Luis Alberto José da Silva; representantes do Ministério Público do Tra-balho, Controladoria Geral da União, Ministério Público Fe-deral, Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids, dentre outros.

Fonte: com informações da R2 Comunicação - Assesso-ria de Imprensa da APMP

NotíCiA DA HorA - CoNAmp - brASíLiA, 05 De AbriL De 2013.

Parlamentares federais piauienses declaram apoio ao MP contra a PEC DA IMPUNIDADE

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Maçonaria é contra a PEC 37

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Tática. Partidos políticos aproveitam tempo que têm na TV para apresentar seus principais pré-candidatos

Eleição é em outubro de 2014, mas propagando já começou

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Eliézer Rizzo de Oliveira *A Comissão Nacional da Verdade

é muito relevante na construção da me-mória e da verdade histórica do nosso país. A Lei n.º 12.528, de 18 de novem-bro de 2011, aprovada pelo voto unâni-me de lideranças na Câmara dos Depu-tados e no Senado Federal, define, no artigo 1.º, a sua finalidade: “Examinar e esclarecer as graves violações de di-reitos humanos praticadas no período fixado no artigo 8.º do Ato das Dispo-sições Constitucionais Transitórias, a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a recon-ciliação nacional”.

Os objetivos da lei (artigo 3.º) de-talham a finalidade geral. E, a exemplo desta, não contêm restrições quanto aos sujeitos e às organizações a serem pes-quisados. A única limitação é temporal: as datas de promulgação das Consti-tuições que inauguram os regimes de-mocráticos de 1946 e 1988. Portanto, a Comissão da Verdade é obrigada a investigar os âmbitos da sociedade e do Estado, os dois lados no tocante ao regime militar, seu foco central, mas não exclusivo. Ou seja, os delitos con-tra os direitos humanos cometidos por agentes públicos - policiais, militares, juízes, promotores, etc. - e também os delitos do mesmo tipo cometidos por atores da sociedade que combateram o regime militar, mas igualmente os que o apoiaram.

Onde ocorreu tal violação dos di-reitos humanos, lá deve operar a inves-tigação histórica. Somente o cumpri-mento dessa obrigação legal possibi-litará à Comissão da Verdade elaborar um “relatório circunstanciado contendo as atividades realizadas, os fatos exa-minados, as conclusões e recomenda-ções” (artigo 11) tão verdadeiro quanto possível, uma contribuição efetiva para a construção de uma cultura de paz e dos direitos humanos, no respeito à Lei da Anistia de 1979 (artigo 6.º) e à deliberação do Supremo Tribunal Fe-deral de 2010. Para tanto é indispensá-vel abrir todos os arquivos, convocar pessoas de todos os espectros a fim de contribuírem para o esclarecimento da violência política.

Entretanto, a Comissão da Verdade afastou-se da obrigação legal ao adotar a Resolução n.º 2, de 20 de agosto de 2012, de modo a investigar exclusiva-mente as “graves violações de direitos humanos praticadas (...) por agentes públicos, pessoas a seu serviço, com apoio ou no interesse do Estado”. Em consequência, a sua vontade política se sobrepõe à vontade política do governo federal e do Poder Legislativo.

É discutível tal autonomia. Recen-temente, foi ampliado o número de as-sessores da Comissão da Verdade me-diante decreto presidencial, uma vez que a comissão não poderia fazê-lo por conta própria. Que dirá modificar a sua finalidade!

Dois argumentos frágeis foram empregados para justificar essa infle-xão na finalidade da Comissão da Ver-dade.

O primeiro afirma que nenhuma comissão do mundo teria examina-do os dois lados. Simplesmente não é verdade. Se a da Argentina se dedicou ao tema exclusivo dos desaparecidos, certamente em razão da sua gravida-de, houve comissões que enfocaram os lados opostos dos conflitos sangren-tos, como ocorreu na África do Sul, no Chile, no Peru e na Guatemala. Fique-mos com o exemplar Relatório Rettig, produzido pela comissão chilena, que analisou as estruturas, as ideologias, os tipos de ações criminosas contra os direitos humanos de autoria de agen-tes públicos e de agentes privados, das Forças Armadas e também dos partidos armados, tendo apontado as vítimas e as condições de seu padecimento, tanto de um lado como de outro.

O segundo argumento diz que os delitos cometidos pelas esquerdas não precisam ser investigados porque são conhecidos e os seus autores foram pu-nidos. Verdade parcial, já que muitos foram julgados, punidos e anistiados. Seus atos não são, assim, do domínio histórico e público.

O que é mais conhecido é a repres-são policial e militar - ilegal sempre, clandestina com frequência -, que pro-duziu vítimas em número muito maior do que foram as vítimas das ações dos

grupos armados de esquerda e de direi-ta. Estruturas estatais foram criadas ou adaptadas para reprimir e matar, méto-dos provenientes do exterior associa-ram-se a práticas nacionais de tortura contra pessoas detidas e imobilizadas.

Os milhares de crimes da ditadura são execráveis e hediondos. Devem ser revelados os seus autores - inclusive os seus cúmplices da sociedade -, as suas estruturas e os seus métodos, bem como as suas vítimas. O terrorismo de Estado que vigorou entre nós, com trágicos resultados, fazendo lembrar o nazismo, desonrou a farda dos que ti-nham a missão constitucional da defesa nacional. A honra militar somente foi recomposta na democracia.

Milhares de opositores combate-ram o regime militar com a arma da convicção, da solidariedade, da orga-nização da sociedade com métodos pacíficos. E houve militantes de grupos revolucionários de esquerda que assal-taram bancos, sequestraram, promove-ram atentados terroristas, mataram sem possibilidade de reação das vítimas. Seus delitos contra os direitos huma-nos, as estruturas e as ideologias de suas organizações, o nome dos autores e de suas vítimas, tudo isso deve ser in-vestigado e esclarecido pela Comissão da Verdade.

Pois bem, qual o motivo da Comis-são da Verdade para adotar a investiga-ção unidirecional e ilegal? O motivo é político: a perspectiva de revisão da anistia, objetivo estratégico do III Pro-grama Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), com o propósito de julgar e punir agentes públicos da repressão. Pois não seria válida a Lei da Anistia nos termos da Justiça de Transição e de deliberações judiciais internacionais.

É a isso que se presta a Resolução n.º 2, com suas consequências. Esse é o papel da Comissão da Verdade.

Em outras palavras, trata-se de re-fundar o Estado Democrático de Direi-to.

* Eliézer Rizzo de Oliveira é cien-tista político, especialista em assuntos militares e foi diretor do Núcleo de Es-tudos Estratégicos da Unicamp.

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BWA ignora licenciamento ambiental do IndependênciaConcessionária planeja ampliação, mas não cumpriu sete das 12 condicionantes do estádio

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Carolina Mansur

Com o desemprego e os juros ainda baixos e os rendimentos do trabalho crescentes, o momento se tor-na propício para o consumidor renegociar dívidas. Sinal do cenário mais favorável para pôr as contas em dia, a inadimplência diminuiu 3,4% no país em fevereiro, re-sultado que apresentou o quarto recuo mensal, de acor-do com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor. A renegociação de débitos, no entanto, requer cuidado para evitar as armadilhas que prometem facilidades na hora de retirar o nome do devedor das listas restritivas dos órgãos de proteção ao crédito.

Golpes têm crescido principalmente na internet, onde é fácil encontrar sites que vendem manuais, kits e CDs com informações sobre como retirar uma anota-ção de inadimplência sem pagar a dívida, muitas vezes por meio de métodos ilegais e com a cobrança de R$ 20 a R$ 50, em média. Para alertar e orientar o consu-midor, a Serasa Experian, empresa detentora de banco de dados de consumidores e pessoas jurídicas, chama a atenção para os intermediários na prestação do serviço. A cobrança pode aumentar o valor da dívida, sem que o consumidor tenha garantia da quitação do débito.

No caso das empresas com atuação na internet, se-gundo a Serasa, o cliente é levado a fazer um depósi-to prévio, para assegurar o pagamento do serviço, e ao perceber o golpe não resta muito a fazer, já que a maio-ria das empresas não tem endereço físico e faz todo o atendimento pelo telefone. Diante de falsários que pro-metem até mesmo a regularização de pendências finan-ceiras sem o pagamento da dívida, o consumidor deve se precaver e optar por regularizar a situação direta-mente com o credor, além de buscar, com regularidade, informações sobre a sua situação em postos do Sistema de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa Experian.

O economista da Serasa Experian Carlos Henrique de Almeida afirma que para regularizar uma dívida, não há outra forma que não seja um acordo formal com o credor se não houver o pagamento imediato. “O pró-prio consumidor pode renegociar sua dívida, sem pre-cisar pagar por isso”, diz.

“Antes de negociar, é necessário fazer os cálculos e uma proposta que se encaixe no seu orçamento”, acon-

selha. Ainda de acordo com Almeida, na hora de rene-gociar com o credor, o consumidor deve ter em mãos todas as informações que possam ajudar na conversa, como as contas em atraso e as cartas de cobrança que recebeu.

Ao procurar o credor atitude essencial do consumi-dor é ser sincero com a pessoa responsável por avaliar o caso. “No momento da renegociação, ele deve ouvir a proposta da loja ou do credor, e, caso não esteja de acordo, pode apresentar uma contraproposta que esteja dentro de suas possibilidades de pagamento”, afirma o economista da Serasa. A loja terá de formalizar todas as condições combinadas e pedir para constar no acordo escrito que o credor também providenciará a comuni-cação da renegociação aos bancos de dados dos órgãos de proteção ao crédito. “É a garantia de que a loja pedi-rá a exclusão do seu nome”, observa.

Ofertas relâmpago Adriana Rodrigues e o marido Rodrigo de Moraes contam temer a ação de empresas que prestam o serviço por meio de cobrança. Adriana, por exemplo, recebe com frequência ligações de em-presas terceirizadas desde que um cheque dado a uma loja de móveis foi devolvido. “Acredito que o cheque foi vendido pela loja a uma factoring (empresa que atua comprando cheques, títulos e duplicatas provenientes de negócios no varejo) e agora recebemos várias liga-ções de cobrança”, afirma.

Rodrigo, que enfrentou o mesmo problema por manter conta conjunta com a mulher, lembra que as empresas de cobrança se apresentam a cada dia com no-mes diferentes e com ofertas relâmpago para quitação com valores atrativos. “Um homem com número de te-lefone do Rio de Janeiro – onde nunca realizei compras ou fiz negócios – chegou a pedir R$ 350 por um cheque que valia R$ 150 e que também havia sido devolvido”, conta. Com medo de serem vítimas de golpe ou pagar a dívida e continuarem com o nome negativado, eles preferiram procurar o banco para tentar uma solução. “Queremos ampliar a nossa empresa e precisamos pe-gar esses cheques de volta”, confessa Adriana.

o Que DiZ o CÓDigoArt. 6º São direitos básicos do consumidor:

eStADo De miNAS - oN LiNe - 08.04.2013 CoNSumiDor

Renegociar dívidas sim, mas sem intermediáriosMétodos ilegais e cobrança antecipada de taxas proliferam, principalmente na internet,

como solução para os devedores. O melhor é se informar e procurar diretamente o credor

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III - A informação adequada e clara sobre os diferentes produ-tos e serviços, com especificação correta de quantidade, caracte-rísticas, composição, qualidade e preço, bemcomo sobre os riscos que apresentem;

Art. 37. É proibida toda pu-blicidade enganosa ou abusiva.

Parágrafo 1° - É enganosa qualquer modalidade de infor-mação ou comunicação de ca-ráter publicitário, inteira ou par-cialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o con-sumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quan-tidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

Dados a peso de ouro

Atento aos golpes, o técnico de manutenção em minas Ricar-do Barroso já analisou sites de empresas que prometiam o can-celamento das anotações de dí-vidas nos órgãos de proteção ao crédito. “Vi que a página não era segura, não me pareceu algo sé-rio”, afirma. Com o objetivo de regularizar a situação financeira, antes que fosse vítima de assédio de empresas de cobrança, Barro-so procurou o SPC em BH para identificar suas dívidas. “Acho que a gente tem que se proteger e como a internet é menos con-fiável, preferi não me arriscar”, conta.

Segundo o coordenador do Procon Assembleia, Marcelo Barbosa, muitas promessas fei-tas na internet, mas também por empresas terceirizadas pelos lo-

jistas e bancos, surgem como uma forma de enganar o consu-midor. Ele observa que os con-sumidores não estão protegidos pelo Código em casos de este-lionato e fraude, já que o Procon não tem como encontrar o frau-dador. O caso se torna trabalho para a polícia. “Hoje, existe um grande tráfego de dados onde as informações, inclusive sobre as dívidas, são vendidas a peso de ouro. Então não dá para acreditar em qualquer pessoa, tem que ter cautela”, afirma.

O próprio devedor deve pro-curar o banco ou o credor para se informar sobre os procedimentos para quitar a dívida.

O direito às informações so-bre a dívida e à proteção em ca-sos de publicidade enganosa são garantidos pelo Código de Defe-sa do Consumidor.

Barbosa alerta, ainda, para as empresas terceirizadas que compram as dívidas de bancos e passam a cobrar sistematica-mente dos consumidores. “Nes-se caso, vale a mesma regra. A pessoa tem de procurar o credor, relatar o fato e identificar se essa empresa é mesmo corresponden-te e tem autorização para nego-ciar o débito”, explica.

Se a dívida for vendida, a previsão tem que estar no con-trato, ou, então, no momento da transferência será necessário en-caminhar carta ao consumidor informando a aquisição do crédi-to”, afirma.

“As condições para paga-mento negociadas com o primei-ro credor têm de permanecer. Não pode haver juros e parcela-mentos diferentes”, garante.

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