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Catembe.com Confrontos ferem “dezenas de militares” Quarta - feira 26 de Fevereiro de 2014 - Edição Nº 02 - Avenida: Ahmed Sekou Touré nº 2102 R/C Maputo - Moçambique - Telf./Fax. +258 21 330847 - E-mail: [email protected] REUNIÃO DO COMITÉ CENTRAL CIDADE DA BEIRA EM VISTA MARCHA DE PROTESTO EDM insensível com o apagão Fim para delfins de Guebuza Munícipes consomem água suja [email protected] Cell: +258 82 89 14 460 Dezenas de militares moçambicanos terão ficado feridos na segunda-feira (24 de Fevereiro) em con- frontos com homens armados ligados à Renamo, maior partido da oposição, na Gorongosa, Sofala, Centro de Moçambique, reportou a agência Lusa citando fontes locais. O confronto começou quando a guarda do líder da Renamo “repeliu um avanço” do exército, na serra da Gorongosa, onde se supõe esteja Afonso Dhlakama, tendo os combates se estendido até à vila, na perseguição aos militares que recuaram. “Os ataques começaram na zona de Nhataca e Monequera, a 12 quilómetros da vila e, no princí- pio da noite de segunda-feira (24 de Fevereiro), o tiroteio chegou à vila, o que fez com que a popu- lação fugisse desnorteada”, disse à agência Lusa Daniel Massasse, um morador na zona. Obrigado Coluna por tudo o que nos deixaste!

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Confrontos ferem “dezenas de militares”

Quarta - feira 26 de Fevereiro de 2014 - Edição Nº 02 - Avenida: Ahmed Sekou Touré nº 2102 R/C Maputo - Moçambique - Telf./Fax. +258 21 330847 - E-mail: [email protected]

REUNIÃO DO COMITÉ CENTRAL

CIDADE DA BEIRA

em vista marCha de protesto

edm insensível com o apagão

Fim para delfins deGuebuza

munícipes consomem água suja

[email protected]: +258 82 89 14 460

Dezenas de militares moçambicanos terão ficado feridos na segunda-feira (24 de Fevereiro) em con-frontos com homens armados ligados à Renamo, maior partido da oposição, na Gorongosa, Sofala, Centro de Moçambique, reportou a agência Lusa citando fontes locais.

O confronto começou quando a guarda do líder da Renamo “repeliu um avanço” do exército, na

serra da Gorongosa, onde se supõe esteja Afonso Dhlakama, tendo os combates se estendido até à vila, na perseguição aos militares que recuaram. “Os ataques começaram na zona de Nhataca e Monequera, a 12 quilómetros da vila e, no princí-pio da noite de segunda-feira (24 de Fevereiro), o tiroteio chegou à vila, o que fez com que a popu-lação fugisse desnorteada”, disse à agência Lusa Daniel Massasse, um morador na zona.

Obrigado Coluna por tudo o que nos deixaste!

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O Presidente da Federação Moçambicana de Futebol, Feizal Sidat, anunciou esta terça-feira (25 de Fevereiro) que o funeral de Mário Esteves Coluna terá honras de estado – sendo que o corpo do Monstro Sagrado será velado no Salão Nobre do Conselho Municipal da Cidade de Maputo numa cerimónia a cargo do Governo da República de Moçambique. A reportagem do Catembe.Com apurou que os pormenores do funeral serão completamente fechados até chegarem as filhas do finado nomeadamente (Yolanda e Lurdes), que estão radicadas em Portugal.

Actualmente a água que se consome na capital provincial de Sofala, Beira, é prejudicial para os munícipes, uma vez que tem uma cor acastanhada escura e mal cheirosa devido ao facto de o rio Púnguè ter transbordado. Outro factor é que as cheias não permitem a limpidez da água, pois os níveis dos rios Save, Búzi e Púnguè continuam oscilatórios e as suas estações continuam com ligeiras subidas face ao escoamento de águas a montante.

Honras de Estado no funeral do Monstro Sagrado Munícipes

consomem água acastanhada e mal cheirosa

MÁRIO COLUNA MORRE VÍTIMA DE PARAGEM CARDIOVASCULAR ESCOAMENTO DE ÁGUAS A MONTANTE NO PÚNGUÈ

Entretanto, como na Beira o Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água (FIPAG) ainda está a dar voltas para receber-nos, procurámos uma explicação pormenorizada de alguns técnicos desta empresa que em off foram unânimes em descurtinar que a cor que a água apresenta deve-se ao facto do rio Púnguè ter sido invadido com águas a montante, ou seja, as cheias não permitem a limpidez da água razão pela qual sai escura e mal cheirosa. “Como pode saber, está a chover bastante a montante e todos os arbustos, lama e outras coisas que estejam nas proximidades são carregados por isso não temos água limpa. Garantimos o tratamento minímo para que haja consumo”, explicaram os técnicos.Por outro lado, as autoridades sanitárias na Beira têm estado a reportar muitos casos de doenças de origem hídrica – as diarreias e dores de barriga têm como

foco a água imprópria que se consome ultimamente. E para tal, a Direcção provincial de Saúde já confirmou casos de diarreia e apela à população para tratar a água, ferver ou até mesmo usar detergente ou outras formas como prevenção do liquído.ENTRETANTO...A situação hidrológica não é das melhores como se pode depreender. Nas últimas 24 Horas, houve queda de precipitação na área de jurisdição da ARA-Centro nomeadamente o posto pluviométrico de Dombe (22.3mm). Os nivéis hidrométricos nas principais estações das Bacias do Save, Búzi e Púnguè ainda se apresentam oscilatórios com tendências críticas apesar do controlo. A estação do Púnguè Sul continua a subir. Prevê-se que os níveis dos rios Save, Búzi e Púnguè continuem oscilatórios e as estações poderão continuar com ligeiras subidas face ao escoamento de águas a montante.

O governo de Moçambique, através do Ministro da Juventude e Desportos (MJD), Fernando Sumbana Júnior, reagindo à morte de Mário Coluna diz: “É uma perda irreparável, dada a sua natureza – a melhor homenagem que lhe podemos prestar é desenvolver o desporto em Moçambique uma vez que esse sempre foi o sonho do Monstro Sagrado”. Para o seu funeral, ainda sem data marcada, está garantida a presença do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira.

MORTE DO MONSTRO SAGRADOA antiga estrela do Benfica, e da selecção portuguesa e ex-presidente da Federação Moçambicana de Futebol, Mário Esteves Coluna, morreu ao princípio da noite desta terça-feira (25 de Fevereiro), aos 79 anos de idade, no Instituto do Coração, em Maputo. O Monstro Sagrado não resistiu à infecção pulmonar que o apoquentava nos últimos dias e teve uma paragem cardiovascular, segundo deram a conhecer os médicos. Ao longo da terça-feira, os relatos dados pela esposa de Coluna, Isabel Santos, já prenunciavam que algo de grave poderia acontecer a qualquer momento. “O estado de saúde de Mário Coluna é muito grave, gravíssimo. Agravou-se ainda mais entre as 10H30 e 11H00. Ele teve uma paragem cardíaca, conseguimos reanimá-lo, entubaram-no e está na sala de reanimação”, disse Isabel ao princípio da tarde de terça-feira. Já à noitinha confirmava-se o pior: a morte de Mário Coluna”.

PERSONALIDADES DESPEDIRAM-SE DO MONSTRO SAGRADOPersonalidades como o PR, Armando Guebuza, e

os Ministros da Saúde e da Juventude e Desportos, Alexandre Manguele e Fernando Sumbana Júnior, tiveram o raro privilégio de se despedir de Coluna, ao visitá-lo no leito hospitalar do Instituto do Coração (ICOR). Lembre-se que devido a esta infecção pulmonar, Mário Coluna foi desaconselhado por médicos e familiares a se deslocar a Portugal onde queria participar do funeral do seu antigo colega no Benfica e na selecção portuguesa, Eusébio da Silva Ferreira. Aliás, foi uma voz bastante débil que se ouviu de Mário Coluna a lamentar a morte do Pantera Negra.

PERCURSO DE MÁRIO COLUNAColuna nasceu a 6 de Agosto de 1935 na Ilha

Inhaca. Os primeiros anos da sua trajectória de glória foram dados no Clube João Albasine e depois no Desportivo de Lourenço Marques, clube que representou entre 1952 e 1954. Aos 19 anos de idade, Mário Coluna, era um médio por excelência, é contratado então pelo Benfica-clube que o lançou para a ribalta do futebol mundial, sendo de destacar duas taças dos campeões europeus (1961 e 1962). Com a camisola dos encarnados, Mário Coluna venceu dez ligas portuguesas, (1954/55, 1956/57, 1959/60, 1960/61, 1962/63, 1963/64, 1964/65, 1966/67, 1967/68, 1968/69).Sete taças de Portugal (1954/55, 1956/57, 1958/59, 1961/62, 1963/64, 1968/69, 1969/1970), e cinco Taças de Honra da Associação de Futebol de Lisboa. Coluna vestiu a camisola da selecção

portuguesa por 57 vezes, marcando oito golos entre 1955 e 1968. A sua estreia com a camisola da selecção portuguesa foi a 4 de Maio de 1955, num jogo particular em que Portugal perdeu por 3-0 frente a Escócia. O seu último jogo pela selecção de Portugal foi a 11 de Maio de 1968, no apuramento para o mundial de 1970, em mais uma derrota por 4-2 diante da Grécia. Coluna foi capitão da selecção portuguesa que alcançou o histórico terceiro lugar no campeonato do mundo, em 1966. Aliás, neste ano de 2014 foi agraciado com medalha de prata da Ordem do Infante Dom Henrique. Também conhecido como o Monstro Sagrado, Coluna está entre os 100 melhores jogadores do século XX, de acordo com os critérios da FIFA.Depois de brilhar pelo Benfica, Mário Coluna ainda jogou pelo Olympique de Lyon da França (1970/1971), foi treinador-jogador do Estrela de Portalegre (1971/1972). Entretanto, depois de colocar ponto final à gloriosa carreira de futebolista, Coluna iniciou como treinador, tendo trabalhado com os juniores do Benfica e depois orientou as equipas do Estrela de Portalegre e Benfica de Huambo, em Angola.Mário Coluna regressou ao país que o viu nascer tendo sido o primeiro campeão nacional de futebol, como treinador do Textáfrica de Chimoio, em 1976. Mais tarde (1982), foi campeão pelo Ferroviário de Maputo. Coluna foi também responsável da primeira qualificação de Moçambique para um CAN, em 1986, no Egipto. Foi igualmente presidente da Federação Moçambicana de Futebol, tendo sido substituído por Feizal Sidal. Nos tempos do monopartidarismo foi deputado da Assembleia Popular.

POR: ALBERTO LUÍS, NA BEIRA

Naquilo que se pode considerar uma reprovação tácita dos três pré-candidatos a candidato da Frelimo às eleições presidenciais, marcadas para 15 de Outubro próximo, propostos pela Comissão Política com o beneplácito do PR, Armando Guebuza, os Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLN) exigem a indicação de mais nomes para a corrida, uma vez ser oportuno que se deve abrir espaço para a entrada de mais nomes para pré-candidaturas até à sessão do Comité Central, que decorre de 27 de Fevereiro a 2 de Março.O porta-voz da sessão da III sessão do

Comité Nacional da ACLLN, Carlos Silya, disse que a aludida sessão não avançou nomes porquanto o mais pertinente não eram nomes, mas abertura de mais pré-candidatos, uma vez que os três nomes ora propostos são militantes da Frelimo porque os combatentes não possuem poder de chumbar algo proposto pela Comissão Política.Refira-se que os três pré-candidatos a canditado da Frelimo às eleições presidenciais propostos pela Comissão Política são Alberto Vaquina, Primeiro-Ministro, José Pacheco, Ministro da Agricultura, e Filipe Nyussi, Ministro da Defesa Nacional.Aliás, este posicionamento dos antigos

combatentes vem contrariar os recentes pronunciamentos do Secretário-Geral da Frelimo, Filipe Paúnde, de que a corrida estava trancada a sete chaves e a chave jogada no mar. Na altura, Paúnde vincava, em várias ocasiões, que não haveria mais espaço para a indicação de mais nomes para as próximas eleições presidenciais. Actualmente a Comissão Política já tem três nomes e dos três membros sairá o candidato a PR. Quem não é membro da CP está excluído de escolher os pré-candidatos.A reestruturação do secretariado do partido Frelimo foi igualmente um tema que dominou as discussões na III sessão do Comité Nacional da ACLLN. Relativamente

ao assunto, os antigos combatentes presentes no encontro consideraram a reestruturação do secretariado da Frelimo condição indispensável para a vitória do partido nas próximas eleições.Entretanto, o PR e do partido Frelimo, Armando Guebuza, diz que o candidato a ser eleito no seio daquela força partidária vai ser eleito democraticamente, por isso será apoiado por todos os membros do partido. O militante da Frelimo que for eleito, como humano, terá, naturalmente, as suas lacunas e virtudes, daí que os militantes comprometam-se, igualmente, a unirem-se em seu redor e com ele trabalhar, para minimizar e superar as suas lacunas.

aprovação dos “delfins” de Guebuza insegura -Os Combatentes da Luta de Libertação Nacional exigem indicação de mais nomes na lista de pré-candidaturas

-Entretanto, o estadista moçambicano assevera que o candidato a ser eleito na Frelimo será eleito democraticamente e, consequentemente, apoiado por todos os membros do partido

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POR: ALBERTO LUÍS, NA BEIRA

DEVIDO AO NÃO RESSARCIMENTO DOS DANOS DO APAGÃO

Na província da Zambézia, 19 postos de recenseamento não funcionam devido ao estado de caos das vias de acesso, agravadas pelas chuvas que caem sistematicamente nas últimas semanas. Trata-se de distritos do Gurué (Mukunha, Murabue, Mukobala, Veiwa, e Moiwa), Chinde (Luabo), Nicoadala (Tripano e Magadiro), Namacurra (Macuse) e Inhassunge (Iciro). Em Nampula, cenário idêntico ocorreu, sete postos de recenseamento encontram-se encerrados, a título de exemplo, em Angoche (Auve). De igual modo, a morosidade na alocação de geradores para fornecimento de corrente eléctrica fez com que não entrassem em funcionamento 10 postos de recenseamento em Zavala, 13 em Chiúre e um em Mabalane. No distrito de Meconta, o posto de recenseamento da EPC de Imputo Velho funciona ao extremo e sem carimbo, facto que embaraça os eleitores, visto que devem deixar seus cartões de eleitor para posterior carimbo durante o período nocturno nos postos vizinhos, facto que logo a partida propicia outros vícios tendo em conta que o amigo do alheio está em prontidão para futuras manobras. GORONGOSA SEM RECENSEAMENTO Nos distritos afectados pela tensão político-militar como Gorongosa, Marínguè e Chibabava, o recenseamento não arrancou - os brigadistas estão amotinados nas sedes dos distritos e aguardam o início do mesmo devido à falta de segurança. O Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) continua sem palavra, uma vez que os governos distritais e as Forças de Defesa e Segurança ainda continuam indecisas para arrancar com o processo de acordo com o respectivo porta-voz do STAE, Lucas José. ENQUANTO ISSO... No distrito de Morrumbene, o recenseamento eleitoral decorre com sérios problemas devido às avarias sistemáticas das impressoras em quase todos os 23 postos de recenseamento. Também existem postos encerrados devido ao cenário de avarias e a chegada tardia de técnicos do STAE que operacionalizam o equipamento. Em Nacala-a-velha, os postos de recenseamento de Mepuhula e Namalala estão igualmente encerrados devido à avaria dos computadores e na Josina Machel e Marendane estão paralisados por causa de problemas da Impressora. DESONESTIDADE EM MAPUTO Na cidade de Maputo, paira desonestidade, eleitores que já se recensearam e possuem cartão de eleitoral das autárquicas de

Novembro de 2013 dirigem-se aos postos de recenseamento para o fazerem novamente. Entretanto, querem apenas repetir o acto mesmo sabendo que não devem fazer porque a sua actualização de dados ou mudança de residência continua na mesma.Aliás, estes exemplos de pessoas desonestas nos postos de recenseamento eleitoral devem servir de alerta para os brigadistas no sentido de redobrarem a atenção para a pronta identificação deste tipo de casos que já começa a repercutir-se. PAINÉIS SOLARES NAS REGIÕES SEM GERADORES

De acordo com Lucas José, porta-voz do STAE, para fazer face à demanda de vários postos de recenseamento sem energia eléctrica e geradores, o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral colocará painéis solares – diminuindo desta forma os custos da aquisição de geradores. Contudo, explicou que a primeira semana de recenseamento eleitoral caracterizou-se por baixa afluência de eleitores aos postos principalmente nas regiões centro e norte do país devido às chuvas.O recenseamento eleitoral tem duração de 75 dias contados desde o passado dia 15 de Fevereiro.

SOMEM COMPUTADORES NA MAGANJA DA COSTA

Na madrugada da passada terça-feira (18 de Fevereiro) sumiram de circulação três computadores que se encontravam no gabinete do STAE do distrito da Maganja da Costa. Para o respectivo director, Vasco Basílio, não existe motivo de acontecer tal facto uma vez que os computadores foram alocados para o trabalho de recenseamento. Um era do gabinete distrital e os outros dois para os postos de recenseamento de Catangala e Mitange. Os computadores de Catangala e Mitange já se encontram no STAE para carregar baterias no período da noite. (CIP/Redacção)

Por outro lado, o presidente da Associação de Defesa do Consumidor, (ADECOM), Mouzinho Nicols, lamenta o facto e diz que as pessoas devem ser ressarcidas os danos causados com o apagão na Beira e no Chimoio. Mas, como presidente, não avança o que está a fazer para que tal facto se concretize a breve trecho uma vez que esta associação defende os direitos do consumidor. Algumas pessoas entrevistadas pelo Catembe.Com foram unânimes em afirmar que, caso a EDM não avance com o ressarcimento, haverá marcha de protestos como também os bens queimados serão deixados defronte ao edifício sede na Beira.Um outro cidadão, Cinco Reis, foi mais longe ao garantir que caso a EDM nada faça para o ressarcimento do estrago causado, há munícipes mobilizados e outras pessoas sensibilizadas com o facto que vão enveredar pela via de marcha pelas artérias da cidade até à EDM sede da Beira a partir da próxima semana. “Vamos enveredar pela marcha e não nós responsabilizamos pelos danos que possa causar tal protesto. Os consumidores têm direitos e deveres que devem ser respeitados por ambas partes. Porquê não cumprem.

Quando não pagamos energia cortam e porque é que quando danificam os electrodomésticos não pagam”, desabafou.Meme Joshua, uma residente local, saudou as palavras de Cinco Reis e disse que perdeu o congelador e vai intimar a EDM através da procuradoria, “é dever da EDM ressarcir os bens que perdemos uma vez que esta empresa é que causou danos aos nossos bens. O congelador onde ponho pingo para vender e sustentar a minha família avariou por causa das oscilações da corrente, então que me paguem para continuar a trabalhar em prol do meu agregado familiar ou vou viver na porta da EDM”.António Demóstenes, morador de Nhamudima, afirma que perdeu geleira, congelador e dois televisores. E quando foi à EDM-sede não gostou da informação dada, “dizem friamente que os danos causados na minha casa não são da autoria da EDM. Afinal que empresa controla o fornecimento de corrente eléctrica no país para provocar danos?”, questionou. Desta vez não houve informações oficiais da EDM, sobre o que se estava a passar para no minímo as pessoas controlarem os seus electrodomésticos – apenas autoridades

da empresa fornecedora de energia - Área Operacional da Beira falavam em off e nos corredores que mais circunstâncias sobre o apagão seriam tornados públicos

oportunamente. Era normal ouvir o roncar de geradores como forma de salvaguadar serviços mínimos de diversas instituições, públicas e privadas.

O presente processo de recenseamento eleitoral caminha prenhe de várias irregularidades que, a serem mal ajuizadas, mais tarde, vão desenterrar o famoso machado da fraude. Logo na primeira semana do recenseamento eleitoral em todo o país (15 a 22 de Fevereiro), houve problemas de vária ordem, desde a inacessibilidade do processo para algumas regiões do país devido às chuvas, avaria do equipamento informático, falta de geradores nas regiões sem energia eléctrica, falta de carimbo nos postos de recenseamento, roubo de equipamentos, morosidade no atendimento de entre outros obstáculos.

Munícipes da Beira e Chimoio preparam marcha contra a empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM), na sequência do não ressarcimento dos bens perdidos devido ao apagão registado recentemente nestes pontos do país. Entretanto, desde o passado domingo que a cidade da Beira está novamente a sofrer cortes de energia de forma sistemática que até já afecta violentamente o sector de águas nesta firma. De forma dolosa, o respectivo presidente do Conselho de Administração da EDM, Augusto Fernando, garantiu aos munícipes de Beira e Chimoio, através dos órgãos de comunicação social, que não haverá ressarcimento pelos danos causados, facto que de imediato criou um ambiente de ranger os dentes.

Recenseamento eleitoral prenhe de várias irregularidadesMunícipes marcham

próxima semana contra EDM-ADECOM diz que há espaço para ressarcimento dos bens, mas nada está a fazer

A Comair, a companhia aérea sul-africana que operava sob uma concessão da British Airways, pôs fim nos seus voos entre Joanesburgo e Maputo.

Os voos entre o Aeroporto Internacional OR Tambo e Maputo foram lançados em Maio de 2013. Iain Meaker, director comercial da companhia, disse que a decisão foi tomada para acabar com a rota, a fim de garantir a solvência da empresa. Esta é a segunda vez que a Comair lança, sem sucesso, voos para Maputo. A primeira foi em Setembro de 2011 e fazia ligação entre o aeroporto de Lanseria, localizado entre Joanesburgo e Pretória, para Maputo.Com o fim deste serviço, as ligações entre África do Sul e Maputo retornam a um sistema de monopólio operado pela sul-africana Airways e Linhas Aéreas de Moçambique. (Redacção)

O grupo italiano ENI conclui que o bloco Área 4 na Bacia do Rovuma, norte de Moçambique, possui mais gás do que o descoberto até agora, de acordo com um relatório das actividades referentes a 2013 publicado recentemente.

“As estimativas apontam para a existência de 2.650.000 milhões de metros cúbicos de gás”, refere o relatório do grupo italiano. Esse número é o equivalente a 93 triliões de pés cúbicos. Estimativas anteriores apontavam 75 triliões de pés cúbicos de gás natural no bloco.O grupo italiano detinha anteriormente uma participação de 70 por cento do capital social. Entretanto, agora a sua participação resume-se nos 50%, após vender 20% à China National Petroleum Corporation (CNPC). Os 30 por cento restantes são compartilhados pelo grupo Português Galp Energia, com 20 por cento e pela empresa estatal moçambicana, Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, com 10%. (Redacção).

O governo do Reino Unido planeia fornecer USD20 milhões para projectos de desenvolvimento rural em Moçambique, focalizados para as micro, pequenas e médias empresas.

Trata-se de um dado fornecido pelo Departamento Britânico para o Desenvolvimento Internacional.A linha de crédito destina-se a aumentar a produtividade e a competitividade dos empresários moçambicanos. Ela também é focalizada no desenvolvimento de áreas rurais, numa altura em que Moçambique está a experimentar um crescimento económico significativo com base na exploração dos recursos naturais.Nos próximos cinco anos, as empresas moçambicanas podem apresentar projectos ao Departamento para o Desenvolvimento Internacional (DFID), que se devem centrar na redução da pobreza nas áreas rurais e gestão sustentável dos recursos naturais.O projecto inclui também o financiamento para a expansão dos serviços financeiros para as zonas rurais, em particular aqueles que possam reforçar as actividades agrícolas e comerciais. (Redacção)

Comair da África do sul deixa de voar para maputo

Bacia do rovuma com mais gás do que o esperado

reino Unido anuncia financiamento de Usd20 milhões para pme’s rurais

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Quarta-feira: 26 de Fevereiro de 2014 7Quarta-feira: 26 de Fevereiro de 20146

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Por: Machado da Graça

Os macuacuinhos andam loucos.Vendo o seu mundo a desmoronar-se, dizem e escrevem qualquer coisa que lhes vem à cabeça. Atacam tudo e todos sem qualquer preocupação em investigar as informações. Insultam personalidades históricas do nosso país só porque elas discordam da linha política seguida pelo actual executivo.Só a título de exemplo do primeiro caso, um texto assinado por um tal Gulamanda, publicado primeiro no Notícias e, depois, no Domingo acusa-me de falta de patriotismo por ter fugido para Portugal, mais exactamente para Coimbra, de onde mando os meus artigos. Ora, de facto, vivi em Coimbra entre 1963 e 1968 (há 50 anos!!!) frequentando a sua Universidade. Até hoje nunca mais lá residi e, mesmo em visita, poucas vezes lá fui. Há vários anos que lá não vou. O que não impede que outro macuacuinho, um tal Bernardo Mavume, repita a mesma acusação. Acusação idêntica é feita ao Dr. Carlos Castel-Branco que estudou em Londres.

Mas isso são apenas parvoíces de escribas medíocres. Muito mais grave são os ataques a personalidades destacadas.No último Domingo, na secção Bula Bula, o bulabulista anónimo insulta várias das pessoas que assinaram um requerimento a um órgão do partido Frelimo assinalando uma deturpação dos estatutos daquela organização por parte da sua actual direcção. Com o mesmo pretexto, o tal de Bernardo Mavume desanca toda uma lista de personalidades, desde Graça Machel ao general Hama Thai, passando por Jorge Rebelo, Óscar Monteiro e Pascoal Mocumbi.Tudo isto mostra o desespero da actual camada dirigente do partido Frelimo que, para além dos críticos externos, tem agora sérios opositores dentro do próprio partido.E aproxima-se a reunião do Comité Central onde se prevê um grande choque entre as duas linhas. Palpita-me que, de aqui até lá, a pouca vergonha vai crescer ainda mais.

Obrigado Coluna por tudo o que nos deixaste! Fazemos destas palavras do actual presidente do Benfica como nossas em reconhecimento daquele jovem ilhéu da Inhaca que ao longo da sua vida superou tudo e todos a ponto de se transformar naquilo que os seus adversários e parceiros apelidaram de Monstro Sagrado. Monstro porque o temiam e Sagrado porque o veneravam. Foi um autêntico líder não só da selecção portuguesa mas também do seu Benfica que ainda hoje sente nostalgia daqueles momentos gloriosos na história da Águia. Com os ventos da independência voltou ao seu País onde contribuiu grandemente no desenvolvimento do futebol, como treinador e como dirigente. Primeiro vencedor do Moçambola com a temível equipa do Textáfrica da malta Ângelo, Boror, José Luís e companhia, o Monstro Sagrado ainda passou pelo Ferroviário de Joaquim João, Ramos, Brassard, indo depois treinar aquele famoso Maxaquene com uma muralha defensiva composta por Nuro na baliza, Tinga, Sábado,

Joaquim João e Mandito, uma leva que fazia com que toda junta ocupasse lugar na selecção moçambicana que ele também treinou. Mário Coluna foi-se mas ficam para eternidade as suas lições de humildade, civismo e camaradagem, não só no mundo de futebol mas também nas habituais cavaqueiras onde se deliciava com os seus. Ficam as saudades dos tempos que o Altíssimo nos concedeu para recebermos e bebermos da sabedoria do homem frontal que nunca escondeu, ainda que não demonstrasse sinais de ressentimento, as suas próprias amarguras que teve de engolir na sua própria terra devido à incompreensão dos homens. Nunca se conformou mas também não se refugiou na habitual e costumeira auto-vitimização de que anda prenhe este mundo fora e dentro. Como um grande Rei aguentou toda a tormenta sem mostrar a lágrima vertida pela imensa dor que o atormentava. Aguentou até ao fim como todos os grandes Homens. Descanse em paz Mário Coluna. O Monstro Sagrado!

Os macuacuinhos enlouqueceram

O último adeus

Editorial

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Redacção:Breno UqueioAlcídio ArquimedesNilza Tomás Leonor AméricoDávio DavidHortêncio Cumbi

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Maputo – Moçambique

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Quarta-feira: 26 de Fevereiro de 2014 9Quarta-feira: 26 de Fevereiro de 20148

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O populoso bairro do Chamanculo “C” faz parte dos históricos bairros que circundam o coração da cidade de Maputo tal como Mafalala onde o sistema de drenagem e as vias de acesso encontram-se intransitáveis e até já constituem um reboliço para qualquer transeunte que por esses locais circula. A precariedade em termos de circulação do Chamanculo “C” é um caos até porque levou a que, segundo o adjunto secretário do bairro Samuel Banze, as autoridades municipais elaborassem um projecto de requalificação do mesmo. O projecto, que é do conhecimento dos residentes locais, prevê sobretudo a ampliação de alguns caminhos, pavimentação das principais ruas e criação de sistemas de drenagens para o escoamento das águas fluviais durante a época das chuvas. Alguns moradores por nós contactados dizem que a informação chegou-lhes durante a fase de auscultação efectuada por brigadistas que por lá passavam em missão de serviço e não formalmente como devia ser.Osseia Langa, uma das residentes locais desde os longínquos anos de 1952, considera que a intenção do projecto é benéfica, pois prevê a melhoria de condições de vida das pessoas, contudo tem algumas reservas em relação a sua materialização. “Isto que eles estão a falar nem mesmo o colono foi capaz de fazer. Vamos ver se vão de facto materializar as suas ideias, uma vez que as poças de água constituem o maior problema durante o tempo das chuvas tendo em conta a inacessibilidade de circulação nesse tempo”, disse e acrescentou: “na rua que passa por frente da minha casa já passaram por várias vezes técnicos e fizeram medições para construção de uma vala para drenar as águas das chuvas, mas até à data nem água vem nem água vai”.Já Afonso Júlio Chissano queixou-se das estradas outrora asfaltadas que quando chove piora o

seu estado de transitabilidade. “É necessário que se faça valas seguras e eficientes para o escoamento das águas no distrito municipal Kachamanculo – só se fala de requalificação do Chamanculo “C” o que de certo modo não vai ajudar em nada. Todo o bairro está um caos, precisa de uma intervenção de vulto”, explicou Afonso Chissano acrescentando que é residente no bairro do Chamanculo “B”, Quarteirão Três e nunca ouviu falar do projecto requalificação do município que visa beneficiar os munícipes de Chamanculo “C”. Ainda de acordo com o residente de Chamanculo “B”, o bairro é constituído por ruas estreitas e apertadas – não parceladas por todo o lado. “Se for para ampliar essas ruas vão abater muitos quintais”, disse. Para depois afirmar que se um

dia acontecer, a ampliação vai de certo modo minimizar o problema da onda de criminalidade e violações sistemáticas que acontecem devido à falta de iluminação pública nestes locais.Por outro lado, Afonso Chissano diz que nem todas as coisas vão de mal a pior no bairro de Chamanculo “C” - a empresa Águas de Maputo no mínimo consegue abastecer a maior parte das casas com o precioso líquido.

TRABALHO ENCONTRA-SE NO GABINETE

O trabalho de requalificação do bairro do Chamanculo “C” começou há cerca de dois anos, portanto em 2012, e até ao preciso momento não está visível. Mesmo assim, há equipas de técnicos a trabalhar no bairro em quase todos os

aspectos relacionados ao mesmo projecto que passa primeiro pela identificação de residências e também número de residentes. Uma vez que há ruas que serão atingidas na hora dos trabalhos”, tentou explicar ao Catembe.Com Samuel Banze, adjunto do secretário do bairro. Informou também que a zona é composta por cerca de 76 quarteirões onde residem perto de vinte e cinco mil e quinhentos munícipes, razão pela qual há um maior interesse da população para que a requalificação comece. “A população do bairro de Chamanculo “C” quer ver a reabilitação e ampliação das ruas para permitir a circulação de viaturas de pequeno porte como ambulâncias, carros de agências funerárias como também do serviço de bombeiros em caso de incêndios”.

MAIS-VALIA DOS PROJECTOS No bairro de Chamanculo “C”, tem se desenvolvido projectos com algumas organizações não-governamentais (ONG’s) tal como a WASUP, que se dedica ao saneamento do meio – que apareceu com o projecto de construção de casas de banhos melhoradas para as pessoas de baixa renda. Hoje a WASUP cresceu de tal sorte que até já tem em manga projectos-piloto relacionados com construção e formação de munícipes em matérias de casas de banho convencionais. Como o WASUP, existem outros como é o caso da fundação AVSI em colaboração com CarbonSinkGroup – Italiana – Aco2balance e Cloros viradas essencialmente para o ambiente e energia que planeiam desenvolver projectos de distribuição de fogões a carvão mais eficientes para cozinhar e para o efeito já foi feita uma consulta de auscultação pública ao nível local com vista a obter mais opiniões a volta da concepção do projecto para evitar mais tarde problemas que periguem a saúde dos munícipes e não só.

Neves disse ainda: “o prémio da melhor marca é fruto de uma vasta equipa de profissionais naturais da Namaacha que faz do produto a sua originalidade”. Entretanto, o responsável pelo Marketing da Água da Namaacha, Miguel Padrão, repisando as palavras de Zacarias Neves afirmou que a premiação afigura-se na dedicação e qualidade de trabalho sem descurar a constante modernização em alcançar níveis de excelência com o produto.Aliás, Miguel Padrão fez questão de sublinhar que o aludido prémio não é pertença apenas da Água da Namaacha, mas estende-se igualmente aos moçambicanos uma vez que os níveis de qualidade permitem a olhos postos vencer galardões com o apoio de todos que diariamente preferem marcas genuinamente nacionais proporcionando crescimento e fortalecimento das mesmas. “O facto de a Água da Namaacha ter vencido, mais uma vez, o prémio de Melhor Marca de Moçambique significa que Moçambique consegue alcançar níveis de qualidade de produção tão bons e melhores que qualquer outro país do mundo, razão pela qual consumir nacional é fundamental para que a redução da dependência externa seja uma realidade e que o desenvolvimento de Moçambique seja efectivo e sustentável”.Para Padrão, marcas vencedoras, como Água da Namaacha, servem de estímulo e alavanca para que outras nos mais variados sectores, acreditem cada vez mais nas enormes potencialidades do país porque só investindo é que se alcança patamares de excelência que transformam e elevam o desenvolvimento.

A Sociedade Águas de Moçambique (SAM), proprietária da Marca Água da Namaacha, foi galardoada, na passada quarta-feira (20 de Fevereiro), com a distinção de Melhor Marca de Moçambique.

Recordar que o estudo que analisa as preferências dos consumidores em termos de águas engarrafadas e que dá origem a uma certa distinção é da responsabilidade da empresa GFK – Intercampus e BPI (Brand Potential Index),

que engloba 11 indicadores que representam avaliação emocional e racional de uma marca sob a perspectiva do indivíduo, bem como as suas tendências comportamentais face à marca. (Redacção)

O projecto que prevê melhorar as condições de vida de cerca de 25 500 munícipes através das vias de acesso e fundamentalmente saneamento do meio foi anunciado há cerca de mais de dois anos e até a esta parte não existem avanços, razão pela qual os munícipes andam com nervos à flor da pele quando se aproxima sobretudo a época chuvosa, segundo relatam os mesmos que asseguram que já se torna difícil viver no Chamanculo “C”.

Desde 2011, que a sociedade Água da Namaacha é galardoada como vencedora do melhor prémio no sector de águas engarrafadas – o que coloca a marca Made in Mozambique numa liderança clara e de qualidade. Entretanto, Zacarias Neves, responsável pelo sector de produção da Água da Namaacha, disse que a atribuição da distinção é uma honra redobrada visto que se trata de uma escolha baseada na qualidade de um produto que privilegia o povo moçambicano sem descriminação.

Água da Namaacha galardoada pela 3ª vez melhor marca

REQUALIFICAÇÃO DO BAIRRO DE CHAMANCULO “C”

POR: ALEXANDRE LUÍS

Mara Chiu, Brand Manager da CDM diz que o ano de 2013 foi marcado pela promoção do slogan Bons Momentos junto dos consumidores que preferiram a 2M como a sua cerveja predilecta. Entretanto, nem tudo que é bom como se costuma dizer permitiu colocar como marca no coração de todos os moçambicanos.Aliás, segundo ela, “o prémio é sinal de que os moçambicanos valorizam e consomem o que de melhor se faz no país e traduz a qualidade e a forte relação emocional que a 2M estabelece junto dos consumidores que a elegem como

Melhor Marca de Cervejas do país. É motivo de enorme orgulho por isso a melhor compensação é o trabalho que desenvolvemos para além de ser um incentivo extra, devemos continuar a produzir com paixão e dedicação as nossas cervejas”. O lançamento da 2M Txôti, garrafa da 2M com 250ml, é um dos exemplos, como também o projecto ‘Copa 2M – Futebol de Praia’ – um evento que proporciona grandes momentos de verão e une o desporto ao ambiente. (Redacção)

A cerveja 2M foi reconhecida como a Melhor Marca de Moçambique na sua 5ª edição, na categoria de Cervejas, durante a gala realizada na passada quinta-feira (20 de Fevereiro) num nos hotéis de luxo da capital moçambicana, Maputo.

2M melhor marca de Moçambique

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Quarta- Feira 26 de Fevereiro de 2014 | Edição n.º 04, Oportunidades de Negócios | Director: Helton Langa | www.onegocio.co.mz

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O CRÉDITO PARA MELHORAR A

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0302 Oportunidades de Negócios - Quarta-feira: 26 de Fevereiro de 2014Oportunidades de Negócios - Quarta-feira: 26 de Fevereiro de 2014

Economia pub

O Comité de Política Monetária do Banco de Moçambique (CPMO) reuniu-se em mais uma sessão ordinária onde deliberou manter em 8,25% a taxa de juro de Facilidade Permanente de Cedência, em 1,50%, bem como a taxa de juro de Facilidade Permanente de Depósitos em 8,0% sendo deste modo o coeficiente de Reservas Obrigatórias. Na mesma ocasião, decidiu-se também intervir nos mercados interbancários com vista a garantir que o saldo da base monetária não ultrapasse os 44.884 milhões de Meticais, no final do presente mês, Fevereiro. Recordar que nos finais de Janeiro o Metical depreciou face ao Dólar no Mercado Cambial Interbancário principalmente nos bancos comerciais e nas casas de câmbio. A maior variação na cotação ocorreu nos Bancos Comerciais, fazendo com que o spread entre esta taxa e de cotações do MCI subisse para 1,97% após 0,47%, na quinzena antecedente – no sentido oposto, o diferencial entre as taxas de câmbio médias praticadas pelas casas de câmbio e Bancos Comerciais reduziu para 1,48%, após 3,44%, na quinzena anterior. Em relação a moeda sul-africana, a moeda nacional depreciou em 2,17% mantendo ganhos acumulados e anuais nominais respectivamente de 4,83% e 19,64%. Quanto ao Euro, o Metical registou uma depreciação de 0,61% face a apreciação de 0,78% na quinzena anterior, dominando deste modo no terreno com perdas nominais em termos anuais.

TAXAS DE JURO FIRMES

No período em análise, assistiu-se a manutenção das taxas de juro dos Bilhetes do Tesouro, num contexto em que as taxas de juro de intervenção do BM, nomeadamente, a taxa de juro da Facilidade Permanente de Cedência (FPC) e Facilidade Permanente de Depósitos (FPD) se mantiveram em 8,25% e 1,50%, respectivamente. No entanto, no período em análise, a taxa média de permutas de liquidez entre as instituições de crédito reduziu ligeiramente ao fixar-se na ordem de 3,38%, desde 31 de Janeiro de 2013 até 15 de Janeiro de 2014 com 3,34%.

ENQUANTO ISSO…

O Governo da cidade de Maputo colectou um total de 227.8 milhões de Meticais em 2013 – correspondente a 79% do plano e um crescimento na ordem de 2,71% em comparação ao igual período de 2012, refere fonte governamental do BM. Aliás, o crescimento de receitas tal como justificou apressadamente a governadora da cidade de Maputo, Lucília Hama, deveu-se ao reinício da canalização de receitas pela Direcção da Indústria e Comércio, facto que originou um crescimento na ordem de 158% na rubrica de Taxas Diversas de Serviços com destaque para crescimento da receita cobrada no centro de exames médicos e morgue como também no aumento da cobrança das rendas de casa. Referir que Lucília Hama expressou-se perante uma delegação do Conselho de Ministros, chefiada pelo Ministro da Juventude e Desportos, Fernando Sumbana – que tinha como epicentro

monitorar o grau de cumprimento do Governo da cidade face as orientações deixadas pelo Presidente da República, Armando Guebuza. De acordo com constatações feitas por Lucília Hama, o executivo cumpriu com 62% das orientações recomendadas pelo PR aquando da

escalada da Presidência Aberta e Inclusiva em 2013. No âmbito da sua visita à cidade de Maputo, Lucília Hama diz que foram recomendadas 42 actividades para seu cumprimento nas áreas de desenvolvimento humano, social e económico,

institucional, governação, legalidade, justiça e assuntos transversais, “das recomendações deixadas pelo PR realizamos 26 actividades, correspondentes a 62%”. Entretanto, 16 actividades, que correspondem a 35% estão em curso uma vez que o ano estava prestes a terminar e a insuficiência de tempo batia a porta”. Outrossim, a Governadora da cidade de Maputo garantiu que no tocante ao desenvolvimento humano e social realizaram-se diversas actividades nas áreas de saúde, acção social, juventude e desportos. A título de exemplo, segundo Lucília Hama, “verifica-se uma redução de número de casos em quase todas as doenças de notificação obrigatória e no número de óbitos, com excepção dos casos de malária, que regista um aumento de 16%”, disse. Na área económica, foram autorizados 177 projectos, de investimento de um total de três biliões de dólares norte-americanos susceptíveis de criar cerca de 12.900 postos de emprego na cidade de Maputo - correspondente ao Investimento Directo Estrangeiro (IDE). Destaca-se ainda a produção de mais de 273.280 toneladas de culturas diversas – representando um grau de cumprimento do plano na ordem de 100% e um crescimento de 4,2%, comparativamente ao ano de 2012.

A procura sazonal de divisas junto dos bancos comerciais e nas casas de câmbio torna a moeda moçambicana, Metical, vulnerável, tal como se pode depreender de análises recentes do Banco de Moçambique (BM). Este cenário associa-se ao fortalecimento do Dólar dos Estados Unidos da América (EUA) no mercado internacional, razão pela qual as reservas moçambicanas sofrerão abanões de vulnerabilidade.

Metical sofre vulnerabilidade

DIVISAS EM ALTA NOS BANCOS DA PRAÇA

Ao nível de depósitos dos Bancos Comerciais junto do BM baixaram. O saldo de reservas bancárias foi de 17.791,3 milhões de Meticais – representando uma redução de 98,9 milhões de MT e influenciando no decréscimo da moeda estrangeira, em 79,6 milhões de MT bem como da moeda nacional em 17,3 milhões de MT. A redução das reservas bancárias em moeda nacional resultou dos seguintes factores: vendas líquidas de divisas pelo BM no MCI, no contravalor de 2.510,3 milhões de MT bem como na emissão líquida de reservas no valor de 1.484,8 milhões de MT razão pela qual essas operações foram atenuadas pela injecção de liquidez no âmbito da execução orçamental no valor de 4.222,2 milhões de MT, vencimento líquido de fundos na janela FPD no valor de 1.745 milhões de MT, vencimento líquido de Bilhetes de Tesouro no valor de 1.045 milhões de MT e depósitos líquidos de numerários efectuado pelas instituições de créditos no valor de 49,7 milhões de MT.

depÓsitos No Bm Caem

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0504 Oportunidades de Negócios - Quarta-feira: 26 de Fevereiro de 2014Oportunidades de Negócios - Quarta-feira: 26 de Fevereiro de 2014

Centrais Centrais

A Nokia foi consagrada como Melhor Marca de Moçambique, ao atingir maior pontuação no Brand PotentialIndex – pontuação da MMM correlacionada com a avaliação do Brand PotentialIndex, que analisa o grau de interesse sobre uma marca, independentemente do investimento na sua criação e gestão. Este indicador avalia não apenas o facto de a marca ser amplamente conhecida, neste caso a sua reputação, mas também quão atractiva a mesma é para as pessoas que a conhecem.

“O Melhores Marcas de Moçambique vem prestigiando marcas, há pelo menos cinco anos. Por meio de parcerias nas pesquisas com a Intercampus, do grupo GfK, com vista a prestar ao consumidor uma voz às próprias marcas que são um valioso feedback. Estamos orgulhosos por desempenharmos tão importante papel de proporcionar percepções úteis e de alta qualidade sobre o mercado moçambicano”, afirmou o director-geral da DDB Moçambique, Vasco Rocha.

Enquanto isso, a mCel foi prestigiada com cobiçado prémio – Melhor Marca Avaliada Pelos Profissionais de Marketing. Algumas das outras marcas que atingiram também altas pontuações na pesquisa foram: Samsung na categoria de electrodomésticos, STV nos canais televisivos, Benny no segmento de caldos de cozinha e a Purity na categoria de Alimentação Infantil. Participaram e patrocinaram o evento: grupo GfK, Hotel Polana, SAPO, Minerva e Hotwire.

Os tão aguardados resultados da pesquisa sobre as Melhores Marcas de Moçambique (MMM) foram anunciados numa cerimónia solene que teve lugar na quinta-feira passada (20 de Fevereiro de 2014), num dos hotéis da capital moçambicana, Maputo. Para o efeito, Nokia e mCel foram distinguidas como melhores marcas do país e dos profissionais do marketing.

Nokia e mCel no leque de Melhores Marcas de Moçambique 2013

DO AGUARDADO RESULTADO DE PESQUISA

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Catembe.Com- Catembe.Com- PUBEconomia

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) e outras organizações da sociedade civil assinaram, quarta-feira última, (19 de Fevereiro) em Maputo, um Memorando de Entendimento sobre a parceria para a aprovação de uma lei relativa à participação pública no processo legislativo no País.

CTA e sociedade civil falam mesma língua

PARTICIPAÇÃO PÚBLICA NO PRO-CESSO LEGISLATIVO NO PAÍS

Com esta iniciativa, eles pretendem alcançar um engajamento conjunto na elaboração e disseminação da proposta de lei sobre a Participação Pública no processo legislativo a ser brevemente apresentada ao Governo, com o objectivo de definir o processo para a realização de consulta pública.Para os signatários do memorando, existe a consagração constitucional de assegurar uma maior participação pública dos cidadãos em diferentes sectores da vida da Nação, assim como a previsão específica desta garantia a nível da legislação ordinária.Intervindo na ocasião, o vice-presidente da CTA, Agostinho Vuma, referiu: “em Moçambique sentimos que há défice no sistema formal de participação pública no processo legislativo, existem exemplos de legislação aprovada pelo órgão competente, mas a mesma mostra-se impraticável ou ainda prejudicial para aqueles a quem se destina proteger ou ajudar”.“É exactamente para evitar situações do género que a CTA e os demais parceiros e assinantes do Memorando de Entendimento decidiram avançar com a advocacia para o desenho e implementação de uma lei que regule a participação pública nos processos legislativos”, frisou, acrescentando:

“acreditamos que um projecto de Lei de Participação Pública para Moçambique desenvolvido e amplamente apoiado pela sociedade civil é uma forte declaração do compromisso para a melhoria da qualidade da legislação e da sua implementação”.Abordado momentos após assinar o documento, o jurista e jornalista Tomás Vieira Mário, em representação da organização Sekelekani, considerou: “o ponto fundamental é que a democracia é o poder dos cidadãos pelo que eles devem ter um mecanismo através do qual influenciam as leis que regem a sua vida”.O memorando, segundo realçou, diz respeito ao formato através do qual o público pode participar na formulação de leis que depois são aprovadas pelo poder legislativo e isso é muito importante, pois significa devolver o poder a quem é o seu legítimo proprietário, que é o cidadão.Ao nível da sua organização, Tomás Vieira Mário explicou: “tentamos questionar qual pode ser o mecanismo mais eficaz, através do qual o cidadão pode chegar ao parlamento, deixar as suas propostas de lei e encontrar retorno de uma forma organizada, sistemática e eficiente”. (Redacção)

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Mais de vinte mil inscrições foram realizadas para um universo de 66 candidaturas ao Programa de Estágio da Vale Moçambique este ano para as cidades de Nampula, Nacala, Beira, Tete e Maputo. Apesar de o número representar um acréscimo de cerca de 280% em relação à adesão registada no ano passado, ainda nem de longe soluciona o défice desta procura no mercado do emprego. Paula Eller, directora de Recursos Humanos, diz que o objectivo do programa é proporcionar uma primeira experiência

profissional e criar condições para que os candidatos moçambicanos aumentem o seu potencial de empregabilidade no mercado de trabalho – numa altura em que a oportunidade ao primeiro emprego afigura-se um dos maiores entraves para os recém-formados uma vez que não possuem experiência laboral. Aliás, considerando as necessidades de recrutamento existentes, o desempenho dos estagiários possibilita de certo modo a oportunidade de serem absorvidos directamente como quadros da Vale Moçambique.

Instada a pronunciar-se sobre o volume de candidaturas recebidas face às vagas existentes, a directora dos RH da Vale, afiançou que este é um grande sinal, uma vez que comprova o quanto a Vale é uma empresa desejada pelos moçambicanos. No tocante ao volume de inscrições para o programa em alusão, foram recebidas candidaturas de vários pontos do país bem como do estrangeiro, entretanto três províncias destacaram-se pelo volume de inscritos, ou seja, de um total de mais de 20 mil inscrições, 59% são candidatos oriundos da capital do país, Maputo, seguidos da cidade da Beira com 14% e Tete 9%.Recordar que neste primeiro semestre de 2014, serão oferecidas 66 vagas de aprendizagem, distribuídas pelas cidades de Maputo, Tete, Beira, Nampula e Nacala para 44 candidatos de nível superior e as

restantes 22 para nível técnico profissional.VALE FORMA PESSOAS PROFISSIONALIZANTESOs candidatos recebem devida preparação, com experiências práticas supervisionadas, para responder aos desafios diários da profissão na empresa ou em outras em que forem trabalhar. Eller afirmou: “todas as condições são criadas para o estagiário desenvolver as suas potencialidades e beneficiar de acompanhamento profissional experiente em áreas relacionadas com a sua formação académica”.Ainda este ano de 2014, o processo de recrutamento será realizado em duas etapas sendo a primeira de integração de estagiários no próximo mês de Março e a segunda e última durante Agosto. (Redacção/Vale Moçambique)

EconomiaEconomia

Augusto Fernando revelou esta informação no decurso da cerimónia do acordo para a comercialização de recargas de Credelec, agora também disponível por via da operadora de telefonia móvel, Vodacom, directamente dos serviços M-Pesa.“O lançamento do novo serviço on-line, de revenda de energia eléctrica, enquadra-se no projecto para implementação do sistema nacional on-line de venda de energia pré-paga, que consiste na conversão de todas as bases de dados dos sistemas isolados, numa única base ao nível nacional, permitindo que o cliente possa comprar energia eléctrica em qualquer momento e lugar, usando, para além dos postos comuns de venda, diferentes canais electrónicos, como ATMs, Internet e telemóveis”, explicou o PCA da EDM.Recordar que até ao preciso momento, já foram lançados serviços de venda electrónica deste sistema de energia, através do Millennium BIM “IZI” através do telemóvel/ATM/Internet, BCI igualmente

do telemóvel, Taco Móvel e Internet, e mCel por via de MKesh – Carteira Móvel, disponíveis na Cidade e Província do Maputo e agora em Xai-Xai, Chókwè e Inhambane.Por seu turno, Salimo Abdula, presidente do Conselho de Administração da Vodacom, disse: “através do M-Pesa, as pessoas conseguirão comprar as recargas de Credelec a qualquer hora e em qualquer lugar. O que torna tudo ainda mais interessante, para quem usar M-Pesa, é o facto de, na primeira compra do dia, ganhar o valor equivalente à compra de Credelec em bónus de crédito Vodacom”.No mesmo encontro, foi ainda referido que a operacionalização dos serviços previstos no projecto Credelec On-line tem em vista a melhoria da qualidade de serviço prestado pela EDM, permitindo não só a comodidade e a disponibilidade, como a redução em grande medida das enchentes nos postos de venda do pré-pago ora existentes. (Redacção)

Após percorrer várias unidades técnicas da TDM, o Presidente do Conselho de Administração do IGEPE ficou a par da complexidade dos problemas que a empresa enfrenta – resultantes essencialmente da sua dimensão e percurso histórico. “A imagem que nós temos da TDM é de uma empresa que gere telefones, mas o que está à volta dos telefones é pouco conhecido, concorrendo assim numa certa dificuldade de gestão da própria empresa”, referiu.Contudo, segundo acrescentou, “estamos de certa maneira encorajados, porque sentimos que a direcção da TDM está preocupada com os problemas e até já busca caminhos para solucioná-los. Acreditamos que, se as acções previstas forem bem desenvolvidas, muitos desses problemas poderão ser resolvidos”.Num outro desenvolvimento, Apolinário Panguene afirmou: “queríamos manifestar a nossa disponibilidade para continuarmos a apoiar a TDM. Aquilo que nós pretendemos das empresas participadas pelo Estado é que haja uma interacção permanente e dinâmica com os accionistas, sem que isso implique uma ingerência na gestão da empresa, pois a gestão é da inteira responsabilidade dos gestores e, no final do dia, nós só vamos pedir responsabilidade a eles”.É preciso, conforme frisou, que se estabeleça um diálogo frequente com os accionistas: “Apesar de termos uma carteira de empresas participadas muito grande, estamos à

procura de um mecanismo que nos permita ter essa interacção regular com as empresas participadas”, garantiu. Revelou ainda que o IGEPE já tem um modelo desenhado e está numa fase experimental. “Se for adoptado,

acreditamos que por aí também vamos ter muito mais informação e interacção com as empresas participadas”, disse, recomendando aos gestores no sentido de “continuarem a trabalhar e buscar soluções

criativas - alguns problemas que existem não são propriamente de telecomunicações, mas da imobiliária e formação, que não são o core business da empresa, apesar de exigir uma solução para tal”. (Redacção)

No âmbito da sua estratégia de expansão e modernização de infra-estruturas e serviços, o Standard Bank acaba de abrir uma nova agência, no piso térreo do centro comercial Marés, ao mesmo tempo que reabriu o balcão do Ponto Final, antigo 2525, na cidade de Maputo.

A abertura dos dois balcões enquadra-se no programa iniciado no ano passado pelo Banco, visando a modernização e construção de novos balcões, com vista a proporcionar um espaço de atendimento mais acolhedor e próximo dos clientes. O director da Banca de Particulares e Negócios do Standard Bank, Chuma Nwokocha, disse a propósito que a abertura das duas unidades bancárias enquadra-se nos “esforços do Banco em satisfazer as crescentes necessidades e exigências dos clientes – proporcionando-lhes produtos e serviços inovadores e instalações

modernas”. “Com a agência Marés, contamos ajudar os nossos clientes dos bairros do Costa do Sol, Triunfo, Chiango, entre outros, no distrito KaMavota, na cidade de Maputo, a aceder ao Banco com facilidade, uma vez que esta é a nossa primeira agência nesta zona da cidade”, sublinhou Nwokocha.Em relação à agência do Ponto Final, ele considerou: “a sua reabertura constitui resposta aos pedidos de vários clientes, devido à sua localização estratégica, no centro da cidade, o que confere praticidade e facilidade na realização das suas transacções financeiras do quotidiano”.Com a abertura destas duas agências, particulares, instituições e empresas já podem dispor, facilmente, de todos os serviços do maior banco africano, tais como poupanças, investimentos, seguros, créditos e leasing em mais dois pontos da capital do País”. (Redacção)

O sistema pré-pago de venda de energia eléctrica, vulgarmente conhecido por Credelec, passa também a estar disponível, a partir desta semana, em Xai-Xai, Chókwè e Inhambane, segundo revelou, quinta-feira última (20 de Fevereiro), o presidente do Conselho de Administração da Electricidade de Moçambique (EDM, E.P.), Augusto de Sousa Fernando.

Para melhor conhecer as preocupações, desafios e perspectivas para o desenvolvimento futuro das empresas participadas pelo Estado, o presidente do Conselho de Administração do IGEPE-Instituto de Gestão das Participações do Estado, Apolinário Panguene, efectuou uma visita de trabalho, quinta-feira última (20 de Fevereiro), à empresa Telecomunicações de Moçambique (TDM) onde foi recebido por membros do Conselho de Administração e informado sobre a situação da empresa no que tange à gestão, ao funcionamento, aos projectos e planos de desenvolvimento em curso.

Mais de vinte mil inscrições foram realizadas para um universo de 66 candidaturas ao Programa de Estágio da Vale Moçambique este ano para as cidades de Nampula, Nacala, Beira, Tete e Maputo. Apesar de o número representar um acréscimo de cerca de 280% em relação à adesão registada no ano passado, ainda nem de longe soluciona o défice desta procura no mercado do emprego.

Usuários de serviços de energia Credelec

IGEPE pretende interacção dinâ-mica com empresas participadas

Standard Bank reforça presença em Maputo

XAI-XAI, CHÓKWÈ E INHAMBANE DE VISITA À TDM

NOS ÚLTIMOS TEMPOS EM MOÇAMBIQUE

MAIS DUAS AGÊNCIAS EM FUNCIONAMENTO

Vagas ao mercado de emprego disparam

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devido ao enorme potencial dos destinos turísticos africanos, e da vizinha África do sul em particular, não é de todo surpreendente que haja tamanho interesse no nosso turismo moçambicano para que os vários grupos de interesse e empresas multinacionais procurem capitalizar o crescimento da nossa indústria ao fim do dia e como não deixaria de ser a qualquer exposição do nosso belo e diversificado continente sendo uma mais-valia para todos nós.thulani Nzima diz que fica cada vez mais comprometida do que nunca para garantir que a iNdaBa ascenda um nível de destaque e que se mantenha plenamente dedicada à sua

finalidade principal de criar uma plataforma para o comércio, o estabelecimento de contratos, bem como envolvendo e criando um espaço único em que os clientes e expositores possam construir e renovar os seus laços comerciais. “a nossa indústria está capacitada para chegar ao encontro de toda e qualquer ambição ou feira. a iNdaBa é mostruário da nossa indústria, e não uma plataforma da south african tourism, portanto, não possui nenhum imperativo comercial razão pela qual actualmente prepara-se para se tornar no principal evento do género, a oferecer qualidade jamais vista para servir à indústria e ao mercado do turismo de forma a alcançar o seu objectivo.”

recordar que a iNdaBa, como destino turístico, tem parcerias estratégicas mutuamente vantajosas que vem desenvolvendo, predominantemente em parceria com a indústria turística sul-africana - inova e agrega o valor prático dos expositores e clientes reafirmando o crescimento do destino excepcional. a estratégia da south african tourism - iNdaBa inclui também um foco centrado no cliente, com ênfase na identificação de novos clientes e recepção dos mesmos de alto nível valor. o sucesso deste programa está patente na resposta extremamente positiva que se recebe de clientes de todo o mundo. o grau de interesse na iNdaBa 2014 tem sido excelente mesmo faltando três meses para decorrer o almejado evento – 829 clientes já confirmaram a sua presença com 12 semanas de antecedência relativamente a edição do ano passado de 2013. dentre os 829 confirmados, 685 são clientes internacionais de alto nível. Um dado importante, este ano a iNdaBa dá os primeiros passos rumo à sua transformação

num evento verdadeiramente pan-africano, compreendendo desta maneira mais destinos turísticos na sua sala de exposição – o que significa, para além dos habituais da região da sadC, que têm participado há 15 anos.desta feita, os destinos turísticos a constarem da iNdaBa 2014 são: angola, Benim, Botswana, Burkina Faso, rdC, Quénia, etiópia, Lesoto, madagáscar, malawi, maurícias, moçambique, Namíbia, Nigéria, ilha reunião, seychelles, África do sul, suazilândia, tanzânia, Uganda, Zâmbia e Zimbabwe. e ainda em processo de inscrição, um número considerável de destinos não revelados.a iNdaBa está institucionalizada na vizinha África do sul e em todo o continente. a mesma representa o tecido do sector de viagens e turismo há três décadas. a south african tourism zela orgulhosamente pela iNdaBa – mantendo-se totalmente empenhada em garantir que a feira ascenda ao próximo nível e continue a servir, um sector de viagens e turismo crescente, próspero e determinado. (redacção/ddB)

O projecto Cream Ni Vapfana apresentou na semana passada (22 de Fevereiro) um espectáculo de estilo Hip-Hop e Jazz no Cinema Gil Vicente – um evento que contou com a participação de várias bandas de músicos com destaque para Açúcar Castanho, ZB e BhakaYalofe. O evento tinha o objetivo de promover o álbum “Coros Usados”, um original do rapper Cream.Cream Ni vapfana é um projecto composto por sete músicos, que apostam na fusão do hip-hop com outros ritmos musicais. o referido concerto foi uma produção da Labing produções – que já marcou o princípio de uma série de espectáculos agendados, com destaque para o mês de março na cidade de maputo e província de inhambane.

De Janeiro até fins de Março de 2014, decorre o processo de admissão de música na Academia Music Crossroads Moçambique, na capital moçambicana, Maputo, num projecto chancelado pelo programa Music Crossroads Internacional – totalmente virado à educação musical e que consiste na criação de uma escola de música dotada para jovens músicos com idades compreendidas entre 18 e 30 anos.

O curso de música da Academia Music Crossroads Moçambique tem um curriculum invejável com enfoque em estilos musicais moçambicanos e africanos – aliados a técnicas modernas de educação musical e desenhado pela academia de música Global Music Academy, responsável pela formação de professores da Academia MC Moçambique. Referir que o curso de música engloba disciplinas como: bateria, guitarra, guitarra baixo, piano e voz como instrumentos principais, além de outras do tipo escrita como leitura rítmica, harmonia, coral, teoria da música, prática em conjunto, dança tradicional, percussão corporal.A Escola de Música existe desde Junho de 2013 e conta actualmente com um universo de 30 estudantes. A Academia Music Crossroads Moçambique é um programa da Jeuness Musicales International (JMI), financiado pelo governo da Noruega e conta com apoio da Yamaha Golfo Pérsico, InTune For Life, Focusritenovation e Propellerhead. O mesmo curso de música é ministrado pela Academia Music Crossroads Malawi em Lilongwe e na Academia Music Crossroads Zimbabwe em Harare.

O Instituto Cultural Moçambique Alemanha (ICMA) abriu as portas do ano cultural na semana passada (21 de Fevereiro), com a exibição da primeira Noite de Poesia do ano sob o lema “Minha Língua/Meu Poder”. O evento reuniu poetas e amantes da poesia e não só, uma vez que se celebrou igualmente o dia internacional da língua materna.Como prato forte da casa, o ICMA ofereceu

música acústica, poesia, exposição e venda de artesanato para marcar a abertura do ano cultural e também houve celebrações de artistas como Miguel Xabindza, Bongiwe Dlamini, Shelzia Mariza, Eduardo White de entre outros.As Noites de Poesia comemoram este ano, 10 anos servindo os interesses dos povos moçambicanos e alemãs.

O Instituto Superior de Artes e Cultura (ISArC) abriu o seu ano lectivo de forma oficial na segunda-feira (24 de Fevereiro) e, para o efeito, os estudantes carregam como missão o engajamento das actividades académicas de modo a almejar a breve trecho uma oportunidade de formação neste estabelecimento de nível superior com intuito de desenvolver a cultura. Falando no decorrer do evento, o director-geral Adjunto do ISArC, Isaú Meneses, disse que os estudantes devem buscar conhecimentos de forma a engrenar no mundo da cultura como um vector de desenvolvimento com principal destaque para trajes, música, dança de entre outras manifestações culturais. Para Isaú Meneses, não basta que a capulana identifique o moçambicano, quando a mulher ou o homem se vestem como um simples pano colorido, “é preciso que ela seja usada tipicamente à moda moçambicana para de facto identificar-nos”, explicou e acrescentou que a valorização da cultura é tarefa dos estudantes do ISArC, uma vez que os mesmos desfrutam do saber neste ensino superior.Meneses foi mais longe ainda ao afirmar: “o champanhe francês deve ser substituído por bebidas tradicionais ao ritmo e sabor moçambicano como forma de valorizar a nossa originalidade e criar empregos para os nossos irmãos”. O ISArC é dotado especificamente para formar técnicos capazes de idealizar formas de tornar seus sonhos em realidade.Actualmente lecciona cursos tais como: Gestão de Estudos Culturais, Design e Artes Visuais. Para 2015, a instituição pretende levar avante mais cursos como são os casos de Licenciatura em Cinema e em Dança.

Vector impulsionador da indústria no turismo

Cream Ni Vapfana apresentam Hip-Hop Fusion

Estudantes formados ao pormenor

ISArC estimula estudantes para novos horizontes

ICMA abre seu ano cultural

No início deste mês de Fevereiro, o carnavalesco Júnior Pernambucano e o director de Relações Institucionais Alaor Macedo foram recebidos na Embaixada de Moçambique em Brasília pelo conselheiro económico para Assuntos do Turismo e Cultura da Embaixada da República de Moçambique, Romualdo Lodino do Carmo Johane, com vista a divulgar os valores culturais dos dois países.Para Romualdo Johane, o festival do verde e branco 2014 vai centrar-se no desfile de dança e performance – envolvendo várias escolas de samba existentes na cidade do Rio de Janeiro, que já tomaram liberdade de convidar a Pérola do Índico, Moçambique, a participar deste e outros eventos. Recordar que Moz Maníacos Notícias, representantes do Império da Tijuca, foram recebidos na Embaixada de Moçambique em Brasília, de modo a explicar o seu enredo, uma vez que para o carnavalesco Júnior Pernambucano, Brasil está presente neste grande desfile como sempre. “Sinto-me feliz com os bons frutos que houve dos laços entre a Embaixada de Moçambique e o Brasil. De certo modo, Brasil está interessado em divulgar a nossa cultura como nunca houve essa oportunidade de conhecer o trabalho do carnaval carioca como a que nós propomos a eles hoje”, afirmou Romualdo Johane. A ideia que se tem do carnaval é de receber

artistas moçambicanos de diversos naipes, músicos, artesãos para que desfilem em grande festa e não valorizar o interesse dos valores culturais de entre os povos para um benefício futuramente.Romualdo diz também que Júnior não deixou de falar dos moçambicanos concretamente do seu modo de estar e ser, das danças típicas e esculturas que são centradas na divulgação de um enredo típico com máscaras e tambores de acordo com o secretismo religioso. “Notei

que os representantes brasileiros ficaram entusiasmados com a nossa forma de ser e com tanta identificação com as tradições africanas – como a realidade do Império da Tijuca”, referiu.O Império da Tijuca começará os desfiles do Grupo Especial com o enredo “Batuk” – que explora diversas manifestações culturais e religiosas de canto e dança africanas e brasileiras, com destaque para a percussão como elemento chave para expressões.

O Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM) acolheu na semana passada (20 e 21 de Fevereiro), uma peça teatral denominada “Hate Radio” que constitui a reconstrução do capítulo mais terrível da história do Ruanda.

A peça teatral de carácter documental transportou um trágico momento da história do Ruanda marcado pelo genocídio de 1994 – como por exemplo o uso da rádio para incitar a guerra. Assim, baseado numa extensa pesquisa e entrevistas com cerca de 50 testemunhas da histórica tragédia, o guião de “HATE RADIO” está em trechos de transmissões reais feitas pela popular estação de rádio Radio Télévision Libre des Mille Collines, (RTLM) na história do Ruanda como um dos instrumentos de propaganda mais cínicos implantados durante o período que conduziu ao genocídio. Recorde-se que a programação constou de música pop, relatos emocionantes de desporto e panfletos políticos de incitamento ao assassinato.

ENTRETANTO Com a “HATE RADIO”, a plateia também deliciou-se dos últimos sucessos de bandas do Congo e uma teoria agressiva que se uniram a porta fechada para

formar um laboratório da ideologia racista na altura.Aliás, foi assim que “HATE RADIO” recuperou a estação de rádio inflamatória de Kigali dentro de um estúdio de rádio reconstruído e que só separa os espectadores por vidro e algumas paredes, mas a transmissão é em directo para a audiência. Os radialistas denominados três extremistas Hutu e o Ítalo-belga Georges Ruggiu – são interpretados

como actores, sendo alguns dos quais afectados pelos próprios eventos. “Hate Radio” é uma produção de International Institut of Political Murder (IIPM), acolhida, na capital moçambicana, Maputo, mais concretamente no CCFM e conta com a colaboração do ICMA/Goethe-Zentrum moçambicano bem como a Embaixada da Suíça em Moçambique.

Com vista a promoção da cultura moçambicana e participação de alguns bailarinos no desfile do verde e branco 2014 do Rio de Janeiro, a Escola brasileira de Samba, denominada “Império da Tijuca”, convidou Moçambique a enviar uma delegação cultural para participar no seu desfile no decorrer deste carnaval – momento que levará o enredo “Batuk” para a Sapucaí.

A Feira Anual de Turismo – INDABA continua, inquestionavelmente, a ser principal evento e motor impulsionador da indústria de turismo no continente africano por promover uma excelente plataforma como trocas comerciais, estabelecimento de contratos, criação e manutenção de laços comerciais segundo deu a conhecer a presidente do Conselho de Administração da South African Tourism, Thulani Nzima.

Império da Tijuca convida Moçambique

“Hate Radio” esteve em Maputo

CARNAVAL 2014 NO RIO DE JANEIRO

DA ACADEMIA MUSIC

CROSSROADS MOÇAMBIQUE

FEIRA ANUAL DE TURISMO EM ÁFRICA

EM MAPUTO E INHAMBANE

POR: NILZA TOMÁSPOR: MARÍLIA PESSANE

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Quarta-feira: 26 de Fevereiro de 2014 23Quarta-feira: 26 de Fevereiro de 201422

Catembe.Com- Catembe.Com- DesportoDesporto

O técnico da equipa campeã nacional, Litos, desconfia que a marcação deste jogo para Durban, “deve ser uma forma de cansar a nossa equipa com as viagens. Mas também deve ser porque eles optaram por Durban porque é lá onde têm mais adeptos”.Entretanto, o técnico principal da Liga já tem a receita para este jogo de sábado (01 de Março), porque “o Kaizer Chiefs frente ao Celetic para a Taça da RSA pode não precisar de apresentar uma equipa tão defensiva e tão musculada no meio campo. O kaizer Chiefs não parece ter jogadores muito fortes em termos físicos no

meio campo”.Aliás, uma semana depois será a vez de a Liga receber, no Estádio nacional do Zimpeto, o representante sul-africano na corrida aos grupos dos campeões africanos de futebol, porém, Litos disse publicamente que preferia jogar no seu campo – neste caso na Matola. “No Zimpeto, o apoio que temos recebido do povo moçambicano não se vai fazer sentir da mesma maneira que das vezes em que os jogos se realizam na Matola”, defendeu o técnico.Já na tarde de domingo (23 de Fevereiro), no caldeirão da Beira, o Ferroviário local recebe o

Os representantes moçambicanos nas Afrotaças voltam a entrar em cena no próximo fim-de-semana, em jogos da primeira mão da primeira eliminatória. A primeira equipa a entrar em prova será a Liga Muçulmana que joga na noite de sábado (01 de Março), em Durban, com o Kaizer Chiefs.

Liga em Durban e Ferroviário da Beira no Chiveve

AFROTAÇAS:

TORNEIO DE NATAÇÃO “MANUEL TOMÉ”

TAÇA DE HONRA DA CIDADE DE MAPUTO

POR: HORTÊNCIO CUMBI

POR: HORTÊNCIO CUMBI

POR: FERNANDO SOUSA

POR: HORTÊNCIO CUMBI

Para o efeito, coube a Tunísia qualificar-se após vencer o seu anfitrião por 3-2, outro representante do continente africano será conhecido brevemente no campeonato similar que vai decorrer na Argélia. Depois da selecção nacional de futebol derrapar na vizinha África do Sul, no CAN Interno ora terminado, agora foi a vez da selecção de voleibol que terminou a competição sem vencer nenhum adversário – a verdade é que Moçambique deu sinal negativo logo na sua estreia e daí começou o festival de derrotas. Eis a lista de jogos: Tunísia (0-3), Quénia (0-3), Uganda (1-3) e Senegal (0-3) no encerramento Seychelles avança com 3-2. Recordar que as voleibolistas moçambicanas ficaram definitivamente fora da corrida ao título de campeãs africanas, bem como da luta pelo apuramento ao mundial.Para o próximo mundial de Setembro, Tunísia e Quénia qualificaram-se para o certame. Mais uma vez, a selecção nacional voltou a decepcionar a nação moçambicana nas competições

internacionais como era de esperar.O treinador Hamilton Barros já profetizava o descalabro de Moçambique no africano, quando falou para o Catembe.Com disse

que a selecção iria adquirir experiência e não lutar pela qualificação porque Moçambique não está em condições de ombrear com as selecções participantes.

O Clube de Natação Tubarões de Maputo voltou a confirmar ser a melhor da actualidade, na capital do país, Maputo, ao conquistar, no último fim-de-semana, na Piscina Raimundo Franisse, o torneio “O Especialista”, designado também por Manuel Tomé.

No torneio “Manuel Tomé”, os Tubarões coleccionaram em masculinos e femininos 57 medalhas de Ouro, contra 46 dos Golfinhos e 18 do Desportivo de Maputo. Participaram ainda neste certame os clubes Naval e Nguenhas de Matendene. Referir que os Tubarões já haviam coleccionado troféus do torneio de abertura bem como a taça Maputo e campeonato de verão da cidade, retirando deste modo a hegemonia que estava nas mãos dos Golfinhos. O Torneio “O Especialista” tem como finalidade encontrar o vencedor, no conjunto de três distâncias, das seguintes

especialidades: 50, 100 e 200 metros mariposa, nas categorias de iniciados, infantis, juvenis e seniores de igualmente 50, 100 e 200 metros livres, bruços, costas, em pré-iniciados, iniciados, infantis, juvenis,

juniores e seniores, 100, 200 e 400 metros livres, em pré-iniciados, iniciados, infantis, juvenis, juniores e seniores e 100, 200 e 400 metros estilos, em iniciados, infantis, juvenis, juniores e seniores.

A selecção nacional de voleibol sénior feminino terminou a sua participação no Campeonato Africano da modalidade sem pontuar, numa prova que decorreu no Quénia entre os dias 16 e 22 de Fevereiro. Mesmo assim, juntou várias selecções africanas que lutavam pela vaga no mundial que vai decorrer na Itália de 23 de Setembro a 12 de Outubro.

Selecção nacional de voleibol encerra Campeonato Africano

Tubarões impõem supremacia

Zesco United da Zâmbia, em jogo da Taça da Confederação. Naquilo que constituiu o último ensaio sério, os locomotivas derrotaram o Têxtil de Púnguè, por 3-0, em jogo da Taça de Honra

da província de Sofala. O técnico-adjunto do representante moçambicano, Victor Matine, avança que ao longo da semana “vão esboçar a melhor estratégia para o jogo com o Zesco”.

Maxaquene e Estrela Vermelha, pela série “A”, e Desportivo e Matchedje, pela série “B”, são as equipas semi-finalistas da taça de honra em futebol – a primeira prova organizada pela associação da modalidade na cidade de Maputo onde pelo caminho ficaram dois colossos do nosso futebol: Ferroviário de Maputo, pela série “ A” e Costa do Sol, pela série “B”.

Na série “A”, o Maxaquene e o Estrela Vermelha terminaram empatados no topo com cinco pontos, fruto de uma vitória e dois empates obtidos nos três jogos da primeira fase. O Ferroviário de Maputo de quem se espera mais, sobretudo depois de assegurar a contratação do técnico Victor Pontes acabou sendo sombra de si mesmo, sendo que perdeu o comboio da qualificação ao ser derrotado pelo Estrela Vermelha, na segunda jornada. Na série “B”, o Desportivo somou duas vitórias nos três jogos da primeira fase, sendo que uma delas foi por falta de comparência do Matchedje, e no fim empatou com o Costa do Sol, somando sete pontos. Os militares mesmo ausentes da primeira jornada, por não terem na altura inscrito seus jogadores na associação, redimiram-se e conseguiram o apuramento graças às vitórias sobre o Costa do Sol (1-0) e Académica (3-2). Nesta série (B) muito se esperava do Costa do Sol, que este ano conta com o regresso do técnico Arnaldo Salvado, e pelo investimento feito na aquisição de jogadores para o seu plantel principal. A derrota dos canarinhos frente ao Matchedje, na segunda jornada, acabou afastando-os das meias-finais. As semi-finais estão agendadas para o próximo sábado (01 de Março), onde o Maxaquene, na qualidade de primeiro classificado da série “A” defronta o segundo classificado da série “B”, o Matchedje, enquanto o Desportivo de Maputo, vencedor da série “B”, mede forças com o Estrela Vermelha, segundo da série “A”.

Conhecidos semi-finalistas

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Quarta-feira: 26 de Fevereiro de 201424

No país desenham-se avanços no combate contra a malária e a conclusão que se chega a partir de vários estudos e inquéritos efectuados estabelece que três categorias de risco concretamente são mais propensas em regiões onde existe probabilidade de mais de 50% da população a ser afectada com o parasita plasmodium – estimando entre 10 a 50% da população infectada.De 2000/10 o número de pessoas vivendo com malária residindo em áreas de grande risco e em toda a África Subsariana é considerado como tendo reduzido de 219 milhões para cerca de 184 milhões. Entretanto, o número de pessoas residindo em áreas de risco moderado disparou de 179 milhões para 290 milhões o que significa uma subida de cerca de 59%. Enquanto isso, quatro países nomeadamente Cabo Verde, Eritreia, África do Sul e Etiópia juntam-se a Suazilândia, Djibuti e Ilhas Maurícias – onde os níveis de transmissão da malária são muito reduzidos

razão pela qual a erradicação da mesma é quase uma realidade. E até há quem diga que no país, de um modo geral, considera-se que existem avanços significativos no combate à malária que poderão ser ofuscados pelo aumento da população uma vez que se considera que também pode haver uma redução substancial da sua transmissão. Numa altura em que a Organização Mundial da Saúde, (OMS) aponta que na África Subsariana 57% da população residente vive em zonas onde a transmissão é moderada e o apoio para sua redução continua prioritária.Referir que no relatório de Dezembro de 2013 sobre a malária, a OMS aponta que desde 2000 cerca de 3,3 milhões de vidas foram ceifadas, mas mesmo assim o parasita da malária matou cerca de 627 mil pessoas em 2013 na maioria das quais crianças. A OMS aponta como ponto principal a falta de financiamento bem como o acesso a anti-maláricos como principal problema para o combate à epidemia.

Deste grupo dos dez fazem parte a Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiana, Guiné-Bissau, Nigéria, República Democrática do Congo, Togo e Uganda que representam cerca de 87% da área de África com maior prevalência da malária.

Moçambique no grupo dos dez mais atingidos

POR: ALEXANDRE LUÍS

-Realça relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS)

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MALÁRIA NA ÁFRICA SUBSARIANA