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A SOBERANIA DE DEUSE A

RESPONSABILIDADE HUMANA

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29 de abril de 2012

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Soberania Divina e Responsabilidade Humana

Está registrado no Evangelho de Mateus a chamada “GRANDE COMISSÃO”:

“PORTANTO VÃO E FAÇAM DISCÍPULOS DE TODAS AS NAÇÕES, BATIZANDO-OS EM NOME

DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO”. Mat.28:19.

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Mas também está registrado no Evangelho de JOÃO:

” O VENTO SOPRA ONDE QUER. VOCÊ O ESCUTA, MAS NÃO PODE DIZER DE ONDE VEM NEM PARA ONDE VAI”.

João 3:8

Soberania Divina e Responsabilidade Humana

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Devemos pregar. Mas, qual a pregação que converte?

Nada é possível sem a AÇÃO do ESPÍRITO SANTO. Mas, o Espírito faz o que ELE QUER, sem nos consultar.

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Toda a Escritura ensina que DEUS é soberano sobre todas as coisas e sobre a salvação do ser humano.

Será que isso elimina a nossa responsabilidade?

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É frequente ouvir dizer que se é assim, se é Deus que determina, então não há razão para evangelizar ou ser “o sal da Terra”.De fato, se nos compararmos a Deus, não dá.

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É também no Evangelho de LUCAS que está registrado:

“ASSIM TAMBÉM VOCÊS, QUANDO TIVEREM FEITO TUDO O QUE LHES FOR ORDENADO, DEVEM DIZER: SOMOS SERVOS INÚTEIS; APENAS CUMPRIMOS O NOSSO DEVER’’.

Lucas 17:10

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É uma agressão a nossa autoestima, mas é verdade. Só que devemos observar bem. Essa observação só vale depois que tivermos feito tudo o que nos foi ordenado.

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As ordens de Deus, a sua revelação bíblica é regra de FÉ e CONDUTA. São para serem cumpridas. Se não cumprimos, estamos menosprezando a Deus e sua Palavra.

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É só depois de fazermos todo esforço possível para conhecer a vontade de Deus e cumpri-la é que podemos passar para a segunda parte do versículo: “somos servos inúteis; apenas cumprimos nosso dever”.

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Devemos prestar atenção que o versículo não diz que é Deus, ou meu irmão ou meu próximo que deve dizer isso. Sou EU mesmo.Não é Deus, pois Ele valoriza nossas ações, como ensina a parábola dos talentos, nem meu irmão ou meu

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próximo, pois não devemos julgar ao outro. Somos nós mesmos. As duas partes do versículo estão juntas, para reconhecermos a soberania de Deus, e mesmo assim não ficarmos paralisados, desanimados pelo nosso próprio julgamento.

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Soberania de Deus e Responsabilidade humana!

Como exemplo, vamos ler o primeiro capítulo do livro de Jonas.

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JONAS

A ELEIÇÃO

O profeta Jonas pregando em Nínive, por Gustavo Doré

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JONAS foi escolhido por DEUS para levar sua palavra a Nínive. O texto não dá as razões que levaram Deus a escolher assim. Certamente não foram razões humanas.

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O resto da história mostra que Jonas não era particularmente qualificado para o trabalho.

Tudo começa no momento que Deus decide escolher.

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Não podemos ir além em uma tentativa de conhecer as razões que Deus teve para a escolha.

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Tudo que podemos fazer é aprender a partir do momento que o relacionamento entre Deus e o homem se inicia, quando ele revela suas decisões a nosso respeito.

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A nossa história começa quando a PALAVRA de DEUS é revelada a Jonas.

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A tradução que temos diz “a palavra do Senhor veio a Jonas...”,

mas, o hebraico poderia ser traduzido como

“a palavra do Senhor é de Jonas...”.

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A palavra é para Jonas e é dele. Isso mostra claramente que não são meras palavras ditas por Deus.É a expressão de uma força que existe e que se manifesta.

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É por isso que, quando a palavra é revelada a um homem, ele não está na situação que geralmente imaginamos: um subordinado recebendo ordens de um superior; um subordinado que deve cumprir uma ordem, sendo essa ordem

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apenas palavras, que sem dúvida objetivam uma ação, mas que não são em si mesmas a ação, de maneira que de certo modo o subordinado não está comprometido com essa ação.

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Mas a palavra de Deus não é assim. É poder, e não apenas discurso. Ela sempre transforma (ao contrário do discurso, que pode ou não transformar).

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Uma ordem humana, quando não é obedecida, é sem efeito, mas a PALAVRA de DEUS sempre chega a seu objetivo.

Esse fato é uma das principais lições do livro de Jonas.

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A palavra de Jonas cumpre seu objetivo depois de todo tipo de desvios e complicações, que surgem apenas porque Deus leva em conta e respeita as decisões humanas. Mas o objetivo é cumprido integralmente.

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Quando a palavra intervém em uma situação, ela muda essa situação. Quando ela vem a um homem, ela muda esse homem, mesmo que o homem se recuse a ouvi-la.

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A palavra é endereçada a um indivíduo específico. De fato, ela é sempre específica. Não é uma verdade universal que qualquer homem pode entender a palavra de Deus sem uma ação particular da parte de Deus.

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Deus é antes de tudo o Deus do indivíduo. Eleição e vocação se relacionam ao indivíduo, e não a multidão, ou a humanidade em geral.

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Nós não sabemos nada sobre aquele que foi o escolhido. Jonas só passa a ter importância bíblica quando a palavra do Senhor vem a ele. Ele é chamado para mudar a história, a sua e a de outros.

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A palavra chegando a Jonas muda completamente sua situação, mesmo que ele mesmo não tenha mudado.

O que mudou?

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Primeiramente notamos que a palavra que manifesta a escolha ou eleição de alguém por Deus não é uma intimação. Não é uma comunicação da decisão de Deus que contribua para a satisfação pessoal, alegria ou paz.

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Essa palavra fez Jonas saber que ele tinha sido escolhido para um propósito. A eleição de Deus nunca é uma escolha que termina na própria escolha.

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Quando Deus escolhe alguém e fala com esse alguém, é para um trabalho, uma ação. Em nenhum lugar nas Escrituras nós achamos uma vocação indeterminada ou puramente mística.

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Quando Deus fala, ele individualiza o homem, e particulariza sua vontade, para que sirva no trabalho que Deus faz. Vocação, portanto, pressupõe participação no trabalho. Não há eleição de outro modo.Mais ainda.

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Quando Deus escolhe um homem para cumprir uma missão, Ele nunca muda isso. Ele continua com a missão, mesmo que ele recuse e fuja.

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O fato de Jonas ter fugido não é uma exceção. Pelo contrario, pode-se dizer que é a regra. Quando um homem toma conhecimento de um chamado de Deus, ele recusa e foge. Mas Deus persiste.

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Na realidade espiritual, o raciocínio de que o homem pode aceitar ou recusar a graça que Deus oferece , é um raciocínio simplista. Quando Deus escolhe um homem, sua graça persiste, mesmo que esse homem não faça o que Deus decidiu.

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No caso de Jonas, vemos que ele ficou tanto mais como menos livre do que se a ordem fosse de um homem. Ele ficou mais livre porque fica liberado das ordenações desse mundo, das contingências sociais; devesse romper com o mundo.

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Quer Jonas obedecesse ou fugisse, haveria ruptura com seu dia a dia, com seus antecedentes, com seu país. Por outro lado, Deus ficou com Jonas, pacientemente, usando de todos os meios para levar Jonas a concordar com o Seu propósito.

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Assim, o homem sacrifica tudo (perde essa liberdade), para ser livre e poder participar nessa aventura, importante para Deus.

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Há outro aspecto. As coisas acontecem em volta do homem escolhido. Ocorre uma tempestade, o que é perfeitamente explicável pela ciência.

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Mas aquela tempestade, cujas causas físicas eram as mesmas de todas as tempestades, estava lá só por causa de Jonas. E ela afetou a orla marítima da região, dispersou peixes, e pode ter afundado navios, como quase afundou o de Jonas.

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Ela estava lá para vencer a inflexibilidade de Jonas. Deus engajou os elementos e outros homens nessa aventura, por causa de Jonas. Dá para perceber a seriedade do chamamento e da vocação de Jonas.

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Isso não quer dizer de forma nenhuma que devemos ficar especulando sobre o significado espiritual de todos os eventos a nossa volta.

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Mas devemos sim ter conhecimento de que, apesar de sua aparência racional, eles são parte do trabalho de Deus.A história, e a história natural, são instrumentos do trabalho de Deus.

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E entre esses eventos alguns podem ser por nossa causa. E não devemos ficar muito intrigados para descobrir qual. É sempre um que nós não reconhecemos.

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Frente à ação de Deus depois de três dias na barriga do peixe, Jonas conclui que a salvação vem do Senhor (ele não podia nada!), e decide então que vai cumprir sua parte.

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Nós vemos na continuação do livro de Jonas que Deus não o rejeitou. Não forçou Jonas a ir a Nínive na marra, contra sua vontade. Mas não ficou inerte, sem ação. Deus não aceitou a decisão inicial de Jonas.

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De certa forma foi como o que aconteceu com Jacó no vau do Jaboque, onde Deus lutou de igual para igual com o homem. É que Deus usa os meios existentes, em consideração ao homem.

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Ele levou Jonas a ter consciência de sua condenação. Jonas foi confrontado com suas responsabilidades, e colocado em um dilema:

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ou morriam todos, ele e os marinheiros,

ou ele aceitava sua culpa e morria só ele. Há alternativas, mas dificílimas. Podemos depois falar da misericórdia de Deus, mas é outra aula.

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Deus respeita a liberdade humana, mas não abdica de sua soberania.

Perante Deus, O HOMEM É RESPONSÁVEL POR SEUS ATOS.

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