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Desempenho de Sistemas de Controle Realimentados
1. Analise da resposta temporal
2. Sinais de teste
3. Desempenho de sistemas de segunda ordem
4. Efeitos de um terceiro polo e um zero na resposta de um sistema de segunda
ordem
5. Estimacao do coeficiente de amortecimento
6. Localizacao das raızes no plano-s e sua relacao com a resposta transitoria
Reinaldo Martınez Palharesp.1 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Desempenho de Sistemas Realimentados
Analise da Resposta Temporal de Sistemas de Controle
A resposta temporal y(t) de um sistema de controle e dividida em duas partes:
1. yt(t), resposta transitoria
2. y(∞), resposta em regime permanente ou estado estacionario (“steady-state?)
y(t) = yt(t) + y(∞)
◃ Estuda-se primeiramente o comportamento da resposta transitoria e
posteriormente a resposta em estado estacionario
Reinaldo Martınez Palharesp.2 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Desempenho de Sistemas Realimentados
Analise da Resposta Temporal de Sistemas de Controle
◃ A resposta transitoria e definida como a parte da resposta que tende a zero
quando o tempo tende a infinito:
limt→∞
yt(t) = 0
◃ A resposta em estado estacionario e a parte da resposta que permanece
quando a resposta transitoria iguala a zero, podendo ser constante ou podendo
ser um sinal que varia no tempo com padrao constante, como um sinal senoidal
de amplitude, frequencia e fase constante, ou um sinal tipo rampa com inclinacao
constante.
Reinaldo Martınez Palharesp.3 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Especificacoes Temporais de Desempenho?
Trata-se de especificacoes que se deseja impor ao projeto de controle e envolve
requisitos associados a resposta temporal do sistema em malha fechada. Sendo as
especificacoes atendidas, espera-se que o sistema em malha fechada responda
adequadamente ao controle projetado
◃ Para uma entrada de comando especıfica, pode-se considerar diferentes
especificacoes temporais no contexto transitorio e em estado estacionario
◃ No geral, no entanto, o problema e que as especificacoes temporais sao
concorrentes. Por exemplo, impor que o sistema tenha uma resposta transitoria
muito rapida ira, provavelmente, gerar uma magnitude elevada no sinal de saıda
do sistema. Por outro lado, caso se imponha tambem que a magnitude do sinal
de saıda nao ultrapasse um certo limite, e necessario encontrar uma solucao de
compromisso ja que se deseja tambem uma resposta transitoria muito rapida
◃ O que fazer? Apos ajustes sucessivos no controle em malha fechada, pode-se
obter um compromisso entre as especificacoes desejadas. Ajuste fino...
Reinaldo Martınez Palharesp.4 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Sinais de Teste
E um conjunto de sinais que podem generalizar varios tipos de entradas que os
sistemas de controle estao sujeitos na pratica
Degrau r(t) =
⎧
⎨
⎩
A t > 0
0 t < 0→ R(s) = A/s
Rampa r(t) =
⎧
⎨
⎩
At t > 0
0 t < 0→ R(s) = A/s2
Parabolica r(t) =
⎧
⎨
⎩
At2/2 t > 0
0 t < 0→ R(s) = A/s3
Reinaldo Martınez Palharesp.5 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
MA
STER55
Copyright ©
1998 by Addison Wesley Longm
an. All rights reserved.
t
r(t)
A
00
(a) (b) (c)
t
r(t)
00 t
r(t)
00
Figure 5.2 Test input signals: (a) step, (b) ramp, (c) parabolic
Resposta Transitoria do Sistema de Primeira Ordem
Considere o sistema de primeira ordem G1(s) = Y (s)R(s)
= ks+a
Para uma entrada tipo degrau unitario, a resposta do sistema e
Y (s) = G1(s)R(s) =k
s + a
1
s=
k
s(s + a)=
k/a
s−
k/a
s + a
⇒ y(t) = L−1{Y (s)} =k
a(1 − e−at)
Se e−at → 0, a resposta e limitada e o valor τ = 1/a e chamado de constante
de tempo do sistema e corresponde a 63% da resposta transitoria (pode ser
estimado experimentalmente e, assim, obtem-se um modelo para o sistema...)
Reinaldo Martınez Palharesp.7 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Resposta Transitoria do Sistema de Primeira Ordem
0
0.25
0.5
0.632
0.75
1
inclinação = 1/τ
63,2%
95,0% 98,2% 99,3%
τ 2τ 3τ 4τ 5τ t
y(t)
Reinaldo Martınez Palharesp.8 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Desempenho de Sistemas de Segunda Ordem
Considere o sistema abaixo
G(s) =Y (s)
E(s)=
ω2n
s2 + 2ζωns
Note que G(s) em malha fechada com realimentacao unitaria descreve um
sistema de 2a. ordem (com R(s) entrada de referencia):
Y (s) =ω2
n
s2 + 2ζωns + ω2n
R(s)
⇕ Degrau: R(s) = 1/s
Y (s) =ω2
n
s(s2 + 2ζωns + ω2n)
Reinaldo Martınez Palharesp.9 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Desempenho de Sistemas de Segunda Ordem
Note que obtivemos na Aula 1 a resposta temporal para o sistema de segunda
ordem com entrada degrau unitario, que e dada por:
y(t) = 1 −e−ζωnt
β(βcos ωnβt + ζsen ωnβt)
= 1 −e−ζωnt
β(sen ωnβt + θ) , θ = cos−1ζ, 0 < ζ < 1
◃ Sendo β =√
1 − ζ2
• Para entrada impulso unitario (basta derivar a resposta a entrada degrau):
Y (s) =ω2
n
(s2 + 2ζωns + ω2n)
e y(t) =ωn
βe−ζωnt (sen ωnβt)
Reinaldo Martınez Palharesp.10 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
MASTER 56
Copyright © 1998 by Addison Wesley Longman. All rights reserved.
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
1.4
1.6
1.8
2.0
y(t)
0 2 4 6 8 10 12 14vnt
vnt
vnt
(a)
(b)
0.02.0
4.06.0
8.010.0
12.0 14.0
2.04.0
6.08.0
10.012.0
14.00.0
0.4
0.5
1.0
1.5
2.0
Out
put
1.61.2
0.8
2.0
Damping factor z
z 5 0.1
0.2
0.4
0.7
2.0
1.0
Figure 5.5 (a) Transient response of a second-order system (Eq. 5.9)for a step input (b) The transient response of a second-order system
(Eq. 5.9) for a step input as a function of z and vnt
Sistemas de Segunda Ordem
O sistema de segunda ordem pode ser classificado de acordo com o valor do
amortecimento ζ que define o tipo dos polos do sistema:
ζ = 0 ⇒ polos em ±jωn nao-amortecido
0 < ζ < 1 ⇒ polos em −ζωn ± jωn
!
1 − ζ2 subamortecido
ζ = 1 ⇒ polos em −ωn criticamente amortecido
ζ > 1 ⇒ polos em −ζωn ± ωn
!
ζ2 − 1 superamortecido
ζ < 0 ⇒ polos em −ζωn ± jωn
!
1 − ζ2 instavel (−ζωn > 0)
Reinaldo Martınez Palharesp.12 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
MA
STER14
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1998 by Addison Wesley Longm
an. All rights reserved.
jv
v
0s
n
s1
s2
u = cos–1
zv
z
2 nzv22 n
v2j nœ1 2 2z
vj nœ1 2 2z
Figure 2.9 An s-plane plot of the poles and zeros of Y(s)
MA
STER57
Copyright ©
1998 by Addison Wesley Longm
an. All rights reserved.
Mpt
Overshoot1.0 1 d
1.0 2 d
1.0
0.10
0.9y(t)
ess
Tr1
TrRise time
TpPeaktime
TsSettling
time
Time
Figure 5.7 Step response of a control system (Eq. 5.9)
Especificacoes para Resposta Transitoria
1. Tempo de subida tr (“rise time”): e o tempo necessario para o sinal de saıda
variar de 10% a 90% (sistemas sobre-amortecidos) ou de 0% a 100%
(sistemas sub-amortecidos) do valor final. Uma aproximacao usual e
tr ∼= 1.8/ωn
2. Tempo de acomodacao ta (ou“settling time” ts): e o tempo gasto para o
sinal acomodar na faixa de ±2% a ±5% do valor final
3. Sobre-sinal maximo percentual Mp (“overshoot”): diferenca entre o valor
maximo de pico atingido e o valor final em percentual do valor final
4. Tempo do primeiro pico tp: instante de tempo em que ocorre o sobre-sinal
maximo do sinal
5. Tempo de atraso td (“delay time”): e o tempo para o sinal alcancar 50% do
valor final
Reinaldo Martınez Palharesp.15 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Tempo de Acomodacao (ta)
◃ Considerando a margem de 2% para tolerancia no tempo de acomodacao
(ta), a envoltoria da resposta e entao limitada por
e−ζωnta < 0.02
ζωnta ∼= 4
ta = 4ζωn
Reinaldo Martınez Palharesp.16 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Overshoot (Mp) e Tempo de Pico (tp)
◃ Como Mp e tp sao pontos de“maximo”entao facady(t)
dt= 0 :
dy(t)
dt=
1
βζωne
−ζωnt [βcos(ωnβt) + ζsen(ωnβt)]
+1
ββ2ωnsen(ωnβt)e
−ζωnt −1
βζωnβcos(ωnβt)e
−ζωnt
=
(1
βζ2ωn + βωn
)
e−ζωntsen(ωnβt)
=ζ2ωn + (1− ζ2)ωn
βe−ζωntsen(ωnβt)
=ωn
βe−ζωntsen(ωnβt) (que e a resposta ao impulso...)
Reinaldo Martınez Palharesp.17 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Tempo de Pico (tp)
Entaody(t)
dt=
ωn
βe−ζωntsen(ωnβt) = 0
Note que se dy(t)/dt = 0, entao sen(ωnβt) = 0. O instante em que ocorrera
o maximo sera o tempo de pico (e lembre-se que sen(·) se anula em π) entao:
ωnβtp = π (lembrando que β =√
1 − ζ2)
∴ tp = π
ωn
√1−ζ2
Reinaldo Martınez Palharesp.18 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Overshoot ou Sobre-sinal ou Sobre-elevacao (Mp)
Do mesmo modo, note que a sobre-elevacao maxima (overshoot ou sobre-sinal)
ocorre no instante que se tem o tempo de pico tp, portanto
Mpt= 1 −
1
βe−ζωntp [βcos(ωnβtp) + ζsen(ωnβtp)]
= 1 −1
✓✓βe−ζ✟✟ωn
π
✟✟ωn
√1−ζ2
︸ ︷︷ ︸
=Mp
⎡
⎣✓✓β cos(π)︸ ︷︷ ︸
=1
+ζ sen(π)︸ ︷︷ ︸
=0
⎤
⎦
O que ultrapassa a entrada degrau unitario?
Mp = e−ζπ
√
1−ζ2 , para 0 ≤ ζ < 1
ou Mp% = 100 e−ζπ
√
1−ζ2
Reinaldo Martınez Palharesp.19 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Efeito de um Terceiro Polo e/ou um Zero
Efeito de um Terceiro Polo na Resposta do Sistema de 2a. Ordem
◃ Quando um sistema possui dois polos complexos (oscilacoes subamortecidas) e
um polo real, a resposta total sera uma combinacao das duas, predominando
aquela que for mais lenta (polos mais proximos da origem)
◃ Para um sistema de 3a. ordem
T (s) =1
(s2 + 2ζs + 1)(γs + 1), ωn = 1
Experimentalmente pode-se verificar que se |1/γ| ≥ 10 |ζωn| entao o
desempenho do sistema de 3a. ordem e similar ao de 2a. ordem (o sistema tem
um par de polos dominantes)
Reinaldo Martınez Palharesp.20 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Efeito de um Terceiro Polo - Resposta ao Degrau
0 1 2 3 4 5 60
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.62º ordem
p3 = −10
p3 = −2
p3 = −1
p3 = −0,5
G(s) =52
( 1
p3s + 1)(s + 1 + j4.899)(s + 1 − j4.899)
Reinaldo Martınez Palharesp.21 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Sistemas de Ordem Superior e Efeito dos Zeros
◃ A resposta ao degrau de um sistema de ordem superior sera uma combinacao
das respostas de fatores de primeira ordem e de fatores de segunda ordem:
y(t) = A0 +n1∑
i=1
Aie−σit +
n∑
i=n1+1
Aie−αit
√
1 − ζ2i
sen(ωd,it + θi)
O efeito dos zeros da funcao de transferencia sobre a resposta transitoria e atenuar
o efeito dos polos em sua proximidade – altera os valores dos coeficientes Ai
◃ polos eventualmente dominantes podem ter influencia reduzida na resposta
transitoria devido a presenca de zeros em sua proximidade!!
Reinaldo Martınez Palharesp.22 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Sistemas de Ordem Superior e Efeito dos Zeros
(Exemplo da pagina 20) Note que a FT do sistema sem adicao de zero e com
um polo em p3 = −1/2 e os outros dois polos em −1 ± j4.899 e:
T (s) =52
(1/p3s + 1)(s2 + 2s + 52)
A sua resposta no tempo e:
y(t) = 1 − 1.03e−t2 + 0.05
e−1t
√1 − 0.22
sen(4.899t + 78.46◦)
Qual serio o efeito ao se acrescentar um zero em z = −0.4 , proximo ao polo
real p3 = −1/2? Neste caso a resposta temporal e:
y(t) = 1 + 0.26e−t2 − 0.64
e−1t
√1 − 0.22
sen(4.899t + 78.46◦)
Nota-se claramente a mudanca nos pesos Ai de cada termo, reduzindo a
importancia da parcela e−t2 que e relativa ao polo real p3 – De fato, o sistema
resultante pode se aproximar de um sistema de 2a. ordem
Reinaldo Martınez Palharesp.23 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Sistemas de Ordem Superior e Efeito dos Zeros
0 1 2 3 4 5 60
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
1.8
2
3 pólos e 1 zero
2 pólos
3 pólos
t
y(t)
Efeito da adicao de um zero em z = 0.4, proximo ao polo real em p3 = −0.5.
Comparativo das respostas temporais
Reinaldo Martınez Palharesp.24 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Localizacao das Raızes no Plano-s × Resposta Transitoria
◃ A resposta ao degrau de um sistema de ordem superior sera uma combinacao
de respostas de fatores de primeira ordem e de fatores de segunda ordem
Y (s) = G(s)/R(s) =A0
s+
n1∑
i=1
Ai
s + ai+
n∑
i=n1+1
Aiω2n,i
s2 + 2ζiωn,is + ω2n,i
cuja resposta temporal e dada por
y(t) = A0 +n1∑
i=1
Aie−σit +
n∑
i=n1+1
Aie−αit
√
1 − ζ2i
sen(ωd,it + θi)
◃ Os polos de G(s) definem o comportamento da resposta transitoria
◃ Os zeros determinam os pesos relativos de cada modo
Reinaldo Martınez Palharesp.25 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Localizacao de um par de polos e seus efeitos
−3 −2.5 −2 −1.5 −1 −0.5 0−10
−5
0
5
10
0 1 2 3 40
0.5
1
1.5
0 1 2 3 40
0.5
1
1.5
0 1 2 3 40
0.5
1
1.5
Pole−Zero Map
Real Axis
Imagin
ary
Axi
s4
1 2
3 1
2
1 1
3 4
Reinaldo Martınez Palharesp.26 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Estimacao do Coeficiente de Amortecimento
◃ Meca Mp%. e determina-se o valor correspondente do coeficiente de
amortecimento no grafico Mp% versus ζ, ou de
Mp% = 100e−ζπ/√
1−ζ2
Reinaldo Martınez Palharesp.27 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
MA
STER58
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100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
00.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
Percentovershoot
3.40
3.20
3.00
Damping ratio, z
Perc
ent m
axim
um o
vers
hoot
vnTpvnTp
5.00
4.80
4.60
4.40
4.20
4.00
3.80
3.60
Figure 5.8 Peak overshoot and normalized peak time versus damping ratio z for a second-order system (Eq. 5.8)
Exercıcio
Esboce a regiao no plano-s que atenda requisitos de resposta temporal para um
sistema de segunda ordem com overshoot: Mp% ≤ 10% (ou Mp ≤ 0.1);
tempo de acomodacao: ta ≤ 1.6s; e tempo de subida: tr ≤ 0.6s
◃ Note que da formula para o overshoot (Mp = e−ζπ/√
1−ζ2 ≤ 0.1),
obtem-se ζ ≥ 0.6
◃ Da formula de tempo de acomodacao obtem-se ta = 4/ζωn ≤ 1.6, ou
ζωn ≥ 2.5
◃ O tempo de subida e calculado da relacao tr = 1.8/ωn ≤ 0.6 ou
ωn ≥ 3 rad/s
Reinaldo Martınez Palharesp.29 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3
Plano-s
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1
Eixo Real
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
Eix
o I
ma
gin
ário
0.160.30.460.60.720.84
0.92
0.98
0.160.30.460.60.720.84
0.92
0.98
8 1234567
Plano - s
Reinaldo Martınez Palharesp.30 Controle de Sistemas Lineares – Aula 3