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1. APRESENTAÇÃO............................................................................................................3
2. POLÍTICAS.......................................................................................................................4
3. OBJETIVOS DO MANEJO FLORESTAL.........................................................................4
4. MISSÃO FLORESTAL......................................................................................................5
5. HISTÓRICO FLORESTAL................................................................................................5
6. FSC®.................................................................................................................................5
7. DESCRIÇÃO DA UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL.................................................7
8. BIODIVERSIDADE...........................................................................................................9
9. MONITORAMENTO........................................................................................................14
10. GESTÃO FLORESTAL.................................................................................................15
11. MANEJO FLORESTAL.................................................................................................16
12. PLANO DE ABASTACIMENTO DE MADEIRA.............................................................16
13. PLÍTICA DE COMPRA..................................................................................................17
14. PROTEÇÃO FLORESTAL............................................................................................17
15. GESTÃO SOCIOAMBIENTAL......................................................................................24
16. GESTÃO ECONÔMICA................................................................................................26
17. CANAL DE COMUNICAÇÃO........................................................................................26
SUMÁRIO
3
Com unidades fabris localizadas nas cidades de Palmas (PR), Santa Cecília (SC) e
Caçador (SC), a Indústria de Compensados Guararapes Ltda é uma das maiores
exportadoras de painéis compensados de pinus da América Latina, destacando-se no
mercado internacional pela qualidade de seus produtos e por seu comprometimento com
a preservação do meio ambiente.
Da pequena madeireira que em 1984, deu início as suas atividades, a Guararapes
ampliou seus mercados no início de 2009. Após 20 anos de experiência no mercado
internacional, a empresa passou a produzir também para o mercado interno com a
inauguração da nova fábrica de MDF em Caçador (SC). A capacidade produtiva passe
dos atual é de 1.000 mil m³/ano.
Utilizando exclusivamente madeira reflorestada, de pinus.spp, e futuramente também de
eucalyptus, em seus processos de fabricação, a Guararapes produz chapas
compensadas nas unidades de Palmas e Santa Cecília; e na unidade de Caçador, produz
chapas de MDF.
Ao longo desses 30 anos, a empresa tem investido em melhoria da qualidade e da
produtividade dos produtos por meio da modernização do parque industrial com novas
tecnologias e qualificação das equipes.
Atualmente, a Guararapes possui 2.100 colaboradores e exporta seus produtos
certificados, com o selo de manejo florestal FSC® - Forest Stewardship Council®, assim
como de Madeira Controlada para mais de 50 países (FSC-C041303). Com a nova linha
em 2016 foram gerados empregos diretos na unidade de MDF em Caçador – SC. A
empresa também possui a certificação do manejo florestal em parte de suas florestas
(FSC-C125340).
1. APRESENTAÇÃO
4
2.1 POLÍTICA AMBIENTAL
As ações da Indústria de Compensados Guararapes Ltda. estão orientadas para a preservação ambiental. Através de suas políticas, a Guararapes compromete-se a: a) atender a legislação ambiental vigente e promover a atuação responsável corporativa em nível local, regional e global;
b) manter um sistema de gestão ambiental que busque a melhoria de suas atividades, adotando medidas e dispositivos para a prevenção da poluição tecnicamente comprovados e economicamente viáveis;
c) fomentar o uso sustentável de suas áreas florestais e considerar a pesquisa e transferência tecnológica em todas a suas atividades; d) incluir critérios ambientais em seus contratos e atividades com fornecedores, prestadores de serviços, integrados e demais colaboradores.
2.2 POLÍTICA FLORESTAL O Plano de Manejo Florestal da Guararapes tem o objetivo de divulgar o compromisso da Empresa com o manejo sustentável de suas florestas, tornando pública sua responsabilidade com o meio ambiente e as pessoas. O Plano de Manejo da Guararapes está sujeito à modificações, já que as atividades estão em constante evolução, e a Empresa prima pela qualidade de todo o processo evolutivo. 2.2.1 TAXAS ANUAIS DE EXPLORAÇÃO E SELEÇÃO DE ESPÉCIES
Atualmente, a Guararapes utiliza em seus processos exclusivamente a essência
pinus.spp., podendo no futuro utilizar também eucalyptus.spp (essa última na unidade de
MDF em Caçador).
Em decorrência dos estoques de matéria prima nas regiões de suas unidades industriais
(Palmas PR, Caçador SC e Santa Cecília SC), a Guararapes tem conservado suas
reservas próprias, sempre priorizando a aquisição de madeira de terceiros. Na atual
conjuntura administrando apenas os desbastes de duas florestas, justamente para poupar
matéria prima e evitar riscos de desabastecimento às suas unidades no futuro.
Acima de tudo, o grau de incerteza dos rumos da economia brasileira é extremamente
elevado, e esse é o motivo para que as taxas de colheita se mantenham conservadoras,
até que o mercado apresente fluência.
2. POLÍTICAS
5
Dessa forma, a taxa anual de exploração está condicionada diretamente à observância da
disponibilidade de madeira de terceiros e a condição do mercado de seus produtos
(compensado e MDF)
2.2.2 MECANISMOS PARA MONITORAMENTO DO CRESCIMENTO E DINÂMICA DAS
FLORESTAS
O monitoramento das florestas é realizado anualmente, através de inventários e censos
florestais
2.2.3 DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVAS DAS TÉCNICAS DE EXPLORAÇÃO
ADOTADAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
A exploração das florestas da Guararapes visa a maximização das toras para o processo
de laminação (produção de chapas de compensado), assim:
a. Para o primeiro desbaste de suas florestas, a Guararapes utiliza-se de um
desbaste sistemático de 7ª linha mais um seletivo, totalizando aproximadamente
40% do número de indivíduos
b. Para o segundo desbaste, utiliza-se de um desbaste seletivo da ordem de 20% do
número de indivíduos.
c. No corte raso, é feita a colheita dos 40% do número de indivíduos remanescentes
As intervenções são todas executadas com mecanização das atividades de corte e
carregamento. Eventualmente, em talhões com maior declividade, utiliza-se de corte
manual.
Produzir matéria prima florestal, a partir de técnicas reconhecidas de silvicultura e manejo, para o atendimento da demanda da Indústria de Compensados Guararapes Ltda e da Guararapes Painéis S/A.
Garantir o abastecimento sustentável de matérias primas florestais às unidades de produção de chapas de compensado e MDF, por meio de florestas plantadas, com absoluto respeito ao meio ambiente e às pessoas
3. OBJETIVO DO MANEJO FLORESTAL
4. MISSÃO FLORESTAL 5. HISTÓRICO PROFISSIONAL
3. OBJETIVO DO MANEJO FLORESTAL
3. OBJETIVO DO MANEJO FLORESTAL 4. MISSÃO FLORESTAL
6
No mapa abaixo está apresentado a unidade de manejo florestal conforme a localização
perante estado.
São 5.550,738 hectares de floresta manejada, distribuídas principalmente na região de
Palmas-PR, onde estas além do plantio de espécies exóticas, intercalam em forma de
mosaicos com Área de Preservação Permanente, Reserva Legal, Floresta nativa,
infraestrutura, entre outros.
5. UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL
8
O FSC® “Forest Stewardship Council®” (Conselho de Manejo Florestal) é uma instituição não-governamental criada em 1993 como resposta a uma preocupação internacional com o destino das florestas mundiais. O conceito da certificação surgiu para controlar as práticas produtivas florestais, valorizando os produtos originados por meio do manejo responsável das florestas.
Um grupo formado por empresas e organizações socioambientais do mundo todo iniciou as negociações para a criação de uma entidade independente, que estabelecesse princípios universais para garantir o bom manejo florestal. Desde então, o FSC® tornou-se o sistema de certificação florestal de maior credibilidade internacional, incorporando de forma igualitária os interesses de grupos sociais, ambientais e econômicos. A certificação é um processo voluntário, onde o empreendimento florestal é avaliado por uma organização independente, a certificadora, que verifica o cumprimento das questões ambientais, econômicas e sociais, que fazem parte dos princípios e critérios do FSC®.
6.1 PRINCÍPIOS E CRITÉRIOS
Obediência às Leis e Princípios do FSC®;
Direitos e Responsabilidades de posse e uso;
Direitos dos povos indígenas;
Relações comunitárias e direitos dos trabalhadores;
Benefícios da floresta;
Impactos ambientais;
Plano de manejo;
Monitoramento e avaliação;
Manutenção das Florestas de Alto Valor de Conservação (FAVC);
Plantações.
6. FSC®
9
7.1 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E CARACTERÍSTICAS DAS FAZENDAS
Baseado nas características semelhantes das Unidades de Paisagens, a UMF, foram
classificadas 4 regiões, sobre as quais estão sendo implantados estudos em parceria com
Instituições de Ensino Superior visando o levantamento das Áreas de Alto Valor de
Conservação e na elaboração deste projeto também será levantado às espécies da fauna
predominantes na Região e UMF.
7. DESCRIÇÃO DA UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL
10
O mosaico abaixo identifica a localização das Regiões acima descritas, as quais foram
identificadas e divididas levando em consideração a semelhança das condições edafo-
climáticas:
REGIÃO 1: Sul do Paraná pertence a Bacia do Rio Iguaçú e Norte de Santa
Catarina pertence a Bacia do Rio Uruguai. A altitude está entre 1.000 a 1.500 m. São
solos de profundidade rasa (até 1,0 m.) e caracterizam-se por serem áreas de vegetação
de estepe de campos do Sul do Brasil com Gramíneo-Lenhosa.
REGIÃO 2: Região que vai do sul / sudoeste até o noroeste / nordeste do Paraná,
pertencentes às Bacias dos Rios Iguaçú, Uruguai, Piquirí e Tibagí. A altitude está entre
500 a 1.000 m. São solos de profundidade raso a profundo (de afloramento de rocha até
mais de 3,0 m.)
REGIÃO 3: Região localizada no sudoeste do Paraná e Noroeste de Santa
Catarina. A altitude está entre 500 a 1.000 m. Relevo de Bacias e Coberturas
Sedimentares Fanerozóica, Planaldodas Araucária da Bacia do Rio Paraná, pertence a
Bacia do Rio Iguaçú. São solos profundos (até mais de 3,0 m.)
11
REGIÃO 4: Região localizada no sudeste do estado de São Paulo. A altitude está
entre 500 a 1.000 m. pertencente à Bacia do Rio Paranapanema. São solos de
profundidade média (de 1,0 até 3,0 m.). Caracteriza-se por ser uma área de vegetação
predominante de Floresta Ombrófila Mista, de Floresta de Araucária e Floresta estacional
Semidecidual + Floresta Tropical Subcaducifólia.
8.1 FAUNA
No UMF da Guararapes, há grande variedade ambiental poderemos encontrar várias espécies animais como:
Aves: João de Barro, Bentivi, Sabiá, Tucano, Gralha azul, Quero Quero, Codorna,
Perdiz, Marreco, Gavião, Jacú, Pomba, Papaguaio, Beija-flor, Tico-Tico, Canário, etc.
Mamíferos: Macaco, Bugio, Tamanduá, Tatu, Paca, Lobo, Lontra, Ariranha, Raposa,
Onça Parda, Anta, Queixada, Veado-Campeiro, etc.
Répteis: Cobras, Lagartixas, Tartarugas, etc.
PLANO DE AÇÃO PARA A IDENTIFICAÇÃO E PROTEÇÃO PARA ESPÉCIES
RARAS, AMEAÇADAS OU EM PERIGO DE EXTINÇÃO
a) CONSTATAÇÃO DAS ESPÉCIES
A constatação das espécies da fauna que se encontrar dentro da UMF é através do avistamento dos animais e no Inventário Social, pelos colaboradores e visitantes e moradores do entorno das área da UMF e aplicação do Inventário Social nos moradores do entorno da UMF.
Após a constatação da presença dos animais na UMF, os mesmos serão
identificados e listados de acordo com as espécies ameaçados de extinção, extintas e não
ameaçada.
No caso dos moradores do entorno, serão obtidas as informações através da
aplicação do Inventário Social realizado pelo Departamento Florestal.
8. BIODIVERSIDADE
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b) IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES
A identificação das espécies avistadas ou levantadas será através de materiais
bibliográficos em conformidade com a Instrução Normativa Nº 06 do Ministério do Meio
Ambiente e Portarias 444/2014 e 445/2015 também do Ministério do Meio Ambiente e
ICMBio. Essa ação será realizada no momento do repasse da constatação do animal
avistado a campo.
A identificação da flora será realizada no momento de alocação das parcelas do
inventário fito-sociológico identificando a ocorrência de espécies exóticas ou não.
c) MEDIDAS DE PROTEÇÃO
A implantação de medidas de proteção, é através de placas indicativas,
orientações aos colaboradores florestais e medidas cabíveis de advertência, realizado
pelo Departamento Florestal.
Implantar medidas e estrutura de prevenção e controle de incêndios, através do manual de prevenção
Distribuído para os colaboradores e pessoas afetadas, através dos painéis/ placas
alocadas na UMF para a estimativa do grau de perigo, realizado pelo Departamento
Florestal.
Corredor de Biodiversidades: É identificado na UMF através de mapas, a qual (is)
corredor (es) a UMF faz conexão através da APPs e buscar-se-á a integração destas ao
(s) corredores identificados (s). Essa ação será realizada pelo Departamento Florestal,
antes da Certificação do FSC.
Nas áreas de AAVCs, FACV e Reserva legal: As mesmas serão mapeadas em
mapas de uso do solo antes da Certificação FSC, sendo essas mantidas e preservadas.
Esse trabalho será realizado pelo Departamento Florestal com monitoramento e ações a
cada 5 anos após a certificação.
Área de Preservação Permanente (APPs): Serão identificadas e alocadas no Mapa
de Uso do Solo, após, as mesmas deverão ser recuperadas, mantidas e preservadas.
Nas áreas certificadas onde estiverem sendo realizados a implantação,
manutenção e extração de florestas de pinus e/ou eucaliyptus e forem encontrados ninhos
de espécies da fauna, os mesmos serão identificados e será marcada área em um raio de
5 metros, sendo que nesta área não será realizado qualquer tipo de interferência
antrópicas, deixando as mesmas com as mesmas características a qual foi encontrada.
Nas áreas certificadas onde estiverem sendo realizados a implantação,
manutenção e extração de florestas de pinus e; ou eucalyptus serão implantadas placas
informativas, identificadas e alertando da possibilidade de constatação, visando a redução
13
de velocidade dos veículos, evitando o atropelamento de animais e orientando os
motoristas e operadores de máquinas para precaução e preservação das espécies
animais e implantação de placas de orientação preservação da fauna. Será realização
capacitação dos colaboradores.
Será realizado a capacitação dos colaboradores em preservação do meio ambiente
e também no avistamento e preservação da fauna e flora.
d) CONSIDERAÇÕES GERAIS
Visando fortalecer e aprimorar as ações de constatação, recuperação e
preservação das espécies da fauna em perigo ou ameaçadas de extinção a empresa
buscará parceria com instituição de ensino (IFPR), que possui um curso específico e que
este já realiza estudos voltado a está área.
8.2 ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO- AAVC
Em 2014 a Guararapes contratou a empresa DL Consultoria Ambiental para realizar o
estudo “Escolha de Possíveis Áreas para Criação de Floresta de Alto Valor de
Conservação”. Para tanto, todas as áreas florestais incluídas no escopo da certificação
foram percorridas e avaliadas. Em cada Unidade foi realizada uma avaliação ecológica
nos remanescentes florestais e registros fotográficos, a fim de compor uma ampla
amostragem do local.
Diante disto, a DL Consultoria Ambiental não identificou até o momento nenhuma Floresta
de Alto Valor de Conservação nas áreas avaliadas.
9. MONITORAMENTO
14
A Guararapes realiza o monitoramento de suas atividades florestais por meio de indicadores que são pertinentes com as condições da floresta, o rendimento dos produtos florestais, as atividades de manejo, a proteção dos recursos ambientais, os impactos ambientais e sociais.
9.1 LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DA FLORA
Os levantamentos florísticos determinam as etapas sucessionais em que as espécies
estão presentes, bem como um diagnostico quali-quantitativo para realizar monitoramento
e identificação destas áreas. Abaixo, espécies nativas encontradas na UMF:
15
9.2 FAUNA
Na tabela abaixo, esta descriminado uma lista de espécies da Fauna avistadas na UMF
através da planilha de monitoramento.
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NÃO AMEAÇADA QUANT. TÁXON
1 Mazana sp.
Lebre 1 L. europerus
Tatu mulita 1 Dasypus hybridus
12 Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940
16 P. tajacu
9 Sapajus cay (Illiger, 1815)
1 Mazana sp.
Cobra verde 2 L. typhlus
Quati 3 Nasua sp.
Tatu mulita 2 Dasypus hybridus
1 C. thous
1 C. paca
3 Mazana sp.
Capivara 1 Hydrochoerus hydrochaeris
Jacu 6 Penelope obscura
Cobra urutu 1 B. alternatus
2 Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940
2 C. thous
1 Leopardus pardalis
2 Chrysocyon brachyurus
11 Mazana sp.
Javali 10 Sus scrofa
Quati 5 Nasua sp.
Tatu mulita 2 Dasypus hybridus
1 Mazana sp.
2 Amazona vinacea
1 Mazana sp.
Capivara 6 Hydrochoerus hydrochaeris
Jacu 3 Penelope obscura
Javali 1 Sus scrofa
Quati 3 Nasua sp.
Tatu mulita 2 Dasypus hybridus
2 C. thous
1 Mazana sp.
Carcará 3 Caracara plancus
Cobra verde 3 L. typhlus
Lagartixa 1 Hemidactylus mabouia
Tatu mulita 2 Dasypus hybridus
Cachorro-do-mato
Veado
Papagaio-de-peito-roxo
Veado
Veado
Jaguatirica
Lobo-Guará
Veado
Bugio-ruivo
Cachorro-do-mato
Cachorro-do-mato
Paca
Veado
Bugio-ruivo
Cateto
Macaco-prego
Veado
Veado
RELATÓRIO MONITORAMENTO DE FAUNA AVISTADOS
AMEAÇADO
17
9.2 RECURSOS HÍDRICOS
A Tabela abaixo descreve os dados das análises das águas dos córregos, localizadas
dentro das respectivas fazendas:
AMOSTRAS ANALISADAS AMOSTRAS CONTAMINADAS
MACHADO 1 0
SÃO BENTO 1 0
COVOSINHO 4 0
3 0
TAIPINHA 1 1 0
TAIPINHA 2 1 0
STA BÁRBARA PRÓPRIA 1 0
STA BÁRBARA PARCERIA 1 0
STA BÁRBARA ARREND. 1 0
STA CECÍLIA 1 1 0
STA CECÍLIA 2 1 0
INVERNADA SÃO LUIS 1 0
SÃO GERALDO 3 0
2 0
1 0
1 0
1 0
1 0
1 0
1 0
1 0
1 0
1 0
1 0
1 0
1 0
1 0
1 0
1 0
1 0
1 0
1 0
QUALIDADE DA ÁGUA - RIOS/CÓRREGOS/SANGAS
TITO MELLO 1
CAMPO ALTO
GUACIRA
FASE 3
PALMITAL II
CAMPO DO MEIO
PINARÉ I
HORIZONTE I
RODEIO NOVO
GRAMAS
CHOPIN I
ARAÇA
TAHYTI
FASE 2
FAZENDAS
FASE 1MATAL
SINCOL
SANTA BÁRBARA
18
A Diretoria da empresa define as premissas que norteiam as diretrizes para as metas da gerência e os direcionadores operacionais para os coordenadores A Área florestal conta com 30 trabalhadores diretos nas operações florestais, desde a implantação de uma floresta até o corte/extração.
Este nível de planejamento é de responsabilidade da Direção do grupo Guararapes e diz
respeito às atividades em longo prazo, aquisição de áreas, investimentos, decisões
estratégicas acerca de resultados econômicos. É feito continuamente, sendo anualmente
revisado em função do desempenho e do contexto socioeconômico que envolve a
empresa.
10.1 OBJETIVOS DA GESTÃO FLORESTAL
a) Definir os principais investimentos e orçamentos anualmente b) Proporcionar o andamento das atividades através das definições estratégicas antecipadas; c) Orientar a produção florestal (colheita); d) Prover a infra-estrutura necessária para a sua execução, garantindo a qualidade do ambiente, e) Planejamento de Implantação (plantio) e tratos culturais; f) Mapas e Cadastros e inventários; g) Planejamento do Uso do Solo.
10. GESTÃO FLORESTAL
19
A escolha das espécies utilizadas para plantio nas UMF considera não só a alta O manejo florestal visa a produtividade como também a adaptação às condições ambientais, de solo, clima e biodiversidade; por essa razão a principal variedade plantada de pinus são o Taeda e o Elliottii e de eucalyptus o Dunnii ou Benthami. A aquisição de mudas para os plantios da empresa é feita em viveiros de terceiros, respeitando os padrões de qualidade exigidos. Não são utilizadas mudas de pinus e eucalyptus geneticamente modificadas.
O sistema de manejo que vem sendo praticado pela Guararapes nas áreas de eucalipto é
o de condução da rebrota ou reforma dos talhões.
Nas áreas de pinus é sempre feita a reforma. Como o objetivo final da empresa é produzir
toras de alta qualidade para o processo de fabricação de compensados, a Guararapes
adota três desbastes sistemáticos e seletivos, com uma desrama (desgalhamento)
visando formar matéria prima de maior valor agregado.
As desramas no Pinus e Eucaliptos são efetuadas em torno do 5º ano, deixando
aproximadamente 50% da copada, visando formar árvores livres de galhos, que irão
conferir madeira de melhor qualidade.
Os desbastes seletivos e sistemáticos são prática utilizada com a intenção de eliminar os
indivíduos indesejáveis (árvores tortas, bifurcadas, caídas, secas, dominadas, etc.), e
também propiciar ao povoamento remanescente condições favoráveis ao incremento em
volume.
Das árvores provenientes dos desbastes são obtidos os produtos: lenha, toretes e toras
para a serraria. A empresa desenvolveu um sistema de utilização dos resíduos das
florestas de pinus como fonte energética, sendo utilizado como biomassa para a indústria.
Para plantios de pinus e eucalyptus o ciclo de manejo prevê dois desbastes, antes do corte raso final (que ocorre até os 20 anos de idade da floresta):
Entre os 8 a 9 anos, extraindo 40% de árvores plantadas;
Entre os 12 a 14 anos, extraindo 20% de árvores plantadas;
O Volume de madeira consumida nas 3 plantas industriais da Guararapes, atualmente é de aproximadamente 1.500.000 toneladas anuais, provenientes de florestas próprias e adquiridas de terceiros.
11. MANEJO FLORESTAL
12. PLANO DE ABASTECIMENTO DE MADEIRA
20
Para registrar o seu compromisso com essas normas, a Guararapes elaborou sua Política de Compra de Madeira. Além das regras normais de negociação, o processo consiste em análise de riscos dos fornecedores, feitas por profissionais especializados da Empresa.
Desta forma a Guararapes busca estabelecer medidas que visam o manejo florestal responsável por meio da aquisição de matéria prima de origem adequada e sustentável. A Empresa compromete-se a:
Madeiras oriundas de exploração ilegal;
Que na sua exploração, é geradora de violação de direitos civis e tradicionais;
Oriunda de áreas de valor de conservação;
Cuja exploração não signifique na reforma com uso floresta;
Florestas geneticamente modificadas.
13. POLÍTICA DE COMPRA DA GUARARAPES
21
Tem como objetivo a conservação e proteção da UMF. A vigilância ocorre por meio de um canal de comunicação localizado nas fazendas da primeira fase da certificação, através de placas fixadas, com telefones da empresa e da Brigada de Incêndio da Empresa. Os funcionários realizam rondas semanais nas fazendas com rádios comunicadores. A Guararapes criou um folder comunicativo com o objetivo de integrar os vizinhos da UMF, e os funcionários da empresa para prevenção e combate aos incêndios. Foram realizadas ainda, duas parcerias com empresas da área florestal da região, que possuem torres de vigilância próximas as áreas da Guararapes, para que possam contribuir com a prevenção de incêndios.
15.1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL A gestão social da Guararapes prevê as ações da empresa com relação à área social, de funcionários próprios e terceirizados, bem como das relações com as comunidades no entorno de sua unidade de manejo. Os principais objetivos de ação social são:
Proporcionar aos trabalhadores florestais melhores condições de saúde, segurança e higiene, proporcionando melhores condições de vida e satisfação durante a jornada de trabalho;
Realizar através de ações sociais a melhoria das condições das comunidades indiretamente envolvidas com o Manejo Florestal;
Qualificar a mão de obra;
Definição e execução de projetos de cunho social
Trilha Ecológica: A empresa desenvolverá com instituições locais (ICMBio, Grupo de Escoteiros do Município e escolas), um programa de trilhas ecológicas para que os membros da comunidade possam conhecer os recursos naturais da UMF, e principalmente como recurso de educação ambiental Comunidades Locais: serão identificadas com base no grau de influência que as mesmas recebem em função das operações e atividades realizadas na UMF. Constatado algum dano ou impacto causado pelas atividades ou práticas de exploração florestal, de imediato serão tomadas medidas para evitar e para reparar esses danos ou impactos.
14. PROTEÇÃO FLORESTAL
15. GESTÃO SOCIO AMBIENTAL
22
Relação com a Comunidade: Os confrontantes da Guararapes são visitados pelos responsáveis da empresa antes da realização de operações, recebendo informações sobre as atividades e seu tempo de duração. As propriedades adjacentes à Guararapes são na sua maioria de pequenas dimensões, e tem a sua atividade baseada na agricultura, pecuária e alguns reflorestamentos.
15.2 PARCERIA RURAL O produtor rural oferece para a Guararapes as áreas de terra destinadas à silvicultura. A empresa realiza o plantio e a condução da floresta até o corte, cabendo ao produtor percentuais definidos em contrato específico e as características do plantio em cada local.
15.3 INDICADORES SOCIAIS VERIFICADOS Após efetuar-se análise documental e levantamentos a campo foi elaborado o Mapa
Social, que é uma compilação dos dados levantados na aplicação dos questionários de
Inventário Social.
A seleção dessas Comunidades onde foram aplicados os Inventários Sociais tem como
base a localização das áreas de manejo, assim como faz-se a constatação de possíveis
impactos sociais influenciados pelo manejo florestal.
A descrição dos Resultados dos Inventários Sociais das Famílias das Comunidades está
descrita na Tabela dos resultados dos indicadores abaixo:
23
RESULTADOS INDICADORES SOCIAIS
FAZENDAS Nº DE QUESTIONÁRIOS APLICADOS IMPACTOS POSITIVOS IMPACTOS NEGATIVOS PLANO DE AÇÃO
COMPLEXO MATAL 27 * TRABALHO/GERAÇÃO DE RENDA; *
CAPACITAÇÃO; * CANAL DE COMUNICAÇÃO
* DIAS DE CHUVA ATOLEIROS * EXCESSO DE VELOCIDADE
* Resolver o problema de imediato em parcerias com as Prefeituras ou infraestrutura própria; * Evitar trafegar com veículos pesados em dias chuvosos *Capacitar os motoristas em
direção devensiva e velocidades permitidas
SINCOL 15 * TRABALHO/GERAÇÃO DE RENDA; *
CAPACITAÇÃO; * CANAL DE COMUNICAÇÃO
* DIAS DE CHUVA ATOLEIROS
* Resolver o problema de imediato em parcerias com as Prefeituras ou infraestrutura própria; * Evitar trafegar com veículos pesados
em dias chuvosos
COMPLEXO SANTA BÁRBARA 11 * TRABALHO/GERAÇÃO DE RENDA; *
CAPACITAÇÃO; * CANAL DE COMUNICAÇÃO
* DIAS DE CHUVA ATOLEIROS
* Resolver o problema de imediato em parcerias com as Prefeituras ou infraestrutura própria; * Evitar trafegar com veículos pesados
em dias chuvosos
SÃO PEDRO TITO MELLO I E II 3 * TRABALHO/GERAÇÃO DE RENDA; *
CAPACITAÇÃO; * CANAL DE COMUNICAÇÃO
* NÃO HÁ * NÃO HÁ
THAITY 7 * TRABALHO/GERAÇÃO DE RENDA; *
CAPACITAÇÃO * DIAS DE CHUVA ATOLEIROS
* Resolver o problema de imediato em parcerias com as Prefeituras ou infraestrutura própria; * Evitar trafegar com veículos pesados
em dias chuvosos
CAMPO ALTO 4 * TRABALHO/GERAÇÃO DE RENDA; *
CAPACITAÇÃO * NÃO HÁ * NÃO HÁ
GUACIRA 3 * TRABALHO; * CAPACITAÇÃO; *
CANAL DE COMUNICAÇÃO * NÃO HÁ * NÃO HÁ
24
RODEIO NOVO 3 * TRABALHO; * CAPACITAÇÃO; *
CANAL DE COMUNICAÇÃO * NÃO HÁ * NÃO HÁ
GRAMAS 3 * TRABALHO; * CAPACITAÇÃO; *
CANAL DE COMUNICAÇÃO * NÃO HÁ * NÃO HÁ
CHOPIN I 1 * TRABALHO; * CAPACITAÇÃO; *
CANAL DE COMUNICAÇÃO * NÃO HÁ * NÃO HÁ
HORIZONTE I 1 * TRABALHO; * CAPACITAÇÃO; *
CANAL DE COMUNICAÇÃO * NÃO HÁ * NÃO HÁ
ARAÇA 1 * CANAL DE COMUNICAÇÃO * NÃO HÁ * NÃO HÁ
PINARÉ 3 * TRABALHO; * CAPACITAÇÃO; *
CANAL DE COMUNICAÇÃO * NÃO HÁ * NÃO HÁ
CAMPO DO MEIO 3 * TRABALHO; * CAPACITAÇÃO; *
CANAL DE COMUNICAÇÃO * NÃO HÁ * NÃO HÁ
PALMITAL II 2 * CAPACITAÇÃO; * CANAL DE
COMUNICAÇÃO * NÃO HÁ * NÃO HÁ
25
16.1 BENEFÍCIOS DA FLORESTA
A floresta não é importante apenas pelos recursos madeireiros que fornece. A
Guararapes reconhece que há diversos outros benefícios que as florestas naturais e
plantadas exercem e que esses valores devem ser identificados. As atividades de manejo
florestal devem incentivar o uso eficiente dos produtos e serviços da floresta, de modo a
assegurar a viabilidade econômica, enquanto gera benefícios ambientais e sociais.
As plantações florestais, devido às características de monocultura, não substituem ecologicamente as áreas de vegetação natural. Contudo, tem contribuído para reduzir a pressão das populações locais e da indústria sobre áreas de florestas remanescentes para a obtenção de lenha, como fonte de energia, e de madeira para os mais variados usos. As florestas exercem um efeito sobre a regulação hídrica, mantendo um equilíbrio das características físicas e químicas do solo. Com a implementação e manutenção das florestas naturais e plantadas, de acordo com técnicas adequadas de manejo, a estrutura do solo se mantém estável. Além disso, diminui o impacto da água da chuva no solo, o que reduz a possibilidade de erosão e mantém a qualidade do solo, evitando o assoreamento. As florestas têm a capacidade de capturar e fixar carbono por décadas e armazená-lo na forma de madeira.
16.2 INDICADORES ECONÔMICOS
A Tabela abaixo descreve a previsão dos investimentos e as ações de manejo a serem realizadas na UMF, nos próximos 5 anos, com base no planejamento vintenário elaborado pela Guararapes e compõe o Plano de Manejo Florestal da Empresa.
16. GESTÃO ECONÔMICA
26
2018 2019 2020 2021 2022
R$ 1.676.458,06 R$ 869.311,24 R$ 2.016.341,60 R$ 1.649.789,77 R$ 1.638.143,73
R$ 1.197.470,05 R$ 620.936,60 R$ 1.440.244,00 R$ 1.178.421,27 R$ 1.170.102,67
R$ 598.735,02 R$ 310.468,30 R$ 720.122,00 R$ 589.210,63 R$ 585.051,33
R$ 3.472.663,13 R$ 1.800.716,14 R$ 4.176.707,60 R$ 3.417.421,67 R$ 3.393.297,73
R$ 50.000,00 R$ - R$ - R$ - R$ -
R$ 10.000,00 R$ - R$ - R$ - R$ -
R$ - R$ 50.000,00 R$ - R$ - R$ -
R$ 40.000,00 R$ 40.000,00 R$ 40.000,00 R$ 40.000,00 R$ 40.000,00
R$ 50.000,00 R$ 50.000,00 R$ 50.000,00 R$ 50.000,00 R$ 50.000,00
R$ 18.000,00 R$ 18.000,00 R$ 18.000,00 R$ 18.000,00 R$ 18.000,00
R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.000,00
R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00
R$ 202.000,00 R$ 192.000,00 R$ 142.000,00 R$ 142.000,00 R$ 142.000,00
R$ 37.488.636,44 R$ 20.890.342,44 R$ 32.794.639,67 R$ 26.913.928,46 R$ 41.205.850,89
R$ 33.813.973,31 R$ 18.897.626,30 R$ 28.475.932,07 R$ 23.354.506,78 R$ 37.670.553,16
TAXAS FSC
CUSTEIO PROG EDUCAÇÃO AMBIENTAL JUNTO À ENTIDADES
CUSTO PROGRAMA COMBATE A INCÊNDIO NAS COMUNIDADES
ASSESSORIA E LEVANTAMENTOS SOCIOLÓGICOS
CUSTOS E RECEITAS PREVISTOS
DESP ADMINISTRATIVA
TOTAL CUSTOS DIVERSOS
RECEITA BRUTA COLHEITA
RESULTADO
TOTAL CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO
CUSTO DE IMPLANTAÇÃO
CUSTO DE MANUTENÇÃO ANO 1
CUSTO DE MANUTENÇÃO ANO 2
RECUPERAÇÃO APPs DANIF
RECUPERAÇÃO RES. LEGAL DANIF
LEVANT FITOSSOCIOLÓGICO (5 EM 5 ANOS)
A Guararapes possui canais de comunicação junto à comunidade, sendo os mais
importantes são:
Aproximação dos encarregados de áreas junto a confrontantes.
A empresa mantém um canal aberto de comunicação com a sociedade através do telefone (46) 3262-8300.
A empresa possui o site www.guararapes.com.br com o e-mail [email protected] para contatos de qualquer natureza relativos às questões florestais e de fazendas.
Placas de campo para identificação de propriedade com o telefone de contato, implantadas em locais onde houver passagens frequente de pessoas.
17. CANAL DE COMUNICAÇÃO