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5 1- Certificação de novos produtos que utilizam, parcial ou totalmente, resíduos recicláveis plásticos, minerais não metálicos e borracha. 1.1 - A Certificação Conceito A certificação constitui o processo através do qual se atesta a qualidade, a funcionalidade e o atendimento a padrões por parte de produtos, serviços e processos produtivos. O certificado, por sua vez, é o documento que materializa e corporifica a certificação. Certificar um produto significa atestar ao consumidor, por processo normatizado, as características declaradas deste produto. A certificação tem se tornado exigência no mercado atual, conferindo credibilidade ao produto e poupando consumidores do exercício de um amplo processo investigativo para orientar suas decisões. Processos de certificação podem garantir ao consumidor o atendimento às normas de segurança, de confiabilidade, de atendimento às características básicas e de proteção à saúde do usuário e do meio ambiente. A certificação de um produto é normalmente realizada por um organismo neutro, não comprometido com o consumidor, nem com o produtor. Tais organismos são acreditados por sua neutralidade, idoneidade e competência técnica para verificação das características do produto. Diversos tipos de certificações existem no mercado mundial. Cada país possui um conjunto próprio de certificações, que corresponde às suas práticas técnicas. Algumas destas certificações podem ser compulsórias, isto é, impostas pela legislação para que o produto possa ser comercializado ou utilizado num determinado país. Outras certificações podem ser voluntárias, isto é, são solicitadas ao organismo certificador por iniciativa do produtor, que quer oferecer garantias a seus clientes e aceitação do seu produto no mercado. Um produto certificado é normalmente identificado por uma marca em seu corpo e/ou embalagem, que corresponde à marca de sua certificação. Um mesmo produto pode apresentar diversas marcas de certificação, atendendo a certificações de características diferentes ou a de diferentes países. O processo de certificação deve ser realizado por uma instituição legalmente credenciada para tal fim. No Brasil, o INMETRO é o órgão responsável pela acreditação dos Organismos de Certificação Credenciados que conduzem e concedem a Certificação de Produtos nas áreas compulsórias e voluntárias, sempre baseadas em normas nacionais - NBR, regionais - MERCOSUL ou internacionais ISO, IEC, ITU, EUREPGAP - ou em regulamentos técnicos emitidos pelo INMETRO. 1.2 - Procedimentos preliminares Qualquer empresa industrial deve cumprir com todas as obrigações legais impostas pela legislação. Os produtos obtidos a partir de um processo de fabricação devem

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1- Certificação de novos produtos que utilizam, parcial ou totalmente, resíduos recicláveis plásticos, minerais não metálicos e borracha. 1.1 - A Certificação – Conceito A certificação constitui o processo através do qual se atesta a qualidade, a funcionalidade e o atendimento a padrões por parte de produtos, serviços e processos produtivos. O certificado, por sua vez, é o documento que materializa e corporifica a certificação. Certificar um produto significa atestar ao consumidor, por processo normatizado, as características declaradas deste produto. A certificação tem se tornado exigência no mercado atual, conferindo credibilidade ao produto e poupando consumidores do exercício de um amplo processo investigativo para orientar suas decisões. Processos de certificação podem garantir ao consumidor o atendimento às normas de segurança, de confiabilidade, de atendimento às características básicas e de proteção

à saúde do usuário e do meio ambiente.

A certificação de um produto é normalmente realizada por um organismo neutro, não comprometido com o consumidor, nem com o produtor. Tais organismos são acreditados por sua neutralidade, idoneidade e competência técnica para verificação das características do produto.

Diversos tipos de certificações existem no mercado mundial. Cada país possui um conjunto próprio de certificações, que corresponde às suas práticas técnicas. Algumas destas certificações podem ser compulsórias, isto é, impostas pela legislação para que o produto possa ser comercializado ou utilizado num determinado país. Outras certificações podem ser voluntárias, isto é, são solicitadas ao organismo certificador por iniciativa do produtor, que quer oferecer garantias a seus clientes e aceitação do seu produto no mercado.

Um produto certificado é normalmente identificado por uma marca em seu corpo e/ou embalagem, que corresponde à marca de sua certificação. Um mesmo produto pode apresentar diversas marcas de certificação, atendendo a certificações de características diferentes ou a de diferentes países.

O processo de certificação deve ser realizado por uma instituição legalmente credenciada para tal fim. No Brasil, o INMETRO é o órgão responsável pela acreditação dos Organismos de Certificação Credenciados que conduzem e concedem a Certificação de Produtos nas áreas compulsórias e voluntárias, sempre baseadas em normas nacionais - NBR, regionais - MERCOSUL ou internacionais – ISO, IEC, ITU, EUREPGAP - ou em regulamentos técnicos emitidos pelo INMETRO.

1.2 - Procedimentos preliminares Qualquer empresa industrial deve cumprir com todas as obrigações legais impostas pela legislação. Os produtos obtidos a partir de um processo de fabricação devem

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estar em todo momento em concordância com o meio ambiente, desde a fase de escolha das matérias-primas, passando pela etapa de fabricação, distribuição, utilização e finalmente o aproveitamento dos resíduos, priorizando nessa etapa a reutilização ou reciclagem. Antes de qualquer procedimento de gestão de qualidade, normalização ou certificação, a empresa deve cumprir etapas legais do licenciamento da atividade e do licenciamento ambiental. 1.2.1 - Licenciamento de Atividade – Consulta Prévia O primeiro passo legal para o exercício de uma atividade econômica industrial é a “Consulta Prévia Sobre Licenciamento de Atividades”, onde é solicitada aprovação prévia, ao orgão municipal de regulação urbana, para atividade especificada. Conforme cada atividade, são estabelecidas exigências específicas para o funcionamento. Entre elas devem ser atendidas as normas ambientais de acordo com

a legislação federal, estadual e municipal. 1.2.2 - Licença Ambiental A Licença Ambiental é fornecida por orgãos públicos do meio ambiente estadual ou municipal ou ainda pelo IBAMA de acordo com as competências inerentes a cada processo. As licenças ambientais são três tipos: a) Licença Prévia: autoriza o empresário a desenvolver o Projeto do empreendimento de acordo com as exigências ambientais, determinadas a partir das características das demandas pretendidas. b) Licença de Instalação: autoriza o início da implantação, de acordo com as especificações constantes do projeto aprovado. c) Licença de Operação: autoriza, após as verificações necessárias, o ínicio da atividade licenciada e o funcionamento de seus equipamentos de controle de poluição, sempre de acordo com o previsto nas licenças prévia e de instalação. 1.3 – Novos produtos e certificações Uma empresa, então, legalmente instalada e licenciada, com sua Gestão Ambiental devidamente adequada pode fabricar não apenas produtos já testados e garantidos pelo mercado como também novos produtos.

O consumidor – outra empresa ou consumidor final - necessita, por várias razões, de informações técnicas que caracterizem as qualidades anunciadas e pertinentes a esses produtos. Exige ainda que estas informações sejam atestadas e certificadas por orgãos independentes.

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1.4 - Importância do Processo de Certificação A certificação é importante para o fabricante, para o consumidor e para o governo. Logo, suas vantagens se desdobram por todo o tecido social. Para o fabricante, a certificação evidencia a qualidade do produto e sua conformidade com os padrões estabelecidos. Numa perspectiva processual, a certificação aumenta a qualidade do produto em decorrência dos constantes ensaios (testes) e favorece sua penetração em novos mercados. Ao consumidor, permite obter informação imparcial sobre o produto, melhora o critério de escolha e facilita a decisão de compra, assegurando a conformidade dos produtos a padrões da qualidade estabelecidos por normas ou outros documentos normativos.

Ao governo, serve como mecanismo regulador da circulação de determinados produtos que afetam a saúde e segurança do consumidor e o meio ambiente.

1.5 - Razões para Implementação do Processo de Certificação Mesmo quando a certificação não é compulsória evidenciam-se fortes motivos para sua implementação. São eles:

Vantagem competitiva na colocação do produto no mercado. Economicamente é mais viável certificar o produto por entidade independente

que manter uma área na empresa para responder às solicitações e exigências de órgãos controladores.

A certificação dá a garantia, aceita juridicamente, que o produto não oferece riscos a seus usuários.

1.6 - A certificação e o processo de normalização O processo de certificação envolve a padronização de processos e a especificação técnica de produtos, mais precisamente, a definição de normas a serem rigorosamente seguidas no curso da fabricação dos produtos. Abaixo, encontram-se relacionadas as vantagens decorrentes do processo de normalização:

a) melhoria dos produtos ou serviços

A aplicação de uma norma pode conduzir a uma melhora na qualidade de seus produtos ou serviços resultando, certamente, no aumento das vendas. Alta qualidade é sempre uma poderosa proposta de venda. Consumidores são raramente tentados a comprar mercadorias de qualidade questionável. Além disso, agregar qualidade ao

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produto ou serviço aumenta o nível de satisfação dos consumidores e é uma das melhores formas de mantê-los.

b) atração de novos consumidores

Gerar a correta percepção do negócio e seus produtos ou serviços é vital quando se quer atrair novos consumidores. As normas são um caminho efetivo para convencer potenciais consumidores de que o produto atende aos mais altos e amplamente respeitados níveis de qualidade, segurança e confiabilidade.

c) aumento da margem de competitividade

O atendimento às normas aumentará a reputação da empresa ser comprometida com a busca por excelência. Isto pode conceder ao produto uma importante vantagem sobre os seus concorrentes. Muitos consumidores em determinados setores só comprarão de fornecedores que podem demonstrar conformidade com determinadas normas.

d) agregação de confiança ao produto

Acreditar na qualidade de produtos ou serviços é provavelmente uma das razões chave da existência de consumidores para esses produtos ou serviços. Quando o consumidor descobre que a produção é referenciada em normas há o aumento da confiança nos produtos.

e) diminuição da possibilidade de erros

Seguir uma norma técnica implica em atender a especificações que foram analisadas e ensaiadas por especialistas. Isso significa que haverá, provavelmente, um menor gasto de tempo e dinheiro com produtos que não tenham a qualidade e desempenho desejáveis.

f) redução de custos

A utilização de uma norma pode reduzir as despesas em pesquisas e em desenvolvimento, bem como reduzir a necessidade de desenvolver peças ou ferramentas já disponíveis. Além disto, a utilização de uma norma de sistema de gestão pode permitir a dinamização de operações, tornando o negócio muito mais eficiente e rentável.

g) compatibilização de produtos

Aplicando as normas pertinentes, pode-se assegurar que os produtos fabricados por uma empresa são compatíveis com aqueles fabricados ou fornecidos por outras. Essa é uma das mais efetivas formas de ampliar o mercado, em particular, o de exportação.

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h) atendimento a regulamentos técnicos

Diferentemente dos regulamentos técnicos, as normas são voluntárias. Não há obrigatoriedade em adotá-las. Entretanto, o atendimento a estas pode auxiliar no cumprimento das obrigações legais relativas a determinados assuntos como segurança do produto e proteção ambiental. Haverá impossibilidade de vender produtos em alguns mercados a menos que estes atendam certos critérios de qualidade e segurança. Estar em conformidade com normas pode poupar tempo, esforço e despesas, dando a tranqüilidade de estar de acordo com suas responsabilidades legais.

1.7 - Certificação de Produtos

A certificação constitui uma ferramenta voltada para a comprovação, junto ao mercado, de que o produto está em conformidade com os requisitos normativos e especificadores. Para realização da certificação é necessário contactar um Organismo Certificador de Produto (OCP) acreditado pelo INMETRO

A certificação do produto consiste no reconhecimento formal por um Organismo de Certificação - entidade externa independente (terceira parte) e preferencialmente acreditada no âmbito do Sistema Português da Qualidade (SPQ) - de que este produto atende às especificações e normas estabelecidas.

1.7.1 - Etapas do processo de certificação de produtos:

1 - Apresentação de solicitação junto a uma das certificadoras credenciadas que fará a analise e dará abertura num projeto para avaliação do produto;

2 - A certificadora é contratada para fazer uma avaliação do Sistema de Qualidade e Ensaios no Produto. A certificadora define o escopo, a equipe de avaliação e as fases da auditoria. Na Auditoria inicial se verifica a implementação de itens da NBR e os requisitos complementares requeridos pelo Regulamento de Avaliação da Conformidade específico.

3 - É realizada avaliação do protótipo do produto e avaliação da fábrica com objetivo de constatar a implementação do produto no processo produtivo, juntamente com a auditoria inicial.

4 - É realizada a avaliação construtiva do produto – conformidade do projeto aos requisitos normativos.

5 - Revisão interna e decisão da certificação uma vez atendidos todos os requisitos para a certificação. Mesmo após emissão do certificado de conformidade, todos os processos serão submetidos à Comissão Externa de Certificação, para avaliação.

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1.7.2 - Organismos de Certificação de Produtos

Nome do Organismo País UF Cidade Bairro

FCAV - Fundação Carlos Alberto Vanzolini BRASIL SP São Paulo Lapa

IFBQ - Instituto Falcão Bauer da Qualidade BRASIL SP São Paulo Agua Branca

TÜV Rheinland do Brasil Ltda BRASIL SP São Paulo Bela Vista

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas BRASIL RJ Rio de Janeiro

Centro

IQB - Instituto Brasileiro de Qualificação e Certificação BRASIL SP São Paulo Vila Nova Conceição

CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica BRASIL RJ Nova Iguaçu Adrianópolis

INOR - Instituto da Normalização na Segurança, Saúde,

Qualidade, Produtividade, Avaliações e Juizo Arbitral

BRASIL SP São Paulo Centro

IQA - Instituto da Qualidade Automotiva BRASIL SP São Paulo Indianápolis

CCB - Centro Cerâmico do Brasil BRASIL SP Santa Gertrudes

Jardim Luciana

IEE - Instituto de Eletrotécnica e Energia BRASIL SP São Paulo Butantã

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1.7.3 - Laboratórios do Inmetro

Laboratórios do Inmetro

Laboratórios de Metrologia Acústica e de Vibrações

Laboratório de Ensaios Acústicos - Laena

Laboratório de Eletroacústica - Laeta

Laboratórios de Metrologia Química

Núcleo de Laboratório de Eletroquímica – Label Laboratório de Análise Orgânica – Labor Setor de Laboratório de Análise Inorgânica – Labin Laboratório de Análise de Gases - Labag Setor de Laboratório de Motores e Combustíveis – Lamoc

Laboratórios de Metrologia Térmica

Laboratório de Termometria (Later) - Termometria de Cont Laboratório de Pirometria (Lapir) - Termometria de Radiação Laboratório de Higrometria (Lahig) - Umidade

Laboratórios de Metrologia Óptica

Laboratório de Radiometria e Fotometria (Laraf) Laboratório de Colorimetria e Espectrofotometria (Lacoe) Laboratório de Interferometria (Laint)

Laboratórios de Metrologia de Materiais

LAINS - Laboratório de Instrumentação LAFES - Laboratório de Fenômenos de Superfície

LABMI - Laboratório de Microscopia LADOR - Laboratórios de Dispositivos Orgânicos LAMAG - Laboratório de Magnetismo LADES - Laboratório de Difração e Espectroscopia LATEP - Laboratório de Análises Térmicas e Materiais Particulados LATEO - Laboratório de Nanometrologia Teórica

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1.8 - Certificação dos Sistemas de Gestão

Dentre as certificações concedidas aos sistemas de gestão das empresas destacam-se a ISO 9.001, a ISO 14.001 e a OHSAS 18.001. Para a obtenção e manutenção das certificações a organização tem que se submeter a auditorias periódicas, realizadas por uma empresa certificadora, credenciada e reconhecida pelos organismos nacionais e internacionais. Há de se assinalar que estes sistemas apresentam compatibilidade de forma a permitir suas integrações.

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1.8.1 - ISO 9000 1.8.1.1 - Conceito: Por ISO 9000 designa-se um conjunto de normas técnicas que estabelece um padrão de gestão da qualidade para organizações em geral, independentemente de suas tipologias ou dimensões. A aplicação volta-se para materiais, produtos, processos e serviços. 1.8.1.2 - Requisitos para Certificação:

padronização de todos os processos-chave da organização, processos que afetam o produto e conseqüentemente o cliente;

monitoramento e medição dos processos de fabricação para assegurar a qualidade do produto/serviço, através de indicadores de performance e

desvios; implementação e manutenção dos registros adequados e necessários para

garantir a rastreabilidade do processo; inspeção de qualidade e meios apropriados de ações corretivas quando

necessário; revisão sistemática dos processos e do sistema da qualidade para garantir sua eficácia.

1.8.2 - ISO 14000 1.8.2.1 - Conceito

A ISO 14000 corresponde a uma série de normas desenvolvidas pela International Organization for Standardization (ISO) para gestão ambiental de empresas. Os certificados de gestão ambiental da série ISO 14000 atestam a responsabilidade ambiental no desenvolvimento das atividades de uma organização.

1.8.2.2 - Requisitos para Certificação: :

cumprimento da legislação ambiental; diagnóstico atualizado dos aspectos e impactos ambientais de cada

atividade; procedimentos, padrões e planos de ação para eliminar ou diminuir os

impactos ambientais sobre os aspectos ambientais; pessoal devidamente treinado e qualificado.

1.8.3 - OHSAS 18001

1.8.3.1 - Conceito

A OHSAS 18001 consiste numa ferramenta que permite uma empresa atingir, controlar e melhorar o nível do desempenho da Saúde e Segurança Ocupacional por ela mesma estabelecido. Ela estabelece as diretrizres para que qualquer tipo de

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organização controle de forma mais eficaz seus riscos de acidentes e doenças ocupacionais.

1.8.3.2 - Requisitos para Certificação:

estabelecimento do sistema de gestão da Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) em consonância com as escalas dos riscos da organização, com a legislação vigente e com outros requisitos identificados;

manutenção de um processo de melhoria contínua com a participação de todos os empregados;

descrição documental dos principais elementos dos sistema de gestão e a interação entre eles;

medição e monitoramento do desempenho do sistema

1.8.4 - Organismos de Certificação de Sistemas de Gestão

1.8.4.1 - Sistemas de Gestão Ambiental - OCA

Nome do Organismo País UF Cidade Bairro ABNT - Associação Brasileira de

Normas Técnicas

BRASIL RJ Rio de Janeiro Centro

ABS - Quality Evaluations Inc. BRASIL SP São Paulo Vila Olímpia

BRTÜV Avaliações da Qualidade S. A. BRASIL SP Barueri Alphaville

BSI BRASIL SISTEMA DE GESTÃO

LTDA

BRASIL SP São Paulo Vila Olímpia

BVQI do Brasil Sociedade

Certificadora Ltda

BRASIL SP São Paulo Vila Guarani

DNV - Det Norske Veritas Ltda BRASIL SP São Paulo Jardim Santo Antônio

DQS do Brasil Ltda BRASIL SP São Paulo Santo Amaro

FCAV - Fundação Carlos Alberto Vanzolini

BRASIL SP São Paulo Lapa

GL - Germanischer Lloyd Industrial

Service do Brasil Ltda

BRASIL SP São Paulo Vila Pompéia

ICQ Brasil - Instituto de Certificação Qualidade Brasil

BRASIL GO Goiânia Villa Nova

1.8.4.2 - Sistemas de Gestão da Qualidade NBR 15100

Nome do Organismo País UF Cidade Bairro INSTITUTO DE FOMENTO E

COORDENAÇÃO INDUSTRIAL - IFI

BRASIL SP São José dos

Campos

Vila das Acácias

FCAV - Fundação Carlos Alberto

Vanzolini

BRASIL SP São Paulo Lapa

BRTÜV Avaliações da Qualidade S. A. BRASIL SP Barueri Alphaville

ABS - Quality Evaluations Inc. BRASIL SP São Paulo Vila Olímpia

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1.8.4.3 - Sistemas de Gestão da Qualidade - OCS

Nome do Organismo País UF Cidade Bairro FCAV - Fundação Carlos Alberto Vanzolini

BRASIL SP São Paulo Lapa

ABS - Quality Evaluations Inc. BRASIL SP São Paulo Vila Olímpia

TÜV RHEINLAND DO BRASIL LTDA.

BRASIL SP São Paulo Bela Vista

ABNT - Associação Brasileira de

Normas Técnicas

BRASIL RJ Rio de

Janeiro

Centro

BVQI do Brasil Sociedade

Certificadora Ltda

BRASIL SP São Paulo Vila Guarani

BSI BRASIL SISTEMA DE GESTÃO LTDA

BRASIL SP São Paulo Vila Olímpia

SGS ICS Certificadora Ltda BRASIL SP São Paulo Brooklin

DNV - Det Norske Veritas Ltda BRASIL SP São Paulo Jardim Santo Antônio

Lloyd`s Register do Brasil Ltda BRASIL RJ Rio de

Janeiro

Glória

BRTÜV Avaliações da Qualidade S.

A.

BRASIL SP Barueri Alphaville

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2 - Aspectos Legais e Normativos

No quadro a seguir encontram-se relacionadas as legislações e normas aplicáveis ao processo de proteção ambiental, licenciamento, fabricação, transporte, manuseio, saúde ocupacional, segurança, incentivo, comercialização, acondicionamento e avaliação de impactos dos produtos e insumos de origem de material reciclado (plástico, borracha e minerais-não-metálicos).

Origem Legislação e Normas Aplicáveis

Disposição

Federal Constituição Federal de 1988

Cap. VI

Estabelece e assegura o direito de todos os cidadãos

brasileiros de possuírem um meio ambiente ecologicamente equilibrado e bem de uso comum.

Federal Constituição Federal de 1988 Título III capítulo II(art. 24, inciso XII)

Dispõe sobre a competência da União, dos Estados e do Distrito Federal em legislar sobre a defesa e a

proteção à saúde, a limpeza pública, a coleta, o

transporte e a disposição dos resíduos

Federal Constituição Federal de 1988 – art. 20 Dispõe sobre concessão de aproveitamento por

particulares dos bens minerais (art. 176).

Federal Decreto nº 875/1993 Promulga o texto da Convenção sobre o Controle de

Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito.

Federal Decreto nº 3.179/1999 Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e

dá outras providências.

Federal Decreto Nº 3.665/00 Nova redação e regulamento para a Fiscalização de

Produtos Controlados

Federal Decreto Nº 4.340/02 Regulamenta artigos da Lei Nº 9.985, de 18 de julho

de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC - e dá

outras providências.

Federal Decreto Nº 6.514/08. Revoga o

Decreto Nº 3179/99. Alterado pelos

Decretos Nº 6686/2008, 6695/2008 e 7029/2009

Regulamenta a Lei Nº 9605/1998 que dispõe sobre o

crime ambiental, no que se refere às infrações e

sanções administrativas ao meio ambiente. Dispõe sobre o processo administrativo federal para

apuração destas infrações.

Federal Decreto nº 49.974-A/61 Regulamentou a Lei 2.312/54, que por seu turno foi

complementada pela Portaria do Ministério do Interior Nº 53, de 1.3.79, que dispõe sobre os problemas

oriundos da disposição de resíduos sólidos (art. 40)

Federal Decreto Nº 96.044/88 Aprova o Regulamento do Transporte Rodoviário de

Produtos Perigosos.

Federal Decreto Nº 97.634/89 Dispões sobre o controle da produção e da

comercialização de substância que comporta risco

para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente, e dá outras providências.

Federal Decreto Nº 98.973/90 Aprova o Regulamento do Transporte Ferroviário de Produtos Perigosos.

Federal Decreto Nº 99.274/90 Regulamenta Política Nacional do Meio Ambiente

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17

continuação

Federal Medida Provisória Nº 2163-41/2001 Acrescenta dispositivo à Lei N° 9605 de 1998, que

dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio

ambiente.

Federal Projeto de lei 203/91 Institui a Política Nacional de Resíduo, liberando a

importação de resíduos no Brasil, inclusive de pneus usados e reformados

Federal PLS(Projeto de Lei do Senado) Nº 510 de 2009 –Apresentação

10/11/2009

Dispõe sobre redução de Imposto sobre produtos Industrializados (IPI) para as

empresas que adquirem os insumos

diretamente de cooperativas de catadores com associados individuais (pessoa física) e não de

empresas que se dedicam à atividade de coleta e seleção de resíduos.

Federal Lei nº 2.312/54 Dispõe, sobre normas gerais, sobre defesa e proteção à saúde (art. 12)

Federal Lei Nº 9.605/1998 – Lei de Crimes Ambientais (Art. 3 e 70)

Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio

ambiente, e dá outras providências.

Federal Lei Nº 6.839/80 Dispõe sobre o registro de empresas nas entidades

fiscalizadoras do exercício das profissões.

Federal Lei Nº 6.938/81. Alterada pelas Leis

Nº 9960/00, 7.804/89, 8028/90,

9985/00, 10165/00 e 11284/06. Regulamentada Pelo Decreto Nº

99274/90 (ARt. 14)

Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente,

seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e

dá outras providências.

Federa Lei Nº 9.966/00 Dispõe sobre a prevenção, controle e fiscalização

causado por óleos e outras substâncias.

Federal Lei Nº 9795/1999 Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política

Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências

Federal Lei Nº 9966/2000 Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras

substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional.

Federal Lei Nº 9985/2000 Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII

da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras

providências.

Federal Lei Nº 10165/2000 Dispõe sobre o Cadastro Técnico Federal de

atividades potencialmente poluidoras. Institui a TCFA (Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental)

Federal Lei Nº 10650/2003 Dispõe sobre o acesso público aos dados e informações ambientais existentes nos órgãos e

entidades integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama, instituído pela Lei no 6.938, de

31 de agosto de 1981.

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18

continuação

Federal Decreto Legislativo nº 463/01 Aprova os textos da Emenda ao Anexo I e dos dois

novos Anexos (VIII e IX) à Convenção de Basiléia sobre o Controle do Movimento Transfronteiriço de

Resíduos Perigosos e seu Depósito, adotados durante a IV Reunião da Conferência das Partes, realizada em

Kuching, na Malásia, em 27 de fevereiro de 1998.

Publicado no DOFC de 3/12/2001, página 3, col. 2.

Federal Portaria Minter nº 53/1979. Dispõe sobre o destino e tratamento de resíduos.

Federal Portaria nº 204/MT/1997 Aprova as Instruções Complementares aos

Regulamentos dos Transportes Rodoviários e

Ferroviários de Produtos Perigosos de que tratam os Decretos nº 96.044, de 18/5/1988, e o de nº 98.973,

de 21/2/1990. Publicada no DOU de 26/5/1997, p.10.851/52.

Federal Portaria 053/79 Dispões sobre lançamento e deposito de resíduos sólidos a céu aberto.

Federal Portaria MINTER Nº 100/80 Estabelece que as emissões de fumaça preta de veículos movidos a diesel não podem ultrapassar os

padrões da escala de Ringelmann.

Federal Resolução Conama nº 01/86 Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para

o Relatório de Impacto Ambiental-RIMA.

Federal Resolução Conama nº 02/85 Dispõe sobre licenciamento de atividades

potencialmente poluidoras,pelos órgãos estaduais

competentes.

Federal Resolução Conama nº 06/88 Dispõe sobre a geração de resíduos nas atividades

industriais, e dá outras providências.

Federal Resolução Conama nº 23/96 Regulamenta a importação e uso de resíduos

perigosos

Federal Resolução Conama nº 37/94 Adota definições e proíbe a importação de resíduos

perigosos - Classe I- em todo território nacional,sob qualquer forma e para qualquer fim, inclusive

reciclagem/ reaproveitamento

Federal Resolução Conama nº 258/99 Coleta e deslitanção final adequada aos pneus

inservíveis.

Federal Resolução Conama nº 264/99 Dispõe sobre licenciamento para atividade de co-

processamento de resíduos.

Federal Resolução Conama nº 275/01 Estabelece código de cores para diferentes tipos de

resíduos na coleta seletiva.

Federal Resolução Conama nº 307/02 Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para

gestão dos resíduos da construção civil

Federal Resolução Conama nº 313/02 Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos

Sólidos Industriais

Federal Resolução Conama nº 316/02 Dispõe sobre procedimentos e critérios para o

funcionamento de sistemas de tratamento térmico dos resíduos

Federal Resolução Conama nº 334/03 Dispõe sobre os procedimentos de licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados ao

recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos.

Federal Resolução ANVISA N° 56/08 Dispõe sobre o regulamento técnico de boas práticas

sanitárias no gerenciamento de resíduos sólidos nas

áreas de portos, aeroportos, passagens de fronteiras e recintos alfandegados.

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continuação

Federal Resolução ANVISA N° 342/02 Institui e aprova o Termo de Referência para

elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

Federal NBR 3.332/02 Coletor-compactador de resíduos sólidos

Federal NBR 3.463/95 Coleta de resíduos sólidos

Federal NBR 4.879/02 Coletor-compactador de resíduos sólidos –Definição do volume.

Federal NBR 7.500/94 Símbolos de risco e manuseio para transporte e armazenamento de materiais – simbologia.

Federal NBR 7.500/03 Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos

Federal NBR 7.501/89 Transporte de produtos perigosos

Federal NBR 8.843/96 Aeroportos- Gerenciamento de resíduo sólidos.

Federal NBR 9.191/02 Sacos plásticos para acondicionamento de lixo –

Requisitos e métodos de ensaio

Federal NBR 10.004/87 Resíduos sólidos – Classificação

Federal NBR 10.007/87 Amostragem de resíduos – Procedimento

Federal NBR 10.151 e 10.152. Dispõe sobre poluição sonora, ou produção de ruído

Federal NBR 11.174/89 Armazenamento de resíduos Classe II – Não Inertes e Classe III – Inertes – Procedimento

Federal NBR 11.175/90 Incineração de resíduos sólidos perigosos – Padrões de desempenho – Procedimento

Federal NBR 12.235/88 Armazenamento de resíduos sólidos perigosos - procedimentos

Federal NBR 13.221/03 Transporte de resíduos – Procedimento.

Federal NBR 13.230/08 Estabelece os símbolos para identificação das resinas

termoplásticas utilizadas na fabricação de embalagens e acondicionamento plásticos, visando

auxiliar na separação e posterior reciclagem dos materiais de acordo com a sua composição.

Federal NBR 13.333/96 Caçamba estacionária de 0,8 metros cúbicos, 1,2 metros cúbicos e 1,6 metros cúbicos para coleta de

resíduos sólidos por coletores-compactadores de

carregamento traseiro.

Federal NBR 13.334/95 Caçamba estacionária de 0,8 metros cúbicos, 1,2

metros cúbicos e 1,6 metros cúbicos para coletas de resíduos sólidos por coletores-compactadores de

carregamento traseiro – Dimensões.

Federal NBR 13.413/95 Controle de contaminação em áreas limpas –

Terminologia.

Federal NBR 13.463/95 Coleta de resíduos sólidos – Classificação.

Federal NBR 13.464/95 Varrição de vias e logradouros públicos.

Federal NBR 14.619/03 Transporte terrestre de produtos perigosos –

Incompatibilidade química.

Federal NBR 15.051/94 Estabelece especificações para o gerenciamento dos

resíduos gerados em laboratório clínico.

Federal NBR 15.112/04 Resíduos da construção civil e resíduos volumosos -

Áreas de transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação.

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continuação

Federal NBR 15.113/04 Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes

- Aterros - Diretrizes para projeto, implantação e operação

Federal NBR 15.114/04 Resíduos sólidos da construção civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e

operação.

Federal NBR 15.115/04 Agregados reciclados de resíduos sólidos da

construção civil - Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos

Federal NBR 15.116/04 Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Utilização em pavimentação e

preparo de concreto sem função estrutural –

Requisitos

Federal NBR 15.448/08 Embalagens plásticas degradáveis e/ou de fontes

renováveis Parte 2: Biodegradação e compostagem - Requisitos e métodos de ensaio

Federal NBR15.792/10 Estabelece as definições e o método de cálculo do índice de reciclagem de embalagem pós-consumo.

Também fornece os métodos de cálculo dos índices de revalorização energética e orgânica.

Federal OHSAS 18001 Visa estabelecer requisitos relacionados à Gestão da Saúde Ocupacional e Segurança, através do qual

é possível melhorar o conhecimento dos riscos

existentes na organização, atuando no seu controle em situações normais e anômalas

Estadual COPAM 01/92 Estabelece normas para o licenciamento ambiental, tendo em vista o Decreto Estadual nº 32.566, de 4 de

março de 1991

Estadual COPAM 02/90 Complementa a tabela A-2 do anexo Deliberação

Normativa 01/90 referente à classificação de atividade segundo seu potencial poluidor.

Estadual Diretiva do COPAM 02/09 Estabelece diretrizes para revisão das normas regulamentares do Conselho Estadual de Política

Ambiental – COPAM especialmente aquelas referentes aos mecanismos e critérios para a classificação de

empreendimentos e atividades modificadoras do meio

ambiente sujeitos à regularização ambiental, sem prejuízo do disposto na Diretiva do COPAM n.º 1, de

7 de julho de 2008 e suas deliberações normativas derivadas, que trata da listagem G – Atividades

agrossilvipastoris.

Estadual Resolução SEMAD 27/98 Estabelece procedimentos para a manifestação prévia

do Conselho Consultivo da APA-SUL em relação aos

pedidos de licenciamento ambiental de empreendimentos no âmbito da Área de Proteção

Ambiental Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte

Estadual COPAM 74/04 Estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial poluidor, de empreendimentos e

atividades modificadoras do meio ambiente passíveis

de autorização ou de licenciamento ambiental no nível estadual

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21

continuação

Estadual Portaria Conjunta FEAM / IEF 02/05 Estabelece os procedimentos necessários para a

inscrição no cadastro técnico estadual de atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos

ambientais e dá outras providências.

Estadual Lei nº 7.772/80 Dispõe sobre proteção, conservação e melhoria do

Meio Ambiente.

Estadual Lei nº 9.525/87 Dispõe sobre a instituição Estadual do Meio Ambiente

e da outras providencias

Estadual Lei nº 13766/00 Dispõe sobre a política estadual de apoio e incentivo

à coleta seletiva de lixo e altera dispositivo da lei nº 12.040/95, que dispõe sobre a distribuição da

parcela de receita do produto da arrecadação do icms

pertencente aos municípios, de que trata o inciso ii do parágrafo único do art. 158 da constituição federal.

Estadual Lei nº 14.128/01 Dispõe sobre a política estadual de reciclagem de materiais.

Estadual Lei nº 14.577/03 Altera a lei nº 13.766/00, que dispõe sobre a política estadual de apoio e incentivo à coleta seletiva de lixo,

e dá outras providências.

Estadual Lei nº 17.503/08 Altera o art. 2º da Lei nº 13.766/00, que dispõe

sobre a política estadual de apoio e incentivo à coleta seletiva de lixo.

Estadual Lei nº 18.031/09 Estabelece a Política Estadual de Resíduos Sólidos. A norma contempla alguns itens referentes à melhoria

da lei do ICMS ecológico, no tocante ao sub-critério

saneamento ambiental.

Municipal Lei nº 4.253/85 Dispõe sobre a política de proteção do controle e da

conservação do meio ambiente e da melhoria da qualidade de vida no Município de Belo Horizonte.

Municipal Lei nº 6.849/95 Dispõe sobre a coleta seletiva do lixo industrial, comercial e residencial, no Município.

Municipal Lei - 7277 / 1997 Institui a Licença Ambiental e dá outras providências.

Municipal Lei - 7214 / 1996 Proíbe a instalação de depósitos receptores e de

reciclagem de lixo num raio de 200 m (duzentos metros) de hospitais, clínicas, postos de combustível

e estabelecimento de ensino.

Municipal Lei nº 8.293/01 Dispõe sobre concessão dos serviços públicos de

tratamento e disposição final de resíduos de limpeza urbana.

Municipal Lei nº 8.357/02 Institui o Programa de Coleta Seletiva de Resíduos Controlada por Produtor e dá outras providências.

Municipal Lei nº 8.402/02 Institui o Dia Municipal de Reciclagem e dá outras providências

Municipal Lei nº 8.714/03 Dispõe sobre incentivo e apoio a coleta seletiva de resíduos e dá outras providências.

Municipal Lei nº 9068/05 Dispõe sobre a coleta, o recolhimento e a destinação final de resíduo sólido que menciona, e dá outras

providências.

Municipal Lei nº 9193/06 Dispõe sobre a implantação de usina de reciclagem

de resíduos sólidos e dá outras providências

Municipal Portaria - 10741 / 2007 Institui o programa "Responsabilidade Ambiental" no

âmbito da Câmara Municipal de Belo Horizonte.

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continuação

Municipal Decreto nº 5.560/87 Estipula normas para "Bota-fora" de terra e/ou

entulhos

Municipal Decreto nº 5.893/88 Regulamenta a Lei nº 4.253/85, que dispõe sobre a

política de proteção, controle e conservação do meio ambiente e melhoria da qualidade de vida no

Município de Belo Horizonte.

Municipal Decreto nº 9.859/99 Regulamenta o art. 13 da Lei nº 4.253/85, que

dispõe sobre a política de proteção, controle, conservação do meio ambiente e melhoria da

qualidade de vida no Município de Belo Horizonte,

modifica os dispositivos do Decreto nº 5.893/88 que menciona e dá outras providências.

Federal NR - 4 Serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho.

Federal NR - 5 Comissão interna de prevenção de acidentes.

Federal NR - 7 Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

Federal NR - 9 Programas de Prevenção de Riscos Ambientais.

Federal NR – 13 e 23 Exigências do órgão Ambiental e as demais cobradas pelo Ministério do Trabalho

Federal Instrução Normativa IBAMA nº 16/01 Dispõe sobre o registro no cadastro técnico federal de atividades potencionalmente poluidoras.

Federal Portaria IBAMA nº 85/96 Trata do Programa Interno de Autofiscalização e Correta Manutenção da Frota de Veículos quanto

à emissão de fumaça preta a toda empresa que

possuir frota própria de transporte de carga ou de passageiros

3 – Impacto Ambiental pertinente a utilização de recicláveis como produtos e insumos

Os principais impactos positivos da utilização de recicláveis como insumos são:

• Diminuição do consumo de matérias primas virgens (muitas delas não são renováveis e podem apresentar ainda exploração dispendiosa).

• Melhora a limpeza da cidade e a qualidade de vida da população.

• Prolonga a vida útil de aterros sanitários.

• Gera empregos para a população não qualificada e receita para os pequeno e micro empresários.

• Gera receita com a comercialização dos recicláveis

• Estimula a concorrência, uma vez que os produtos gerados a partir dos reciclados são comercializados em paralelo àqueles gerados a partir de matérias-primas virgens.

• Contribui para a valorização da limpeza pública e para formar uma consciência ecológica.

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Conclusão

Os procedimentos para certificações sejam elas voluntárias ou compulsórias, para novos produtos recicláveis ou derivados de resíduos são únicos para todo e qualquer produto.

Sem o cumprimento das obrigações legais impositivas em matéria de meio ambiente, não há possibilidade de certificações reconhecidas e imparciais.

Uma Certificação baseia-se sempre em normas, padrões e critérios pré-estabelecidos.

Cada vez mais é uma exigência de mercado produtos confiáveis, sustentáveis e certificados.

No Brasil, o INMETRO, Instituto Nacional de Metroloogia, Normatização e Qualidade Industrial, autarquia Federal, tem entre suas responsabilidades o credenciamento de laboratórios e de organismos certificadores, coordenando o sistema nacional de certificações.

O INMETRO disponibiliza em seu site: http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/credenciarorg.asp todas as informações e documentos necessários para processos de credenciamento e certificações.

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Exemplos de selos certificadores:

Selo certificador compulsório que atesta características do produto, certificado por órgão credenciado pelo INMETRO.

Etiqueta obrigatória, contendo informações para consumidor, garantidas pelo próprio fabricante, sem certificação credenciada compulsória

Selo certificador que atesta informações sobre a performance de consumo de energia do produto, em atendimento a exigência de Órgãos Públicos Federais

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Referências bibliográficas

Brasil, Ministério do Meio Ambiente

http://www.mma.gov.br

Bursztyn, M.A.A. Gestão Ambiental – Instrumentos e Práticas, Brasília, IBAMA

Cabral, I. G. Histórias, Casos e Palestras – BH Environment: ISO 14000 standarts fórums on the user. Geneve ISO Bulletin IBAMA. Avaliação de Impacto Ambiental: Agentes Sociais, Procedimentos e

Ferramentas. Brasília – DF ISO. Site da “International Organization for Standardization”.

http://www.iso.org/.

INMETRO. Site:

http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/credenciarOrg.asp