96
JOVENS  ULTOS 1  Trimestre  de  2 1 Eu,  c ie  muito  b oa  Vontade?  gastarei  e  cleb&rêh  gastar pelas vossas almas''

1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010

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J O V E N S

  U L T O S

1  Tr imestre

  de

  2 1

E u ,  cie

  m u i t o

  boa  Vontade?

 gastare i

  e

 

cleb&rêh

 gastar pe las vossas alm as''

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  Í L I C S

Comentário:

  EL ENAI

  C A B R A L  M

 ST

Consultores Doutrinários

 e

 Teológicos:

ANTÓNIO  GILBERTO

  E CLAUDIONOR  DE

 ANDRADE

Lições do  ° Trimestre  de 2 W

A  Defesa do Apostolado de Paulo

Lição

 2

O  Consolo de Deus em meio à Aflição

Lição 3

A  Glória do Ministério Cristão

Lição 4

A

 Glória

 das

 Duas

 Alianças

Lição

 5

Tesouro

 em

 Vasos

 de

 Barro

Lição 

O  Ministério da Reconciliação

Lição

 7

Paulo Um

 Modelo

  de

  Líder-Servidor

Lição

 8

Exortação  à Santificação

Lição 9

O

 Princípio Bíblico

  da

 Generosidade

Lição 1

A  Defesa da Autoridade Apostólica de Paulo

Característ icas

 de um  Autêntico Líder

Lição 1 2

Visõe s  e R evelações  do  Senhor

Lição 

Solenes Advertências

 Pastorais

 

t

 

7

 5

4

49

56

6

69

77

84

9

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Lição

 

03  de aneiro  de 2 1

D E F E S DO

^ P O S T O L D O

  D E  P U L O

 Porque,  como as aflições de

 Cristo

são

 abundan tes  em  nós, assim também

a  noss a consolação so beja por  meio

de

 Cristo (2  o 1.5 .

LEITURA

 DIÁRI

Segunda 

SI

 59.9

  eus

 é a

 nossa

 alta  defesa

Terça Fp  1.16

Paulo levantado  por  Deus para   a  defesa

do  evangelho

Quarta

  Fp 1.27

O combate  do   cristão   em  de fesa  da fé

Quinta

  Tt

 1.13

Em  defesa

 de um a  fé saudável

Sexta

  2 Co

 1 . 9 10

O livramento divino

 de um defensor

da fé

Sábado- l Co

 1.18

Em

  defesa

  da

 palavra

 d a

  cruz

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LEITURA

 BÍBLICA

EM CL SSE

2 Coríntios 1.12-14; 10.4 5

2 Coríntios

 

12

 

Porque

 a

  nossa glória

esta:

 o

  testemunho

  da

  nossc

consciência

de  que,  com  sit

plicidade e sinceridade de Deui

não com sabedoria  carnal

mas na  graça  de  Deus,

  temoi

vivido no mundo  e

 maiormentí

convosco.

1 3 Porque nenhumas ouirai

coisas vos escrevem os, senão as

que já  sabeis ou também recc

nheceis;

 e  espero  que

 tambét

até ao fim as  reconhecereis,

  4 como  também já em

 pa i

te

  reconhecestes  em  nós,  que

somos  a  vossa  glória como

também vós sereis a nossa  no

Dia

  do Senhor Jesus.

2  oríntios

  I O

4

  Porque as armas da nossa

milícia não são  carnais mas,

sim, poderosas

  em

  Deus, para

destruição  das

  fortalezas;

5

  destruindo  os conselhos e

toda  a

 altivez

 que se  levanta

contra o conhecimento de D eus,

e

  levando cativo todo entendi-

mento à

 obediência

  de

 Cristo.

INTERAÇÃO

Ao  iniciar um  novo trimestre o  nosso

ânimo  parece renovar-se. Pedimos

  a

Deus

  que nada venha abalar essa dis-

posição

 e

 alegria

 em  servi-Lo, mas que

nmfa r;  nersiuretYi

  nm*

tn in  n  trirytffÇtrff

Inicie  a  primeira au la deste trimestre

apresentando  o tema  geral  da  revista

e comentando  que as  treze lições ana-

lisam   a  segunda

  epístola

  de  Paulo aos

corintios,

 uma

 carta escrita

 com

 muita:

lágrimas  2 Co 2.4).  O comentarista

destas

  lições

  é o pastor  Elienai Cabral,

presidente

  da

  Assembleia de Deus

  em

Sobradinho

  -

  DF, membro

 da

  Casa

 de

Letras  Emílio  Conde, teólogo e  escritor

de  várias obras publicadas pela

  CPAD.

Que  o  Todo-Poderoso  utilize cada  lição

para a sua edificação  e de seus alunos.

Que Deus

 o

 abençoe.

OBJETIVOS

Após esta au l a

o

 a luno deverá estar

apto

 a:

Descrever  o  contexto histórico  e

cul tura l

  da

  cidade

  de  Corinto

Explicar

 os três  objetivos da segunda

carta de Paulo aos corintios.

Mencionar

 as três l ições  aprendid^

com

  Paulo

 nesta

  carta.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor para esta p r imeira aula su -

gerimos que  seja   fei to  um   esboço  geral

da

  epístola.

  Reproduza   o  esquema  da

página

 ao

  lado

  no  q uadro-de-giz   ou  tire

cópias

  para

 os

 alunos. Explique

  à

 classe

que

  Paulo

  tentou   de todas as

 maneiras

ajudar  os

  irmãos

 co rint ios  a resolverem

os

  problemas

 existentes

  na  igreja. Toda-

via

alguns

  falsos

  ob re iros

 começaram

 a

negar  a  autoridade   apostól ica  de

  Paulo

 e

a caluniá -lo. Portanto ele foi  obrigado  a

escrever

 a S egunda   Epístola  aos   Corín-

tios para defender sua autoridade apos-

tólica

afirmar seu  m inistério e  refutar  os

falsos

  mestres

  daquela

 igreja.

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PALAVRA CHAVE

 postol do

Missão de  após tolo

alguém

  comissiona

do

  e

 enviado pe lo

Senhor Jesus

  para

um a   missão

INTRODUÇÃO

A   Segunda Epístola  de Paulo

aos  C o r í n t i o s

  fo i um a

  respos ta

ao

  antagonismo

  que

  havia

 se le-

vantado contra

  a sua

  autor idade

apostólica,  pois  o seu modo  inci-

sivo

  de

  doutr inar havia chocado

guns conce i tos

  dos

  c r i s tã o s

e  C o r i n t o . C o n c e i t o s

  e s s e s ,

a l i á s ,  q u e f e r i a m o s

ens inos  de

  Cr is to .

  Em

face

  d e s s a

  o p o s i ç ã o ,

Paulo  fez uma  d e f e s a

do seu  aposto lado,  re-

fu tando

  falsos cr istãos

que, embora  se  auto-

d e n o m i n a s s e m

  apó s -

to los,  contradiz iam

  os

ens inos genu ínos  d o

evange lho de Cr is to que Pau lo

pregava

  2

 Co

 l 1.4,13).

Es ta  ca r ta p o d e

  se r

  i d e n -

tificada  so b  t rês

  d i v i sões .

  O s

cap í tu los

  l a 7 c o n s i s t e m n um a

expos ição  do  ministério  apos-

tó l ico

  de

  Paulo.

  Nos capí tu los 8

2  EPÍSTOLA  DE PAULO AOS CORÍNTIOS

Título:

  2

 Corintios.

Autor:

  Paulo  1 .1 ) .

Data e

 local:

  Aproximadamente

  5 5 — 5 7

 d.C,  Na Macedônia.

Estrutura:  I.

  Exposição

  do ministério apostólico de

  Paulo

  1 — 7 ) .

II.  Pau lo de fende  a

  causa

  das ofertas  e n v i a d a s  aos  c r i s tãos

pob res da

 igreja

 de

 Jerusalém

  8—9).

III. Defesa da autoridade apostólica de Paulo, a qual ele recebeu

do próprio

 Cr i s to , para

 anular os argumentos dos que negavam

seu  ministério

  1 0 — 1

 3 ).

Características:

  Esta

  é u m a

  carta

  autobiográfica

  e po r

  exce lênc ia

  a

 epístola

do apostolado.

Versículo chave:  2 Co 5.20

Pessoas chave:

  Paulo,

 Timóteo  e os

  fa lsos me st res .

Lugares chaves:

  Corinto

 e Jerusalém.

e

  9 ,  Paulo defende  a  causa  das

ofer tas env iada s

 aos c r is tãos po-

bres  de Jerusalém .  Os ca pítu los

1 0 a   13 ,  ma is

  u m a

  v e z ,

  d e

  for-

m a

 incisiva

 e

 enérgica,

  são uma

de fes a

  da

  au to r idade apo s tó l ica

de

  Paulo.

I. A CIDADE DE

 CORINTO

1. Uma

 metrópole  estra

tégica do século l d.C.  Cor in to

achava-se

  local izada  est rategica-

mente num a região que

f a c i l i t a v a   a s  v i a g e n s

dos

 povos m ed i te r râne-

os

 d e d i ca d o s ao co m é r -

cio. A cidade era m uito

ntiga

 e

 fora con struída

sobre  uma est re i ta

 fai-

xa

  de

  terra,

  que

  unia

 o

norte

  e o sul da

 Grécia.

O bronze, a cerâmica  e

outros produtos eram

escoados através

  de seu

 território.

Entre

  51 a 55

 d.C.,

 sua

 popu lação

era

 estimada entre

  100

 a 500 m il

hab i tan tes; c i f ras que, para   os

padrões  da  época, signif icavam

g randeza   e

  orgulho. Ca pi ta l

  da

Adaptado da Sibila de

  sIHi lo

 Aplicação Pesioal

CF 1D

p

1É03

5

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pelos

  quais

  Paulo escreveu esta

car ta .  O s  p s e u d o c r i s t ã o s , que

viv iam

  e se

  mov imen tavam

  no

seio da igreja, levan taram dúv idas

acerca  do  aposto lado  de  Paulo,

suscitando  contenda e rejeição ao

apóstolo  por  parte  do  povo (Ver

2

  Co  1 1 . 2 6 b ; C l

  2.4).

  Esses

  falsos

irmãos  promoveram um m al-estar

na  comunidade de fé  corínt ia, de

forma,

 que

 troux e m uita aflição

espírito

 a Paulo. A

 despeito

  de

tudo, o a póstolo amava essa igreja.

Corinto  foi a  igreja  que  ma is pre-

ocupação  causou  ao  doutor  dos

gentios.

  É

 evidente

 que o

 apóstolo

tratou

 de

 outros assuntos (6 .14-18

é  apenas

  um  desses),

  entretanto,

de  certa forma,  esses  ob je t i vos

também oferecem uma estrutura

para

 o estudo de 2 C oríntios:

a) A  exposição do ministério

paulino (capítulos  1-7). Foi grande

o  problema enfrentado  por  Paulo

ante

 a

 crítica

 severa

 à

 integridad e

do seu  ministério.

  Duas

  de  suas

defesas  foram:  1 ) A apresentação

de

  sua

  v ida

  ao

  e x a m e público

(algo

 que o tranquil izava, pois era

irrepreensível

  diante de todos, 2

C o

  3 .1 -4) ;  2} e o

  próprio fato

  de

f lfee

  padecer

  por  estar rea l izando

 

obra

  de

 Deus

  (algo que, longe

de o

 desqualificar,

 era na

 verdade

uma das provas de que ele era re-

almente  chamado por

  Deus,

  2 C o

6 . 1 - 1 3). N a realidade , a de fesa do

ministér io paul ino contém

  l ições

preciosas  para todos  nós  sob re

como agir  e  reagir dian te de ata-

ques gratuitos e de circunstâncias

negat ivas.

  Por

  i sso ,

  o

  ob je t ivo

dessa  carta  {à  parte  da  de fesa

do aposto lado paul ino), mesmo

tendo sido escrita

 em  tribulação

R L XÃO

 Estai

  sempre  preparados

para

  responder com

mansidão

  e

 temor

  a

qualquer que

 vos

 pedir

  a

razão  da esperança que há

em   vós.

/

  Pedro

 3.15

e  angúst ia

  do

  coração ,

  por

  cau-

sa

  dos  fa lsos apósto los (2 Co

1 U 3), é promover  a unidade e o

cresc imento da

  igreja,

  com

 v istas

ao  amor fraternal.

b)

 A coleta

 para

 os necessita-

dos  capítulos  8-9).  Estes dois ca-

pítulos,

 se bem estudados, podem

oferecer  uma ampla visão do que

signif ica filantropia e oferta com o

louvor

  e gratidão  a Deus.

c)

  A  defesa  do  apostolado

paulino  capítulos  10-13).  Nos

capí tu los f ina is , Pau lo re toma

o  assun to  e, de  maneira a inda

mais

  contundente, defende o seu

apostolado como  um  ministér io

recebido

 de  Deus. E le se vê  obri-

gado a  expor algumas  de  suas

credenciais  para contrastar  com

o  perfil  dos

  fa lsos apósto los

  e

  superapóstolos .

SINOPS

DO TÓPICO 2)

O

  objet ivo  da  Segunda

  epis-

to la  é  promover  a  un idade  e o

cresc imento da  igreja, com

 v istas

ao  amor fraternal.

RESPONDA

3.

 Como

 é

 denominada

  a

 Segunda

Epístola aos

  Coríntios?

4.  Qual era o ob jetivo  de Paulo ao

escrever

  esta Segunda  Epístola?

 

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III.

  AS LIÇÕES QUE

APRENDEMOS COM PAULO

1 Amar

 sem ser

 conivente

com o

 erro Paulo amava a igreja,

que  gerara em Cr is to, e

 muito

 ze-

lava

 pelo

 seu vínculo com aqueles

irmãos.

 Por

 isso,

 não

 podia,

 em sã

consciência

  e

 segundo

  as Escritu-

ras,

  compactuar, nem  permitir  o

mau e

  escanda loso t es temunho

de

  alguns de  seus  membros  l

Co

  5-6;

  8). A

 comunhão

 com

  tais

pessoas

  causar ia est rago  esp i r i -

tual à igreja. A

  pr imeira carta

  foi

enviada,

  provavelmente,

  através

de

 Timóteo

  l Co

 4.1

 7), mas não

produziu  o  r esu l t ado esperado

pelo apóstolo. Ao

  contrário,

  a

igreja  cont inuava

  envolvida com

pecados at ravés de  seus  mem-

bro s. Paulo,

 então,

 de ixou

 a igreja

em

  Éfeso,

  e foi a Corinto  2 Co

2 . 1 ;  l

 2 .14 ) .  Nesta viagem m iss io -

nária,

  Paulo passou

 o

  inverno

  em

Corinto,

 antes

 de

  prosseguir para

Jerusalém

  e

  levar

  as

 ofer tas rece-

bidas  das  igrejas  da  Ás ia Menor

aos

  cr is tãos necessi tados.

2 Ser

 obreiro

 é

 estar  dis

posto  a sofrer

  perseguições

internas

Aprendemos  com  esta

carta

  de 2

 C orínt ios,

  e com

  Paulo,

que não

  es tamos l iv res

  de en-

frentar

  oposições na vida  cristã e

no

  trabalho

  do

  Senhor.

  Ninguém

está

  livre

 de  passar  por  t r istezas,

angústias

 e p erseguições.

 Todavia,

Deus não nos abandonará se tiver-

mos  sempre

 em

 vista

  o propósito

da sua chamada  em  nossa

 vida.

3 Paulo não tomou

 todos

por  alguns

Apesar

  de

 tudo,

 o

apóstolo

  Paulo  sabia  que  havia

crentes

 fiéis em Corinto, que não

tinham  entrado pelo

  caminho

 da

murmuração e da rebeldia.

 Apesar

dos males d iversos causados ao

apósto lo,  ele não de s is t iu daque-

las ovelhas; como pastor

 espiritu-

al  daquele rebanho, estava pronto

a defender os fiéis.

SINOPSE DO TÓPICO

  L,

A p e s a r

  d o s  males  d i ve rsos

c a u s a d o s  ao

  após to lo ,

  e le não

des is t iu

 daque las ove lha s ,

 e

 c o m o

pastor espir i tual daquele reba nho,

estava pronto a

 defender

  os

 f iéis

 e

repel i r

  os

  lobos predadores.

RESPONDA

5. De

 acordo

 com o estudo que li-

ção

 podemos

  aprender com

 Paulo

e

 a

 carta

 de 2

  Coríntios

CONCLUSÃO

Além

  de  todos  os

  aspec tos

his tór icos

  e

 geográficos

  que

  con-

tribuem

  para

  que

  entendamos

que

  Deus conduz

  a  história  na

realização

 da sua soberana von

de, é preciso não perder de vis

a

  vocação

  que

  cada

  um de nós

recebeu

  da  parte  do

  Senhor.

  Na

realidade, é preciso  ir além: Que

saibamos, ass im com o

 o

  apósto lo

Paulo, sofrer  por  amor  a Cristo, a

fim de cumprir  o chamado  dEle

em

 nossa vida  2 Co l .5 -7; 6.4; Cl

1.24;

 2Tm  1.8;

  2.3;

  3.11;

  4.5).

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VOCABULÁRIO

Antagonismo:

  O p o s i ç ã o

  de

ideias

  o u s i s t e m a s .

Conivente:  Cúmp l i ce .

Incisivo:

 Direto,

  sem

 rode ios .

Indubitável:  Que n ã o

  pode

haver dúvida, inco ntestável.

Libertino: Devasso , d isso lu to ,

Depravado ,  l i cenc ioso .

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

R I C H A R D S ,  L a w r e n c e  O .

  Co-

mentário

  Históríco-Cultural

do Novo Testamento,

  l.

 ed.

R io

  de  Janeiro, CPAD, 2007.

SAIBA MAIS

Revista

  Ensinador Cr istão,

CPAD,  n°41.  p. 36.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

 

As

 t r ês

  principais

  d iv i sões são:

  I.

E xpos i ção

  d o m i n i s té r io

  a p o s t ó l i c o

de  Pau lo  (l—7);  I I .  Pau lo defende  a

c a u s a   da s ofertas

  env iadas

  a o s c r i s -

t ã o s   pobre s  da

  igreja

  de

  J e r u s a l é m

 

-9); I I I. D efes a

  da  autoridade

a pos t ó l i c a

  de

  Paulo

  (1

 O — I

 3 ).

. Da

 província

 romana da  A c a í a .

3. t

  denominada

  a

 carta

  c o n t r i s t a -

da ou a  c a r t a  d o lo r o s a .

•;.

  Afirmar

  o

  ministério

  de Paulo,

defender

  s u a

 autoridade

 como após -

tolo e

 r e f u t a r

 o s

 fa l sos  a p ó s t o l o s

 em

Corinto.

Aprendemos

  com  es ta  carta de

2

  C o r í n t i o s ,

  e com

  Pau lo ,

  que não

e s t a m o s  livres de  enfrentarmos

o p o s i ç õ e s   na vida

  c r i s tã

  e no

 traba-

lho do   Senhor ,  n e m d e  p a s s a r  p o r

d i ssabore s ,  angús t ias e  persegu ições

provocadas p o r

  c e r t o s m a u s  e lemen-

to s

 dentro

 d a igreja e

 que, a pesa r

 da s

dificuldades, devemos

  e s t a r  s e m p r e

prontos

  para  de fender  o s fiéis.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO l

Subsídio

 Geográfico

Corinto

  Uma

 cidade

 muito antiga.

Os

 p r im eiros colonizado res che-

garam à Corinto no quinto ou sexto

milénio

 a.C. M as a

 C orinto

 do

 período

clássico  foi realmente  estabelecida

com a

  invasão

  dos

  dóríos.

  Por volta

de

  1000

  a.C.,

  esse

  povo grego  se

estabeleceu

  no  sopé  da  acrópole  de

Corinto. Ocupando  um  lugar  de se-

gurança,

  eles

  também controlavam

  a

principal rota com ercia l

 por terra

 entre

o Peloponeso e a G récia centra l , com o

também   a  rota Istmiana. Chegando

logo  a um  alto grau de  prosperidade,

a  cidade colonizou S iracusa na

 S icília

e

  a  ilha  de  Corcira  (a

  atual

  Corfu)

  e

alcançou

  um

  pico

  de

  prosperidade

através do

 desenvolvimento com ercial

e

 indus trial.

  A

 cerâmica

 e o

 bronze

 de

Corinto

 foram

 largam ente expo rtado s

pelo Mediterrâneo.

[...] Corinto entrou

  em conflito

com  R oma durante  o século II a.C, fo i

f inalmente destruída pelos romanos

em 146 a.C., e

  permaneceu virtual-

mente desabitada

 a té

 que jú l io

 César

fundou-a novamente  em 44

  a.C.

  O

crescimento de Corinto foi rápido e,

na

  época de Paulo, ou logo depois,

a  cidade  se  to rnou  o  maior  e  mais

próspero centro

 no su l da Grécia.

 [...]

 A

prost i tu ição rel igiosa era com um ente

praticada

 em conexão com os templos

da

 cidade.

  [...]

  A partir da mobilida-

de  soc ia l  e dos  males  das  práticas

religiosas  ali, surgiu  um a  corrupção

geral da soc iedade. A péssim a  'm oral

de

  Corinto '

  se  tornou  um  provérbio

pe jo ra t i vo  a té

  m e s m o

  no

  mundo

romano pagão

Dicionário

  Bíblico

Wycliffe.

  1.

 ed. Rio

 de

 Janeiro,

 CPAD,

2006,

  pp.460-62).

 

Page 10: 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010

8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010

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  ição

  2

/

  de janeiro de 2010

O

  C O N S O L O

  E

 D E U S

E M  M E I O

  À

  F L I Ç Ã O

TEXTO ÁUREO

  Bendito  seja

  o

 Deus

  e Pai de nosso enhor

Jesus Cristo,

 o Pai das

  misericórdias

  e o

Deus

 de

  toda consolação

2

 Co l .3 .

VERD DE PRÁTIC

As

  aflições   nos   ensinam   a  f idar  com

as   c i rcunstâncias

  e a

  depender

  in -

teiramente

  de

  Deus nosso  auxílio

  e

consolo.

HINOS

 SUGERIDOS

 58.61

84

LEITURA DIÁRIA

Segunda -SI 23.4

A

 vara

 e o

 cajado

 de

 Deus

  nos

 conso lam

Terça-SI 86.17

Deus  cons o la

 o seu

 povo

Quarta

 - 2 Co 7.6

Deus o

 Cons olador

  dos  abat ido s

Quinta- 2 Co 1.4 5

O Deus

  de

 toda cons olação

Sexta-Cl

 2.2

Consolados

  e

 unidos

 em

 amor

l  Sábado- l

  s

 5.14

 

Consola i os de sa nimad os ; amparai os

£   f racos

  B Í B L I C S

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LEITURA

  BÍBLIC

EM CL SSE

2 Coríntios 1.1 7

1

  -

  Paulo apóstolo  de Jesus

Cristo pela vontade

  de

 Deus

e o irmão  Timóteo à igreja de

Deus que está em Corinto com

todos  os

  santos  que  estão

  em

toda

 a

 Acaia:

2 - graça a vós e paz da parte

de  Deus nosso  Pai e da do

Senhor Jesus  Cristo.

3

 - Bendito seja o Deus e Pai de

nosso Senhor Jesus Cristo o Pai

das

  misericórdias

  e o

 Deus

 de

toda consolação

4 -  que nos consola  em  toda

a  nossa  tribulação para  que,

também  possamos  consolar

os   que  estiverem  em

  alguma

tribulação

com a

  consolação

com que nós mesmos somos

consolados de Deus.

5

  -  Porque como  as aflições

de

  Cristo  são  abundantes  em

nós assim

  também

  a  nossa

consolação sobeja por  meio de

Cristo.

6 -

 Mas

se

 somos

 atribulados

é

 para

 vossa consolação e sal-

vação; ou, se somos consolados

para

 vossa consolação é a qual

se   opera suportando  com pa-

ciência

 as

 mesmas aflições

 que

nós também padecemos.

7  Ea nossa esperança acerca

de

  vós é

  firme sabendo

 que

como sois

  participantes

  das

aflições

assim

 o

 sereis também

da

 consolação.

INTERAÇÃO

Professor atualmente  muitos

  servos

de

 Deus,

  influenciados pela  Teologia

 da

Prosperidade acreditam  que os crentes

fiéis não podem experimentar aflições

ou

  tribulações.

  A  lição desta semana

possibilitará a oportunidade de explicar

aos  alunos

  que o

  crente fiel também

sofre  infortúnios; Paulo é um  exemplo.

A Segunda Carta  aos Coríntios

  mostre

que ele enfrentou oposição perseguiçà,

e experimentou grande sofrimento.

  To-

davia o Deus que o comissionou não o

deixou sozinho

mas

 esteve

 ao seu

 lado

em  todo  o  tempo. Permita  que Deus

traga  consolo  ao seu coração  a fim

de

  que possa consolar  seus  alunos  ou

outras  pessoas

 que

 porventura estejam

também enfrentando dificuldades.

OBJETIVOS

Após esta aula o aluno deverá estar

apto

 a:

Compreender  que as

 aflições

  por

que

  passamos

  nos

  ensinam

  a

  lidar

com as circunstâncias  e a depender

de Deus que nos ajuda  e consola.

Conscientizar se de que o crente fiel

também enfrenta lutas e tribulações^

Saber que a

 confiança

  em

 Deus

 fl

 

rante consolo

  e

 vitória.

ORIENTAÇÃO  PEDAGÓGICA

P r o f e s s o r , p ro v idenc ie  a lgumas  cópias

do   e s q u e m a da

 página

 ao lado .

  Introdu-

za a  l ição

  pe rgun t ando :

  Quais são as

pr inc ipa is d i fe renças ent re   as car tas de

l e 2

 C o r ín tios ?

Incent ive

 a

 par t ic ipação

de  toda a

 c l asse ,

  ouça  as  r e spos tas  co m

a tenção ,  mas não faça  nenhum c om en -

t á r i o . Após ouvir  o s alunos d is t r ibua

as

  cóp ias e

 diga

 que as

 duas  car tas

são  muito d i f e r e n t e s .  A se gu i r , leia o

t ex t o   co m  e les  e exp l i que  as  pr inc ipais

d i f e r en ç a s .

  Enfat ize

  o  fato  de

 Paulo

  te r

en t regado

  sua

 vida

 à

 d ivu lgação

  do

Evange lho.

 

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8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010

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INTRODUÇÃO

A

  Segunda Epístola

  aos Co-

ríntios  foi  escrita quase  um ano

depois

 da

 primeira carta,

 e

 contém

a

  apologética  mais

  uniforme

  da

autoridade apostólica de  Paulo. O

apóstolo achava-se contristado por

K

usa da

 oposição

 que lhe

  moviam

falsos  irmãos.

  Afinal,

  aquela

igreja era  fruto  do seu

trabalho

  missionário

  l Co

  4 . 1 4 , 1 5 ;

  2 Co

10.13,14).

 A carta tam-

bém inclui

 alguns temas

doutrinários, como  é o

caso

 da  morte  e  ressur-

reição do  crente  2 Co

5.1-10). Neste

  texto,  o  apóstolo

expõe

  o seu

  coração; revela,

  de

forma

  vívida, os sentimentos que

envolviam

  sua

 alma

  e sua fé. Ele

confronta  as

 calúnias

  e a  desleal -

dade

 dos

  fa lsos

  irmãos,

  refutando

suas

  atitudes  carnais; bem  como

enfrenta

  os

  fa lsos

  apóstolos,  que

PALAVRACHAVE

 onsol ção

  gr go

  p a rak l é s i s ;

alívio lenitivo

conforto

tinham

  por  objetivo

  corromper

  a

verdade do evangelho de Cristo, a

qual

 o

 apóstolo pregava

 com

  toda

sinceridade

  e

 dedicação.

I. UMA

 SAUDAÇÃO

  ES-

PECIAL

 E

 INSPIRADORA

 1-1.2)

1. Sua identificação

 pes-

soal e os

  destinatários  1.1) .

O

  apóstolo

  dos

  gentios, como

  de

praxe,  inicia o texto com o seu

primeiro  nome,

  Paulo,

seguindo

  uma

  forma

predominante

  na

  épo-

ca

  em que

  aparecia

 o

nome

  do

 autor,

  o

  nome

do

  destinatário

  e,

  final-

mente,

  a

  saudação.

 Em

seguida,

  Paulo destaca

o seu apostolado, através do seu

poderoso e

 frutífero

  ministério

  no

seio

  da  igreja, como alguém  que

fora

  chamado

  e

 autorizado

  a ser

portador

 do

 evangelho pelo

 próprio

Jesus  At 9.1 5). Já no

 versículo pri-

meiro  ele enfatiza o fato de o seu

 

apostolado

  ser um

  chamamento

  CORÍNTIOS  

OR ÍNT IOS

Prática.

Enfoca

 o caráter da igreja

coríntia.

Lida com as que stões do

  casamento,

da

  l iberdade,

  dos  dons

  espir i tuais

  c

da   ordem  na

 igreja.

Pau lo f o r nece i ns t r uç ões em as -

suntos

  relacionados

  ao  bem-es t a r

da

 igreja.

Contém

 conselhos

 para ajudar a igre-

ja a combater as influências pagãs na

pecadora   cidade

 de

 Corinto.

  fm o  Afllcaffo   ffssaal C P A D f.   1611

Pessoal.

Enfoca Paulo

 ao

 expor

 sua

 alma

 e

 falar

de

  seu amor  pela  igreja coríntia.

Lida com o problem.a dos  falsos mes-

t res. Paulo defende  sua

 autoridade

  e

a

 verdade  de sua mensagem.

Paulo  d á seu t es temunho  po rque

sabe

 que a aceitação de seu conselho

é vital

 para  o

 bem -estar

  da

 igreja.

Contém

  um

  tes temunho

  para

 ajudar

a  igreja

  a

  co mba te r

  a devastação

causada  pelos falsos  mestres.

13

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divino

  (v. 1).

  Nesta

  sua

  saudação

à

  igreja  de  Corinto, Paulo inclui

Timóteo,  que  cooperava  com ele

em

  suas atividades missionárias.

Timóteo,  um jovem obreiro, foi um

companheiro leal de Paulo durante

todo

  o seu

  ministério

  (A t

  1 6 . 1 - 3 ;

1 7 . 1 4 , 1 5 ;

  l Co

 4.17).

  No

 texto

de

 Atos 18.5 vemos

  que

  Timóteo

e

  S i las  foram enviados

  a

  Corinto

para servir a igreja. Po steriormente,

Paulo

  enviou

  o

 jovem

  pastor

  de

Éfeso a Corinto (l  C o 4 . 1 7 ; 16.10).

A despeito dos problemas que essa

igreja possuía,

 é

 digno

 de menção a

forma

 utilizada

 por

 Paulo

 ao dirigir

esta

  sua nova carta à Corinto:

a) À  igreja  de Deus

  que.

 está

em

  Corinto (v.l).  Apesar  dos fa-

latórios

  dos  rebeldes  da

  igreja

  de

Corinto contra

  o

 apóstolo,

  e le

 tra-

tou a

  igreja como

  um

  todo, como

parte da Igreja universal. Por isso, a

denomina igreja

 d e

 Deus .

 Não ha-

v ia

  templos construídos naqueles

primeiros tempos do cristianismo;

a igreja  reunia-se e m

 casas

 particu-

lares  ou ao ar  livre. Note q ue Paulo

não está  se dirigindo a uma casa,

mas

  à

 igreja

  de

 Deus

 que

  está

 em

Corinto .

b)  [...]  Todos  os  santos  q ue

estão

  em

  toda

  a

 Acolá (v.]).  Os

romanos haviam

  dividido a Grécia

em   duas grandes províncias; ao

R L XÃO

 Em  seu espirito,  você está

ligado

  àquE le

 que tem

  todas

as  respostas, soluções,

provisões  e bênçãos.

Char les

 Stanley

  • J  II  il 

sul , Acaia

 e, ao

 norte, Macedônia.

Corinto era a capital da Acaia ao sul,

onde residia  o  procônsul romano

(At  18.12) .

O

 apóstolo

  acrescenta

  à sua

saudação um apêndice tipicamente

neotestamentár io:

  os

  santos

 que

estão em toda a Acaia . Os crentes

são tratado s  como santos porque,

i ndependentemente

 da sua

 estatu-

ra  espiritual, haviam sido

  s

dos da

 vida mundana para form

o povo  de  Deus , a Igreja.

2. O

 apostolado

 pau l

  no

 e

a vontade de Deus

  1.1),

 Àqueles

rebeldes que incitavam os

 cristãos

de Corinto contra

  seu

 apostolado,

Pau lo

  n ã o

  receou identificar-se

como

  tal,  porque

  esse

 título não

resu l tou  de uma

  autoatribuição

ou

  autonomeação,

  mas

  foi-lhe

outorgado pela vontade

  de

 Deus,

que  sabia quem

  era

  Paulo

  e, por

meio  de sua

 soberania,

 o

 chamou

e

  o comissionou para  essa  obra.

No  autêntico  e bíblico  ministério

c r is tão ,

  só há  lugar para  os que

são chamados

 literalmente

 pelo

 S e-

nhor. Paulo explica seu

 apostolado

da parte  de

 Jesus

 Cristo usandn a

expressão  pela vontade de  Di

justamente para enfatizar

 a ori

de sua

 vocação

 e de sua

 posição

 ae

apósto lo  (G l  1.1 5).

3. Sua saudação especial

 v. 2). O

 apóstolo utiliza

 a

 palavra

 paz ,  típica

  nas

  saudações

  d os

j u d e u s  (hb. shâlôm),  e a

 acrescenta

à

 graça

 que é

 charis,

  em

 grego.

 A

 graça

é a

 demonstração

  do

  favor

soberano

  de

 Deus mediante

  o ato

salvífico de Jesus no Calvário. Essa

graça espec ia l

 promoveu

  a paz que

não

 havia entre  Deus

  e o

  homem

(R m

  5.1;

 E f  2.14-17).  Por  isso,  a

14

Page 15: 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010

8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010

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Igreja é o conjunto  universal de

judeus e gentios, redimidos pelo

sangue de  Jesus,  onde  não  pode

haver

  discriminação alguma. Gra-

ça

 e paz são

 dádivas,

 tanto  do Pai

como do Filho.

SINOPSE DO TÓPICO  l)

Para

 os

  rebeldes

 que incitavam

.  k  c r i s tãos  de Corinto contra o

Apostolado de Paulo, ele não receou

identificar-se

 como

 tal, porque esse

título

  não

  resultou

 de uma

  auto-

nomeação,  mas

  foi-lhe outorgado

pela vontade de  Deus  e,  portanto,

está diretamente relacionado à so-

berania do Eterno, que sabia quem

era

 Paulo e, por  isso, o chamou e o

comissionou

 para essa qbra.

RESPONDA

1

Qual  a

  expressão

  utilizada  por

Paulo  para

  explicar a

  origem

  de

sua

  vocação

  e de sua

  posição

  de

apóstolo?

2. De

 acordo

 com a

 lição, defina

 o

termo graça.

II.

 AFLIÇÃO E CONSOLO

 1.3-7)

1

Paulo,

 sua

 fé e

 gratidão.

A  seguir, o apóstolo  agradece á

Deus

 usando a seguinte expressão:

 Bendito seja

 o

 Deus

 e P ai de

 nosso

Senhor

 Jesus

 Cristo . Tal forma  de

expressar-se  fala  de sua  gratidão

a Deus  e  também comunica  uma

riqueza

  doutrinária.

  Deus é aqui

revelado como

  o Pai das

  miseri-

córdias ,

 indicando

  que  esse

 Deus

Todo-Poderoso é  aquEle  que nos

perdoa.

  Suas

  misericórdias  são

exp ressões

  do seu caráter

 justo

e santo,

 que pune o erro, mas se

compadece do pecador arrependi-

do (S I 103 .13-18) .

2.0 consolo

 divino e o con-

solo comunitário.

 Deus

 Pai não é

apenas

 um

 Deus

 que se

 compadece

de nós em   nossas tribulações, m as

aquEle

 que

 alivia

 nossos sofrimen-

tos

 com o

 bálsamo

 da

  consolação

do seu Espírito (At 9.31), pois é o

  Deus de  toda consolação (2 Co

1.3). A força da palavra consola-

ção (gr. paraklésis , neste versícu-

lo, está no termo grego paraklétos

( advogado ,

  consolador ),

 utiliza-

do no Novo Testamento em relação

à P essoa do Espírito Santo como o

outro

  consolador ,  prometido por

Jesus  antes de  ascender aos  céus

O o  14.16;

  16 . J3 .14 ) .

No

 versículo

 4, Paulo dá

 tes-

temunho  do  consolo  divino, afir-

mando que Deus nos consola em

toda

 a nossa tribulação , em uma

clara referência

 às

 suas várias lutas

vividas naqueles dias ante as perse-

guições e calúnias que sofrera.

Na sequência,

  o

  apóstolo

esclarece

 que o consolo que  rece-

bemos

 de

 Deus,

 em

 meio

 aos

 sofri-

mentos, serve de bênçãos para nós

mesmos

 e

 para

 os

 outros,

 uma vez

que aprendemos a lidar com as cir-

cunstâncias

 e nos

 tornamos canais

de

 consolo divin

 o

 para

 os

 outros.

Na verdade,  a Bíblia fala-nos aqui

da responsabilidade do crente em

relação aos seus

 irmãos

 em

 Cristo,

quando enfrentam tribulações, lu-

tas, sofrimentos  e dificuldades.

3. A

 aflição

 na experiência

cristã  vv.5,6).  Aflição

  é uma

palavra bíblica

  que

  anula

  o

 falso

conceito da Teologia da Prosperida-

de, segundo a qual  o crente santo

  çõrs

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8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010

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e

  fiel

  não  passa  p or  di f iculdades

O o

  16.33).  O s  sof r imentos  e  pro-

vações que enfrentam os produzem

perseverança  e  esperança  (R m

5.3,4).

  As

  af l ições

  são

  inevitáveis

e m

  nossa v ida ,

  porém,

  o

  consolo

divino - bem c o m o  o  apo io dos

n o sso s   i rmãos  - vem como um

rio

  caudaloso

 trazendo  refrigério

e descanso .

SINOPSE

 DO TÓPICO  2)

Deus Pai não é apenas um

Deus que se

  c o m p a d e c e

  de nós

em   nossas tr ibu laçõe s , ma s

 aquEle

que al iv ia  nossos  so f r ime ntos com

o

  bá l samo

  da

  conso lação

  do seu

Espírito, pois é o  Deus de toda a

consolação .

RESPONDA

3. Quais são as virtudes  que o

 sofri-

mento  e as provações  são capazes

de produzir

  no crente?

4.

  Qual

  a

 p l vr

bíblica que

 anu-

la o

  falso conceito

  da

  Teologia

 da

Prosperidade?

I I I . AMARGURA E

LIBERTAÇÃO  1.8-11)

1. Paulo

 enfrenta

  uma

  ter

rível tribulação

  v.8). O a pósto lo

passou  por uma  t r ibulação esma-

gadora   na Ás ia ; ta lvez em

  Éfeso,

 a

capital

  da

  província

  (A t

  19 . 22 -28 ) .

Nenhum

  servo  de  Deus está  livre

dessas

  e x p e r i ê n c i a s . Ameaças de

mor te   não  f a l t a ram  e m  todo  o

ministér io  paulino,  O q u e  chama

a

  atenção

  no

  tex to

  é que a

  aflição

sofrida

 foi tão forte que Paulo a con-

siderou algo sup erior às

 suas

 forças .

A  d e s p e i t o  da  t e n a c i d a d e  d e s s e

homem,

  s ua

  es t ru tu ra emoc iona l

era  humana  e limitada, e e le pa rec ia

não encont rar saída para escapar

ao  problema. Entretanto,  Paulo

 en-

tende u que  essa era uma prova em

que e le de ve ria confiar, não em  suas

próprias

 forças, mas em  Deus que

 res suscita os

 mortos (v.9).

2.

  Paulo

  confia em

  Deus

para  sua  libertação  v.IO). O

t ex to diz:

  o

 qual

  nos

 livrou

 de tão

grande morte e livrará; em quem

espe ramos

 que tam bém nos li

ainda .

  A  e x p r e ssã o t ã o  gr

morte indica  que o se u f im pa recia-

lhe

  inevitável,  mas  Deus o  livrara.

A

  exper iênc ia dava- lhe consolo

  e

ânimo para,

 e m

 todas

 as

  s i tuaçõe s ,

crer  e e sp e ra r  em um  Deus  que é

também  o  nosso Pa i amoroso .

3.

 Paulo confiou

 em

 Deus

 e

foi

 liberto v.11).

 Oa pósto loagra-

dece

 a Deus pelo l ivramento e apela

à igreja de C orinto que ore e interce-

da  pe los seus  min is tros. Ass im, e la

também terá

 motivos para

 glorificar

ao Senh or pe lo l ivram ento  que dará

aos seus servos. Não e xistem limites

para  o poder da oração ntercess ór ia

em   nome  de Jesus .

SINOPSE DO TÓPICO  3)

Paulo

  en f ren ta

  um a

  t e r r

t r ibulação, mas conf ia em

  Dei

recebe o

 livramento.

RESPONDA

5.

  O que

  indica

  a  expressão

  tão

gr nde

  morte encontrada

  no

 ver-

sículo W?

CONCLUSÃO

Nesta   l ição, aprendemos

  que

o cristão  passa p or  muitas af l ições,

mas   o

  Senhor sempre

  o

  a juda

  a

enfrentá- las.  E le es tá  conosco, a n-

t e s ,  durante  e  após  as p rovações .

O   Senhor J e su s  Cristo

  não nos de-

samp ara nunca (Mt 28 .20) .

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VOCABULÁRIO

Praxe:

  Rotina, uso, costume.

Tenacidade:

  Afinco,

  cons

t â n c i

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

PURKISER,

  W. T.  omentário

Bíblico

  Beacon.  1.

 ed. Rio de

Janeiro,

 CPAD, 2005.

HORTON, Stanley

  M. l II

Coríntios: Os Problemas da

Igreja

 e suas Soluções.

  1

 ed.

Rio

 de

 Janeiro,  CPAD, 2003.

SAIBA

 MAIS

Revista

  Ensinador Cristã(

CPAD,

 n°41,

 p. 37.

RESPOSTAS DOS

 EXERCÍCIOS

1.

  Paulo

  e x p l i c a

  seu

  a p o s t o l a d o

da  parte  de  Jesus

  Cr is to

  usando  a

expressão  pela  vontade

  de

  Deus ,

justamente para enfatizar a origem

de sua

 vocação

 e de su a posição  de

apóstolo  (Cl  1 .15 ) .

A   graça é a  demonst ração  do

'or  soberano

  de Deus  mediante o

ato salvífico de

 Jesus

 no Calvário.

3.  Perseverança, firmeza de cará ter

e  esperança

4.

 Aflição.

5 . A   e x p r e s s ã o

  tão

  g r a n d e

 mor-

te ,

  i n d i c a q u e o  p a s s a m e n t o

d e

  Pau lo

  p a r e c i a - l h e

  i n e v i t á v e l ,

mas  Deus  o

 livrou.

AUXÍLIO

 BIBLIOGRÁFICO

  l

Subsídio Bibliológico

 A

  palavra

  Thlipsis

traduzida

como  'tribulação'  e  'aflição',  é

  fre-

quentemente usada no Novo Testa-

mento

 para descrever

 intensa aflição

espiritual e emocional, causada por

pressões

  externas ou internas. Todo

ser humano que

 vive

 ou que já

 viveu

é/foi

  vulnerável,  pois nenhum  de

nós

  pode exercer controle sobre as

circunstâncias

 da vida.

Esta

  realidade  é

 expressa  mais

fortemente na palavra usada na pas-

sagem  sobre

  sofrimento,  pathema.

Na

 cultura grega, esta raiz expressa

a visão comum de que a  humanidade

é  afligida,

  forçada a suportar expe-

riências além

  do  controle humano,

que também causam grande angústia

física

 e mental.

 Basicamente,

 a

 raiz

 é

usada para

 sofrimento

 e

 aflição.

 Em

primeiro lugar, Paulo sente que Deus

é a fonte do consolo ou do encoraja-

mento.

Em

 segundo lugar, tais pressões

ensinaram

  a

 Paulo

 uma

 lição

 vital. Ele

precisa confiar

  em Deus, não em si

mesmo e em sua capacidade. Assim,

ao

  invés

  de

 permitir

 que as pressões

o

 levem

 a desistir, Paulo

 olha

 na frente

com  'esperança'

 (l

  .10).  Esta palavra,

'esperança'  elpizo)  é

 utilizada

 70 ve-

ze s nas

 epístolas

 do NT,

 onde sempre

representa a expectativa em relação

a

 algo bom.

  Se

 pensarmos apenas

 no

presente,  e nas  dificuldades  sob as

quais vivemos, poderemos ficar  pre-

sos

  a

 desespero permanente. Porém,

Paulo

 nos

 lembra

 que

 devemos pensar

no amanhã  com  grande expectativa

e

 confiar em  Deus.

(RICHARDS

 L. O.

Comentário Histórico-Cultural

do

 Novo Testamento

  l.ed.

 Rio de

Janeiro, CPAD,

 2007, p.370).

 

7

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AUXÍLIO

 BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio

 Brbliológico

 A

 Consolação

 Através

 de

 Cristo (1.3-7)

U m a

  at i tude típica

  de

  Paulo

 (cf.

  R m 1 5 . 1 - 7 ;

  1 C o   1 . 1 8 - 3 1 ;

4.9,10;

  Fp

 2 . 5 - 1

 1 ),

  e

  par t icularmente caracter íst ica

 dessa

  ca rta

  é o

intercâmbio entre

 as  exper iênc ias  opostas  em

 C r is to. Aqui  ex is te

  um

intercâmbio entre

  a

 consolação

 e a  aflição,   que

  es tá perm eando

 a s

palavras   de   ação  de   graças  de

  Paulo.

  O  pensam ento   que une   estes

dois

 opostos  são as

 a flições

  de

 Cristo,

 pois

  Paulo está descrevendo

seus  própr ios sofr imentos

  em

  relação

  aos

  sof r imentos

  do

  nosso

Senhor.

Aquele   a   quem   o   apóstolo louva como o   Deus   e Pai de   nosso

Senhor  Jesus  C r isto ,  ele  t ambém exper im entou como   Pai das  m iser i-

córdias

  (S I

 103 .12 )

 e o

 D eus

 de

 toda consolação.

 A

  continuidade usada

por  Paulo para enfatizar   essa  repe tição invertida  de  D eus  e Pai  es tá  na

essência  do seu  conceito  de  Divindade.  O Pai das

 misericórdias, como

0

  Deus   de   toda consolação, consola  Paulo   e,   dessa   forma, permite

que ele

 console

 os

 outros.

 Ele é o

  Deus

 e

 Pai daquele cujas a flições...

são   abundantes   em nós  (5).   O Pai é o   Deus   de   nosso   Senhor  Jesus

Cristo (3).   A   consequência  de  Jesus   ter se  tornado verda deiram ente

humano (jo

 l

 .14;

 Hb

 2,14}

 foi que se   tornou necessário  que

 Ele  vivesse

em

  completa dependência

 de

  Deus

  quanto

  à sua

 força e spiri tua l

 (Mc

1

 5.34).  D eus

 é o Pai de

 Jesus

 Cristo,

 pois  Jesus

 também  era o

 divino

Filho,

  que

 vivia

 em

  perfeita obediência

 ao seu Pai (Jo

 5 .30).

 A

 chave

para

 a

 perspectiva

  de   Paulo  é a

 verdade ira   obediência

 de

 Deus  como

homem, até mesmo para sofrer e morrer pela humanidade (Fp

 2.8;

Hb

  5 .8) .

Porque as

  aflições

  de

  Paulo estão

  tão essencialmente

  relacio-

nadas

  aos

  sof r im entos

  de

 C r isto,

  que a sua

 consolação sobeja

  por

meio de  Cristo   (5)

 para

 os  coríntios.  O

 pensamento

 de   Paulo

  foi

bem

  ex pres so pela tradução

  de

 P hil lips.

  Na

 verdade,

  a

 exper iênc ia

mostra que quanto mais par t ic ipantes do sof r imento de Cr is to ,

mais seremos   capazes   de dar

  esse

  encora jam ento .   Dessa   forma,

tanto  as   af l ições como   as   conso lações  de   Paulo   foram   por   amor

aos

 coríntios

 (4.15;   1 2 . 15 ) ,   cujos sofr imentos

  são

 iguais

  aos

 seus.

Assim   como   eles   participam   dos   sofr imentos   — que  representam

a  porção   de

  Paulo como servo

  de

  Cristo

  —

  eles serão capazes

  de

compar t i lhar ,

  na   mesma medida ,   a  conso lação  que   encontra   a sua

fonte

  em

 C r is to .

 Esta

 co nsolação, com o Fi lson interpreta,

  é

 m a is

 d o

que uma

  conso lação

 na

 t r i s teza

  ou na

  provação,

  e la

  inclui

  o   enco-

ra jamento   e   impl ica   dom   divino   da   força para enfrentar   e  vencer  as

crises da

 vida (Comentário Bíblico Beacon. Vol.

 8:  Rom anos  a l

e

  2

  Coríntios.

  Rio de

 Ja neiro:  CPAD,   2 0 0 5 ,

  pp.

 40 5 - 6 ) .

 

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Lição

 3

 

de janeiro de

 2 1

G L Ó R I

o

  M I N I S T É R I O C R I S T Ã O

TEXTO ÁUREO

 

graças

  a Deus, que

  sempre

  nos faz

t r iunfar

  em C risto e, por

  meio

 de

 nós,

manifesta

  e m  tod o

 lugar

 o

cheiro

 do seu

 conhecime nto

2 Co 2.14 .

VERDADE PRÁTICA

A glória do ministério cristão

 está

 na

simplicidade   e   sinceridade   com que

se   prega o evangelho e na salvação e

edificação dos fiéis.

HINOS SUGERIDOS  107 ,  147 165

LEITURA DIÁRIA

Segunda

 - Ef 6.6

Servindo a Deus com autent ic idade

Terça

 - 2 Co 11.2

Serv indo

  a

 Deus

 com

  zelo

Quarta-2 Sm

 12.7

Ministrando   com   autent ic idade

 uint

2

 Ts

 2.5 6

Autent ic idade na conduta

Sexta-Cl

 2.7-14

Autent ic idade

  nas

 convicções

Sábado Jo 2.l 3-1

 7;

  8.46

C risto suprema autent icidade e zelo

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LEITURA

  BÍBLICA

EM

  CLASSE

ZCoríntios  1.12-14 21 22;

2.4 14-17

2 Coríntios

  l

12

 -

  Porque a nossa

 glória

 é

 este

0 testemunho

 da

 nossa consdén cic

de que, com simplicidade e sincerí

dade  de Deus,  não com sabedoric

carnal,

  mas na

 graça

  de

 Deus,  é

 ó

vivido no mundo e maiormente

convosco.

13

 -

  Porque nenhumas outras coi

sãs

  vos escrevemos, senão as que

  sabeis

 ou

 também

  reconheceis

e espero que também até ao fim ai

reconhecereis,

j 4 como também já m paru

reconhecestes

  em

  nós, que  somos

a  vossa glória, como também  vó i

sereis  a nossa no Dia do  Senhoi

Jesus.

2

 

Mas

 o que nos confirma

  con-

vosco

 em Cristo e o que nos ungiu

é

 Deus,

22  ~ o qual também nos selou e

deu o penhor do Espírito em nossos

corações.

 

Coríntios

 2

 

-

 Porque, em muita tribulação e

angústia  do  coração,  vos escrevi,

com

  muitas lágrimas,  não para

que vos

 entristecêsseis,

 mas

  para

que

 conhecêsseis

 o

 amor

 que

 abun-

dantemente vos tenho,

14

 ~ E graças  a  Deus que sempre

nos  faz

  triunfar

  em  Cristo  e, por

meio de nós, manifesta em todo lu-

gar o

 cheiro

 do seu

 conhecimento.

1 g -  Porque

  para

  Deus  somos o

bom  cheiro  de Cristo, nos que se

salvam  e nos que se perdem.

]

 g - Para estes, certamente, cheiro

cie

 morte para  morte;

 mas,

  para

aqueles, cheiro

 de

 vida para vida.

 E,

para

  essas

 coisas, quem

 é

 idóneo ?

 

7 Porque nós não somos, como

muitos,

  falsificadores

  da  palavra

de

 Deus; antes, falamos  de Cristo

com sinceridade, como de Deus na

presença

  de Deus.

INTERAÇÃO

Professor,  vamos  iniciar  esta lição com a

seguinte

  indagação:

  Quem tem condições

de  representar  Cristo?

Você

 já

  refletiu

  a

respeito

  disso? Paulo

  nos  ensina  na

  se-

gunda Carta

 aos

 Cormtios

 que não

 temos

capacidade

 para

 realizar

  tal

 tarefa. Nossa

suficiência provém

  única e

  exclusivamente

de

 Deus: não que sejamos capazes,  por

nós, de

 pensar

 alguma coisa, como de nós

mesmos;  mas a  nossa  capacidade  ver

de

 Deus .

 É

 Deus

 quem nos

 chama

 e nos

envia  Mt 28.18-201 Os falsos apóstolos se

gabavam

 dos  seus

  feitos. Todavia, Paulo

deixa  claro que é o Espirito  Santo  quem

nos habilita

 a

 realizarmos

 a

 obra

 de

 Cristo.

Sem  Ele nada podemos fazer. Se estivermos

realizando

 algo para o Senhor, devemos

dar

  todo crédito

  ao

  Todo Poderoso

 e não

nos vangloriarmos em nossas realizações.

Glorifique ao

 Senhor, dê toda

 a honra a Ele

e tenha uma boa aula.

OBJETIVOS

Após esta

 aula,

 o

 aluno deverá

 estar

apto a:

Conscientizar-se

  de que a

 glória

 do

ministér io   c r is tão

  está

 na

 simplicida-

de e

  s incer idade

  com que se

 prega

o Evangelho

Explicar

  as

  razões

  da   mudança

planos   da ida de   Paulo  a Corinto

Saber

  que  somos o bom cheiro de

Cr is to .

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor conve rso

 com os

 alunos

 ex-

plicando que Paulo advertiu os coríntios

a

  respeito da ameaça dos falsificadores

da Palivra de Deus 2.1 7}.  Es tes ainda

hoje

 são uma

  am oaca

 pura

 a

 Igreja,

por  isso precisamos estar atentos para

não sermos enganados.  Para  a aula  de

hoje,

 sugerimos que

 você

 relacione no

q u ad r o -d e -g i z  algumas características

de s s e s

  falsificadores. Você também pode

pedir que os alunos

 relacionem outras.

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INTRODUÇÃO

A p ó s  render g raças

  a

  D e u s

pela libertação divina que tivera na

Ás ia  (l

  .8-1

 1) ,

  Paulo agora segue,

 a

partir do versículo  l

 2,

 fazendo uma

defesa

  de sua

  conduta

  aos

  irmãos

 *

Tor in to .

  E le

 prec isou mudar

  seu

iro de viagem, levando alguns ,

isso,  a

  acusá-lo

  de não

  haver

cumprido

  com a sua

 palavra.

 As

 acu-

sações

 contra ele tinham

por

 objetivo

 arruinar

 sua

credibi l idade perante  a

igreja coríntia.  Porém, o

após to lo es tava c ien te

de que  havia  p e s s o a s

sinceras

 e amorosas  que

o  conheciam  e  estavam

seguras de sua sinceridad e no trato

com  a  igreja.

I. O

 MINISTÉRIO

APOSTÓLICO

 DE

 PAULO

 1.12-22)

1.

 Contabilidade,

 a

 garan-

tia do ministério

  1.12-14).

 Paulo

havia des ist ido

 da

 v iagem

 a

 Corinto

FALSOS MESTRES

PALAVRA CHAVE

 utênti o

  gr go

authent ikós ;

g nuíno legitimo

Procuram

 obter lucro.

Oferece

  um  evan gelho fáci l, s em

renúncia,

  sem

 compromisso , san t idade ;

iludem  as  pessoas.

São emissários  do  Diabo  (Jo  8.44).

Ensinam   o que as pessoas

  querem ouvir

independentemente   se estão

  erradas

ou não  J r  5 . 31 ) .

Aparência

 de

 p iedade.

pela terceira vez, e os irmãos corín-

tios, influenciados  por  alguns opo-

si tores,

 com eçaram

 a

 alegar que,

 ta l

atraso, não passa va de displ icên cia

do  após to lo .  A  conc lusão  é que

ele  não era confiável.  Entretanto,

n o s

 vers ícu los

 3 a

  11 , o após to lo

é  confortado

  com o

 fato

 de que os

próprios corínt ios podiam test i f icar

acerca  de sua postura  moral,  espi -

r i tual

  e

  minister ia i .

2. A  força  de sua  c o n s

ciência  1.12).  P a u l o  era  urn

h o m e m tã o í n t e g ro e

tinha

  um

 cará te r

 tão

 fir-

m e

  que,

  diante  de  ta is

acusações ,  apela para

a sua

 c o n s c i ê n c i a  c o m o

te s te m u n h o d e s u a s in -

cer idade nas ações de

seu

 m in is tér io . Para e le ,

a  c o n s c i ê n c i a  significava  o seu

senso d e

  autoaval iação moral que,

com

  certeza,

  o

 denun c iar ia

  se ele

fosse culpado. Pau lo dec la ra , sem

medo,  que ministrava a os c ren tes

cor ín t ios com s im p l ic idade e s in -

ceridade

 de

  Deus . Dessa  forma,

a s  c r í t i c a s c o n t r a

  s e u

  m i n i s t é -

rio,

  ainda que infundadas,

  eram

MESTRES

  UTÊNTICOS

V isam

  un icamente à

 g lór ia

 d e

  Deus.

Oferecem   a cruz  de

  Cr isto

  e um

caminho est re i to para chegar

 a o

 céu.

Comiss ionados e  preparados  por

Deus

  (M t

  2 8 . 1 9 , 2 0 ) .

Falam

  não o que

 gos t am os

  de

  ouvir ,

m as  o que  p rec isamos

  ouvir. C orr ige -

nos

  sempre

  quando erramo s porque

nos ama Hb 12.6-8).

Evidenciam  os f rutos  do E spír i to.

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REFLEXÃO

 A

  verdadeira integridade

se manifesta

  até

 quando

falhamos, pois

 é

 preciso  se r

sincero

 para

 assumir

  a

 culpa

e

  confessá-la.

Cerem ias do  Couto

supor táve is em   face  da paz de

consc iênc ia de que gozava.

3. A

 autenticidade

  minis-

terial  1.18-22).  No  versículo

l 8,

 Paulo diz:

  An tes ,

 como

  Deus

é  fiel,  a

  nossa palavra para con-

vosco

  não foi sim e

  não .

  Em

essênc ia ,

 e le argumenta  que  suas

mensagens

  não

  eram  vacilantes

e

  que não

 oscilavam entre

  s im e

não.  O  apóstolo então apela,  de

forma

 incisiva, afirmando  que ele

e  seus companheiros  de  ministé-

rio

  eram

  fiéis.

  Para  confirmar

  o

seu  testemunho perante

  a

  igreja

coríntia, Paulo  diz que o

  J e s u s

que

  eles

 pregavam  não era  sim e

não ,

 mas

  sim . Qual

 era a

 garan-

tia da integridade da mensagem?

No

 versículo  2 1 ,

 e le

 declarou

 que

.

  a  confirmação  do seu  ministério

e

  o de

  seus

  companheiros

 era a

unção

  que

  haviam recebido

  de

Deus. Logo a seguir, no versículo

2 2 ,

  Paulo declara  que

  e les

  foram

se lados e

  receberam

  o

  penhor

do  Espírito Santo . O  selo é um

elemento

  que

 denota  posse

  e au-

tenticidade  num  documento.  Em

n o s s o s  tempos,

  denominamos

carimbos  ou  autenticações, os

instrumentos investidos de poder

que

 imprimem

 marcas de proprie-

dade  e  garantia.  Em  Cristo,  os

crentes

  são

 selados

 com o

 Espírito

Santo,  tornando-se propriedade

  exclusiva  do  Senhor (E f 1 . 13 ,14 ) .

SINOPSE

 DO

 TÓPICO

  I)

Paulo  era um  homem  tão ín-

tegro e

 tinha

 um  caráter tão  firme

que, diante das acusações contra a

sua

 vida,

  ele

 apela para a sua cons-

ciência

 pessoal como testemunho

de sua  s incer idade  nas  ações  de

seu  ministério.

RESPONDA

l

 .Qual  era a

 garantia

  da  inti

dade

  da

 mensagem

  de

  aulo

  e ae

seus companheiros?

II. A

 ATITUDE

CONFIANTE  E PAULO

EM

 RELAÇÃO

 À

  IGREJA

 1.23-2.13

1.  Razões  da

  mudança

 de

planos

 da ida de

 Paulo

 a

 Corin

to

  1.23-2.4).

  Nestes versículos,

o

  apóstolo continua preocupado

em justificar  as

  razões

  que o le-

varam  a desistir  de visitar  a igreja

em Corinto naquela oportunidade.

Ele  declara

  que não se

  tratava

  de

qualquer tipo de capricho,

 orgulho,

covardia e muito menos conveniên-

cia

 pessoal,

 mas sim o

 fato

 de e

wit

  r

constrangimento maior  em

da

  linguagem

  forte

  de

 disci|

contra alguém

  que

  havia

  pecauu,

maculando  a  santidade  da  igreja.

Como  essa  pessoa  e ra  apoiada

pelos opositores de Paulo, ele quis

poupar a congregação do exercício

desagradáve l  de sua  autoridade

apostólica, que  certamente provo-

caria

 ainda mais os humores nega-

tivos

  dos

 rebeldes no seio da igreja

e

  entristeceria  os

  demais.  Paulo

estava triste e não queria visitá-los

em

 angústia

  e

 tristeza (2.2-4),

 m as

queria

 que

 todos

 entendessem  que

era

  necessário

 que o tal

  pecador

se  arrependesse e

  fosse

  perdoado

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RESPONDA

2. Quais as razões da mudança de

planos

 da ida de Paulo a

 Corinto?

3 O que  Paulo  estava  querendo

dizer  ao

 utilizar

  a expressão  somos

o bom

  cheiro

 de

 Cristo ?

4 O que  esse  aroma  significa  na

linguagem

  do  Novo

  Testamento?

III.  PAULO SE PREOCUPA

COM OS

 FALSIFICADORES

DA

 PALAVRA

 DE DEUS

 2.14-17)

1.

  A  visão  do

  triunfo

  do

Evangelho no

  mundo

  2.14).

E m   a lg u m a s v e r s õ e s  a  pa lav ra

  t r iunfo

dá a  ideia de um   cor te jo

m ili tar, onde  u m  general v i tor ioso

conduz  seu  exé rc i to num a m ar -

cha triunfal entrando na capital

do

  im pér io .

  O  genera l t raz  seus

pr i s ione i ros

  de  g u e r r a  e  e x i b e -

os  diante do povo, que

  a s s i s t e

ao g ra nde co r te jo . S eg undo os

e s t u d i o s o s ,  o  p o v o  q u e i m a v a

i ncensos e

  e x a l a v a f r a g r â n c i a s

var iada s de

 flores,

 enchendo o ar

daque le agradáve l che i ro .

  D e s s a

m e s m a  f o r r n a ,  P a u l o

  c o n t e m -

p lav a   a  força  da  m e n s a g e m  do

Evange lho .

2.

  S omos

  o bom cheiro

de  Cristo

  v.15).

  O  t e x t o  d iz

literalmente;  Porque  para  Deus

s o m o s

  o bom

  che i ro

  de

  Cristo .

O

  qu e  P a u lo e s t a v a d i z e n do  à

igreja

  de  Cor into  era que e le e

s e u s  companhe i ros  de  m in is tér io

eram os ag ente s que espa lhavam

a p e r fu m a d a  f ragrância de C r is to

por  onde

  a n d a v a m .  Esse

  a r o ma

e m a n a  de  Cr is to ,  e na  l inguagem

do N ovo Te stam ento s ignif ica  um

sa cr i fíc io com o oferta  ag radáve l

a D e u s. O s s o f r im e n t os s u g e r e m ,

f i g u r a t i v a m e n t e ,  a  q u e i m a  d e

r a m o s  q u e  exa lam  b om   cheiro,

ass im

  c o m o

  o

  incenso

  e

  outras

espec ia r ias  do altar de incens o no

T a be r n á c u l o .  T i p o lo g i c a me n t e ,  a

f r ag rânc ia , q u e e m a na  do  sacr i f í -

cio de C r i s to no Ca lvár io, sob e às

narinas

 divinas

 para

 honrar

 ao

 Se-

nhor.  O tex to  ainda  diz que  para

a lguns  a pregação do Evange lho

é  cheiro de morte, para outros é

che i ro

  de

  v ida

  (v .16) .

  Mor te

re je i ta rem

  a

  m e n s a g e m ,

  e

por  ace i ta rem  a  C r i s t o  e sua Pa-

lavra  l Co 1 .18) .

3. A  ameaça  dos  falsifi-

cadores

  da

  Palavra

  de

  Deus

 2.1

  7).

 A palavra

  falsif icadores

pode

  se r

  e n t e n d ida c om o m e r -

cadores porque ta is homens não

t ra tam a  Pa lavra  de D e u s c o mo

a r e v e la ç ã o  d i v i n a ,  m a s  c o m o

um a  me r c a do r i a ,  um   p rodu to  de

mercado que pode ser vendido e

manipulado.

  Paulo

  usa a

 palavra

g r e g a  kapeleuiein,

  que se

  re fere

ao negoc ian te que p rocu ra luc ra r

in ju s t a m e n te . P r e g a do r e s m e r c a -

dores são  a q u e l e s  qu e o fe r e c e m

um Evange lho de imi tação, cor -

rom pido, o qual i lude aos

 interes -

sados. No capítulo  1 1 . 1 3 ,  P

condena  os fa l sos ap ós to los

to rc iam

  o

  Evange lho pa ra

  tirar

provei to  p rópr io  e m  de t r imen to

dos de m a is . O ap ós to lo denu nc ia

e s s a s  d i s t o r ç õ e s  d o  E v a n g e l h o

que  v i savam apenas enganar  o

povo  de  Deus  (2 Co

 4.2).

 Porém ,

dec la ra

 com

  toda

  a sua

 a lm a

 que

fa lava

  de

  Cr is to

  com

  s ince r idade

na

 presença

 de

 D e u s

  v. l 7).

SINOPSE  DO TÓPICO  3)

Pregadores mercadores  são

a q u e l e s

  qu e o f e r e c e m u m e v a n -

ge lho  de  im i taçã o, cor rom pido,

L I C Õ K S   B Í B L I C S

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o qual ilude aos

 i n te ressa dos .

 N o

capí tu lo   1 1 . 1 3 , P au to condena o s

f a l sos

  a p ó s t o l o s

  q u e

  t o r c i a m

  o

Evangelho   para t irar proveito pró-

prio  em

  d e t r i m e n t o

  do s d e m a i s.

RESPONDA

 

De acordo com a   lição como

pode  sei- entendida   a  palavra   f a l -

BIBLIOGRAFIA

 SUGERIDA

R I C H A R D S ,  Lawrence  O Guia

do Leitor da Bíblia, l. ed. Rio

de

 Janei ro ,

 C P A D ,

  2 0 0 5 .

SAIBA MAIS

Rev is ta

  Ensinador Cr istão,

C P AD ,

 n°41,

  p .37.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

1 . A   conf i rmação  do seu  min is té r io

e  de  seus  c o m p a n h e i ro s era a  unção

que  receberam de D e u s.

aulo  queria  evitar  constrangi-

to

  maior

  em

  face

  da

  linguagem

 

de

  d iscip l ina contra alguém

  que

rictvia peca do, maculando  a sant idade

da igreja.

3 .  Paulo estava d izendo  à

  igreja

  de

Corinto que,

 ele e seus

  companheiros

de

  minis tér io

  eram  os  agen tes  que

espa lhavam

  a

  perfuma da fragrância

de C r is to

  por

  onde andavam.

4. S ign i fica um sacr i f íc io com o o fer ta

a Deus.

 

Pode

  ser entendida como

  merca-

dores , porque

 não tratam a Palavra

de Deus como a revelação divina, mas

como uma mercadoria,  um  produto

de

  mercado

  que

  pode

  ser

 vendido

 e

manipulado.

CONCLUSÃO

A

  g ló r ia

 d o

  ministér io cr is tão

está na s im pl ic idad e  e s ince r idade

com que se prega o Evangelho. M o-

tivos

  falsos  produzem

 resultados

fa lsos ,

  po r

  isso,

 todos

  os

  mot ivos

do

  apósto lo Paulo

 e de  seus

  com-

panhei ros  eram o de expandi r o

Reino

 d e Deus por

 toda

 a

 terra para

a

 g lór ia

 única

  do  Senhor Jesus.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

 l

Subsídio  Histórico

 l

  .Paulo

 considera seus adversá-

rios como

  ' falsos apóstolos'

  ( 1 1 . 1 3 ) .

A s

  bases  sobre  as quais  faz

  este

  jul-

gamento

  são

  claras.  Existe  somente

um evangelho apostól ico verdadeiro

(cf.

  C l

  l .6-8), e estes homens  não o

estavam   pregando. [... ] Além disso,

o

  caráter interior do ministério dos

adversár ios,

  como

  um

  todo,

  era es-

trangeiro   e desigual ao de P aulo [que]

viu em

 seus

 adve rsários a

 negação

 de

um a

  identif icação consciente

  com a

fraqueza  e os  sof r imentos  de  Cristo

(1

 1 . 23 - 3 3 ; 1 2 . 7 - 1 0 )

  [...]. 2.Paulo

  vê

seus ad versários com o enganadores.

[...]  Apresentavam  um evangelho

estranho

  e um Jesus

  estranho,

 tendo

o

  objetivo

  de

 enganar

  os

  Coríntios

 e

afastá-los

  de uma fé

  s imples

  e

  pura

no

  Senhor Jesus

  ( 1 1 . 3 ) .

  [...].

  3.Paulo

d e s c re v e

  seus adversár ios

  como

'carnais' ou 'mundano s',

  [...]  ( 1 . 1 7 ;

 c f.

5.1

 7),

 e

 condena

 a

 vang lória orgulho-

sa

 de seus adversá rios classificando-a

como e stando

 de

 acordo

 com o modo

de

 agir

  do  mundo  (ou

  'da

  carne',  cf.

1 1 . 1 8 ) ,

  mesmo quando

  sarcast ica-

m en te ilustra es ta carna l idad e

  po r

meio   de

  suas

  próprias ostentações

Comentário

  Bíblico  Pentecostal

Novo Testamento.

  2 .ed .

  R i o de

Janeiro,  CPAD,

 2004,

  p.

 1073) .

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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio

 Bibliológico

 Guiado

 e Enviado por Deus

 2.14-1

 7

Paulo divaga para defender

 seu

 ministério (incluindo

 o dos

  seus

companhe i ros ) .

 Embora não tivesse uma visão ou palavra direta de

Deus

 para

  ir à

 Macedonia, como teve

 em sua

 viagem anterior

  (a se-

gunda,  A t 16.9,1 0), ele sabia que  Deus  sempre o estava guiando  e

também à sua equipe, pelo que dá graças a Deus. Alguns escritores

interpretam

  que o

 'triunfar'

 tem a

 ideia

 de

 procissão triunfal

  ten

como chefe

 o ressur re to e

 ascendido Cristo, conduzindo

 em

 vitó

os cativos

  pelo

  triunfo

 de sua

 redenção

 e

 dando-lhes  como

 do.,-

à  Igreja  (E f 4.7,8,10-1 3). A ideia  de procissão

 triunfal

  não  significa

que Paulo estava se sentindo  triunfante.

  Scot t

  Hafmann considera

2

  Coríntio

  2 . 1 4

  a 3.3

  como parte

  do

  'coração

  teológico'

  de 2 Co-

ríntios.

 Ele

 interpreta

  que  'nos faz

 triunfar' (gr.  tbriambeuonti para

descrever

  um general romano em procissão triunfal de suas  tropas.

Pondo

  em

 exibição

 o s

 inimigos

  por ele

 conquistados

 à

 medida

 que

os

 conduz à morte. Como ex-inimigo de Cristo, Paulo estava sendo

conduzido por Jesus à morte. Ao conduzi-lo, o propósito de Cristo

era

 revelar-se. Sofrimento

  e

  fraqueza eram  essenciais

  ao

 plano

  de

Deus  para disseminar o Evangelho. Assim,  Paulo

 estava

 sendo es-

magado como pétalas

  de

  rosa para extrair

  a

  fragrância. Todas

 as

dificuldades de Paulo só lhe tornavam  possíve l mostrar o 'cheiro do

[...]  conhecimento

 [de Cristo]'

 (o qual hoje encontramos

 na

 Bíblia)

em

  todas

  as pessoas e em

 todos

 os

  lugares

 que

 fosse.

 Ele se

 tornou

a doce fragrância  de Cristo

 dirigida

 a Deus entre os que  'se  sa lvam'

e

  os que

  'perecem', perdidos, encaminhados

  à

  morte eterna.  Isto

quer dizer que Paulo deu a mesma mensagem a todos, mas cada um

teve de fazer uma escolha. Para alguns, tornou-se cheiro de vida

trouxe vida, para outros, cheiro de morte que os condenou à mort

eterna. Ao

 perguntar'para

 essas

 coisas, quem é

 idóneo?',

 Paulo

 quis

dizer que estes  resultados não vieram por causa de sua suficiência,

competência, qualificações ou  mérito. Ninguém pode produzir  tais

resultados por ser

 quem

 é ou por aquilo que é. Eles aparecem por

causa da

 soberania

  de

 Cristo,

  de

 quem

  Ele é.

 Quando estamos

  fa -

zendo

  sua

 obra, nossa su f ic iência

 é de

 Deus (HORTON, S tanley,

 l

&

 II

 Coríntios:

 Os

 Problemas

 da

 Igreja

 e suas

 Soluções,

 .ed.

R io

 de Janeiro, CPAD, 2003,

 pp. l

 93-94).

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LEITURA  BÍBLIC

EM

 CLASSE

2

 Coríntios

 3.1 1l

 

-Porventura

começamos

 outra

vez

  a louvar-nos a nós

 mesmos?

Ou  necessitamos como alguns

de cartas  de recomendação

 para

vós ou de

 recomendação

 de vós?

 

•  -  Vós sois a nossa carta escrita

em nossos corações conhecida e

lida por

  todos

 os

 homens

-

 porque

 já é

 manifesto

 que

 vós

sois a

 carta

 de Cristo ministrada

por nós e escrita não com tinta

mas com o Espírito do

  Deus

  vivo,

não em  tábuas de pedra mas nas

tábuas de carne do coração.

  - E é por

 Cristo

 que

 temos

 tal

confiança

  em

  Deus;

5  -  não que sejamos capazes

por

 nós

de

 pensar alguma coisa

como de nós mesmos; mas a nos-

sa

 capacidade

 vem de Deus,

6 - o qual

 nos

 fez também capa-

zes de ser

 ministros

  dum

  Novo

  Testamento

não da

  letra

m as

do Espírito;  porque a letra mata

l e o

Espírito vivifica.

  7

  ~

 E, se o

 ministério

  da

  morte

gravado

  com

  letras

  em

 pedras

veio

 em glória de maneira que

os

  filhos

  de

  Israel

  não

  podiam

fitar

  os

 olhos na  face  de

  Moisés,

por  causa da glória  do seu rosto

a

 qual

 era

  transitória

8 -

 como

 não

 será

 de

 maior glória

o

 ministério

  do  Espírito?

l 9 - Porque, se o

ministério

 da

 con-

I

  denação

 foi

 glorioso muito mais

 

excederá  em glória  o

  ministério

da

 justiça.

10

  Porque também  o que foi

•í  glorificado

nesta parte

não foi

  por  causa desta  ex-

celente glória.

I1

 -

  Porque,

 se

 o

 que

 era

 transi-

tório

 foi

 para glória muito mais

 é

em glória

 o que permanece.

INTERAÇÃO

Professor,  ao

 mencionar

  o  título da li-

ção não se esqueça de

 destacar

 o fato

de que a Antiga Aliança ou

 Antigo

 Con-

certo é a Lei de Moisés. Já sabemos que

a Lei

 governou

  o

 relacionamento

  entre

os  israelitas e o Senhor até a vinda de

nosso

 Salvador

 Jesus Cristo. Paulo nos

ensina

 que a Lei nunca foi um

 caminho

para  a salvação

pois Deus

 Já havia

predito

  um  novo Concerto  com  Israel

Somente  o Novo Concerto  é capaz  de

oferecer perdão

  e um

 novo coração.

  O

Novo Concerto

  não

 estaria

  registrado

em

 pedras

mas

 gravado

 nos

 corações

de judeus  e gentios.

 Aproveite

  o tema

desta lição

 para

 explorar

  as

  diferenças

entre

 o

 Antigo

 Concerto e o Novo.

OBJETIVOS

Após esta aula,

 o

 aluno  deverá estar

apto

 a:

Conscientizar   o

  aluno

  de que a

glória da

 Antiga

 Aliança  desvaneceu

mediante

  a glória

  superior revelada

em Cristo J e s u s .

Distinguir

  as

 duas alianças.

Compreender  a   superioridade

 J 

Nova Aliança sobre

 a

 Antiga.

 

PEDAGÓGICA

Professor

como recurso

 didático

 para

e s ta

  l i ção

s u g e r i m o s

  que os

  e s q u e m a s

da página ao

 lado

  sejam   r ep roduz idos

no

 quadro-de-giz. Explique aos

 alu-

nos  que   Paulo utilizou  t odos  os me ios

d i s p o n í v e i s

  a f im de que os   cor ín t ios

compreendessem  que ele não precisava

de car ta   de   r e c o m e n d a ç ã o

pois

  fo i  De us

que o

  e s c o l h e u

  e o

 preparou

 para se r

ministro de um Novo Concerto. Enfatize

a  s upe r io r idade   de s te

 Novo

 Conce r to

reve lado

  e m

  Cr is to

 J esus  e as

 p rov i sões

da Nova Aliança.

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8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010

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Ã

 

l \O

Havia   um  c o n h e c i m e n t o  da

parte  d o s  coríntios  a c e rc a  d e

Pau lo ,

  q u e

  s u b s t i t u í a q u a l q u e r

d o c u m e n t o c o m p r o b a t ó r i o d e

se u  a p o s t o l a d o .  P a u l o  f u n d a r a

anue la  i g re ja du ra n te a p r imav e ra

  ano 50

  d.C.,  p e r m a n e c e n d o

c i d a d e ,  i n i c i a l m e n t e ,  po r 1 8

meses

  (A t  1 8 . 1 , 8 - 1 1 ) . O s

  i r m ã o s

r eun iam-se em   casas pa r t i cu la res

c o m o  a de  T í t o J u s to  {A t 18 .7 ) ,

e

  então,

  começaram a surgir  os

p r i m e i r o s

  l íde res daq ue la

  igre ja

( l Co

  1 . 1 , 1 4 ;  1 6 . 1 7 ) .  Es ta

  se

 for -

ta leceu, e

 P aulo teve

 o

cu idad o de env ia r - lhe

o b r e i r o s

  e x p e r i e n -

t e s

  c o m o T i m ó t e o ,

Silas

  e

 Apoio

a f im

d e a   c o n f i r m a r e m

d o u t r i n a r i a me n te  (A t

1 8 . 5 , 2 7 , 2 8 ) .

  P o r t a n -

to , o pa i

 esp i r i tua l

 da

comun idade

 cristã

 de

Corinto

  era

 Paulo,

 não

havendo nece ss idade

e  qua lque r ca r ta de re c o m e n d a -

o

 v inda

  d e j e r u s a l é m .

 E n t re ta n -

t o , o após to lo

  deparou -se

  c o m

PALAVRA-CHAV

Nova

  liança

Providência

 divin

pela

  qual

  eus

estabeleceu um novo

relacionamento de

responsabilidade  entre

um a  fo r te opo s ição ,  q ue co locava

em

 dúv idas

  a

 l eg i t im idade

  de seu

m i n i s t é r i o .  E le  e n t ã o a p r e s e n t a

um a  jus t i fi ca t i va  que se

  const i tu í

na  ma io r e m e lh o r r e c o m e n d a ç ã o

que

 e x is te : o

 ministér io

 que rece-

be u  d i r e t a m e n t e  de  Jesus  Cr isto

e  o  mo d o c o mo c u mp r i a  ta l  cha -

mada. A

  p rova

  de sua aprovação

apos tó l i ca

 era a

 p róp r ia ex is tênc ia

da  igreja

 coríntia  (v.2).

I.  PAULO JUSTIFICA SUA

AUTORRECOMENDAÇÀO

 3.1,2

l A

 recomendação reque-

rida

  3.1). E ra há b i to dos

 j u d e u s

q u e   v i a j a v a m   c o m  f r e q u ê n c i a ,

l e v a r e m c a r t a s  d e

r e c o m e n d a ç ã o p a r a

qu e , a ss im , a o c h e -

gar a

  l u g a r e s o n d e

n ã o

  e r a m

  c o n h e c i -

d o s ,  p u d e s s e m s e r

h o s p e d a d o s d u r a n t e

o   per íodo  em que a l i

e s t i v e s s e m .

  Imag ine

fundador  da

 igreja

c o n h e c i d o d e t o d o s ,

ter de

  c u m p r i r

  a

  ex i -

gên c ia de ser po r tador de car tas

de   r e c o me n d a ç ã o , a p e n a s p a ra

satisfazer o

 esp ír ito

 op os i to r que

ANTIGA  ALIANÇA

Entregue aos israelitas por

  intermédio

d e

  M o i s é s .

NOVA ALIANÇA

Entregue a

 humanidade mediante

 a

p e s s o a  d e J e s u s  Cr is to .

A l i ança

  da

  lei.

Tinha

 em seu conteúdo a

 sentença

 de

m o r t e   sobre  o c u l p a d o .

R e v e l o u  o m in i s té r i o da

  m o r t e .

A l i ança

  da

  g raça .

Tem  em seu

 conteúdo

 a

 ustificação

e  a

  sa lvação

  do

  c u l p a d o .

R e v e l o u

  o

  m i n i s t é r i o

  da

  v i d a

  e d a

graça .

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R L XÃO

A

 lei moral aponta

 os

 nossos

pecados

mas o perdão

vem somente  pela graça e

misericórdia

  de

 Cristo.

dominava a lguns judeu s-cr is tãos ,

que

  estavam

  com

  dúvidas acerca

da

 autentic idade

  do seu

 apostola-

do

Algo  injustificável.

2.

  Paulo defende

 sua au-

to r recomendação  3.1),  Todos

em

  Corinto

  sab iam

  que

  Paulo ,

m e s m o

  não  tendo

  sido

  um dos

doze que es t iveram com   Jesus ,

recebera   um  chamado  de  Cristo

para

  ser

  apóstolo.

  Seu

  tes temu-

nho  pessoal  era a prova concreta

de que não lhe era   nec es s á r i o

nenhuma recomendação.

 Seus so-

f r imentos

  por

 Cristo evidenciavam

seu  apostolado  entre  os  gen t i os

e ,

  e s p e c i a l m e n t e ,

  e m  Corinto,

d ispensando ,  portanto, qualquer

tipo

 de

 recomendação

 por

 escrito.

N o

  texto

  de 2  Cor int íos  5 . 1 1 ,  o

apósto lo

  Paulo  faz uma

  defesa

 de

sua  at itude dizen do que o tem or

que se

  deve

  ao

  Senhor

lhe

  dava

condições

 de se

 autorrecomendar,

porque  a sua

  vida

  e

  m in i s té r i o

eram

 manifestos

 na

 consciência

 de

cada

 um

 daqueles crentes.

 A

 atitu-

de  paul ina

  não

  tinha

  por  objetivo

ofender  a n inguém, mas

 baseava-

se

  na  conf iança  do c onhec im en to

que os  cor ínt ios  tinham  da sua

pessoa

  e

  ministér io.

3. A mútua e melhor  reco-

mendação  3.1).  Na parte  "b" do

versículo

 l

Paulo questiona:  "[...]

necessi tamos,

 como alguns, de car-

tas de recomendação para vós ou de

recomendação

 de

 vós?

Tal

 questio-

namento  é retórico, pois apela para

uma reciprocidade que havia entre

ele

  e a  igreja,  a  qual dispensava a

recomendação  de Jerusa lém reque-

rida

 por alguns opositores do seu

ministério,

 uma vez que ele o

 havia

desenvolvido entre os coríntios. O

apóstolo, por sua vez, via-se como

insignificante, mas os coríntios eram

o seu

 verdade iro

  íouvor e

 glóriaj

Assim,

 nem os

 coríntios precisavam^

de

  recomendação

 escrita,  porque,

dizia:

  vós

 sois a

 n ossa carta, e scrita

em

  nossos

  corações,

  conhecida

  e

lida

  por

  todos

  os

  homens

(v.2). A

maior e melhor recomendação que

um

 servo

 de Cristo

 pode

 ter é a

 evi-

dência do seu

 m inistério

  no

 coração

e

 na vida daqueles  que

 foram

  por

ele

 alcançados para

 o

 Senhor

 Jesus.

Quando Paulo

 diz aos

 coríntios

  que

sua

  carta

  de

  recomendação

  foi es-

crita no coração

 deles,

  pelo próprio

Cristo,  não

  com  tinta,  mas com

o

  Espírito

  do

  Deus  vivo"  (vv.2,3),

a

 preocupação

 maior de  Paulo  era

referendar  com o verdade iro o ca-

ráter do seu ministério apostólico

(2  Co 3.6).

SINOPS

DO

 TÓPICO

  1)

Paulo,  mesmo não tendo sido

um dos doze que estiveram com

Jesus ,

  receb era um chamado de

Cristo para ser

 apóstolo.

  Seu tes-

temunho pessoal

 era a

 prova con-

creta de que não lhe era necessário

nenhuma recomendação.

RESPONDA

/.

 De

 acordo

  com a lição

cite

  um a

das provas da aprovação apostólica

de

 Paulo.

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2. Qual é a melhor e a

 maior reco-

mendação

  que

  um servo de Cristo

pode ler?

II. A CONFIANÇA DA

NOVA ALIANÇA  3.4-11)

1.

 A

  suficiência

 que vem

de Deus. Após fazer

 a

 defesa

 de

sua

  autorrecomendação perante

os

  coríntios, Paulo usa a  figura

etafórica da lei escrita em tá-

de

 pedra, pelo próprio Deus

 Êx  3 1 . 1 8 ;  D t  5.22), e a  compara

à  nova lei,

 o

  novo pacto, predito

pelos

 profetas,

 que

 afirmaram

 que

Deus

 a

 escreveria

 no

  coração

  do

seu

  povo

  Jr

  3 1 . 3 1 - 3 4 ) .

  O s  dois

pactos são

 provenientes

 de

 Deus,

mas o segundo é superior, porque

veio mediante

  a

  pessoa

 d e J e s u s

Cristo,  que  consumou  todas as

co isas  do

  Antigo Pacto,

  em um

único ato  sacrificial  (Hb  7.27;

12.24;

  Pé

 1.2).

2. A distinção  entre  as

duas Alianças (3.6). Paulo mos-

tra aos

 coríntios

 que a velha  lei

ou o  velho pacto tinha  em seu

conteúdo  a  sentença  de  morte

sobre

  o moralmente  culpado,

i sso ,  a Antiga Aliança era da

rã :

  gravado

  com

  letras

  em

Acuras (2 Co 3.7). A Nova Aliança

é  do Espírito , e ministrada por

Ele  (v.8),

  pois é um

  ministério

  da

justiça  (v.9),

 o

 qual vivifica

  (v.6)

e  é  permanente

  (v.

 l  1).  A  Antiga

Aliança era de condenação; a

nova é de justiça e salvação (v.9).

O

  Antigo

  Pacto

  veio

  por

  Moisés;

o novo veio  por Cristo (At 20.28;

Hb9.12; 7.27; 12.24).

3. A  letra que

  mata

(3.6).  Por

 muito

 tempo, a má in-

terpretação  desse texto provocou

REFLEXÃO

 Ao

  unir-se

 com  seus

  irmãos

em Cristo

 para

 perseguir

  um

objetivo

  comum,

  você

  realiza

muito

 mais do que

  faria

sozinho .

 Evelyn Christenson

r ece io

  quanto ao estudo secular

e mesmo

 o

 teológico. Entretanto,

como já

 ficou

 claro, tal passagem

não se refere ao estudo, mas

à

  aplicabilidade

  das  sanções,

s e n t e n ç a s

  e penalidades da lei

mosaica que, contrastava-se com

o  Novo Concerto,  o  qual  tem

como  propósito  único

 vivificar e

absolver.

SINOPSE DO TÓPICO 2)

A Antiga Aliança

 era

 de conde-

nação; a Nova é de

 justiça

 e salva-

ção

 (v.9).

 A

 Antiga Aliança veio

 por

Moisés ;  a Nova veio  por Cristo (At

20.28; H69.12; 7.27; 12.24).

RESPONDA

3.

 Explique

 por que o Segundo Pacto

é

 superior

  ao

  Primeiro.

III.

  A

 GLÓRIA

 DA

 NOVA

ALIANÇA (3.7-18)

1. A  superioridade  da

Nova Aliança sobre

 a

 Antiga

Aliança

 (3.7-12).  Quando Paulo

fala das alianças,  ele utiliza para-

lelos

 entre a Antiga e a Nova, a fim

de  esclarecer os crentes

  quanto

à s  diferenças entre  o que era

transitório e o que é permanente;

entre a lei que condenava e a que

liberta. A

  glória

  do

  Antigo  Pacto

era

  passageira

  porque

  trazia

  à

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tona

  a

  realidade

  do

  pecado,

 sua

maldição  e  condenação.  O  Novo

Pacto dem ons t rou ou tra caraterís-

tica da glória  de D eus, o seu poder

miser icord ioso

  para salvar

  e dar

vida. A

 glória

 do Primeiro Concer-

to  revelou  o

  min is tér io

 da  m or te ,

porque condenava  e  amaldiçoava

todo

 aqu ele que não cum pria a lei,

m as

 a glória do Segundo Concer to

revelou

  o

  minis tér io

  da vida e da

graça  de  Deus . P or  i sso ,  a  g lór ia

do evangelho é superior à da

  lei.

2. A

  glória

  com

  rostos

desvendados 3.13-16).

 Quan-

do Paulo

  usa a

  figura

  da

  g lór ia

resp landecen te   da  face  de  Moi-

sés,  ele  reforça  o  fa to  de que tal

^

  glória teve

  que ser

 cober ta

  com

véu e que se

 desvaneceu

 com o

• . t e m p o ,  portanto, era t ran si tór ia.

Porém, a

  g lór ia

  da

  Nova Al iança

m a n i f e s t o u - s e  d e s c o b e r t a ,

  s em

véu, porque Cristo a revelou no

 Calvário. Trata-se da l iberdade que

temos mediante  a obra exp ia tór ia

de Cristo.

3. A liberdade do

 Espírito

e  a

  nossa

  permanente

  trans-

formação  3.17,18).

 

iberdade

do

  Espír i to l iv rou-nos das am ar ras

das

  t rad ições re l ig iosas ,

 que nos

impediam de um relac ionam ento

direto  com o  Senhor.  Tal  relacio-

namento

  é

 fundam ental para

 que

possam os se r  t r a n s f o r m a d o s  e

c o n f o r m a d o s  à  imagem  do ho-

m em  perfe i to  e  comp le to :  Jesus

Cristo  Rm 8.29;  Ef 4.13 .

SINOPSE  DO TÓPICO  3)

A

  glória

  da

  P r imeira A l iança

revelou

  o  ministério  da mo.

porque condenava  e  amaldiço

todo  aquele

 que não

 cum pria

 a ici,

mas a

  glória

  da

  Segunda Al iança

revelou  o  minis tér io  da  vida  e da

graça de

 D eus.

 Por

 isso,

 a glória do

Evangelho

 é super io r à da  lei.

RESPONDA

4.  Cite as  principais diferenças en-

tre a  N ova Aliança  e a Antiga.

5.Explique, com

  suas

 palavras o

texto bíblico de 2 Corímios  3.6.

CONCLUSÃO

Hoje,

  a

 glória

  que

  reflete

  em

nossa

 vida

 não é

 a

 dos

 rostos,

 mas

é

 aquela glór ia interior,

  que

 reflete

a

  transformação

  na

  semelhança

de  Cr is to ,  de  forma gradual,  a

glór ia  em  glória,

  mediante

  a |

sença

  do Espí r i to de Cr is to

cada

  um de

  nós.

REFLEXÃO

  Quanto mais  de

 perto

seguirmos

  a

  Cristo, mais

parecidos   com Ele nos

tornaremos.

Bíblia de

 Es tudo

Apl icação  Pessoal

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8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010

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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

R I C H AR D S ,  Lawrence  O .  Guia

do Leitor

 da Bíblia, 

ed. Rio

de

 Jane iro, CPAD , 2005.

H O R T O N ,

  S t a n l e y  M.

  l II

Coríntios: Os Problemas

  da

 greja e suas

 Soluções

l ed.

R io  de Janeiro,  CPAD,  2003 .

SAIBA

 MAIS

Revis ta

  Ensinador Cr is tão

CPAD, n°41,  p. 38.

RESPOSTAS

  DOS

  EXERCÍCIOS

1.

  A maior  prova  da aprovação

apos tó l i ca de Pau lo e ra a  própria

ex i s t ê nc ia   d a

 igreja coríntia.

2. A maior e melhor  recomendação

que um

  se r vo

  de

  Cr is to pode

  ter é a

evidência   do seu min is té r io  no  cora-

ção

 e na

 vida

 daqueles

  que

 foram

 por

ele

  a lcançados  para  o Senhor J esus .

3. O S egundo  é s uper ior, porque ve io

med ian te a pessoa de   Jesus  C r i s t o ,

que  c o n s u m o u  todas  as  co isas  d o

Antigo

  Pacto ,  em um  ún ico  ato sa-

crificial.

  A Nova Aliança  é do

  Espírito ,

 

m inis t rad a por E le , po is é um mi-

n is té r io  d a  j u s t i ça ,  o qual vivifica  e

é  pe rmanen te .

  A

  An t i ga  A l i ança

  e ra

de  condenação ;  a  nova  é de

 justiça

e

 sa lvação . A A n t iga A l iança veio  por

M o i s é s ;

  a  Nova veio  por Cristo.

5 . Ta l passagem não se re fe re ao

e s t u d o ,  m a s à aplicabilidade  d as

s a n ç õ e s ,

  sen tenças e pena l idades  da

le i

  mos a ica que , con t ras tava-se   co m

o

  Novo

  Conce r to ,  o qual  tem

  como

propósito  ún ico  vivificar  e  abso lver .

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO 

Subsídio  Teológico

  A Nova

 Aliança

A

  próxima aliança incondicional

entre

  Deus

  e

  Israel

  é a

 Nova A l iança.

Esta aliança

 é

 nova porque substituiu

a antiga,  ou  seja, a A l iança M osaica.

Uma  vez que

  Israel

  foi incapaz de

cumpr i r  a  a l iança mos a ica , D eus ,

grac ios amen t e ,  p rometeu  dar- lhes

uma nova aliança e um  novo coração

para obedecerem  a

 Deus.

 Esta aliança

está

 registrada

 em

 Jeremias  31 .31 - 34

-[.-].

Primeiro, observe que

 D eus firma

esta

  aliança

  'com

  a

  casa

  de Israel e

com a

  casa

  de Judá' , expressão que

claramente  se refere à nação ética de

Israel. Em

 se gund o lugar,

 a frase  'não

conforme o  conc erto que fiz com  seus

pais, no dia em que os

  tomei pela

mão,  para

  os

 tirar

  da

  terra

  do

  Egito'

volta  a  restringir  o  concerto ao s des -

cendentes

  f ís icos

  de

  Abraão, Isaque

e jacó .

 Em terceiro lugar,

 esta

 al iança

visa a uma futura

 restauração

 do

 povo

não apenas com o povo de D eus , mas

como  um  povo perdoado  e

  regene-

rado,  que

  serve

  ao

  Senhor.

  Quando

fo i

  crucif icado,

  o

 Senhor

 Jesus

  Cr is to

estabeleceu

 uma

 Nova

 A liança .[...]. As

alianças

  f irmadas entre

  Deus

  e Israel

no

 A nt igo Tes tamento garantiam que

Israel

  teria  um  reino eterno  na  terra

que

 Deus prometera

 a

 A braão. Embora

Deus  repetidamente  os  alertasse  de

que ser iam expu ls os por caus a da

desobediência,

 Ele,

 ao

 m esm o tempo,

prometia devolver- lhes  a terra, onde

serv i r iam como  seu  povo  e sob o

governo  do  Messias. (LAHAYE, Tim.

Enciclopédia Popular de

 Profecia

Bíblia,  l.ed.  Rio de

  Janeiro,

  CPAD,

2008, p.35).

Page 34: 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010

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31

  de aneiro  de 2 W

T E S O U R O

  E M

V S O S   D E B R R O

TEXTO

 ÁUREO

 Temos,

 po rém ,

 esse

  tesouro

 em

  vasos

de

 ba rro , pa ra

 que a

 excelência

do  poder seja  de

 Deus

 e

 não

 de nós

o 4.7 .

VERD DE PRÁTIC

Embora sejamos  frágeis Deus  nos

usa  para

  proclamar

  as

  Boas

  Novas  e

dá nos

  poder para realizarmos

  sua

obra.

LEITURA DIÁRIA

Segunda ts

 45.9

Cacos de barro

Terça  Is 64.8

Barro  nas mãos do  oleiro

Quarta Jr

 18.6

O  vaso

 do

 oleiro

Quinta

Rm

 9.21

Vaso para

 honra

Sexta At 9.

 

Um vaso escolh ido

Sábado

  2 Co 4.5

Vasos

  util izados na obra de  Deus

Page 36: 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010

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LEITURA  BÍBLIC

EM  CL SSE

2 Coríntios  4.7 12

7 -  Temos,

 porém, esse tesouro

em  vasos  de barro,  para  que

a excelência do poder

  seja

  de

Deus

 e não de

 nós.

S-Em

 tudo somos

 atribulados,

mas

  não  angustiados; perple-

xos, mas não desanimados;

9 -

  perseguidos,  mas não de-

samparados; abatidos,

 mas

não

  destruídos;

 

o

trazendo sempre por toda

parte a mortificação  do Senhor

Jesus no

 nosso corpo, para

 que

a  vida  de Jesus se manifeste

também  em  nossos corpos.

  -

 E

 assim nós, que vivemos,

estamos sempre entregues

  à

morte por amor  de Jesus, para

que a

  vida

  de

 Jesus

 se

  mani-

feste  também

  em

 nossa carne

mortal.

12

  -

  De maneira  que em nós

opera

  a

  morte,

  mas em

  vós,

a

 vida.

INTERAÇÃO

Professor,

 com certeza

  você

 á  deve ter

ouvido a seguinte afirmação: os per-

fumes mais caros estão nos menores

no, mas o conteúdo é de grande valor.

Paulo desejava mostrar  essa  premissa

aos

  coríntios,  por  isso.  ele

 utilizou

  a

figura

 de um

 vaso

 de

 barro para

  fazer

ver que o conteúdo que carregamos é

muito precioso,  de  valor

  inestimáve.

Você  sabe

  que

  conteúdo

  é

  este?

  A

mensagem da salvação em Jesus Cristo.

Deus  confiou a nós,  frascos  frágeis e

imperfeitos ,

  a

 grande mensagem

  re-

dentora.

  Ele habita em nós e

 quer

  nos

usar para este propósito.

OBJETIVOS

Após

  es ta aula,

 o

 aluno deverá estar

apto

 a:

Conscientizar se

  de que

  mesmo

sendo  frágeis,  Deus  nos usa  para

transmitir  as

  Boas

  Novas  e nos dá

poder para realizarmos sua obra.

Compreender  as

  fragilidades dos

vasos de barro.

Saber que no final os vasos de

 bp

serão

 glorif icados pelo Senhor.

ORIENTAÇÃO

  PEDAGÓGICA

Professor escreva no quadro-de-giz a

palavra vaso.

  Pergunte

  aos alunos o que

vem à

 mente  deles  quando ouvem   este

te rmo. À

  med ida

  que  forem fa lando vá

relacionando

 as

 palavras

 no

 quadro.

 De-

pois

  de ouv i - l os exp l i que

 que,

 ao   usar a

f igura  do  vaso   de barro Paulo  i nd icava a

f rag i l idade  e a  pequenez   de tal utensí l io

diante  de sua  r iqueza interior. Os vasos

de  barros

  eram

  baratos

  e

 quebravam-se

com   mu i ta  fac i l idade por  isso  não eram

muito  va lo r izado s  pelas  dona s

  d e

  casas.

Depois peça que os

  a l unos  leiam

  as ca-

racteríst icas e as

  re ferências

  do  quad ro

da pág ina

  ao

  lado.

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V1KN l  Kfl

INTRODUÇÃO

O s

  s e i s  p r im e i ro s v e r s í c u l o s

d o c a p í t u lo 4 s ã o , n a v e r d a d e ,

um a

  c o n t i n u a ç ã o

 d o

 c a p í tu lo

  3 , a

r e s p e i t o   da

  d e fe s a

 q u e

  Pau lo

  fa z

d e s e u

  m i n i s té r i o

 e s u a

 a u to r re c o -

m e n d a ç ã o .  Na sequênc ia , e le se

iMoca  c o m o  u m  v a s o d e  bar ro ,

^ P e q u e n o  e

 f r á g i l , p o ré m c a p a z

 de

guardar

 um te souro  indestrutível.

E v i d e n t e m e n t e   i s s o

  s ó

e ra

  p o s s í v e l p o r q u e o

p o d e r  d e  D e u s  o c a-

p a c i t a v a a s e r  d i g n o

d e   g u a r d a r  o  g l o r i o s o

t e s o u r o .

J á  n o

  v e r s í c u I o

 

Paulo dec lara   que

a

  m i s e r i c ó r d i a d iv in a

f o i o d o m   i m e r e c i d o

que

 t o r n o u

 po ss íve l ao

s e u  m i n i s t é r i o r e v e l a r

a

  n o v a a l i a n ç a c o m o

s u p e r i o r  à luz do  e s p l e n d o r  de

M o i s é s   ( 3 . 6 - 1 8 ) . O  a p ó s t o l o  não

es ta v a fa zen d o c o mp a r a ç õ es   de

s e u  m i n i s t é r i o

  com o de

  M o i s é s ,

«

  s e n t i a - s e p r i v i le g i a d o p e l o

hor de

  t r a z e r

  à

  tona

  o qu e

e s t a v a e n c o b e r to .  s s e  pr iv i lég io

d e u - l h e   conta

  d e s u a

  própr ia

  in -

d i g n i da de   (l Tm  1 . 1 2 - 1 7 ) , ma s ,

a o

  m e s m o t e m p o , o f e r e c e u - l h e

a

  o p o r t u n i d a d e

  d e

  d e m o n s t r a r

PALAVRA CHAVE

Vaso

Utensílio geralmen te

de

  barro

frágil

e barato muito

utilizado

  no

  século

 

para

 conter

substâncias líquidas

ou

  sólidas

a  g l ó r i a  de  D e u s .

  Esta

  l ição  nos

mo s t ra rá  que,

  a

 d e s p e i to

 de

  nos-

s a

  f r a g i l i d a d e ,

  o

  S e n h o r

 n o s u s a

na

  e x p a n s ã o

 d e s e u

  R e i n o.

1 .  PAULO  APRESENTA  O

CONTEÚDO

 DOS

 VASOS

D E  B R R O  4.1-6)

1 .

  Um  conteúdo genuíno

 v.l).

  Nos

  vers ícu los  de l a 6,

Paulo

  p r os s e g u e

 na

 d e f e s a

 d e s e u

m i n i s t é r i o  e , ao  u s a r  a  f igura  do

  vaso  de bar ro ,  indica  a debili-

d a d e   e a  p e q u e n e z  de

ta l

  u ten s í l i o d i a n te

  d e

s ua

 r i qu e za i n te r i o r.

 Em

s í n t e s e ,  P a u l o a p r e s e n -

tou,  de  fa to ,  o  c a r á t e r

s o b r e n a t u r a l

 d o se u m i -

n i s t é r i o .  N a q u e l e s

  d ias ,

 

surgiam

  p r e g a d o r e s

q u e

  f a l a v a m c o m o

  m e - 1

ro s   p r o f i s s i o n a i s ,

 sem

 

n e n h u m

  c o mp r o mi s s o

c o m a

  v e r a c i d a d e

  d a -

q u i l o   que

 p r e g a v a m .

 

E r a m

  d i s c u r s o s v a z i o s ,

  comi

e l e m e n t o s   f a l s o s ,  à  s e m e l h a n ç a

d o s   c o m e r c ia n t e s d e s o n e s to s ,

q u e   a d u l t e r a m  a s  s u b s t â n c ia s

o r i g i n a i s

  d e  s e u s

  p r o d u t o s , m i s -

tu rando-as

 co m

 algo

  mais barato

p a r a en g a n a r

  s e u s

  c l i e n t e s .

N e s s e

  c o n t e x t o ,  o  a p ó s t o l o

s u r g e

  c o m u m a m e n s a g e m d e

e s p e r a n ç a  e , a g i n do c o m o b o m

m e s t r e ,

  d e c l a r a

  q u e o

  c o n t e ú d o

 VASO DE BARRO

R e c o n h e c e  s u a s

  f rag i l i dades

  ( Is

  6,5)

Útil

  para

 o

  S e n h o r

  ( 2 T m 2 . 1 1 )

S u p e r a

 o s

  s o f r i m e n t o s

Cheio

 do Espírito Santo  (Ef  5 .1 8 )

A n u n c i a

  as  Boas  Novas  (Is   6.8)

G u a r d a

  e m s e u i n te r i o r u m t e s o u r o

C o n h e c i d o

  p o r

  s e u s  b o ns f r u t o s  (M t

  7 .1

 7-20)

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são os

  três termos sinónimos

  que

aparecem  nos versículos  2 e 3?

3 Quando  Paulo

  fala

  do  Diabo

como deus deste século ,  a que

ele se

  refere?

II.

  PAULO EXPÕE

 A

FRAGILIDADE

  DOS

  V SOS

DE

 BARRO

  4.7-12)

1.

 A metáfora do

 vaso

 de

•o (v.7), Paulo ex tas ia -se dian-

o

  contraste entre

  o

  glorioso

cvdíigelho e a

 indignidade

  e

 fragi-

lidade  de seus proclamadores.  Em

vez de a  mensagem  de  salvação

ser

  revelada mediante  uma de-

monstração sobrenatural,

 a

 glória

do

 Evangelho

 é

 manifesta através

de homens frágeis - vasos de

 bar-

ro. Deus tem  poder sobre o  barro

e

  sobre

  os

  vasos;

  Ele é o

  Oleiro.

P or

 isso, Paulo sen te -se fraco fisi-

ca m e n t e ,  mas o

 Senhor toma-lhe

a fraqueza,

  tornando-o

  capaz  de

revelar a glória do  Evangelho aos

judeus  e gentios (w.8,9).

2. O

  paradoxo

  dos

  sofri-

mentos

  vv.8-10).

  Nos

  versí-

culos  8 e 9,  quatro contrastes

são

  apresentados

  por

  Paulo para

emplificar

  suas experiências

Co 4.1 1 -13 ) .

 O s sofrimentos

foram

  terríveis, entretanto,

  não

chegaram  a abatê-lo.  No versículo

l O, Paulo faz uma descrição dessas

exper iênc ias ,  identíf ican do-as com

a  morte  de

 Jesus ;

  u m  sentimento

de

 participação

 nos

 sofrimentos

  do

Filho

 de

 Deus. Contudo,

  o

 mesmo

poder

  qu e  ressusc i tou

  a j e s u s

  é o

que produziu

 vida no

 corpo

 mortal

de Paulo (vv. 0,11) .

3.  Sofrer  pela

  Igreja

 vv.11,12).

  No  sofrimento físi-

co de

 Paulo, Deus

 o

 aperfeiçoou,

R EFLEXÃ O

 A  fraqueza  do  homem

só  serve para  engrandecer

a

  mensagem.

Frank

 Carver

produzindo

 no

 apóstolo

 um

 sen-

so

  de

  total  dependência (v.l

 1).

S e,

  por um  lado,  os  sofrimentos

experimentados  por  Paulo fize-

ram-no chegar

  bem

  próximo

 da

morte física, por outro,  serviram

para beneficiar

  a

 Igreja

 de

 Cristo

(v:15).

 Pauío, aliás,

  não

  tinha

  di-

ficuldade  em  enfrentar  a morte

por

  amor

  à  Igreja:  De

  maneira

que em nós  opera  a morte,  m as

em  vós, a

 vida

{v.l 2).

SINOPSE DO

 TÓPICO

  2)

Deus

  manifesta

  a

  glória

  do

 

evangelho

 através de homens frá-1

géis,  tais como

  vasos

  de

 barro.

  O

Senhor

  tem  poder sobre o barro e

sobre

  os vasos que Ele fabrica.

III

PAULO

 FALA

 DA

GLORIFICAÇÃO FINAL

DESSES

  V SOS

  DE BARRO

 4.13-18)

1. O

  poder

  que

  trans-

formará  os

  vasos

  de  barro

 w. 13,14).  Quando falamos de

  vasos  de  barro ,  referimo-nos  à

fragilidade  e à pequenez d e nossos

corpos ilustradas pelo apóstolo

Paulo.

 Enquanto temos vida  física,

Deus dignifica-nos  a sermos guar-

d iões  de um valiosíssimo tesouro

- o  Evangelho. A  esperança que

dominava o coração de Pau lo - e

que não se  restringe somente  a

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e l e ,  m as abrange todos  os c r e n t e s

e m

  Cr isto

 - era a

  g lor i f icação

 do

c o r po  mortal.  O s  vers ícu los  1 3 e

1 4   ind icam que o a to de cre r e

anunciar  baseia-se  na verdade de

que , ass im com ojesus ressus c itou ,

os  c ren tes tam bém  um d ia  ressus-

citarão.

  Seu s

 corpos t rans i tó r ios

 e

corruptíveis  serão  transformados

e m

  corpos g lor iosos.

2. A  esperança capaz

  superar  os  sofrimentos

 vv.15,16).  P a u l o r e i t e r a ,  n o

v e r s í c u l o  1 5 , que

  t o d o

  o  so f r i -

m e n t o

  e x p e r i m e n t a d o

  p o r e l e

e ra por  a m o r  a os c o r í n t i os . S ua

f r a q u e z a f í s i c a m a n i f e s t a r i a   o

p o d e r  d o  E sp i r i t o S a n t o ,  a f im

de

  que a  ob ra  de

  D e u s f o s s e

 re -

a l izada

  p o r

  m e i o d e l e . A i n d a

 q u e

t enha en f ren tado

  a

 m or te m u ita s

v e z e s , o c o r a ç ão d o  após to lo não

d e s f a l e c e u

  (v.16) .

  P or

  i s so ,

  e le

  diz q u e , e x t e r io r m e n t e , n o s s o s

c o r p o s f í s i c o s

  s e  d e s g a s t a m ,

m a s

 a e s p e r a n ça da  r e s s u r r e iç ã o

ga r a n t e   a  vid a e t e r n a .

3.

 Tribulação

 temporária

 e

glória eterna  w, 1 7,18). Q ua n -

do Pau lo me nc iona , no ve rs ícu lo

l 7 o

  peso

 da sua

 a flição

  como

ft

  leve

  e

  m o m e n t â n e o , q u e r i a ,

 de

 

f a to ,  rea l ça r o  p e s o d a  g lór ia  que

D e u s  t e m r e s e r v a d o a o s fi é is .

D e s s e m o d o r e v e la   o   a p ó s t o l o

as  causas  que o  sus ten ta ram  e m

m e i o a os so f r im en tos duran te se u

minis tér io : amor

 à

 obra, co nf iança

na  ressu r re ição, e

 gozo e te rno .

 As

m e s m a s

  causas

  p o d e m s u s t e n t a r

a   todos

  os

  c r e n t e s

 que

  p a d e c e m

por  a m o r  a Cr i s t o .

SINOPSE

 DO TÓPICO 3)

O   ato de  crer  e  anunc ia r

  u

~

seia-se

  na

  ve r da de

  de

  que ,

  as

c o m o j e s u s

  res susc i tou, os crer

t a mbém

 um dia re ssusci tarão.  e u s

co rp o s  t rans i tó r ios

  e

 c o r r up t íve i s

serão   t r a n s f o r m a d o s

  e m

  c o r p o s

espi r i tua is .

RESPONDA

4. De

 acordo

  com a   lição

cite

  três

causas que sustentaram

  Paulo

  em

m o

 aos  sofrimentos.

5. Qu e

 lição

para

 su a

  vida

 pessoal

você

  pode  extrair  dos sofrimentos

de

  Paulo?

CONCLUSÃO

Nesta

 l ição, apren dem os a en-

xergar

 nossos

 corpos com o fráge is

vasos

  de  barro. Todavia,  em sua

fragilidade

guardam

  um

 tesouj

incomparáve l - o

 conhecimento^

Evangelho.  Portanto, compart i lhe

este t e sou r o com aque les que ainda

não o p o s su e m .

REFLEXÃO

Reconhecer-nos como vasos

de  barro  é reconhecer

 

m r vi lhos gr ç

que

nos foi  dada.

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VOCABULÁRIO

Praxe:  Rotina, uso, costume.

Tenacidade:  Afinco,   cons-

tância.

BIBLIOGRAFIA

 SUGERIDA

RICHARDS,  Lawrence O. Guia

1o Leitor da Bíblia, 

ed. Rio

de

 Janeiro,   CPAD,   2005.

HORTON,  Stanley  M. l & li

Coríntios: Os Problemas da

Igreja  e suas Soluções 1. ed.

Rio

 de

 Janeiro,   CPAD,  2003.

SAIBA MAIS

Revista  Ensinador Cristão,

CPAD, n°41,   p. 38.

RESPOST S  DOS EXE RCÍCIOS

1.

  Paulo

  queria indicar

  a

 f ragil idade

e  a

 p equenez

 de tal

  utensí l io   diante

de

  sua

  r iqueza   interior.

2.

  Palavra

 de Deus;

 Verdade

  e

  Evan-

gelho.

3 .  Refere-se   à   ação   en to rpecen te

do   pecado   que

  obstrui

 os

  entendi-

^entos

  e

  impossibi l i ta

  as

  pessoas

i^o-crentes de

 captarem

 o

 conteúdo

do evangelho.

4. O am or à

 obra;

  confiança na

  res-

surreição

  e  gozo

 eterno.

5 ,

  Resposta   pessoal.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Teológico

 O

 Paradoxo

 dos Sofrimentos

de

 Paulo (4.7

 11)

Os

 versículos

 8,9

 contêm

 quatro

conjuntos de contrates que ilustram

tanto

  a

  fraqueza

  de

  Paulo

 em

  exe-

cutar

  sua

 chamada apostólica, como

o poder de  Deus   para superar esta

fraqueza e  libertá-lo:

  Pauío  conheceu

aflições

 que o

 pressionavam

 de

 todos

os

  lados, porém nunca

  foi

  cercado

 a

ponto

 de ser

 esmagado. Encontrou cir-

cunstâncias

 desnorteantes, mas  nunca

chegou

 a

 ponto

 de se

 desesperar.  Seus

inimigos haviam perseguido seus  pas-

sos, mas Deus nunca  o deixou cair  em

suas garras. Abateram-no até o chão,

porém foram  impedidos

 de dar o

 gol-

pe  fatal.  Em

 resumo, Paulo descreve

estas experiências

 em

 termos

 físicos,

identificando-as com a morte  de  Jesus

ou até

 mesmo como participando   des-

ta (v.10),  de forma que

  Deus

  poderia

revelar  seu  poder   de  ressurreição.

Este  poder infunde ao corpo   mortal

de

 Paulo

 a vida  de  Jesus,

 preservou-o

apesar

 das

 tribulações

  e das

 ameaças

contra

  sua vida  (w.10,11).   Estas  não

são

 somente

 as consequências

 destas

tribulações, mas também o propósito

de

  Deus. [...] Paulo percebe

 que em-

bora  seus  sofrimentos o trouxessem

face

  a

  face

  com a

  morte física,

 são

os  meios que Deus usou para trazer

vida

 aos coríntios  (v.1  2). A revelação

do poder  de

 Deus  através

 da

 fraqueza

humana

 e da

  concessão

 da

 vida

 atra-

vés

 da

 morte

  são

 temas

 que

 residem

no âmago da compreensão de Paulo

quanto

  o

 Evangelho

 e de sua  própria

chamada como um  apóstolo

 (Comen-

tário

  Bíblico  Pentecostal  Novo

Testamento.

  2.ed.   Rio de

 Janeiro,

CPAD, 2004,   p.1091).

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07   d e ,

 fevereiro

  de

 2010

  M I N I S T É R I O

D

R E C O N C I L I Ç Ã O

TEXTO ÁUREO

  E

 tudo

  isso

 provém

  de

 Deus,

 que nos re-

conciliou cons igo

 mesmo

 por

  Jesus

 Cristo

e  nos deu o m inistério  da recon ci liação

2

 Co

 5.18).

VERD DE PRÁTIC

O

 ministério

  da

 reconciliação con siste

fundamenta lmente na   proclamação

da

 obra

  expiatór ia

  do

  Senhor

  Jesus

Cristo.

HINOS SUGERIDOS  107 147 165

LEITURA DIÁRIA

Segunda- Ef 2.16

Reconcil iados

  com

  Deus pela cruz

Terça

 

Cl

 .20

Reconci l iados pelo sangue   de  Jesus

Quarta 

Hb

 2. l 7

Reconcil iação pela expiação

Quinta

 -

  Rm

 3.22

A

  reconciliação pela fé

Sexta-Ef 2.18

A

  reconcil iação  pe rmi te

  o  acesso  ao Pai

Sábado - Ef 2.1

  ivificados mediante

  a

 reconciliação

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LEITURA

  BÍBLIC

EM CL SSE

2

 Coríntios

 5.14 15 17-21

14 -  Porque  o amor de  Cristo

nos   constrange,

  julgando

  nós

assim: que,  se um  morreu  por

todos,

  logo,

  todos   morreram.

 

~ ;  -  E ele

 morreu

  por todos,

rã  que os que

  vivem

  -não

 am   mais  para

 si mas

 para

aquele

  que por

  eles morreu

  e

ressus itou

1 7 -Assim que,  se alguém está

em Cristo, nova

  criatura

  é: as

coisas velhas

 já  passaram;   eis

que

  tudo

  se fez

  novo.

18 -  E tudo  isso

  provém

 de

Deus, que nos

  reco ncil iou   con-

sigo mesmo por

  Jesus

  Cristo e

nos

  deu o

 ministério

  da   recon-

ciliação

19 -

  isto  é Deus  estava em

Cristo reconciliando consigo

  o

mundo

não lhes

 imputando

 os

seus   pecados,  e pôs em nós a

palavra da  reconciliação.

J

O

 -  De

 sorte   que   somos   em-

aixadores

  da

 parte

  de

  Cristo,

como se Deus por nós rogasse.

Rogamo-vos, pois,  da

 parte

  de

Cristo

  que vos

 recon cilieis

  com

Deus.

21 -Àquele que não conheceu

pecado,  o fez   pecado   por   nós;

para que, nele, fôssemos feitos

justiça

 de

 Deus.

INTERAÇÃO

Prezado

 professor,

 o

 tema

 de hoje

como

todos

  do

  trimestre

  é

 muito  relevante,

pois

  vamos estudar   de   modo direto   e

enfático

  a

  respeito

 da

  nossa   reconcilia-

ção

  com

 Deus mediante

  o sacrifício na

cruz. Jesus, nosso Salvador,   reconciliou-

nos   com   Deus   de   maneira  eficiente,

através da sua morte  vicária.   Por meio

desta reconciliação recebemos muitas

bênçãos, uma  delas

 é

 a  garantia de que

o

  Todo-Poderoso   nos

 dará

 a vida e terna.

Poderíamos  fazer várias afirmações a

respeito

 do

 ministério

 da

  reconciliação,

mas que fique

 gravado

  na mente e no

coração d e seus alunos que tal min is-

tério consiste

  na

  proclamação

  da

  obra

expiatória   do  Senhor

 Jesus

  Cristo.

OBJETIVOS

Após esta aula o aluno  deverá estar

apto

 a:

Saber

  que o amor de Cristo nos

constrange

  e

 transforma.

ORIENTAÇÃO

 PEDAGÓGICA

Professor como  recurso didático para

esta  l ição sugerimos que

  você

 reproduza

a tabela da

 página

 ao

  lado

 no quadro-de-

giz.

  Esta  tabela

 vai

  auxiliá-lo

 no

 mom ento

de

 explicar

  a

 respeito

  das

 várias b ênçãos

que são

 advindas

  do  ministério da  recon-

ciliação.

  Este

  recurso  pode

 ser

 util izad o

na  introdução do  tópico   III ou na conclu-

são

a

 fim

  de

  enfat izar

 bem o

 tema.

  É

importante

 q ue  você

  leia

untamente

com os

 alunos

as

  referências bíb l icas.

Conscientizar-se

  de que o minis-

tério  da

  reconc i liação cons is te

  na

proclamação  da

 obra

  expiatória do

Senhor

 J e sus

  Cr is to

Compreender que  grande  moti- l

vação

  do

  ministério

  de

  Paulo

  era o

 

amor

 de

  Cr is to .

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INTRODUÇÃO

Nos

 dez  primeiros  versícu-

lo s

  do capitulo cinco, Paulo con-

tinua sua argumentação, falando

acerca de  s e u s sofrimentos  e das

conso lações

 do

  Senhor.

Logo após,  ele passa

a

  explicar

  o

 contraste

entre a vida terrena,

mortal  e

  limitada,

  e a

imortal,

  eterna

  e  esp i -

ritual.

  Sua

 preferência

é  clara

  (v.8),  mas  isso

não o priva de ensinar

que é necessár io

 ser-

mos  agradáveis ao Se-

nhor,

  quer

  p resen tes

-  neste  corpo  e  nes ta

vida-,

  quer ausentes ,

na

 eternidade

 (v.9).

 Do

ve rs í cu l o  onze  em  diante,  Paulo

trata

 do

 ministério

  da

 reconcilia-

ção, assunto  qu e  passaremos  a

estudar.

I. A

 VIDA

 PRESENTE

E A FUTURA  5.T-10)

1. A confiança

 doutrinária

de

 Paulo

  v.1).

 Paulo tinha

 uma

segurança

 absoluta  acerca

 das

revelações

 doutrinárias  qu e havia

recebido, por

 isso, começa

 o

 tex-

to,  dizendo: Porque sabemos .

Não se

  tratava

  de

  experiência

pessoal,  nem de testemunho

humano,

  nem de

  intuição.

  Era o

conhecimento  q u e a revelação

divina  havia

  produzido

  em seu

coração.

 Ao falar  de morte  e res-

sur re ição ,

  Paulo não se

P L VR CH VE

baseava  em  conceitqtffe

:/^M

Reconciliar

  grego

katatlassò,

 sugere

a ideia de

  trocar,

mudar

  neste caso

zade

 com

 Deus

 está

sendo  trocada por

human is tas nem

 filoso

ficos,

 mas na

 revelação

divina.  A

  certeza

  do

lar

  eterno

  era tão

  real

que os

  sofrimentos

  e

ameaças

  de

 morte

  não

o intimidavam, pelo

contrário,  davam-lhe

fo rças

  para proclamar

e s s a

  mesma verdade

aos  c ren tes .

2. O

  anelo

  de

Paulo

  pela vida

  além

 túmulo

 vv.1-5).  Nesses

  v e r s í c u l o s ,

  a l-

gumas  e x p r e s s õ e s

  revelam

  a

distinção

  que

  Paulo

  faz

  entre

  o

temporário  e o  eterno,  o

  te r res -

tre e o

  celestial,

  o

  corruptível

  e

o  incorruptível, o transitório  e o

permanente .

 O corpo atual é

uma tenda

  ( tabernáculo ), on

cada

 um de nós

 vive neste

 mundo.

ANTES DA

RECONCILIAÇÃO

Ruína

Pecado

BÊNÇÃOS

DECORRENTES

  DA

RECONCILIAÇÃO

Salvação

Justiça

Mor te

Separação

  de  D eus

Desobediência

Mor te do corpo e da alma

Vida

  Eterna

Relac ionamento  com  Deus

Obediência

Corpo incorruptível,

vida

 eterna

REFERÊNCIAS

R m  5.8,9

Rm  5 . 1 2 , 1 5 , 1 8 , 2 1

R m  5 . 1 2 , 1 6 , 1 7 , 2 1

Rm 5 .1

 1 , 1 9

R m

 5 . 1 2 , 1 9

I o  1 5 . 4 2 - 5 2

lada

 i t Bíttlfade  Eiiittta

 Apfican .n

  pesstiiil.  t  F A O .  p, l

 VjíJ.

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Es ta  tenda

  será

  des fe i t a

  por um

edifício permanente

 e melhor, que

nos  dará o Senhor . Agora , gem e-

m o s

v.2)

  neste corpo ter renal ,

po rque dese jamos  que o ce les t i a l

o  rev is ta .

A

  pa l av r a gem em os (v.4)

i nd i ca do r e des con fo r t o , ma s

t a m b é m s i g n i f i c a a n s e i o

por

algo melhor. A  doutrina  bíblica

encia

 q ue nossos co rpos

 mor-

se rão

  reves t idos de  imor t a l i -

dade,

 de incorrupíibilidade, e que

ane lam os po r

  essa

  t r ans fo rmação

 

Co

  1 5 . 4 2 - 5 2 ) .

  A

  garantia

  de

que  i s so  s e  e fe t i va rá  no

  futuro,

m e d i a n t e  a  r e s s u r r e i ç ã o  ou o

arrebatamento  da  Igreja, é o Es-

pírito,  a sua

  p r e s e n ç a

 em nós (2

C o

  1 . 2 2 , 5 . 5 ;

  E f  1 . 1 4 ) .

3. O Tribunal de Cristo

para  todos os crentes  vv.7-

10).

  No

  ve rs ícu lo

  7, o

  t e x t o

  diz

que  a n d a m o s  por fé e não por

v is t a .

  A fé dá ao

  c ren te

  a

 g a r a n -

t ia de que

  e x i s t e

  um la r

 ce le s t ia l

pelo qual  ele as p i ra e e s p e r a ; um

lugar

  que é

  rea l

  e não

  aparen te .

No

 versículo 9,  Paulo

  ensina

 que

devemos  ter  como  alvo  pr incipal

ada r

  a o

 Senhor .

No versículo  10, o

 apóstolo

a p r e s e n t a

  uma

  dou t r i na impo r -

t a n t í s s i m a   d a  I g r e j a s o b r e  o

compa rec imen to

  dos

  crentes

  no

Tribunal

 de

  C r is to .

  O

 Tribunal

 de

Cr i s t o ,

 salientamos, não é ojuízo

Final. Trata-se de um  ju lgamen to

de

  r e a l i z a ç õ e s

 em

  prol

  da

  obra

de  Deus,

  o

 qual  acontecerá

  nos

ares e

 envo lverá todo s

 os

 c r is t ã o s

sa l vos ,

 após

 o

 a r r eba t am en to

 dos

vivos e a ress ur re ição dos mor tos

em   C r i s t o  l Co  1 5 . 5 1 , 5 2 ;  l Ts

4 . 1 3 - 1 8 ) .

SINOPSE DO

 TÓPICO  1)

O   Tribunal de Cristo não é o

Juízo

  Final. Trata-se

 de um

  julga-

mento de  realizações  em

  prol

 da

obra

  de

  Deus ,

  o

  qual  acontecerá

nos

 ares

 e

 envolverá todo s

  os

 c r i s -

tãos sa lvos, após

 o

 a r reba ta men to

dos  vivos e

 ressurreição

 dos mor tos

em

  Cr isto.

RESPONDA

}.

 O que a doutrina

  bíblica eviden-

cia a respeito  de nossos corpos?

2. De

 acordo

 com a lição o que é o

Tribunal  de Cristo?

II. O AMOR  DE

 CRISTO

CONSTRANGE   E

TRANSFORMA  5 . 1 1 - T 7)

1. A força da persuasão à

fé em Cristo v.11).

  Paulo ini-

cia

  o

  t ex t o des t acando

  o

  temor

do

  Senho r como

  um

  modo

  de

convencer

  a s  pessoas

  ace rca

  da

fé recebida. Na verdade, as duas

grandes

 m ot ivações p a u l ina s para

o cumprimento do m in is té r io são

o

 temor

 a Deus  v. 11) e o seu amor

a   C r i s to  v.14),  No  ve r s í cu l o  1 1 ,

 o

  temor

  do

  Senhor

é

 d e s t a c a d o

pelo

 apóstolo,

 visto

 que no

 Antigo

Tes t amen to  e s s a  at i tude caracte-

r i zava aque les

  que

  p rocu ravam

andar de  modo  sábio (Pv 1.7), e

REFLEXÃO

 Deus

 não só nos

declara  inocentes como nos

conduz

 para

 perto  dEle.

Bíblia de Estudo

Apl icação

  Pessoal

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inimizade

 está sendo  trocada

  por

relações

 pa cíficas).

 E sta

 expressão

diz

  respeito

 ao reajuntamento das

pessoas  que  estavam  separadas,

assim

 como

 um pai e um filho que

se

 separam

 por

 divergências fam i-

liares.  Assim,  para que a relação

seja  restabelecida,  é  necessário

remover  os  fatores  que  ocas io-

naram  a  inimizade.  Na relação

pida entre

  Deus

  e a

  humani-

'de,  a  remoção  dos  e lementos

que  impediam  a sua  restauração

fo i

  real izada pela expiação  (Rm

5 - 1 0 , 1 1 ) .

2. O ministério da

  recon-

ciliação.

 O ministério e a

 palavra

da reconci l iação consis tem

  na

proclamação da

 obra

  expiatória

realizada

  por

  nosso

 Senhor

 Jesus

Cristo.  Dessa

 forma,

 Deus

 propi-

ciou  aos  cr istãos  ser um elo de

reajuntamento,  de  reunião  e de

reconcil iação

  dEle  com a

  huma-

nidade.

  Ass im ,

  a

  mensagem

  de

reconciliação

  deve

  apresentar

o

  perdão

  em seu

  sentido mais

amplo

 e  restaurar  a

  relação

 da

humanidade  com  Deus, de

 forma

nup  esta  seja amistosa

  e

  correta

5 .1 ) .

3. Embaixadores de

 Deus

iw.20 21 . P aulo escolheu

 o

 títu-

lo  em baixador , porque  o  papel

de  quem  possui  esta ocupação

é

  o de

  representar

  os

 interesses

do seu

 governo

  ou  líder. Como

e m b a i x a d o r e s

  de

  D e u s , t e m o s

uma  responsabi l idade enorme:

transmitir a

  mensagem

  do

  Evan-

ge lho em sua  inteireza,  s e n d o

fiel  à

  missão

 que

  recebemos

  do

Senhor.

  Isso

 o  fazemos, em gesto

de

 gratidão  àquEle  que não

 tinha

pecado,

  mas que

  tomou

  o

  lugar

dos

  peca dores para redimir-nos.

Tal ato proporcionou-nos  sermos

justificados  e  t e r m o s  paz com

Deus

  Rm

  5.1).

  Por

  isso,  deixe-

mos

  nossos interesses pessoa is

e  cuidemos da obra;  trabalhemos

enquanto   é dia  O  9.4).

SINOPSE

 DO

 TÓPICO

  3)

A mensagem

 de

  reconci l iação

deve

  apresentar

  o  perdão em seu

sentido  mais amplo,  o  qual  é res-

taurar a  relação  da  humanidade

com

  Deus,

  de

  forma

  que ela  seja

amistosa e correta

RESPOND

5 .

 Em que

 consiste

 o

 m inistério

  e a

palavra

  de

 reconciliação

ON LUSÃO

A  mensagem da reconciliação

não prega o

 juízo,

 mas o  perdão

do

  Senhor.

 E la é

 objetiva

 e

 supre-

ma, pois consiste em   saber  que

Deus estava

 em

 Cristo reconcil ian-

do consigo o mundo v.

 19).

 D essa

maneira,  Deus,

  por

  intermédio

da

 obra

  de jus tiça que seu Filho

Jesus

 Cristo

 realizou no

 Calvário,

concedeu

 ao pecado r uma a nistia

total  (R m

 3.24-26) .

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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Teológico

  Reconciliação

[Seu]

  significado etimológico

é

  mudança ,

  m as  o uso  s e m p r e

inclui  a

  união

  de  duas   ou   mais

partes pela renovação

  de

  bases

  ou

causas  de

  desarmonia .

  A

  reconci-

l iação   é   ne ce ssá r ia para  por fim à

i n im izade ex is ten te .

 A  doutrina  da

reconci l iação está re lac ionada

  com

a

  restauração da comunhão ent re

o

 homem

 pecador e

 Deus,

  o

 Santo

Criador, através

  de  Jesus

  Cr isto,

  o

Redentor.  Por

  causa

  de

  suas

  más

a ç õ es ,

  o homem é dec la rado in i -

migo

  de Deus

  Rm

  5.8). Teólogos

l ibera is  que  negam   a sa t is fação pe-

nal, propiciatória   e  subs t i tu t i va  da

justiça divina  pela provisão

 objetiva

da

  exp iação, most ram

  que no NT

Deus

  nunca

 é o

 objeto

 da  reconci-

l iação.

  E les

  negam   a  necess idade

da vindicação da justiça  divina,  e

ins is tem

  que tudo  que é nec essár io

para

 a

  reconc i l iação ent re Deus

 e o

homem é uma m uda nça no homem

[...].

 O

 fato

 de o pe cado r ser aque le

que p rec isa se r reconc i l iado com

Deus  2 Co  5.20)  não

 constitui

  um

argumento

  contra   a  necess ida de

da

  prop ic iação

  em

  re lação

  a

 Deus .

Is to de ver ia ser ev iden te a partir  de

uma das  passagens  do  NT, na qua l a

palavra

 é

 usada

 em um sent ido

 não-

so te r io lóg íco .   E m  Mateus  5 . 2 3 , 2 4 ,

aquele

 a

 quem Deus ordenou

  que se

reconci l iasse

  com seu

  irmão

  era o

ofensor con t ra quem   o  i rmão t inha

uma queixa.  A única reconciliação

possíve l era

 atravé s

 da

 remoção

 ob -

jetiva

  da  que ixa  ou a  sat isfação  da

j u s t i ça

  (Dicionário

  Bíblico Wycli

ffe.  l.ed.   R i o d e  J a n e i r o :  CPAD,

2006,  p . 1 6 5 4 ) .

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

MATTHEW,

 H enry.

 Comentário

Bíblico do

 Novo

 Testamento.

1.   ed. Rio de

 Janeiro,

  CPAD,

2 8

PURKISER,  W. T.

 Comentário

Bíblico  Beacon.  l.

 ed.

  Vol.

 2.

R io

 de

 Jan eiro,  CPAD,

 2006.

SAIBA

 MAIS

Revista

  Ens inador Cr is tão,

CPAD,

 n°

4 1 ,

 p. 39

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

1.

  A   doutrina   bíblica   evidencia

q ue   n o s s o s c o r p o s  mortais  serão

r e v e s t i d o s

  de

  imortalidade,

  de

incorruptibilidade.

2. Um julgamento de

  real izações

em

  prol   da obra de

 Deus,

  o   qual

acon tece rá nos a res e

  envolverá

todos  o s

  c r i s tãos sa l vos , após

  o

arrebatamento  dos  vivos   e  ressur-

reição

  dos

  mor tos

  em

  Cr i s to .

3. O

 temor

 a

 Deus

  (v. l

  1),

  e o seu

amor

  a

 Cristo  (v.14).

4.

  S ign i f ica

  não

  i n t imidá- los ,

  mas

convencê-los através

 da  mensagem

d o E v a n g e l

5. O   min is tér io  e a  palavra  de

conc i li ação co ns is tem  na  p roc lama-

ção d a obra e xp iatór ia real izada  po r

Nosso Senhor

 Jesus

 Cristo.

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LEITURA

  BÍBLIC

EM  CL SSE

2

 Coríntios 6.1 10

  - E nós, cooperando também

com   ele,

  vos

 exortamos

  a que

não

  recebais

  a graça  de  Deus

em vão

2~   Porque diz: O uvi-te em tem-

po aceitável e socorri-te no dia

da   salvação;

  eis

  aqui  agora  o

tempo

 aceitável, e is aqui agora

o dia da  salvação.);

3 -  não dando nós

 escândak

em

  coisa

  alguma

para

  que

o

  nosso

  ministério  não

  seja

censurado.

4

 -  Antes como  ministros

de   Deus,  tornando-nos  reco-

mendáveis

  em

 tudo;

  na

  muita

paciência,

 nas a fl ições, nas ne-

cessidades,

 nas angústias,

5 nos açoites, nas

 prisões,

 nos

tumultos nos

  trabalhos,

  nas

vigílias,  nos jejuns,

5 -  na pureza, na ciência, na

longanimidade,

  na

  benignida-

de, no

  Espírito

  Santo, no amor

não   f ingido,

7- na palavra  da verdade, no

poder de Deus, pelas armas da

justiça

à direita  e à esquerda,

 

- por  honra  e por

  desonra,

por

  infâmia

  e por boa

  fama,

como enganadores  e sendo

verdadeiros;

9-

  como  desconhecidos,

 mas

sendo bem   conhecidos; como

morrendo  e eis que vivemos;

como

 castigados

 e não mortos;

1

 O

 ~

 como contristados,

  m as

sempre alegres;

 como

 pobres,

m as

  enriquecendo  a  muitos;

como  nada tendo e possuindo

tudo.

INTERAÇÃO

Professor,  você  é um  cooperador  de

Cristo?  Atualmente  muitos querem

exercer

  liderança,  m as  poucos

  que-

rem   servir  ao

  Mestre

  e a

  Sua

  Igreja.

Jesus,

 enquanto homem perfeito,

  é o

nosso exemplo de l ider-servidor. Certa

vez.

  E le declarou  que não veio a

  esse

mundo para  se r  servido,  m as  para

servir

  M t

 20.26-28 .

  Paulo

  foi um   ho-

mem que seguiu as pisadas do Mestre.

Ele

 procurou servir  a

 Jesus

  em  todo o

tempo.  Mesmo sofrendo retaliação  e

rejeição de

 alguns,

  Paulo

 amou,

  l ide-

rou e

 serviu

  a

 igreja

  em

 Corinto.

OBJETIVOS

Após

  es ta aula o aluno deverá estar

apto

 a:

Conscientizar se  de que o  líder

servidor  não age egoisticamente

antes

  serve

  ao

  povo

  de

  Deus

  com

espírito

 voluntário.

Compreender que o  líder  na Igreja

de

  Cristo precisa estar pronto para

enfrentar

  as

 dificuldades inerentes

 ao

ministério.

Identificar

 quais

 são as armas de

 ata-

que e defesa de um  líder servidor.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor sugerimos  que você reproduza

em  uma

 cartolina

 o diagrama da  página

ao

 lado.

 Leve o  cartaz para a sala de  aula

e fixe-o em um  local onde todos possam

ver. Explique  aos

  seus

 alunos  que

 todo

líder

  cristão

a

 exemplo

  de

 Paulo deve

ter um método  de trabalho além de

observar alguns princípios bíblicos para

que sua  liderança seja bem-sucedida.

Diga

  que

 Paulo superou

  as

 dificuldades

  e

c i rcunstânc ias sem  perder  de vista  a pers-

pectiva divina  porque procurou seguir

 os

princípios  relacionados.

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NTRO UÇÃO

Neste

  capítulo, Paulo ainda

cont inua

  sua

  de fes a, dando pro-

vas e de sc revendo  seu

 ministério

de

  reconci l iação,  no

 qual

 ele  atu-

ava como embaixador  de  Cristo,

rep rese n tando os i n t e re ss es do

 ^ino

 de

  Deus

 na

 terra.

 Sua

 lide-

nça é dem onst rada em serv iço ,

ele  até se identifi-

ca  em  a lgumas  de

suas

  cartas

  como

  servo

(Rm l

 .1;

 2

Co4.5;Tt

  1 .1 ) . S e u

m o d e l o

  de líder-

serv ídor  era o  pró-

prio

 Jesus ,

  que nos

de i x ou

  um

  grande

e x e m p l o

  Q o

  1 3 . 1 -

17; Fp  2 . 5 - 8 ) .  Por

i sso, Paulo exor tou

aos

  corínt ios  que o

PALAVRA

  CHAVE

Líder servidor

Indivíduo

 que

na  moder-

na

 administração

é

  visto

como o modelo ideal  de.

liderança pois em vez de

chefiar

  friamente

serve

aos  l iderados de modo que

constrange-os   a trabalhar

em

 prol

 do bem

  coletivo.

imi tasse m as sim como  e le imitava

ao Senhor  (l Co  11.1) .

I.

  PAULO

 SE IDENTIFICA

COMO

  SERVIDOR  DE

 CRIS

j

TO

  6.1,2)

1.

 Paulo

  se

 descreve como

cooperador

  de

  Deus

  no

  minis

tério

  da

  reconcil iação  v.1).

A

  organização

  dos

  cap í tu los

  da

Bíblia  (não som ente das ep ístolas

paulinas) m uitas vej

zes

  não obedece à

estrutura lógica dos

versícu los.  Os  dois

pr imeiros ve rsículos

do capítulo 6 são

um

  complemento

do  capítulo  c inco.

Quando

  Paulo  usa

o  plural  e  nós,  co-

operando  também

com   ele , refere-se

aoSenho rJesus

 que

PRINCÍPIOS

Seja

 fjjme

  e corajoso em  toda

e  qualque r si tuação

Seja

  preciso

  e

 honesto

Seja

 amáve l

 depois

 de se r firme

Procure  ut i l izar  palavras que  reflitam

a  mensagem de

  Cristo,

e  não as suas próprias

  ideias

Use

 a disciplina somente quando

 todos

os out ros métod os fa lharem

Desenvolva um

  amor incondicional

REFERÊNCIAS

2   C o  7.9; 10.2

2

  Co  7 . 1 4 ;  8 . 2 1

2

  Co  7 . 1 5 ;

 13 .11-13

2

  Co  10 .3 ;

 10 .12 ,13 ;

 12 .19

Procure  m a n t e r á unidade

Tenha

  um a

 vida

 de

 oração

Viva aquilo

  que  prega

Busque  adquir ir conhecim ento, sabedor ia

N ão  faça tudo soz inho

todos

n

onal

bedoria

2 Co  13.2

 

Co 13

Jo 17 .23

E f

 6 .18

T g

 1 . 2 2

Pv 7

 

Co 3.6

  tssoal«MD

L I Ç Õ E S   B Í B L I C S

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REFLEXÃO

 O

  líder

 espiritual

  deve

  ter

uma

  boa reputação entre

os

  crentes

  e

  descrentes.

G e n e

  A .

 C e t z

realizou

  a

  obra expiatória, pois

  o

P ai  o

  fez pecado

  por

  nós ( 5 .2 1 ) ,

a

  fim de

  pagar

  a

 dívida

  da

  huma-

nidade,

  reconc i l iando-nos

  com o

Criador.

A o  tornar conhec ida  a  obra

da red en ção, Pau lo a f irma que

e s t a m o s  c o o p e r a n d o  com

  J es u s

Cris to . Deus

 n ão

 de pe n de

 de

  n in-

guém para fazer

 o que prec isa se r

feito mas Ele

 de s e ja

 uma

  relação

de   c omun hão  e  serv iço  e m  con -

junto com o

 homem,

  para que

 este

t e n h a

 o

 p r iv ilégio

  de participar do

min i s té r i o

 da recon ci liação.

2. Paulo, um modelo de

líder-servidor.  P au l o ap re n de u

com Jesus que o serv iço é a

 postu-

ra  ideal para quem deseja l iderar,

po is o Mest re mesmo   d isse  que

n ão

  tinha

  vindo  ao

  mundo para

se r

  servido, mas para servir (Mt

2 0 . 2 6 - 2 8 ) . O

  após to lo

  ded icou ,

po is ,

  sua

 v ida

  e

  person i f i cou

  sua

liderança como

 um líder-servidor.

Ele  procurou  imitar  o M es t re em

tudo

serv indo apenas aos in te -

resses

  da

  Igreja

  de

  Cr isto

  (2 Co

1 2 . 1 5 ;  F p 2 . 1 7 ;  1 T s

  2.8) .

3. Paulo

 desperta

 os corín

tíos para

 a chegada do tempo

aceitável

(v.2).

 O ve rsículo

 dois

é

 uma

 ci tação

 de

 Isaías

 49.8.

  Neste

vat ic ín io

  do

  pro fe ta m es s iân ico ,

surge

  o  Servo do  Se nhor (que é o

Cristo

 profet izado) ,

 com a

 promes-

sa  de

 ajuda

  no dia em que a

 salva-

ção

  for mani festada aos gent ios.

Paulo

  usa a profecia para anu n ciar

que

  o

 tem po ace i táve l ( favorável)

é

  agora,

  o dia da  sa lvação é  hoje,

e

 a

 proclamação

 do

  Evangelho

 que

pregava está

 n o

 presen te .

 O

 tempo

aceitável por Deus e pe los hom en s

é agora,  e todo s podem part ic ipar

l i v remente da reconc i l iação ofe -

recida

  em

 C risto.

  A

  parte  final

 d^

versículo do is ev iden c ia

 a

 preoci

pação paul ina

 com os

 co r ín t ios

 e r

relação

  à

  g raça

 de

  Deus.

 A

  graça

salvadora é  para ago ra , porqu e

es te

  é o

  mome n t o opo r t un o

  de

sua ace i tação.

SINOPSE DO TÓPICO <1)

Paulo

 aprendeu com Jesus

  que

o  serv iço  é a  postura ideal para

quem   deseja  l iderar

  na

 vida eclesi-

ástica,

  pois  o  Mestre  me s mo disse

que

 n ão tinha vind o ao mundo para

ser  serv ido, mas para servir.

RESPONDA

/ .  D e acordo com a lição, como

Paulo descreve

 a s i

 mesmo?

2. Com  quem Paulo aprendeu  que

o  serviço  é a  postura  ideal

  par*

quem

  deseja liderar

  na

  vida

  e f e

siástica?

II. A ABNEGAÇÃO DE UM

LÍDER SE RVIDOR (6.3-10)

1. O

 cuidado

 de um

  líder-

servidor. P aulo volta a de scre ve r

a s  a g r u r a s  d o s e u  m i n i s t é r i o

apostól ico,

  a fim d e

  fo r ta l ece r

  o

fato

  de que o

  l íder

  n a

  Igreja

  de

Cr is to

  precisa estar pronto para

enfrentar

  as

 di f iculdades ineren tes

ao  ministério. O apóstolo af irma

essa

  ve rdade ,

  com as

 s e gu i n t e s

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palavras:  não  dando  nós es

cândalo  em  co isa algum a (v.3).

E m  ou t ras pa lav ras ,  e le  es tava

d i zendo que evi tava dar  qualquer

 mau testem un ho , para que o seu

m inisté r io em pa rt icular e o de

seus  companhe i ros  não  f o s s e m

desacredi tados.

2.  Experiências  de um

líder servidor

  vv.4-6).

 Nos ver-

feículos 4 a 6,  Paulo descreve seu

ministér io apostól ico apresentan-

do uma

  sér ie

  de

 seis t r ibulações

 e

aflições  experimentadas por  ele.

D idat icamente ,

  e le

  separa

  esses

acon tec imen tos

  em três

  conjun-

tos, con tendo t rês exp er iênc ias

cada.  Nos  ve rs í cu l os  4 e 5 , ele

me nciona: a f lições, nec essida des

e

  angúst ias e  açoi tes, pr isõe s e

tumul tos .

  O

  pr imeiro

  e

  segundo

c o n j u n t o s d e s c r e v e m   as  vár ias

s i tuações

 de

  sofr imento,

  que

 cau-

saram

 danos

 f ís icos e

 ma teriais

 ao

após tolo Pau lo. Ain da no versículo

c inco ,  ele  men c iona t raba lhos,

vigílias  e

 jejuns ,

  referindo-se às

di f iculdades enfrentadas em seu

m inistér io. Porém, ap esa r de tudo

isso,  Paulo  não se

 envergonha

  do

t f ivangelho

  de  Cr is to

  nem

  desiste

*de  continuar seu trabalho.

3. Os elementos da graça

que o sustentaram  nestas

experiências  vv.7-10). Em

cont rapos ição  às seis  dif iculdades

mencionadas

  ac i ma , no versículo

seis,

  Paulo apresenta outros

  seis

  e lementos que lhe deram força

interior,  resultantes da graça, e

que  o sus te n ta ra m, bem como

a s e u s  c o m p a n h e i r o s , n a q u e -

las

  t r ibu laçõe s: purez a, c iênc ia

(conhec imento) , longanimidade,

ben ign idade ,  a  p resença  do Es-

pír i to Santo e o  amor  não fingido

(verdadeiro) .

A

  pureza , que é o  primei-

ro  e l e m e n t o ,  tem a ver com a

atitude

  de um

  coração ín tegro

  e

mãos l impas para realizar  a  obra

de  Deus. Ao

 citar

  ciência , Pau lo

r e fe r i a - s e

  ao  c o n h e c i m e n t o  da

Palavra

 d e Deus. Longan imidade

fala

  da

  capac i dade

  de

  supo r ta r

injúrias

  e

  desp rezes ,

  sem

  nutrir

ressen t imentos .

  A  benignidade ,

t raduzida  às ve ze s  por  bondade,

possibi l i ta

 o l íder cr istã o a não agir

com revanche ou desfor ra .  Fazer

algo

  no Espírito

  Santo  significa

reconhecer a sua

 d i reção

 em

 todas

as decisões

 da nossa

 vida.

  Por

 últi-

mo, Paulo fala do am or , que deve

este  ser a nossa  maior m otivação

para o exe rcíc io minis ter ia l . Todos

esses

 e lemen tos posi tivos

 têm sua

fonte  no E spírito San to (v.6), o qual

produz

  o

 amor

  não fingido .

SINOPSE

  DO

 TÓPICO

  2)

Paulo  não se  envergonha  do

Evangelho   de  Cristo  nem  desiste 

de  cont inuar seu trabalho.

RESPONDA

3. C ite a s séries  de tr ibulaçõe s e a fli

ções

  exper imentadas

  por  Paulo.

4.  Transcreva os

 seis

  e lementos ci

tados

 por

  Paulo

 que lhe

  deram for

ças p r superar

  a s

  tr ibulações.

III AS ARMAS DE

ATAQUE E

 DEFESA

  DE

UM

  L ÍDER

 SERVIDOR

1. As armas da justiça

numa

  guerra

  espiritual v,7).

Quando   usa a  me tá fo ra  de  a r-

mas ,  a  me n te  de  Pau lo  parece

t rans fer i r -se  para um campo de

batalha.

  C o m o e m b a i x a d o r

  d e

Cr is to ,  s e n t e - s e  t a m b é m c o m o

  um

  soldado prepa rado para

  a

53

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INTRODUÇÃO

Antes

 da ida de Tito a Corinto,

os crentes daquela localidade

  esta-

vam

  irredutíveis

 quanto à

  rejeição

a

  Paulo.

  O

 apóstolo havia escrito

uma

  carta pesada

  e

  grave,  censu-

rando a atitude dos

 coríntios

  por se

deixarem  influenciar

 por um

 grupo

rebelde.

 Porém, ao escrever a segun-

da carta,

 além

 de

 defender

  seu mi-

nistério  perante aquela

igreja,

  Paulo regozija-se

por ter havido

 arrependi-

mento

 da

 parte daqueles

cristãos. Entretanto,

  seu

zelo

 com a vida de

 san-

tidade

  não foi

  omitido

nesta nova

  missiva.

 Ele,

mais

  uma

  vez, apela

  à

comunhão  dos  crentes  em  Cristo,

e

 incentiva-os

  a

 viverem

 em

 santifi-

cação, rejeitando todo envolvimento

com as

 coisas imundas.

I.

 PAULO APELA

À  RECONCILIAÇÃO

 

E

 COMUNHÃO  6.11-13)

1. Paulo apela ao

 sentimen-

to

 fraterno

 dos coríntios v. 11).

Paulo sabia ser terno  quando  se

fazia

  necessário, especialmente,

depois

  do

  desgaste causado pela

primeira

 carta.

 Ele

 interrompe

 sua

defesa apostólica apelando,

  com

veemência,

  ao  afeto mútuo  que

deve

  ser  nutrido

  entre

  um pai e

seus

 filhos (l Co 4.1 5). As

 ex p r es -

sões

  empregadas pelo apóstolo,

no

 versículo 11,

 ( nossa  boca está

aberta para vós e o nosso coração

está

 dilatado )

  denotam

  que  seus

atos

  e

  palavras

  são a

 expressão

verdadeira do seu sentimento. Isso,

entretanto,  não

  significa

  que ele

P L VR CH VE

Santificação

Separação  do mal

e  do

 pecado,

  e

dedicação total e

exclusiva a Deus.

arrefeceria

 sua

 postura para

  com

os  falsos mestres.

2.  Paulo  dá  exemplo  de

reconciliação.  Após  ter expres-

sado seu desejo d e reatar  os laços

e s t r e i t o s

  que

  havia entre

  ele e

os

  coríntios,  Paulo,  que já havia

exposto

  as

  motivações

  de seu

ministério,

  esperava que

  f o s s e

compreendido

  e

 amado fraternal-

mente  em  Cristo.  E le  declara qu <

o seu coração tem sido  a largadc

para amar

 a

 todos

 os

 crentes

 e que

ele e

  s eu s

  companhei-

ros

 não têm

  limites

  nem

r es t r i ç ões

  para amar a

todos.

3. Paulo

 demons-

tra seu

 afeto

 e espera

ser correspondido

 w. 12,13).

  Paulo per-

cebeu

  que o  afeto  dos

coríntios

  era

  limitado.

  Não

  havia

espaço

  para

  que

  e les

  verdadeira-

mente amassem seus ministros.  No

versículo

 13

ele dá ênfase ao verbo

 dilatar

(o mesmo que alargar). Ao

utilizar o

 imperativo,

 Paulo insiste

com os  coríntios que,  de  igual

forma, dilatem (ou alarguem)

 seus

corações,

  a fim de que

  recebam

o

  amor

  que

  estava

 no

 coração

  da

apóstolo. D essa forma, Paulo visava

acabar  com os pensamentos nega-

tivos  a seu respeito.

SINOPSE DO

 TÓPICO

  l)

Pau lo

  demonstra

  s e u

  afeto

pelos coríntios  e   e s p e r a   se r  cor-

respondido.

RESPONDA

  Qual o

  significado

  das

  expres-

sões

  nossa

 boca está aberta para

vós e  nosso coração está dilata-

do (2 C o 6.

 

D ?

58

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2. De acordo  com a  lição,  o afe-

io  dos  coríntios

  restringia-se

  a

quem?

II.  PAULO

 EXORTA

 OS

CORÍNTIOS

 A UMA

 VIDA

SANTIFICADA  6.14-7.1)

1.  Uma abrupta

  interrup-

ção

  de

 exortação

  w.

 14 1

 8).

A p e s a r

 de Paulo haver e x p r e s s a d o

leu

  sentimento

  de

  afeto

  e

 amor

> e l o s

  coríntios,

  e ra

  preciso cor-

rigir

  alguns problemas

 de

 ordem

e s p i r i t u a l .  Assim,

  e le

 interrompe

o assunto

 discutido anteriormente,

e   a s s u m e  um tom

  mais grave

  na

d i s c us s ã o .

2. O perigo que ameaça  a

fé: o

 jugo

 desigual. Ele

 usa

 uma

l i nguagem

  objetiva para falar

  de

uma

 relação

 que não

 podia

 existir

na

 vida

  de um

  crente.

 Tal

 relação

é

 denominada

  de

  jugo

 desigual ,

que é uma

 alusão

  à

 proibição

  ve -

terotestamentária  de se

  lavrar

  a

terra com

 dois animais diferentes,

sendo um

 mais

 forte que o outro

(D t

  22 .10) .  Isso

 para mostrar  que

deve

  haver

  sepa raç ão

  entre luz

e

  trevas , justiça

  e  iniquidade ,

'templo  de  Deus e  templo  de

ído los .

A s s i m

 como água

  e

 óleo

  não

se

  misturam,

  a

  comunhão

  d o s

san tos

  c o m o s  infiéis equivale  a

 um jugo

 desigual . No versículo

16

  e le

  declara

 que

  não

  há

  con-

s e n s o  entre Deus  e o s  ídolos ,

pois

  s e

 cada crente

  é

 templo

  do

Deus vivo,

 não pode

 haver

 em seu

interior imundícias

 que

  profanem

a

 vida cristã.

A

  grande lição

  qu e

  Paulo

quer

 que os

 coríntios aprendam

 é

que

 a cultura do mundo exterior,

extremamente  pagã,

  não

  deve

interferir  na vida  dos

  c r i s t ã o s .

REFLEXÃO

 Som ente quando  você

se

  tornar

  um

 homem

 do

Espírito   é que

  deixará

  de ser

um

  'homem

 da

  carne'.

Bruce Wilkinson

A s s i m ,

  devemos

  a b s t e r -n o s

todo

  t ipo  de

  relacionamento

q u e n o s

  leve

  a

  transigir

  n o s s a

  ante

  o

  paganismo.

  E v i t e m o s ,

pois, relacionamentos p e s s o a is ,

matrimoniais

  e

  outros

  q u e no s

induzam  a  abandonar  a fé e a

pureza  d e  n o s s a  vida espiritual

(2

  o

1.3).

3. O

  correio  relaciona-

mento do cristão com os  não-

crentes. O

 apelo

  de

 Paulo

 para o

cren te não se

 colocar

 sob um jugo

desigual

 com o

 incrédulo

 não é um

incentivo

  à

 discriminação social.

Numa sociedade,

 a s

 circunstâncias

levam-nos a

 comunicar-nos

 com os

mais  variados tipos  de  p e s s o a s .

Todavia, não devemos praticar, ja-

mais, as obras do s ímpios e

 inimi-

gos da fé.

 Pois

 as açoes do

 crente

devem influenciar

  a s  pessoas  de

fora,

 não o contrário.

A

 pureza moral

 e

 espiritual,

 no

trato com os

 descrentes, objetiva

evitar

  a

 contaminação

 da

 carne

 e

do

 espírito

 (2 Co 7.1) . Esta e x p r e s -

são,

 envolvendo  carne

 e

 espírito ,

não se

  refere

  a

  duas categorias

de

 pecados,

  mas à

 contaminação

da

  p e s s o a

 como

  u m

 todo,

 física

 e

espiritualmente (l Ts 5 .23) .

SINOPSE DO

 TÓPICO

  2)

A

 cultura

  do

 mundo exterior,

e x t r e m a m e n t e

  pagã,

 não

 deve

 in-

terferir

  na

 vida

 dos  c r i s tãos .

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8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010

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RESPONDA

3.  Conforme  a lição que

  relação

não

  deve

  existir  na

  vida

  de um

crente?

4. O cristão  deve se

  relacionar

com os

  não-crentes?

  Caso

  a

  res

posta  seja

  afirmativa

como deve

ser

  ss relacionamento?

III.

  PAULO

  REGOZIJA SE

COM AS

 NOTÍCIAS

DA  IGREJA  DE

 CORINTO

 7.2-16

1.

  Paulo

  reitera  seu amor

para com os

 coríntios

  w.2-4).

Como  á  d i ssemos (6 .1 -3), P aulo não

perdera seu

  afeto pelos corínt ios.

Uma  vez q ue sua

 con sc iênc ia

 e a de

seus

 com panhe iros estava m limpas,

pois não haviam defraudado a nin-

guém,  ou  pre jud icado  a  qualquer

i rmão

  em

 C r is to , mais

 um a vez e le

recomenda

 a os

 crentes

 que

 abram

 o

coração   (7.2) . Ele t inha razõe s para

escrever  desse

  modo

  -

  com ousa-

dia

- po r

 causa

 das

 boas notíc ias

que

 obteve

 da

 igreja atravé s

 de

 Tito,

seu

  companhei ro

  (vv.6,7).

2. Paulo

  a legra -se

  com

as

 notícias trazidas por

 Tito

  vv.5-7) .

 A d i ve r s idad e  d e a s s u n -

to s

  t r a t ados

  n a

  ca r t a e v i denc i a

q u e

  e la não fo i

  esc r i t a

  d e u m a

só  v e z ,  m a s e m   v á r i a s e t a p a s .

Pau lo

  hav ia

 v i a j ado de

 É feso

  para

Trôade , depo i s

  fo i a

  M a c e d ô n i a ,

e  ern

  segu i da pa r a

  o

  I l í r ico (a tu-

a is

  A l b â n i a

  e

  l u g o s l á v i a

  -  Rm

1 5 . 1 9 ) .

Durante

  essas

  v i agens ,

 ele ia

esc revendo  suas

 car tas ,

 a

 exemp lo

d e s s a  s e g u n d a

  aos

  cor ín t ios .

  F o i

e m u m a

  dessas  v iagens , quando

e s t a v a   n a  M a c e d ô n i a ,  q u e

  Ti to

veio   ao seu  encont ro  (v.6).  O jo-

vem   pastor  e ra  po r tador de boas

n o t í c i a s :

  o  a m o r

  d e m o n s t r a d o

pelos

  co r ín t i os

 ao

  recebe rem

 Tito

com car inho e hosp i ta l idade era

a

  pr inc ipa l de las .  O

 j o v e m

  pastor

t r ouxe i n fo rmações  d a  mudança

de  at i tude dos cor ín t ios para com

o

 apósto lo e, por isso,

 Paulo

  louva

a   m u d a n ç a d e c o r a ç ã o d a q u e l e

povo ,

  que

  soube reconhecer- lhe

 o

ze lo   pela igreja.

3. A tristeza segundo Deu;

 vv.8-16).

  M esm o en f ren tando

  ;

su a  p r óp r i a

  r e p r o v a ç ã o a p o s t ó -

l i ca man i fes ta

  nos

  a tos rebe ldes

p r a t i c a d o s p e l o s o p o s i t o r e s  d e

seu  ministério Paulo   se sen t i a

conso lado porque,

 ao

 reprovar tais

a t itudes , p roduz iu a r repen d ime nto

e

  bem-estar

  em

  todos .

  A

  t r i s teza

provocada pela repree nsã o paulina

gerou ar repend imento

  e

  conce r to

(vv.

 1 0 - 1 2 ) .  S e

 an tes

  as

  pa lav ras

  t r is teza

e

  ent r is tecer est iveram

nos  láb ios  e  pena  do

  a p ó s t o l o ,

agora,

 n os

 ve rs ícu los

 13 a

 1 6 ,  con-

solar

e

  encorajar

são os

  novos

te rmos  que  passaram  a cons ta r  no

vocabu lá r io

  da

  carta.

  Tais

  verbos

revelam

  o sen t imento mútuo que

passou   a  dom ina r  o  c o r a ç ã o  de

Paulo  e da

  igreja

  de

  Cor into.

SINOPSE DO TÓPICO  3)

M e s m o

  t endo en f r en t ado

  a

r e p r o v a ç ã o a p o s t ó l i c a a t r a v é s

dos

  a tos rebe ldes p ra t i cados

  po r

o p o s i t o r e s a o s e u

  m i n i s t é r i o ,

Paulo se

 sen t i a conso lado po rque ,

ao

  reprovar  ta l  at i tude, produz iu

a r r e p e n d im e n t o

  e

  b e m - e s t a r

  em

t o dos .

RESPONDA

5.0 que

 Paulo

 pôde declarar

  após

a

  operação  do

  Espírito

  Santo  na

vida  da  igreja?

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CONCLUSÃO

Apesar

  de a

  relação entre

Paulo  e a  igreja  de  Corinto  ter

sido estremecida,  a  inteireza

da fé e a  paciência do  apóstolo

contribuíram para que houvesse

uma

  restauração entre ambos.

Assim, após  a operação  do  Esp í -

rito Santo

 na vida da

 igreja, Paulo

pôde então dizer: Regozijo-me

de  em  tudo

  poder confiar

  em

vós

(v. 1 6).

VOCABULÁRIO

Arrefecer:

 Esfriar, desanimar,

perder

 a

 energia

 e o

  vigor.

Missiva:

 Carta.

Vê te rote

 s

 ta me

 n tá rio:  R e l a -

tivo ao Antigo Testamento,

Veemência:

  Impetuosidade,

intensidade.

SAIBA MAIS

R e v i s t a

 Ensinador Cristão,

CPAD, n°41, p. 39.

RESPOST S

  DOS

  EXERCÍCIOS

1. Denotam que  seus a tos e

 pa lavras

são

  a

  e x p r e s s ã o

  ve rdade i r a  do

  s& u

sent imento.  Isso, e nt re tanto , não sig-

nifica  que e le ar re fecer ia sua

 pos tu ra

para

  com os

  fa lsos  mes t r es .

2 .  Res t r ing ia -se  a  e les  m e s m o s .

3. O jugo

 des igua l .

4, O  c r i s tão

  dev e

  se

 c om u n i ca r

  com

todas as pessoas,  independen teme n-

te de

  suas

  c renças .  O que não

  d eve

se r  p r a t i cado pe lo  c r i s tão ,  são as

m e s m a s  o b r a s  dos  ímpios .

Paulo  pôde  d i ze r :

  Regoz i j o -me

de   e m

  tudo

  pode r

  conf iar

  e m vós

(v. 6).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Biblíológico

 Porque a

 tristeza  segundo

Deus opera arrependimento...

A

  palavra traduzida como

' tr isteza'  é

  lup

em cada caso.

E s t a

  palavra grega, também tra-

duzida

 como 'pesar'  e

 'dor'

  no NT,

é

  um

  termo  amplo

  que

  abrange

todos  os  tipos  de  aflições

  f í s i c a s

e  emocionais. Aqui, no entanto,

a  ênfase

 de

  Paulo está

  no  fato  de

que a reação de uma

  p e s s o a  lup

s e r á  'segundo  D e u s *  ou  'segundo

o

  mundo'.

  Quando  a  tristeza leva

ao

  a r repend imento

  —

  aque la

mudança no coração e na mente

nos

  coloca  no  caminho  que  leva

à  salvação —  esta tristeza  cai na

categoria  das

  t r i s t e z a s

  'segundo

Deus'.  É importante recordar  q u e

'salvação'

  é

  frequentemente usa-

da no

  sentido

  da

  liberação atual.

Aqui,

  o que Paulo quer dizer é

que o  arre pendimento reverte

nossa  corr ida para o desastre, e

redime a situação, de  modo  que

somos  libertos das  consequências

a s s o c i a d a s à s

 escolhas anteriores,

e  erradas,

 que

  fizemos.

  Por

  outro

lado,

  a

  tristeza

  é

  'do  mundo',

  se

tudo

 o que ela produz é pesar, ou

até mesmo  um  reconhecimento

de  que

  estivemos errados

 —

  mas,

sem

  nos

  levar

  ao

  arrependimen-

to.  ( R I C H A R D S ,

  Lawrence

  O. Co-

mentário

  Histórico-Cultural

do  Novo

  Testamento,

  .ed.  RJ,

CPAD,  2007,  p.378).

 

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Lição 9

28 de fevereiro  de  20}O

O

  P R I N C Í P I O

  B Í B L I C O

D G E N E R O S I D D E

TEXTO ÁUREO

 Cada um  contribua segundo propôs n o

seu  coração,

 não com

  tristeza

  ou por

necessidade; porque  Deus ama ao que dá

com

  alegria 2 Co 9.7 .

VERDADE PRÁTICA

A   generosidade é um

  princípio

  que

deve preencher  o   coração alcançado

pela graça

 de

 Deus.

HINOS SUGERIDOS

 

95 200 393

  *

LEITURA  DIÁRIA

Segunda-Dt

  15.10,11

Deus  recompensa   a  ge neros idade

Terça -  v 11.25

A   a lma ge ne rosa prosperará

Quarta-

 l m 6.18

Sejamos generosos

Quinta - Cl 5.22

Generosidade

fruto

 do   Espírito

Sexta-Rm

 12.20,21

Generosidade

  até para com os

  inim igos

Sábado-Rm

 12.13

A   generosidade para

  com os

 crentes

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LEITUR BÍBLIC

CL SSE

2Coríntios 8.1 5; 9.6 7 10 11

2 Coríntios  8

 

- Também, irmãos,  vos faze-

m os

  conhecer

  a

 graça

  de  Deus

dada às igrejas  da Macedônia;

2~ como, em  muita prova

 de. tri-

wtação

houve abundância

  do

ieu

 gozo,

 e

 como

 a sua profun-

da pobreza

  superabundou  em

r iquezas

  da sua

 generosidade.

~

 Porque, segundo

 o seu

 poder

 o

 que eu

 mesmo testifico)

 e

 ain-

da acima  do seu

 poder,

  deram

voluntariamente

4 -

  pedindo-nos  com  muitos

rogos

 a

 graça

 e a

 comunicação

deste serviço, que se fazia para

com os santos.

5- E não somente fizeram como

nós esperávamos, m as também

a si

 mesmos

 se

 deram primeira-

m ente ao  Senhor e

 depois

 a

 nós,

pela vontade de Deus.

  Coríntios 9

G- E

 digo isto: Que o que semeia

pouco

  pouco também ceifará;

  qu e  semeia  em

  abundãn-

i

  em abundância  também

ifará.

7-

 Cada

 um

 contribua segundo

propôs

 no seu  coração, não com

tristeza  ou por  necessidade;

porque Deus

 ama ao que dá

com   alegria.

10-

 Ora aquele

 que dá a se-

mente

 ao que semeia e pão para

comer  também  multiplicará a

vossa

 sementeira

  e

  aumentará

os

 frutos

  da   vossa justiça;

11

para

 que em

 tudo enrique-

çais  para toda  a beneficência,

a qual  faz que por nós se dêem

graças a

  Deus.

Professor,  vivemos e m u m a sociedade

marcada  pelo individualismo  e o

 egoís-

mo

onde parece

 não

 existir mais lugar

para a generosidade.  Que

 tal

 propor a

sua classe

 a

 possibilidade

  de

 praticar

essa  virtude neste domingo?  Leia

  com

a classe Tiago  l .22 e tente descobrir

o

  que sua

  igreja,

  congregação  ou ou-

tras organizações  e m s u a cidade estão

fazendo  para ajudar  os necessitados.

Proponha que sua turma  participe  de

alguma

  forma. Leia

  para

  a

  classe

  o

texto  de Tiago  l.27:  A religião  pura

e

  imaculada

  para

  com

  Deus,

  o

 Pai

é

esta: visitar

  os

 órfãos

  e as

  viúvas

  nas

suas  tribulações

  e

 guardar-se

  da

 cor-

rupção

  do

 mundo .

OBJETIVOS

Após esta aula,

 o aluno

 deverá estar

apto

 a:

Conscientizar se

 de que o

 princípio

da generosidade está fundamentado

na

 ideia

 de

 doar

 e não de ter

Compreender

 que

 atender

 ao pobre

em   suas necessidades é um  preceito

bíblico.

_  _.  ...

 

Saber

 que a graça de contribuir está

fundamentada  no  princípio  de que

mais bem-aventurada

  coisa  é dar

do que

 receber .

ORIENTAÇÃO  PEDAGÓGICA

P r o f e s s o r para

 a aula de

 hoje suge r imos

que  v o c ê

  reproduza no quadro-de-g iz

a

  tabela  da   pág ina   segu in te . Most re

ao s  seus  a lunos   que o serv iço   soc ia l e

a

  evangel ização

  fazem parte

  da missão

in tegral

  da

  Igreja

 —  s o m o s   ch amados à

evangel ização pessoal mas também ao

serv iço   soc ia l .

  Expl ique

  ao s

 a lunos

  que

os  concei tos baseados   em 2   Co r ín t i os

8 e  re lac ionados   no   quadro   vão   ajudá-

lo s

 a construir  uma teologia ortodoxa e

bíbl ica a

  respei to

  da   caridade.

63

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INTRODUÇÃO

O s  capítulos

 8 e 9 de 2

 Corín-

tios tratam

 especificamente

 acerca

da obrigatoriedade  de  amarmos  e

auxiliarmos

  os

  pobres

  e  necessita-

dos. Ambos os capítulos formam  o

que poderíamos chamar

de  uma

  teologia

  da

  ge-

nerosidade .  O  caso  que

está sendo considerado,

indica

 que a

 comunidade

de fé em

 Jerusalém

 pas-

sava p or

  sérias dificulda-

des.

  Então,

 o s

 apóstolos

solicitaram

  a

  Paulo

  e

a  Barnabé  que se  lem-

brassem

  dos

  pobres

  (Cl

2.9,10), e

 eles trouxeram

  uma

 con-

tribuição  de Antioquia  a Jerusalém

conforme

 está

 registrado

 em Roma-

nos

  15 .25 -32 .

 Esta

 lição, porém,

 não

se

 limita

 à

 historicidade;

 ens ina-nos

que o ato de

 estendermos

 as

 mãos

ao s

 menos favorecidos

 é uma

 forma

de  expressarmos o amor  de

  Deus

através de nossa vida.

P L VR CH VE

 enerosidade

 Virtude

  daquele que

se

 dispõe

 a

  sacrifi-

car os

 próprios  inte-

resses   em  benefício

de

 outrem .

l.  X MPLOS  DE AÇÕES

GENEROS S  8.1-6,9; 9.1,2)

1. O  exemplo  dos  mace

dônios  8.1-6).  O  princípio  da

generos idade   está fundamentado

na  ideia  de  doar  e não de ter 2

Co

 8.12). A

 prova

 vem das

  igrejas

macedônias  que  eram gentias

e ,  apesar  d e

  s ua s

  dificuldades

e  pobreza,

  foram  capazes,

  por

causa  do amor  a Deus,  de  ofertar

o

 pouco

 que

 tinham para socorrer

o s  pobres  d e  Jerusalém.  Pau lo

c i ta - l h e s

  o  exemplo  e

passa  a  exortar

  os

  c

ríntios  a que  obse rvem

a  mesma

  prática

  em

te rmos  de  contribuição.

O

  apóstolo apela para

os

  c r i s t ã os

  d e  Corinto

s e r e m

  abundantes  n a

generos idade   para com

os

  irmãos necessitados,

especialmente,  os de

Jerusa lém,  a  Ig re ja -mãe,

  pois

  fo i

onde tudo começou.

2. O

  exemplo

  de

  Jesus

Cristo

  8.9).

  Segundo

 o

  Dicio-

nário

  Houaiss,  generosidade é a

  virtude daquele

 que se

 dispõe

 a

sacrificar

  o s

  próprios interesses

e m  benefício  d e  outrem .  E s t a

a c e p ç ã o

  enca i xa - s e

 perfeitamen-

te no que

  Paulo

  afirmou  acerca

do  Filho  de  Deus, dizendo

  quJ

E le

  sendo

 rico,

 por

  amor

 de

 vó?

se

  fez  pobre (v.9).  Para  o  a p ó s -

tolo

 dos

  gentios,

  o

  sacrifício

 de

A car idade é um  privilégio

  SÁ)

A

  car idade  nasce  do  comprometimento (8.5)

A

  caridade é voluntária

  8.S)

A

 caridade

 tem um

 objetivo

 (8.1

 3-16)

A  car idade tem

  consequência

  pessoais (9.6)

A  car idade envolve coração e mente (9.7)

A car idade tem

  resu l tados

 espirituais, além dos

  mater ia is

  9 . 12)

HiíIórlto iitiiirtil  r o  o

64

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por  J e s u s . Assim como  o Senhor

jamais  s e  esqueceu do s  pobres,

a  Igreja  não

  deve desprezá-los

(L c

  4.18,19 , pois  n a

  e s s ê n c i a

da

  mensagem

  do

  Evangelho  e s t á

também  o atendimento  às pesso-

as

 necessitadas.

  A

 Igreja

  Primitiva

de u  ênfase à

 a s s i s tê n c ia

 generosa

para

  com os

  s e u s pobres.

  A

 Bíblia

afirma

 que os

  cristãos primitivos

 repartiam

  com todos,  segundo

cada  um  tinha  n e c e s s i d a d e (At

2.44,45).

3. A generosidade

 cristã

requer reciprocidade

  mútua

dos

  recursos.  O

  sentimento

comunitário

  é um dos

  sinais

 do

cristianismo  autêntico. Todos

s ão

  iguais perante  o  Senhor,  e

s e u s  direitos  s ã o o s  mesmos.

O

  princípio  da  igualdade

  refuta-

as  diferenças

  sociais

  quando  é

possível

  que

  algo seja

  feito.  A

reciprocidade

  mútua

  entre

  os

c r e n t e s  supre

  a s

 necessidades

dos

  irmãos que

 fazem parte

 da

mesma fé. Não pode haver

  e s p a -

ço para a fome e a nudez no meio

do  povo de  Deus. A  base

  d e s s e

sentimento

 constitui

 o critério da

generosidade que  deve permear

a

 vida

 cristã.

SINOPSE DO TÓPICO 2)

A s s i m  como

  o

  Senhor  jamais

se

  esqueceu

 dos

  pobres,

  a

  Igreja

não

 deve desprezá-íos (Lc4.1

 8,1 9),

pois

  na

 essênc ia

  da

 mensagem

 do

Evangelho   e s t á  também

  o

 atendi-

mento

 às

  pessoas necess i tadas.

RESPONDA

3.

 Atender

  o pobre  em  su s  ne

cessidades

  é um  preceito

  bíblico

Cite

  três referênci s bíblic s  que

comprovem  essa  verdade.

III OS PRINCÍPIOS DA

GENEROSIDADE  9.6-1 5)

1.

 O valor da liberalidade

na

 contribuição.

 No

 Antigo

  Testa

mento, a entrega do

 dízimo

 obede-

cia a uma

 lei. Todo israelita

 tinha a

obrigação

 de entregar o seu dízimo

na

  Casa

  do

  Senhor

  (D t

  14.22 .

  O

dízimo, mais  que uma  regra  a ser

obedecida,

  é um

  princípio

  de gr

tidão,  fé e obediência. O doador

faz porque reconhece o senhorio c_

Deus

  sobre suas finanças.

Na

  igreja,  o cristão obedece

ao  princípio  da fé e do  reconhe-

cimento  do  Senhorio  de  Cristo.

A s s i m , do

 ponto

 de vista bíblico, a

contribuição

 não se restringe aos

10%

 (o

 valor mínimo

 que o

 crente

deve   trazer  à casa  do  tesouro ;  o

princípio

  que a  rege  é o da  libe-

ralidade.

  Portanto, não há limite

para

 a

 contribuição

  {2

  Co 9.1 0). A

pessoa oferta

 o que

  propuser

 em

seu  coração;  o que  vale  é o seu

princípio (o dar com liberalidade),

não a

  regra.

Ninguém

  o faz por

  força

  de

uma lei ou

  preceito,

 mas sim por

gratidão ao

 Senhor,

 por fidelidad-

e  reconhecimento.

  As

  ofertas

 d<

vem ser espontâneas , de

 coraçã

aberto,

 e sem avareza (9.5). Deus

se

 compraz  e m abençoar a Igreja,

dando-lhe  bênçãos  espirituais

  e

materiais. Assim como

  E le

 aben-

çoa

 seus

 filhos,

 espera

  que

  seus

filhos abençoem generosamente

s e u s  irmãos  na fé.  Este  princípio

orienta

  que

  devemos

  dar com

alegria,

  não com

  tristeza

  ou por

n e ce ss i da de

  (2 Co

 9.7 .

2 A   igreja deve socorrer

os

  necessitados obedecendo

a

 três princípios

 que

  norteiam

o  serviço social A

  Igreja

  não

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AUXÍLIO_BIBLIOGRÁFICO  VOCABULÁRIO

Subsídio Teológico

 Ação Social:

 Compromisso

de

 uma

 Igreja

O

  av i vamento esp i r i tua l , que

é

  tanto  a causa como  o  produto  de

um a

  Igreja Viva, prec isa abrang er

 a

igreja com o um todo , se não que-

remos  um organismo  aleijado  ou

d is fo rme.

  Não se

  pode falar

  de um

av ivamento

  que

 pr iorize apena s

 um

aspec to da to ta l idad e do ser huma-

no   como,  po r  e x e m p l o ,  o  des t i no

de sua

 a lma,

  em

  de t r imento

  de seu

bem-es ta r

  f ís ico

  e  soc ia l .  Não nos

interessa  uma comunidade  apenas

voltada

  para  o futuro,  em  prejuízo

do

 hoje,

 pois

  isso

  im pl ica em negl i-

genciar as

 necessidades

  imediatas e

urgentes do ser

 humano.

 O

 homem

vive

  na dimensão do aqui e agora.

Tem

 fome,

 frio,

 doença, sof re

 injus-

t iças;

  enfim,  tem mi l

  mot ivos para

não ser

 fel iz.

  Nossa

 m issão , po is ,

 é

s o c o r r e r o homem no seu todo, para

que não

  somente usu f rua

  paz de

espírito,

 mas também  conserve  no

corpo e na mente m ot ivos  de alegria

e

  espe rança .

 O

  projeto

  de  Jesus  é

para

 o

 homem

 todo e

 para tod os

 os

homens.

  Fugir

 dessa verdade

  é de -

sobediênc ia

 e

 rebel ião c on tra aquEle

que nos com iss ion ou . Um verda-

dei ro av ivamento t rará

  de

  vol ta

  ao

crente brasi leiro

 o

 amor pelos quase

50  mi lhões de i rmãos pát r ios que

v ivem   na pobrez a abso lu ta . O est i lo

de vida de uma igreja avivada não

se

  pres ta

  a

  esqu is it ices humanas ,

mas à  forma ção  de pe rsona l idade s

de

  acordo

  com o

  caráter

  de

 C r i s to ,

que  não  negl igenciam  o  a m o r  ao

próx imo (C IDACO J . A rmando. Um

Grito

  pela

 Vida da Igreja,  l

 .ed.

R

CPAD,

  1996, pp.87-8).

Comprazer:  Fazer

  o gos to ,

ser  agradável .

Comunidade

  de Fé :

 Expres-

são

 profer ida

  por

  Mar t i nho

Lutero para refer i r -se  à  igreja.

Sobejar:

 Sobrar.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

R I C H A R D S ,

  L a w r e n c e  O .

  Co

mentário Histórico-Cultural

do Novo Testamento,  l. ed.

R io de

 Ja neiro, CPAD,

 2007.

HENRY,

  Mat thew. Comentário

Bíblico do Novo Testamento.

I ed. Rio de Janeiro,

  CPAD,

2008.

SAIBA MAIS

Revis ta  Ens inador C r is tão ,

CPAD, n°4l,

 p. 40.

RESPOSTAS  DOS

  EXERCÍC IOS

•  O princípio da gene ros i dade  e:

fundamentado

 na

 ideia

 de

 doar

 e n

de  te r

 (2 Co 8. 2).

2  Virtude daquele  que se dispõe a

sacri f icar

  o s

  p rópr ios i n te resse s

  e m

benefício de

 outrem .

Lv  2 3 . 2 2 ; D t  1 5 . 1  1; SI

  82.3.

 

O da

  liberalidade.

5

  Mutualidade,

  r e s p o n s a b i -

lidade e  p roporc iona l i dade .

3.

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07 de

 m arço

 de

 2 1

D E F E S

D

U T O R I D D E

  P O S T Ó L I C D E  P U L O

 .

TEXTO

  Á U R E O

 Paulo,

 apóstolo

 de

 Jesus

  Cristo

pela

 vontade

  de  Deus  [.. .]

2 Co

 1.1).

VERDADE PRÁTICA

.

 v.

 Sem a autoridade ministerial

 que

  rece

bemos  de nosso Senhor Jesus Cristo

jamais

  consegu i remos desempenhar

com eficácia o serviço cristão.

HINOS SUGERIDOS 244 486

498

LEITURA DIÁRIA

Segunda-

 Ef 4.1,2

A

  autor idade apostól ica exercida

  com

mansidão

Terça

 - Fp 4.5

A

  autor idade apostó l ica exe r c ida  com

retidão

  ^

Quarta-

  1 Co 2.1-3

A

  autor idade apostól ica exercida

  com

humi ldade

Quinta-  R

 m

  1 3 . 8 1 0

A

  autor idade apostó l ica exerc ida

  com

amor f raternal

Sexta

 - 1 Co 3.6

A

  autor idade apostól ica  e o  trabalho

em  equipe

Sábado

  2 Co 8.21

A

  autor idade apostól ica exercida  com

honest idade

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INTRODUÇÃO

N o capítulo

  1

 O Paulo  usa um

tom de cautelosa afeição ao  dirigir-

se

 a os   seus

 opositores.

 A

 mudança

é  tão  drástica qu e alguns

e s t u d i o s o s

  chegam  a

pensar

  que os  capítulos

W

 O a l 3

  des ta

  epístola

 não tenham sido

 es cr itos

pelo

  apóstolo. Entretan-

to,  quando

  a n a l i s a m o s

mais

 detidamente

  a

 per-

sonal idade e o   temperamento  de

Paulo

começamos

 a

 entender,

 c o m

mais

 clareza,

 a

 humanidade

  e o m i-

n is tér io

  do  apóstolo  do s gentios.

O s

  últimos

  capítulos

  da

  epís -

tola,

  po r

  conseguinte, devem

  s er

e s t u d a d o s

  com   muita  atenção.

Neles Paulo defende

 o

  apostolado

qu e

  recebera

 do

  Senhor

 Jesus .

l.  PAULO RESPONDE AOS

SEUS

  ADVERSÁRIOS

1 A

  aspereza

  vers s  a

delicadeza

  de

  Paulo

  10.1,2).

Paulo

 e ra um  homem que, à nossa

PALAVRACHAVE

Autoridade

  oder divino

conferido

  o

  homem

p r lider r  greja

s e m e l h a n ç a

sofria  o s efeitos  da s

e m o ç õ e s .

  Tinha todas  a s

  ca rac -

t e r í s t i c as

positivas

  e

  negativas,

de um s e r  humano normal.  En-

tretanto,  p o r s e r extremamente

emotivo,

  sentiu fortemente

  a s

injustiças

  que lhe

  fizeram alguns

  3

coríntios.

A

  aspereza

 de

  su a s   •

p a la v r a s  em 2.4 e 7.8,  t

quando  s e  refere  a o s   ^

s e u s

 opositores, provo-

 

cou

  uma  reação ainda  f

mais  hostil   por   parte 

de

 alguns membros

 da

  .

igreja. Todavia,

  no

  capítulo

  10

Pau lo  utiliza-se  de um   teor mais  {

brando

  e

 delicado. Todo

  obreiro,

 

portanto,  é um ser  humano  do- 

tado

  de

  sentimentos

  e que

  reage

  -

às

  situações; controlado, porém,

pelo Espírito,

 não

 perde

 jamais  a

compostura cristã.

2.

 Paulo

 apela para

 a

 man

sidão

  e  ternura  de

  Cristo

 10.1,2).  Ao  apelar para  as  vir-

tudes  de  Cristo (mansidão  e be-

nignidade), Paulo  foge

 ao

 padrão

mundano; opta

 por uma

 resposta

branda. J e s u s   é o  grande exemplo

CREDENCIAIS

 DE PAULO

Comiss ionado   po r  Deus   ~   1 . 1

2 1 ;

  4 .1

Fa lava s inceramente  l

 .18;

 4.2

Agia  com  sant idade s incer idade e depend ia som ente de  Deus   l   .1 2

Era objetivo e

 s incero

 em  suas

  cartas

  l .1

  3 1 4

Tinha.o Espír i to   Sa n to  l  .22

A ma v a

 os

 crentes   cor ín t ios  2.4;

 6.1

 l 1 1 . 1

 l

Falava

  co m

  s incer idade

  e

 poder

 de

 Cristo  2 .1

 7

Trabalhou

  entre

  eles

  e

 mudou

  suas

 vidas 3.2,3

Viveu como um exemplo para os

 c rentes

  3.4;  l 2.6

N ão  des is t iu   4.l,l  6

Ensinava

  a

  Bíblia

  co m

  integridade

  4 .2

Tinha Cristo como  o centro de sua  mensagem  4 .5

Era embaixador de

 Cr is to

  c h a m a d o para divulgar  a s  Boas

  Novas

  5 . l 8-20

 i liu  dt  dll 4a

 

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(Mt  l

 1.29).

  A o s que o acusavam

de

  fraqueza, responde:  Eu que,

na

 verdade,  quando presente en-

tre vós, sou humilde (temeroso),

m as

  ausente, ousado (corajoso)

para convosco (v . 1 ).

Essa

 expressão

 não

 tinha nada

de

 timidez. Na verdade, o apóstolo

agia  ass im para evitar um

 conflito

maior,  imitando  a serenidade de

Cristo.

  Ele

 queria evitar

  uma

 ação

disciplinar contra os rebeldes. Além

d i s s o ,  Paulo não desejava ame-

drontar os cristãos de Corinto, pois

eram  seus filhos espirituais.

3.  Paulo  diz que sua  con-

duta

  não era segundo a  car-

ne  IO.2,3).  O apóstolo  usa o

^

 termo  carne em  dois sentidos.

Primeiro,

  no

  sentido físico:

  an-

I

dando

  na carne (v.3). A versão

Almeida  Sécu lo  21  diz: Embora

vivendo com  s e res humanos, não

 

lutamos segundo

  os

  padrões

  do

mundo .  Paulo almejava

  que os

coríntios lembrassem  que e le e

seus companheiros eram homens

comuns.

O

  segundo sentido

 da

  pala-

vra carne é  figurado; refere-se

a

 uma parte da natureza humana

 corrompida  pelo pecado,

 qu

tende

  a

 induzir-nos

  a

 contrariar

as

  coisas espirituais. Reafirma o

apóstolo: não militamos segundo

  a carne (v.3). Em outras palavras,

Paulo estava declarando que não

seguimos

  os

  desejos

 da

  carne,

porquanto,  embora habitemos

em corpos físicos, somos guiados

pelo

 Espírito

 de

 Deus

 (G l

 5.16).

SINOPSE DO

 TÓPICO

  1)

Paulo não seguia os ditames

da carne,  ele era guiado pelo E s-

pírito de Deus.

RESPONDA

/. O que Paulo desejava

  reafirmar

ao utilizar

  a

 expressão: não mili-

tamos segundo

  a

 carne ?

2. O apóstolo  usa o termo  carne

em

  dois sentidos. Quais são

  eles

II.  INIMIGOS  E ARMAS ESPI

RITUAIS  DO  APOSTOLADO

1.

 Os inimigos

  interion

 vv.4,5).  No caso  da  igreja i

Corinto, tais  inimigos  eram  i

argumentos contra o Evangelho

puro,

  simples e

 verdadeiro

  de

Jesus

 Cristo,

  que

 Paulo pregava

 e

ensinava,

 bem

 como

  as

 falsas acu-

sa çõ es

  contra  seu  ministério.  O

apóstolo foi um bravo militante na

guerra espiritual contra  os falsos

ens inos na igreja ao longo de seu

ministério, pois sabia do estrago

que

  esses

  inimigos poderiam  fa-

zer na mente  e coração humanos

e, por conseguinte, na igreja.

N ó s  também enfrentamos

tais inimigos poderosos

 não so-

mente  dentro  de  nossas  igrejas,

m as

  também  em  nossa mente  e

coração . Em

  nosso íntimo, exis-

tem

  guerras espirituais sendo

travadas.  O  próprio  apóst

discorre sobre isso

  em sua

 carta

aos Gaiatas (5.1  7 ) , quando revela

a

 luta

 entre  os desejos da carne e

do espírito. Entretanto, Paulo nos

reve la

  como vencer  essa  guerra

tão difícil contra inimigos  tão po-

derosos.  Digo, porém: Andai

 em

Espír i to

  e não  cumprireis  a  con-

cup i scênc ia  da carne (Gl 5.16).

Além disso, existem outras armas

espirituais que estão disponíveis

para

 nós

 utilizarmos, como vere-

mos no próximo  tópico.

2. As armas

  espirituais

 vv.4,5).

  Paulo sabia  que  nesta

y2  LIÇÕES BÍBLICAS

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SINOPSE DO

 TÓPICO

  3)

S o m e n t e  Cr is to  é o

  alvo

o

ponto máximo  e  convergen te  da

r e ve l a çã o

  de

  D e u s m e d i a n t e

  o

Evangelho.

RESPONDA

4. De

 acordo

 com a

  lição,  qual

 o

significado da

 palavra  autorida-

de

na

 língua

 grega?

5. Qual era a fonte da autoridade

apostólica

 de  Paulo?

CONCLUSÃO

A  autoridade  apostó l i ca

  de

Paulo exercida

 com

 tanta seriedade,

fora  lhe

  concedida pelo Senhor

  e

encontrava-se  fundamentada em seu

relacionam ento com Deus e na inte-

gridade  de seu caráter e ministério.

Portanto, se estiverm os co nscien tes

de nosso chamado  divino  e exer-

cermos

  com

  integridade nosso

  n

nístério,

  não  devemos temer fals

acusações, pois essas  sempre  fan

parte da vida de um servo fiel.

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VOCABULÁRIO

Concupiscência:

 Desejo ou

vontade

  carnal

 intensa.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

RICHRDS,

 Lawrence

 O.

 Guia do

Leitor da

 Bíblia,

  ed. Rio de

Janeiro, CPAD, 2005.

HENRY

Matthew. Comentário

Bíblico do Novo

 Testamento.

1.  ed. Rio de

  Janeiro,

  CPAD,

2008.

SAIBA  MAIS

Revista

 Ensinador Cristão,

CPAD

n°41, p. 41.

RESPOSTAS DOS

 EXERCÍCIOS

;

  Paulo

  desejava

  reafirmar  que ele

não seguia os ditames da carne.

2.

 Sentido

 f ís ico significando

 ser hu-

mano ; e

 sent ido

 figurado  refer indo-

se   a uma

  parte

  da na tureza   humana

corrompida pe lo pecado .

3.

  Os argumentos

  contra

  o

Evangelho

  e a s

 falsas

  a c u s a ç õ e s

contra

  seu

  ministério.

4. Poder liberdade ou direito de es-

colher, agir, possuir ou controlar.

5.

  Jes us  Cr is to.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

 l

Subsídio Bíbliológico

 O ofício

 apostólico

 e a

 auto-

ridade

 de

 Paulo

[...]

  Paulo

  retrata

 seu

 ministério

apostólico em

  termos

 de

 campanha

militar.

  Ele e sua

  equipe ministerial

viviam

  no

  mundo (gr.

  en

  sarki

na

carne ,

 cf. em  v a s o s de

 barros ,

 2 Co

4.7).

  Mas ele não militava ou empre-

endia

 guerra como  o mundo faz (gr.

kata

 sarka segundo

 a

 carne , isto

 é,

limitado pelo que é

 finito,

  humano,

terrestre  ou

  meramente físico). Pou-

co  importando

  o

  quão fraco,  tímido

ou  humilde Paulo

  parecesse

  ser na

presença

 dos

  coríntios,

 ele não

 teve

de enfrentar destemidamente ou usar

métodos e armas que o  mundo usa.

Quando

  o

 Espírito

 o

  ungiu

  ele

  tinha

armas  'poderosas  em  Deus'

  para

destruir

 as

 fortalezas inimigas.

  Estas

armas são o

  Espírito

 e a

 Palavra.

 As

'fortalezas'

 eram os ardis argumentos

contra

 o Evangelho simples de

 Cristo

que Paulo pregava, como também os

esforços em destruir seu ministério e

levar  seus  convertidos à escravidão

espiritual pelas  fa lsas  doutrinas

  dos

inimigos.

  Podemos aplicar isto às

forças do mal que procuram destruir

a

  Igreja trazendo falsas doutrinas,

modos

  mundanos, entretenimento

secular e  apresentações terrenas. A

Palavra

 e o

  Espírito ainda

 têm o po-

der de destruir os poderes das trevas

(veja  Ef 6.14-18) (HORTON, Stanley

  l & U Coríntios: Os Problemas da

Igreja

  e

 suas

 Soluções R J : CPAD

2003,

pp.234-35).

Page 76: 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010

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  UXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Teo lógico

  Os

 limites

 da

 jactânc ia

  de

 Paulo

Com i ron ia Paulo re je ita qua lquer com paração de le com

  seus

oponen tes . Como

  he

  ês

 sage

 traduz

 o

 vers í cu lo

 l 2:

 'Nós , entenda ,

não nos

 c o loc am os

 em

  liga

 com

 aque les

 que se

 glor iam

  que nos são

s u p e r i o re s .

  N ão

 ousa r íam o s

 fazer is to ' .  Eles

  procuravam fazer

  com

qu e  suas

  rea l i zações p a r e c e s s e m

  i m p re s s i o n a n te s ,

 c o m p a r a n d o -s e

to ta lmente

  ' c o n s i g o m e s m o s ' .  l e s  s e

 recusavam

 a reconhece r  o que

Deus

  fez por

  Paulo

 e m

  re lação

 à sua c o m i s s ã o  aos

 gen t io s

 —

  dada

a ele por

  C r i s t o

  (A t

  9 . 1 5 ;

  C l  2.9). E les

  diziam

  que

  Paulo dever ia

g lor ia r -se com o

  eles o

 faziam

  e que ele era

 verdade i ro apó s to lo .

 M as

Paulo

  s ó

  glor iará d ent ro

  dos

  l imi tes

  do

  min is té r io

  que lhe fo i

  dado

por

  Deus ,

 o que

  inclu i Cor into. Dizendo

  isto,

  Pau lo es tá deno tando

que os

  f a l sos apó s t o l o s

  são os

  ins t rumentos

  que

  es tão fe r indo

  a

assemb le ia

  que

  D e u s

 o

  enviou para es tabelece r .

A

  jac tânc ia

  de

  Paulo

  não vai  muito

  longe, a lém

  dos

  l im i tes

conven ien tes , po rque

  ele e seus

  companhe i ros

  foram  os

  pr imei ros

a

 chegar a Co r in to com o E vange lho .

  Este

  foi o ponto mais d is tante

que ele

 t inh a

  a lcançado

  em  suas

  v iagens m i s s i oná r ia s

 até

 a q u e l e s

dias.

  S ua

 es pe r anç a po rém ,

  era

  expand i r

  o

  t raba lho

  em

  Cor into

  e

depois i r  para ou t ras reg iões . N a v i s ã o d e  P aulo, ab rang er ia I l ír ico,

Roma

 e

 E spanh a (ve ja

  Rm l 5.1

 9 , 23 , 24 , 28 ) .

  Mas e le não

 ser ia com o

os

  fa lsos apó s to los , po rque

  não afirmaria  que foi o

 pr ime i ro

  a

  levar

o

  Ev ange lho

  em território  que já

  t ives se s ido

  de

 fato

  evange l i zado

po r

  out ra pessoa .

Paulo  l imi ta

 ainda ma is a jac tânc ia

  para f raseando je remias

  9.24.

Esta é

 ou t ra

 razão

  por que

  ninguém deve

  se

 glor iar

  de

 as su m i r a lgo

que é de

 responsabilidade

 de

 outra

 pessoa .

De

  fato,

  toda

 jac tânc ia

  ou

  louvor

  à

  p e s s o a

 ou

  min is té r io

  não

é

  impor tan te .

  A

 ú n ica co i sa

 que

  conta

  é o

  louvor

  do

  S enho r

  cf.  R m

2.29;

  l Co

 4 . 3 - 5 ) .

 Ele não

 dará louvor àqu e les

 que

 bus cam exa l ta r -

se.

  (HORTON, S tan ley

  M . l II

  Corínt ios:

  O s

 Prob lemas

  da

  Igreja

  e

So luções .  R J: CPAD,

  2 0 0 3 ,

  pp.

 237,

  238 ) .

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4 de março  de 20 W

T E R I S T I C S   D E

U M

  U T Ê N T I C O  L Í D E R

TEXTO

 ÁUREO

 Porque

 estou zeloso de vós com zelo de

Deus; po rque vo s tenho preparado para

vos

 apresentar c om o  um a v i rgem  pu ra a

um  m ar ido , a saber, a

 Cr isto 2 Co

 11.2 .

VERDADE PRATICA

Um

  líder cr istão autêntico

  é

 aquele

que tem por objetivo  ma ior se rvir a

Deus e à sua

  Igreja.

HINOS SUGERIDOS 298. 305

34

LEITURA DIÁRIA

Segunda-  Et

  5 1 8

Paulo, um líder cheio do  Espírito Santo

Terça

 - 2 Co

 l

1

Paulo,

 um líder com issionad o pelo

Senhor

Quarta - 2 Co 2.4

Paulo,  um  líder  que amava os crentes

corfntlos

Quinta-2 Co 4.1 16

Paulo,

  um  l íder perseverante

Sexta-2  Co 6.8-10

Paulo,

  um

  líder

 que

  perm aneceu f iel

  a

Deus

  sob

  todas

 as

  c i rcunstânc ias

Sábado-

 l Co  1 1 1

Paulo,  um  l íder exem plar

 

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LEITURA  BÍBLICA

EM

  CLASSE

2

 Coríntios 10.12-16;

11.2 3 5 6

2

 Coríntios

 10

12

  -

  Porque

  não

 ousamos clas-

sificar-nos ou com parar-nos com

alguns   que se louvam   a si  mesmos; i

m as  esses que se

 medem

 a si

 mês-1

m ós

  e se   comparam

  consigo   mês-   estão sem entendimento

13  -

  Porém  não

 nos

  gloriaremos

fora  de   medida mas   conforme   a

 

reto

  medida  que

  Deus

  nos deu

para

  chegarmos

  a té

 vós;

14  -  porque  não

 nos

  estendemos

além

  do que

 convém como

 se não

houvéssemos de chegar até vós

pois

 já

  chegamos também

  até vós

no

  evangelho

  de

  Cristo;

1 5

 -não nos  gloriando fora  de me-

dida  nos trabalhos alheios; antes

tendo esperança

 de

 que crescendo

a

  vossa

  fé

seremos

  abundante-

mente   engrandecidos

  entre

 vós

conforme   a   nossa regra

16 -

  para anunciar

  o  evangelho

nos  lugares   que. estão além   de vós

e  não em campo de

  out rem para

nos   não gloriarmos no que estava

  preparado.

  Coríntios 

2 -

  Porque estou zeloso

 de

 vós

 com

zelo

 de

 De us; porque

  vos

 tenho pre-

parado para

  vos  apresentar com o

uma

  virgem

  pura a um

 marido

a

saber a   Cristo.

3 -  Mas

 temo

 que

assim como

 a

serpente enganou Eva com a sua

astúcia assim  também

  sejam

de  alguma

  sorte corrompidos

  os

vossos  sentidos   e se  apartem  da

simplicidade que há em Cristo.

5  -  Porque penso

  que em  nada

fu i  inferior  aos

  ma is excelentes

apóstolos.

G

  - E se sou  rude  na  palavra não

o

  sou contudo

na

 ciência;

 mas já

em tudo nos temos feito conhecer

totalmente entre vós.

INTERAÇÀO

Professor,  você

 é um  líder  à

  frente

  de

sua

  classe.

 P or isso, esteja

  atento

 a al-

guns aspectos  importantes da  lideran-

ça

  de  Paulo  que  serão apresentados

nesta lição. Ele era um  líder

 autêntico

comprom issado com  Deus e com a sua

Obra. Suas credenciais de

  ministro

de  Deus  são  evidenciadas através  do

seu   trabalho árduo do   sofrimento  e

da  preocupação  com as  ovelhas  do

Senhor, Como

  líder

  ele era

  exemplo

e sabemos

 que a

 liderança

  na

  igreja

  é

repleta

  de

 de safios.

  Não

 menos

  difícil

é

  o seu  papel  amado  professor,  mas

confie  em Deus ,

  Ele

 esta  contigo

OBJETIVOS

Após  e s t a

 aula o aluno deverá

 estar

apto a:

Compreender

  que o

  líder

  cristão

autêntico é aquele que não perde o

s e n s o  de dependência de Deus.

Distinguir

 as  ca r a c t e r í s t i ca s  de um

verdadeiro

  líder.

Descrever  os

  tipos

  de  l i d e r a n ç a s

encontradas

  no

  s e i o

  da

  igreja.

ORIENTAÇÃO

  PEDAGÓGICA

Professor para  a  aula  de  ho je suger imos

que   você reproduza   o  quadro   da  página

ao   lado   no quadro-de-g iz . Ju n t o   com os

alunos anal ise

  cada tóp ico re lac ionado   no

quadro. Apresente

 as

  pr inc ipa is d i fe renças

ent re

  os  fa lsos após to los e   Paufo l íder

autênt ico. Enfat ize

  o

  fato

  de que os

 fa lsos

l íderes

  e r a m a r r o g a n t e s . C a b a va m - se

 po r

serem

  e l o q u e n t e s  e t e r e m co n h e c im e n t o .

Sabemos  que não há  nada errado   em ser

e loquent e  e ter  co n h e c i m e n to p o r é m  o

líder  autênt ico depende unicamente   de

Deus .  Le ia

  todas  as

  re fe rênc ias

e n f a t i za n -

do as

  pr incipais

  d i ferenças

  ent re

  os  fa lsos

apósto los

  e os   autênt icos.

 

L l Ç Õ E b í l i L I O V S

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INTRODUÇÃO

Paulo é um dos maiores exem-

plos de

 liderança

 do

 Novo Testamen-

to, Seu  modelo máximo   é

 Jesus.

 E

o

  apóstolo ajustou sua

liderança conforme o co-

_nhecimento

 que adquiriu

cerca

  do

  Mestre. Nesta

Tição,  ele  prossegue  de-

fendendo o seu apostola-

do contra os ataques dos

falsos

 apóstolos,

 e

 reafir-

ma  sua igualdade  com os

demais

 apóstolos

 em ter-

mos de autoridade e liberdade para

pregar

 o

 Evangelho. Porém,

 a  fim de

mostrar

  sua

 autoridade

  e

  liderança

em Cristo, Paulo  ressalta não ser sua

intenção exercer domínio  sobre a fé

do s

 coríntios, pelo

 contrário, ele está

pronto

 a ser

 humilhado  para

 que

 eles

fossem  exaltados

  2 Co

  11.7).

I. OS DESAFIOS DO APÔS

TOLADO PAULINO <1O.9-18)

1 O

 desafio

  da

  oposição

M

o.9 ll .  Nesses  quatro   últimos

ítulos, observamos  que se des-

FALSOS APÓSTOLOS

 LÍDERES)

Acred i tavam

  possui r conhecimento,

c eloquência  super io res (l l .6)

Af i rmavam

  te r  v isões  e

  revelações

  12.1,7)

Possuíam

  cartas de  recomendação

  3 .1)

Acei tavam

  d inhei ro como

  pagamento

  por

serviços

  espi r i tuais

  l  1.12)

Eram

  da  Palestina,

  be rço

  do cr is t ianismo

pr imit ivo

  5.16; 10.7)

PALAVRA-CHAVE

Líder

 ndivíduo

 que

chefia comanda

e/ou  orienta

 em

qualquer

  ação.

tacam três personagens

  principais ,

o  apóstolo,   os opositores e os

coríntios.

  Nos

 versículos

  9 e ] O, o

apóstolo discorre sobre a  carta  que

enviara

 aos

 coríntios.

Uma  regra básica ao escrever

cartas, naquela época, é que  essas

deviam  corresponder  à

personalidade  de   quem

as   enviara. Como Paulo

havia sido severo

 na re-

dação de suas cartas,  era

acusado,

  agora,   de não

ter a mesma postura en-

quanto

  estava presente

entre eles.

 Os

 oponentes

insinuavam  que o  após-

tolo  não  tinha   coragem   ou era in-

coerente.  Na realidade, eles apenas

buscavam mais

  uma

 oportunidade

para o  acusarem. Paulo, porém,   foi

incisivo e

 firme

 w.l 1,1 2).

2. O desafio  do  orgulho

 10.12,13).

  Nestes versículos,

Paulo

 demonstra  a

 importância

 de

o

 líder exercer

 a autocrítica.  Ele

 fala

da

  arrogância

  dos que se

  sentiam

superiores

 a ele.  Refutando   tal orgu-

lho, Paulo admite  não estar disposto

a classificar-se entre os que louvam

a si

 mesmos.

  Ele

 considerava

  essa

MARCAS  DE UM

APÓSTOLO  AUTÊNTICO

Cheio

 de  conhecimento e

 humildade

 A t 22.3)

Cheio

 do

 poder

  de Deus e do   fruto do

Espír i to  13.4)

Comissionado  por  Deus  l  .1,21; 4.1); as

credenciais  de seu

  apostolado poderiam

se r

  vista na

 p rópr ia

 igreja

  12.12)

Nunca

 co r romp eu ou  explorou  a ninguém

 7.2;  11.7-9);

  t raba lhava

  para

 nã o ser

pesado a igreja  l  2.14)

Nascido

  em Tarso e treinado como  fariseu

 F p

 3.5;  A t 22.3)

L i c o r s B i i i i i c s  9

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pessoais

  vv.16-33).  Paulo

expõe,

  agora, todos  os  seus  so-

frimentos físicos

  e

 emocionais

por amor a Cristo:

 fome,

 sede, nu-

dez, açoites, prisões, naufrágios,

ameaças

  e

  perigos incontáveis.

E le

  não  somente  se

  identificava

com aqueles a quem servia, como

também

 por

  estes  in te ressava-se ,

a  fim de que fossem beneficia-

Jhos

  com o

  Evangelho.

  Seu

  amor

pelas

  igrejas

  de

  Cristo dava-lhe

forças para seguir em sua missão

apostólica (v,28). Era um homem

de Deus

  que se

  identificava

  com

o  rebanho  de  Cristo em  todas  as

s i tuações  (v.29).

SINOPSE

 DO

 TÓPICO

  2)

O

 líder autêntico coloca

 o ato

d e  servir acima

  d os

  i n t e r e s s e s

pessoais .

RESPOND

2.  Qual  era a  postura  de  Paulo

  relação

  a

  depender  financei

ramente  da  igreja?

3.

 Descreva alguns

  dos

  sofrimen

tos  físicos  e  emocionais  experi

\mentados

 por

  Paulo.

III.  PAULO, UM LÍDER

SEGUNDO A

 VONTADE

DE

 DEUS

Indiscutivelmente, Paulo  foi

um líder que demonstrou ampla

c o m p e t ê n c i a

  para  o  e x e r c í c i o

do seu ministério. Cada igreja,

estabe lec ida   por

  ele, tinha

  carac-

te r ís t i cas

  próprias

  e

  exigia

  d e l e

h a b i l i d a d e s

  específicas, a fim

de  lidar  com  s i t u ações  bastante

par t i cu la res .

  Foi o que o apósto-

lo demonstrou no trato com os

coríntios. Servindo-os humi lde-

mente,

  como  fez o  Senhor  Jesus

durante  o seu ministério terreno,

e

  externando-lhes um amor que

só o verdadeiro líder chamado por

Deus possui, demonstrou-lhes ser,

realmente,

 um

 apóstolo chamado

por Cristo

  Jesus,

  a fim de

  levar

o Evangelho aos  gentios  até aos

confins  da

 terra.

Paulo  aprendera  com

  Jesus :

o  servir é uma das características

mais

  marcantes

 de um

 obreiro.

 O

servir, a l iás,

 é o verdadeiro padrão

de  liderança neotestamentária. É

hora de nos apresentarmos como

leais  servidores

  a

 serviço

 do

 Rei.

Quem

  não

  está  pronto

  a

  servir

jamais estará

  apto

  para o Reino

de

 Deus.

SINOPSE DO TÓPICO  3)

O

  padrão bíblico requer

  que

os

  l í d e r e s  aprendam

  a

  d e s e n -

volver at i tudes

  de

  parcerias,

 g

de  compartilhamento  om

 seus

 

liderados.

 

RESPOND

4.

 Qual

 é o verdadeiro

  padrão

 de

liderança

 neotestamentária?

5. Que exemplo você pode extrair

da

 liderança

 de

 Paulo

 para

 a sua

vida pessoal?

 ON LUSÃO

Que exemplo nos deixou

o apóstolo Paulo Sua liderança

não  foi  estabelecida por  homem

algum, mas por Deus.  Portanto,

ele  sabia

  que no

  Reino

  de

  Deus

  há uma alternativa para aque-

les  que

  amam

  a

  Cristo

  e a sua

Igreja: servir, servir  e  servir. Não

f o i

  exatamente

  i s so  q ue f e z

  O

 

Senhor  durante

  o seu

  ministério

terreno?  Por que  agiríamos de|

forma diferente?

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8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010

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AUXÍLIO

 BIBLIOGRÁFICO 

Subsídio

 Bibliológico

  O  status

  apostólico

  de

Paulo

 (11.5,6)

[...]

  Os

  falsos apóstolos

  esta-

vam  pondo-se  em  evidência  como

'superapóstolos'  { os  mais excelentes

apóstolos',

  2 Co   1 1 . 5 ) ,

  humilhando

Paulo.  Mas

  Pau lo

  não  aceitava  as

afirmações que  eles

 faziam.

  Pode  ser

que fossem oradores bem treinados,

aptos

 a

 impressionar

 as pessoas  com

o

 vocabulário

 e o estilo. [...] Embora

Paulo

 f osse

 treinado como rabino sob

as orientações

 de

 Gamaliel

 (At

 22.3),

ele

  não fora treinado no estilo grego

de  oratória  artificial  e extravagante.

Paulo

  tinha

  algo mais  importante.

Tinha ciência ou conhecimento de

Deus

 que eles  não tinham, como bem

sabiam os crentes coríntios.

  Paulo

havia demonstrado isto

  em

  tudo',

ou seja, dando-lhes ensinamentos

poderosos e ungidos  em  linguagem

clara — não na 'lógica' enganosa e na

retórica superficial

 dos

 falsos apósto-

los.

 A

 verdade

 é

 mais

 importante que

o

 estilo

 ou

 'carisma'

 do

 orador. Paulo

recusa aceitar pagamento

  (l

  1 .7 -12)

[...] Ele retoma novamente o fato de

que

  pregou o Evangelho em  Corinto

'de

 graça'

 (veja

 l Co 9). Naqueles

 dias,

até nas universidades os estudantes

remuneravam diretamente

  o

 profes-

sor.

 É

 provável

  que os

 oponentes

 de

Paulo disseram que o fato  de ele não

receber

  contribuições

  era

 evidência

de que o ensino era de pouco valor e

que ele não era

 .verdadeiro apóstolo

(HORTON, Stanley M. l & H Coríntios:

Os Problemas

  da

  Igreja

  e

  suas  Solu

ções.   RJ: CPAD,  2003, pp.240-41).

VOCABULÁRIO

Aferição: Ação ou efeito de

medir, avaliar.

Autogloriar: Gloriar em si

mesmo.

Neotestamentário: Relativo

ao Novo Testamento.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

GLOUD,

  Henry.

  9

 Coisas

  que

Rio

 de Janeiro,

  CPAD,

 2009.

deres: O Piano de Deus

 para

 a

Liderança da Igreja

l

ed. Rio

de janeiro,

  CPAD,  2004.

SAIBA

 MAIS

Revista  Ensinador Cristão,

CPAD, n°41,

 p. 41.

RESPOST S  DOS EXERCÍCIOS

1.  O   apósto lo,   os   opositores   e o

corínt io:

2. Paulo

  t rabalhava

  para não se

pesado

  a

 ninguém.

3 .  Fome ,   sede,

  nudez,

  açoites,  pri-

sões, naufrágios,  ameaças e

 per igos

incontáveis.

4 .Jesus .

5 .  Resposta  pessoal.

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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

  II

Subsidio

 Teológico

 O Exemplo de Paulo ao

 Líderes

[ . . . ] Como   um   exemplo para   os   o u t r o s   l í de res ,

  Paulo

  d e m o n s -

trou:

• Humi ldade e compa ixão — Apesar de ser persegu ido por

seus   irmãos jud eu s , Pau lo se rv iu

  ao

  S e nh o r

 co m

  toda

  a

 h um ild a d e

e

  com

  mu i tas

  a legr ias (At

  20 .1

 9 ).

  N i nguém pode r i a ques t i ona r

 sua

led icação ao

  S e nh o r

 e ao seu  povo É

 imp os s ív e l fazer es te tipo

  d e

i f i rmação   a   m e no s   que   se ja abso lu tamen te ve rd ad e i ra .

 

E n s i n o s  e   p reg aç ões f ié is  —   Paulo  falou  pu b li camente   na es-

cola

  d e

 T i rano , com par t i lhan do

  tudo

  aqui lo

  que

  pud esse a juda r

  n o

cresc imento  e n o  f o r ta lec imen to   da fé  c r i s tã  d os  e f és ios .  No  en tanto ,

também  ens i nava

 d e

 casa

 e m

 casa,

 apa ren temente ded i cando tempo

à   fam í l ia

  d e

  cada l íder

  (A t

  20 .20) .

• Um m in is té r io eva ng e l í s t ico — Pau lo p regava as   Boas   Novas

d a   g raça

  d e

  Deus

  a

  todos aque les

  que

  q u i s e s s e m

  ouvir  —   tanto

j u d e u s   quanto gen t ios  —  e n co r a ja nd o - o s

 a

 abandona r

  o

  pecado

 e

a  co l oca r

 a sua fé no   Senhor  J esus

  C r i s to

  (A t

 2 0 . 2 1 ) .

• U m  m in i s té r io  d e

 d i sc ipu lad o

 —  P au lo  não  so m en te p regou  as

Boas  Novas

  da

  g raça

  d e

  Deus ,

  mas

  t ambém,

  à

  m e d id a

  que as

 p e s -

soas

  r e spond iam

  com

  a r repend imen tos

  e fé,

  ens inava

  es tes

  novos

crentes  a  viver  com o verdad e i ros c r i s tãos (A t 20 .27) .

  Mot ivos puros

  —

  Pau lo nunca

  se

 aprove i tou m ater ia lmen te

destes  n ovos crentes .

 Neste

 sen t ido ,  e le era u m  g rande ex em plo para

os  l íderes.

 E le às

 vezes  su pr ia soz inho

 as

 suas   próprias   necess idades ,

bem   c o m o   as de   seus   c o m p a nh e i ro s m i ss io ná r i o s  ( A t   2 0 . 3 3 - 3 5 ) .

• Ter respo n sab i l id ad e —

 P aulo

 adver t iu sobre a  necess idade  d e

/igiarem e  cuidarem  de s i  mesmos  quanto  um dos  outros

•   V ig iar   —

  Paulo

  adver te -os ,   d i ze nd o :   Olhai ,   pois por

  todo

o

  rebanho —   ince n t iva nd o - o s  a   admin i s t ra rem   bem a   igre ja como

um

 todo

  (A t   20 .28) .

•   Pastorear   — Pau lo conc lama os pasto res a   apascentarem   a

igreja   de Deus — a   cu ida rem  d os   f iéis   e  ce r t if ica rem -se  de que

  eles

não   este jam

 se

 de i xand o engana r

  por

  f a l sos mest res

 e

  profetas

  en -

ganadores ,  que ele  c h a m a  d e   l obos

  c rué is

(GETZ,

 Ge n e  A .

  astores

e

 Líderes:  O

 Plano

  de

 Deus Para

  a

  Liderança

  da

  Igreja

RJ :

 CPAD,

2004 , pp .105 -6 ) .

 ÇÕli

B Í B L I C S

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LEITURA

  BÍBLIC

EM

  CL SSE

2 Coríntios 12.1-4 7-10 12

1 - Em verdade que não convém

gloriar-me;  mas passarei às vi-

sões  e

 revelações

  do Senhor.

2  -  Conheço  um  homem  em

Cristo que, há catorze anos  se

 

o  corpo,  não  sei; se fora  do

orpo,  não  sei; Deus  o sabe),

fo i

  arrebatado até ao terceiro

céu.

3 - E se; que o tal  homem (se

no corpo, se fora  do corpo,  não

sei;

  Deus  o sabe);

4 -

 foi

 arrebatado

  ao

 paraíso

 e

ouviu palavras inefáveis, de que

ao homem não é licito  falar.

7  - E,

 para

 que me não exal-

tasse  pelas  excelências

  das

revelações,  foi-me  dado um

espinho  na carne,  a saber, um

mensageiro de Satanás,  para

me  esbofetear, a fim de não

me  exaltar.

8  -  Acerca  do qual três

  vezes

orei ao Senhor,  para  que se

desviasse de m/m.

9 - E disse-me: A minha graça

 

basta, porque  o meu  poder

e  aperfeiçoa  na  fraqueza.  De

boa vontade, pois, me gloriarei

nas  minhas  fraquezas,  para

que em m/m  habite  o poder  de~

Cristo.

10 -

  Pelo que

 sinto prazer

 nas

fraquezas,  nas injúrias,  nas ne-

cessidades, nas  perseguições,

nas

  angústias,  por  amor  de

Cristo. Porque, quando estou

fraco, então, sou forte.

^2

  - Os sinais  do meu apos-

tolado foram  manifestados

entre

  vós, com  toda  a paci-

ência, por sinais, prodígios e

maravilhas.

INTERAÇÃO

Nesta  lição,  estudaremos  a  respeito

das  visões

  e

 revelações

 que o

 apóstolo

Paulo recebeu

 do

 Senhor

 Jesus.

  Trata-

remos também sobre o seu  espinho na

carne . O

 objetivo

  de

 Paulo

 ao

  relatar

suas  experiências

  com

  Deus

  não era

vangloriar-se. Eleja havia dado provas

suficientes  de sua humildade  e nobreza

de  carâter. Sabemos que o  propósito

de toda provação

  não é a

 fraqueza

  ou

humilhação  do crente,  mas sim o seu

aperfeiçoamento, pois quando estamos

fracos, buscamos a Deus com mais

intensidade,  permitindo

  que Ele nos

preencha

  com seu

 poder.

OBJETIVOS

Após

  es ta

 aula

o

 aluno deverá estar

apto a:

Compreender  que a

  glória maior

de Paulo não

  es tá

  em sua

 biografia

e  sim no sofrimento padecido por

causa do

 Evangelho.

Saber  que nem a igreja nem crente

algum pode depender de experiên-

cias

  sobrenaturais como visões

re -

velações e

 arrebatamento

 de

 espírito

para conhecer

 a

 vontade

 de

 Deus.

Explicar

  o

  paradoxo

  do

 gloriar-se

nas

 fraquezas.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor as experiências são en rrquecedo-

ras. Selecione previamente alguns alunos e

peça-os que em três minutos no máximo

conte alguma experiência. Depois explique

o carâter singular e

 individual

 das experi-

ências   pessoa is destacando

 que

 elas

 não

podem se

 tornar

 padrão para a Igreja.

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carne

que

  atormentava

  a

 Paulo

refere-se a uma enfermidade física.

O que se

  subentende

  é que

  esse

 espinho  na carne o  atormentava

como  um  aguilhão , que o fisgava

o tempo  todo. O que

 Paulo deixa

transparecer fortemente

  é que não

podia

 evitar  esse sofrimento  e que

a força

 de

 superação

 de tal

  flagelo

vinha  do Senhor, que o confortava

(w.9,10).

2.  Paulo  reafirma  que se

gloria

 na fraqueza

  12.10).

 Paulo

considerava como maior glória para

si  os  seus

  sofrimentos, enfermida-

des,

 prisões, açoites,

 fomes

 e

 perse-

guições.

 Mesmo não querendo nive-

lar-se

 aos

 oponentes judeus-cristãos

(vangloriando-se),

  ele

  entende

  ser

necessár ia  um a  resposta,  a f im de

que a

  igreja

  de

  Corinto avalie

  seu

comportamento  em  relação ao dos

rebeldes

 (l  1.16-30).

3. A

 explicação

 do

 parado-

xo

 do gforiar-se nas

 fraquezas

 12.9,10).

 Em uma mente carnal,

sofrimento  é  algo  que  humilha,

que  degrada.  Não se vê nenh u-

ma  glória

  em

  sofrer,

  no

  entanto,

Paulo ensina

 que o

 sofrer

  se cons-

  u num  degrau  para chegar-se

à  presença  de  Deus.  N a  mente

dos

  coríntios (corrompida pelos

ensinamentos deturpados),  o s

verdadeiros apóstolos deveriam

ser

  conhecidos

  p or

  suas  palavras

c o n v i n c e n t e s  e

  carisma. Paulo

parece  não possuir  nenhum des-

ses

  requisitos ou  dons

 naturais .

Entretanto, seu testemunho, expe-

r iências,  escr i tos

  e

 fala continham

autoridade espiritual.  E le preferia

gloriar-se

  nos

  sofrimentos, pois

sua

  fraqueza  é a  condição mais

apropriada para  a demonstração

da

 graça poderosa

 do

 Senhor.

SINOPSE DO

 TÓPICO  < ]

Paulo  ensina que o  sofrer  se

constitui num degrau para chegar

à

  presença de

 Deus.

RESPOND

2. A que se  refere  a  expressão

espinho  na  carne?

3. Qual era o propósito  do espinho

n carne  de Paulo?

4. Qual era a intenção  de Paulo ao

chamar  a  atenção  dos

  coríntios

para  seus sofrimentos?

5. Qual  a  mensagem  principal

que  você

 extraiu

  da epístola  de 2

Coríntios?

CONCLUSÃO

Ao  escrever  sobre  as  suas

fraquezas, Paulo tinha  a  inten

de

  glorificar  a

  D e u s ,

  porquanto

somente

  Ele é capaz de aperfeiçoar

seu

  poder através  da  fragilidade

humana.

REFLEXÃO

Paulo considerava como

maior

 glória para si os seus

sofrimentos

enfermidades,

prisões açoites fomes e

perseguições .

88

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BIBLIOGRAFIA

 SUGERIDA

R I C H A R D S ,  Lawrence

  O.  Co-

mentário Histórico-Cultural

do

 Novo

 Testamento,

  l ed.

Rio

  de

 Janeiro,

  CPAD,

 2007.

HORTON, Stanley,

 l & II Corín-

tíos: Os Problemas da

  Igreja

Suas Soluções l

ed. Rio d

Janeiro,

 CPAD, 2003.

SAIBA MAIS

Revista Ensinador Cristão,

CPAD, n°41,

 p. 42.

RE S P OS T S

  DO S  EXERCÍCIOS

1. É um   lugar  ce les t ia l  o n d e  os san-

tos

  co m un g a m

  com

  Deus .

 

R e f e r e - s e

  a u m   tipo  de

  s o f r i -

m e n t o .

3.

 Para

 que e le não se ensob erbece s -

se

  d iante  das

  reve lações

  e

 v i s ões .

4.0

 so f re r  cons t it u i - se  n u m  degrau

para  che gar-se  à  p r esença  de

  Deus .

5. Respos ta  pessoa l .

AUXILIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Bibliológico

 Arrebatado até ao terceiro

céu (12.2)

Esta

 passagem t e m   causado e s -

pecu lações

  incalculáveis.

 Ac red i ta - se

ue Paulo

 fez uso da

 terceira pessoa ,

para

 evitar

  qualquer insinuação de

que ele tenha recebido crédito pessoal

pelas

 visões

 ou

 reve lações

 que lhe são

dadas  (12.1). A  menção  ao  'terceiro

céu',  normalmente, é compreendida

como assumindo uma cosmologia que

encara a atmosfera da terra como um

primeiro céu; o campo dos corpos ce-

lest iais como um segundo; e o campo

espiritual, habitado  por  D eus  e  seus

anjos, como  o terceiro. [...]  Uma vez

que o

  Novo Testamento

 não se

 pro-

nuncia sobre o assunto, parece inútil

especular a respeito da cosmologia de

Paulo. Mas a insinuação permanece.

Ele

 foi

  arrebatado

 a um

 campo

  aces-

sível  somente  por  Deus. A incerteza

de

  Paulo,

 quanto  ao fato de que  es ta

visão possa ter sido recebida no cor-

po

 ou fora dele (l 2.3), foi  citada por

aqueles que argumentam a favor da

'projeção astral', fenómeno

 no

 qual

 se

as s ume  que a alma deixa o corpo

 vivo.

Estes parênteses dificilmente apoiam

esta

 teoria. Paulo simplesmente

 es tá

dizendo que, embora a visão fosse

real, não  sabe se esteve ou não  fisi-

camente presente naquele paraíso,

onde vivenciou tais maravilhas, e

ouviu coisas que até aquele momento

era  incapaz  de  revelar RICHARDS,

Lawrence

 O. Comentário Histórico-

Cultural

 do

 Novo

 Testamento.  RJ:

CPAD,

 2007, p.391).

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28 de

 março

  de

 2010

S O L E N E S

  D V E R T Ê N C I S

P S T O R I S

TEXTO  ÁUREO

 Examinai-vos

  a vós mesmos se permane-

ceis

 na fé;

 provai-vos

  a vós

 mesmos

2 Co

 13.5a).

VERDADE

 PRÁTICA

Uma das responsabi l idades

  pastorais

é  discipl inar a

  igreja

  com  amor a fim

de  que esta desenvo lva-se espir itual-

mente   sadia.

HINOS SUGERIDOS

 298 305

34

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Rm  12.16

 Sede

  unânimes

Terça-

 Rm

 15 1

Suportai as fraquezas dos fracos

Quarta-Fp 2.3

  Nada façais  por  contenda

Quinta - Fp 4.4

  Regozi ja i -vos,

 sempre, no Senhor

Sexta-Cl 3.1

  Buscai

  as

 coisas

 que são de

  cima

Sábado - Cl 4.6

 A vo ssa palavra seja sem pre  agradável '

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8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010

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LEITURA  BÍBLIC

EM  CL SSE

2Coríntios 12.19-21; 13.5 8-11

2 Coríntios  12

19

 

Cuidais

 que

 ainda

 nos de

culpamos convosco?

 Falamos  e

Cristo perante Deus,  e  tudo isto,

amados, para  vossa edificação.

-

  Porque receio que,

  quand

tegar,   vos não ache como e

  quereria,

  e eu

 seja achado

  de vó

como   não   quereríeis,  e que   d

alguma maneira haja pendência

invejas, iras,

  porfias,

  detraçõe.

mexericos, orgulhos, tumultos;

21

 

que, quando  for outra  vez,

meu

  Deus

 me  humilhe para  co

vosco,  e eu   chore   por

  muitos  d

t

queles  que

 dantes pecaram

  e  na

se  arrependeram da   imundícia,

prostituição,  e

 desone stidade

  qu

cometeram.

INTERAÇÃO

Professor,

  chegamos  ao

  final

  de,

 mais

um

  trimestre,

  A  conclusão  de uma

etapa  é

  sempre

  um bom

  momento

para

  se

 fazer

  uma  avaliação.  Paulo,

ao

  concluir

  a

  Segunda

  Epístola  aos

Coríntios  também  convida  os crentes

para  uma auto-avaliação:  Examinai-

vos

  a vós mesmos  se

 permaneceis

  na

fé ; provai-vos a vós mesmos } 3.5).  O

apóstolo

 exorta

 a

 todos para

 que façam

exames espirituais

 periódicos a fim de

ver

  se ainda estavam na fé.

 Havia

 na

igreja um grupo que

 exigia

  provas de

que

  Cristo

  falava

  por

  Paulo

  (2.13.3),

agora  é Paulo quem exige  que  eles  se

examinem  e

 provem

  se estão vivendo

mediante a fé em

 Cristo

 Jesus. Que você

possa seguir  triunfante o caminho da fé

e conduzir

  seus

 alunos neste caminho,

que

 levará

 até o

  Céu.

2

 Coríntios

  13

5

 

Examinai-vos

  a vós

 mesmos

se

  permaneceis

  na fé;

  provai-vos

a vós   mesmos.   Ou não   sabeis,

quanto  a vós

 mesmos,

  que

 Jesus

Cristo está

  em   vós?   Se não é que

  estais reprovados.

Porque nada podemos

  contra

erdade, senão pela verdade.

y

  -

  Porque

  nos

  regozi jamos

  de

estar fracos,  quando  vós estais

fortes;

  e o que   desejamos   é a

vossa

  perfeição.

10 

Portanto,

  escrevo  essas

coisas

  estando  ausente,  para

que, estando presente,

  não use

de   rigor, segundo

  o

  poder

  que o

Senhor  me deu  para  edificação   e

não

 para

 destruição.

11  Quanto  ao mais, irmãos,

regozijai-vos, sede perfeitos,

  sede

consolados, sede

  de um

  mesmo

parecer, vivei em  paz;   e o  Deus  de

amor  e de paz

  será convosco.

OBJETIVOS

Ap ós es ta  au la o  a luno de verá  es ta r

ap to a :

Refletir  a   r e sp e i to  da   f irme za  e de-

t e rminação   do

  ap ós t o l o Pau lo .

Compreender  que o

  ob j e t í vo

  da

discipl ina

  na  igreja  é edificar moral

e  e sp i r i t ua lmen te  as pess oas e não

destruí- las .

Saber  que o

  amo r f r a t e rna l

  deve

p r e v a l e c e r

  na   v i da   do   c r i s t ão   a u -

t ên t i co

ORIENTAÇÃO

 PEDAGÓGICA

Para

  a

 f ina l izaç ão

  do

  t rime s t r e r e p r o du -

za  o

  q u a d r o

  da

  p ág ina

 a o

  lado.

  U t i l i ze -o

a o

  conc lu i r

  a

  l i ção .

 M o s t re   a o s   s eus

  a lu-

nos os

  p r in c ip a i s t e m a s e n c o n t r a d o s

 na

s e g u n d a

  e p í s to l a

  a o s

 C o r ín t i o s . Conc lua

pe r gun t a ndo

  à   c l a s s e   o que

  a p r e nde r a m

de

  ma is s ign i f ica t ivo duran te

  o

 t r im e s t r e

e   que gos ta r i am de r e l a t a r à turma.

BÍBLICAS

 

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8/9/2019 1 CORINTIOS - LIÇÕES BIBLICAS 1T2010

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não  podia, como pastor, deixar

de tratar  os pecados que haviam

comprometido

 a qualidade

  e sp i r i-

tual daquele rebanho.

Por tanto e le  toma  atitudes

d i s c i p l i n a r e s

  s e v e r a s

  c om   re la -

ção

  aos

  seus

  membros,

  a f im de

que por

  ocas ião

  de seu

 retorno

  à

igreja

 não

 encontrasse

 os

 mesmos

problemas.

3 A

 situação

 da

  igreja

  de

nto

  v.20,21).

  Os

  pec a d o s

que destruíam os

 a l i cerces

 dos co-

r ínt ios

 tinham  de se r eliminados:

pendênc ias judiciais, invejas, iras,

porfias,  difamações, mexericos,

o r g u l h o s tumultos, imundícia,

prostituição

  e

  desonestidade.

Tudo

  i s s o

  evidenciava  o  quê?

Eles ainda  não  estavam andando

p l enamen te  no  Espirito.

Lendo a lista acima, nem

pa rece  tratar-se  de uma  igreja

com

  tantos dons. Contudo,

  i s s o

significa que a espiritualidade de

uma igreja não pode  ser avaliada

pe la

  quantidade  de  dons,  mas

pelo   seu caráter e amor  a Deus e

ao próximo.  Tais pecados estavam

corrompendo  os bons costumes,

liando

 a ética

  cristã

 e  promo-

do d i s s e n s õ e s e  d iv isõe s entre

 

santos.

 A

  disciplina

  de

 Paulo

parece dura, no entanto, é amoro-

sa uma vez que e le menciona sua

tristeza e  frustração  por

  aque les

que, porventura,  não se arrepen-

d e s s e m

  v.21).

RESPONDA

SINOPSE DO TÓPICO  l)

A  de fesa

  de

  Paulo

  tinha

  por

objetivo provar  à igreja que Deus

era o seu juiz, e que a sua comu-

nhão  com  Cristo dava-lhe auto-

r idade  para falar  e representá-lo

na terra.

  De

 acordo

  com a  lição

como

Paulo defende

 seu

  apostolado?

II. O PROPÓSITO  DA DIS-

CIPLINA

  DA   IGREJA   POR

PAULO

  l2.21;

 13.2-4)

1.

  Promover

 a paz e o ar-

rependimento

  dos pecadores

 w. l

 2.21;

  13.2).  Pau lo  deseja

fortalecer a  f é  e desenvolver o

amadurecimento espiritual da

igreja

  de

  Corinto.

  Para

  levar

  os

p e c a d o r e s  ao  arrependimento,

teria

  de ser

  rigoroso

  em sua re -

preensão. Os

 problemas

 de

 ordem

moral exigiam  uma postura

 firme

do  apóstolo. Caso contrário,  as

ações  diabólicas para destruir a

igreja  não seriam neutralizadas.

2. Afirmar o caráter cristão

de seu

  apostolado  13.2,3).

Considerando

  que seu apostolado

tinha sido concedido pelo Senhor

Jesus

  e que

  este

  era seu

 modelo

  de

líder-servidor nada

 mais

 coerente  do

que a

 postura rígida

 de Paulo

 contra

os  pecadores impenitentes. Assim

como o Senhor jesu s agia com  esses

 Mt

 23.13-33),

 o apóstolo também

dever ia agir,

 a fim de que os

 crentes

em

  Corinto pudessem constatar

  o

poder

  de  Cristo  em seu ministério.

A

 Bíblia

 afirma

 que o Senhor

d isc ip l ina

 a os

 s e u s amados filhos,

portanto,

 a correção dos pecados

daquela igreja pelo apóstolo  re-

velava

 o

 amor

 que

 ele,

 em

 Cristo,

nutria por

 aqueles

 crentes.

SINOPSE

 DO

 TÓPICO

 <2)

Os

 problemas  de ordem  m o-

ral

  exigiam  uma  postura  firme.

Caso

  contrário,  as

  a ções

  diabó-

l icas  para destruir  a  igreja  não

se r i am

  n e u t r a l iz a d a s .

 

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bênção

  trinitariana:

  A

  graça

  do

Senhor J e s u s

 Cristo,

  e o

 amor

 de

D e u s ,  e a comunhão do Espírito

Santo

  sejam com vós todos (2

Co l 3.13). Que esta segunda car-

ta aos

  coríntios possa

 produzir

em cada crente uma reflexão a

respeito

  de seu

 ministério,

  a fim

de

  que possamos declarar como

Paulo: Eu,

 de

 muito

 boa

  vontade,

gastarei e me deixarei gastar pelas

v o s s a s

 almas (2

 Col2.1

 5).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

HORTON,

 Stanley M. l & II

 Corín-

tios:

  Os Problemas  da

  Igreja

e suas Soluções, l ed. Rio de

Janeiro,

 CPAD,

 2003.

HENRY, Mâtthew. Comentário Bí-

blico Novo

 Testamento,

  ed.

Rio

 de

 Janeiro,  CPAD,

 2008.

SAIBA MAIS

Revis ta Ensinador Cristão,

CPAD, n°41, p. 42.

 SPOSTAS DOS

 EXER Í IOS

aulo defende  seu aposto lado

.nando que o

  fazia

  em   Cristo e

diante de

 Deus

(v. l 9).

2.  Paulo  t inha  como propós i to for-

talecer a

 f

 é e aumentar o  proveito

espir i tual da

  igreja

 em

  Corinto.

3. A  igreja  de

 Co rinto  estava cheia

de

  pecados, tais

 como:

 invejas, por-

f ias,

  orgulhos,  prost i tu ição.

4 .  Paulo

  r e c o m e n d a

  aos  crentes

que

  examinem-se

  e

 provem-se,

 a

f im de

  ver i f icarem

  se

 Jesus

  Cristo

habita   neles.

5 .

  Regoz i ja i -vos ,

  sede  pe r fe i tos ,

sede  consolados, sede de um   mes-

mo parecer, v ive i em  paz; e o

  Deus

de

  paz será convosco.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

 l

Subsídio Doutrinário

  A Bênção

 Apostólica

1.

 E le apresenta diversas exorta-

ções  úteis. (1) Que fossem perfeitos

ou estivessem unidos em amor, o que

serviria grandemente para

 a

 vantagem

deles como igreja ou sociedade cristã.

(2 ) Que fossem consolados diante de

todo  sofrimento

  e perseguição que

pudessem enfrentar

 por

 amor

 a

 Cristo,

ou qualquer calamidade e desaponta-

mento

 que

 pudessem encontrar neste

mundo. (3) Que

 fossem

 de um

 mesmo

parecer,

 o que

 ajudaria  grandemente

em relação ao consolo deles. Quanto

mais afáveis

  formos  com

  nossos

irmãos maior será a tanquilidade em

nossa  alma. O apóstolo queria que

dentro

  do possível tivessem a mes-

ma opinião e parecer. No entanto, se

isso  não pudesse ser alcançado: (4)

Ele os exortava a viverem em paz. A

diferença de opinião deveria causar

uma

  alienação

  de

  sentimentos

  —

que  vivessem em paz entre

  eles.

 Ele

desejava

 que todas as divisões entre

eles  sejam  curadas,  que não  haja

mais contendas

 e

 iras entre

 eles

 e que

evitem pendências nvejas detrações

mexericos

 e outros

  inimigos

 da  paz.

(HENRY,  Mâtthew.  Comentário

  Bí-

blico

 Novo Testamento.

  RJ:

 CPAD,

2008,

 pp.

 543-44).

I   rçõns

  B Í B L I C S

  9

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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO  II

Subsidio Teológico

 A Bênção

 Apostólica

Uma  despedida.  Ele transm ite  um  adeus  e

  se

  despede deles  na -

quele

 momento,

 com calorosos votos em relação ao bem-estar deles.

Para

  isso:

Ele

 apres enta diversas exortações

 úteis.

 (1)

 Que fossem

  perfeitos

ou estives sem unidos em amor, o que serviria grandemente para a van-

tagem deles como igreja

 ou

 sociedade cristã.

 (2) Que

 fossem  consoladq fc

diante

  de  todo

 sofrimento

  e

 perseguição

 que

 pude ssem enfrentar  ó™

am or a Cristo, ou qualquer calam idade e desap ontam ento que pud essem

encontrar neste m undo. (3) Que fosse m de um m esmo parecer, o que

ajudaria grandem ente em relação ao conso lo deles. Quanto m ais afáveis

formos

 com

 nossos

  irmãos

 m aior

  será a

 tanquilidade

  em

 nossa alma.

 O

apóstolo queria

 que

 dentro

 do

 possível t ivessem

 a

 mesma

 opinião e pa-

recer.

 No entanto,  se isso não pudesse ser alcança do: (4) Ele os  exortava

a viverem em paz. A diferença de opinião deveria cau sar um a alienação

de

  sent imentos

  — que

  vivessem

  em paz

  entre eles.

 E le

 desejava

  que

todas as divisões entre eles sejam cu radas, que não haja m ais conten da s

e

 iras entre  eles

 e que

 evitem pendências, invejas, detraçõe s, m exericos

e outros

  inimigos

 da  paz.

Ele

 os anima com a promessa da presenç a de Deus entre

 eles: ...

 o

Deus de

 amor

 e de paz

 será

 convosco'(v.

  11). Deus estará

 com

 aqu eles

que vivem   em amor e  paz.

Ele

 dá

  orientações para sau darem -se mu tuamente

  e

 envia c aloro-

sas

  saudações daqueles

  qu e

  estavam

  com ele (v.

  12).

  Ele

 deseja

  que

testifiquem

 do amor de uns pelos ou tros pelo rito sagrado de um

 beijo

de

  caridade,

  que era

 usado

 na

 época,

 mas que há muito

 deixou

 de ser

costume,

 para

 evitar toda ocasião

 de  libertinagem  e

 impureza,

 noestad

mais degenerado

 e

 decadente

 da

  igreja

(HENRY, Matthew.

  Comentári

Bíblico  Novo

 Testam ento. R J:  CPAD, 2008,  pp. 543 ,544 ) .

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