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4. A VANTAGEM COMPETITIVA E POSIÇÃO CONCORRENCIAL
“O êxito de uma empresa explica-se principalmente pela posição que ela
conseguiu ocupar na sua industria”
4.1. A VANTAGEM COMPETITIVA
A construção da vantagem competitiva obtém-se a partir das características do
contexto concorrencial e baseia-se na afectação dos recursos próprios da empresa, da
forma como foram concebidas e arquitectadas as várias fases da cadeia de valor.
4.1.1. Os Sistemas Concorrenciais
4.1.1.1. As Actividades de Volume
Sistemas concorrenciais em que o volume fornece uma vantagem importante de custo
e por consequência, de preço. São actividades nas quais existe uma fraca
possibilidade de diferenciação, estando o essencial dos esforços centrados na gestão
dos custos partilhados. Ex.: Whirpool
Strategor – Política Global da Empresa, Publicações Dom Quixote, 3ª edição.
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4.1.1.2. As Actividades de EspecializaçãoSistemas concorrenciais em que existem diversas fontes de diferenciação
relevantes e sobretudo valorizável do produto. O essencial dos esforços centram-
se na gestão dos custos específicos. Ex.: Bens luxo
4.1.1.3. Os Impasses Concorrenciais
Sistemas concorrenciais em que o volume e a diferenciação não conferem uma
vantagem concorrencial decisiva. Existem poucas barreiras à entrada, pois a
tecnologia está facilmente disponível e o novo participante é muita das vezes
mais competitivo do que a empresa já instalada.
4.1.1.4. Os Activos FragmentadosActividades em que a dimensão conduz a uma perda de competitividade. O
principal factor chave de êxito é a rápida adaptação ao mercado. As barreiras à
mobilidade são muito fracas.
As fontes de diferenciação existem, mas são vastas e evolutivas e não permitem
daí tirar uma vantagem concorrencial duradoura e decisiva (A restauração, o
comércio de retalho, a hotelaria, etc.).Strategor – Política Global da Empresa, Publicações Dom Quixote, 3ª edição.
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As estratégias-tipo que as empresas podem utilizar com êxito
em cada sistema concorrencial
Sistema Concorrencial Estratégia
Volume-Numerosos concorrentes fracos, líder muito rendível-Concorrentes marginais beneficiários somente em conjuntura alta
-Crescer mais depressa do que os concorrentes para melhorar a sua posição de custos-Atenção à estabilidade do sistema
Especialização-Várias empresas muito rendíveis-Parte central de cada nicho coberto, fronteiras evolutivas e em concorrência severa-Seguidores não rendíveis
-Concentrar os esforços nos nichos defensáveis-Maximizar a vantagem nos custos específicos sendo líder do nicho-Minimizar a penalização nos custos partilhados levando os custos específicos o mais longe possível
Fragmentação-Muitos pequenos concorrentes a entrar e a sair continuamente-Margens diversas e instáveis-Uma grande empresa está em desvantagem em relação a uma pequena
Para uma grande empresa-Ou isolar a actividade e geri-la como uma PME-Ou transformar a actividade numa actividade de volume ou de especialização se isso for possível
Impasse-Nenhum concorrente tem quota de mercado absoluta elevada-Se ninguém reduz a sua produção toda a gente perde dinheiro-Os mais modernos são os mais endividados e os mais obsoletos, os mais sólidos financeiramente.
Concentração ou acordo sob a égide dos poderes públicos, ou:-Controlar um mercado local-Localizar o investimento onde os custos dos factores forem mais favoráveis-Desenvolver a sua própria tecnologia e defende-la
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4.2. A CADEIA DE VALOR
Duas representações:
O Business Sytem
Decompõe as actividades da empresa numa sequência de operações elementares
Concepção Compras Produção Logística Vendas Serviço
Desvantagens:
- Não permite ter em conta as actividades e recursos que são partilhados;
- Descreve incompletamente a cadeia das actividades físicas;
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A Cadeia de Valor
A cadeia de Valor possibilita a distinção entre as actividades principais e as de
apoio (Michael Porter)
Margem
Margem
LogísticaInterna
Produção LogísticaExterna
Comercialização e
venda
Serviços
Infra-estruturas da empresa
Gestão dos Recursos Humanos
Desenvolvimento Tecnológico
Aprovisionamentos
Activid. de apoio
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Cada elo da cadeia liga a uma função que precisa da aplicação de um conjunto de
competências que corresponde ao património da empresa, sendo essas
competências divididas nos três seguintes grupos:
Competências Económicas (aplicáveis a cada um dos diferentes estádios da
cadeia para melhorar o respectivo funcionamento):
- Tecnologia: utilização de um processo menos dispendiosos em capita ou em mão de
obra;
- Concepção: potencial de pesquisa, qualidade da concepção dos produtos, posse de
patentes, potencial em matéria de engenharia;
- Fabrico: domínios dos aprovisionamentos;
- Capacidade de produção: localização e prazos de produção;
- Custos de produção: normalização dos componentes, substituição dos componentes;
- Qualidade de Fabrico: fiabilidade eficiência dos controlos, acompanhamento das taxas
de rejeição;
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Competências de Gestão (adquiridas em funções como):
- Finanças;
- Gestão da liquidez e da tesouraria;
- Domínio das necessidades de fundo de maneio;
- Nível e a evolução da taxa de lucro;
- Pessoal;
- Política de promoção;
- Organização;
- Processo de tomada de decisão;
Competências Psicológicas (relacionadas com a assimilação da empresa das regras comportamentais do universo em que ela evolui).
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- Marketing: composição da gama de produtos;
- Grau de fidelidade da clientela: imagem da marca, quota de mercado;
- Distribuição: custo de armazenagem e transporte, localização dos depósitos;
- Qualidade da distribuição: rapidez de entrega, eficiência comercial;
- Serviço pós venda: alcance da garantia, qualidade do serviço;
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4.3. CADEIA DE VALOR E VANTAGEM COMPETITIVA
Para se conseguir uma Vantagem Competitiva tendo como base a arquitectura da
Cadeia de Valor, devemos apoiar-nos numa actuação tripla: a optimização das
funções elementares, a coordenação interfuncional e a coordenação externa.
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Marketing
Fabricação
Função Elementar
Tecnologia
Concepção Produto
Aprovisionamento
Produção Componentes
Montagem
Distribuição física
Serviço pós-venda
Fonte de Vantagem Concorrencial
-Processo menos intensivo em capital ou mão de obra-Melhor rendimento
-Compostos padrão-Produção em maior escala-Substituição de componentes
-Automatização-Controlo de qualidade
-Economia de escala-Eficácia da força de vendas-Preço-Imagem de marca-Poder de mercado
-Garantia-Qualidade do serviço-Rapidez do serviço
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-Concepção modular-Normalização dos componentes
-Fonte de aprovisionamento barata-Segurança e regularidade de aprovisionamento a preço fixo-Qualidade das matérias primas
-Custo de entrespostagem-Custo dos transportes-Localização dos entrepostos-Rapidez de entrega
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4.3.1. Coordenação InterfuncionalTrata-se de levar duas funções a colaborar na óptica de fornecer ao cliente um valor
superior.
Porém, torna-se evidente que basear a vantagem concorrencial nas ligações
interfuncionais dá como resultado pôr em causa a organização e os sistemas de gestão.
4.3.2. Coordenação Externa
Nesta perspectiva, a construção de uma vantagem concorrencial pode apoiar-se numa
coordenação mais eficaz com os parceiros a montante e a jusante.
4.3.3. Cadeia de Valor e Fieira
Construir uma fieira, consiste em pormenorizar o conjunto das operações que
permitem transformar uma matéria prima em produto acabado, destruído pelo
consumidor final. Questionar qual a arquitectura da fieira que permite uma melhor
competitividade deve levar a firma a tomar em consideração os estádios de
transformação que levam mais valor ao consumidor final para procurar controlá-lo.
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4.4. A POSIÇÃO CONCORRENCIAL
É o grau relativo de domínio dos factores-chave de sucesso que vai permitir avaliar a
posição concorrencial de uma empresa.
Este processo segue 4 fases:
1) Determinação dos critérios;
2) Avaliação do seu peso respectivo;
3) Avaliação do grau de domínio da empresa e dos seus concorrentes;
4) Avaliação global;
1) Determinação dos critérios: os factores-chave de sucesso
Trata-se das competências, dos recursos, dos trunfos que uma empresa deve
necessariamente deter para ter êxito numa dada actividade.Podem distinguir-se cinco grandes categorias de critérios:
- a posição no mercado; - a posição da empresa em matéria de custos de aprovisionamento;- a imagem e a implantação comercial;- as competências técnicas e o domínio tecnológico;- a rendibilidade e a capacidade financeira;
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2) Avaliação do peso respectivo dos critérios
Fases Arranque Expansão Maturidade Declínio
Factor-chave de êxito dominante
Tecnologia Implantação Comercial
Produtividade Custos
3) Avaliação do grau de domínio da empresa e dos seus concorrentes
Consiste na avaliação do desempenho de uma empresa e de cada um dos seus
principais concorrentes nos factores chave de sucesso seleccionados. Utiliza-se
em geral uma nota de 0 a 5, de 0 a 10 ou de 0 a 100., porém é necessário dispor
de informações precisas que por vezes não existem.
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4.5. O BENCHMARKING
Este método consiste na analise dos desempenhos da empresa num certo Factor-chave
de sucesso e em encontrar um meio de comparação que possibilite às empresas
melhorarem o seu grau de domínio.
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Este processo é constituído por cinco fases:
Identificar as variáveis a aferir
É o saber fazer preciso que serve de base e operacionaliza as fonte de vantagem
concorrencial atrás identificadas.
Identificar as empresas padrão
Trata-se de encontrar as melhores da classe.
Recolher os dados
Esta recolha de dados necessita do estudo dos modos de organização muito
diferentes, podendo estes serem formalmente organizados e ficar a cargo de
consultores.
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Determinar o desvio de desempenho actual e definir um nível de
desempenho a atingir
Para se poder medir o desempenho, deve-se seleccionar uma variável mensurável,
tal como custos, prazos, índices de qualidade, etc.
Definir objectivos e planos de acção e medir o avanço
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5. AS ESTRATÉGIAS DE CUSTO
São estratégias que orientam de forma prioritária todos os esforços da empresa
para minimizar os seus custos completos
Este referencia a custos incluí os custos directos de fabrico de uma unidade de
produto, os custos de concepção, os custos de marketing e de distribuição, bem
como os administrativos e financeiros.
5.1. EFEITO DE EXPERIÊNCIA
A noção de efeito experiência surgiu devido à constatação de que as empresas
que tinham custos mais baixos eram, igualmente, as que possuíam maior
produção acumulada;
Teoria do efeito de experiência: O custo total unitário de um produto decresce
em percentagem constante de cada vez que a produção acumulada desse
produto pela empresa duplica por dois.
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5.1.1. As Causas do Efeito de Experiência
As Economias de Escala e Efeito de Dimensão As Economias de Escala e Efeito de Dimensão
Em relação a uma certa actividade os custos unitários diminuem á medida
que as capacidades de produção e o volume de negócios aumenta.
As economias de escala estão relacionadas com uma distribuição dos
encargos fixos por séries mais longas e com uma diminuição do custo de
investimento por unidade de capacidade, quando a capacidade total aumenta.
O Efeito de Aprendizagem O Efeito de Aprendizagem
À medida que se repete uma tarefa, o tempo necessário para a sua
realização tende a diminuir, baixando assim o seu custo.
A Inovação e a Substituição Capital/TrabalhoA Inovação e a Substituição Capital/Trabalho
A acumulação de experiência possibilita introduzir alterações no próprio
produto, com vista a eliminar os seus elementos supérfluos, ou ainda
produzi-lo com componentes menos dispendiosos.
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5.2. AS IMPLICAÇÕES ESTRATÉGICAS DO EFEITO DE EXPERIÊNCIA
5.2.1. A prossecução do Volume
Quando se constata um efeito de experiência importante, a estratégia natural das
empresas em concorrência consiste em possuir a experiência mais forte, com vista a
beneficiar dos custos mais baixos. Esta ideia leva a que as empresas procurem ter a
maior produção, o que leva a que estas estratégias de custo sejam igualmente
qualificadas como estratégias de volume. (A tem experiência mais forte e margens que B
e C). Custo Volume
Produção acumulada
Preço do mercado
Custo
Experiência
C
B
A
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5.2.2. Efeito de Experiência e Estratégia de Preços
Existem cinco grandes tipos de Estratégias de Preço:
1. Aceitar prejuízos iniciais para impor um produto de substituição (Dumping)
2. Repercutir a baixa dos custos nos preços (Dominação)
3. Manter os preços para aumentar as margens (Guarda chuva)
4. Comprar quota de mercado (Recuperação)
5. Abandonar progressivamente o sector maximizando a rendibilidade (Abandono)
No arranque (Fase A), a empresa tem que impor o seu produto face a produtos
preexistentes, através de uma política de preços, mesmo que tenha prejuízos;
No crescimento (Fase B), a empresa vai manter o nível de preços para compensar
a perda sofrida na fase anterior, porém com a entrada de novos concorrentes ou
visando manter a supremacia, leva a uma baixa importante do nível dos preços;
Na maturidade (Fase C) constata-se uma estabilização da concorrência;
No declínio (Fase D) as empresas presentes ainda tentam rendibilizar ao máximo
a sua posição;
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Estratégia de Dumping
Custos
Preço do produto de substituição
Preço dos produtos existentes
Custos e preços
Volume acumulado
Para impor um produto novo no mercado e, através do crescimento rápido das vendas,
beneficiar plenamente do efeito experiência da empresa pode ser levada a vender com
prejuízo numa fase inicial enquanto espera que a baixa de custos lhe permite obter
margens positivas cada vez maiores.
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Estratégia de Dominação
Custos
Custos e preços
Volume acumulado
Preços
Estratégia seguida pela empresa dominante do sector e consiste em baixar os
preços ao mesmo ritmo que os custos. A empresa assim determina os preços do
mercado que se imporão ao conjunto dos concorrentes. Elimina os concorrentes
fracos e evita a entrada de novos.
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Estratégia de Guarda-Chuva
Custos
Custos e preços
Volume acumulado
Preços
Em vez do preço evoluir paralelamente ao custo, a empresa mantém o nível inicial
de preço, aumenta assim a sua margem e cria um guarda chuva preço. Esta
estratégia permite à empresa rendibilizar rapidamente os seus investimentos, mas
não deve ser seguida em caso de guerra de preços.
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Estratégia de Recuperação
Custos
Custos e preços
Volume acumulado
Preços
Permite a uma empresa cuja posição concorrencial seja desfavorável aumentar a sua
quota de mercado e apanhar os lideres de actividade. Para conquistar quotas de mercado,
a empresa é levada a sacrificar as suas margens, a vender a preços inferiores aos da
concorrência e muitas vezes inferiores aos próprios custos.
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Custos
Custos e preços
Volume acumulado
Preços
Estratégia de Abandono
Seguida por empresas que decidem retirar-se do mercado, rendibilizando ao
máximo os investimentos realizados.
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5.4. OS PERIGOS DAS ESTRATÉGIAS DE CUSTO
Dificuldades de crescimento e importância dos recursos em jogoA empresa para adoptar uma estratégia de custo deve ter a noção de que esta
estratégia exige uma mobilização de recursos consideráveis. Encontrar uma
empresa dominante em termos de quota de mercado, num sector de mercado em
crescimento, implica que a empresa deverá se desenvolver mais rapidamente do
que o próprio sector, de forma a melhorar a sua posição relativa no mercado.
Experiência copiada ou contornada
Ainda que menos experiente, um novo concorrente, pode assim beneficiar de
custos se não equivalentes, inferiores, pois , sendo o ultimo a chegar à actividade,
dispõe das instalações mais modernas.
O aparecimento de rigidezes
Para rentabilizar ao máximo o efeito de experiência, será necessário que a
empresa produzisse e vende-se um único produto durante o máximo tempo
possível, porém isso provocaria um conjunto de rigidezes na empresa e
enfraqueceria a sua adaptabilidade às evoluções do ambiente.
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Os perigos de uma guerra de preços
Um dos principais receios de uma estratégia de custos é esta conduzir a uma
guerra de preços, o que no final, não trará proveitos a nenhum dos
concorrentes.
A experiência confiscada por produtos de substituição
Uma empresa aceita, enquanto a actividade está em fase de crescimento,
sacrificar provisoriamente a sua rendibilidade, com vista a obter uma posição
dominante no mercado, porem pode surgir um novo produto que leve ao
declínio da actividade ou um concorrente com uma tecnologia mais eficiente
que leve á anulação dos efeitos de experiência acumulada.
As actividades em que a concorrência não incide nos preços e nos custos
Nestes casos a empresa mais competitiva não é aquela que tem custos
mais baixos, mas sim a que dispõe de tecnologias mais eficientes.
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Estratégias de custo e Estratégias de volume
Certas analises fazem notar que a experiência, se está muitas vezes na origem dos
custos mais baixos, não é em caso nenhum a única fonte de diminuição dos
custos.
O efeito experiência: mito ou realidade?
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