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... v,. » ÉSà inÊKBSÍ 1 É H ! É 1 d II ü m m m W m « k.j I H V AhSlCNATl RAS fcor anno. . ."'* 7$000 Por sois inezes.. 4$000 ÜftMA §11M ,ri ,.-» íV.-*V_ *M*a»ssí.. n £8 ssi ia em ta ' o ^ ba' -' f|EDACTOÍ\eS DIVERSOS EDITOR PROnUETAMÒ ANTON'10 F. GRILLÓ Observações: i ¦ » ! * Publicações do interesse parti* cular 80 réis. por linha. Pagamento adiantado a^mo in Cidíiíló <to f»m-;*i»o, Zi cie «lutiiiO cíq !H^3.( ME.VA» ) IVUMeRO SO CARtAS Paria ^8 do Abril do 1888 Não se pega n'um jornal, sem !SQ em dois partidos, defendendo A desventurada politica vae nadando em mar de manifesta- çOes. Manifestaram os eleitores do depurtameuto do Norto a sua sympathia, elegendo Boulauger por mais de [172.000 votos Mam- festaram.uns 5Ü.0ÜÜ cidadãos grande, contentamento, accla- mando o novo deputado, á sua entrada na Gamara. Manifestou o grupo da Extrema Esquerda imineaso descontentamento, re- pudiando do seu barbudo j seio os deputados alFeiçoados ao general 8em eapada. Manifestaram ai- gunj estudantes a .sua colora contra o futuro legislador, com muita tapona dada e recebida. Manifestaram as folhas do todos os partidos inaudita hospitalida- de, umas contra as outras, na, qualidado de excel lentes cama- radas- E.para quo coroara obra, manifestaram-se casos de alie- nação montai e duellos, por oc- casião da formosa eleição que tantas manifestações apoquonia- doras motivara. Nunca se mam- festou similhanto praga de ma- íiifestaçôo* que se »fossem gafa» nhotos, teriam arrasado o pa-. iz, do norte ao sul. <Ardòr tamanho junto não sdvío, t^x— .. —i . - ... _ <»--torra . jjuüois uue u ouiao axii.T t *..\vr, jj y r j- 5anna. tTrazetn ferocidade e fuTor tanto, Que aos vivas medo. e aos mor- P<pA[tos faz espanto» FOLHETIM encontrar um artigo, dois e tros à propósito do Bou tanger; não s'e podo gôv o na rua, .sem ouvir entoar canções sob/e Boulauger, ou gritar * víyu Boulauger; não se esbarra com um toleirão qun deixe de fallar de Boalanger —do sorte quo o estrangeiro, ignorante das mánigancias da surpreendente politica, deve imaginar que os parisienses pousam no padeiro, como se o cerco de Paris ainda existisse. TC a questão do padeiro com- plica.se cada vez mais. péor quo a questão romana, péor qoeafe- *nre araârella. Os estremecido? irmãos políticos, os affectuosOs confrades, os caríssimos collegas empolgam-se à unha, se comem às dentadas. Roehofort, de- sanca Clemenceau; PelloUn ás- soyeía Rochefort, quaes inimigos íigadaes. Desabou o partido ro- publicanò, existem actual- mente o padeirismo e o antí-p-t,- deirismo, quo merecem ir em- pandeirados para a cusa de ora» tes. Os politiqueiros comportam- 30 er»m«.»..YeTdude}4,f>s pedoíiauph ros, lançando-se insultos o in- jürias com terrível gana. A's iUsatiiàs dos seus collcgas de Pa- ris, os deputados JVÍÒiclielin e Laisant.responderam estar dis- postos â domittir, so os outros adoptasseru a mesma resolução, afim de serem todos novamente julgados pelo suffragio univer. sa)? os anti-padeiristas, porem, recoiando com bastante rasão, formidável estouro, pito acoef: tam o desafio. Os estudantes das Faculdades, o mesmo os fe- delhos dos collegios dividiram- e atacando o general. E um homem em carne e osso, cabel- los e unhas, motiva tão furibun~ da erupção vulcânica ! qual é o seu mento l quaes são as suas qualidades o aptidões ? Se a os. pèrahçà de desforra contra a Alleuianha não se achasse en. camada na sua pessoa, certo estou que menos impetuoso se- na o; enthusiasmo. E' paoril nogar-se o s*eu'j talento o activi- dado na organisação do exército durante a sua estada no íniaitto- rio dn guorra, quando se fabri. cavam diariamenteirnil ospin- garda*. em lugar de trezentas, como aconteceo no tempo ilosou suecessor Ferrou. Elle teve o dom de animar as tropas, dan do-lhes corto realce e prestigio, fazendo respeitar as instituições republicanas adoptudas nela Na» ção, procedendo à reformas do incontestável utilidade . N'osta marcha *;progressiva, grangeou a popu'aridado invejada por so~ us inimigos e por alguns amigos. E á elles deve o frenético trans-, porto d.a,população qüè pvotesi u/u com raaignaçao,' rnipímar- ando os gabinetes Kouvier e Terard, autores da iníqua per- soguição exercida contra o re- preseutanto da idéa de desforra, idóas acalentadas pelos vencidos de 1870.0 governo tornou-o ma- is popular, e os eleitores se in- cumbiram da vingança^ pródiga- lisando-lho 'votos. Será lógico deduzir-se d'estesTactost positi- l*í anvgiAt ii/a^-ar* bVõ, xà& x> *%vuv ral tpodorá competir com os grandes capitães* da Revolução, com o colossal Napoleão ld aclamando... \ /( AO MEU AMIGO, 0 ACADÊMICO Wenceslau Br az ) Meditava sobro a vida e rèVolveúdo o |meu passado tive doces recordações desse tempo ¦que o azul do cèo mo parecia com outros encantos, os raios do sol eram mais dourados, as* noites de luar deslumbramos o as lin- -das—estrollas, formadas em co« lumnas. faliam suppor que se preparavam para conquistar tu» do quanto era bollo e sublime. Quantas vezes, com os braços apoiados sobro a janella de meu 'quarto, que tinha para mim um aspectolde ninho de fadas, não contemplava com enthusiasmo, mesmo delirante, a côr roman» tica da lua* o azul do coo/ o pasmar de peqnenas e brancas nuvens o o brincar das estreliasl Quantas vezes não ian'essas noites fuscinantesató a margem ainda com os chefes prussianos Pareço me com ò'ão Thomó', e'ni cuja ilha passei algum tempo- Eis ã rasão porque hei de acreditar no gênio militar do «lie- pútadò do Norte, quando . der provas irrefutáveis do . estráte- gista, á imitação dos seus aáte.f passados Co/no orador, o seu futuro não so antolha fulguran-» te, por faltar-lhe facúndià ia- cuidado indtsposavel áos figu-« rões p roem i non tes da câmara. Seu papel será cónsoqueiuerrien- te medíocre, embora lhè sobejo a vontade de trilhar a senda do progresso. E os sons con cida- dãos olvidarão bem depressa os serviços prestados na quali- dade de ministro, se o Jdoputa*. do não íizer figura. Então os- berros de « viva Boúlangor ! > deixarão de àtordoar-me os ou* vidos. Sic tran.-sit gloria mundi. Não bastava esta 'apoquenta- ção, continuam os parisienses à inqnetar-se polo estado de saude do imperador da Allemanha.For- migam nos jornaes teiegrammas; e correspondências de propósito do-* mais insignificantes pormo- . I í. - ^- -1 ...UIU>'.lt><l.M V\'Il\'lllOUl a crthula Jestava entupidas e asr imperiacs matérias purulentas não circulavam livremente. Hontem desentupio-se agargan- ia postiça imperial, mais o do-» ento assobiava, qual melro du- rante o som no. Hoje, conversoüt bastante, por escripto, coto a rainha Victoria. sua sogra, que; sempre viaja com . um burrico, seu fiel companheiro, sem con^ } tar 0$ oÜtrOs'TtíHôls dawsua 1íòíni-i tiva. Livre nos Deus ;o\i O diabo * Rv> \ V P? ¦ei >** '*~> dos homens importanteà. A. (VOlibcira Costa. SÊ» do magestoso Parahyba, ouvir u seu murmúrio influenciado pelo vento quo Êérénãmehte passava (. c quo ê mai*: admirar as on- das quo se formavam çop de pra- ta com os raios de luz <{ue par» tiam da corto de Deus / Quantas vezes ne batle, onde se trocam as flores, as palavras de amor, expressivos olhares me dirigiam formosas moças o ágil- mente correspondia*os, priuci palmente os daquella que com- binava a sua côr pallida com a rosa branca que trazia sobre o peito, oscabeilos cahidos so- bre oshombros e quo me dizia quando valsávamos : como o so- nhor é feliz... Quantas vazes ao chegar em casa, dopoisde tão bellas reu- uioüs. mo julgava uui roi quei entrava triumphanto em seu palácio rodeado de grandezas / E o tempo de meus primeiros annos, quando no borco os meus pães cobriam^nv; de carieias e beijos?. Gomo era gostosa a manha quo então fazia para recebor um íifrrado, um doce e ouvir minha bôa mãi cantar para me fazer dormir.. ¦¦ E quando corria e brincava Jtempo será com os maninhos até o esconder do sol ? a_ eurrffira que dava para jnSto ser" apanhado e a promptidão com quo batia uo lugar de sal* vação, como tinha sua graça. Tenho saudades d'aqutdlas oc- oa.siões que minha mãi corria para mo bater, ou íicava atraz do meu pai e ello dizia sorrin- do : está apadrinhado. Quantas vozos isso não acun- tecia, quando o castigo era jús« to devido as minhas peralta- gens ! » L* * .. * Esses bei los tempos se fò* ram. hoje o scenario é todo dif« ferente, os horizontes são car-< regadoa As Jlôres transformaram-só em espinhos e os oepinhos ém. sofrimentos. A esposa roprehende^me, faÍM Ia sem cessar porquo demorei- me no passeio, o bebe segura-mo na perna e chora porque nãr> dou-lhe um doce, no berço, b gemido de um filho—doonto faz o cortar o coração. Dizem que e este o fntüró q* aguarda a mocidade,poia eu es- toü satisfeito. Paraizo—Jur.ho—188S Mylio '

1 É H » 1 d II ü m k.jI H V

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-' f|EDACTOÍ\eS — DIVERSOS

EDITOR PROnUETAMÒ ANTON'10 F. GRILLÓ

Observações:i

¦ » ! *

Publicações do interesse parti*cular 80 réis. por linha.

Pagamento adiantado

a^mo in Cidíiíló <to f»m-;*i»o, Zi cie «lutiiiO cíq !H^3.( ME.VA» ) IVUMeRO SO

CARtAS

Paria ^8 do Abril do

1888

Não se pega n'um jornal, sem !SQ em dois partidos, defendendo

A desventurada politica vaenadando em mar de manifesta-çOes. Manifestaram os eleitoresdo depurtameuto do Norto a suasympathia, elegendo Boulaugerpor mais de [172.000 votos Mam-festaram.uns 5Ü.0ÜÜ cidadãosgrande, contentamento, accla-mando o novo deputado, á suaentrada na Gamara. Manifestouo grupo da Extrema Esquerdaimineaso descontentamento, re-pudiando do seu barbudo j seio osdeputados alFeiçoados ao general8em eapada. Manifestaram ai-gunj estudantes a .sua coloracontra o futuro legislador, commuita tapona dada e recebida.Manifestaram as folhas do todosos partidos inaudita hospitalida-de, umas contra as outras, na,qualidado de excel lentes cama-radas- E.para quo coroara obra,manifestaram-se casos de alie-nação montai e duellos, por oc-casião da formosa eleição quetantas manifestações apoquonia-doras motivara. Nunca se mam-festou similhanto praga de ma-íiifestaçôo* que se »fossem gafa»nhotos, jà teriam arrasado o pa-.iz, do norte ao sul.<Ardòr tamanho junto não sdvío,

t^x— .. —i . - ... _ <»--torra. jjuüois uue u ouiao axii.T t *..\vr,

jj y r A» j- 5anna.tTrazetn ferocidade e fuTor tanto,Que aos vivas medo. e aos mor-

P<pA [tos faz espanto»

FOLHETIM

encontrar um artigo, dois e trosà propósito do Bou tanger; não s'epodo gôv o pé na rua, .sem ouvirentoar canções sob/e Boulauger,ou gritar * víyu Boulauger; nãose esbarra com um só toleirãoqun deixe de fallar de Boalanger—do sorte quo o estrangeiro,ignorante das mánigancias dasurpreendente politica, deveimaginar que os parisienses sópousam no padeiro, como se ocerco de Paris ainda existisse.

TC a questão do padeiro com-plica.se cada vez mais. péor quoa questão romana, péor qoeafe-*nre araârella. Os estremecido?irmãos políticos, os affectuosOsconfrades, os caríssimos collegasempolgam-se à unha, se comemàs dentadas. Roehofort, de-sanca Clemenceau; PelloUn ás-soyeía Rochefort, quaes inimigosíigadaes. Desabou o partido ro-publicanò, só existem actual-mente o padeirismo e o antí-p-t,-deirismo, quo merecem ir em-pandeirados para a cusa de ora»tes. Os politiqueiros comportam-30 er»m«.»..YeTdude}4,f>s pedoíiauphros, lançando-se insultos o in-jürias com terrível gana. A'siUsatiiàs dos seus collcgas de Pa-ris, os deputados JVÍÒiclielin eLaisant.responderam estar dis-postos â domittir, so os outrosadoptasseru a mesma resolução,afim de serem todos novamentejulgados pelo suffragio univer.sa)? os anti-padeiristas, porem,recoiando com bastante rasão,formidável estouro, pito acoef:tam o desafio. Os estudantesdas Faculdades, o mesmo os fe-delhos dos collegios dividiram-

e atacando o general. E um sòhomem em carne e osso, cabel-los e unhas, motiva tão furibun~da erupção vulcânica ! qual éo seu mento l quaes são as suasqualidades o aptidões ? Se a os.pèrahçà de desforra contra aAlleuianha não se achasse en.camada na sua pessoa, certoestou que menos impetuoso se-na o; enthusiasmo. E' paorilnogar-se o s*eu'j talento o activi-dado na organisação do exércitodurante a sua estada no íniaitto-rio dn guorra, quando se fabri.cavam diariamenteirnil ospin-garda*. em lugar de trezentas,como aconteceo no tempo ilosousuecessor Ferrou. Elle teve odom de animar as tropas, dando-lhes corto realce e prestigio,fazendo respeitar as instituiçõesrepublicanas adoptudas nela Na»ção, procedendo à reformas doincontestável utilidade . N'ostamarcha *;progressiva, grangeoua popu'aridado invejada por so~us inimigos e por alguns amigos.E á elles deve o frenético trans-,porto d.a,população qüè pvotesiu/u com raaignaçao,' rnipímar-ando os gabinetes Kouvier eTerard, autores da iníqua per-soguição exercida contra o re-preseutanto da idéa de desforra,idóas acalentadas pelos vencidosde 1870.0 governo tornou-o ma-is popular, e os eleitores se in-cumbiram da vingança^ pródiga-lisando-lho 'votos. Será lógicodeduzir-se d'estesTactost positi-l*í anvgiAt ii/a^-ar* bVõ, xà& x> *%vuvral tpodorá competir com osgrandes capitães* da Revolução,com o colossal Napoleão ld oü

aclamando...\ /( AO MEU AMIGO, 0 ACADÊMICO

Wenceslau Br az )

Meditava sobro a vida erèVolveúdo o |meu passado tivedoces recordações desse tempo

¦que o azul do cèo mo parecia comoutros encantos, os raios do soleram mais dourados, as* noitesde luar deslumbramos o as lin-

-das—estrollas, formadas em co«lumnas. faliam suppor que sepreparavam para conquistar tu»do quanto era bollo e sublime.

Quantas vezes, com os braçosapoiados sobro a janella de meu'quarto,

que tinha para mim umaspectolde ninho de fadas, nãocontemplava com enthusiasmo,mesmo delirante, a côr roman»tica da lua* o azul do coo/ o

pasmar de peqnenas e brancasnuvens o o brincar das estreliasl

Quantas vezes não ian'essasnoites fuscinantesató a margem

ainda com os chefes prussianosPareço me com ò'ão Thomó', e'nicuja ilha passei algum tempo-

Eis ã rasão porque sò hei deacreditar no gênio militar do «lie-pútadò do Norte, quando . derprovas irrefutáveis do . estráte-gista, á imitação dos seus aáte.fpassados — Co/no orador, o seufuturo não so antolha fulguran-»te, por faltar-lhe facúndià ia-cuidado indtsposavel áos figu-«rões p roem i non tes da câmara.Seu papel será cónsoqueiuerrien-te medíocre, embora lhè sobejoa vontade de trilhar a senda doprogresso. E os sons con cida-dãos olvidarão bem depressaos serviços prestados na quali-dade de ministro, se o Jdoputa*.do não íizer figura. Então os-berros de « viva Boúlangor ! >deixarão de àtordoar-me os ou*vidos. Sic tran.-sit gloria mundi.

Não bastava esta 'apoquenta-ção, continuam os parisienses àinqnetar-se polo estado de saudedo imperador da Allemanha.For-migam nos jornaes teiegrammas;e correspondências de propósitodo-* mais insignificantes pormo-. I í. - ^- -1 — ...UIU>'.lt>< l.M V\' Il\'lllOUl

a crthula Jestava entupidas e asrimperiacs matérias purulentasnão circulavam livremente.Hontem desentupio-se agargan-ia postiça imperial, mais o do-»ento assobiava, qual melro du-rante o som no. Hoje, conversoütbastante, por escripto, coto arainha Victoria. sua sogra, que;sempre viaja com . um burrico,seu fiel companheiro, sem con^} tar 0$ oÜtrOs'TtíHôls dawsua 1íòíni-itiva. Livre nos Deus ;o\i O diabo

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dos homens importanteà.A. (VOlibcira Costa.

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do magestoso Parahyba, ouvir useu murmúrio influenciado pelovento quo Êérénãmehte passava(. c quo ê mai*: admirar as on-das quo se formavam çop de pra-ta com os raios de luz <{ue par»tiam da corto de Deus /

Quantas vezes ne batle, ondese trocam as flores, as palavrasde amor, expressivos olhares medirigiam formosas moças o ágil-mente correspondia*os, priucipalmente os daquella que com-binava a sua côr pallida coma rosa branca que trazia sobreo peito, oscabeilos cahidos so-bre oshombros e quo me diziaquando valsávamos : como o so-nhor é feliz...

Quantas vazes ao chegar emcasa, dopoisde tão bellas reu-uioüs. mo julgava uui roi quei

entrava triumphanto em seupalácio rodeado de grandezas /

E o tempo de meus primeirosannos, quando no borco os meuspães cobriam^nv; de carieias ebeijos? .

Gomo era gostosa a manhaquo então fazia para recebor umíifrrado, um doce e ouvir minhabôa mãi cantar para me fazerdormir. . ¦¦

E quando Já corria e brincavaJtempo será com os maninhosaté o esconder do sol ?

a_ eurrffira que dava para jnStoser" apanhado e a promptidãocom quo batia uo lugar de sal*vação, como tinha sua graça.

Tenho saudades d'aqutdlas oc-oa.siões que minha mãi corriapara mo bater, ou íicava atrazdo meu pai e ello dizia sorrin-do : está apadrinhado.

Quantas vozos isso não acun-

tecia, quando o castigo era jús«to devido as minhas peralta-gens !

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• • * • • * • .. *

Esses bei los tempos lá se fò*ram. hoje o scenario é todo dif«ferente, os horizontes são car-<regadoa

As Jlôres transformaram-sóem espinhos e os oepinhos ém.sofrimentos.

A esposa roprehende^me, faÍMIa sem cessar porquo demorei-me no passeio, o bebe segura-mona perna e chora porque nãr>dou-lhe um doce, no berço, bgemido de um filho—doonto fazocortar o coração.

Dizem que e este o fntüró q*aguarda a mocidade,poia eu es-toü satisfeito.

Paraizo—Jur.ho—188S

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Cambuhy24 de Maio

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Esta data 3 a mais gloriosa*ios fastos da nossa hirtoriafoellica; fciiorida uma batalha,nos inhospitos campos de Tuyu-ty, a «naior da America doi>ul; foi nesse dia explendoroso,;24 de Maio, que o terazilreivindicou o noaie dos antigosbatalhadores, daquelles quecouberam com galhardia e co-ragem rechaçar os audazes ho-landezes uas terras pernambu-canas, ~

Foi nesse dia «que o índomito>general Ozorio. o gênio daspelejas com a ponta de seu gla-

*lio fez recaar o encarniçadoinimigo.O combate foi medonho:toldaram-se os horisontes, fi-<sou a terra juncada de cadavé-res e o -sangue de nossos irmãos^banhou áquellas selváticas pia-nicias.

Os heroes da triplico aUan-ça, gritaram victoria 1 e o ge-niu das batalhas bradou trêsTezes—victoria !

E recebeo das mãos da li-herdade,essa coroa que a pátriaguarda, bojo. como fiel teste-inunho da coragem .dos brazi-loiros.

Dos três generaes Mitre, Fio-Tes e Ozorio, que tanto fizerampela nobre causa da liberda-de, só resta o iIlustre ge-neral Mitre., nosso constanteamigo; e esto hoje, nas horasj_ — ., ««rwir-iuin tiatriotismo emque a sua chara patna festejaameworavel tranzição do captiveiro no 'Brazil, manifesta-se<som enthusiasmo pelo grandeacontecimento que d'ora ^mdiante estreitará, solidamente,as nossas relações com as Re-publicas do Prata.

Temos tido satisfação e pra-.zer por vir que os nossos anti-

. r .„.. ^ii;o^'oa tofim-sfl mostrado

dedicador"amigo8 para com-nosco, consagrando-nos festaspopulares pela libertação da ra-ça escrava, chegando o chefe.darepublica de Buenos-Ayres a

perdoar 15 condemnados, sendo¦um de morte.

Essas homenagens de um po-•vo irmão repercutirão emnos-sos corações e faraó sem du--vida desapparecer qualquer re-centimento, si porventura otivéssemos.

Nossas congratulações aos

povos do Prata pelas provasde fraternal amizade e dedica-çao ao Brazil !

E*-no* impogglvel descrever

povo 'faz o seu fluxo e reflaxo em

expansões de alegria; a moci-dade -da todas as -escholasecollegios fazem passeiatas sau-dando o grande dia da pátrialivre; essa raocidade, de quemo Brasil espera tanto para suafelicidade, decanta seus hym-nos patrióticos em tocno dabandeira immaculada.

as festas e festejos que teemhavido por esse mundo brasi-lico alem: na capital do impe-rio, a nossa cabeça pensante,donde parte toda reflexibilida-de da nossa vida política e so-ciai, tem estado delirante nes-tes dias; as famílias das. maiselevadas em nossa sociedadeteem chegado a dançar pubh-camente nas ruas da cidade;constantemente, diariamente, o

A imprensa, essa domiiiàdorae avassaladora dos maiores com-mettimentosé a « magna pars »era todos os festejos; e todasas alegrias concretisam-se n"umsò indivíduo forte e titanico,grande esublimado, talento ex-pl*»ndoruso, coração magnani-mo—,/osô do Patrocínio! E* este

<<? gênio dos combates incruen-tos que tem feito tudo pelosseus irmãos de raça; a elle de-vo-sa muito, porque desde quese apresentou nas luctas da im-prensa, o seu único phan&ltem sido libertar os seu-3 ir-mãos da oppressão o tyramnia .Hoje, acha-se contento e satis-feito, não cabo em si, não <seicomo vive, porque elle não temhoras de desçanço, agora, acha- |se n*utna atlimosphorã balsa-mica, o» seus pulmões devem derespirar com serenidade agra»davel. Temos acompanhadoeste nosso patrício e vemos comque coragem e actividadâ ellese atira a iodos os labores doespirito.E' um ente privilegiado,Deus concede-lhe um dom esseinestimável— attrahe si to-tios quantos teem a felicidade

E' um caracter sisudo,ospon-taneo, não se deixa levar poressas . correntezas que minam,fragilmente, o coração.

Na sociedade occupa um lo-gar distincto ; como vereadorda, câmara municipal da cortetem dado cutiladas de mestre,quando vê que querem desvír-tuar o mandato popular.

y~ jüauraa iaea na corio ne umasubscripção popular a6m decomprar-se uma casa para esseintemerato apóstolo dos negrospara esse virtuoso cidadão quetem sabido elevar o nome bra-zileiro.

Acompanhamos de coraçãoesse louvável tentamen.

Muitos foram os combatentesque, ainda vivos, recolhem aparte dos despojes, entre essesiuctadores faz-se preciso lem-biaros nomes des distinctosabolicionistas que primeiro )e-vantaram o grito de desesperoein favor dos míseros captivos.

Américo de Campos, o jorna-lista primoroso e humorísticoque em poucas palavras com-

jornalismo brasileiro, a agnia]branca que convive com os ea-passos, conversando nesses pa-ramos da imaginação sò comos anjos de Deus-—Quintino Be-cayuva tem o seu log?r re-servado, não se múcue, ellelem o « jubeo » entre todos osque fazem da imprensa um su-premo altar, onde acha-se ahóstia propricia da egualdadehumana.

O seu companheiro formido-leso—cujos Tópicos do Dia erauma urina arremessada forte-mentecontraa iníqua institui-ção—Joaquim Serra, foi incan-savei; talento de mil formas,cabeça colossal, de uma imagi-nação vehemente, trabalhoupara derrubar essa estaiuavergonhosa que fazia chorar ecòrar de pejo a todos que tinhamcoração para sen ti rj

Vae deixar os * Tópicos »,deu por findo o seu insano la-bor: vae descançar, depoz porum pouco a sua clava.

Nabuco; a sympathia, recebonestes dias a imtnarcessivel co-iô.i de louros quo tão digna-mente conquistou na arena Japalavra, nessa A'gora sublimo,onde os gladiadores como elleteem saído victoriosos.

Gusmão Lobo : jamais seráolvidado o vosso nome, fosteisum gladiador terrível, a vossapenha do diamantes guardao-apara as grandes causas porquevos sois um dos brasileiros ma-is illustres que a pátria tom ti-do; tu; vüs-síiS artlgOS assig nadosçòm o pseudonymo do horoe—Clarkson, ainda, acliain-se naconscieiiõia de todos como os quemais feriram essa magna quês-tão no glorioso ministério Dau-tas.

menta com dizeres apreciativosda modo que eqüivale a muitaspaginas, foi este cidadão quecom Luiz Gama abriram osprimeiras brechas no ruido edif-ficio do esclavagisuio: consta-nos que os denoaados paulistaspretendem fazer uma subscrip-ção para comprar uma casa pa-ra este nosso amigo.

Congratulamo noa com ossoéxtrè.rruícidp apóstolo do bem.

Após esses Iuctadores ttvo-mos muitos que muito fize*iam e quando iamos ao fímda santa cruzada, vimos cairmorto nas terras abençoadasde S Paulo—Penha—JoaquimFirmino, o martyr; o braçoembrulecido e rancoroso deuma bordado vàndüios escra-vocratas não quiz quo essenosso concidadão vivesse rn.aispara nào mais cantar com-nosco loas a liberdade, mais.

Sagrado martyr lü fosleO' heròê Joaquim FirminoAs gerações do porvirCantarão excelso hymno,

F. C,

«Cidade do Caldas

212 do Maio de 1888.

Trala-se de fundar n'estacidade um Club Republicano.

Sq lhe disser quo algunsdos miciadoros da idéa oram,ainda hontem, bons conserva»*dores, não admirará, pois,ainda ha poucos dias lhe doia nova de que o partido daordom eslava, n'este municiapio, muito intrigado e sobaameaça de sensíveis modifica»*còes.

E, para não irmos mais lon-ge, digamos d'esde já que umdos futuros organisadores doClub, ó o preslimoso cidadãoFrancisco José de Oliveira eSilva, moço distineto e illus*Irado, que relevantes servi-ços prislou sem pro ao partidoconservador, de que era umdos mais influentes chcJM a*qui. /

O outro iniciador da idéa, òo não menos distineto conser-vador de hontem, sr. Augus-to Josò de Oliveira, que já hamezes abandonou as fileirasconservadoras declarando-safrancamente republicano. <í

Augusto do Oliveira é umd'esses caracteres que não seconfundem, que não se mol-gam; uma individualidademuito acatada entre nós, e quetem-se salientado na praticade todas as boas causas. Alémd'isso dispõe de um prestigionao vulgar, arrastando após si

....

Antônio Bento : formidávelilntheo, cujo coração era acaudidez para os que choravama sua desdita escrava, ora umapotestade intranzigeate paracom o senhor, pedia, rogavae suppücava, mas, quando assuas palavras não eram ouv»das,elle revoltava-se e aceiava obistori, começava então a de-seccação «cadaverica.» Este dis-tineto brazileiro tem sido uradts mais audazes abolicionistas,depois de Luiz Gama e Américode Campos, foi o que mais ser-viços prestou na imprensa pau-lista; e um paulista que temsabido guardar intacto esse no-me dos seus ovoengos, in-flexível a nada se move con-Ira a força do direito, elle estásempre, do lodo do fraco,acompanha-o ~riu\o-o--de«a-4im-grupo respeitável de bonssem que se lhe faça justiça, e dedicados soldados,— quef,¦ de um, quer de outro grupoNos últimos acontecimentos I D0|ltjco>

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era elle uma forca poderosaderruio com a sua palavra es-cripta 03 velhos preconceitosdos que julgavam quo essaominosa instituição seria pe-renne e que vinhaj'dos tem-

O « primus inter pares » dolpos b^blicos^

E', pois, sob os mcihorêsauspícios que o Club vai. serfundado, dispondo d'esde asua installaçâo de um pessoaldistineto, intransigente e bemdisciplinado.

i As profundas diverge&cias

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•i íi i% t,„. füt»nn a tu\Min rL» t Adolnho Bueno de Paivaqne minam M partidos libera, fove tempo, a \u)onat CJ^Í

(jalKfiaü Luiz lle SAo conservador, vüo dar uma progarme um logro, desappi- Cyt.G GoU(.alvesforca e nuianca consideráveis recendo pelo caminho; o, eu- 2)ionisio PereiraGulárJao jovem e promeltedor par-tido republicano.

A julgar pelos dados esta-tisticos de que so diz dispd', onovo prupo político lera umaconsiderável maioria no muni-cipio, o que já e para tomar sedevoras /

tfélanto, não o fez !S<ai*ia para mocr-me ? /

A lei que extinguiu n escra-vidão em nosso pmz, foi aquirecebida com as mais siguificativas demonstrais de re-gosijo popular.

Logo apôs á chegada docorreio, o povo encorporando-se com a banda de musica,

percorreu &s principaes praçase ruas da cidade acclarnaudoenthusiasticaraente a AugustaRegente,o gabinete 10 de Mar-

ço, e a todos quantos ssfor-

çaram-se em todos os tempos

pelo triutnpho da grande cuu-5a.

A cidade esteve illurainadaaté tarde, o de todos os pontossubiam ao ar ionumeras giran-dolas Je foguetes.

As nove horas da noite deu-se começo, no Hotel dat Fami-lias, a uma animadíssima sot-rèe dançante, que prolongouse até as três horas da madru-

Sadi do dia seguinte, reinan-

o a melhor ordem e alegriaentreos convivas.

Oüti dizer que muitos U-rendeiros do município tora?indo á Cullectoria dVsta ei-dade dar baixa na matriculade seus acravisados l

Nâo admira que isto se dêainda boja o mesmo d aqu. 5um aitno ;

Ha tanta gente de alma ecoração grandes por [essas de-•vesas...

O niez de Maio veio felicitaf-uos com muita chuva emuitas diversões.

Alem do baile promovidopelo Direclòrio Abolicionista emregosijo a pronitilgaçao dalei n. 3353. que extinguiu aescravidão no i3ra7.il, livemusDin ou'ro nó dia 11, oferecidopelo dislin^lo medico, c nossoillu3tràdo e particular amigoDr. Jo ò de Araújo Malio-grosso aos seus amigos.

Foi um d'esses soirees fami-liares, anirnau.ssimos. ern^quea alegria dos convivas faziagracioso pendant com a delióa-deía o òb|èquiosido Io dos do-nos da casa, que pareciamapostados a distribuir cada

qual maior porção de finezas oattenções de todi a sorte ás

pessoas presentes.A reunião terminou ás 3 ho-

ras da madrugada, correadosempre na maior animação.

Francisco ttiéodoro de FariaFrancisco Ribeiro de CarvalhoFrancisco Gomes Vieira e SilvaJosé Joaquim d'Aimeída CostaJosé Fernanda* dà Silva SantosJo;lo FlòfianO do MòràesJosé Vieira CarneiroManoel José Dias Pereiral/r Manoel da Rocha F LeãoMarcos Floriaúõ BarbosaPedro /««só da Silva LimaVicgiuib Soares de £?ouvêaVii*""ilio Soares de Gouvea

Freguèkià dos Oures

Já vão bem adeantados Ostrabalhos da nova estrada quedesta cidade vae ler á fregue-zia de Tocos da Caldas.

Como jà tive occasifto dedizer-lhe, é este um melhora,mento iroportanlisBirno, hamuito tempo desejado por lo-dos.

A nova estrada eslará frân-ca ao publico por estos dias,graças . a boa administraçãoque"tem presidido a sua abertura.

E* motivo para felicitarmos

ir^'-%-:¦•:•<•. ¦'¦¦ '"¦ ¦¦¦•"

MT_ essoa digna de todo o cn*ferio informa-me, u'este rao*mento, que o Oircctorio Aboli*tionista d'esta cidade vai oíTe-recer um baile ao Dr. JoséAntônio Saraiva Sobrinho, ia-tegro Jaiz d*5 Direito da co-marca.

Esto»- do^éraj mfiaào com

«vi uviiiutuiuvuw. ô.s.

EDITAES

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e andar tropego dos nossosdecantados correios I

As minhas cartas chegamahi sem o desejado saí da cp-portunidade, de caoc//os brancoscomo so costuma dizer.

Haja vista a de 27 do Abrilpróximo passado, que foi ps-blioada ú 13 d'este e só foi lidaaqui no dia 210 ! !

O Doutor Francisco A'varoBueno do Paiva, Juiz Municipald'esta Cidade do Paraíso e seutermo na forma da lei. £

FAZ SABER que pelo Juiz deDireito da comarca, o Exm. Sr.Doutor Francisco de Paula Or~doiro de Negreiros Lobato lhefoi oommunicado haver designa-do o dia 2õ do próximo futuromez de Junho do corrente an.no»pelas dez horas da manha, paraabrir a sogunda Sessão ordina-ria do ju'rx* que trabalhará emdias consecutivos, e que havonido procedido ao &orteib dos quarenta e oito jurados que tem deservir na mesma sessão* em con-formidade dos arts. 326 e 528do regulamento numero 120 de31de/anelro de 1812, foramsorteados e designados es cida*dãos seguintes :

Freguesia da Cidade

Antônio Cândido da RochaAátoniO ív. rimentol Júnior

Antônio Bernardes de FariaAntônio Mendes de CarvalhoAlberto Antônio RosaCândido Antônio RosaFrancisco lgnacio Ribeiro/oaqüira Alvos F. SobrinhoJoaquim Jo.^é de Moraes e SilvaQuenno A. de Araújo e.silvaSalustio José via Silva ÁreasThoinô Rodrigues dô Mendonça

Fregnezia dás CachoeirasAntônio Mendes da SilvaFrancisco Josó d'AndradeJoão âiíveriod'Ol»veiraJoão de Faria CardosoJoão de Faria Cardoso JúniorJoão Pereira da CostaJosé de Faria CardosoJosé Sariehes de VasconcelosJoaquim Lemos da SilvaRodoípho Vieira CarneiroAntônio P* da ttochaCarlos R. da S. Pimentel.

Prégúezia do CapívartfjionüriO Ribeiro e SilvaJoaquim C. de AlvarengaJoão Antônio de SouzaVirgílio R. de CarvalhoFregúczi* dê Sdntâ Aúíid

Francisco F*i de CarvalhoManoel R. de Azevedoftufino Brartdino. PereiraA todos os quaes» e a cada

üm de per si, bem como atodos os interessados emgê$s\? s&eozviiis -jw:a _. fiojn-parecersm na casa da câmaramunicipal desta cidade, em ásala dastsessòas do jury, tantono referido dia e hora, comonos mais dias seguintes, em-quanto durar a sessão, sob aspenas da lei se (faltarem;

E para que chegue a noti-cia a todos mandou não ôopassar o presente edital, que«erálido e afixado nos luga-res mais públicos o publicadopela imprensa, Como tambémremetter igiiaes aos subdele-gados do termo, para pnbli-càl-OS, e mandarem fazer asnotificações necessárias, aosculpados e ás testemunhas que

ra Carneiro, líeltí^gado *Ig í*oliéInliostit c;id»<le <lò

R*i»rai8íio seu ler-

mo ti a.ÍToriMu da Lei cê.FAZSAB3Ê a todos que o

presente edital virem, ou dellonoticia tiverem' eripecialmentoaos libertos. —tanto por effeitoda lei numero 3353 de 13 do cor-reiue nitz e anuo, como os liber-t(j.s por effeito de dispoziçõjsanteriores, que em observânciaà circular do 18 deste nir.z quelhe foi expedida pelo Kxcellentissimo Senhor Doutor Chefe de Vo-licia desta Proviucia, cumpreque os mesUiós libertos à beue-ncio do trabalho, da ordem pu-blica e da economia social, soempreguem e se dediquem aOtrabalho honesto o útil, cOntrattaudo-se com seus ex«senhoresou com outros:-MiãO devendo eu-tenilerem que a liberdade devoser tomada como licença para aVíidiaçào, para o uzo e abuzódos vícios üa embriaguez, do jo*go e de muitos outros sôuipreprejudiciaes é funestos.

E' mister, pois, que todos SOcompenetrem dé seus deVereacomo óidadãos e aquellès ciue semostrarem refractaric-s à estesconselhos dados eni üome dalei, ti ca-lhes marcado o l>rasode 15 dias Contados da data des-té para se mostrarem empre^gados hoaestanienlé, sob peiiade serem processados e punidoscom as penas estatuídas no db^digo do processo criminal, auiseu artigo 124 § 2o e 'lo R©g. n.120 dô 31 de iauéiro de 1842 èmseu art. 111.

Ê para que chegue ao co*nhecimento de todos, mandou,lavrar o presente edital que seráatlixado no lugar jmais publicod'esta Cidade, publicado pelaimprensa, e reroettidos/ outrosde igual teor para sererii aíHxa-dos nos logares públicos dasFreguezias do termo.

Dado e passado nesta Cidadedo PãraisbTaos ti dias tio-de Maio de 1588. Eu. AlfredoEugênio de Carvalho escrivãoque o escrevi.

José Vieira Carneiro.Delegado de Policia-

se acharem nos seus díslrictòsCidade do Paraíso, 25 de

Jiaiode 1888.Êü; Daniel Franklin Prado

escrivão do jury o escrevi.

Francisco Álvaro Bucno dePai ca.

O Jftc* Francisco de 1*.Cordeiro de Megreiro»Lobato, juiz de direitodesta comarca do> l*a-«raiso, por 8. Hi o liiipe-rador aqueui deasjiüruiarde &•

De conformidade com o Avisocircular do Ministério da Agri-cultura—de 13 do corrente mezb circular da Presidência daProvíncia de 16 do me<mo mez,faço publico pelo presente quoa escravidão foi abolida e exiiil*cta pela Lei n°. 3333 de 13 docorrente mez, sem uenhuma ou-tra cláusula, e pòrtatito cabendoa respeito a inteira applicaçãoe viiior do de cretádo no art. 3 §21 e° no art. 4 § 4 da Lei n

.3270 de 28 de Setembro de 1S85lrelativamente aos serviços pces*

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|;í«H1ÍMIÜ»>! Hftmúfim t'Mi^tiu^MjaMLLi,jJm*aa.msmtim

ta Princesa, Imporia! Regente,que ussignt.u a.s duas maiá-relu»vantos lui.s do roicado de S M.ü Imperador 6' Seiihúr-vD. Feiroii.

E para que cheguefao conheci-mente de todos os meus cornar-eOes, mandei passar o prescritoedital, que será pulbicado emambos os termos da comarca,publicado pela imprensa, e lidona missa conventual, como omelhor meio de, publicidade paraa-população rural, pelos Revêrendissimos Tarochos. aos quaessolicito, em nome do -governo;esse serviço considerado role-vante para a ordem publica.

Dado o pas.sado nesta cidadedo Paraíso, Sede da comarca domesmo nome, em 30 de Maio de1888.

;Eu, Daniel Franklin Prado,Io escrivão, que o escrevi.'Francisco de $Pauta Cordeirode Negreiros Lobato.

NOTICIARiQ

^ados^cõmo condição do liber- > ria o patriotismo'*<1ade eaos que -foram estatuídas —á cuja frente tiia Lei n* 204o de 28 de 8ctem-**fe'ró de 1871 acerca dos filhos li-vres do muíhòr e s c r a'\' aisto è, a obrigação de presU-"çâo do serviços como condição"de liberdade não vigar^ -por

vt empo-maior do que aquolle em¦ que a escravidão for consideradaex ti neta ; e mais-—o diroito dossenhores de escravos á presta-ção de serviços dos ingênuos, ouá indemenisação em tilulos de•renda na forma do ãrt. 1" § 1*-da Lei de 28 de Setembro de1871 cessará com a extineção da

escravidãoEntrando» portanto, os ex«es-*cravos,;imrrfedlatamente por for-

X'» da-Lèi, no-pleno guso de sua-liberdade-, n afazendo -parte doregimencommum, devo lembrar-lhes, "-de conformidade com asordens -recebidas do Governo,' seus novos direitos o deveres r

Assim a liberdade, a trocados direitos que 'confere, impõe

Reveres necessários à bôa ordemsocial, e a -melhor de iodas asapplícações que o homem agoralivre <podo -fazer de sua novacondição é o emprego da sua ac»,tividade legitimamente retribu».ida.—ou dírectamente pelo tra-balho em si mesmo, ou por meio~<àe accerdoslrvremente -celebra-dos

Convertidas a dignidade dapátria, a terra /á não representa-para o novo cidadão o trabalhoforçado e gratuito, mas o 'beríe-tficio ppmmum

O *Parlakmerito e o Governorpersuadem-sede que a soluçãoradicai de rum.problema tão in-gente não trará nenhuma per-turbação grave oo trabalho» bí'm>;nos ájnda a ordem publica.Leis anteriores e agenerosida-de particular preparam a solu-çâo definitiva que a Assembléa,Óeral *e sua Alteza Regente, emiionie de S. -M o Imperador aca--banrdeadoptãr e ordenar, deaccõrdò^com os princípios da

-justiçando economia social e com*ó prôpri<póntlmèirto da Nação.: 'Resta, rooiè, que os novos cida-'^ííH* comfcenetrados de seus no»

-ídi^: mtos ê deveres ,appli quem•sua áctrvidade no trabalho ho.nesto^è TetribuHsdo— lei á queestá sujeito todo o homem,—evi¦tando asMm a ociosidade tnae detodos o victòs,-que Ços c>llocarásob as^penas do artigo 12 §§ 2 e-3 do nosso código do processo«erirae»

Fòl 1 zmente nao existe entre-íiõsí braucos, negros e mestiçosnenhum fermento de ódio pró-duz-ido pela disparidade de ori"

do

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parlamento,lígura a Auyus'

íary»j»>^y^cri3 y ^^'^aay^tairoaiiv»senmm^

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8. M. o Iiaperador--Fe-lizmenlo são mais satisfacto-rias as 'ultimas noticias quenos trouxe o correio relativasá molestado Sr. D. Podro l\,

No meio das festas [que portodo o Império se celebravamem honra á promulgação daáurea Lei n°. 3353, veio cornonota jlugubro a cruol noticiada infermidade do sábio mo-,narcha, que tanto tem traba.lhado pelo engrandecimentode sua Palria, e |que em cadabrazilciro conta um admiradorde suas grandes virtudes.

febril que se esperavam noü-cias de S. Magestade, e agora

que mais esperanças do quereceios podemos

"nutrir a esse

respeito, mais tranquiltos fu-zemoa os nossos votos paraque por muitos annos ainda

goze o Brazil das *Iuzes o das«em, como acontece em outros 1. ¦ t d estimado so-paizes;- O pendão auri-verde, virtudes ac stu estimaao w-

mara raiuíicip^l d^esta cidaderepresentou ao Governo sobroa conveniência de sor obolídoo imposto do 5 Yo ádnioionaes(jue pfVga-se em beneficio dofundu do emancipação;.

. E' Jasto o pedido que Uz açámarü ; Pois tendo sido aba-boíida a escravidão, nüo hamais fundo de emancipação, enâo ó rasoavei que j soja arre-ca dado u ra \ i m poa to que n ãotem mais razão de ser.

II presentou também .-^obre-a convémniencia de ser suppremidoo imposto ultimamente

posto execuçjSo sobre propri •edades agricoias.

A lavoura estando altra-vessando o período agudo deuma crise como a da desorga-aisação de trabalho, soíTreainda 'mais com essas exi-gencias fiscaes que tomammais deplorável a sua situação.

Oxalá sejam ai tendidas 15ojustas reclamações, que mos-trarn o interesse que toma aGamara pelo bem estai* de sc~us municipos. t

ANNUNCIOS

LEUM

tw^Mk^

E\CÍNCO VEZES««ia/.¥ nc(h*: que.^wyiffpaina qw figura nu ullinia ãitiçtão da £&^Jiãr^mcn^e.a franeasa . a digwhl^iQOy ivesób .vtítí }><>;o (Licmvln.' v ¦"'¦•/,•..' . :

Sun nrçãoj': áaniáinre/ficqfíúJ^íuCMt}pérolas iomadas depois dã.comiãà bàs^iSIro para favorjesr e m;tivai*'d digestão^e fazem desapparac-T fio flui áe um1 ;}'¦'¦>* ::qxmrtod»? horas as envwjitecas. as? do-*rèé de cabeça, os baçüjos >: a &omnolçn-cia, qud são a cnnscqticncia de umamá mgcstSo. . gEYaTiS*»*. &è r«o Vivienno;e caia Soí&si» í*«- Esrogaria,

$9M

iIVv5ECÇAO de GUIMA '

UILT o e-eom o MATKCO

Approvada pela junta de Ilfjf,yiene do Rio de Janeiro

Preparada eom a<\folhas do MATICOdo PERU', qu'j s(.r< populares para acura da Olenhorrhayta, esta injacçãoadquiria em pouco itempo úmá repu-tação .universal, sendo, inteiramenteino/fensiva por conter apenas vestígiosde sues adstringentes, que se encontrfioem quantidade em outras do mesmogene.ro. Em poucos \diás elía supprimeos corrimentos mais rebeldes e dolora~sos,

Deposite em Taris, 8, riu Vít>i-enne*

*m< fZ< etn>rv rrv*^smmRIXA OO S.%-PUCAIIV

^ TÃBELLA. DOS H0N0-Vj RA RIOS||Of\# MAXiyviiyvNO OcTA-JJ VIO DE Lfe/MCS

jfMEDICO E OPEftADORChamados, receitas, ou con-

sultas na pdvoação durante

berano.paizesaymbelo da soberania e unidadedesta. Pátria que tanto estreme-cemos, ó bastante |amploy pa raiodos cobrir com sua sombra, enos campos da batalha,!onde elletem tremulado victoriosó, setem visto, muita vez. que éigualmente purpureo o sanguede quantos brasileiros alli oVerteram pela Pátria.

. Cumprindo assim com as or»dens do governo, deposito intei-ra confiança no inquebrantavelpatriotismo e generosos senti-mentes de meus comareões, ecoro elles—* congratulo-me pelapromulgação da lei de 13 do cor-WiM mez,—graçaü a. áabodo- i^arcie í

Iiniíleínnlíiaçtio aos

ex^senhoros.-ISão foi jul-^ado objoclo de delibernçãco projecto apresentado na ca

Francisco Xavier do ANnicida Júnior, tendo de retira.r*so desta cidade, convida

a lUJüiJ us pesísi/aovjuc uotav.. ..

debito em sua caza, ao imme«diato pagamento de suas con-tas.

Como pretende liquidar bre.vãmente scientifica aos seusdevedores qua constituirá um

procurador para tratar da co-brauça que judicialmente for

precizo.Paraiso, 1". Junho de 4888

1-~2

,,, ., .,,<¦ 3S000S^ a noite i)$QOQ-

h Chamados para foradurante o dia por légua 10í;000

a noite'" — 28&JQ0J

50%OOÚ—o —O pi-e^ro tia» Ojrà)rações será con,-

voaicionafXo

o dia

Estada -por dia" por noite

OS CHAMADOS SERSOATTEND1DOS A QUALQUER

(^ HORA E PARA QUALQUERJ^ DISTANCIA' ~£\u~vtjt/i/Kt

/rogifo-attx ««» ;v«choeiras, nas quintas-fjíiràkda todas as semanaSi sèrá êÜ-contrado na '

pHafraàcià • 'dói)% Mendes,

AOS ÍPÒBRféS „.viGRA/F1»

^ Santa Rita, í de 3unhode i85<?

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mara dos Deputados pelo Sr,Coelho Rodrigues, sobre in-demni&açüo aos ex-senliorcs dosex-escravos.

Realmente S, Ex. acordou

PÉROLAS DE PEPSINA PURA

da VIJAPOTEaUT, Pharmacmtvco

/9los nossos rregueaí©»

Pedimos uos nossos amigos aTQguezoâ, o especial obzequio d(3virem saldar os seus débitos atdO" Q^ 9A '^ nor^AMt'-», qnft.tornou

Foi o Sr. CHAPOTEKUT o prt-meifo chimxeo que eons-iguio prepararc fornecer ao medico e aos doentes,em peroips redondas, uma peosimapura, nüo contendo, hem AMIDO nem

L -i^'UCA& de LEJTEfnem GELATINA. I

de fazer p;xgamont0s na corte.Paraíso, 3 de Junho de 1888Í

Bento Eufraslo de Toledo £ Céj

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