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Introdução e enquadramento histórico sobre Memória e Cognição
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1Teresa Garcia-Marques2008/2009
COGNIO E MEMRIA
Teresa Garcia-Marques
Teresa Garcia-Marques2008/2009
Objectivos
Desenvolvimento dos conhecimentos sobre o modo como a memria humana se estrutura e funciona:
Abordagens estruturais
Abordagens processuais (processos bsicos) que a caracterizam.
Teresa Garcia-Marques2008/2009
Introduo e Enquadramento HistricoMemria SensorialA abordagem Modal da MemriaConhecimento Memria de TrabalhoNveis de Processamento
Memria Implcita EsquecimentoReconhecimentoFalsas Memrias
Pontos do Programa Breve reviso da contribuio histrica da Filosofia e Psicologia. Trabalho pioneiro de Ebbinghaus
Sistema especifico armazenamento de infor. sensorialPropostas de multi-sistemas de armazenamento e sua arquitectura
Anlise de 3 principais perspectivas
Nvel de processamento; transferncia do processamento apropriado; perspectiva dissociativade memria
Processos de codificao; consolidao, declnio e interfernciaDuas manifestaes mnsicas: memoria implcita vs explicita
Breve referncia teoria de deteco de sinais e abordagens dualistas
Representao. Diferentes propostas.
Processos reconstrutivos da memria: papel dos esquemas e conhecimentos prvio
2Teresa Garcia-Marques2008/2009
Neath, I., & Surprenant, A. M. (2003). Human Memory: An Introduction to Research, Data, and Theory, second edition. Belmont, CA: Wadsworth.
Bibliografia:
Seleco de alguns captulos
Teresa Garcia-Marques2008/2009
Momentos de avaliao:
Um total de 9 momento de avaliao, para serem considerados os 7 melhores na nota final
Primeiros 8 trabalhos a realizar na sala de aula 15 minutos no inicio de cada aula (importncia de comear a horas).Estes 8 dos momentos avaliativos =>10 questes sobre o tema da aula anterior: Questes de resposta fechada. So escolhidos os 6 trabalhos com melhor avaliao.
Ultimo momento avaliativo obrigatrio: 2 questes de resposta aberta (ltimos 30 m da ultima aula)
Avaliao:Avaliao individual
3 ECTS (100%)
Teresa Garcia-Marques2008/2009
Memria
Papel central no sistema cognitivo
As falhas de memria
3Teresa Garcia-Marques2008/2009
Abordagens estruturais
Uso de metforas:
Placa de cera (Aristteles)
Disco de vinil (Pear, 1922)
Teoria de informao (Broadbent, 1958)
Computador (Simon, 1962)
Sistema digestivo de uma vaca (Hintzman, 1974)
Teresa Garcia-Marques2008/2009
Abordagem processual (Bain, 1855: Hebb, 1949)
Estudo dos processos subjacentes
criao de memrias
ao uso de memrias
Teresa Garcia-Marques2008/2009
As diferentes estruturas podem ser definidas em termos de processos diferenciais
Complementaridade vs Alternativa
Abordagem
estrutural vs processual
4Teresa Garcia-Marques2008/2009
Abordagem funcionalista (Watkins, 1979 2001)
Qual a funo de memria e suas subestruturas?
Princpios que regulam o uso da memria
Ex: Princpio de sobrecarga das pistas mnsicas (Watkins, 1979)
Pista Item alvo
ItemItem
Item
Teresa Garcia-Marques2008/2009
Memria
Definio operacional capacidade de usar ou activar informao que foi previamente codificada e processada
Objecto de estudo:
No observvel => a sua existncia inferencial
inferimos as suas caractersticas e sua contribuio a partir da observao de desempenhos e mudanas de desempenho
Teresa Garcia-Marques2008/2009
Terminologia
No consenso no uso de termos
Ian Neath e Aime Surprenant usam os termos associados s teorias
Mas estabelecem uma articulao entre teorias com base na seguinte proposta:
5Teresa Garcia-Marques2008/2009
Teresa Garcia-Marques2008/2009
William James Hermann Ebbinghaus
The psychology of memory: two pioneers...
Teresa Garcia-Marques2007/8
Investigao cientfica sobre memria
Psychology as a long past but only a short history (Ebbinghaus)
Ebbinghaus 1 investigador cientfico da memria(1885) Memory: A contribution to experimental psychologyExperimentos: Um sujeito experimental: Ebbinghaus
Material: slabas sem sentido (WUX CAZ BIJ ZOL LEF SOF GAN FUP VIB)
Medidas de memria: recall, recognition, savings
Uso de estatstica e mtodo experimental (erro de medida; distribuio, manipulao e comparao)
Focou a questo da Organizao na memria:
Hiptese: associaes directas e indirectas (define memria em termos associativos)
6Teresa Garcia-Marques2007/8
Ebbinghaus
No processo de estudo da organizao de memria definiu:
1) Noo de aprendizagem: Apresentao de slabas sem sentido o n suficiente de vezes para obter uma reproduo sem erro
Curva de aprendizagem:
1 e ultimo necessitam de menor n de repeties para recall imediato
Teresa Garcia-Marques2007/8
Relao negativa entre n de itens correctamente recordados e intervalo temporalA relao no linear => aps uma hora o decrscimo menor
2) Curva de esquecimento (associado a diferentes intervalos de tempo)
Influenciado por: tipo de material, tipo de teste, mas sempre a mesma curva
Teresa Garcia-Marques2007/8
Investigao cientfica sobre memria
3) Principio da Reaprendizagem
1 fase: Aprendizagem: Apresentao de 16 slabas sem sentido at reproduo sem erro (20 ensaios)
2 fase: Intervalo temporal + Insucesso na reproduo
3 fase: Aprendizagem vs Reaprendizagem:
Apresentao de 16 slabas previamente aprendidas + Apresentao de 16 novas slabas novas.
7Teresa Garcia-Marques2007/8
Resultados: Tempo de reaprendizagem mais reduzido (10 ensaios)Tempo de reaprendizagem afectado pelo intervalo de esquecimento
Tempo de reaprendizagem afectado pela qualidade da aprendizagem
20
15
10
508 16 24 32 42 53 64
Time in minutestaken to relearnlist on day 2
Number of repetitions of list on day 1
Teresa Garcia-Marques2007/8
Method of Savings = diferena do tempo de re-aprendizagem relativamente aprendizagem
Usou os princpios de reaprendizagem para estudar a organizao na memria
1- Criao de listas especiais
10 987654321
1086427531
85210741
Associaes prximas e distantes, e mais distantes etc.
Lista original
Teresa Garcia-Marques2007/8
33,3%
3,33%
10,8%
7,00% 5,8%
original Salta 1 Salta 2 Salta 3 Salta 7
Resultados
0,5%Ordem aleatria
Os dados suportam a ideia de uma associao remota
8Teresa Garcia-Marques2007/8
Prxima aula:
Memria Sensorial
Capitulo 1Neath, I., & Surprenant, A. M. (2003). Human Memory: An Introduction to Research, Data, and Theory, second edition. Belmont, CA: Wadsworth.
Bower, G.H. (2000). A brief history of memory research. In E. Tulving & F. Craik(Eds.), The Oxford Handbook of Memory, pp. 3-32. Oxford University Press.