32
Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984. Texto compilado (Vide Decreto nº 6.049, de 2007) (Vide Decreto nº 7.627, de 2011) Institui a Lei de Execução Penal. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I Do Objeto e da Aplicação da Lei de Execução Penal Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado. Art. 2º A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da Justiça ordinária, em todo o Território Nacional, será exercida, no processo de execução, na conformidade desta Lei e do Código de Processo Penal. Parágrafo único. Esta Lei aplicarseá igualmente ao preso provisório e ao condenado pela Justiça Eleitoral ou Militar, quando recolhido a estabelecimento sujeito à jurisdição ordinária. Art. 3º Ao condenado e ao internado serão assegurados TODOS os direitos não atingidos pela sentença ou pela lei. Parágrafo único. Não haverá qualquer distinção de natureza racial, social, religiosa ou política. Art. 4º O Estado deverá recorrer à cooperação da comunidade nas atividades de execução da pena e da medida de segurança. TÍTULO II Do Condenado e do Internado CAPÍTULO I Da Classificação Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal. Art. 6º A classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação que elaborará o programa individualizador e acompanhará a execução das penas privativas de liberdade e restritivas de direitos, devendo propor, à autoridade competente, as progressões e regressões dos regimes, bem como as conversões. Art. 6 o A classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação que elaborará o programa individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao condenado ou preso provisório. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003) Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade. Parágrafo único. Nos demais casos a Comissão atuará junto ao Juízo da Execução e será integrada por fiscais do serviço social. Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime fechado, será submetido a

1. LEP - L7210 (ANOTADA para ESTUDO)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Lei das Execuções Penais - Letra de Lei com anotações próprias para estudo.

Citation preview

  • PresidnciadaRepblicaCasaCivil

    SubchefiaparaAssuntosJurdicos

    LEIN7.210,DE11DEJULHODE1984.

    Textocompilado

    (VideDecreton6.049,de2007)

    (VideDecreton7.627,de2011)

    InstituiaLeideExecuoPenal.

    OPRESIDENTEDAREPBLICA,faosaberqueoCongressoNacionaldecretaeeusancionoaseguinteLei:

    TTULOI

    DoObjetoedaAplicaodaLeideExecuoPenal

    Art. 1 A execuo penal tem por objetivo efetivar as disposies de sentena ou deciso criminal eproporcionarcondiesparaaharmnicaintegraosocialdocondenadoedointernado.

    Art.2AjurisdiopenaldosJuzesouTribunaisdaJustiaordinria,emtodooTerritrioNacional,serexercida,noprocessodeexecuo,naconformidadedestaLeiedoCdigodeProcessoPenal.

    Pargrafonico.EstaLeiaplicarseigualmenteaopresoprovisrioeaocondenadopelaJustiaEleitoralouMilitar,quandorecolhidoaestabelecimentosujeitojurisdioordinria.

    Art.3AocondenadoeaointernadoseroasseguradosTODOSosdireitosnoatingidospelasentenaou pelalei.

    Pargrafonico.Nohaverqualquerdistinodenaturezaracial,social,religiosaoupoltica.

    Art.4OEstadodeverrecorrercooperaodacomunidadenasatividadesdeexecuodapenaedamedidadesegurana.

    TTULOII

    DoCondenadoedoInternado

    CAPTULOI

    DaClassificao

    Art.5Oscondenadosseroclassificados,segundoosseusantecedentesepersonalidade,paraorientaraindividualizaodaexecuopenal.

    Art. 6 A classificao ser feita por Comisso Tcnica de Classificao que elaborar o programaindividualizadoreacompanharaexecuodaspenasprivativasde liberdadeerestritivasdedireitos,devendopropor,autoridadecompetente,asprogresseseregressesdosregimes,bemcomoasconverses.

    Art. 6o A classificao ser feita por Comisso Tcnica de Classificao que elaborar o programaindividualizadordapenaprivativadeliberdadeadequadaaocondenadooupresoprovisrio.(RedaodadapelaLein10.792,de2003)

    Art. 7 A Comisso Tcnica de Classificao, existente em cada estabelecimento, ser presidida pelodiretor e composta, no mnimo, por 2 (dois) chefes de servio, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psiclogo e 1 (um)assistentesocial,quandosetratardecondenadopenaprivativadeliberdade.

    Pargrafonico.NosdemaiscasosaComissoatuar juntoaoJuzodaExecuoeser integradaporfiscaisdoserviosocial.

    Art.8Ocondenadoaocumprimentodepenaprivativadeliberdade,emregimefechado,sersubmetidoa

    JuninhoRealce

    JuninhoRealcePreso Provisrio

    JuninhoRealceREintegrao Social

    JuninhoRealceTransitado em julgado

    JuninhoRealce"Louco" - MEDIDA DE SEGURANA

    JuninhoRealceLouco - MEDIDA DE SEGURANA (sentena absolutria imprpria)

    JuninhoRealce

    JuninhoNotaFUNO RETRIBUTIVA - Pagar com o mal o mal que causou. FUNO PREVENTIVA GERAL - Norma, letra de lei, protege a sociedade, faz o indivduo no querer cometer o crime. FUNO PREVENTIVA ESPECIAL (negativa) - visa o delinquente, na tentativa de evitar a reincidncia. FUNO RESSOCIALIZADORA (preveno especial positiva).

    JuninhoRealcePRINCPIO DA ISONOMIA/IGUALDADE ADMITE-SE distino de SEXO e IDADE.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealcePRINCPIO DA LEGALIDADE

    JuninhoRealce

    JuninhoRealcePrincpios da INDIVIDUALIZAO DA EXECUO PENAL em 03 MOMENTOS (legislativo, sentena e execuo)

    JuninhoRealcePRESIDENTE - DIRETOR+2 Chefes de Servios1 Psiquiatra1 Psiclogo1 Assistente Social

    JuninhoRealceNo incio da execuo da pena. Uma obteno de DADOS.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealcePENA PRIVATIVA DE LIBERDADE

    JuninhoRealcePENA RESTRITIVA DE DIREITOMEDIDA DE SEGURANA

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

  • examecriminolgicoparaaobtenodoselementosnecessriosaumaadequadaclassificaoecomvistasindividualizaodaexecuo.

    Pargrafonico.Aoexamedequetrataesteartigopodersersubmetidoocondenadoaocumprimentodapenaprivativadeliberdadeemregimesemiaberto.

    Art.9AComisso,noexameparaaobtenodedadosreveladoresdapersonalidade,observandoaticaprofissionaletendosemprepresentespeasouinformaesdoprocesso,poder:

    Ientrevistarpessoas

    IIrequisitar,derepartiesouestabelecimentosprivados,dadoseinformaesarespeitodocondenado

    IIIrealizaroutrasdilignciaseexamesnecessrios.

    Art. 9oA. Os condenados por crime praticado, dolosamente, com violncia de natureza grave contrapessoa, ou por qualquer dos crimes previstos no art. 1o da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, serosubmetidos, obrigatoriamente, identificao do perfil gentico, mediante extrao de DNA cidodesoxirribonucleico,portcnicaadequadaeindolor.(IncludopelaLein12.654,de2012)

    1o A identificao do perfil gentico ser armazenada em banco de dados sigiloso, conformeregulamentoaserexpedidopeloPoderExecutivo.(IncludopelaLein12.654,de2012)

    2o Aautoridadepolicial, federalouestadual,poderrequererao juizcompetente,nocasode inquritoinstaurado,oacessoaobancodedadosdeidentificaodeperfilgentico.(IncludopelaLein12.654,de2012)

    CAPTULOII

    DaAssistncia

    SEOI

    DisposiesGerais

    Art.10.AassistnciaaopresoeaointernadodeverdoEstado,objetivandoprevenirocrimeeorientaroretornoconvivnciaemsociedade.

    Pargrafonico.Aassistnciaestendeseaoegresso.

    Art.11.Aassistnciaser:

    Imaterial

    IIsade

    IIIjurdica

    IVeducacional

    Vsocial

    VIreligiosa.

    SEOII

    DaAssistnciaMaterial

    Art. 12. A assistncia material ao preso e ao internado consistir no fornecimento de alimentao,vesturioeinstalaeshiginicas.

    Art. 13. O estabelecimento dispor de instalaes e servios que atendam aos presos nas suasnecessidadespessoais,almde locaisdestinadosvendadeprodutoseobjetospermitidoseno fornecidospelaAdministrao.

    SEOIII

    DaAssistnciaSade

    JuninhoRealceFINALIDADE:servir investigao criminal

    REQUISITOS:- crime doloso- com grave violncia contra pessoa- crimes hediondos (no equiparados)

    ARMAZENADO em banco de dados SIGILOSO regulado pelo PODER EXECUTIVO.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceEGRESSO: Aquele que terminou de cumprir a pena pelo perodo de 1 ano. Aquele que est no perodo de prova.

    JuninhoRealceAJUDA ao apenado.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceAVI

    JuninhoNotaMAJEStade o REi

    MaterialA sadeJurdicaEducacionalSocialREligiosa

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

  • Art. 14. A assistncia sade do preso e do internado de carter preventivo e curativo, compreenderatendimentomdico,farmacuticoeodontolgico.

    1(Vetado).

    2Quandooestabelecimentopenalnoestiveraparelhadoparaproveraassistnciamdicanecessria,estaserprestadaemoutrolocal,medianteautorizaodadireodoestabelecimento.

    3o Ser assegurado acompanhamento mdico mulher, principalmente no prnatal e no psparto,extensivoaorecmnascido.(IncludopelaLein11.942,de2009)

    SEOIV

    DaAssistnciaJurdica

    Art. 15. A assistncia jurdica destinada aos presos e aos internados sem recursos financeiros paraconstituiradvogado.

    Art. 16. As Unidades da Federao devero ter servios de assistncia jurdica nos estabelecimentospenais.

    Art.16. AsUnidadesdaFederaodevero terserviosdeassistncia jurdica, integralegratuita,pelaDefensoriaPblica,dentroeforadosestabelecimentospenais.(RedaodadapelaLein12.313,de2010).

    1o As Unidades da Federao devero prestar auxlio estrutural, pessoal e material DefensoriaPblica,noexercciodesuas funes,dentroe foradosestabelecimentospenais. (Includo pela Lei n12.313,de2010).

    2o Em todos os estabelecimentos penais, haver local apropriado destinado ao atendimento peloDefensorPblico.(IncludopelaLein12.313,de2010).

    3o Fora dos estabelecimentos penais, sero implementados Ncleos Especializados da DefensoriaPblica para a prestao de assistncia jurdica integral e gratuita aos rus, sentenciados em liberdade,egressoseseusfamiliares,semrecursosfinanceirosparaconstituiradvogado.(IncludopelaLein12.313,de2010).

    SEOV

    DaAssistnciaEducacional

    Art.17.Aassistnciaeducacionalcompreenderainstruoescolareaformaoprofissionaldopresoedointernado.

    Art.18.Oensinode1grauserobrigatrio,integrandosenosistemaescolardaUnidadeFederativa.

    Art.19.Oensinoprofissionalserministradoemnveldeiniciaooudeaperfeioamentotcnico.

    Pargrafonico.Amulhercondenadaterensinoprofissionaladequadosuacondio.

    Art.20.Asatividadeseducacionaispodemserobjetodeconvniocomentidadespblicasouparticulares,queinstalemescolasouofereamcursosespecializados.

    Art.21.Ematendimentoscondieslocais,dotarsecadaestabelecimentodeumabiblioteca,parausodetodasascategoriasdereclusos,providadelivrosinstrutivos,recreativosedidticos.

    SEOVI

    DaAssistnciaSocial

    Art.22.Aassistnciasocialtemporfinalidadeampararopresoeointernadoepreparlosparaoretornoliberdade.

    Art.23.Incumbeaoserviodeassistnciasocial:

    Iconhecerosresultadosdosdiagnsticosouexames

    II relatar, por escrito, ao Diretor do estabelecimento, os problemas e as dificuldades enfrentadas pelo

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceBIBLIOTECA

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealcePREVENTIVO - antes da doena (evitar)CURATIVO - depois da doena (curar)

    JuninhoRealcePERMISSO DE SADA c/ ESCOLTA

    Doena ou Morte do CADITratamento Mdico

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

  • assistido

    IIIacompanharoresultadodaspermissesdesadasedassadastemporrias

    IVpromover,noestabelecimento,pelosmeiosdisponveis,arecreao

    Vpromoveraorientaodoassistido,nafasefinaldocumprimentodapena,edoliberando,demodoafacilitaroseuretornoliberdade

    VI providenciar a obteno de documentos, dos benefcios da Previdncia Social e do seguro poracidentenotrabalho

    VIIorientareamparar,quandonecessrio,afamliadopreso,dointernadoedavtima.

    SEOVII

    DaAssistnciaReligiosa

    Art. 24. A assistncia religiosa, com liberdade de culto, ser prestada aos presos e aos internados,permitindoselhes a participao nos servios organizados no estabelecimento penal, bem como a posse delivrosdeinstruoreligiosa.

    1Noestabelecimentohaverlocalapropriadoparaoscultosreligiosos.

    2Nenhumpresoouinternadopoderserobrigadoaparticipardeatividadereligiosa.

    SEOVIII

    DaAssistnciaaoEgresso

    Art.25.Aassistnciaaoegressoconsiste:

    Inaorientaoeapoioparareintegrlovidaemliberdade

    IInaconcesso,senecessrio,dealojamentoealimentao,emestabelecimentoadequado,peloprazode2(dois)meses.

    Pargrafonico.OprazoestabelecidonoincisoIIpoderserprorrogadoumanicavez,comprovado,pordeclaraodoassistentesocial,oempenhonaobtenodeemprego.

    Art.26.ConsideraseegressoparaosefeitosdestaLei:

    Ioliberadodefinitivo,peloprazode1(um)anoacontardasadadoestabelecimento

    IIoliberadocondicional,duranteoperododeprova.

    Art.27.Oserviodeassistnciasocialcolaborarcomoegressoparaaobtenodetrabalho.

    CAPTULOIII

    DoTrabalho

    SEOI

    DisposiesGerais

    Art. 28. O trabalho do condenado, como dever social e condio de dignidade humana, ter finalidadeeducativaeprodutiva.

    1 Aplicamse organizao e aos mtodos de trabalho as precaues relativas segurana e higiene.

    2OtrabalhodopresonoestsujeitoaoregimedaConsolidaodasLeisdoTrabalho.

    Art.29.Otrabalhodopresoserremunerado,medianteprviatabela,nopodendoserinferiora3/4(trsquartos)dosalriomnimo.

    1Oprodutodaremuneraopelotrabalhodeveratender:

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

  • a) indenizaodosdanoscausadospelocrime,desdequedeterminados judicialmenteenoreparadosporoutrosmeios

    b)assistnciafamlia

    c)apequenasdespesaspessoais

    d)aoressarcimentoaoEstadodasdespesasrealizadascomamanutenodocondenado,emproporoaserfixadaesemprejuzodadestinaoprevistanasletrasanteriores.

    2Ressalvadasoutrasaplicaeslegais,serdepositadaaparterestanteparaconstituiodopeclio,emCadernetadePoupana,queserentregueaocondenadoquandopostoemliberdade.

    Art.30.Astarefasexecutadascomoprestaodeserviocomunidadenoseroremuneradas.

    SEOII

    DoTrabalhoInterno

    Art.31.Ocondenadopenaprivativadeliberdadeestobrigadoaotrabalhonamedidadesuasaptidesecapacidade.

    Pargrafonico.Paraopresoprovisrio,otrabalhonoobrigatrioespoderserexecutadonointeriordoestabelecimento.

    Art. 32.Na atribuio do trabalho devero ser levadas em conta a habilitao, a condio pessoal e asnecessidadesfuturasdopreso,bemcomoasoportunidadesoferecidaspelomercado.

    1Deverserlimitado,tantoquantopossvel,oartesanatosemexpressoeconmica,salvonasregiesdeturismo.

    2Osmaioresde60(sessenta)anospoderosolicitarocupaoadequadasuaidade.

    3Osdoentesoudeficientesfsicossomenteexerceroatividadesapropriadasaoseuestado.

    Art. 33. A jornada normal de trabalho no ser inferior a 6 (seis) nem superior a 8 (oito) horas, comdescansonosdomingoseferiados.

    Pargrafonico.Poderseratribudohorrioespecialdetrabalhoaospresosdesignadosparaosserviosdeconservaoemanutenodoestabelecimentopenal.

    Art. 34. O trabalho poder ser gerenciado por fundao, ou empresa pblica, com autonomiaadministrativa,eterporobjetivoaformaoprofissionaldocondenado.

    1o. Nessa hiptese, incumbir entidade gerenciadora promover e supervisionar a produo, comcritriosemtodosempresariais,encarregarsedesuacomercializao,bemcomosuportardespesas,inclusivepagamentoderemuneraoadequada.(RenumeradopelaLein10.792,de2003)

    2oOsgovernos federal, estadual emunicipal poderocelebrar convnio coma iniciativaprivada,paraimplantao de oficinas de trabalho referentes a setores de apoio dos presdios. (Includo pela Lei n10.792,de2003)

    Art. 35.Os rgos daAdministraoDireta ou Indireta daUnio,Estados, Territrios,Distrito Federal edos Municpios adquiriro, com dispensa de concorrncia pblica, os bens ou produtos do trabalho prisional,semprequenoforpossvelourecomendvelrealizarseavendaaparticulares.

    Pargrafonico.Todasas importnciasarrecadadascomasvendasreverteroemfavorda fundaoouempresapblicaaquealudeoartigoanteriorou,nasuafalta,doestabelecimentopenal.

    SEOIII

    DoTrabalhoExterno

    Art. 36.O trabalho externo ser admissvel para os presos em regime fechado somente em servio ouobras pblicas realizadas por rgos da Administrao Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde quetomadasascautelascontraafugaeemfavordadisciplina.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceDESDE que determinados JUDICIALMENTE e no reparados por outros meios.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoNotaPECLIO

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceEntre 6 e 8 HORAS com descanso nos domingos e feriados.

    JuninhoRealceEXCEO p/trabalhos de CONSERVAO e MANUTENO.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

  • 1Olimitemximodonmerodepresosserde10%(dezporcento)dototaldeempregadosnaobra.

    2 Caber ao rgo da administrao, entidade ou empresa empreiteira a remunerao dessetrabalho.

    3Aprestaodetrabalhoentidadeprivadadependedoconsentimentoexpressodopreso.

    Art.37.Aprestaodetrabalhoexterno,aserautorizadapeladireodoestabelecimento,dependerdeaptido,disciplinaeresponsabilidade,almdocumprimentomnimode1/6(umsexto)dapena.

    Pargrafonico.Revogarseaautorizaodetrabalhoexternoaopresoquevierapraticarfatodefinidocomo crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrrio aos requisitos estabelecidos nesteartigo.

    CAPTULOIV

    DosDeveres,dosDireitosedaDisciplina

    SEOI

    DosDeveres

    Art. 38. Cumpre ao condenado, alm das obrigaes legais inerentes ao seu estado, submeterse snormasdeexecuodapena.

    Art.39.Constituemdeveresdocondenado:

    Icomportamentodisciplinadoecumprimentofieldasentena

    IIobedinciaaoservidorerespeitoaqualquerpessoacomquemdevarelacionarse

    IIIurbanidadeerespeitonotratocomosdemaiscondenados

    IV conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga ou de subverso ordem ou disciplina

    Vexecuodotrabalho,dastarefasedasordensrecebidas

    VIsubmissosanodisciplinarimposta

    VIIindenizaovitimaouaosseussucessores

    VIIIindenizaoaoEstado,quandopossvel,dasdespesasrealizadascomasuamanuteno,mediantedescontoproporcionaldaremuneraodotrabalho

    IXhigienepessoaleasseiodacelaoualojamento

    Xconservaodosobjetosdeusopessoal.

    Pargrafonico.Aplicaseaopresoprovisrio,noquecouber,odispostonesteartigo.

    SEOII

    DosDireitos

    Art. 40 Impesea todasasautoridadeso respeito integridade fsicaemoral doscondenadosedospresosprovisrios.

    Art.41Constituemdireitosdopreso:

    Ialimentaosuficienteevesturio

    IIatribuiodetrabalhoesuaremunerao

    IIIPrevidnciaSocial

    IVconstituiodepeclio

    Vproporcionalidadenadistribuiodotempoparaotrabalho,odescansoearecreao

    JuninhoRealceArt. 39, V - DEVERArt. 41, II - DIREITO (com remunerao no inferior a 3/4 do salrio mnimo e REMIO)Art. 50, VI - trabalhar FALTA GRAVE

    *NO ser remunerada a pena de PRESTAO DE SERVIOS

    JuninhoRealceArt. 39, V - DEVERArt. 41, II - DIREITO (com remunerao no inferior a 3/4 do salrio mnimo e REMIO)Art. 50, VI - trabalhar FALTA GRAVE

    *NO ser remunerada a pena de PRESTAO DE SERVIOS

    JuninhoNotaEXCEES DO TRABALHO OBRIGATRIO

    - Preso provisrio (s pode INTERNO)- Preso Poltico (diferente de Poltico Preso)- Regime aberto (trabalho condio do regime) STJ mitigando, art 117

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceROL TAXATIVO

    JuninhoRealceROL EXEMPLIFICATIVO

    Art. 3 Ao condenado e ao internado sero assegurados TODOS os direitos no atingidos pela sentena ou pela lei.

    JuninhoRealceFALTA GRAVE

    JuninhoRealceFALTA GRAVE

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce5, 10, 15 - Pode ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento.

    JuninhoNotaSUSPENDER por at 30 dias.

    JuninhoNotaPRESO DEFINITIVONO tem direito a VOTO

    PRESO PROVISRIOTEM direito a VOTO

  • VI exerccio das atividades profissionais, intelectuais, artsticas e desportivas anteriores, desde quecompatveiscomaexecuodapena

    VIIassistnciamaterial,sade,jurdica,educacional,socialereligiosa

    VIIIproteocontraqualquerformadesensacionalismo

    IXentrevistapessoalereservadacomoadvogado

    Xvisitadocnjuge,dacompanheira,deparenteseamigosemdiasdeterminados

    XIchamamentonominal

    XIIigualdadedetratamentosalvoquantosexignciasdaindividualizaodapena

    XIIIaudinciaespecialcomodiretordoestabelecimento

    XIVrepresentaoepetioaqualquerautoridade,emdefesadedireito

    XVcontatocomomundoexteriorpormeiodecorrespondnciaescrita,da leituraedeoutrosmeiosdeinformaoquenocomprometamamoraleosbonscostumes.

    XVI atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da responsabilidade da autoridadejudiciriacompetente.(IncludopelaLein10.713,de2003)

    Pargrafo nico. Os direitos previstos nos incisos V, X e XV podero ser suspensos ou restringidosmedianteatomotivadododiretordoestabelecimento.

    Art.42Aplicaseaopresoprovisrioeaosubmetidomedidadesegurana,noquecouber,odispostonestaSeo.

    Art.43garantidaaliberdadedecontratarmdicodeconfianapessoaldointernadooudosubmetidoatratamentoambulatorial,porseusfamiliaresoudependentes,afimdeorientareacompanharotratamento.

    Pargrafo nico. As divergncias entre o mdico oficial e o particular sero resolvidas pelo Juiz daexecuo.

    SEOIII

    DaDisciplina

    SUBSEOI

    DisposiesGerais

    Art. 44. A disciplina consiste na colaborao com a ordem, na obedincia s determinaes dasautoridadeseseusagentesenodesempenhodotrabalho.

    Pargrafo nico. Esto sujeitos disciplina o condenado pena privativa de liberdade ou restritiva dedireitoseopresoprovisrio.

    Art.45.Nohaverfaltanemsanodisciplinarsemexpressaeanteriorprevisolegalouregulamentar.

    1Assanesnopoderocolocaremperigoaintegridadefsicaemoraldocondenado.

    2vedadooempregodecelaescura.

    3Sovedadasassanescoletivas.

    Art. 46.Ocondenadooudenunciado,no inciodaexecuodapenaoudapriso, sercientificadodasnormasdisciplinares.

    Art. 47. O poder disciplinar, na execuo da pena privativa de liberdade, ser exercido pela autoridadeadministrativaconformeasdisposiesregulamentares.

    Art. 48.Na execuo das penas restritivas de direitos, o poder disciplinar ser exercido pela autoridadeadministrativaaqueestiversujeitoocondenado.

    JuninhoRealce5, 10, 15 - Pode ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento.

    JuninhoRealce5, 10, 15 - Pode ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento.

    JuninhoNotaCaso Belo

    JuninhoNotaM A J E S tade o RE i

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoNotaNo est prevendo VISITA NTIMA. Esta regalia.

    JuninhoRealceemitido ANUALMENTE

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceTODO MUNDO menos o INTERNADO.

    JuninhoRealcePRINCPIO DA LEGALIDADE DA SANOPreviso legal/regulamentar da falta disciplinar.

    JuninhoRealceSANES VEDADAS

    - CELA ESCURA- COLETIVA- EM PERIGO INTEGRIDADE FSICA E MORAL

    JuninhoRealceexercido pela AUTORIDADE ADMINISTRATIVA

  • Pargrafonico.Nasfaltasgraves,aautoridaderepresentaraoJuizdaexecuoparaosfinsdosartigos118,incisoI,125,127,181,1,letrad,e2destaLei.

    SUBSEOII

    DasFaltasDisciplinares

    Art.49.As faltasdisciplinaresclassificamseem leves,mdiasegraves.A legislao localespecificaraslevesemdias,bemassimasrespectivassanes.

    Pargrafonico.Puneseatentativacomasanocorrespondentefaltaconsumada.

    Art.50.Cometefaltagraveocondenadopenaprivativadeliberdadeque:

    Iincitarouparticipardemovimentoparasubverteraordemouadisciplina

    IIfugir

    IIIpossuir,indevidamente,instrumentocapazdeofenderaintegridadefsicadeoutrem

    IVprovocaracidentedetrabalho

    Vdescumprir,noregimeaberto,ascondiesimpostas

    VIinobservarosdeveresprevistosnosincisosIIeV,doartigo39,destaLei.

    VII tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefnico, de rdio ou similar, que permita acomunicaocomoutrospresosoucomoambienteexterno.(IncludopelaLein11.466,de2007)

    Pargrafonico.Odispostonesteartigoaplicase,noquecouber,aopresoprovisrio.

    Art.51.Cometefaltagraveocondenadopenarestritivadedireitosque:

    Idescumprir,injustificadamente,arestrioimposta

    IIretardar,injustificadamente,ocumprimentodaobrigaoimposta

    IIIinobservarosdeveresprevistosnosincisosIIeV,doartigo39,destaLei.

    Art.52.Aprticadefatoprevistocomocrimedolosoconstituifaltagraveesujeitaopreso,oucondenado,sanodisciplinar,semprejuzodasanopenal.

    Art.52.Aprticade fatoprevistocomocrimedolosoconstitui faltagravee,quandoocasionesubversoda ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisrio, ou condenado, sem prejuzo da sano penal, aoregimedisciplinardiferenciado,comasseguintescaractersticas:(RedaodadapelaLein10.792,de2003)

    I duraomxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuzo de repetio da sano por nova faltagravedemesmaespcie,atolimitedeumsextodapenaaplicada(IncludopelaLein10.792,de2003)

    IIrecolhimentoemcelaindividual(IncludopelaLein10.792,de2003)

    III visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianas, com durao de duas horas (IncludopelaLein10.792,de2003)

    IV opreso terdireito sadadacelapor2horasdiriasparabanhodesol. (Includo pela Lei n10.792,de2003)

    1oOregimedisciplinardiferenciadotambmpoderabrigarpresosprovisriosoucondenados,nacionaisou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurana do estabelecimento penal ou dasociedade.(IncludopelaLein10.792,de2003)

    2oEstarigualmentesujeitoaoregimedisciplinardiferenciadoopresoprovisrioouocondenadosoboqual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participao, a qualquer ttulo, em organizaescriminosas,quadrilhaoubando.(IncludopelaLein10.792,de2003)

    SUBSEOIII

    JuninhoRealceArt. 39 - II - OBEDINCIA E RESPEITOV - DEVER TRABALHAR

    JuninhoRealceA LEP trata apenas das faltas GRAVES, as faltas MDIAS e LEVES so tratadas pela legislao local, Estadual.

    JuninhoRealceFaltas especificadas pela legislao local (prpria - ESTADUAL)

    JuninhoRealceA LEP trata de especificar as faltas GRAVES.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceREBELIO

    JuninhoRealce- PERDE 1/3 da REMIO- PERDE TODA contagem para PROGRESSO DE REGIME- NO perde contagem para o LIVRAMENTO CONDICIONAL- acarreta REGRESSO DE REGIME- acarreta SANO DISCIPLINAR

    JuninhoRealceFalta PERMANENTE - encerra quando da recaptura. NO CRIME, mas NO DIREITO.

    FALTA GRAVE

    JuninhoRealceARMA (FALTA GRAVE)

    + de FOGO - crime+ BRANCA - contravenso penal (mas no tem regulamento)

    JuninhoRealce* se sofrer o acidente, e no for este apenado o que tiver dado causa, continuar remindo pena.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceDe acordo com o STF e o STJ, posse de "CHIP'S" de aparelho telefone celular caracteriza FALTA GRAVE.

    *interpretao teleolgica permite abranger CELULAR e SEUS COMPONENTES

    JuninhoRealce

    JuninhoNotaCRIMES TIPIFICADOS NO CP

    Art 349-A - Visitante que leva celular para o preso

    Art 319-A - O diretor ou funcionrio que deixa o celular entrar no estabelecimento

    JuninhoRealce+ 1 hiptese de FALTA GRAVE

    JuninhoNotaA prtica de fato previso como CRIME DOLOSO FALTA GRAVE. Art 52

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceHIPTESES de incluso de RDD(ALTERNATIVAS)

    Prtica de fato previsto como CRIME DOLOSO + SUBVERSO DA ORDEM ou DISCIPLINA INTERNA

    ALTO RISCO para a ordem e a segurana do estabelecimento penal ou da sociedade.

    Fundadas suspeitas (comprovao?) de envolvimento/participao em ORGANIZAO CRIMINOSA, QUADRILHA ou BANDO.

    JuninhoRealceOu seja, "at" 360 dias. Permite a INDIVUDUALIZAO da sano disciplinar.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealcePRORROGAO do RDD

    - nova FALTA GRAVE da MESMA ESPCIE- At o LIMITE de 1/6 da pena aplicada.

    JuninhoRealceVEDADO

    - Celas escuras- Insalubres

    JuninhoRealceEMBATE DOUTRINRIO

    2 pessoas + 0 CRIANASou2 pessoas + "INFINITAS" CRIANAS

    PREVALECE - "INFINITAS" CRIANAS

    JuninhoNota2 horas

    JuninhoComentrio do textoDIREITO (se ele no quiser, ele no sai)

    JuninhoRealce

  • DasSanesedasRecompensas

    Art.53.Constituemsanesdisciplinares:

    Iadvertnciaverbal

    IIrepreenso

    IIIsuspensoourestriodedireitos(artigo41,pargrafonico)

    IV isolamento na prpria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamentocoletivo,observadoodispostonoartigo88destaLei.

    Vinclusonoregimedisciplinardiferenciado.(IncludopelaLein10.792,de2003)

    Art.54.AssanesdosincisosIaIIIdoartigoanteriorseroaplicadaspelodiretordoestabelecimentoadoincisoIV,porConselhoDisciplinar,conformedispuseroregulamento.

    Art. 54. As sanes dos incisos I a IV do art. 53 sero aplicadas por ato motivado do diretor doestabelecimentoeadoincisoV,porprvioefundamentadodespachodojuizcompetente.(RedaodadapelaLein10.792,de2003)

    1o A autorizao para a incluso do preso em regime disciplinar depender de requerimentocircunstanciadoelaboradopelodiretordoestabelecimentoououtraautoridadeadministrativa.(IncludopelaLein10.792,de2003)

    2oAdeciso judicialsobre inclusodepresoemregimedisciplinarserprecedidademanifestaodoMinistrioPblicoedadefesaeprolatadanoprazomximodequinzedias.(IncludopelaLein10.792,de2003)

    Art.55.Asrecompensastmemvistaobomcomportamentoreconhecidoemfavordocondenado,desuacolaboraocomadisciplinaedesuadedicaoaotrabalho.

    Art.56.Sorecompensas:

    Ioelogio

    IIaconcessoderegalias.

    Pargrafonico.A legislao localeos regulamentosestabeleceroanaturezaea formadeconcessoderegalias.

    SUBSEOIV

    DaAplicaodasSanes

    Art.57.Naaplicaodassanesdisciplinareslevarseemcontaapessoadofaltoso,anaturezaeascircunstnciasdofato,bemcomoassuasconseqncias.Pargrafonico.Nasfaltasgraves,aplicamseassanesprevistasnosincisosIIIeIV,doartigo53,destaLei.

    Art. 57. Na aplicao das sanes disciplinares, levarseo em conta a natureza, os motivos, ascircunstncias e as conseqncias do fato, bem como a pessoa do faltoso e seu tempo de priso. (RedaodadapelaLein10.792,de2003)

    Pargrafonico.Nas faltasgraves,aplicamseassanesprevistasnos incisos IIIaVdoart.53destaLei.(RedaodadapelaLein10.792,de2003)

    Art.58.Oisolamento,asuspensoearestriodedireitosnopoderoexcedera30(trinta)dias.

    Art.58.Oisolamento,asuspensoearestriodedireitosnopoderoexcederatrintadias,ressalvadaahiptesedoregimedisciplinardiferenciado.(RedaodadapelaLein10.792,de2003)

    Pargrafonico.OisolamentosersemprecomunicadoaoJuizdaexecuo.

    SUBSEOV

    JuninhoRealceArt. 53, 54

    JuninhoRealceArt. 55, 56

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceRegistrado na ficha do apenado - auxilia na comprovao do BOM COMPORTAMENTO

    JuninhoRealcePrevistos na LEGISLAO LOCAL (assim como as faltas leves e mdias)

    JuninhoRealce1-4 - Aplicada pelo DIRETOR DO ESTABELECIMENTO

    5 (RDD) - Aplicada pelo JUIZ

    JuninhoRealce

    JuninhoRealcepara FALTAS LEVES E MDIAS

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceFALTAS GRAVESpor durao MXIMA de 30 dias.

    JuninhoNotaDIREITOS passivos de SUSPENSO (5, 10, 15)

    - TRABALHAR, DESCANSAR e BRINCAR- VISITA- CONTATO com mundo exterior

    JuninhoRealcePrtica de fato previsto como CRIME DOLOSO + SUBVERSO DA ORDEM ou DISCIPLINA INTERNA

    ALTO RISCO para a ordem e a segurana do estabelecimento penal ou da sociedade.

    Fundadas suspeitas (comprovao?) de envolvimento/participao em ORGANIZAO CRIMINOSA (4 pessoas), QUADRILHA ou BANDO (associao criminosa - 3 pessoas).

    JuninhoNotaEm REGRA 360 dias.

    JuninhoNotaJUIZ no age de OFCIO.

    * DEPENDE de REQUERIMENTO CIRCUNSTANCIADO ao JUIZ.

    JUIZ APLICA atravs de despacho fundamentado.

    JuninhoRealce

    JuninhoNotaPRESCRIO da pretenso de punibilidade da SANO.

    Apesar do silncio da LEP, o STF entende que, por analogia, deve ser aplicado o prazo prescricional MNIMO de 03 ANOS para as sanes disciplinares (art. 109, VI CP)

    JuninhoRealce

    JuninhoNotaArt. 68. Incumbe, ainda, ao MP:II. requerer:a) todas as providncias necessrias ao desenvolvimento do processo executivo

    *inclui solicitar incluso ao RDD

  • DoProcedimentoDisciplinar

    Art. 59.Praticadaa faltadisciplinar, dever ser instauradooprocedimentopara suaapurao, conformeregulamento,asseguradoodireitodedefesa.

    Pargrafonico.Adecisosermotivada.

    Art.60.Aautoridadeadministrativapoderdecretaroisolamentopreventivodofaltoso,peloprazomximode10(dez)dias,nointeressedadisciplinaedaaveriguaodofato.

    Art.60.Aautoridadeadministrativapoderdecretaro isolamentopreventivodo faltosopeloprazodeatdezdias.Ainclusodopresonoregimedisciplinardiferenciado,nointeressedadisciplinaedaaveriguaodofato,dependerdedespachodojuizcompetente.(RedaodadapelaLein10.792,de2003)

    Pargrafonico.Otempodeisolamentopreventivosercomputadonoperododecumprimentodasanodisciplinar.

    Pargrafo nico. O tempo de isolamento ou incluso preventiva no regime disciplinar diferenciado sercomputadonoperododecumprimentodasanodisciplinar.(RedaodadapelaLein10.792,de2003)

    TTULOIII

    DosrgosdaExecuoPenal

    CAPTULOI

    DisposiesGerais

    Art.61.Sorgosdaexecuopenal:

    IoConselhoNacionaldePolticaCriminalePenitenciria

    IIoJuzodaExecuo

    IIIoMinistrioPblico

    IVoConselhoPenitencirio

    VosDepartamentosPenitencirios

    VIoPatronato

    VIIoConselhodaComunidade.

    VIIIaDefensoriaPblica.(IncludopelaLein12.313,de2010).

    CAPTULOII

    DoConselhoNacionaldePolticaCriminalePenitenciria

    Art. 62.OConselhoNacional dePolticaCriminal ePenitenciria, com sede naCapital daRepblica, subordinadoaoMinistriodaJustia.

    Art. 63.OConselhoNacional dePolticaCriminal ePenitenciria ser integradopor 13 (treze)membrosdesignadosatravsdeatodoMinistriodaJustia,dentreprofessoreseprofissionaisdareadoDireitoPenal,Processual Penal, Penitencirio e cincias correlatas, bem como por representantes da comunidade e dosMinistriosdareasocial.

    Pargrafonico.OmandatodosmembrosdoConselho terduraode2 (dois)anos, renovado1/3 (umtero)emcadaano.

    Art. 64.AoConselhoNacional dePolticaCriminal ePenitenciria, no exerccio de suasatividades, emmbitofederalouestadual,incumbe:

    Ipropordiretrizesdapolticacriminalquantoprevenododelito,administraodaJustiaCriminaleexecuodaspenasedasmedidasdesegurana

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceISOLAMENTO PREVENTIVO- 10 dias (decretado pela AUTORIDADE ADMINISTRATIVA)

    RDD PREVENTIVO- DEPENDE de despacho do JUIZ (10 dias tb)

    JuninhoRealceDETRAO- Computar os dias de "ISOLAMENTO PREVENTIVO", reduzindo do perodo decretado como "certo"/"definitivo".

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceCNPCP

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceCOMPOSIO MISTAProfissionais e Professores DP/DPP/DPenComunidadeMinistrios da rea SOCIAL

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce2 ANOSRENOVADO 1/3 em cada ANO

    4 / 4 / 4 ... ... ...

    JuninhoRealcePlanos NACIONAIS / AMBITO NACIONAL

    JuninhoNotaDeterminar o limite mximo de CAPACIDADE DE ESTABELECIMENTO

  • IIcontribuirnaelaboraodeplanosnacionaisdedesenvolvimento,sugerindoasmetaseprioridadesdapolticacriminalepenitenciria

    IIIpromoveraavaliaoperidicadosistemacriminalparaasuaadequaosnecessidadesdoPas

    IVestimularepromoverapesquisacriminolgica

    Velaborarprogramanacionalpenitenciriodeformaoeaperfeioamentodoservidor

    VI estabelecer regras sobre a arquitetura e construo de estabelecimentos penais e casas dealbergados

    VIIestabeleceroscritriosparaaelaboraodaestatsticacriminal

    VIII inspecionare fiscalizarosestabelecimentospenais,bemassim informarse,mediante relatriosdoConselhoPenitencirio,requisies,visitasououtrosmeios,acercadodesenvolvimentodaexecuopenalnosEstados,TerritrioseDistritoFederal,propondosautoridadesdela incumbidaasmedidasnecessriasaoseuaprimoramento

    IX representar ao Juiz da execuo ou autoridade administrativa para instaurao de sindicncia ouprocedimentoadministrativo,emcasodeviolaodasnormasreferentesexecuopenal

    Xrepresentarautoridadecompetenteparaainterdio,notodoouemparte,deestabelecimentopenal.

    CAPTULOIII

    DoJuzodaExecuo

    Art. 65. A execuo penal competir ao Juiz indicado na lei local de organizao judiciria e, na suaausncia,aodasentena.

    Art.66.CompeteaoJuizdaexecuo:

    Iaplicaraoscasosjulgadosleiposteriorquedequalquermodofavorecerocondenado

    IIdeclararextintaapunibilidade

    IIIdecidirsobre:

    a)somaouunificaodepenas

    b)progressoouregressonosregimes

    c)detraoeremiodapena

    d)suspensocondicionaldapena

    e)livramentocondicional

    f)incidentesdaexecuo.

    IVautorizarsadastemporrias

    Vdeterminar:

    a)aformadecumprimentodapenarestritivadedireitosefiscalizarsuaexecuo

    b)aconversodapenarestritivadedireitosedemultaemprivativadeliberdade

    c)aconversodapenaprivativadeliberdadeemrestritivadedireitos

    d)aaplicaodamedidadesegurana,bemcomoasubstituiodapenapormedidadesegurana

    e)arevogaodamedidadesegurana

    f)adesinternaoeorestabelecimentodasituaoanterior

    g)ocumprimentodepenaoumedidadeseguranaemoutracomarca

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealcejunto ao MP e DP

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

  • h)aremoodocondenadonahipteseprevistano1,doartigo86,destaLei.

    i)(VETADO)(IncludopelaLein12.258,de2010)

    VIzelarpelocorretocumprimentodapenaedamedidadesegurana

    VII inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providncias para o adequadofuncionamentoepromovendo,quandoforocaso,aapuraoderesponsabilidade

    VIII interditar, no todo ou em parte, estabelecimento penal que estiver funcionando em condiesinadequadasoucominfringnciaaosdispositivosdestaLei

    IXcomporeinstalaroConselhodaComunidade.

    Xemitiranualmenteatestadodepenaacumprir.(IncludopelaLein10.713,de2003)

    CAPTULOIV

    DoMinistrioPblico

    Art. 67. O Ministrio Pblico fiscalizar a execuo da pena e da medida de segurana, oficiando noprocessoexecutivoenosincidentesdaexecuo.

    Art.68.Incumbe,ainda,aoMinistrioPblico:

    Ifiscalizararegularidadeformaldasguiasderecolhimentoedeinternamento

    IIrequerer:

    a)todasasprovidnciasnecessriasaodesenvolvimentodoprocessoexecutivo

    b)ainstauraodosincidentesdeexcessooudesviodeexecuo

    c)aaplicaodemedidadesegurana,bemcomoasubstituiodapenapormedidadesegurana

    d)arevogaodamedidadesegurana

    e)aconversodepenas,aprogressoouregressonosregimesearevogaodasuspensocondicionaldapenaedolivramentocondicional

    f)ainternao,adesinternaoeorestabelecimentodasituaoanterior.

    IIIinterporrecursosdedecisesproferidaspelaautoridadejudiciria,duranteaexecuo.

    Pargrafo nico. O rgo do Ministrio Pblico visitar mensalmente os estabelecimentos penais,registrandoasuapresenaemlivroprprio.

    CAPTULOV

    DoConselhoPenitencirio

    Art.69.OConselhoPenitenciriorgoconsultivoefiscalizadordaexecuodapena.

    1OConselhoserintegradopormembrosnomeadospeloGovernadordoEstado,doDistritoFederaledos Territrios, dentre professores e profissionais da rea doDireito Penal, Processual Penal, Penitencirio ecinciascorrelatas,bemcomoporrepresentantesdacomunidade.Alegislaofederaleestadualregularoseufuncionamento.

    2OmandatodosmembrosdoConselhoPenitencirioteraduraode4(quatro)anos.

    Art.70.IncumbeaoConselhoPenitencirio:

    Iemitirparecersobrelivramentocondicional,indultoecomutaodepena

    Iemitirparecersobreindultoecomutaodepena,excetuadaahiptesedepedidodeindultocombasenoestadodesadedopreso(RedaodadapelaLein10.792,de2003)

    IIinspecionarosestabelecimentoseserviospenais

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealcePode DEFENDER ou ACUSAR (visto que no havia DP na execuo penal at 2010)

    DP poder apenas defender.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceComposio MISTA

    - Professores e profissionais de DPP/DP/DPen- Representantes da COMUNIDADE

    *mandato de 4 ANOS

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceEXCEOpedido de indulto com base no ESTADO DE SADE do preso.

  • III apresentar, no 1 (primeiro) trimestre de cada ano, ao Conselho Nacional de Poltica Criminal ePenitenciria,relatriodostrabalhosefetuadosnoexerccioanterior

    IVsupervisionarospatronatos,bemcomoaassistnciaaosegressos.

    CAPTULOVI

    DosDepartamentosPenitencirios

    SEOI

    DoDepartamentoPenitencirioNacional

    Art.71.ODepartamentoPenitencirioNacional, subordinadoaoMinistriodaJustia,rgoexecutivoda Poltica Penitenciria Nacional e de apoio administrativo e financeiro do Conselho Nacional de PolticaCriminalePenitenciria.

    Art.72.SoatribuiesdoDepartamentoPenitencirioNacional:

    IacompanharafielaplicaodasnormasdeexecuopenalemtodooTerritrioNacional

    IIinspecionarefiscalizarperiodicamenteosestabelecimentoseserviospenais

    III assistir tecnicamente as Unidades Federativas na implementao dos princpios e regrasestabelecidosnestaLei

    IV colaborarcomasUnidadesFederativasmedianteconvnios,na implantaodeestabelecimentoseserviospenais

    V colaborar com as Unidades Federativas para a realizao de cursos de formao de pessoalpenitencirioedeensinoprofissionalizantedocondenadoedointernado.

    VI estabelecer, mediante convnios com as unidades federativas, o cadastro nacional das vagasexistentesemestabelecimentos locais destinadasao cumprimentodepenasprivativasde liberdadeaplicadaspelajustiadeoutraunidadefederativa,emespecialparapresossujeitosaregimedisciplinar.(IncludopelaLein10.792,de2003)

    Pargrafonico. IncumbemtambmaoDepartamentoacoordenaoesupervisodosestabelecimentospenaisedeinternamentofederais.

    SEOII

    DoDepartamentoPenitencirioLocal

    Art. 73. A legislao local poder criarDepartamentoPenitencirio ou rgo similar, com as atribuiesqueestabelecer.

    Art.74.ODepartamentoPenitenciriolocal,ourgosimilar,temporfinalidadesupervisionarecoordenarosestabelecimentospenaisdaUnidadedaFederaoaquepertencer.

    SEOIII

    DaDireoedoPessoaldosEstabelecimentosPenais

    Art.75.Oocupantedocargodediretordeestabelecimentodeversatisfazerosseguintesrequisitos:

    IserportadordediplomadenvelsuperiordeDireito,ouPsicologia,ouCinciasSociais,ouPedagogia,ouServiosSociais

    IIpossuirexperinciaadministrativanarea

    IIIteridoneidademoralereconhecidaaptidoparaodesempenhodafuno.

    Pargrafo nico. O diretor dever residir no estabelecimento, ou nas proximidades, e dedicar tempointegralsuafuno.

    Art.76.OQuadrodoPessoalPenitencirioserorganizadoemdiferentescategoriasfuncionais,segundoas necessidades do servio, com especificao de atribuies relativas s funes de direo, chefia e

    JuninhoRealce RELATRIO ANUAL no 1o. TRIMESTRE ao CNPCP

    JuninhoRealceSOMENTE SUPERVISIONAR O PATRONATOS

    JuninhoRealceDEPEN - NACIONAL

    SUBORDINA o SISTEMA PENITENCIRIO FEDERAL

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceCom os Departamentos Penitencirios Locais

    JuninhoRealce

    JuninhoRealcePODER

    p/ SUPERVISIONAR e COORDENAR os estabelecimentos LOCAIS

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceDIREITOPSICOLOGIAPEDAGOGIACINCIAS SOCIAISSERVIOS SOCIAIS

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

  • assessoramentodoestabelecimentoesdemaisfunes.

    Art.77.Aescolhadopessoaladministrativo,especializado,deinstruotcnicaedevigilnciaatenderavocao,preparaoprofissionaleantecedentespessoaisdocandidato.

    1Oingressodopessoalpenitencirio,bemcomoaprogressoouaascensofuncionaldependerodecursosespecficosdeformao,procedendosereciclagemperidicadosservidoresemexerccio.

    2 No estabelecimento para mulheres somente se permitir o trabalho de pessoal do sexo feminino,salvoquandosetratardepessoaltcnicoespecializado.

    CAPTULOVII

    DoPatronato

    Art.78.OPatronatopblicoouparticulardestinaseaprestarassistnciaaosalbergadoseaosegressos(artigo26).

    Art.79.IncumbetambmaoPatronato:

    Iorientaroscondenadospenarestritivadedireitos

    II fiscalizar o cumprimentodaspenasdeprestaode servio comunidadeede limitaode fimdesemana

    IIIcolaborarnafiscalizaodocumprimentodascondiesdasuspensoedolivramentocondicional.

    CAPTULOVIII

    DoConselhodaComunidade

    Art. 80. Haver em cada comarca, um Conselho da Comunidade, composto no mnimo, por 1 (um)representante de associao comercial ou industrial, 1 (um) advogado indicado pela Seo da Ordem dosAdvogados do Brasil e 1 (um) assistente social escolhido pelaDelegacia Seccional doConselhoNacional deAssistentesSociais.

    Art. 80. Haver, em cada comarca, um Conselho da Comunidade composto, no mnimo, por 1 (um)representante de associao comercial ou industrial, 1 (um) advogado indicado pela Seo da Ordem dosAdvogadosdoBrasil,1 (um)DefensorPblico indicadopeloDefensorPblicoGerale1 (um)assistentesocialescolhidopelaDelegaciaSeccionaldoConselhoNacionaldeAssistentesSociais.(RedaodadapelaLein12.313,de2010).

    Pargrafo nico.Na falta da representaoprevista neste artigo, ficar a critrio do Juiz daexecuoaescolhadosintegrantesdoConselho.

    Art.81.IncumbeaoConselhodaComunidade:

    Ivisitar,pelomenosmensalmente,osestabelecimentospenaisexistentesnacomarca

    IIentrevistarpresos

    IIIapresentarrelatriosmensaisaoJuizdaexecuoeaoConselhoPenitencirio

    IV diligenciar a obteno de recursos materiais e humanos para melhor assistncia ao preso ouinternado,emharmoniacomadireodoestabelecimento.

    CAPTULOIX

    DADEFENSORIAPBLICA(IncludopelaLein12.313,de2010).

    Art. 81A. A Defensoria Pblica velar pela regular execuo da pena e da medida de segurana,oficiando,noprocessoexecutivoenos incidentesdaexecuo,paraadefesadosnecessitadosem todososgrauseinstncias,deformaindividualecoletiva.(IncludopelaLein12.313,de2010).

    Art.81B.Incumbe,ainda,DefensoriaPblica:(IncludopelaLein12.313,de2010).

    Irequerer:(IncludopelaLein12.313,de2010).

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceem PENITENCIRIA FEMININA os agentes de segurana INTERNOS tm de ser FEMININOS.

    *EXCEO - Trabalho TCNICO/ESPECIALIZADO

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealcePara ajudar a vida do PRESO

    NO Conselho de Segurana

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceMNIMO

    - (JUIZ DA EXECUO)- 1 de associao comercial ou industrial- 1 advogado (pela OAB)- 1 Defensor Pblico- 1 Assistente Social

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

  • a)todasasprovidnciasnecessriasaodesenvolvimentodoprocessoexecutivo(IncludopelaLein12.313,de2010).

    b) a aplicao aos casos julgados de lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado (IncludopelaLein12.313,de2010).

    c)adeclaraodeextinodapunibilidade(IncludopelaLein12.313,de2010).

    d)aunificaodepenas(IncludopelaLein12.313,de2010).

    e)adetraoeremiodapena(IncludopelaLein12.313,de2010).

    f)a instauraodos incidentesdeexcessooudesviodeexecuo (IncludopelaLein12.313,de2010).

    g)aaplicaodemedidadeseguranaesuarevogao,bemcomoasubstituiodapenapormedidadesegurana(IncludopelaLein12.313,de2010).

    h) a converso de penas, a progresso nos regimes, a suspenso condicional da pena, o livramentocondicional,acomutaodepenaeoindulto(IncludopelaLein12.313,de2010).

    i)aautorizaodesadastemporrias(IncludopelaLein12.313,de2010).

    j)ainternao,adesinternaoeorestabelecimentodasituaoanterior(IncludopelaLein12.313,de2010).

    k)ocumprimentodepenaoumedidadeseguranaemoutracomarca(IncludopelaLein12.313,de2010).

    l) a remoodo condenadonahipteseprevistano1o doart. 86destaLei (Includopela Lei n12.313,de2010).

    IIrequereraemissoanualdoatestadodepenaacumprir(IncludopelaLein12.313,de2010).

    III interpor recursos de decises proferidas pela autoridade judiciria ou administrativa durante aexecuo(IncludopelaLein12.313,de2010).

    IV representar ao Juiz da execuo ou autoridade administrativa para instaurao de sindicncia ouprocedimentoadministrativoemcasodeviolaodasnormasreferentesexecuopenal (IncludopelaLein12.313,de2010).

    Vvisitarosestabelecimentospenais,tomandoprovidnciasparaoadequadofuncionamento,erequerer,quandoforocaso,aapuraoderesponsabilidade(IncludopelaLein12.313,de2010).

    VI requererautoridadecompetentea interdio,no todoouemparte,deestabelecimentopenal. (IncludopelaLein12.313,de2010).

    Pargrafo nico. O rgo da Defensoria Pblica visitar periodicamente os estabelecimentos penais,registrandoasuapresenaemlivroprprio.(IncludopelaLein12.313,de2010).

    TTULOIV

    DosEstabelecimentosPenais

    CAPTULOI

    DisposiesGerais

    Art.82.Osestabelecimentospenaisdestinamseaocondenado,aosubmetidomedidadesegurana,aopresoprovisrioeaoegresso.

    1Amulherserrecolhidaaestabelecimentoprprioeadequandosuacondiopessoal.

    1Amulhereomaiordesessentaanos,separadamente,serorecolhidosaestabelecimentoprprioeadequadosuacondiopessoal.(RedaodadapelaLein9.460,de1997)

    2Omesmoconjuntoarquitetnicopoderabrigarestabelecimentosdedestinaodiversadesdeque

    JuninhoRealceMULHER e IDOSO com mais de 60 dever ter estabelecimento prprio.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

  • devidamenteisolados.

    Art. 83. O estabelecimento penal, conforme a sua natureza, dever contar em suas dependncias comreaseserviosdestinadosadarassistncia,educao,trabalho,recreaoeprticaesportiva.

    1Haver instalao destinada a estgio de estudantes universitrios. (Renumerado pela Lei n9.046,de1995)

    2Osestabelecimentospenaisdestinadosamulheresserodotadosdeberrio,ondeascondenadaspossamamamentarseusfilhos.(IncludopelaLein9.046,de1995)

    2oOsestabelecimentospenaisdestinadosamulheresserodotadosdeberrio,ondeascondenadaspossamcuidardeseusfilhos, inclusiveamamentlos,nomnimo,at6(seis)mesesde idade. (RedaodadapelaLein11.942,de2009)

    3o Osestabelecimentosdeque tratao2odesteartigodeveropossuir,exclusivamente,agentesdosexofemininonaseguranadesuasdependnciasinternas.(IncludopelaLein12.121,de2009).

    4o Sero instaladas salas de aulas destinadas a cursos do ensino bsico e profissionalizante. (IncludopelaLein12.245,de2010)

    5oHaverinstalaodestinadaDefensoriaPblica.(IncludopelaLein12.313,de2010).

    Art.84.Opresoprovisrioficarseparadodocondenadoporsentenatransitadaemjulgado.

    1Opresoprimriocumprirpenaemseodistintadaquelareservadaparaosreincidentes.

    2 O preso que, ao tempo do fato, era funcionrio da Administrao da Justia Criminal ficar emdependnciaseparada.

    Art.85.Oestabelecimentopenaldeverterlotaocompatvelcomasuaestruturaefinalidade.

    Pargrafonico.OConselhoNacionaldePolticaCriminalePenitenciriadeterminarolimitemximodecapacidadedoestabelecimento,atendendoasuanaturezaepeculiaridades.

    Art. 86. As penas privativas de liberdade aplicadas pela Justia de umaUnidade Federativa podem serexecutadasemoutraunidade,emestabelecimentolocaloudaUnio.

    1 A Unio Federal poder construir estabelecimento penal em local distante da condenao pararecolher, mediante deciso judicial, os condenados pena superior a 15 (quinze) anos, quando a medida sejustifiquenointeressedaseguranapblicaoudoprpriocondenado.

    1o A Unio Federal poder construir estabelecimento penal em local distante da condenao pararecolher os condenados, quando a medida se justifique no interesse da segurana pblica ou do prpriocondenado.(RedaodadapelaLein10.792,de2003)

    2 Conforme a natureza do estabelecimento, nele podero trabalhar os liberados ou egressos que sedediquemaobraspblicasouaoaproveitamentodeterrasociosas.

    3o Caber ao juiz competente, a requerimento da autoridade administrativa definir o estabelecimentoprisional adequado para abrigar o preso provisrio ou condenado, em ateno ao regime e aos requisitosestabelecidos.(IncludopelaLein10.792,de2003)

    CAPTULOII

    DaPenitenciria

    Art.87.Apenitenciriadestinaseaocondenadopenaderecluso,emregimefechado.

    Pargrafo nico. A Unio Federal, os Estados, o Distrito Federal e os Territrios podero construirPenitencirias destinadas, exclusivamente, aos presos provisrios e condenados que estejam em regimefechado,sujeitosaoregimedisciplinardiferenciado,nostermosdoart.52destaLei. (IncludopelaLein10.792,de2003)

    JuninhoRealceREGIME FECHADO vai para PENINTENCIRIA (mxima ou mdia)

    PENA DE RECLUSO*deteno no admite regresso ao regime fechado.???

    JuninhoRealceBERRIO - at 6 mesesCRECHE - de 6 meses at menores de 07 ANOS

    JuninhoRealceEXCEO - Tcnicos/Especializados podero ser homens.

    JuninhoRealcePROVISRIO separado do CONDENADO (transitado em julgado)PRIMRIO separado do REINCIDENTEFUNCIONRIO da ADM da JUSTIA CRIMINAL em dependncia separada

    CONJUNTO ARQUITETNICO* Art 82. p2.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoNotaRECLUSO - Fechado/Semi-aberto/Aberto

    DETENO - Semi-aberto/Aberto (STF)

  • Art.88.Ocondenadoseralojadoemcelaindividualqueconterdormitrio,aparelhosanitrioelavatrio.

    Pargrafonico.Sorequisitosbsicosdaunidadecelular:

    a)salubridadedoambientepelaconcorrnciadosfatoresdeaerao,insolaoecondicionamentotrmicoadequadoexistnciahumana

    b)reamnimade6,00m2(seismetrosquadrados).

    Art.89.Almdosrequisitosreferidosnoartigoanterior,apenitenciriademulherespoderserdotadadeseo para gestante e parturiente e de creche com a finalidade de assistir ao menor desamparado cujaresponsvelestejapresa.

    Art.89. Almdosrequisitos referidosnoart.88,apenitenciriademulheresserdotadadeseoparagestanteeparturienteedecrecheparaabrigarcrianasmaioresde6(seis)mesesemenoresde7(sete)anos,comafinalidadedeassistiracrianadesamparadacujaresponsvelestiverpresa.(RedaodadapelaLein11.942,de2009)

    Pargrafonico.Sorequisitosbsicosdaseoedacrechereferidasnesteartigo:(IncludopelaLein11.942,de2009)

    Iatendimentoporpessoalqualificado,deacordocomasdiretrizesadotadaspelalegislaoeducacionaleemunidadesautnomase(IncludopelaLein11.942,de2009)

    II horrio de funcionamento que garanta a melhor assistncia criana e sua responsvel. (IncludopelaLein11.942,de2009)

    Art.90.Apenitenciriadehomensserconstruda,em localafastadodocentrourbano,distnciaquenorestrinjaavisitao.

    CAPTULOIII

    DaColniaAgrcola,IndustrialouSimilar

    Art. 91. A Colnia Agrcola, Industrial ou Similar destinase ao cumprimento da pena em regime semiaberto.

    Art.92.Ocondenadopoderseralojadoemcompartimentocoletivo,observadososrequisitosdaletraa,dopargrafonico,doartigo88,destaLei.

    Pargrafonico.Sotambmrequisitosbsicosdasdependnciascoletivas:

    a)aseleoadequadadospresos

    b)olimitedecapacidademximaqueatendaosobjetivosdeindividualizaodapena.

    CAPTULOIV

    DaCasadoAlbergado

    Art.93.ACasadoAlbergadodestinaseaocumprimentodepenaprivativadeliberdade,emregimeaberto,edapenadelimitaodefimdesemana.

    Art. 94. O prdio dever situarse em centro urbano, separado dos demais estabelecimentos, ecaracterizarsepelaausnciadeobstculosfsicoscontraafuga.

    Art. 95. Em cada regio haver, pelomenos, uma Casa do Albergado, a qual dever conter, alm dosaposentosparaacomodarospresos,localadequadoparacursosepalestras.

    Pargrafo nico. O estabelecimento ter instalaes para os servios de fiscalizao e orientao doscondenados.

    CAPTULOV

    DoCentrodeObservao

    Art. 96. No Centro de Observao realizarseo os exames gerais e o criminolgico, cujos resultadosseroencaminhadosComissoTcnicadeClassificao.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealcePenFem -BERRIO - at 06 mesesCRECHE - para crianas entre 6 meses e menores de 7 anos.

    JuninhoRealcePenMasc - AFASTADA sem restringir visitao.

    JuninhoRealceREGIME SEMI-ABERTO vai para COLNIA AGRCOLA, INDUSTRIAL ou SIMILAR - TRABALHOOOOO

    JuninhoRealcePOSSVEL

    JuninhoRealceREGIME ABERTO cumprido em CASA DE ALBERGADO.

    (+ pena de limitao de fim de semana)

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceCELA INDIVIDUAL

    JuninhoRealcea) salubridade do ambiente pela concorrncia dos fatores de aerao, insolao e condicionamento trmico adequado existncia humana

  • Pargrafonico.NoCentropoderoserrealizadaspesquisascriminolgicas.

    Art. 97.OCentro deObservao ser instalado em unidade autnoma ou em anexo a estabelecimentopenal.

    Art.98.OsexamespoderoserrealizadospelaComissoTcnicadeClassificao,nafaltadoCentrodeObservao.

    CAPTULOVI

    DoHospitaldeCustdiaeTratamentoPsiquitrico

    Art.99.OHospitaldeCustdiaeTratamentoPsiquitricodestinaseaos inimputveisesemiimputveisreferidosnoartigo26eseupargrafonicodoCdigoPenal.

    Pargrafonico.Aplicaseaohospital,noquecouber,odispostonopargrafonico,doartigo88,destaLei.

    Art.100.Oexamepsiquitricoeosdemaisexamesnecessriosaotratamentosoobrigatriosparatodososinternados.

    Art.101.Otratamentoambulatorial,previstonoartigo97,segundaparte,doCdigoPenal,serrealizadonoHospitaldeCustdiaeTratamentoPsiquitricoouemoutrolocalcomdependnciamdicaadequada.

    CAPTULOVII

    DaCadeiaPblica

    Art.102.Acadeiapblicadestinaseaorecolhimentodepresosprovisrios.

    Art. 103. Cada comarca ter, pelo menos 1 (uma) cadeia pblica a fim de resguardar o interesse daAdministraodaJustiaCriminaleapermannciadopresoemlocalprximoaoseumeiosocialefamiliar.

    Art. 104. O estabelecimento de que trata este Captulo ser instalado prximo de centro urbano,observandosenaconstruoasexignciasmnimasreferidasnoartigo88eseupargrafonicodestaLei.

    TTULOV

    DaExecuodasPenasemEspcie

    CAPTULOI

    DasPenasPrivativasdeLiberdade

    SEOI

    DisposiesGerais

    Art. 105.Transitandoem julgadoa sentenaqueaplicarpenaprivativade liberdade, seo ruestiverouvieraserpreso,oJuizordenaraexpediodeguiaderecolhimentoparaaexecuo.

    Art.106.Aguiaderecolhimento,extradapeloescrivo,quearubricaremtodasasfolhaseaassinarcomoJuiz,serremetidaautoridadeadministrativaincumbidadaexecuoeconter:

    Ionomedocondenado

    IIasuaqualificaocivileonmerodoregistrogeralnorgooficialdeidentificao

    IIIointeiroteordadennciaedasentenacondenatria,bemcomocertidodotrnsitoemjulgado

    IVainformaosobreosantecedenteseograudeinstruo

    Vadatadaterminaodapena

    VIoutraspeasdoprocessoreputadasindispensveisaoadequadotratamentopenitencirio.

    1AoMinistrioPblicosedarcinciadaguiaderecolhimento.

    JuninhoRealceCADEIA PBLICA para PROVISRIOS

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceArt. 88. O condenado ser alojado em cela individual que conter dormitrio, aparelho sanitrio e lavatrio.Pargrafo nico. So requisitos bsicos da unidade celular:a) salubridade do ambiente pela concorrncia dos fatores de aerao, insolao e condicionamento trmico adequado existncia humanab) rea mnima de 6,00m2 (seis metros quadrados).

    JuninhoRealcepara os INIMPUTVEIS ou SEMI-INIMPUTVEIS - Medida de Segurana

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealcecritrio BIOLGICO + PSICOLGICOdoena + tempo do crime

    Somente biolgico (18 anos) no se encaixa.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

  • 2 A guia de recolhimento ser retificada sempre que sobrevier modificao quanto ao incio daexecuoouaotempodeduraodapena.

    3Seocondenado,aotempodofato,erafuncionriodaAdministraodaJustiaCriminal,farse,naguia,menodessacircunstncia,parafinsdodispostono2,doartigo84,destaLei.

    Art.107.Ningumserrecolhido,paracumprimentodepenaprivativade liberdade,semaguiaexpedidapelaautoridadejudiciria.

    1Aautoridadeadministrativaincumbidadaexecuopassarrecibodaguiaderecolhimentoparajuntlaaosautosdoprocesso,edarcinciadosseustermosaocondenado.

    2 As guias de recolhimento sero registradas em livro especial, segundo a ordem cronolgica dorecebimento, e anexadas ao pronturio do condenado, aditandose, no curso da execuo, o clculo dasremiesedeoutrasretificaesposteriores.

    Art. 108. O condenado a quem sobrevier doena mental ser internado em Hospital de Custdia eTratamentoPsiquitrico.

    Art.109.Cumpridaouextintaapena,ocondenadoserpostoemliberdade,mediantealvardoJuiz,seporoutromotivonoestiverpreso.

    SEOII

    DosRegimes

    Art.110.OJuiz,nasentena,estabeleceroregimenoqualocondenadoiniciarocumprimentodapenaprivativadeliberdade,observadoodispostonoartigo33eseuspargrafosdoCdigoPenal.

    Art. 111. Quando houver condenao por mais de um crime, no mesmo processo ou em processosdistintos,adeterminaodoregimedecumprimentoserfeitapeloresultadodasomaouunificaodaspenas,observada,quandoforocaso,adetraoouremio.

    Pargrafo nico. Sobrevindo condenao no curso da execuo, somarse a pena ao restante da queestsendocumprida,paradeterminaodoregime.

    Art. 112. A pena privativa de liberdade ser executada em forma progressiva, com a transferncia pararegimemenosrigoroso,aserdeterminadapeloJuiz,quandoopresotivercumpridoaomenos1/6(umsexto)dapenanoregimeanterioreseumritoindicaraprogresso.

    Pargrafonico.AdecisosermotivadaeprecedidadeparecerdaComissoTcnicadeClassificaoedoexamecriminolgico,quandonecessrio.

    Art. 112. A pena privativa de liberdade ser executada em forma progressiva com a transferncia pararegimemenosrigoroso,aserdeterminadapelojuiz,quandoopresotivercumpridoaomenosumsextodapenano regime anterior e ostentar bom comportamento carcerrio, comprovado pelo diretor do estabelecimento,respeitadasasnormasquevedamaprogresso.(RedaodadapelaLein10.792,de2003)

    1oAdecisosersempremotivadaeprecedidademanifestaodoMinistrioPblicoedodefensor.(RedaodadapelaLein10.792,de2003)

    2oIdnticoprocedimentoseradotadonaconcessodelivramentocondicional,indultoecomutaodepenas,respeitadososprazosprevistosnasnormasvigentes.(IncludopelaLein10.792,de2003)

    Art.113.OingressodocondenadoemregimeabertosupeaaceitaodeseuprogramaedascondiesimpostaspeloJuiz.

    Art.114.Somentepoderingressarnoregimeabertoocondenadoque:

    Iestivertrabalhandooucomprovarapossibilidadedefazloimediatamente

    II apresentar, pelos seus antecedentes ou pelo resultado dos exames a que foi submetido, fundadosindciosdequeirajustarse,comautodisciplinaesensoderesponsabilidade,aonovoregime.

    Pargrafonico.Poderoserdispensadasdotrabalhoaspessoasreferidasnoartigo117destaLei.

    Art.115.OJuizpoderestabelecercondiesespeciaisparaaconcessoderegimeaberto,semprejuzo

    JuninhoRealcePROGRESSO - manifestao da INDIVIDUALIZAO.

    MOTIVADA e PREcedida de manifestao do MP e defensor (ampla defesa e contraditrio) p.1

    JuninhoRealceCritrio OBJETIVO - pelo menos 1/6 da pena no regime anterior

    *CRIME HEIDONDO e EQUIPARADOS2/5

    *REINCIDNCIA3/5 (no fala em reincidncia especfica)

    JuninhoRealceCritrio SUBJETIVO - bom comportamento(comprovado pelo diretor do estabelecimento)

    JuninhoNotaPENA CUMPRIDA PENA EXTINTA

    VEDADO a PROGRESSO PER SALTUM (Smula 491 STJ)*Regresso Per Saltum PODE... rsrsrs

    JuninhoNotaEXAME CRIMINOLGICO no obrigatrio FACULTATIVO

    Smula 439 STJ - "Admite-se o EXAME CRIMINOLGICO pelas peculiaridades do caso, desde que em deciso fundamentada." Corrobora a Smula Vinculante 26 STF

    JuninhoNotaCritrios EspecficosCRIME CONTRA A AdmPb

    - Reparao integral do dano- Devoluo do produto do ilcito praticado

    *SALVO comprovada impossibilidade

    JuninhoNotaSmula 715 STF - A pena unificada para atender ao limite de 30 anos de cumprimento (CP, art 75), NO considerada para concesso de outros benefcios, como o livramento condicional ou REGIME MAIS FAVORVEL DE EXECUO (progresso).

    JuninhoNotaExecuo Penal Provisria ouANTECIPAO DOS BENEFCIOS DA EXECUO PENAL

    Smula 716 STF: "Admite-se a PROGRESSO DE REGIME de cumprimeiro da pena ou a aplicao imediata do regime menos severo nela determinada, ANTES DO TRANSITO EM JULGADO da sentena condenatria (preso provisrio).

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceSempre posto em liberdade com ALVAR do JUIZ.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealcePENA RESTANTE+NOVA PENA=REGIME ATUAL

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceCARTA DE EMPREGOPROMESSA DE EMPREGOCARTA DE PROMESSA

    JuninhoNotaMITIGADO

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

  • dasseguintescondiesgeraiseobrigatrias:

    Ipermanecernolocalquefordesignado,duranteorepousoenosdiasdefolga

    IIsairparaotrabalhoeretornar,noshorriosfixados

    IIInoseausentardacidadeondereside,semautorizaojudicial

    IVcompareceraJuzo,parainformarejustificarassuasatividades,quandofordeterminado.

    Art. 116. O Juiz poder modificar as condies estabelecidas, de ofcio, a requerimento do MinistrioPblico,daautoridadeadministrativaoudocondenado,desdequeascircunstnciasassimorecomendem.

    Art. 117. Somente se admitir o recolhimento do beneficirio de regime aberto em residncia particularquandosetratarde:

    Icondenadomaiorde70(setenta)anos

    IIcondenadoacometidodedoenagrave

    IIIcondenadacomfilhomenoroudeficientefsicooumental

    IVcondenadagestante.

    Art.118.Aexecuodapenaprivativadeliberdadeficarsujeitaformaregressiva,comatransfernciaparaqualquerdosregimesmaisrigorosos,quandoocondenado:

    Ipraticarfatodefinidocomocrimedolosooufaltagrave

    II sofrer condenao, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em execuo, torneincabveloregime(artigo111).

    1 O condenado ser transferido do regime aberto se, alm das hipteses referidas nos incisosanteriores,frustrarosfinsdaexecuoounopagar,podendo,amultacumulativamenteimposta.

    2NashiptesesdoincisoIedopargrafoanterior,deverserouvidopreviamenteocondenado.

    Art. 119. A legislao local poder estabelecer normas complementares para o cumprimento da penaprivativadeliberdadeemregimeaberto(artigo36,1,doCdigoPenal).

    SEOIII

    DasAutorizaesdeSada

    SUBSEOI

    DaPermissodeSada

    Art.120.Oscondenadosquecumprempenaem regime fechadoousemiabertoeospresosprovisriospodero obter permisso para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintesfatos:

    Ifalecimentooudoenagravedocnjuge,companheira,ascendente,descendenteouirmo

    IInecessidadedetratamentomdico(pargrafonicodoartigo14).

    Pargrafonico.Apermissodesadaserconcedidapelodiretordoestabelecimentoondeseencontraopreso.

    Art.121.Apermannciadopresoforadoestabelecimentoteraduraonecessriafinalidadedasada.

    SUBSEOII

    DaSadaTemporria

    Art.122.Oscondenadosquecumprempenaemregimesemiabertopoderoobterautorizaoparasadatemporriadoestabelecimento,semvigilnciadireta,nosseguintescasos:

    Ivisitafamlia

    JuninhoRealceREGRESSOCABE regresso CAUTELAR. Esta dispensa a oitiva prvia do apenado.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceCABE regresso per saltum

    JuninhoNotaFATO DEFINIDO COMO CRIME DOLOSOno viola a presuno de inocncia, pois apenas o CRIME necessita transito julgado.

    JuninhoNotaPENA RESTANTE+NOVA PENA

    JuninhoRealce

    JuninhoNotaSmula 493 STJ - inadmissvel a fixao de pena substitutiva (Art. 44 do CP) como condio especial ao regime aberto. (bis in idem)

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceCarter HUMANITRIO

    JuninhoRealce

    JuninhoNotaPriso Domiciliar CPP (S/ condenao transitada em julgada)

    - Substitutiva da Priso Preventiva

    JuninhoNotaPriso Domiciliar LEP (Condenao Trasitada em Julgado)

    - Substituio do REGIME ABERTO (mitigado pelo STF)

    JuninhoNotaA jurisprudncia dos tribunais superiores tem admitido o RECOLHIMENTO DOMICILIAR em caso de falta de vagas, bem como da inexistncia de casa albergado. (Regime Aberto ou Semi-Aberto)

    JuninhoRealceHUMANITRIO de natureza EXCEPCIONAL

    - MORTE- DOENA dos CADI- TRATAMENTO MDICO

    JuninhoRealceRESSOCIALIZAO

    - Visitar Famlia- Estudo- RETORNO ao convcio SOCIAL

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceVigilncia INDIRETA- possvel a MONITORAO ELETRNICA (p. nico)

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceVigilncia DIRETA

  • II freqncia a curso supletivo profissionalizante, bem como de instruo do 2 grau ou superior, naComarcadoJuzodaExecuo

    IIIparticipaoematividadesqueconcorramparaoretornoaoconvviosocial.

    Pargrafonico.Aausnciadevigilnciadiretano impedeautilizaodeequipamentodemonitoraoeletrnicapelocondenado,quandoassimdeterminaro juizdaexecuo. (IncludopelaLein12.258, de2010)

    Art.123.AautorizaoserconcedidaporatomotivadodoJuizdaexecuo,ouvidosoMinistrioPblicoeaadministraopenitenciriaedependerdasatisfaodosseguintesrequisitos:

    Icomportamentoadequado

    II cumprimentomnimode1/6 (umsexto) dapena, seo condenado for primrio, e1/4 (umquarto), sereincidente

    IIIcompatibilidadedobenefciocomosobjetivosdapena.

    Art.124.Aautorizaoserconcedidaporprazonosuperiora7 (sete)dias,podendoser renovadapormais4(quatro)vezesduranteoano.

    Pargrafo nico. Quando se tratar de freqncia a curso profissionalizante, de instruo de 2 grau ousuperior,otempodesadaseronecessrioparaocumprimentodasatividadesdiscentes.

    1o Aoconcederasada temporria,o juiz imporaobeneficirioasseguintescondies,entreoutrasqueentendercompatveiscomascircunstnciasdocasoeasituaopessoal do condenado: (IncludopelaLein12.258,de2010)

    Ifornecimentodoendereoonderesideafamliaaservisitadaouondepoderserencontradoduranteogozodobenefcio(IncludopelaLein12.258,de2010)

    IIrecolhimentoresidnciavisitada,noperodonoturno(IncludopelaLein12.258,de2010)

    IIIproibiodefrequentarbares,casasnoturnaseestabelecimentoscongneres. (IncludopelaLein12.258,de2010)

    2oQuandosetratardefrequnciaacursoprofissionalizante,deinstruodeensinomdioousuperior,otempodesadaseronecessrioparaocumprimentodasatividadesdiscentes.(RenumeradodopargrafonicopelaLein12.258,de2010)

    3oNosdemaiscasos,asautorizaesdesadasomentepoderoserconcedidascomprazomnimode45(quarentaecinco)diasdeintervaloentreumaeoutra.(IncludopelaLein12.258,de2010)

    Art. 125. O benefcio ser automaticamente revogado quando o condenado praticar fato definido comocrimedoloso,forpunidoporfaltagrave,desatenderascondiesimpostasnaautorizaoourevelarbaixograudeaproveitamentodocurso.

    Pargrafonico.Arecuperaododireitosadatemporriadependerdaabsolvionoprocessopenal,docancelamentodapuniodisciplinaroudademonstraodomerecimentodocondenado.

    SEOIV

    DaRemio

    Art.126.Ocondenadoquecumpreapenaemregimefechadoousemiabertopoderremir,pelotrabalho,partedotempodeexecuodapena.

    Art.126.Ocondenadoquecumpreapenaemregimefechadoousemiabertopoderremir,portrabalhoouporestudo,partedotempodeexecuodapena.(RedaodadapelaLein12.433,de2011).

    1Acontagemdotempoparaofimdesteartigoserfeitarazode1(um)diadepenapor3(trs)detrabalho.

    1oAcontagemdetemporeferidanocaputserfeitarazode:(RedaodadapelaLein12.433,de2011)

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce1/6 para o PRIMRIO

    1/4 para o REINCIDENTE

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce7+ 4x7 no ANO com INTERVALO de 45dias

    EXCEO ao ESTUDO (p.2)

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceNOTAS BAIXAS

    JuninhoRealce

    JuninhoRealcePAGAMENTO antecipado da Pena Privativa de Liberdade por meio DIFERENTE da PRISO (TRABALHO ou ESTUDO)

    JuninhoRealceNO admite-se REMIO de pena em REGIME ABERTO, por o trabalho ser considerado condio preexistente para a progresso a este regime.

    JuninhoRealcePODE CUMULAR, se conciliado o tempo, a REMIO por TRABALHO e ESTUDO.

    JuninhoNotaNo REGIME ABERTO e no LIVRAMENTO CONDICIONAL admite-se a REMIO por ESTUDO.

    JuninhoNotaSTJ - NO CABVEL a REMIO FICTA

    JuninhoRealce

  • I 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequncia escolar atividade de ensino fundamental,mdio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificao profissional divididas, no mnimo,em3(trs)dias(IncludopelaLein12.433,de2011)

    II1(um)diadepenaacada3(trs)diasdetrabalho.(IncludopelaLein12.433,de2011)

    2 O preso impossibilitado de prosseguir no trabalho, por acidente, continuar a beneficiarse com aremio.

    2o As atividades de estudo a que se refere o 1o deste artigo podero ser desenvolvidas de formapresencialoupormetodologiadeensinoadistnciaedeverosercertificadaspelasautoridadeseducacionaiscompetentesdoscursosfrequentados.(RedaodadapelaLein12.433,de2011)

    3AremioserdeclaradapeloJuizdaexecuo,ouvidooMinistrioPblico.

    3o Para fins de cumulao dos casos de remio, as horas dirias de trabalho e de estudo serodefinidasdeformaasecompatibilizarem.(RedaodadapelaLein12.433,de2011)

    4o O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho ou nos estudos continuar abeneficiarsecomaremio.(IncludopelaLein12.433,de2011)

    5o O tempo a remir em funo das horas de estudo ser acrescido de 1/3 (um tero) no caso deconclusodoensinofundamental,mdioousuperiorduranteocumprimentodapena,desdequecertificadapelorgocompetentedosistemadeeducao.(IncludopelaLein12.433,de2011)

    6oOcondenadoquecumprepenaemregimeabertoousemiabertoeoqueusufruiliberdadecondicionalpodero remir, pela frequncia a curso de ensino regular ou de educao profissional, parte do tempo deexecuodapenaoudoperododeprova,observadoodispostono incisoIdo1odesteartigo. (IncludopelaLein12.433,de2011)

    7oOdispostonesteartigoaplicaseshiptesesdeprisocautelar.(IncludopelaLein12.433,de2011)

    8o A remio ser declarada pelo juiz da execuo, ouvidos o Ministrio Pblico e a defesa. (IncludopelaLein12.433,de2011)

    Art.127.Ocondenadoqueforpunidoporfaltagraveperderodireitoaotemporemido,comeandoonovoperodoapartirdadatadainfraodisciplinar.

    Art.127.Emcasodefaltagrave,ojuizpoderrevogarat1/3(umtero)dotemporemido,observadoodispostonoart.57,recomeandoacontagemapartirdadatadainfraodisciplinar.(RedaodadapelaLein12.433,de2011)

    Art.128.Otemporemidosercomputadoparaaconcessodelivramentocondicionaleindulto.

    Art.128. O tempo remidosercomputadocomopenacumprida,para todososefeitos. (RedaodadapelaLein12.433,de2011)

    Art.129.AautoridadeadministrativaencaminharmensalmenteaoJuzodaexecuocpiadoregistrodetodososcondenadosqueestejamtrabalhandoedosdiasdetrabalhodecadaumdeles.

    Art. 129. A autoridade administrativa encaminhar, mensalmente, ao Juzo da execuo, aoMinistrioPblicoeDefensoriaPblicacpiadoregistrodetodososcondenadosqueestejamtrabalhandoedosdiasdetrabalhodecadaumdeles.(RedaodadapelaLein12.313,de2010).

    Pargrafonico.Aocondenadodarserelaodeseusdiasremidos.

    Art.129.Aautoridadeadministrativaencaminharmensalmenteaojuzodaexecuocpiadoregistrodetodososcondenadosqueestejamtrabalhandoouestudando,cominformaodosdiasdetrabalhooudashorasdefrequnciaescolaroudeatividadesdeensinodecadaumdeles.(RedaodadapelaLein12.433,de

    JuninhoRealceESTUDO - 12 horas em 3 dias = 1 dia remidoTRABALHO - 3 dias = 1 dia remido

    JuninhoRealce

    JuninhoComentrio do textoPENA remida PENA CUMPRIDA

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceBNUS - de 1/3 da REMIO por concluir ensino FUNDAMENTAL/MDIO/SUPERIOR

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceACIDENTE EM TRABALHO. Continua se beneficiando da REMIO. Desde que no tenha dado causa.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceRELATRIO MENSAL

    JuninhoRealceFALTA GRAVE

    REMIO - perde 1/3PROGRESSO - perde tudoLIVRAMENTO CONDICIONAL - perde NADA

    JuninhoRealce

  • 2011)

    1o Ocondenadoautorizadoaestudar fora doestabelecimentopenal dever comprovarmensalmente,pormeiodedeclaraodarespectivaunidadedeensino,afrequnciaeoaproveitamentoescolar.(IncludopelaLein12.433,de2011)

    2oAocondenadodarsearelaodeseusdiasremidos.(IncludopelaLein12.433,de2011)

    Art. 130. Constitui o crime do artigo 299 do Cdigo Penal declarar ou atestar falsamente prestao deservioparafimdeinstruirpedidoderemio.

    SEOV

    DoLivramentoCondicional

    Art.131.OlivramentocondicionalpoderserconcedidopeloJuizdaexecuo,presentesosrequisitosdoartigo83,incisosepargrafonico,doCdigoPenal,ouvidosoMinistrioPblicoeConselhoPenitencirio.

    Art.132.Deferidoopedido,oJuizespecificarascondiesaqueficasubordinadoolivramento.

    1Serosempreimpostasaoliberadocondicionalasobrigaesseguintes:

    a)obterocupaolcita,dentrodeprazorazovelseforaptoparaotrabalho

    b)comunicarperiodicamenteaoJuizsuaocupao

    c)nomudardoterritriodacomarcadoJuzodaexecuo,semprviaautorizaodeste.

    2Poderoaindaserimpostasaoliberadocondicional,entreoutrasobrigaes,asseguintes:

    a)nomudarderesidnciasemcomunicaoaoJuizeautoridadeincumbidadaobservaocautelaredeproteo

    b)recolhersehabitaoemhorafixada

    c)nofreqentardeterminadoslugares.

    d)(VETADO)(IncludopelaLein12.258,de2010)

    Art.133.SeforpermitidoaoliberadoresidirforadacomarcadoJuzodaexecuo,remetersecpiadasentena do livramento ao Juzo do lugar para onde ele se houver transferido e autoridade incumbida daobservaocautelaredeproteo.

    Art.134.O liberadoseradvertidodaobrigaodeapresentarse imediatamentesautoridadesreferidasnoartigoanterior.

    Art.135.Reformadaasentenadenegatriadolivramento,osautosbaixaroaoJuzodaexecuo,paraasprovidnciascabveis.

    Art.136.Concedidoobenefcio,serexpedidaacartadelivramentocomacpiaintegraldasentenaem2 (duas) vias, remetendose uma autoridade administrativa incumbida da execuo e outra ao ConselhoPenitencirio.

    Art. 137. A cerimnia do livramento condicional ser realizada solenemente no dia marcado peloPresidentedoConselhoPenitencirio,noestabelecimentoondeestsendocumpridaapena,observandoseoseguinte:

    I asentenaser lidaao liberando,napresenadosdemaiscondenados,peloPresidentedoConselhoPenitenciriooumembroporeledesignado,ou,nafalta,peloJuiz

    II aautoridadeadministrativachamaraatenodo liberandoparaascondies impostasnasentenadelivramento

    IIIoliberandodeclararseaceitaascondies.

    1Detudoemlivroprprio,serlavradotermosubscritoporquempresidiracerimniaepeloliberando,

    JuninhoRealceEGRESSO - PERODO DE PROVA

    JuninhoRealceFALSIDADE DEOLGICA (Autoridade Faz errado - Contedo)

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

  • oualgumaseurogo,senosouberounopuderescrever.

    2CpiadessetermodeverserremetidaaoJuizdaexecuo.

    Art.138.Aosairo liberadodoestabelecimentopenal,serlheentregue,almdosaldodeseupeclioedo que lhe pertencer, uma caderneta, que exibir autoridade judiciria ou administrativa, sempre que lhe forexigida.

    1Acadernetaconter:

    a)aidentificaodoliberado

    b)otextoimpressodopresenteCaptulo

    c)ascondiesimpostas.

    2Nafaltadecaderneta,serentregueaoliberadoumsalvoconduto,emqueconstemascondiesdolivramento,podendosubstituirseafichadeidentificaoouoseuretratopeladescriodossinaisquepossamidentificlo.

    3 Na caderneta e no salvoconduto dever haver espao para consignarse o cumprimento dascondiesreferidasnoartigo132destaLei.

    Art. 139. A observao cautelar e a proteo realizadas por servio social penitencirio, Patronato ouConselhodaComunidadeteroafinalidadede:

    Ifazerobservarocumprimentodascondiesespecificadasnasentenaconcessivadobenefcio

    II proteger o beneficirio, orientandoo na execuo de suas obrigaes e auxiliandoo na obteno deatividadelaborativa.

    Pargrafo nico. A entidade encarregada da observao cautelar e da proteo do liberado apresentarrelatrioaoConselhoPenitencirio,paraefeitodarepresentaoprevistanosartigos143e144destaLei.

    Art.140.A revogaodo livramentocondicionaldarsenashiptesesprevistasnosartigos86e87doCdigoPenal.

    Pargrafo nico. Mantido o livramento condicional, na hiptese da revogao facultativa, o Juiz deveradvertiroliberadoouagravarascondies.

    Art.141.Searevogaoformotivadapor infraopenalanteriorvignciadolivramento,computarsecomo tempo de cumprimento da pena o perodo de prova, sendo permitida, para a concesso de novolivramento,asomadotempodas2(duas)penas.

    Art.142.Nocasoderevogaoporoutromotivo,nosecomputarnapenaotempoemqueestevesoltooliberado,etampoucoseconceder,emrelaomesmapena,novolivramento.

    Art. 143. A revogao ser decretada a requerimento doMinistrio Pblico, mediante representao doConselhoPenitencirio,ou,deofcio,peloJuiz,ouvidooliberado.

    Art.144.OJuiz,deofcio,arequerimentodoMinistrioPblico,oumedianterepresentaodoConselhoPenitencirio, e ouvido o liberado, poder modificar as condies especificadas na sentena, devendo orespectivoatodecisrio ser lidoao liberadoporumadasautoridadesou funcionrios indicadosno inciso I, doartigo137,destaLei,observadoodispostonosincisosIIeIIIe1e2domesmoartigo.

    Art. 144. O Juiz, de ofcio, a requerimento do Ministrio Pblico, da Defensoria Pblica ou medianterepresentaodoConselhoPenitencirio,eouvidoo liberado,podermodificaras condiesespecificadasnasentena, devendo o respectivo ato decisrio ser lido ao liberado por uma das autoridades ou funcionriosindicadosno inciso Idocaputdoart.137destaLei,observadoodispostonos incisos IIe IIIe1oe2o domesmoartigo.(RedaodadapelaLein12.313,de2010).

    Art. 145. Praticada pelo liberado outra infrao penal, o Juiz poder ordenar a sua priso, ouvidos oConselhoPenitencirioeoMinistrioPblico,suspendendoocursodo livramentocondicional,cujarevogao,entretanto,ficardependendodadecisofinal.

    Art. 146. O Juiz, de ofcio, a requerimento do interessado, do Ministrio Pblico ou medianterepresentao do Conselho Penitencirio, julgar extinta a pena privativa de liberdade, se expirar o prazo do

  • livramentosemrevogao.

    SeoVI

    DaMonitoraoEletrnica(IncludopelaLein12.258,de2010)

    Art.146A.(VETADO).(IncludopelaLein12.258,de2010)

    Art.146B.Ojuizpoderdefinirafiscalizaopormeiodamonitoraoeletrnicaquando:(IncludopelaLein12.258,de2010)

    I(VETADO)(IncludopelaLein12.258,de2010)

    IIautorizarasadatemporrianoregimesemiaberto(IncludopelaLein12.258,de2010)

    III(VETADO)(IncludopelaLein12.258,de2010)

    IVdeterminaraprisodomiciliar(IncludopelaLein12.258,de2010)

    V(VETADO)(IncludopelaLein12.258,de2010)

    Pargrafonico.(VETADO).(IncludopelaLein12.258,de2010)

    Art. 146C. O condenado ser instrudo acerca dos cuidados que dever adotar com o equipamentoeletrnicoedosseguintesdeveres:(IncludopelaLein12.258,de2010)

    I receber visitas do servidor responsvel pela monitorao eletrnica, responder aos seus contatos ecumprirsuasorientaes(IncludopelaLein12.258,de2010)

    II absterse de remover, de violar, de modificar, de danificar de qualquer forma o dispositivo demonitoraoeletrnicaoudepermitirqueoutremofaa(IncludopelaLein12.258,de2010)

    III(VETADO)(IncludopelaLein12.258,de2010)

    Pargrafonico.Aviolaocomprovadadosdeveresprevistosnesteartigopoderacarretar,acritriodojuizdaexecuo,ouvidosoMinistrioPblicoeadefesa:(IncludopelaLein12.258,de2010)

    Iaregressodoregime(IncludopelaLein12.258,de2010)

    IIarevogaodaautorizaodesadatemporria(IncludopelaLein12.258,de2010)

    III(VETADO)(IncludopelaLein12.258,de2010)

    IV(VETADO)(IncludopelaLein12.258,de2010)

    V(VETADO)(IncludopelaLein12.258,de2010)

    VIarevogaodaprisodomiciliar(IncludopelaLein12.258,de2010)

    VII advertncia,porescrito,paratodososcasosemqueo juizdaexecuodecidanoaplicaralgumadasmedidasprevistasnosincisosdeIaVIdestepargrafo.(IncludopelaLein12.258,de2010)

    Art.146D.Amonitoraoeletrnicapoderserrevogada:(IncludopelaLein12.258,de2010)

    Iquandosetornardesnecessriaouinadequada(IncludopelaLein12.258,de2010)

    IIseoacusadooucondenadoviolarosdeveresaqueestiversujeitoduranteasuavignciaoucometerfaltagrave.(IncludopelaLein12.258,de2010)

    CAPTULOII

    DasPenasRestritivasdeDireitos

    SEOI

    DisposiesGerais

    Art.147.Transitadaemjulgadoasentenaqueaplicouapenarestritivadedireitos,oJuizdaexecuo,

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

  • deofcioouarequerimentodoMinistrioPblico,promoveraexecuo,podendo,paratanto,requisitar,quandonecessrio,acolaboraodeentidadespblicasousolicitlaaparticulares.

    Art.148.Emqualquerfasedaexecuo,poderoJuiz,motivadamente,alterar,aformadecumprimentodaspenasdeprestaodeservioscomunidadeedelimitaodefimdesemana,ajustandoasscondiespessoais do condenado e s caractersticas do estabelecimento, da entidade ou do programa comunitrio ouestatal.

    SEOII

    DaPrestaodeServiosComunidade

    Art.149.CaberaoJuizdaexecuo:

    I designaraentidadeouprogramacomunitrioouestatal,devidamentecredenciadoouconvencionado,juntoaoqualocondenadodevertrabalhargratuitamente,deacordocomassuasaptides

    II determinar a intimao do condenado, cientificandoo da entidade, dias e horrio em que devercumprirapena

    IIIalteraraformadeexecuo,afimdeajustlasmodificaesocorridasnajornadadetrabalho.

    1 o trabalho ter a durao de 8 (oito) horas semanais e ser realizado aos sbados, domingos eferiados,ouemdiasteis,demodoanoprejudicara jornadanormalde trabalho,noshorriosestabelecidospeloJuiz.

    2Aexecuoterincioapartirdadatadoprimeirocomparecimento.

    Art. 150. A entidade beneficiada com a prestao de servios encaminhar mensalmente, ao Juiz daexecuo, relatrio circunstanciadodasatividadesdo condenado, bemcomo, a qualquer tempo, comunicaosobreausnciaoufaltadisciplinar.

    SEOIII

    DaLimitaodeFimdeSemana

    Art.151.CaberaoJuizdaexecuodeterminaraintimaodocondenado,cientificandoodolocal,diasehorrioemquedevercumprirapena.

    Pargrafonico.Aexecuoterincioapartirdadatadoprimeirocomparecimento.

    Art.152.Poderoserministradosaocondenado,duranteotempodepermanncia,cursosepalestras,ouatribudasatividadeseducativas.

    Pargrafo nico. Nos casos de violncia domstica contra a mulher, o juiz poder determinar ocomparecimentoobrigatriodoagressoraprogramasde recuperaoe reeducao. (IncludopelaLei n11.340,de2006)

    Art. 153.Oestabelecimentodesignadoencaminhar,mensalmente, ao Juiz daexecuo, relatrio, bemassimcomunicar,aqualquertempo,aausnciaoufaltadisciplinardocondenado.

    SEOIV

    DaInterdioTemporriadeDireitos

    Art.154.CaberaoJuizdaexecuocomunicarautoridadecompetenteapenaaplicada,determinadaaintimaodocondenado.

    1Nahiptesedepenadeinterdiodoartigo47,incisoI,doCdigoPenal,aautoridadedever,em24(vinteequatro)horas,contadasdorecebimentodoofcio,baixarato,apartirdoqualaexecuoterseuincio.

    2 Nas hipteses do artigo 47, incisos II e III, do Cdigo Penal, o Juzo da execuo determinar aapreensodosdocumentos,queautorizamoexercciododireitointerditado.

    Art.155.AautoridadedevercomunicarimediatamenteaoJuizdaexecuoodescumprimentodapena.

    Pargrafonico.Acomunicaoprevistanesteartigopoderserfeitaporqualquerprejudicado.

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

  • CAPTULOIII

    DaSuspensoCondicional

    Art. 156. O Juiz poder suspender, pelo perodo de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, a execuo da penaprivativadeliberdade,nosuperiora2(dois)anos,naformaprevistanosartigos77a82doCdigoPenal.

    Art.157.OJuizouTribunal,nasentenaqueaplicarpenaprivativadeliberdade,nasituaodeterminadanoartigoanterior,deverpronunciarse,motivadamente,sobreasuspensocondicional,queraconceda,queradenegue.

    Art.158.Concedidaasuspenso,oJuizespecificarascondiesaque ficasujeitoocondenado,peloprazofixado,comeandoesteacorrerdaaudinciaprevistanoartigo160destaLei.

    1 As condies sero adequadas ao fato e situao pessoal do condenado, devendo ser includaentreasmesmasadeprestarservioscomunidade,oulimitaodefimdesemana,salvohiptesedoartigo78,2,doCdigoPenal.

    2OJuizpoder,aqualquertempo,deofcio,arequerimentodoMinistrioPblicooumediantepropostadoConselhoPenitencirio,modificarascondieseregrasestabelecidasnasentena,ouvidoocondenado.

    3A fiscalizaodocumprimentodascondies, reguladasnosEstados,TerritrioseDistritoFederalpor normas supletivas, ser atribuda a servio social penitencirio, Patronato, Conselho da Comunidade ouinstituiobeneficiadacomaprestaodeservios,inspecionadospeloConselhoPenitencirio,peloMinistrioPblico,ouambos,devendooJuizdaexecuosuprir,porato,afaltadasnormassupletivas.

    4Obeneficirio,aocomparecerperiodicamenteentidadefiscalizadora,paracomprovaraobservnciadascondiesaqueestsujeito,comunicar,tambm,asuaocupaoeossalriosouproventosdequevive.

    5Aentidadefiscalizadoradevercomunicar imediatamenteaorgode inspeo,paraos fins legais,qualquer fato capaz de acarretar a revogao do benefcio, a prorrogao do prazo ou a modificao dascondies.

    6Se forpermitidoaobeneficiriomudarse,ser feitacomunicaoaoJuizeentidade fiscalizadoradolocaldanovaresidncia,aosquaisoprimeirodeverapresentarseimediatamente.

    Art.159.QuandoasuspensocondicionaldapenaforconcedidaporTribunal,aestecaberestabelecerascondiesdobenefcio.

    1 De igualmodo procederse quando o Tribunalmodificar as condies estabelecidas na sentenarecorrida.

    2 O Tribunal, ao conceder a suspenso condicional da pena, poder, todavia, conferir ao Juzo daexecuo a incumbncia de estabelecer as condies do benefcio, e, em qualquer caso, a de realizar aaudinciaadmonitria.

    Art. 160. Transitada em julgado a sentena condenatria, o Juiz a ler ao condenado, em audincia,advertindoodasconseqnciasdenovainfraopenaledodescumprimentodascondiesimpostas.

    Art. 161. Se, intimado pessoalmente ou por edital com prazo de 20 (vinte) dias, o ru no comparecerinjustificadamente audincia admonitria, a suspenso ficar sem efeito e ser executada imediatamente apena.

    Art.162.Arevogaodasuspensocondicionaldapenaeaprorrogaodoperododeprovadarseonaformadoartigo81erespectivospargrafosdoCdigoPenal.

    Art.163.Asentenacondenatriaserregistrada,comanotadesuspensoemlivroespecialdoJuzoaquecouberaexecuodapena.

    1Revogadaasuspensoouextintaapena,serofatoaverbadomargemdoregistro.

    2 O registro e a averbao sero sigilosos, salvo para efeito de informaes requisitadas por rgojudiciriooupeloMinistrioPblico,parainstruirprocessopenal.

    CAPTULOIV

    DaPenadeMulta

    JuninhoRealce

    JuninhoRealceSURSIS

    MEDIDA DESCARCERIZADORA ,tendo por finalidade evitar o aprisionamento daqueles sujeitos condenados a Penas Privativas de Liberdade de CURTA DURAO (02 ANOS)

    JuninhoRealce

    JuninhoRealce

  • Art. 164. Extrada certido da sentena condenatria com trnsito em julgado, que valer como ttuloexecutivojudicial,oMinistrioPblicorequerer,emautosapartados,acitaodocondenadopara,noprazode10(dez)dias,pagarovalordamultaounomearbenspenhora.

    1Decorridooprazosemopagamentodamulta,ouodepsitodarespectivaimportncia,procedersepenhoradetantosbensquantosbastemparagarantiraexecuo.

    2Anomeaodebenspenhoraeaposteriorexecuoseguirooquedispuseraleiprocessualcivil.

    Art. 165. Se a penhora recair em bem imvel, os autos apartados sero remetidos ao JuzoCvel paraprosseguimento.

    Art.166.Recaindoapenhoraemoutrosbens,darseprosseguimentonostermosdo2doartigo164,destaLei.

    Art. 167. A execuo da pena demulta ser suspensa quando sobrevier ao condenado doenamental(artigo52doCdigoPenal).

    Art.168.OJuizpoderdeterminarqueacobranadamultaseefetuemediantedescontonovencimentoousalriodocondenado,nashiptesesdoartigo50,1,doCdigoPenal,observandoseoseguinte:

    I o limite mximo do desconto mensal ser o da quarta parte da remunerao e o mnimo o de umdcimo

    IIodescontoserfeitomedianteordemdoJu