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ISSN 0004-5233 Junho/Julho de 2002 Ano 43 Nº 1320 www.amb.org.br JORNAL DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA Eleuses Vieira de Paiva Presidente Entidades médicas trabalham na elaboração de documento com novas propostas para a Saúde, a ser entregue aos candidatos nas eleições deste ano Página 5 Conselho Deliberativo e Diretoria Plena da AMB estiveram reunidos no final de junho, em Porto Alegre. Confira o que foi debatido Páginas 7 e 8 Acompanhe tudo o que aconteceu no Congresso Paulista e Brasileiro de Política Médica, realizado de 13 a 15 de junho, em São Paulo Páginas 4, 5 e 6 Página 3 1º lugar - MG 1º lugar - RS 1º lugar - MS 2º lugar - PR 3º lugar - SP 2º lugar - PR SAÚDE 3º lugar - BA 2º lugar - SP 1º lugar - GO 1º lugar - RJ/PR 1º lugar - AL 1º lugar - SC 3º lugar - MG 1º lugar - PE 3º lugar - DF 1º lugar - SP/PR/DF 1º lugar - PB/AL 1º lugar - CE/RN 3º lugar - CE 1º lugar - PR

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ISSN 0004-5233

Junho/Julhode 2002

Ano 43

Nº 1320

www.amb.org.br

JORNAL DAASSOCIAÇÃO

MÉDICABRASILEIRA

Eleuses Vieira de PaivaPresidente

Entidades médicastrabalham na elaboraçãode documento com novaspropostas para a Saúde,

a ser entregue aos candidatosnas eleições deste ano

Página 5

Conselho Deliberativoe Diretoria Plena da

AMB estiveram reunidosno final de junho, emPorto Alegre. Confira

o que foi debatidoPáginas 7 e 8

Acompanhe tudo o queaconteceu no Congresso

Paulista e Brasileirode Política Médica,

realizado de 13 a 15 dejunho, em São Paulo

Páginas 4, 5 e 6

Página 3

1º lugar - MG

1º lugar - RS

1º lugar - MS

2º lugar - PR

3º lugar - SP

2º lugar - PR

SAÚDE

3º lugar - BA2º lugar - SP

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JAMBJAMBJAMBJAMBJAMB JUNHO/JULHO DE 20022

DIRETORIA

PRESIDENTE

Eleuses Vieira de Paiva

PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE

Lincoln Marcelo Silveira Freire

SEGUNDO VICE-PRESIDENTE

Ronaldo da Rocha Loures Bueno

VICE-PRESIDENTES

Ronaldo da Rocha Loures Bueno,Remaclo Fischer Junior, Rui Haddad,Lincoln Marcelo Silveira Freire, Neri

João Bottin, Samir Dahas Bittar,Jadelson Pinheiro de Andrade, FlavioLink Pabst, Lineu Ferreira Jucá, José

Luiz Amorim de Carvalho.

SECRETÁRIO-GERAL

Aldemir Humberto Soares1º SECRETÁRIO

Amilcar Martins Giron1º TESOUREIRO

Edmund Chada Baracat2º TESOUREIRO:

José Alexandre de Souza Sittart

DIRETORES: Cultural - Severino Dantas Filho;

Relações Internacionais - David MiguelCardoso Filho; Científico - Fabio BiscegliJatene; Defesa Profissional - Eduardoda Silva Vaz; DAP - Martinho AlexandreR.A. da Silva; Economia Médica - LúcioAntonio Prado Dias; Marketing - PauloRoberto Davim; Saúde Pública - MauroChrysóstomo Ferreira; Atendimento aoAssociado - Ricardo de Oliveira Bessa;Proteção ao Paciente - Elias F. Miziara;

Acadêmico - Jurandir M.R. Filho;Jamb - Horácio José Ramalho.

DIRETOR RESPONSÁVEL

Horácio José Ramalho

EDITOR EXECUTIVO

César Teixeira (Mtb 12.315)

COLABORAÇÃO E REVISÃO

Luciana Leitão

DIAGRAMAÇÃO, EDITORAÇÃO E ARTE

Sollo Comunicação

PUBLICIDADE

Américo Moreira Publicações

DEPARTAMENTO COMERCIAL

Fone (11) 3266-6800

TIRAGEM: 60.000 exemplares

PERIODICIDADE: Bimestral

FOTOLITO: BUREAU OESP

REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Rua São Carlos do Pinhal, 32401333-903 – São Paulo – SP

Fone (11) 3266-6800Fax (11) 3266-9412

E-Mail: [email protected]

ASSINATURA

Fone (11) 3266-6800, ramal 137Anual R$ 36,00; avulso R$ 3,00.

As colaborações assinadas expressam

unicamente a opinião de seus autores,

não coincidindo necessariamente

com as posições da AMB.

O princípioda incerteza

moderna física quântica diz-nos que o Universo é um lugarfrenético quando visto em

escalas cada vez menores de espaçoe tempo. Ou seja, quanto mais mi-croscópico o ambiente, mais intrin-secamente turbulento. Mas, assimcomo juízos estéticos não resolvemproblemas científicos, as assertivasfísicas também não equacionamadequadamente a ética das nossasações e condutas. Serve todavia osímile para alertar-nos sobre aincerteza dos rumos deste País, noespaço e no tempo, quanto mais eprofundamente examinemos o seufuturo, tanto o próximo quanto oremoto, à luz dos efetores da suapolítica, os condutores do seudestino. Este não é um exercíciotelescópico, posto estarem aquimesmo, debaixo dos nossos olhos ejulgamento crítico, os políticos quepretendem nos conduzir. É um examedissecativo, microscópico, neces-sariamente invasivo às entranhas dospredicados de cada um deles. Daí asua turbulência. Daí as nossasdúvidas. Daí a estranha alusão aoprincípio físico da incerteza.

Qual desses candidatos a presidenteda República terá mais consistência,massa de qualidades e competência,maior proximidade e identificação comos problemas sociais do gigante verde-amarelo? Há outro princípio básico defísica, este bem mais conhecido epopularmente digerido, que nos diz seratrativa a matéria na razão direta dasmassas e inversa do quadrado dasdistâncias. Para o nosso colosso con-tinental, o candidato mais atraente é oque tem mais volume de conhe-cimentos sobre o Brasil e o mundoglobalizado, mais densidade de propo-sições adequadas à nossa concretude,e esteja mais posicionado politica-mente, filosoficamente, socialmente,com a realidade de nosso País, mais

próximo portanto das nossas reaisnecessidades.

Volume, densidade e proximidade.Eis aí a fórmula “sócio-quântica” docandidato ideal. Cabe agora a nós,médicos, identificar esses valores noexame detalhado, minucioso, micros-cópico, de cada pretendente. Somos umverdadeiro exército de profissionais,mais de duzentos mil, dispersos Paísafora, capazes de formar opiniões nosmais longínquos rincões tanto quantonos salões e avenidas das grandesmetrópoles. O Brasil retém o sétimocontingente mundial de médicos, umaforça até então insuspeita nos processoseleitorais regionais e majoritários.Precisamos alinhar os nossos inte-resses. Contingenciar o nosso prag-matismo com os legítimos interessesda nação, politicamente representadosnas Assembléias Legislativas, nosGovernos Estaduais, no CongressoNacional e no Palácio da Alvorada.

Temos agora, mercê os esforçoslouváveis das nossas lideranças clas-sistas maiores, uma proposta mínimapara o setor de Saúde brasileiro. Nossasassociações nacionais, plenamenteapoiadas em suas Federadas, apresen-taram um plano aos candidatos presi-denciáveis. Discutimos com eles. Ou-vimos suas proposições. O Brasilmédico vai ouvir o eco dessas men-sagens, avaliá-las, estimá-las, conferir-lhes o peso e a densidade – esses va-lores intrínsecos que lhes conferem anatureza de um tecido informativo, tãonecessário às nossas decisões corretasquanto o tecido cósmico o é, comoagente da gravidade. Da atração. Daaceitação. Da adoção. E assim, asincertezas se desfazem na política. Epermanecem apenas na física sub-atômica, no mundo microscópico, ondea turbulência é paradoxalmente asegurança da organização.

Roque AndradePresidente da Associação Bahiana de Medicina

CARTAS

Ética e saberAcabo de ler no JAMB de Ja-

neiro/Fevereiro e tomei conhe-cimento no Portal da SociedadeBrasileira de Cardiologia a respeitodo Ministério da Saúde estar pres-sionando quanto ao Título de Espe-cialista. Referem-se ao caso domédico Denísio Marcelo Caron.Gostaria de deixar aqui a minhaimpressão. Acho que estão confun-dindo ética com saber. O referidocolega, é verdade, não tinha títulode especialista mas atuava sabendoestar i rregular, cometeu váriaimperícias inclusive muitas comóbito, foi advertido pelo MinistérioPúblico e continuou a transgredir.O outro caso mais recente (dopedófilo): é formado por uma Fa-culdade do mais alto conceito(USP), mas mesmo assim agiairregularmente contra a ética, in-clusive empregando medicamentosde uso proibido em consultório eaplicando vacinas vencidas (segun-do a imprensa).

Vários pacientes relatam quecolegas abrigados na medicinaortomolecular “enviam amostras decabelo dos pacientes aos EUA paraanálise de estresse”.

Outros vendem produtos noconsultório com fabricação des-conhecida a título de baixar oslipídeos ou de emagrecer... Haverianecessidade de um sistema deAuditoria do Conselho em quediante de um caso suspeito, deimediato o procedimento do colegasofreria uma auditagem através deum “Conselho de Auditores” e casoas investigações preliminareslevassem a indícios de erro médico

EDITORIAL

CIRCULAÇÃO: AGOSTO/2002

ou de problemas éticos, o colega po-deria ser afastado pelo menos tempo-rariamente até à conclusão das inves-tigações. A falta de ética está levandoa uma imagem negativa junto àpopulação, dando margem a inter-pretações que se desviam da condutaprofissional para o saber.

José Augusto de Castro CarvalhoManaus - AM

Medalha Prof. Jairo RamosAcuso o recebimento do Certi-

ficado que recebi da AssociaçãoMédica Brasileira em comemo-ração ao cinqüentenário da nossaentidade mater. Ao agradecer agentileza do encaminhamento doaludido documento, desejo enal-tecer a profícua gestão da diretoriada AMB, formulando votos paraque continuem a trilhar o caminhoem defesa da Medicina e domédico brasileiro.

Murillo Ronald CapellaFlorianópolis - SC

EleiçõesNós da diretoria da APM,

Regional Jaú, transmitimos nossoapoio irrestrito e felizes com acontinuidade de Eleuses Paiva napresidência da AMB. Tenha absolutacerteza, nobre colega, de que a APMRegional Jaú sempre caminhou econtinuará caminhando em harmoniacom a AMB, dando a sustentaçãonecessária para que possamoscontinuar a nossa luta árdua pormelhores dias.

Octávio Junqueira Gonzaga NetoJaú - SP

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JAMBJAMBJAMBJAMBJAMBJUNHO/JULHO DE 2002 3

mil e Golden Cross foramos planos mais citadospelos médicos na pesquisa

nacional realizada pelo InstitutoDatafolha, encomendada pela As-sociação Médica Brasileira, Con-selho Federal de Medicina, Fede-ração Nacional dos Médicos, Con-federação Médica Brasileira,Conselho Regional de Medicina deSão Paulo e Associação Paulista deMedicina, que procurou elencar ostrês piores planos de saúde no país.A pesquisa indicou também que44% dos médicos brasileiros achamos planos ruins/péssimos, outros44% consideram regular, 11%qualificam como bons e apenas 1%entende como ótimos. Em umaescala de 0 a 10, a média dada pelosmédicos aos planos foi de 4,66.

O resultado da pesquisa foidivulgado durante o Congresso dePolítica Médica, realizado em SãoPaulo, e além da classificação dos três

Médicos elegem os piores planospiores planos em cada Estado (qua-dro abaixo), trouxe outros números:90% dos médicos brasileiros tra-balham para planos de saúde, sendoque cada um atende, em média, 11,3planos. A pesquisa, que apresentamargem de erro de 2 pontos percen-tuais e nível de confiança de 95%, foirealizada junto a 2.160 profissionaisem todo o país, e para atribuir nota àoperadora do plano de saúde, foramconsiderados três requisitos: inter-ferência do plano na autonomiamédica, burocracia para o usuárioconseguir atendimento e pagamentode honorários. Dos entrevistados,93% entendem que os planos inter-ferem na autonomia médica: 82,2%indicam restrições a doenças preexis-tentes; 72,2% apontam para glosas deprocedimentos ou medidas terapêu-ticas; 69,1% assinalam atos diagnós-ticos e terapêuticos mediante desig-nação de auditores; 64% relacio-naram ao tempo de internação dos

pacientes e 45% citaram o período deinternação pre-operatório comointerferência em sua autonomia. Entreos profissionais pesquisados, 66%eram dos sexo masculino, com médiade idade de 43 anos. Em relação àsespecialidades, os percentuaispredominantes dos entrevistadosforam: ginecologistas (15,5%), pedia-tras (13,7%) e clínico geral (9,6%).

A pesquisa integra o movimentomédico que busca uma melhorrelação entre médicos e operadorasde saúde. Segundo o presidente daAMB, Eleuses Paiva, o objetivo foiavaliar essas empresas, baseando-sena iniciativa da Associação MédicaAmericana que também desenvolveeste tipo de pesquisa junto aos seusassociados há oito anos.

“Buscamos apenas apresentar odiagnóstico do que pensam os mé-dicos acerca dos planos”, garantiuEleuses. “Pretendemos continuarrealizando esta pesquisa periodica-

Resultado da pesquisa dos “Piores Planos de Saúde”

mente, como uma rotina. Principal-mente porque entendemos que seusresultados são um alerta à popu-lação de como os planos e segurosaúde tratam os médicos. Umtratamento que, mais que aospróprios médicos, prejudica opaciente, que não consegue ter oatendimento que merece”, com-

pletou Edson Andrade, presidentedo CFM. “O resultado desta pes-quisa do Datafolha coincide com osnúmeros que temos no Procon”,afirmou Lúcia Helena Magalhães,assistente do Procon. “Além disso,oferece ao consumidor subsídiospara a escolha de determinadoplano de saúde”, acrescentou.

Marlene Treuk, do Datafolha, apresenta os resultados da pesquisa

ATO PÚBLICO – Entidadesmédicas e de Defesa do Consu-midor realizaram, no dia 4 de junho,em São Paulo, o ato público “Qua-tro anos de regulamentação dosplanos de saúde: os abusos conti-nuam”, com o objetivo de alertar apopulação quanto aos abusos dosplanos de saúde. O evento contoucom a participação da AssociaçãoMédica Brasileira, Conselho Fe-deral de Medicina, AssociaçãoPaulista de Medicina, InstitutoBrasileiro de Defesa do Con-sumidor (Idec), Fundação Proconde São Paulo, Comissão de Defesado Consumidor da Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB),Fórum Nacional de Entidades deDefesa dos Portadores de Pato-logias e Deficiências, além de con-selhos e sindicatos da área médica.

Um abaixo-assinado, solici-

tando a abertura das planilhas decusto das operadoras, também seráentregue à ANS. Segundo ReginaParizzi, do Cremesp, não há trans-parência por parte das operadorasde planos de saúde quando aquestão envolve custos. “Todas asvezes que eles solicitam reajustes,alegam que há aumento nos custosdos honorários médicos. Isto é umabsurdo, já que a categoria nãotem reajuste há sete anos. O au-mento nos honorários das con-sultas médicas feito há poucotempo pela ANS não é suficiente,pois não é proporcional ao períodoem que ficamos sem reajuste. Porisso, estamos lutando pela aberturada planilha de custos das opera-doras, que consideramos verda-deiras ‘caixas-pretas’, simples-mente por esconder lucros exor-bitantes do setor”.

ESTADO 1º LUGAR 2º LUGAR 3º LUGAR

São Paulo Amil Samcil Intermédica Saúde

Rio de Janeiro Golden Cross Amil Geap

Minas Gerais Ipesemg Golden Cross Bradesco Saúde; Cassi

(Banco do Brasil); PM MG;

Executive Med

Espírito Santo Samp; Vix Saúde; PHS Geap; Golden Cross

Rio Grande do Sul Inst. Prev. do RGS Golden Cross Cassi (Banco do Brasil)

Paraná Amil; Golden Unimed Curitiba;

Cross; Clinihauer Bradesco Saúde;

HSBC Saúde

Bamerindus

Santa Catarina Cassi (Bco Brasil) Bradesco Saúde Geap

Brasília Amil Golden Cross Blue Life; Geap

Goiás Ipasgo Golden Cross Amil; Geap; Cassi (Bco Brasil)

Mato Grosso do Sul Cassems

Bahia Plan Serv Geap Golden Cross; Sul América

Alagoas Smile; Geap

Ceará Hapvida Geap Amil; Camed (Bco Nordeste)

Paraíba Geap

Pernambuco Admed Golden Cross Geap

Maranhão Long Life Geap; Hapvida

Rio Grande Norte Hapvida

Região Norte* Capis Saúde Geap

*Consolidada como um todo

Obs.: os estados de Mato Grosso, Piauí e Sergipe não apresentaram consistência estatística para definição

precisa dos piores planos

Fotos: Osmar Bustos

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JAMBJAMBJAMBJAMBJAMB JUNHO/JULHO DE 20024

a abertura do II CongressoBrasi leiro e III CongressoPaulista de Política Médica, dias

13 a 15 de junho, em São Paulo, pro-movido pela Associação MédicaBrasileira e a Associação Paulista deMedicina, as pr incipais ent idadesmédicas nacionais reaf irmaram anecessidade de um posicionamentopolítico da categoria no processo eleitoraldeste ano.

“Temos a obrigação de tomarmos umaatitude concreta, efetiva, firme e decompetência para consubstanciar umsalto de qualidade na política de saúdedo país. A omissão é inaceitável, princi-palmente em um ano eleitoral como este,em que é possível intervir neste processo.No entanto, entraremos na discussão deforma totalmente suprapartidária”, disseEleuses Vieira de Paiva, presidente daAssociação Médica Brasileira, ao abriroficialmente o evento.

José da Silva Guedes, secretárioestadual de Saúde, que representou ogovernador do Estado de São PauloGeraldo Alckmin; o sanitarista PedroDimitrov, representando a prefeita de SãoPaulo, Marta Suplicy; Edson de OliveiraAndrade, presidente do Conselho Federalde Medicina; Héder Murari Borba,presidente da Federação Nacional dosMédicos; José Erivalder Guimarães,presidente da Confederação MédicaBrasileira e Sindicato dos Médicos doEstado de São Paulo; José Luiz Gomes doAmaral, presidente da APM e GabrielDavid Hushi, presidente em exercício doConselho Regional de Medicina do Estadode São Paulo, também participaram dacerimônia de abertura do evento.

Para José Luiz Gomes do Amaral, “estemomento não poderia ser mais propício paradiscutirmos política de saúde, já que nospróximos meses decidiremos nosso futuro.Não podemos mais nos manter afastadosdesse processo eleitoral que se aproxima.Vamos tomar atitudes em defesa da saúdeda nossa população”, disse.

Entidades apoiarão candidatosAMB,CFM, CMB e Fenam defendem posicionamento da categoria no processo eleitoral

Segundo Gabriel Hushi, “a unidade ea coesão das entidades traz enrique-cimento às discussões e esse é um fatormuito importante paraconquistar avanços”,destacou. O presidenteda Fenam, HéderBorba, considera a uni-dade da categoria algoimprescindível. “Ouaprendemos a fazerpol í t ica de maneirainteligente e unificada,ou não seremos ouvi-dos pela população.Acredito que estamosno caminho certo”,falou. “É preciso caminhar de maneirafirme no sentido de buscar a unidade nasações políticas”, acrescentou José Eri-

valder Guimarães. “É um momento ímparem que é preciso discutir os projetospolíticos e definir qual é o compromisso

que o médico bra-si le iro tem com asociedade”, completou.

Pedro Dimitrov, re-presentante da prefeitade São Paulo, MartaSuplicy, defendeu aimplementação do SUS,pois o sistema atendeplenamente as neces-sidades da população.“Apesar de apresentarbons resultados, é pre-ciso obter mais recur-

sos para o sistema, pois o SUS não podesobreviver à custa do trabalho médico combaixa remuneração. Este é o momento para

Abertura do IICongresso Brasileiro eIII Paulista de PolíticaMédica: entidadesmédicas reafirmaram anecessidade dacategoria se posicionarno próximo processoeleitoral

que as entidades reivindiquem o com-promisso dos candidatos em defesa doSUS”, sentenciou.

José da Silva Guedes pediu oenvolvimento de toda a sociedade no sentidode alterar os rumos da saúde no país. “Nãobasta dizer o que queremos ao futuropresidente da República. Temos que levantara bandeira da saúde ante a população e lutarjunto aos parlamentares para que cumpramo seu papel. Agindo desta maneira, asentidades médicas estarão fazendo algo querealmente um dia poderão se orgulhar”,comentou.

“Precisamos caminhar sempre, mesmocorrendo riscos. É por isso que estamosaqui, para discutir qual o caminho devemosseguir. Embora seja um pequeno passo, é ocomeço de uma caminhada”, finalizouEdson Andrade.

“NÃO PODEMOS MAIS

NOS MANTER

AFASTADOS DESSE

PROCESSO ELEITORAL

QUE SE APROXIMA”.José Luiz Gomes do Amaral,presidente da APM.

Osmar Bustos

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JAMBJAMBJAMBJAMBJAMBJUNHO/JULHO DE 2002 5

O presidente da AMB, Eleuses Paiva, entrega ao candidato José Serra,carta com propostas das entidades médicas para a área de saúde

de Recursos Humanos, princi-palmente no que tange à formação,qualificação e capacitação do profis-sional médico, cuja presença deveráser obrigatória em toda e qualquerequipe. Pleitear urgente reestru-turação do modelo, com montagemde retaguarda de especialistas e deleitos para primeiro atendimento naspróprias áreas onde as equipes atuam,para que o programa adquira ummínimo de resolutividade, de modoa consolidar os vínculos das equipescom a população sob sua respon-sabilidade.

14. A estruturação do SUS no nível deatenção primária, na qual os Pro-gramas acima referidos desem-penham papel relevante, devempriorizar profissionais que residam oupassem a residir nas comunidades ouregiões próximas aos seus locais detrabalho e que sejam contratadosformalmente pelos municípios,estados ou Governo Federal, enquan-to trabalhadores do setor público eque desempenham atividades típicasdo Estado, aceitando-se em casosespecíficos a vinculação a entidadesda sociedade, não governamentais esem fins lucrativos. Deve ser evitadaa precarização de vínculos e assegu-rado um Plano de Cargos, Carreirase Salários – PCCS, conformedetermina a legislação do SUS.

15. Solicitar a devida atenção para osrelatórios da CINAEM e para aspropostas das entidades médicas quevisam a melhoria da formaçãoprofissional, a seguir relacionadas:

a) Controlar a expansão indiscriminadade faculdades de medicina semavaliação de necessidade social docurso.

b) Restabelecer a responsabilidade doConselho Nacional de Saúde para estereconhecimento.

c) Exigir das escolas existentes ocumprimento de requisitos mínimos,estabelecidos pelo CINAEM.

d) Proibir abertura de novas faculdadessem que exista nestas um complexohospitalar e ambulatorial, bem comocorpo clínico e recursos docentescapazes de garantir a boa formação.

e) Estudar, em conjunto com as enti-dades, a implantação de serviço socialvoluntário aos egressos de escolasmédicas, que lhes garantam créditosnos concursos de residência médica.

f) Estimular a adaptação dos currículosque permitam a preparação dessesegressos a exercer o atendimento àpopulação, ao invés de prepará-losprecocemente para especialidades eáreas de atuação.

g) Aceitar currículos diferenciadossempre que as condições da escola

permitam, sem abdicar da formaçãoque permita o serviço social volun-tário ao término do curso.

h) Reconhecer a importância da Resi-dência Médica, sem que isto impliqueem considerar a formação como nãoterminal, adequando número de vagasao de formandos, levando em contaas necessidades do modelo de saúdebrasileiro, evitando que entrem noexercício profissional os que nãoconseguiram vaga na Residência enão estejam preparados para oexercício.

i) Diante da desigualdade da formaçãomédica em diferentes países, liberar,para o exercício no País, apenas osmédicos estrangeiros que se sub-meterem à revalidação do diploma emcentros credenciados para tanto, pelosMinistérios da Educação e da Saúde,de acordo com as normas do CFM.

Por fim, as Entidades Médicas secolocam à disposição dos dirigentes

governamentais para o assessoramentonecessário na definição das estratégias

para a viabilização destas propostas.

São Paulo, 13 de junho de 2002

Associação Médica BrasileiraConselho Federal De Medicina

Confederação Médica BrasileiraFederação Nacional Dos Médicos

A Nação Brasileira vive um momentoextremamente importante diante daseleições gerais que ocorrerão em outubropróximo. Nós médicos, compromissadoscom as questões sociais, prestamos nossacontribuição mediante este documento,onde elencamos os principais pontosrelativos à assistência médica e àpromoção da saúde.

1. Considerar o capítulo de saúde daConstituição como uma conquista dopovo brasileiro.

2. Aceitar o modelo vigente queconsidera livre a iniciativa privada nasaúde, devidamente inserida, demodo complementar, num sistemaúnico de saúde baseado na hierar-quização, descentralização e partici-pação social.

3. Considerar inaceitável, entretanto, adesigualdade na atenção às pessoasentre os dois setores, especialmentena garantia de acesso e na disponibi-lização dos recursos tecnológicos.

4. Insistir na tese de que esta desigual-dade ocorre pela diferença no volumede recursos que são destinados paraatividades semelhantes. O setorprivado dispõe de recursos, per capi-ta, pelo menos seis vezes maior.

5. Na regulamentação do setor privado,garantir:

a) que as entidades profissionais esta-beleçam piso para a remuneração dosserviços prestados por seus filiados,a partir do qual serão feitas nego-ciações com o setor empresarial;

b) o respeito à liberdade de escolha dousuário de planos de saúde para que sepreserve a relação médico / paciente.

6. Possibilitar a participação das enti-dades médicas, especialmente das So-ciedades de Especialidade, na elabo-ração de critérios para avaliação dedesempenho e garantia da qualidadenos serviços de saúde público eprivado.

7. Reivindicar que a vinculação derecursos ao setor público, ainda

flagrantemente insuficientes, sejacapaz de garantir, além do custeiocom valores atualizados, investi-mentos capazes de recuperar insta-lações e atualizar equipamentos,preservando a capacidade instalada,ora comprometida, mas tambémcapaz de ampliar a oferta de serviços.

8. Considerar falacioso o argumento deque o problema não é falta de recursosmas incompetência de gestão. Lem-brar que a insuficiência de recursoscompromete a boa gestão.

9. Rever os valores pagos pelos serviçosprestados ao SUS, cujas correções em8 anos estão em enorme desproporçãocom os índices do setor saúdeavaliados pela FIPE em mais de150%.

10. Ressaltar a necessidade de controleda incorporação tecnológica, conside-rada algumas vezes excessiva no setorprivado, com ociosidade e desper-dício. Enquanto isto, no setor públicoexiste insuficiência, causando retar-dos incompatíveis com o atendimentoeficaz, criando deficiências gritantesque desmoralizam o setor. Estabe-lecer critérios baseados na relevânciaclínica, como vem sendo feito paraos transplantes.

11. Definir um amplo projeto de promo-ção à saúde, com ênfase nas açõespreventivas, incluindo não apenascontrole epidemiológico e imuni-zação, combate à endemias, mastambém fiscalização, esgotamentosanitário, água, coleta e tratamento dolixo com prioridade absoluta, para oqual se exige orçamento específico.

12. Considerar os institutos de pesquisae laboratórios farmacêuticos ofi-ciais como estratégicos na busca deauto-suficiência em imunobio-lógicos e na regulação da políticade medicamentos.

13. Apoiar os Programas de Saúde daFamília (PSF) e o de Agentes Comu-nitários de Saúde (PACS), reivin-dicando ampla reformulação na parte

Carta dos médicos brasileirosaos candidatos nas eleições 2002

Saúde: osmédicos têm

propostasA Associação Médica Brasileira, o Conselho Federal de Medicina, a Federação Nacional dos Médicos

e a Confederação Médica Brasileira apresentaram, durante o II Congresso Brasileiro e III CongressoPaulista de Política Médica, a “Carta dos médicos brasileiros aos candidatos nas eleições de 2002” (Abaixona íntegra).

“É uma proposta básica, ainda sem aprofundamento, que contém algumas sugestões da classe médica parao aprimoramento da saúde no país, e que será entregue aos candidatos à presidência e aos parlamentares. Éapenas o princípio básico que deve nortear e abrir as discussões sobre o setor. Ela não é terminativa, poisprecisa ser aprofundada. Para isso, estaremos criando um grupo de trabalho para elaborarmos propostas maisconcretas”, explicou o presidente Eleuses Paiva, ao entregar o documento ao candidato José Serra.

Dos quatro candidatos à presidência da República convidados a participar do evento, Antony Garotinho (PSB),Ciro Gomes (PPS), Luís Inácio Lula da Silva (PT) e José Serra (PSDB), apenas o candidato do PSDB compareceu.O candidato Luís Inácio Lula enviou o deputado federal Arlindo Chinaglia como seu representante.

Segundo Serra, muita coisa foi feita na área de saúde, mas ainda há muito o que fazer. “A criação das Agênciasde Vigilância Sanitária e de Saúde Suplementar, o financiamento destinado ao setor de saúde, a descentralização doSistema Único de Saúde (SUS), a expansão do Programa de Saúde da Família, a redução da mortalidade infantil,o acesso a medicamentos foram ações realizadas pelo Ministério da Saúde e que precisam ser desenvolvidas”,disse. E completa: “ É preciso somar esforços e trabalharmos juntos para que esse sistema caminhe. Levarei emconta as propostas dos médicos, pois quero fazer um programa em conjunto. Temos que ir além da questãopartidária, trabalhar o “Partido da Saúde”, finalizou.

Para o representante do candidato do PT, Arlindo Chinaglia, não há atualmente um planejamento estruturadode atenção à saúde. O SUS não está suficientemente implantado. “A atenção médica tem que estar sob ocontrole do Estado. Não dá para trabalhar como algo dissociado com o governo. É preciso trabalhar commetas, objetivos e avaliação”, disse. “Temos boas leis, mas que não são suficientes. Nossa intenção éaprimorá-las, pois se conseguirmos traduzir em realidade os compromissos impressos legalmente,estaremos fazendo uma verdadeira revolução na atenção à saúde do país”. Em relação à proposta

dos médicos, Arlindo comentou que existe conhecimento e convicção generalizada do que precisaser feito. “Pelo pouco que pude analisar, temos uma concordância quase que total com os

pontos levantados”.Candidatos a deputados estaduais e federais também apresentaram propostas

para o setor. Entre eles, Alberto Calvo (PSB), Luiz Carlos Godim (PV), MiltonFlávio (PSDB), Pedro Tobias (PDT), Regina Parizzi (PT), Pedro Serafim

(PSDB), Ângela Guadagnin (PT), Evilásio Faria (PSB), Helio deOliveira (PDT), Jamil Murad (PC do B), Roberto Gouveia (PT),

Walter Feldman (PSDB) e Álvaro Machuca (PHS).A aprovação da carta de propostas da classe

médica foi unânime entre osparlamentares.

Osmar Bustos

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JAMBJAMBJAMBJAMBJAMB JUNHO/JULHO DE 20026

om o tema Novas Escolasde Medicina: necessidadesocial ou interesse econô-

mico?, o 6º Fórum Nacional sobreEnsino Médico, que ocorreu noúltimo dia do Congresso de PolíticaMédica, finalizou os trabalhos rea-lizados em cinco capitais brasileiras- Curitiba, Belo Horizonte, Belém,Brasília e Salvador. O 2º vice-presidente da AMB e coordenadordos Fóruns, Ronaldo da RochaLoures Bueno, apresentou o docu-mento final, resumindo as propostasapresentadas em todos os eventos.

“Estas propostas serão enca-minhadas ao deputado federal RafaelGuerra (PSDB/MG), relator do pro-jeto de lei já em trâmite no Con-gresso Nacional que regulamenta aabertura de novas escolas na área dasaúde”, garantiu.

O projeto apresentado altera aLei nº 9394, de 20 de dezembro de1996, que estabelece as diretrizese bases da educação nacional, econdiciona a criação de cursos degraduação na área da saúde porUniversidades e demais insti-tuições de ensino superior deve sersubmetida em caráter terminativoà manifestação do ConselhoNacional de Saúde - CNS. Atual-mente, o parecer do CNS para aabertura de novos cursos é mera-

Escolas Médicas:novas propostas

mente consultivo. “Esta é umaestratégica política que visa criarum dispositivo de controle para oscursos de medicina. A síntesetemática das propostas dos Fórunsrealizados pelo país é de sumaimportância, e assim como a cartade propostas dos médicos, tambémserá enviada aos candidatosenvolvidos no processo eleitoraldeste ano”, completou Loures.

Durante o encontro, foram apre-sentadas palestras referentes aoassunto. Entre os participantesestavam Álvaro Nagib Atallah,professor da Universidade Federal doEstado de São Paulo; Roberto deQueiroz Padilha, coordenador doNúcleo de Educação Permanente daFaculdade de Medicina de Marília;Carlos Alberto Justo da Silva, mem-bro da Comissão de Avaliação deEscolas Médicas e representante daAssociação Catarinense de Medicina;Jorge Alberto Langbeck, integrantedo departamento científico da So-ciedade Médica Cirúrgica do Pará;Tânia Torres Rosa, diretora da Facul-dade de Medicina da Universidade deBrasília; Milton de Arruda Martins,professor titular de Clínica Médica daFaculdade de Medicina da USP;Roberto D’Ávila, corregedor doCFM e secretário-geral da Cinaem.Todos foram unânimes em afirmar

Resumo das Propostas - Novas Escolas Médicas:Necessidade ou Oportunismo?

1. Abertura de novas escolas e ampliação do nº de vagas

• A discussão sobre a proliferação de escolas médicase novas vagas deve ser inserida no âmbito daspolíticas de saúde, visando buscar um consenso sobrea quantidade e o perfil do médico que o paísnecessita;

• A sociedade não precisa de mais médicos e sim demédicos com formação de qual idade eadequadamente distribuídos no país, através de umapolítica de incentivo e melhores condições deatendimento;

• Necessidade de definição de parâmetros para avaliarnecessidade social como pré-requisito para a aberturade novas escolas de medicina;

• Modificação da legislação, restabelecendo o parecerdo CNS referente à necessidade social;

• Qualquer tentativa de abertura de novos cursos demedicina, sem a caracterização da necessidadesocial, é inoportuna e contrária ao interesse público,visto que tem reflexos na qualidade da assistência àsaúde da população;

• Proposição de uma portaria interministerial (MECe MS) para o estabelecimento de instrumento decriação de cursos de medicina, contemplandobasicamente a necessidade social e os requisitosnecessários indispensáveis, com a participação dasentidades médicas e representação estudantil daárea médica;

• Atuação de forma consensual junto às instânciasrepresentativas da sociedade, envolvendo, porexemplo, o Conselho Estadual de Educação, aexemplo de Santa Catarina;

• A política de abertura de novos cursos de medicinadeve ser associada às de residência médica,pós-graduação e educação continuada;

• O aumento da oferta de vagas deve ocorrer somenteem cursos que apresentarem

• condições plenas de funcionamento, seguindo osmesmos critérios observados para a criação de novoscursos de medicina;

• As entidades médicas devem intensificar o diálogocom a sociedade, visando esclarecer sobre:

a) papel do ensino médico de qualidade da práticamédica;

b) as conseqüências da proliferação de novas escolasmédicas, sem o preenchimento dos requisitosnecessários, para o atendimento da saúde dapopulação;

c) a falta de médicos em regiões interioranas e/ouserviços de saúde está relacionada com a mádistribuição dos médicos e com a falta de recursospara a saúde;

d) se a sociedade está exposta a maus profissionais, éporque a maioria das escolas de medicina não estáem condições de formar bons profissionais;

e) há uma grande diferença entre a quantidade e aqualidade dos profissionais, demonstrando queestão preocupadas em assegurar condições paraque cada aluno consiga a competência plena paraexercer sua profissão.

f) as condições do mercado de trabalho que esperamo médico recém-formado;

• em caso de abertura de curso de medicina, deve servinculada às necessidades do mercado de trabalhoe acompanhada de uma política que garanta a infra-estrutura necessária e corpo docente qualificado,tendo em vista formar turmas pequenas de alunosinseridos na realidade regional;

• efetivo cumprimento dos instrumentos legais deavaliação da Secretaria de Educação Superior(SESU/MEC), com a participação das entidadesmédicas, permitindo, inclusive, intervir nas escolasque obtiverem condições insuficientes (CI);

• criação de novas escolas médicas só com opreenchimento das condições plenas e critério MuitoBom, segundo avaliação SESU-MEC;

• aumento da oferta de vagas só em escolas médicascom condições de oferta de ensino Muito Bom,segundo avaliação SESU-MEC;

• considerando que em algumas localidades arepresentação das entidades médicas não estádevidamente contemplada nos Conselhos de SaúdeMunicipal e Estadual, estas entidades deveriam serconvocadas a emitir parecer sobre a criação de novoscursos de medicina e abertura de novas vagas nosjá existentes;

• como poder de pressão, poderia ser usado o recursoda certificação de acreditação às escolas, bem comoo estabelecimento de exame de qualificaçãoprofissional, como condição obrigatória para oexercício da medicina;

2. Ensino médico• no que diz respeito à avaliação das condições

objetivas de funcionamento dos cursos de medicinaexistentes e/ou expansão de vagas, há necessidadeurgente de se iniciar um movimento reivindicatóriojunto ao Ministério da Educação, visando incluir aparticipação das entidades médicas na Comissão deEspecialistas no Ensino Médico (CEEM/MEC);

• participação da Associação Médica Brasileira,Conselho Federal de Medicina e Federação Nacionaldos Médicos–Confederação Médica Brasileira comorepresentantes natos da sociedade organizada nasatividades dos CEEM-MEC;

• tendo em vista a reestruturação do ensino médico,a primeira providência seria as escolas existentes,sejam públicas ou privadas, produzirem um relatóriodas carências institucionais;

• utilização de instrumento de avaliação contínua dasescolas, vinculado às entidades médicas;

• implantação de projeto político-pedagógico dinâmicoe inovador, não mais centrado no professor, que dêautonomia ao aluno para desenvolver-se plenamentequanto aos aspectos cognitivos, de atitudes e dehabilidades, com senso de responsabilidade social evalorização da cidadania;

• estabelecimento de critérios disciplinando o exercíciodo profissional de ensino médico;

• o perfil do corpo docente não pode se restringir àformação acadêmica, mas também englobar aformação didático-pedagógica e a educaçãocontinuada;

• acompanhamento da política de expansão de vagasem graduação de forma associada com a deresidência médica e de pós-graduação;

• observância rigorosa da legislação em vigor no quediz respeito a transferência de alunos de escolasestrangeiras;

• avaliação dos alunos deve ser permanente, ao longodo curso, como forma de se poder corrigir asdistorções verificadas;

• criação de dispositivo para que as entidades médicas,diante de avaliação de escola que não tenhaobservado os requisitos SESU-MEC, acionem oMinistério Público pedindo o seu fechamento, a bemdo interesse público;

• O envolvimento dos estudantes de medicina namobilização das entidades médicas contra a aberturaindiscriminada de novos cursos de medicina;

3. Mobilização política• mobilização das entidades médicas junto às bancadas

federais dos estados, visando a alteração da Leinº 9.394 LDB, dando força para os conselhosnacional e estaduais de saúde opinarem, em caráterterminativo, no que diz respeito à necessidade social;

• mobilização das entidades médicas junto àsAssembléias Legislativas, pela aprovação de leisestaduais que regulamentem a criação, autorizaçãode funcionamento e abertura de novas vagas,avaliação e reconhecimento dos cursos de graduaçãona área médica, no âmbito dos sistemas estaduaisde educação;

• pressão política não deve ser somente das entidadesmédicas, mas também dos alunos que são osprincipais envolvidos.

que a abertura indiscriminada deescolas médicas é inaceitável, e queestamos no momento de avaliaçãodas já existentes e de uma mudan-ça curricular, pois qualidade éindispensável.

“É preciso trabalharmos nosentido de controlar a expansão dasfaculdades de medicina sem ava-liação social do curso e de proibir aabertura de novas escolas que nãopossuam um complexo hospitalar eambulatorial com corpo clínicoqualificado”, disse Tânia Rosa.

Para Carlos Alberto, o fator quetem norteado a abertura de novasescolas é o predomínio do interessemeramente econômico e não social.“O que move é a vaidade e o dinhei-ro”, afirmou. Segundo ele, o projetopedagógico deve conter em suaproposta um projeto de residênciamédica. “Não podemos separargraduação de pós-graduação. Épreciso que haja uma continuidade.Médicos sem qualificação sãoprejudiciais ao atendimento e àpopulação”, completou.

Segundo Milton de ArrudaMartins, “o apoio das entidades ébastante positivo, pois é apenasdesta forma que será possível umatransformação tão essencial no país,e, assim, atender as necessidadessociais”, finalizou.

O 2º Vice-presidente daAMB, RonaldoLoures,coordenou ostrabalhos dosFóruns Regionais“Novas Escolasde Medicina:necessidade ouoportunismo”

De 1996 a 2000 foramaprovados 14 novos cursos demedicina no país. Em 2001 e 2002foram aprovados mais 12. Onúmero de escolas públicaspermaneceu quase o mesmo, masos cursos em escolas particularescresceu significamente. Em 96,havia 35 cursos, saltando para 58

em 2002, ou seja, nos últimos seisanos foram criados 23 novoscursos. Estes são os últimos dadosdivulgados pelo Instituto Nacionalde Estudos e Pesquisas Edu-cacionais do Ministério daEducação (Inep/MEC), que con-tabiliza 112 escolas de medicina nopaís.

Proliferação dos Cursos Curso/Ano 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Federal 33 33 33 33 34 34 36

Estadual 15 14 15 15 15 15 15

Municipal 3 3 4 4 3 3 3

Particular 35 38 40 45 48 50 58

Total 86 88 92 97 100 102 112

Osmar Bustos

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JAMBJAMBJAMBJAMBJAMB 7JUNHO/JULHO DE 2002

Diretoria define próximas metas

REAL

eunido em Porto Alegre,dias 26 e 27 de junho, oConselho Deliberativo da

Associação Médica Brasileiraaprovou as principais metas detrabalho da diretoria, visando osetor de saúde:

“Temos algumas prioridades nasquais o trabalho e dedicação detodos será de fundamental impor-tância para que obtenhamos osresultados desejados”, afirmou opresidente Eleuses Paiva, naabertura do encontro.

O presidente da AMB apresentouquatro pontos principais, nos quais aAMB, juntamente com outrasentidades médicas, deverão trabalharcom maior intensidade: finan-ciamento do setor público de saúde;os projetos de lei sobre médicoespecialista e a regulamentação deescolas de medicina; rediscussãosobre o modelo privado de saúde.

“Pretendemos criar comissõesde trabalho dentro da diretoria daAMB que serão responsáveis poressas áreas”, explicou EleusesPaiva. “Há boa disposição dogoverno em discutir esses assuntos,portanto temos que apresentarpropostas com a intenção de via-bilizar mudanças que beneficiem onosso sistema de saúde”, garantiu.

A prioridade de trabalho será aelaboração de um documento maisprofundo e detalhado, baseado nospontos apresentados na “Carta dosMédicos brasileiros aos Candidatosà presidência da República”.“Como já foi definido pelasentidades médicas, vamos entregaresse documento a todos os candi-datos, e aqueles que aceitaremnossas propostas receberão o apoiodas entidades médicas no processoeleitoral”, ratificou Eleuses Paiva.

O presidente da AMB tambémabordou outros dois itens da pautade reunião: explicou como foirealizada a pesquisa elaborada peloDatafolha, que elegeu os três pioresplanos de saúde no país e tambémresumiu o andamento da Clas-sificação Hierarquizada de Proce-dimentos Médicos, que está sendodesenvolvida pela Fipe.

“Estamos sendo bastante pres-sionados por empresas demedicina de grupo, mas não temos

Deliberativo aprova ações para os próximos meses voltadas ao setor de saúdenada a temer. O resultado da pes-quisa encomendada ao Datafolhacoincidiu com os números apre-sentados pelos órgãos de defesado consumidor”, falou. Em re-lação à Classificação Hieraqui-zada, sua previsão é que até o finalde agosto esteja terminada. “O tra-balho ainda está incompleto e nãopodemos correr o risco de apre-sentar um produto passível dequestionamentos. Após sua finali-zação, o submeteremos a todos ossegmentos e só depois disso fare-mos seu lançamento”, concluiu.

Outros itens da pauta da reuniãoforam abordados pelo Secretário-Geral da AMB, Aldemir HumbertoSores: o convênio firmado entreAMB/CFM/CNRM e as Reso-luções da CNRM que unificaram asespecialidades médicas e normati-zaram os Programas de ResidênciaMédica no país. “Em breve deve serpublicada nova resolução apresen-tando os programas em 15 novasespecialidades”, garantiu Aldemir.

Ao final do encontro, além dotradicional espaço reservado para orelato das Federadas, o médico edeputado federal, Darcísio Perondi,participou da reunião e fez questãode elogiar o trabalho das entidadesmédicas no processo que recompôsos valores das consultas no SistemaÚnico de Saúde.

“O mérito deve ser creditado àsentidades médicas. Nós parlamen-tares trabalhamos pelo financia-mento, mas as entidades tiveramparticipação decisiva nesta decisãodo governo. Foi uma grande con-quista, um primeiro passo, porémhá ainda muitos outros pelafrente”, comentou.

As próximas reuniões - ConselhoDeliberativo e Diretoria Plena – estãomarcadas para o início de agosto, nacidade de Aracaju, em comemoraçãoaos 65 anos da Sociedade Médica deSergipe. A programação está definida:no dia 2 acontece a reunião do Deli-berativo e à noite, no Celi Praia Hotel,o presidente Eleuses Paiva faz umaconferência aos médicos sergipanossobre a “Carta dos Médicos Brasileirosaos candidatos nas eleições de 2002”.O evento será encerrado no dia 3 dejulho com a realização da reunião deDiretoria Plena.

Deliberativo emPorto Alegre:definição denovasestratégiasde atuação empolíticas desaúde

Olderige Zardo

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JAMBJAMBJAMBJAMBJAMB JUNHO/JULHO DE 20028

AMB planeja novas ações

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Diretoria Plena propõe novas estratégias de atuação no próximo mandatoreunião de Diretoria Plenada AMB, realizada no dia29 de junho em Porto

Alegre, além de apresentar umbalanço do que a entidade jáconquistou até o momento na áreada saúde, serviu para a definição deestratégias de atuação para ospróximos anos.

Vice-presidentes e diretoresapresentaram propostas, novosplanos de trabalho e um resumo dosprincipais pontos alcançados pelaatual diretoria. “Pec da Saúde;ganhos no SUS; luta contra o Cade,Managed Care e abertura de novasescolas médicas; aproximação comparlamentares, estudantes demedicina e pacientes; criação daAssessoria Parlamentar, imple-

HENRIQUE SANTILLOPor unanimidade, o Conselho Deliberativo aprovou

homenagem ao ex-ministro da Saúde, Henrique Santillo,falecido na cidade de Anápolis, pela sua luta e determinaçãoem favor das causas da saúde do provo brasileiro. Formadoem medicina em 1964 pela Universidade Federal de MinasGerais, ingressou na política dois anos depois, sendo eleitovereador em Anápolis. Em 1969, assumiu a prefeitura e em74 conquistou o mandato de deputado estadual, sendo quatroanos depois eleito senador pelo seu estado. Em 86, foi eleitogovernador do Estado. No governo do presidente da RepúblicaItamar Franco, em 93, foi indicado para assumir o Ministérioda Saúde, tendo iniciado, entre outras causas, a luta pelaimplantação dos genéricos e do programa Médico da Família.

Diretoria Plena: Vice-presidentes realizaram balançodo trabalho desenvolvido na atual gestão

estarem em início de mandato,certamente estarão mais abertos anovas propostas. Por isso é impor-tante essa aproximação para quepossamos identificar parceirosnesta luta em prol da saúde”,comentou.

O diretor de Defesa Profissionalda AMB, Eduardo Vaz, alertoupara o crescimento da oferta deseguros contra erro médico,condição que é condenada pelaentidade. “Estão proliferandoempresas que vendem segurocontra erro médico. Precisamosagir rapidamente, pois essesseguros apresentam armadilhaspara os profissionais”, destacou.

Já o diretor do DAP – Depar-tamento de Assistência e Previ-dência, Martinho Alexandre, pro-pôs que seja encontrada uma novaforma no relacionamento asso-ciativo entre AMB e Sociedades deEspecialidade. “Há cerca de 180mil especialistas no país. Pre-cisamos encontrar mecanismospara inseri-los no contexto danossa entidade”, declarou. EliasFernando Miziara, que respondepelo Departamento de Proteçãoao Paciente, também propôs maiorrelacionamento da AMB frente aosparlamentares e à população. “Aatuação junto aos parlamentares éessencial, mas nosso enfoquetambém deve ser dirigido à po-pulação, para que esta identifiquenossas propostas e anseios”,sugeriu.

mentação do escritório em Brasília,parceria com o CFM; unificaçãodas especialidades médicas; projetoDiretrizes; Classificação Hierar-quizada Procedimentos; vitórias naANS, com a criação de CâmarasEspeciais. Estas foram algumasconquistas, é verdade que hábastante o que fazer ainda, mas aatual diretoria deve ter orgulho domuito que já foi feito em defesa daclasse e da população”, comentouRemaclo Fischer Jr, Vice-presidenteda Região Sul.

Já o Vice-presidente da RegiãoLeste-Nordeste, Jadelson Andrade,sugeriu que as Federadas sigam oexemplo da Associação Bahiana deMedicina e da própria AMB, crian-do em sua diretoria o Departamentode Acadêmicos.

“Na Bahia, esse departamento jáexiste há quatro anos e é uma formabastante objetiva de apoiar a atua-ção dos estudantes e da própriaDenem”, salientou. Ele defendeutambém a criação de uma DiretoriaPolítica, cujo objetivo principalseria contatar parlamentares paraapresentar propostas e sugestões dacategoria médica como forma deaprimorar a legislação.

Por sua vez, Samir Bittar, Vice-presidente da Região Centro-Oeste,sugeriu a intensificação do contatocom parlamentares logo após oprocesso eleitoral deste ano.

“É importante catalogar e iniciarum trabalho junto aos parlamen-tares eleitos na próxima eleição. Por

Olderige Zardo

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JAMBJAMBJAMBJAMBJAMBJUNHO/JULHO DE 2002 9

Israel permanece na AMM

APOTEX

presidente EleusesPaiva e o diretor de Re-lações Internacionais,

David Cardoso, representaram aAMB na 161a sessão do Conselhoda Associação Medica Mundial(AMM), realizada de 2 a 5 de maiodeste ano, em Divonne – les Bains,na França.

A sessão do Conselho foimarcada pela expectativa criada emtorno da exclusão da AssociaçãoMédica de Israel (AMI) da enti-dade, em virtude de suas ações noconflito contra os palestinos.

Antes do início da sessão,Eleuses Paiva reuniu-se com adelegação da AMI, e em conversacom o seu presidente, YoramBlachar, manifestou a grandepreocupação dos médicos brasi-leiros com a efetivação de tal fato.

O presidente da AMB afirmou quenão poderia concordar que o con-flito servisse de argumento para aexclusão da Associação Israelense.

“Entendemos que meios exclu-dentes, envolvendo argumentos po-líticos ou religiosos, não coincidemcom princípios éticos e de direito àliberdade de expressão de qualquerpovo. Sob estes aspectos, o Brasilé contra a exclusão de qualquer paísmembro da AMM ou OMS”, sa-lientou o presidente da AMB.

Com o desenrolar dos tra-balhos, apesar de algumas mani-festações de países favoráveis àexclusão de Israel decidiu-se pelamanutenção da AMI no quadro daAMM. A delegação de Israelsugeriu uma resolução assegu-rando serviços médicos e de saú-de enquanto dure o confl i to

armado entreIsrael e a Auto-ridade Palestina,solicitação quetambém foiaprovada pelaSessão do Con-selho.

Dentre outrostemas discutidosno encontro,houve destaque

para o Comitê de Assuntos Mé-dicos Sociais, do qual o Brasil émembro, integrando um grupo detrabalho composto por represen-tantes do Canadá, Coréia e Áfricado Sul. O Comitê foi criado coma intenção de desenvolver para aAssociação Médica Mundial,políticas de ética de recrutamentode médicos, incluindo tópicos dedireitos humanos para aquelesprofissionais que migraram paraoutros países.

Por entender que é um assuntoque freqüentemente é discutidonas reuniões das ent idadesmédicas brasileiras, o presidenteda Associação Médica Brasileirapropôs ao presidente do Comitêque o Brasil fosse incluído nestegrupo de trabalho, por se tratarde tema de extrema importânciapara os médicos brasileiros, umavez que no Brasil a migração demédicos cubanos é um fato quevem gerando grande preocu-pação. Ficou estabelecido que napróxima assembléia da Associa-ção Médica Mundial, que possi-velmente ocorrerá no mês deoutubro, o Comitê apresente umdocumento sobre o tema, con-tendo propostas para análise eprovável votação.

David Cardoso e Eleuses Paiva durante a 161ªsessão da Associação Médica Mundial

REUNIÃO CNHM – A Comissão Nacional de HonoráriosMédicos da AMB esteve reunida dia 5 de julho, na sede daentidade, para discutir a reestruturação da ClassificaçãoHierarquizada de Procedimentos Médicos AMB/CFM. A AMBestuda a possibilidade de um novo modelo por região anatômica.“Talvez, num primeiro momento, haverá duas codificações: aantiga e a atual. Seria uma forma dos médicos se adaptareme se acostumarem com os novos códigos”, explicou AmilcarMartins Giron, 1º secretário da AMB e responsável pelacoordenação do trabalho.Durante o encontro, foi apresentado e discutido o relatório dasatividades finais e a síntese das solicitações das Especialidades edas providências tomadas pela Fipe – Fundação Instituto dePesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo. “Dentreestas solicitações, as únicas alterações que não foram levadasem consideração pela Fipe estavam relacionadas ao aumento dapontuação em função do valor da consulta, aumento do valordos procedimentos realizados com mais freqüência e cobrançados procedimentos desmembrados”, comentou Amilcar.A próxima etapa do projeto é entregá-lo por inteiro às Sociedadesde Especialidade durante reunião do Conselho Científico, comdata a ser marcada. Em seguida será enviado às entidadesmédicas e operadoras de planos e seguros de saúde queacompanham o trabalho, e só depois é que será publicada.Consultas sobre responsabilidade e cobrança de perfusão eremuneração do instrumentador cirúrgico também foramrespondidas pela Comissão durante a reunião.

Arquivo

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JAMBJAMBJAMBJAMBJAMB JUNHO/JULHO DE 200210

CampanhaPró-Genéricos

EMS

Associação MédicaBrasileira participoudas comemorações do

Dia Nacional de MedicamentosGenéricos, realizado dia 20 demaio, em São Paulo e em outrascapitais brasileiras. O presidenteda AMB, Eleuses Paiva, compa-receu à abertura solene do ISimpósio Nacional sobre Medi-camentos Genéricos e participouda mesa-redonda ‘Prescrição eDispensação: o sucesso para otratamento’. Durante o evento,houve ainda a 1º Feira de Expo-sições do Dia Nacional de Medi-camento Genérico.

Além da Associação MédicaBrasileira, outras entidades tambémapoiaram o evento, como a As-sociação Paulista de Medicina, oConselho Federal de Medicina,Conselhos Regional e Federal deFarmácia, Secretaria Municipal deSaúde, Ministério da Saúde,Agência Nacional de VigilânciaSanitária (Anvisa), além de enti-dades ligadas ao setor. O objetivofoi promover o medicamento ge-nérico junto à população, além deavaliar a registrar o segundo ano daintrodução e o notável crescimentodos genéricos no país.

Eleuses Paiva afirmou que aAssociação Médica Brasileira e osmédicos brasileiros apóiam apolítica de genéricos e que tambéma sociedade reivindica trans-

formações sociais no país. “Estastransformações não são feitasapenas com retóricas, mas sim comações pontuais. Uma delas é adiscussão dos medicamentos ge-néricos que, por serem mais baratos,permitem que a população tenhaacesso a medicamentos com umcusto inferior”. E completou. “Osmédicos estão rompendo pa-radigmas prescrevendo genéricos,já que estavam acostumados comprodutos de marca. Não há a menordúvida quanto à qualidade destesprodutos, mas é preciso que hajauma contínua fiscalização daAnvisa para que esta qualidade sejasempre mantida”.

A campanha, promovida peloGrupo Pró-Genéricos, teve inícioem 2 de maio e terminou no dia20. Nesse período, foram monta-das barracas em pontos de grandecirculação em todas as capitais dopaís , onde dúvidas sobre osmedicamentos puderam ser escla-recidas, por meio de cartilhas,material informativo e pedágiosem vários pontos de São Paulo,com a distribuição de brindes.Houve ainda shows de MPB e apresença do mascote da cam-panha, o boneco GÊ. O telefonedo Disque Genéricos é 0800.137711, e outras informaçõessobre estes medicamentos podemser obtidas pelo site www.proge-nericos.org.br.

Cerimônia de comemoração do Dia Nacional de Medicamentos Genéricos: evento contou com

representantes das principais entidades médicas nacionais

Osmar Bustos

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JAMBJAMBJAMBJAMBJAMBJUNHO/JULHO DE 2002 11

NOVA SEDE – Desde o último dia 26 de abril, a SociedadeBrasileira de Neurocirurgia encontra-se oficialmenteinstalada em sua nova sede, no bairro do Paraíso, em SãoPaulo. A solenidade de inauguração contou com aparticipação de presidentes das mais importantesentidades médicas nacionais. Também foram home-nageados os antigos presidentes da SBN e profissionaisque se destacaram na especialidade.

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CRIANÇA E DOCRIANÇA E DOCRIANÇA E DOCRIANÇA E DOCRIANÇA E DOADOLESCENTEADOLESCENTEADOLESCENTEADOLESCENTEADOLESCENTE

Prof. Dr. A. Sergio PetrilliCRM 16.434

Drª Eliana M. CaranCRM 39.137

Drª Nasjla S. SilvaCRM 42.988

Dr. Flávio Augusto LuisiCRM 46.240

Drª Maria Lúcia LeeCRM 60.209

Perinatologia –Fundamentos e PráticaConceição A .M. SegreEditora Sarvier

Com a colaboração de110 especialistas, aobra abrange com pro-

fundidade os principais campos da áreade Perinotalogia.

NeurogeriatriaCarlos UmbertoPereiraEditora RevinteR

É uma colaboração paraque as doenças dos ido-sos sejam mais conhe-

cidas, em todos os seus aspectos, mostrandoo que já foi feito e o que está por fazer.

Cirurgia da face –InterpretaçãoFuncional e EstéticaNelson E. P. ColombiniCelso SanseverinoEditora RevinteR

O primeiro volumeenfoca a dor craniofacial e ATM, osegundo retrata a Síndrome da ApnéiaObstrutiva do Sono e o terceiro abordaa Cirurgia Plástica e Funcional da Face,os dois últimos com enfoque maxilo-facial e otorrinolaringológico.

Propedêutica dasDoenças dos Cabelos edo Couro CabeludoJosé Marcos PereiraEditora Atheneu

Orienta o clínico decomo abordar um pa-

ciente que esteja com problemas trico-lógicos, como queda de cabelo ou até umtumor no couro cabeludo.

Dependência deDrogasSergio Dario SeibelAlfredo Toscano JrEditora Atheneu

Destaca aspectosdesde a abordagem

antropológica social do uso de drogas atéo diagnóstico da dependência e métodosde prevenção.

Nutrição no Exercícioe no EsporteIra WolinskyJames F. Hickson JrEditora Roca

Em sua segunda edi-ção, o livro é uma con-

tribuição expandida e atualizada sobre ocrescente campo da nutrição no esporte.

Manual deGerenciamentode ResíduosSólidos de Serviçosde SaúdeVania E. SchneiderRita de Cássia E.do RêgoViviane CaldartSandra M. Orlandin

CLR Balieiro Editores

Com abordagem his tór ica , lega l ,científica e prática sobre o gerencia-mento de resíduos sólidos de Serviçosde Saúde , o fe rece subs íd ios àsau tor idades pa ra ava l ia r a a tua lsituação.

L i v r o sL i v r o s

CETRUS

Dengue

O I Fórum Nacional sobre

Dengue, realizado no mês de

maio, durante o III Congresso

de Clínica Médica do Rio de

Janeiro, divulgou o documento

“Carta do Rio”, sugerindo

diretrizes para o combate da

epidemia. Os pontos desta-

cados são: criação de um força-

tarefa, com ações centralizadas

pelo Ministério da Saúde;

criação em municípios de

pólos de referência para diag-

nóstico e tratamento da doen-

ça; celebração de convênios

com universidades federais,

estaduais e particular para o

aumento de laboratórios pú-

blicos; intensificar investi-

mentos em saneamento básico

nas cidades e estabelecer

padrões para atividades que

favorecem a proliferação da

doença, como armazenamento

de água, lixo urbano, ferros-

velhos, borracharias, etc.

ESPECIALIDADES

HomeopatiaMais de 400 profissionais jáaderiram a campanha “Homeo-patia Solidária”, que prestaatendimento gratuito a criançascarentes. A iniciativa foi daAssociação Médica Homeo-pática Brasileira, em conjuntocom as Associações Brasileirados Cirurgiões Dentistas Ho-meopatas e FarmacêuticosHomeopatas, com apoio daPastoral da Criança.

A campanha se estenderáaté outubro de 2002, e os pro-fissionais envolvidos atendemgratuitamente, durante um ano,pelo menos uma criançacarente encaminhada pelaPastoral da Criança. Inf. (82)326.5851.

PlásticaDepois de ter criado o “Selode Qualificação”, em 2000, aoscirurgiões plásticos que pos-suem o título de especialista, aSociedade Brasileira de Ci-rurgia Plástica prepara agorauma nova certificação: a qua-lificação de clínicas de cirurgiaplástica. Para isso, criou umdepartamento específico, cujoobjetivo é visitar as clínicasque se interessarem para, emcaso de aprovação, posterioremissão do “Selo de Qua-lificação”. As certificaçõesvisam conscientizar os pa-cientes que o estabelecimentoe o profissional estão aptos arealizar cirurgia plástica.

MastologiaPelo terceiro ano consecutivo,a Sociedade Brasileira de Masto-logia promove a campanha “Cân-cer de mama, fique de olho”, queserá realizada nacionalmente de 5a 11 de agosto. Outdoors, spots derádio, anúncios, banners, cartazese folhetos serão os meios utili-zados para alertar a populaçãonesta campanha, que terá a atrizCassia Kiss como divulgadora doevento.

Patologia Clínica

Diagnóstico de dengue e de

outras doenças tropicais, como

febre amarela e malária, serão

alguns dos temas abordados no

36º Congresso Brasileiro de

Patologia Clínica/Medicina

Laboratorial, que vai acontecer

de 4 a 7 de setembro, em São

Paulo. Serão discutidos mais

de 130 temas compreendidos

em dez grandes áreas de

conhecimento — imunologia/

virologia, parasitologia mé-

dica, hematologia, microbio-

logia, micologia, citologia,

bioquímica clínica, endocri-

nologia, educação e gestão

laboratorial. Também serão

apresentados outros temas

como resíduos de laboratórios

clínicos, engenharia genética e

biossegurança em laboratórios.

O evento abre a possibilidade

do congressista se inscrever

antecipadamente através do

site da SBPC/ML (www.sbpc.

org.br). A inscrição antecipada

garante valores com desconto.

Mais informações: tels. (21)

2558-1024 ou 0800 23 15 75.

Divulgação

Page 12: 1… lugar - PB/AL 3… lugar - SP › _downloads › jamb_2002_jun_jul.pdf · 2016-12-05 · Acuso o recebimento do Certi-ficado que recebi da Associa“‰o M”dica Brasileira

JAMBJAMBJAMBJAMBJAMB JUNHO/JULHO DE 200212

SÃO CAMILO

Será realizado no Centro deConvenções Frei Caneca, de 17 a 19de outubro, o IV Congresso Paulistade Clínica Médica. O evento contarácom a realização de cursos pré-congressos, conferências, mesas-redondas, discussões de casos,sessões interativas e apresentações deposteres e temas-livres. Inf. (11)3062.1722/5549.3008.

O Instituto de Psiquiatria do HC/FMUSP promove dois eventos: OSimpósio Internacional: “Tratamentodos Transtornos Ansiosos na Infânciae Adolescência”, dias 29 e 30 deagosto e a I Jornada de Atualizaçãoem Transtornos Alimentares e Obesi-dade, de 25 a 26 de outubro. Inf.telefax: (11) 3069.6975.

Encontram-se abertas as ins-crições para o 2º Prêmio SaúdeBrasil. O concurso nacional, que évoltado para estudantes univer-sitários, conta com o apoio da AMB,Associação Paulista de Medicina,Denem, Instituto Ethos e diversasSociedades de Especialidade. Oconcurso premiará trabalhos social-mente responsáveis e que tenhaminteração com a comunidade, vi-sando seu bem-estar e a qualidadede vida das pessoas. Mais infor-mações: (11) 3846.2649.

Dois importantes eventos na áreade anestesiologia serão realizadosentre os dias 9 e 14 de novembro, emJoinville, SC: o 49º CongressoBrasileiro e o Congresso Sul-americano. Inf. (21) 2537.8100.

O II Congresso Franco Brasileirode Oncologia será realizado de 30 deoutubro a 1 de novembro no Rio deJaneiro. Inf. (11) 3284.0707.

As Sociedades Brasileira e Bahianade Pediatria promovem de 7 a 10 de no-vembro, em Salvador, na Bahia, o XIIICongresso Brasileiro de InfectologiaPediátrica. Inf. (71) 264.3477.

O III Congresso Internacional deCancerologia e Imunobiomodulação– III ICOI/2002 será realizado de 15

e 18 de agosto, em São Paulo. No dia17, também será realizado o CursoBásico de Cancerologia da SociedadeBrasileira de Cancerologia. Inf.www.rsbcancer.com.br/icoi

Foi eleita, dia 1 de junho, emRibeirão Preto-SP, a nova diretoriapara o biênio 2002/2004, da Socie-dade Brasileira de Genética Clí-nica: Helena Maria G. P. dosSantos (Presidente); Victor Evan-gelista F. Ferraz (Vice-presidente);Maria Betânia P. Toralles (1ª Se-cretária); Angelina Xavier A. Costa(2ª Secretária); Kátia E. A. Coelho(1ª Tesoureira) e Débora G. Mello(2ª Tesoureira).

A Sociedade Brasileira deHansenologia realiza de 4 a 9agosto, em Salvador - BA, o 16ºCongresso Internacional de Han-seníase. No evento, a entidadepromove também o concurso paraTítulo de Especialista. Inf. (16)633.0236.

O VII Congresso Brasileiro deNutrologia, IV Conferência sobreObesidade e I Simpósio Interdisci-plinar de Apoio Nutricional acon-tecerão de 5 a 7 de dezembro, emSalvador - BA. Inf. (17) 523 9732/3645 ou 264-3477

O XXII Congresso Brasileirode Cirurgia da Mão acontece de 1 a3 de Agosto de 2002, em RibeirãoPreto-SP. Inf. Tel/Fax: (16) 623-9399. O evento publicado na ediçãopassada refere-se ao XXIIICongresso, que acontecerá em2003.

A Sociedade Brasileira deReprodução Assistida promove,dias 25 e 26 de setembro, em SãoPaulo, o VI Congresso Brasileirode Reprodução Assistida. Inf. (11)3865.5354.

O XXVI Congres so Bra -s i l e i ro de Homeopa t i a s e rárealizado em Natal-RN, de 21a 25 de ou tubro . In f . (51 )339.2899.

CURTAS

Cancerologia – Área deOncologia Clínica – 18 de Agosto

Inf. (71) 240.4868

Medicina do Esporte1 de Agosto – Inf. (24) 2231.8958/

2237.6262/2231.1244

Cirurgia Plástica1 de Setembro

Inf. (11) 3826.1710

Medicina de Tráfego10 de Novembro

Inf. (11) 5539.3700

Nefrologia14 de Setembro

Inf. (11) 5579.1242/5084.3047

Patologia Clínica Especial2 de Setembro

Inf. (21) 2558.1024

Patologia Clínica3 de Setembro

Inf. (21) 2558.1024

Otorrinolaringologia14 e 15 de Fevereiro de 2003

Inf. (11) 5052.9515

Hansenologia4 de Agosto – Inf. (16) 633.0236

Alergia e Imunologia Clínica8 de Novembro

Inf. (11) 5575.6888/1204

Certificado de Áreade Atuação em Laparoscopia

e/ou Histeroscopia, Urodinâmicae Uretrocistoscopia em

Ginecologia e Ultra-sonografiaem Ginecologia e Obstetrícia

5 de NovembroInf. (21) 2487.6336

Cardiologia Pediátrica20 de Setembro

Inf. (21) 537.8488

Certificado de Áreade Atuação em Ecocardiografia

e Ecocardiografia Pediátrica20 de Setembro

Inf. (21) 2537.8488

Nutrologia19 de Outubro

Inf. (17) 523.9732

Rondônia

Em come-moração aos 25anos da Asso-ciação Médicade Rondônia(AMR), a enti-dade lançou aedição especialda Revista Bis-

turi nº 1. O presidente da AMR,Aparício Carvalho de Moraes,disse no editorial da primeiraedição, intitulado ‘Tempo de Con-quista’, que depois de alguns anossem o informativo, a AMR voltaagora com um trabalho diferen-ciado. “Antes o formato era jor-nal, agora passa a ser uma revistaespecializada em questões ligadasao setor da saúde, mostrandoprincipalmente a importância daprevenção”, completou.

Tabagismo

Com a par-ticipação do Ins-tituto Nacionaldo Câncer, So-ciedade Brasi-leira de Can-cerologia e ou-tras Especiali-

dades, foi lançada a segunda edi-ção do Guia Nacional de Prevençãoe Tratamento do Tabagismo. A edi-ção faz parte da “Campanha Na-cional sem Cigarro”, uma ação di-rigida à classe médica, ampliandoo alcance de recentes estudosrealizados pelos mais importantesespecialistas brasileiros sobre oassunto. Outras informações pelotel. (71) 240.4868.

PROVAS DE TÍTULODE ESPECIALISTA EÁREA DE ATUAÇÃO

PneumologiaO ministro da Saúde, Barjas Negri,

e as principais lideranças médicasnacionais já confirmaram participaçãono 31º Congresso Brasileiro de Pneu-mologia e Tisiologia, que será rea-lizado de 16 a 20 de outubro, em SãoPaulo. O evento contará também com18 professores convidados estran-geiros e disponibilizará nove cursospré-congresso. A Sociedade Brasileirade Pneumologia e Tisiologia contacom o apoio do Ministério da Saúdeno Congresso, que estará ministrandoo curso de Tuberculose, na tentativade concluir o programa brasileiro deerradicação da doença. Inf. tel.0800.616218 ou www.sbpt.org.br/pneumo2002

Cardiologia

A Sociedade Brasileira deCardiologia firmou parceria com oMinistério da Saúde para a implan-tação do Plano de Reorganização doAtendimento Básico de HipertensãoArterial e Diabetes e Programa deAssistência Farmacêutica paraHipertensão Arterial. A entidadeserá responsável por capacitarprofissionais na prevenção, diag-nóstico e no tratamento da hiperten-são e do diabetes.Até agosto, de-verão ser treinados 15 mil médicose enfermeiros que atuam nos postosde saúde dos 226 municípios degrande porte do país. Serão cerca de7.500 unidades básicas de saúde.

ColesterolA Sociedade Brasileira de

Cardiologia, em parceria comPfizer, lançou no mês de junho, emSão Paulo, a Campanha Nacionalde Combate ao Colesterol Elevado,que vai oferecer exames gratuitospara detecção do problema em 12cidades brasileiras, Os últimosdados do Ministério da Saúdeapontam que ocorrem 260 milinfartos agudos do miocárdio emtodo o país, totalizando mais de 58mil mortes. O colesterol elevado éum dos principais fatores quecontribuem para esta mortalidade.

CORREÇÃO

No Edital de Convocação “EleiçõesTriênio 2002-2005”, publicado naedição conjunta Jamb/Medicina, nomês de março, foi publicado erronea-mente a data de 30 de junho para aAMB expedir circular às Federadas,informando o número de delegados decada uma delas. O prazo correto é 30de julho. No quinto item, no texto quese refere ao (art. 18), o correto é artigo16 do regimento eleitoral.

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JAMBJAMBJAMBJAMBJAMBJUNHO/JULHO DE 2002 13

ICN LIMBITROLAv. Conselheiro Rodrigues Alves, 270 – Vl. Mariana

São Paulo – Brasil – Cep: 04014-000 – Fone (11) 5579-4256/5579-4403/5571-9572Fax (11) 5575-8523 – E-mail: [email protected]

Clínica David ErlichFUNDADA EM 1972

ONCOLOGIA / QUIMIOTERAPIA

Diretor Clínico: Dr. David Erlich (CRM 9193)M. do Conselho Consultivo Internacional da The Chemotherapy Foundation, Inc. New York, USA

Consultor Científico: Prof. Rodrigo Erlich, MDChefe do Serviço de Oncologia Clínica do Bayview Campus

Johns Hopkins University, Baltimore, MD, USA

AGENDA DA DIRETORIA

Maio

1 IV Congresso Brasileiro sobre Tabagismo – Brasília – Antonio Pedro Mirra2 a 5 Reuniões da Associação Médica Mundial – Divonne, França – Eleuses Paiva,

David Miguel Cardoso Filho 7 Reunião da Diretoria Executiva

Reunião com Instituto Datafolha – AMB – Eleuses PaivaReunião com Maria Helena Machado da Fiocruz – Eleuses Paiva

8 Coletiva de Imprensa – Mobilização contra os piores planos de saúde – AMB 9 Reunião no Conselho Nacional de Saúde – Brasília – Eleuses Paiva 14 Reunião da Diretoria Executiva 15 Reunião com Denem – Brasília – Eleuses Paiva

Reunião com Ronaldo Loures Bueno – AMB – Eleuses PaivaReunião com Associação Paulista de Medicina – AMB – Eleuses Paiva

16 Reunião com Adib Jatene – São Paulo – Eleuses PaivaReunião com Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura – AMB – EleusesPaivaReunião da Diretoria com a Fipe – AMB

17 Reunião com Vereador Gilberto Natalini – AMB – Eleuses PaivaPalestra no VII Congresso Médico de Campinas – Campinas – Eleuses Paiva

20 Simpósio “Dia Nacional de Medicamentos Genéricos” – S. Paulo – Eleuses Paiva 21 Reunião da Diretoria Executiva 23 27º reunião da Câmara de Saúde Suplementar (ANS) – Brasília – Eleuses Paiva 24 V Fórum das Entidades Médicas de Santa Catarina – Lages - Eleuses Paiva 25 X Encontro de Hospitais do Estado do Rio de Janeiro – RJ – Eduardo Vaz 26 Dia Mundial sem Tabaco – INCA – Rio de Janeiro – Antonio Pedro Mirra

III Congresso de Clínica Médica do Estado do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro– Eduardo VazI Fórum Nacional sobre a Dengue – Rio de Janeiro – Eleuses Paiva

27 Reunião da Diretoria Executiva 28 Reunião com a Fenam – Brasília – Eleuses Paiva

Junho

4 Reunião da Diretoria Executiva 6 Reunião com Diretoria do CFM – AMB – Eleuses Paiva

Reunião com Instituto Datafolha – AMB – Eleuses PaivaReunião com CFM e Denem – AMB - Eleuses Paiva

7 Reunião com Agência Nacional de Saúde Suplementar – Rio de JaneiroEleuses Paiva

11 Reunião da Diretoria ExecutivaReunião com Ministério da Saúde – AMB - Eleuses Paiva e Lincoln Freire

13 II Congresso Brasileiro e III Congresso Paulista de Política Médica – São Paulo 14 II Congresso Brasileiro e III Congresso Paulista de Política Médica – São Paulo 15 II Congresso Brasileiro e III Congresso Paulista de Política Médica – São Paulo 18 Reunião da Diretoria Executiva 19 Reunião com Colegiado da Cinaem – Brasília – Aldemir Soares e Fábio Jatene

Reunião da Comissão Mista - Brasília – Aldemir Soares e Fábio Jatene 20 Reunião com entidades médicas de Uberlândia – Uberlândia – Eleuses Paiva 25 Reunião da Diretoria Executiva

Reunião com Abraspe – AMB - Eleuses PaivaReunião com Instituto Hahnemanniano do Brasil – AMB - Eleuses Paiva

26 19º Simpósio das Unimeds do Estado de São Paulo – Lindóia - Eleuses PaivaReunião no Ministério da Saúde e CFM – Brasília - Eleuses PaivaXII Congresso Internacional de Oftalmologia – Rio de Janeiro - Eleuses PaivaSão Paulo – Fábio Jatene

28 Reunião do Conselho Deliberativo – Porto Alegre 29 Reunião da Diretoria Plena – Porto Alegre

Rio Grande do SulO 19º Congresso da Associação

Médica do Rio Grande do Sul serárealizado de 14 a 17 de agosto noCampus da Universidade Federalde Rio Grande. Esta é a segundavez que o município sedia o Con-gresso. O tema do evento será“Diretrizes Terapêuticas”, abor-dando a assistência à saúde e aprofissão médica, com a par-ticipação do Conselho Regionalde Medicina do Rio Grande doSul - CREMERS, Sindicato Mé-dico do Rio Grande do Sul -SIMERS, Academia de Medicinae Ministério Público. Haverá tam-bém uma reunião com osDiretores das Faculdades deMedicina do Estado para abordaro ensino médico. O 19º Congres-so Amrigs conta com o apoio daUniversidade Federal de RioGrande, Secretaria Municipal deSaúde de Rio Grande e oComando do 5º Distrito Naval.

GoiásCom base nas discussões

do Fórum Nacional sobreEnsino Médico, ‘Novas Es-colas de Medicina: neces-sidade ou oportunismo?’,promovido pela AssociaçãoMédica Brasileira, realizadoem Brasí l ia , o deputadoestadual de Goiânia, Geral-do Lemos (PTB), apresentouum projeto de lei nº 112, de11 de junho de 2002. Oprojeto estabelece requisitospara criação, autorização defuncionamento e de aberturade novas vagas, avaliação ereconhecimento dos cursosde graduação na áreamédica, das instituições deeducação superior inte-grantes do Sistema Estadualde Educação.

Bahia

Único Concurso do gênerocom dez anos de existência naBahia, o Concurso Literário daABM chega a sua nona edição.Este ano, mais uma vez, estãoabertas inscrições para contos,crônicas, ensaios e poesias. Apremiação está prevista paraacontecer, como sempre, emoutubro, na semana de come-moração do Dia dos Médicos.Lançado em 1992, o ConcursoLiterário da Associação Bahia-na de Medicina, deixou de serrealizado apenas uma vez e tematraído médicos-escritores detodo o País.

Dezenas de profissionais sãoinscritos todos os anos. Maisinformações sobre o Concursopodem ser obtidas através dotelefax: (71) 240-2168 ou e-mail:[email protected].

FEDERADAS