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Concurso Literário Jovem CMÍ 1º lugar texto narrativo Cristiana 4º ano CE Sra do Pranto Um final feliz Um dia o senhor doutor dos livros estava a recuperar um livro para que as pessoas o continuassem a ler. Quando o livro já estava curado da sua enfermidade, o senhor doutor saiu para a rua para o ir entregar à biblioteca. Assustou-se quando, lá ao fundo, viu que vinha a rodopiar uma grande rajada de vento que poderia atingir e destruir aquele frágil livro. Como já era velhinho, o livro não conseguiu correr e foi apanhado pelo vento. Que grande desgraça!... Quando o vento parou, o senhor doutor olhou para a frente e para os lados e disse: - Onde é que nós estamos? Será que o vento nos trouxe para outro mundo? Como o livro não respondia, o médico começou a ficar preocupado e... ao olhar para ele, verificou que ele estava todo rasgado. Parecia estar a desfalecer. Entretanto, lá longe, avistou um monte de livros que começou a chamar por eles. O senhor doutor foi a correr ter com eles. Os livros tinham um tesouro para descobrir e chamaram-nos para os ajudar a tirar o tesouro. O tesouro era uma grande biblioteca e um escritório para arranjar livros. O livro estava a piorar cada vez mais, eles precisavam de escavar mais, mas quando olharam mais uma vez para ele já era tarde de mais, ele já tinha morrido. O doutor, no dia seguinte, estava muito triste por que era o funeral do livro. Quando acabou o funeral, o doutor não conhecia aquela terra e perguntou aos livros se podia permanecer na biblioteca por algum tempo. Os livros disseram que sim. Primeiro, os livros apresentaram todos os cantos da sala e, depois, foram apresentar a rainha daquela biblioteca. Quando o doutor a viu pediu-a em casamento e ela radiante não hesitou e aceitou. O doutor ficou lá a viver com a rainha e com os livros. Viveram todos felizes para sempre. No entanto, o senhor doutor nunca mais se esqueceu do livro que não conseguiu salvar e todos os dias, à noite, ele via no céu a sombra desse livro e ficava radiante por ter essa visão. Embora morto, o livro vivia no céu... e lá ganhou uma nova vida.

1 prémio

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texto narrativo

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Concurso Literário Jovem – CMÍ

1º lugar – texto narrativo

Cristiana – 4º ano CE Sra do Pranto

Um final feliz

Um dia o senhor doutor dos livros estava a recuperar um livro para que as pessoas o

continuassem a ler. Quando o livro já estava curado da sua enfermidade, o senhor doutor

saiu para a rua para o ir entregar à biblioteca. Assustou-se quando, lá ao fundo, viu que

vinha a rodopiar uma grande rajada de vento que poderia atingir e destruir aquele frágil

livro. Como já era velhinho, o livro não conseguiu correr e foi apanhado pelo vento. Que

grande desgraça!...

Quando o vento parou, o senhor doutor olhou para a frente e para os lados e disse:

- Onde é que nós estamos? Será que o vento nos trouxe para outro mundo?

Como o livro não respondia, o médico começou a ficar preocupado e... ao olhar para

ele, verificou que ele estava todo rasgado. Parecia estar a desfalecer. Entretanto, lá longe,

avistou um monte de livros que começou a chamar por eles.

O senhor doutor foi a correr ter com eles. Os livros tinham um tesouro para

descobrir e chamaram-nos para os ajudar a tirar o tesouro. O tesouro era uma grande

biblioteca e um escritório para arranjar livros.

O livro estava a piorar cada vez mais, eles precisavam de escavar mais, mas quando

olharam mais uma vez para ele já era tarde de mais, ele já tinha morrido.

O doutor, no dia seguinte, estava muito triste por que era o funeral do livro. Quando

acabou o funeral, o doutor não conhecia aquela terra e perguntou aos livros se podia

permanecer na biblioteca por algum tempo. Os livros disseram que sim.

Primeiro, os livros apresentaram todos os cantos da sala e, depois, foram apresentar

a rainha daquela biblioteca. Quando o doutor a viu pediu-a em casamento e ela radiante não

hesitou e aceitou.

O doutor ficou lá a viver com a rainha e com os livros. Viveram todos felizes para

sempre. No entanto, o senhor doutor nunca mais se esqueceu do livro que não conseguiu

salvar e todos os dias, à noite, ele via no céu a sombra desse livro e ficava radiante por ter

essa visão.

Embora morto, o livro vivia no céu... e lá ganhou uma nova vida.