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NÍVEL DE PRESSÃO SONORA (NPS) N°:
3R_NIVEIS DE PRESSAO SONORA-RJ_01_13 Data: 16/07/13 Cliente:
QUESTÕES DE NIVEL DE PRESSÃO SONORA Folha: 1 de 8
Projeto: NÍVEIS TÍPICOS ENCONTRADOS (LITERATURA) Edição: 1
Assunto: Medição e Análise do NPS (Ruído) em Residência Revisão: 0
Capítulo: I ESCOPO DE FORNECIMENTO Local: Rio de Janeiro
REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E
DATA 16 / 07 / 2013
EXECUÇÃO RDR RDR
VERIFICAÇÃO RDR RDR
APROVAÇÃO RDR RDR
AUTORIZADO RDR RDR
www.isegnet.com.br
3R Brasil - Modelo Sumario Ltcat
(021 - 9999-6852)
1. PREMISSAS TEÓRICAS E TÉCNICAS:
1.1) Poluição Sonora:
A poluição sonora é uma das formas de poluição que mais vem crescendo no dia a dia, numa escala de
níveis de barulho cada vez mais elevados, exigindo soluções a curto prazo para controlar os seus efeitos
sobre o meio ambiente, com destaque ao ser humano.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, “Saúde é o estado completo do bem-estar mental e
social e não a ausência de doenças e enfermidades”. Daí porque sermos taxativos em dizer que o ruído
afeta a saúde, prejudicando não só o indivíduo em si, mas também a toda uma sociedade.
1.2) Som e Ruído:
Com mais frequência na sociedade moderna, o som nos incomoda. Muitos sons desagradáveis ou
indesejáveis (ruído) são constantemente fonte de estresse e distúrbios psicossomáticos. Pesquisas
realizadas na Alemanha constataram que dentre as causas que levam ao infarto, o ruído contribui com
10% das fontes principais. Entretanto o quanto um ruído incomoda um sujeito não depende apenas dos
fatores físicos fundamentais: nível de pressão sonora (NPS) e frequência, como também de outros mais
subjetivos como a saúde do receptor, idade e a sua atitude frente ao ruído.
Existem muitas definições para o ruído, umas mais subjetivas, outras mais objetivas, dentre as mais
comuns: “combinação de sons não coordenados que produzem sensações desagradáveis”; “mistura de
tons descoordenados de diversas frequências”; “qualquer som que interfira ou impeça alguma atividade
humana”. Então, o Som é parte tão comum de nossa vida diária que raramente apreciamos todas as
suas possibilidades. Ele nos permite experiências agradáveis, como ouvir música ou canto dos pássaros.
Possibilita-nos a comunicação através da fala com nossos parentes e amigos. O som nos alerta e previne
em muitas circunstâncias: capinha de telefone, uma batida na porta, um sinal de perigo ou alerta ou um
cachorro enfurecido, entre outros. Até nos permite diagnosticar problemas como a batida de uma válvula
de carro ou do coração. No mundo atual existem diversas outras maneiras, mais tecnológicas, onde são
empregados o som, por exemplo, sonar, aparelhos de ressonância magnética, controle ativo de ruído,
limpeza de peças com ultra-som etc.
1.3) Nível de Pressão Sonora (NPS):
Medimos o nível de pressão sonora e não o ruído que é a sensação desagradável do som audível. A
unidade é o decibel (dB) que ponderada na curva “A” de sensibilidade do ouvido humano, passa para
dB(A). Segue abaixo tabela de sensação auditiva e NPS em dB(A) para diferentes situações:
NÍVEL DE PRESSÃO SONORA (NPS) N°.:
3R_NIVEIS DE PRESSAO SONORA-RJ_01_13
Unidade: ESCLARECIMENTOS SOBRE NÍVEIS DE PRESSÃ SONORA
Folha:
2 de 8 Assunto:
Medição e Análise do NPS (Ruído) em Residência Documento: 3R_Rel_NPS_AMB_EDUCANDO_CSVP-RJ_01_13
AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
O termo nível de pressão sonora tem origem no princípio físico que ocorre quando o ar vibrante e se
desloca para frente, logo atrás dele forma-se uma zona rarefeita ou de depressão que o acompanha de
perto e com a mesma velocidade da zona comprimida. O valores em dB(A), aplicado nos limites
normativos, são normalmente diferente dos valores em dB (usado pelos leigos) e na maioria dos casos
menores.
NÍVEL DE PRESSÃO SONORA (NPS) N°.:
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Unidade: ESCLARECIMENTOS SOBRE NÍVEIS DE PRESSÃ SONORA
Folha:
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Medição e Análise do NPS (Ruído) em Residência Documento: 3R_Rel_NPS_AMB_EDUCANDO_CSVP-RJ_01_13
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Segue tabela referente ao Ruído de Fundo (ENTRE AMBIENTES INTERNOS) conforme valor em dB(A) e
índice NC como recomendado pela Norma NBR 10152 nos ambientes típicos:
Nota: deve-se sempre que possível optar pelo NC, pois leva em consideração as frequências de
mascaramento. O nível menor da faixa é o sugerido e o maior o aceitável.
Locais dB(A) NC
Hospitais
Apartamentos, Enfermarias, Berçários, Centros cirúrgicos 35 – 45 30 – 40
Laboratórios, Áreas para uso do público 40 – 50 35 – 45
Serviços 45 – 55 40 – 50
Escolas
Bibliotecas, Salas de música, Salas de desenho 35 – 45 30 – 40
Salas de aula, Laboratórios 40 – 50 35 – 45
Circulação 45 – 55 40 – 50
Hotéis
Apartamentos 35 – 45 30 – 40
Restaurantes, Salas de estar 40 – 50 35 – 45
Portaria, Recepção, Circulação 45 – 55 40 – 50
Residências
Dormitórios 35 – 45 30 – 40
Salas de estar 40 – 50 35 – 45
Auditórios
Salas de concertos, Teatros 30 – 40 25 – 30
Salas de conferências, Cinemas, Salas de uso múltiplo 35 – 45 30 – 35
Restaurantes 40 – 50 35 – 45
Escritórios
Salas de reunião 30 – 40 25 – 30
Salas de gerência, Salas de projetos e de administração 35 – 45 30 – 40
Salas de computadores 45 – 65 40 – 60
Salas de mecanografia 50 – 60 45 – 55
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Unidade: ESCLARECIMENTOS SOBRE NÍVEIS DE PRESSÃ SONORA
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Os valores recomendados para o Zoneamento Urbano conforme uso do solo onde o empreendimento
está situado, em atendimento a NBR 10151, são estabelecidos pelo nível de critério de avaliação NCA
(nível critério de aceitação) para ambientes externos:
O nível de critério de avaliação NCA (NBR 101521) para ambientes internos é calculado em função do
limite externo do ambiente segundo Zoneamento ou Ruído de Fundo corrigido em - 10 dB(A) para
janela aberta e - 15 dB(A) para janela fechada, ou melhor, realizada as medições nestas duas
condições.
Então, realizando uma medição contínua de mais de 24 horas utilizando equipamento que permite
separar os níveis de pressão sonora em intervalos de 1 hora, e informar o valor médio equivalente (LEQ)
e os níveis estatísticos de ruído (Lns) para o período de interesse, é possível avaliar com exatidão e
confiabilidade o ambiente acústico.
Resposta estimada da comunidade ao ruído (referencia Normativa e Literatura):
Valor em dB(A) pelo qual o nível sonoro corrigido ultrapassa o nível-critério
Resposta estimada da comunidade
Categoria Descrição
0 Nenhuma Não se observa reação
5 Pouca Queixas esporádicas
10 Média Queixas generalizadas
15 Enérgicas Ação comunitária
20 Muito enérgicas Ação comunitária vigorosa
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Unidade: ESCLARECIMENTOS SOBRE NÍVEIS DE PRESSÃ SONORA
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1.5) Efeitos e Danos à Saúde:
Estudos realizados por especialistas no assunto têm comprovado que a estimulação ambiental exerce
uma grande influência no desenvolvimento humano desde o nascimento. Observações recentes mostram
que à medida que a criança recebe mais e mais estimulação do ambiente, seu cérebro também se
organiza lentamente, ou seja, os neurônios começam a trabalhar em grupos, formando unidades,
possibilitando formas de aprendizagem mais complexas. Além de mudanças estruturais, de mudanças no
tamanho das células e no diâmetro dos vasos sanguíneos que irrigam o córtex, a estimulação ambiental
causa também mudanças químicas no cérebro, que influem na habilidade para aprender e para resolver
problemas.
O papel da família e da escola é fundamental para o pleno desenvolvimento da criança. Contudo, um
alerta se faz necessário aos pais e professores: não é a quantidade nem a diversidade de estímulos
oferecidos à criança que vão contribuir para o seu desenvolvimento e sua aprendizagem e sim a
qualidade desses estímulos.
Os estímulos com jogos digitais e música são interessantes para o aprendizado, contudo devem possuir
limites devido a vários aspectos. Na atualidade o excesso de estímulos pela permanência na atividade,
somados ao nível de pressão sonora elevados (NPSE) de jogos e músicas, seja em casa ou com a
utilização de fones de ouvido em Celulares, dispositivos Mp3, Ipod, Iphone dentre outros Gadget(s),
figuram hoje em dia como um problema de saúde pública, negligenciado pelas autoridades e pelos
próprios pais dos alunos, pois desconhecem a gravidades do excesso de ruído desses equipamentos.
Partindo do conceito de que ruído e barulho são sons incômodos ao homem, o seu efeito pode aparecer
do seguinte modo:
a) Repercutindo sobre o aparelho auditivo;
Se recordarmos aos mecanismos de audição, verificamos que o som atravessa um complicado sistema ou
caminho antes de atingir os centros nervosos cerebrais. Esse mecanismo é delicado e sua exposição a
ação de um ruído pode causar aquilo que denominamos de “Trauma Auditivo”. Esse trauma pode ser
causado por uma exposição curta ou demorada, dependendo do tipo de fonte perturbadora.
O mais comum nos casos de deficiência auditiva induzida pelo ruído é a degeneração das células ciliadas,
principalmente das ciliadas externas, que são as mais vulneráveis estruturas do órgão de Corti. Toda a
cóclea pode ser atingida nesse processo, restando apenas a membrana basiliar plana. As lesões nas
células ciliares são descritas como o desalinhamento, fusão ou desaparecimento dos cílios, a formação de
cílios gigantes, mais longos e espessos, e a deformação das estruturas cuticulares.
Para que ocorram casos de surdez profissional, é necessário que haja uma exposição considerável ao
ruído, isto é, exposição a níveis elevados durante um longo período, sendo estes dois fatores
interligados. Não há limite rígido entre os níveis de ruído que podem causar perda de audição, após certo
tempo de exposição ( meses ou anos, conforme o caso 5, 10 a 15 anos) , e aqueles que podem ser
tolerados, mesmo por muitos anos, sem causar problemas de audição. Quando se cogita em tais limites,
está sendo considerada a maioria das pessoas, não a totalidade, pois as variações individuais são
grandes.
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Unidade: ESCLARECIMENTOS SOBRE NÍVEIS DE PRESSÃ SONORA
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Estas condições são facilmente atingidas com o uso constante de fones de ouvidos e tocadores
de música, colocando estes equipamentos na mira dos pais e educadores. Medições dos níveis de
pressão sonora dos fones destes equipamentos em caráter educativo esclarece sobre essa problemática e
informa ao usuário os níveis do volume que não devem ser ultrapassados em função do tempo diário de
utilização dos tocadores de música. Com um sistema de medição com cabeça artificial com
microfones capacitivos de pressão compensados para campo difuso e uma placa de dois canais
da National Instruments, pode-se aplicar tal medida de controle, desenvolvida pelo Engenheiro
Rogérios Dias Regazzi, Sócio-Diretor da 3R Brasil Tecnologia Ambiental.
b) Repercutindo sobre a atividade do celebro;
Segundo o Dr. Foster Kenedy, profundo estudioso do problema, as pessoas que gozam de saúde podem
adaptar-se às influências prejudiciais do ruído, apesar de não sentirem a fuga de energia e a
aproximação da fadiga, esgotando-se os limites de sua resistência. A habilidade do nosso organismo em
ajustar-se às diversas formas de barulho não implica na falta de ação do mesmo sobre os nossos nervos.
Isso vem a favor da grande elasticidade e capacidade da adaptação do organismo humano aos estímulos
do ambiente onde vive, já que para o caso do ruído, nosso corpo não oferece nenhuma barreira física
eficaz para a sua propagação pelo aparelho auditivo.
Um fato importante e que deve ser ressaltado é que, quanto mais débil for o organismo, tanto mais
predisposto ele se tornará aos efeitos do ruído. Assim é que pessoas idosas, as crianças e os doentes são
mais vulneráveis à ação do som perturbador.
Até mesmo os efeitos mecânico do ruído mascarando o nível médio local da conversa, atuando no limite
da inteligibilidade, prejudica a comunicação, provocando frustrações e ansiedade entre o receptor e a
pessoa que está se comunicando. Uma pesquisa realizada por médicos e psicólogos em professores dos
antigos CIEPES, constatou que tais grupos sofrem muito mais com disfunções psicológicas, devido ao
ruído presente no ambiente de aula do que outros professores que trabalham em prédios onde o ruído
não se propaga com tanta facilidade.
Sendo uma ação profundamente psicológica, a influência do ruído afeta a diversas pessoas de maneiras
diferentes. Um indivíduo normal precisa dispensar mais ou menos 20% de energia extra para efetuar
uma tarefa, sob efeito de um ruído perturbador intenso.
Para recuperar-se o indivíduo dorme. Entretanto, nas nossas cidades, nem mesmo quando o homem
repousa, fica livre da ação do ruído, o qual age sobre o seu subconsciente e sobre o seu sistema nervoso,
piorando as suas condições de saúde, já abaladas na luta diária, tornando-o, muitas vezes, um
inadaptado no ambiente urbano e em muitas vezes um doente mental. Sendo a ação do ruído curta ou
prolongada, instantânea ou não, aguda ou grave, violenta ou imprevista, intensa ou não, as estatísticas
demostram que a alienação mental, causada por ele, vem aumentando assustadoramente nas grandes
aglomerações urbanas.
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c) Repercutindo sobre vários órgãos.
Os ruídos, além de prejudicar diretamente o aparelho auditivo e o cérebro, podem agir sobre alguns
outros órgãos, às vezes por ação reflexa, perturbando as funções neurovegetativas, com implicações no
funcionamento orgânico.
Essa influência vai até a provocação de alterações na pressão arterial ou na composição hemática do
sangue, de náuseas, cefaléia, vômitos, perda de equilíbrio e tremores. As primeiras manifestações dos
indivíduos submetidos à ação do ruído são a inquietude e a irritabilidade, podendo chegar até a alteração
do metabolismo basal, com distúrbios neuromusculares.
Não raro o indivíduo decai de produtividade, perdendo apetite, é vítima de aerofagia, de insônia, de
distúrbios circulatórios ou respiratórios e emagrece.
d) Repercutindo sobre atividade física e mental.
A influência do ruído na inteligência, principalmente na capacidade de atenção do indivíduo, reduz o
rendimento do trabalho, tanto intelectual como físico.
Assim, o tratamento acústico dos ambientes de trabalho é uma das condições primordiais para o
aproveitamento dos estudantes nas escolas e da melhoria das condições de trabalho para professores,
funcionários de escritórios, bancos, lojas ou dos trabalhadores e operários nas indústrias.
Até o momento em que não se possa atingir os limites recomendados pelas normas para níveis de ruído
dos ambientes, torna-se em certos casos a necessário o uso de protetores auriculares. Esse uso deve ser
sempre temporário, nunca definitivo e somente utilizado quando forem esgotados os outros meios de
controle. Ele deve ser limitado a situações anormais de trabalho: manutenção e reparos, durante as
obras de combate ao ruído, ou situações temporárias, quando se torna impossível o uso de qualquer
outro meio.
O controle médico das condições auditivas não tem somente função terapêutica, mas, principalmente,
preventiva. Para isso, usa-se o tratamento clínico, bem como meios de prevenção, defesa ou de proteção
individuais complementares, tais como: capacetes, tampões e os já citados protetores auriculares, que
são equipamentos de proteção individual (EPIs).
Medidas com relação a ruídos diretos provenientes da fala requer o controle através de uma campanha
interna de combate ao ruído, comunicando as pessoas dos problemas provenientes da voz alta,
relacionados ao estresse, perda de eficiência, frases mal compreendidas, entre outros. Já a solução
técnica dos problemas de ruído externo devido ao trefego de veículos urbanos ou ruído interno nos
ambientes de trabalho, como os de máquinas, requer medidas especiais que atingem diretamente a
todos.
e) Repercutindo sobre a aprendizagem.
A leitura faz parte de um complexo processo linguístico de desenvolvimento da linguagem. Este processo
tem etapas bem definidas, que vão avançando gradativamente. A leitura e a escrita representam as
etapas superiores. Os primeiros estímulos da linguagem que a criança recebe são auditivos, visuais,
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táteis, olfativos e gustativos, portanto, estímulos sensoriais. Estes estímulos se associam e formam a
linguagem interna do indivíduo.
Pela audição a criança recebe símbolos sonoros, emitidos, pelos objetos de seu ambiente. Assim ela
percebe o que acontece ao seu redor, que passa a significar alguma coisa para ela (linguagem receptiva
ou auditiva). Assimilando essas mensagens do ambiente e utilizando sua capacidade de imitação, a
criança passa a usar os símbolos verbais que ouve dos adultos e agora já compreende, entrando então
no período da linguagem expressiva (verbal). É por esse motivo que a criança precisa de pessoas falando
corretamente ao seu redor, para que ela tenha modelos para imitar e assim consiga aprender a falar
(aprendizagem por imitação).
A audição perfeita é condição básica para o pleno desenvolvimento do aluno. Contudo apesar dessa
constatação, temos que admitir que os alunos com dificuldades auditivas não têm suas deficiências
facilmente detectadas pela escola, podendo vir a apresentar problemas comportamentais e/ou de
aprendizagem, tais como: agressividade, baixa-estima, insegurança, dependência, distúrbio de
linguagem oral e escrita, baixo rendimento escolar, chegando até mesmo a serem rotulados com um dos
adjetivos: “desatentos” “alienados” “dispersivos”, “retardados”, etc.
Qualquer perturbação do aparelho auditivo compromete a fala, a leitura e a escrita prejudicando assim a
aprendizagem e um bom desempenho do aluno.
Recomenda-se que sejam realizados exames áudio-métricos periódicos nos alunos em intervalos de pelo
menos 1 ano. As escolas podem manter em sua dependência durante certos períodos equipe de médico e
fonoaudiólogos com cabine acústica itinerante para a realização dos exames no ambiente escolar e
orientação dos responsáveis.
Rio de Janeiro, 17 de Julho de 2013.
M.Sc Rogério Dias Regazzi
Membro do CIT – Comitê de Inovação Tecnológica 3RNAW Diretor 3R Brasil Tecnologia Ambiental
Diretor www.isegnet.com.br e Inovando no Isegnet Engo Mecânico, de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente
Especialista em Acústica, Vibrações e Green Building Edifício Av. Central nº 156 sala. 2323,
Centro, Rio de Janeiro/RJ