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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA 1 RECOMENDAÇÃO Nº 05/2013 Ementa: Instituições de Longa Permanência Para Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a pessoas idosas no Município de Curitiba. Vedação de autorização, permissão e licença, pelo Poder Público Municipal - para construção, instalação e início de funcionamento e exercício de atividades, no Município de Curitiba, de Instituições de Longa Permanência Para Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a pessoas idosas que, antes do início das atividades , já por ocasião da Consulta Prévia Comercial de Localização e Funcionamento não comprovarem, documentalmente e de fato, perante o Município de Curitiba, seus Órgãos Públicos/Secretarias Municipais competentes, Fundação de Ação Social, Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Idoso, Conselho Municipal de Assistência Social e Corpo de Bombeiros do Paraná: a) o preenchimento de todos os requisitos legais exigidos, necessários e imprescindíveis para o seu funcionamento regular, em consonância com a legislação e normativos vigentes que norteiam o tema; b) estarem devidamente regularizadas e atendendo, na íntegra, a legislação e normativos vigentes que regem o tema (Estatuto do Idoso, Política Nacional do Idoso, Legislação Sanitária, Legislação e Normas do Corpo de Bombeiros do Paraná e demais disposições legais específicas); c) estarem devidamente regularizadas e atendendo, na íntegra, a legislação, normativos, regras jurídicas e técnicas vigentes, concernentes às medidas de segurança e de prevenção e combate a incêndios, atinentes ao Corpo de Bombeiros do Estado do Paraná, que têm por objetivo proteger a vida das pessoas e reduzir danos ao meio ambiente e ao patrimônio. Implantação do Plano Permanente de Fiscalização, Supervisão, Prevenção, Apoio, Orientação e Acompanhamento , das Instituições de Longa Permanência para Idosos e demais Entidades que, de forma geral, prestam atendimento a pessoas idosas no Município de Curitiba, a ser elaborado e executado mediante ação conjunta, articulada e compartilhada do Município de Curitiba, seus Órgãos Públicos/Secretarias Municipais competentes, Fundação de Ação Social, Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Idoso, Conselho Municipal de Assistência Social e Corpo de Bombeiros do Paraná. Estabelecimento do Cronograma de Inspeções/Vistorias conjuntas , a constar de Calendário Oficial do Município do Curitiba, a ser instituído para tal finalidade. Criação de um Banco de Dados Integrado , para o registro atualizado do diagnóstico das condições de atendimento e funcionamento das Instituições em referência, bem como das providências adotadas ao caso pelos Órgãos envolvidos, de conformidade com os trabalhos próprios do aludido Plano .

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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RECOMENDAÇÃO Nº 05/2013

Ementa: Instituições de Longa Permanência Para Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a pessoas idosas no Município de Curitiba. Vedação de autorização, permissão e licença, pelo Poder Público Municipal - para construção, instalação e início de funcionamento e exercício de atividades, no Município de Curitiba, de Instituições de Longa Permanência Para Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a pessoas idosas que, antes do início das atividades, já por ocasião da Consulta Prévia Comercial de Localização e Funcionamento não comprovarem, documentalmente e de fato, perante o Município de Curitiba, seus Órgãos Públicos/Secretarias Municipais competentes, Fundação de Ação Social, Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Idoso, Conselho Municipal de Assistência Social e Corpo de Bombeiros do Paraná: a) o preenchimento de todos os requisitos legais exigidos, necessários e imprescindíveis para o seu funcionamento regular, em consonância com a legislação e normativos vigentes que norteiam o tema; b) estarem devidamente regularizadas e atendendo, na íntegra, a legislação e normativos vigentes que regem o tema (Estatuto do Idoso, Política Nacional do Idoso, Legislação Sanitária, Legislação e Normas do Corpo de Bombeiros do Paraná e demais disposições legais específicas); c) estarem devidamente regularizadas e atendendo, na íntegra, a legislação, normativos, regras jurídicas e técnicas vigentes, concernentes às medidas de segurança e de prevenção e combate a incêndios, atinentes ao Corpo de Bombeiros do Estado do Paraná, que têm por objetivo proteger a vida das pessoas e reduzir danos ao meio ambiente e ao patrimônio. Implantação do Plano Permanente de Fiscalização, Supervisão, Prevenção, Apoio, Orientação e Acompanhamento, das Instituições de Longa Permanência para Idosos e demais Entidades que, de forma geral, prestam atendimento a pessoas idosas no Município de Curitiba, a ser elaborado e executado mediante ação conjunta, articulada e compartilhada do Município de Curitiba, seus Órgãos Públicos/Secretarias Municipais competentes, Fundação de Ação Social, Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Idoso, Conselho Municipal de Assistência Social e Corpo de Bombeiros do Paraná. Estabelecimento do Cronograma de Inspeções/Vistorias conjuntas, a constar de Calendário Oficial do Município do Curitiba, a ser instituído para tal finalidade. Criação de um Banco de Dados Integrado, para o registro atualizado do diagnóstico das condições de atendimento e funcionamento das Instituições em referência, bem como das providências adotadas ao caso pelos Órgãos envolvidos, de conformidade com os trabalhos próprios do aludido Plano.

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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O Ministério Público do Estado do Paraná, por

intermédio da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos do

Idoso de Curitiba, no uso de suas atribuições constitucionais e legais de

tutela dos direitos e interesses das pessoas idosas conforme Constituição

Federal e Lei Complementar 75/93 e,

Considerando que é função institucional do Ministério

Público, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de

relevância pública, aos direitos assegurados pela Constituição Federal,

promovendo as medidas necessárias a sua garantia (art. 129, II, da

Constituição Federal e art. 114, da Constituição do Estado do

Paraná);

Considerando que, cumpre ao Ministério Público fazer

Recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e dos serviços de

relevância pública (art. 68, III, da Lei Complementar Nº 85/99);

Considerando que a igualdade é signo fundamental da

República e vem como forma de proteger a cidadania e a dignidade,

fundamentos do Estado Democrático de Direito eliminando-se as

desigualdades sociais que é um dos objetivos fundamentais de nossa

República (art. 1º, II e III; art. 3º, I, III, IV e, art. 5º, da Constituição

Federal);

Considerando que o Estatuto do Idoso (Lei Federal

Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), no seu artigo 74, estabelece

que “compete ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito aos direitos e

garantias legais assegurados ao idoso, promovendo as medidas judiciais e

extrajudiciais cabíveis;

Considerando que o artigo 230 da Constituição

Federal estabelece que “a família, a sociedade e o Estado têm o dever de

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amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade,

defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida”;

Considerando que o artigo 230 da Constituição

Federal e o Estatuto do Idoso (Lei Federal Nº 10.741, de 1º de

Outubro de 2003), adotaram a doutrina da proteção integral às

pessoas idosas, o que significa que “o idoso goza de todos os direitos

fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral

de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas

as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e

mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em

condições de liberdade e dignidade”.

Considerando que o Estatuto do Idoso (Lei Federal

Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), no seu artigo 3º, adotou a

doutrina da garantia da absoluta prioridade na efetivação dos direitos

fundamentais das pessoas idosas, o que significa que “é obrigação da

família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso,

com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à

alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à

cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e

comunitária”.

Considerando que a o Estatuto do Idoso (Lei

Federal Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), estabelece normas que

asseguram o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas

idosas e sua efetiva e plena integração social;

Considerando que o “Estatuto do Idoso” (Lei

Federal Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), no artigo 4º, §§ 1º e

2º e artigo 5º, estabelece que “nenhum idoso será objeto de qualquer tipo

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de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo

atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da

lei”, bem como que “é dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos

direitos do idoso”.

Considerando que o “Estatuto do Idoso” (Lei

Federal Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), nos artigos 8º e 9º,

estabelece que “o envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua

proteção um direito social, nos termos desta Lei e da Legislação vigente”,

bem como que “é obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à

vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais e públicas que

permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade”.

Considerando que o “Estatuto do Idoso” (Lei

Federal Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), no artigo 10º, §§ 2º

e 3º, estabelece que “é obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à

pessoa idosa a liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e

sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na

Constituição e nas leis”, bem como que “o direito ao respeito consiste na

inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, abrangendo a

preservação da imagem, da identidade, da autonomia, de valores, idéias e

crenças, dos espaços e dos objetos pessoais” e, ainda que “é dever de todos

zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer tratamento

desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor”.

Considerando que o “Estatuto do Idoso” (Lei

Federal Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), no artigo 37 e § 3º,

estabelece que “o idoso tem direito a moradia digna, no seio da família

natural ou substituta, ou desacompanhado de seus familiares, quando assim

o desejar, ou, ainda, em instituição pública ou privada”, bem como que “as

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instituições que abrigarem idosos são obrigadas a manter padrões de

habitação compatíveis com as necessidades deles, bem como provê-los com

alimentação regular e higiene indispensáveis às normas sanitárias e com

estas condizentes, sob as penas da lei”.

Considerando que o “Estatuto do Idoso” (Lei

Federal Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), no artigo 43, incisos

I a III, estabelece que “as medidas de proteção ao idoso são aplicáveis

sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou

violados: I – por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; II – por falta,

omissão ou abuso da família, curador ou entidade de atendimento, III – em

razão de sua condição pessoal”.

Considerando que o “Estatuto do Idoso” (Lei

Federal Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), no artigo 15, § 1º,

incisos I a V, §§ 2º e 4º, estabelece que: “é assegurada a atenção integral

à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS,

garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e

contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e

recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam

preferencialmente os idosos”, bem assim que “a prevenção e a manutenção

da saúde do idoso serão efetivadas por meio de: (...) IV – atendimento

domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e

esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e

acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e

eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural”;

Considerando que o “Estatuto do Idoso” (Lei

Federal Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), no artigo 46 e 47,

incisos I a VI estabelece que “a política de atendimento ao idoso far-se-á

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por meio do conjunto articulado de ações governamentais e não-

governamentais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios”, bem como que “são linhas de ação da política de atendimento:

I – políticas sociais básicas, previstas na Lei no 8.842, de 4 de janeiro de

1994; II – políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo,

para aqueles que necessitarem; III – serviços especiais de prevenção e

atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso,

crueldade e opressão; IV – serviço de identificação e localização de parentes

ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa

permanência” (...);

Considerando que o “Estatuto do Idoso” (Lei

Federal Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), no artigo 33,

estabelece que: “A assistência social aos idosos será prestada, de forma

articulada, conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da

Assistência Social, na Política Nacional do Idoso, no Sistema Único de Saúde

e demais normas pertinentes”.

Considerando que o “Estatuto do Idoso” (Lei

Federal Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), no Capítulo II, que

trata das entidades de atendimento ao idoso, no artigo 48, § único,

incisos I a IV e artigo 49, incisos I a VI e § único, estabelece que “as

entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias

unidades, observadas as normas de planejamento e execução emanadas do

órgão competente da Política Nacional do Idoso, conforme a Lei no 8.842, de

1994”, bem como que “as entidades governamentais e não-governamentais

de assistência ao idoso ficam sujeitas à inscrição de seus programas, junto

ao órgão competente da Vigilância Sanitária e Conselho Municipal de Direitos

da Pessoa Idosa, e em sua falta, junto ao Conselho Estadual ou Nacional da

Pessoa Idosa, especificando os regimes de atendimento, observados os

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seguintes requisitos: I – oferecer instalações físicas em condições adequadas

de habitabilidade, higiene, salubridade e segurança; II – apresentar

objetivos estatutários e plano de trabalho compatíveis com os princípios

desta Lei; III – estar regularmente constituída; IV – demonstrar a

idoneidade de seus dirigentes”.

Considerando que o “Estatuto do Idoso” (Lei

Federal Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), no Capítulo II, que

trata das entidades de atendimento ao idoso, no artigo 49, incisos I

a VI e § único, estabelece que ”as entidades que desenvolvam programas

de institucionalização de longa permanência adotarão os seguintes

princípios: I – preservação dos vínculos familiares; II – atendimento

personalizado e em pequenos grupos; III – manutenção do idoso na mesma

instituição, salvo em caso de força maior; IV – participação do idoso nas

atividades comunitárias, de caráter interno e externo; V – observância dos

direitos e garantias dos idosos; VI – preservação da identidade do idoso e

oferecimento de ambiente de respeito e dignidade”, bem como que “o

dirigente de instituição prestadora de atendimento ao idoso responderá civil

e criminalmente pelos atos que praticar em detrimento do idoso, sem

prejuízo das sanções administrativas”.

Considerando que o “Estatuto do Idoso” (Lei

Federal Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), no Capítulo II, que

trata das entidades de atendimento ao idoso, no artigo 50, incisos I

a XVII, estabelece que “constituem obrigações das entidades de

atendimento: I – celebrar contrato escrito de prestação de serviço com o

idoso, especificando o tipo de atendimento, as obrigações da entidade e

prestações decorrentes do contrato, com os respectivos preços, se for o

caso; II – observar os direitos e as garantias de que são titulares os idosos;

III – fornecer vestuário adequado, se for pública, e alimentação suficiente;

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IV – oferecer instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade;

V – oferecer atendimento personalizado; VI – diligenciar no sentido da

preservação dos vínculos familiares; VII – oferecer acomodações

apropriadas para recebimento de visitas; VIII – proporcionar cuidados à

saúde, conforme a necessidade do idoso; IX – promover atividades

educacionais, esportivas, culturais e de lazer; X – propiciar assistência

religiosa àqueles que desejarem, de acordo com suas crenças; XI – proceder

a estudo social e pessoal de cada caso; XII – comunicar à autoridade

competente de saúde toda ocorrência de idoso portador de doenças infecto-

contagiosas; XIII – providenciar ou solicitar que o Ministério Público requisite

os documentos necessários ao exercício da cidadania àqueles que não os

tiverem, na forma da lei; XIV – fornecer comprovante de depósito dos bens

móveis que receberem dos idosos; XV – manter arquivo de anotações onde

constem data e circunstâncias do atendimento, nome do idoso, responsável,

parentes, endereços, cidade, relação de seus pertences, bem como o valor

de contribuições, e suas alterações, se houver, e demais dados que

possibilitem sua identificação e a individualização do atendimento; XVI –

comunicar ao Ministério Público, para as providências cabíveis, a situação de

abandono moral ou material por parte dos familiares; XVII – manter no

quadro de pessoal profissionais com formação específica”.

Considerando que o “Estatuto do Idoso” (Lei

Federal Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), no Capítulo III, que

trata da fiscalização das entidades de atendimento ao idoso, no

artigo 52 e 53, estabelece que “as entidades governamentais e não-

governamentais de atendimento ao idoso serão fiscalizadas pelos Conselhos

do Idoso, Ministério Público, Vigilância Sanitária e outros previstos em lei”,

bem como que “o art. 7o da Lei no 8.842, de 1994, passa a vigorar com a

seguinte redação: compete aos Conselhos de que trata o art. 6o desta Lei a

supervisão, o acompanhamento, a fiscalização e a avaliação da política

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nacional do idoso, no âmbito das respectivas instâncias político-

administrativas”.

Considerando que o “Estatuto do Idoso” (Lei

Federal Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), no Capítulo III, que

trata da fiscalização das entidades de atendimento ao idoso, no

artigo 55, estabelece que “as entidades de atendimento que descumprirem

as determinações desta Lei ficarão sujeitas, sem prejuízo da

responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou prepostos, às

seguintes penalidades, observado o devido processo legal : I – as entidades

governamentais: a) advertência; b) afastamento provisório de seus

dirigentes; c) afastamento definitivo de seus dirigentes; d) fechamento de

unidade ou interdição de programa; II – as entidades não-governamentais:

a) advertência; b) multa; c) suspensão parcial ou total do repasse de verbas

públicas; d) interdição de unidade ou suspensão de programa; e) proibição

de atendimento a idosos a bem do interesse público”.

Considerando que o “Estatuto do Idoso” (Lei

Federal Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), no Capítulo III, que

trata da fiscalização das entidades de atendimento ao idoso, no

artigo 55, §§ 1º, 2º, 3º e 4º, estabelece que “havendo danos aos idosos

abrigados ou qualquer tipo de fraude em relação ao programa, caberá o

afastamento provisório dos dirigentes ou a interdição da unidade e a

suspensão do programa”, ressaltando que “a suspensão parcial ou total do

repasse de verbas públicas ocorrerá quando verificada a má aplicação ou

desvio de finalidade dos recursos”, bem assim que “na ocorrência de

infração por entidade de atendimento, que coloque em risco os direitos

assegurados nesta Lei, será o fato comunicado ao Ministério Público, para as

providências cabíveis, inclusive para promover a suspensão das atividades

ou dissolução da entidade, com a proibição de atendimento a idosos a bem

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do interesse público, sem prejuízo das providências a serem tomadas pela

Vigilância Sanitária” e, ainda que “na aplicação das penalidades, serão

consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que

dela provierem para o idoso, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e

os antecedentes da entidade”.

Considerando que o “Estatuto do Idoso” (Lei

Federal Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), no artigo 62 e 63,

estabelece que “havendo risco para a vida ou à saúde do idoso, a autoridade

competente aplicará à entidade de atendimento as sanções regulamentares,

sem prejuízo da iniciativa e das providências que vierem a ser adotadas pelo

Ministério Público ou pelas demais instituições legitimadas para a

fiscalização”, bem assim que “nos casos em que não houver risco para a

vida ou a saúde da pessoa idosa abrigada, a autoridade competente aplicará

à entidade de atendimento as sanções regulamentares, sem prejuízo da

iniciativa e das providências que vierem a ser adotadas pelo Ministério

Público ou pelas demais instituições legitimadas para a fiscalização”.

Considerando que o “Estatuto do Idoso” (Lei

Federal Nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003), no artigo 7º, no

artigo 35, §§ 1º, 2º e 3º, estabelece que “os Conselhos Nacional,

Estaduais, do Distrito Federal e Municipais do Idoso, previstos na Lei no

8.842, de 4 de janeiro de 1994, zelarão pelo cumprimento dos direitos do

idoso, definidos nesta Lei”;

Considerando que a Diretoria Colegiada da Agência

Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art.

11 inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto 3.029, de 16

de abril de 1999, c/c do Art. 111, inciso I, alínea "b" § 1º do Regimento

Interno aprovado pela Portaria nº 593, de 25 de agosto de 2000,

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republicada no DOU de 22 de dezembro de 2000, em reunião realizada em

20, de setembro de 2005, e considerando a necessidade de garantir a

população idosa os direitos assegurados na legislação em vigor;

considerando a necessidade de prevenção e redução dos riscos à saúde aos

quais ficam expostos os idosos residentes em instituições de Longa

Permanência; considerando a necessidade de definir os critérios mínimos

para o funcionamento e avaliação, bem como mecanismos de

monitoramento das Instituições de Longa Permanência para idosos;

considerando a necessidade de qualificar a prestação de serviços públicos e

privados das Instituições de Longa Permanência para Idosos, adotou a

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 283, DE 26 DE

SETEMBRO DE 2005 – IDOSO;

Considerando que a RESOLUÇÃO DA DIRETORIA

COLEGIADA - RDC Nº 283, DE 26 DE SETEMBRO DE 2005 – IDOSO,

aprova o Regulamento Técnico que define normas de funcionamento para as

Instituições de Longa Permanência para Idosos, de caráter residencial, na

forma do Anexo desta Resolução, bem como que o descumprimento das

determinações do referido Regulamento Técnico constitui infração de

natureza sanitária sujeitando o infrator a processo e penalidades previstas

na Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977, ou instrumento legal que venha a

substituí-la, sem prejuízo das responsabilidades penal e civil cabíveis;

Considerando que a Lei Municipal Nº 11.391, de 25

de abril de 2005 - que dispõe sobre a política municipal de atenção

idoso - no artigo 5º, estabelece que “a base de representatividade e

defesa do idoso é composta pelas suas organizações, entidades e serviços

de Assistência Social que prestam atendimento e assessoramento ao idoso,

com representação no Conselho Municipal de Assistência Social”.

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Considerando que a Lei Municipal Nº 11.919, de 26

de setembro de 2006 - que autoriza o poder executivo a criar e

implantar o conselho municipal dos direitos da pessoa idosa -

CMDPI, a conferência municipal dos direitos da pessoa idosa e o

fundo municipal dos direitos da pessoa idosa, e dá outras

providências - no artigo 3º, estabelece que ”Compete ao Conselho

Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa - CMDPI: I - supervisionar,

acompanhar, avaliar, fiscalizar, cumprir e fazer cumprir a política municipal

da pessoa idosa, observada a legislação em vigor; (...) VII - inscrever as

entidades governamentais e não governamentais de atendimento e defesa

de direitos da pessoa idosa, de acordo com critérios e requisitos

estabelecidos na Lei Federal nº 10.741/2003, mantendo cadastro dessas

entidades atualizado; (...) IX - acompanhar, avaliar e fiscalizar os serviços

prestados pelos órgãos governamentais e não governamentais de

atendimento e defesa de direitos da pessoa idosa, indicando as medidas

pertinentes para as eventuais adequações; X - receber petições, denúncias,

reclamações, representações ou notícias de qualquer pessoa por desrespeito

aos direitos assegurados aos idosos, protegendo as informações sigilosas,

emitindo parecer e encaminhando-os aos órgãos competentes para adoção

das medidas cabíveis; (...)

Considerando a Resolução nº 5/2008 - que

regulamenta os Critérios para Registro e Renovação de Registro das

Entidades sem fins lucrativos no Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa

Idosa – no artigo 1º, houve por bem “aprovar a Regulamentação dos

Critérios para a concessão de Registro e Renovação de Registro das

Entidades sem fins lucrativos, no Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa

Idosa de Curitiba”;

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Considerando o contido na Portaria nº 01, de 04 de

maio de 2012 - que institui no âmbito do Corpo de Bombeiros da Policia

Militar do Paraná, critérios aplicáveis em todo o Estado, para os

procedimentos junto ao Serviço de Prevenção Contra Incêndio e Pânico

– SPCIP quanto à composição de Comissão para Avaliação de Consultas

Técnicas;

Considerando que a Norma de Procedimento

Técnico do Corpo de Bombeiros do Paraná - NPT 001 –

Procedimentos Administrativos – parte 1, estabelece ”no item 1

OBJETIVO. Estabelecer no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná

- CBMPR, critérios aplicáveis em todo o Estado para os procedimentos junto

ao serviço de prevenção contra incêndio e pânico quanto aos processos de

vistoria em estabelecimentos e áreas de risco e, “no item 2 APLICAÇÃO.

Aplica-se a todos os procedimentos junto ao serviço de prevenção contra

incêndio e pânico quanto aos processos de vistoria em estabelecimentos e

áreas de risco, sejam advindos dos servidores, contribuintes, ou outro ente”.

Considerando que a Norma De Procedimento

Técnico Do Corpo De Bombeiros Do Paraná - NPT 001 –

Procedimentos Administrativos – Parte 1, estabelece ”no item 4.10.

Sistema PREVFOGO: Sistema de gerenciamento eletrônico de documentos

que gerencia os procedimentos administrativos do serviço de prevenção

contra incêndio e pânico, e contêm os subsistemas de Vistorias, Expedição

de Documentos, Análise de Projetos, Produtos Perigosos, Relatório

Gerenciais, e outros que vierem a ser acrescentados a estes conforme as

necessidades do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná”.

Considerando que a Norma De Procedimento

Técnico Do Corpo De Bombeiros Do Paraná - NPT 001 –

Procedimentos Administrativos – Parte 1, estabelece ”no item 4.10

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

14

SPCIP - Serviço de Prevenção Contra Incêndio e Pânico: O SPCIP

compreende o conjunto de Unidades do Corpo de Bombeiros Militar, que têm

por finalidade desenvolver as atividades relacionadas à prevenção e

proteção contra incêndio nas edificações e áreas de risco, observando-se o

cumprimento das exigências estabelecidas no Código de Segurança Contra

Incêndio e Pânico do CBMPR e, “no item 5.1. Os procedimentos

administrativos junto ao serviço de prevenção contra incêndio e pânico

referentes aos processos de vistorias em estabelecimentos e áreas de risco

obedecerão o disposto nesta Norma de Procedimento Técnico”.

Considerando que a Norma De Procedimento

Técnico Do Corpo De Bombeiros Do Paraná - NPT 001 –

Procedimentos Administrativos – Parte 1, estabelece ”no item 6 -

Procedimentos Específicos - 6.1 - A VISTORIA PREVENTIVA em

estabelecimentos e áreas de risco se destina a proporcionar, ao Serviço de

Prevenção Contra Incêndio e Pânico, elemento sobre fato que possa

subsidiar sua decisão, e serão dos seguintes tipos: a) VISTORIA

PREVENTIVA: face as normas atinentes, constata condições para

finalidade de exercício de atividade econômica, comportando

renovações anuais; b) VISTORIA PREVENTIVA DE FISCALIZAÇÃO: de

caráter acessório, para constatar a manutenção das condições face

as normas atinentes, PODENDO SER EFETUADA A QUALQUER

TEMPO”;

Considerando que a Norma De Procedimento

Técnico Do Corpo De Bombeiros Do Paraná - NPT 001 –

Procedimentos Administrativos – PARTE 1, estabelece ”no item 6.2 AS

VISTORIAS PREVENTIVAS DE FISCALIZAÇÃO REÚNEM AS

VERIFICAÇÕES SOLICITADAS PELO PODER PÚBLICO, AS OPERAÇÕES

INTEGRADAS DE FISCALIZAÇÃO, E AS DENÚNCIAS”, bem como que,

“no item 6.3 - Todos os documentos serão emitidos eletronicamente

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

15

através do Sistema PREVFOGO de acordo com o tipo de vistoria e suas

finalidades”.

Considerando que a Norma De Procedimento

Técnico Do Corpo De Bombeiros Do Paraná - NPT 001 –

Procedimentos Administrativos – Parte 1, estabelece ”no item 6.4 -

São documentos da Vistoria Preventiva: a) Relatório de Vistoria em

Estabelecimento - RVE, que orienta o contribuinte quanto às condições do

estabelecimento em relação às normas de segurança contra incêndio e

pânico;Rb) Notificação de Vistoria em Estabelecimento - NOTE, que

constata, de forma inequívoca, que o contribuinte tomou conhecimento do

teor das normas sobre as quais foi orientado pelo RVE; c) Reprovação de

Estabelecimento - RE, é resultado do ato que constatou a não adequação

às normas de prevenção; d) Certificado de Vistoria em Estabelecimento

- CVE, que declara estar de acordo com as normas de segurança contra

incêndio e pânico, para início ou permanência de exercício de

atividade econômica; e) Laudo de Vistoria em Hidrante - LVH, para

confirmação de localização e funcionamento de hidrante público, nos casos

exigidos nas normas de segurança contra incêndio e pânico; f) Laudo de

Vistoria de Conclusão de Obra - LVCO, para constatar que a obra foi

executada de acordo com o projeto de prevenção contra incêndio e pânico;

g) Laudo de Vistoria de Conclusão Parcial de Obra - LVCPO, para

constatar que blocos ou partes autônomas da obra foram executadas de

acordo com o projeto de prevenção contra incêndio e pânico, bem como que

“ no item 6.5 - São documentos da Vistoria Preventiva de

Fiscalização: a) Notificação de Vistoria de Fiscalização - NOTF, que

constata, de forma inequívoca no ato da fiscalização, que o contribuinte

tomou conhecimento do teor das normas de segurança contra incêndio e

pânico que estão sendo infringidas; b) Reprovação de Estabelecimento

Fiscalizado - REF, é resultado do ato que constatou a não adequação às

normas de segurança contra incêndio e pânico após uma fiscalização; c)

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

16

Relatório de Orientação - RO, que orienta o ente, não contribuinte,

quanto à manutenção das condições do estabelecimento em relação às

normas de segurança contra incêndio e pânico”.

Considerando que a Norma De Procedimento

Técnico Do Corpo De Bombeiros Do Paraná - NPT 001 –

Procedimentos Administrativos – Parte 1, estabelece ”nos itens 6.8

(Dos atos junto ao Serviço de Prevenção Contra Incêndio e Pânico),

6.8.1 a 6.8.5, estabelecem que: “6.8.1 Compete às unidades locais do

Corpo de Bombeiros, os procedimentos executivos relacionados às vistorias,

o lançamento do resultado dos atos no Sistema PREVFOGO, bem como a

guarda dos eventuais arquivos físicos gerados pelo processo. 6.8.2. Estes

procedimentos serão colocados em prática por meio do Serviço de

Prevenção Contra Incêndio e Pânico da unidade local do Corpo de

Bombeiros. 6.8.3 O serviço de prevenção contra incêndio e pânico

responsável por uma área ou região deve manter atendimento presencial

aos contribuintes. 6.8.4 O Serviço de Prevenção Contra Incêndio e Pânico

coordenará os Bombeiros Militares que realizarão as vistorias, e os que

analisarão os processos para emissão de documentos finais. 6.8.5 Todos os

atos devem ser registrados no Sistema PREVFOGO, sendo responsável pelo

lançamento do resultado dos atos àqueles que os tenha praticado”.

Considerando que a Norma De Procedimento

Técnico Do Corpo De Bombeiros Do Paraná - NPT 001 –

Procedimentos Administrativos – Parte 1, estabelece ”no item 6.9

(Protocolização do cadastro) item 6.9.1 O Processo de vistoria em

estabelecimentos ou áreas de risco se inicia através da formalização do

pedido pelo contribuinte, seu preposto, OU DE OFICIO, com o

preenchimento do formulário eletrônico junto ao setor de atendimento do

Serviço de Prevenção Contra Incêndio e Pânico”, bem como “no item 6.11.4

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

17

Após a execução da vistoria, o Bombeiro Militar que efetuou o ato confirmara

ou atualizara dados constantes do cadastro, principalmente referentes a

estrutura física do local”.

Considerando que a Norma De Procedimento

Técnico Do Corpo De Bombeiros Do Paraná - NPT 001 –

Procedimentos Administrativos – Parte 1, estabelece ”no item 6.13.3 -

Na execução da vistoria, se for constatada inadequação às normas de

segurança contra incêndio e pânico no estabelecimento que necessitem da

ação do contribuinte para adequação, será emitido: a) Relatório de

Vistoria em Estabelecimento - RVE, na primeira vistoria; b) Notificação

de Vistoria em Estabelecimento - NOTE, na segunda vistoria periódica,

ou Notificação de Vistoria de Fiscalização - NOTF, na primeira vistoria

de fiscalização”.

Considerando que a Norma De Procedimento

Técnico Do Corpo De Bombeiros Do Paraná - NPT 001 –

Procedimentos Administrativos – Parte 1, estabelece, nos itens 6.13.13

“O contribuinte ficará responsável por promover as adequações orientadas

nos documentos das alíneas "a" e "b" do item 6.13.3, devendo, após a

conclusão das adequações, pedir a reentrada do processo na agenda do

Serviço de Prevenção Contra Incêndio e Pânico que realizará uma vistoria

para constatação. 6.13.14 O prazo para a conclusão dos atos de adequação

contidos no Relatório de Vistoria em Estabelecimento será de 90 (noventa)

dias, e os contidos na Notificação de Vistoria em Estabelecimento e

Notificação de Vistoria de Fiscalização será de 30 (trinta) dias, ambos os

prazos contados da data da vistoria que constatou a necessidade de

adequação. 6.13.15 O contribuinte poderá protocolizar o pedido de

reentrada do processo diretamente via internet no sítio do Sistema

PREVFOGO. 6.13.16 Findando os prazos, ou estando o

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

18

estabelecimento notificado em qualquer tipo de vistoria, os

processos serão enviados para análise, independente de resultado

de vistoria para constatação. 6.13.17 A VISTORIA PREVENTIVA DE

FISCALIZAÇÃO SERÁ REALIZADA, A QUALQUER TEMPO, EM

ESTABELECIMENTOS INDEPENDENTE DE JÁ TEREM SIDO

VISTORIADOS PELO SERVIÇO DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO E

PÂNICO DO CORPO DE BOMBEIROS, ESTEJAM CERTIFICADOS OU

NÃO. 6.13.18 Na execução da Vistoria Preventiva de Fiscalização, se

obedecerá os mesmos atos da Vistoria Preventiva, no que couber”.

Considerando que a Norma De Procedimento

Técnico Do Corpo De Bombeiros Do Paraná – NPT 001 –

Procedimentos Administrativos – Parte II, que trata do PLANO DE

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO/PSCIP, estabelece ”no

item 1 – OBJETIVO - Estabelecer os critérios para apresentacão do Plano

de Segurança Contra Incêndio e Pânico – PSCIP das edificações e áreas de

risco, atendendo ao previsto no Código de Seguranca Contra Incêndio e

Pânico – CSCIP do Corpo de Bombeiros Militar do Parana – CBMPR, bem

como que, “no item 2 – APLICAÇÃO - Esta Norma de Procedimento

Técnico (NPT) aplica-se aos Planos de Segurança Contra Incêndio e Pânico –

PSCIP das edificações e áreas de risco, apresentados aos Serviços de

Prevenção Contra Incêndio e Pânico – SPCIP para verificação de

conformidade ao CSCIP”.

Considerando que a Norma De Procedimento

Técnico Do Corpo De Bombeiros Do Paraná – NPT 001 –

Procedimentos Administrativos – Parte II, que trata do PLANO DE

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO/PSCIP, estabelece, ”nos

itens 4, 5, 5.1, 5.1.1: Definições - Para os efeitos desta Norma de

Procedimento Técnico – NPT aplicam-se as definições da NPT 003 –

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

19

Terminologia de Segurança Contra Incêndio e Pânico. 5 FORMAS DE

APRESENTAÇÃO - As medidas de segurança contra incêndio e pânico nas

edificações e áreas de risco devem ser apresentadas ao CBMPR para analise

por meio de: a) Plano de Segurança Contra Incêndio e Pânico

(PSCIP); b) Plano de Segurança Contra Incêndio e Pânico para

Instalação e Ocupação Temporária (PSCIP-IOT); c) Plano de

Segurança Contra Incêndio e Pânico para Ocupação Temporária em

Edificação Permanente (PSCIP-OTEP). 5.1 Plano de Segurança

Contra Incêndio e Pânico. - 5.1.1 Características da edificação e

áreas de risco”.

Considerando que a Norma De Procedimento

Técnico Do Corpo De Bombeiros Do Paraná – NPT 001 –

Procedimentos Administrativos – Parte II, que trata do PLANO DE

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO/PSCIP, estabelece, ”nos

item 5.1.1.1: O PSCIP DEVE SER UTILIZADO PARA APRESENTACAO

DAS MEDIDAS DE SEGURANCA CONTRA INCENDIO E PANICO DAS

SEGUINTES EDIFICACOES E AREAS DE RISCO: a) Edificações novas

com área igual ou superior a 100m2, excluídas as residências unifamiliares;

b) Edificações antigas ou existentes de Risco Leve, com área igual ou

superior a 1.500m2, ou com 4 ou mais pavimentos; c) Edificações antigas

ou existentes de Risco Moderado ou Elevado, com área igual ou superior a

1.000m2, ou com 3 ou mais pavimentos; D) EDIFICAÇÕES QUE FOREM

SUBMETIDAS A MUDANÇA DE OCUPAÇÃO, REFORMA ESTRUTURAL OU

AMPLIAÇÃO DE ÁREA CONSTRUÍDA; e) Edificações e áreas de risco cuja

ocupação pertencem aos Grupos “L” e “M”; f) Edificações e áreas de risco

cuja ocupação pertencem aos Grupos “E” e “F”, independentemente da área

e/ou numero de pavimentos; G) EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO QUE

NECESSITEM DE PROTEÇÃO POR SISTEMAS FIXOS TAIS COMO:

HIDRANTES, CHUVEIROS AUTOMÁTICOS, ALARME E DETECÇÃO DE

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

20

INCÊNDIO, DENTRE OUTROS, INDEPENDENTEMENTE DA AREA E/OU

NUMERO DE PAVIMENTOS”.

Considerando o contido na Lei 16567, de

09.09.2010 – no artigo 1º e § único, que estabelece: “ESTA LEI

INSTITUI NORMAS GERAIS PARA A EXECUÇÃO DE ATIVIDADES

CONCERNENTES À PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO, TENDO POR

OBJETIVO PROTEGER A VIDA DAS PESSOAS E REDUZIR DANOS AO

MEIO AMBIENTE E AO PATRIMÔNIO”, bem assim que “ESTA LEI SE

APLICA ÀS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO, URBANAS E RURAIS,

LOCALIZADAS NO ESTADO DO PARANÁ”.

Considerando o contido na Lei 16567, de

09.09.2010 – no artigo 2º, que estabelece: “para fins desta Lei,

consideram-se: I - MEDIDAS DE SEGURANÇA: O CONJUNTO DE

DISPOSITIVOS OU SISTEMAS A SEREM INSTALADOS NAS

EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO, NECESSÁRIOS PARA PROPICIAR A

TRANQÜILIDADE PÚBLICA E A INCOLUMIDADE DAS PESSOAS,

EVITAR O SURGIMENTO DE INCÊNDIO, LIMITAR SUA PROPAGAÇÃO,

POSSIBILITAR A EXTINÇÃO, PRESERVANDO O MEIO AMBIENTE E O

PATRIMÔNIO; II - ATIVIDADES DE PREVENÇÃO E COMBATE A

INCÊNDIOS: A) EDIÇÃO DE NORMAS PARA A INSTITUIÇÃO DE

MEDIDAS DE SEGURANÇA; B) AS OPERAÇÕES DE COMBATE A

INCÊNDIO; c) a supervisão sobre a atividade de bombeiros civis; d) a

definição técnica de hidrantes e outros equipamentos, a serem observadas

pelo prestador do serviço público de abastecimento de água; E) O

EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVO, VISANDO

ASSEGURAR O ADEQUADO CUMPRIMENTO DAS NORMAS DE

PREVENÇÃO E COMBATE AO INCÊNDIO, INCLUSIVE POR MEIO DE: 1.

ANÁLISE E APROVAÇÃO DE PLANOS DE SEGURANÇA, DE PROJETOS

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

21

DE EDIFICAÇÃO E DE ÁREAS DE RISCO; 2. AUTORIZAÇÃO PARA QUE

DETERMINADO IMÓVEL OU ESPAÇO POSSA SER UTILIZADO; 3.

AÇÕES DE VISTORIA E DE REQUISIÇÃO E ANÁLISE DE

DOCUMENTOS; 4. DECLARAÇÃO DE QUE DETERMINADA ÁREA É DE

RISCO, INCLUSIVE COM INTERDIÇÃO DE SEU ACESSO A PESSOAS

NÃO EXPRESSAMENTE AUTORIZADAS; 5. REALIZAÇÃO DE PERÍCIAS

TÉCNICAS E ESTUDOS VISANDO AVALIAR AS CAUSAS DE INCÊNDIO,

BEM COMO O DESEMPENHO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA”;

Considerando o contido na Lei 16567, de

09.09.2010 – no artigo 3º e artigo 5º, §§ 1º e 2º, que estabelece que:

“fica criado, no âmbito da Secretaria de Estado da Segurança Pública, o

Conselho Estadual de Segurança Contra Incêndio - CONESCI, órgão superior

normativo e consultivo para os assuntos de que trata esta Lei...”, bem como

que “o disposto no caput do artigo 5º e seus incisos - no que se refere às

medidas de seguranças de que deverão ser dotadas as edificações e áreas

de risco - será regulamentado mediante resoluções do Conselho Estadual de

Segurança contra Incêndio – CONESCI”, dispondo ainda que “as resoluções

do CONESCI disporão sobre os critérios que devem ser observados para o

reconhecimento, em determinadas situações, da inviabilidade técnica ou

econômica de determinada medida de segurança, bem como para se

autorizar que seja ela adaptada ou substituída por outra, de assemelhada

finalidade e performance, mediante estudo de viabilidade técnica, aprovado

pelo Corpo de Bombeiros”.

Considerando o contido na Lei 16567, de

09.09.2010 – no artigo 8º e §§ 1º, 2º e 3º, que estabelece que:

“CONSIDERA-SE INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA TODA AÇÃO OU

OMISSÃO QUE VIOLE AS REGRAS JURÍDICAS E TÉCNICAS

CONCERNENTES AS MEDIDAS DE SEGURANÇA E DE PREVENÇÃO E

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

22

COMBATE A INCÊNDIOS”, dispondo também que: “SÃO AUTORIDADES

COMPETENTES PARA LAVRAR AUTO DE INFRAÇÃO OS BOMBEIROS

MILITARES RESPONSÁVEIS PELAS VISTORIAS E FISCALIZAÇÕES”,

preconizando que: ”SÃO AUTORIDADES COMPETENTES PARA

INSTAURAR PROCESSO ADMINISTRATIVO, OS COMANDANTES DAS

UNIDADES OPERACIONAIS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO

PARANÁ, MEDIANTE PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO PRÓPRIA”,

bem assim que: ”QUALQUER PESSOA, CONSTATANDO INFRAÇÃO

ADMINISTRATIVA, PODERÁ DIRIGIR REPRESENTAÇÃO ÀS

AUTORIDADES PREVISTAS NOS PARÁGRAFOS 1º E 2º” e, ainda que:”O

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARANÁ PODERÁ, QUANDO

INVESTIDO DE SUA FUNÇÃO FISCALIZADORA, VISTORIAR

QUALQUER IMÓVEL, OBRA, ESTABELECIMENTO OU ÁREA DE RISCO,

BEM COMO SOLICITAR DOCUMENTOS RELACIONADOS COM A

PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO”.

Considerando o contido na Lei 16567, de

09.09.2010 – no artigo 9º que estabelece que: “o Conselho Estadual de

Segurança contra Incêndio – CONESCI instituirá normas a serem observadas

no processo administrativo de apuração de infração relativa ao

descumprimento das medidas de segurança e das atividades de prevenção e

combate a incêndio, caso não exista norma específica”.

Considerando que a Lei Municipal nº 9000, de 27

de dezembro de 1996 - que institui o Código de Saúde de Curitiba,

dispõe sobre a proteção à saúde no âmbito do Município de Curitiba

e dá outras providências - no artigo 1º, estabelece que “O PRESENTE

CÓDIGO DE SAÚDE DE CURITIBA ESTABELECE NORMAS PARA A

PROMOÇÃO, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE

SAÚDE NO ÂMBITO DE COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO DE CURITIBA,

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

23

nos termos dos arts. 196 a 200, da Constituição Federal, arts. 167 a 172, da

Constituição Estadual, e arts. 157 a 161, da Lei Orgânica do Município de

Curitiba, observadas também as disposições das Leis Federais nº 8080, de

19/09/90, e 8142, de 28/12/90 - Lei Complementar Estadual nº 04, de

07/01/75, regulamentada pelo Decreto nº 3641, de14/07/77”.

Considerando que a Lei Municipal nº 9000, de 27

de dezembro de 1996, no artigo 4º, incisos II, III e IV, estabelece que

“Compete ao Gestor do Sistema Municipal de Saúde, no Município de

Curitiba: (…) II- organizar e definir as atribuições e competências dos

serviços incumbidos das ações de vigilância à saúde, bem como

promover sua implantação, coordenação e fiscalização, em

consonância com a legislação sanitária vigente, respeitadas as

atribuições legais da Conferência e do Conselho Municipal de Saúde; III -

realizar, em cooperação com demais órgãos governamentais, ações

de fiscalização e controle para proteção, preservação, recuperação e

uso racional do ambiente propício à vida e eliminação ou diminuição

dos riscos e agravos à saúde coletiva ou individual e,

IV - manter integração constante com as demais Secretarias

Municipais que atuam sobre fatores/área determinantes do processo

de promoção, prevenção e reparação da saúde;(...)

Considerando que a Lei Municipal nº 9000, de 27

de dezembro de 1996, no artigo 27, estabelece que: “NENHUMA

CONSTRUÇÃO, REFORMA, AMPLIAÇÃO OU ADAPTAÇÃO DE

EDIFICAÇÃO PODERÁ SER INICIADA OU AUTORIZADA, SEM QUE O

PROJETO E ESPECIFICAÇÕES ATENDAM ÀS EXIGÊNCIAS DESTA LEI,

BEM COMO OUTRAS DISPOSIÇÕES PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO

FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL PERTINENTES”.

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

24

Considerando que a Lei Municipal nº 9000, de 27

de dezembro de 1996, no artigo 28, estabelece que: “Para efeito das

disposições deste Código, a quantificação e dimensionamento das

instalações de interesse da saúde serão adotadas em conformidade com

aquelas exigidas em normas técnicas e legislações pertinentes”.

Considerando que a Lei Municipal nº 9000, de 27

de dezembro de 1996, no artigo 29, estabelece que: “Todos os locais

onde se desenvolvam atividades de interesse à saúde e/ou onde haja

consumo, manipulação ou armazenamento de produtos de interesse à

saúde, deverão possuir ventilação em conformidade com as normas

técnicas”.

Considerando que a Lei Municipal nº 9000, de 27

de dezembro de 1996, na Seção II, que trata do LICENCIAMENTO, no

artigo 39, incisos I a V, estabelece que: “PARA FUNCIONAR NO

MUNICÍPIO TODOS OS ESTABELECIMENTOS DE INTERESSE À SAÚDE

DEVERÃO POSSUIR: I - ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO E/OU

CONSTRUÇÃO, OBEDECIDA A LEGISLAÇÃO PERTINENTE; II -

LICENÇA SANITÁRIA, NA FORMA DA LEI; III- AUTORIZAÇÃO DE

FUNCIONAMENTO E/OU ESPECIAL, QUANDO FOR O CASO, EXPEDIDA

POR ÓRGÃO FEDERAL OU ESTADUAL; IV - RESPONSÁVEL LEGAL; V -

RESPONSÁVEL TÉCNICO, QUANDO FOR O CASO”.

Considerando que a Lei Municipal nº 9000, de 27

de dezembro de 1996, no artigo 40, estabelece que: ”Todos os

estabelecimentos de interesse à saúde, bem como os veículos de

transporte relativos a substâncias e produtos de interesse à saúde

deverão obter anualmente licença sanitária junto à vigilância

sanitária municipal”.

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

25

Considerando que a Lei Municipal nº 9000, de 27

de dezembro de 1996, no artigo 41 e § 1º, estabelece que: ” Art. 41 -

A licença sanitária deverá ser afixada em local visível ao público e terá

validade de um ano, a partir da data de expedição”. Parágrafo Único - A

nova licença deverá ser requerida 30 (trinta) dias antes do término do prazo

de validade”.

Considerando que a Lei Municipal nº 9000, de 27

de dezembro de 1996, no artigo 42, incisos I a V, estabelece que: “São

deveres do responsável legal dos estabelecimentos de interesse à saúde: I -

manter no local do estabelecimento, responsável técnico legalmente

habilitado, quando for o caso e proporcionar-lhe os meios necessários para o

exercício de suas funções; II - conservar estrutura física de acordo com a

legislação sanitária vigente; III - manter os meios materiais, organização e

capacidade operativa suficientes para o correto desenvolvimento das suas

atividades; IV- dispor de pessoal suficiente, com habilitação técnica

necessária e treinados periodicamente para garantir a qualidade dos

produtos e serviços ofertados de acordo com a legislação sanitária vigente;

V - manter registros de atividades relativos aos produtos, substância e

serviços, ficando os mesmos à disposição da autoridade de vigilância

sanitária”.

Considerando que a Lei Municipal nº 9000, de 27

de dezembro de 1996, no artigo 46, estabelece que: “Os

estabelecimentos de interesse à saúde deverão possuir instalações,

aparelhos e equipamentos limpos e adequados para conservação e

manutenção das especificações ou padrões de identidade e qualidade

estabelecidas para substâncias, produtos e serviços prestados”.

Considerando que a Lei Municipal nº 9000, de 27

de dezembro de 1996, na Seção IV, que trata da SAÚDE DO IDOSO, no

artigo 91, incisos I a V, estabelece que: “A atenção à saúde do idoso

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

26

compreende as ações individuais e coletivas desenvolvidas pelos serviços de

saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde e incluirão: I - o

prolongamento da vida ativa, autônoma e independente, vinculada à família

e à comunidade, propiciando e potencializando sua participação no viver

cotidiano; II - avaliações periódicas com o intuito de promover a

saúde, prevenir doenças ou complicações e postergar o surgimento

de incapacidade, além das ações de reabilitação; III- garantia de

acesso a serviços especializados e/ou multidisciplinares, assim como de

internamento (...);”

Considerando que a Lei Municipal nº 9000, de 27

de dezembro de 1996, no artigo 95, estabelece que: “CONSIDERA-SE

INFRAÇÃO SANITÁRIA, A DESOBEDIÊNCIA OU INOBSERVÂNCIA AOS

PRECEITOS ESTABELECIDOS NA PRESENTE LEI, NOS

REGULAMENTOS, NORMAS TÉCNICAS E OUTRAS QUE SE DESTINEM A

PROMOÇÃO, PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE”.

Considerando que a Lei Municipal nº 9000, de 27

de dezembro de 1996, no artigo 96, estabelece que: “COMPETE AOS

PROFISSIONAIS DA ÁREA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA E

EPIDEMIOLÓGICA, FAZER CUMPRIR A LEGISLAÇÃO SANITÁRIA

EXPEDINDO INFORMAÇÕES, LAVRANDO INTIMAÇÕES E/OU AUTOS

DE INFRAÇÃO E IMPONDO PENALIDADES, QUANDO FOR O CASO,

VISANDO A PREVENÇÃO E A REPRESSÃO DE TUDO QUE POSSA

COMPROMETER A SAÚDE”.

Considerando que a Lei Municipal nº 9000, de 27

de dezembro de 1996, no artigo 97, §§ 1º e 2º, estabelece que: “A

autoridade sanitária terá livre ingresso mediante identificação e uso

das formalidades legais, em todas as habitações particulares ou

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

27

coletivas, prédios ou estabelecimentos de qualquer espécie,

terrenos, lugares e logradouros públicos ou outros, neles fazendo

observar o cumprimento da Legislação Sanitária. § 1º - Nos casos de

oposição à inspeção, a autoridade de vigilância sanitária lavrará auto

de infração e solicitará novamente ao proprietário, locador ou

locatário, morador, usuário, representante ou outros ocupantes, a

qualquer título, para facilitar o ingresso imediato da fiscalização,

fato este que deverá constar no corpo do respectivo auto. § 2º -

Persistindo o embaraço, a autoridade sanitária poderá solicitar a

intervenção da autoridade policial ou judicial, esgotadas as medidas

de conciliação, sem prejuízo das penalidades cabíveis”.

Considerando que a Lei Municipal nº 9000, de 27

de dezembro de 1996, no artigo 98, incisos I a IX, e § único,

estabelece que: “Sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal

cabíveis, as infrações sanitárias serão punidas, alternativa ou

cumulativamente com penalidades de: I - advertência escrita; II –

multa; III - apreensão do produto; IV - inutilização do produto; V -

interdição parcial ou total, temporária ou definitiva, do

estabelecimento, do produto e/ou de instrumentos utilizados no

processo produtivo; VI - suspensão de vendas, distribuição e/ou

fabricação do produto; VII- proibição de propaganda do produto

e/ou da empresa; VIII - cassação da Licença Sanitária; IX -

cancelamento do alvará de funcionamento do estabelecimento.

Parágrafo Único - A autoridade de vigilância sanitária poderá impor

uma ou mais penalidades previstas neste artigo, conforme o caso

exigir”.

Considerando que a Lei Municipal nº 9000, de 27

de dezembro de 1996, na parte que trata das Infrações Sanitárias, no

artigo 106, incisos III, VIII, IX, X, XI, XIV, LXXII, LXXVIII, LXXXV,

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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LXXXVI e CXI, estabelece que: “SÃO CONSIDERADAS INFRAÇÕES

SANITÁRIAS: (…) III - CONSTRUIR, INSTALAR OU FAZER

FUNCIONAR, ASILOS, CASAS DE REPOUSO, ASSOCIAÇÕES,

CLÍNICAS, CASAS DE ATENDIMENTO, CASAS GERIÁTRICAS E

ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES DE ATENDIMENTOS AO IDOSO,

SEM LICENÇA SANITÁRIA, E/OU CONTRARIANDO O DISPOSTO NA

LEGISLAÇÃO SANITÁRIA; (…) VIII - fazer funcionar todos os

estabelecimentos citados nos incisos I a VI deste artigo sem o

responsável técnico legalmente habilitado e/ou em quantidade

insuficiente para a execução da atividade exercida;(…) IX - exercer

responsabilidade técnica com imperícia, negligência, imprudência

e/ou em desacordo com o disposto na legislação pertinente; X -

exercer responsabilidade legal dos estabelecimentos de interesse a

saúde em desacordo com os deveres previstos pelo art. 42 desta lei;

XI - fazer funcionar todos os estabelecimentos citados nos incisos I

a VI deste artigo com pessoal que exerça ocupações técnicas e

auxiliares relacionadas com a saúde, para fins de atendimento da

demanda do serviço, em número insuficiente, sem qualificação

profissional ou habilitação legal e/ou sem registro no órgão de

classe, quando for o caso;

(…) XIV - fazer funcionar os estabelecimentos citados nos incisos I a

VII deste artigo com materiais, equipamentos ou instrumentais em

número insuficiente, em precárias condições de higiene, manutenção

ou conservação, e/ou com qualquer outra alteração que possa

comprometer a qualidade da atividade desenvolvida; (…) LXXII -

deixar de manter registros atualizados sobre dados de pacientes,

todos os serviços de saúde, na forma da legislação pertinente;

LXXVIII - deixar de se apresentar em condições de saúde e higiene

adequadas às atividades desenvolvidas, os proprietários e

trabalhadores dos estabelecimentos de interesse à saúde, conforme

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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legislação pertinente; (…) LXXXV - deixar de promover limpeza e/ou

manutenção da estrutura física, equipamentos, materiais e

mobiliários nos estabelecimentos de interesse à saúde; LXXXVI -

apresentar precárias condições de higiene, relativas a ambiente,

pessoal e material, de forma a colocar em risco a pureza e qualidade

do produto e/ou o serviço prestado aos usuários pelos

estabelecimentos de interesse à saúde; (…) CXI - DESCUMPRIR ATOS

EMANADOS DAS AUTORIDADES SANITÁRIAS COMPETENTES

VISANDO A APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO PERTINENTE; (...)”

Considerando que a Lei Municipal nº 9000, de 27

de dezembro de 1996, na parte que trata do Processo Administrativo

Sanitário, nos artigos 107, 110 e 112, estabelece que: “Art. 107 - As

infrações sanitárias serão apuradas em Processo Administrativo

Sanitário próprio, iniciado com a lavratura de auto de infração,

observados o rito e os prazos estabelecidos nesta lei. (…); Art. 110 -

A critério da autoridade de vigilância sanitária, será expedido termo

de intimação ao infrator, quando a irregularidade não constituir

perigo eminente para a saúde”. Art. 112 - Decorrido o prazo

concedido na intimação e persistindo a irregularidade, será lavrado

auto de infração e instaurado processo administrativo sanitário”.

Considerando que a Lei Municipal Nº 11.095, de 21

de julho de 2004 - que dispõe sobre as Normas Que Regulam A

Aprovação De Projetos, O Licenciamento De Obras E Atividades, A

Execução, Manutenção E Conservação De Obras No Município, E Dá

Outras Providências – no artigo 9º, incisos I a IV e XVI, estabelece

que: “É OBRIGATÓRIO O ALVARÁ DE LICENÇA EXPEDIDO PELA

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA PARA: I - OBRA DE

CONSTRUÇÃO DE QUALQUER NATUREZA; II - OBRA DE AMPLIAÇÃO

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DE EDIFICAÇÃO; III - OBRA DE REFORMA DE EDIFICAÇÃO; IV -

OBRAS DE QUALQUER NATUREZA EM IMÓVEIS DE VALOR CULTURAL E

SÍTIOS HISTÓRICOS; V - DEMOLIÇÃO DE EDIFICAÇÃO DE QUALQUER

NATUREZA; (…) XVI - EXERCÍCIO DE ATIVIDADES COMERCIAIS,

INDUSTRIAIS E DE SERVIÇOS; (...)”

Considerando que a Lei Municipal Nº 11.095, de

21 de julho de 2004 - no artigo 10, incisos I a IV, estabelece que:

“Art. 10. O Alvará de licença para a execução de qualquer obra ou

serviço, será obtido por meio de requerimento do proprietário

dirigido ao órgão competente, no qual deverão constar indicações

precisas sobre: I - a localização da obra pelo nome do logradouro; II

- numeração predial; III - autoria do projeto; IV - responsabilidade

técnica; V - endereço para correspondência”.

Considerando que a Lei Municipal Nº 11.095, de

21 de julho de 2004 - nos artigos 16 e 19, estabelece que: “Art. 16 O

licenciamento para obras será feito de acordo com o ato baixado pela

Secretaria Municipal competente. Art. 19 O ALVARÁ DE LICENÇA SERÁ

EXPEDIDO APÓS A CONSTATAÇÃO DE QUE OS PROJETOS E

DOCUMENTOS APRESENTADOS ATENDEM ÀS EXIGÊNCIAS DO ÓRGÃO

COMPETENTE E AS DISPOSIÇÕES DESTA LEI”.

Considerando que a Lei Municipal Nº 11.095, de

21 de julho de 2004 – nos artigos 24 e 25 § único, estabelece que:

“Art. 24 APROVADOS OS PROJETOS, AS OBRAS SOMENTE PODERÃO

SER INICIADAS APÓS A EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ DE LICENÇA POR

PARTE DOS ÓRGÃOS MUNICIPAIS COMPETENTES”. Art. 25. As

alterações de projeto a serem efetuadas após o licenciamento da

obra, devem ser requeridas e aprovadas, previamente, exceto

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

31

aquelas que não impliquem em aumento de área, e não alterem a

forma externa e o uso da edificação, devendo nestes casos ser

apresentado ao órgão competente, previamente à execução, uma

planta elucidativa das modificações propostas. Parágrafo único.

Quaisquer alterações efetuadas deverão ser aprovadas

anteriormente ao pedido de vistoria de conclusão de obras.

Considerando que a Lei Municipal Nº 11.095, de

21 de julho de 2004 – no artigo 30, estabelece que: “APÓS A

CONCLUSÃO, A OBRA SEJA QUAL FOR SEU USO, PARA QUE A MESMA

SEJA HABITADA, OCUPADA OU UTILIZADA, DEVERÁ SER

SOLICITADO O CERTIFICADO DE VISTORIA DE CONCLUSÃO DE

OBRAS - CVCO, POR MEIO DE REQUERIMENTO AO ÓRGÃO

COMPETENTE”.

Considerando que a Lei Municipal Nº 11.095, de

21 de julho de 2004 – no artigo 32, §§ 1º e 2º, estabelece que:

“TODA A ATIVIDADE DESENVOLVIDA NO MUNICÍPIO DE CURITIBA

SOMENTE PODERÁ TER INÍCIO APÓS A EXPEDIÇÃO DO RESPECTIVO

ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO. § 1º. A expedição de

alvará de localização e funcionamento, para atividades consideradas

de risco ambiental, dependerá de prévio licenciamento, pelo órgão

ambiental do Município. § 2º. A expedição de alvará de localização e

funcionamento, para atividades consideradas de risco à saúde

pública, dependerá de prévio parecer técnico sanitário expedido pela

autoridade sanitária municipal”.

Considerando que a Lei Municipal Nº 11.095, de

21 de julho de 2004 – no artigo 32, §§ 1º e 2º, estabelece que”: Art.

34. O alvará de localização e funcionamento será expedido mediante

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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requerimento ao órgão competente, e atendidas as disposições legais. § 1º.

O alvará terá validade enquanto não se modificar qualquer dos

elementos essenciais nele contidos e condicionados à sua vigência. §

2º. Quando ocorrer o previsto no parágrafo anterior, o interessado deverá

requerer outro alvará de licença, com as novas características essenciais”.

Considerando que a Lei Municipal Nº 11.095, de

21 de julho de 2004 – no artigo 37, estabelece que: “Todo

estabelecimento destinado a atividade econômica e de serviços de

qualquer natureza, é obrigado a manter seu recinto em perfeita

limpeza e higiene, bem como dispor de instalações sanitárias

destinadas ao público”.

Considerando que a Lei Municipal Nº 11.095, de

21 de julho de 2004 – nos artigos 56 e 57, estabelece que: “Art. 56.

Fica instituída a Comissão de Segurança subordinada diretamente ao

Prefeito Municipal com a finalidade específica de agir sempre que obra,

edificação ou imóvel localizado no Município de Curitiba, ou seu uso,

representar risco à população, a saúde ou ao ambiente e a Comissão de

Acessibilidade, com a finalidade de controlar, fiscalizar e propor ações

destinadas à aplicação das normas federais sobre acessibilidade em imóveis,

equipamentos urbanos e instalações mecânicas. Art. 57. Fica instituído o

Certificado de Vistoria de Segurança - CVS, que atestará atendimento

pelo interessado às normas de segurança para edificações, imóveis,

instalações e equipamentos, estabelecidas pela legislação municipal,

estadual ou federal pertinentes”.

Considerando que a Lei Municipal Nº 11.095, de

21 de julho de 2004 – no artigo 147 e § único, estabelece que: “Art.

147. As edificações deverão receber tratamento acústico adequado, de

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

33

modo a não perturbar o bem estar público ou particular, com sons ou ruídos

de qualquer natureza, que ultrapassem os níveis máximos de intensidade

permitidos pela legislação específica. Parágrafo único. Instalações e

equipamentos causadoras de ruídos, vibrações ou choques deverão ter

tratamento acústico e sistemas de segurança adequados, para prevenir a

saúde do trabalhador, usuários ou incômodos à vizinhança”.

Considerando que a Lei Municipal Nº 11.095, de

21 de julho de 2004 – no artigo 148, estabelece que: “TODAS AS

EDIFICAÇÕES, SEGUNDO SUA OCUPAÇÃO, RISCO E CARGA DE

INCÊNDIO, DEVERÃO DISPOR DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA

INCÊNDIO, ALARME E CONDIÇÕES EVACUAÇÃO, SOB COMANDO OU

AUTOMÁTICO, SUJEITOS ÀS DISPOSIÇÕES E NORMAS TÉCNICAS

ESPECÍFICAS”.

Considerando que a Lei Municipal Nº 11.095, de

21 de julho de 2004 – no artigo 161, estabelece que: “AS

EDIFICAÇÕES DE UTILIZAÇÃO HUMANA, INDEPENDENTE DE SUA

DESTINAÇÃO OU PERMANÊNCIA, DEVERÃO SATISFAZER AS

CONDIÇÕES MÍNIMAS DE CONFORTO AMBIENTAL E HIGIENE

ESTABELECIDAS PELA LEGISLAÇÃO VIGENTE”.

Considerando que a Lei Municipal Nº 11.095, de

21 de julho de 2004 – no artigo 196, estabelece que: “a cassação

consiste na revogação do licenciamento pela municipalidade para

exercer atividades de qualquer natureza”.

Considerando que a Lei Municipal Nº 11.095, de

21 de julho de 2004 – no artigo 197, incisos I a VI, estabelece que: “O

ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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ESTABELECIMENTO PODERÁ SER CASSADO, NAS SEGUINTES

HIPÓTESES: I - QUANDO SE TRATAR DE USO OU ATIVIDADE

DIFERENTE DO LICENCIADO; II - COMO MEDIDA DE PROTEÇÃO: A)

DA HIGIENE; B) DA SAÚDE; C) DA MORAL; D) DO MEIO AMBIENTE; E) DO

SOSSEGO PÚBLICO; F) DA SEGURANÇA PÚBLICA. III - COMO MEDIDA

PREVENTIVA DA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL;

IV - QUANDO O LICENCIADO SE OPUSER A EXAME, VERIFICAÇÃO OU

VISTORIA POR AGENTES MUNICIPAIS; V - POR SOLICITAÇÃO DE

AUTORIDADE PÚBLICA, COMPROVADOS OS MOTIVOS QUE

FUNDAMENTARAM A SOLICITAÇÃO; VI - QUANDO A PESSOA FÍSICA

OU JURÍDICA FOR REINCIDENTE EM INFRAÇÃO À DISPOSIÇÕES DA

PRESENTE LEI E DEMAIS NORMAS MUNICIPAIS PERTINENTES”.

Considerando que a Lei Municipal Nº 11.095, de

21 de julho de 2004 – no artigo 197, §§ 1º e 2º, estabelece que:” § 1º

CASSADO O ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO, O ESTABELECIMENTO SERÁ

IMEDIATAMENTE FECHADO ATÉ QUE SEJA REGULARIZADA A

ATIVIDADE ALI INSTALADA, QUALQUER QUE SEJA A SUA NATUREZA,

E EXPEDIDO NOVO ALVARÁ. § 2º. As demais licenças previstas no

art. 9º desta lei, poderão ser cassadas conforme legislação

específica”.

Considerando que a Lei Municipal Nº 11.095, de

21 de julho de 2004 – nos artigos 198, § único, 199 e 200, estabelece

que: “A INTERDIÇÃO CONSISTE NO ATO DE PARALISAÇÃO DE TODA

OU QUALQUER ATIVIDADE, OBRA, OU PARTE DE UMA OBRA, COM

IMPEDIMENTO DO ACESSO, DA OCUPAÇÃO, OU DO USO, MEDIANTE

APLICAÇÃO DO RESPECTIVO AUTO DE INTERDIÇÃO POR

AUTORIDADE COMPETENTE. Parágrafo único. A INTERDIÇÃO SERÁ

IMPOSTA APÓS VISTORIA EFETUADA PELO ÓRGÃO COMPETENTE.

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

35

“ART. 199. CABE INTERDIÇÃO QUANDO HOUVER IMINENTE PERIGO

DE CARÁTER PÚBLICO OU AMBIENTAL”. Art. 200. A interdição não

exime a obrigatoriedade do cumprimento das demais cominações legais, e

da aplicação concomitante de multas”.

Considerando que a Lei Municipal Nº 10.625, de 19

de dezembro de 2002 (que dispõe ruídos urbanos, proteção do bem estar

e do sossego público, revoga as Leis nº 8583, de 02 de janeiro de 1995,

8723, de 19 de outubro de 1995, 8986, de 13 de dezembro de 1996, e

9142, de 18 de setembro de 1997, e dá outras providências), nos artigos

1º, § único, art. 5º § 3º, estabelece que: Art. 1º - É proibido perturbar

o sossego e o bem estar público com sons, ruídos e vibrações que

causem incômodo de qualquer natureza ou que ultrapassem os

limites fixados nesta lei. Parágrafo Único - As vibrações serão

consideradas prejudiciais quando ocasionarem ou puderem

ocasionar danos materiais, à saúde e ao bem estar público. Art. 5º -

A emissão de sons e ruídos por quaisquer atividades industriais,

comerciais, prestadoras de serviços, religiosas, sociais, recreativas e

de carga e descarga não podem exceder os níveis de pressão sonora

contidos no Anexo I, que faz parte integrante desta lei. § 3º -

Quando a propriedade que sofre o incômodo tratar-se de escola,

creche, biblioteca pública, hospital, ambulatório, casa de saúde ou

similar com leitos para internamento, hotel ou similar, devem ser

atendidos os limites estabelecidos para ZR-1, independentemente da

zona de uso e deve ser observado o raio de 200,00m (duzentos

metros) de distância, definida como zona de silêncio.”

Considerando que a Lei Municipal Nº 10.625, de 19

de dezembro de 2002, no artigo 15, § único, estabelece que: “Os fiscais

da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, no exercício da ação

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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fiscalizadora, têm a entrada franqueada nas dependências da fonte

poluidora, onde podem permanecer pelo tempo que se fizer necessário.

Parágrafo Único - Os fiscais da Secretaria Municipal do Meio Ambiente

podem solicitar o auxílio das autoridades policiais no desempenho da ação

fiscalizadora”.

Considerando que, de acordo com as informações

constantes do Portal de Serviços da Prefeitura Municipal de Curitiba “a

Solicitação de Consulta Prévia de Localização – CPL (Consulta

Comercial) que corresponde a análise da Secretaria Municipal de

Urbanismo quanto a adequação da (s) atividade (s) comercial (is) solicitada

(s) em relação ao zoneamento em que o imóvel se localiza. A CPL é

documento necessário e obrigatório para expedição de Alvará de

Localização e Funcionamento pela Secretaria Municipal de Finanças”.

Considerando que, de acordo com as informações

constantes do Portal de Serviços da Prefeitura Municipal de Curitiba

“LICENÇA SANITÁRIA – VIGILÂNCIA SANITÁRIA/VISA é o

documento expedido pela Secretaria Municipal de Saúde, através das

equipes da VISA, atestando que o estabelecimento de interesse à

saúde (hospitais, clínicas, escolas, creches, indústrias, restaurantes,

supermercados e outros) possui condições físicas, estruturais,

operacionais e higiênico-sanitárias para o funcionamento;

Considerando que, de acordo com as informações

constantes do Portal de Serviços da Prefeitura Municipal de Curitiba “o Visto

da Saúde em Projetos Arquitetônicos – PROJEVISA – em

Estabelecimentos de Interesse à Saúde, objetiva a análise de parâmetros e

normas previstas na Legislação Sanitária vigente para fins de aprovação

de projeto para liberação de Alvará de Construção (SMU), Parecer

Técnico para Consulta Comercial (SMS), Liberação de Licença

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

37

Sanitária (SMS) e autorização de Funcionamento de Empresas

(Medicamentos, Cosméticos, Saneantes, Domissanitários e correlatos junto

ao Ministério da Saúde);

Considerando que a Lei n. 10.257, de 10 de julho

de 2001 (Estatuto da Cidade) “estabelece normas de ordem pública e

interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem

coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio

ambiental” (art. 1º, parágrafo único);

Considerando que nos termos da Estatuto da

Cidade: “a política urbana tem por objetivo ordenar o pleno

desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana”,

mediante, entre outras diretrizes gerais, a ordenação e controle do uso do

solo, de forma a evitar “a proximidade de usos incompatíveis ou

inconvenientes” (art. 2º, VI, b);

Considerando que nos termos da citada Lei nº

1.171/1996: “Alvará de Funcionamento é o documento hábil para

que os estabelecimentos possam funcionar, respeitadas ainda as

normas relativas a horário de funcionamento, zoneamento,

edificação, higiene sanitária, segurança pública e segurança e

higiene do trabalho e meio ambiente” (art. 1º, § 1º);

Considerando que, de conformidade com a legislação

vigente que trata da matéria, exaustivamente descrita no corpo desta

Recomendação, as medidas eventualmente adotadas pelo Ministério

Público, no âmbito de suas atribuições legais, não afasta e/ou exime o

Poder Público Municipal, por meio de seus Órgãos/Secretarias

competentes, a Fundação de Ação Social, o Conselho Municipal de

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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Direitos da Pessoa Idosa, Conselho Municipal de Assistência Social e

Corpo de Bombeiros do Paraná, nos termos da Lei, sob pena de

responsabilidade, do dever legal que lhes compete, de adoção das

providências cabíveis, nas suas esferas de atribuições e competências legais,

no que se refere às obrigatórias ações de fiscalização, supervisão,

monitoramento, prevenção e orientação permanentes das Instituições de

Longa Permanência Para Idosos e demais Entidades que prestem

atendimento à pessoa idosa no Município de Curitiba, bem como do

empreendimento das medidas protetivas pertinentes, destinadas à garantia

da integridade e vida dos idosos abrigados/atendidos nessas Instituições,

bem assim a prevenir, evitar e impedir a instalação de situações de risco e

de afastá-las, prontamente, em caso de eventual constatação de

irregularidade no atendimento e funcionamento dessas Entidades, nos

termos da legislação vigente que norteia o tema;

Considerando que, de conformidade com a legislação

vigente que trata da matéria, exaustivamente descrita no bojo desta

Recomendação, as medidas eventualmente adotadas pelo Ministério

Público, no âmbito de suas atribuições legais, não afasta e/ou exime o

Poder Público Municipal, por meio de seus Órgãos/Secretarias

competentes, a Fundação de Ação Social, o Conselho Municipal de

Direitos da Pessoa Idosa, Conselho Municipal de Assistência Social e

Corpo de Bombeiros do Paraná, nos termos da Lei, sob pena de

responsabilidade, do dever legal que lhes compete, de adoção das

providências cabíveis, nas suas esferas de atribuições e competências legais,

no que se refere à observância da legislação e normativos vigentes, que

regem a matéria sob comento, mediante a adoção de firmes e prontas

providências cabíveis, quando diante de eventual constatação de

existência, no Município de Curitiba, de Instituições de Longa Permanência

para Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a pessoas idosas,

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

39

que não se encontrem devidamente regularizadas e atendendo, na íntegra,

as normas vigentes que tratam da matéria (Estatuto do Idoso, RDC

283/2005-ANVISA, Política Nacional do Idoso, Legislação Sanitária,

Legislação e Normas do Corpo de Bombeiros, dentre outras); que não

possuam a documentação básica, válida e vigente, imprescindível ao seu

exercício regular, que assegura a segurança e dignidade dos idosos

atendidos; e/ou quando diante de ocorrência de infração legal, normativa,

administrativa que coloque em risco a segurança, vida, saúde, integridade,

bem-estar e dignidade dos idosos abrigados/atendidos e/ou, ainda, quando

diante de notícias/constatação de prática de atividades clandestinas de

atendimento a pessoas idosas;

Considerando a existência, no Município de Curitiba,

de um número elevado de Instituições de Longa Permanência Para Idosos e

demais Entidades que prestam atendimento à pessoa idosa e, portanto, da

necessidade de que haja um trabalho de monitoramento, prevenção,

fiscalização, supervisão, controle, apoio e orientação, constante e

permanente, a ser realizado de forma sistematizada e organizada, mediante

ação conjunta, articulada e compartilhada do Município de Curitiba, por meio

de seus Órgãos/Secretarias competentes, Conselho Municipal de Direitos da

Pessoa Idosa, Conselho Municipal de Assistência Social e do Corpo de

Bombeiros do Paraná, no âmbito de suas atribuições e competências legais

específicas, no que se refere à forma de funcionamento e atendimento

prestados por essas Instituições, em todos os aspectos, à população idosa

institucionalizada/atendida;

Considerando, portanto, que o tema sob enfoque, está

a exigir, um pronto, atento e especialíssimo olhar do Poder Público

Municipal, por meio de seus Órgãos/Secretarias governamentais, Conselho

Municipal de Direitos da Pessoa Idosa, Conselho Municipal de Assistência

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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Social e Corpo de Bombeiros do Paraná - aos quais compete a obrigatória

fiscalização e monitoramento dessa questão - no que se refere à necessária

adoção das medidas cabíveis, no âmbito de suas atribuições e competências

legais específicas, voltadas à garantia da integridade e vida de pessoas

idosas abrigadas/atendidas em Instituições de Longa Permanência Para

Idosos e demais Entidades que prestam atendimento à esse segmento de

pessoas no Município de Curitiba, prevenindo-se evitando-se a instalação de

situações de risco e afastando-as, prontamente, quando eventualmente

constatadas.

Considerando que este Ministério Público, no que

tange à matéria ora tratada, com fulcro no Estatuto do Idoso (em especial

em face do disposto no artigo 43, II, artigo 99, artigo 4º, § 1º, artigo 5º -

demais legislação lançada no cerne desta Recomendação), posiciona-se

totalmente contrário à realização de obras de construções e/ou reformas em

Instituições de Longa Permanência Para Idosos e demais Entidades que

prestam atendimento à pessoa idosa, na presença dos idosos

abrigados/atendidos, posto que tal conduta, regra geral, pode expô-los à

situação de insegurança, risco de saúde e vida, caso não observados

rigorosamente os Protocolos e Legislação específica que trata da matéria.

Considerando que, de conformidade com a legislação

vigente que trata da matéria, exaustivamente delineada no bojo desta

Recomendação, é vedado o exercício de atividades de Instituições de Longa

Permanência Para Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a

esse segmento de pessoas, que não se encontrem devidamente

regularizadas e atendendo, na íntegra, a legislação e normativos vigentes

que regem o tema, bem como não possuam a documentação básica, válida

e vigente, exigida pela legislação específica, que assegura a segurança dos

idosos abrigados/atendidos e, ainda, que propicie a devida fiscalização dos

órgãos públicos municipais/estaduais competentes;

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

41

Considerando que, de conformidade com a legislação

vigente que trata da matéria, exaustivamente delineada no corpo desta

Recomendação, é vedado o exercício de atividades de Instituições de Longa

Permanência Para Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a

esse segmento de pessoas, que venha a violar, por ação ou omissão, as

regras jurídicas e técnicas concernentes às medidas de segurança e de

prevenção e combate a incêndios, atinentes ao Corpo de Bombeiros do

Estado do Paraná, que têm por objetivo proteger a vida das pessoas e

reduzir danos ao meio ambiente e ao patrimônio e que, portanto, não

disponham de Certificado de Vistoria do Corpo de Bombeiros, válido e

vigente;

Considerando a necessidade de que, à luz da

legislação vigente, urge imperioso que sejam adotadas, pelo Poder Público,

medidas que busquem assegurar que os princípios, diretrizes e direitos

fundamentais da pessoa idosa, previstos no Estatuto do Idoso e demais

legislação e normativos vigentes que norteiam o tema sob comento, sejam

observados e praticados em todas as Instituições de Longa Permanência

Para Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a esse segmento

de pessoas;

Destarte, com o fito de fazer cumprir a legislação

vigente, notadamente quanto à adoção das providências cabíveis, nas

respectivas esferas de atribuições e competências legais do Poder Público

Municipal, por meio de seus Órgãos/Secretarias competentes, Conselho

Municipal de Direitos da Pessoa Idosa, Conselho Municipal de Assistência

Social e Corpo de Bombeiros do Paraná, no que se refere à obrigatória

fiscalização, supervisão, prevenção, orientação e apoio permanente das

Instituições de Longa Permanência Para Idosos e demais Entidades que

prestem atendimento à pessoa idosa no Município de Curitiba, promovendo

as necessárias medidas para tal desiderato;

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

42

Objetivando a proteção e salvaguarda dos direitos,

interesses, bem-estar, saúde e vida das pessoas idosas alvo de

abrigamento/atendimento das Instituições de Longa Permanência Para

Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a pessoas idosas no

Município de Curitiba, prevenindo-se e evitando-se toda e qualquer situação

que possa expô-las a risco e/ou insegurança;

Visando, assim, evitar que Instituições de Longa

Permanência Para Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a

pessoas idosas no Município de Curitiba, se estabeleçam em locais

impróprios, que representem qualquer forma de insegurança e risco à saúde

e vida a essas pessoas idosas;

Com o intuito de evitar e impedir que Instituições de

Longa Permanência Para Idosos e demais Entidades que prestam

atendimento a pessoas idosas no Município de Curitiba, se instalem e

funcionem em situação de clandestinidade, de forma irregular e em

desacordo com a legislação vigente que trata da matéria;

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO

PARANÁ, POR MEIO DA 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA

DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSOA, RESOLVE:

RECOMENDAR, ao COMANDO DO CORPO DE

BOMBEIROS DO PARANÁ – sob pena de responsabilidade legal - que,

no âmbito de suas atribuições e competências legais específicas, observe a

legislação e normativos vigentes, notadamente aquela descrita no cerne

desta Recomendação, que regem a matéria referente às ações voltadas à

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

43

fiscalização, controle, monitoramento e prevenção das questões afetas ao

funcionamento e atendimento das Instituições de Longa Permanência

Para Idosos e demais Entidades que, de forma geral, prestam

atendimento a pessoas idosas no Município de Curitiba e, para tanto,

adotando-se, mediante ação conjunta, articulada e compartilhada com o

Município de Curitiba, seus Órgãos/Secretarias competentes, dentre

os quais a Fundação de Ação Social/FAS, Secretarias Municipais de

Saúde/Vigilância Sanitária/Centro de Saúde

Ambiental/Coordenação/Departamento de Saúde Mental, de

Urbanismo, de Finanças, Meio Ambiente, Conselho Municipal de

Direitos da Pessoa Idosa e Conselho Municipal de Assistência Social,

as seguintes providências:

1) Não seja autorizada, permitida e/ou expedida

licença, pelo Poder Público Municipal – por meio de seus Órgãos/Secretarias

competentes acima mencionados, Conselho Municipal de Defesa dos Direitos

do Idoso e Corpo de Bombeiros do Paraná - para a construção, instalação,

início de funcionamento e exercício de atividades, no Município de Curitiba,

de Instituições de Longa Permanência Para Idosos e demais Entidades que

prestam atendimento a pessoas idosas que, antes do início das

atividades, já por ocasião das Consultas Prévias Comercial de

Localização e Funcionamento não comprovarem, documentalmente e de

fato, o preenchimento de todos os requisitos legais exigidos, necessários e

imprescindíveis para o seu funcionamento regular, em consonância com a

legislação e normativos vigentes que norteiam o tema, notadamente que:

a) não comprovarem, perante os Órgãos

Públicos/Secretarias Municipais competentes acima mencionados, Conselho

Municipal de Defesa dos Direitos do Idoso, Conselho Municipal de Assistência

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

44

Social e Corpo de Bombeiros do Paraná, estarem devidamente regularizadas

e atendendo, na íntegra, a legislação e normativos vigentes que regem o

tema (Estatuto do Idoso, RDC 283/2005/ANVISA, Política Nacional do Idoso,

Legislação Sanitária, Legislação e Normas do Corpo de Bombeiros do Paraná

e demais disposições legais específicas);

b) não comprovarem, perante os Órgãos

Públicos/Secretarias Municipais competentes acima mencionados, Conselho

Municipal de Defesa dos Direitos do Idoso, Conselho Municipal de Assistência

Social e Corpo de Bombeiros do Paraná, possuir projeto arquitetônico

aprovado e executado de acordo com a análise e parecer prévios da

Secretaria Municipal de Saúde/Setor de Engenharia da Vigilância Sanitária,

bem como o Certificado de Vistoria de Conclusão de Obras/CVCO

(necessário e obrigatório pelo órgão competente, após a conclusão da obra,

seja qual for seu uso, para que a mesma seja habitada, ocupada ou utilizada

- art. 30, da Lei 11.095/2004), bem como a observância rigorosa das

disposições do art. 148, da Lei 11.095/2004;

c) não comprovarem, perante os Órgãos

Públicos/Secretarias Municipais competentes acima mencionados, Conselho

Municipal de Defesa dos Direitos do Idoso, Conselho Municipal de Assistência

Social e Corpo de Bombeiros do Paraná, estarem devidamente regularizadas

e atendendo, na íntegra, a legislação, normativos, regras jurídicas e

técnicas vigentes, concernentes às medidas de segurança e de prevenção e

combate a incêndios, atinentes ao Corpo de Bombeiros do Estado do Paraná,

que têm por objetivo proteger a vida das pessoas e reduzir danos ao meio

ambiente e ao patrimônio e que, portanto, não comprovarem dispor da

documentação de Vistoria Preventiva, válida e vigente, considerada

necessária, sob a ótica do Corpo de Bombeiros, dentre os quais, o

Certificado de Vistoria do Corpo de Bombeiros (que declara estar de

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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acordo com as normas de segurança contra incêndio e pânico, para início ou

permanência de exercício de atividade econômica), o Laudo de Vistoria de

Conclusão de Obra – LVCO (para constatar que a obra foi executada de

acordo com o projeto de prevenção contra incêndio e pânico);

2) Não seja autorizada, permitida ou expedida licença,

pelo Poder Público Municipal – por meio de seus Órgãos/Secretarias

competentes acima mencionados, Conselho Municipal de Defesa dos Direitos

do Idoso, Conselho Municipal de Assistência Social e Corpo de Bombeiros do

Paraná - para construção, instalação, o funcionamento e exercício de

atividades, no Município de Curitiba, de Instituições de Longa Permanência

Para Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a pessoas idosas

em locais e/ou nas proximidades de locais que - nos termos da legislação

e normativos específicos que regem o tema - sejam considerados

incompatíveis, impróprios, inadequados e inconvenientes à construção, ao

estabelecimento, instalação e funcionamento de Instituições dessa natureza

e que representem, de alguma forma, risco à saúde, vida e insegurança ao

público idoso nelas atendidas, tais como: a) estabelecimentos comerciais

e/ou industriais, de forma geral, que executem/desenvolvam atividades

relativas a produtos, materiais e combustíveis inflamáveis, químicos,

explosivos e tóxicos e/ou que armazenem/guardem em depósito e/ou em

estoque produtos, materiais e combustíveis inflamáveis, explosivos e

tóxicos, seja qual for a sua quantidade, tais como, postos de combustíveis

(gasolina, álcool, diesel, gás automotivo, etc) revendedores de gás, fogos de

artifícios, etc; b) estabelecimentos comerciais ou industriais, de modo geral,

notadamente aqueles que executem/desenvolvam atividades barulhentas,

de que decorram ruído/poluição sonora excessiva, fora dos parâmetros

legais, tais como bares, boates, casas de show, academias em geral,

instaladoras de som de veículos, locais de realização de shows públicos,

parques de diversões, dentre outros;

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

46

3) Não seja autorizada, permitida ou expedida licença,

pelo Poder Público Municipal – por meio de seus Órgãos/Secretarias

competentes acima mencionados, Conselho Municipal de Defesa dos Direitos

do Idoso, Conselho Municipal de Assistência Social e Corpo de Bombeiros do

Paraná - para construção, instalação, funcionamento e exercício de

atividades, no Município de Curitiba, de Instituições de Longa Permanência

Para Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a pessoas idosas

em locais que - nos termos da legislação e normativos específicos que

regem o tema – contrariem as leis de zoneamento urbano do Município, as

normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da

propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar

dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental e que ordenem o pleno

desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, a

ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar “a proximidade de

usos incompatíveis ou inconvenientes”;

4) Somente seja autorizada, permitida e/ou expedida

licença, pelo Poder Público Municipal – por meio de seus Órgãos/Secretarias

competentes acima mencionados, do Conselho Municipal de Defesa dos

Direitos do Idoso, Conselho Municipal de Assistência Social e Corpo de

Bombeiros do Paraná - para a construção, instalação, início de

funcionamento e exercício de atividades, no Município de Curitiba, de

Instituições de Longa Permanência Para Idosos e demais Entidades que

prestam atendimento a pessoas idosas que, antes do início das

atividades, já por ocasião das Consultas Prévias Comercial de

Localização e Funcionamento, comprovarem, documentalmente e de

fato, perante os Órgãos/Secretarias competentes do Município, o Conselho

Municipal de Direitos da Pessoa Idosa, Conselho Municipal de Assistência

Social e Corpo de Bombeiros do Paraná, o preenchimento integral dos

requisitos legais exigidos, necessários e imprescindíveis para o seu

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

47

funcionamento regular, em consonância com a legislação e normativos

vigentes que norteiam o tema, dentre os quais e, notadamente que:

a) comprovarem, perante os Órgãos

Públicos/Secretarias Municipais competentes acima mencionados, o

Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Idoso, Conselho Municipal de

Assistência Social e Corpo de Bombeiros do Paraná, estarem devidamente

regularizadas e atendendo, na íntegra, a legislação e normativos vigentes

que regem o tema (Estatuto do Idoso, RDC 283/2005/ANVISA, Política

Nacional do Idoso, Legislação Sanitária, Legislação e Normas do Corpo de

Bombeiros do Paraná e demais disposições legais específicas);

b) comprovarem, perante os Órgãos

Públicos/Secretarias Municipais competentes acima mencionados, o

Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Idoso, Conselho Municipal de

Assistência Social e Corpo de Bombeiros do Paraná, possuir projeto

arquitetônico - aprovado e executado - de acordo com a análise e

parecer prévios da Secretaria Municipal de Saúde/Setor de Engenharia da

Vigilância Sanitária, em consonância com a legislação vigente que trata do

assunto, bem como o Certificado de Vistoria de Conclusão de

Obras/CVCO (necessário e obrigatório pelo órgão competente, após a

conclusão da obra, seja qual for seu uso, para que a mesma seja habitada,

ocupada ou utilizada - art. 30, da Lei 11.095/2004), bem como

observância rigorosa das disposições do art. 148, da Lei

11.095/2004;

c) comprovarem, perante os Órgãos

Públicos/Secretarias Municipais competentes acima mencionados, o

Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Idoso, Conselho Municipal de

Assistência Social e Corpo de Bombeiros do Paraná, estarem devidamente

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

48

regularizadas e atendendo, na íntegra, a legislação, normativos, regras

jurídicas e técnicas vigentes, concernentes às medidas de segurança e de

prevenção e combate a incêndios, atinentes ao Corpo de Bombeiros do

Estado do Paraná, que têm por objetivo proteger a vida das pessoas e

reduzir danos ao meio ambiente e ao patrimônio e que, portanto,

comprovarem dispor da documentação de Vistoria Preventiva, válida e

vigente, considerada necessária, sob a ótica do Corpo de Bombeiros, dentre

os quais, o Certificado de Vistoria do Corpo de Bombeiros (que declara

estar de acordo com as normas de segurança contra incêndio e pânico, para

início ou permanência de exercício de atividade econômica), o Laudo de

Vistoria de Conclusão de Obra – LVCO (para constatar que a obra foi

executada de acordo com o projeto de prevenção contra incêndio e pânico);

d) comprovarem, documentalmente e de fato, perante

os Órgãos Públicos/Secretarias Municipais competentes acima mencionados,

o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Idoso, Conselho Municipal de

Assistência Social e Corpo de Bombeiros do Paraná, antes do início das

atividades, já por ocasião das Consultas Prévias Comercial de

Localização e Funcionamento, estarem devidamente regularizadas e

atendendo, na íntegra, a legislação e normativos vigentes que regem o tema

afeto ao funcionamento e exercício de atividades das Instituições de Longa

Permanência Para Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a

pessoas idosas, em especial do Estatuto do Idoso, RDC 283/2005/ANVISA,

Política Nacional do Idoso, Legislação Sanitária, Legislação e Normas do

Corpo de Bombeiros do Paraná e demais disposições legais específicas, ou

seja, que efetivamente fazem jus à concessão, dentre outros documentos,

dos competentes Alvarás de Licença, Funcionamento, Localização e/ou

Construção, Licença Sanitária, Certificado de Vistoria do Corpo de

Bombeiros, Certificado do Conselho Municipal de Direitos da Pessoa Idosa e,

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

49

quando for o caso, do Certificado do Conselho Municipal de Assistência

Social;

5) Que as Vistorias do Corpo de Bombeiros do Paraná

e o respectivo Certificado de Vistoria do Corpo de Bombeiros sejam

exigidos pelo Município de Curitiba, por meio de seus Órgãos/Secretarias

competentes acima mencionados, não somente por ocasião da construção,

instalação/estabelecimento das Instituições de Longa Permanência Para

Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a pessoas idosas e

quando da concessão dos Alvarás de Licença, Funcionamento, Localização

e/ou Construção, Licença Sanitária, mas, rigorosamente, de forma

periódica e sistemática, no decorrer do funcionamento e das

atividades dessas Instituições, haja vista que o aludido Certificado está

ligado diretamente à segurança das pessoas idosas nelas atendidas, sendo

concernente às medidas de segurança e de prevenção e combate a

incêndios, que têm por objetivo proteger a vida das pessoas e reduzir danos

ao meio ambiente e ao patrimônio;

6) Que o preenchimento integral dos requisitos legais

exigidos, necessários e imprescindíveis para o funcionamento regular das

Instituições de Longa Permanência Para Idosos e demais Entidades que

prestam atendimento a pessoas idosas, para fins de concessão dos Alvarás

de Licença, Funcionamento, Localização e/ou Construção, Licença Sanitária,

Certificado do Conselho Municipal de Direitos do Idoso e, quando for o caso,

do Conselho Municipal de Assistência Social - em consonância com a

legislação e normativos vigentes que norteiam o tema - seja exigido pelo

Município de Curitiba, por meio de seus Órgãos/Secretarias competentes

acima mencionados, não somente por ocasião da construção,

instalação/estabelecimento das aludidas Instituições, mas, rigorosamente,

de forma periódica e sistemática, no decorrer do funcionamento e

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

50

das atividades dessas Instituições, haja vista que, a exemplo do que

ocorre com o Certificado de Vistoria do Corpo de Bombeiros, o

fundamento para a concessão dos supracitados Alvarás e Certificados,

estão ligados diretamente à segurança da população idosa

institucionalizada/atendida, tendo por objetivo proteger e resguardar a vida,

a saúde, o bem–estar, a integridade e a dignidade destas;

7) No que tange às Instituições de Longa

Permanência Para Idosos e demais Entidades que prestem

atendimento à pessoa idosa no Município de Curitiba, que antes da

expedição da presente Recomendação Administrativa, já se

encontravam em funcionamento, com Projeto Arquitetônico aprovado

pelo Setor competente da Secretaria Municipal de Saúde/VISA (em execução

ou em vias de execução), ou com o Projeto Arquitetônico protocolado junto

ao Setor competente da Secretaria Municipal de Saúde/VISA, no aguardo da

respectiva análise, Recomenda-se ao Município de Curitiba, por meio da

Secretaria Municipal de Saúde/VISA, Fundação de Ação Social, através do

PQILPI, e demais Órgãos Municipais competentes (responsáveis pela

fiscalização dessas obras e pelas Instituições de Longa Permanência para

Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a pessoas idosas em

Curitiba), Conselho Municipal de Direitos da Pessoa Idosa, Conselho

Municipal de Assistência Social e pelo Corpo de Bombeiros do Paraná, sejam

adotadas as seguintes providências:

a) no caso de eventual aprovação do Projeto

Arquitetônico das Entidades, que antes do início das respectivas obras,

seja prévia e rigorosamente avaliado pela Secretaria Municipal de

Saúde/VISA, Fundação de Ação Social, por meio do PQILPI, e demais Órgãos

Municipais competentes (responsáveis pela fiscalização dessas obras e pelas

Instituições de Longa Permanência para Idosos e demais Entidades que

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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prestam atendimento a pessoas idosas em Curitiba) Conselho Municipal de

Direitos da Pessoa Idosa, Conselho Municipal de Assistência Social e pelo

Corpo de Bombeiros do Paraná, sobre se a dimensão e a complexidade das

obras a serem realizadas, comprovadamente, não venham a representar, de

alguma forma, risco à saúde e à vida dos idosos abrigados/atendidos, bem

como não venham a comprometer a segurança, o conforto, a dignidade, a

mobilidade, a acessibilidade e a qualidade do atendimento a esses idosos e,

ainda, não venham a interferir nas atividades diárias destinadas ao

atendimento do público idoso ali atendido. É dizer: sobre se a dimensão e a

complexidade das obras a serem realizadas não venham, comprovadamente,

de alguma forma, a ameaçar/violar os direitos dos idosos e/ou expô-los à

situação de risco. (art. 2º, art. 4º § 1º, art. 99, §§ 1º e 2º, do Estatuto do

Idoso).

b) no caso de eventual aprovação do Projeto

Arquitetônico das Entidades, que a execução das respectivas obras na

presença dos idosos abrigados/atendidos na entidade (que deve ser

considerada como uma medida de exceção e não como regra geral),

somente seja permitida e autorizada pelo Poder Público Municipal, por meio

da Secretaria Municipal de Saúde/VISA, Fundação de Ação Social, através do

PQILPI, e demais órgãos municipais competentes (responsáveis pela

fiscalização dessas obras e pelas Instituições de Longa Permanência para

Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a pessoas idosas em

Curitiba) Conselho Municipal de Direitos da Pessoa Idosa, Conselho

Municipal de Assistência Social e pelo Corpo de Bombeiros do Paraná

– sob pena de responsabilidade legal - desde que, e a critério do

Gestor Público Municipal (por meio dos supracitados Órgãos Municipais

competentes) e do Corpo de Bombeiros do Paraná, a dimensão e a

complexidade das obras a serem realizadas, comprovadamente, não venham

a representar, de alguma forma, risco à saúde e à vida dos idosos

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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abrigados/atendidos, bem como não venham a comprometer a segurança, o

conforto, a dignidade, a mobilidade, a acessibilidade e à qualidade do

atendimento a esses idosos, bem assim não venham a interferir nas

atividades diárias destinadas ao atendimento do público idoso ali atendido e,

ainda, não venham, de alguma forma, a ameaçar/violar os direitos dos

idosos e/ou expô-los à situação de risco. (art. 2º, art. 4º § 1º, art. 99, §§ 1º

e 2º, do Estatuto do Idoso).

Vale dizer: Recomenda-se que não seja permitida

e/ou autorizada pelo Poder Público Municipal, por meio de seus órgãos

competentes e pelo Corpo de Bombeiros do Paraná, sob pena de

responsabilidade, a execução de obras nas Entidades, com a presença dos

idosos abrigados/atendidos, caso venha a ser constatado pelos supracitados

órgãos competentes, que a dimensão e a complexidade das obras a serem

realizadas venham a representar, de alguma forma, risco à saúde e à vida

desses idosos, bem como a comprometer a segurança, o conforto, a

dignidade, a mobilidade, a acessibilidade e à qualidade do atendimento a

esses idosos, bem assim a interferir nas atividades diárias destinadas ao

atendimento do público idoso ali abrigado/atendido e, ainda que, de alguma

forma, possa vir a ameaçar/violar os direitos dos idosos e/ou expô-los à

situação de risco. (art. 2º, art. 4º § 1º, art. 99, §§ 1º e 2º, do Estatuto do

Idoso).

c) na hipótese de eventual aprovação do Projeto

Arquitetônico da Entidade e, a critério do Poder Público Municipal, por meio

de seus órgãos competentes e Corpo de Bombeiros, caso venha a ser

permitida e autorizada a execução das respectivas obras, na presença dos

idosos abrigados/atendidos, deverão as mesmas ser rigorosamente

fiscalizadas e monitoradas, periódica e continuamente (do início ao fim das

obras – conforme cronograma a ser prévia, necessária e obrigatoriamente

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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apresentado pelas Entidades, ao Gestor Público

Municipal/Órgãos/Secretarias Municipais competentes e ao Corpo de

Bombeiros do Paraná), pelo Município de Curitiba, Secretaria Municipal de

Saúde/VISA, Fundação de Ação Social/PQILPI, e demais órgãos competentes

(responsáveis pela fiscalização dessas obras e pelas Instituições de Longa

Permanência para Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a

pessoas idosas em Curitiba) pelo Conselho Municipal de Direitos da Pessoa

Idosa, Conselho Municipal de Assistência Social e Corpo de Bombeiros do

Paraná, para verificação e certificação sobre eventuais intercorrências, no

decorrer da execução das obras que, eventualmente, possam vir a

ameaçar/violar os direitos dos idosos abrigados/atendidos e/ou expô-los à

situação de risco e, portanto, para garantir que nenhum risco possa atingir

e/ou prejudicar a segurança, os direitos e a integridade desses idosos.

e) na hipótese de eventual aprovação do Projeto

Arquitetônico da Entidade e, a critério do Poder Público Municipal, por meio

de seus Órgãos/Secretarias competentes e Corpo de Bombeiros, caso venha

a ser permitida e autorizada a execução das respectivas obras, na presença

dos idosos abrigados/atendidos e, caso venha a ser constatada pelo

Município de Curitiba, por meio de seus Órgãos/Secretarias competentes

e/ou pelo Conselho Municipal de Direitos da Pessoa Idosa, Conselho

Municipal de Assistência Social e Corpo de Bombeiros do Paraná, a qualquer

tempo, antes, no início e durante a execução das obras, alguma

intercorrência, decorrente ou não da dimensão e da complexidade das obras

realizadas ou a serem realizadas, que possa representar, de alguma forma,

exposição à risco de saúde e vida dos idosos abrigados/atendidos, que

venha a comprometer a segurança, o conforto, a dignidade, a mobilidade, a

acessibilidade e a qualidade do atendimento dos mesmos, bem como a

interferir nas atividades diárias destinadas ao atendimento do público idoso

abrigado/atendido e/ou, enfim, a ameaçar/violar os direitos desses idosos

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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e/ou expô-los à situação de risco, deverão, sob pena de responsabilidade

legal, ser empreendidas, de plano, as providências preventivas e protetivas

cabíveis, no âmbito de atribuições do Poder Público Municipal, por meio de

seus Órgãos/Secretarias competentes, e do Corpo de Bombeiros, destinadas

ao impedimento da execução das obras e/ou à imediata cessação dessas,

promovendo-se as medidas necessárias ao pronto afastamento de toda e

qualquer situação de risco, dentre as quais, a transferência/realocação dos

idosos para outras entidades que se mostrem regulares sob a ótica legal

e/ou retorno familiar, até que se concluam as reformas da entidade e/ou até

que a entidade comprove efetiva regularização, nos termos da Lei.

8) No que tange às Instituições de Longa

Permanência Para Idosos e demais Entidades que prestem

atendimento à pessoa idosa no Município de Curitiba, em atividade

antes da expedição da presente Recomendação Administrativa, bem

como àquelas que venham a se constituir a partir da expedição do

aludido documento: “Que o Município de Curitiba, por meio de seus

Órgãos/Secretarias Municipais competentes acima mencionados, mediante

ação conjunta, articulada e compartilhada com o Conselho Municipal de

Direitos da Pessoa Idosa, Conselho Municipal de Assistência Social e Corpo

de Bombeiros do Paraná, nos termos da Lei, sob pena de responsabilidade

legal, no âmbito de suas atribuições e competências legais específicas,

observe a legislação e normativos vigentes, que regem a matéria sob

comento, em especial aquela descrita no cerne desta Recomendação,

adotando-se as firmes e prontas providências cabíveis:

a) quando diante de eventual constatação de

existência, no Município de Curitiba, de Instituições de Longa Permanência

para Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a pessoas idosas,

que não se encontrem devidamente regularizadas e atendendo, na íntegra,

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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as normas vigentes que tratam da matéria (Estatuto do Idoso, RDC

283/2005-ANVISA, Política Nacional do Idoso, Legislação Sanitária,

Legislação e Normas do Corpo de Bombeiros, dentre outras), que não

possuam a documentação básica, válida e vigente, imprescindível ao seu

exercício regular, que assegura a segurança e dignidade dos idosos

atendidos e/ou;

b) quando diante de ocorrência de infração legal,

normativa, administrativa que coloque em risco a segurança, vida, saúde,

integridade, bem-estar e dignidade dos idosos abrigados/atendidos e/ou:

c) quando diante de notícias/constatação de prática

de atividades clandestinas de atendimento a pessoas idosas no Município de

Curitiba;

d) quando diante de comprovada, injustificada e/ou

reiterada inércia/ omissão de proprietários/dirigentes de Instituições de

Longa Permanência para Idosos e demais Entidades que prestam

atendimento a pessoas idosas, quanto a adoção das medidas cabíveis, a

cargo e responsabilidade destes, nos termos da Lei, destinadas à sanar,

prontamente e/ou no prazo estabelecido pelo Poder Público para tanto, as

irregularidades que eventualmente venham a ser detectadas pelos órgãos

municipais competentes e pelo Corpo de Bombeiros e que, a critério destes,

à luz do que dispõe a legislação e normativos vigentes que regem o tema,

sejam consideradas como sendo possíveis e passíveis de regularização - não

se permitindo, portanto, que, no Município de Curitiba, Instituições

de Atendimento a Pessoas Idosas, de forma geral, funcionem e

realizem atividades de forma clandestina, irregular e/ou em

desacordo com a legislação e normativos vigentes que norteiam o

tema;

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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9) Com o propósito de dar efetividade às medidas

descritas nos tópicos antecedentes, Recomenda-se, ao Município de Curitiba

- sem prejuízo do cronograma regular e permanente de inspeções do

“Programa Qualidade Em Instituições de Longa Permanência Para

Idosos/PQILPI”, mas, como medida de aprimoramento do aludido Programa

- a adoção das medidas cabíveis, nos termos da Lei, destinadas à imediata

implantação de um Plano Permanente de Fiscalização, Prevenção,

Apoio, Orientação, Supervisão e Acompanhamento – a ser elaborado

e executado, agora, por meio de ação conjunta, articulada, integrada

e compartilhada do Município de Curitiba, por meio de seus

Órgãos/Secretarias competentes, em especial, a Fundação de Ação

Social, Secretarias Municipais de Saúde/VISA/Coordenação de

Saúde Mental, Urbanismo, Finanças, Meio Ambiente, do Conselho

Municipal de Direitos da Pessoa Idosa, Conselho Municipal de

Assistência Social e Corpo de Bombeiros do Paraná – que, dentre

outras metas, a critério Município de Curitiba, por meio dos supracitados

Órgãos/Secretarias Municipais competentes e do Corpo de Bombeiros do

Paraná, sem prejuízo das providências próprias do PQILPI, deverá ter por

objeto:

a) subsidiar, supervisionar e dar suporte e orientação

técnica aos proprietários/dirigentes de Instituições de Longa Permanência

para Idosos e demais Entidades existentes no Município de Curitiba que, de

forma geral, prestam atendimento a pessoas idosas, no que se refere à

atuação de forma integralmente regularizada e dentro dos parâmetros legais

vigentes que tratam da matéria, em especial a RDC n.º 283 da ANVISA,

Estatuto do Idoso, Política Nacional da Pessoa Idosa, Legislação Sanitária,

Legislação e Normativos do Corpo de Bombeiros do Paraná, dentre outras;

b) a realização de um trabalho de fiscalização,

monitoramento, supervisão, orientação e controle, sistematizado,

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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permanente e contínuo, destinado a prevenir, evitar e impedir o início

e a execução de atividades, clandestinas, irregulares e em

desconformidade com a legislação e normativos vigentes, que regem o tema

afeto às Instituições de Longa Permanência para Idosos e demais Entidades

existentes no Município de Curitiba que, de forma geral, prestam

atendimento a pessoas idosas, garantindo-se, dessa forma, a integridade e

vida de pessoas idosas abrigadas/atendidas nessas Instituições, prevenindo-

se e não se permitindo a instalação de situações de risco e afastando-as,

prontamente, quando eventualmente constatadas.

c) a realização de um trabalho de fiscalização,

monitoramento, supervisão, orientação e controle, sistematizado,

permanente e contínuo, para verificar sobre se, no decorrer do

desenvolvimento das atividades - sob a ótica dos Órgãos

públicos/Secretarias municipais competentes, Conselhos Municipais acima

relacionados e do Corpo de Bombeiros do Paraná - as Instituições de Longa

Permanência para Idosos e demais Entidades existentes no Município de

Curitiba que, de forma geral, prestam atendimento a pessoas idosas

reúnem, ou não, as condições necessárias e adequadas de

atendimento e funcionamento, nos termos da Lei, para a

continuidade de suas atividades, de modo a assegurar à população idosa

institucionalizada/atendida, os atendimentos compatíveis com suas

necessidades especiais, de forma digna e segura, conforme previsto na

legislação específica e normativos vigentes que tratam da matéria.

d) a estrita observância à legislação e normativos

vigentes que regem o tema - quanto a necessária adoção das providências

legais cabíveis, pelo Município de Curitiba, no âmbito das atribuições e

competências legais específicas dos Órgãos/Secretarias Municipais

competentes, Conselhos Municipais acima relacionados e do Corpo de

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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Bombeiros do Paraná, sob pena de responsabilidade legal - no sentido de

impedir e não se permitir que, no Município de Curitiba, Instituições de

Longa Permanência para Idosos e demais Entidades que, de forma geral,

prestam atendimento a pessoas idosas, se estabeleçam, funcionem e

realizem atividades de forma clandestina, irregular e em desacordo com a

legislação e normativos vigentes que norteiam o tema, adotando-se as

firmes e prontas providências cabíveis quando:

d.1) diante de eventual constatação de existência, no

Município de Curitiba, de Instituições de Longa Permanência para Idosos e

demais Entidades que, de forma geral, prestam atendimento a pessoas

idosas, que não se encontrem devidamente regularizadas e atendendo, na

íntegra, as normas vigentes que tratam da matéria (Estatuto do Idoso, RDC

283/2005-ANVISA, Legislação Sanitária, Legislação e Normas do Corpo de

Bombeiros, dentre outras), que não possuam a documentação básica, válida

e vigente, imprescindível ao seu exercício regular, que assegura a segurança

e dignidade dos idosos atendidos e/ou;

d.2) diante de ocorrência de infração legal, normativa

e/ou administrativa que coloque em risco a segurança, vida, saúde,

integridade, bem-estar e dignidade dos idosos abrigados/atendidos e/ou:

d.3) diante de notícias/constatação de prática de

atividades clandestinas de atendimento a pessoas idosas no Município de

Curitiba, coibindo-as, prontamente, quando e se eventualmente detectadas;

d.4) diante de comprovada, injustificada e/ou

reiterada inércia/ omissão de proprietários/dirigentes de Instituições de

Longa Permanência para Idosos e demais Entidades que prestam

atendimento a pessoas idosas, quanto a adoção das medidas cabíveis, a

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cargo e responsabilidade destes, nos termos da Lei, destinadas à sanar,

prontamente e/ou no prazo estabelecido pelo Poder Público para tanto, as

irregularidades que eventualmente venham a ser detectadas pelos órgãos

municipais competentes e pelo Corpo de Bombeiros e que, a critério destes,

à luz do que dispõe a legislação e normativos vigentes que regem o tema,

sejam consideradas como sendo possíveis e passíveis de regularização, não

se permitindo, portanto, que, no Município de Curitiba, Instituições

de Atendimento a Pessoas Idosas, de forma geral, funcionem e

realizem atividades de forma irregular e/ou em desacordo com a

legislação e normativos vigentes que norteiam o tema;

e) manter um diagnóstico permanente das condições

de atendimento e funcionamento de Instituições de Longa Permanência para

Idosos e demais Entidades existentes no Município de Curitiba que, de forma

geral, prestam atendimento a pessoas idosas, sob todos os aspectos de

funcionamento/ atendimento, dentre os quais, quanto as condições físicas,

estruturais, técnicas, operacionais, sanitárias, organizacionais, de

convivência, integração, segurança, atendimentos de saúde, manutenção de

vínculos familiares e comunitários, alimentação, lazer, cidadania, liberdade,

dignidade, respeito a todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa

humana, dentre outros;

10) Com o objetivo de dar efetividade ao Plano

Permanente de Fiscalização, Prevenção, Apoio, Supervisão,

Orientação e Acompanhamento, descrito no item “9”:

a) que seja estabelecido um fluxo regular,

permanente, periódico e contínuo de inspeções conjuntas nas Instituições de

Longa Permanência Para Idosos e demais Entidades que, de forma geral,

prestam atendimento a pessoas idosas no Município de Curitiba, criando-se,

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para tanto, um Cronograma de Inspeções/Vistorias, com caráter

oficial, devendo fazer parte de Calendário próprio do Município do Curitiba,

a ser instituído para tal finalidade, que deverá conter a forma de sua

realização e a respectiva periodicidade, previamente definidas e a ser

rigorosamente obedecidas pelos Órgãos componentes do aludido Plano - a

ser elaborado e executado por meio de ação conjunta, articulada,

integrada e compartilhada do Município de Curitiba, por meio de

seus Órgãos/Secretarias competentes, em especial, a Fundação de

Ação Social, Secretarias Municipais de Saúde/VISA/Coordenação de

Saúde Mental, Urbanismo, Finanças, Meio Ambiente, do Conselho

Municipal de Direitos da Pessoa Idosa, Conselho Municipal de

Assistência Social e Corpo de Bombeiros do Paraná;

b) que seja criado, no Município de Curitiba, com

caráter oficial, um Banco de Dados Integrado, a ser elaborado e

executado por meio de ação conjunta - do Município de Curitiba, por meio de

seus Órgãos/Secretarias competentes, em especial, a Fundação de Ação

Social, Secretarias Municipais de Saúde/VISA/Coordenação de Saúde Mental,

Urbanismo, Finanças, Meio Ambiente, do Conselho Municipal de Direitos da

Pessoa Idosa, Conselho Municipal de Assistência Social e Corpo de

Bombeiros do Paraná – do qual os Órgãos integrantes do Plano

Permanente de Fiscalização, Prevenção, Supervisão, Apoio,

Orientação e Acompanhamento deverão ter ciência e acesso para os fins

do objeto do referido Plano, de forma a permitir-lhes, portanto, o

conhecimento acerca do diagnóstico das condições de atendimento e

funcionamento das Instituições em referência, bem assim para que possam

promover os trabalhos próprios do aludido Plano e a adoção das medidas

pertinentes, no âmbito de suas atribuições e competências legais específicas

- que deverá conter:

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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b.1) o número total de Instituições de Longa

Permanência para Idosos e demais Entidades que, de forma geral, prestam

atendimento a pessoas idosas, existentes no Município de Curitiba,

cadastradas junto aos Órgãos/Secretarias competentes, que deverá ser

atualizado periódica e permanentemente;

b.2) o número de inspeções/vistorias conjuntas

realizadas pelos Órgãos integrantes do Plano Permanente de

Fiscalização, Prevenção, Apoio, Orientação e Acompanhamento, em

cada Instituição de Longa Permanência para Idosos e demais Entidades que,

de forma geral, prestam atendimento a pessoas idosas, existentes no

Município de Curitiba, em atendimento ao Cronograma de

Inspeções/Vistorias a ser instituído, conforme aliena “a”, deste item “10”.

b.3) o resultado das inspeções/vistorias conjuntas

realizadas pelos Órgãos integrantes do Plano Permanente de

Fiscalização, Prevenção, Apoio, Supervisão, Orientação e

Acompanhamento, contendo as condições de atendimento e

funcionamento das Instituições de Longa Permanência para Idosos e demais

Entidades que, de forma geral, prestam atendimento a pessoas idosas,

existentes no Município de Curitiba, constatadas por ocasião das

inspeções/vistorias conjuntas, e indicação de eventuais lavraturas de

Termos de Intimação e Autos de Infração da Secretaria Municipal de

Saúde/VISA e Certificados de Reprovação do Corpo de Bombeiros do

Paraná, bem assim das medidas e/ou orientações adotadas ao caso

concreto, no âmbito das atribuições e competências legais específicas dos

referidos Órgãos;

b.4) o diagnóstico permanente e atualizado das

condições de atendimento e funcionamento das Instituições de Longa

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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Permanência para Idosos e demais Entidades que, de forma geral, prestam

atendimento a pessoas idosas no Município de Curitiba, sob todos os

aspectos de funcionamento, atendimento, dentre os quais, quanto às

condições físicas, estruturais, técnicas, operacionais, sanitárias,

organizacionais, de convivência, integração, segurança, atendimentos de

saúde, manutenção de vínculos familiares e comunitários, alimentação,

lazer, cidadania, liberdade, dignidade, respeito a todos os direitos

fundamentais inerentes à pessoa humana, dentre outros;

b.5) informações atualizadas quanto as medidas

adotadas pelo Município de Curitiba, por meio de seus Órgãos/Secretarias

competentes, Conselhos Municipal de Direitos da Pessoa Idosa e de

Assistência Social, e Corpo de Bombeiros do Paraná, no âmbito de suas

atribuições e competências legais específicas, diante de eventual

constatação de existência, no Município de Curitiba, de Instituições de Longa

Permanência para Idosos e demais Entidades que prestam atendimento a

pessoas idosas, em situação de clandestinidade,ou, que não se encontrem

devidamente regularizadas e atendendo, na íntegra, as normas vigentes que

tratam da matéria (Estatuto do Idoso, RDC 283/2005-ANVISA, Política

Nacional do Idoso, Legislação Sanitária, Legislação e Normas do Corpo de

Bombeiros, dentre outras), que não possuam a documentação básica, válida

e vigente, imprescindível ao seu exercício regular, que assegura a segurança

e dignidade dos idosos atendidos e/ou quando diante de ocorrência de

infração legal, normativa, administrativa que coloque em risco a segurança,

vida, saúde, integridade, bem-estar e dignidade dos idosos

abrigados/atendidos;

11) Outrossim, com o objetivo de viabilizar a

realização do trabalho ora RECOMENDADO por meio do presente

documento, solicita-se os bons préstimos desse Ilustrado Comando do

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1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO DE CURITIBA

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Corpo de Bombeiros do Paraná, no sentido de que seja promovida

reunião com o Município de Curitiba, com a presença dos

representantes dos Órgãos/Secretarias competentes, dentre os

quais a Fundação de Ação Social/FAS, Secretarias Municipais de

Saúde/Vigilância Sanitária/Centro de Saúde

Ambiental/Coordenação/Departamento de Saúde Mental, de

Urbanismo, de Finanças, Meio Ambiente, Conselho Municipal de

Direitos da Pessoa Idosa e Conselho Municipal de Assistência Social,

para tratativas acerca do tema objeto desta RECOMENDAÇÃO,

notadamente no que se refere às providências a serem adotadas para a

implantação do Plano Permanente de Fiscalização, Prevenção, Apoio,

Orientação, Supervisão e Acompanhamento, constante do item “9”, o

Cronograma de Inspeções/Vistorias, com caráter oficial, que deverá

fazer parte do Calendário Oficial do Município de Curitiba, constantes do

item “10” alínea “a”, bem como o Banco de Dados Integrado constante

do item “10” alínea “b”;

12) Com o fito de viabilizar a realização conjunta,

articulada e compartilhada do trabalho ora RECOMENDADO por meio do

presente documento, informa-se que a presente Recomendação

Administrativa está sendo igualmente dirigida ao Município de Curitiba,

seus Órgãos/Secretarias competentes, referidos no item “11”, bem

assim aos respectivos Presidentes dos Conselhos Municipais de Direitos da

Pessoa Idosa e de Assistência Social do Município de Curitiba, para ciência e

providências cabíveis, no âmbito de atribuições e competências legais

específicas.

13) Solicita-se a remessa a esta 1ª PROMOTORIA

DE JUSTIÇA DE DEFESA DOS DIREITOS DO IDOSO, no prazo de 60

(sessenta) dias, de informações a respeito das medidas adotadas por esse

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Ilustrado Comando do Corpo de Bombeiros do Paraná, em conformidade

com a presente “RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA”, no que se refere

à implantação do Plano Permanente de Fiscalização, Prevenção, Apoio,

Orientação e Acompanhamento, das Instituições de Longa Permanência

para Idosos e demais Entidades que, de forma geral, prestam atendimento a

pessoas idosas no Município de Curitiba, do Cronograma de

Inspeções/Vistorias conjuntas, do respectivo Calendário próprio do

Município do Curitiba, a ser instituído para tal finalidade, bem como do

Banco de Dados Integrado, comprovando-se, documentalmente, a esse

respeito.

Curitiba, 10 de julho de 2013.

TEREZINHA RESENDE CARULA

PROMOTORA DE JUSTIÇA