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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS PROSEL/UNCISAL – 2011 1. PROVA I Você recebeu sua folha de respostas, seu caderno de redação e este caderno contendo 40 questões objetivas. Confira seu nome e número da carteira impressos na capa deste caderno. Leia cuidadosamente as questões e escolha a resposta que você considera correta. Com caneta de tinta azul ou preta, assinale na folha de respostas a alternativa que julgar certa. Responda a todas as questões. Para as questões de Língua Estrangeira, responda apenas àquelas pertinentes à sua opção (Inglês ou Espanhol). A duração da prova é de 4 horas. A saída do prédio será permitida somente quando transcorridas as 4 horas de prova. AGUARDE A ORDEm DO fISCAL PARA AbRIR ESTE CADERNO DE qUESTõES. 12.12.2010

1. PROVA I - Comissão Permanente de Licitação · Confira seu nome e número da carteira impressos na capa deste caderno. ... Para as questões de Língua Estrangeira, responda

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS

PROSEL/UNCISAL – 2011

1. PROVA I

  Você recebeu sua folha de respostas, seu caderno de redação e este caderno contendo 40 questões objetivas.

  Confira seu nome e número da carteira impressos na capa deste caderno.

  Leia cuidadosamente as questões e escolha a resposta que você considera correta.

  Com caneta de tinta azul ou preta, assinale na folha de respostas a alternativa que julgar certa.

  Responda a todas as questões.

  Para as questões de Língua Estrangeira, responda apenas àquelas pertinentes à sua opção (Inglês ou Espanhol).

  A duração da prova é de 4 horas.

  A saída do prédio será permitida somente quando transcorridas as 4 horas de prova.

AGUARDE A ORDEm DO fISCAL PARA AbRIR ESTE CADERNO DE qUESTõES.

12.12.2010

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língua portuguesa e literatura brasileira

Leia os poemas para responder às questões de números 01 e 02.

TexTo I

Torce, aprimora, alteia, limaA frase; e, enfim,No verso de ouro engasta a rima,Como um rubim.Quero que a estrofe cristalina,Dobrada ao jeitoDo ourives, saia da oficinaSem um defeito.

TexTo II

Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,Depois da Luz se segue a noite escura,Em tristes sombras morre a formosura,Em contínuas tristezas a alegria.Porém se acaba o Sol, por que nascia?Se formosa a Luz é, por que não dura?Como a beleza assim se transfigura?Como o gosto da pena assim se fia?

TexTo III

Eu nasci além dos mares:Os meus lares,Meus amores ficam lá!– Onde canta nos retirosSeus suspiros,Suspiros o sabiá!(...)Oh! que saudades tamanhasDas montanhas,Daqueles campos natais!Daquele céu de safiraQue se mira,Que se mira nos cristais!

01.Os poemas tematizam, respectivamente,

(A) a liberdade de expressão; a distância da mulher amada; o nacionalismo.

(B) o fazer poético; o sofrimento; a instabilidade do mundo.

(C) a perfeição da poesia; a instabilidade do mundo; o fazer poético.

(D) o fazer poético; a instabilidade do mundo; o nacionalismo.

(E) o fazer poético; a transcendência espiritual; a valorização da terra natal.

02.Assinale a alternativa correta em relação ao que se afirma sobre os textos I, II e III.

(A) O texto I, modernista, usa versos brancos e neologismos, como rubim.

(B) O texto II, barroco, apresenta ordem indireta e antíteses (alegria/tristeza).

(C) O texto III, árcade, enfatiza a vida bucólica, os temas pastoris e o carpe diem.

(D) O texto II, simbolista, enfatiza os temas místicos, ima-ginários e subjetivos.

(E) O texto III, romântico, é objetivo e valoriza a flora e a fauna brasileiras.

Leia o texto para responder às questões de números 03a 05.

Um dos maiores benefícios que o movimento moderno nos trouxe foi justamente esse: tornar alegre a literatura brasileira. Alegre quer dizer saudável, viva, consciente de sua força, satis-feita com seu destino. Até então no Brasil a preocupação de todo escritor era parecer grave e severo. O riso era proibido. A pena molhava-se no tinteiro da tristeza e do pessimismo. O papel servia de lenço. De tal forma que os livros espremidos só derramavam lágrimas. Se alguma ideia caía vinha num pingo delas. A literatura nacional não passava de uma queixa gemebunda. Por isso mesmo o segundo tranco da reação foi mais difícil: integração no ambiente. Fazer literatura brasileira mas sem choro. Disfarçando sempre a tristeza do motivo quando inevitável. Rindo como um moleque.

(Antônio de Alcântara Machado. Cavaquinho e saxofone)

03.Assinale a alternativa que indica a obra que ratifica as ideias de Antonio de Alcântara Machado sobre o movimento moderno.

(A) Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo.

(B) O Uraguai, de Basílio da Gama.

(C) Macunaíma, de Mário de Andrade.

(D) O Ateneu, de Raul Pompeia.

(E) Câmara Ardente, de Alphonsus de Guimarães.

04.Observe os períodos transcritos do texto.

I. Se alguma ideia caía vinha num pingo delas. II. Fazer literatura brasileira mas sem choro. III. Rindo como um moleque.

As conjunções se, mase como estabelecem, respectivamente, relações de

(A) condição, oposição e comparação.

(B) tempo, oposição e conformidade.

(C) condição, concessão e conformidade.

(D) tempo, concessão e comparação.

(E) condição, oposição e explicação.

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4UCSA1001/01-ProvaI

05. Segundo Alcântara Machado, antes do movimento moderno a literatura brasileira era caracterizada por textos como o apresentado na alternativa

(A) ... as minhas palavras são quotidianas como o pão nosso de cada dia E a minha poesia é natural e simples como a água bebida na concha da mão.

(Mario Quintana)

(B) Destes penhascos fez a natureza O berço, em que nasci: oh, quem cuidara Que entre penhas tão duras se criara Uma alma terna, um peito sem dureza!

(Cláudio Manuel da Costa)

(C) Onde está a poesia? indaga-se por toda a parte. E a poesia vai à esquina comprar jornal.

(Ferreira Gullar)

(D) A cada canto um grande conselheiro, que nos quer governar cabana, e vinha, não sabem governar sua cozinha, e podem governar o mundo inteiro.

(Gregório de Matos)

(E) Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro! Não levo da existência uma saudade! E tanta vida que meu peito enchia Morreu na minha triste mocidade! Misérrimo! Votei meus pobres dias À sina doida de um amor sem fruto, E minh’alma na treva agora dorme Como um olhar que a morte envolve em luto.

(Álvares de Azevedo)

Leia o texto para responder às questões de números 06a10.

O preço da saúde

Numa evidência de que as políticas antitabagistas vêm surtindo efeito, pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelou que, em duas décadas, a parcela de fumantes da população brasileira com mais de 18 anos reduziu-se quase pela metade.

Na divisão por gênero, 22% dos brasileiros e 13% das bra-sileiras são tabagistas. De acordo com levantamento recente, as mulheres começam a fumar antes que os homens – e também os antecedem no abandono do vício. A gravidez seria uma das explicações para esse comportamento.

As advertências públicas acerca dos males do fumo aparece-ram na década de 1960. Os britânicos, em 1962, foram os primeiros a exigir que produtos derivados do tabaco estampassem avisos sobre potenciais riscos à saúde.

Na prática, esses alertas pouco significaram. Foi só a partir da década de 1980 que o combate ao cigarro virou política pública e estabeleceram-se medidas restritivas a seu uso.

Um dos principais argumentos esgrimidos pela cruzada an-titabagista é o custo que os fumantes representam para a saúde pública. Já há até planos privados que cogitam oferecer descontos caso o conveniado não fume ou abstenha-se de consumir álcool.

Faz sentido que Estado e empresas pautem-se pela eficiência. No entanto, a tentativa de precificar hábitos, vícios e comporta-mentos requer alguma moderação. Não só pelas incertezas ine-rentes a esse tipo de cálculo mas pelo risco que pode representar ao livre-arbítrio.

(Folha de S.Paulo, 02.09.2010. Adaptado)

06.Assinale a alternativa em que o trecho – Na prática, esses alertas pouco significaram. Foi só a partir da década de 1980 que o combate ao cigarro virou política pública (...). – reescrito em um único período, mantém a coesão textual.

(A) Na prática, esses alertas pouco significaram, no entanto foi só a partir da década de 1980 que o combate ao cigarro virou política pública.

(B) Na prática, esses alertas pouco significaram, enquantofoi só a partir da década de 1980 que o combate ao cigarro virou política pública.

(C) Na prática, esses alertas pouco significaram, poisfoi só a partir da década de 1980 que o combate ao cigarro virou política pública.

(D) Embora na prática esses alertas pouco tenham signifi-cado, foi só a partir da década de 1980 que o combate ao cigarro virou política pública.

(E) Conformena prática esses alertas pouco significaram, foi só a partir da década de 1980 que o combate ao cigarro virou política pública.

07.O texto deixa claro que

(A) há planos privados que só aceitam conveniados que não fumam ou bebem.

(B) os resultados das políticas antitabagistas frustraram as expectativas de todos.

(C) as políticas antitabagistas aplicam-se especialmente às mulheres grávidas.

(D) a gravidez seria uma das justificativas para as mulheres pararem de fumar.

(E) a cruzada antitabagista ignora o custo dos fumantes para a saúde pública.

08.Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal e nominal.

(A) A partir da década de 1980, precisaram-se de medidas restritivas ao uso do cigarro.

(B) A partir da década de 1980, trataram-se de estabelecerem medidas restritivas ao uso do cigarro.

(C) A partir da década de 1980, foi exigida medidas restritivas ao uso do cigarro.

(D) A partir da década de 1980, impuseram-se medidas res-tritivas ao uso do cigarro.

(E) A partir da década de 1980, tornou-se obrigatório medidas restritivas ao uso do cigarro.

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09. Em – As advertências públicas acerca dos males do fumo apareceram na década de 1960. –, a locução acerca dos pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por

(A) sobre os.

(B) sob os.

(C) a despeito dos.

(D) salvo os.

(E) além dos.

10.A frase – Já há até planos privados... – está reescrita corre-tamente, do ponto de vista da concordância verbal, em

(A) Já existe até planos privados...

(B) Já parecem haver até planos privados...

(C) Já deve haverem até planos privados...

(D) Já parece existir até planos privados...

(E) Já existem até planos privados...

Leia o texto para responder às questões de números 11a 16.

A genética fracassou?

Escrever o manual de instruções de uma pessoa. Esse era o objetivo dos cientistas que começaram a mapear e sequenciar o genoma humano, em 1990. Com um mutirão de cientistas e computadores potentes, no entanto, o mundo achou que era hora de entender tudo: por que ficamos doentes ou nascemos com cabelos lisos ou crespos.

Saberíamos com antecedência que doenças nos afetariam no futuro. Desligando genes que causam disfunções e ligando aqueles responsáveis pelo conserto, seria mínimo o risco de sofrermos de males hereditários. Acreditando nisso, o mundo comemorou o ma-peamento quase completo do genoma humano em 2000. Em coisa de 10 anos, diziam os líderes do projeto, viveríamos mais e melhor. No entanto, os 10 anos se passaram e o que foi prometido não aconteceu.

Doenças DesvenDaDas

Se tudo tivesse saído como imaginado, o Projeto Genoma teria desvendado a causa de doenças graves, como diabetes e câncer. O resultado do trabalho seria um manual mesmo: “Os genes BRCA1 e BRCA2 são responsáveis por suprimir tumores. Em caso de mau funcionamento, podem causar câncer de mama”. De posse desse “livro da vida” (termo que os cientistas usavam), médicos saberiam exatamente como nos curar e livrar de doenças. Diabéticos, por exemplo, sairiam com uma receita que regulasse o gene respon-sável pela produção de insulina. O Projeto Genoma mapearia os botões do corpo que ativam determinados processos – os médicos só precisariam ligá-los e desligá-los conforme necessário.

Mas esse cenário começou a desmoronar logo, assim que os cientistas mergulharam nos dados do genoma. (...) O que os cien-tistas tinham de fazer era olhar para a espiral do DNA e apontar os pedaços dela que mandam o corpo produzir proteínas. Esses pedaços são os genes.

A identificação deu tanto trabalho quanto sair cavucando por aí para achar ouro. Ouro mesmo, porque os genes têm esta função mais nobre no organismo: produzir proteínas. Tudo o que acontece no seu corpo é regulado pelas proteínas, como a cor do cabelo e a absorção de gordura. E esse trabalho é feito de acordo com o que os genes mandam. Eles ordenam, as proteínas executam.

Além de valiosos, genes são raros no DNA. A maior parte da espiral é formada por “DNA lixo”, como eram carinhosamente apelidados os trechos de DNA que não codificavam proteínas.

Descobrir quantos e quais são os nossos genes seria a primeira etapa para desvendar doenças. Acreditava-se que cada gene pro-duzia uma proteína. Com um listão de todos os pares, saberíamos em qual deles mexer quando adoecêssemos.

Pena que essa tese estava errada. A ideia de que bastaria interferir em um gene para resolver um problema que surgisse caiu por terra.

Na verdade, ela até ficou de pé, mas só para doenças mais raras. Estas sim são causadas por um único gene. É o caso da doença de Huntington, um distúrbio neurológico. Com um simples exame de sangue, é possível saber com precisão se alguém vai ou não ter o problema.

Para o resto das doenças, no entanto, é bem mais difícil encontrar uma resposta exata. (...) Os cientistas perceberam, portanto, que mapear e sequenciar o genoma não seria o fim de uma maratona. Seria o começo.

(João Vito Cinquepalmi, Superinteressante, setembro de 2010. Adaptado)

11. O texto deixa claro que

(A) alguns dos cientistas que pesquisaram o genoma huma-no tinham o intuito de fazê-lo virar “ouro”, ou seja, de enriquecerem.

(B) o resultado do mapeamento e sequenciamento do geno-ma humano ratificou as expectativas em relação a esse avanço científico do século XXI.

(C) foi totalmente abandonada a ideia de que as doenças podem ser curadas pela interferência de cientistas em um único gene.

(D) os diabéticos beneficiaram-se com o estudo do genoma humano, pois descobriu-se como levar o organismo a produzir insulina.

(E) se frustraram as expectativas referentes ao mapeamento e sequenciamento do genoma humano, os quais não se mostraram conclusivos.

12.Assinale a alternativa em que o termo destacado é catafórico, ou seja, aquele que anuncia algo a ser dito.

(A) Mas esse cenário começou a desmoronar logo, assim que os cientistas mergulharam nos dados do genoma.(4.º parágrafo)

(B) Estas, sim, são causadas por um único gene. (9.º pará-grafo)

(C) Ouro mesmo, porque os genes têm esta função mais nobre no organismo: produzir proteínas. (5.º parágrafo)

(D) Esse era o objetivo dos cientistas que começaram a mapear e sequenciar o genoma humano, em 1990. (1.º parágrafo)

(E) Eles ordenam, as proteínas executam. (5.º parágrafo)

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13.Assinale a alternativa em que o(s) verbo(s) destacados esteja(m) na voz ativa.

(A) Se tudo tivesse saído como imaginado, o Projeto Genoma teria desvendado a causa de doenças graves.

(B) Estas, sim, são causadas por um único gene.

(C) Tudo o que acontece no seu corpo é regulado pelas pro-teínas, como a cor do cabelo e a absorção de gordura.

(D) E esse trabalho é feito de acordo com o que os genes mandam.

(E) Os 10 anos se passaram e o que foi prometido não acon-teceu.

14.Assinale a alternativa em que a conjunção destacada estabe-lece a mesma relação expressa em:

Se tudo tivesse saído como imaginado, o Projeto Genoma teria desvendado a causa de doenças graves...

(A) ... é possível saber com precisão se alguém vai ou não ter o problema.

(B) ... os médicos só precisariam ligá-los e desligá-los con-forme necessário.

(C) ... saberíamos exatamente em qual deles seria preciso mexer quando adoecêssemos.

(D) Ouro mesmo, porque os genes têm esta função mais nobre no organismo...

(E) A identificação deu tanto trabalho quanto sair cavucando por aí para achar ouro.

15.Assinale a alternativa correta quanto ao uso dos tempos verbais.

(A) Se tudo saísse como imaginado, o Projeto Genoma desvendava a causa de doenças graves, como diabetes e câncer.

(B) Se tudo saía como imaginado, o Projeto Genoma desven-daria a causa de doenças graves, como diabetes e câncer.

(C) Se tudo saísse como imaginado, o Projeto Genoma terá desvendado a causa de doenças graves, como diabetes e câncer.

(D) Se tudo sair como imaginado, o Projeto Genoma desven-dará a causa de doenças graves, como diabetes e câncer.

(E) Se tudo sair como imaginado, o Projeto Genoma desven-daria a causa de doenças graves, como diabetes e câncer.

16. Em – Com um exame simples de sangue, é possível saber com precisão se alguém vai ou não ter o problema.– , a locução com precisão estabelece circunstância de

(A) inclusão.

(B) intensidade.

(C) modo.

(D) tempo.

(E) afirmação.

Leia o texto a seguir para responder às questões de números 17a 19.

Inimigos

O apelido de Maria Teresa, para Norberto, era “Quequinha”.Depois do casamento, sempre que queria contar para os outros

uma da sua mulher, o Norberto pegava sua mão, carinhosamente, e começava:

– Pois a Quequinha...E a Quequinha, dengosa, protestava:– Ora, Beto!Com o passar do tempo, o Norberto deixou de chamar a Maria

Teresa de Quequinha. Se ela estivesse ao seu lado e quisesse se referir a ela, dizia:

– A mulher aqui...Ou, às vezes:– Esta mulherzinha...Mas nunca mais de Quequinha.(O tempo... O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o

tempo. Este ataca em silêncio. Ele usa armas químicas.)Com o tempo, Norberto passou a tratar a mulher por “Ela”.– Ela odeia o Charles Bronson.– Ah, não gosto mesmo.Deve-se dizer que o Norberto, a esta altura, embora a cha-

masse de Ela, ainda usava um vago gesto de mão para indicá-la. Pior foi quando passou a dizer “essa aí” e apontar com o queixo.

– Essa aí...E apontava com o queixo, até curvando a boca com um certo

desdém.(O tempo, o tempo captura o amor e não o mata na hora. Vai

tirando uma asa, depois a outra...)Hoje, quando quer contar alguma coisa da mulher, o Norberto

nem olha na sua direção. Faz um meneio de lado com a cabeça e diz:

– Aquilo...(Luís Fernando Veríssimo)

17. Sobre o texto, pode-se afirmar que

(A) o casamento de Beto e Quequinha manteve puro o romantismo inicial.

(B) ao tratar Maria Teresa por Ela, Norberto quer demons-trar-lhe submissão.

(C) há uma gradação nas palavras que Norberto usa para referir-se à mulher.

(D) Norberto distancia-se da esposa porque ela não gosta de Charles Bronson.

(E) ao tratar Maria Teresa por Quequinha, Norberto quer manifestar-lhe desdém.

18. Com base na leitura do texto, pode-se afirmar que

(A) o diminutivo em Quequinha tem o mesmo valor semân-tico que o empregado em mulherzinha.

(B) o diminutivo e o aumentativo, em português, referem-se invariavelmente a “tamanho, dimensão”.

(C) o diminutivo mulherzinha tem o mesmo valor semântico que o diminutivo na frase Que garotinho lindo!

(D) há um processo de depreciação quando Norberto emprega o demonstrativo Aquilo para se referir à mulher.

(E) na expressão A mulher aqui, o substantivo mulher foi empregado, no contexto, em oposição a marido.

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19. Leia as frases:O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o tempo. Este ataca em silêncio. Ele usa armas químicas.

Assinale a alternativa em que as frases estão reescritas correta-mente, em um único período, sem prejuízo do sentido original.(A) O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o tempo,

que ataca em silêncio e usa armas químicas.(B) O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o tempo,

cujo amor ataca em silêncio e usa armas químicas.(C) O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o tempo,

ao qual ataca em silêncio e usa armas químicas.(D) O amor tem mil inimigos, cujo pior deles é o tempo, que

ataca em silêncio e usa armas químicas.(E) O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o tempo,

onde ataca em silêncio e usa armas químicas.

Leia os poemas de Oswald de Andrade para responder às questões de números 20e 21.

PronominaisDê-me um cigarroDiz a gramáticaDo professor e do alunoE do mulato sabidoMas o bom negro e o bom brancoDa Nação BrasileiraDizem todos os diasDeixa disso camaradaMe dá um cigarro

Vício na falaPara dizerem milho dizem mioPara melhor dizem mióPara pior pióPara telha dizem teiaPara telhado dizem teiadoE vão fazendo telhados

3 de maioAprendi com meu filho de dez anosQue a poesia é a descobertaDas coisas que eu nunca vi.

20.Assinale a alternativa que apresenta um trecho do Manifesto Pau-Brasil em que se pode comprovar o que é dito nos poemas Pronominais e Vício da fala.(A) Mas houve um estouro nos aprendimentos. Os homens

que sabiam tudo se deformaram como borrachas sopra-das. Rebentaram.

(B) Bárbaros, crédulos, pitorescos e meigos. Leitores de jor-nais. Pau-Brasil. A floresta e a escola. O Museu Nacional. A cozinha, o minério e a dança. A vegetação. Pau-Brasil.

(C) A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela, sob o azul cabralino, são fatos estéticos.

(D) Houve um fenômeno de democratização estética nas cinco partes sábias do mundo. Instituíra-se o naturalismo. Copiar. Quadro de carneiro que não fosse lã mesmo, não prestava.

(E) A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neoló-gica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos, como somos.

21.Dentre as características modernistas, estão presentes nos textos

(A) a valorização da “fala brasileira” e do popular e a meta-linguagem.

(B) a norma coloquial de linguagem e a primazia do aspecto sensorial.

(C) as marcas de oralidade e a presença da intuição e do inconsciente.

(D) a priorização da gramática oficial e a poesia como tema da poesia.

(E) a valorização das Artes Poéticas e a poesia como tema da poesia.

Leia o texto para responder às questões de números 22a 24.

Renovação

Que tal aproveitar a energia de renovação da Primavera para abrir mais o coração, deixando que a boa vontade e a afetuosi-dade brotem da alma sem grandes expectativas, sem imposição de condições para as coisas acontecerem? Uma qualidade mais amorosa pode ser disseminada para tudo e todos, até para aquelas pessoas gostamos tanto assim. Muitas surpresas legais poderão acontecer à medida que compreendemos que ao amar sem esperar resultados, resultados poderão vir melhores do que espe-ramos. Vamos, sim, abrir nosso coração ao novo! Não apenas às pessoas novas, mas também a novos olhares, novas perspectivas, novas ideias a fim de que um encantamento se derrame, a ponto de podermos perceber o mundo com a alma limpa e renovada, tornando-nos presença mais atrativa e desejada.

(Kitah Soares, O Povo online, 27.09.10. Adaptado)

22.Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.

(A) à quem

(B) que

(C) de que

(D) por quem

(E) a quem

23. Em – Vamos, sim, abrir nosso coração ao novo! Não apenas às pessoas novas... –, alterando-se o complemento preposi-cionado do verbo (abrir), a forma correta em relação ao uso ou não da crase é:

(A) Vamos, sim, abrir nosso coração à novidades. Não apenas à situações novas...

(B) Vamos, sim, abrir nosso coração às novidades. Não apenas à fatos novos...

(C) Vamos, sim, abrir nosso coração as novidades. Não apenas a fatos novos...

(D) Vamos, sim, abrir nosso coração às novidades. Não apenas a uma novidade...

(E) Vamos, sim, abrir nosso coração à estas novidades. Não apenas àquelas...

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24.Assinale a alternativa em que a palavra até apresenta o mesmo sentido expresso em – Uma qualidade mais amorosa pode ser disseminada para tudo e todos, até para aquelas pessoas...

(A) No 1.º sábado de cada mês, o comércio ficará aberto até as 18 horas.

(B) Os caminhoneiros chegaram até mim indignados com o novo preço do pedágio.

(C) O óleo vazado no Golfo do México espalhou-se até o sul dos Estados Unidos.

(D) Os médicos devem amparar até o fim os doentes de doenças incuráveis.

(E) Até eu fui convidada para participar da diretoria da Associação dos Escoteiros.

Analise a charge para responder às questões de números 25 e26.

(Adaptado)

25.A crítica que se estabelece na charge considera a pessoa sequestrada

(A) insegura.

(B) alienada.

(C) aliciante.

(D) judiciosa.

(E) descortês.

26.A regência verbal está incorreta na frase – Mas não fica sem assistir o novo reality show.

Assinale a alternativa correta em relação à regência e ao uso ou não da crase.

(A) A vítima prefere assistir ao novo reality show do que tomar seu remédio.

(B) A vítima prefere assistir à intrigas do novo reality show à tomar o remédio.

(C) A vítima prefere assistir as intrigas do novo reality show a tomar o remédio.

(D) A vítima prefere assistir às eliminações do novo reality show do que tomar o remédio.

(E) A vítima prefere assistir às brigas do novo reality show a tomar o remédio.

Leia o texto para responder às questões de números 27e 28.

Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar dife-rente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco.

Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios. Acresce que chovia – peneirava – uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova: – “Vós, que o conhe-cestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado”.

Bom e fiel amigo! Não, não me arrependo das vinte apólices que lhe deixei.

(Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)

27. Sobre o texto, considere as afirmações.

I. Brás Cubas atua como defunto-narrador e altera a sequên-cia do tempo cronológico.

II. A diferença entre autor defunto e defunto autor reduz-se a mero jogo de palavras.

III. O narrador reflete sobre a própria composição do texto, o que é uma das características da literatura moderna.

IV. O narrador se refere àqueles amigos fiéis que o acompa-nharam a vida toda e que nunca lhe foram indiferentes.

Está correto apenas o que se afirma em

(A) I.

(B) I e III.

(C) I e IV.

(D) II e III.

(E) I, III e IV.

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28.Assinale a alternativa em que a pontuação esteja adequada na reescritura de um trecho do texto.(A) O narrador hesitou sobre o formato de suas memórias ou

seja se devia começá-las pelo seu nascimento ou pela sua morte. Considerando-se, que é mais comum começar um texto memorialista pelo início da vida, resolveu romper com o padrão e começou-o pela sua morte.

(B) O narrador hesitou sobre o formato de suas memórias, ou seja, se devia começá-las pelo seu nascimento ou pela sua morte. Considerando-se que é mais comum começar um texto memorialista pelo início da vida, resolveu romper com o padrão e começou-o pela sua morte.

(C) O narrador hesitou sobre o formato de suas memórias, ou seja, se devia começá-las pelo seu nascimento, ou pela sua morte. Considerando-se que, é mais comum, come-çar um texto memorialista, pelo início da vida, resolveu romper com o padrão e começou-o pela sua morte.

(D) O narrador hesitou sobre o formato de suas memórias, ou seja, se devia começá-las, pelo seu nascimento ou pela sua morte. Considerando-se que, é mais comum come-çar um texto memorialista pelo início da vida resolveu romper com o padrão e começou-o, pela sua morte.

(E) O narrador, hesitou sobre o formato de suas memórias ou seja, se devia começá-las pelo seu nascimento ou pela sua morte. Considerando-se que, é mais comum começar um texto memorialista pelo início da vida resolveu romper com o padrão, e começou-o pela sua morte.

29. Leia a tira.

NÃO É QUE VOCÊ SEJABOBA! MAS NÃO É

ASSUNTO DECRIANÇA!

AH, NÃO? NÃO!E SE VOCÊ ME EXPLICASSE

SEM AS PARTESPORNOGRÁFICAS?

CLARO!...EUSOUUMABOBA,

MESMO!

MAS, MAFALDA, MESMO QUEEU EXPLICASSE O PROBLEMA DOVIETNÃ, VOCÊ NÃO IRIA EN-

TENDER!

(clubedamafalda.blogspot.com)

Em relação à última fala da personagem Mafalda, fica im-plícito que(A) para ela, só é impróprio para crianças o que constitui

pornografia.(B) para ela, as guerras, além de violentas, são fonte de

pornografia.(C) para ela, só os bobos querem saber sobre a guerra do Vietnã.(D) o pai a considera uma menina boba que não entenderia

a guerra.(E) o pai não quer falar sobre o Vietnã devido às partes

pornográficas.

30.Analise a charge.

TAMBÉMTÁPENSANDO

EMCOMPRAR

UM?COMPRE

JÁ!

COLETESÀ PROVADE BALA

A charge

(A) ressalta a importância de os cidadãos usarem colete à prova de balas.

(B) satiriza a triste familiaridade da população com a violên-cia urbana crescente.

(C) satiriza a sede de consumo que leva a população a com-prar até o desnecessário.

(D) ressalta que a segurança deve ser responsabilidade dos cidadãos e não do Estado.

(E) ressalta que a renda dos cidadãos já é suficiente para comprar itens de segurança.

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10UCSA1001/01-ProvaI

língua estrangeira – inglÊs

Para responder às questões de números 31 a 35, leia o texto seguinte.

Professor Robert Park of the University of Maryland has launched an attack on the popular image of scientists as shown by movies and television. Scientists, he says, are generally portrayed as forgetful, short-sighted and even crazy.

The professor is right, of course. Though there have been a few serious attempts to treat scientists with respect, the model for most movie scientists remains the screen version of Mary Shelley’s Frankenstein. Brilliant man, of course, but so obsessed with making a monstrous Boris Karloff from spare body parts that he seems quite unconcerned by what his awful creation is likely to get up to.

Frankenstein had even madder movie contemporaries. There was Dr. Moreau, whose speciality was genetics: his laboratory was an island of creatures that were half animal and half human. Or how about Dr. Alexander Thorkel as a role model? In Dr. Cyclops he might be the world’s greatest biologist, but his fondness for shrinking people to the size of chickens does not suggest a candidate for the Nobel Prize. [...](Peter May. Knockout First Certificate. Oxford: Oxford University Press, 2000)

31.De acordo com o texto, Professor Park

(A) é um cientista de Maryland, míope e muito distraído.

(B) acha que todo cientista é popular, distraído e um pouco maluco.

(C) critica a imagem de cientistas, mostrada no cinema e na TV.

(D) teve sua imagem mostrada no cinema e na televisão.

(E) tem certeza de que cientistas serviram de modelo para Frankenstein.

32.De acordo com o texto, Frankenstein

(A) queria mostrar Boris Karloff como um homem brilhante.

(B) teve, no cinema, contemporâneos até mais loucos do que ele.

(C) trabalhava em um laboratório localizado em uma ilha.

(D) tentou servir de modelo para alguns cientistas.

(E) não mostrava grande respeito pelos cientistas em geral.

33.No trecho – Though there have been a few serious attempts to treat scientists with respect – (2.º parágrafo), a palavra que substitui corretamente though é

(A) although.

(B) so.

(C) then.

(D) when.

(E) until.

34. Considere os fragmentos seguintes, extraídos do texto, e assinale a alternativa que indica, respectivamente, a categoria gramatical dos termos respect, quite, awful e contemporaries, conforme usados no contexto.

1. ... attempts to treat scientists with respect. (2.º parágrafo)2. ... spare body parts that he seems quite unconcerned...

(2.º parágrafo)3. ... by what his awful creation is likely to ... (2.º parágrafo)4. ... Frankenstein had even madder movie contemporaries.

(3.º parágrafo)

(A) substantivo … substantivo … verbo … advérbio

(B) verbo … substantivo … verbo … adjetivo

(C) adjetivo … verbo … substantivo … advérbio

(D) advérbio … substantivo … substantivo … adjetivo

(E) substantivo … advérbio … adjetivo … substantivo

35.No trecho – ... whose speciality was genetics – (3.º parágrafo), o pronome relativo whose refere-se a

(A) Frankenstein.

(B) contemporaries.

(C) movie.

(D) Dr. Moreau.

(E) Boris Karloff.

Para responder às questões de números 36 a 40, leia o texto seguinte:

“Why have there been no great women artists?” asked American art historian Linda Nochlin in a landmark 1971 essay.

Four decades later, her question still stands: while a handful of Western female painters, sculptors, and performance artists – Frida Kahlo, Louise Bourgeois, Marina Abramovic – have achieved the same level of fame as their male counterparts, the West’s elite art world continues to be dominated by male artists, curators, dealers, and collectors.

Look elsewhere around the globe, however, and women are thriving in some of the most dynamic up-and-coming art scenes. They’re even achieving widespread success in a country not exactly known for women’s rights: Pakistan. Female artists from the developing Muslin nation have been recently feted in exhibits like last year’s Hanging Fire at New York’s Asia Society and the Fukuoka Asian Art Triennial in Japan [...]

(Newsweek, September 6, 2010)

36.De acordo com o texto, Linda Nochlin

(A) fez uma pergunta a uma grande historiadora de arte.

(B) atingiu amplo sucesso como artista no mundo ocidental.

(C) foi uma historiadora americana que morreu em 1971.

(D) levou quatro décadas para escrever sobre a história da arte.

(E) escreveu um importante ensaio sobre história da arte em 1971.

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37.Assinale a alternativa correta, de acordo com o texto.

(A) A arte de elite do Ocidente continua a ser dominada por homens.

(B) Frida Kahlo, Louise Bourgeois e Marina Abramovic são artistas muçulmanas.

(C) Quarenta anos se passaram e artistas famosas ainda não surgiram.

(D) Artistas mulheres são mais dinâmicas do que artistas homens.

(E) No Paquistão, os direitos das mulheres são muito respei-tados.

38.Assinale a alternativa que corresponde corretamente à voz ativa da oração – ... the West’s elite art world continues to be dominated by male artists (2.º parágrafo).

(A) The West’s elite art world continues to dominate male artists.

(B) Male artists continue to be dominated by the West’s elite art world.

(C) Male artists continue to dominate the West’s elite art world.

(D) The West’s elite art world continues its domination of male artists.

(E) Male artists are continuing to be dominated by the West’s elite art world.

39. Considerando o trecho – ... her question still stands... – (2.º parágrafo), assinale a alternativa que contém a tradução correta do termo stands, dentro do contexto.

(A) fica de pé

(B) suporta

(C) levanta-se

(D) permanece

(E) encontra-se

40.Nos trechos –... their male counterpart – (2.º parágrafo) e – ... they’re even achieving widespread success... – (3.º pará-grafo), os pronomes their e they referem-se, respectivamente, a

(A) Kahlo, Bourgeois e Abramovic; arts scenes.

(B) Kahlo, Bourgeois e Abramovic; women.

(C) women; arts scenes.

(D) decades; sculptors.

(E) performance artists; painters.

língua estrangeira – espanHol

Para contestar a las cuestiones de 31 a 40, lea el texto a continuación.

Perfil Marina Silva

‘Reverde’ con causa

Si los candidatos hubieran llegado a la campaña en las mismas condiciones, si ningún votante supiera a quién apoya Luiz Inácio Lula da Silva, si los partidos no existieran, Marina Silva sería seguramente favorita para pasar a una segunda vuelta. Descon-tando al octogenario socialista Plínio de Arruda Sampaio, sólo la ex ministra y ex senadora ha sido capaz de animar los últimos debates y dar un tono distinto a los discursos.

La más joven de los tres principales candidatos a la Presidencia podría incluso alcanzar la segunda ronda si las elecciones no fueran hoy, si la campaña se prolongara tres o cuatro semanas más. Porque Marina (Rio Branco, 1958) ha protagonizado una brillante recta final que le ha llevado a duplicar su apoyo en las encuestas, desde el 8% en que permaneció estancada durante meses hasta el 16%.

AnalfabetismoNacida en una familia de 11 hermanos, Marina pasó su niñez

sin apenas formación hasta que a los 15 años fue llevada a la capital del estado de Acre para curarse de una hepatitis. “Cuando llegué a la ciudad, no sabía ni leer los letreros de los autobuses”, reconoció en uno de los debates para explicar lo increíble de su historia.

A los 36, una década después de meterse en política al abrigo del Partido de los Trabajadores (PT), se convirtió en la senadora más joven de la historia de Brasil. No sería su último logro. Con la llegada de Lula da Silva al poder, Marina asumió el desafío de liderar el Ministerio de Medio Ambiente para intentar trasladar allí su defensa de la selva amazónica.

AdiósalMinistérioPero la preservación de la biodiversidad que ella defendía no

era compatible con los intereses económicos de otros ministros, y los enfrentamientos la forzaron a entregar su carta de dimisión en 2008.

(http://www.elmundo.es/america/, 03 de octubre de 2010. Adaptado)

31. El titular de la noticia hace referencia al hecho de que Marina Silva(A) ha causado problemas en las elecciones brasileñas.(B) ha tenido problemas en las elecciones brasileñas.(C) defiende con ahínco la preservación de los recursos

naturales.(D) defiende una política ambiental rebelde y anárquica.(E) ha desistido de sus propuestas.

32. La conjunción si, destacada tres veces a lo largo del primer párrafo, establece entre las oraciones una relación(A) consecutiva.(B) condicional.(C) explicativa.(D) de finalidad.(E) de tiempo.

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12UCSA1001/01-ProvaI

33.De acordo com o primeiro parágrafo do texto,

(A) Marina Silva mudou o tom dos discursos da campanha eleitoral.

(B) o presidente Lula manteve em segredo seu apoio político.

(C) Dilma Rousseff já foi ministra e senadora.

(D) Marina Silva quase derrotou Dilma Rousseff nas eleições.

(E) Plínio de Arruda Sampaio tumultuou os debates.

34. Segundo o que se lê no primeiro parágrafo, Plínio de Arruda Sampaio

(A) cumpriu 8 mandatos em diferentes cargos.

(B) já concorreu a cargos políticos 8 vezes.

(C) participou de 80 debates políticos.

(D) já concorreu à presidência 8 vezes.

(E) tem 80 anos ou mais.

35.De acuerdo con el segundo párrafo del texto, Marina Silva tuvo su apoyo duplicado en las encuestas,

(A) desde el octio hasta el dieciséis por ciento.

(B) desde el octo hasta el diez y seis por ciento.

(C) desde el otcho hasta el dieciséis por ciento.

(D) desde el ocho hasta el dieciséis por ciento.

(E) desde el ocho hasta el diez y seis por ciento.

36.No terceiro parágrafo, a palavra niñez remete, em português, à

(A) alfabetização.

(B) adolescência.

(C) idade adulta.

(D) maturidade.

(E) infância.

37.De acuerdo con el tercer párrafo del texto, la forma verbal reconoció podría sustituirse, con la debida concordancia y corrección gramatical, por

(A) ha reconocido.

(B) he reconocido.

(C) has reconocido.

(D) hemos reconocido.

(E) han reconocido.

38.De acordo com o quarto parágrafo, Marina Silva transformou--se na senadora mais jovem da história. No entanto, no sería su último logro, ou seja, esse fato

(A) não seria a única razão que a faria sair de um partido.

(B) não seria o único causador de desentendimento com o presidente Lula.

(C) não seria sua última conquista.

(D) revelava que ela pensou em deixar a carreira política várias vezes.

(E) revelava que seria a última vez que ela concorreria à presidência.

39.No último parágrafo, Pero encontra correspondência em português com a palavra

(A) Pelo.

(B) Pois.

(C) Não.

(D) Mas.

(E) Mais.

40. El pronombre la, destacado en el último párrafo, se refiere a

(A) biodiversidad.

(B) Marina Silva.

(C) carta de dimisión.

(D) compatible.

(E) preservación.