1 RELATÓRIO DE AUDITORIA Nº. 06/2013 Setor: Obras Públicas

Ministério da Educação

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ Criada pela Lei nº. 10.435, de 24 de abril de 2002.

AUDITORIA INTERNA

Campus Prof. José Rodrigues Seabra - Av. BPS, 1303 - Bairro Pinheirinho

37500-903 - ITAJUBÁ - MG - Tels.: (035) 3629 1257 - Fax: (035) 3622 3596

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RREELLAATTÓÓRRIIOO DDEE AAUUDDIITTOORRIIAA NNºº.. 0066//22001133 Setor: Obras Públicas

Período: 05/08/2013 a 25/10/2013

Legislação Aplicada:

- Lei nº. 12.708/2012

- Lei nº. 8.666/1993

- Lei nº. 6.496/1977

- Lei nº. 5.194/1966

- Lei nº. 4.320/1964

- Decreto nº. 7.983/2013 ESCOPO DO TRABALHO I – Os trabalhos de auditoria foram realizados no período de 05 de agosto a 25 de outubro de 2013, em estrita observância às normas de auditoria aplicáveis ao serviço público federal, com o objetivo de examinar e comprovar a legalidade e legitimidade dos fatos e atos administrativos e avaliar os resultados alcançados, quanto aos aspectos de eficiência, eficácia e economicidade. Em específico, verificar o cumprimento dos aspectos legais relativos à execução das obras do plano de expansão (REUNI) em andamento na UNIFEI e avaliar os controles internos existentes. Nenhuma restrição foi imposta aos nossos exames. II – Foram analisados os processos relativos às seguintes obras elencadas no Memorando Eletrônico nº. 77/2013 - DOB: A) ANEXO LABORATORIAL DO ICE (Campus Itajubá) Processo Analisado: 23088.000465/2012-95 (08 volumes - 1.071 fls.). Objeto: Contratação de empresa de construção civil, sob o regime de empreitada por preço global de mão de obra e material para complementação da obra do anexo laboratorial do ICE. Licitante Vencedora: Projeção Engenharia e Arquitetura Ltda. (CNPJ nº. 19.834.142/0001-82). Visita Técnica: 04/07/2012. BDI: 30%. Despesa Estimada: R$ 3.358.959,65. Proposta: R$ 2.443.500,00. Diferença: - 27,25%.

ANÁLISE DOS PREÇOS UNITÁRIOS POR AMOSTRAGEM

Item

Descrição (Insumos / Serviços)

Un. Qtd. Preço Unitário Estimado (R$)

Preço Unitário Contratado (R$)

Diferença (%)

2.06 Forma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos, 2 aproveitamentos.

M² 1.260,40 66,92 50,00 -25,28

3.02 Forma tipo caixão perdido com poliestireno expandido.

M³ 180,33 202,78 170,00 -16,17



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Item




Diferença (%)

2.14 Transporte, lançamento, adensamento e acabamento do concreto em fundação.

M³ 253,56 107,91 75,00 -30,50

3.03 Armadura de aço para estruturas, CA-50- Ø 6,3 mm, corte e dobra na obra.

KG 2.2743,70 2,70 1,95 -27,78

3.01

Forma com chapa compensada resinada, e=12 mm, para pilares/vigas/lajes, incluso contraventamentos/escoramentos com pontaletes 7,5 x 7,5 cm, 2 aproveitamentos.

M² 7.882,30 77,24 65,00 -15,85

3.04 Armadura de aço para estruturas, CA-50 - Ø 8,0 mm, corte e dobra na obra.

KG 8.541,50 2,70 1,95 -27,78

3.10 Transporte, lançamento, adensamento e acabamento de concreto em estrutura.

M³ 855,10 183,46 75,00 -59,12

4.04

Alvenaria de vedação com blocos cerâmico furados 9 x 19 x19 cm (furos horizontais), espessura da parede 9 cm, juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:8 - tipo 1.

M² 3.025,09 48,14 33,00 -31,45

5.01 Gesso aplicado em parede ou teto interno - desempenado.

M² 6.133,30 11,00 11,00 0,00

5.02

Chapisco para parede interna ou externa com argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:3, e=5 mm.

M² 7.188,53 5,14 3,50 -31,91

5.03

Emboco para parede interna com argamassa mista de cimento e cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:8 - esp. 20 mm.

M² 5.891,03 25,19 17,00 -32,51

5.04

Emboco para parede externa com argamassa mista de cimento e cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:6 - esp. 20 mm

M² 2.245,29 30,00 18,00 -40,00

5.05 Reboco para parede interna ou externa, com argamassa pré-fabricada, e=5 mm.

M² 2.093,41 18,99 11,90 -37,34

6.04

Regularização sarrafeada de base para revestimento de piso com argamassa de cimento e areia peneirada traço 1:3, e=3 cm.

M² 3.019,29 21,20 18,00 -15,09

6.05 Cimento cerâmico PI 5 40 x 40 cm, assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante.

M² 2.773,33 18,06 16,50 -8,64

7.02

Porta de madeira, colocação e acabamento, de uma folha com batente, guarnição e ferragem, 0,80 x 2,10 m, revestida em todas as faces com material melamínico esp = 2,0 mm. P6 e P1.

UN 48,00 844,58 670,00 -20,67

7.04

Porta de madeira, colocação e acabamento, de uma folha com batente, guarnição e ferragem, 0,90 x 2,55 m, revestida em todas as faces com material melamínico esp = 2,0 mm, com bandeira em veneziana móvel em alumínio anodizado P5.

UN 22,00 1.279,80 1.155,00 -9,75

10.4.1

Fornecimento e Instalação luminária de 4 X 16W em forro gesso com daylet, pino 2P+T, cabo PP e tomada 2P+T.

UN 397,00 252,25 245,00 -2,87

7.08 Janela de alumínio, conforme projeto colocação dos contramarcos.

M² 986,47 39,05 25,50 -34,70



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Item




Diferença (%)

7.06 Porta de madeira, colocação e acabamento, de duas folhas com batente, guarnição e ferragem 1,60 x 2,55 m, revestida em todas as faces com material melamínico esp = 2,0 mm, com veneziana móvel em alumínio anodizado cor branca P4.

UN 15,00 1.947,90 1.140,00 -41,48

8.01 Pintura com tinta látex acrílica em parede, com mínimo de três demãos, sem massa corrida.

M² 6.615,75 20,88 8,75 -58,09

8.02 Textura acrílica em parede externa com uma demão.

M² 1.487,00 21,15 12,00 -43,26

10.1.3 Fornecimento de passagem de fiação flexível 4,0 mm2 PVC 750V.

M 10.634,00 4,78 2,10 -56,07

10.1.7 Fornecimento de passagem de fiação flexível 35,0 mm2 PVC 750V.

M 1.560,00 17,97 17,00 -5,40

10.1.9 Fornecimento de passagem de fiação flexível 150,0 mm2 PVC 70,6/1KV.

M 960,00 58,16 58,00 -0,28

10.2.1 Fornecimento e fixação de tubulação ¾” galvanizado tipo leve com conexões.

M 1.960,00 19,55 14,00 -28,39

10.8.1 Fornecimento e passagem de cabo UTP 4 pares nível 6.

M 5.544,00 5,38 5,00 -7,06

10.10.6

Fornecimento e instalação no prédio ICE de rack 44U no térreo com fornecimento de rack, 5 patch panel Furukawa, 1 régua de tomadas, 5 switches catalist 2960 Cisco com porta giga + 24 portas 10/100MBPS), 1 Dio para 4 fibras com conectores frontais RL, 2 Mini Gbic Cisco 1000FX-LC, 10 organizadores e 10 espelhos cegos.

UI 1,00 43.088,68 41.492,39 -3,70

10.10.7

Fornecimento e instalação de eletrocalha 150 x 50 mm galvanizada eletrolítica chapa 14 inclusive conexões.

M 336,00 70,33 70,00 -0,47

11.5 Tubo de aço galvanizado, com conexões sem costura, Ø 65 mm.

M 155,00 182,36 120,00 -34,20

14.1 Encarregado geral. H 2.323,20 15,42 15,40 -0,13 14.2 Engenheiro residente de obra. H 2.112,00 109,39 59,00 -46,06

14.3 Engenheiro de Segurança do Trabalho.

H 528,00 109,39 59,00 -46,06

15.1 Limpeza geral de edificação. M² 3.421,40 8,62 2,80 -67,52 Referência: Pesquisa de Mercado - Maio 2012 (Memorando nº. 084- Assessoria Especial de Obras - fl. 258).

Contrato Analisado: 028/2012. Objeto: Contratação de empresa de construção civil sob o regime de empreitada global de mão de obra e material para complementação da obra do Anexo Laboratorial do ICE. Contratada: Projeção Engenharia e Arquitetura Ltda. (CNPJ nº. 19.834.142/0001-82). Valor: R$ 2.443.500,00. Vigência: 12/11/2012 a 11/05/2014. Assinatura: 18/10/2012. Gestor: Éderson da Silva Teixeira (Portaria nº. 1.250, de 18 de outubro de 2012). Observações: - Houve uma falha na formalização do processo ao encerrar o Volume III às fls. 130 e iniciar o volume IV às fls. 117. - Conforme relatado no Memorando Interno nº. 080/Ass. Especial/2012 foi realizada pesquisa de preço de mercado (fls. 146 a 154) dos insumos utilizados na composição de



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custo da planilha sintética do pedido, que inserido no software VOLARE da PINI de propriedade da Universidade, com valor da mão de obra pesquisada no mercado (fls. 155 a 157), BDI de 25,39%, encargos sociais de 122,43%, gerou a composição dos preços para o objeto licitado (02 a 16). - Em relação à pesquisa de preços realizada, o Procurador-Geral da UNIFEI (em substituição) no Parecer nº. 309/2012/PF/UNIFEI-AS, assim concluiu: “Diante do exposto, os documentos de fls. 146/158 não satisfazem os critérios de aceitabilidade para Pesquisa de Preços.”. (fls. 162/163). - Não consta nos autos a realização de nova pesquisa de preços. - Para a não utilização do SINAPI foi apresentada a seguinte justificativa (Memorando Interno nº. 084/Ass. Especial/2012): “A planilha de composição de custos unitários e totais está em conformidade com o art. 125 da LDO 2012. Pelo fato desta Universidade estar localizada no interior do estado, e, a planilha SINAPI ser elaborada para as capitais dos estados, foi realizado a pesquisa de mercado local para os insumos do objeto do pedido. A pesquisa de mercado para os insumos encontra-se anexa ao processo. A composição dos preços foi feita com base nessa pesquisa de mercado de insumos e utilizando os índices oficiais para BDI (Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas - SETOP) e Leis Sociais (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI).” (fl. 258). - No Parecer nº. 358/2012/PF/UNIFEI-AS (fls. 312 a 320), o Procurador-Geral da UNIFEI (em substituição) emitiu, entre outras, a recomendação de incluir dentre as obrigações da contratada, a apresentação de apólice de seguro contra riscos de engenharia sobre o valor total do contrato. Esta recomendação foi atendida. Todavia, a apólice de seguro contra riscos de engenharia não foi localizada no processo. - A solicitação de alocação de recursos encontra-se à fl. 884. A autorização pela Secretaria de Planejamento e Qualidade - SPQ encontra-se à fl. 884 v, mas sem a devida assinatura do responsável. - Constam nos autos algumas notificações sobre irregularidades na execução da obra, mas as providências adotadas não foram localizadas no processo. - Consta nos autos que a empresa contratada não apresentou a documentação exigida pelas Normas de Segurança, Medicina do Trabalho e Proteção ao Meio Ambiente. B) EDIFÍCIO AMBIENTE DE DOCENTES DO IEM (Campus Itajubá). Processo Analisado: 23088.000285/2012-11 (11 volumes - 1.467 fls.). Objeto: Contratação de empresa de engenharia com empreitada global de mão de obra e material para execução do projeto do Edifício Ambiente de Docentes do IEM-UNIFEI. Licitante Vencedora: Projeção Engenharia e Arquitetura Ltda. (CNPJ n°.



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19.834.142/0001-82). Visita Técnica: 04/07/2012. BDI: 30%. Despesa Estimada: R$ 2.730.879,85. Proposta: R$ 2.439.000,00. Diferença: - 10,69%.


Item




Diferença (%)

2.06 Fôrma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos, 2 aproveitamentos.

M2 666,79 66,92 65,00 -2,87

2.07

Fôrma com chapa compensada resinada, e=12 mm, para pilares/vigas/lajes, incluso contraventamentos /escoramentos com pontaletes 7,5 x 7,5 cm.

M2 242,39 109,69 105,00 -4,28


M3 209,17 107,91 105,00 -2,70

3.01

Fôrma com chapa compensada resinada, e=12 mm, para pilares/vigas/lages, incluso contraventamentos /escoramentos com pontaletes 7,5 x 7,5 cm, 2 aproveitamentos.

M2 6.142,00 77,24 75,00 -2,90

3.02 Armadura de aço para estruturas, CA-50 Ø mm, corte e dobra na obra.

KG 17.496,80 2,70 2,70 0,00

3.04 Armadura de aço para estruturas, CA-60 Ø 5 mm, corte e dobra na obra.

KG 7.488,70 2,70 2,70 0,00

3.08 Transporte, lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura.

M3 550,70 183,46 180,00 -1,89

4.04

Alvenaria de vedação com blocos cerâmico furado 9 x 19 x 19 cm (furos horizontais), espessura da parede 9 cm, juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:8 - tipo 1.

M2 1.870,78 48,14 48,00 -0,29

4.05

Alvenaria de vedação com blocos cerâmico furado 9 x 19 x 19 cm (furos horizontais), espessura da parede 19 cm, juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:8 - tipo 1.

M2 1.516,67 87,13 87,00 -0,15

5.01 Gesso aplicado em parede ou teto interno - desempenado.

M2 4.748,23 11,00 11,00 0,00

5.02

Chapisco para parede interna ou externa com argamassa de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:3, e=5 mm.

M2 7.468,34 5,14 5,00 -2,72

5.03

Emboço para parede interna com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:8, e=20 mm.

M2 7.468,34 25,19 25,00 -0,75

6.05

Regularização sarrafeada de base para revestimento de piso com argamassa de cimento e areia peneirada traço 1:3, e=3 cm.

M2 2.010,00 21,20 21,00 -0,94

6.06 Porcelanato polido, assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante.

M2 1.483,00 34,22 34,00 -0,64

6.08 Rodapé em porcelanato polido, 7 cm, assentado com argamassa pré-fabricada de cimento colante.

M 1.173,00 25,02 25,00 -0,08

8.01 Pintura com tinta látex acrílica em parede, com mínimo de três demãos, sem massa corrida.

M2 8.223,63 20,88 9,00 -56,90



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Item




Diferença (%)

7.01

Porta de madeira revestida em todas as faces com material melamínico, colocação e acabamento, de uma folha com batente de ferro e ferragem, 0,80 x 2,10 m.

UN 80,00 1.052,00 850,00 -19,20

7.07 Janela de ferro padrão Unifei, fornecimento, colocação e acabamento maxim-ar.

M2 389,50 475,77 422,00 -11,30

8.04 Textura acrílica em parede externa com uma demão.

M2 1.410,67 21,15 13,50 -36,17

10.18 Fornecimento e instalação de eletrocalha 300x50mm com acessórios.

M 336,00 95,43 85,00 -10,93

10.19 Fornecimento e fixação de perfilado 38x38mm com acessórios.

M 1.800,00 19,30 16,85 -12,69

10.20 Fornecimento e fixação de daylet múltiplo tipo X com tampa.

UN 1.219,00 20,34 17,85 -12,24

10.33 Fornecimento e fixação de eletroduto metálico Ø 3/4" do tipo leve com acessórios.

M 1.587,00 13,73 13,00 -5,32

10.35 Passagem de fiação 2,5 mm² (cabo a ser fornecido pela UNIFEI).

M 17.500,00 3,22 1,70 -47,20

10.45 Passagem de cabo UTP 4 pares nível 6 (cabo a ser fornecido pala UNIFEI).

M 8.400,00 3,22 2,00 -37,89

10.48

Fornecimento, montagem e instalação de rack 24U fechado com acessórios com fornecimento de rack, DIO para 6 fibras com 6 conectores RL frontais, 3 patch panel 48 portas cat.6 fufukawa ou AMP, régua de tomadas, 3 switch 2960S CISCO com 24 portas UTP giga, 2 mini-gbic cisco 1000FX-LC, 2 patch cord ótico RL-LC 1,00, 11 placas cegas, 6 organizadores, 4 ventiladores de teto.

UN 1,00 28.754,51 27.246,18 -5,25

10.49

Fornecimento e instalação no piso térreo de rack 24U fechado com acessórios com fornecimento de rack, 3 patch panel 48 portas cat.6 fufukawa ou AMP, régua de tomadas, 3 switch 2960S CISCO com 24 portas UTP giga, 11 placas cegas, 6 organizadores, 4 ventiladores de teto.

UN 2,00 24.690,96 24.303,50 -1,57

10.50

Montagem e instalação luminária embutir em forro de gesso de 4X16W com fornecimento de cabo PP 3 x 1,5mm², pino 2P+T, bucha S6 com parafusos e tomada 2P+T (A UNIFEI fornecerá a luminária 4 x 16W com reatores, lâmpadas e soquetes).

UN 293,00 74,47 50,00 -32,86

14.01 Encarregado geral. H 2.323,20 15,42 15,40 -0,13 14.02 Engenheiro residente de obra. H 2.112,00 59,41 59,00 -0,69

Referência: Pesquisa de Mercado - Maio 2012 (Memorando nº. 079 - Assessoria Especial de Obras - fl. 156).

Contrato Analisado: 034/2012. Objeto: Contratação de empresa de engenharia com empreitada global de mão de obra e material para execução do Projeto do Edifício Ambiente de Docentes do IEM-UNIFEI. Contratada: Projeção Engenharia e Arquitetura Ltda. (CNPJ n°. 19.834.142/0001-82). Valor: R$ 2.439.000,00. Vigência: 11/12/2012 a 10/06/2014. Assinatura: 11/12/2011. Gestor: Éderson da Silva Teixeira (Portaria nº. 1.477, de 10 de dezembro de 2012). Termo Aditivo: 017/2013 (Valor: R$ 10.064,16).



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Observações: - Houve uma falha na formalização do processo devida a ausência de numeração e/ou rubrica em algumas folhas. - Conforme relatado no Memorando Interno nº. 079/Ass. Especial/2012 foi realizada pesquisa de preço de mercado (fls. 143 a 151) dos insumos utilizados na composição de custo da planilha sintética do pedido, que inserido no software VOLARE da PINI de propriedade da Universidade, com valor da mão de obra pesquisada no mercado (fls. 153 a 155), BDI de 26,98%, encargos sociais de 122,43%, gerou a composição dos preços para o objeto licitado (fls. 02 a 11). - Em relação à pesquisa de preços realizada, o Procurador-Geral da UNIFEI (em substituição) no Parecer nº. 306/2012/PF/UNIFEI-AS, assim manifestou: “Diante do exposto, os documentos de fls. 141/151 e 153/155 não satisfazem os critérios de aceitabilidade para Pesquisa de Preços.”. (fls. 160/161). - Não consta nos autos a realização de nova pesquisa de preços. - Para a não utilização do SINAPI foi apresentada a seguinte justificativa (Memorando Interno nº. 087/Ass. Especial/2012): “A planilha de composição de custos unitários e totais está em conformidade com o art. 125 da LDO 2012. Pelo fato desta Universidade estar localizada no interior do estado, e, a planilha SINAPI ser elaborada para as capitais dos estados, foi realizado a pesquisa de mercado local para os insumos do objeto do pedido. A pesquisa de mercado para os insumos encontra-se anexa ao processo. A composição dos preços foi feita com base nessa pesquisa de mercado de insumos e utilizando os índices oficiais para BDI (Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas - SETOP) e Leis Sociais (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI).” (fl. 230). - No Parecer nº. 342/2012/PF/UNIFEI-AS (fls. 291 a 299), o Procurador-Geral da UNIFEI (em substituição) emitiu, entre outras, a recomendação de incluir dentre as obrigações da contratada, a apresentação de apólice de seguro contra riscos de engenharia sobre o valor total do contrato. Esta recomendação foi atendida. Todavia, a apólice de seguro contra riscos de engenharia não foi localizada no processo. - A Despesa inicialmente estimada em R$ 2.728.717,45 (fls. 02 a 11) foi autorizada às fls. 11 v. No entanto, houve uma alteração na quantidade de um dos itens da planilha, conforme relatado no Memorando Interno nº. 106/ASS. Especial/2012: “Houve alteração de quantidade no item 6.05 da planilha do pedido de compras supracitado e os materiais fornecidos pela UNIFEI foram listados no rodapé desta planilha. A nova planilha anexa deverá ser considerada no processo licitatório.”. (fl. 498). Com essa alteração na quantidade do item, o valor da despesa teve um acréscimo de R$ 2.162,40 no valor inicialmente estimado, totalizando R$ 2.730.879,85 (fls. 499 a 508).



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É importante registrar que o acréscimo não foi, formalmente, autorizado pela Secretaria de Planejamento e Qualidade (SPQ). - Esse processo também foi objeto de auditoria da Controladoria Regional da União no Estado de Minas Gerais (CGU/MG) em 2012, tendo sido recomendado à revisão da planilha orçamentária. Entretanto, esta revisão não foi realizada. - Conforme registrado em Ata da reunião realizada na Reitoria da Universidade Federal de Itajubá em 13/11/2012, o então Reitor (SIAPE 395105) resolveu dar continuidade ao processo licitatório assumindo toda responsabilidade e risco pela determinação. (fls. 968 a 970). C) NUTEG - NÚCLEO DE TECNOLOGIA PARA EDUCAÇÃO E GESTÃO (Campus Itajubá). Processo Analisado: 23088.003206/2012-16 (05 volumes - 596 fls.). Objeto: Contratação de empresa de engenharia com empreitada global de mão de obra e material para execução da obra do NUTEG. Licitante Vencedora: Construtora CJP Ltda. (CNPJ: 71.172.787/0001-17). Visita Técnica: 13/11/2012. BDI: 36,50%. Despesa Estimada: R$ 1.445.378,71. Proposta: R$ 1.397.032,21. Diferença: - 3,34%.


Item




Diferença (%)

2.4 Regularização e apiloamento de fundo de vala com maço de 30 Kg.

M2 851,41 13,05 9,34 -28,43

2.5 Cravação de estaca pré-moldada de concreto protendido, seção 17x17 cm, carga admissível 35 t.

M 1.044,00 126,11 100,03 -20,68

2.9 Fôrma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos, 3 aproveitamentos.

M2 913,32 47,57 77,96 63,88

2.16

Concreto usinado bombeado FCK=30MPA, inclusive colocação, espalhamento e adensamento mecânico.

M3 166,17 507,82 493,71 -2,78

3.1

Fôrma com chapa condensada resinada, e= 12mm, para pilares/vigas/lajes, incluso contraventamentos/escoramentos com pontaletes 7,5 x 7,5 cm, 3 aproveitamentos.

M2 2.500,06 77,15 74,93 -2,88

3.2 Fôrma tipo caixão perdido com poliestireno expandido.

M3 214,32 263,92 260,60 -1,26


KG 6.146,30 6,78 8,53 25,81


KG 3.604,70 5,92 8,86 49,66

4.1 Encarregado geral. H 1.936,00 30,02 20,91 -30,35

4.2 Engenheiro residente de obra. H 1.320,00 73,43 59,72 -18,67


H 440,00 73,43 59,72 -18,67

Referência: SINAPI - Agosto 2012 (Memorando nº 147- Ass. Especial/2012 - UNIFEI - fl. 58).

Contrato Analisado: 035/2012. Objeto: Contratação de empresa de engenharia com empreitada global de mão de obra e material para execução da obra do NUTEG. Contratada: Construtora CJP Ltda., (CNPJ: 71.172.787/0001-17). Valor: R$ 1.397.032,21. Vigência: 11/12/2012 a 10/03/2014. Assinatura: 11/12/2012. Gestor:



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Francisco Carlos de Oliveira (Portaria nº. 1.478, de 10 de dezembro de 2012). Termos Aditivos: 009/2013 (Valor: R$ 24.164,11) e 027/2013 (Valor: R$ 82.915,41). Observações: - Quanto aos critérios de aceitabilidade de preços unitários (Item 8.1.2 do Edital), a Assessoria Especial de Obras, considerando que alguns itens foram superiores ao estimado, assim se posicionou (fl. 295 verso): “Alguns itens da planilha do licitante estão com valores unitários superiores aos itens correspondentes na planilha do edital, mas os valores correspondem ao preço de mercado, conforme demonstrado na planilha analítica constante no processo. Portanto, somos favoráveis à contratação da empresa construtora CJP Ltda.”. (grifo nosso). - Verificou-se que o Prédio do NUTEG foi projetado para ser construído em um local, mas executado em outro. Observou-se, também, um acréscimo no custo da obra na ordem de R$ 107.079,52 (7,66 %). Instada, por meio do memorando Eletrônico nº. 102/2013 - AI, a esclarecer os motivos que levaram a este acréscimo, a Diretoria de Obras assim manifestou: “Segue anexo cópia do memorando nº. 050/DOB/2013, contendo a justificativa e motivos relativos aos dois aditivos referentes à obra do NUTEG, processo 23088.003206/2012-16. Os mesmos foram necessários devido à mudança do local do prédio, necessitando de nova sondagem do solo para verificação do tipo de fundação necessária, bem como a profundidade do estaqueamento e nível do aterro a ser realizado antes do inicio da obra. Foi constatado também que havia necessidade de acréscimo de ferragens na laje do piso para que a mesma não sofresse recalque futuramente. Como é feito nas novas construções da UNIFEI, toda laje de piso é armada e engastada nas vigas baldrames devido ao solo de baixa resistência da área da UNIFEI, para que não aconteça recalque do piso como no prédio da BIM, recém-recuperado, prédio do ICE, prédio do IESTI, que estão no planejamento de recuperação dos mesmos para o próximo ano.”. (Memorando nº. 146/Diretoria de Obras/2013 - UNIFEI). - Foi instaurado o processo nº. 23088.000411/2013-19 (fls. 02 a 32) para levantamento dos motivos da mudança de local e apuração de responsabilidades. D) COMPLEMENTAÇÃO DA OBRA DO IESTI - BLOCO 04 (Campus Itajubá). Processo Analisado: 23088.001472/2012-12 (09 volumes - 1.193 fls.). Objeto: Contratação de empresa de engenharia para complementação da obra do IESTI Bloco 04, Campus UNIFEI com fornecimento de mão de obra e material. Licitante Vencedora: Projeção Engenharia e Arquitetura Ltda. (CNPJ: 19.834.142/0001-82). Visita Técnica: 04/07/2012. BDI: 30,00%. Despesa Estimada: R$ 2.616.923,75. Proposta: R$ 1.932.300,00. Diferença: - 26,16%.



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Item




Diferença (%)

2.07

Execução de fôrma de madeira para fundação com tábua de pinus, 2 reaproveitamentos.

M² 879,60 66,92 50,00 -25,28

3.01

Fôrma com chapa compensada resinada, e=12 mm, para pilares/vigas/lages, incluso contraventamentos/escoramen-tos com pontaletes 7,5 x 7,5 cm, 2 aproveitamentos.

M² 5.854,50 77,24 65,00 -15,85

3.02 Fôrma tipo caixão perdido com poliestireno expandido.

M³ 198,40 202,78 170,00 -16,17

3.03

Armadura de aço para estruturas, CA-50 - Ø 6,3 mm, corte e dobra na obra.

KG 16.480,80 2,70 1,95 -27,78

3.05

Armadura de aço para estruturas, CA-50 - Ø 10 mm, corte e dobra na obra.

KG 12.915,20 2,70 1,95 -27,78

3.10

Transporte, lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura.

M³ 686,00 183,46 75,00 -59,12

5.04

Emboço para parede externa com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:6, e=20mm.

M² 1.166,10 30,00 20,00 -33,33

4.02

Alvenaria de vedação com tijolo cerâmico furado 9 x 19 x 19 cm espessura da parede 19 cm, juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:8 - tipo 1.

M² 1.104,10 87,13 63,00 -27,69

5.03

Emboço para parede interna com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:8, e=20mm.

M² 1.116,10 25,19 17,00 -32,51

11.34 Passagem de cabo UTP 4 pares nível 6.

M 12.300,00 5,04 2,00 -60,32

6.01

Regularização sarrafeada de base para revestimento de piso com argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:3, e=3 cm.

M² 2.856,54 21,20 18,00 -15,09

6.02

Assentamento de piso em porcelanato polido, assentes com cimento cola para porcelanato, inclusive rejuntamento com rejunte flexível para porcelanato.

M² 2.786,16 34,22 30,00 -12,33

7.02

Porta de madeira, colocação e acabamento, de uma folha com batente, guarnição e ferragem, 0,90 x 2,10 m, revestida em todas as faces com material melamínico esp. = 2,0 mm.

UN 126,00 844,58 770,00 -8,83

7.05

Janela tipo maxim-ar em alumínio anodizado branco fosco, com vidro 6 mm incolor, fornecimento, colocação e acabamento, com contramarcos.

M² 679,76 39,05 25,50 -34,70

8.01

Pintura com tinta látex acrílica em parede, com mínimo de três demãos, sem massa corrida.

M² 3.816,84 15,96 8,75 -45,18

11.33 Fornecimento e Passagem de fiação 25 mm² PVC 0,6/1 kV.

M 2.499,00 11,29 10,50 -7,00

9.09

Tubo de PVC branco, com conexões, ponta bolsa e virola, Ø 100 mm.

M 204,00 28,42 20,50 -27,87

10.8 Tubo de aço galvanizado, com conexões sem costura, Ø 65 mm.

M 180,00 182,36 120,00 -34,20



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Item




Diferença (%)

9.14

Lavatório de louça com coluna, com torneira de mesa tipo “pressmatic” e acessórios.

UN 12,00 537,52 318,00 -40,84

11.16

Fornecimento e fixação de eletrocalha 150 x 50 mm com tampa e acessórios fixação no teto com chumbador.

M 720,00 73,00 65,00 -10,96

11.29 Fixação de eletroduto metálico Ø ¾” do tipo leve com acessórios.

M 4.250,00 14,96 8,00 -46,52

11.39

Instalação luminária embutir em forro de gesso de 4 X 16 W completa com reator, lâmpada, soquete, com condulete 2” x 4”, tomada 2P+T, cabo PP, Pino 2P+T.

UN 512,00 221,00 215,00 -2,71

11.30 Fornecimento e Passagem de fiação 2,5mm² 750 V 70 C.

M 17.580,00 3,02 1,30 -56,95

11.31 Fornecimento e passagem de fiação 4,0 mm² 750 V 70 C.

M 9.000,00 3,90 2,10 -46,15

13.2

Divisória em granito corumbá, conforme projeto arquitetônico, esp. = 30,0 mm, montado com perfis de aço zincado com pintura eletrostática, para acoplamento dos painéis, L e T, para fixação de portas.

M²

28,00 466,07 320,00 -31,34

11.38

Fornecimento e instalação de rack 30U fechado conforme projeto folha 04/07 com fornecimento de rack, 4 patch panel cat.6 Furukawa, 100 patch cords cat 6 1,5 m, régua de tomadas, 13 espelhos cegos, 8 organizadores, 3 switches 2960 ws-c2960-24tc-l Cisco ou equivalente, incluindo etiquetamento dos pontos e rack.

UN 4,00 19.177,00 19.175,00 -0,01

Referência: Pesquisa de Mercado - Março 2012 (Memorando nº. 088 - Assessoria Especial de Obras - fl. 197).

Contrato Analisado: 029/2012. Objeto: Contratação de empresa de engenharia para complementação da obra do IESTI Bloco 04, Campus UNIFEI com fornecimento de mão de obra e material. Contratada: Projeção Engenharia e Arquitetura Ltda. (CNPJ: 19.834.142/0001-82). Valor: R$ 1.932.300,00. Vigência: 12/11/2012 a 11/05/2014. Assinatura: 18/10/2012. Gestor: Francisco Carlos de Oliveira (Portaria nº. 1.251, de 18 de outubro de 2012). Observações: - Conforme relatado no Memorando Interno nº. 079/Ass. Especial/2012 foi realizada pesquisa de preço de mercado (fls. 121 a 129) dos insumos utilizados na composição de custo da planilha sintética do pedido, que inserido no software VOLARE da PINI de propriedade da Universidade, com valor da mão de obra pesquisada no mercado (fls. 131 a 133), BDI de 26,98%, encargos sociais de 122,43%, gerou a composição dos preços para o objeto licitado (02 a 13). - Em relação à pesquisa de preços realizada, o Procurador-Geral da UNIFEI (em substituição) no Parecer nº. 311/2012/PF/UNIFEI-AS, assim concluiu: “Diante do exposto, os documentos de fls. 121/129 e 131/134 não satisfazem os critérios de aceitabilidade para Pesquisa de Preços.”. (fls. 160/161).



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- Não consta nos autos a realização de nova pesquisa de preços. - Para a não utilização do SINAPI foi apresentada a seguinte justificativa (Memorando Interno nº. 088/Ass. Especial/2012): “A planilha de composição de custos unitários e totais está em conformidade com o art. 125 da LDO 2012. Pelo fato desta universidade estar localizada no interior do estado, e, a planilha SINAPI ser elaborada para as capitais dos estados, foi realizado a pesquisa de mercado local para os insumos do objeto do pedido. A pesquisa de mercado para os insumos encontra-se anexa ao processo. A composição dos preços foi feita com base nessa pesquisa de mercado de insumos e utilizando os índices oficiais para BDI (Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas - SETOP) e Leis Sociais (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI).”. (fls. 197). - No Parecer nº. 360/2012/PF/UNIFEI-AS (fls. 252 a 260), o Procurador-Geral da UNIFEI (em substituição) emitiu, entre outras, a recomendação de incluir dentre as obrigações da contratada, a apresentação de apólice de seguro contra riscos de engenharia sobre o valor total do contrato. Esta recomendação foi atendida. Todavia, a apólice de seguro contra riscos de engenharia não foi localizada no processo. - A solicitação de alocação de recursos encontra-se à fl. 987. A autorização pela Secretaria de Planejamento e Qualidade - SPQ encontra-se à fl. 987 v, porém sem a devida assinatura do responsável. - Houve uma falha na formalização do processo ao juntar nos autos declaração de regularidade fiscal (SICAF) de empresa diferente da contratada (fl. 1.008). - A empresa contratada venceu, também, outras 02 (duas) licitações para execução de obras no campus da UNIFEI, no entanto o valor de seu Patrimônio Líquido é inferior ao estipulado no subitem 4.4.2 do edital. E) EXECUÇÃO DA OBRA DO NOVO PRÉDIO DA REITORIA (Campus Itajubá). Processo Analisado: 23088.002784/2011-54 (06 volumes - 794 fls.). Objeto: Contratação de empresa de engenharia para execução da obra do novo prédio da reitoria com fornecimento de mão de obra e material. Licitante Vencedora: Pollo Engenharia Projetos e Construções Ltda. (CNPJ: 04.586.556/0001-62). Visita Técnica: 31/10/2011. BDI: 30,00%. Despesa Estimada: R$ 635.309,17. Proposta: R$ 633.751,38. Diferença: - 0,24%.


Item




Diferença (%)

1.02 Bota-fora de entulho ou terra excedente com caçamba.

M³ 1.033,12 13,20 13,13 -0,53%

2.02 Escavação manual de vala em solo de 1ª categoria, profundidade até 2 m.

M³ 550,12 27,19 27,10 -0,33%



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Item




Diferença (%)

1.09 Locação de obra (execução de gabarito).

M² 3.443,74 6,24 6,20 -0,64%

2.05 Cravação de estaca pré-moldada de concreto protendido, seção 20,0 X 20,0 cm, carga admissível 52 T.

M 1.026,00 45,88 45,83 -0,11%


M 3.330,00 48,75 48,69 -0,12%


M 1.692,00 48,75 48,69 -0,12%


M 900,00 53,42 53,37 -0,09%

2.11 Execução de fôrma de madeira para fundação com tábua de pinus, 2 reaproveitamentos.

M² 1.616,00 44,43 44,34 -0,20%

2.14 Armadura de aço para estruturas, CA-50 - Ø 10 mm, corte e dobra na obra.

KG 10.895,00 2,05 2,04 -0,49%


M³ 326,00 62,87 62,47 -0,64%

3.2 Engenheiro residente de obras. Horas 704,00 59,48 59,45 -0,05%


Horas 176,00 59,48 59,16 -0,54%

Referência: SINAPI- Julho/2011 (Memorando nº. 083- Assessoria Especial de Obras - fl. 032).

Contrato Analisado: 073/2011. Objeto: Contratação de empresa de engenharia para execução da obra do novo prédio da reitoria com fornecimento de mão de obra e material. Contratada: Pollo Engenharia Projetos e Construções Ltda. (CNPJ: 04.586.556/0001-62). Valor: R$ 633.751,38. Vigência: 28/12/2011 a 27/07/2012. Assinatura: 28/12/2011. Gestor: Éderson da Silva Teixeira (Portaria nº. 1.612, de 27 de dezembro de 2012). Termos Aditivos: 039/2012 (Prazo: 28/07/2012 a 22/02/2013); 004/2013 (Prazo: 23/02/2013 a 20/09/2013); 023/2013 (Valor: R$ 23.174,44); 042/2013 (Valor: R$ 45.503,04); 043/2013 (Valor: R$ 17.552,98). Observações: - A Assessoria Especial de Obras, por meio do Memorando Interno nº. 133/ASS. Especial/2011 recomendou a desclassificação da empresa licitante Kin Construções Ltda. (Proposta: R$ 572.389,19), por não cumprir as disposições contidas nos itens 6.1.6 e 6.2 do edital (fl. 307). Esta recomendação foi acatada, por unanimidade, pela Comissão de Licitação (fl. 309). - Em decorrência da falta de infraestrutura no Campus II, como distribuição de água, rede coletora de esgoto, energia e principalmente, liberação de acesso ao local da obra, foi procedida, com a aprovação conselho superior da UNIFEI em 11/03/2013, a mudança do local de execução da obra para o Campus I. - O contrato foi assinado em 28/12/2011, mas devido o justificado atraso para o início dos trabalhos, houve a necessidade da celebração de vários termos aditivos, tanto para a prorrogação de prazo quanto para o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro do contrato.



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III – Resultado dos Exames: Verificamos as seguintes situações nos processos examinados: 3.1 - Planilha Orçamentária. Pesquisa de Mercado. Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO. Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI. Nota de Auditoria. Recomendação CGU/MG. Auditoria Interna. Acompanhamento.

Processo nº.: 23088.000465/2012-95 Contrato nº.: 028/2012 Objeto: Contratação de empresa de construção civil, sob o regime de empreitada por preço

global de mão de obra e material para complementação da obra do anexo laboratorial do ICE.

Contratada: Projeção Engenharia e Arquitetura Ltda. (CNPJ nº. 19.834.142/0001-82). Valor: R$ 2.443.500,00 Gestor: Éderson da Silva Teixeira (Portaria nº. 1250, de 18 de outubro de 2012).

Processo nº.: 23088.000285/2012-11 Contrato nº.: 034/2012 Objeto: Contratação de empresa de engenharia com empreitada global de mão de obra e

material para execução do Projeto do Edifício Ambiente de Docentes do IEM. Contratada: Projeção Engenharia e Arquitetura Ltda. (CNPJ nº. 19.834.142/0001-82). Valor: R$ 2.439.000,00 Gestor: Éderson da Silva Teixeira (Portaria nº. 1.477, de 10 de dezembro de 2012).

Processo nº.: 23088.001472/2012-12 Contrato nº.: 029/2012 Objeto: Contratação de empresa de engenharia para complementação da obra do IESTI

Bloco 04, Campus UNIFEI com fornecimento de mão de obra e material. Contratada: Projeção Engenharia e Arquitetura Ltda. (CNPJ nº. 19.834.142/0001-82). Valor: R$ 1.932.300,00 Gestor: Carlos de Oliveira (Portaria nº. 1.251, de 18 de outubro de 2012).

Salvo justificativa técnica devidamente fundamentada, os preços constantes do orçamento básico de obras públicas executadas com recursos federais devem estar em conformidade com o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI. No que tange aos custos unitários dos insumos e serviços, desde 2002, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que dispõe sobre as diretivas para a elaboração da Lei Orçamentária Federal do ano seguinte, estabelece que esses devem ser obtidos do SINAPI. A Lei nº. 12.708, de 17 de agosto de 2012, que trata das diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2013, a respeito do item analisado, assim dispõe: “Art. 102. O custo global das obras e dos serviços de engenharia contratados e executados com recursos dos orçamentos da União será obtido a partir de composições de custos unitários, previstas no projeto, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da



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Construção Civil - SINAPI, mantido e divulgado, na internet, pela Caixa Econômica Federal e pelo IBGE, e, no caso de obras e serviços rodoviários, à tabela do Sistema de Custos de Obras Rodoviárias - SICRO, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de construção civil.

§ 1o O disposto neste artigo não impede que a administração federal desenvolva sistemas de referência de custos, aplicáveis no caso de incompatibilidade de adoção daqueles de que trata o caput, incorporando-se às composições de custo unitário desses sistemas, sempre que possível, os custos de insumos constantes do SINAPI e do SICRO, devendo sua necessidade ser demonstrada por justificação técnica elaborada pelo órgão mantenedor do novo sistema, o qual deve ser aprovado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e divulgado pela internet.

§ 2o No caso de inviabilidade da definição dos custos consoante o disposto no caput deste artigo, a estimativa de custo global poderá ser apurada por meio da utilização de dados contidos em tabela de referência formalmente aprovada por órgãos ou entidades da administração pública federal, em publicações técnicas especializadas, em sistema específico instituído para o setor ou em pesquisa de mercado.

§ 3o Na elaboração dos orçamentos-base, os órgãos e entidades da administração pública federal poderão considerar especificidades locais ou de projetos na elaboração das respectivas composições de custos unitários, desde que demonstrada, em relatório técnico elaborado por profissional habilitado, a pertinência dos ajustes para obras ou serviços de engenharia a ser orçada.

§ 4o Deverá constar do projeto básico a que se refere o inciso IX do caput do art. 6o da Lei no. 8.666, de 1993, inclusive de suas eventuais alterações, a anotação de responsabilidade técnica pelas planilhas orçamentárias, as quais deverão ser compatíveis com o projeto e os custos do sistema de referência, nos termos deste artigo.

§ 5o Ressalvado o regime de empreitada por preço global de que trata a alínea “a” do inciso VIII do caput do art. 6º da Lei nº. 8.666, de 1993:

I - a diferença percentual entre o valor global do contrato e o preço obtido a partir dos custos unitários do sistema de referência utilizado não poderá ser reduzida, em favor do contratado, em decorrência de aditamentos que modifiquem a planilha orçamentária;

II - em casos excepcionais e devidamente justificados, a diferença a que se refere o inciso I deste parágrafo poderá ser reduzida para a preservação do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, devendo ser assegurada a manutenção da vantagem da proposta vencedora ante à da segunda colocada na licitação e a observância, nos custos unitários dos aditivos contratuais, dos limites estabelecidos no caput para os custos unitários de referência;

III - o licitante vencedor não está obrigado a adotar os custos unitários ofertados pelo licitante vencido; e

IV - somente em condições especiais, devidamente justificadas em relatório técnico circunstanciado, elaborado por profissional habilitado e aprovado pelo órgão gestor dos recursos ou seu mandatário, poderão os custos unitários do orçamento-base da



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licitação exceder o limite fixado no caput e § 1o, sem prejuízo da avaliação dos órgãos de controle interno e externo.

§ 6o No caso de adoção do regime de empreitada por preço global, previsto no art. 6º, inciso VIII, alínea “a”, da Lei nº. 8.666, de 1993, devem ser observadas as seguintes disposições:

I - na formação do preço que constará das propostas dos licitantes, poderão ser utilizados custos unitários diferentes daqueles fixados no caput, desde que o preço global orçado e o de cada uma das etapas previstas no cronograma físico-financeiro do contrato, observado o § 7o, fique igual ou abaixo do valor calculado a partir do sistema de referência utilizado, assegurado ao controle interno e externo o acesso irrestrito a essas informações para fins de verificação da observância deste inciso;

II - o contrato deverá conter cronograma físico-financeiro com a especificação física completa das etapas necessárias à medição, ao monitoramento e ao controle das obras, não se aplicando, a partir da assinatura do contrato e para efeito de execução, medição, monitoramento, fiscalização e auditoria, os custos unitários da planilha de formação do preço;

III - mantidos os critérios estabelecidos no caput, deverá constar do edital e do contrato cláusula expressa de concordância do contratado com a adequação do projeto básico, sendo que as alterações contratuais sob alegação de falhas ou omissões em qualquer das peças, orçamentos, plantas, especificações, memoriais e estudos técnicos preliminares do projeto não poderão ultrapassar, no seu conjunto, 10% (dez por cento) do valor total do contrato, computando-se esse percentual para verificação do limite do § 1º do art. 65 da Lei nº. 8.666, de 1993;

IV - a formação do preço dos aditivos contratuais contará com orçamento específico detalhado em planilhas elaboradas pelo órgão ou entidade responsável pela licitação, mantendo-se, em qualquer aditivo contratual, a proporcionalidade da diferença entre o valor global estimado pela administração nos termos deste artigo e o valor global contratado, mantidos os limites do art. 65, § 1º, da Lei nº. 8.666, de 1993;

V - na situação prevista no inciso IV deste parágrafo, uma vez formalizada a alteração contratual, não se aplicam, para efeito de execução, medição, monitoramento, fiscalização e auditoria, os custos unitários da planilha de formação do preço do edital, assegurado ao controle interno e externo o acesso irrestrito a essas informações para fins de verificação da observância dos incisos I e IV deste parágrafo; e

VI - somente em condições especiais, devidamente justificadas em relatório técnico circunstanciado, elaborado por profissional habilitado e aprovado pelo órgão gestor dos recursos ou seu mandatário, poderão os custos das etapas do cronograma físico-financeiro exceder o limite fixado nos incisos I e IV deste parágrafo, sem prejuízo da avaliação dos órgãos de controle interno e externo.

§ 7o O preço de referência das obras e dos serviços de engenharia será aquele resultante da composição do custo unitário direto do sistema utilizado, acrescido do percentual de Benefícios e Despesas Indiretas - BDI, evidenciando em sua composição, no mínimo:

I - taxa de rateio da administração central;



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II - percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, excluídos aqueles de natureza direta e personalística que oneram o contratado;

III - taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; e

IV - taxa de lucro.

§ 8o Entende-se por composições de custos unitários correspondentes, às quais se refere o caput, aquelas que apresentem descrição semelhante a do serviço a ser executado, com discriminação dos insumos empregados, quantitativos e coeficientes aplicados.

§ 9o (VETADO).

§ 10. Comprovada a inviabilidade técnico-econômica de parcelamento do objeto da licitação, quando exigível nos termos da legislação em vigor, os materiais e equipamentos de natureza específica que possam ser fornecidos por empresas com especialidades próprias e diversas e que representem percentual significativo do preço global da obra devem apresentar incidência de taxa de BDI reduzida em relação à taxa aplicável aos demais itens.

§ 11. No caso do fornecimento de equipamentos, sistemas e materiais em que o contratado não atue como intermediário entre o fabricante e a administração pública ou que tenham projetos, fabricações e logísticas não padronizados e não enquadrados como itens de fabricação regular e contínua, nos mercados nacional ou internacional, o BDI poderá ser calculado e justificado com base na complexidade da aquisição, excetuando-se a regra prevista no parágrafo anterior.

§ 12. (VETADO).”. Ademais, o recente Decreto nº. 7.983, de 8 de abril de 2013, que estabelece regras e critérios para elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia, contratados e executados com recursos dos orçamentos da União, sobre o tema em questão, assim determina: “Art. 3º. O custo global de referência de obras e serviços de engenharia, exceto os serviços e obras de infraestrutura de transporte, será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - Sinapi, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de construção civil.

Parágrafo único. O Sinapi deverá ser mantido pela Caixa Econômica Federal - CEF, segundo definições técnicas de engenharia da CEF e de pesquisa de preço realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Art. 4º. O custo global de referência dos serviços e obras de infraestrutura de transportes será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais aos seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema de Custos Referenciais de Obras - Sicro, cuja manutenção e divulgação caberá ao Departamento Nacional de Infraestrutura



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de Transportes - DNIT, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de infraestrutura de transportes.

Art. 5º O disposto nos arts. 3º e 4º não impede que os órgãos e entidades da administração pública federal desenvolvam novos sistemas de referência de custos, desde que demonstrem sua necessidade por meio de justificativa técnica e os submetam à aprovação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Parágrafo único. Os novos sistemas de referência de custos somente serão aplicáveis no caso de incompatibilidade de adoção dos sistemas referidos nos arts. 3º e 4º, incorporando-se às suas composições de custo unitário os custos de insumos constantes do Sinapi e Sicro.

Art. 6º. Em caso de inviabilidade da definição dos custos conforme o disposto nos arts. 3º, 4º e 5º, a estimativa de custo global poderá ser apurada por meio da utilização de dados contidos em tabela de referência formalmente aprovada por órgãos ou entidades da administração pública federal em publicações técnicas especializadas, em sistema específico instituído para o setor ou em pesquisa de mercado.

Art. 7º Os órgãos e entidades responsáveis por sistemas de referência deverão mantê-los atualizados e divulgá-los na internet.

Art. 8º Na elaboração dos orçamentos de referência, os órgãos e entidades da administração pública federal poderão adotar especificidades locais ou de projeto na elaboração das respectivas composições de custo unitário, desde que demonstrada a pertinência dos ajustes para a obra ou serviço de engenharia a ser orçado em relatório técnico elaborado por profissional habilitado.

Parágrafo único. Os custos unitários de referência da administração pública poderão, somente em condições especiais justificadas em relatório técnico elaborado por profissional habilitado e aprovado pelo órgão gestor dos recursos ou seu mandatário, exceder os seus correspondentes do sistema de referência adotado na forma deste Decreto, sem prejuízo da avaliação dos órgãos de controle, dispensada a compensação em qualquer outro serviço do orçamento de referência.”. (grifo nosso). E mais: “Art. 13. Em caso de adoção dos regimes de empreitada por preço global e de empreitada integral, deverão ser observadas as seguintes disposições para formação e aceitabilidade dos preços:

I - na formação do preço que constará das propostas dos licitantes, poderão ser utilizados custos unitários diferentes daqueles obtidos a partir dos sistemas de custos de referência previstos neste Decreto, desde que o preço global orçado e o de cada uma das etapas previstas no cronograma físico-financeiro do contrato, observado o art. 9º, fiquem iguais ou abaixo dos preços de referência da administração pública obtidos na forma do Capítulo II, assegurado aos órgãos de controle o acesso irrestrito a essas informações; e

II - deverá constar do edital e do contrato cláusula expressa de concordância do contratado com a adequação do projeto que integrar o edital de licitação e as



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alterações contratuais sob alegação de falhas ou omissões em qualquer das peças, orçamentos, plantas, especificações, memoriais e estudos técnicos preliminares do projeto não poderão ultrapassar, no seu conjunto, dez por cento do valor total do contrato, computando-se esse percentual para verificação do limite previsto no § 1º do art. 65 da Lei nº. 8.666, de 1993.

Parágrafo único. Para o atendimento do art. 11, os critérios de aceitabilidade de preços serão definidos em relação ao preço global e de cada uma das etapas previstas no cronograma físico-financeiro do contrato, que deverão constar do edital de licitação.”. Perfilham esse entendimento as seguintes decisões do TCU: “ENGENHARIA. DOU de 06.04.2011, S. 1, p. 166. Ementa: determinação à Fundação Universidade Federal do Tocantins para que informasse ao TCU (em relação aos itens de engenharia do termo de referência de um pregão eletrônico de 2010) as providências quanto à devida Anotação de Responsabilidade Técnica, bem como a declaração do autor das planilhas orçamentárias quanto à compatibilidade dos quantitativos e dos custos constantes das referidas planilhas com os quantitativos do projeto de engenharia e os custos do SINAPI, nos termos do art. 112, § 5º da Lei nº. 12.017/2009 (item 1.5, TC-002.371/2011-1, Acórdão nº. 1.868/2011-2ª Câmara).”.

“SINAPI. DOU de 29.01.2010, S. 1, p. 238. Ementa: determinação ao Instituto Federal de Educação ciência e Tecnológica de Goiás (IF/GO) para que, quando da elaboração de planilhas orçamentárias, realize análise de mercado/pesquisa de preço que permita estimar os preços de materiais e serviços de obras, de modo a balizar os preços propostos pelos licitantes dentro da tabela do SINAPI, mantido pela CEF (item 1.5.1, TC-015.421/2009-2, Acórdão nº. 11/2010-2ª Câmara).”.

“OBRA PÚBLICA e SINAPI. DOU de 30.10.2009, S. 1, p. 186. Ementa: determinação à Universidade Federal Fluminense (UFF) para que observe as disposições anualmente constantes das leis de diretrizes orçamentárias segundo as quais o custo global de obras e serviços executados com recursos dos orçamentos da União será obtido a partir de custos unitários de insumos ou serviços iguais ou menores que a mediana de seus correspondentes no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), mantido e divulgado, na internet, pela Caixa Econômica Federal (redação do art. 109 da Lei nº. 11.768/2008), salvo quanto às demais hipóteses previstas em lei (item 9.3.1, TC-007.265/2009-1, Acórdão nº. 2.505/2009-Plenário).”. A jurisprudência do Tribunal de Contas da União tem considerado que os preços medianos constantes do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI são indicativos dos valores praticados no mercado e, portanto, há sobrepreço quando o preço global está injustificadamente acima do total previsto no SINAPI (Acórdão nº. 618/2006-Plenário). No entanto, nos casos em que custos unitários de insumos ou serviços não forem encontrados no SINAPI, poderão ser adotados aqueles disponíveis em tabelas de referência formalmente aprovadas por órgão ou entidade da Administração Pública Federal, como o SICRO. Subsidiariamente, podem ser consultadas revistas técnicas especializadas e até mesmo o mercado local.



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É importante lembrar que as fontes de consulta devem ser indicadas na memória de cálculo do orçamento, fazendo parte da documentação do processo licitatório. A LDO também determina que, somente em condições especiais, pode-se adotar custos unitários superiores aos do SINAPI. Nesses casos, um profissional habilitado deve justificar os valores e elaborar relatório técnico circunstanciado, o qual deve ser aprovado pela autoridade competente. Por outro lado, sabe-se que em recente auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União foi constatado, por meio de pesquisa realizada junto a fornecedores do mercado da construção civil em Brasília-DF, que, em média, os preços obtidos estão 13,78% mais baixos que os valores referenciados no sistema SINAPI, sendo que de um total de 58 insumos pesquisados, 68,97% foram encontrados com preços abaixo da mediana do SINAPI. (Fiscalização nº. 643/2012 - Acórdão 56/2013 - Relator: Ministro José Múcio Monteiro). Todavia, em relação aos processos analisados, observou-se justamente o contrário. Vejamos:

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA - PESQUISA DE MERCADO X SINAPI

PROCESSO OBRA REFERÊNCIA DESPESA ESTIMADA

PROPOSTA VENCEDORA

DIFERENÇA

000465/2012-95 ICE PESQUISA DE MERCADO R$ 3.358.959,65 R$ 2.443.500,00 - 27,25% 000285/2012-11 IEM PESQUISA DE MERCADO R$ 2.730.879,85 R$ 2.443.500,00 - 10,69% 003206/2012-16 NUTEG SINAPI R$ 1.445.378,71 R$ 1.397.032,21 - 3,34% 001472/2012-12 IESTI PESQUISA DE MERCADO R$ 2.616.923,75 R$ 1.932.300,00 - 26,16% 002784/2011-54 RT SINAPI R$ 635.309,17 R$ 633.751,38 - 0,24%.

Pela análise da tabela acima, percebe-se que quando utilizado como referência o SINAPI, as propostas apresentadas pelas empresas licitantes ficaram bem mais próximas dos valores estimados pela UNIFEI, ou seja, bem mais condizentes com o custo “real” dos itens orçados, tendo em vista as reduzidas margens de desconto oferecidas pelas licitantes. Por fim, cumpre-nos alertar que na Nota de Auditoria nº. 201207695/02/CGU/MG, enviada a Universidade Federal de Itajubá em 11/10/2012, ficou constatada a ocorrência de superestimativa na elaboração do orçamento para a execução das obras do edifício Ambiente de Docentes do IEM (Processo nº. 23088.000285/2012-11), tendo a Controladoria Regional da União no Estado de Minas Gerais expedido a seguinte recomendação: “Providenciar a revisão da planilha orçamentária da Concorrência nº. 001/2012, observando o disposto na Lei das Diretrizes Orçamentárias - LDO vigente e, consequentemente, nos preços do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI ou outros, desde que respeitados os §§ 1º, 2º e 3º do art. 125 da Lei nº. 12.465/2011.”. É importante ressaltar que a Auditoria Interna tem, dentre suas principais atribuições, a de acompanhar a implementação das recomendações e determinações provenientes dos órgãos de controle interno (CGU) e externo (TCU).



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3.2 - Composição Detalhada do BDI. Tribunal de Contas da União. Referência de Valores. Auditoria Interna. Informação.



Contratada: Projeção Engenharia e Arquitetura Ltda. (CNPJ nº. 19.834.142/0001-82). Valor: R$ 2.443.500,00 BDI: 30%


material para execução do Projeto do Edifício Ambiente de Docentes do IEM. Contratada: Projeção Engenharia e Arquitetura Ltda. (CNPJ nº. 19.834.142/0001-82). Valor: R$ 2.439.000,00 BDI: 30%


material para execução da obra do NUTEG. Contratada: Construtora CJP Ltda. (CNPJ: 71.172.787/0001-17). Valor: R$ 1.397.032,21 BDI: 36,50%


Bloco 04, Campus UNIFEI com fornecimento de mão de obra e material. Contratada: Projeção Engenharia e Arquitetura Ltda. (CNPJ nº. 19.834.142/0001-82). Valor: R$ 1.932.300,00 BDI: 30%

Processo nº.: 23088.002784/2011-54 Contrato nº.: 073/2011 Objeto: Contratação de empresa de engenharia para execução da obra do novo prédio da

reitoria com fornecimento de mão de obra e material. Contratada: Pollo Engenharia Projetos e Construções Ltda. (CNPJ: 04.586.556/0001-62). Valor: R$ 633.751,38 BDI: 30%

Vale lembrar que as características da obra têm influência no valor do BDI, como por exemplo: tipo, prazo, valor, região, dificuldades de execução, inovação técnica etc. Apenas a título de informação, o Tribunal de Contas da União havia aprovado nos Acórdãos nº. 325/2007 e 2.369/2011 os valores a seguir listados como faixa referencial para o BDI em obras de linhas de transmissão e subestações:



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Descrição Mínimo Máximo Média Garantia 0,00 0,42 0,21 Risco 0,00 2,05 0,97 Despesas Financeiras 0,00 1,20 0,59 Administração Central 0,11 8,03 4,07 Lucro 3,83 9,96 6,90 Tributos 6,03 9,03 7,65 COFINS 3,00 3,00 3,00 PIS 0,65 0,65 0,65 ISS 2,00 5,00 3,62 CPMF* 0,38 0,38 0,38 Total 16,36 28,87 22,61

*CPMF deixou de vigorar a partir de 2008.

Entretanto, no recente Acórdão nº. 2.622/2013-Plenário, publicado no Diário Oficial da União em 04/10/2013, o Tribunal de Contas da União, no item 9.1, determinou às suas unidades técnicas que, nas análises do orçamento de obras públicas, utilizem os parâmetros para taxas de BDI a seguir especificados, em substituição aos referenciais contidos nos Acórdãos nº. 325/2007 e 2.369/2011:

VALORES DO BDI POR TIPO DE OBRA TIPOS DE OBRA 1º Quartil Médio 3º Quartil

CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 20,34% 22,12% 25,00% CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS E FERROVIAS 19,60% 20,97% 24,23% CONSTRUÇÃO DE REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, COLETA DE ESGOTO E CONSTRUÇÕES CORRELATAS

20,76% 24,18% 26,44%

CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE ESTAÇÕES E REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

24,00% 25,84% 27,86%

OBRAS PORTUÁRIAS, MARÍTIMAS E FLUVIAIS 22,80% 27,48% 30,95% BDI PARA ITENS DE MERO FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

1º Quartil Médio 3º Quartil 11,10% 14,02% 16,80%

Cabe destacar que uma possível taxa de BDI acima do referencial estabelecido no orçamento-base da licitação não é motivo suficiente para a desclassificação de propostas de preços caso o preço global ofertado não se revele excessivo. Todavia, nos casos de incidência de taxas de BDI elevadas, é necessário verificar se eventuais acréscimos de novos serviços durante a fase de execução da obra alteram o equilíbrio econômico-financeiro do contrato em desfavor da Administração, de modo a evitar que os preços dos novos serviços sejam superiores aos valores considerados de mercado. Neste sentido, o Tribunal de Contas da União, no item 9.3.2.6, orientou os órgãos e entidades da Administração Pública Federal a: “exigir, nos editais de licitação, a incidência da taxa de BDI especificada no orçamento-base da licitação para os serviços novos incluídos por meio de aditivos contratuais, sempre que a taxa de BDI adotada pela contratada for injustificadamente elevada, com vistas a garantir o equilíbrio econômico-financeiro do contrato e a manutenção do percentual de desconto ofertado pelo contratado, em atendimento ao art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal e ao art. 14 do Decreto nº. 7.983/2013.”. (Acórdão nº. 2.622/2013-Plenário).



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3.3 - Seguro Contra Risco de Engenharia. Parecer Jurídico. Recomendação. Obrigações da Contratada. Cláusula Quarta - Da Garantia e Seguro. Apresentação da Apólice. Inexistência. Auditoria Interna. Alerta.








Atendendo a recomendação da Procuradoria Federal na UNIFEI, foi incluída nos contratos a Cláusula Quarta - Da Garantia e Seguro, com a seguinte disposição: “4.2 - O CONTRATADO deverá apresentar ao CONTRATANTE, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, contado da assinatura deste contrato, seguro de contra riscos de engenharia com validade para todo o período de execução da obra, o qual deverá cobrir eventuais prejuízos de origem súbita e imprevista por qualquer causa, inclusive as avarias causadas por erros de projetos, desentulho e despesas extraordinárias.”. (grifo nosso). Porém, não foram localizadas nos processos as apólices de seguro contra riscos de engenharia. Constatada esta impropriedade, a Diretoria de Obras foi imediatamente notificada, por meio dos Memorandos Eletrônicos nº. 87/2013, 90/2013 e 95/2013 a apresentar a Auditoria Interna, e posteriormente, anexar aos autos cópia destes documentos, tendo assim se manifestado: “Em resposta ao MEMORANDO ELETRÔNICO Nº. 87/2013 da Auditoria Interna informamos que o Fiscal do Contrato Nº. 028/2012 solicitou providências à Contratada com relação ao seguro contra riscos de engenharia e que a mesma encaminhou cópia da apólice. Segue em anexo a documentação pertinente. Serão juntados aos autos do processo a referida documentação.”. (Memorando Eletrônico nº. 163/2013 - DOB).



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“Em resposta ao MEMORANDO ELETRÔNICO Nº. 90/2013 da Auditoria Interna, informamos que o Fiscal do Contrato Nº. 034/2012 solicitou providências à Contratada com relação ao seguro contra riscos de engenharia e que a mesma encaminhou cópia da apólice. Segue em anexo a documentação pertinente. Serão juntados aos autos do processo a referida documentação.”. (Memorando Eletrônico nº. 164/2013 - DOB).

“Em resposta ao MEMORANDO ELETRÔNICO Nº. 95/2013 da Auditoria Interna, informamos que o Fiscal do Contrato Nº. 029/2012 solicitou providências à Contratada com relação ao seguro contra riscos de engenharia e que a mesma encaminhou cópia da apólice. Segue em anexo a documentação pertinente. Serão juntados aos autos do processo a referida documentação.”. (Memorando Eletrônico nº. 165/2013 - DOB). Cumpre alertar que os gestores dos contratos deverão manter, sob pena de responsabilidade, permanente vigilância sobre as obrigações da contratada, definidas nos dispositivos contratuais e condições editalícias e, fundamentalmente, quanto à observância aos princípios e preceitos consubstanciados na Lei nº. 8.666/93, com suas alterações. 3.4 - Solicitação de Alocação de Recursos. Autorização para Utilização. Secretaria de Planejamento e Qualidade. Ausência de Assinatura do Responsável. Auditoria Interna. Alerta.




Foi solicitada a alocação de recursos à fl. 884. A Secretaria de Planejamento e Qualidade autorizou a utilização dos seguintes recursos (fl. 884 verso): PTRES: 043492

Valor: R$ 2.443.500,00

Elemento de Despesa: 44.90.51.91

Fonte: 0112

P. Interno: AOB0564111N

Data: 11/10/2012





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Foi solicitada a alocação de recursos à fl. 987. A Secretaria de Planejamento e Qualidade autorizou a utilização dos seguintes recursos (fl. 987 verso): PTRES: 043492

Valor: R$ 1.932.300,00

Elemento de Despesa: 44.90.51.91

Fonte: 0112

P. Interno: AOB0464111N

Data: 11/10/2012. Entretanto, verificou-se que as referidas autorizações não foram assinadas. Constatada esta impropriedade, a Secretaria de Planejamento e Qualidade foi imediatamente notificada, por meio do Memorando Eletrônico nº. 97/2013 - AI, a esclarecer a situação exposta, tendo assim se manifestado: “Em resposta ao memorando 97/2013 - AI de 27/09/2013, esclarecemos que, independentemente de nossa vontade e prática usual de apor a devida assinatura, houve uma falha fortuita em nosso procedimento.

Havia, naquele momento, a necessidade de atribuir celeridade aos processos em questão para que não compromentessem a execução do orçamento do ano de 2012 e pudessem ser realizados dentro do prazo.

Vale ressaltar que a dotação orçamentária destinada às obras referentes a estes processos foram aprovados previamente pelo CONSUNI.”. (Memorando Eletrônico nº. 370/2013 - SPQ). É importante alertar que a assinatura é essencial para validação de documentos, e neste sentido o Tribunal de Contas da União assim tem se posicionado: “PRESTAÇÃO DE CONTAS. Ementa: determinação ao SENAR/PA para que se abstenha de juntar à prestação de contas documentos que carecem de valor legal, como recibos de prestação de serviços de pessoa física sem assinatura (item 1.5.1.2, TC-019.703/2008-0, Acórdão nº. 2.987/2009-2ª Câmara).”.

“LICITAÇÕES. Ementa: o Tribunal de Contas da União não aceitou a ausência de rubrica e assinatura, em edital de licitação constante dos autos, da autoridade que o expediu, conforme estabelece o art. 40, § 1°, da Lei n°. 8.666/93 (item 9.2.5.1, Acórdão n°. 1.429/2005-TCU-Plenário).”.

“Assunto: LICITAÇÕES. Ementa: o TCU determinou à Universidade Federal do Amazonas que aprimorasse os procedimentos licitatórios, atentando para a necessidade de os pedidos de compra de materiais terem a aposição da assinatura do responsável pelo setor requisitante, bem como a numeração e rubrica nas peças dos processos de licitação, em conformidade com o art. 38 da Lei nº. 8.666/1993 (item 9.5.5, TC-012.399/2005-3, Acórdão nº. 1.208/2008-TCU-1ª Câmara).”.



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3.5 - Despesa Estimada. Autorização dos Recursos. Alteração do Valor. Acréscimo. Ausência de Autorização. Auditoria Interna. Alerta.



A despesa inicialmente estimada em R$ 2.728.717,45 (fls. 02 a 11), foi autorizada pela Secretaria de Planejamento e Qualidade em 14/02/2012 (fl. 11 verso). Em 10/07/2012, a Assessoria Especial de Obras, por meio do Memorando Interno nº. 106/ASS. Especial/2012 informou uma alteração de quantidade no item 6.05 da planilha orçamentária (fl. 498), e anexou aos autos uma nova planilha com o valor estimado em R$ 2.730.879,85 (fls. 499 a 508). No entanto, não foi localizada no processo, a autorização da Secretaria de Planejamento e Qualidade para a utilização desta diferença, no valor de R$ 2.162,40. Constatada esta impropriedade, a Pró-Reitoria de Administração foi imediatamente notificada, por meio do Memorando Eletrônico nº. 91/2013 - AI, a esclarecer os fatos cima descritos, tendo assim se manifestado: “Em atenção à Solicitação de Auditoria de Obras Públicas cabem os seguintes esclarecimentos:

a) Não houve alocação de recursos equivalente à diferença de R$ 2.162,40 conforme alterações constantes das folhas 499 a 508;

b) No entanto, o valor não alocado é inferior a 0,09% do valor da obra, que ao final foi contratada por R$ 2.439.000,00 contra R$ 2.728.717,45 inicialmente previsto no pedido de compra. Deste modo, os recursos alocados foram mais que suficientes para o empenho da despesa.

Aproveito a oportunidade para justificar o atraso no encaminhamento desta solicitação de auditoria tendo em vista várias ações judiciais que tivemos que responder no período.”. (Memorando Eletrônico nº. 564/2013 - PRAD). A Lei nº. 8.666, de 21 de junho de 1993, em seu artigo 14, determina que: “Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.”. (grifo nosso). E, especificamente, em relação às obras, o inciso III, § 2º, do artigo 7º, dispõe que: “§ 2º. As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:



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(...)

III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;”. (grifo nosso). Ademais, sobre a constatação acima, principalmente como alerta, vale a transcrição da seguinte decisão do Tribunal de Contas da União: “Assunto: LICITAÇÕES. DOU de 05.05.2011, S. 1, p. 118. Ementa: alerta à UFJF quanto à irregularidade/impropriedade, detectada no âmbito de uma concorrência de 2010, caracterizada pela publicação de edital de licitação sem previsão de recursos orçamentários suficientes para custear o empreendimento, em conflito com o disposto no inc. III do § 2º do art. 7º e no art. 14 da Lei nº. 8.666/1993 (item 9.1.4, TC-000.848/2011-5, Acórdão nº 1.084/2011-Plenário).”. (grifo nosso). 3.6 - Obrigações da Contratada. Entrega de Documentação. Normas de Segurança, Medicina do Trabalho e Proteção ao Meio Ambiente. Ausência de Comprovação. Auditoria Interna. Solicitação de Esclarecimentos.




Em 20/03/2013, o Enfermeiro do Trabalho da UNIFEI (SIAPE 1958312) encaminhou a Assessoria Especial de Obras o Memorando REF/DEP/DAC/001/2013 (fls. 979/980), com as seguintes informações: “Informo que no dia 15 de Março de 2013 nos foi entregue pela técnica de segurança do trabalho da empresa Projeção Engenharia e Arquitetura Ltda. as seguintes documentações:

- PCMSO;

- ASO;

- Audiometrias.

Tais documentações referentes à obra do ICE vieram com o nome da empresa BM Engenharia e em nome do empregador Sr. Paulo Roberto Sertório. Peço que o senhor fiscal do contrato supracitado se informe sobre o motivo de tais documentações chegarem até o profissional responsável da UNIFEI em saúde ocupacional com o nome e a razão social de outra empresa.

Apesar dos documentos entregues estarem em nome de outra empresa, todos eles foram analisados e sabendo da importância da consciência em relação à saúde e segurança



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no trabalho, venho informar que os atestados médicos fornecidos pela empresa MASTERPLAN estão sendo preenchidos em desacordo com a NORMA REGULAMENTADORA 07 (PCMSO). Boa parte dos atestados médicos que chegaram em nossas mãos estão com ausência de informações indispensáveis como:

- O tipo do atestado médico (admissional, mudança de função, periódico, retorno ao trabalho ou demissional);

- O risco em que o funcionário em questão está exposto (físico, químico, biológico, ergonômico ou inespecífico);

- E até mesmo se o funcionário está apto ou não ao desempenho de suas funções laborais.

- Falta do carimbo do médico com CRM-MG.

- Nome do empregador em desacordo com o nome e o CNPJ da empresa contratada.

- Informo que tais atestados não tem nenhum valor perante a lei e não cumprem o previsto na norma regulamentadora 07 e nem ao contrato assinado com a UNIFEI.

Portanto tais documentos não serão aceitos pelo SEST da UNIFEI, pois não oferecem as informações mínimas necessárias.

- Peço que entre em contato com a empresa MASTERPLAN e solucione o problema o mais rápido possível, visto que nenhuma pessoa poderá trabalhar sem o atestado de saúde ocupacional preenchido com as exigências mínimas previstas na legislação federal.

- O Documento PCMSO está incompleto e o nome da empresa e sua razão social não são os mesmos presentes no contrato da obra, portanto deverá ser totalmente refeito obedecendo todos os itens discriminados na Norma Regulamentadora 07 para uso exclusivo da obra em questão.

Segue em anexo todos os documentos que nos foram entregues para serem alterados conforme a legislação em vigor (PCMSO e ASO).

O prazo máximo para apresentarem a solução dos problemas é de 30 dias corridos a partir da data de protocolo desde memorando.”. (grifo nosso). Nesta mesma data, a Assessoria Especial de Obras encaminhou ao representante da empresa contratada o Memorando Externo nº. 002/Assessoria Especial para Obras/2013 (fl. 978) com a seguinte solicitação: “Solicitamos que seja atendida a solicitação do enfermeiro do trabalho da UNIFEI - REF/DEP/DAC/001/2013 - quanto aos documentos apresentados por vossa senhoria, em cumprimento ao edital, processo nº. 23088.00465/2012-95, que exige:

11 - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

11.1 - CABE À CONTRATADA:



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1.21 - executar o objeto deste contrato, obedecendo rigorosamente as normas de segurança, medicina do trabalho e proteção ao meio ambiente, previstas na legislação em vigor, e apresentar a documentação relacionada abaixo, antes do início da obra:

11.21.1 - PCMSO (Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional); deverá apresentar os atestados de saúde ocupacionais (ASO), referente aos exames admissionais, periódicos e demissionais;

11.21.2 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) NR-09, e/ou PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho) na indústria da construção;

11.21.3 - Ficha de controle de EPI´s (Equipamento de Proteção Individual) com C.A. e comprovantes de treinamento do uso adequado desses EPI´s;

11.22 - Caso a empresa contratada estiver desobrigada a construir o SESMT conforme o quadro II da NR-04 (Portaria 3.214/78) deverá a mesma designar ou contratar um profissional de segurança de trabalho para elaborar e acompanhar o Programa de Segurança e Saúde do Trabalho, conforme disposições da NR-09 (PPRA) e NR-18 (PCMAT).

11.23 - Apresentação do representante da CIPA, caso, a empresa se enquadre no dimensionamento da NR-05.

11.24 - Caso esteja previsto serviços de instalação elétrica onde haja a necessidade dos cursos de NR-10 Básica e Operação de guindauto a empresa deverá apresentar os certificados correspondentes (Curso de NR-10 Básico e Curso de Operação de guindauto (MUNCK) com validade de no mínimo 02 (dois) anos).

O não cumprimento a esta solicitação no prazo estipulado, implicará em providências cabíveis por parte desta administração.”. (grifo nosso). Impende registrar que não foi localizada nos autos a manifestação da empresa e nem as providencias adotadas para a correção das irregularidades relatadas. Constatada esta impropriedade, a Diretoria de Obras foi imediatamente notificada, por meio do Memorando Eletrônico nº. 88/2013 - AI, a informar as providências adotadas para a regularização da referida documentação, tendo assim se manifestado: “Em resposta a vossa solicitação, venho informar que o fiscal do contrato já fez a verificação com relação à regularização da documentação. Segue em anexo a documentação pertinente. Serão juntados aos autos do processo a referida documentação.”. (Memorando Eletrônico nº. 120/2013 - DOB).

“Em atenção ao Memorando Eletrônico nº. 88/2013 - AI, da Auditoria Interna (11.55), Assunto Solicitação de Auditoria - Obras Públicas - Exercício 2013, segue:

No dia 16 de setembro de 2013, através do Memorando 101/DAC/2013, o enfermeiro do trabalho nos informou que:

...a empresa Projeção Engenharia e Arquitetura Ltda. nos entregou no dia 18 de abril de 2013 toda a documentação solicitada. A nova documentação foi analisada e atende



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as exigências da Norma regulamentadora nº. 7.”. (Memorando Interno nº. 128 - DOB - 2013). Destaca-se a importância de exigir das empresas o cumprimento da legislação vigente, bem como das normas e instruções internas relativas à segurança e saúde do trabalho e também de ações complementares que assegurem a integridade física e mental dos seus empregados e de terceiros. 3.7 - Irregularidades na Execução da Obra. Notificações. Reincidência. Providências Adotadas. Ausência de Comprovação. Multa Contratual. Não Aplicação. Auditoria Interna. Solicitação de Esclarecimentos.




O Gestor do Contrato (SIAPE 1728737) relatou em diversas ocasiões, inclusive com registro fotográfico, algumas irregularidades na execução da obra. Em 13/12/2012, notificou a empresa contratada (Ref. 077/Ass. Especial/2012) nos seguintes termos: “Hoje, em visita à obra do Anexo Laboratorial do ICE, não foram encontrados, nem o engenheiro residente e nem o encarregado.

Verificamos ainda que existem irregularidades na execução da mesma, tais como:

- lançamento de ferragem das vigas sem o lastro de concreto estar executado;

- execução de lastro de concreto dentro da forma com a ferragem já instalada;

- ferragem das vigas instaladas sem a limpeza prévia da seção dos pilares;

- formas sendo travadas sem alinhamento;

- ferragem instalada em contato direto com o lastro, ficando encoberta por este em alguns pontos;

- ao solicitar o Diário de Obras para fazermos estas anotações, nos foi informado pela Técnica de Segurança da obra que o Diário de Obras não estava na obra.

Pedimos providências imediatas para a regularização das situações encontradas, a fim de se evitar vícios na execução e patologias na edificação.” (fl. 951). Em 08/03/2013, informou ao Assessor de Obras (SIAPE 1735339), por e-mail (fls. 952/953), os seguintes fatos:



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“Ontem (07/03/13) eu e o Engº Francisco estivemos na obra do ICE para vistoriar a montagem da segunda laje de piso e liberar a concretagem que estava marcada para hoje (08/03/13). Ao vistoriar os serviços, encontramos várias irregularidades, como pode ser observado nas fotografias anexas:

- Havia lama (barro) nas seções de vários pilares;

- Havia lama (barro) nas seções de várias vigas;

- Havia pó de pedra nas seções das vigas;

- Havia restos de concreto endurecido eu havia caído das formas nas seções das vigas;

- Havia barras de aço fora da posição de montagem exigida no projeto das vigas e dos arranques dos pilares.

Tais irregularidades são graves e comprometem a obra toda, originando patologias futuras de difícil solução e onerando o erário público.

Diante dos fatos apresentados, e com o objetivo de cuidar do contrato ao qual fui designado gestor, evitando assim prejuízos maiores, imediatos e futuros, solicito providências urgentes para que tais práticas não se repitam por parte da empresa executora da obra, tendo em vista que essa é a 3ª (terceira) vez que práticas irregulares de execução são verificadas pela empresa nessa obra, sendo a empresa advertida nas duas primeiras ocasiões e mesmo assim incorrendo nessa prática novamente.”. (grifo nosso). Em 08/03/2013, o Assessor de Obras (SIAPE 1735339) encaminhou para o representante da empresa contratada, o seguinte e-mail (fl. 952): “Conforme fotos anexas verificamos problemas sérios na execução das estruturas em concreto do ICE, que podem originar recalques e patologias que prejudicarão tanto a UNIFEI quanto a PROJEÇÃO ENGENHARIA.

Esses mesmos problemas foram levantados na última reunião, onde acordou-se na substituição do engenheiro residente, caso viesse a se repetir.

Portanto solicito o desligamento de engenheiro, e deixe o encarregado de sobreaviso, que na próxima o mesmo também será desligado.

Contando com a sua atenção, solicito providências.”. (grifo nosso). Em 12/03/2013, o Gestor do Contrato (SIAPE 1728737), novamente por meio eletrônico, relatou ao Assessor de Obras (SIAPE 1735339) a continuidade dos problemas detectados (fl. 960): “Venho por meio desta, informar-lhe que a execução da obra do ICE tem apresentado várias faltas graves. Estas faltas são recorrentes e já vem sendo relatadas a vossa senhoria. No dia 08/03/2013 fizemos uma vistoria na segunda parte da laje de piso da obra a fim de liberar a concretagem e lhe informamos a precariedade da execução e NÃO LIBERAÇÃO DA CONCRETAGEM. As falhas foram apontadas e a empresa PROJEÇÃO ENGENHARIA se comprometeu a corrigi-las, nessa ocasião, vossa



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senhoria pediu a substituição do Eng.º residente da obra, decisão acertada, mas insuficiente.

Como pode observar através das fotografias que foram feitas na data de hoje (12/03/2013) durante a concretagem, as irregularidades não foram totalmente corrigidas, o que poderá comprometer gravemente a qualidade da edificação. Peço providencias mais eficazes para que a qualidade da obra seja mantida, observando o prazo e o custo estimados.

Baseado no item 13.1.3 do edital da CONCORRÊNCIA nº. 002/2012 que transcrevo abaixo peço o afastamento imediato e a substituição do encarregado da obra, Sr. Agnaldo, por entender que o encarregado faz parte da equipe técnica da administração da obra, sendo essa a pessoa que faz a interface entre administração e operacional. O encarregado é a pessoa que está envolvida diretamente na execução, orientando e fiscalizando, devendo sempre recorrer ao Engº para lhe subsidiar tecnicamente. Assim sendo, as falhas até o momento apresentadas, não são de total responsabilidade do Engº residente, mas também do encarregado, este deve responder solidariamente ao Engenheiro.

13.1.3 - Solicitar o afastamento do preposto ou qualquer empregado da contratada, em presença de incompetência, desleixo, incapacidade ou ato desabonador de funcionários da mesma.”. (grifo nosso). Acrescente-se ainda, que consta em Ata da reunião realizada em 12/03/2013, entre a Assessoria Especial de Obras e Projetos e o representante da empresa, a seguinte informação (fl. 975):

“(...)

Diante dos fatos e fotos apresentados, solicitamos a troca imediata de engenheiro residente e do encarregado, visto se tratar de quatro ocasiões em que o descaso ocorreu.

Informo que a reincidência na próxima concretagem implicará na rescisão unilateral do contrato em virtude do não cumprimento do objeto.”. (grifo nosso). Registra-se que não foi localizada no processo qualquer manifestação da empresa sobre estas irregularidades e nem as medidas corretivas adotadas. Ademais, não foram aplicadas as penalidades previstas no item 6.4 do Contrato nº. 028/2012 (fls. 894 a 897), in verbis: “Pelo descumprimento de obrigações contratuais (execução insatisfatória dos serviços, atrasos, omissões, falhas, dentre outros), será aplicada à CONTRATADA a penalidade de Advertência, onde, havendo reincidência, será aplicada multa diária de 1,0% sobre o valor contratual, computando-se os dias a partir da intimação para cumprimento da obrigação, incluindo este, até o dia de seu efetivo cumprimento.”. (grifo nosso). Constatada esta impropriedade, a Diretoria de Obras foi imediatamente notificada, por meio do Memorando Eletrônico nº. 86/2013 - AI, a esclarecer a situação exposta e



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relatar as providências adotadas pela empresa para sanar as irregularidades apontadas, tendo assim se manifestado: “Em atendimento a vossa solicitação, informo que o fiscal do contrato manifestou que a contratada tomou todas as medidas corretivas solicitadas por ele para adequação e regularidade do serviço, não tendo sido aplicada nenhuma penalidade de acordo com memorando que segue em anexo. Serão juntados aos autos do processo a documentação pertinente.” . (Memorando Eletrônico nº. 119/2013 - DOB).

“Em atenção ao memorando eletrônico 86/2013-AI, da AUDITORIA INTERNA (11.55), Assunto: Solicitação de Auditoria - Obras Públicas - Exercício 2013, segue:

Todas as tratativas entre a fiscalização da UNIFEI e a empresa Projeção Engenharia e Arquitetura Ltda. constantes no processo 23088.000465/2012-95, foram solucionadas. A empresa sempre atendeu todas as solicitações feitas pela fiscalização e sanou as irregularidades apontadas, assim, não se fez necessário o pedido de qualquer punição por parte da fiscalização até o presente momento.”. (Memorando Interno nº. 127 - DOB - 2013). Vale lembrar que tão importante quanto o registro das irregularidades encontradas é a identificação nos autos das providências adotadas pela empresa para corrigir ou mitigá-las. 3.8 - Patrimônio Líquido. Empresa Vencedora em 03 Processos Licitatórios. Item 4.4.2 do Edital. Valor Insuficiente. Vinculação ao Instrumento Convocatório. Auditoria Interna. Alerta.







Bloco 04, Campus UNIFEI com fornecimento de mão de obra e material.

Contratada: Projeção Engenharia e Arquitetura Ltda. (CNPJ nº. 19.834.142/0001-82). Valor: R$ 1.932.300,00 Gestor: Carlos de Oliveira (Portaria nº. 1.251, de 18 de outubro de 2012).



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Verificou-se que a empresa Projeção Engenharia e Arquitetura Ltda. (CNPJ: 19.834.142/0001-82), sagrou-se vencedora em 03 (três) processos licitatórios. Consta nos editais dos processos supracitados (subitem 4.4.2) que no caso de a licitante sagrar-se vencedora de mais de uma licitação, o valor do Patrimônio Líquido deverá corresponder a 10% (dez por cento) do somatório dos valores totais estimados às contratações, onde, não atingindo o valor mínimo determinado, a licitante poderá optar pelos itens que lhe parecerem mais adequados ao final do procedimento licitatório. De acordo com o último Balanço Patrimonial apresentado pela empresa o seu Patrimônio Líquido em 31/12/2011 era de R$ 513.943,14 (quinhentos e treze mil, novecentos e quarenta e três reais e quatorze centavos), quando o exigido, levando-se em conta o somatório dos valores totais estimados às contratações (subitem 4.4.2) deveria ser de no mínimo R$ 870.676,31 (oitocentos e setenta mil, seiscentos e setenta e seis reais e trinta e um centavos), conforme demonstrado abaixo:

PROCESSO Nº. OBRA VALOR

ESTIMADO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

(ITEM 4.4.1) 23088.000465/2012-95 ICE R$ 3.358.959,65 R$ 335.895,96 23088.000285/2012-11 IEM R$ 2.730.879,85 R$ 273.087,98 23088.001472/2012-12 IESTI R$ 2.616.923,75 R$ 261.692,37

PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXIGIDO NO EDITAL (ITEM 4.4.2) R$ 870.676,31 PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA EMPRESA EM 31/12/2011 R$ 513.943,14 DIFERENÇA R$ 356.733,17

Constatada esta impropriedade, a Diretoria de Compras e Contratos foi imediatamente notificada, por meio do Memorando Eletrônico nº. 96/2013 - AI, a esclarecer os fatos cima descritos, tendo assim se manifestado: “Em resposta à Vossa solicitação, temos o que segue:

As exigências referentes à qualificação econômico-financeira, contidas nos editais em questão, trazem por base o § 3º do art. 31 da Lei nº. 8.666/93.

Visto que as licitações ocorreram concomitantemente, entendíamos, na época, que deveríamos considerar, para fins dessa qualificação, a possibilidade de uma mesma empresa sagrar-se vencedora de mais de uma licitação.

Se isso ocorresse, compreendíamos que a capacidade econômico-financeira da licitante deveria ser comprovada para o valor estimado da contratação - como prevê o parágrafo acima mencionado - e não para o contrato.

Entretanto, para que pudéssemos ter esse entendimento com mais sustança, consultamos a Editora NDJ sobre a questão.

Contudo, mesmo diante da resposta dada (em anexo), ainda assim não nos restou clara a situação.

De acordo com a posição dessa Editora, haveria possibilidade de se manter a condição do edital caso a licitação ocorresse por item/lote.



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Ora, se imaginarmos que o fato de cada obra estar formalmente separada por processos não descaracterizaria como sendo cada obra um item de um todo, nosso entendimento estaria correto, pois o cerne da questão está nucleada na capacidade (fôlego) financeira da empresa em assumir vários contratos em um só momento.

Exemplificando, imaginemos que uma Administração realizasse 10 (dez) obras de 1 milhão cada uma. Então somariam 10 milhões.

Imaginemos, agora, que uma licitante possuísse um Patrimônio Líquido de 500 mil.

Se analisarmos cada contrato separadamente, essa empresa estaria qualificada financeiramente para assumir todos os contratos.

Se analisarmos no conjunto, considerando que cada obra corresponde a um item, a licitante estaria inabilitada.

Diante desse dilema, e diante do princípio da ampliação da competitividade, optamos por julgar as propostas separadamente.”. (Memorando Eletrônico nº. 187/2013 - DCC). Em que pese à justificativa apresentada, e sem entrar no mérito da questão, cumpre alertar que o edital é a lei da licitação. A despeito do procedimento ter suas regras traçadas pela própria Administração, não pode esta se furtar ao seu cumprimento, estando legalmente vinculada à plena observância do regramento. É importante frisar que tanto a Administração como os licitantes são obrigados a observarem as regras e condições previamente estabelecidas no edital. Ademais, impõe-se, pelos princípios da vinculação ao instrumento convocatório e do julgamento objetivo, a desclassificação da licitante que não observou as exigências prescritas no edital. Há diversos acórdãos do Tribunal de Contas da União que tratam da vinculação ao edital, podendo ser sintetizados na seguinte recomendação: “Observe com rigor os princípios básicos que norteiam a realização dos procedimentos licitatórios, especialmente o da vinculação ao instrumento convocatório e o do julgamento objetivo, previstos nos artigos 3º, 41, 44 e 45 da Lei nº. 8.666/1993”. (Acórdão 628/2005 - Segunda Câmara). 3.9 - Falhas na Formalização de Processos. Numeração e Rubrica. Lei nº. 9.784/1999 e Portaria Normativa SLTI/MPOG nº. 05/2002. Auditoria Interna. Entendimento.






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Verificou-se no processo acima que o Volume III encerrou às fls. 130 e o volume IV iniciou às fls. 117.



Processo nº.: 23088.002784/2011-54 Contrato nº.: 073/2011 Objeto: Contratação de empresa de engenharia para execução da obra do novo prédio da

reitoria com fornecimento de mão de obra e material. Contratada: Pollo Engenharia Projetos e Construções Ltda. (CNPJ: 04.586.556/0001-62). Valor: R$ 633.751,38 Gestor: Éderson da Silva Teixeira (Portaria nº. 1.612, de 27 de dezembro de 2012).

Verificou-se nos referidos processos que algumas páginas não foram numeradas e/ou rubricadas, o que contraria o disposto no artigo 22, parágrafo 4º, da Lei nº. 9.784, de 29 de janeiro de 1999 e o item 5.2 da Portaria Normativa SLTI/MPOG nº. 05, de 19 de dezembro de 2002. Em consonância com esta necessidade legal de numerar e rubricar as folhas dos processos, o Tribunal de Contas da União assim tem se posicionado: “PROCESSO ADMINISTRATIVO. Ementa: o TCU determinou à Superintendência Federal de Agricultura do Pará que observasse que o processo administrativo deverá ter suas páginas numeradas seqüencialmente e rubricadas, conforme § 4º, art. 22 da Lei nº. 9.784/99 (item 1.7, TC-015.116/2005-3, Acórdão nº. 2.285/2006-TCU-2ª Câmara).”.

“PROCESSO ADMINISTRATIVO. Ementa: o TCU determinou ao Ministério da Saúde que se certificasse de que em todos os procedimentos licitatórios, assim como em outros processos, os documentos fossem devidamente autuados, protocolados, numerados e rubricados, conforme estabelece o art. 4º, parágrafo único da Lei nº. 8.666/1993 c/c o art. 22 da Lei nº. 9.784/1999 (item 3.12, TC-019.531/2005-0, Acórdão nº. 1.350/2007-TCU-Plenário).”.

“PROCESSO ADMINISTRATIVO. Ementa: o TCU posicionou-se quanto à necessidade de se autuar devidamente os processos administrativos, com obediência à seqüência de numeração cronológica, com o registro da motivação de qualquer cancelamento ou alteração de numeração de documentos nos autos, seja por retirada ou inserção de novas peças entre as páginas numeradas, para garantir a segurança dos atos registrados e evitar fraudes (item 1.3, Acórdão nº. 115/2006-TCU-1ª Câmara).”. Entende-se que o formalismo não é só uma garantia a favor da Administração, notadamente na condução e gestão de seus atos e de sua organização administrativa, mas, também, dos administrados, como um direito ao acesso e ao controle das atividades estatais.



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3.10 - Falha na Formalização de Processo. Juntada de Documento Estranho aos Autos. Auditoria Interna. Alerta.


Bloco 04, Campus UNIFEI com fornecimento de mão de obra e material.

Contratada: Projeção Engenharia e Arquitetura Ltda. (CNPJ nº. 19.834.142/0001-82). Valor: R$ 1.932.300,00 Gestor: Carlos de Oliveira (Portaria nº. 1.251, de 18 de outubro de 2012).

Foi juntada aos autos (fl. 1.008) uma declaração de regularidade fiscal (SICAF) da empresa Amplitude Comércio e Serviços Ltda. (CNPJ nº. 10.378.035/0001-12), não tendo a mesma relação alguma com o processo analisado. Entende-se que este documento provavelmente foi juntado por engano ao processo. Todavia, é importante alertar que ao efetuar inserção de qualquer documento aos autos, deve-se ter o cuidado em avaliar sua real relevância para o processo, de forma a evitar a inclusão de informações desnecessárias e de documentos repetidos, ou até mesmo, como no caso em análise, a juntada de documentos estranhos ao assunto de que trata o processo em questão. IV – Orientações: - Recomenda-se à Diretoria de Obras, quando da elaboração das planilhas orçamentárias, observar as disposições contidas na Lei das Diretrizes Orçamentárias vigente e no Decreto nº. 7.983, de 8 de abril de 2013, especialmente no que tange a utilização, como referência, os preços constantes no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI; - Recomenda-se à Comissão de Licitação, exigir dos licitantes o cumprimento das regras dispostas no edital, em atendimento ao princípio da vinculação ao instrumento convocatório, abstendo-se de aceitar propostas ou habilitar empresas em desacordo com as exigências contidas no edital da licitação; - Recomenda-se à Diretoria de Obras orientar seu corpo técnico de engenheiros, quando designados gestores de contrato, que adotem as providências necessárias para o fiel cumprimento das cláusulas contratuais, e que observem atentamente a entrega de toda a documentação exigida, sempre no prazo estipulado. V – Conclusão: Em face dos exames realizados, concluí-se que, atendendo as recomendações contidas neste relatório e nos anteriores, e seguindo as orientações provenientes dos nossos órgãos de controle (CGU/TCU), as falhas encontradas podem ser corrigidas e principalmente evitadas. No mais, é importante lembrar que a Auditoria Interna deve ser sempre entendida como uma atividade de assessoramento à Administração, de caráter essencialmente



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preventivo, destinada a agregar valor e a melhorar as operações da entidade, assistindo-a na consecução de seus objetivos mediante uma abordagem sistemática e disciplinada, fortalecendo a gestão e racionalizando as ações de controle interno. É o nosso relatório.

Itajubá, 25 de outubro de 2013.

_________________________________ Anderson Christi Duarte Pinto Ferreira Chefe da Auditoria Interna - UNIFEI

(Portaria nº. 1.561, de 20 de dezembro de 2012)

_______________________________ Graziela Emília Cassiano

(Portaria nº. 650, de 03 de abril de 2013)

________________________________ Eliane D’Martin Fowler

(Portaria nº. 761, de 19 de abril de 2013)

Documents

1 RELATÓRIO DE AUDITORIA Nº. 06/2013 Setor: Obras Públicas