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PODER JUDICIÁRIO
SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR
15 de Novembro de 1 8 8 9
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
7ª edição
Consolidada e atualizada
Brasília
2014
InternoInternoe Súmulase Súmulas
PODER JUDICIÁRIO
SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR
CCoomm aass aalltteerraaççõõeess aaddoottaaddaass ppeellaass EEmmeennddaass RReeggiimmeennttaaiiss nnooss 11//11999966 aa 2255//22001144.. SSúúmmuullaass aattuuaalliizzaaddaass aattéé nnºº 1155//22001133..
7ª edição Consolidada e atualizada
Brasília-DF 2014
Brasil. Superior Tribunal Militar. Regimento interno do Superior Tribunal Militar (RISTM) e
Súmulas. – 7. ed. cons. e atual. – Brasília : Superior Tribunal Militar, 2014.
265 p.
Com as alterações adotadas pelas Emendas Regimentais nos 1/1996 a 25/2014. Súmulas atualizadas até nº 15/2013.
1. Regimento interno. 2. Súmulas. I. Título.
CDU 344.3(81)(094.8)
SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR (2014) Dra. Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha (Presidente) Gen Ex Fernando Sérgio Galvão (Vice-Presidente) Comissão de Regimento Interno Dr. José Coêlho Ferreira (Presidente) Alte Esq Marcos Martins Torres Gen Ex Lúcio Mário de Barros Góes Ten Brig Ar Cleonilson Nicácio Silva (Suplente) Secretaria do STM José Carlos Santos (Diretor-Geral) SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR DIRETORIA DE DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO Praça dos Tribunais Superiores Edifício-Sede, 10º andar 70098-900 – Brasília/DF [email protected]
Formatação: Didoc/Sediv Impressão e acabamento: Didoc/Sediv/Serep Índice remissivo e ficha catalográfica: Didoc/Biblioteca
SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR
Composição da Corte (2014)
Dra. Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha (Presidente)
Gen Ex Fernando Sérgio Galvão (Vice-Presidente)
Dr. Olympio Pereira da Silva Junior
Dr. José Coêlho Ferreira
Ten Brig Ar William de Oliveira Barros
Ten Brig Ar José Américo dos Santos
Alte Esq Alvaro Luiz Pinto
Dr. Artur Vidigal de Oliveira
Alte Esq Marcos Martins Torres
Ten Brig Ar Cleonilson Nicácio Silva
Alte Esq Marcus Vinicius Oliveira dos Santos
Gen Ex Luis Carlos Gomes Mattos
Gen Ex Lúcio Mário de Barros Góes
Dr. José Barroso Filho
Gen Ex Odilson Sampaio Benzi
Sumário
PPrreeââmmbbuulloo
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR (art. 1º)
Parte I
DA COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA
Título I
DO TRIBUNAL
Capítulo I - DA COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL (arts. 2º e 3º) ........................ 13
Capítulo II - DA COMPETÊNCIA DO PLENÁRIO (art. 4º) ............................... 14
Capítulo III - DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE
Seção I - Disposições Gerais (art. 5º) ...............................................
Seção II - Das Atribuições do Presidente (art. 6º) ............................
Seção III - Das Atribuições do Vice-Presidente (art. 7º) ..................
19
21
27
Capítulo IV - DOS MINISTROS
Seção I - Disposições Gerais (arts. 8º a 11)......................................
Seção II - Do Relator (art. 12) ..........................................................
Seção III - Do Revisor (arts. 13 e 14) ..............................................
28
31
33
Capítulo V - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Seção I - Disposições Gerais (art. 15) ..............................................
Seção II - Da Competência do Conselho de Administração
(art. 16) ............................................................................
34
34
Capítulo VI - DAS COMISSÕES
Seção I - Disposições Gerais (art. 17) ..............................................
Seção II - Da Competência das Comissões Permanentes (art. 18) ...
36
37
Capítulo VII - DAS LICENÇAS, SUBSTITUIÇÕES E CONVOCAÇÕES
(arts. 19 a 27) ....................................................................................
38
Capítulo VIII - DAS EMENDAS AO REGIMENTO (arts. 28 e 29) ........................ 41
Título II
DO MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR
(arts. 30 a 32)
Título III DA DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO JUNTO AO TRIBUNAL
(art. 33)
Parte II
DO PROCESSO
Título I DISPOSIÇÕES GERAIS
Capítulo I - DO REGISTRO E CLASSIFICAÇÃO DOS FEITOS (arts. 34 e 35) 45
Capítulo II - DA DISTRIBUIÇÃO E DA REDISTRIBUIÇÃO (arts. 36 a 42) ....... 50
Capítulo III - DOS ATOS E FORMALIDADES
Seção I - Disposições Gerais (arts. 43 a 47) ........................................
Seção II - Das Atas (art. 48) ................................................................
Seção III - Da Súmula de Jurisprudência (arts. 49 e 50) .....................
55
59
62
Capítulo IV - DAS DECISÕES (arts. 51 a 54) .......................................................... 63
Capítulo V - DOS PRAZOS (arts. 55 a 59) .............................................................. 67
Título II
DAS SESSÕES
Capítulo I - DISPOSIÇÕES GERAIS (arts. 60 a 67) .............................................. 69
Capítulo II - DAS SESSÕES DE JULGAMENTO (arts. 68 a 82) ........................... 76
Capítulo III - DAS SESSÕES ADMINISTRATIVAS (art. 83) ................................ 85
Capítulo IV - DAS SESSÕES SOLENES E SESSÕES ESPECIAIS (arts. 84 e 85) 86
Título III
DA INSTRUÇÃO E DO JULGAMENTO
Capítulo I - DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS
Seção I - Do Habeas-corpus (arts. 86 a 93) .......................................
Seção II - Do Mandado de Segurança (arts. 94 a 98) .........................
Seção III - Do Habeas-data (arts. 99 a 101) ......................................
88
90
93
Capítulo II - DOS PROCESSOS SOBRE COMPETÊNCIA
Seção I - Do Conflito de Competência entre a Justiça Militar e outro Juízo (art. 102) ...........................................................
Seção II - Do Conflito de Competência entre Juízos da Justiça Militar (art. 103) ................................................................
Seção III - Do Conflito de Atribuições (art. 104) ...............................
Seção IV - Da Reclamação (arts. 105 a 107) .....................................
94
95
96
96
Capítulo III - DAS AÇÕES ORIGINÁRIAS
Seção I - Da Ação Penal Originária (arts. 108 e 109) ........................
Seção II - Da Revisão Criminal (arts. 110 e 111)...............................
97
98
Capítulo IV - DA REPRESENTAÇÃO PARA DECLARAÇÃO DE INDIGNI-DADE OU DE INCOMPATIBILIDADE PARA COM O OFI-CIALATO (arts. 112 a 114) ................................................................
99 Capítulo V - DOS RECURSOS CONTRA DECISÕES DE PRIMEIRA INS-
TÂNCIA
Seção I - Disposição Geral (art. 115) .................................................
Seção II - Do Recurso em Sentido Estrito (art. 116) ..........................
Seção III - Da Apelação (art. 117) .....................................................
100
100
100
Capítulo VI - DOS RECURSOS CONTRA DECISÕES DO TRIBUNAL
Seção I - Do Agravo Regimental (art. 118) ........................................
Seção II - Dos Embargos de Nulidade e Infringentes do Julgado
(arts. 119 a 124) .................................................................
Seção III - Dos Embargos de Declaração (arts. 125 a 127)................
101
103
105
Capítulo VII - DOS RECURSOS PARA O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Seção I - Do Recurso Ordinário (arts. 128 a 130) ..............................
Seção II - Do Recurso Extraordinário (arts. 131 a 134) .....................
Seção III - Do Agravo de Instrumento (art. 135) ...............................
106
107
108
Capítulo VIII - DOS PROCESSOS INCIDENTES
Seção I - Da Suspeição de Ministro (arts. 136 a 143) ........................
Seção II - Do Impedimento de Ministro (art. 144) .............................
Seção III - Da Exceção de Suspeição ou de Impedimento de Juiz de Primeira Instância (arts. 145 a 148) ..................................
Seção IV - Da Restauração de Autos (arts. 149 a 151) ......................
109
111
111
112
Capítulo IX - DOS PROCESSOS DIVERSOS
Seção I - Da Correição Parcial (arts. 152 a 154) ................................
Seção II - Do Desaforamento (art. 155) .............................................
Seção III - Da Petição (art. 156) .........................................................
113
114
115
Capítulo X - DO PROCESSO ORIUNDO DE CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO (arts. 157 a 161) ......................................................
115 Capítulo XI - DOS PROCESSOS DE NATUREZA ADMINISTRATIVA
Seção I - Do Plano de Correição (arts. 162 a 164) .............................
117
Seção II - Do Relatório de Correição (art. 165) ................................. Seção III - Da Questão Administrativa (arts. 166 e 167) ................... Seção IV - Da Representação no interesse da Justiça Militar, da
Representação contra Magistrado e da Representação para substituição de Juiz-Militar (arts. 168, 168-A e 168-B) ..............................................................................
117 118
119
Título IV
DA EXECUÇÃO
Capítulo I - DA EXECUÇÃO DA SENTENÇA E DAS MEDIDAS DE
SEGURANÇA NA AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA (art. 169) ...........
120 Capítulo II - DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA (art. 170) ................ 120 Capítulo III - DO LIVRAMENTO CONDICIONAL (art. 171) ............................... 121
Parte III
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E DISCIPLINARES
Título I DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
Capítulo I - DO PROVIMENTO DE CARGOS Seção I - Dos Juízes-Auditores Substitutos (arts. 172 e 173) ............ Seção II - Dos Juízes-Auditores (art. 174) ......................................... Seção III - Dos Servidores da Justiça Militar (art. 175) .....................
121 123 128
Capítulo II - DA REMOÇÃO, A PEDIDO, DE JUÍZES-AUDITORES E JUÍZES-AUDITORES SUBSTITUTOS (art. 176) .............................
128
Capítulo III - DA VERIFICAÇÃO DA INVALIDEZ DO MAGISTRADO (arts. 177 a 184) ..................................................................................
129
Capítulo IV - DO RECURSO ADMINISTRATIVO (art. 185) ................................ 131
Título II
DOS PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES
Capítulo I - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR RELATIVO
A MAGISTRADO
Seção I - Das Penalidades (arts. 186 e 187) .......................................
Seção II - Da Advertência e da Censura (arts. 188 a 195) .................
Seção III - Da Remoção e da Disponibilidade (arts. 196 a 199) ........
Seção IV - Da Perda do Cargo (arts. 200 a 204) ................................
132
132
135
137
Capítulo II - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR RELATIVO
A SERVIDOR DA JUSTIÇA MILITAR
Seção I - Das Penalidades (art. 205) ..................................................
Seção II - Da Sindicância (art. 206) ...................................................
Seção III - Do Processo Disciplinar (art. 207) ...................................
Seção IV - Do Recurso Disciplinar (art. 208) ....................................
Seção V - Da Revisão do Processo Disciplinar (arts. 209 e 210) .......
141
141
142
143
143
Parte IV
DISPOSIÇÕES FINAIS (arts. 211 a 220)
EMENDAS REGIMENTAIS (ER)
Nos 01/1996; 02/1996; 03/1996 e retificação; 04/1996; 05/1997 e retificação;
06/1998; 07/1998; 08/1999; 09/2000; 10/2000; 11/2002 e retificação; 12/2002;
13/2004; 14/2005; 15/2009; 16/2009; 17/2010; 18/2011; 19/2011; 20/2012 ................
147
ÍNDICE REMISSIVO ................................................................................................... 219
SÚMULAS DA JURISPRUDÊNCIA PREDOMINANTE NO STM ........................... 251
RELAÇÃO DOS FEITOS PREVISTOS NO RISTM ................................................... 259
Preâmbulo
Superior Tribunal Militar, no uso da atribuição que lhe confere o art. 96, I, a, da Constituição Federal, resolve aprovar o seguinte REGIMENTO
INTERNO:
O
Regimento Interno do STM/2014 13
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º Este Regimento estabelece a composição e a competência dos
órgãos do Superior Tribunal Militar, regula o processo e o julgamento dos
feitos que lhe são atribuídos por lei e fixa os procedimentos administrativos
e disciplinares legais que lhe são pertinentes.
Parte I
DA COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA
Título I
DO TRIBUNAL
Capítulo I
DA COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL
Art. 2º O Tribunal, com sede na Capital Federal e jurisdição em todo
o território nacional, compõe-se de quinze Ministros vitalícios, nomeados
pelo Presidente da República depois de aprovada a indicação pelo Senado
Federal, sendo três Oficiais-Generais da Marinha, quatro Oficiais-Generais
do Exército e três Oficiais-Generais da Aeronáutica, todos da ativa e do
posto mais elevado da carreira, e cinco civis.
14 Superior Tribunal Militar
§ 1º Os Ministros civis são escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, sendo:
I - três dentre Advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional;
II - dois por escolha paritária, dentre Juízes-Auditores e membros do Ministério Público Militar.
§ 2º Os Ministros militares permanecem na ativa, em quadros espe-ciais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, sem prejuízo da condição de Magistrado.
Art. 3º São órgãos do Tribunal o Plenário, o Presidente e o Conselho de Administração.
§ 1º O Plenário poderá ser dividido em turmas, sendo a competência de cada uma fixada em Emenda Regimental.
§ 2º O Plenário contará com a colaboração de comissões permanentes e temporárias.
Capítulo II
DA COMPETÊNCIA DO PLENÁRIO
Art. 4º Compete ao Plenário:
I - processar e julgar originariamente:
a) os Oficiais-Generais das Forças Armadas, nos crimes militares defi-nidos em lei;
b) os pedidos de Habeas-corpus e Habeas-data, nos casos permitidos em lei;
c) os Mandados de Segurança contra seus atos, os do Presidente e de outras autoridades da Justiça Militar;
Regimento Interno do STM/2014 15
d) a Revisão dos processos findos na Justiça Militar;
e) a Reclamação para preservar a integridade da competência ou as-segurar a autoridade de seus julgados;
f) a Representação para Declaração de Indignidade ou de Incom-patibilidade para com o Oficialato;
g) a Representação formulada pelo Ministério Público Militar, Conse-lho de Justiça, Juiz-Auditor ou Advogado, no interesse da Justiça Militar;
h) os procedimentos administrativos para aplicação das penas disci-plinares de advertência ou censura e decretação das de remoção, disponibi-lidade ou perda do cargo de Magistrado da Justiça Militar, excluído, no último caso, o Magistrado vitalício;
II - julgar:
a) os Embargos opostos às suas decisões;
b) as Apelações e os Recursos de decisões dos juízes de primeiro grau;
c) os pedidos de Correição Parcial;
d) os incidentes processuais previstos em lei;
e) os Agravos contra ato de Relator;
f) os feitos originários dos Conselhos de Justificação;1
1 Art. 4º: a alínea “f” foi alterada pela Emenda Regimental nº 11, de 27.02.2002 - publicada no
DJ 1, de 11.03.2002, p. 489. Redação anterior:
Art. 4º ........................................................................................................................................... II - ................................................................................................................................................. f) os Conselhos de Justificação;
16 Superior Tribunal Militar
g) os Conflitos de Competência entre Conselhos de Justiça, entre Juízes-Auditores, ou entre estes e aqueles, bem como os de Atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias militares;
h) os pedidos de Desaforamento;
i) as Questões Administrativas suscitadas pelo Presidente e os recur-sos interpostos contra atos administrativos por ele praticados;
j) os recursos de penas disciplinares aplicadas pelo Presidente do Tribunal, Juiz-Auditor Corregedor da Justiça Militar e Juiz-Auditor;2
III - declarar, incidentalmente, a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, pelo voto da maioria absoluta de seus mem-bros;
IV - restabelecer a sua competência quando invadida por Juiz de pri-meira instância, mediante avocatória;
V - resolver questão prejudicial surgida no curso de processo subme-tido a seu julgamento;
VI - determinar medidas preventivas e assecuratórias previstas na lei processual penal militar, em processo originário ou durante julgamento de recurso, em decisão sua ou por intermédio do Relator;
VII - decretar prisão preventiva, revogá-la ou restabelecê-la, de ofício ou mediante representação de autoridade competente, nos feitos de sua competência originária;
VIII - conceder ou revogar menagem e liberdade provisória, bem como aplicar medida provisória de segurança nos feitos de sua competência originária;
2 Art. 4º: a alínea “j” foi acrescida ao inciso II (redação de acordo com a Emenda Regimental
nº 05, de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88).
Regimento Interno do STM/2014 17
IX - determinar a restauração de autos extraviados ou destruídos, na forma da lei;
X - remeter à autoridade competente cópia de peça ou documento constante de processo sob seu julgamento, para o procedimento legal cabí-vel, quando verificar a existência de indícios de crime;
XI - deliberar sobre o Plano de Correição proposto pelo Corregedor da Justiça Militar e determinar a realização de correição geral ou especial em Auditoria;
XII - votar o Regimento Interno do Tribunal e as emendas ao mesmo, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes;
XIII - decidir sobre proposta ou pedido de uniformização de sua jurisprudência;
XIV - propor ao Poder Legislativo, observado o disposto na Consti-tuição Federal:
a) a criação e a extinção de cargos e a fixação de vencimentos dos seus membros, do Juiz-Auditor Corregedor, dos Juízes-Auditores, dos Juízes-Auditores Substitutos e dos Serviços Auxiliares;
b) a criação ou a extinção de Auditoria da Justiça Militar;
c) a alteração da organização e da divisão judiciária militar;
XV - eleger seu Presidente e Vice-Presidente e dar-lhes posse; dar posse a seus membros, deferindo-lhes o compromisso legal;
XVI - conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros, ao Juiz-Auditor Corregedor, aos Juízes-Auditores, Juízes-Auditores Substitutos e servidores que lhe forem imediatamente vinculados;
XVII - aplicar sanções disciplinares aos Magistrados;
18 Superior Tribunal Militar
XVIII - deliberar, para efeito de aposentadoria, sobre processo de Verificação da Invalidez do Magistrado;
XIX - nomear Juiz-Auditor Substituto e promovê-lo, pelos critérios alternados de antiguidade e merecimento;
XX - determinar a instauração de Sindicância ou Processo Adminis-trativo Disciplinar envolvendo Magistrado;
XXI - organizar as Secretarias e os Serviços Auxiliares do Tribunal e das Auditorias, provendo-lhes os cargos, na forma da lei;3
XXII - aprovar Instruções para realização de concurso para ingresso na carreira da Magistratura e para o provimento dos cargos dos Serviços Auxiliares;
XXIII - homologar o resultado de concurso público;
XXIV - remover Juiz-Auditor e Juiz-Auditor Substituto, a pedido ou por motivo de interesse público;
XXV - apreciar e aprovar proposta orçamentária, apresentada pelo Presidente do Tribunal, dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias;
XXVI - apreciar as reclamações contra a lista de antiguidade dos Magistrados publicada anualmente;
XXVII - delegar, a seu critério, competência ao Presidente do Tribu-nal ou ao Conselho de Administração para concessão de licenças, férias e 3 Art. 4º: inciso XXI (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 –
publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88). Redação anterior:
Art. 4º. ........................................................................................................................................... XXI - organizar as Secretarias e os Serviços Auxiliares do Tribunal e das Auditorias;
Regimento Interno do STM/2014 19
outros afastamentos a Magistrados de primeira instância e servidores que lhe sejam imediatamente vinculados, bem como para o provimento de car-gos dos Serviços Auxiliares;
XXVIII - decidir sobre o afastamento temporário de Magistrado, na forma da lei;
XXIX - avocar, excepcionalmente, o exame e a decisão em qualquer matéria administrativa;
XXX - praticar os demais atos que lhe são conferidos por lei.
Capítulo III
DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 5º O Presidente, escolhido pelo Plenário entre os seus Membros, observado o critério de rodízio entre os Ministros militares oriundos da Ma-rinha, do Exército, da Aeronáutica e os Ministros civis, nesta ordem, é elei-to para um mandato de dois anos, a contar da posse, vedada a reeleição, exceto quando eleito para completar período superior a um ano e inferior a dois.
§ 1º Juntamente com o Presidente é eleito o Vice-Presidente, para igual mandato, sendo-lhe também vedada a reeleição.
§ 2º Quando o Presidente for um Ministro militar, o Vice-Presidente será um Ministro civil, e vice-versa, aplicando-se o disposto no caput deste artigo quanto à observância do critério de rodízio entre os Ministros mili-
20 Superior Tribunal Militar
tares oriundos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, nesta ordem, quando dentre estes tiver de ser escolhido o Vice-Presidente.4
§ 3º Proceder-se-á a eleição em escrutínio secreto, com a presença de dois terços dos membros do Tribunal, trinta dias antes do término dos man-datos ou na sessão ordinária imediatamente posterior, nos casos de ocorrên-cia de vaga por qualquer outro motivo.
§ 4º Se a vaga ocorrer no primeiro ano do mandato, far-se-á nova eleição, mantida a mesma representatividade. Ocorrendo a vacância no se-gundo ano do mandato, o Vice-Presidente completará o mandato do Presi-dente e o Ministro mais antigo, o do Vice-Presidente, observado o disposto no § 2º.
§ 5º Não havendo o quorum do § 3º, será designada sessão extraordi-nária para a data mais próxima, convocando-se os Ministros ausentes.
§ 6º Quando o preenchimento dos cargos tiver de ser feito na mesma sessão, a eleição realizar-se-á separadamente para cada um deles, proceden-do-se, em primeiro lugar, à do Presidente.
§ 7º Estará eleito, em primeiro escrutínio, o Ministro que obtiver o voto da maioria absoluta dos membros do Tribunal.
§ 8º Em segundo escrutínio, concorrerão somente os dois Ministros mais votados, proclamando-se eleito aquele que obtiver o voto da maioria dos presentes. Em caso de empate, será proclamado eleito o Ministro mais antigo.
4 Art. 5º: § 2º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 15, de 16.11.2009 – publicada
no DJe, de 25.11.2009, p. 1). Redação anterior:
§ 2º Quando o Presidente for um Ministro militar, o Vice-Presidente será um Ministro civil, e vice-versa.
Regimento Interno do STM/2014 21
§ 9º Salvo no caso de licença para tratamento de saúde, perde o man-dato o Presidente ou o Vice-Presidente licenciado por período superior a noventa dias.
Seção II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE
Art. 6º São atribuições do Presidente:
I - dirigir os trabalhos do Tribunal, presidir as sessões plenárias e proclamar as decisões;
II - no exercício da presidência das sessões plenárias:
a) manter a regularidade dos trabalhos do Tribunal, mandando retirar do recinto as pessoas que perturbarem a ordem e autuando-as no caso de flagrante delito;
b) declarar, no caso de empate, a decisão mais favorável ao réu ou paciente;
c) proferir voto nas declarações incidentais de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público e nos processos administrativos e questões de mesma natureza, inclusive os de qualidade no caso de empate, exceto em recurso de decisão sua;5
5 Art. 6º: alínea “c” (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 11, de 27.02.2002 –
publicada no DJ 1, de 11.03.2002, p. 489 e republicada no DJ 1, de 13.03.2002, p. 380, por ter saído com incorreção).
Redação anterior:
Art. 6º ........................................................................................................................................... II - ................................................................................................................................................. c) proferir voto no julgamento dos processos administrativos e das questões da mesma natureza, inclusive os de qualidade no caso de empate, exceto em recurso contra decisão da presidência;
22 Superior Tribunal Militar
d) decidir questões de ordem suscitadas por Ministro, pelo representante do Ministério Público Militar ou por Advogado, ou submetê-las ao Tribunal, se a este couber a decisão;
e) conceder a palavra ao representante do Ministério Público Militar e ao Advogado, pelo tempo previsto neste Regimento, podendo, após advertência, cassá-la no caso de linguagem desrespeitosa;
f) conceder a palavra, pela ordem, ao representante do Ministério Público Militar e ao Advogado que funcione no feito, para, mediante intervenção sumária, esclarecer equívoco ou dúvida em relação a fatos, documentos ou afirmações que possam influir no julgamento;
g) suspender a sessão quando necessário à preservação da ordem e ao resguardo de sua autoridade;
h) (Revogada).6
III - fazer encaminhar ao Supremo Tribunal Federal os autos de Re-curso Ordinário, observado o disposto no art. 130; 6 Art. 6º: fica suprimida a alínea “h” do inciso II, deste artigo, passando os incisos III, IV, V,
VI, VII e XLI a vigorarem com nova redação, acrescentando-lhe o inciso XLII e transferindo para o art. 54 o assunto que era tratado no inciso V (redação de acordo com a Emenda Regi-mental nº 05, de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, 06.06.1997, p. 25385-88 e sua retificação, publicada no DJ 1, 27.06.1997, p. 30785).
Redação anterior:
Art. 6º ............................................................................................................................................ h) decidir sobre a admissibilidade de recurso extraordinário, determinando, em caso de admis-são, seu processamento, nos termos da lei; III - aplicar penas disciplinares, reconsiderá-las, relevá-las ou revê-las, na forma da lei; IV - apresentar ao Plenário, até o dia 15 de março, anualmente, relatório circunstanciado das atividades dos órgãos da Justiça Militar; V - assinar com o Relator e o Revisor, ou somente com aqueles, quando for o caso, os Acór-dãos do Tribunal e, com o Secretário do Tribunal Pleno, as atas das sessões; VI - assinar os atos de punição disciplinar imposta pelo Plenário, na forma da lei; VII - assinar os Boletins da Justiça Militar; .......................................................................................................................................................
Regimento Interno do STM/2014 23
IV - decidir sobre a admissibilidade de Recurso Extraordinário, observado o disposto nos arts. 131 a 134;7
V - aplicar penas disciplinares, reconsiderá-las, relevá-las ou revê-las, na forma da lei;
VI - assinar:
a) os atos de punição disciplinar imposta pelo Plenário, na forma da lei;
b) os Boletins da Justiça Militar;
VII - assinar, com o Secretário do Tribunal Pleno, as atas das sessões;
VIII - comunicar ao Presidente da República, nos quinze dias subsequentes à aposentadoria voluntária e dentro de noventa dias anteriores à aposentadoria compulsória, a ocorrência de vaga de Ministro, indicando, no caso de Ministro civil, o critério de provimento, e, no caso de Ministro militar, dando conhecimento ao Ministro da respectiva Força;
IX - conceder licença e férias aos servidores que lhe são diretamente subordinados;
X - conhecer de representação formulada contra servidores, por falta de exação no cumprimento do dever;
XI - convocar, nos termos dos arts. 60, II, 61 e 62:
a) sessões solenes e especiais;
b) sessões extraordinárias, de julgamento e administrativas;
XII - convocar Oficiais-Generais das Forças Armadas e Magistrados, na forma prevista na Lei da Organização Judiciária Militar; 7 Retificação da Emenda Regimental nº 05/97, publicada no DJ 1 de 27.06.1997, p. 30785.
No art. 6º, IV, onde se lê: “... de Recurso Extraordinário, determinando, em caso de admissão, seu processamento, nos termos da lei;”, leia-se: “... de Recurso Extraordinário, observado o disposto nos arts. 131 a 134;”.
24 Superior Tribunal Militar
XIII - corresponder-se com autoridades sobre assuntos de interesse do Tribunal e da Justiça Militar;
XIV - dar posse e deferir o compromisso legal a Ministro, em período de recesso ou de férias;
XV - dar posse e deferir o compromisso legal a Juiz-Auditor Corregedor, Juiz-Auditor Substituto e a todos os nomeados para cargos do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores do Quadro Permanente da Secretaria do STM;
XVI - decidir, durante o recesso do Tribunal ou nos períodos de férias coletivas dos Ministros, os pedidos de liminar em Habeas-corpus e em Mandado de Segurança, podendo, ainda, em qualquer caso, determinar liberdade provisória ou sustação de ordem de prisão, e demais medidas que reclamem urgência;
XVII - submeter ao Plenário ou ao Conselho de Administração, conforme o caso, os assuntos de que trata o art. 83 que, por disposição legal ou regimental, não sejam de sua exclusiva atribuição;8
XVIII - designar, observada a ordem de antiguidade, no âmbito da respectiva CJM, Juiz-Auditor para exercer a função de Diretor do Foro, definindo suas atribuições;
XIX - designar Juízes-Auditores e Juízes-Auditores Substitutos para as substituições previstas na Lei da Organização Judiciária Militar;
8 Art. 6º: inciso XVII (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 –
publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88). Redação anterior:
Art. 6º. ........................................................................................................................................... XVII - submeter ao Plenário ou ao Conselho de Administração, conforme o caso, com Expedi-ente Administrativo, os assuntos administrativos referentes aos membros da Justiça Militar ou à ordem interna do Tribunal que, por disposição legal ou regimental, não sejam de sua exclusi-va competência.
Regimento Interno do STM/2014 25
XX - determinar a instauração de Sindicância e Processo Admi-nistrativo, exceto quanto a Magistrado;
XXI - determinar o arquivamento, por simples despacho, dos recursos de pena disciplinar que aplicar, quando não interpostos no prazo legal, ou quando não satisfaçam os requisitos de admissibilidade;
XXII - submeter ao Plenário Proposta de Instruções para realização de concurso público para ingresso na carreira da Magistratura e para provimento9 dos cargos dos Serviços Auxiliares das Secretarias do Tribunal e das Auditorias, elaboradas pelos órgãos competentes;10
XXIII - encaminhar a proposta orçamentária aprovada pelo Plenário e gerir os recursos orçamentários da Justiça Militar, podendo delegar com-petência, na forma da lei;
XXIV - expedir salvo-conduto a paciente beneficiado com Habeas-corpus preventivo;
XXV - expedir atos sobre matéria de sua competência, bem como assinar os de provimento e vacância dos cargos dos Serviços Auxiliares;
XXVI - fazer publicar anualmente, até o dia 31 de janeiro, a lista de antiguidade dos Magistrados;
9 Retificação da Emenda Regimental nº 05/97, publicada no DJ 1 de 27.06.97, p. 30785.
No art. 6º, XXII, onde se lê: “... na carreira da Magistratura e para o provimento...”, leia-se: “... na carreira da Magistratura e para provimento...”.
10 Art. 6º: inciso XXII (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 - publicada no DJ 1, 06.06.1997, p. 25385-88 e sua retificação, publicada no DJ 1, 27.06.1997, p. 30785).
Redação anterior:
Art. 6º. ........................................................................................................................................... XXII - elaborar e submeter ao Plenário proposta de Instruções para a realização de concurso público para ingresso na carreira da magistratura e para cargos de provimento efetivo dos Qua-dros Permanentes da Secretaria do STM e das Auditorias da Justiça Militar.
26 Superior Tribunal Militar
XXVII - mandar proceder, na Secretaria do Tribunal, ao registro da matrícula dos Juízes-Auditores e respectivos substitutos, no Órgão da Previdência Social competente;
XXVIII - praticar todos os atos processuais nos recursos e feitos de competência originária do Tribunal, antes da efetiva distribuição e depois de exaurida a competência do Relator;
XXIX - presidir o sorteio de Relator e Revisor, em audiência pública, mesmo quando realizado pelo sistema automático de processamento de dados;
XXX - prestar ao Supremo Tribunal Federal informações requisitadas para instrução de feitos, podendo consultar o Relator do processo principal, se houver;
XXXI - providenciar o cumprimento dos julgados do Tribunal e sua execução nos processos de Ação Penal Originária, podendo, no último caso, delegar competência a Juiz-Auditor com jurisdição no local onde os atos executórios devam ser praticados;
XXXII - providenciar a publicação mensal de dados estatísticos sobre os trabalhos do Tribunal, nos termos da lei;
XXXIII - organizar o Gabinete da Presidência;
XXXIV - realizar periodicamente visitas de inspeção às Auditorias;
XXXV - remover servidor dos Quadros Permanentes do Tribunal e das Auditorias;
XXXVI - representar o Tribunal em suas relações com outros Poderes e autoridades;
XXXVII - requisitar força federal ou policial para garantia dos trabalhos do Tribunal ou de seus Ministros;
Regimento Interno do STM/2014 27
XXXVIII - requisitar oficial de posto mais elevado, ou do mesmo posto mas de maior antiguidade, para conduzir oficial condenado presente à sessão de julgamento, observada a Força a que este pertencer;
XXXIX - submeter à apreciação do Conselho de Administração propostas de organização das Secretarias e dos Serviços Auxiliares do Tribunal e das Auditorias da Justiça Militar, assim como os respectivos regulamentos;
XL - velar pelo funcionamento regular da Justiça Militar e perfeita exação administrativa das autoridades judiciárias e servidores no cumprimento de seus deveres, expedindo portarias, recomendações e provimentos que se fizerem necessários;
XLI - apresentar ao Plenário, até o dia 15 de março, anualmente, relatório circunstanciado das atividades dos órgãos da Justiça Militar;11
XLII - praticar os demais atos que lhe forem atribuídos em lei e neste Regimento.
Seção III
DAS ATRIBUIÇÕES DO VICE-PRESIDENTE
Art. 7º São atribuições do Vice-Presidente:
I - substituir o Presidente nas licenças, férias, faltas e impedimentos, assumindo a Presidência, em caso de vaga, até a posse do novo titular, na forma deste Regimento;
11 Art. 6º: alteração do inciso XLI e acréscimo do inciso XLII (redação de acordo com a Emenda
Regimental nº 05, de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88). Redação anterior:
Art. 6º ............................................................................................................................................ XLI - praticar os demais atos que lhe forem atribuídos em lei e neste Regimento.
28 Superior Tribunal Militar
II - exercer as funções judicantes e relatar os processos que lhe forem distribuídos;
III - desempenhar atribuições delegadas pelo Presidente do Tribunal.
Parágrafo único. Quando no exercício temporário da Presidência, por até trinta dias, não serão redistribuídos os feitos em que o Vice-Presidente for Relator ou Revisor.
Capítulo IV
DOS MINISTROS
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 8º Os Ministros tomam posse em sessão solene do Tribunal, podendo fazê-lo perante o Presidente, em período de recesso ou de férias.
§ 1º Em casos especiais, a juízo do Tribunal, o Ministro nomeado poderá fazer-se representar por procurador, no ato da posse, complementando-se a investidura, para todos os efeitos legais, com o compromisso e o exercício do cargo.
§ 2º O Ministro nomeado ingressará no recinto do Tribunal acompa-nhado de dois Ministros anteriormente designados pelo Presidente e prestará, de pé, o compromisso:
“PROMETO DESEMPENHAR COM RETIDÃO AS FUNÇÕES DO MEU CARGO, CUMPRINDO E FAZENDO CUMPRIR A
CONSTITUIÇÃO E AS LEIS DO PAÍS”.
§ 3º O Ministro empossado receberá as insígnias da Ordem do Mérito Judiciário Militar, no grau de Grã-Cruz ou a ele será promovido, se já as tiver.
Regimento Interno do STM/2014 29
§ 4º Salvo o disposto na parte final do caput deste artigo, o termo de posse será assinado pelo Presidente, pelo empossado, pelos Ministros presentes e pelo Diretor-Geral.
§ 5º O Ministro compromissado e empossado ocupará a cadeira que lhe for destinada, será saudado por Ministro para esse fim designado e por outros oradores previstos na programação especial, proferirá seu discurso de posse e, encerrada a sessão, receberá os cumprimentos no Salão Nobre do Tribunal.
Art. 9º Os Oficiais-Generais da Marinha, Exército e Aeronáutica, o Juiz-Auditor Corregedor e os Juízes-Auditores, quando convocados para o Tribunal, em substituição aos Ministros, entrarão em exercício sem a solenidade prevista no artigo anterior, limitando-se a prestar o compromisso legal na primeira sessão. A eles caberá jurisdição plena, durante a substituição.
Art. 10. Os Ministros têm prerrogativas, garantias, direitos e incom-patibilidades inerentes ao exercício da Magistratura; receberão o tratamento de Excelência, conservando o título e as honras correspondentes, mesmo depois da aposentadoria.
§ 1º A precedência no Tribunal obedece à seguinte ordem: Presidente, Vice-Presidente e demais Ministros, na sequência de suas respectivas anti-guidades.
§ 2º A antiguidade dos Ministros no Tribunal é regulada, para todos os efeitos, na seguinte ordem:
I - a posse;
II - a nomeação;
III - o maior tempo de efetivo serviço em cargo anterior no serviço público federal;
30 Superior Tribunal Militar
IV - o maior tempo de serviço na Justiça Militar;
V - a idade, em benefício do que a tiver maior.
§ 3º Os Ministros civis usarão vestes talares, nas sessões solenes, po-dendo usar a capa, nas sessões de julgamento.
Art. 11. Os Ministros militares usarão os seguintes uniformes:
I - nas sessões solenes: branco (5.1) ou azul (4.1), os da Marinha; túnica branca e calça cinza (2º B), os do Exército; túnica branca e calça azul baratéia (4º), os da Aeronáutica;12
II - nas sessões de julgamento: branco (5.3) ou azul com barretas (4.3), os da Marinha; túnica e calça verde-oliva (3º A), os do Exército; túnica branca e calça azul baratéia (4º), os da Aeronáutica;13
III - nas sessões administrativas: branco (5.5) ou azul de verão (4.5), os da Marinha; 3º D, os do Exército; 7º A, os da Aeronáutica; ou, even-tualmente, traje civil passeio; e
IV - nas sessões especiais: o uniforme que vier a ser fixado no ato da convocação.
12 Art. 11: incisos I, II e III (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997
– publicada no DJ 1, 06.06.1997, p. 25385-88 e sua retificação, publicada no DJ 1, 27.06.1997, p. 30785).
Redação anterior:
Art. 11. ......................................................................................................................................... I - nas sessões solenes; o branco (5.3), os da Marinha; túnica branca e calça cinza (2º B), os do Exército; túnica branca e calça azul baratéia (4º), os Aeronáutica; II - nas sessões de julgamento: o branco (5.3), os da Marinha; túnica e calça verde oliva (3º A), os do Exército; túnica branca e calça azul baratéia (4º), os da Aeronáutica. III - nas sessões administrativas: o uniforme externo de atividade diária (5.5 - Marinha; 3º D - Exército; 7º A - Aeronáutica) ou, eventualmente, o traje civil passeio;
13 Retificação da Emenda Regimental nº 05, publicada no DJ 1 de 27.06.97, p. 30785. No art. 11, II, ER 05/97, onde se lê “... túnica e calça verde oliva (3º A)...”, leia-se: “... túnica e calça verde-oliva (3º A)...”.
Regimento Interno do STM/2014 31
Seção II
DO RELATOR
Art. 12. Após o recebimento por distribuição e até o julgamento, o
Relator conduz o processo. São atribuições do Relator: 14
I - ordenar e dirigir o processo;
II - proferir despachos interlocutórios para sanar irregularidades pro-
cessuais e ordenar as diligências necessárias;
14 Art. 12: Este artigo foi alterado por cinco Emendas Regimentais:
Emenda nº 04: alteração da redação do parágrafo único e criação dos incisos I e II (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 04, de 09.12.1996 – publicada no DJ 1, de 12.12.1996, p. 50145).
Emenda nº 05: foi acrescido um inciso, renumerando-se o inciso IX para X (redação de acor-do com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88).
Emenda nº 11: foi renumerado para XI o inciso X e inserido um novo inciso X (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 11, de 27.02.2002 – publicada no DJ 1, de 11.03.2002, p. 489).
Emenda nº 20: foi renumerado para XIII o inciso XI e foram inseridos os incisos XI e XII (re-dação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmen-te, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Emenda nº 21: alteração da redação do inciso XI (redação de acordo com a Emenda Regi-mental nº 21, de 22.04.2014 – publicada no DJe nº 089, de 28.05.2014, p. 1, e no BJM nº 27, de 30.05.2014, p. 963).
Redação anterior (antes da emenda nº 04, texto original):
Art. 12. .......................................................................................................................................... Parágrafo único. Na fase a que se refere este artigo, cabe ao Relator adotar as medidas previstas nos incisos V, VI, VII e VIII do art. 4º, podendo, se julgar conveniente, submetê-las ao Plenário.
Redação anterior (antes da emenda nº 21):
Art. 12. .......................................................................................................................................... XI - declarar extinta a punibilidade pela morte do agente;
32 Superior Tribunal Militar
III - submeter ao Plenário ou ao Presidente, conforme a competência,
questões de ordem para o bom andamento dos processos;
IV - homologar desistência, ainda que o feito se ache em mesa para
julgamento;
V - negar seguimento a pedido ou recurso manifestamente intempestivo,
incabível ou estranho à competência do Tribunal;
VI - julgar prejudicado pedido ou recurso que manifestamente haja
perdido o objeto;
VII - apresentar em mesa para julgamento do Plenário processo que
lhe tenha sido distribuído e esteja em condições de ser julgado;
VIII - designar em articulação com o Secretário do Tribunal Pleno,
quando justificadamente solicitado pela Defesa, data para julgamento de
processo;
IX - decidir sobre pedido de vista de autos formulado pela Defesa, fi-
xando, em caso de concessão, o respectivo prazo, dentro dos limites legais;
X - determinar o arquivamento do Inquérito Policial Militar ou das
peças informativas, nos casos de competência originária do Tribunal,
quando requerido pelo Procurador-Geral da Justiça Militar.
XI - declarar extinta a punibilidade pela morte do agente, pela anis-
tia, pela retroatividade de lei que não mais considere o fato criminoso, pela
prescrição da pretensão punitiva e pelo ressarcimento do dano, no peculato
culposo (art. 303, § 4°, do CPM);
XII - expedir salvo-conduto a Paciente beneficiado por decisão mo-
nocrática em Habeas Corpus;
Regimento Interno do STM/2014 33
XIII - praticar os demais atos que lhe sejam atribuídos ou facultados
na lei e neste Regimento.
Parágrafo único. Na fase a que se refere este artigo, cabe ao Relator:
I - nos processos em geral, adotar a medida prevista no inciso V do
art. 4º, podendo, se julgar conveniente, submetê-la ao Plenário;
II - em caso de ação originária, adotar as medidas previstas nos
incisos VI, VII e VIII do art. 4º, submetendo-as ao Plenário, se julgar
conveniente.
Seção III
DO REVISOR
Art. 13. Sujeitam-se à revisão os seguintes processos:
I - Apelação;
II - Embargos de Nulidade e Infringentes do Julgado;
III - Revisão Criminal;
IV - Representação para Declaração de Indignidade ou de Incompa-
tibilidade para com o Oficialato;
V - Conselho de Justificação.
Art. 14. Compete ao Revisor:
I - sugerir ao Relator medidas ordinatórias do processo, que tenham
sido omitidas;
II - confirmar, completar ou retificar o relatório.
34 Superior Tribunal Militar
Capítulo V
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 15. Ao Conselho de Administração incumbe decidir sobre maté-
ria administrativa da Justiça Militar, consoante dispõe o art. 16.
§ 1º O Conselho de Administração será presidido pelo Presidente do
Tribunal e integrado pelo Vice-Presidente e por mais três Ministros, esco-
lhidos preferencialmente entre os mais antigos, observada, sempre que pos-
sível, a relação de um Ministro civil e dois Ministros militares.
§ 2º A investidura dos membros do Conselho de Administração
processar-se-á da seguinte forma:
I - o Presidente e o Vice-Presidente serão investidos automaticamente
como membros natos ao tomarem posse nos respectivos cargos;
II - os demais membros serão eleitos pelo Plenário, para um mandato
de um ano, trinta dias antes do término dos mandatos, admitida a recondu-
ção por igual período.
§ 3º Dos atos e decisões do Conselho de Administração não cabe re-
curso administrativo.
Seção II
DA COMPETÊNCIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Art. 16. Compete ao Conselho de Administração:
Regimento Interno do STM/2014 35
I - propor a organização das Secretarias e dos Serviços Auxiliares do Tribunal e das Auditorias;15
II - dispor sobre as Funções Comissionadas de Direção, Chefia, Asses-soramento e Assistência, a forma do respectivo provimento e da remunera-ção, dentro dos limites estabelecidos em lei;
III - aprovar os critérios para promoção dos servidores das Secreta-rias e dos Serviços Auxiliares do Tribunal e das Auditorias;
IV - deliberar, quando lhe seja delegado pelo Plenário, sobre a con-cessão de licenças, férias e outros afastamentos a Magistrados de primeira instância e a servidores que sejam imediatamente vinculados ao Plenário do Tribunal, bem como sobre o provimento de cargos dos Serviços Auxiliares;
V - deliberar sobre outras matérias administrativas e referentes aos servidores do Tribunal e das Auditorias que, por sua relevância, eventual-mente, lhe sejam submetidas pelo Presidente do Tribunal;
VI - recomendar, eventualmente, ao Presidente do Tribunal, a instau-ração de Sindicância ou Processo Administrativo Disciplinar envolvendo servidor da Justiça Militar;
VII - dispor, em ato próprio, sobre o seu funcionamento. 15 Art. 16: incisos I, II, III, IV e V (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de
26.05.1997 – publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88). Redação anterior:
Art. 16. .......................................................................................................................................... I - propor a organização das Secretarias e dos Serviços Auxiliares do Tribunal e das Auditorias, provendo-lhes os cargos, na forma da lei; II - dispor sobre os cargos de direção e assessoramento superiores, as funções de direção e assistência intermediárias e as funções de representação de gabinete, a forma do respectivo provimento, os níveis de vencimentos e gratificações, dentro dos limites estabelecidos em lei; III - aprovar os critérios para a progressão funcional dos servidores das Secretarias e dos Ser-viços Auxiliares do Tribunal e Auditorias; IV - deliberar sobre matéria administrativa que lhe seja delegada pelo Plenário; V - deliberar sobre outras matérias administrativas e referentes a servidores do Tribunal e das Auditorias que, eventualmente, lhe sejam submetidas pelo Presidente do Tribunal;
36 Superior Tribunal Militar
Capítulo VI
DAS COMISSÕES
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 17. As comissões, permanentes ou temporárias, colaboram no desempenho dos encargos do Tribunal.
§ 1º São comissões permanentes:
I - a Comissão de Regimento Interno;
II - a Comissão de Jurisprudência;
III - a Comissão de Direito Penal Militar.
§ 2º As comissões permanentes, integradas por três Ministros efetivos e um suplente, poderão funcionar com a presença de dois membros.
§ 3º As comissões permanentes serão presididas pelo Vice-Presidente, se dela fizer parte, ou pelo Ministro mais antigo. Seus membros serão eleitos pelo Plenário, pelo prazo de dois anos, preferencialmente na primeira sessão administrativa após serem empossados o Presidente e o Vice-Presidente.16
16 Art. 17: §§ 3º e 4º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 –
publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88). Redação anterior:
Art. 17. .......................................................................................................................................... § 3º - As Comissões de Regimento Interno e de Jurisprudência serão presididas pelo Vice-Presidente, se dela fizer parte, ou pelo Ministro mais antigo. Seus membros serão eleitos pelo Plenário, pelo prazo de dois anos, preferencialmente na primeira sessão após serem empos-sados o Presidente e o Vice-Presidente. § 4º - A Comissão de Direito Penal Militar será presidida pelo Ministro-Presidente, ou pelo Mi-nistro Vice-Presidente, se dela fizer parte, ou pelo Ministro mais antigo. Seus membros serão elei-
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§ 4º A escolha dos membros efetivos das comissões permanentes re-cairá sobre dois Ministros militares e um Ministro civil. A do suplente, in-distintamente sobre Ministro militar ou civil.
§ 5º As comissões temporárias serão criadas, quando necessário, pelo Presidente do Tribunal, ouvido o Plenário. Podem ter qualquer número de membros, em função da missão, e se extinguem tão logo alcançado o fim a que se destinem.
§ 6º Os trabalhos conclusivos de cada Comissão, permanente ou temporária, serão registrados em ata, cujas cópias serão encaminhadas ao Presidente e à Diretoria de Documentação e Divulgação (DIDOC), para fins de arquivo. Ao final do ano, cada Comissão encaminhará à DIDOC um resumo das suas atividades.
Seção II
DA COMPETÊNCIA DAS COMISSÕES PERMANENTES
Art. 18. Compete às Comissões:
I - Comissão de Regimento Interno:
a) elaborar o Regimento Interno e velar pela sua atualização;
b) propor emendas ao texto em vigor;
c) emitir parecer sobre as emendas de iniciativa de Ministros;
d) assessorar o Tribunal na interpretação do Regimento Interno;
II - Comissão de Jurisprudência:
a) supervisionar os serviços de sistematização e divulgação da Juris-prudência do Tribunal;
tos pelo Plenário, pelo prazo de três anos e serão substituídos pelos três Ministros que lhes segui-rem em antiguidade, respeitada a proporcionalidade de dois Ministros militares para um civil.
38 Superior Tribunal Militar
b) velar pela expansão, atualização e publicação da Súmula;
c) selecionar e divulgar assuntos jurídicos de interesse da Justiça Militar, em particular, e do Direito, em geral, através de edição anual da Revista do STM e edição semestral da publicação Jurisprudência do STM;
III - Comissão de Direito Penal Militar:
a) tratar dos assuntos pertinentes ao Direito Penal Militar, divulgando e incrementando o seu conhecimento, e prestar eventuais esclarecimentos aos Poderes Executivo e Legislativo;
b) preparar, com a devida antecedência, os documentos necessários a uma participação efetiva nos eventos em que o Tribunal se fizer representar;
c) providenciar para que a documentação desses eventos seja remetida e incluída no acervo da Biblioteca do Tribunal;
d) diligenciar a tradução, o estudo e a divulgação dos assuntos julgados de relevância.
Capítulo VII
DAS LICENÇAS, SUBSTITUIÇÕES E CONVOCAÇÕES
Art. 19. Aos Ministros e demais membros da Magistratura Civil da Justiça Militar, aplicam-se, para todos os efeitos, as disposições sobre licenças, afastamentos, substituições e convocações constantes da Lei Orgânica da Magistratura Nacional, da Lei da Organização Judiciária Militar e outras disposições legais pertinentes.
Art. 20. A licença para tratamento de saúde por prazo superior a trinta dias, bem como as prorrogações que importem em licença por período ininterrupto, também superior a trinta dias, dependem de inspeção por junta médica oficial.
Regimento Interno do STM/2014 39
Art. 21. O magistrado licenciado não pode exercer quaisquer das funções jurisdicionais ou administrativas, nem exercitar qualquer função pública ou particular, podendo, entretanto, salvo contraindicação médica, lavrar ou subscrever decisões em processos que, antes da licença, lhe hajam sido conclusos para julgamento ou tenham recebido o seu voto como Relator ou Revisor.
Art. 22. O Presidente é substituído pelo Vice-Presidente nas licenças, férias, faltas, impedimentos e, em caso de vaga, até a posse do novo titular.
Parágrafo único. O Vice-Presidente é substituído pelo Ministro mais antigo e, na ausência deste, pelo que lhe seguir em antiguidade.
Art. 23. Quando no exercício ocasional da presidência de sessão plenária, o Vice-Presidente ou outro Ministro que o estiver substituindo, passará a direção dos trabalhos ao Ministro que lhe seguir em antiguidade, para efeito de tomar parte em processo constante da pauta, do qual seja Relator ou Revisor.17
Art. 24. O Relator é substituído, no feito:
I - para adoção de medidas urgentes, no caso de impedimento ou ausência eventuais, pelo Revisor, se houver, ou pelo Ministro que lhe seguir imediatamente em antiguidade;
II - em caso de afastamento, nas hipóteses previstas nos arts. 38 e 39, mediante redistribuição e oportuna compensação;
17 Art. 23: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 – publica-
da no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88). Redação anterior:
Art. 23. Quando estiver em sessão, no exercício ocasional da Presidência, o Vice-Presidente poderá passar o exercício do cargo a seu substituto, para efeito de tomar parte nos processos constantes da pauta, dos quais seja Relator ou Revisor.
40 Superior Tribunal Militar
III - em caso de vaga, pelo Ministro nomeado para preenchê-la, ressalvados os processos de Habeas-corpus, Mandados de Segurança e os feitos que, consoante fundada alegação do interessado, reclamem solução urgente (art. 39, in fine);
IV - para redigir Acórdão, nos casos previstos no art. 52.
Art. 25. O Revisor é substituído, nos casos de vaga, impedimento ou afastamento por mais de trinta dias, pelo Ministro do Tribunal que lhe seguir em antiguidade, mediante redistribuição e oportuna compensação, observado o disposto no art. 38.
Art. 26. Para completar quorum de julgamento, ordinário ou especial, os Ministros militares serão substituídos, mediante convocação do Presidente do Tribunal, por Oficiais-Generais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, do mais alto posto, sorteados dentre os constantes das listas enviadas pelos Comandantes das respectivas Forças; os Ministros civis, pelo Juiz-Auditor Corregedor e, na falta deste, por convocação do Presidente do Tribunal, após sorteio público ao qual concorrerão os cinco Juízes-Auditores mais antigos.18
Parágrafo único. Não concorrerão ao sorteio o Juiz-Auditor Corregedor e Juízes-Auditores punidos com as penas dos arts. 188, 189 e 196.
18 Art. 26: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publica-
da no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 26. Para completar quorum de julgamento, ordinário ou especial, os Ministros militares serão substituídos, mediante convocação do Presidente do Tribunal, por Oficiais-Generais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, do mais alto posto, sorteados dentre os constantes das listas enviadas pelos Ministros daquelas Pastas; os Ministros civis, pelo Juiz-Auditor Correge-dor e, na falta deste, por convocação do Presidente do Tribunal, após sorteio público ao qual concorrerão os cinco Juízes-Auditores mais antigos.
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Art. 27. Nas ausências ou impedimentos eventuais ou temporários, são substituídos:
I - o Presidente de Comissão pelo mais antigo dentre seus membros;
II - qualquer membro de Comissão Permanente pelo suplente.
Capítulo VIII
DAS EMENDAS AO REGIMENTO
Art. 28. A iniciativa de emenda ao Regimento Interno cabe a qualquer Ministro ou à Comissão de Regimento Interno.
§ 1º A proposta de emenda que não for de iniciativa da Comissão de Regimento Interno será a ela encaminhada, que dará seu parecer, dentro de dez dias. Nos casos de urgência, esse prazo poderá ser reduzido, a critério do Presidente do Tribunal.
§ 2º Quando ocorrer mudança na legislação que determine alteração do Regimento Interno, esta será proposta ao Plenário pela Comissão de Regimento Interno, no prazo máximo de sessenta dias, contados da publicação da Lei.
Art. 29. As alterações ao Regimento Interno, depois de aprovadas pelo Plenário sob o nome de Emenda Regimental, serão numeradas em ordem sequencial e datadas, passando a vigorar a partir do dia da publicação no Diário da Justiça Eletrônico, salvo disposição em contrário.19
19 Art. 29: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 7.11.2012 – publicada
no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012 , parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 29. As alterações ao Regimento Interno, depois de aprovadas pelo Plenário sob o nome de Emenda Regimental, serão numeradas em ordem sequencial e datadas, passando a vigorar a partir do dia da publicação no Diário da Justiça da União, salvo disposição em contrário.
42 Superior Tribunal Militar
Título II
DO MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR
Art. 30. Perante o Tribunal funcionará, como representante do Minis-
tério Público, o Procurador-Geral da Justiça Militar, ou Subprocurador-
Geral da Justiça Militar especialmente designado.
Art. 31. O Ministério Público Militar manifestar-se-á nas oportunida-
des previstas em Lei e neste Regimento.
§ 1º Nos processos em que atuar como titular da ação penal, o
representante do Ministério Público Militar terá os mesmos poderes e ônus
que as partes, ressalvadas as disposições expressas em lei e neste
Regimento.
§ 2º O Ministério Público Militar terá vista dos autos:
I - no Agravo Regimental previsto no art. 118 que não houver
formulado, quando o Ministro-Relator julgar necessário;20
20 Art. 31: este artigo foi alterado por duas Emendas Regimentais:
Emenda nº 03: inciso I (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 03, de 09.12.1996 – publicada no DJ 1, de 12.12.1996, p. 50145).
Emenda nº 20: inciso I (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior (antes da emenda nº 03, texto original):
Art. 31. .......................................................................................................................................... I - nos Agravos previstos no art. 118 que não houver formulado;
Texto da emenda nº 03 (antes da emenda nº 20):
Art. 31. .......................................................................................................................................... I - nos Agravos previstos no art. 118 que não houver formulado, quando o Ministro-Relator julgar necessário;
Regimento Interno do STM/2014 43
II - nas Apelações;
III - nos Conflitos de Competência e de Atribuições;
IV - nas Correições Parciais;
V - nos Desaforamentos;
VI - nos Embargos de Nulidade e Infringentes do Julgado que não houver formulado;
VII - nos Habeas-corpus e Habeas-data;
VIII - nos Mandados de Segurança;
IX - nos Recursos em Sentido Estrito;
X - nas Reclamações que não houver formulado;
XI - nas Revisões Criminais;
XII - nos Conselhos de Justificação;
XIII - nos Processos Administrativos Disciplinares para decretação de remoção, disponibilidade ou perda do cargo de Magistrado;
XIV - nos demais feitos quando, pela relevância da matéria, o Ministério Público Militar a requerer ou por determinação do Relator.
Art. 32. O representante do Ministério Público Militar poderá pedir preferência, justificadamente, para julgamento de processo em pauta.
Título III
DA DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO JUNTO AO TRIBUNAL
Art. 33. Junto ao Tribunal funcionarão Defensores Públicos desig-nados pelo Defensor Público-Geral da União.21
21 Art. 33: este artigo foi alterado por duas Emendas Regimentais:
44 Superior Tribunal Militar
§ 1º Os membros da Defensoria Pública da União atuarão, perante o
Tribunal, na conformidade da lei e deste Regimento.
§ 2º As intimações processualmente necessárias da Defesa, quando
esta couber à Defensoria Pública da União, far-se-ão pessoalmente a De-
fensor Público que atuar junto ao Tribunal ou, na falta deste, a Defensor
Público para isso designado pelo Defensor Público-Geral da União.
§ 3º A intimação para julgamento, quando da apresentação do pro-
cesso em mesa, será providenciada pela Diretoria Judiciária nos autos que,
para esse fim, ser-lhe-ão encaminhados pelo Ministro-Relator. Ao ser inti-
mado, o Defensor Público, querendo, poderá pedir vista do processo, em
consonância com o disposto no art. 12, IX.
Emenda nº 05: alterou a redação do art. 33, integrando o TÍTULO III – DA DEFENSORIA
PÚBLICA DA UNIÃO JUNTO AO TRIBUNAL, da PARTE I e acrescentou os §§ 1º, 2º e 3º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88).
Emenda nº 09: §§ 2º e 3º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 09, de 22.03.2000 – publicada no DJ 1, de 28.03.2000. p. 281).
Redação anterior (antes da emenda nº 05, texto original):
Art. 33. Sempre que assistir ao julgamento, o representante do Ministério Público Militar lan-çará nos respectivos Acórdãos, após as assinaturas dos Ministros, a declaração “FUI PRESENTE”, seguindo-se a data do julgamento e sua própria assinatura.
Texto da emenda nº 05 (antes da emenda nº 20):
Art. 33. Junto ao Tribunal funcionarão Defensores Públicos designados pelo Defensor Pú-blico-Geral da União. § 1º Os membros da Defensoria Pública da União atuarão, perante o Tribunal, na conformida-de da lei e deste Regimento. § 2º As intimações processualmente necessárias da Defesa, quando esta couber à Defensoria Pública, far-se-ão pessoalmente ao Defensor Público junto ao Tribunal ou, na falta deste, ao Defensor Público-Geral da União. § 3º A intimação para julgamento, quando da apresentação de processo em mesa, será provi-denciada pela Diretoria Judiciária nos autos que, para esse fim, ser-lhe-ão encaminhados pelo Ministro-Relator.
Regimento Interno do STM/2014 45
Parte II
DO PROCESSO
Título I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Capítulo I
DO REGISTRO E CLASSIFICAÇÃO DOS FEITOS
Art. 34. As petições iniciais e os processos, inclusive os adminis-trativos, serão protocolizados no dia de entrada, na ordem de recebimento no Tribunal, e registrados no primeiro dia útil imediato.
Parágrafo único. Os Habeas-corpus e os Mandados de Segurança serão registrados no mesmo dia do seu recebimento.
Art. 35. O registro far-se-á por classes de feitos, dentro das seguintes categorias:22
22 Art. 35: este artigo foi alterado por duas Emendas Regimentais:
Emenda nº 05: passou a vigorar com nova redação, incluindo-se a referenciação dos artigos relativos a cada feito e acrescendo-se as alíneas "f", "g", "h" e "i" ao inciso III – PROCESSO DE NATUREZA ADMINISTRATIVA (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, 06.06.1997, p. 25385-88 e sua retificação, publicada no DJ 1, 27.06.1997, p. 30785).
Emenda nº 20: alterou a redação do caput, da alínea “b” do inciso I e dos §§ 1º e 2º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior (antes da emenda nº 05, texto original):
Art. 35. O registro far-se-á em numeração contínua e seriada por classes de feitos, dentro das seguintes categorias: I - Processos judiciais; a) Ação Penal Originária; b) Agravo; c) Agravo de Instrumento;
46 Superior Tribunal Militar
d) Apelação; e) Arguição de Suspeição e/ou impedimento; f) Conflito de Competência de Atribuições; g) Correição Parcial; h) Desaforamento; i) Embargos; j) Habeas-corpus; k) Habeas-data; l) Inquérito Policial Militar ou Representação criminal; m) Mandado de Segurança; n) Petição; o) Recurso Extraordinário; p) Recurso em Sentido Estrito; q) Recurso Ordinário; r) Reclamação; s) Representação para Declaração de Indignidade ou de Incompatibilidade para com o Ofi-cialato; t) Restauração de Autos; e u) Revisão Criminal. II - Conselho de Justificação. III - Processos administrativos: a) Plano de Correição; b) Questão Administrativa; c) Relatório de Correição; d) Representação no Interesse da Justiça; e) Representação contra Magistrado.
Texto da emenda nº 05:
Art. 35. O registro far-se-á em numeração contínua e seriada por classes de feitos, dentro das seguintes categorias: I - Processos judiciais: a) Ação Penal Originária (art. 108); b) Agravo (art. 118); c) Agravo de Instrumento (art. 135); d) Apelação (art. 117); e) Arguição de Suspeição e/ou Impedimento (arts. 136, 144 e 145); f) Conflito de Competência e de Atribuições (arts. 102 a 104); g) Correição Parcial (art. 152); h) Desaforamento (art. 155); i) Embargos (arts. 119 e 125); j) Habeas-corpus (art. 86);
Regimento Interno do STM/2014 47
I - Processos judiciais:
a) Ação Penal Originária (art. 108);
b) Agravo Regimental (art. 118);
c) Agravo de Instrumento (art. 135);
d) Apelação (art. 117);
k) Habeas-data (art. 99); l) Inquérito Policial Militar ou Representação Criminal (art. 108, § 2º); m) Mandado de Segurança (art. 94); n) Petição (art. 156); o) Recurso Extraordinário (art. 131); p) Recurso em Sentido Estrito (art. 116); q) Recurso Ordinário (art. 128); r) Reclamação (art. 105); s) Representação para Declaração de Indignidade ou de Incompatibilidade para com o Oficialato (art. 112); t) Restauração de Autos (art. 149); e u) Revisão Criminal (art. 110). II - Processo oriundo de Conselho de Justificação (art. 158). III - Processos de natureza administrativa: a) Plano de Correição (art. 162); b) Questão Administrativa (art. 166); c) Relatório de Correição (art. 165); d) Representação no Interesse da Justiça (art. 168); e) Representação contra Magistrado (art. 168, parágrafo único); f) Verificação da Invalidez do Magistrado (art. 177); g) Sindicância (art. 190); h) Processo Disciplinar (arts. 197, 201 e 207); i) Recurso Disciplinar (art. 208). § 1º A Diretoria Judiciária certificará nos autos de Arguição de Suspeição ou Impedimento, Habeas-corpus, Mandado de Segurança, Petição, Questão Administrativa, Reclamação, Representação e Revisão Criminal, a circunstância de o requerente já haver ingressado no Tribunal com pedido semelhante, se for o caso. § 2º Nos autos de Apelação, de forma ordinária ou especial, será sempre certificado pela Dire-toria Judiciária se existe ou não registro anterior relativamente ao acusado.
48 Superior Tribunal Militar
e) Arguição de Suspeição e/ou Impedimento (arts. 136, 144 e 145);23
f) Conflito de Competência e de Atribuições (arts. 102 a 104);
g) Correição Parcial (art. 152);
h) Desaforamento (art. 155);
i) Embargos (arts. 119 e 125);
j) Habeas-corpus (art. 86);
k) Habeas-data (art. 99);
l) Inquérito Policial Militar ou Representação Criminal (art. 108, § 2º);
m) Mandado de Segurança (art. 94);
n) Petição (art. 156);
o) Recurso Extraordinário (art. 131);
p) Recurso em Sentido Estrito (art. 116);
q) Recurso Ordinário (art. 128);
r) Reclamação (art. 105);
s) Representação para Declaração de Indignidade ou de Incompatibi-
lidade para com o Oficialato (art. 112);
t) Restauração de Autos (art. 149); e
u) Revisão Criminal (art. 110).
23 Retificação da Emenda Regimental nº 05, publicada no DJ 1 de 27.06.97, p. 30785.
No art. 35, I, e, onde se lê: “e) Arguição de Suspeição e/ou Impedimento (arts. 136 e 144)”, leia-se: “e) Arguição de Suspeição e/ou Impedimento (arts. 136, 144 e 145)”.
Regimento Interno do STM/2014 49
II - Processo oriundo de Conselho de Justificação (art. 158).24
III - Processos de natureza administrativa:
a) Plano de Correição (art. 162);
b) Questão Administrativa (art. 166);
c) Relatório de Correição (art. 165);
d) Representação no Interesse da Justiça (art. 168);
e) Representação contra Magistrado (art. 168, parágrafo único);
f) Verificação da Invalidez do Magistrado (art. 177);
g) Sindicância (art. 190);
h) Processo Disciplinar (arts. 197, 201 e 207);25
i) Recurso Disciplinar (art. 208);
j) Representação para Substituição de Juiz-Militar.26
§ 1º A Secretaria Judiciária certificará nos autos de Arguição de Suspeição ou Impedimento, Habeas Corpus, Mandado de Segurança, Peti-ção, Questão Administrativa, Reclamação, Representação e Revisão Cri-minal, a circunstância de o requerente já haver ingressado no Tribunal com pedido semelhante, se for o caso.
24 Art. 35: inciso II (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 11, de 27.02.2002 – publi-
cada no DJ 1, de 11.03.2002, p. 489). Redação anterior:
Art. 35. ......................................................................................................................................... II - Conselho de Justificação (art. 157).
25 Retificação da Emenda Regimental nº 05, publicada no DJ 1 de 27.06.97, p. 30785. No art. 35, III, h, onde se lê: “... (arts. 197 e 201);”, leia-se: “... (arts. 197, 201 e 207)”.
26 Art. 35: a alínea “j” foi acrescida ao inciso III (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 12, de 21.08.2002 – publicada no DJ 1, de 09.09.2002, p. 492).
50 Superior Tribunal Militar
§ 2º Nos autos de Apelação, de forma ordinária ou especial, será sempre certificado pela Secretaria Judiciária se existe ou não registro anterior relativamente ao acusado.
Capítulo II
DA DISTRIBUIÇÃO E DA REDISTRIBUIÇÃO 27
Art. 36. Os feitos serão distribuídos, mediante sorteio em Audiência Pública, aos Ministros, inclusive aos ausentes e licenciados até trinta dias, exceto ao Presidente do Tribunal.
§ 1º As Atas de Distribuição serão assinadas pelo Presidente e pelo Secretário Judiciário e deverão ser publicadas no Diário da Justiça Ele-trônico.
§ 2º Não serão distribuídos feitos durante os sessenta dias que antecederem a data de aposentadoria de Ministro, não computados, nesse prazo, as férias coletivas e o recesso forense.28
27 Título do Capítulo II (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 16, de 16.11.2009 –
publicada no DJe, de 25.11.2009, p.1-2). Redação anterior:
Capítulo II DA DISTRIBUIÇÃO
28 Art. 36: este artigo foi alterado por duas Emendas Regimentais:
Emenda nº 16: acrescentou o parágrafo único (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 16, de 16.11.2009 – publicada no DJe, de 25.11.2009, p. 1-2).
Emenda nº 20: alterou o caput, inseriu o § 1º e transformou o parágrafo único no atual § 2º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publica-da no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcial-mente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior (antes da emenda nº 20):
Art. 36. Os feitos serão distribuídos, mediante sorteio, aos Ministros, inclusive aos ausentes e licenciados até trinta dias, exceto ao Presidente do Tribunal.
Regimento Interno do STM/2014 51
Art. 37. O Presidente presidirá a audiência pública de distribuição de
processos, observando as seguintes regras:
I - o Relator será Ministro civil nos processos relativos a Ação Penal
Originária;
II - o Relator será Ministro militar nos processos de Conselho de
Justificação.29
a) (Revogada).
b) (Revogada).
c) (Revogada).
III - quando a natureza do processo exigir distribuição a Revisor, este
será militar se o Relator for civil, e vice-versa.
§ 1º O sorteio realizar-se-á, no mínimo, uma vez por semana. Os
Habeas-corpus e os Mandados de Segurança serão distribuídos de imediato.
§ 2º A distribuição atenderá à ordem cronológica de entrada dos
feitos, por classe.
Parágrafo único. Não serão distribuídos feitos durante os sessenta dias que antecederem a data de aposentadoria de Ministro, não computados, nesse prazo, as férias coletivas e o recesso forense.
29 Art. 37: inciso II (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 15, de 16.11.2009 – publi-cada no DJe, de 25.11.2009, p. 1).
Redação anterior:
Art. 37. ......................................................................................................................................... II - o Relator será Ministro militar nos processos: a) relativos a Insubmissão e Deserção; b) Representação para Declaração de Indignidade ou de Incompatibilidade para com o Oficia-lato; c) Conselho de Justificação;
52 Superior Tribunal Militar
§ 3º O Vice-Presidente, quando no exercício eventual da Presidência, ficará excluído da distribuição, mediante oportuna compensação, salvo se o exercício temporário da Presidência exceder a oito dias, hipótese em que não haverá compensação.
§ 4º A partir de quinze dias antes da realização das provas escritas e até a publicação do resultado definitivo das mesmas provas, os Ministros integrantes da Comissão Examinadora de que trata o art. 173 ficarão, sem posterior compensação, excluídos da distribuição, ressalvada a hipótese de prevenção.30
§ 5º Os Autos de Apelação, Correição Parcial, Desaforamento, Recurso em Sentido Estrito e Revisão Criminal, após distribuídos a Relator (e Revisor, se for o caso), irão imediatamente com vista ao Procurador-Geral da Justiça Militar sendo, a seguir, conclusos ao Relator.
Art. 38. Em caso de afastamento, a qualquer título, por período superior a trinta dias, os feitos em poder do Ministro afastado, e aqueles que foram postos em mesa para julgamento, serão redistribuídos aos demais membros do Tribunal, mediante oportuna compensação, salvo se esta for dispensada pelo Tribunal. 31
30 Art. 37: § 4º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 – publicada
no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88). Redação anterior: Art. 37. .........................................................................................................................................
§ 4º A partir de quinze dias antes da realização das provas escritas e até a publicação do resul-tado definitivo das mesmas provas, os Ministros integrantes da Comissão Examinadora de que trata o art. 173 ficarão excluídos da distribuição, não cabendo posterior compensação.
31 Art. 38: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 16, de 16.11.2009 – publicada no DJe, de 25.11.2009, p. 1-2).
Redação anterior:
Regimento Interno do STM/2014 53
Art. 39. Quando o afastamento for por período igual ou superior a
três dias, serão redistribuídos, mediante oportuna compensação, os
Habeas-Corpus, Habeas Datas, Mandados de Segurança e os feitos que,
consoante fundada alegação do interessado, reclamem solução urgente.32
§ 1º No caso de vacância de Ministro, os feitos de que tratam o caput
deste artigo serão redistribuídos imediatamente.
§ 2º Os demais feitos serão redistribuídos para o substituto que to-
mar posse, desde que esta se dê no prazo de sessenta dias, contados da
vacância do cargo.
§ 3º No caso de aposentadoria, quando o substituto não tomar posse
no prazo de que trata o parágrafo anterior, os feitos serão redistribuídos
imediatamente.
§ 4º Em caráter excepcional poderá o Presidente do Tribunal, nos
demais feitos, fazer uso da faculdade prevista no caput deste artigo.
Art. 38. Em caso de afastamento, a qualquer título, por período superior a trinta dias, os feitos em poder do Ministro afastado, e aqueles que pôs em mesa para julgamento, serão redistribuí-dos aos demais membros do Tribunal, mediante oportuna compensação.
32 Art. 39: alterou o caput e acrescentou os §§ 1º, 2º, 3º e 4º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 16, de 16.11.2009 – publicada no DJe, de 25.11.2009, p. 1-2).
Redação anterior:
Art. 39. Quando o afastamento for por período igual ou superior a três dias, serão redistribuí-dos, mediante oportuna compensação, os Habeas-corpus, os Mandados de Segurança e os fei-tos que, consoante fundada alegação do interessado, reclamem solução urgente. Em caso de vaga, ressalvados esses processos, os demais serão atribuídos ao nomeado para preenchê-la.
54 Superior Tribunal Militar
Art. 40. O conhecimento de Correição Parcial, Representação e
Recurso em Sentido Estrito torna prevento o Relator para o processo
principal, que lhe será distribuído por dependência.33
§ 1º Vencido o Relator, a competência por prevenção recairá sobre o
Ministro ao qual tenha cabido a lavratura do Acórdão.
§ 2º Quando tenham ocorrido dois ou mais incidentes processuais
distribuídos a Relatores diferentes, estará prevento para o processo princi-
pal o Relator que tenha exarado nos autos o primeiro despacho que impli-
que em conhecimento do incidente.
§ 3º A prevenção, se não for reconhecida de ofício, poderá ser arguida
pela Defesa ou pelo Ministério Público Militar, até o início do julgamento.
§ 4º Não firma prevenção a decisão que negar admissibilidade.
33 Art. 40: este artigo foi alterado por duas Emendas Regimentais:
Emenda nº 01: alterou o caput e revogou o § 1º, passando o § 2º a constituir um parágrafo único (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 01, de 02.10.1996 – publicada no DJ 1, de 11.10.1996, p. 38854).
Emenda nº 05: o parágrafo único passou a ser o § 1º e foram acrescidos, no mesmo artigo, os §§ 2º, 3º e 4º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88).
Redação anterior (antes da emenda nº 01, texto original):
Art. 40. O conhecimento de Correição Parcial, Representação e Recurso em Sentido Estrito torna prevento o Relator. § 1º Havendo prevenção ou conexão, a distribuição será feita, por dependência, ao Relator da causa principal. § 2º Vencido o Relator, a prevenção referir-se-á ao Ministro ao qual couber a lavratura do Acórdão.
Texto da emenda nº 01: Art. 40. .......................................................................................................................................... Parágrafo único. Vencido o Relator, a prevenção referir-se-á ao Ministro ao qual couber a lavratura do Acórdão.
Regimento Interno do STM/2014 55
Art. 41. O Ministro eleito Presidente continuará como Relator ou Revisor do processo que lhe tenha sido distribuído antes da data de sua eleição.34
Art. 42. No caso de convocação decorrente de licença, o Juiz convocado funcionará como Relator nos processos distribuídos ao Ministro substituído.
Capítulo III
DOS ATOS E FORMALIDADES
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 43. O ano judiciário no Tribunal divide-se em dois períodos, recaindo as férias coletivas dos Ministros nos períodos de 2 a 31 de janeiro e de 2 a 31 de julho.
§ 1º Se a necessidade do serviço judiciário lhes exigir a contínua presença no Tribunal, o Presidente e o Vice-Presidente gozarão de trinta dias consecutivos de férias individuais, por semestre. 34 Art. 41: este artigo foi alterado por duas Emendas Regimentais:
Emenda nº 16: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 16, de 16.11.2009 – publicada no DJe, de 25.11.2009, p. 1-2).
Emenda nº 22: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 22, de 28.05.2014 – publicada no DJe nº 098, de 10.06.2014, p. 1, e no BJM nº 29, de 13.06.2014, p. 1056-1057).
Redação anterior (antes da emenda nº 16, texto original):
Art. 41. Ao assumir a Presidência do Tribunal, o Ministro terá os feitos que lhe estavam distri-buídos, como Relator ou Revisor, redistribuídos pelos demais Ministros, observadas as regras do art. 37.
Texto da emenda nº 16 (antes da emenda nº 22):
Art. 41. O Ministro eleito Presidente continuará como Relator ou Revisor do processo que lhe tenha sido distribuído antes da data de sua eleição, até a data de sua posse.
56 Superior Tribunal Militar
§ 2º Serão feriados na Justiça Militar:
I - os dias compreendidos entre 20 de dezembro e 6 de janeiro,
inclusive;35
II - os dias de quarta, quinta e sexta-feira da Semana Santa;
III - os dias de segunda e terça-feira de Carnaval;
IV - os dias 11 de agosto, 12 de outubro, 1º e 2 de novembro e 8 de
dezembro.
§ 3º Constituem recesso os feriados forenses compreendidos entre 20
de dezembro a 1º de janeiro, inclusive.
§ 4º Não haverá expediente judiciário na Justiça Militar no dia 1º de
abril.
Art. 44. Suspendem-se os trabalhos judicantes do Tribunal durante as
férias coletivas, bem como nos sábados, domingos, feriados e nos dias em
que decisão plenária o determinar.
Parágrafo único. Os feitos objeto de decisões liminares tomadas
pelo Presidente do Tribunal, ou pelo substituto legal, durante o recesso ou
nos períodos de férias coletivas dos Ministros (art. 6º, XVI), em qualquer
caso, após as férias, deverão prosseguir, na forma da lei.
35 Art. 43: inciso I do § 2º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 –
publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 43. ....................................................................................................................................... § 2º .............................................................................................................................................. I - os dias compreendidos entre 20 de dezembro e 1º de janeiro, inclusive;
Regimento Interno do STM/2014 57
Art. 45. Os atos processuais serão autenticados, conforme o caso, mediante a assinatura ou rubrica dos Ministros ou a dos servidores para tal fim qualificados.
Art. 46. Os processos, ressalvados os de natureza administrativa de que trata o art. 35, somente poderão ser julgados a partir do terceiro dia útil após a data da publicação da pauta no Diário da Justiça Eletrônico.36
§ 1º Independe de publicação em pauta no Diário da Justiça Eletrô-nico o julgamento do Agravo Regimental previsto no art. 118, de Conflito de Competência ou de Atribuições, de Desaforamento, de Embargos de Declaração, de Habeas Corpus, de Habeas-data, de Mandado de Seguran-ça e de Reclamação.
36 Art. 46: este artigo foi alterado por duas Emendas Regimentais:
Emenda nº 05: de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88. Emenda nº 20: de 28.11.2012 – publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53,
de 07.12.2012 , parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente.
Redação anterior (antes da Emenda nº 05, texto original): Art. 46. Os processos somente poderão ser julgados a partir do terceiro dia útil após a data da publicação da pauta no Diário da Justiça da União. Parágrafo único. Independe de publicação em pauta no Diário da Justiça da União o julga-mento do Agravo previsto no art. 118, de Conflito de Competência ou de Atribuições, de Desa-foramento, de Embargos de Declaração, de Habeas-corpus, de Habeas-data, de Mandado de Segurança e de Reclamação.
Redação anterior (texto da Emenda nº 05):
Art. 46. Os processos, ressalvados os de natureza administrativa de que trata o art. 35, somente poderão ser julgados a partir do terceiro dia útil após a data da publicação da pauta no Diário da Justiça da União. § 1º Independe de publicação em pauta no Diário da Justiça da União o julgamento do Agravo previsto no art. 118, de Conflito de Competência ou de Atribuições, de Desaforamento, de Embargos de Declaração, de Habeas-corpus, de Habeas-data, de Mandado de Segurança e de Reclamação. § 2º As pautas das sessões administrativas, organizadas pelo Gabinete do Presidente do Tribu-nal, deverão ser distribuídas, salvo em casos especiais, com uma antecedência mínima de qua-renta e oito horas, juntamente com os dossiês dos assuntos a serem tratados.
58 Superior Tribunal Militar
§ 2º As pautas das sessões administrativas, organizadas pelo Gabine-te do Presidente do Tribunal, deverão ser distribuídas, salvo em casos es-peciais, com uma antecedência mínima de quarenta e oito horas, juntamen-te com os dossiês dos assuntos a serem tratados.
Art. 47. Transcorre na Secretaria Judiciária a vista aos Advogados, que poderão retirar os autos pelos prazos legais.37
§ 1º Não se aplica o disposto na parte final deste artigo:
I - aos processos sob regime de segredo de justiça;
II - quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração ou ocorrer circunstância relevante que justifique a permanência dos autos na Diretoria Judiciária reconhecida pelo Ministro em despacho motivado, proferido de ofício, mediante representação ou a requerimento do interessado;
III - até o encerramento do processo, ao Advogado que houver deixado de devolver os respectivos autos no prazo legal, e só o fizer depois de intimado.
§ 2º Os membros do Ministério Público Militar, os Defensores Públi-cos da União e os Defensores dativos receberão intimação pessoalmente nos autos, em qualquer processo em que tiverem que oficiar.
37 Art. 47: alterou o caput e o § 2º e acrescentou os §§ 3º e 4º (redação de acordo com a Emen-
da Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012 , parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 47. Transcorre na Diretoria Judiciária a vista aos Advogados, que poderão retirar os autos pelos prazos legais. § 1º .............................................................................................................................................. § 2º Os membros do Ministério Público Militar e os Defensores Públicos da União receberão intimação pessoalmente nos autos, em qualquer processo em que tiverem que oficiar.
Regimento Interno do STM/2014 59
§ 3º A intimação para julgamento, quando da apresentação de pro-cesso em mesa, será providenciada pela Secretaria Judiciária nos autos que, para esse fim, ser-lhe-ão encaminhados pelo Ministro-Relator.
§ 4º Será de até 5 dias o prazo para a restituição dos autos à Secretaria Judiciária quando houver intimação pessoal da colocação do feito em mesa para julgamento.
Seção II
DAS ATAS
Art. 48. As atas serão lidas e submetidas à aprovação na sessão se-guinte.38
38 Art. 48: este artigo foi alterado por:
Emenda nº 05: de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, 06.06.1997, p. 25385-88; e sua retifica-ção, publicada no DJ 1, 27.06.1997, p. 30785 (onde se lê: “... serão lavradas em folhas datilografadas, ...”, leia-se: “... serão lavradas em folhas datilogra-fadas ou impressas,...”).
Emenda nº 20: § 1º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – pu-blicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, par-cialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior (texto antes da Emenda Regimental nº 05):
Art. 48. As atas das sessões de julgamento serão lavradas em folhas datilografadas, no dia imediato ao de sua aprovação e publicadas no Diário da Justiça da União, delas devendo cons-tar: I - dia, mês, ano e hora de abertura da sessão; II - nome do Presidente ou de quem o substituir; III - nome dos Ministros presentes e dos que deixaram de comparecer, bem como do represen-tante do Ministério Público Militar; IV - nome do Secretário do Tribunal Pleno; V - uma sumária notícia dos assuntos resolvidos; VI - os números dos processos apresentados em mesa e dos que foram julgados, com indica-ção, quanto a estes, dos nomes dos réus, dos crimes de que são acusados, da sentença de pri-meira instância, da pena e artigo da lei em que foram julgados incursos no caso de condenação, e a decisão do Tribunal, quer confirmando, reformando ou anulando a sentença ou o processo de primeira instância e o motivo, quer convertendo o julgamento em diligência, ou adiando o mesmo e, finalmente, a relação dos processos em mesa.
60 Superior Tribunal Militar
§ 1º As atas das sessões de julgamento serão lavradas no dia útil imediato ao de sua aprovação, e publicadas no Diário da Justiça Eletrôni-co, delas devendo constar:
I - nº da sessão de julgamento e data (dia, mês e ano);
II - nome do Presidente ou de quem o substituir;
III - nomes dos Ministros presentes e dos que deixaram de comparecer;
IV - nome do representante do Ministério Público Militar;
V - nome do Secretário do Tribunal Pleno;
VI - hora de abertura da sessão de julgamento e referência à leitura e aprovação da Ata da sessão anterior;
VII - comunicações do Presidente - sintética referência ou transcri-ção integral, a critério do Presidente;
VIII - manifestação dos demais Ministros:
§ 1º Contra erro contido na ata, poderá o interessado reclamar dentro de 48 horas de sua publi-cação, em Petição dirigida ao Presidente do Tribunal. § 2º Não se admitirá a reclamação a pretexto de modificação do julgado. § 3º A reclamação não suspenderá prazo para recurso. § 4º O Plenário poderá determinar a retificação de erro material contido em Ata desde que ain-da não haja sido publicado o correspondente Acórdão.
Redação anterior (texto da Emenda Regimental nº 05): Art. 48. As atas serão lidas e submetidas à aprovação na sessão seguinte. § 1º As atas das sessões de julgamento serão lavradas em folhas datilografadas, no dia útil imediato ao de sua aprovação, e publicadas no Diário da Justiça da União, delas devendo cons-tar: ..................................................................................................................................................
Redação anterior (texto antes da Emenda Regimental nº 20): Art. 48. ......................................................................................................................................... § 1º As atas das sessões de julgamento serão lavradas em folhas datilografadas ou impressas, no dia útil imediato ao de sua aprovação, e publicadas no Diário da Justiça da União, delas de-vendo constar: ................................................................................................................................
Regimento Interno do STM/2014 61
a) referência ao assunto, por solicitação de Ministro, salvo oposição da maioria do Plenário;
b) transcrição da matéria, por deliberação do Plenário;
IX - julgamentos - relação dos processos, na ordem em que foram re-latados e julgados, com indicação:
a) dos nomes do Relator e do Revisor;
b) dos nomes dos réus, dos crimes de que são acusados, da sentença de primeira instância, da pena e artigo da lei em que foram incursos, no caso de condenação, e a decisão do Tribunal, quer confirmando, reforman-do ou anulando a sentença ou o processo de primeira instância, quer con-vertendo o julgamento em diligência, ou adiando o mesmo;
c) do(s) nome(s) do(s) Ministro(s) que, de acordo com o § 8º do art. 51, deverá(ão) apresentar declaração escrita de voto;
X - hora de encerramento da sessão de julgamento;
XI - relação dos processos retirados de mesa;
XII - relação dos processos que remanescem em mesa.
§ 2º Contra erro contido na ata, poderá o interessado reclamar, uma única vez, dentro de 48 horas de sua publicação, em Petição dirigida ao Presidente do Tribunal, que a submeterá ao Plenário na sessão seguinte.
§ 3º Não se admitirá a reclamação que importe em modificação do julgado.
§ 4º A reclamação não suspenderá prazo para recurso, salvo se o pe-dido for julgado procedente, quando, então, será feita a retificação da ata e nova publicação.
§ 5º O Plenário poderá determinar a retificação de erro material contido em Ata, desde que ainda não haja sido publicado o correspondente Acórdão.
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§ 6º Aplicar-se-á às atas das sessões administrativas, sessões especiais e sessões solenes, no que for pertinente, o disposto nos parágrafos anteriores, ressalvadas as prescrições contidas no § 3º do art. 193, arts. 198 e 202.
Seção III
DA SÚMULA DE JURISPRUDÊNCIA
Art. 49. A jurisprudência firmada pelo Tribunal será compendiada na Súmula do Superior Tribunal Militar.
§ 1º A Súmula constituir-se-á de enunciados numerados, resumindo deliberações do Plenário sobre matéria criminal de sua competência.
§ 2º A inclusão de enunciados na Súmula, bem como a sua alteração ou cancelamento, serão deliberados em Plenário, por maioria absoluta dos membros que integram o Tribunal.
§ 3º Ficarão vagos com a nota correspondente, para efeito de eventual restabelecimento, os números dos enunciados que o Tribunal cancelar ou alterar, tomando os que forem modificados novos números na série.
§ 4º Os adendos e emendas à Súmula, datados e numerados em séries separadas e contínuas, serão publicados no Diário da Justiça Eletrônico e no Boletim da Justiça Militar.39
§ 5º As edições ulteriores da Súmula incluirão os adendos e emendas.
39 Art. 49: § 4º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publicada
no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 49. ...................................................................................................................................... § 4º Os adendos e emendas à Súmula, datados e numerados em séries separadas e contínuas, serão publicados no Diário da Justiça da União e no Boletim da Justiça Militar.
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§ 6º A citação do enunciado da Súmula pelo número correspondente dispensará, perante o Tribunal, a referência a outros julgados no mesmo sentido.
Art. 50. Qualquer Ministro poderá propor, em novos feitos, a revisão da jurisprudência compendiada na Súmula, procedendo-se ao sobrestamento do feito, se conveniente.
Capítulo IV
DAS DECISÕES
Art. 51. As conclusões do Plenário, em suas decisões, constarão de Acórdão.40
§ 1º O Acórdão, lavrado nos termos do voto do Relator originário ou do Relator para o Acórdão (art. 52, I, II e III), conterá os fundamentos de fato e de direito da decisão proferida, acompanhando-se de voto(s) em separado, quando houver, e nele o Relator ou seu substituto lançará a respectiva ementa.
§ 2º Poderá o Tribunal dar instruções, no Acórdão, aos Juízes de 1ª Instância, sobre faltas ou omissões ocorridas no processo.
§ 3º As inexatidões materiais e os erros de escrita, contidos na decisão, poderão ser corrigidos, por iniciativa de qualquer Ministro, quando referentes à ata em apreciação.
40 Art. 51: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 18, de 22.06.2011 – publica-
da no DJe, de 29.06.2011, p.3 e no BJM nº 28, de 01.07.2011 e republicada, por conter er-ros, no BJM nº 36, de 19.08.2011 e no DJe nº 144/2011, de 15.08.2011).
Redação anterior:
Art. 51. As conclusões do Plenário, em suas decisões, constarão de Acórdão, que será subscri-to pelo Ministro que presidiu o julgamento, pelo Relator que o lavrou e pelo Revisor, quando houver.
64 Superior Tribunal Militar
§ 4º Salvo motivo de força maior, o Acórdão será lavrado dentro de quinze dias e levará a data do julgamento.
§ 5º O prazo a que se refere o parágrafo anterior será de trinta dias, se designado para lavrar o Acórdão Ministro que não tenha sido Relator ou Revisor do processo.
§ 6º Constará dos autos, antecedendo o Acórdão, o extrato da ata da sessão de julgamento, contendo, obrigatoriamente, os nomes dos Ministros presentes e do representante do Ministério Público Militar, e a fiel transcrição do resultado do julgamento.
§ 7º Ausentando-se o Relator ou o Relator para o Acórdão, depois de lavrado o Acórdão, este será autenticado pelo Secretário do Tribunal Pleno devendo ser certificada tal ocorrência. 41
§ 8º Qualquer Ministro poderá apresentar declaração escrita de voto para os autos, o que deverá ser feito no mesmo prazo previsto no § 4º. Em igual prazo e condições, deverá o Relator ou Revisor, quando vencido, justificar o voto divergente. Se o Relator e o Revisor não integrarem a
41 Art. 51: § 7º Este parágrafo foi alterado por duas Emendas Regimentais:
Emenda nº 17: de 24.03.2010 – publicada no DJe nº 59, de 7.4.2010, p.2 Emenda nº 20: de 28.11.2012 – publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53,
de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente. Redação anterior (antes da Emenda nº 17, texto original):
Art. 51. .......................................................................................................................................... § 7º Ausentando-se o Presidente, o Relator ou o Revisor, depois de lavrado o Acórdão, este será autenticado pelo Secretário, devendo tal ocorrência ser certificada logo após o “FUI PRESENTE” do representante do Ministério Público Militar que tenha funcionado no julga-mento.
Redação anterior (texto da Emenda nº 17): Art. 51. .......................................................................................................................................... § 7º Ausentando-se o Presidente, o Relator ou o Revisor, depois de lavrado o Acórdão, este será autenticado pelo Secretário do Tribunal Pleno, devendo tal ocorrência ser certificada.
Regimento Interno do STM/2014 65
corrente minoritária, e o feito admitir Embargos de Nulidade e Infringentes do Julgado, a Justificativa do voto divergente caberá a Ministro, desta corrente, a ser sorteado.42
Art. 52. O Acórdão será redigido pelo Relator, ainda que vencido em questões preliminares, mas será substituído:43
I - se vencido, no mérito, pelo Revisor, se vencedor o voto deste;
II - se vencidos Relator e Revisor, por Ministro designado pelo Presidente, segundo escala, recaindo preferencialmente em Ministro civil, se civil o Relator, ou em Ministro militar, se militar o Relator. Nos processos de distribuição indistinta, recairá em Ministro civil ou militar, em qualquer caso, dentre os Ministros integrantes da corrente vencedora; 42 Art. 51: § 8º. Este parágrafo foi alterado por duas Emendas Regimentais:
Emenda nº 05: de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88. Emenda nº 11: de 27.02.2002 – publicada no DJ 1, de 11.03.2002, p. 489.
Redação anterior (antes da Emenda nº 05, texto original):
Art. 51. .......................................................................................................................................... § 8º Qualquer Ministro poderá apresentar declaração escrita de voto para os autos, o que deve-rá ser feito no prazo de cinco dias, contado da data de julgamento e, em igual prazo e condi-ções, deverá o Relator ou Revisor, quando vencido, justificar o voto divergente.
Redação anterior (texto da Emenda nº 05):
Art. 51. .......................................................................................................................................... § 8º Qualquer Ministro poderá apresentar declaração escrita de voto para os autos, o que deve-rá ser feito no mesmo prazo previsto no § 4º. Em igual prazo e condições, deverá o Relator ou Revisor, quando vencido, justificar o voto divergente. Se o Relator ou Revisor não integrar a corrente minoritária, a justificativa do voto divergente caberá a Ministro, desta corrente, a ser sorteado.
43 Art. 52: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publica-da no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012 , parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 52. O Acórdão será redigido pelo Relator, que, para esse fim será substituído: .......................................................................................................................................................
66 Superior Tribunal Militar
III - no caso do inciso II, pelo Ministro que pediu vista, se a corrente vencedora tomou por base o voto resultante do pedido de vista.
§ 1º Em caso de preliminar suscitando matéria de competência ou de extinção de punibilidade, se o Relator for vencido e o Revisor vencedor, este fará declaração de voto que será parte constitutiva do Acórdão. Se vencidos Relator e Revisor, a declaração de voto será feita por Ministro escolhido na forma dos incisos II e III deste artigo e igualmente será parte constitutiva do Acórdão.
§ 2º No caso de sobrevir impossibilidade material de lavratura do Acórdão pelo Relator e/ou Revisor, aplicar-se-á, igualmente, o disposto nos incisos deste artigo.
Art. 53. Qualquer Ministro poderá, requerer, justificadamente, que a redação do Acórdão seja submetida à aprovação do Plenário, antes de sua publicação.
Art. 54. Nos processos julgados pelo Plenário, o Relator originário ou o Relator para o Acórdão, conforme o caso, subscreverá o Acórdão, registrando o nome do Ministro que presidiu o julgamento. A ementa e a decisão do Acórdão serão publicadas no Diário da Justiça Eletrônico. 44
44 Art. 54: este artigo foi alterado por três Emendas Regimentais:
Emenda nº 05: de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, 06.06.1997, p. 25385-88; e sua retifica-ção, publicada no DJ 1, 27.06.1997, p. 30785 (onde se lê: “... A ementa e de-cisão do Acórdão serão publicadas do Diário da Justiça da União, ...”, leia-se: “... A ementa e decisão do Acórdão serão publicadas no Diário da Justiça da União, ...”).
Emenda nº 17: de 24.03.2010 – publicada no DJe nº 59, de 7.4.2010, p.2). Emenda nº 18: de 29.06.2011 – publicada no DJe, de 29.06.2011, p.3 e no BJM nº 28, de
01.07.2011 e republicada, por conter erros, no BJM nº 36, de 19.08.2011 e no DJe nº 144/2011, de 15.08.2011).
Redação anterior (antes da Emenda nº 05):
Art. 54. O Acórdão, depois de devidamente assinado, terá sua ementa e decisão publicadas no Diá-rio da Justiça da União, dele extraindo-se cópia autenticada para remessa ao órgão competente. Parágrafo único. Compete à Secretaria do Tribunal Pleno providenciar as comunicações rela-tivas aos julgados do Tribunal e sua expedição, exceto quanto aos Expedientes Administrativos
Regimento Interno do STM/2014 67
Parágrafo único. Compete à Secretaria do Tribunal Pleno providenciar as comunicações relativas aos julgados do Tribunal, nos processos judiciais, Conselho de Justificação e outros que lhe forem determinados. Nos casos em que a decisão deva ser cumprida imediatamente, o Secretário do Tribunal Pleno providenciará para que a comunicação seja feita pela via mais rápida.
Capítulo V
DOS PRAZOS
Art. 55. Os prazos no Tribunal correrão da publicação do ato ou do aviso no Diário da Justiça Eletrônico e da ciência ou intimação às partes, nos casos previstos em lei.45
que obedecerão a rito próprio. Nos casos em que a decisão deva ser cumprida imediatamente, o Secretário do Tribunal Pleno providenciará para que a comunicação seja feita pela via mais rápida.
Redação anterior (texto da emenda nº 05, antes da emenda nº 17):
Art. 54. O Acórdão levará as assinaturas do Presidente da sessão de julgamento, do Relator originário ou do Relator para o Acórdão, conforme o caso, do Revisor (se couber) e do repre-sentante do Ministério Público Militar, esta última após a expressão “FUI PRESENTE”. A ementa e decisão do Acórdão serão publicadas no Diário da Justiça da União, dele se extraindo cópia autenticada que será remetida ao órgão competente. .......................................................................................................................................................
Redação anterior (texto da emenda nº 17, antes da emenda nº 18):
Art. 54. O Acórdão levará as assinaturas do Presidente da sessão de julgamento, do Relator originário ou do Relator para o Acórdão, conforme o caso, e do Revisor, se couber. .......................................................................................................................................................
45 Art. 55: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publica-
da no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 55. Os prazos no Tribunal correrão da publicação do ato ou do aviso no Diário da Justiça da União e da ciência ou intimação às partes, nos casos previstos em lei.
68 Superior Tribunal Militar
§ 1º Quando a intimação se efetivar na sexta-feira, ou a publicação
para efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo terá início na segunda-
feira imediata, salvo se não houver expediente, caso em que começará a
correr no primeiro dia útil que se seguir.
§ 2º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil imediato,
se feriado o dia do vencimento ou se determinado o fechamento da
Diretoria Judiciária, ou o encerramento do expediente antes do horário
normal.
§ 3º As citações obedecerão ao disposto nas leis processuais.
§ 4º Os prazos para os Defensores Públicos da União serão contados
em dobro.
Art. 56. Não correm os prazos nos períodos de recesso e durante as
férias, salvo as hipóteses previstas em lei e no Regimento.
Parágrafo único. Também não correm os prazos havendo obstáculo
judicial ou motivo de força maior comprovado, reconhecido pelo Tribunal.
Art. 57. Os prazos para diligências serão fixados nas decisões que as
ordenarem, salvo disposição em contrário deste Regimento.
Art. 58. Salvo disposição em contrário, os servidores do Tribunal
terão prazo de quarenta e oito horas para a prática dos atos processuais.
Art. 59. Os Ministros, salvo acúmulo de serviço, terão o prazo de dez
dias para atos administrativos e despachos em geral.
Regimento Interno do STM/2014 69
Título II
DAS SESSÕES
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 60. O Plenário reunir-se-á:
I - em sessão de julgamento ou sessão administrativa, para deliberar sobre matéria de sua competência;
II - em sessão solene ou em sessão especial, por convocação do Pre-sidente do Tribunal, para tratar de assuntos específicos.
Art. 61. As sessões de julgamento serão realizadas, ordinariamente, às 3ª e 5ª feiras, e, extraordinariamente, mediante convocação pelo Presidente do Tribunal.
§ 1º As sessões ordinárias de julgamento começarão às 13:30 horas, podendo ser prorrogadas após as 18:00 horas, sempre que o serviço o exigir.
§ 2º As sessões extraordinárias de julgamento terão início à hora designada e poderão realizar-se em dia da semana diferente dos destinados às sessões ordinárias, que serão ou não canceladas, conforme o caso.
§ 3º A pauta de julgamento do Plenário será organizada pelo Secre-tário do Tribunal Pleno, observando-se preferencialmente a data de colo-cação do feito em mesa pelo Ministro-Relator, e aprovada pelo Presidente.46
46 Art. 61: alterou a redação do § 3º e acrescentou os §§ 4º, 5º e 6º (redação de acordo com a
Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 61. ......................................................................................................................................... § 3º Quando restarem em pauta mais de vinte processos em condições de julgamento, o Plená-rio se reunirá nos subsequentes dias úteis livres, considerando-se intimadas as partes mediante anúncio em Sessão.
70 Superior Tribunal Militar
§ 4º O Presidente da Sessão poderá chamar a julgamento processo, independentemente da ordem na Pauta de Julgamento.
§ 5º Sempre que, encerrada a sessão, restarem em pauta ou em mesa mais de vinte feitos sem julgamento, o Presidente fará realizar uma ou mais sessões extraordinárias, destinadas ao julgamento daqueles processos.
§ 6º Antes do encerramento de cada exercício, o Tribunal, por meio de Resolução, proposta pela Presidência, aprovará o calendário de sessões para o ano judiciário subsequente.
Art. 62. As sessões administrativas serão realizadas, ordinariamente, às 4ª feiras, com início às 14:00 horas e, extraordinariamente, em dia e hora definidos no ato de convocação do Presidente do Tribunal.
§ 1º As sessões administrativas serão públicas, ressalvados os casos de julgamento de processos nos quais o Plenário decidir, nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal, limitar a presença às partes e a seus Advogados ou somente a estes.47
47 Art. 62: este artigo foi alterado por duas Emendas Regimentais:
Emenda nº 02: inseriu os §§ 1º, 2º e 3º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 02, de 09.10.1996 – publicada no DJ 1, de 11.10.1996, p. 38854).
Emenda nº 08: alterou a redação dos §§ 1º e 2º e revogou o § 3º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 08, de 27.10.1999 – publicada no DJ 1, de 16.11.1999, p. 446).
Redação anterior (antes da emenda nº 02):
Art. 62. As sessões administrativas serão realizadas, ordinariamente, às 4ª feiras, com início às 14:00 horas e, extraordinariamente, em dia e hora definidos no ato de convocação do Presiden-te do Tribunal.
Redação anterior (antes da emenda nº 08):
Art. 62. ......................................................................................................................................... § 1º As sessões administrativas serão reservadas quando convocadas para deliberar sobre as-sunto administrativo de interesse do Tribunal ou da Justiça Militar, passando a públicas quando houver julgamento. § 2º Nenhuma pessoa, além dos Ministros, será admitida às sessões reservadas, salvo quando convocada especialmente. § 3º O registro das sessões reservadas conterá somente a data, o nome dos presentes e as deli-berações que devam ser publicadas.
Regimento Interno do STM/2014 71
§ 2º As decisões administrativas serão motivadas.
§ 3º (Revogado).
Art. 63. Nas sessões, o Plenário observará a seguinte disposição:48
I - o Presidente ocupa a cadeira ao centro da mesa de julgamento, fi-cando à sua direita o representante do Ministério Público Militar e à sua esquerda o Secretário do Tribunal Pleno;
II - os demais Ministros sentar-se-ão nos lugares laterais, na seguin-te ordem, a começar pela bancada da esquerda: ao lado da mesa de julga-mento, o Ministro civil mais moderno seguido, sucessivamente, em ordem de antiguidade, pelos três Ministros militares mais modernos, pelo Ministro civil colocado antes do mais moderno e pelos dois Ministros militares colo-cados antes dos anteriores; na bancada da direita, repete-se a última se-
48 Art. 63: alterou a redação do caput e de seus parágrafos, além de ter acrescido dois incisos
àquele (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88).
Redação anterior:
Art. 63. Nas sessões, o Presidente ocupa a cadeira ao centro da mesa de julgamento, ficando à sua direita o representante do Ministério Público Militar e à sua esquerda o Secretário do Tri-bunal Pleno, seguindo a este, nos lugares laterais, o Ministro civil mais moderno e os três Mi-nistros militares mais modernos, seguidos do Ministro civil colocado antes do mais moderno em ordem de antiguidade, e dos dois Ministros militares colocados antes dos anteriores, em ordem de antiguidade, repetindo-se esta última sequência, respeitada a ordem de antiguidade no Tribunal, de modo a ficar à direita da mesa da Presidência o Ministro civil mais antigo. § 1º Havendo juiz convocado, este tomará o lugar do Ministro mais moderno; se houver mais de um juiz convocado, observar-se-á a antiguidade, regulada pela posse. § 2º No caso de vaga ocorrida por morte de Ministro, a cadeira do Plenário que lhe era desti-nada ficará desocupada, em homenagem à sua memória, pelo prazo de sessenta dias ou até a posse do sucessor efetivamente nomeado. § 3º O represente do Ministério Público Militar não participará das sessões administrativas, salvo nos casos dos arts. 197 e 201. § 4º O Secretário do Tribunal Pleno, ou seu substituto legal, exercerá as funções que lhe são próprias. Durante as sessões solenes e de julgamento usará capa.
72 Superior Tribunal Militar
quência de um Ministro civil seguido por dois Ministros militares, respeita-da a ordem de antiguidade, de modo a ficar à direita da mesa de julgamen-to o Ministro civil mais antigo.
§ 1º O Juiz convocado ocupará o lugar reservado ao Ministro mais moderno; se houver mais de um Juiz convocado, observar-se-á a ordem de antiguidade.
§ 2º Quando o Ministro-Presidente for um Ministro civil, o lugar que lhe era destinado será ocupado por um Ministro militar, observada a or-dem de antiguidade.
§ 3º No caso de vaga ocorrida por morte de Ministro, a cadeira do Plenário que lhe era destinada ficará desocupada, em homenagem à sua memória, pelo prazo de sessenta dias ou até a posse do sucessor efetiva-mente nomeado.
§ 4º O representante do Ministério Público Militar não participará das sessões administrativas, salvo nos casos dos arts. 197 e 201.
Art. 64. As sessões de julgamento serão públicas, ressalvados os casos em que o Plenário decidir, nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal, limitar a presença às próprias partes e a seus Advogados, ou somente a estes.49
§ 1º Os Advogados ocuparão a tribuna para formular requerimento ou produzir sustentação oral, podendo ainda:
49 Art. 64: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 02, de 09.10.1996 – publica-
da no DJ 1, de 11.10.1996, p. 38854). Redação anterior:
Art. 64. As sessões e votações serão públicas, ressalvados os casos em que o Plenário decidir, nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal, limitar a presença às próprias partes e a seus Advogados, ou somente a estes.
Regimento Interno do STM/2014 73
I - usar da palavra, pela ordem, mediante intervenção sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida em relação a fatos, documentos ou afirmações que fluam no julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que lhes forem feitas;
II - reclamar, verbalmente ou por escrito, contra inobservância de preceito de lei, Regulamento ou Regimento.
§ 2º Nas sessões de julgamento com presença limitada, após o contraditório, os acusados e seus Advogados poderão assistir à discussão do feito e à votação, sem direito a intervenção, salvo em questão de ordem.
§ 3º Em sua atuação perante o Tribunal, os Advogados farão uso de vestes talares.
Art. 65. O Plenário se reunirá, para sessão de julgamento ou adminis-trativa, com a presença mínima de oito Ministros, dos quais, pelo menos, quatro militares e dois civis, salvo quorum especial, exigido em lei ou neste Regimento.
§ 1º Salvo o disposto nos parágrafos subsequentes, as decisões serão tomadas por maioria de votos dos Ministros presentes.
§ 2º Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros poderá o Tribunal:
I - declarar, incidentalmente, a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público (art. 97, da Constituição Federal);
II - deliberar sobre a inclusão de enunciados na Súmula, bem como a sua alteração ou cancelamento;
III - aplicar a magistrado penas disciplinares de advertência e censura;
IV - aprovar o RISTM e suas emendas.
§ 3º A decisão será tomada pelo voto de, pelo menos, dois terços dos membros do Tribunal no julgamento dos processos disciplinares para:
74 Superior Tribunal Militar
I - Remoção ou Disponibilidade de Juiz-Auditor;
II - Perda de Cargo de Magistrado.
§ 4º É de dois terços dos membros do Tribunal o número de presentes para que o Plenário se reúna quando do julgamento dos processos de:
I - Representação para Declaração de Indignidade ou de Incompati-bilidade para com o Oficialato;
II - Representação no interesse da Justiça;
III - Conselho de Justificação;
IV - Verificação da Invalidez do Magistrado;
V - Remoção de Juiz-Auditor e Juiz-Auditor Substituto, a pedido;
VI - Representação contra Magistrado.50
§ 5° No julgamento da Ação Penal Originária e dos recursos dela decorrentes exige-se a presença de todos os ministros em exercício.51
Art. 66. Cada Ministro poderá falar duas vezes sobre o assunto em discussão e mais uma vez, se for o caso, para explicar a modificação do voto. Nenhum Ministro falará sem autorização do Presidente, nem inter-romperá a quem estiver usando a palavra, salvo para apartes, quando soli-citados e concedidos.52
50 Art. 65: foi acrescido o inciso VI ao § 4º deste artigo (redação de acordo com a Emenda
Regimental nº 14, de 09.03.2005 – publicada no DJ 1, de 17.03.2005, p. 552). 51 Art. 65: foi acrescido o § 5º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 23, de
28.05.2014 – publicada no DJe nº 098, de 10.06.2014, p. 1, e no BJM nº 29, de 13.06.2014, p. 1057).
52 Art. 66: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publica-
da no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Regimento Interno do STM/2014 75
Art. 67. O Presidente não participará da discussão e não proferirá
voto, salvo:53
I - nas declarações incidentais de inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público;
II - em matéria administrativa.
III - nas hipóteses previstas no artigo 41 deste Regimento Interno.
Parágrafo único. Em caso de empate na votação o Presidente:
Art. 66. Cada Ministro poderá falar duas vezes sobre o assunto em discussão e mais uma vez, após a votação, para explicar a modificação do voto, desde que ainda não proclamado o resul-tado. Nenhum Ministro falará sem que o Presidente lhe conceda a palavra, nem interromperá o que desta estiver usando, salvo para apartes, quando solicitados e concedidos.
53 Art. 67: este artigo foi alterado por duas Emendas Regimentais: Emenda nº 11: alterou a redação do caput e de seu inciso I e acrescentou o inciso II ao pará-
grafo único, transferindo, com alteração, o seu conteúdo para o inciso III. (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 11, de 27.02.2002 – publi-cada no DJ 1, de 11.03.2002, p. 489).
Emenda nº 25: acrescentou o inciso III ao caput (redação de acordo com a Emenda Regimen-tal nº 25, de 24.06.2014 – publicada no DJe nº 108, de 27.06.2014, p. 1, e no BJM nº 31, de 27.06.2014, p. 1188).
Redação anterior (antes da Emenda nº 11):
Art. 67. O Presidente do Tribunal não participará da discussão e não proferirá voto, salvo: I - nas declarações incidentais de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Pú-blico; II - em matéria administrativa, inclusive Conselho de Justificação. Parágrafo único. Em caso de empate na votação, o Presidente: I - proclamará a decisão mais favorável ao paciente, réu ou indiciado, nos casos de Habeas-corpus e de matéria criminal, e, no caso de Mandado de Segurança, a manutenção do ato im-pugnado; II - desempatará, no julgamento de matéria administrativa, inclusive em Conselho de Justifica-ção, proferindo voto de qualidade.
76 Superior Tribunal Militar
I - proclamará a decisão mais favorável ao paciente, réu ou indicia-
do, nos casos de Habeas Corpus, de matéria criminal, de Representação
para Declaração de Indignidade ou Incompatibilidade para com o Oficia-
lato e de processo oriundo de Conselho de Justificação;
II - proclamará a manutenção do ato impugnado no caso de Manda-
do de Segurança.
III - desempatará, proferindo voto de qualidade, no caso de matéria
administrativa.
Capítulo II
DAS SESSÕES DE JULGAMENTO
Art. 68. Nas sessões de Julgamento, observar-se-á a seguinte ordem:
I - verificação do número de Ministros;
II - abertura da Sessão;
III - leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior;
IV - comunicações do Presidente;
V - concessão da palavra aos Ministros;
VI - julgamento dos processos;
VII - encerramento.
Art. 69. Terão prioridade de julgamento, observadas as exceções pre-
vistas neste Regimento:
I - os Habeas-corpus;
Regimento Interno do STM/2014 77
II - os Mandados de Segurança;54
III - os processos criminais constantes da pauta com data de julga-mento previamente designada;
IV - os processos criminais, havendo réu preso;
V - os processos cujos envolvidos têm o benefício legal referente à prioridade de tramitação;
VI - os Agravos Regimentais previstos no art. 118;
VII - os Embargos de Declaração;
VIII - os Habeas Data;
IX - os Desaforamentos;
X - os Conflitos de Competência;
XI - as Exceções de Suspeição e de Impedimento;
XII - as Correições Parciais;
54 Art. 69: alterou a redação dos incisos II a XIII e acrescentou o inciso XIV (redação de acordo
com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 69. ......................................................................................................................................... I - .................................................................................................................................................. II - os processos criminais constantes da pauta com data de julgamento previamente designada; III - os processos criminais, havendo réu preso; IV - os Embargos de Declaração; V - os Agravos previstos no art. 118; VI - os Mandados de Segurança; VII - os Habeas-data; VIII - os Desaforamentos; IX - os Conflitos de Competência e de Atribuições; X - as Exceções de Suspeição e de Impedimento; XI - as Correições Parciais; XII - os Recursos em Sentido Estrito; XIII - as Reclamações.
78 Superior Tribunal Militar
XIII - os Recursos em Sentido Estrito;
XIV - as Reclamações.
Art. 70. O julgamento dos processos sem prioridade será realizado
segundo a ordem em que os feitos foram postos em mesa, conforme a pauta
de julgamento.
Parágrafo único. Em caso de excepcional urgência ou assinalada
relevância da matéria, é facultado ao Relator indicar à apreciação do
Plenário preferência para o julgamento de feito não relacionado como
prioritário.
Art. 71. Quando deferida preferência solicitada pelo representante do
Ministério Público Militar para processo em pauta, o julgamento far-se-á
com prioridade.
Art. 72. Terá prioridade sobre os demais, na sua classe, o processo
cujo julgamento houver sido suspenso.
Art. 73. O Relator fará distribuir, sempre que julgue conveniente,
uma síntese do relatório aos demais integrantes do Plenário.
Art. 74. Se o Relator, mediante pedido da Defesa, designar
especialmente data para julgamento com sustentação oral, fará
comunicação à Secretaria do Tribunal Pleno para inclusão do feito, com
destaque, na pauta de julgamento.55
55 Art. 74: este artigo foi alterado por duas Emendas Regimentais:
Emenda nº 05: de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88. Emenda nº 20: de 28.11.2012 – publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53,
de 07.12.2012 , parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente. Redação anterior (antes da Emenda nº 05):
Regimento Interno do STM/2014 79
Art. 75. Não haverá sustentação oral no julgamento do Agravo previsto no art. 118, de Embargos de Declaração e de Arguição de Suspeição e/ou Impedimento.
§ 1º Nos demais julgamentos, o Presidente, feito o Relatório, dará a palavra, sucessivamente, ao autor, recorrente ou peticionário e ao réu ou recorrido, para sustentação de suas alegações, inclusive as arguições formuladas como preliminares.
§ 2º No recurso interposto pela acusação, havendo também apelo da Defesa, o representante do Ministério Público Militar falará em primeiro lugar.
§ 3º Se na sua sustentação oral, o representante do Ministério Público Militar emitir pronunciamento divergente do escrito, o Relator, após consultada a Defesa, poderá propor ao Plenário o sobrestamento do julgamento, para que esse novo parecer seja formalizado nos autos.
Art. 76. Nas hipóteses dos §§ 1º e 2º do artigo anterior, cada uma das partes falará pelo tempo máximo de vinte minutos, exceto nos casos de Re-curso em Sentido Estrito e de Ação Penal Originária, nos quais os tempos serão de quinze minutos e duas horas, respectivamente.
§ 1º O representante do Ministério Público Militar terá igual tempo ao das partes, salvo disposição legal em contrário.
§ 2º Na Ação Penal Originária:
Art. 74. Se o Relator, atendendo a pedido da Defesa, designar especialmente data para julga-mento com sustentação oral, fará cientificar o Procurador-Geral da Justiça Militar com, pelo menos, cinco dias de antecedência.
Redação anterior (texto da Emenda nº 05): Art. 74. Se o Relator, atendendo a pedido da Defesa, designar especialmente data para julga-mento com sustentação oral, fará comunicação à Secretaria do Tribunal Pleno para inclusão do feito, com destaque, na pauta de julgamento.
80 Superior Tribunal Militar
I - as partes poderão replicar ou treplicar em tempo não superior a uma hora;
II - o assistente, se houver, falará depois do representante do Ministé-rio Público Militar, assegurando-se-lhe um terço do tempo reservado à acu-sação, salvo se convencionarem de forma diversa.
§ 3º Nos processos criminais, havendo corréus que sejam coautores, se não tiverem o mesmo defensor, o tempo será contado em dobro e dividi-do igualmente entre os defensores, salvo se convencionarem outra divisão de tempo.
§ 4º Se o réu tiver mais de um Advogado, o tempo será comum e se o Advogado for procurador de mais de um réu, o tempo será acrescido da metade.
Art. 77. Na hipótese do § 3º do art. 75, não havendo sobrestamento do feito e tendo o Advogado usado da palavra em primeiro lugar, o Presidente poderá dar a palavra à Defesa, mais uma vez, pelo prazo de vinte minutos.
Art. 78. Nos julgamentos, iniciada a tomada de votos e sobrevindo pedido de vista, este não impede votem os juízes que se tenham por habili-tados a fazê-lo. O Ministro que formular o pedido poderá proferir o seu voto na mesma sessão ou até a terceira sessão ordinária subsequente à do pedido, quando restituirá os autos ao Presidente, para prosseguir no jul-gamento do feito.56
56 Art. 78: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 14, de 09.03.2005 – publica-
da no DJI, de 17.03.2005, p. 552). Redação anterior:
Art. 78. Nos julgamentos, iniciada a tomada de votos e sobrevindo pedido de vista, este não impede votem os juízes que se tenham por habilitados a fazê-lo. O Ministro que formular o pedido poderá proferir o seu voto na mesma sessão ou, no máximo, até a terceira sessão ordi-nária subsequente à do pedido, quando restituirá os autos ao Presidente, para prosseguir no jul-gamento do feito.
Regimento Interno do STM/2014 81
§ 1º O julgamento que tiver sido iniciado prosseguirá, computando-se
os votos já proferidos, ainda que ausente o Relator e os Ministros que tive-
rem votado.
§ 2º Não participarão do julgamento os Ministros que não tiverem as-
sistido ao relatório ou aos debates, salvo quando se derem por esclarecidos.
§ 3º Se, para efeito do quorum ou desempate na votação, for necessário
o voto de Ministro nas condições do parágrafo anterior, serão renovados o
relatório e a sustentação oral, computando-se os votos anteriormente proferi-
dos.
§ 4º O Ministro que fizer o pedido de vista limitar-se-á à fundamenta-
ção do seu voto de vista.
§ 5º No aguardo do voto de vista, o processo permanecerá destacado
na pauta.
§ 6º Não devolvidos os autos no prazo fixado no caput, o Presidente
do Tribunal consultará, na sessão seguinte, o Ministro, que poderá, justifi-
cadamente, renovar o pedido de vista por mais três sessões ordinárias.57
§ 7º Esgotado o prazo de renovação, o Presidente do Tribunal requi-
sitará os autos e reabrirá o julgamento do feito na segunda sessão ordiná-
ria subsequente, com publicação em pauta.
Art. 78-A. Sobrevindo questão nova, o Relator poderá solicitar a
suspensão do julgamento por até três sessões ordinárias.58
57 Art. 78: foram acrescidos os §§ 6º e 7º ao artigo (redação de acordo com a Emenda Regimen-
tal nº 14, de 09.03.2005 – publicada no DJ 1, de 17.03.2005, p. 552). 58 Foi inserido um art. 78-A (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 14, de 09.03.2005
– publicada no DJ 1, de 17.03.2005, p. 552).
82 Superior Tribunal Militar
Art. 79. As questões preliminares serão julgadas antes do mérito, des-te não se conhecendo se incompatível com as decisões daquelas.
§ 1º Sempre que, antes, no curso ou logo após o relatório, o Relator ou outro Ministro suscitar preliminar, será ela, antes de julgada, discutida pelas partes, que poderão usar da palavra pelo tempo de dez minutos. Se não acolhida a preliminar, prosseguir-se-á no julgamento.59
§ 2º Quando a preliminar versar nulidade suprível, converter-se-á o julgamento em diligência e o Relator, se necessário, ordenará a remessa dos autos ao Juízo de primeira instância, para os fins de direito.
§ 3º Quando a preliminar confundir-se com o mérito, não deverá ser conhecida e será apreciada quando do exame do mérito.
§ 4º Se for rejeitada a preliminar ou se, embora acolhida, não vedar a apreciação do mérito, seguir-se-ão a discussão e o julgamento da matéria principal, pronunciando-se também sobre esta os Ministros vencidos na preliminar.
§ 5º O Tribunal conhecerá de preliminar, versando matéria de ordem pública ou direitos e garantias fundamentais asseguradas na Constituição Federal, que em seu parecer o Ministério Público Militar ofereça.
§ 6º Quando o Ministério Público Militar recomendar, preliminar-mente, ao exame do Tribunal, questão relativa à ordem processual, o Tribu-nal, caso reconhecida sua procedência, decidirá de ofício.
59 Art. 79: § 1º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 11, de 27.02.2002 – publicada
no DJ 1, de 11.03.2002, p. 489). Redação anterior:
Art. 79. ......................................................................................................................................... § 1º Sempre que, no curso do relatório, ou antes dele, o Relator ou outro Ministro suscitar pre-liminar, será ela, antes de julgada, discutida pelas partes, que poderão usar a palavra pelo tem-po de dez minutos. Se não acolhida a preliminar, prosseguir-se-á no julgamento.
Regimento Interno do STM/2014 83
§ 7º As demais matérias suscitadas como preliminar pelo Ministério
Público Militar não serão acolhidas pelo Relator, caso entenda não haver
razão no pleito. A matéria será tratada pelo Relator quando do exame do
mérito.
Art. 79-A Quando as partes, ou o Ministério Público Militar em seu
parecer, tiverem arguido a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
Poder Público, a matéria será tratada como preliminar; rejeitada a argui-
ção ou declarada, incidentalmente, a inconstitucionalidade do ato impug-
nado, prosseguir-se-á no julgamento, devendo essa decisão constar do
Acórdão. 60
Parágrafo único. Se a inconstitucionalidade for arguida na sessão de
julgamento, pelo Relator ou por outro Ministro, o julgamento será inter-
rompido e o Relator abrirá vista dos autos ao Procurador-Geral da Justiça
Militar, pelo prazo de dez dias, para parecer; recebidos os autos com o
parecer, o julgamento prosseguirá na sessão ordinária que se seguir, apre-
ciando-se, na sequência, a arguição de inconstitucionalidade e o mérito da
causa.
Art. 80. Após o debate oral, o Presidente tomará os votos do Relator
e do Revisor, abrindo, em seguida, a discussão. Concluída esta, tomará os
votos dos demais Ministros, na ordem do art. 63.
§ 1º Quando, pela divergência de votos, não se puder constituir
maioria dentre os presentes, para a proclamação da decisão do Plenário,
será adotado o seguinte procedimento:
60 Foi inserido um art. 79-A (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 12, de 21.08.2002
– publicada no DJ 1, de 09.09.2002, p. 492).
84 Superior Tribunal Militar
I - se a divergência for qualitativa, o Ministro que tenha votado no ti-
po cuja pena seja mais grave, em razão da natureza ou da cominação legal,
terá, virtualmente, votado no tipo cuja pena seja imediatamente menos gra-
ve, até que se obtenha a necessária maioria;
II - se a divergência for quantitativa, o Ministro que tenha votado pe-
la pena maior, ou a mais grave, terá, virtualmente, votado pela pena imedia-
tamente menor ou menos grave, até que se obtenha a necessária maioria;
III - se a divergência for na fundamentação da absolvição, o Ministro
que tenha votado pela opção menos benéfica ao réu, terá, virtualmente, vo-
tado pela opção mais benéfica, até que se obtenha a necessária maioria.
IV - se houver dispersão de votos, não se enquadrando a divergência
em qualquer das hipóteses previstas nos incisos anteriores, o Presidente
escolherá duas das soluções resultantes da votação, submetendo-as à deci-
são de todos os votantes. Eliminada uma delas, escolherá outra, para o
mesmo fim, até que fiquem reduzidas a duas, das quais se haverá por ado-
tada a que tiver maioria, considerando-se vencidos os votos contrários.61
§ 2º No concurso de crimes, a maioria será constituída, na forma do
disposto nos incisos I e II, do parágrafo anterior, tendo-se em consideração
a pena unificada, fixada de acordo com o disposto no Código Penal Militar.
§ 3º Encerrada a votação, o Presidente proclamará a decisão.
61 Art. 80: foi acrescido o inciso IV ao § 1º do artigo (redação de acordo com a Emenda Regi-
mental nº 11, de 27.02.2002 – publicada no DJ 1, de 11.03.2002, p. 489).
Regimento Interno do STM/2014 85
Art. 81. O julgamento, uma vez iniciado, ultimar-se-á na mesma ses-
são, ainda que excedida a hora regimental, ressalvado pedido de vista, ou
solicitação do Relator, se sobrevier questão nova.62
Parágrafo único. O Diretor-Geral, os Diretores, os Secretários, os
Chefes de Gabinete, os Assessores, os Supervisores ou seus substitutos e
demais servidores do Tribunal, que tiverem que comparecer às Sessões do
Plenário a serviço, usarão capa preta e vestuário condigno.63
Art. 82. O Plenário poderá converter o julgamento em diligência
quando necessária à decisão da causa. Neste caso, o feito aguardará em
pauta, destacado, o cumprimento da diligência.
Capítulo III
DAS SESSÕES ADMINISTRATIVAS
Art. 83. As sessões administrativas destinam-se:64
62 Art. 81: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 14, de 09.03.2005 – publica-
da no DJ 1, de 17.03.2005, p. 552). Redação anterior:
Art. 81. O julgamento, uma vez iniciado, ultimar-se-á na mesma sessão, ainda que excedida a hora regimental, ressalvado pedido de vista.
63 Art. 81: acrescentou o parágrafo único (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20,
de 28.11.2012 – publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
64 Art. 83: alterou a redação do caput, acrescentou os incisos I, II e III e alterou o § 2º (redação
de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88).
Redação anterior:
86 Superior Tribunal Militar
I - ao julgamento dos Processos de natureza administrativa citados
no inciso III do art. 35;
II - ao estudo e solução dos Processos Administrativos relativos aos
procedimentos administrativos referidos nos arts. 172, 174, 175 e 176;
III - à deliberação sobre outros assuntos de natureza administrativa
ou relativos à ordem interna do Tribunal, incluídos em pauta própria.
§ 1º Adotar-se-ão nas sessões administrativas, no que couber, as nor-
mas estabelecidas para as sessões de julgamento.
§ 2º Os assuntos a que se referem os incisos II e III deste artigo, se-
rão incluídos na pauta das sessões administrativas com Expediente Admi-
nistrativo.
§ 3º As decisões tomadas em sessão administrativa serão motivadas,
observado, em cada caso, o quorum exigido neste Regimento.
Capítulo IV
DAS SESSÕES SOLENES E SESSÕES ESPECIAIS
Art. 84. O Tribunal reunir-se-á em sessão solene:
I - para dar posse ao Presidente e, se eleito conjuntamente, ao Vice-
Presidente;
Art. 83. As sessões administrativas destinam-se ao julgamento de Processos Administrativos e dos Procedimentos Administrativos e Disciplinares e à deliberação sobre outros assuntos da mesma natureza ou relativos à economia interna do Tribunal, incluídos em pauta própria. § 1º ................................................................................................................................................ § 2º Realizar-se-á, em sessão administrativa, a posse do Vice-Presidente, quando não ocorra em conjunto com a do Presidente. § 3º ................................................................................................................................................
Regimento Interno do STM/2014 87
II - para dar posse a Ministro, ressalvado o disposto no art. 8º in fine;
III - para receber o Presidente da República;
IV - para receber Chefe de Estado estrangeiro, em visita oficial ao Brasil;
V - para celebrar acontecimento de alta relevância, a critério do Plenário;
VI - para proceder à despedida de Ministro, a critério deste.
§ 1º Nos casos previstos neste artigo, a Presidência do Tribunal expe-
dirá convites às autoridades, inclusive personalidades indicadas pelos em-
possados ou homenageados.
§ 2º No caso do inciso VI deste artigo, declinando o Ministro da sole-
nidade, a despedida dar-se-á em Sessão Especial.
Art. 85. As sessões especiais serão destinadas à deliberação ou apre-
ciação de matéria não prevista para as sessões de julgamento, sessões admi-
nistrativas ou sessões solenes.
§ 1º As sessões especiais serão convocadas por ato do Presidente do
Tribunal, que especificará o objetivo, os procedimentos a adotar e as medi-
das de execução pertinentes.65
§ 2º Realizar-se-á, em sessão especial, a posse do Vice-Presidente do
Tribunal, quando não ocorra em conjunto com a do Presidente.
65 Art. 85: foi acrescido um § 2º ao artigo, passando o parágrafo único a constituir o § 1º (reda-
ção de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88).
88 Superior Tribunal Militar
Título III
DA INSTRUÇÃO E DO JULGAMENTO
Capítulo I
DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS
Seção I
DO HABEAS-CORPUS
Art. 86. Conceder-se-á Habeas-corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
Art. 87. O Habeas-corpus pode ser impetrado:
I - por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem;
II - pelo Ministério Público.
Parágrafo único. O pedido será rejeitado se o paciente a ele se opuser.
Art. 88. O pedido de Habeas-corpus será distribuído e encaminhado ao Relator em regime de urgência.
§ 1º O Relator decidirá de logo medida liminar, se requerida, podendo se reservar para apreciação do pleito liminar após receber as informações, se julgar conveniente, ou, ainda, conceder fundamentadamente medida liminar de ofício, e bem assim determinar providência que reclame urgência.
§ 2º O Relator solicitará imediatamente informações à autoridade apontada como coatora, que as prestará no prazo de cinco dias, podendo ainda:
I - caso a matéria envolva relevante questão de Direito, nomear Advogado para acompanhar e defender oralmente o pedido, se o impetrante não for Bacharel em Direito;
Regimento Interno do STM/2014 89
II - ordenar, a seu critério, diligências necessárias à instrução do
pedido, se a deficiência deste não for imputável ao impetrante;
III - se convier, ouvir o paciente, e determinar a sua apresentação à
sessão de julgamento.
§ 3º Instruído o processo e ouvido o Procurador-Geral da Justiça
Militar, que se manifestará em quarenta e oito horas, o Relator o colocará
em mesa para julgamento na primeira sessão do Tribunal que se seguir,
facultada a publicação no Diário da Justiça Eletrônico.66
Art. 89. A decisão concessiva de Habeas-corpus será imediatamente
comunicada pelo Secretário do Tribunal Pleno, às autoridades a quem
couber cumpri-la.
Art. 90. Se a ordem de Habeas-corpus for concedida para frustrar
ameaça de violência ou coação ilegal, dar-se-á ao paciente salvo-conduto,
assinado pelo Presidente do Tribunal.
Art. 91. Quando houver evidência de abuso de poder ou má-fé por
parte da autoridade coatora, remeter-se-á ao Ministério Público Militar
traslado das peças necessárias à apuração de sua responsabilidade penal.
Art. 92. Se houver desobediência ou retardamento abusivo no cum-primento da ordem de Habeas-corpus, por parte do detentor ou carcereiro, o
66 Art. 88: § 3º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publicada
no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 83. ....................................................................................................................................... § 3º Instruído o processo e ouvido o Procurador-Geral da Justiça Militar, que se manifestará em quarenta e oito horas, o Relator o colocará em mesa para julgamento na primeira sessão do Tribunal que se seguir, facultada a publicação no Diário da Justiça da União.
90 Superior Tribunal Militar
Presidente do Tribunal expedirá mandado de prisão contra o desobediente e oficiará ao Ministério Público Militar, a fim de que promova a ação penal.
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o Tribunal ou seu Presidente tomará as providências necessárias ao cumprimento da decisão com emprego dos meios legais cabíveis, e determinará, se necessário, a apresentação do paciente ao Relator ou a Magistrado local por ele desig-nado.
Art. 93. Se, pendente o processo de Habeas-corpus, cessar a vio-lência ou coação, julgar-se-á prejudicado o pedido, podendo, porém, o Tribunal declarar a ilegalidade do ato e tomar as providências cabíveis para a punição do responsável.
Seção II
DO MANDADO DE SEGURANÇA
Art. 94. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por Habeas Corpus ou Habeas Data, contra ato do Tribunal, do Presidente e de autoridade judiciária ou administrativa vinculada à Justiça Militar, sempre que, ilegalmente ou com abuso de po-der, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo re-ceio de sofrê-la.67
67 Art. 94: caput e parágrafo único (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de
28.11.2012 – publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, par-cialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 94. Conceder-se-á Mandado de Segurança para proteger direito líquido e certo não ampa-rado por Habeas-corpus contra ato do Tribunal, do Presidente ou de autoridade judiciária ou administrativa vinculada à Justiça Militar. Parágrafo único. O direito de pedir segurança extingue-se após cento e vinte dias da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.
Regimento Interno do STM/2014 91
Parágrafo único. O direito de requerer mandado de segurança ex-tinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.
Art. 95. A petição inicial, que deverá preencher os requisitos estabe-lecidos pela lei processual, será apresentada em 2 (duas) vias com os do-cumentos que instruírem a primeira reproduzidos na segunda e indicará, além da autoridade coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha vinculada ou da qual exerce atribuições.68
§ 1º No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão ou de terceiro, o Relator ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em original ou em cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) dias.
§ 2º A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração.
§ 3º Do indeferimento da Inicial pelo Relator, caberá o agravo regi-mental previsto no art. 118 deste Regimento Interno.
§ 4º Denega-se o mandado de segurança nos casos previstos pelo art.
267 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.
68 Art. 95: alterou a redação do caput e acrescentou os §§ 1º, 2º, 3º e 4º (redação de acordo com
a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 95. A Petição e os documentos que a instruírem serão apresentados em duas vias, obser-vado o parágrafo único do artigo seguinte.
92 Superior Tribunal Militar
Art. 96. Distribuída e autuada a Petição com os documentos que a
instruírem, o Relator ordenará:69
I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-
lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que,
no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações;
II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da
pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos,
para que, querendo, ingresse no feito.
Art. 97. Recebidas as informações solicitadas ou transcorrido o res-
pectivo prazo, o Relator, após a vista dos autos ao Procurador-Geral da
Justiça Militar, por dez dias, colocá-los-á em mesa para julgamento na
primeira sessão do Tribunal, que se seguir, dispensada a publicação no
Diário da Justiça Eletrônico.70
69 Art. 96: alterou a redação do caput e acrescentou os incisos I e II (redação de acordo com a
Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 96. Distribuída e autuada a Petição com os documentos que a instruírem, o Relator orde-nará a remessa de cópia à autoridade dita coatora para prestar as informações, no prazo de dez dias, observado o disposto no parágrafo único deste artigo.
70 Art. 97: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publica-da no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 97. Recebidas as informações solicitadas ou transcorrido o respectivo prazo, o Relator, após a vista dos autos ao Procurador-Geral da Justiça Militar, por cinco dias, colocá-los-á em mesa, em prazo idêntico, para julgamento na primeira sessão do Tribunal, que se seguir, dis-pensada a publicação no Diário da Justiça da União.
Regimento Interno do STM/2014 93
Art. 98. Aplicam-se ao disposto nesta Seção os arts. 46 a 49 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil – e a Lei nº 12.016, de 07 de agosto de 2009. 71
Seção III
DO HABEAS-DATA
Art. 99. O Habeas-data pode ser impetrado por qualquer pessoa, para proteger direito líquido e certo próprio, não amparado por Mandado de Se-gurança:
I - para assegurar o conhecimento de informações relativas à sua pes-soa, constantes de registros de órgãos da Justiça Militar;
II - para retificar esses dados, quando não prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.
Art. 100. Distribuída e autuada a Petição, com os documentos que a instruírem, o Relator solicitará imediatamente informações à autoridade detentora dos dados referentes ao impetrante, podendo ainda ordenar dili-gências necessárias à instrução do pedido.
Parágrafo único. Quando tratar-se de retificação, se a parte não pu-der instruir, desde logo, suas alegações, por impedimento ou demora em obter certidões ou cópias de notas ou registros em órgãos da Justiça Militar, o Relator poderá conceder prazo para esse fim ou as requisitará diretamente àqueles órgãos.
71 Art. 98: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publica-
da no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 98. Aplica-se ao disposto nesta Seção a legislação referente ao Mandado de Segurança.
94 Superior Tribunal Militar
Art. 101. Recebidas as informações solicitadas ou transcorrido o
respectivo prazo, o Relator, após a vista dos autos ao Procurador-Geral da
Justiça Militar, por cinco dias, colocá-los-á em mesa, em prazo idêntico,
para julgamento na primeira sessão do Tribunal, que se seguir, dispensada
a publicação no Diário da Justiça Eletrônico.72
Capítulo II
DOS PROCESSOS SOBRE COMPETÊNCIA
Seção I
DO CONFLITO DE COMPETÊNCIA ENTRE A JUSTIÇA MILITAR E OUTRO JUÍZO
Art. 102. Reconhecida ou declarada, por decisão do Plenário, a exis-
tência de Conflito de Competência, os autos serão conclusos ao Presidente
para que, mediante representação, seja suscitado o Conflito perante o Su-
premo Tribunal Federal.
Parágrafo único. Da decisão de que trata este artigo não caberá Re-
curso.
72 Art. 101: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publi-
cada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 101. Recebidas as informações solicitadas ou transcorrido o respectivo prazo, o Relator, após a vista dos autos ao Procurador-Geral da Justiça Militar, por cinco dias, colocá-los-á em mesa, em prazo idêntico, para julgamento na primeira sessão do Tribunal, que se seguir, dis-pensada a publicação no Diário da Justiça da União.
Regimento Interno do STM/2014 95
Seção II
DO CONFLITO DE COMPETÊNCIA ENTRE JUÍZOS DA JUSTIÇA MILITAR
Art. 103. Os Conflitos de Competência serão suscitados por repre-
sentação dos Juízes-Auditores, dos Conselhos de Justiça, ou a requerimento
das partes interessadas.
§ 1º No caso de Conflito positivo, salvo se manifestamente infunda-
do, o Relator, tão logo receba os autos, determinará às autoridades confli-
tantes o sobrestamento do feito.
§ 2º O Relator solicitará informações às autoridades em conflito, re-
metendo-lhes cópias do requerimento ou representação e fixando prazo de
dez dias para aquele fim.
§ 3º Recebidas, ou não, as informações, o Relator, após a vista dos
autos ao Ministério Público Militar, por cinco dias, colocá-los-á em mesa,
em prazo idêntico, para julgamento na primeira sessão que se seguir, dis-
pensada a publicação no Diário da Justiça Eletrônico.73
§ 4º Da decisão do Tribunal não cabe recurso.
73 Art. 103: § 3º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publicada
no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 103. ....................................................................................................................................... § 3º Recebidas, ou não, as informações, o Relator, após a vista dos autos ao Ministério Público Militar, por cinco dias, colocá-los-á em mesa, em prazo idêntico, para julgamento na primeira sessão que se seguir, dispensada a publicação no Diário da Justiça da União.
96 Superior Tribunal Militar
Seção III
DO CONFLITO DE ATRIBUIÇÕES
Art. 104. O Conflito de Atribuições, entre autoridades judiciárias e administrativas, poderá ser suscitado pelo Ministério Público Militar e qualquer das autoridades conflitantes.
Parágrafo único. Observar-se-á no Conflito de Atribuições o mesmo processamento previsto no artigo anterior.
Seção IV
DA RECLAMAÇÃO
Art. 105. O Superior Tribunal Militar poderá admitir Reclamação do Ministério Público Militar ou da Defesa, a fim de preservar a integridade de sua competência ou assegurar a autoridade do seu julgado.
§ 1º Quando houver Relator do processo principal, a Reclamação será a este distribuída e, caso não esteja em exercício, a distribuição far-se-á por sorteio.
§ 2º Salvo quando por ele requerida, o Ministério Público Militar será ouvido, no prazo de três dias.
Art. 106. A Reclamação será processada na forma prevista em lei.
Parágrafo único. A Reclamação será incluída na pauta da primeira sessão ordinária que se realizar após a colocação em mesa do processo, pelo Relator, podendo o reclamante e o reclamado, se presentes, produzir susten-tação oral.
Art. 107. Ao Tribunal competirá, se necessário:
I - avocar o conhecimento do processo em que se manifeste usurpa-ção de sua competência, ou desrespeito à decisão que haja proferido;
Regimento Interno do STM/2014 97
II - determinar lhe sejam enviados os autos de recursos de sua com-petência e cuja remessa esteja sendo indevidamente retardada.
Parágrafo único. O Presidente do Tribunal determinará o imediato cumprimento da decisão, lavrando-se, depois, o respectivo Acórdão.
Capítulo III
DAS AÇÕES ORIGINÁRIAS
Seção I
DA AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA
Art. 108. A ação penal, nos casos de competência originária do Tri-bunal, será processada na forma prevista no CPPM.
§ 1º Encaminhada ao Presidente do Tribunal denúncia oferecida pelo Procurador-Geral da Justiça Militar, autuar-se-á, desde logo, como Ação Penal Originária.
§ 2º Se o Procurador-Geral da Justiça Militar requerer o arquiva-mento do inquérito ou das peças informativas, o feito será classificado co-mo Inquérito Policial Militar ou Representação Criminal e encaminhado ao Relator, a quem cabe determinar o arquivamento.74
§ 3º Se instaurada a ação penal, na hipótese do § 1º, concluída a ins-trução, proceder-se-á ao julgamento, observadas as disposições pertinentes do CPPM. 74 Art. 108: § 2º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 11, de 27.02.2002 – publicada
no DJ 1, de 11.03.2002, p. 489). Redação anterior:
Art. 108. ....................................................................................................................................... § 2º Se o Procurador-Geral da Justiça Militar propuser o arquivamento ou decisão outra que afaste a instauração da ação penal, classificar-se-á o feito como Inquérito Policial Militar ou Representação Criminal e assim será processado e julgado.
98 Superior Tribunal Militar
§ 4º Nos casos dos parágrafos anteriores, o Relator será sorteado den-
tre os Ministros civis.
Art. 109. Obedecerá, no que couber, às disposições que regulam o
Recurso em Sentido Estrito, o processamento de recurso contra despacho do
Relator que:
I - rejeitar a denúncia;
II - decretar a prisão preventiva;
III - julgar extinta a ação penal;
IV - concluir pela incompetência do foro militar;
V - conceder ou negar menagem.
Seção II
DA REVISÃO CRIMINAL
Art. 110. O pedido de Revisão, respeitadas as disposições pertinentes
do CPPM, será dirigido ao Presidente do Tribunal e, depois de autuado,
distribuído ao Relator e Revisor, devendo funcionar como Relator, de prefe-
rência, Ministro que não tenha funcionado anteriormente como Relator ou
Revisor.
Art. 111. A Revisão será processada no rito previsto pelo CPPM, ob-
servadas, ainda, no que for aplicável, as normas estabelecidas para o julga-
mento da Apelação.
Parágrafo único. Recebida e autuada a petição, esta será anexada aos
autos do processo correspondente, apensando-se pedido de Revisão anteri-
ormente formulado pelo requerente, ou pelo corréu, quando houver, ou cer-
tificando-se a sua inexistência.
Regimento Interno do STM/2014 99
Capítulo IV
DA REPRESENTAÇÃO PARA DECLARAÇÃO DE INDIGNIDADE OU DE INCOMPATIBILIDADE
PARA COM O OFICIALATO
Art. 112. Transitada em julgado a sentença da Justiça comum ou mi-
litar que haja condenado o Oficial das Forças Armadas à pena privativa de
liberdade superior a dois anos, o Procurador-Geral da Justiça Militar formu-
lará Representação para que o Tribunal julgue se o representado é indigno
ou incompatível para com o oficialato.
Art. 113. Recebida, autuada e distribuída a Representação, o Relator
mandará citar o sentenciado para, no prazo de dez dias, apresentar defesa
escrita.
§ 1º Decorrido o prazo previsto no caput deste artigo, sem apresenta-
ção da defesa escrita, o Ministro-Relator solicitará a designação de um De-
fensor Público para que a apresente, em igual prazo.
§ 2º Restituídos os autos pelo Revisor, o Ministro-Relator os colocará
em mesa para julgamento.
§ 3º Anunciado o julgamento pelo Presidente, fará o Relator a expo-
sição do feito e, depois de ouvido o Revisor, será facultada às partes a sus-
tentação oral.
Art. 114. A decisão do Tribunal será comunicada ao Ministro da For-
ça correspondente, ao qual, também, será enviada cópia do respectivo
Acórdão.
100 Superior Tribunal Militar
Capítulo V
DOS RECURSOS CONTRA DECISÕES DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Seção I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 115. Os Recursos serão processados na instância de origem pelas normas da legislação aplicável e instruídos, inclusive, com as contrarrazões, quando for o caso.
Seção II
DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
Art. 116. Distribuído o Recurso, irão os autos imediatamente com vista ao Ministério Público Militar, pelo prazo de oito dias, sendo, a seguir, conclusos ao Relator que, no intervalo de duas sessões ordinárias, os colo-cará em mesa para julgamento.
§ 1º Anunciado o julgamento, proceder-se-á ao relatório, sendo facul-tado às partes sustentar suas razões oralmente por quinze minutos. Discuti-da a matéria, proferirá o Plenário a decisão.
§ 2º Publicada a decisão do Tribunal, os autos baixarão à instância in-ferior para cumprimento.
§ 3º Adotar-se-á o rito deste artigo no processo e julgamento dos Re-cursos Inominados previstos em lei.
Seção III
DA APELAÇÃO
Art. 117. Distribuída a Apelação, irão os autos imediatamente com vista ao Ministério Público Militar, sendo, a seguir, conclusos ao Relator.
Regimento Interno do STM/2014 101
§ 1º O Relator encaminhará os autos ao Revisor e, após a restituição, colocá-los-á em mesa.
§ 2º Anunciado o julgamento pelo Presidente, fará o Relator a expo-sição do feito e, depois de ouvido o Revisor, será facultada às partes a sus-tentação oral, na forma deste Regimento. Discutida a matéria, proferirá o Plenário a decisão.
Capítulo VI
DOS RECURSOS CONTRA DECISÕES DO TRIBUNAL
Seção I
DO AGRAVO REGIMENTAL75
Art. 118. Cabe Agravo Regimental, sem efeito suspensivo, de despa-cho do Relator que causar prejuízo às partes.
§ 1º Será de cinco dias, contados da intimação, o prazo de interposi-ção do Agravo Regimental. Registrado, sem autuação ou qualquer outra formalidade, será submetido ao Relator. Este, caso julgue necessário, ouvi-rá a Procuradoria-Geral da Justiça Militar, que se manifestará no prazo de dois dias.
§ 2º O Relator poderá reconsiderar o seu ato; caso contrário, subme-terá o Agravo Regimental ao julgamento do Plenário, computando-se, tam-bém, o seu voto.
75 Título da Seção I do Capítulo VI (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de
28.11.2012 – publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, par-cialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Seção I DO AGRAVO
102 Superior Tribunal Militar
§ 3º A decisão do Plenário constará de Acórdão lavrado de acordo
com o artigo 51, aplicando-se, no que couber, as disposições constantes
dos artigos 52, 53 e 54.76
76 Art. 118: este artigo foi alterado por quatro Emendas Regimentais:
Emenda nº 05: desdobrou o § 1º deste artigo em 2 parágrafos (§§ 1º e 2º), passando o atual § 2º a constituir o § 3º. (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 03, de 09.12.1996 – publicada no DJ 1, de 12.12.1996, p. 50145).
Emenda nº 10: § 2º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 10, de 30.08.2000 – pu-blicada no DJ 1, de 15.09.2000, p. 599).
Emenda nº 15: § 3º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 15, de 16.11.2009 – pu-blicada no DJe, de 25.11.2009, p.1).
Emenda nº 20: caput e §§ 1º e 2º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior (antes da Emenda nº 05):
Art. 118. ........................................................................................................................................ § 1º Será de cinco dias, contados da intimação, o prazo de interposição do Agravo. Registrado, sem autuação ou qualquer outra formalidade será submetido ao Relator, que poderá reconside-rar o seu ato; caso contrário, submeterá o Agravo ao julgamento do Plenário.
Redação anterior (antes da Emenda nº 10):
Art. 118. ........................................................................................................................................ § 2º O Relator poderá reconsiderar o seu ato; caso contrário, submeterá o Agravo ao julgamen-to do plenário.
Redação anterior (antes da Emenda nº 15): Art. 118. ........................................................................................................................................ § 3º O resultado do julgamento será certificado nos autos pela Secretaria do Tribunal Pleno.
Redação anterior (antes da Emenda nº 20): Art. 118. Cabe Agravo, sem efeito suspensivo, de despacho do Relator que causar prejuízo às partes. § 1º Será de cinco dias, contados da intimação, o prazo de interposição do Agravo. Registrado, sem autuação ou qualquer outra formalidade, será submetido ao Relator. Este, caso julgue ne-cessário, ouvirá o Ministério Público Militar, que se manifestará no prazo de dois dias. § 2º O Relator poderá reconsiderar o seu ato; caso contrário, submeterá o Agravo ao julgamen-to do Plenário, computando-se, também, o seu voto.
Regimento Interno do STM/2014 103
Seção II
DOS EMBARGOS DE NULIDADE E INFRINGENTES DO JULGADO
Art. 119. Cabem Embargos de Nulidade e Infringentes do Julgado, observados os requisitos legais:
I - contra decisão não unânime em Recurso em Sentido Estrito e em Apelação;
II - contra decisão definitiva, ou com força de definitiva, unânime ou não, proferida pelo Tribunal em Ação Penal Originária ou em Representa-ção para Declaração de Indignidade ou de Incompatibilidade para com o Oficialato.77
§ 1º Os Embargos de Nulidade e Infringentes, no caso do inciso I, somente serão admitidos quando houver, no mínimo, 4 (quatro) votos di-
77 Art. 119: este artigo foi alterado por duas Emendas Regimentais:
Emenda nº 11: foi renumerado para III o atual inciso II, e inserido um novo inciso II. (reda-ção de acordo com a Emenda Regimental nº 11, de 27.02.2002 – publicada no DJ 1, de 11.03.2002, p. 489).
Emenda nº 20: suprimiu o inciso II e renumerou para II o inciso III. (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior (antes da Emenda nº 11, texto original):
Art. 119. ....................................................................................................................................... II - contra decisão definitiva, ou com força de definitiva, unânime ou não, proferida pelo Tri-bunal em Ação Penal Originária ou em Representação para Declaração de Indignidade ou de Incompatibilidade para com o Oficialato.
Redação anterior (texto da Emenda nº 20):
Art. 119. ....................................................................................................................................... II - contra decisão não unânime em processo oriundo de Conselho de Justificação. III - contra decisão definitiva, ou com força de definitiva, unânime ou não, proferida pelo Tri-bunal em Ação Penal Originária ou em Representação para Declaração de Indignidade ou de Incompatibilidade para com o Oficialato.
104 Superior Tribunal Militar
vergentes minoritários na decisão embargada, proferida pelo Pleno do STM.78
§ 2º Na articulação dos Embargos de que trata este artigo, a pretensão de nulidade deverá ser fundamentada distintamente da que se refira à diver-gência.
Art. 120. Os Embargos serão oferecidos por petição dirigida ao Pre-sidente do Tribunal, no prazo de cinco dias, contado da intimação do Acór-dão, observados os dispositivos legais pertinentes.
§ 1º É permitido às partes oferecerem Embargos independentemente de intimação.
§ 2º Para os Embargos de que trata esta Seção serão designados Rela-tor e Revisor que não tenham funcionado nessa qualidade no julgamento do Acórdão embargado.
Art. 121. Apresentados os Embargos pela Defesa, serão os mesmos juntados por termo aos autos. Em seguida, serão distribuídos e conclusos ao Relator para sua admissão ou não; caso admitidos, abrir-se-á vista ao Procu-rador-Geral da Justiça Militar.
Art. 122. Opostos Embargos pelo Procurador-Geral da Justiça Militar e uma vez admitidos, serão enviadas cópias dos mesmos e do Acórdão em-bargado ao Juiz-Auditor para intimação da parte e/ou de seu representante
78 Art. 119: alterou a redação do § 1º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 24, de
28.05.2014 – publicada no DJe nº 098, de 10.06.2014, p. 1-2, e no BJM nº 29, de 13.06.2014, p. 1057-1058).
Redação anterior: Art. 119. ....................................................................................................................................... § 1º Os Embargos de Nulidade e Infringentes, no caso do inciso I, somente serão admitidos quanto à parte do Acórdão em que não tenha havido unanimidade.
Regimento Interno do STM/2014 105
legal, que terá o prazo de cinco dias para contestação, findo o qual serão as cópias restituídas sem demora à Secretaria, com ou sem contestação.
Art. 123. É de cinco dias, igualmente, o prazo para as partes sustenta-rem os Embargos.
Art. 124. Os Embargos processar-se-ão pela forma prevista no CPPM, obedecido, no Tribunal, o rito estabelecido para julgamento da Ape-lação.
Seção III
DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Art. 125. Os Embargos de Declaração serão opostos por petição, no prazo de cinco dias, e dirigidos ao Relator do Acórdão embargado, que so-mente os admitirá se a petição indicar pontos em que o Acórdão seja ambí-guo, obscuro, contraditório ou omisso.
Art. 126. Opostos os embargos por qualquer das partes, esses serão conclusos ao relator do acórdão embargado, independente de distribuição e, salvo se opostos pela Procuradoria-Geral da Justiça Militar, essa pode-rá ter vista dos autos, a critério do Relator, e se manifestará no prazo de cinco dias. 79
79 Art. 126: alterou a redação do caput e acrescentou os §§ 1º e 2º, suprimindo o parágrafo
único (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente.
Redação anterior:
Art. 126. Opostos os Embargos por qualquer das partes, serão os mesmos conclusos ao Relator do Acórdão embargado, independentemente de distribuição, e apresentados ao Tribunal, para julgamento, na sessão seguinte à do seu recebimento. Parágrafo único. Se os Embargos forem manifestamente incabíveis, o Relator a eles negará seguimento, ensejando o Agravo referido no art. 118.
106 Superior Tribunal Militar
§ 1º Os embargos serão apresentados ao Tribunal, para julgamen-to, na sessão ordinária seguinte a de seu recebimento ou de conclusão após o retorno da Procuradoria-Geral da Justiça Militar.
§ 2º Se os Embargos forem manifestamente incabíveis, o Relator a eles negará seguimento, cabendo Agravo Regimental.
Art. 127. Os Embargos de Declaração interrompem o prazo para a interposição de outro recurso. Nos casos em que opostos com manifesto propósito protelatório, os prazos serão suspensos, restituindo-se ao embar-gante a parcela de prazo remanescente.80
Capítulo VII
DOS RECURSOS PARA O STF
Seção I
DO RECURSO ORDINÁRIO
Art. 128. O Recurso Ordinário de decisão denegatória em Mandado de Segurança será interposto no prazo de quinze dias, com as razões do pedido de reforma.
Parágrafo único. Serão aplicadas, quanto aos requisitos de admissi-bilidade e ao procedimento neste Tribunal, as regras do Código de Processo Civil relativas à Apelação.
80 Art. 127: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publi-
cada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 127. Os Embargos de Declaração suspendem o prazo para a interposição de outro recurso, salvo se opostos com manifesto propósito protelatório, hipótese em que restituirá ao embargan-te a parcela de prazo remanescente.
Regimento Interno do STM/2014 107
Art. 129. O Recurso Ordinário de decisão denegatória de Habeas-corpus deverá ser interposto nos próprios autos em que houver sido lançada a decisão recorrida, por petição dirigida ao Presidente, com as razões do pedido de reforma, no prazo de cinco dias, contados da publicação do Acórdão ou da intimação em pública audiência, na presença das partes.
Art. 130. Os autos subirão ao Supremo Tribunal Federal logo depois de lavrado o termo de recurso, com os documentos que o recorrente juntar à sua petição, dentro do prazo de quinze dias, contados da intimação do des-pacho, e com os esclarecimentos que ao Presidente do Superior Tribunal Militar ou ao Procurador-Geral da Justiça Militar parecerem convenientes.
Seção II
DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Art. 131. O Recurso Extraordinário contra decisões do Tribunal, nos casos previstos na Constituição Federal, será interposto no prazo de quinze dias, contados da intimação da decisão recorrida ou da sua publicação, em petição dirigida ao Presidente, que conterá:
I - exposição do fato e do direito;
II - demonstração do cabimento do recurso interposto;
III - as razões do pedido de reforma da decisão recorrida.
Art. 132. Recebida a petição pela Secretaria do Tribunal e aí protoco-lizada, será intimado o recorrido, abrindo-se vista pelo prazo de quinze dias para apresentar contrarrazões.
Parágrafo único. Findo o prazo deste artigo, serão os autos conclu-sos ao Presidente para admissão ou não do recurso, no prazo de quinze dias, em decisão fundamentada.
Art. 133. Admitido o recurso, os autos serão imediatamente remeti-dos ao Supremo Tribunal Federal.
108 Superior Tribunal Militar
Parágrafo único. Quando o recurso subir em traslado, deste constará cópia da denúncia, do Acórdão, ou da sentença, assim como as peças indi-cadas pelo recorrente.
Art. 134. O recurso extraordinário não tem efeito suspensivo, desde que admitido, mas susta o trânsito em julgado da decisão recorrida.
Seção III
DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
Art. 135. Cabe Agravo de Instrumento:
I - contra despacho do Presidente do Tribunal que não admitir recurso extraordinário;
II - contra decisão do Presidente do Tribunal que, apesar de admitir o apelo extremo, não lhe dê seguimento.
§ 1º O Agravo de Instrumento será interposto no prazo de cinco dias, mediante petição dirigida ao Presidente do Superior Tribunal Militar, com os seguintes requisitos:81
I - a exposição do fato e do direito;
II - as razões do pedido de reforma de decisão;
III - o nome e o endereço completo dos Advogados, constantes do processo.
81 Art. 135: §1º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 13, de 15.12.2004 – publicada
no DJ 1 de 21.12.2004, p. 153). Redação anterior:
Art. 135. ....................................................................................................................................... § 1º O Agravo de Instrumento será interposto no prazo de dez dias, mediante petição dirigida ao Presidente do STM, com os seguintes requisitos: .......................................................................................................................................................
Regimento Interno do STM/2014 109
§ 2º O Agravo de Instrumento será instruído com as peças apresenta-das pelas partes e por cópias do Acórdão recorrido, da petição de interposi-ção do recurso denegado, das contrarrazões e da decisão agravada, assim como da certidão de respectiva intimação e da procuração outorgada ao Advogado do agravante.
§ 3º Além das citadas no § 2º e quaisquer outras essenciais à compre-ensão da controvérsia, inclusive a resposta oferecida pelo agravado, no pra-zo de dez dias, a petição do Agravo de Instrumento será instruída com a cópia das peças necessárias à verificação da tempestividade do Recurso Extraordinário indeferido.
§ 4º A seguir os autos serão remetidos ao Supremo Tribunal Federal.
Capítulo VIII
DOS PROCESSOS INCIDENTES
Seção I
DA SUSPEIÇÃO DE MINISTRO
Art. 136. O Ministro que se julgar suspeito, nos termos da lei, fará declaração em sessão. Se Relator ou Revisor, a declaração, fundamentada, será feita nos autos.
Parágrafo único. Poderá o Ministro, ainda, dar-se por suspeito se afirmar a existência de motivo de foro íntimo que, em consciência, o iniba de julgar.
Art. 137. A Suspeição poderá ser arguida pelas partes em petição di-rigida ao Presidente, ou ao Vice-Presidente, se aquele for o recusado.
Parágrafo único. A petição será instruída com os documentos com-probatórios da arguição e o rol de testemunhas.
110 Superior Tribunal Militar
Art. 138. A Suspeição do Relator poderá ser suscitada até cinco dias
após a distribuição; a do Revisor, em igual prazo após a conclusão dos au-
tos; a dos demais Ministros, até o início do julgamento.
Art. 139. O Presidente, em despacho fundamentado, arquivará a peti-
ção, se manifesta a sua improcedência, ou se os documentos que a instruí-
rem não forem fidedignos, ou, ainda, se inidôneas as testemunhas.
Art. 140. Se admitir a arguição, o Presidente dará vista do pedido e
documentos ao Ministro recusado, e, a seguir, ouvirá as testemunhas indi-
cadas, submetendo o incidente ao Plenário, em sessão com presença limita-
da às partes ou a seus Advogados.
Art. 141. O Ministro que não reconhecer a sua suspeição funcionará
no feito até o julgamento da arguição.
Parágrafo único. O reconhecimento de suspeição pelo arguido, ainda
que por outro fundamento, põe fim ao incidente.
Art. 142. Afirmada a Suspeição pelo arguido, ou declarada pelo Tri-
bunal, ter-se-ão por nulos os atos praticados pelo Ministro suspeito, salvo se
não tiverem influência decisiva no processo.
Art. 143. Não se fornecerá, salvo ao arguente e ao arguido, certidão
de qualquer peça do processo de Suspeição, antes de admitido pelo Presi-
dente, ou quando arquivado.
Parágrafo único. Da certidão constará, obrigatoriamente, o nome do
requerente, o despacho do Presidente e a decisão que houver sido proferida.
Regimento Interno do STM/2014 111
Seção II
DO IMPEDIMENTO DE MINISTRO
Art. 144. O Ministro que se julgar impedido, nos termos da lei, fará
declaração em sessão. Se Relator ou Revisor, a declaração, fundamentada,
será feita nos autos.
Parágrafo único. Aplicar-se-á ao Impedimento de Ministro o proces-
so estabelecido para a Suspeição, no que couber.
Seção III
DA EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO OU DE IMPEDIMENTO DE JUIZ DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Art. 145. Quando houver Exceção de Suspeição ou de Impedimen-
to suscitada contra Juiz-Auditor ou membro de Conselho de Justiça, pro-
ceder-se-á, na primeira instância, segundo o rito pertinente do CPPM.
Art. 146. Recebidos no Tribunal os autos da Arguição, na hipótese de
o Juiz recusar a Suspeição ou o Impedimento, distribuir-se-ão ao Relator
como Exceção de Suspeição ou de Impedimento, conforme o caso.
Parágrafo único. Se a Arguição for de manifesta improcedência, o
Relator a rejeitará liminarmente.
Art. 147. Reconhecida preliminarmente a relevância da Arguição, o
Relator, com intimação das partes, designará dia e hora para inquirição das
testemunhas, caso arroladas, e, ultimada a instrução, ouvirá o Procurador-
Geral da Justiça Militar, seguindo-se a colocação do feito em mesa, para
julgamento.
112 Superior Tribunal Militar
Parágrafo único. A inquirição de testemunhas, caso necessário, po-
derá ser delegada pelo Relator ao Juiz-Auditor Corregedor ou a outro Juiz-
Auditor que não o envolvido no incidente.
Art. 148. Julgada procedente a Arguição de Suspeição ou de Impe-
dimento, a decisão do Tribunal importará, automaticamente, a partir de sua
publicação, em nulidade dos atos praticados pelo arguido no processo prin-
cipal, salvo se não tiveram influência decisiva no curso do processo.
Seção IV
DA RESTAURAÇÃO DE AUTOS
Art. 149. A Restauração de Autos extraviados ou destruídos far-se-á
ex-ofício ou mediante petição ao Presidente.
§ 1º Se se tratar de processo de Ação Penal Originária, a ordem de
restauração ou a petição será distribuída ao Relator que nele tiver funciona-
do e, na falta deste, ao Ministro que for sorteado para esse fim.
§ 2º Nos outros casos, o Relator requisitará ao Juiz-Auditor compe-
tente as providências necessárias para que se proceda à Restauração, na
forma da legislação processual penal militar.
Art. 150. A Restauração de Autos na primeira instância será proces-
sada pela forma prevista no CPPM.
Art. 151. Restaurados os autos no Tribunal ou recebidos os restaura-
dos na primeira instância, o Relator submetê-los-á ao Tribunal para dar-lhes
validade de originais e apontar o causador do extravio ou destruição, se for
o caso.
Regimento Interno do STM/2014 113
Capítulo IX
DOS PROCESSOS DIVERSOS
Seção I
DA CORREIÇÃO PARCIAL
Art. 152. Admitir-se-á Correição Parcial:
I - para corrigir erro ou omissão inescusáveis, abuso ou ato tumultuá-
rio, em processo cometido ou consentido por Juiz, desde que para obviar
tais fatos não haja recurso previsto no CPPM e neste Regimento; e
II - para corrigir arquivamento irregular, decidido na primeira instân-
cia, em inquérito ou processo.
§ 1º Na hipótese do inciso I, o requerimento da parte, se apresentado
no prazo legal, será recebido pelo Juiz-Auditor, que ouvirá a outra parte e
o encaminhará ao Tribunal com as razões de sustentação do ato impugnado.82
§ 2º Na hipótese do inciso II, a Correição Parcial será promovida por Representação do Juiz-Auditor Corregedor, dirigida ao Presidente do
82 Art. 152: §§ 1º e 2º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 08, de 27.10.1999 –
publicada no DJ 1, de 16.11.1999, p. 446). Redação anterior:
Art. 152. ........................................................................................................................................ § 1º Na hipótese do inciso I, o requerimento das partes será recebido pelo Juiz-Auditor e en-caminhado ao Tribunal com as razões de sustentação do ato impugnado, se atender aos requisi-tos de prazo e fundamentação previstos nas disposições pertinentes do CPPM. § 2º Na hipótese do inciso II, a Correição Parcial será promovida por Representação do Juiz-Auditor Corregedor, dirigida ao Presidente do Tribunal, em prazo de cinco dias do recebimen-to, pela Corregedoria, dos autos do inquérito ou processo mandado arquivar.
114 Superior Tribunal Militar
Tribunal, no prazo de cinco dias da conclusão dos autos de inquérito ou processo mandado arquivar, ao Juiz-Auditor Corregedor.83
§ 3º A conclusão de que trata o § 2º deste artigo será realizada em até 15 (quinze) dias do registro em protocolo dos autos do inquérito ou processo mandado arquivar, na Auditoria de Correição.
Art. 153. A Correição Parcial, requerida indevidamente não poderá ser recebida como recurso e nenhum recurso poderá ser convertido de ofício em Correição Parcial.
Art. 154. A Correição Parcial será processada e julgada no rito esta-belecido neste Regimento para o Recurso em Sentido Estrito.
Seção II
DO DESAFORAMENTO
Art. 155. O pedido de Desaforamento, nos casos e condições previs-tos em lei, será autuado e distribuído, ouvindo-se o Procurador-Geral da Justiça Militar, no prazo de cinco dias, após o que o Relator o colocará em mesa, para julgamento, dispensada a publicação.
Parágrafo único. Deferido o pedido, os autos serão, imediatamente, encaminhados à Auditoria designada pelo Tribunal, onde deva ter curso o processo.
83 Art. 152: alterou o § 2º e acrescentou o § 3º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº
19, de 29.06.2011 – publicada no DJe nº144, de 29.06.2011, p. 04 e no BJM nº 28, de 01.07.2011).
Redação anterior:
Art. 152. ........................................................................................................................................ § 2º Na hipótese do inciso II, a Correição Parcial será promovida por Representação do Juiz-Auditor Corregedor, dirigida ao Presidente do Tribunal, no prazo de cinco dias da conclusão, após o recebimento na Corregedoria, dos autos de inquérito mandado arquivar ou de processo findo.
Regimento Interno do STM/2014 115
Seção III
DA PETIÇÃO
Art. 156. Os pedidos que não tenham classificação específica, nem versem sobre matéria relacionada com a prestação jurisdicional do Tribunal, serão autuados como Petição e distribuídos ao Relator.
§ 1º Se o pedido tiver objeto para o qual a lei ou este Regimento pre-veja Recurso ou procedimento específico, o Relator de logo o rejeitará, res-salvada a aplicação do disposto no art. 118 e seus parágrafos.
§ 2º Caso admitida a Petição, o Relator, no intervalo de duas sessões ordinárias, a colocará em mesa para julgamento.
§ 3º Anunciado o julgamento, proceder-se-á ao Relatório e, discutida a matéria após o voto do Relator, proferirá o Plenário a decisão.
§ 4º Publicada a decisão do Plenário, caberá ao Presidente do Tribu-nal a adoção das medidas que dela decorram.
Capítulo X
DO PROCESSO ORIUNDO DE CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO 84
Art. 157. O Conselho de Justificação é regulado em lei especial. 84 Alteração do título do Capítulo X e dos textos dos artigos 157 e 158 (redação de acordo com
a Emenda Regimental nº 11, de 27.02.2002 – publicada no DJ 1, de 11.03.2002, p. 489). Redação anterior:
Capítulo X DO CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO
Art. 157. O Conselho de Justificação é processo de natureza administrativa regulado em lei especi-al. Art. 158. Recebido, autuado e distribuído o processo de Conselho de Justificação, o Relator abrirá vista ao justificante para, no prazo de cinco dias, manifestar-se, por escrito, sobre os fa-tos que lhe são imputados.
116 Superior Tribunal Militar
Art. 158. Recebido, autuado e distribuído o processo oriundo de Conselho de Justificação, o Relator abrirá vista ao Justificante para, no prazo de cinco dias, manifestar-se, por escrito, sobre os fatos que lhe são imputados.
Art. 159. Decorrido o prazo do artigo anterior, sem manifestação do justificante, solicitará o Relator a designação de Defensor Público para que a apresente, no prazo de dez dias. Em seguida, será ouvido o Procurador-Geral da Justiça Militar, devendo os autos, após restituídos, serem encami-nhados ao Revisor e, posteriormente, colocados em mesa para julgamento.
Art. 160. Anunciado o julgamento, proceder-se-á ao relatório, sendo facultado à Defesa usar da palavra por vinte minutos e assegurado ao repre-sentante do Ministério Público Militar igual prazo para sustentar o respecti-vo parecer. Discutida a matéria, será proferida a decisão.
§ 1º Caso exista ação penal pendente de julgamento, no foro militar ou comum, em que a imputação corresponda inteiramente às irregularidades atribuídas ao militar no Conselho de Justificação, será este sobrestado até o trânsito em julgado da decisão do foro criminal.
§ 2º Se o objeto de apreciação no foro criminal corresponder apenas em parte aos itens do libelo no Conselho de Justificação, o Plenário poderá, preliminarmente, decidir pelo sobrestamento ou pelo julgamento do justifi-cante pelos fatos não pendentes de apreciação judicial.
Art. 161. Decidindo o Tribunal que o justificante é, nos termos da lei, culpado ou incapaz de permanecer na ativa ou na inatividade, deverá, con-forme o caso:
I - declará-lo indigno do Oficialato ou com ele incompatível, deter-minando a perda de seu posto e patente; ou
II - determinar sua reforma.
Regimento Interno do STM/2014 117
Capítulo XI
DOS PROCESSOS DE NATUREZA ADMINISTRATIVA 85
Seção I
DO PLANO DE CORREIÇÃO
Art. 162. O Plano de Correição bianual, elaborado pelo Juiz-Auditor Corregedor, será encaminhado ao Presidente do Tribunal e distribuído a Relator, que o submeterá à apreciação do Plenário em sessão administrativa.
Art. 163. O Relator fará distribuir previamente aos demais Ministros o teor do Plano de Correição, na íntegra ou resumidamente.
Art. 164. A decisão do Tribunal, registrada em ata, de forma sucinta, será consubstanciada em despacho do Relator no processo que, a seguir, encaminhará ao Presidente para cumprimento.
Seção II
DO RELATÓRIO DE CORREIÇÃO
Art. 165. O Relatório de Correição efetuada pelo Juiz-Auditor Corre-gedor na forma da lei será encaminhado ao Presidente do Tribunal e distri-buído a Relator, que o submeterá à apreciação do Plenário em sessão admi-nistrativa.
§ 1º Aplicar-se-á ao Relatório de Correição, o disposto nos arts. 163 e 164.
85 Epígrafe do “CAPÍTULO XI – DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS” do TÍTULO III, da
PARTE II (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88).
Redação anterior:
Capítulo XI DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
118 Superior Tribunal Militar
§ 2º O Presidente dará conhecimento ao Juiz-Auditor interessado, em
expediente reservado, do que tenha sido decidido pelo Plenário na aprecia-
ção do Relatório.
Seção III
DA QUESTÃO ADMINISTRATIVA
Art. 166. O Presidente poderá, excepcionalmente, submeter à apreci-
ação do Plenário, sob a forma de Questão Administrativa, matéria relevante
relacionada com a ordem administrativa da Justiça Militar.
Parágrafo único. O Presidente fará instruir a Questão Administrati-
va, desde logo, com os elementos de informação indispensáveis ao exame
do assunto, inclusive parecer do respectivo órgão técnico.
Art. 167. Após a autuação, a Questão Administrativa será distribuída
a Relator.86
Parágrafo único. O Relator requisitará as diligências que entender
necessárias e, a seu juízo, poderá ouvir o Ministério Público Militar, com
recomendação de urgência.
86 Art. 167: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 – publi-
cada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88). Redação anterior:
Art. 167. Após a autuação, a Questão Administrativa será distribuída a Relator, que a colocará em mesa independentemente de pauta.
Regimento Interno do STM/2014 119
Seção IV
DA REPRESENTAÇÃO NO INTERESSE DA JUSTIÇA MILITAR, DA REPRESENTAÇÃO CONTRA MAGISTRADO E
DA REPRESENTAÇÃO PARA SUBSTITUIÇÃO DE JUIZ-MILITAR
Art. 168. A representação formulada por Conselho de Justiça, Juiz-Auditor ou Advogado, ou pelo Ministério Público Militar, tendo por objeto matéria de interesse da Justiça Militar da União, será dirigida ao Presi-dente do Tribunal que, após mandar autuá-la como Representação no Inte-resse da Justiça Militar, decidirá no âmbito de suas atribuições ou, se en-tender cabível, submetê-la-á à apreciação do Plenário.87
87 Art. 168: este artigo foi alterado por duas Emendas Regimentais:
Emenda nº 08: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 08, de 27.10.1999 – publicada no DJ 1, de 16.11.1999, p. 446).
Emenda nº 12: alterou a redação do caput do art. 168 e acrescentou os arts. 168-A e 168-B (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 12, de 21.08.2002 – publica-da no DJ 1, de 09.09.2002, p.492).
Redação anterior (antes da emenda nº 08, texto original):
Art. 168. A representação formulada pelo Ministério Público Militar, Conselho de Justiça, Juiz-Auditor e Advogado, tendo por objeto matéria de interesse da Justiça Militar da União, será dirigida ao Presidente do Tribunal, que, após mandar autuá-la, decidirá, no âmbito de suas atribuições, ou, se entender cabível decisão do Plenário, submetê-la-á a este com Expediente Administrativo, salvo na hipótese do parágrafo único deste artigo.
Texto da emenda nº 08:
Art. 168. A representação formulada pelo Ministério Público Militar, Conselho de Justiça, Juiz-Auditor ou Advogado, tendo por objeto matéria de interesse da Justiça Militar da União, será dirigida ao Presidente do Tribunal, que, após mandar autuá-la como Representação de In-teresse da Justiça Militar, decidirá no âmbito de suas atribuições, ou, se entender cabível, sub-metê-la-á à apreciação do Plenário, salvo na hipótese do parágrafo único deste artigo. Parágrafo único. Se a Representação for apresentada pelo Presidente do Tribunal, pelo Poder Executivo ou Legislativo, pelo Ministério Público, pelo Conselho Federal ou Seccional da Or-dem dos Advogados do Brasil ou pela Defensoria Pública da União e atribuir procedimento irregular a Magistrado, será registrada como Representação contra Magistrado e processada de acordo com o disposto na PARTE III, TÍTULO II, CAPÍTULO I (arts. 186 a 204), sujeitando-se ao requisito do art. 201, se tiver por objeto falta que possa acarretar perda do cargo, remo-ção ou disponibilidade.
120 Superior Tribunal Militar
Art. 168-A. A representação formulada pelo Presidente do Tribunal, pelo Poder Executivo ou Legislativo, pelo Ministério Público, pelo Conse-lho Federal ou Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil ou pela De-fensoria Pública da União, que atribuir procedimento irregular a Magis-trado, será registrada como Representação contra Magistrado e processa-da de acordo como disposto na PARTE III, TÍTULO II, CAPÍTULO I (arts. 186 a 204), sujeitando-se ao requisito do art. 201 se tiver por objeto falta que possa acarretar perda do cargo, remoção ou disponibilidade.
Art. 168-B. A representação formulada por autoridade militar, dire-tamente ou por intermédio de Juiz-Auditor, tendo por objeto a substituição de Juiz-Militar de Conselho de Justiça por motivo de relevante interesse da administração militar, será autuada como Representação para Substituição de Juiz-Militar e distribuída a Relator que, após ouvir o Ministério Público Militar, submetê-la-á à apreciação do Plenário.
Título IV
DA EXECUÇÃO
Capítulo I
DA EXECUÇÃO DA SENTENÇA E DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA NA AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA
Art. 169. Na Ação Penal Originária compete ao Presidente do Tribu-nal a execução da sentença e das medidas de segurança decretadas pelo Plenário, obedecidas as formalidades previstas no CPPM.
Capítulo II
DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA
Art. 170. O Tribunal poderá suspender a execução da pena, nos pro-cessos de sua competência originária, cabendo-lhe estabelecer as condições impostas ao réu, podendo a audiência ser presidida por qualquer dos seus membros, ou por Juiz-Auditor designado no Acórdão.
Regimento Interno do STM/2014 121
Parágrafo único. Poderá, também, o Tribunal, como órgão recursal de segunda instância, conceder a suspensão de execução de pena na forma prevista no CPPM.
Capítulo III
DO LIVRAMENTO CONDICIONAL
Art. 171. O pedido de Livramento Condicional, nos processos de competência originária do Tribunal, será dirigido ao Presidente e distribuído a um Relator, de preferência o que tiver funcionado no feito.
§ 1º Recebida a petição com os documentos que a instruírem, preen-chidas as formalidades legais e ouvido o Procurador-Geral da Justiça Mili-tar, no prazo de cinco dias, os autos serão conclusos ao Relator e postos em mesa para julgamento.
§ 2º Concedido o Livramento Condicional, em decisão definitiva, irão os autos ao Presidente do Tribunal, a fim de que determine o cumprimento das condições impostas ao liberado.
Parte III
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E DISCIPLINARES
Título I
DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
Capítulo I
DO PROVIMENTO DE CARGOS
Seção I
DOS JUÍZES-AUDITORES SUBSTITUTOS
Art. 172. O provimento inicial do cargo de Juiz-Auditor Substituto far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, organizado pelo Tribunal, devendo o candidato atender aos requisitos especificados em lei.
122 Superior Tribunal Militar
§ 1º O Magistrado, no ato da posse, deverá apresentar a declaração
pública de seus bens, e prestará o compromisso previsto no art. 8º, § 2º.
§ 2º Não haverá posse no caso de promoção ao cargo de Juiz-Auditor.
§ 3º A posse e o exercício obedecerão aos critérios previstos em lei.
Art. 173. O concurso para o provimento do cargo de Juiz-Auditor
Substituto será realizado na forma das Instruções que o Plenário aprovar.
§ 1º Aprovada pelo Plenário a realização do concurso, serão organizadas:
I - a Comissão Examinadora constituída de dois Ministros civis, um
Ministro militar, um Juiz-Auditor e um representante da Ordem dos Advo-
gados do Brasil, sob a presidência do mais antigo dentre os Ministros;
II - uma Secretaria do Concurso, constituída por servidores do Tribu-
nal, destinada a executar os trabalhos administrativos determinados pelo
Presidente da Comissão Examinadora.
§ 2º A Comissão Examinadora encaminhará ao Presidente do Tribu-
nal, e este ao Plenário, proposta de Instruções para a realização do con-
curso de que trata este artigo, bem como a do respectivo edital de abertura
das inscrições.88
88 Art. 173: § 2º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 – publicada
no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88). Redação anterior:
Art. 173. ........................................................................................................................................ § 2º A Comissão Examinadora apresentará ao Plenário, para aprovação, Proposta de Instruções para a realização do concurso de que trata este artigo, bem como a do respectivo edital de aber-tura das inscrições.
Regimento Interno do STM/2014 123
§ 3º O Presidente do Tribunal mandará publicar o Edital referido no
parágrafo anterior no Diário da Justiça da União, fixando o prazo de até
sessenta dias para as inscrições, prorrogável a critério do Plenário, e deter-
minará a publicação de avisos nos órgãos oficiais dos Estados e do Distrito
Federal.
§ 4º Os candidatos serão submetidos a investigação, relativa aos as-
pectos moral e social, e a exame de sanidade física e mental, conforme dis-
puser a lei.
§ 5º Serão indicados para nomeação, pela ordem de classificação,
candidatos em número correspondente às vagas.
Seção II
DOS JUÍZES-AUDITORES
Art. 174. O provimento do cargo de Juiz-Auditor far-se-á mediante
promoção, alternadamente por antiguidade e por merecimento, dentre
Juízes-Auditores Substitutos, respeitados os seguintes critérios:89
89 Art. 174: alterou a redação do caput, incisos e parágrafos e acrescentou o § 6º (redação de
acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, 06.06.1997, p. 25385-88 e sua retificação, publicada no DJ 1, 27.06.1997, p. 30785).
Redação anterior (antes da emenda nº 05):
Art. 174. O provimento do cargo de Juiz-Auditor far-se-á mediante promoção dentre os Juízes-Auditores Substitutos, alternadamente por antiguidade e por merecimento, observadas as seguintes disposições: I - a promoção por antiguidade obedecerá à ordem da lista respectiva (art. 6º, XXVI), respeita-dos os seguintes critérios: a) o Plenário somente poderá recusar o candidato mais antigo pelo voto de dois terços de seus membros, repetindo-se a votação até fixar-se a escolha; b) havendo simultaneidade na posse, a promoção recairá preferentemente sobre o de melhor classificação no concurso de ingresso na carreira;
124 Superior Tribunal Militar
I - somente após dois anos de exercício do cargo poderá o Juiz-Auditor Substituto ser promovido, salvo se não houver, com tal requisito, quem aceite a vaga a ser preenchida;
II - o magistrado não será promovido senão com seu assentimento, manifestado na forma da lei;
III - a promoção por antiguidade obedecerá à ordem da lista respec-tiva (art. 6º, XXVI), observado o seguinte:
II - a promoção por merecimento será feita pela escolha de um nome dentre os constantes de uma lista tríplice organizada através de seleção dentre os Juízes-Auditores Substitutos que: a) possuam mais de dois anos de exercício do cargo; b) estejam incluídos na primeira quinta parte da lista de antiguidade; c) tenham demonstrado capacidade no desempenho do cargo, comprovada pela presteza e se-gurança no exercício da judicatura. § 1º O Presidente do Tribunal fornecerá, anualmente, a cada Ministro a lista de antiguidade dos candidatos, indicando quais dentre eles satisfazem os requisitos legais para concorrer à promo-ção, em cada caso, acompanhada de cópia dos respectivos assentamentos, na parte relativa a elogios e penalidades. § 2º O Presidente do Tribunal, após consulta prévia aos Juízes-Auditores Substitutos integran-tes da lista de antiguidade sobre a aceitação ou não da promoção, indicará ao Plenário: I - no caso de promoção por antiguidade, os nomes dos dois candidatos mais antigos que te-nham aceitado concorrer à vaga, repetindo-se a consulta ao candidato seguinte na hipótese de recusa de ambos pelo Plenário, prevista na alínea “a”, inciso I, deste artigo; II - no caso de promoção por merecimento, os nomes dos Juízes-Auditores Substitutos que compõem a primeira quinta parte da lista de antiguidade, excluindo-se desse conjunto o nome daquele que manifestar, por escrito, não desejar concorrer à promoção; III - se o número de concorrentes a ser indicado não atingir o total correspondente à primeira quinta parte da lista de antiguidade, completar-se-á com candidatos que satisfaçam à condição prevista na alínea “a”, inciso II, deste artigo, integrantes das quintas partes seguintes, a come-çar pela segunda quinta parte, da referida lista, na ordem em que se encontram relacionados. § 3º Dentre os nomes relacionados de acordo com os incisos II e III do parágrafo anterior, o Plenário escolherá, em escrutínio secreto, os integrantes da lista tríplice, na qual figurarão, em primeiro lugar, o(s) candidato(s) integrante(s) da primeira quinta parte da lista de antiguidade, seguido(s) do(s) candidato(s) das quintas partes seguintes, na ordem correspondente à votação respectiva. § 4º Finalmente, em novo escrutínio secreto, será escolhido o nome sobre o qual recairá a pro-moção. Em caso de empate, far-se-á outro escrutínio secreto dentre os dois candidatos mais votados e, persistindo o empate, será promovido o mais idoso. § 5º Será obrigatoriamente promovido, por merecimento, o Juiz-Auditor Substituto que figurar por três vezes consecutivos ou cinco alternadas em lista tríplice.
Regimento Interno do STM/2014 125
a) o Plenário somente poderá recusar o candidato mais antigo pelo voto de dois terços de seus membros, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação;
b) havendo simultaneidade na posse, a promoção recairá preferente-mente sobre o de melhor classificação no concurso de ingresso na carreira;
IV - a promoção por merecimento será feita pela escolha de um no-me dentre os constantes de uma lista tríplice organizada, sempre que possí-vel, através de seleção dentre Juízes-Auditores Substitutos que:
a) estejam incluídos na primeira quinta parte da lista de antiguidade;
b) tenham demonstrado capacidade no desempenho do cargo, com-provada pela presteza e segurança no exercício da judicatura e, ainda, pela frequência e aproveitamento em cursos reconhecidos de aperfeiçoamento.
§ 1º O Presidente do Tribunal fornecerá a cada Ministro a lista de antiguidade dos candidatos, indicando quais dentre eles satisfazem o requi-sito legal de 2 anos de exercício do cargo, acompanhada de cópia dos res-pectivos assentamentos, na parte relativa a elogios e penalidades.90
§ 2º Ao ocorrer a vacância de cargo de Juiz-Auditor, o Presidente do Tribunal dará início ao processo de promoção, através de consulta prévia, aos Juízes-Auditores Substitutos integrantes da lista de antiguidade, sobre a aceitação ou não da promoção.91
90 Retificação da Emenda Regimental nº 05, publicada no DJ 1 de 27.06.1997, p. 30785.
No art. 174, § 1º, onde se lê: “... fornecerá a cada Ministro, anualmente, a lista de antiguida-de...”, leia-se: “... fornecerá a cada Ministro a lista de antiguidade...”.
91 Retificação da Emenda Regimental nº 05, publicada no DJ 1 de 27.06.1997, p. 30785.
No art. 174, § 2º, onde se lê: “... O Presidente dará início ao processo de promoção através de consulta prévia aos Juízes-Auditores Substitutos integrantes da lista de antiguidade sobre a aceitação ou não da promoção.”, leia-se: “... O Presidente do Tribunal dará início ao processo de promoção, através de consulta prévia, aos Juízes-Auditores Substitutos integrantes da lista de antiguidade, sobre a aceitação ou não da promoção.”.
126 Superior Tribunal Militar
§ 3º Na hipótese de promoção por antiguidade, o Presidente do Tri-bunal indicará ao Plenário os nomes dos dois candidatos mais antigos que tenham aceitado concorrer à vaga, repetindo-se a consulta ao candidato seguinte na hipótese de recusa de ambos, pelo Plenário, nos termos previs-tos na alínea a, inciso III, deste artigo.92
§ 4º Na hipótese de promoção por merecimento o Presidente do Tri-bunal promoverá a organização da lista tríplice, observando o seguinte:
I - indicará ao Plenário os nomes dos Juízes-Auditores Substitutos que compõem a primeira quinta parte da lista de antiguidade, excluindo-se desse conjunto o nome daquele que manifestar, por escrito, não desejar concorrer à promoção;
II - se o número de concorrentes a ser indicado não atingir o total correspondente à primeira quinta parte da lista de antiguidade (quatro candidatos), completar-se-á esse número com candidatos que possuam mais de dois anos de exercício do cargo, integrantes das quintas partes seguintes, a começar pela segunda quinta parte, da referida lista, na ordem que se encontram relacionados;93
III - dentre os nomes relacionados de acordo com os incisos I e II acima, o Plenário escolherá, em escrutínio secreto, os integrantes da lista tríplice, na qual figurará(ão), em primeiro lugar, o(s) candidato(s) inte-grante(s) da primeira quinta parte da lista de antiguidade, seguido(s) do(s) candidato(s) das quintas partes seguintes, na ordem correspondente à vota-ção respectiva;
92 Retificação da Emenda Regimental nº 05, publicada no DJ 1 de 27.06.1997, p. 30785.
No art. 174, § 3º, onde se lê: “... nos termos previstos na letra a, inciso III, deste artigo. ...”, leia-se: “... nos termos previstos na alínea a, inciso III, deste artigo.”.
93 Retificação da Emenda Regimental nº 05, publicada no DJ 1 de 27.06.97, p. 30785. No art. 174, § 4º, II, onde se lê: “..., mais de dois anos de exercício do cargo integrantes das quintas partes seguintes,...”, leia-se: “... mais de dois anos de exercício do cargo, integrantes das quintas partes seguintes,...”.
Regimento Interno do STM/2014 127
IV - finalmente, organizada a lista tríplice, em novo escrutínio secre-
to, será escolhido, dentre os candidatos integrantes da primeira quinta
parte da lista de antiguidade, o nome sobre o qual recairá a promoção. Em
caso de empate, far-se-á outro escrutínio secreto dentre os dois candidatos
mais votados e, persistindo o empate, será promovido o mais idoso;
V - a inclusão na lista tríplice de candidatos não integrantes da pri-
meira quinta parte da lista de antiguidade assegura o benefício de que tra-
ta o § 6º.94
§ 5º Caso não seja possível a organização de lista de merecimento de
acordo com o disposto no § 4º e seus incisos, esta será constituída dentre
candidatos integrantes das demais quintas partes, a partir da segunda,
respeitada a ordem de antiguidade.95
§ 6º Será promovido obrigatoriamente, por merecimento, o Juiz-
Auditor Substituto que figurar por três vezes consecutivas ou cinco alterna-
das em lista tríplice.
94 Art. 174: inciso V do § 4º e o § 5º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 06, de
11.03.1998 – publicada no DJ 1, 26.03.1998, p. 43). Redação anterior (antes da emenda nº 06):
Art. 174. ........................................................................................................................................ § 4º ................................................................................................................................................. V - A inclusão na lista tríplice de candidatos não integrantes da primeira Quinta parte da lista de antiguidade não lhes dará direito a promoção, mas apenas assegura o benefício de que trata o § 6º. § 5º Caso não seja possível a organização de lista de merecimento de acordo com o disposto no § 4º e seus incisos, esta será constituída dentre candidatos integrantes das demais quintas par-tes, a partir da Segunda, desde que tenham adquirido a vitaliciedade, respeitada a ordem de antiguidade.
95 Retificação da Emenda Regimental nº 05, publicada no DJ 1 de 27.06.97, p. 30785.
No art. 174, § 5º, onde se lê: “... de acordo com o dispositivo...”, leia-se: “... de acordo com o disposto...”.
128 Superior Tribunal Militar
Seção III
DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA MILITAR
Art. 175. No concurso para o provimento de cargos dos Serviços Auxi-
liares das Secretarias do Tribunal e das Auditorias serão observadas as
normas pertinentes do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da
União e do Plano de Carreira dos Servidores do Poder Judiciário.96
Capítulo II
DA REMOÇÃO, A PEDIDO, DE JUÍZES-AUDITORES E JUÍZES-AUDITORES SUBSTITUTOS
Art. 176. Ao Juiz-Auditor e ao Juiz-Auditor Substituto poderá ser
concedida remoção de uma para outra Auditoria, da mesma ou de outra
Circunscrição Judiciária Militar, mediante requerimento dirigido pelo inte-
ressado ao Presidente do Tribunal.
§ 1º O pedido de remoção deverá ser formulado, por escrito, no prazo
de quinze dias, contado da publicação, no Boletim da Justiça Militar, da
ocorrência da vaga, para qual se candidata.
§ 2º O Presidente, dentro de dez dias úteis, a contar do recebimento
do pedido, submeterá o requerimento à decisão do Plenário.
96 Art. 175: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 – publi-
cada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88). Redação anterior:
Art. 175. No concurso para provimento de cargos dos Quadros Permanentes da Secretaria do STM e das Auditorias serão observadas as normas pertinentes do Regime Jurídico dos Servido-res Públicos Civis da União.
Regimento Interno do STM/2014 129
§ 3º Somente após dois anos de exercício na Auditoria onde estiver lotado, pode o juiz ser removido, salvo se não houver candidato com tal requisito.97
§ 4º (Revogado).
Capítulo III
DA VERIFICAÇÃO DA INVALIDEZ DO MAGISTRADO
Art. 177. O processo de Verificação da Invalidez do Magistrado, para o fim de aposentadoria, terá início a seu requerimento, ou por ordem do Presidente do Tribunal, de ofício, ou em cumprimento de deliberação do Plenário.
§ 1º Instaurado o processo de Verificação da Invalidez, o Magistrado será afastado, desde logo, do exercício do cargo, até final decisão, devendo ficar concluído o processo no prazo de sessenta dias.
§ 2º Tratando-se de incapacidade mental, o Presidente nomeará cura-dor ao Magistrado, sem prejuízo da defesa que este queira oferecer pesso-almente, ou por procurador que constituir.
Art. 178. Como preparador do processo, funcionará o Presidente do Tribunal, até as razões finais.
Art. 179. O Magistrado será notificado, por ofício do Presidente, para
alegar, em dez dias, prorrogáveis por mais dez, o que entender a bem de
97 Art. 176: alterou o § 3º e revogou o § 4º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 07,
de 15.04.1998 – publicada no DJ 1, de 17.04.1998, p. 78). Redação anterior:
Art. 176. ........................................................................................................................................ § 3º Somente após dois anos de exercício na Auditoria onde estiver lotado, pode o Juiz ser re-movido, salvo se não houver candidato com tal requisito, ainda assim condicionada a remoção ao interesse da Justiça Militar. § 4º O Juiz-Auditor Substituto, enquanto não adquirida a vitaliciedade, não poderá ser removido.
130 Superior Tribunal Militar
seus direitos, podendo juntar documentos. Com o ofício, será remetida có-
pia da ordem inicial.
§ 1º Decorrido o prazo referido neste artigo, com resposta, ou sem
ela, o Presidente do Tribunal nomeará uma junta de três médicos para
proceder ao exame do paciente e ordenará as demais diligências necessá-
rias à averiguação do caso.98
§ 2º A recusa do paciente em submeter-se à perícia médica permitirá
o julgamento baseado em quaisquer outras provas.
Art. 180. Terminadas as diligências, poderá o Magistrado, ou o seu
curador, apresentar alegações no prazo de dez dias. Os autos, a seguir,
serão informados pela Diretoria-Geral, conclusos ao Presidente do Tribu-
nal e, após, distribuídos a Relator.
98 Art. 179: foram acrescidos dois parágrafos ao artigo, passando o atual art. 180 e seu pará-
grafo único a constituírem os §§ 1º e 2º, respectivamente, e renumerando-se para 180, 181, 182, 183 e 184 os atuais arts. 181, 182, 183, 184 e 185 (redação de acordo com a Emenda Re-gimental nº 05, de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88).
Redação anterior:
Art. 179. O Magistrado será notificado, por ofício do Presidente, para alegar, em dez dias, prorrogáveis por mais dez, o que entender a bem de seus direitos, podendo juntar documentos. Com o ofício, será remetida cópia da ordem inicial. Art. 180. Decorrido o prazo do artigo antecedente, com a resposta, ou sem ela, o Presidente nomeará uma junta de três médicos para proceder ao exame do paciente e ordenará as demais diligências necessárias à averiguação do caso. Parágrafo único. A recusa do paciente em submeter-se à perícia médica permitirá o julgamento baseado em quaisquer outras provas. Art. 181 ......................................................................................................................................... Art. 182 ......................................................................................................................................... Art. 183 ......................................................................................................................................... Art. 184 ......................................................................................................................................... Art. 185 .........................................................................................................................................
Regimento Interno do STM/2014 131
Art. 181. O julgamento será feito pelo Plenário, em sessão adminis-trativa, participando da votação o Presidente.
Art. 182. A decisão que concluir pela invalidez do Magistrado acar-retará sua imediata aposentadoria, observadas as disposições legais perti-nentes.
Art. 183. O Magistrado que, por dois anos consecutivos, afastar-se, ao todo, por seis meses ou mais, para tratamento de saúde, deverá subme-ter-se, ao requerer nova licença para igual fim, dentro de dois anos, a exame para Verificação da Invalidez.
Art. 184. Na hipótese de a Verificação da Invalidez haver sido reque-rida pelo Magistrado, o processo, após parecer da junta médica designada pelo Presidente, será informado pela Diretoria-Geral e, com Expediente Administrativo, submetido ao Plenário.
Capítulo IV 99
DO RECURSO ADMINISTRATIVO
Art. 185. É assegurado ao Magistrado e ao servidor da Justiça Mili-tar o direito de requerer, em defesa de direito ou interesse legítimo, na forma da lei.
§ 1º Caberá Recurso Administrativo:
I - do indeferimento de pedido de reconsideração;
II - das decisões sobre recursos sucessivamente interpostos.
§ 2º O Recurso Administrativo será dirigido ao Presidente do Tribu-nal, a quem cabe solucioná-lo irrecorrivelmente.
99 Art. 185: foi acrescido à PARTE III, TÍTULO I do RISTM, o CAPÍTULO IV – DO RECURSO
ADMINISTRATIVO, constituído do art. 185 e seus 2 parágrafos (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88).
132 Superior Tribunal Militar
Título II
DOS PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES
Capítulo I
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR RELATIVO A MAGISTRADO
Seção I
DAS PENALIDADES
Art. 186. A atividade censória do Tribunal é exercida com o resguar-do devido à dignidade e à independência do Magistrado.
Art. 187. São penas disciplinares:
I - advertência;
II - censura;
III - remoção compulsória;
IV - disponibilidade;
V - perda do cargo.
Seção II
DA ADVERTÊNCIA E DA CENSURA
Art. 188. A pena de advertência aplicar-se-á reservadamente, por es-crito, no caso de negligência no cumprimento dos deveres do cargo.
Art. 189. A pena de censura será aplicada reservadamente, por es-crito, no caso de reiterada negligência no cumprimento dos deveres do car-go, ou no de procedimento incorreto, se a infração não justificar punição mais grave.
Regimento Interno do STM/2014 133
Parágrafo único. O Juiz-Auditor Substituto punido com a pena de censura não poderá figurar em lista de promoção por merecimento, pelo prazo de um ano, contado da imposição da pena.
Art. 190. O procedimento para a apuração das faltas puníveis com advertência ou censura terá início por determinação do Plenário, mediante proposta de qualquer dos membros do Tribunal ou representação do Juiz-Auditor Corregedor e tais penas somente são aplicáveis a juízes de primeira instância.
§ 1º Acolhida a proposta ou representação, o Plenário determinará a notificação do Magistrado para que apresente sua defesa no prazo de dez dias.100
§ 2º Findo o prazo, com a defesa ou sem ela, o Plenário poderá de logo aplicar a pena ou, se julgar necessário, determinar a instauração de Sindicância, que correrá em segredo de justiça.
Art. 191. A Sindicância será realizada por um Ministro escolhido mediante sorteio.101
100 Art. 190: §§ 1º e 2º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 08, de 27.10.1999 –
publicada no DJ 1, de 16.11.1999, p. 446). Redação anterior:
Art. 190. ........................................................................................................................................ § 1º Acolhida a proposta ou a representação, o Plenário poderá de logo aplicar a pena ou, se julgar necessário, determinar a instauração de Sindicância, que correrá em segredo de justiça. § 2º A Sindicância será procedida, preferencialmente, pelo Juiz-Auditor Corregedor, podendo o plenário designar outro Juiz-Auditor, desde que mais antigo que o sindicato.
101 Art. 191: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 08, de 27.10.1999 – publi-cada no DJ 1, de 16.11.1999, p. 446).
Redação anterior:
Art. 191. Instaurada a Sindicância, será notificado o sindicado para que apresente defesa pré-via no prazo de dez dias.
134 Superior Tribunal Militar
Art. 192. O Ministro escolhido procederá às diligências que entender necessárias.102
§ 1º Concluídas as diligências, o sindicado terá o prazo de dez dias para oferecer razões escritas.
§ 2º Findo o prazo do parágrafo anterior, oferecidas ou não as ra-zões escritas, o Ministro que proceder à Sindicância elaborará o Relatório e submeterá o feito a julgamento, dando disto ciência ao Presidente, que determinará a sua colocação em pauta de sessão administrativa.
§ 3º A sessão de julgamento de sindicância será realizada com pre-sença limitada.
Art. 193. A Decisão no sentido da apenação do Magistrado será to-mada pelo voto da maioria absoluta do Tribunal e constará de ata lavrada em livro próprio.103
102 Art. 192: alterou a redação do caput e acrescentou os §§ 1º, 2º e 3º (redação de acordo com
a Emenda Regimental nº 08, de 27.10.1999 – publicada no DJ 1, de 16.11.1999, p. 446). Redação anterior:
Art. 192. Findo o prazo, com a defesa prévia ou sem ela, o sindicante procederá às diligências que entender necessárias, no prazo de quinze dias e, a seguir, apresentará relatório ao Tribunal.
103 Art. 193: este artigo foi alterado por duas Emendas Regimentais: Emenda nº 05: § 3º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 –
publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88). Emenda nº 08: alterou a redação do caput e revogou os §§ 1º, 2º e 3º (redação de acordo
com a Emenda Regimental nº 08, de 27.10.1999 – publicada no DJ 1, de 16.11.1999, p. 446)
Redação anterior (antes da emenda nº 05, texto original):
Art. 193. Os autos da Sindicância serão distribuídos a um Relator mediante sorteio. § 1º O Relator terá o prazo de cinco dias, contados da data do recebimento dos autos, para submetê-lo a julgamento, dando previamente ciência ao Presidente, que determinará a sua co-locação em pauta de sessão administrativa. § 2º A sessão de julgamento da sindicância proceder-se-á com presença limitada.
Regimento Interno do STM/2014 135
§ 1º (Revogado).
§ 2º (Revogado).
§ 3º (Revogado).
Art. 194. A Decisão, sucintamente fundamentada, conterá as conclu-
sões do julgamento e as razões que levaram os Ministros a tomá-la.
Parágrafo único. Da Decisão será publicada somente a conclusão e o
Magistrado dela será notificado mediante ofício reservado, anotando-se nos
seus assentamentos a pena imposta.
Art. 195. Se da Sindicância resultar a notícia da ocorrência de falta
punível com pena mais grave do que advertência ou censura, dar-se-á ciên-
cia ao Tribunal, para fins de direito.
Seção III
DA REMOÇÃO E DA DISPONIBILIDADE
Art. 196. O Plenário poderá decretar, por motivo de interesse públi-
co e pelo voto da maioria absoluta de seus membros efetivos, a remoção, a
§ 3º A Decisão no sentido da apenação do Magistrado será tomada pelo voto da maioria abso-luta do Tribunal e constará de ata lavrada em livro próprio.
Redação anterior (texto da emenda nº 05): Art. 193. Os autos da Sindicância serão distribuídos a um Relator mediante sorteio. § 1º O Relator terá o prazo de cinco dias, contados da data do recebimento dos autos, para submetê-lo a julgamento, dando previamente ciência ao Presidente, que determinará a sua co-locação em pauta de sessão administrativa. § 2º A sessão de julgamento da sindicância proceder-se-á com presença limitada. § 3º A Decisão no sentido da apenação do Magistrado será tomada pelo voto da maioria abso-luta do Tribunal e constará de ata lavrada, em livro próprio, pelo Secretário do Tribunal Pleno.
136 Superior Tribunal Militar
disponibilidade ou a aposentadoria de Juiz-Auditor, com subsídio propor-
cional ao tempo de serviço, assegurada a ampla defesa.104
Parágrafo único. A pena de disponibilidade será aplicada, exclusi-
vamente, a Juiz-Auditor vitalício.
Art. 197. O procedimento para a decretação da remoção ou disponi-
bilidade obedecerá ao prescrito no art. 201 para a perda do cargo.
§ 1º Na Sessão de Julgamento a votação será realizada em duas eta-
pas, sendo a primeira destinada a apurar a procedência ou a improcedência
da acusação e a segunda a apurar, em dois escrutínios, a começar pela pena
mais grave, qual a punição a ser aplicada: se disponibilidade ou remoção.
§ 2º Em caso de remoção, o Tribunal fixará, desde logo, a Auditoria
para a qual será designado.
§ 3º Decretada a remoção, se o Juiz-Auditor não a aceitar, ou deixar
de assumir o cargo após trinta dias do término do prazo fixado para entrar
em exercício na Auditoria para a qual foi removido, será desde logo consi-
derado na situação de disponibilidade. Convocado para apreciar o fato, no
prazo de dez dias, caberá ao Plenário determinar a disponibilidade do Ju-
iz-Auditor, com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, a partir da
data em que passou à situação de disponibilidade, sem prejuízo de proce-
104 Art. 196: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 20, de 28.11.2012 – publi-
cada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3, no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente).
Redação anterior:
Art. 196. O Plenário poderá decretar, por motivo de interesse público e pelo voto de dois ter-ços de seus membros efetivos, a remoção ou a disponibilidade de Juiz-Auditor, com vencimen-tos proporcionais ao tempo de serviço, assegurada a ampla defesa.
Regimento Interno do STM/2014 137
dimento judicial para perda de cargo, por abandono, de acordo com o art.
95, I, in fine, da Constituição Federal.105
§ 4º O Tribunal, de acordo com a natureza da causa determinante da
remoção ou da disponibilidade e se a mesma indicar ilícito penal, enviará
cópia das peças pertinentes à Procuradoria-Geral da República, para fins
de direito.
Art. 198. A Decisão, devidamente fundamentada, contendo as conclu-
sões do julgamento e as razões que levaram os Ministros a tomá-la, constará
de ata lavrada, em livro próprio, pelo Secretário do Tribunal Pleno.106
Parágrafo único. Da Decisão será publicada somente a conclusão.
Art. 199. No caso da pena de disponibilidade, o Tribunal, a requerimen-
to do interessado, passados cinco anos do termo inicial, examinará a ocorrên-
cia, ou não, de cessação do motivo de interesse público, que a determinou.
105 Art. 197: §§ 3º e 4º (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 –
publicada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88). Redação anterior:
Art. 197. ........................................................................................................................................ § 3º Decretar a remoção, se o Juiz-Auditor não aceitar, ou deixar de assumir o cargo, esgotado o prazo para entrar em exercícios na Auditoria para a qual foi removido, com eventual prorro-gação, será desde logo considerado em disponibilidade, suspendendo-se o pagamento de seus vencimentos até a expedição do necessário ato. § 4º O Tribunal, de acordo com a natureza da causa determinante da remoção ou da disponibi-lidade e se a mesma indicar ilícito penal, enviará cópia das peças pertinentes ao Ministério Pú-blico Militar, para fins de direito.
106 Art. 198: caput (redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 – publi-
cada no DJ 1, de 06.06.1997, p. 25385-88). Redação anterior:
Art. 198. A Decisão, devidamente fundamentada, contendo as conclusões do julgamento e as razões que levaram os Ministros a tomá-la, constará de ata lavrada, em livro próprio.
138 Superior Tribunal Militar
Seção IV
DA PERDA DO CARGO
Art. 200. Os Magistrados que ainda não tenham adquirido vitalicie-dade estão sujeitos à perda do cargo nas hipóteses previstas na Constituição e na Lei Orgânica da Magistratura.
Art. 201. O Processo Disciplinar para decretação da perda do cargo será instaurado por deliberação do Plenário, de ofício, ou mediante Repre-sentação fundamentada do Poder Executivo ou Legislativo, do Ministério Público ou dos Conselhos Federal ou Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil.
§ 1º Em qualquer hipótese, a instauração do processo será precedida da defesa prévia do Magistrado, no prazo de quinze dias, contado da entrega da cópia do teor das provas existentes, que lhe remeterá o Presidente do Tribunal, mediante ofício, nas quarenta e oito horas imediatamente seguin-tes à apresentação da acusação.
§ 2º Findo o prazo da defesa prévia, haja ou não sido apresentada, o Presidente, na sessão imediata, convocará o Tribunal para que decida sobre a instauração do processo, e, caso determinada esta, no mesmo dia, distribu-irá o feito e o encaminhará ao Relator.
§ 3º O Plenário, na sessão em que ordenar a instauração do processo como no curso dele, poderá afastar o Magistrado do exercício das suas fun-ções, sem prejuízo dos vencimentos e das vantagens, até a decisão final.
§ 4º As provas requeridas e deferidas, bem como as que o Relator de-terminar de ofício, serão produzidas no prazo de vinte dias, cientes o Minis-tério Público Militar, o Magistrado ou o procurador por ele constituído, a fim de que possam delas participar.
Regimento Interno do STM/2014 139
§ 5º Finda a instrução, o Ministério Público Militar e o Magistrado ou
seu procurador, terão, sucessivamente, vista dos autos por dez dias, para
razões. Conclusos ao Relator, este colocará o processo em pauta de sessão
administrativa para Relatório e Julgamento.
§ 6º O Relatório será oral, não havendo voto a descoberto do Relator.
Serão admitidos pedidos de esclarecimento do Relator que versem exclusi-
vamente sobre peças do processo e que não importem em quaisquer mani-
festações de opinião.
§ 7º Após o Relatório será facultada à Defesa usar da palavra por vin-
te minutos. O Procurador-Geral da Justiça Militar terá igual prazo para sus-
tentar o respectivo parecer.
§ 8º O julgamento será realizado em sessão do Tribunal, com presen-
ça limitada, e a decisão só será tomada pelo voto de dois terços dos mem-
bros do colegiado, em escrutínio secreto.
§ 9º O Presidente participará da votação.
Art. 202. O Presidente designará Ministro para lavratura da Ata em
livro próprio, extraindo uma cópia que acompanhará o Acórdão.
Art. 203. O Acórdão será fundamentado, contendo as conclusões do
julgamento e as razões que levaram os Ministros à decisão e a sua publica-
ção conterá somente a conclusão.
Art. 204. Se a decisão concluir pela perda do cargo, será a mesma
formalizada por ato do Presidente do Tribunal.
140 Superior Tribunal Militar
Capítulo II 107
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR RELATIVO A SERVIDOR DA JUSTIÇA MILITAR
107 Estrutura e redação do CAPÍTULO II, TÍTULO II, da PARTE III, do RISTM (estrutura e
redação de acordo com a Emenda Regimental nº 05, de 26.05.1997 – publicada no DJ 1, 06.06.1997, p. 25385-88 e sua retificação, publicada no DJ 1, 27.06.1997, p. 30785).
Redação anterior:
Capítulo II DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR RELATIVO
A SERVIDOR DA JUSTIÇA MILITAR
Seção I DA SINDICÂNCIA
Art. 205. Será instaurada Sindicância, por determinação do Presidente do Tribunal, para apu-ração, na forma da lei, de irregularidades ocorridas no âmbito da Justiça Militar. Art. 206. Da Sindicância poderá resultar: I - arquivamento do processo; II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até trinta dias; III - instauração do processo disciplinar. Art. 207. O prazo para conclusão de Sindicância será de trinta dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério do Presidente do Tribunal.
Seção II DO PROCESSO DISCIPLINAR
Art. 208. Será instaurado Processo Disciplinar, por determinação do Presidente do Tribunal, sempre que ilícito praticado por servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de trinta dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição do cargo em comissão. Art. 209. O Processo Disciplinar obedecerá a procedimento previsto em lei e se desenvolverá nas seguintes fases: I - instauração; II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório; III - julgamento. Art. 210. O Processo Disciplinar será julgado pelo Presidente do Tribunal, na forma da Lei.
Regimento Interno do STM/2014 141
Seção I
DAS PENALIDADES
Art. 205. Os servidores da Justiça Militar estão sujeitos ao regime disciplinar estabelecido no Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, observadas as disposições da Lei da Organização Judiciária Militar e deste Regimento.108
§ 1º São penas disciplinares:
I - advertência;
II - suspensão;
III - demissão;
IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V - destituição de cargo em comissão;
VI - destituição de função comissionada.
§ 2º A aplicação das penas disciplinares obedecerá a procedimento previsto em lei.
Seção II
DA SINDICÂNCIA
Art. 206. A Sindicância para apurar irregularidades, no âmbito da Justiça Militar, será instaurada por determinação da autoridade competen-te, nos termos da lei.109
108 Retificação da Emenda Regimental nº 05, publicada no DJ 1 de 27.06.97, p. 30785.
No art. 205, onde se lê: “... da Lei de Organização Judiciária Militar...”, leia-se: “... da Lei da Organização Judiciária Militar...”.
109 Retificação da Emenda Regimental nº 05, publicada no DJ 1 de 27.06.97, p. 30785.
No art. 206, onde se lê: “Será Instaurada Sindicância, por determinação do Presidente do Tri-bunal, sem prejuízo da atribuição do Juiz-Auditor prevista em lei, para apuração de irregula-
142 Superior Tribunal Militar
§ 1º Da Sindicância poderá resultar:
I - arquivamento do processo;
II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até trinta dias;
III - instauração de Processo Disciplinar.
§ 2º O prazo para conclusão de Sindicância não excederá trinta dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade que determinou a instauração.
Seção III
DO PROCESSO DISCIPLINAR
Art. 207. Será instaurado Processo Disciplinar, por determinação do Presidente do Tribunal, sempre que ilícito praticado por servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de trinta dias, de demis-são, de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, destituição de cargo em comissão ou de função comissionada.
§ 1º O Processo Disciplinar é conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pelo Presidente do Tribunal, que indi-cará, dentre eles, o seu presidente, na forma da lei.
§ 2º O Processo Disciplinar obedecerá a procedimento previsto na legislação pertinente, inclusive na Lei da Organização Judiciária Militar, e se desenvolverá nas seguintes fases:110
ridades ocorridas no âmbito da Justiça Militar.”, leia-se: “A Sindicância para apurar irregu-laridades, no âmbito da Justiça Militar, será instaurada por determinação da autoridade competente, nos termos da lei ”.
110 Retificação da Emenda Regimental nº 05, publicada no DJ 1 de 27.06.97, p. 30785.
No art. 207, § 2º, onde se lê: “... obedecerá a procedimento previsto em lei e se desenvolverá nas seguintes fases:”, leia-se: “... obedecerá a procedimento previsto na legislação pertinente, inclu-sive na Lei da Organização Judiciária Militar, e se desenvolverá nas seguintes fases:”.
Regimento Interno do STM/2014 143
I - instauração;
II - Inquérito Administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;
III - julgamento.
§ 3º O Processo Disciplinar será julgado pelo Presidente do Tribunal ou pelo Plenário, conforme o caso, na forma da lei.111
Seção IV
DO RECURSO DISCIPLINAR
Art. 208. Caberá Recurso Disciplinar para o Tribunal das penas aplicadas pelo Presidente do Tribunal, pelo Juiz-Auditor Corregedor e pelos Juízes-Auditores, no prazo de quinze dias contado da data da ciência de sua aplicação ou do indeferimento do pedido de reconsideração.
§ 1º Das penas aplicadas pelo Diretor-Geral caberá Recurso Disci-plinar ao Presidente do Tribunal, na forma deste artigo.
§ 2º O Recurso Disciplinar para o Tribunal será encaminhado ao Presidente do Tribunal e distribuído a Relator, que o submeterá à aprecia-ção do Plenário em sessão administrativa.
§ 3º Da decisão do Plenário não cabe recurso de natureza administrativa.
Seção V
DA REVISÃO DO PROCESSO DISCIPLINAR
Art. 209. O Processo Disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tem-po, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstân-cias suscetíveis de justificar a inocência do acusado ou a inadequação da penalidade aplicada.
111 Retificação da Emenda Regimental nº 05, publicada no DJ 1 de 27.06.97, p. 30785.
No art. 207, § 3º, onde se lê: “... será julgado pelo Presidente do Tribunal, na forma da lei”, leia-se: “... será julgado pelo Presidente do Tribunal ou pelo Plenário, conforme o caso, na forma da lei ”.
144 Superior Tribunal Militar
Art. 210. A Revisão do Processo Disciplinar obedecerá a procedi-mento previsto em lei, cabendo o seu julgamento à autoridade que aplicou a penalidade.
Parte IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 211. O distintivo de Ministro do Superior Tribunal Militar é constituído de:
dois pares de ramos de carvalho com frutos, sobre barretas, formando dois V ( V V ), encimados por uma esfera armilar, bordados na cor ouro em fundo preto (figura abaixo).
§ 1º O distintivo de Ministro do Superior Tribunal Militar é usado nas mangas da túnica dos uniformes dos Ministros militares e nos punhos da toga dos Ministros civis.
§ 2º Detalhes quanto a confecção e uso do distintivo pelos Ministros militares em outros uniformes distintos dos citados no art. 11 constam dos Regulamentos de Uniformes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Art. 212. As vestes talares dos Ministros civis (art. 10, § 3º) constam de toga, capa e faixa de cor rubi oriental, nas especificações a serem fixadas pelo Presidente do Tribunal através de Provimento.
Regimento Interno do STM/2014 145
Art. 213. Os Ministros usarão, obrigatoriamente, durante as sessões
solenes, a condecoração da Ordem do Mérito Judiciário Militar (Grã-Cruz).
Art. 214. A Bandeira Nacional será hasteada no edifício-sede do Tri-
bunal, diariamente, às oito horas, e arriada às dezoito horas, observada a
legislação pertinente.
Parágrafo único. A Bandeira Nacional será hasteada a meia adriça
pelo tempo determinado no ato que decretar luto oficial, ou por três dias no
caso de falecimento de Ministro do Tribunal.
Art. 215. O Estandarte do Tribunal será hasteado no início e arriado
no final das sessões.
Art. 216. O Tribunal poderá dispor de guarda, conforme entendimen-
to do Presidente.
Art. 217. Os órgãos de Imprensa, e outros de Comunicação Social,
poderão credenciar profissionais, perante o Tribunal, os quais serão inscri-
tos em livro próprio, a cargo do Secretário da Presidência ou de servidor
designado pelo Presidente.
Parágrafo único. Por motivo de disciplina ou decoro, o Presidente
poderá exigir, dos órgãos a que se refere este artigo, a substituição dos res-
pectivos representantes.
Art. 218. A primeira eleição e a decorrente investidura dos membros
do Conselho de Administração a que se refere o art. 15, § 2º, II, será reali-
zada no prazo de trinta dias da vigência deste Regimento, expirando seus
mandatos juntamente com os dos atuais Presidente e Vice-Presidente do
Tribunal.
146 Superior Tribunal Militar
Parágrafo único. A instalação e o início de funcionamento do Con-
selho de Administração ocorrerá dentro de sessenta dias contados da eleição
a que se refere o caput deste artigo, independentemente de posse.
Art. 219. Os casos omissos serão resolvidos pelo Presidente do Tri-
bunal, ouvida a Comissão de Regimento Interno.
Art. 220. Este Regimento Interno entra em vigor em 01 de agosto de
1996, revogados o Regimento Interno aprovado em 11 de outubro de 1984,
as Emendas Regimentais posteriores e demais disposições em contrário.
Sala de Sessões, em 17 de junho de 1996.
Ministro Alte Esq Luiz Leal Ferreira - Presidente
Ministro Dr. Antônio Carlos de Seixas Telles - Vice-Presidente
Ministro Dr. Paulo Cesar Cataldo
Ministro Dr. Aldo da Silva Fagundes
Ministro Ten Brig Ar Jorge José de Carvalho
Ministro Ten Brig Ar Cherubim Rosa Filho
Ministro Dr. Antonio Carlos de Nogueira
Ministro Gen Ex Antonio Joaquim Soares Moreira
Ministro Gen Ex Luiz Guilherme de Freitas Coutinho
Ministro Ten Brig Ar Carlos de Almeida Baptista
Ministro Dr. Olympio Pereira da Silva Junior
Ministro Alte Esq Carlos Eduardo Cezar de Andrade
Ministro Gen Ex Edson Alves Mey
Ministro Gen Ex José Sampaio Maia
Ministro Alte Esq José Julio Pedrosa
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 149
EMENDA REGIMENTAL Nº 01, DE 1996112
Dá nova redação ao art. 40 do Regimento Interno do STM, revogando seu § 1º.
Na 35ª Sessão Administrativa, de 02 de outubro de 1996, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a seguinte Emenda Regimental:
Artigo único. O art. 40 passa a vigorar com a seguinte redação, ficando revogado o seu § 1º e passando o § 2º a constituir um parágrafo único:
“Art. 40. O conhecimento de Correição Parcial, Representação e Recurso em Sentido Estrito torna prevento o Relator para o proces-so principal, que lhe será distribuído por dependência.
Parágrafo único. Vencido o Relator, a prevenção referir-se-á ao Ministro ao qual couber a lavratura do Acórdão.”
Brasília-DF, 02 de outubro de 1996.
Ministro Alte Esq LUIZ LEAL FERREIRA Presidente do STM
112 Publicada no DJ 1 de 11.10.1996, p. 38854.
150 Superior Tribunal Militar
EMENDA REGIMENTAL Nº 02, DE 1996113
Insere parágrafos no art. 62 e dá nova reda-ção ao caput do art. 64, do Regimento Inter-no do STM.
Na 36ª Sessão Administrativa, de 09 de outubro de 1996, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a seguinte Emenda Regimental:
Art. 1º São inseridos no art. 62 os seguintes parágrafos:
“Art. 62. ....................................................................................... ...................................................................................................... § 1º As sessões administrativas serão reservadas quando con-
vocadas para deliberar sobre assunto administrativo de interesse do Tribunal ou da Justiça Militar, passando a públicas quando houver julgamento.
§ 2º Nenhuma pessoa, além dos Ministros, será admitida às sessões reservadas, salvo quando convocada especialmente.
§ 3º O registro das sessões reservadas conterá somente a data, o nome dos presentes e as deliberações que devam ser publicadas”.
Art. 2º O caput do art. 64 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 64. As sessões de julgamento serão públicas, ressalvados os casos em que o Plenário decidir, nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal, limitar a presença às próprias partes e a seus Advogados, ou somente a estes”.
Brasília-DF, 09 de outubro de 1996.
Ministro Alte Esq LUIZ LEAL FERREIRA Presidente do STM
113 Publicada no DJ 1 de 11.10.1996, p. 38854.
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 151
EMENDA REGIMENTAL Nº 03, DE 1996114
Dá nova redação ao inciso I do § 2º do art. 31 e altera os §§ 1º e 2º do art.18, do Regi-mento Interno do STM.115
Na 43ª Sessão Administrativa (Extraordinária), de 09 de dezembro de 1996, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a seguinte Emenda Regimental:
Art. 1º O inciso I do § 2º do art. 31 do RISTM passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 31. ....................................................................................... § 2º O Ministério Público Militar terá vista dos autos: I - nos Agravos previstos no art. 118 que não houver formula-
do, quando o Ministro-Relator julgar necessário; ........................................................................................................... ”
Art. 2º O § 1º do art. 118 é desdobrado em dois parágrafos (§§ 1º e 2º), passando o atual § 2º a constituir o § 3º:
“Art. 118. ..................................................................................... § 1º Será de cinco dias, contados da intimação, o prazo de in-
terposição do Agravo. Registrado, sem autuação ou qualquer outra formalidade, será submetido ao Relator. Este, caso julgue necessário, ouvirá o Ministério Público Militar, que se manifestará no prazo de dois dias.
114 Publicada no DJ 1 de 12.12.1996, p. 50145. 115 Retificação da Emenda Regimental nº 03, publicada no DJ 1 de 19.12.1996, p. 52.224.
152 Superior Tribunal Militar
§ 2º O Relator poderá reconsiderar o seu ato; caso contrário, submeterá o Agravo ao julgamento do Plenário.
§ 3º O resultado do julgamento será certificado nos autos pe-la Secretaria do Tribunal Pleno.”
Brasília-DF, 09 de dezembro de 1996.
Ministro Alte Esq LUIZ LEAL FERREIRA Presidente do STM
Na ementa, onde se lê: “Dá nova redação ao inciso I do § 2º do art. 31 e altera os §§ 1º e 2º do art. 18, do Regimento Interno do STM”, leia-se: “Dá nova redação ao inciso I do § 2º do art. 31 e altera os §§ 1º e 2º do art. 118, do Regimento Interno do STM ”.
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 153
RETIFICAÇÃO DA EMENDA REGIMENTAL Nº 03116
Emenda Regimental nº 03, de 1996, publicada no Diário da Justiça nº 241, de 12 de dezembro de 1996, Seção I, p. 50.145.
Na ementa, onde se lê: “Dá nova redação ao inciso I do § 2º do art. 31 e altera os §§ 1º e 2º do art. 18, do Regimento Interno do STM”, leia-se: “Dá nova redação ao inciso I do § 2º do art. 31 e altera os §§ 1º e 2º do art. 118, do Regimento Interno do STM ”.
116 Publicada no DJ 1 de 19.12.1996, p. 52224.
154 Superior Tribunal Militar
EMENDA REGIMENTAL Nº 04, DE 1996117
Dá nova redação ao parágrafo único do art. 12 do Regimento Interno do STM.
Na 43ª Sessão Administrativa (Extraordinária), de 09 de dezembro de 1996, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a seguinte Emenda Regimental:
Artigo único. O parágrafo único do art. 12 do RISTM passa a ter a seguinte redação:
Art. 12. .................................................................................................... “Parágrafo único. Na fase a que se refere este artigo, cabe ao
Relator: I - nos processos em geral, adotar a medida prevista no inciso
V do art. 4º, podendo, se julgar conveniente, submetê-la ao Plenário; II - em caso de ação originária, adotar as medidas previstas
nos incisos VI, VII e VIII do art. 4º, submetendo-as ao Plenário, se julgar conveniente.”.
Brasília-DF, 09 de dezembro de 1996.
Ministro Alte Esq LUIZ LEAL FERREIRA Presidente do STM
117 Publicada no DJ 1 de 12.12.1996, p. 50145.
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 155
EMENDA REGIMENTAL Nº 05, DE 1997118
Altera dispositivos, que menciona, do Regi-mento Interno do Superior Tribunal Militar (RISTM).
Na 13ª Sessão Administrativa (Extraordinária), de 26 de maio de 1997, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a seguinte Emenda Regimental:
Art. 1º Os dispositivos do RISTM, abaixo discriminados, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 4º .......................................................................................... XXI - organizar as Secretarias e os Serviços Auxiliares do Tri-
bunal e das Auditorias, provendo-lhes os cargos, na forma da lei; ................................................................................................. ”
“Art. 6º .......................................................................................... XVII - submeter ao Plenário ou ao Conselho de Administra-
ção, conforme o caso, os assuntos de que trata o art. 83 que, por dis-posição legal ou regimental, não sejam de sua exclusiva atribuição;
.................................................................................................................................
XXII - submeter ao Plenário Proposta de Instruções para rea-lização de concurso público para ingresso na carreira da Magistra-tura e para provimento dos cargos dos Serviços Auxiliares das Secre-tarias do Tribunal e das Auditorias, elaboradas pelos órgãos compe-tentes;
...................................................................................................... ”
“Art. 11. ....................................................................................... 118 Publicada no DJ 1 de 06.06.1997, p. 25385-88.
156 Superior Tribunal Militar
I - nas sessões solenes: branco (5.1) ou azul (4.1), os da Mari-nha; túnica branca e calça cinza (2º B), os do Exército; túnica bran-ca e calça azul baratéia (4º), os da Aeronáutica;
II - nas sessões de julgamento: branco (5.3) ou azul com barre-tas (4.3), os da Marinha; túnica e calça verde-oliva (3ºA), os do Exér-cito; túnica branca e calça azul baratéia (4º), os da Aeronáutica;
III - nas sessões administrativas: branco (5.5) ou azul de verão (4.5), os da Marinha; 3º D, os do Exército; 7º A, os da Aeronáutica; ou, eventualmente, traje civil passeio; e
IV - ............................................................................................... ”
“Art. 16. .......................................................................................
I - propor a organização das Secretarias e dos Serviços Auxili-ares do Tribunal e das Auditorias;
II - dispor sobre as Funções Comissionadas de Direção, Che-fia, Assessoramento e Assistência, a forma do respectivo provimento e da remuneração, dentro dos limites estabelecidos em lei;
III - aprovar os critérios para promoção dos servidores das Secretarias e dos Serviços Auxiliares do Tribunal e das Auditorias;
IV - deliberar, quando lhe seja delegado pelo Plenário, sobre a concessão de licenças, férias e outros afastamentos a Magistrados de primeira instância e a servidores que sejam imediatamente vincula-dos ao Plenário do Tribunal, bem como sobre o provimento de car-gos dos Serviços Auxiliares;
V - deliberar sobre outras matérias administrativas e referentes aos servidores do Tribunal e das Auditorias que, por sua relevância, eventualmente, lhe sejam submetidas pelo Presidente do Tribunal.
................................................................................................. ”
“Art. 17. ....................................................................................
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 157
§ 3º As comissões permanentes serão presididas pelo Vice-Presidente, se dela fizer parte, ou pelo Ministro mais antigo. Seus membros serão eleitos pelo Plenário, pelo prazo de dois anos, prefe-rencialmente na primeira sessão administrativa após serem empos-sados o Presidente e o Vice-Presidente.
§ 4º A escolha dos membros efetivos das comissões permanen-tes recairá sobre dois Ministros militares e um Ministro civil. A do suplente, indistintamente sobre Ministro militar ou civil.
................................................................................................. ”
“Art. 23. Quando no exercício ocasional da presidência de ses-são plenária, o Vice-Presidente ou outro Ministro que o estiver subs-tituindo, passará a direção dos trabalhos ao Ministro que lhe seguir em antiguidade, para efeito de tomar parte em processo constante da pauta, do qual seja Relator ou Revisor.”
“Art. 37. ....................................................................................
§ 4º A partir de quinze dias antes da realização das provas es-critas e até a publicação do resultado definitivo das mesmas provas, os Ministros integrantes da Comissão Examinadora de que trata o art. 173 ficarão, sem posterior compensação, excluídos da distribui-ção, ressalvada a hipótese de prevenção.
................................................................................................. ”
“Art. 51. .......................................................................................
§ 8º Qualquer Ministro poderá apresentar declaração escrita de voto para os autos, o que deverá ser feito no mesmo prazo previsto no § 4º. Em igual prazo e condições, deverá o Relator ou Revisor, quando vencido, justificar o voto divergente. Se o Relator ou Revisor não integrar a corrente minoritária, a justificativa do voto divergente caberá a Ministro, desta corrente, a ser sorteado.”
158 Superior Tribunal Militar
“Art. 54. O Acórdão levará as assinaturas do Presidente da sessão de julgamento, do Relator originário ou do Relator para o Acórdão, conforme o caso, do Revisor (se couber) e do representante do Ministério Público Militar, esta última após a expressão “FUI PRESENTE”. A ementa e decisão do Acórdão serão publicadas no Diário da Justiça da União, dele se extraindo cópia autenticada que será remetida ao órgão competente.
Parágrafo único. Compete à Secretaria do Tribunal Pleno providenciar as comunicações relativas aos julgados do Tribunal, nos processos judiciais, Conselho de Justificação e outros que lhe fo-rem determinados. Nos casos em que a decisão deva ser cumprida imediatamente, o Secretário do Tribunal Pleno providenciará para que a comunicação seja feita pela via mais rápida.”
“Art. 74. Se o Relator, atendendo a pedido da Defesa, designar especialmente data para julgamento com sustentação oral, fará co-municação à Secretaria do Tribunal Pleno para inclusão do feito, com destaque, na pauta de julgamento.”
“Art. 83. As sessões administrativas destinam-se:
I - ao julgamento dos Processos de natureza administrativa ci-tados no inciso III do art. 35;
II - ao estudo e solução dos Processos Administrativos relati-vos aos procedimentos administrativos referidos nos arts. 172, 174, 175 e 176;
III - à deliberação sobre outros assuntos de natureza adminis-trativa ou relativos à ordem interna do Tribunal, incluídos em pauta própria.
§ 1º ................................................................................................
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 159
§ 2º Os assuntos a que se referem os incisos II e III deste arti-go, serão incluídos na pauta das sessões administrativas com Expe-diente Administrativo.
§ 3º ........................................................................................... ”
“Art. 167. Após a autuação, a Questão Administrativa será dis-tribuída a Relator.
................................................................................................................................. ”
“Art. 173. .....................................................................................
§ 2º A Comissão Examinadora encaminhará ao Presidente do Tribunal, e este ao Plenário, proposta de Instruções para a realiza-ção do concurso de que trata este artigo, bem como a do respectivo edital de abertura das inscrições.
........................................................................................................................... ”
“Art. 175. No concurso para o provimento de cargos dos Ser-viços Auxiliares das Secretarias do Tribunal e das Auditorias serão observadas as normas pertinentes do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União e do Plano de Carreira dos Servidores do Poder Judiciário.”
“Art. 193. .....................................................................................
§ 3º A Decisão no sentido da apenação do Magistrado será tomada pelo voto da maioria absoluta do Tribunal e constará da ata lavrada, em livro próprio, pelo Secretário do Tribunal Pleno.”
“Art. 197. .....................................................................................
§ 3º Decretada a remoção, se o Juiz-Auditor não a aceitar, ou deixar de assumir o cargo após trinta dias do término do prazo fixa-do para entrar em exercício na Auditoria para a qual foi removido,
160 Superior Tribunal Militar
será desde logo considerado na situação de disponibilidade. Convo-cado para apreciar o fato, no prazo de dez dias, caberá ao Plenário determinar a disponibilidade do Juiz-Auditor, com vencimentos pro-porcionais ao tempo de serviço, a partir da data em que passou à si-tuação de disponibilidade, sem prejuízo de procedimento judicial pa-ra perda de cargo, por abandono, de acordo com o art. 95, I, in fine, da Constituição Federal.
§ 4º O Tribunal de acordo com a natureza da causa determi-nante da remoção ou da disponibilidade e se a mesma indicar ilícito penal, enviará cópia das peças pertinentes à Procuradoria-Geral da República, para fins de direito.”
“Art. 198. A Decisão, devidamente fundamentada, contendo as conclusões do julgamento e as razões que levaram os Ministros a to-má-la, constará de ata lavrada, em livro próprio, pelo Secretário do Tribunal Pleno.
................................................................................................. ”
Art. 2º É acrescida a alínea j ao inciso II do art. 4º:
“Art. 4º ..........................................................................................
II - julgar:
.................................................................................................
j) os recursos de penas disciplinares aplicadas pelo Presidente do Tribunal, Juiz-Auditor Corregedor da Justiça Militar e Juiz-Auditor;
III - .......................................................................................... ”
Art. 3º Fica suprimida a alínea h do inciso II, do art. 6º, passando os incisos III, IV, V, VI, VII e XLI a vigorarem com nova redação, acrescen-
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 161
do-lhe o inciso XLII e transferindo para o art. 54 o assunto que era tratado no inciso V:
“Art. 6º ..........................................................................................
III - fazer encaminhar ao Supremo Tribunal Federal os autos de Recurso Ordinário, observado o disposto no art. 130;
IV - decidir sobre a admissibilidade de Recurso Extraordiná-rio, determinando, em caso de admissão, seu processamento, nos termos da lei;
V - aplicar penas disciplinares, reconsiderá-las, relevá-las ou revê-las, na forma da lei;
VI - assinar:
a) os atos de punição disciplinar imposta pelo Plenário, na forma da lei;
b) os Boletins da Justiça Militar;
VII - assinar, com o Secretário do Tribunal Pleno, as atas das sessões;
................................................................................................. ..
XLI - apresentar ao Plenário, até o dia 15 de março, anual-mente, relatório circunstanciado das atividades dos órgãos da Justi-ça Militar;
XLII - praticar os demais atos que lhe forem atribuídos em Lei e neste Regimento.”
Art. 4º É acrescido um inciso ao art. 12 do RISTM, renumerando-se para X o atual inciso IX:
“Art. 12. .......................................................................................
162 Superior Tribunal Militar
IX - decidir sobre pedido de vista de autos formulado pela De-fesa, fixando, em caso de concessão, o respectivo prazo, dentro dos limites legais;
X - praticar os demais atos que lhe sejam atribuídos ou facul-tados na lei e neste Regimento.
................................................................................................. ”
Art. 5º O art. 33 passa a vigorar com nova redação, integrando o TÍTULO III - DA DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO JUNTO AO TRIBUNAL, da PARTE I:
“ ..................................................................................................... Título III
DA DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO JUNTO AO TRIBUNAL Art. 33. Junto ao Tribunal funcionarão Defensores Públicos
designados pelo Defensor Público-Geral da União. § 1º Os membros da Defensoria Pública da União atuarão, pe-
rante o Tribunal, na conformidade da lei e deste Regimento. § 2º As intimações processualmente necessárias da Defesa,
quando esta couber à Defensoria Pública, far-se-ão pessoalmente ao Defensor Público junto ao Tribunal ou, na falta deste, ao Defensor Público-Geral da União.
§ 3º A intimação para julgamento, quando da apresentação de processo em mesa, será providenciada pela Diretoria Judiciária nos autos que, para esse fim, ser-lhe-ão encaminhados pelo Ministro-Relator.”.
Art. 6º O art. 35 passa a vigorar com nova redação, incluindo-se a re-ferenciação dos artigos relativa a cada feito e acrescendo-se as alíneas f, g, h e i ao inciso III - Processos de natureza administrativa:
“Art. 35. O registro far-se-á em numeração continua e seriada por classes de feitos, dentro das seguintes categorias:
I - Processos judiciais:
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a) Ação Penal Originária (art. 108); b) Agravo (art. 118); c) Agravo de Instrumento (art. 135); d) Apelação (art. 117); e) Arguição de Suspeição e/ou Impedimento (arts. 136 e 144); f) Conflito de Competência e de Atribuições (arts. 102 a 104); g) Correição Parcial (art. 152); h) Desaforamento (art. 155); i) Embargos (arts. 119 e 125); j) Habeas-corpus (art. 86); k) Habeas-data (art. 99); l) Inquérito Policial Militar ou Representação Criminal (art.
108, § 2º); m) Mandado de Segurança (art. 94); n) Petição (art. 156); o) Recurso Extraordinário (art. 131); p) Recurso em Sentido Estrito (art. 116); q) Recurso Ordinário (art. 128); r) Reclamação (art. 105); s) Representação para Declaração de Indignidade ou de
Incompatibilidade para com o Oficialato (art. 112); t) Restauração de Autos (art. 149); e u) Revisão Criminal (art. 110). II - Conselho de Justificação (art. 157). III - Processos de natureza administrativa: a) Plano de Correição (art. 162); b) Questão Administrativa (art. 166); c) Relatório de Correição (art. 165); d) Representação no Interesse da Justiça (art. 168); e) Representação contra Magistrado (art. 168, Parágrafo único); f) Verificação da Invalidez do Magistrado (art. 177); g) Sindicância (art. 190); h) Processo Disciplinar (arts. 197 e 201);
164 Superior Tribunal Militar
i) Recurso Disciplinar (art. 208). § 1º ............................................................................................... § 2º ............................................................................................... ”
Art. 7º O parágrafo único do art. 40 passa a ser seu § 1º e são acres-cidos ao mesmo artigo os §§ 2º, 3º e 4º:
“Art. 40. ....................................................................................... § 1º Vencido o Relator, a competência por prevenção recairá
sobre o Ministro ao qual tenha cabido a lavratura do Acórdão. § 2º Quando tenham ocorrido dois ou mais incidentes proces-
suais distribuídos a Relatores diferentes, estará prevento para o pro-cesso principal o Relator que tenha exarado nos autos o primeiro despacho que implique em conhecimento do incidente.
§ 3º A prevenção, se não for reconhecida de ofício, poderá ser arguida pela Defesa ou pelo Ministério Público Militar, até o início do julgamento.
§ 4º Não firma prevenção a decisão que negar admissibilidade.”
Art. 8º O art. 46 passa a vigorar com nova redação, passando o pará-grafo único a constituir o § 1º e acrescendo um § 2º:
“Art. 46. Os processos, ressalvados os de natureza administra-tiva de que trata o art. 35, somente poderão ser julgados a partir do terceiro dia útil após a data da publicação da pauta no Diário da Justiça da União.
§ 1º Independe de publicação em pauta no Diário da Justiça da União o julgamento do Agravo previsto no art. 118, de Conflito de Competência ou de Atribuições, de Desaforamento, de Embargos de Declaração, de Habeas-corpus, de Habeas-data, de Mandado de Se-gurança e de Reclamação.
§ 2º As pautas das sessões administrativas, organizadas pelo Gabinete do Presidente do Tribunal, deverão ser distribuídas, salvo
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em casos especiais, com uma antecedência mínima de quarenta e oito horas, juntamente com os dossiês dos assuntos a serem tratados.”.
Art. 9º O art. 48 passa a vigorar com nova redação, alterando-se os incisos e parágrafos:
“Art. 48. As atas serão lidas e submetidas à aprovação na ses-são seguinte.
§ 1º As atas das sessões de julgamento serão lavradas em fo-lhas datilografadas, no dia útil imediato ao de sua aprovação, e pu-blicadas no Diário da Justiça da União, delas devendo constar:
I - nº da sessão de julgamento e data (dia, mês e ano); II - nome do Presidente ou de quem o substituir; III - nomes dos ministros presentes e dos que deixaram de
comparecer; IV - nome do representante do Ministério Público Militar; V - nome do Secretário do Tribunal Pleno; VI - hora de abertura da sessão de julgamento e referência à
leitura e aprovação da Ata da sessão anterior; VII - comunicações do Presidente: - sintética referência ou transcrição integral, a critério do Pre-
sidente; VIII - manifestação dos demais Ministros: a) referência ao assunto, por solicitação de Ministro, salvo
oposição da maioria do Plenário; b) transcrição da matéria, por deliberação do Plenário; IX - julgamentos - relação dos processos, na ordem em que fo-
ram relatados e julgados, com indicação: a) dos nomes do Relator e do Revisor; b) dos nomes dos réus, dos crimes de que são acusados, da
sentença de primeira instância, da pena e artigo da lei em que foram incursos, no caso de condenação, e a decisão do Tribunal, quer con-firmando, reformando ou anulando a sentença ou o processo de pri-
166 Superior Tribunal Militar
meira instância, quer convertendo o julgamento em diligência, ou adiando o mesmo;
c) do(s) nome(s) do(s) Ministro(s) que, de acordo com o § 8º do art. 51, deverá(ão) apresentar declaração escrita de voto;
X - hora de encerramento da sessão de julgamento; XI - relação dos processos retirados de mesa; XII - relação dos processos que remanescem em mesa. § 2º Contra erro contido na ata, poderá o interessado recla-
mar, uma única vez, dentro de 48 horas de sua publicação, em Peti-ção dirigida ao Presidente do Tribunal, que a submeterá ao Plenário na sessão seguinte.
§ 3º Não se admitirá a reclamação que importe em modifica-ção do julgado.
§ 4º A reclamação não suspenderá prazo para recurso, salvo se o pedido for julgado procedente, quando, então, será feita a retifi-cação da ata e nova publicação.
§ 5º O Plenário poderá determinar a retificação de erro mate-rial contido em Ata, desde que ainda não haja sido publicado o cor-respondente Acórdão.
§ 6º Aplicar-se-á às atas das sessões administrativas, sessões especiais e sessões solenes, no que for pertinente, o disposto nos parágrafos anteriores, ressalvadas as prescrições contidas no § 3º do art. 193, arts. 198 e 202.”.
Art. 10. O art. 63 passa a vigorar com nova redação, com acréscimo de dois incisos e alteração de seus parágrafos:
“Art. 63. Nas Sessões, o Plenário observará a seguinte disposi-ção:
I - o Presidente ocupa a cadeira ao centro da mesa de julga-mento, ficando à sua direita o representante do Ministério Público Militar e à sua esquerda o Secretário do Tribunal Pleno;
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 167
II - os demais Ministros sentar-se-ão nos lugares laterais, na seguinte ordem, a começar pela bancada da esquerda: ao lado da mesa de julgamento, o Ministro civil mais moderno seguido, sucessi-vamente, em ordem de antiguidade, pelos três Ministros militares mais modernos, pelo Ministro civil colocado antes do mais moderno e pelos dois Ministros militares colocados antes dos anteriores; na bancada da direita, repete-se a última sequência de um Ministro civil seguido por dois Ministros militares, respeitada a ordem de antigui-dade, de modo a ficar à direita da mesa de julgamento o Ministro ci-vil mais antigo.
§ 1º O Juiz convocado ocupará o lugar reservado ao Ministro mais moderno; se houver mais de um Juiz convocado, observar-se-á a ordem de antiguidade.
§ 2º Quando o Ministro-Presidente for um Ministro civil, o lu-gar que lhe era destinado será ocupado por um Ministro militar, ob-servada a ordem de antiguidade.
§ 3º No caso de vaga ocorrida por morte de Ministro, a cadei-ra do Plenário que lhe era destinada ficará desocupada, em homena-gem à sua memória, pelo prazo de sessenta dias ou até a posse do sucessor efetivamente nomeado.
§ 4º O representante do Ministério Público Militar não partici-pará das sessões administrativas, salvo nos casos dos arts. 197 e 201.”.
Art. 11. É acrescido um § 2º ao art. 85, passando o parágrafo único a constituir o 1º:
“Art. 85. .................................................................................. § 1º As sessões especiais serão convocadas por ato do Pre-
sidente do Tribunal, que especificará o objetivo, os procedimentos a adotar e as medidas de execução pertinentes.
§ 2º Realizar-se-á, em sessão especial, a posse do Vice-Presidente do Tribunal, quando não ocorra em conjunto com a do Presidente.”.
168 Superior Tribunal Militar
Art. 12. A epígrafe do “CAPÍTULO XI - DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS”, do TÍTULO III, da PARTE II, passa a ser:
“Capítulo XI DOS PROCESSOS DE NATUREZA ADMINISTRATIVA”
Art. 13. O art. 174 do RISTM passa a vigorar com a seguinte reda-ção, alterando-se os incisos e parágrafos:
“Art. 174. O provimento do cargo de Juiz-Auditor far-se-á me-diante promoção, alternadamente por antiguidade e por merecimen-to, dentre Juízes-Auditores Substitutos, respeitados os seguintes cri-térios:
I - somente após dois anos de exercício do cargo poderá o Ju-iz-Auditor Substituto ser promovido, salvo se não houver, com tal re-quisito, quem aceite a vaga a ser preenchida;
II - o magistrado não será promovido senão com seu assenti-mento, manifestado na forma da lei;
III - a promoção por antiguidade obedecerá à ordem da lista respectiva (art. 6º, XXVI), observado o seguinte:
a) o Plenário somente poderá recusar o candidato mais antigo pelo voto de dois terços de seus membros, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação;
b) havendo simultaneidade na posse, a promoção recairá pre-ferentemente sobre o de melhor classificação no concurso de ingres-so na carreira;
IV - a promoção por merecimento será feita pela escolha de um nome dentre os constantes de uma lista tríplice organizada, sem-pre que possível, através de seleção dentre Juízes-Auditores Substitu-tos que:
a) estejam incluídos na primeira quinta parte da lista de anti-guidade;
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b) tenham demonstrado capacidade no desempenho do cargo, comprovada pela presteza e segurança no exercício da judicatura e, ainda, pela frequência e aproveitamento em cursos reconhecidos de aperfeiçoamento.
§ 1º O Presidente do Tribunal fornecerá a cada Ministro a lista de antiguidade dos candidatos, indicando quais dentre eles satisfa-zem o requisito legal de 2 anos de exercício do cargo, acompanhada de cópia dos respectivos assentamentos, na parte relativa a elogios e penalidades.
§ 2º Ao ocorrer a vacância de cargo de Juiz-Auditor, o Presi-dente dará início ao processo de promoção, através de consulta pré-via, aos Juízes-Auditores Substitutos integrantes da lista de antigui-dade, sobre a aceitação ou não da promoção.
§ 3º Na hipótese de promoção por antiguidade, o Presidente do Tribunal indicará ao Plenário os nomes dos dois candidatos mais an-tigos que tenham aceitado concorrer à vaga, repetindo-se a consulta ao candidato seguinte na hipótese de recusa de ambos, pelo Plenário, nos termos previstos na letra a, inciso III, deste artigo.
§ 4º Na hipótese de promoção por merecimento o Presidente do Tribunal promoverá a organização da lista tríplice, observando o seguinte:
I - indicará ao Plenário os nomes dos Juízes-Auditores Substi-tutos que compõem a primeira quinta parte da lista de antiguidade, excluindo-se desse conjunto o nome daquele que manifestar, por es-crito, não desejar concorrer à promoção;
II - se o número de concorrentes a ser indicado não atingir o total correspondente à primeira quinta parte da lista de antiguidade (quatro candidatos), completar-se-á esse número com candidatos que possuam mais de dois anos de exercício do cargo, integrantes das quintas partes seguintes, a começar pela segunda quinta parte, da re-ferida lista, na ordem que se encontram relacionados;
III - dentre os nomes relacionados de acordo com os incisos I e II acima, o Plenário escolherá, em escrutínio secreto, os integran-
170 Superior Tribunal Militar
tes da lista tríplice, na qual figurará(ão), em primeiro lugar, o(s) candidato(s) integrante(s) da primeira quinta parte da lista de anti-guidade, seguido(s) do(s) candidato(s) das quintas partes seguintes, na ordem correspondente à votação respectiva;
IV - finalmente, organizada a lista tríplice, em novo escrutínio secreto, será escolhido, dentre os candidatos integrantes da primeira quinta parte da lista de antiguidade, o nome sobre o qual recairá a promoção. Em caso de empate, far-se-á outro escrutínio secreto den-tre os dois candidatos mais votados e, persistindo o empate, será promovido o mais idoso;
V - a inclusão na lista tríplice de candidatos não integrantes da primeira quinta parte da lista de antiguidade não lhes dará direito a promoção, mas apenas assegura o benefício de que trata o § 6º.
§ 5º Caso não seja possível a organização de lista de mereci-mento de acordo com o disposto no § 4º e seus incisos, esta será constituída dentre candidatos integrantes das demais quintas partes, a partir da segunda, desde que tenham adquirido a vitaliciedade, respeitada a ordem de antiguidade.
§ 6º Será promovido obrigatoriamente, por merecimento, o Ju-iz-Auditor Substituto que figurar por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista tríplice.”.
Art. 14. São acrescidos dois parágrafos ao art. 179, passando o atual art. 180 e seu parágrafo único a constituírem os §§ 1º e 2º, respectivamente, e renumerando-se para 180, 181, 182, 183 e 184 os atuais arts. 181, 182, 183, 184 e 185:
“Art. 179. ............................................................................................. § 1º Decorrido o prazo referido neste artigo, com resposta ou sem
ela, o Presidente do Tribunal nomeará uma junta de três médicos para proceder ao exame do paciente e ordenará as demais diligências necessárias à averiguação do caso.
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§ 2º A recusa do paciente em submeter-se a perícia médica permiti-rá o julgamento baseado em quaisquer outras provas.
Art. 180 ................................................................................................ Art. 181 ................................................................................................ Art. 182 ................................................................................................ Art. 183 ................................................................................................ Art. 184 ................................................................................................ ”
Art. 15. É acrescido à PARTE III, TÍTULO I, do RISTM, o CAPÍTULO IV - DO RECURSO ADMINISTRATIVO, constituído do art. 185 e seus dois parágrafos:
“ .................................................................................................. Capítulo IV
DO RECURSO ADMINISTRATIVO Art. 185. É assegurado ao Magistrado e ao servidor da Justiça Mi-
litar o direito de requerer, em defesa de direito ou interesse legítimo, na forma da lei.
§ 1º Caberá Recurso Administrativo: I - do indeferimento de pedido de reconsideração; II - das decisões sobre recursos sucessivamente interpostos. § 2º O Recurso Administrativo será dirigido ao Presidente do Tri-
bunal, a quem cabe solucioná-lo irrecorrivelmente.”.
Art. 16. O CAPÍTULO II, TÍTULO II, da PARTE III, do RISTM, passa a vigorar com a seguinte estrutura e redação:
“ ...................................................................................... Capítulo II
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR RELATIVO A SERVIDOR DA JUSTIÇA MILITAR
Seção I DAS PENALIDADES
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Art. 205. Os servidores da Justiça Militar estão sujeitos ao regime disciplinar estabelecido no Regime Jurídico dos Servido-res Públicos Civis da União, observadas as disposições da Lei da Organização Judiciária Militar e deste Regimento.
§ 1º São penas disciplinares: I - advertência; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função comissionada.
§ 2º A aplicação das penas disciplinares obedecerá a pro-cedimento previsto em lei.
Seção II DA SINDICÂNCIA
Art. 206. Será instaurada Sindicância, por determinação do Presidente do Tribunal, sem prejuízo da atribuição do Juiz-Auditor prevista em lei, para apuração de irregularidades ocorri-das no âmbito da Justiça Militar.
§ 1º Da Sindicância poderá resultar: I - arquivamento do processo; II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão
de até trinta dias; III - instauração de Processo Disciplinar. § 2º O prazo para conclusão de Sindicância não excederá
trinta dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade que determinou a instauração.
Seção III DO PROCESSO DISCIPLINAR
Art. 207. Será instaurado Processo Disciplinar, por deter-minação do Presidente do Tribunal, sempre que ilícito praticado por servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 173
mais de trinta dias, de demissão, de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, destituição de cargo em comissão ou de função comissionada.
§ 1º O Processo Disciplinar é conduzido por comissão com-posta de três servidores estáveis designados pelo Presidente do Tri-bunal que indicará, dentre eles, o seu presidente, na forma da lei.
§ 2º O Processo Disciplinar obedecerá a procedimento pre-visto em lei e se desenvolverá nas seguintes fases:
I - instauração; II - Inquérito Administrativo, que compreende instrução,
defesa e relatório; III - julgamento. § 3º O Processo Disciplinar será julgado pelo Presidente do
Tribunal, na forma da lei.
Seção IV DO RECURSO DISCIPLINAR
Art. 208. Caberá Recurso Disciplinar para o Tribunal das penas aplicadas pelo Presidente do Tribunal, pelo Juiz-Auditor Corregedor e pelos Juízes-Auditores, no prazo de quinze dias con-tado da data da ciência de sua aplicação ou do indeferimento do pedido de reconsideração.
§ 1º Das penas aplicadas pelo Diretor-Geral caberá Recur-so Disciplinar ao Presidente do Tribunal, na forma deste artigo.
§ 2º O Recurso Disciplinar para o Tribunal será encami-nhado ao Presidente do Tribunal e distribuído a Relator, o que submeterá à apreciação do Plenário em sessão administrativa.
§ 3º Da decisão do Plenário não cabe recurso de natureza administrativa.
174 Superior Tribunal Militar
Seção V DA REVISÃO DO PROCESSO DISCIPLINAR
Art. 209. O Processo Disciplinar poderá ser revisto, a qual-quer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do acusado ou a inadequação da penalidade aplicada.
Art. 210. A Revisão do Processo Disciplinar obedecerá a procedimento previsto em lei, cabendo o seu julgamento à autori-dade que aplicou a penalidade.”.
Brasília-DF, 26 de maio de 1997.
Ministro Gen Ex ANTONIO JOAQUIM SOARES MOREIRA Presidente do STM
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 175
RETIFICAÇÃO DA EMENDA REGIMENTAL Nº 05119
Na Emenda Regimental nº 05, de 1997, publicada no Diário da Justi-ça nº 106, de 06 de junho de 1997, Seção I, págs. 25385 a 25388,
no art. 6º, IV, onde se lê: “... de Recurso Extraordinário, determinan-do, em caso de admissão, seu processamento, nos termos da lei;”, leia-se: “... de Recurso Extraordinário, observado o disposto nos arts. 131 a 134;”,
no art. 6º, XXII, onde se lê: “... na carreira da Magistratura e para o provimento...”, leia-se: “... na carreira da Magistratura e para provimen-to...”,
no art. 11, II, onde se lê: “... túnica e calça verde oliva (3º A)...”, leia-se: “... túnica e calça verde-oliva (3º A)...”,
no art. 35, I, e, onde se lê: “e) Arguição de Suspeição e/ou Impedi-mento (arts. 136 e 144)”, leia-se: “e) Arguição de Suspeição e/ou Impedi-mento (arts. 136, 144 e 145)”,
no art. 35, III, h, onde se lê: “... (arts. 197 e 201)”, leia-se: “... (arts. 197, 201 e 207)”,
no art. 48, § 1º, onde se lê: “... serão lavradas em folhas datilografa-das, ...”, leia-se: “... serão lavradas em folhas datilografadas ou impressas,...”,
no art. 54, onde se lê: “... A ementa e decisão do Acórdão serão pu-blicadas do Diário da Justiça da União, ...”, leia-se: “... A ementa e decisão do Acórdão serão publicadas no Diário da Justiça da União, ...”,
no art. 193, § 3º, onde se lê: “... voto da maioria absoluta do Tribunal e constará da ata lavrada...”, leia-se: “... voto da maioria absoluta do Tribu-nal e constará de ata lavrada...”,
119 Publicada no DJ 1 de 27.06.1997, p. 30785.
176 Superior Tribunal Militar
no art. 174, § 1º, onde se lê: “... fornecerá a cada Ministro, anualmen-te, a lista de antiguidade...”, leia-se: “... fornecerá a cada Ministro a lista de antiguidade...”,
no art. 174, § 2º, onde se lê: “... O Presidente dará início ao processo de promoção através de consulta prévia aos Juízes-Auditores Substitutos integrantes da lista de antiguidade sobre a aceitação ou não da promoção.”, leia-se: “... O Presidente do Tribunal dará início ao processo de promoção, através de consulta prévia, aos Juízes-Auditores Substitutos integrantes da lista de antiguidade, sobre a aceitação ou não da promoção.”,
no art. 174, § 3º, onde se lê: “... nos termos previstos na letra a, inciso III, deste artigo. ...”, leia-se: “... nos termos previstos na alínea a, inciso III, deste artigo.”,
no art. 174, § 4º, II, onde se lê: “...mais de dois anos de exercício do cargo integrantes das quintas partes seguintes, ...”, leia-se: “... mais de dois anos de exercício do cargo, integrantes das quintas partes seguintes, ...”,
no art. 174, § 5º, onde se lê: “... de acordo com o dispositivo...”, leia-se: “... de acordo com o disposto...”,
no art. 197, § 4º, onde se lê: “... O Tribunal de acordo com a nature-za...”, leia-se: “... O Tribunal, de acordo com a natureza...”,
no art. 10, da Emenda, onde se lê: “Art. 10º O art. 63...”, leia-se: “Art. 10. O art. 63...”,
no art. 205, onde se lê: “... da Lei de Organização Judiciária Mili-tar...”, leia-se: “... da Lei da Organização Judiciária Militar...”,
no art. 206, onde se lê: “Será Instaurada Sindicância, por determina-ção do Presidente do Tribunal, sem prejuízo da atribuição do Juiz-Auditor prevista em lei, para apuração de irregularidades ocorridas no âmbito da Justiça Militar.”, leia-se: “A Sindicância para apurar irregularidades, no âmbito da Justiça Militar, será instaurada por determinação da autoridade competente, nos termos da lei.”,
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 177
no art. 207, § 2º, onde se lê: “... obedecerá a procedimento previsto em lei e se desenvolverá nas seguintes fases: ...”, leia-se: “... obedecerá a procedimento previsto na legislação pertinente, inclusive na Lei da Organi-zação Judiciária Militar, e se desenvolverá nas seguintes fases:....”,
no art. 207, § 3º, onde se lê: “... será julgado pelo Presidente do Tri-bunal, na forma da lei.”, leia-se: “... será julgado pelo Presidente do Tribu-nal ou pelo Plenário, conforme o caso, na forma da lei.”.
178 Superior Tribunal Militar
EMENDA REGIMENTAL Nº 06, DE 1998120
Dá nova redação ao inciso V do § 4º e ao § 5º do art. 174 do Regimento Interno do STM.
Na 5ª Sessão Administrativa, de 11 de março de 1998, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a se-guinte Emenda Regimental:
Art. 1º O inciso V do § 4º e o § 5º, ambos do art. 174 do RISTM, passam a ter as seguintes redações:
“Art. 174. ..................................................................................... § 4º ............................................................................................... V - a inclusão na lista tríplice de candidatos não integrantes da
primeira quinta parte da lista de antiguidade assegura o benefício de que trata o § 6º.
§ 5º Caso não seja possível a organização de lista de mereci-mento de acordo com o disposto no § 4º e seus incisos, esta será constituída dentre candidatos integrantes das demais quintas partes, a partir da segunda, respeitada a ordem de antiguidade.”.
Art. 2º Esta Emenda Regimental entra em vigor nesta data.
Brasília-DF, 11 de março de 1998
Ministro Gen Ex EDSON ALVES MEY Presidente do STM
120 Publicada no DJ 1 de 26.03.1998, p. 43.
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 179
EMENDA REGIMENTAL Nº 07, DE 1998121
Dá nova redação ao § 3º e revoga o § 4º do art. 176 do Regimento Interno do STM.
Na 8ª Sessão Administrativa, de 15 de abril de 1998, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a se-guinte Emenda Regimental:
Art. 1º O § 3º do art. 176 do RISTM, passa a ter a seguinte redação:
“Art. 176. (omissis) § 3º Somente após dois anos de exercício na Auditoria onde es-
tiver lotado, pode o juiz ser removido, salvo se não houver candidato com tal requisito.”
Art. 2º Fica revogado o § 4º do art. 176 do RISTM.
Brasília-DF, 15 de abril de 1998
Ministro Gen Ex EDSON ALVES MEY Presidente do STM
121 Publicada no DJ 1 de 17.04.1998, p. 78.
180 Superior Tribunal Militar
EMENDA REGIMENTAL Nº 08, DE 1999122
Altera dispositivos, que menciona, do Regi-mento Interno do Superior Tribunal Militar (RISTM).
Na 22ª Sessão Administrativa, de 27 de outubro de 1999, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a seguinte Emenda Regimental:
Art. 1º Os §§ 1º e 2º do art. 62 do RISTM passam a vigorar com a seguinte redação, ficando revogado o § 3º do mesmo artigo:
“Art. 62. (omissis) ................................................................... § 1º As sessões administrativas serão públicas, ressalvados os
casos de julgamento de processos nos quais o Plenário decidir, nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal, limitar a presença às partes e a seus Advogados ou somente a estes.
§ 2º As decisões administrativas serão motivadas.”.
Art. 2º Os §§ 1º e 2º do art. 152 do RISTM passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 152. (omissis) ................................................................................
§ 1º Na hipótese do inciso I, o requerimento da parte, se apre-sentado no prazo legal, será recebido pelo Juiz-Auditor, que ouvirá a outra parte e o encaminhará ao Tribunal com as razões de sustenta-ção do ato impugnado.
§ 2º Na hipótese do inciso II, a Correição Parcial será promo-vida por Representação do Juiz-Auditor Corregedor, dirigida ao
122 Publicada no DJ 1 de 16.11.1999, p. 446.
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 181
Presidente do Tribunal, no prazo de cinco dias da conclusão, após o recebimento na Corregedoria, dos autos de inquérito mandado ar-quivar ou de processo findo.”.
Art. 3º O caput do art. 168 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 168. A representação formulada pelo Ministério Público Militar, Conselho de Justiça, Juiz-Auditor ou Advogado, tendo por objeto matéria de interesse da Justiça Militar da União, será dirigida ao Presidente do Tribunal, que, após mandar autuá-la como Repre-sentação de Interesse da Justiça Militar, decidirá no âmbito de suas atribuições, ou, se entender cabível, submetê-la-á à apreciação do Plenário, salvo na hipótese do parágrafo único deste artigo.”
Art. 4º Os §§ 1º e 2º do art. 190 e os arts. 191, 192 e 193 do RISTM passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 190. (omissis)
§ 1º Acolhida a proposta ou representação, o Plenário deter-minará a notificação do Magistrado para que apresente sua defesa no prazo de dez dias.
§ 2º Findo o prazo, com a defesa ou sem ela, o Plenário poderá de logo aplicar a pena ou, se julgar necessário, determinar a instau-ração de Sindicância, que correrá em segredo de justiça.
Art. 191. A Sindicância será realizada por um Ministro esco-lhido mediante sorteio.
Art. 192. O Ministro escolhido procederá às diligências que entender necessárias.
§ 1º Concluídas as diligências, o sindicado terá o prazo de dez dias para oferecer razões escritas.
§ 2º Findo o prazo do parágrafo anterior, oferecidas ou não as razões escritas, o Ministro que proceder à Sindicância elaborará o
182 Superior Tribunal Militar
Relatório e submeterá o feito a julgamento, dando disto ciência ao Presidente, que determinará a sua colocação em pauta de sessão administrativa.
§ 3º A sessão de julgamento de sindicância será realizada com presença limitada.
Art. 193. A Decisão no sentido da apenação do Magistrado se-rá tomada pelo voto da maioria absoluta do Tribunal e constará de ata lavrada em livro próprio.”.
Brasília-DF, 27 de outubro de 1999
Ministro Ten Brig Ar CARLOS DE ALMEIDA BAPTISTA Presidente do STM
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 183
EMENDA REGIMENTAL Nº 09, DE 2000123
Altera dispositivos, que menciona, do Regi-mento Interno do Superior Tribunal Militar (RISTM).
Na 7ª Sessão Administrativa, de 22 de março de 2000, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a se-guinte Emenda Regimental:
Artigo único. Os §§ 2º e 3º do art. 33 do RISTM passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 33. (Omissis)
§ 1º (Omissis)
§ 2º As intimações processualmente necessárias da Defesa, quando esta couber à Defensoria Pública da União, far-se-ão pesso-almente a Defensor Público que atuar junto ao Tribunal ou, na falta deste, a Defensor Público para isso designado pelo Defensor Público-Geral da União.
§ 3º A intimação para julgamento, quando da apresentação do processo em mesa, será providenciada pela Diretoria Judiciária nos autos que, para esse fim, ser-lhe-ão encaminhados pelo Ministro-Relator. Ao ser intimado, o Defensor Público, querendo, poderá pedir vista do processo, em consonância com o disposto no art. 12, IX.”.
Brasília, 22 de março de 2000
Ministro Ten Brig Ar SÉRGIO XAVIER FEROLLA Presidente do STM
123 Publicada no DJ 1 de 28.03.2000, p. 281.
184 Superior Tribunal Militar
EMENDA REGIMENTAL Nº 10, DE 2000124
Altera dispositivo, que menciona, do Regi-mento Interno do STM (RISTM).
Na 24ª Sessão Administrativa de 30 de agosto de 2000, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do Art 29 do RISTM, a se-guinte Emenda Regimental:
Artigo único. O § 2º do art. 118 do RISTM passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art 118. (Omissis)
§ 1º (Omissis)
§ 2º O Relator poderá reconsiderar o seu ato; caso contrário, submeterá o Agravo ao julgamento do Plenário, computando-se, também, o seu voto.”.
Brasília, 30 de agosto de 2000
Ministro Ten Brig Ar SÉRGIO XAVIER FEROLLA Presidente do STM
124 Publicada no DJ 1 de 15.09.2000, p.599.
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 185
EMENDA REGIMENTAL No 11, DE 2002125
Altera dispositivos, que menciona, no Regi-mento Interno do Superior Tribunal Militar (RISTM)
Na 2a Sessão Administrativa, de 27 de fevereiro de 2002, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a seguinte Emenda Regimental:
Art. 1o. Os dispositivos do RISTM, abaixo discriminados, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 4º........................................................................................
II -.................................................................................................
f) os feitos originários dos Conselhos de Justificação.
....................................................................................................”
“Art. 6º .........................................................................................
II -.................................................................................................
c) proferir voto nas declarações incidentais de inconstituciona-lidade ou ato normativo do poder público e nos processos adminis-trativos e questões de mesma natureza, inclusive os de qualidade no caso de empate, exceto em recurso de decisão sua;
..............................................................................................................”
“Art. 35. .......................................................................................
II - Processo oriundo de Conselho de Justificação (art. 158).
..............................................................................................................”
125 Publicada no DJ 1 de 11.03.2002, p. 489.
186 Superior Tribunal Militar
“Art. 51. .......................................................................................
§ 8º Qualquer Ministro poderá apresentar declaração escrita de voto para os autos, o que deverá ser feito no mesmo prazo previsto no § 4o. Em igual prazo e condições, deverá o Relator ou Revisor, quando vencido, justificar o voto divergente. Se o Relator e o Revisor não integrarem a corrente minoritária, e o feito admitir Embargos de Nulidade e Infringentes do Julgado, a justificativa do voto divergente caberá a Ministro, desta corrente, a ser sorteado.”. ..............................................................................................................”
“Art. 67. O Presidente não participará da discussão e não pro-ferirá voto, salvo:
I - nas declarações incidentais de inconstitucionalidade ou ato normativo do Poder Público;
II - em matéria administrativa.
Parágrafo único. Em caso de empate na votação o Presidente:
I - proclamará a decisão mais favorável ao paciente, réu ou in-diciado, nos casos de Habeas Corpus, de matéria criminal, de Repre-sentação para Declaração de Indignidade ou Incompatibilidade para com o Oficialato e de processo oriundo de Conselho de Justificação;
II - proclamará a manutenção do ato impugnado no caso de Mandado de Segurança;
III - desempatará, proferindo voto de qualidade, no caso de ma-téria administrativa.”.
“Art.79. ........................................................................................
§ 1o. Sempre que, antes, no curso ou logo após o relatório, o Relator ou outro Ministro suscitar preliminar, será ela, antes de jul-gada, discutida pelas partes, que poderão usar da palavra pelo tem-
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 187
po de dez minutos. Se não acolhida a preliminar, prosseguir-se-á no julgamento. ..............................................................................................................”
“Art.80. ........................................................................................
§ 1º. ..............................................................................................
IV - se houver dispersão de votos, não se enquadrando a di-vergência em qualquer das hipóteses previstas nos incisos anteriores, o Presidente escolherá duas das soluções resultantes da votação, submetendo-as à decisão de todos os votantes. Eliminada uma delas, escolherá outra, para o mesmo fim, até que fiquem reduzidas a duas, das quais se haverá por adotada a que tiver maioria, considerando-se vencidos os votos contrários. ..............................................................................................................”
“Art. 108. .......................................................................................
§ 2º Se o Procurador-Geral da Justiça Militar requerer o ar-quivamento do inquérito ou das peças informativas, o feito será clas-sificado como Inquérito Policial Militar ou Representação Criminal e encaminhado ao Relator, a quem cabe determinar o arquivamento. ..............................................................................................................”
Art. 2º É renumerado para XI o atual inciso X do art. 12 do RISTM, e inserido um novo inciso X com a seguinte redação:
“Art.12. ..................................................................................................
X - Determinar o arquivamento do Inquérito Policial Militar ou das peças informativas, nos casos de competência originária do Tribu-nal, quando requerido pelo Procurador-Geral da Justiça Militar. ..............................................................................................................”
188 Superior Tribunal Militar
Art. 3º É renumerado para III o atual inciso II do art. 119 do RISTM, e inserido um novo inciso II com a seguinte redação:
“Art.119. ......................................................................................
II - contra decisão não unânime em processo oriundo de Con-selho de Justificação. ..............................................................................................................”
Art. 4º Os arts. 157 e 158 do RISTM, integrando o Capítulo X com a denominação “DO PROCESSO ORIUNDO DE CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO”, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Capítulo X
DO PROCESSO ORIUNDO DE CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO
Art. 157. O Conselho de Justificação é regulado em lei especial.
Art. 158. Recebido, autuado e distribuído o processo oriundo de Conselho de Justificação, o Relator abrirá vista ao Justificante para, no prazo de cinco dias, manifestar-se, por escrito, sobre os fa-tos que lhe são imputados. ..............................................................................................................”
Brasília, DF, 27 de fevereiro de 2002
Ministro Olympio Pereira da Silva Junior Presidente do STM
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 189
RETIFICAÇÃO DA EMENDA REGIMENTAL No 11, de 2002126
“Art. 1º ..........................................................................................
“Art. 6º .......................................................................................... II - ................................................................................................ c) proferir voto nas declarações incidentais de inconstituciona-
lidade de lei ou ato normativo do poder público e nos processos ad-ministrativos e questões de mesma natureza, inclusive os de qualida-de no caso de empate, exceto em recurso de decisão sua;
................................................................................................. ”.
“Art. 67. ................................................................................... I - nas declarações incidentais de inconstitucionalidade de lei
ou ato normativo do Poder Público; ............................................................................................. ”.
Brasília-DF, 11 de março de 2002
Ministro Alte Esq CARLOS EDUARDO CEZAR DE ANDRADE Vice-Presidente do STM, no exercício da Presidência
126 Publicada no DJ 1 de 13.03.2002, p. 380.
190 Superior Tribunal Militar
EMENDA REGIMENTAL No 12, DE 2002127
Insere e altera dispositivos no Regimento In-terno do Superior Tribunal Militar (RISTM).
Na 12a Sessão Administrativa, de 21 de agosto de 2002, o Plenário do
Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a se-
guinte Emenda Regimental:
Art. 1º É inserida uma alínea j) no inciso III do art. 35 do Regimento
Interno do Superior Tribunal Militar com a seguinte redação:
“Art. 35. ...................................................................................
III - .......................................................................................... j) Representação para Substituição de Juiz-Militar.”.
Art. 2o É inserido um art. 79-A no Regimento Interno do Superior
Tribunal Militar com a seguinte redação:
“Art. 79-A. Quando as partes, ou o Ministério Público Militar
em seu parecer, tiverem arguido a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, a matéria será tratada como prelimi-nar; rejeitada a arguição ou declarada, incidentalmente, a inconsti-tucionalidade do ato impugnado, prosseguir-se-á no julgamento, de-vendo essa decisão constar do Acórdão.
Parágrafo único Se a inconstitucionalidade for arguida na
sessão de julgamento, pelo Relator ou por outro Ministro, o julga-
mento será interrompido e o Relator abrirá vista dos autos ao
127 Publicada no DJ 1 de 09.09.2002, p. 492.
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 191
Procurador-Geral da Justiça Militar, pelo prazo de dez dias, para
parecer; recebidos os autos com o parecer, o julgamento pros-
seguirá na sessão ordinária que se seguir, apreciando-se, na se-
quência, a arguição de inconstitucionalidade e o mérito da causa.”.
Art. 3o A Seção IV do Capítulo XI, Título III, Parte II do Regimento
Interno do Superior Tribunal Militar passa a vigorar com a seguinte redação:
“DA REPRESENTAÇÃO NO INTERESSE DA JUSTIÇA MILITAR, DA REPRESENTAÇÃO CONTRA MAGISTRADO E DA
REPRESENTAÇÃO PARA SUBSTITUIÇÃO DE JUIZ-MILITAR
Art. 168. A representação formulada por Conselho de Justiça,
Juiz-Auditor ou Advogado, ou pelo Ministério Público Militar, tendo
por objeto matéria de interesse da Justiça Militar da União, será di-
rigida ao Presidente do Tribunal que, após mandar autuá-la como
Representação no Interesse da Justiça Militar, decidirá no âmbito de
suas atribuições ou, se entender cabível, submetê-la-á à apreciação
do Plenário.
Art. 168-A. A representação formulada pelo Presidente do Tri-
bunal, pelo Poder Executivo ou Legislativo, pelo Ministério Público,
pelo Conselho Federal ou Seccional da Ordem dos Advogados do
Brasil ou pela Defensoria Pública da União, que atribuir procedi-
mento irregular a Magistrado, será registrada como Representação
contra Magistrado e processada de acordo como disposto na PARTE
III, TÍTULO II, CAPÍTULO I (arts. 186 a 204), sujeitando-se ao re-
quisito do art. 201 se tiver por objeto falta que possa acarretar perda
do cargo, remoção ou disponibilidade.
192 Superior Tribunal Militar
Art. 168-B. A representação formulada por autoridade mili-tar, diretamente ou por intermédio de Juiz-Auditor, tendo por obje-to a substituição de Juiz-Militar de Conselho de Justiça por motivo de relevante interesse da administração militar, será autuada como Representação para Substituição de Juiz-Militar e distribuída a Re-lator que, após ouvir o Ministério Público Militar, submetê-la-á à apreciação do Plenário.”.
Brasília-DF, 21 de agosto de 2002
Ministro Alte Esq CARLOS EDUARDO CEZAR DE ANDRADE Vice-Presidente do STM, no exercício da Presidência
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 193
EMENDA REGIMENTAL No 13, DE 2004128
Altera o § 1º do art. 135 do Regimento Inter-no do Superior Tribunal Militar
Na 20a Sessão Administrativa, de 15 de dezembro de 2004, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a seguinte Emenda Regimental:
O § 1º do art. 135 do Regimento Interno do Superior Tribunal Militar passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 135. ...................................................................................... I - .................................................................................................. II - ................................................................................................
§ 1º O Agravo de Instrumento será interposto no prazo de cinco dias, mediante petição dirigida ao Presidente do Superior Tribunal Militar, com os seguintes requisitos:
...................................................................................................... ”.
Brasília-DF, 15 de dezembro de 2004
Ministro Alte Esq JOSÉ JULIO PEDROSA Presidente do STM
128 Publicada no DJ 1 de 21.12.2004, p. 153.
194 Superior Tribunal Militar
EMENDA REGIMENTAL No 14, DE 2005129
Insere e altera dispositivos do Regimento In-terno do Superior Tribunal Militar (RISTM).
Na 5ª Sessão Administrativa, de 09 de março de 2005, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a se-guinte Emenda Regimental:
Art. 1º É inserido o inciso VI ao § 4º do art. 65 do RISTM, com a se-guinte redação:
“Art. 65. ................................................................................................. § 4º ......................................................................................................... VI - Representação contra Magistrado.”.
Art. 2º É alterado o caput e são inseridos os §§ 6º e 7º ao artigo 78 do RISTM, com as seguintes redações:
“Art. 78. Nos julgamentos, iniciada a tomada de votos e sobre-vindo pedido de vista, este não impede votem os juízes que se tenham por habilitados a fazê-lo. O Ministro que formular o pedido poderá proferir o seu voto na mesma sessão ou até a terceira sessão ordiná-ria subsequente à do pedido, quando restituirá os autos ao Presiden-te, para prosseguir no julgamento do feito.
................................................................................................................
§ 6º Não devolvidos os autos no prazo fixado no caput, o Pre-sidente do Tribunal consultará, na sessão seguinte, o Ministro, que
129 Publicada no DJ 1 de 17.03.2005, p. 552.
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 195
poderá, justificadamente, renovar o pedido de vista por mais três ses-sões ordinárias.
§ 7º Esgotado o prazo de renovação, o Presidente do Tribunal requisitará os autos e reabrirá o julgamento do feito na segunda ses-são ordinária subsequente, com publicação em pauta.”.
Art. 3º É inserido um art. 78-A no RISTM, com a seguinte redação:
“Art. 78-A. Sobrevindo questão nova, o Relator poderá solici-tar a suspensão do julgamento por até três sessões ordinárias.”
Art. 4º O artigo 81 do RISTM passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 81. O julgamento, uma vez iniciado, ultimar-se-á na mesma sessão, ainda que excedida a hora regimental, ressalvado pe-dido de vista, ou solicitação do Relator, se sobrevier questão nova.”.
Brasília-DF, 09 de março de 2005
Ministro Alte Esq JOSÉ JULIO PEDROSA Presidente do STM
196 Superior Tribunal Militar
EMENDA REGIMENTAL No 15, DE 2009130
Dá nova redação ao § 2º do art. 5º, ao inciso II do art. 37, e ao § 3º do art. 118, todos do Regimento Interno do Superior Tribunal Mi-litar (RISTM).
Na 21ª Sessão Administrativa, de 16 de novembro de 2009, o Plená-
rio do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM,
a seguinte Emenda Regimental:
Art. 1º O § 2º do art. 5º, o inciso II do art. 37, e o § 3º do art. 118, to-
dos do Regimento Interno do Superior Tribunal Militar (RISTM), passam a
vigorar com a seguinte redação:
“Art. 5º ..............................................................................
§ 2° Quando o Presidente for um Ministro militar, o Vice-Presidente
será um Ministro civil, e vice-versa, aplicando-se o disposto no ca-
put deste artigo quanto à observância do critério de rodízio entre os
Ministros militares oriundos da Marinha, do Exército e da Aeronáu-
tica, nesta ordem, quando dentre estes tiver de ser escolhido o Vice-
Presidente.” (NR).
“Art. 37. ..............................................................................
II - O Relator será Ministro Militar nos processos de Conselho de
Justificação.” (NR).
130 Publicada no DJe, de 25.11.2009, p. 1.
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 197
“Art. 118. ........................................................................... § 3° A decisão do Plenário constará de Acórdão lavrado de acordo com o artigo 51, aplicando-se, no que couber, as disposições cons-tantes dos artigos 52, 53 e 54.” (NR).
Art. 2º Ficam revogadas as alíneas “a”, “b” e “c” do inciso II do art. 37 do RISTM.
Art. 3º Esta Emenda Regimental entra em vigor na data de sua publica-ção.
Brasília-DF, 16 de novembro de 2009
Dr. CARLOS ALBERTO MARQUES SOARES Ministro-Presidente do STM
198 Superior Tribunal Militar
EMENDA REGIMENTAL No 16, DE 2009131
Altera o Capítulo II e dá nova redação aos seus artigos 36, 38, 39 e 41, todos do Regi-mento Interno do Superior Tribunal Militar (RISTM).
Na 21ª Sessão Administrativa, de 16 de novembro de 2009, o Plená-rio do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a seguinte Emenda Regimental:
Art. 1º O Capítulo II e seus artigos 36, 38, 39 e 41, todos do Regi-mento Interno do Superior Tribunal Militar (RISTM), passam a vigorar com a seguinte redação:
“Capítulo II
DA DISTRIBUIÇÃO E DA REDISTRIBUIÇÃO
Art. 36. ........................................................................ .
Parágrafo único. Não serão distribuídos feitos durante os ses-senta dias que antecederem a data de aposentadoria de Minis-tro, não computados, nesse prazo, as férias coletivas e o reces-so forense. (NR).
Art. 38. Em caso de afastamento, a qualquer título, por período superior a trinta dias, os feitos em poder do Ministro afastado, e aqueles que foram postos em mesa para julgamento, serão redistribuídos aos demais membros do Tribunal, mediante oportuna compensação, salvo se esta for dispensada pelo Tri-bunal. (NR).
Art. 39. Quando o afastamento for por período igual ou supe-rior a três dias, serão redistribuídos, mediante oportuna com-
131 Publicada no DJe, de 25.11.2009, p. 1-2.
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 199
pensação, os Habeas-Corpus, Habeas Datas, Mandados de Segurança e os feitos que, consoante fundada alegação do in-teressado, reclamem solução urgente.
§ 1º No caso de vacância de Ministro, os feitos de que tratam o caput deste artigo serão redistribuídos imediatamente.
§ 2º Os demais feitos serão redistribuídos para o substituto que tomar posse, desde que esta se dê no prazo de sessenta dias, contados da vacância do cargo.
§ 3º No caso de aposentadoria, quando o substituto não tomar posse no prazo de que trata o parágrafo anterior, os feitos se-rão redistribuídos imediatamente.
§ 4º Em caráter excepcional poderá o Presidente do Tribunal, nos demais feitos, fazer uso da faculdade prevista no caput deste artigo. (NR).
Art. 41. O Ministro eleito Presidente continuará como Relator ou Revisor do processo que lhe tenha sido distribuído antes da data de sua eleição, até a data de sua posse”.
Art. 2º Esta Emenda Regimental entra em vigor na data de sua publica-ção.
Brasília-DF, 16 de novembro de 2009
Dr. CARLOS ALBERTO MARQUES SOARES Ministro-Presidente do STM
200 Superior Tribunal Militar
EMENDA REGIMENTAL No 17, DE 2010132
Dá nova redação ao § 7º do art. 51 e ao art. 54, tudo do Regimento Interno do Superior Tribunal Militar (RISTM).
Na 5ª Sessão Administrativa, de 24 de março de 2010, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a se-guinte Emenda Regimental:
Art. 1º O § 7º do art. 51 e o art. 54, ambos do Regimento Interno do Superior Tribunal Militar (RISTM), passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art.51. .................................................................. § 7º Ausentando-se o Presidente, o Relator ou o Revisor, de-pois de lavrado o Acórdão, este será autenticado pelo Secretá-rio do Tribunal Pleno, devendo tal ocorrência ser certificada.” (NR).
“Art. 54. O Acórdão levará as assinaturas do Pre-sidente da sessão de julgamento, do Relator originário ou do Relator para o Acórdão, conforme o caso, e do Revisor, se couber.” (NR).
Art. 2º Esta Emenda Regimental entra em vigor na data de sua publica-ção.
Superior Tribunal Militar, em 24 de março de 2010.
Dr. CARLOS ALBERTO MARQUES SOARES Ministro-Presidente do STM
132 Publicada no DJe nº 59, de 07.04.2010, p.2.
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 201
EMENDA REGIMENTAL Nº 18, DE 2011133
Altera os artigos 51 e 54 do Regimento In-terno do Superior Tribunal Militar e dá outras providências.
Na 12ª Sessão Administrativa, de 22 de junho de 2011, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do Art. 29 do RISTM, a se-guinte Emenda Regimental, alterada na 14ª Sessão Administrativa, de 3/8/2011:
Art 1º Os capita dos artigos 51 e 54, do Regimento Interno do Supe-rior Tribunal Militar, passam a vigorar com a seguinte redação, mantendo-se íntegros seus parágrafos:
“Art. 51. As conclusões do Plenário, em suas decisões, constarão de Acórdão. Art. 54. Nos processos julgados pelo Plenário, o Relator originário ou o Relator para o Acórdão, conforme o caso, subscreverá o Acórdão, registrando o nome do Ministro que presidiu o julgamento. A ementa e a decisão do Acórdão se-rão publicadas no Diário da Justiça Eletrônico.”.(NR)
Art 2º O modelo de Acórdão é o constante do Anexo desta Emenda Regimental e a parte decisória do voto deve ser assinalada com a expressão: “Ante o exposto” ou equivalente.
Art. 3º Esta Emenda Regimental entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília-DF, em 22 de junho de 2011.
Alte Esq ALVARO LUIZ PINTO Ministro-Presidente do STM
133 Publicada no DJe, de 29.06.2011, p.3 e no BJM nº 28, de 01.07.2011 e republicada, por
conter erros, no BJM nº 36, de 19.08.2011 e no DJe nº 144, de 15.08.2011.
202 Superior Tribunal Militar
EMENDA REGIMENTAL Nº 19, DE 2011134
Altera o § 2º do art. 152 do Regimento In-terno do Superior Tribunal Militar (RISTM), acrescendo o § 3º ao referido artigo.
Na 12ª Sessão Administrativa (Extraordinária), de 22 de junho de 2011, tendo em vista a observância do art. 498, § 2º, do CPPM, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a seguinte Emenda Regimental:
Art. 1º O art. 152 do Regimento Interno do Superior Tribunal Militar (RISTM), passa a vigorar com a alteração do § 2º e com o acréscimo do § 3º.
“Art. 152. ................................................................... § 2º Na hipótese do inciso II, a Correição Parcial será
promovida por Representação do Juiz-Auditor Corregedor, dirigida ao Presidente do Tribunal, no prazo de cinco dias da conclusão dos autos de inquérito ou processo mandado arqui-var, ao Juiz-Auditor Corregedor.
§ 3º A conclusão de que trata o § 2º deste artigo será reali-zada em até 15 (quinze) dias do registro em protocolo dos au-tos do inquérito ou processo mandado arquivar, na Auditoria de Correição.” (NR)
Art. 2º Esta Emenda Regimental entra em vigor na data de sua publi-cação.
Brasília, em 22 de junho de 2011.
Dr. OLYMPIO PEREIRA DA SILVA JUNIOR Ministro Vice-Presidente, no exercício da Presidência
134 Publicada no DJe nº 114, de 29.06.2011, p. 4 e no BJM nº 28, de 01.07.2011.
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 203
EMENDA REGIMENTAL Nº 20, DE 2012135
Altera os arts. 12, 26, 29, 31, 35, 36, 43, 46, 47, 48, 49, 51, 52, 55, 61, 66, 69, 74, 81, 88, 94, 95, 96, 97, 98, 101, 103, 118, 119, 126, 127 e 196 do Regimento Interno do Superior Tribunal Militar.
Nas Sessões Administrativas 30ª e 31ª, respectivamente, de 7 e 28 de novembro de 2012, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a seguinte Emenda Regimental:
Art. 1º Os artigos do Regimento Interno do Superior Tribunal Militar (RISTM), a seguir mencionados, passam a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 12. ........................................................................................... XI - declarar extinta a punibilidade pela morte do agente; XII - expedir salvo-conduto a Paciente beneficiado por decisão monocrática em Habeas Corpus; XIII - praticar os demais atos que lhe sejam atribuídos ou facul-tados na lei e neste Regimento. ............................................................................................... ” (NR)
“Art. 26. Para completar quorum de julgamento, ordinário ou es-pecial, os Ministros militares serão substituídos, mediante convo-cação do Presidente do Tribunal, por Oficiais-Generais da Mari-nha, do Exército e da Aeronáutica, do mais alto posto, sorteados dentre os constantes das listas enviadas pelos Comandantes das respectivas Forças; os Ministros civis, pelo Juiz-Auditor Corregedor
135 Publicada no DJe nº 231, de 14.12.2012, p. 3 e no BJM nº 53, de 07.12.2012, parcialmente, e
no BJM nº 12, de 15.03.2013, integralmente.
204 Superior Tribunal Militar
e, na falta deste, por convocação do Presidente do Tribunal, após sorteio público ao qual concorrerão os cinco Juízes-Auditores mais antigos. ............................................................................................... ” (NR)
“Art. 29. As alterações ao Regimento Interno, depois de aprova-das pelo Plenário sob o nome de Emenda Regimental, serão nu-meradas em ordem sequencial e datadas, passando a vigorar a partir do dia da publicação no Diário da Justiça Eletrônico, sal-vo disposição em contrário.” (NR)
“Art. 31. ........................................................................................... § 2º ................................................................................................. : I - no Agravo Regimental previsto no art. 118 que não houver formulado, quando o Ministro-Relator julgar necessário;”(NR)
“Art. 35. O registro far-se-á por classes de feitos, dentro das se-guintes categorias: I - .......................................................................................................
b) Agravo Regimental;
§ 1º A Secretaria Judiciária certificará nos autos de Arguição de Suspeição ou Impedimento, Habeas Corpus, Mandado de Segu-rança, Petição, Questão Administrativa, Reclamação, Represen-tação e Revisão Criminal, a circunstância de o requerente já ha-ver ingressado no Tribunal com pedido semelhante, se for o caso. § 2º Nos autos de Apelação, de forma ordinária ou especial, será sempre certificado pela Secretaria Judiciária se existe ou não re-gistro anterior relativamente ao acusado.” (NR)
“Art. 36. Os feitos serão distribuídos, mediante sorteio em Audi-ência Pública, aos Ministros, inclusive aos ausentes e licenciados até trinta dias, exceto ao Presidente do Tribunal.
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 205
§ 1º As Atas de Distribuição serão assinadas pelo Presidente e pelo Secretário Judiciário e deverão ser publicadas no Diário da Justiça Eletrônico.
§ 2º Não serão distribuídos feitos durante os sessenta dias que antecederem a data de aposentadoria de Ministro, não computa-dos, nesse prazo, as férias coletivas e o recesso forense.” (NR)
“Art. 43. ........................................................................................... § 2º ................................................................................................ : I - os dias compreendidos entre 20 de dezembro e 6 de janeiro, inclusive; ............................................................................................... ” (NR)
“Art. 46. Os processos, ressalvados os de natureza administrativa de que trata o art. 35, somente poderão ser julgados a partir do terceiro dia útil após a data da publicação da pauta no Diário da Justiça Eletrônico. § 1º Independe de publicação em pauta no Diário da Justiça Ele-trônico o julgamento do Agravo Regimental previsto no art. 118, de Conflito de Competência ou de Atribuições, de Desaforamento, de Embargos de Declaração, de Habeas Corpus, de Habeas-data, de Mandado de Segurança e de Reclamação. § 2º As pautas das sessões administrativas, organizadas pelo Ga-binete do Presidente do Tribunal, deverão ser distribuídas, salvo em casos especiais, com uma antecedência mínima de quarenta e oito horas, juntamente com os dossiês dos assuntos a serem tra-tados.” (NR)
“Art. 47. Transcorre na Secretaria Judiciária a vista aos Advo-gados, que poderão retirar os autos pelos prazos legais. ...........................................................................................................
206 Superior Tribunal Militar
§ 2º Os membros do Ministério Público Militar, os Defensores Públicos da União e os Defensores dativos receberão intimação pessoalmente nos autos, em qualquer processo em que tiverem que oficiar.
§ 3º A intimação para julgamento, quando da apresentação de processo em mesa, será providenciada pela Secretaria Judiciária nos autos que, para esse fim, ser-lhe-ão encaminhados pelo Mi-nistro-Relator.
§ 4º Será de até 5 dias o prazo para a restituição dos autos à Se-cretaria Judiciária quando houver intimação pessoal da coloca-ção do feito em mesa para julgamento.” (NR)
“Art. 48. ........................................................................................... § 1º As atas das sessões de julgamento serão lavradas no dia útil imediato ao de sua aprovação, e publicadas no Diário da Justiça Eletrônico, delas devendo constar: ............................................................................................... ” (NR)
“Art. 49. ........................................................................................... ........................................................................................................... § 4º Os adendos e emendas à Súmula, datados e numerados em séries separadas e contínuas, serão publicados no Diário da Jus-tiça Eletrônico e no Boletim da Justiça Militar. ..............................................................” (NR)
“Art. 51. ...........................................................................................
§ 7º Ausentando-se o Relator ou o Relator para o Acórdão, de-pois de lavrado o Acórdão, este será autenticado pelo Secretário do Tribunal Pleno devendo ser certificada tal ocorrência. ............................................................................................... ”(NR)
“Art. 52. O Acórdão será redigido pelo Relator, ainda que venci-do em questões preliminares, mas será substituído: ............................................................................................... ” (NR)
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 207
“Art. 55. Os prazos no Tribunal correrão da publicação do ato ou do aviso no Diário da Justiça Eletrônico e da ciência ou intima-ção às partes, nos casos previstos em lei. ............................................................................................... ” (NR)
“Art. 61. ........................................................................................... § 3º A pauta de julgamento do Plenário será organizada pelo Se-cretário do Tribunal Pleno, observando-se preferencialmente a data de colocação do feito em mesa pelo Ministro-Relator, e aprovada pelo Presidente. § 4º O Presidente da Sessão poderá chamar a julgamento proces-so, independentemente da ordem na Pauta de Julgamento. § 5º Sempre que, encerrada a sessão, restarem em pauta ou em mesa mais de vinte feitos sem julgamento, o Presidente fará reali-zar uma ou mais sessões extraordinárias, destinadas ao julga-mento daqueles processos. § 6º Antes do encerramento de cada exercício, o Tribunal, por meio de Resolução, proposta pela Presidência, aprovará o calen-dário de sessões para o ano judiciário subsequente”. (NR)
“Art. 66. Cada Ministro poderá falar duas vezes sobre o assunto em discussão e mais uma vez, se for o caso, para explicar a modi-ficação do voto. Nenhum Ministro falará sem autorização do Pre-sidente, nem interromperá a quem estiver usando a palavra, salvo para apartes, quando solicitados e concedidos.” (NR)
“Art. 69. ...................................................................................... : I - ................................................................................................. II - os Mandados de Segurança; III - os processos criminais constantes da pauta com data de jul-gamento previamente designada; IV - os processos criminais, havendo réu preso; V - os processos cujos envolvidos têm o benefício legal referente à prioridade de tramitação;
208 Superior Tribunal Militar
VI - os Agravos Regimentais previstos no art. 118; VII - os Embargos de Declaração; VIII - os Habeas Data; IX - os Desaforamentos; X - os Conflitos de Competência; XI - as Exceções de Suspeição e de Impedimento; XII - as Correições Parciais; XIII - os Recursos em Sentido Estrito; XIV - as Reclamações.” (NR)
“Art. 74. Se o Relator, mediante pedido da Defesa, designar es-pecialmente data para julgamento com sustentação oral, fará comunicação à Secretaria do Tribunal Pleno para inclusão do feito, com destaque, na pauta de julgamento.”
“Art. 81. ........................................................................................... Parágrafo único. O Diretor-Geral, os Diretores, os Secretários, os Chefes de Gabinete, os Assessores, os Supervisores ou seus substitutos e demais servidores do Tribunal, que tiverem que comparecer às Sessões do Plenário a serviço, usarão capa preta e vestuário condigno.” (NR)
“Art. 88. ........................................................................................... ........................................................................................................... § 3º Instruído o processo e ouvido o Procurador-Geral da Justiça Militar, que se manifestará em quarenta e oito horas, o Relator o colocará em mesa para julgamento na primeira sessão do Tribu-nal que se seguir, facultada a publicação no Diário da Justiça Eletrônico.”(NR)
“Art. 94. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger di-reito líquido e certo, não amparado por Habeas Corpus ou Ha-beas Data, contra ato do Tribunal, do Presidente e de autoridade judiciária ou administrativa vinculada à Justiça Militar, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la.
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 209
Parágrafo único. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.” (NR)
“Art. 95. A petição inicial, que deverá preencher os requisitos es-tabelecidos pela lei processual, será apresentada em 2 (duas) vias com os documentos que instruírem a primeira reproduzidos na segunda e indicará, além da autoridade coatora, a pessoa jurídi-ca que esta integra, à qual se acha vinculada ou da qual exerce atribuições. § 1º No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão ou de terceiro, o Relator ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em original ou em cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) dias. § 2º A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar al-gum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração. § 3º Do indeferimento da Inicial pelo Relator, caberá o agravo regimental previsto no art. 118 deste Regimento Interno. §4º Denega-se o mandado de segurança nos casos previstos pelo art. 267 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.” (NR)
“Art. 96. Distribuída e autuada a Petição com os documentos que a instruírem, o Relator ordenará: I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, envi-ando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documen-tos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informa-ções;
210 Superior Tribunal Militar
II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito;” (NR)
“Art. 97. Recebidas as informações solicitadas ou transcorrido o respectivo prazo, o Relator, após a vista dos autos ao Procura-dor-Geral da Justiça Militar, por dez dias, colocá-los-á em mesa para julgamento na primeira sessão do Tribunal, que se seguir, dispensada a publicação no Diário da Justiça Eletrônico” (NR)
“Art. 98. Aplicam-se ao disposto nesta Seção os arts. 46 a 49 da Lei n° 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil - e a Lei n° 12.016, de 07 de agosto de 2009.” (NR)
“Art. 101. Recebidas as informações solicitadas ou transcorrido o respectivo prazo, o Relator, após a vista dos autos ao Procura-dor-Geral da Justiça Militar, por cinco dias, colocá-los-á em me-sa, em prazo idêntico, para julgamento na primeira sessão do Tribunal, que se seguir, dispensada a publicação no Diário da Justiça Eletrônico.” (NR)
“Art. 103. ............................................................................. (NR)
§ 3º Recebidas, ou não, as informações, o Relator, após a vista dos autos ao Ministério Público Militar, por cinco dias, colocá-los-á em mesa, em prazo idêntico, para julgamento na primeira sessão que se seguir, dispensada a publicação no Diário da Jus-tiça Eletrônico. .................................................................................. ” (NR)
DO AGRAVO REGIMENTAL
“Art. 118. Cabe Agravo Regimental, sem efeito suspensivo, de despacho do Relator que causar prejuízo às partes. § 1º Será de cinco dias, contados da intimação, o prazo de inter-posição do Agravo Regimental. Registrado, sem autuação ou
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 211
qualquer outra formalidade, será submetido ao Relator. Este, caso julgue necessário, ouvirá a Procuradoria-Geral da Justiça Militar, que se manifestará no prazo de dois dias. § 2º O Relator poderá reconsiderar o seu ato; caso contrário, submeterá o Agravo Regimental ao julgamento do Plenário, com-putando-se, também, o seu voto. ............................................................................................ ” (NR)
“Art. 119. .......................................................................................... I - ....................................................................................................... ; II - contra decisão definitiva, ou com força de definitiva, unânime ou não, proferida pelo Tribunal em Ação Penal Originária ou em Representação para Declaração de Indignidade ou de Incompati-bilidade para com o Oficialato.” (NR)
§1º. .................................................................................................... “Art. 126. Opostos os embargos por qualquer das partes, esses serão conclusos ao relator do acórdão embargado, independente de distribuição e, salvo se opostos pela Procuradoria-Geral da Justiça Militar, essa poderá ter vista dos autos, a critério do Re-lator, e se manifestará no prazo de cinco dias. § 1º Os embargos serão apresentados ao Tribunal, para julga-mento, na sessão ordinária seguinte a de seu recebimento ou de conclusão após o retorno da Procuradoria-Geral da Justiça Mili-tar. § 2º Se os Embargos forem manifestamente incabíveis, o Relator a eles negará seguimento, cabendo Agravo Regimental.” (NR)
“Art. 127. Os Embargos de Declaração interrompem o prazo pa-ra a interposição de outro recurso. Nos casos em que opostos com manifesto propósito protelatório, os prazos serão suspensos,
212 Superior Tribunal Militar
restituindo-se ao embargante a parcela de prazo remanescente.” (NR)
............................................................................................ ” (NR)
“Art. 196. O Plenário poderá decretar, por motivo de interesse público e pelo voto da maioria absoluta de seus membros efeti-vos, a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria de Juiz-Auditor, com subsídio proporcional ao tempo de serviço, assegu-rada a ampla defesa.” (NR)
Art. 2º Esta Emenda Regimental entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília/DF, em 28 de novembro de 2012.
Alte Esq ALVARO LUIZ PINTO Ministro-Presidente do STM
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 213
EMENDA REGIMENTAL No 21, DE 2014136
Altera a redação do inciso XI do art. 12 do Re-gimento Interno do Superior Tribunal Militar.
Na 7ª Sessão Administrativa, de 22 de abril de 2014, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a se-guinte Emenda Regimental:
Art. 1º O inciso XI do art. 12 do Regimento Interno do Superior Tribu-nal Militar (RISTM) passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 12. ...................................................................
.................................................................................;
II .......................................................................
XI - declarar extinta a punibilidade pela morte do agente, pela anistia, pela retroatividade de lei que não mais considere o fato criminoso, pela prescrição da pretensão puni-tiva e pelo ressarcimento do dano, no peculato culposo (art. 303, § 4°, do CPM).” (NR)
Art. 2º Esta Emenda Regimental entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 22 de abril de 2014.
Gen Ex RAYMUNDO NONATO DE CERQUEIRA FILHO Ministro-Presidente do STM
136 Publicada no DJe nº 089, de 28.05.2014, p. 1, e no BJM nº 27, de 30.05.2014, p. 963.
214 Superior Tribunal Militar
EMENDA REGIMENTAL No 22, DE 2014137
Altera o art. 41 do Regimento Interno do Su-perior Tribunal Militar.
Na 9ª Sessão Administrativa, de 28 de maio de 2014, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a se-guinte Emenda Regimental:
Art. 1º O art. 41 do Regimento Interno do Superior Tribunal Militar (RISTM) passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 41. O Ministro eleito Presidente continuará como Relator ou Revisor do processo que lhe tenha sido distri-buído antes da data de sua eleição.” (NR)
Art. 2º Esta Emenda Regimental entra em vigor na data de sua publica-ção.
Brasília, em 28 de maio de 2014.
Gen Ex RAYMUNDO NONATO DE CERQUEIRA FILHO Ministro-Presidente do STM
137 Publicada no DJe nº 098, de 10.06.2014, p. 1, e no BJM nº 29, de 13.06.2014, p. 1056-1057.
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 215
EMENDA REGIMENTAL No 23, DE 2014138
Acrescenta o § 5° ao art. 65 do Regimento Interno do Superior Tribunal Militar.
Na 9ª Sessão Administrativa, de 28 de maio de 2014, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a se-guinte Emenda Regimental:
Art. 1º O art. 65 do Regimento Interno do Superior Tribunal Militar (RISTM) passa a vigorar com o acréscimo do seguinte parágrafo:
“Art. 65. ..................................................................
§ 5° No julgamento da Ação Penal Originária e dos recursos dela decorrentes exige-se a presença de todos os ministros em exercício.” (NR)
Art. 2º Esta Emenda Regimental entra em vigor na data de sua publica-ção.
Brasília, em 28 de maio de 2014.
Gen Ex RAYMUNDO NONATO DE CERQUEIRA FILHO Ministro-Presidente do STM
138 Publicada no DJe nº 098, de 10.06.2014, p. 1, e no BJM nº 29, de 13.06.2014, p. 1057.
216 Superior Tribunal Militar
EMENDA REGIMENTAL No 24, DE 2014139
Altera o § 1º do art. 119 do Regimento In-terno do Superior Tribunal Militar.
Na 9ª Sessão Administrativa, de 28 de maio de 2014, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a se-guinte Emenda Regimental:
Art. 1º O § 1° do art. 119 do Regimento Interno do Superior Tribunal Militar (RISTM) passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 119. .................................................................
§ 1º Os Embargos de Nulidade e Infringentes, no caso do inciso I, somente serão admitidos quando houver, no mínimo, 4 (quatro) votos divergentes minoritários na decisão embargada, proferida pelo Pleno do STM.” (NR)
Art. 2º Esta Emenda Regimental entra em vigor na data de sua publica-ção.
Brasília, em 28 de maio de 2014.
Gen Ex RAYMUNDO NONATO DE CERQUEIRA FILHO Ministro-Presidente do STM
139 Publicada no DJe nº 098, de 10.06.2014, p. 1-2, e no BJM nº 29, de 13.06.2014, p. 1057-
1058.
Regimento Interno do STM/2014 – Emendas Regimentais 217
EMENDA REGIMENTAL No 25, DE 2014140
Acrescenta o inciso III ao art. 67 do Regi-mento Interno do Superior Tribunal Militar.
Na 12ª Sessão Administrativa, Extraordinária, de 24 de junho de 2014, o Plenário do Superior Tribunal Militar aprovou, nos termos do art. 29 do RISTM, a seguinte Emenda Regimental:
Art. 1º O art. 67 do Regimento Interno do Superior Tribunal Militar (RISTM) passa a vigorar com o acréscimo do seguinte inciso III:
“Art. 67. .................................................................
I - ............................................................................;
II - ...........................................................................;
III - nas hipóteses previstas no artigo 41 deste Re-gimento Interno.” (NR).
Art. 2º Esta Emenda Regimental entra em vigor na data de sua publica-ção.
Brasília, em 24 de junho de 2014.
Drª MARIA ELIZABETH GUIMARÃES TEIXEIRA ROCHA Ministra-Presidente do STM
140 Publicada no DJe nº 108, de 27.06.2014, p. 1, e no BJM nº 31, de 27.06.2014, p. 1188.
Regimento Interno do STM/2014 – Índice Remissivo 221
AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA
Autuação (art. 108, § 1º) Competência do Plenário (art. 4º, I) Execução da sentença e medidas de segurança (art. 169) Julgamento (art. 65, § 5º) Julgar os feitos do Conselho de Justificação (art. 4º, II, f) Processamento (art. 108) Processamento de recurso contra despacho do Relator (art. 109) Registro (art. 35, I, a)
ACÓRDÃO
Conteúdo (art. 51, §§ 1º a 6º) Declaração escrita de voto (art. 51, § 8º) Instruções aos Juízes de 1ª Instância (art. 51, § 2º) Prazo de lavratura (art. 51, §§ 4º e 5º) Publicação (art. 54) Reclamação (art. 107, Parágrafo único) Redação (art. 24, IV; arts. 52 e 53) Subscrição (arts. 51 e 54)
ADVERTÊNCIA A MAGISTRADO
Aplicação (arts. 188 e 189) Rito (arts. 190 a 195)
ADVOGADO
Presença nas sessões plenárias (art. 64, §§ 1º a 3º) Uso de vestes talares (art. 64, § 3º) Vista de processo (art. 47, § 1º)
222 Superior Tribunal Militar
AGRAVO REGIMENTAL
Acórdão (arts. 51 a 54; art. 118, § 3º) Admissibilidade (art. 118) Ato do Relator (art. 4º, II, e) Manifestação do Ministério Público Militar (art. 31, I) Reconsideração por parte do Relator (art. 118, § 2º) Registro (art. 35, I, b)
AGRAVO DE INSTRUMENTO
Cabimento (art. 135) Encaminhamento ao STF (art. 135, § 4º) Instrução (art. 135, §§ 2º e 3º) Interposição (art. 135, § 1º) Registro (art. 35, I, c)
ANO JUDICIÁRIO
Divisão do ano judiciário (art. 43, § 1º) Feriados e recesso (art. 43, §§ 2º, 3º e 4º) Suspensão dos trabalhos judicantes (art. 44)
ANTIGUIDADE
Ministros (art. 10, § 2º) Juiz-Auditor (art. 174)
APELAÇÃO
Atribuição do Relator (art. 117) Competência do Plenário (art. 4º, II, b) Registro (art. 35, I, d) Rito (art. 117)
Regimento Interno do STM/2014 – Índice Remissivo 223
APOSENTADORIA DE MINISTRO
Magistrado
Deliberação (art. 4º, XVIII)
Juiz-Auditor (art. 196)
Por invalidez (arts. 177 a 184)
Ministro
Comunicação ao Presidente da República (art. 6º, VIII)
ARGUIÇÃO DE IMPEDIMENTO
Declaração de impedimento (art. 144)
Exceção de impedimento (arts. 145 a 148)
Registro (art. 35, I, e)
ARGUIÇÃO DE SUSPEIÇÃO
Declaração de suspeição (art. 136)
Exceção de suspeição (arts. 145 a 148)
Registro (art. 35, I, e)
ATAS DAS SESSÕES
Assinatura (art. 6º, VII)
Atas das sessões administrativas, especiais e solenes (art. 48, § 6º)
Atas das sessões de julgamento (art. 48, § 1º)
Erro da ata (art. 48, § 2º)
Lavratura (arts. 198 e 202)
Leitura e aprovação (art. 48)
Reclamação (art. 48, §§ 3º e 4º)
Retificação de erro material (art. 48, § 5º)
224 Superior Tribunal Militar
ATRIBUIÇÃO
Comissões Permanentes (art. 18) Conselho de Administração (art. 16) Plenário (art. 4º) Presidente do Tribunal (art. 6º) Relator (art. 12) Revisor (art. 14) Vice-Presidente do Tribunal (art. 7º)
AUDIÊNCIA
Distribuição de processos (art. 37) Sorteio (art. 36)
AUTENTICAÇÃO
Atos processuais (art. 45)
BANDEIRA NACIONAL
Hasteamento e arriamento (art. 214)
BOLETIM DA JUSTIÇA MILITAR
Assinatura (art. 6º, VI, b)
CAPA
Uso pelos Ministros civis (art. 10, § 3º)
CENSURA
Aplicação da penalidade (art. 189) Prazo para defesa do Magistrado (art. 190, § 1º) Rito (arts. 190 a 195)
Regimento Interno do STM/2014 – Índice Remissivo 225
COMISSÕES
Comissões Permanentes (art. 17, §§ 1º ao 4º) Comissões Temporárias (art. 17, § 5º) Competência das Comissões Permanentes (art. 18) Resumo das atividades (art. 17, § 6º)
COMPETÊNCIA ver ATRIBUIÇÃO
COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL
Órgãos (arts. 2º e 3º) Turmas (art. 3º, § 1º)
CONCURSO PÚBLICO
Comissão Examinadora de concurso (art. 173, § 1º, I) Competência do Plenário (art. 4º, XXII) Competência do Plenário (art. 4º, XXII, XXIII) Competência do Presidente do Tribunal (art. 6º, XXII; art. 173, §§ 2º e 3º) Edital (art. 173, § 3º) Ingresso na carreira da magistratura Juiz-Auditor Substituto (arts. 172 e 173) Provimento de cargos dos Serviços Auxiliares (art.175) Secretaria de concurso (art. 173, § 1º, II) Secretaria do concurso (art. 173, II)
CONFLITO DE COMPETÊNCIA E DE ATRIBUIÇÕES
Competência do Plenário (art. 4º, II, g) Conflito de atribuições (art. 104) Decisão do Plenário (art. 102) Registro (art. 35, I, f ) Representação dos Juízes-Auditores, Conselhos de Justiça, requerimento
(art. 103)
226 Superior Tribunal Militar
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Competência (arts. 15 e 16) Composição (art. 15, § 1º) Investidura dos membros (art. 15, § 2º) Organização da Secretaria e Serviços Auxiliares (art. 6º, XXXIX) Primeira eleição e funcionamento (art. 218) Recurso contra ato do Conselho (art. 15, § 3º)
CONSELHO DE JUSTIÇA
Conflito de competência (art. 4º, II, g)
CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO
Competência do Plenário (art. 4º, II, f ) Decisão do Tribunal (art. 161) Registro (art. 35, II) Regulação (art. 157) Relator (art. 37, II) Rito (arts. 159, 160 e 161) Sobrestamento do processo (art. 160, §§ 1º e 2º) Vista ao justificante (art. 158)
CONVITE
Sessão Solene (art. 84, § 1º)
CONVOCAÇÃO
Oficiais-Generais e Magistrados (art. 6º, XII; arts. 9º e 26) Sessão Extraordinária de Julgamento e Administrativa (art. 6º, XI, b;
arts. 61 e 62) Sessão Solene e Especial (art. 6º, XI, a)
Regimento Interno do STM/2014 – Índice Remissivo 227
CORREIÇÃO PARCIAL
Admissibilidade (art. 152)
Competência do Plenário (art. 4º, II, c)
Processamento e julgamento (art. 154)
Registro (art. 35, I, g)
Requerimento indevido (art. 153)
DECISÃO DE LIMINAR
Férias e recesso forense
Atribuição do Presidente do Tribunal (art. 6º, XVI)
Prosseguimento dos feitos (art. 44, Parágrafo único)
DECLARAÇÃO DE COMPETÊNCIA PELO PLENÁRIO
Conselho de Administração (art. 4º, XXVII; art. 16, IV)
Presidente do Tribunal (art. 4º, XXVII)
DECLARAÇÃO DE VOTO
Escrita (art. 51, § 8º)
Preliminar suscitando matéria de competência ou de extinção de punibilidade (art. 52, § 1º)
Voto divergente (art. 51, § 8º)
DECLARAÇÃO PÚBLICA DE BENS
Magistrado no ato de posse (art. 172, § 1º)
DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
Atuação (art. 33)
Intimação da Defesa (art. 33, §§ 2º e 3º)
228 Superior Tribunal Militar
DESAFORAMENTO
Competência do Plenário (art. 4º, II, h)
Registro (art. 35, I, h)
Rito (art. 46, § 1º; art. 69, IX; art. 155)
Vista ao Ministério Público Militar (art. 31, § 2º, V)
Vista ao Procurador-Geral da Justiça Militar (art. 37, III, § 5º)
DIÁRIO DA JUSTIÇA DA UNIÃO
Publicação de Acórdão (art. 54)
Publicação de Ata (art. 48, § 1º)
Publicação de Emenda Regimental (art. 29)
Publicação de Ementa (art. 54)
Publicação de Pauta (art. 46)
Publicação de Súmula (art. 49, § 4º)
DILIGÊNCIA
Conversão de julgamento em diligência (art. 79, § 2º; art. 82)
Habeas corpus (art. 88, § 2º, II)
Invalidez de Magistrado (art. 179, § 1º; art. 180)
Prazos para diligência (art. 57)
Processo administrativo disciplinar de Magistrado (art. 192)
Questão Administrativa (art. 167)
DIRETOR DO FORO
Designação (art. 6º, XVIII)
Regimento Interno do STM/2014 – Índice Remissivo 229
DISPONIBILIDADE
Juiz-Auditor (arts. 196 a 199)
DISTINTIVO DE MINISTRO
Constituição e modelo (art. 211)
DISTRIBUIÇÃO E REDISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS
Afastamento de Ministro (arts. 38 e 39) Audiência pública (art. 37) Exclusão de Ministro (art. 37, §§ 3º e 4º) Magistrado substituído (art. 42) Por dependência (art. 40) Presidente do Tribunal (art. 41) Rodízio (art. 37, III) Sorteio (art. 37, § 1º) Vista ao Ministério Público Militar (art. 37, § 5º)
DIVERGÊNCIA DE VOTOS
(art. 80)
ELEIÇÃO
Conselho de Administração (art. 218) Membros das Comissões Permanentes (art. 17, §§ 3º e 4º) Presidente e do Vice-Presidente do Tribunal (art. 5º)
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Competência do Plenário (art. 4º, II, a) Interposição e admissibilidade (art. 125) Prazo (art. 127) Registro (art. 35, I, i ) Rito (art. 126)
230 Superior Tribunal Militar
EMBARGOS DE NULIDADE E INFRINGENTES DO JULGADO
Admissibilidade (art. 119, I, II e seus §§ 1º e 2º)
Apresentação pela Defesa e pelo Procurador-Geral da Justiça Militar
(arts. 121 e 122)
Competência do Plenário (art. 4º, II, a)
Prazo (art. 123)
Registro (art. 35, I, i)
Rito (arts. 122 e 124)
EMENDA REGIMENTAL
Aprovação e vigência (art. 29)
Iniciativa (art. 28)
EMPATE
Eleição para Presidente e Vice-Presidente (art. 5º, § 8º)
Votação de julgamento (art. 6º, II, b; art. 67, Parágrafo único)
ESCRUTÍNIO SECRETO
Eleição do Presidente e Vice-Presidente (art. 5º, § 3º)
Perda de cargo para Magistrado (art. 201, § 8º)
Votação em lista tríplice para promoção de Juiz-Auditor Substituto
(art. 174, § 4º, III e IV)
ESTANDARTE DO TRIBUNAL
Hasteamento (art. 215)
Regimento Interno do STM/2014 – Índice Remissivo 231
EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO OU DE IMPEDIMENTO DE JUIZ DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Decisão do Tribunal (art. 148) Registro (art. 35, I, e) Rito (arts. 145 a 147)
EXPEDIENTE ADMINISTRATIVO
Assuntos incluídos em pauta da sessão administrativa com Expediente Administrativo (art. 83, § 2º)
Encaminhamento da Representação com Expediente Administrativo (art. 168)
Submissão ao Plenário de processo de invalidez de Magistrado (art. 184)
EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE
Declaração (art. 12, XI)
FEITOS
Audiência de distribuição (art. 37) Classificação (art. 35) Distribuição (art. 36) Prosseguimentos após as férias (art. 44, Parágrafo único) Registro (art. 34)
FERIADOS NA JUSTIÇA MILITAR
(art. 43, § 2º)
FÉRIAS NA JUSTIÇA MILITAR
Férias coletivas dos Ministros (art. 43) Férias individuais do Presidente e do Vice-Presidente (art. 43, § 1º) Suspensão do trabalho judicante (art. 44)
232 Superior Tribunal Militar
FUNÇÕES COMISSIONADAS
Competência do Conselho de Administração (art. 16, II)
GUARDA
Do Tribunal (art. 216)
HABEAS CORPUS
Abuso de poder ou má-fé (art. 91)
Atribuição do Relator (art. 88, § 2º)
Competência do Plenário (art. 4º, I, b)
Comunicação às autoridades (art. 90)
Concessão de liminar (art. 88, § 1º)
Concessão e impetração (arts. 86 e 87)
Desobediência no cumprimento (art. 92)
Distribuição (art. 88)
Instrução e julgamento (art. 88, § 3º)
Registro (art. 35, I, j)
Salvo-conduto (art. 12, XII; art. 90)
HABEAS DATA
Atribuição do Relator (arts. 100 e 101)
Competência do Plenário (art. 4º, I, b)
Impetração (art. 99)
Registro (art. 35, I, k)
Retificação (art. 100, Parágrafo único)
Vista ao Procurador-Geral da Justiça Militar (art. 101)
Regimento Interno do STM/2014 – Índice Remissivo 233
IMPEDIMENTO DE MINISTRO
Competência do Plenário (art. 4º, II, d )
Declaração de impedimento de Ministro, Relator e Revisor (art. 144)
Registro (art. 35, I, e)
INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI OU ATO NORMATIVO
Competência do Plenário (art. 4º, III)
Decisão em Sessão de Julgamento e Administrativa (art. 65, § 2º, I;
art. 67, I)
INQUÉRITO POLICIAL MILITAR
Arquivamento (art. 12, X; art. 108, § 2º)
Processamento e julgamento (art. 108, § 2º)
Registro (art. 35, I, l )
JUIZ-AUDITOR
Cientificação do relatório de Correição (art. 165, § 2º)
Convocação para o Tribunal (art. 6º, XII; arts. 9º e 26)
Provimento do cargo e promoção (art. 174)
Registro de matrícula na Previdência Social (art. 6º, XXVII)
Remoção a pedido (art. 176)
Remoção e disponibilidade (arts. 196 a 199)
JUIZ-AUDITOR SUBSTITUTO
Concurso público (art. 173)
Nomeação (art. 4ª, XIX)
Promoção (art. 4ª, XIX; art. 174)
234 Superior Tribunal Militar
Provimento do cargo (art. 172)
Registro de matrícula na Previdência Social (art. 6º, XXVII)
Remoção a pedido (art. 176)
JUIZ-AUDITOR CORREGEDOR
Atribuição (arts. 162 e 165)
Convocação para o Tribunal (arts. 9º e 26)
JURAMENTO
De posse de Ministro (art. 8º, § 2º)
JURISPRUDÊNCIA
Competência do Plenário (art. 4º, XIII)
Súmula (art. 49)
LIBERDADE PROVISÓRIA
Competência do Plenário (art. 4º, VIII)
LICENÇA
Competência do Plenário (art. 4º, XVI)
Magistrado (arts. 19 a 27)
Relator (art. 24)
Revisor (art. 25)
Servidor (art. 6º, IX)
Substituição do Presidente do Tribunal (arts. 22 e 23)
Tratamento de saúde (art. 20)
Vedação para lavrar ou subscrever decisões (art. 21)
Vice-Presidente do Tribunal (art. 22)
Regimento Interno do STM/2014 – Índice Remissivo 235
LISTA
De antiguidade: Promoção de Juiz-Auditor Substituto (art. 174, III; art. 174, §§ 1º e 2º)
Publicação (art. 6º, XXVI)
Reclamação (art. 4º, XXVI)
Lista tríplice: Promoção de Juiz-Auditor Substituto (art. 174, IV e V; art. 174, §§ 4º e 5º)
LIVRAMENTO CONDICIONAL
Competência originária (art. 171)
Rito (art. 171)
MAGISTRADO
Invalidez (arts. 177 a 184)
Perda do cargo (arts. 200 a 204)
MANDADO DE SEGURANÇA
Competência do Plenário (art. 4º, I, c)
Concessão (art. 94)
Denegação (art. 95, § 4º)
Extinção do direito de impetrar (art. 94, Parágrafo único)
Petição inicial (art. 95)
Prazo (art. 97)
Registro (art. 35, I, m)
Rito (art. 96)
MANDATO
Presidente e do Vice-Presidente (art. 5º)
236 Superior Tribunal Militar
MEDIDAS PREVENTIVAS E ASSECURATÓRIAS
Competência do Plenário (art. 4º, VI)
MENAGEM
Competência do Plenário (art. 4º, VIII)
MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR
Atuação (arts. 30 a 32) Disposição no Plenário (art. 63, I) Participa nas sessões administrativas (art. 63, § 4º) Vista dos autos (art. 31, § 2º)
MINISTRO
Antiguidade (art. 10, § 2º) Composição (art. 2º) Direitos, garantias e prerrogativas (art. 10) Disposição no Plenário (art. 8º, § 5º; art. 63) Distintivo (art. 211) Férias coletivas (art. 43, §1º) Nomeação (art. 8º, § 1º e 2º) Participação na discussão e na votação (art. 66) Posse (art. 8º) Precedência (art. 10, § 1º) Substituição (art. 9º; arts. 19 a 27) Uniforme dos Ministros militares (art. 11) Uso de vestes talares e capas pelos Ministros civis (art. 10, § 3º; arts.
212 e 213)
OFICIAIS-GENERAIS
Convocação para o Superior Tribunal Militar (art. 6º, XII; arts. 9º e 26) Processo e julgamento (art. 4º, I, a)
Regimento Interno do STM/2014 – Índice Remissivo 237
ORDEM DO MÉRITO JUDICIÁRIO MILITAR
Entrega ao Ministro empossado (art. 8º, § 3º)
Uso da condecoração durante as Sessões Solenes (art. 213)
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA MILITAR
Competência do Plenário (art. 4º, XIV)
ÓRGÃO DE IMPRENSA
Credenciamento (art. 217)
Substituição de representantes (art. 217, Parágrafo único)
PEDIDO DE VISTA
Defesa (art. 12, IX)
Voto (art. 78)
PENAS DISCIPLINARES RELATIVAS A MAGISTRADO
Aplicação (arts. 193, 196 e 201)
Assinatura do ato de punição (art. 6º, VI, a)
Competência do Plenário (art. 4º, I, h, XVII)
Quorum (art. 65, § 2º, III)
Tipos (art. 187)
PENAS DISCIPLINARES RELATIVAS A SERVIDOR CIVIL
Aplicação (art. 6º, V; art. 205, § 2º)
Arquivamento (art. 6º, XXI)
Competência do Plenário (art. 4º, II, j)
Tipos (art. 205, § 1º)
238 Superior Tribunal Militar
PERDA DO CARGO
Afastamento do Magistrado (art. 201, § 3º)
Processo Disciplinar (art. 201)
Rito (arts. 201 a 204)
Sujeição (art. 200)
Sustentação oral (art. 201, § 7º)
PETIÇÃO
Autuação e distribuição de pedidos (art. 156)
Registro (art. 35, I, n)
Rito (art. 156, §§ 1º ao 4º)
PLANO DE CORREIÇÃO
Competência do Plenário (art. 4º, XI)
Decisão do Tribunal (art. 164)
Distribuição e elaboração (art. 163)
Frequência (art. 162)
Registro (art. 35, III, a)
PLENÁRIO
Competência (art. 4º)
Disposição dos Ministros (art. 8, § 5º; art. 63)
Divisão em turmas (art. 3º, § 1º)
Reunião (art. 60)
POSSE
Atribuição do Presidente do Tribunal (art. 6º, XIV, XV)
Ministros (art. 8º)
Regimento Interno do STM/2014 – Índice Remissivo 239
PRAZOS
Apresentação do voto de vista (art. 78)
Conclusão e prorrogação de Sindicância (art. 206, § 2º)
Contagem (art. 55, §§ 1º e 2º; art. 56)
Declaração escrita de voto (art. 51, § 8º)
Defensores Públicos da União (art. 55, § 4º)
Defesa do Magistrado em pena de advertência e censura (art. 190, § 1º)
Diligências (art. 57)
Impetração de Mandado de Segurança (art. 94, Parágrafo único)
Início de julgamento dos processos (art. 46)
Lavratura de Acórdão (art. 51, §§ 4º e 5º)
Ministros (art. 59)
Processo de invalidez do Magistrado (art. 177, § 1º)
Servidores do Tribunal (art. 58)
Sustentação oral (arts. 76, e 77; art. 79, § 1º)
PRECEDÊNCIA NO TRIBUNAL
Entre os Ministros (art. 10, § 1º)
PRESIDENTE DO TRIBUNAL
Atribuição (art. 6º; art. 41)
Delegação de competência (art. 4º, XXVII; art. 6º, XVI)
Eleição (art. 4º, XV; art. 5º)
Perda de mandato (art. 5º, § 9º)
Procedimento em caso de empate na votação (art. 67, Parágrafo único)
Rodízio (art. 5º, § 2º)
Substituição (art. 22)
Voto (art. 67)
240 Superior Tribunal Militar
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR RELATIVO A MAGISTRADO
Advertência (art. 188)
Apuração das faltas (arts. 190 a 192)
Censura (art. 189)
Decisão (arts. 193 a 195)
Penas (arts. 187, 196 e 199)
Perda do cargo (arts. 200 a 204)
Rito (art. 197)
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR RELATIVO A SERVIDOR DA JUSTIÇA MILITAR
Penas (art. 205)
Recurso (art. 208)
Revisão (arts. 209 e 210)
Rito (art. 207)
Sindicância (art. 206)
PROCURADOR-GERAL DA JUSTIÇA MILITAR
Oposição de Embargos (art. 122)
Participação nas sessões administrativas (art. 63, § 4º)
Representação (art. 112)
Representante do Ministério Público Militar (art. 30)
Vista dos autos (art. 31, § 2º)
PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA
Competência do Plenário (art. 4º, XXV)
Encaminhamento (art. 6º, XXIII)
Regimento Interno do STM/2014 – Índice Remissivo 241
PROVIMENTO DE CARGO
Deliberação do Conselho de Administração (art. 16, IV) Juiz-Auditor (art. 174) Juiz-Auditor Substituto (art. 172) Servidores da Justiça Militar (art. 175)
PUBLICAÇÃO
Dados estatísticos (art. 6º, XXXII) Ementa e acórdão (art. 54) Lista de antiguidade (art. 6º, XXVI) Processos a serem julgados (art. 46) Processos que independem de publicação em pauta (art. 46, § 1º)
QUESTÃO ADMINISTRATIVA
Apreciação, autuação e distribuição (arts. 166 e 167) Competência do Plenário (art. 4º, II, i) Matéria a ser incluída como Questão Administrativa (art. 166) Registro (art. 35, III, b)
QUESTÃO PRELIMINAR
(art. 79) Arguição de inconstitucionalidade (art. 79-A)
QUORUM
Eleição do Presidente (art. 5º, §§ 3º e 8º) Eleição do Vice-presidente (art. 5º, §§ 1º e 4º) Julgamento (art. 26) Quorum especial (art. 65, §§ 2º ao 4º) Sessões de julgamentos e administrativas (art. 65) Substituição para completar quorum de julgamento (art. 26)
242 Superior Tribunal Militar
RECESSO JUDICIÁRIO
Conceituação (art. 43, § 3º) Decisão do Presidente sobre liminares durante o recesso (art. 6º, XVI) Posse de Ministro durante o recesso (art. 8º) Prazos durante o recesso (art. 56)
RECLAMAÇÃO
Admissão e finalidade da Reclamação (art. 105) Competência do Plenário (art. 4º, I, e) Competência do Tribunal para decidir (art. 107) Registro (art. 35, I, r) Vista ao Ministério Público Militar (art. 105, § 2º)
RECURSO ADMINISTRATIVO
(art. 185)
RECURSO DISCIPLINAR
Cabimento (art. 208, § 1º) Competência para julgar (art. 4º, II, j) Processamento (art. 208, §§ 2º e 3º)
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
Autos à instância inferior (art. 116, § 2º) Competência do Plenário (art. 4º, II, b) Decisão do Plenário (art. 116, § 1º) Disposição que regula (art. 109) Recursos Inominados (art. 116, § 3º) Registro (art. 35, I, p) Rito (art. 116) Sustentação oral (art. 116, § 2º) Vista ao Ministério Público Militar (art. 116)
Regimento Interno do STM/2014 – Índice Remissivo 243
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Admissibilidade (art. 6º, IV) Encaminhamento ao Supremo Tribunal Federal (art. 133) Interposição (art. 131) Registro (art. 35, I, o)
RECURSO ORDINÁRIO
Admissibilidade (art. 6º, IV) Encaminhamento ao Supremo Tribunal Federal (art. 130) Interposição (arts. 128 e 129) Registro (art. 35, I, q) Rito (arts. 132 e 134)
REELEIÇÃO DE PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE
Vedação (art. 5º, § 1º)
REGIMENTO INTERNO
Alteração (art. 29; art. 65, § 2º, IV) Aprovação (art. 65, § 2º, IV) Comissão de Regimento Interno (art. 17, §§ 1º ao 3º; art. 18, I) Competência do Plenário (art. 4º, XII) Emendas (art. 28) Finalidade (art. 1º)
RELATOR
Atribuições (art. 12, X, IX; art. 52) Presidente (art. 41; art. 67, III) Sorteio (art. 6º, XXIX) Substituição (art. 24) Substituição do Relator originário (art. 24; art. 51, § 1º) Vice-Presidente (art. 7º, II)
244 Superior Tribunal Militar
RELATÓRIO ANUAL
(art. 6º, XLI)
RELATÓRIO DE CORREIÇÃO
Registro (art. 35, III, c)
Rito (art. 165)
REMOÇÃO, A PEDIDO, DE JUÍZES-AUDITORES E JUÍZES-AUDITORES SUBSTITUTOS
Decisão (art. 198)
Interesse público (art. 196)
Pedido e prazos (art. 176)
Pena de disponibilidade (art. 199)
Procedimento (arts. 197 e 201)
REMOÇÃO COMPULSÓRIA
Aplicação (art. 196)
REPRESENTAÇÃO CONTRA MAGISTRADO
(art. 168-A)
Substituição de Juiz Militar (art. 168-B)
REPRESENTAÇÃO CRIMINAL
(art. 108, § 2º)
REPRESENTAÇÃO NO INTERESSE DA JUSTIÇA
(art. 168)
Regimento Interno do STM/2014 – Índice Remissivo 245
REPRESENTAÇÃO PARA DECLARAÇÃO DE INDIGNIDADE OU DE INCOMPATIBILIDADE PARA COM O OFICIALATO
Citação do sentenciado (art. 113) Competência do Plenário (art. 4º, I, f ) Comunicação da decisão (art. 114) Designação de Defensor Público (art. 113, § 1º) Formulação da Representação (art. 112) Processamento do feito (art. 113, §§ 1º ao 3º) Registro (art. 35, I, s)
RESTAURAÇÃO DE AUTOS
Competência do Plenário (art. 4º, IX) Extraviados ou destruídos (arts. 149) Primeira Instância (art. 150) Providências após a restauração (art. 151) Registro (art. 35, I, t) Tribunal (art. 151)
REVISÃO CRIMINAL
(arts. 110 e 111)
REVISÃO DO PROCESSO DISCIPLINAR
(arts. 209 e 210)
REVISOR
Competência (art. 14) Presidente (art. 41) Processos sujeitos à revisão (art. 13) Sorteio (art. 6º, XXIX) Substituição (art. 25)
246 Superior Tribunal Militar
SALVO-CONDUTO
Competência para expedir (art. 6º, XXIV) Expedido a beneficiado com Habeas corpus (art. 90; art. 12, XII) Expedir em decisão monocrática (art. 12, XII)
SECRETARIAS DO TRIBUNAL E DAS AUDITORIAS
Competência para organizar (art. 4º, XXI; art. 16, I)
SECRETARIA DO TRIBUNAL PLENO
Assinatura das Atas das sessões (art. 6º, VII) Comunicação dos julgados do Tribunal (art. 54, Parágrafo único) Inclusão de feito em pauta, com destaque (art. 74)
SESSÃO ADMINISTRATIVA
Convocação (art. 6º, XI, b) Dia e horário (art. 62) Disposição dos Ministros (art. 63) Distribuição de pautas (art. 46, § 2º) Finalidade (art. 83) Lavratura e aprovação (art. 48) Participação do Ministério Público Militar (art. 63, § 4º) Publicidade e motivação (art. 62, §§ 1º e 2º) Quorum (art. 65)
SESSÃO DE JULGAMENTO
Arguição de inconstitucionalidade (art. 79-A) Conversão em diligência (art. 82) Convocação (art. 6º, XI, b) Dia e horário (arts. 61 e 81) Distribuição de síntese do relatório (art. 73)
Regimento Interno do STM/2014 – Índice Remissivo 247
Lavratura de ata (art. 48) Ordem nas sessões de julgamento (art. 68) Pedido de vista (art. 78) Preferência para processos não prioritários (art. 70, Parágrafo único) Prioridade de julgamento (arts. 69, 71 e 72) Publicidade (art. 64) Realização e processamento (art. 64) Sobrestamento (art. 77) Suscitação de preliminar (art. 79) Suspensão do julgamento (art. 78-A) Sustentação oral (art. 64, § 1º; arts. 74 a 76) Voto (art. 80)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Convocação (art. 6º, XI, b)
SESSÃO PLENÁRIA
Atribuição do Presidente do Tribunal (art. 6º, II) Discussão e votação (arts. 66 e 67) Disposição dos Ministros no Plenário (art. 63) Participação do Ministério Público Militar (art. 63, § 4º) Presença do Advogado (art. 64, §§ 1º ao 3º) Publicidade (art. 64) Quorum (art. 65, §§ 1º ao 4º) Tipos e finalidades (art. 60)
SESSÕES SOLENES E ESPECIAIS
Convocação (art. 6º, XI, a) Finalidade da Sessão Especial (art. 85) Lavratura de ata (art. 48, § 6º)
248 Superior Tribunal Militar
Posse de Ministro (art. 8º) Reunião em Sessão Solene (art. 84) Sessões Especiais (art. 85) Sessões Solenes (art. 84)
SINDICÂNCIA
Magistrado Instauração (art. 4º, XX; art. 191; art. 192, § 2º; art. 195)
Servidor Instauração (art. 6º, XX; art. 16, VI; art. 206) Prazo e prorrogação (art. 206, § 2º)
SOBRESTAMENTO
Conflito de competência (art. 103, § 1º) Conselho de Justificação (art. 160, §§ 1º e 2º) Julgamento (art. 75, § 3º; art. 77)
SUBSTITUIÇÃO
Ausências eventuais (art. 28) Presidente e Vice-Presidente (arts. 22 e 23; art. 37, § 3º) Quorum de julgamento (art. 26) Redação de Acórdão (art. 52) Relator (art. 24) Revisor (art. 25)
SÚMULA DE JURISPRUDÊNCIA
Elaboração da Súmula, adendos e emendas (art. 49) Inclusão, alteração, cancelamento de enunciado (art. 49, § 2º; art. 65,
§ 2º, II) Revisão da jurisprudência compendiada (art. 50)
Regimento Interno do STM/2014 – Índice Remissivo 249
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Encaminhamento de Agravo de Instrumento (art. 135, § 4º)
Prestação de informação (art. 6º, XXX)
SUSPEIÇÃO DE MINISTRO
Competência do Plenário (art. 4º, II, d )
Declaração de suspeição de Relator e Revisor (arts. 136 a 138)
Declaração de suspeição do Ministro (art. 136)
Registro (art. 35, I, e)
Rito (arts. 139 a 142)
SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA
Competência originária (art. 170)
SUSPENSÃO DOS TRABALHOS JUDICANTES
(art. 44)
SUSTENTAÇÃO ORAL
Designação de data para julgamento com sustentação oral (art. 74)
Julgamentos que não admitem sustentação oral (art. 75)
Regras para sustentação oral (arts. 75 a 77)
Sessão de julgamento (art. 64)
UNIFORME
Uso pelos Ministros militares (art. 11)
VAGA
Presidente (art. 5º, §§ 3º e 4º)
250 Superior Tribunal Militar
VERIFICAÇÃO DA INVALIDEZ DO MAGISTRADO
Competência do Plenário (art. 4º, XVIII) Instauração (art. 177) Preparador do processo (art. 178) Quorum de julgamento (art. 65, § 4º) Rito (arts. 179 a 181)
VESTES TALARES
Uso pelos Ministros civis (art. 10, § 3º; arts. 212 e 213) Uso por advogado (art. 64, § 3º)
VICE-PRESIDENTE
Atribuição (art. 7º) Eleição (art. 5º) Perda de mandato (art. 5º, § 9º) Posse em separado (art. 85, § 2º) Rodízio (art. 5º, § 2º) Substituição (art. 7º, I; art. 23; art. 37, § 3º)
VISTA DE AUTOS
Advogados (art. 47) Defesa (art. 12, IX) Diretamente ao Ministério Público Militar, após a distribuição
(art. 7, § 5º) Ministério Público Militar (art. 31, § 2º; art. 117)
VOTO
Presidente (art. 67, III) Tomada de votos, após o debate oral (art. 80) Voto de vista (art. 78) Voto divergente (art. 119, § 1º) Voto divergente, de Relator ou Revisor (art. 51, § 8º)
Súmulas da Jurisprudência Predominante no STM 253
SÚMULA Nº 1 - Cancelada (DJ 1 Nº 77, de 24.04.95)
SÚMULA Nº 2 - Cancelada (DJ 1 Nº 77, de 24.04.95)
SÚMULA Nº 3
“Não constituem excludentes de culpabilidade, nos crimes de deser-ção e insubmissão, alegações de ordem particular ou familiar desacompa-nhadas de provas.” (DJ 1 Nº 77, de 24.04.95)
Referências: Apelação nº 41.226/BA (Sessão de 04.06.76) Apelação nº 42.095/RJ (Sessão de 20.09.78) Apelação nº 42.417/MT (Sessão de 08.03.78) Apelação nº 42.118/RJ (Sessão de 16.10.78) Apelação nº 41.491/RJ (Sessão de 22.09.78) Apelação nº 42.340/PR (Sessão de 31.08.79) Apelação nº 41.603/RJ (Sessão de 16.09.77) Apelação nº 42.360/RJ (Sessão de 10.09.79) Apelação nº 41.610/RJ (Sessão de 17.10.78) Apelação nº 41.630/RJ (Sessão de 24.06.77) Apelação nº 42.379/PE (Sessão de 24.09.79) Apelação nº 42.410/RJ (Sessão de 24.09.79) Apelação nº 41.639/SP (Sessão de 17.10.78) Apelação nº 42.422/RJ (Sessão de 18.09.79) Apelação nº 41.655/SP (Sessão de 28.09.77) Apelação nº 42.423/RJ (Sessão de 09.11.79) Apelação nº 41.809/RJ (Sessão de 05.04.78) Apelação nº 42.435/RJ (Sessão de 26.11.79) Apelação nº 41.821/RJ (Sessão de 15.03.78) Apelação nº 42.444/RJ (Sessão de 13.11.79) Apelação nº 41.865/PE (Sessão de 08.11.78)
SÚMULA Nº 4 - Cancelada (DJ 1 Nº 77, de 24.04.95)
254 Superior Tribunal Militar
SÚMULA Nº 5
“A desclassificação de crime capitulado na denúncia pode ser opera-da pelo Tribunal ou pelos Conselhos de Justiça, mesmo sem manifestação neste sentido do Ministério Público Militar nas alegações finais, desde quando importe em benefício para o réu e conste da matéria fática.” (DJ 1 Nº 77, de 24.04.95)
Referências: Apelação nº 37.574/RJ (Sessão de 19.11.69) Apelação nº 41.798/BA (Sessão de 24.08.79) Apelação nº 40.070/CE (Sessão de 09.05.74) Apelação nº 40.689/BA (Sessão de 13.10.75) Apelação nº 41.009/RJ (Sessão de 07.05.76) Apelação nº 43.097/DF (Sessão de 20.10.81) Apelação nº 41.231/BA (Sessão de 24.09.76) Apelação nº 42.866/MG (Sessão de 25.11.82) Apelação nº 41.384/PA (Sessão de 07.12.76) Apelação nº 43.098/RJ (Sessão de 17.03.82) Apelação nº 41.162/MG (Sessão de 28.02.77) Apelação nº 43.725/PE (Sessão de 30.06.83) Apelação nº 41.558/RS (Sessão de 11.10.77) Apelação nº 44.334/RJ (Sessão de 13.09.85) Apelação nº 41.566/BA (Sessão de 20.10.78) Recurso Criminal nº 5.206/SP (Sessão de 07.11.78) Embargo de Declaração 42.033/RJ (Sessão de 05.11.79)
SÚMULA Nº 6 - Cancelada (DJ 1 Nº 77, de 24.04.95)
SÚMULA Nº 7
“O crime de insubmissão, capitulado no art. 183 do CPM, caracteriza-
se quando provado de maneira inconteste o conhecimento pelo conscrito da
data e local de sua apresentação para incorporação, através de documento
Súmulas da Jurisprudência Predominante no STM 255
hábil constante dos autos. A confissão do indigitado insubmisso deverá ser
considerada no quadro do conjunto probatório.” (DJ 1 Nº 77, de 24.04.95)
SÚMULA Nº 8
“O desertor sem estabilidade e o insubmisso que, por apresentação
voluntária ou em razão de captura, forem julgados em inspeção de saúde,
para fins de reinclusão ou incorporação, incapazes para o Serviço Militar,
podem ser isentos do processo, após o pronunciamento do representante do
Ministério Público.” (DJ 1 Nº 77, de 24.04.95)
SÚMULA Nº 9
“A Lei nº 9.099, de 26.09.95, que dispõe sobre os Juízos Especiais
Cíveis e Criminais e dá outras providências, não se aplica à Justiça Militar
da União.” (DJ 1 Nº 249, de 24.12.96)
Referências: Habeas-corpus nº 33.183-3/SP (Sessão de 06.08.96)
Habeas-corpus nº 33.196-4/MS (Sessão de 27.08.96)
Correição Parcial nº 1.504-6/CE (Sessão de 13.08.96)
Correição Parcial nº 1.506-2/CE (Sessão de 22.08.96)
Recurso Criminal nº 6.292-6/DF (Sessão de 13.08.96)
Recurso Criminal nº 6.299-3/SP (Sessão de 05.09.96)
Recurso Criminal nº 6.320-5/RS (Sessão de 17.09.96)
Art. 98, I, da CF/88
Art. 1º, da Lei 9.099, de 26.09.95
256 Superior Tribunal Militar
SÚMULA Nº 10
“Não se concede liberdade provisória a preso por deserção antes de decorrido o prazo previsto no art. 453 do CPPM.” (DJ 1 Nº 249, de 24.12.96)
Referências: Habeas-corpus nº 33.178-6/RJ (Sessão de 18.06.96) Correição Parcial nº 1.502-1/RJ (Sessão de 13.06.96) Correição Parcial nº 1.505-6/SP (Sessão de 26.06.96) Correição Parcial nº 1.513-7/RJ (Sessão de 24.09.96) Art. 5º, LXI, da CF/88 Arts. 452 e 453, do CPM
SÚMULA Nº 11
“O recolhimento à prisão, como condição para apelar (art. 527, do CPPM), aplica-se ao Réu foragido e, tratando-se de revel, só é aplicável se a sentença houver negado o direito de apelar em liberdade.” (DJ 1 Nº 18, de 27.01.97)
Referências: Apelação nº 47.021-2/PE (Sessão de 14.10.93) Apelação nº 47.303-3/PR (Sessão de 01.02.95) Apelação nº 47.407-2/BA (Sessão de 21.03.95) Apelação nº 47.543-6/AM (Sessão de 10.10.95) Apelação nº 47.538-9/CE (Sessão de 07.11.95) Apelação nº 47.547-8/AM (Sessão de 14.12.95) Apelação nº 47.571-0/RJ (Sessão de 22.11.95) Apelação nº 47.576-1/RJ (Sessão de 14.12.95) Apelação nº 47.614-8/RJ (Sessão de 18.12.95) Arts. 446 e 529, § 1º, do CPPM
Súmulas da Jurisprudência Predominante no STM 257
SÚMULA Nº 12
“A praça sem estabilidade não pode ser denunciada por deserção
sem ter readquirido o status de militar, condição de procedibilidade para a
persecutio criminis, através da reinclusão. Para a praça estável, a condi-
ção de procedibilidade é a reversão ao serviço ativo.” (DJ 1 Nº 18, de
27.01.97)
Referências: Apelação nº 47.495-7/RJ (Sessão de 16.05.95) Apelação nº 47.424-4/RJ (Sessão de 16.05.95) Habeas-corpus nº 32.966-8/PR (Sessão de 24.02.94) Habeas-corpus nº 33.069-0/RJ (Sessão de 07.02.95) Habeas-corpus nº 33.129-8/RJ (Sessão de 19.09.95) Recurso Criminal nº 6.194-0/RJ (Sessão de 20.04.95) Arts. 457 e 500, IV, do CPPM
SÚMULA Nº 13
“A declaração de extinção de punibilidade em IPI, IPD e IPM deve
ser objeto de Decisão, que, também, determinará o arquivamento dos autos.”
(DJ 1 Nº 18, de 27.01.97)
Referências: Recurso Criminal nº 6.302-0/RJ (Sessão de 29.08.96) Recurso Criminal nº 6.303-9/RJ (Sessão de 04.09.96) Recurso Criminal nº 6.317-9/RJ (Sessão de 24.09.96) Art. 30, VII, da Lei 8.457/92 Art. 500, I, primeira parte, do CPPM
258 Superior Tribunal Militar
SÚMULA Nº 14141
“Tendo em vista a especialidade da legislação militar, a Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, que instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públi-cas sobre Drogas, não se aplica à Justiça Militar da União.” (BJM Nº 40, de
22.08.14 e DJe Nº 149, de 02.09.14)
Referências:
Apelação nº 34-25.2010.7.03.0203/RS (Sessão de 16.02.2011)
Apelação nº 19-03.2007.7.02.0102/SP (Sessão de 11.02.2010)
Embargos nº 2007.01.050436-6/AM (Sessão de 06.09.2007)
Apelação nº 90-30.2010.7.11.0011/DF (Sessão de 19.09.2011)
Apelação nº 17-62.2009.7.02.0102/SP (Sessão de 10.02.2011)
Apelação nº 124-73.2008.7.11.0011/DF (Sessão de 11.11.2010)
Apelação nº 115-80.2010.7.03.0103/RS (Sessão de 26.09.2011)
Apelação nº 141-41.2010.7.11.0011/DF (Sessão de 15.09.2011)
Apelação nº 30-61.2009.7.02.0102/SP (Sessão de 06.10.2010)
Apelação nº 191-53.2010.7.05.0005/PR (Sessão de 15.09.2011)
Apelação nº 142-12.2010.7.05.0005/PR (Sessão de 08.09.2011)
Apelação nº 192-52.2010.7.11.0011/DF (Sessão de 17.10.2011)
Apelação nº 146-49.2010.7.05.0005/PR (Sessão de 25.08.2011)
141 Redação anterior:
SÚMULA Nº 14 “Tendo em vista a especialidade da legislação militar, a Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, (Lei Antidrogas) não se aplica à Justiça Militar da União.” (BJM Nº 01, de 04.01.13 e DJe Nº 070, de 18.04.13)
Súmulas da Jurisprudência Predominante no STM 259
SÚMULA Nº 15
“A alteração do art. 400 do CPP, trazida pela Lei nº 11.719, de 20 de junho de 2008, que passou a considerar o interrogatório como último ato da instrução criminal, não se aplica à Justiça Militar da União.” (BJM Nº 01, de 04.01.13, DJe Nº 070, de 18.04.13; republicada no DJe Nº 149, de 02.09.14)
Referências: Apelação nº 32-65.2008.7.12.0012/AM (Sessão de 16.11.2009) Apelação nº 54-89.2009.7.12.0012/AM (Sessão de 11.11.2010) Habeas-corpus nº 53 - 8.2011.7.00.0000/MG (Sessão de 23.05.2011) Habeas-corpus nº 60-97.2011.7.00.0000/MG (Sessão de 23.05.2011) Apelação nº 81-72.2009.7.02.0102/SP (Sessão de 22.03.2011)
Relação dos Feitos Previstos no RISTM 263
PROCESSOS JUDICIAIS (art. 35, I)
Garantias Constitucionais
Habeas-corpus (arts. 86 a 93) Mandado de Segurança (arts. 94 a 98) Habeas-data (arts. 99 a 101)
Processos sobre Competência
Conflito de Competência entre a Justiça Militar e outro Juízo (art.102) Conflito de Competência entre juízos da Justiça Militar (art. 103) Conflito de Atribuições (art. 104) Reclamação (arts. 105 a 107)
Ações originárias
Ação Penal Originária (art. 108; art. 169) Revisão Criminal (arts. 110 a 111)
Representação para Declaração de Indignidade ou de Incompatibili-dade para com o Oficialato (arts. 112 a 114)
Recursos contra decisão de primeira instância
Recurso em Sentido Estrito (art. 109; art. 116) Apelação (art. 117)
Recursos contra decisão do Tribunal
Agravo Regimental (art. 118) Embargos de Nulidade e Infringentes do Julgado (arts. 119 a 124) Embargos de Declaração (arts. 125 a 127)
Recursos para o STF
Recurso Ordinário (arts. 128 a 130) Recurso Extraordinário (arts. 131 a 134) Agravo de Instrumento (art. 135)
264 Superior Tribunal Militar
Processos Incidentes
Suspeição de Ministro (arts. 136 a 143) Impedimento de Ministro (art. 144) Exceção de Suspeição ou de Impedimento de Juízes de Primeira Ins-
tância (arts. 145 a 148) Restauração de Autos (art. 149 a 151)
Processos diversos
Correição Parcial (arts. 152 a 154) Desaforamento (art. 155) Petição (art. 156)
CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO (art. 35, II)
Processo oriundo do Conselho de Justificação (arts. 158 a 161)
PROCESSOS DE NATUREZA ADMINISTRATIVA (art. 35, III)
Plano de Correição (arts. 162 a 164) Questão Administrativa (arts. 166 a 167) Relatório de Correição (art. 165) Representação no interesse da Justiça (art. 168) Verificação da Invalidez do Magistrado (arts. 177 a 184) Provimento de cargo de Juiz-Auditor Substituto (arts. 172 e 173) Provimento de cargo de Juiz-Auditor (art. 174) Provimento de cargos dos Serviços Auxiliares (art. 175) Remoção, a pedido, de Juiz-Auditor e Juiz-Auditor Substituto (art. 176;
art. 196) Recurso Administrativo (art. 185)
Processo Administrativo Disciplinar Relativo a Magistrado
Advertência e Censura (arts. 188 a 195) Perda do Cargo (arts. 200 a 204) Remoção e Disponibilidade (arts. 196 a 199) Representação contra Magistrado (art. 168-A)
Relação dos Feitos Previstos no RISTM 265
Processo Administrativo Disciplinar Relativo a Servidor Civil
Julgamento pelo Plenário Processo Disciplinar (art. 207, § 3º)
Julgamento pelo Presidente do Tribunal Sindicância (art. 206) Processo Disciplinar (art. 207) Recurso Disciplinar (art. 208)
Julgamento pela autoridade que aplicou a penalidade Revisão de Processo Disciplinar (arts. 209 e 210)