1 RIVERA & DE PAOLA ADVOGADOS ASSOCIADOS SEMINÁRIO Medida Provisória 252 M.P. do BEM Apresentadores: Reinaldo Chaves Rivera Leonardo Sperb de Paola José

1

RIVERA & DE PAOLA ADVOGADOS ASSOCIADOSRIVERA & DE PAOLA ADVOGADOS ASSOCIADOS

SEMINÁRIOSEMINÁRIO

Medida Provisória 252Medida Provisória 252

““M.P. do BEM”M.P. do BEM”

Apresentadores:Apresentadores:

Reinaldo Chaves RiveraReinaldo Chaves RiveraLeonardo Sperb de PaolaLeonardo Sperb de PaolaJosé Pedro de Paula SoaresJosé Pedro de Paula SoaresRicardo de Oliveira CampeloRicardo de Oliveira Campelo

2


Apoios:Apoios:

- FAE – Business School – Centro Universitáiro- FAE – Business School – Centro Universitáiro

- Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do - Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Paraná – SParaná – SINDUSCON/PRINDUSCON/PR

- Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos - Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores, EquipamentosAutomotores, Equipamentos e Bens Móveis do Estado do Paraná – SINDILOC/PRe Bens Móveis do Estado do Paraná – SINDILOC/PR

- Câmara de Comércio França-Brasil – CCFB/PR- Câmara de Comércio França-Brasil – CCFB/PR

- Câmara Americana de Comércio – AMCHAM/PR- Câmara Americana de Comércio – AMCHAM/PR

- Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado do Paraná – - Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado do Paraná – SIGEP/PRSIGEP/PR

- Associação Brasileira da Indústria Gráfica no Paraná – Associação Brasileira da Indústria Gráfica no Paraná – ABIGRAF/PRABIGRAF/PR

- Federação dos Hospitais do Estado do Paraná - FEHOSPARFederação dos Hospitais do Estado do Paraná - FEHOSPAR

3


1) REPES – Regime Especial de Tributação 1) REPES – Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informaçãode Tecnologia da Informação

- Termos e condições serão estabelecidos pela - Termos e condições serão estabelecidos pela SRFSRF

- Beneficiária – PJ:- Beneficiária – PJ:- com atividades de desenvolvimento de - com atividades de desenvolvimento de software e de prestação de serviços de software e de prestação de serviços de tecnologia da informaçãotecnologia da informação

- assuma compromisso de exportação - assuma compromisso de exportação superior a 80% da RB anual de venda de superior a 80% da RB anual de venda de bens e serviçosbens e serviços

- Não se aplica: incidência cumulativa PIS-- Não se aplica: incidência cumulativa PIS-Cofins e SIMPLESCofins e SIMPLES

(Arts. 1(Arts. 1oo e 2 e 2oo))

4


1) REPES - Suspensão do PIS e da COFINS1) REPES - Suspensão do PIS e da COFINS

- na importação direta de bens novos e de - na importação direta de bens novos e de serviços (relacionados em regulamento) por serviços (relacionados em regulamento) por beneficiária do REPES, para desenvolver, no beneficiária do REPES, para desenvolver, no País, software e serviços de tecnologia da País, software e serviços de tecnologia da informaçãoinformação

- bens devem se destinar ao ativo imobilizado- bens devem se destinar ao ativo imobilizado

- suspensão também nas vendas internas de - suspensão também nas vendas internas de bens e de serviços, quando adquiridos por bens e de serviços, quando adquiridos por beneficiária do REPESbeneficiária do REPES

- BENS: % de exportações será a média - BENS: % de exportações será a média durante 3 anos (início: uso dos bens, não durante 3 anos (início: uso dos bens, não superior a um ano)superior a um ano)

- suspensões convertem-se em alíquota 0 após - suspensões convertem-se em alíquota 0 após 5 anos dos FG5 anos dos FG

(Arts. 4(Arts. 4oo a 6 a 6o o e 12) e 12)

5


1) REPES - Cancelamento da opção1) REPES - Cancelamento da opção

- exportar menos de 80% da RB- exportar menos de 80% da RB- não satisfazia/cumpria ou deixou de - não satisfazia/cumpria ou deixou de satisfazer/cumprir condições ou requisitos satisfazer/cumprir condições ou requisitos de adesãode adesão- a pedido- a pedido

- Se cancelada a adesão: juros e multa da data - Se cancelada a adesão: juros e multa da data de aquisição ou do registro da DI de aquisição ou do registro da DI

- Transferência de propriedade ou cessão de - Transferência de propriedade ou cessão de uso de bens antes de 3 anos: recolhimento uso de bens antes de 3 anos: recolhimento prévio de juros e multa (e também das prévio de juros e multa (e também das contribuições, se antes de 2 anos)contribuições, se antes de 2 anos)

(Arts. 8(Arts. 8oo a 10) a 10)

6


2) RECAP - Regime Especial de Aquisição de 2) RECAP - Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas ExportadorasBens de Capital para Empresas Exportadoras

- Termos e condições serão estabelecidos pela - Termos e condições serão estabelecidos pela SRFSRF

- Beneficiária – PJ:- Beneficiária – PJ:- preponderantemente exportadora (RB de - preponderantemente exportadora (RB de exportação no ano anterior no mínimo de exportação no ano anterior no mínimo de 80% da RB total) e80% da RB total) e- assuma compromisso de manter esse % de - assuma compromisso de manter esse % de exportação durante dois anos (ou três anos, exportação durante dois anos (ou três anos, se início de atividades ou não atingiu % no se início de atividades ou não atingiu % no ano anterior)ano anterior)- % será pela média a partir do início da - % será pela média a partir do início da utilizaçãoutilização

- Não se aplica: incidência cumulativa PIS-- Não se aplica: incidência cumulativa PIS-CofinsCofins

(Arts. 13 e 14 e §§ 3(Arts. 13 e 14 e §§ 3oo e 4 e 4oo do art. 15 ) do art. 15 )

7


2) RECAP - Suspensão do PIS e da COFINS2) RECAP - Suspensão do PIS e da COFINS

- na importação direta de máquinas, aparelhos, - na importação direta de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, por instrumentos e equipamentos, novos, por beneficiária do RECAPbeneficiária do RECAP

- para incorporação ao ativo imobilizado- para incorporação ao ativo imobilizado

- suspensão também nas vendas internas - suspensão também nas vendas internas destes bens, quando adquiridos por destes bens, quando adquiridos por beneficiária do RECAPbeneficiária do RECAP

- benefício pode ser usufruído por 3 anos a - benefício pode ser usufruído por 3 anos a partir da adesãopartir da adesão

- suspensões convertem-se em alíquota 0 após - suspensões convertem-se em alíquota 0 após cumpridas as condiçõescumpridas as condições

(Art. 15)(Art. 15)

8


2) RECAP - Suspensão do PIS e da COFINS2) RECAP - Suspensão do PIS e da COFINS

- se der destinação diversa, revender antes do - se der destinação diversa, revender antes do prazo, ou não atender condições, deverá prazo, ou não atender condições, deverá recolher juros e multa, contados da aquisição, recolher juros e multa, contados da aquisição, como contribuinte (importação) ou como contribuinte (importação) ou responsável (vendas internas)responsável (vendas internas)

- a beneficiária que efetuar o compromisso de - a beneficiária que efetuar o compromisso de auferir, por 3 anos, RB de exportação de no auferir, por 3 anos, RB de exportação de no mínimo 80% da RB total, poderá usufruir da mínimo 80% da RB total, poderá usufruir da suspensão de PIS-COFINS nas compras de suspensão de PIS-COFINS nas compras de matérias-primas, produtos intermediários e matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem (art. 40, Lei materiais de embalagem (art. 40, Lei 10.865/04) – considera-se 10.865/04) – considera-se preponderantemente exportadora a partir do preponderantemente exportadora a partir do compromissocompromisso

(Art. 15)(Art. 15)

9


3) INCENTIVOS À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA3) INCENTIVOS À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

3.1. - dedução do LL (e base da CSLL) dos 3.1. - dedução do LL (e base da CSLL) dos dispêndios com pesquisa tecnológica e dispêndios com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, desenvolvimento de inovação tecnológica, classificáveis como despesas operacionais, e classificáveis como despesas operacionais, e dos dispêndios com pesquisa tecnológica e dos dispêndios com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica desenvolvimento de inovação tecnológica contratadas no País com universidade, contratadas no País com universidade, instituição de pesquisa e inventor instituição de pesquisa e inventor independente, assumindo responsabilidade, independente, assumindo responsabilidade, risco, gestão e controle dos resultadosrisco, gestão e controle dos resultados

3.2 - redução 50% IPI sobre equipamentos, 3.2 - redução 50% IPI sobre equipamentos, máquinas e aparelhos e instrumentos máquinas e aparelhos e instrumentos (inclusive acessórios e ferramentas) (inclusive acessórios e ferramentas) destinados à pesquisa e ao desenvolvimento destinados à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico tecnológico

(Art. 17)(Art. 17)

10



3.3 – depreciação acelerada (taxa usual x 2), 3.3 – depreciação acelerada (taxa usual x 2), sem prejuízo da depreciação normal, de sem prejuízo da depreciação normal, de máquinas, equipamentos, aparelhos e máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos, para pesquisa tecnológica instrumentos novos, para pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, na e desenvolvimento de inovação tecnológica, na apuração IRPJapuração IRPJ

3.4 – amortização acelerada, mediante 3.4 – amortização acelerada, mediante dedução como custo ou despesa operacional, dedução como custo ou despesa operacional, dos dispêndios com bens intangíveis dos dispêndios com bens intangíveis vinculados à pesquisa tecnológica e vinculados à pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, desenvolvimento de inovação tecnológica, classificáveis no ativo diferido, para apuração classificáveis no ativo diferido, para apuração do IRPJdo IRPJ

(Art. 17)(Art. 17)

11



3.5 – crédito do IRRF sobre royalties, 3.5 – crédito do IRRF sobre royalties, assistência técnica ou científica e de serviços assistência técnica ou científica e de serviços especializados, para o exterior, com contratos especializados, para o exterior, com contratos de transferência tecnológica averbados ou de transferência tecnológica averbados ou registrados no INPI, nos percentuais:registrados no INPI, nos percentuais:

- 20% de 2006 a 2008- 20% de 2006 a 2008- 10% de 2009 a 2013- 10% de 2009 a 2013- condição: despender no mínimo o dobro - condição: despender no mínimo o dobro do benefício em pesquisa no Paísdo benefício em pesquisa no País

3.6 – redução a zero da alíquota do IRRF nas 3.6 – redução a zero da alíquota do IRRF nas remessas ao exterior para registro e remessas ao exterior para registro e manutenção de marcas, patentes e cultivaresmanutenção de marcas, patentes e cultivares

(Art. 17)(Art. 17)

12



- Considera-se - Considera-se inovação tecnológica:inovação tecnológica:

- a concepção de novo produto ou processo - a concepção de novo produto ou processo de fabricaçãode fabricação

- a agregação de novas funcionalidades ou - a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que características ao produto ou processo que implique melhorias incrementais e efetivo implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, ganho de qualidade ou produtividade, resultando maior competitividade no resultando maior competitividade no mercadomercado

(Art. 17)(Art. 17)

13



3.7 – dedutibilidade (IRPJ-CSLL) de 3.7 – dedutibilidade (IRPJ-CSLL) de importâncias transferidas a ME e EPP ou importâncias transferidas a ME e EPP ou inventor independente, para pesquisa inventor independente, para pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, de interesse e por conta e ordem tecnológica, de interesse e por conta e ordem da PJ que transferir o valor, mesmo que a da PJ que transferir o valor, mesmo que a ME/EPP ou inventor venha a ter participação ME/EPP ou inventor venha a ter participação no resultado econômico do produto resultanteno resultado econômico do produto resultante

- não se constitui rendimento - não se constitui rendimento do inventor independente e nem receita do inventor independente e nem receita da ME/EPP, desde que os valores sejam da ME/EPP, desde que os valores sejam utilizados na pesquisa ou utilizados na pesquisa ou desenvolvimento de inovação tecnológicadesenvolvimento de inovação tecnológica

- mas os dispêndios da ME/EPP - mas os dispêndios da ME/EPP na execução da pesquisa e no na execução da pesquisa e no desenvolvimento da inovação tecnológica desenvolvimento da inovação tecnológica não serão dedutíveisnão serão dedutíveis

(Art. 18)(Art. 18)

14



3.8 – sem prejuízo dos demais benefícios, a 3.8 – sem prejuízo dos demais benefícios, a partir de 2006, poderá excluir do LL e da base partir de 2006, poderá excluir do LL e da base da CSLL, até 60% dos dispêndios realizados da CSLL, até 60% dos dispêndios realizados com pesquisa e desenvolvimentocom pesquisa e desenvolvimento

- podendo chegar a 80% em função do n- podendo chegar a 80% em função do noo de de pesquisadores, contratados ou sócios, se a pesquisadores, contratados ou sócios, se a PJ é exclusiva de pesquisa (cf. definirá PJ é exclusiva de pesquisa (cf. definirá regulamento)regulamento)- sem prejuízo das exclusões de 60% ou - sem prejuízo das exclusões de 60% ou 80%, poderá excluir até 20% dos dispêndios 80%, poderá excluir até 20% dos dispêndios ou pagamentos vinculados a pesquisa objeto ou pagamentos vinculados a pesquisa objeto de patente ou cultivarde patente ou cultivar- exclusão é limitada ao LR e BC da CSLL - exclusão é limitada ao LR e BC da CSLL antes da própria exclusão, vedado antes da própria exclusão, vedado aproveitamento de excesso em período aproveitamento de excesso em período posterior (salvo de PJ exclusiva para posterior (salvo de PJ exclusiva para pesquisa)pesquisa)

(Art. 19)(Art. 19)

15



3.9 – os dispêndios com instalações fixas e 3.9 – os dispêndios com instalações fixas e aquisição de aparelhos, máquinas e aquisição de aparelhos, máquinas e equipamentos, destinados a projetos de equipamentos, destinados a projetos de pesquisa e desenvolvimento, bem como com pesquisa e desenvolvimento, bem como com proteção de propriedade intelectual, poderão proteção de propriedade intelectual, poderão ser depreciados ou amortizados na forma da ser depreciados ou amortizados na forma da legislaçãolegislação

- saldo não depreciado/amortizado poderá ser - saldo não depreciado/amortizado poderá ser excluído do LR no período de apuração em que excluído do LR no período de apuração em que concluída a utilização (com ajustes no LALUR, em concluída a utilização (com ajustes no LALUR, em cada período posterior, da depreciação ou cada período posterior, da depreciação ou amortização normal)amortização normal)

- não pode cumular com depreciação ou - não pode cumular com depreciação ou amortização acelerada (itens 3.3 e 3.4)amortização acelerada (itens 3.3 e 3.4)

- depreciações, amortizações e exclusão de saldos - depreciações, amortizações e exclusão de saldos só para efeito de IRPJ (não da CSLL)só para efeito de IRPJ (não da CSLL)

(Art. 20)(Art. 20)

16



3.10 – União poderá subvencionar mestres e 3.10 – União poderá subvencionar mestres e doutores, até 50% da remuneração, doutores, até 50% da remuneração, empregados em empresas no Brasilempregados em empresas no Brasil

3.11 – PDTI, PDTA e projetos aprovados até 3.11 – PDTI, PDTA e projetos aprovados até 31.12.05, serão regidos pela legislação em 31.12.05, serão regidos pela legislação em vigor, autorizada a migração para o regime da vigor, autorizada a migração para o regime da MP 252 (cf. regulamento definirá)MP 252 (cf. regulamento definirá)

3.12 – Os benefícios da MP 252 não se aplicam 3.12 – Os benefícios da MP 252 não se aplicam às PJs. que utilizarem os benefícios das Leis às PJs. que utilizarem os benefícios das Leis 8.248/91, 8.387/91 e 10.176/018.248/91, 8.387/91 e 10.176/01

(Arts. 21 a 27)(Arts. 21 a 27)

17


4) PROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL4) PROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL

- Alíquota zero de PIS e COFINS sobre RB de - Alíquota zero de PIS e COFINS sobre RB de venda a varejo de unidades de processamento venda a varejo de unidades de processamento digital (de pequena capacidade) + teclado, digital (de pequena capacidade) + teclado, mouse e monitor (até 17 polegadas), se mouse e monitor (até 17 polegadas), se vendidos juntamentevendidos juntamente

- Valor de venda a varejo até R$ 2.500,00- Valor de venda a varejo até R$ 2.500,00

- Não haverá retenção de PIS-COFINS nas - Não haverá retenção de PIS-COFINS nas vendas à administração pública federalvendas à administração pública federal

- Não se aplica a vendas por empresas do - Não se aplica a vendas por empresas do SIMPLESSIMPLES

- Benefício aplica-se às vendas até 31.12.2009- Benefício aplica-se às vendas até 31.12.2009(Arts. 28 a 30)(Arts. 28 a 30)

18


5) INCENTIVOS - MICRO-REGIÕES ADA 5) INCENTIVOS - MICRO-REGIÕES ADA ADENEADENE

5.1 - depreciação acelerada incentivada: 5.1 - depreciação acelerada incentivada: depreciação integral no próprio ano da depreciação integral no próprio ano da aquisição (exclusão do LL para fins de LR - só aquisição (exclusão do LL para fins de LR - só IRPJ) – O total da depreciação acumulada IRPJ) – O total da depreciação acumulada (normal + acelerada) não pode ultrapassar o (normal + acelerada) não pode ultrapassar o custo de aquisição do bem (atingido o limite, a custo de aquisição do bem (atingido o limite, a depreciação normal será adicionada)depreciação normal será adicionada)

5.2 - desconto, em 12 meses da aquisição, dos 5.2 - desconto, em 12 meses da aquisição, dos créditos de PIS/COFINS nas aquisições de créditos de PIS/COFINS nas aquisições de máquinas, aparelhos, instrumentos e máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos (cf. regulamento), para o equipamentos, novos (cf. regulamento), para o ativo imobilizado (crédito de depreciação ativo imobilizado (crédito de depreciação acelerada – cálculo: em cada mês, aplicam-se acelerada – cálculo: em cada mês, aplicam-se as alíquotas, 1,65% e 7,6% , sobre 1/12 do as alíquotas, 1,65% e 7,6% , sobre 1/12 do custo de aquisição do bem)custo de aquisição do bem)

(Art. 31)(Art. 31)

19


5) INCENTIVOS - MICRO-REGIÕES ADA 5) INCENTIVOS - MICRO-REGIÕES ADA ADENEADENE

- Abrange:- Abrange:

- bens adquiridos em 2006 a 2013- bens adquiridos em 2006 a 2013

- pessoas jurídicas que tenham projeto - pessoas jurídicas que tenham projeto aprovado para instalação, ampliação, aprovado para instalação, ampliação, modernização ou diversificaçãomodernização ou diversificação

- Não é cumulável com outros benefícios - Não é cumulável com outros benefícios idênticos, mas fica condicionado à fruição do idênticos, mas fica condicionado à fruição do benefício do art. 1benefício do art. 1oo MP 2.199-14/01 (redução MP 2.199-14/01 (redução de 75% do IR e adicionais sobre lucro da de 75% do IR e adicionais sobre lucro da exploração, com laudo do Ministério da exploração, com laudo do Ministério da Integração Social)Integração Social)

(Art. 31)(Art. 31)

20


6) CRÉDITO REDUTOR DA CSLL6) CRÉDITO REDUTOR DA CSLL

- Antes previsto na Lei 11.051/04 (MP 219), - Antes previsto na Lei 11.051/04 (MP 219), abrangia bens novos adquiridos entre 01.10.04 abrangia bens novos adquiridos entre 01.10.04 e 31.12.2005e 31.12.2005

- Passa a abranger período entre 01.10.04 e - Passa a abranger período entre 01.10.04 e 31.12.31.12.20062006

- Benefício: crédito de 25% sobre depreciação - Benefício: crédito de 25% sobre depreciação contábil de máquinas, aparelhos, instrumentos contábil de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos (decretos 4.955/04, e equipamentos novos (decretos 4.955/04, 5.173/04, 5.222/04 e 5.468/05)5.173/04, 5.222/04 e 5.468/05)

(Art. 34)(Art. 34)

21


7 - CRESCIMENTO NA ARRECADAÇÃO DO PIS/COFINS:

PIS COFINS1995 6.122 15.2261996 7.390 17.8921997 7.590 19.1181998 7.547 18.7451999 9.835 32.184

2000 10.043 39.9032001 11.396 46.3642002 12.870 52.2662003 17.336 59.5642004 20.060 79.2032005 * 5.240 20.566

* Meses de janeiro, fevereiro e março

22


8 - MODIFICAÇÕES NO REGIME DE INCIDÊNCIA DO PIS/COFINS

CRÉDITOS PASSÍVEIS DE APROVEITAMENTO NO CÁLCULO NÃO-CUMULATIVO:

1) Aquisição de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, relacionados em atos do poder executivo (decretos 4.955/04, 5.173/04 e 5.222/04), a

partir de 01 de outubro de 2004.

2) Depreciação acelerada em dois anos. Benefício originalmente previsto para aquisições feitas até 31.12.05, prorrogado agora por prazo indeterminado.

23



INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA – SETOR DE AUTOPEÇAS:

1) Incidência às alíquotas de 1,65% (PIS) e de 7,6% (COFINS) sobre as receitas da pessoa jurídica executora da encomenda.

2) Retenção na fonte, pelo contratante da encomenda, às alíquotas de 0,1% (pis) e 0,5% (COFINS)

(ART. 39)

24



PIS/COFINS NA IMPORTAÇÃO:

As despesas aduaneiras deixam de integrar a base de cálculo do tributo.

(ART. 41)

25


9 - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS

Redução a zero da alíquota incidente sobre bens de capital referidos no decreto 4.955/04.

Vigência: a partir de 16.06.05

Fonte: Decreto 5.468/05.

26


10 - CONSTRUÇÃO CIVIL10 - CONSTRUÇÃO CIVIL

Medidas para estimular o mercadoMedidas para estimular o mercado

- Incentivos para a adesão ao patrimônio - Incentivos para a adesão ao patrimônio de afetação; de afetação;

- Fomento à comercialização de imóveis;- Fomento à comercialização de imóveis;

- Previsão de incrementos no setor - Previsão de incrementos no setor

(em especial nos financiamentos); (em especial nos financiamentos);

27


10.1) PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO10.1) PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO - Lei nº 10.931/2004 - Finalidade: maior - Lei nº 10.931/2004 - Finalidade: maior segurançasegurança ao ao adquirente de imóveis. adquirente de imóveis.

- Idéia: - Idéia: segregarsegregar a incorporação do restante do a incorporação do restante do patrimônio da patrimônio da construtora; construtora;

- Os bens e receitas relativos à incorporação - Os bens e receitas relativos à incorporação afetada afetada não não respondemrespondem por dívidas diversas da por dívidas diversas da empresa. empresa.

- Em caso de falência, o patrimônio afetado não - Em caso de falência, o patrimônio afetado não integra a massa, integra a massa, passando a ser administrado pelos passando a ser administrado pelos condôminos para que haja condôminos para que haja continuidade da obra.continuidade da obra.

((Art. 66)Art. 66)

28


10.2-Regime Especial de Tributação – 10.2-Regime Especial de Tributação – RET RET (opcional):(opcional):

- Recolhimento único de 7% sobre a receita - Recolhimento único de 7% sobre a receita mensal, mensal, representando o pagamento de IRPJ + representando o pagamento de IRPJ + Csl + Pis + Cofins. Csl + Pis + Cofins. (Calculando-se as (Calculando-se as contribuições pelo lucro presumido, o contribuições pelo lucro presumido, o percentual total seria 6,73% - ou seja, houve um percentual total seria 6,73% - ou seja, houve um pequeno pequeno arredondamento pró-fisco) arredondamento pró-fisco)

- Vantagem com a MP: tributação pelo RET - Vantagem com a MP: tributação pelo RET torna-se torna-se definitivadefinitiva. A Instrução Normativa nº . A Instrução Normativa nº 474/2004 dava a 474/2004 dava a entender que o recolhimento entender que o recolhimento dos 7% seria mera dos 7% seria mera antecipação, ou seja, a antecipação, ou seja, a construtora poderia ter que construtora poderia ter que complementar complementar quando da apuração dos tributos devidos. quando da apuração dos tributos devidos.

(Art. 66)(Art. 66)

29


10.2 - Regime Especial de Tributação 10.2 - Regime Especial de Tributação – RET– RET::

- Como a tributação é - Como a tributação é definitivadefinitiva, não há, , não há, em contra-em contra- partida, possibilidade de partida, possibilidade de compensação.compensação.

- Outra novidade: possibilidade de - Outra novidade: possibilidade de contabilização de contabilização de custos e despesas custos e despesas indiretosindiretos para a apuração dos para a apuração dos impostos. impostos. Para a apuração do valor a ser recolhido no Para a apuração do valor a ser recolhido no que se refere ao patrimônio afetado, pelo RET, que se refere ao patrimônio afetado, pelo RET, estas estas despesas devem ser consideradas na despesas devem ser consideradas na mesma mesma proporçãoproporção que representar a receita que representar a receita da incorporação afetada em da incorporação afetada em relação à receita relação à receita geral da incorporadora. A legislação geral da incorporadora. A legislação anterior era omissa. anterior era omissa.

(Art. 66)(Art. 66)

30


EXEMPLO- RECEITA DA INCORPORAÇÃO AFETADA: - RECEITA DA INCORPORAÇÃO AFETADA: R$ 100.000,00R$ 100.000,00- REC. TOTAL DA INCORPORADORA (INCLUINDO A - REC. TOTAL DA INCORPORADORA (INCLUINDO A

AFETADA): AFETADA): R$ 500.000,00R$ 500.000,00- CUSTOS E DESPESAS INDIRETOS: - CUSTOS E DESPESAS INDIRETOS: 60.000,0060.000,00- APURAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE A INCORPORAÇÃO - APURAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE A INCORPORAÇÃO

AFETADA: AFETADA:

RECEITA AFETADA RECEITA AFETADA R$ 100.000,00R$ 100.000,00___________________ = ________________ = 1/5___________________ = ________________ = 1/5RECEITA TOTAL RECEITA TOTAL R$ 500.000,00R$ 500.000,00

- PROPORÇÃO DE DESPESAS E CUSTOS INDIRETOS A - PROPORÇÃO DE DESPESAS E CUSTOS INDIRETOS A SEREM SEREM DESCONSIDERADOS NA APURAÇÃO DO IRPJ E DESCONSIDERADOS NA APURAÇÃO DO IRPJ E CSLL DAS CSLL DAS DEMAIS OBRAS NÃO AFETADAS:DEMAIS OBRAS NÃO AFETADAS:

1/5 X 1/5 X R$ 60.000,00R$ 60.000,00 = = R$ 12.000,00R$ 12.000,00

31


10.3 - FUNDOS DE PREVIDÊNCIA 10.3 - FUNDOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR COMPLEMENTAR COMO GARANTIA COMO GARANTIA EM EM FINANCIAMENTOS FINANCIAMENTOS IMOBILIÁRIOSIMOBILIÁRIOS

- Fundos de plano de previdência - Fundos de plano de previdência complementar complementar (com (com patrimônio patrimônio segregado – art. 52) poderão ser segregado – art. 52) poderão ser apresentados como apresentados como garantiagarantia em financiamento em financiamento

imobiliário. imobiliário.

- Também válidos para cotistas do FAPI - Também válidos para cotistas do FAPI (Lei nº (Lei nº 9.477/97) e 9.477/97) e titulares de seguro titulares de seguro de vida com cobertura de vida com cobertura por sobrevivência por sobrevivência (Ex: PGBL e VGBL). (Ex: PGBL e VGBL).

(CONTINUA)(CONTINUA)

(Art. 60-64)(Art. 60-64)

32


10.3 - FUNDOS DE PREVIDÊNCIA 10.3 - FUNDOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR COMPLEMENTAR COMO GARANTIA COMO GARANTIA EM EM FINANCIAMENTOS FINANCIAMENTOS IMOBILIÁRIOS IMOBILIÁRIOS (continuação)(continuação)

- Só vale para financiamento firmado em - Só vale para financiamento firmado em instituição instituição financeirafinanceira. .

- Instituições ficam proibidas de - Instituições ficam proibidas de restringirrestringir a aceitação; a aceitação;

- Matéria será objeto de regulamentação - Matéria será objeto de regulamentação pelo Banco pelo Banco Central, CVM e Central, CVM e Superintendência de Seguros Privados;Superintendência de Seguros Privados;

(Art. 60-64)(Art. 60-64)

33


10.4 - PIS E COFINS – 10.4 - PIS E COFINS – COBRANÇA COBRANÇA CUMULATIVACUMULATIVA

- Para contratos de longo prazo, - Para contratos de longo prazo, inclusive inclusive os com os com cláusula de reajustecláusula de reajuste (e não apenas (e não apenas os a preço os a preço determinado, como previsto na determinado, como previsto na IN 468/2004) IN 468/2004) firmados antes de 30 de firmados antes de 30 de outubro de 2003, a cobrança outubro de 2003, a cobrança de PIS e de PIS e COFINS continuará sendo feita pela forma COFINS continuará sendo feita pela forma anterior à Lei nº 10.833/2003. Ou seja, a anterior à Lei nº 10.833/2003. Ou seja, a cobrança cobrança continuará sendo continuará sendo cumulativacumulativa: 0,65% : 0,65% para o PIS e 3% para o PIS e 3% para a COFINS. para a COFINS.


(Art. 40)(Art. 40)

34


10.4 - PIS E COFINS – 10.4 - PIS E COFINS – COBRANÇA COBRANÇA CUMULATIVA CUMULATIVA (continuação)(continuação)

- Observação: contrato de - Observação: contrato de longo longo prazoprazo: duração : duração superior a superior a um anoum ano (Instrução Normativa nº (Instrução Normativa nº 21/1979)21/1979)

- Lembrando que o setor da - Lembrando que o setor da construção civil construção civil continua recolhendo a continua recolhendo a COFINS de forma COFINS de forma cumulativacumulativa até até dezembro de 2006;dezembro de 2006;

(Art. 40)(Art. 40)

35


10.5 - IRPJ PRESUMIDO SOBRE 10.5 - IRPJ PRESUMIDO SOBRE RECEITA FINANCEIRARECEITA FINANCEIRA

- Cobrança de IRPJ sobre - Cobrança de IRPJ sobre receitas receitas financeirasfinanceiras das das empresas do ramo da empresas do ramo da construção civil e construção civil e imobiliário não será mais imobiliário não será mais feita de forma integral feita de forma integral (como era previsto na (como era previsto na Lei nº 9.249/95), mas seguirá a Lei nº 9.249/95), mas seguirá a forma de forma de tributação das receitas tributação das receitas principais: aplicação principais: aplicação

da alíquota de 15% (e, sendo o caso, o da alíquota de 15% (e, sendo o caso, o adicional de adicional de 10%) 10%) sobre a base calculada sobre a base calculada com o coeficientecom o coeficiente de 8%. de 8%.


(Art. 33)(Art. 33)

36


10.5 - IRPJ PRESUMIDO 10.5 - IRPJ PRESUMIDO SOBRE SOBRE RECEITA FINANCEIRA RECEITA FINANCEIRA

(continuação)(continuação)

- Abrangência: receitas financeiras - Abrangência: receitas financeiras decorrentes decorrentes de comercialização de de comercialização de

imóveis, apurada com imóveis, apurada com base em base em índices ou coeficientes previstos no índices ou coeficientes previstos no contrato de compra e venda; contrato de compra e venda;

- Vigência a partir de 01/10/2005- Vigência a partir de 01/10/2005

(Art. 33)(Art. 33)

37


10.6 - GANHO DE CAPITAL EM 10.6 - GANHO DE CAPITAL EM ALIENAÇÃO ALIENAÇÃO IMOBILIÁRIAIMOBILIÁRIA

10.6.1)10.6.1) Nova regra de Nova regra de isençãoisenção; regra ; regra antiga previa antiga previa isenção para o “único imóvel” isenção para o “único imóvel” do contribuintedo contribuinte

- Condições: - Condições:

- O valor obtido na venda de imóvel - O valor obtido na venda de imóvel residencialresidencial deve deve ser empregado na ser empregado na aquisição de imóvel aquisição de imóvel residencialresidencial (não (não vale vale para comerciais), dentro do prazo de 180 dias. para comerciais), dentro do prazo de 180 dias.

- Pode abranger a venda de mais de um - Pode abranger a venda de mais de um imóvel, desde imóvel, desde que que todo o produtotodo o produto das vendas das vendas seja aplicado na seja aplicado na aquisição de imóvel aquisição de imóvel residencial dentro de 180 dias residencial dentro de 180 dias contados contados da primeira vendada primeira venda. . (CONTINUA)(CONTINUA)

(Art. 36)(Art. 36)

38


10.6 - GANHO DE CAPITAL EM 10.6 - GANHO DE CAPITAL EM ALIENAÇÃO ALIENAÇÃO IMOBILIÁRIA (continuação)IMOBILIÁRIA (continuação)

- Caso o emprego do produto da venda - Caso o emprego do produto da venda seja seja parcialparcial, , incidirá o IR normalmente, e de incidirá o IR normalmente, e de forma forma proporcionalproporcional, , sobre a parcela não sobre a parcela não empregada na aquisição de imóvel empregada na aquisição de imóvel residencial. residencial.

- Benefício só pode ser usufruído uma vez - Benefício só pode ser usufruído uma vez a cada 5 a cada 5 anos (a princípio, contados da anos (a princípio, contados da venda). venda).

- Em caso de desrespeito às condições, - Em caso de desrespeito às condições, haverá haverá cobrança do imposto com juros de cobrança do imposto com juros de mora e multa (de mora e multa (de mora ou de ofício). mora ou de ofício).

(Art. 36)(Art. 36)

39


EXEMPLOEXEMPLO- Aquisição, em 2002 do imóvel residencial “A” - Aquisição, em 2002 do imóvel residencial “A”

por por R$ R$ 50.000,0050.000,00 e do imóvel residencial “B” por e do imóvel residencial “B” por R$ 60.000,00R$ 60.000,00 (Soma: (Soma: 110.000,00110.000,00))

- Venda em 2005 do imóvel “A” por - Venda em 2005 do imóvel “A” por R$ 55.000,00R$ 55.000,00 e do “B” por e do “B” por R$ R$ 70.000,0070.000,00 - Produto total das - Produto total das vendas: vendas: R$ 125.000,00R$ 125.000,00

- Ganho total de capital: - Ganho total de capital: R$ 15.000,00R$ 15.000,00- Aquisição de novo imóvel residencial por - Aquisição de novo imóvel residencial por R$ R$

100.000,00 100.000,00 Incidirá IR na proporção da parcela não Incidirá IR na proporção da parcela não

aplicada: aplicada: 125 - 100125 - 100______ = 25/125 = 1/5______ = 25/125 = 1/5 125125

- Aplicação da proporção sobre o ganho total de - Aplicação da proporção sobre o ganho total de capital: capital:

1/5 x 15 = 1/5 x 15 = R$ 3.000.00R$ 3.000.00 = base de cálculo para o = base de cálculo para o imposto de imposto de renda renda

40


10.6.2) FATOR DE REDUÇÃO PARA IR 10.6.2) FATOR DE REDUÇÃO PARA IR

– – Vale Vale também para imóveis não-também para imóveis não-residenciaisresidenciais, ou , ou quando não satisfeitas as quando não satisfeitas as condições para a isenção vista condições para a isenção vista acima. acima.

- Só para - Só para pessoas físicaspessoas físicas. . - Cálculo: 0,35% para cada mês posterior - Cálculo: 0,35% para cada mês posterior

à aquisição. à aquisição. - Para imóveis adquiridos até 31.12.1995, - Para imóveis adquiridos até 31.12.1995,

só entram no só entram no cômputo do redutor os meses cômputo do redutor os meses a a partir de janeiro de partir de janeiro de 19961996. .

- Mantém-se a tabela de redução já - Mantém-se a tabela de redução já prevista no art. 18 prevista no art. 18 da Leida Lei nº 7.713/98 (de nº 7.713/98 (de 5% a 100% para imóveis 5% a 100% para imóveis adquiridos entre adquiridos entre 1969 a 1988)1969 a 1988)

(Art. 37)(Art. 37)

41


EXEMPLO 1EXEMPLO 1

- Imóvel adquirido em janeiro de 1996 por - Imóvel adquirido em janeiro de 1996 por R$ R$ 100.000,00100.000,00

- Vendido em janeiro de 2006 por - Vendido em janeiro de 2006 por R$ R$ 150.000,00150.000,00

- Ganho de capital: - Ganho de capital: R$ 50.000,00R$ 50.000,00

- Meses decorridos: 120 (cento e vinte) - Meses decorridos: 120 (cento e vinte)

- Cálculo do redutor: - Cálculo do redutor:

FR = 1/1,0035FR = 1/1,0035m m

FR = 1/1,0035FR = 1/1,0035120120 = 0,6575 = 0,6575

BC DO IR = BC DO IR = R$ 50.000,00R$ 50.000,00 (ganho de capital) x (ganho de capital) x 0,6575 = 0,6575 = R$ 32.875,00R$ 32.875,00

42


EXEMPLO 2EXEMPLO 2

- Imóvel adquirido em 1987 (qualquer mês) por - Imóvel adquirido em 1987 (qualquer mês) por R$ R$ 100.000,00100.000,00

- Vendido em janeiro de 2006 por - Vendido em janeiro de 2006 por R$ 150.000,00R$ 150.000,00

- Ganho de capital: - Ganho de capital: R$ 50.000,00R$ 50.000,00

- Primeiro redutor (Lei nº 7.713/98): 10% - Primeiro redutor (Lei nº 7.713/98): 10%

- Segundo redutor (MP 252): nº de meses só se - Segundo redutor (MP 252): nº de meses só se conta a partir de jan/1996, portanto: 120 mesesconta a partir de jan/1996, portanto: 120 meses

- FR: 1/1,0035- FR: 1/1,0035120120 = 0,6575 = 0,6575

- Valor após aplicação do primeiro redutor (10%) - Valor após aplicação do primeiro redutor (10%) = =

R$ 45.000,00R$ 45.000,00

- Segundo redutor: - Segundo redutor: R$ 45.000,00R$ 45.000,00 x 0,6575 = x 0,6575 = R$ R$ 29.587,5029.587,50

43


11 - IMPOSTO DE RENDA SOBRE 11 - IMPOSTO DE RENDA SOBRE GANHO GANHO DE CAPITAL EM ALIENAÇÃO DE DE CAPITAL EM ALIENAÇÃO DE BENS BENS (MÓVEIS OU IMÓVEIS)(MÓVEIS OU IMÓVEIS)

- Aumento do limite de isenção de - Aumento do limite de isenção de R$ 20.000,00 R$ 20.000,00 (valor de venda) para (valor de venda) para R$ 35.000,00; R$ 35.000,00;

- Para venda de ações negociadas no - Para venda de ações negociadas no mercado mercado de balcão: mantém-se o de balcão: mantém-se o limite de R$ 20.000,00 limite de R$ 20.000,00 (Lei 9.250/95); (Lei 9.250/95);

(Art. 37)(Art. 37)

44


12 - SIMPLES12 - SIMPLES

– – Retira-se a retroatividade da Retira-se a retroatividade da exclusão das empresas optantes pelo exclusão das empresas optantes pelo SIMPES quando decorrer de inscrição SIMPES quando decorrer de inscrição de débitos em Dívida Ativa da União de débitos em Dívida Ativa da União ou do INSS.ou do INSS.

– – A exclusão somente se efetivará no ano A exclusão somente se efetivará no ano calendário subseqüente ao ato declaratório calendário subseqüente ao ato declaratório da exclusão e, apenas, se não quitar os da exclusão e, apenas, se não quitar os débitos apurados no prazo de 30 dias débitos apurados no prazo de 30 dias contados da ciência do ato. contados da ciência do ato.

(Art. 32)(Art. 32)

45


13 - T13 - Turmas Especiais no urmas Especiais no Conselho de Conselho de ContribuintesContribuintes

O Ministro da Fazenda poderá criar O Ministro da Fazenda poderá criar Turmas Turmas Especiais, no Conselho de Especiais, no Conselho de Contribuintes da Contribuintes da União Federal, União Federal, compostas de quatro compostas de quatro membros – membros – dois dois

representantes do Fisco representantes do Fisco e dois dos e dois dos Contribuintes Contribuintes – designados – designados

entres os conselheiros suplentes, para o entres os conselheiros suplentes, para o julgamento de processos julgamento de processos

específicos, específicos, relativamente à relativamente à matériamatéria e ao e ao valorvalor. .

(Art. 68)(Art. 68)

46


14 - RESTITUIÇÃO OU 14 - RESTITUIÇÃO OU RESSARCIMENTO DE RESSARCIMENTO DE VALORES VALORES PAGOS INDEVIDAMENTE PELOS PAGOS INDEVIDAMENTE PELOS CONTRIBUINTES (Início vigência: CONTRIBUINTES (Início vigência: 01/10/2006)01/10/2006)

- Determina que, antes de efetivada a - Determina que, antes de efetivada a restituição de restituição de valores pagos a maior pelo valores pagos a maior pelo contribuinte, se faça a contribuinte, se faça a compensação com compensação com débitos, de natureza tributária ou débitos, de natureza tributária ou não, não, ainda ainda que parceladosque parcelados, que este possua perante a , que este possua perante a SRF e PGFN.SRF e PGFN.

- Após esta compensação, os valores - Após esta compensação, os valores deverão ser deverão ser utilizados para utilizados para compensação de dívidas perante o compensação de dívidas perante o INSS. INSS.

- O Contribuinte será intimado para se - O Contribuinte será intimado para se pronunciar pronunciar sobre os eventuais débitos e a sobre os eventuais débitos e a compensação.compensação.

(Arts. 69 e 70)(Arts. 69 e 70)

47


15 - 15 - CIDE – NÃO CUMULATIVIDADE CIDE – NÃO CUMULATIVIDADE (HIDROCARBONETOS LÍQUIDOS)(HIDROCARBONETOS LÍQUIDOS)- O valor da CIDE paga pelo vendedor de - O valor da CIDE paga pelo vendedor de hidrocarbonetos, não destinados à hidrocarbonetos, não destinados à

formulação de formulação de gasolina ou diesel, poderá ser gasolina ou diesel, poderá ser deduzido deduzido pelo pelo adquirenteadquirente relativamente a relativamente a tributos administrados pela tributos administrados pela SRF.SRF.

- Somente aplicável aos hidrocarbonetos - Somente aplicável aos hidrocarbonetos líquidos líquidos utilizados como insumo pela pessoa utilizados como insumo pela pessoa jurídica jurídica adquirente.adquirente.

- O benefício poderá ser utilizado pelo - O benefício poderá ser utilizado pelo importador dos importador dos produtos.produtos.

(Art. 71)(Art. 71)

48


16 - COMPENSAÇÃO INDEVIDA - 16 - COMPENSAÇÃO INDEVIDA - MULTASMULTAS

- Alterou o valor da multa para o caso de - Alterou o valor da multa para o caso de declaração de declaração de compensação inexata (valores e compensação inexata (valores e pagamentos), baixando pagamentos), baixando de 150% para 75%.de 150% para 75%.

- Multa de 150% para os casos de fraude:- Multa de 150% para os casos de fraude:Crédito de Terceiros;Crédito de Terceiros;Crédito-prêmio de IPI;Crédito-prêmio de IPI;Títulos Públicos;Títulos Públicos;Decisão Judicial não transitada em julgado;Decisão Judicial não transitada em julgado;Tributos ou contribuições não administrados Tributos ou contribuições não administrados

pela SRF.pela SRF.

- Multas de 112,5% e 225%: não esclarecimento - Multas de 112,5% e 225%: não esclarecimento ou ou não apresentação de arquivos/documentos.não apresentação de arquivos/documentos.

49


17 - PRAZOS DE RECOLHIMENTO DE 17 - PRAZOS DE RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS, A TRIBUTOS, A PARTIR DE PARTIR DE 01/01/200601/01/2006

--I) IRRFI) IRRFa) Pagamento na ocorrência do fato a) Pagamento na ocorrência do fato

gerador:gerador:1) rendimentos atribuídos a residentes ou 1) rendimentos atribuídos a residentes ou

domiciliados no domiciliados no exterior;exterior;2) pagamentos a beneficiários não identificados.2) pagamentos a beneficiários não identificados.b) Pagamento até o terceiro dia útil b) Pagamento até o terceiro dia útil

subseqüente ao subseqüente ao decêndio de decêndio de ocorrência ocorrência dos fatos geradores:dos fatos geradores:

1) juros sobre o capital próprio e aplicações 1) juros sobre o capital próprio e aplicações financeiras e títulos financeiras e títulos de capitalização;de capitalização;

2) prêmios recebidos em concursos ou sorteios – 2) prêmios recebidos em concursos ou sorteios – neste caso o neste caso o pagamento será efetivado sobre o pagamento será efetivado sobre o preço de mercado do prêmio, preço de mercado do prêmio, na data de na data de distribuição;distribuição;

3) multa ou qualquer vantagem por rescisão de 3) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contrato de contrato de trabalho.trabalho.

(continua)(continua)(Art. 47)(Art. 47)

50


17 - PRAZOS DE RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS, A 17 - PRAZOS DE RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS, A PARTIR PARTIR DE 01/01/2006 (Continuação)DE 01/01/2006 (Continuação)

--I) IRRF (continuação)I) IRRF (continuação)c) Pagamento até o último dia útil do mês c) Pagamento até o último dia útil do mês

subseqüente ao subseqüente ao encerramento do período de apuração:encerramento do período de apuração:Rendimentos e ganhos de capital distribuídos pelos fundos Rendimentos e ganhos de capital distribuídos pelos fundos

de investimento de investimento imobiliárioimobiliáriod) Pagamento até o último dia útil do primeiro d) Pagamento até o último dia útil do primeiro

decêndio do mês decêndio do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores:fatos geradores:

Demais casos.Demais casos.Para esta hipótese, no mês de Para esta hipótese, no mês de dezembro/2006dezembro/2006, os , os

recolhimentos serão recolhimentos serão efetuados: 1) até o terceiro dia útil do efetuados: 1) até o terceiro dia útil do decêndio subseqüente, para os fatos decêndio subseqüente, para os fatos geradores ocorridos no geradores ocorridos no primeiro e segundo decêndios; e 2) até o último dia primeiro e segundo decêndios; e 2) até o último dia útil do útil do primeiro decêndio do mês de janeiro/2007, para fatos geradores primeiro decêndio do mês de janeiro/2007, para fatos geradores

ocorridos no terceiro decêndio.ocorridos no terceiro decêndio.Em relação a Em relação a dezembro/2007dezembro/2007, os recolhimentos serão , os recolhimentos serão

efetuados: 1) até o efetuados: 1) até o terceiro dia útli do segundo decêndio, para terceiro dia útli do segundo decêndio, para os fatos geradores ocorridos no os fatos geradores ocorridos no primeiro decêndio; e 2) até o primeiro decêndio; e 2) até o último dia útil do primeiro decêndio do mês de último dia útil do primeiro decêndio do mês de janeiro/2008, janeiro/2008, para os fatos geradores ocorridos no segundo e no tecerio para os fatos geradores ocorridos no segundo e no tecerio decêndio.decêndio. (continua)(continua)

51


17 - PRAZOS DE RECOLHIMENTO DE 17 - PRAZOS DE RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS, A PARTIR DE 01/01/2006 TRIBUTOS, A PARTIR DE 01/01/2006 (Continuação)(Continuação)

II) IOF II) IOF a) Pagamento até o terceiro dia útl a) Pagamento até o terceiro dia útl

subseqüente ao subseqüente ao decêndio de ocorrência decêndio de ocorrência dos fatos geradores:dos fatos geradores:

Aquisição de ouro, ativo financeiro.Aquisição de ouro, ativo financeiro.

b) Pagamento até o terceiro dia útil b) Pagamento até o terceiro dia útil subseqüente subseqüente ao decêndio da cobrança ou ao decêndio da cobrança ou do registro contábil do registro contábil do impostodo imposto::

Demais casos.Demais casos. (continua)(continua)(Art. 47)(Art. 47)

52


17 - PRAZOS DE 17 - PRAZOS DE RECOLHIMENTO DE RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS, TRIBUTOS, A PARTIR DE 01/01/2006 A PARTIR DE 01/01/2006 (Continuação)(Continuação)

III) CPMF III) CPMF Pagamento a cada decêndio.Pagamento a cada decêndio.

IV) RETENÇÃO NA FONTE (PIS, IV) RETENÇÃO NA FONTE (PIS, COFINS, COFINS, CSLL)CSLL)

O pagamento deverá ser realizado até o O pagamento deverá ser realizado até o último dia útil último dia útil da quinzena subseqüente da quinzena subseqüente àquela quinzena em que tiver àquela quinzena em que tiver ocorrido o ocorrido o pagamento à pessoa jurídica.pagamento à pessoa jurídica.

(Arts. 49 e 51)(Arts. 49 e 51)

53


18 - INÍCIO DOS EFEITOS DA “MP 18 - INÍCIO DOS EFEITOS DA “MP DO BEM”DO BEM”

- - 15/06/200515/06/2005 – Entrada em vigor da – Entrada em vigor da Medida Medida Provisória.Provisória.

- - 01/07/200501/07/2005 – Arts. 39 e 40. – Arts. 39 e 40.- - 01/10/200501/10/2005 – Art. 39 (relativamente à – Art. 39 (relativamente à

retenção na retenção na fonte de PIS e COFINS, na fonte de PIS e COFINS, na aquisição de auto-peças aquisição de auto-peças por fabricantes).por fabricantes).

- - 01/10/200601/10/2006 – Art. 42 (novas alíquotas – Art. 42 (novas alíquotas de PIS e de PIS e COFINS para auto-peças).COFINS para auto-peças).

- - 01/10/2006 01/10/2006 – Arts. 33, 43, 44, 69 e 70.– Arts. 33, 43, 44, 69 e 70.- - 01/01/200601/01/2006 – Arts. 17 a 27 e 47 a 51. – Arts. 17 a 27 e 47 a 51.(continua)(continua)

(Art. 73)(Art. 73)

54


18 - INÍCIO DOS EFEITOS DA “MP 18 - INÍCIO DOS EFEITOS DA “MP DO BEM” DO BEM” (continuação)(continuação)

- No art. 65, a partir do ato disciplinando - No art. 65, a partir do ato disciplinando a matéria, a matéria, observando observando como prazo como prazo mínimomínimo, a data de , a data de 01/10/2005, para o PIS e 01/10/2005, para o PIS e COFINS e 01/01/2006 para COFINS e 01/01/2006 para o IRPJ e CSLL o IRPJ e CSLL (Tributação das Instituições (Tributação das Instituições Financeiras).Financeiras).

- No art. 69, a partir do ato disciplinando - No art. 69, a partir do ato disciplinando a matéria no a matéria no que diz respeito à compensação que diz respeito à compensação do saldo remanescente do saldo remanescente com débitos do INSS.com débitos do INSS.

(Art. 73)(Art. 73)

55

RIVERA & DE PAOLA ADVOGADOS RIVERA & DE PAOLA ADVOGADOS ASSOCIADOSASSOCIADOS

www.riveraedepaola.adv.brwww.riveraedepaola.adv.br

Telefone: (41) 3223-4059Telefone: (41) 3223-4059

Documents

1 RIVERA & DE PAOLA ADVOGADOS ASSOCIADOS SEMINÁRIO Medida Provisória 252 M.P. do BEM Apresentadores: Reinaldo Chaves Rivera Leonardo Sperb de Paola José