133
1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co . Stolarski

1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

1

SEGURANÇA DO TRABALHO

Instrutor: Sandro Fco. Stolarski

Page 2: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

2

SEGURANÇA DO TRABALHO• Denomina-se Segurança do Trabalho, a

disciplina que congrega estudos e pesquisas visando eliminar os fatores perigosos que conduzem ao acidente ou reduzir os seus efeitos.

Page 3: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

3

O Que é Segurança do Trabalho ?• Segurança do trabalho pode ser entendida

como conjuntos de medidas que são adotadas visando zerar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador

Page 4: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

4

Quadro de Segurança da EmpresaCompõe-se de uma equipe multidisciplinar

composta por:-Eng° de Segurança do Trabalho-Técnico em Segurança do Trabalho-Médico do Trabalho-Enfermeiro do Trabalho-Aux.de Enfermagem do Trabalho

Page 5: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

5

• Estes profissionais formam o SESMT- Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.Também os funcionários da empresa constituem a CIPA- Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Page 6: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

6

A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil a Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadoras, outras leis complementares, como portarias e decretos e também as convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil.

Page 7: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

7

• Porque minha empresa precisa constituir uma Equipe de Segurança do Trabalho?

Page 8: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

8

• Porque é exigido por lei. • Por outro lado, a Segurança do Trabalho faz

com que a empresa se organize, aumentando a produtividade e a qualidade dos produtos, melhorando as relações humanas no trabalho e a qualidade de vida do trabalhador

Page 9: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

10

HISTÓRICO DE SEGURANÇA

• Na Roma dos Césares, as figuras atuantes no estabelecimento das medidas de segurança do trabalho foram Plinius e Rotarius que, pelas suas recomendações do uso de máscaras contra poeiras metálicas, se destacaram como pioneiros da prevenção de acidentes.

• No período renascentista, destacaram-se Samuel Stockausen como pioneiro da inspeção médica do trabalho, Bernardino Ramazzini como sistematizador de todos os conhecimentos acumulados sobre segurança.

Page 10: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

12

SEGURANÇA DO TRABALHO

• Provavelmente, porque foi nessa época, que iniciou-se a revolução industrial no Brasil, com a criação da 1a. Siderúrgica Nacional, a de Volta Redonda.

• A CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho, criada em 11/11/44, desenvolveu-se muito na década de 50 e 60, e foi um instrumento valioso de conscientização no meio laboral e governamental.

Page 11: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

13

ACIDENTE DO TRABALHO• O que é acidente? Se considerarmos a

definição do dicionário a resposta é:• Acontecimento imprevisto, casual ou não, ou

ainda – Acontecimento infeliz que resulta em perda, dano, estrago, prejuízo, avaria, etc.

• “Sob a ótica de Controle de Perdas” Acidente é um acontecimento não desejado e inesperado que tem como resultado uma lesão, uma doença ou danos ao patrimônio. Geralmente é o resultado de um contato com uma fonte de energia (cinética, física, química, etc.), acima do limite de resistência do corpo ou da estrutura .

Page 12: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

14

ACIDENTE DO TRABALHO

• Conceito Legal - Lei 8213/91 Art. 19 O da CLT

• Acidente do Trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou perda, ou redução permanente ou temporária da capacidade para o

trabalho.

Page 13: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

15

CONCEITO PREVENCIONISTA• Acidente de Trabalho é uma ocorrência não programada,

inesperada ou não, que interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e/ou danos materiais, sendo resultado de ações, cometidas ou condições existentes, abaixo dos padrões de segurança estabelecidos.

• Dentro do enfoque de prevenção a maioria dos acidentes podem ser evitados Nesse sentido, é importante observar que o acidente não é obra do acaso e pode trazer conseqüências indesejáveis. Em outras palavras: acidentes são previsíveis, portanto podem ser evitados, pois não acontecem por obra do acaso.

Page 14: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

16

CAUSAS DO ACIDENTE DO TRABALHO

• Todo acidente tem causas definidas, por mais imprevisível que possa parecer. Os acidentes, de maneira geral, são resultados de uma combinação de causas, entre elas a falha humana e a falha de material.

Page 15: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

17

CAUSAS DO ACIDENTE DO TRABALHO

Os quatro elementos que estão envolvidos em processos industriais são:

• Pessoas• Equipamentos• Materiais• Ambiente

Page 16: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

18

CAUSAS DO ACIDENTE DO TRABALHO

Pessoas

Queimadura de terceiro grau – não estava usando balaclava.

Page 17: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

19

CAUSAS DO ACIDENTE DO TRABALHO

Equipamentos

Page 18: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

20

CAUSAS DO ACIDENTE DO TRABALHO

Materiais

Page 19: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

21

CAUSAS DO ACIDENTE DO TRABALHO

Ambiente

Page 20: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

23

Causas Básicas

A falta de controle administrativo permite a existência de certas causas básicas que geram acidentes afetando a operação industrial. Estas causas têm sido chamadas também de “causas raízes”, “causas indiretas”, “causas subjacentes” ou causas reais”.

Page 21: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

24

Essas Causas são Classificadas em dois Grupos:

Fatores Pessoais de insegurança• Falta de conhecimento ou de capacidade para o trabalho ou

tarefa.• Movimentação incorreta ou insuficiente.• Problemas físicos ou mentais• Outros.Fatores do trabalho• Normas inadequadas de trabalho.• Projeto inadequado • Operação inadequada.• Normas inadequadas de compras.• Desgaste anormal devido ao uso inadequado ou abuso.• Outros.

Page 22: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

25

Causa imediata

• Ë um ato abaixo dos padrões, também, conhecido como atos e condições inseguras que podem levar a um acidente.

• O sintoma da causa imediata pode ser a existência das causas básicas que podem afetar a operação industrial e consequentemente remeter as perdas pessoais e ao patrimônio.

Page 23: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

26

SEGURANÇA DO TRABALHO• Ato Inseguro:• É a violação de um procedimento de segurança aceito, que pode

ocasionar um acidente.• Condição Insegura:• É uma condição ou circunstância física perigosa em equipamentos,

instalações, máquinas e ferramentas, que pode ocasionar um acidente.• Relação de algumas falhas de procedimento chamada de “ato inseguro”:• a) operar equipamento sem autorização• b) não avisar ou se expor a um risco.• c) operar em velocidade inadequada.• d) desligar os equipamentos ou dispositivos de segurança.• e) usar equipamentos defeituosos.• f) utilizar equipamentos incorretamente.• g) não usar equipamento de proteção individual.• h) carregar ou localizar de forma imprópria os equipamentos.• i) levantar peso incorretamente.

Page 24: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

27

CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE DO TRABALHO

Para o Trabalhador•

Sofrimento Físico;• Desamparo à Família;• Incapacidade para o trabalho.

Para a Sociedade•

Aumento de impostos;• Aumento do custo de vida;• Perda de elementos produtivos;• Maior número de dependentes para coletividades.

Page 25: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

28

CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE DO TRABALHO

Para a Empresa

• Perda de tempo, produtos e Faturamento;

• Dificuldades com autoridade;• Gastos com serviços médicos.

Page 26: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

29

RISCOS AMBIENTAIS

• Os riscos estão presentes nos locais de trabalho e em todas as demais atividades humanas, comprometendo a segurança e a saúde das pessoas e a produtividade da empresa.

• Esses riscos podem afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazos, provocando acidentes com lesões imediatas e/ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam a acidentes do trabalho como já vimos anteriormente.

Page 27: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

30

Classificação dos Agentes de Riscos Ambientais

• Os riscos ambientais são classificados segundo a sua natureza e forma com que atuam no organismo humano. Esta classificação é dada a seguir:

Page 28: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

31

CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES DE RISCOS AMBIENTAIS

RISCO FISICO RISCO QUIMICO RISCO BIOLOGICO

RISCO ERGONÔMICO

RISCO ACIDENTE

RUÍDO POEIRAS VIRUS TRABALHO FISICO PESADO

ELETRICIDADE

VIBRAÇÕES FUMOS BACTÉRIAS POSTURA INCORRETA

ANIMAIS PEÇONHETOS

RADIAÇÕES IONIZANTES

VAPORES BACILOS MONOTONIA ILUMINAÇÃO INADEQUADA

RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES

GASES PROTOZOÁRIOS RITMO EXCESSIVO

ARRANJO FISICO INADEQUADO

PRESSÕES ANORMAIS

NÉVOAS PARASITAS TRABALHOS NOTURNOS

ARMAZENAMENTO INADEQUADO

TEMPERATURAS EXTREMAS

PRODUTOS QUIMICOS EM GERAL

FUNGOS TREINAMENTO INADEQUADO/

INEXISTENTE

PROBABILIDADE DE INCÊNDIO E OU EXPLOSÃO

UMIDADE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO

Page 29: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

32

Agentes Físicos

• Ruído - máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem atingir níveis excessivos, provocando a curto, médio e longo prazo

sérios prejuízos à saúde.

• Vibrações Mecânicas - na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem vibrações as quais podem ser prejudiciais para o trabalhador. As vibrações podem ser localizadas ou generalizadas.

Page 30: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

33

Agentes Físicos

Radiações Ionizantes - os operadores de aparelhos de raio X freqüentemente estão expostos a esse tipo de radiação que pode afetar o organismo ou se manifestar nos descendentes.

• Anemia• leucemia• Câncer:Radiações não ionizantes - as radiações infravermelho (presentes

em operações de fornos e de solda oxiacetilênica), raios laser e ultravioleta ( produzida pela solda elétrica); podem causar ou agravar problemas visuais existentes ou provocar outros problemas, tais como:

• sobrecarga térmica• queimaduras• doença ocular irreversível

Page 31: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

34

Agentes Físicos

Temperaturas Extremas - uma série de atividades profissionais submetem os trabalhadores a ambientes de trabalho que apresentam condições térmicas bastante diferentes daquelas a que o organismo humano está habitualmente submetido. Estes profissionais ficam expostos ao calor ou frio intensos, que podem comprometer seriamente a sua saúde.

Calor Intenso - as altas temperaturas são nocivas à saúde do trabalhador.

Frio Intenso - baixas temperaturas também são nocivas à saúde podendo provocar

Page 32: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

35

Agentes Físicos – São diversas formas de energia a que possa estar expostos os trabalhadores.

Ex:

Ruído

Vibrações

Rad. Ionizantes e

Não Ionizantes

Cansaço, irritação, perda da audição, Impotência sexual,infarto, etc.

Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna vertebral, etc.

Alterações celulares,câncer, lesões nos órgãos, queimaduras, fadiga, etc.

Page 33: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

36

Temp. Extremas

Pressões Anormais

Umidade

Aumento da pulsação, hipertensão, queimaduras pelo frio, hipotermia, etc.

Hiperbarismo – intoxicação pelos gases. Hipobarismo – mal das montanhas.

Doenças respiratórias, circulatórias e doenças na pele, etc.

Page 34: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

37

Agentes Químicos

No ambiente de trabalho, podemos encontrar seis tipos de agentes químicos ou substâncias contaminantes. Os agentes químicos mais comuns são encontrados nas formas gasosa, líquida e sólida, como por exemplo:

• Poeiras - são produzidas mecanicamente por ruptura de partículas maiores.

• Ex. fibras de amianto e poeiras de sílica. • Fumos - são partículas sólidas produzidas por condensação de

vapores metálicos.• Ex. fumos de óxido de zinco nas operações de soldagem

de ferro.• Fumaças - produzidas pela combustão incompleta.• Ex. a liberação pelo escapamento dos automóveis, que contém

monóxido de • carbono.

Page 35: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

38

Agentes Químicos

• Neblinas - são partículas líquidas produzidas por condensação de vapores.

• Ex. anidrido sulfúrico, gás clorídrico• Gases - são dispersões de moléculas que se

misturam com o ar.• Ex. GLP (gás liquefeito de petróleo), gás sulfídrico

e cianídrico, etc.• Vapores - são dispersões de moléculas no ar que

podem se condensar para forma líquida • ou sólida em condições normais de temperatura e

pressão.• Ex. vapores de benzeno, dissulfito de carbono,

etc.

Page 36: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

39

Vias de penetração - QUIMICOS• Os agentes químicos possuem três vias básicas de

penetração no corpo humano:• Via Respiratória - as substâncias penetram pelo nariz e

boca afetando a garganta e chegando aos pulmões. Através da circulação sanguínea, podem seguir para outros órgãos, onde manifestam os seus efeitos tóxicos, tais como:

• asma• bronquites• pneumoconiose, etc.• Via Cutânea - os ácidos, álcalis e solventes ao atingirem a

pele, podem ser absorvidos ou provocar lesões como:• alterações na circulação e oxigenação do sangue• Via Digestiva - a contaminação do organismo ocorre pela

ingestão acidental ou não de substâncias nocivas, presentes em alimentos contaminados, deteriorados ou na saliva.

Page 37: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

40

Agentes Químicos – São as substâncias químicas, compostos ou produtos e quando absorvidas pelo organismo, podem provocar danos a saúde.

Vias de Penetração

Fumos Metálicos

Poeiras

Doenças pulmonares crônicas, etc.

Pneumoconioses, enfisema pulmonar, etc.

Respiratória

Cutânea

Digestiva

Ex:

Minerais

Vegetais

Incômodas

Page 38: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

41

Névoas - Gases

Vapores - Neblinas

Irritação das vias aéreas superiores.

Irritantes

Asfixiantes

Anestésicos

Ac. Clorídrico, Soda Cáustica, Ac.Sulfúrico etc.

Dor de cabeça, náuseas,convulsões, coma e morte.

Hidrogênio, Nitrogênio, Metano, Dióxido de Carbono, CO2 etc.

Ação depressiva sobre o SNC, danos aos órgãos e ao sistema

formador do sangue.

Butano, Propano, Benzeno, Tolueno, etc.

Page 39: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

42

Agentes Biológicos

Os riscos biológicos:

Surgem do contato de certos micróbios e animais com o homem no ambiente de trabalho. Algumas atividades tornam mais prováveis esse contato. É o caso dos trabalho em hospitais, na coleta do lixo, em indústrias de alimentação, em laboratórios, etc.

Page 40: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

43

Agentes Biológicos – São os microorganismos vivos não vistos a olho nu, capazes de provocar doenças.

Ex:

Vírus

Bactérias

Bacilos

Protozoários

Hepatite,herpes, varíola, febre amarela, rubéola, AIDS, etc.

Hanseníase, tuberculose, tétano,difteria, cólera, leptospirose, etc.

Alergias, micoses, etc.

Fungos

Malária, mal de chagas, toxoplasmose, disenterias, etc.

Page 41: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

44

Agentes Ergonômicos

• A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que estuda as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho.

• Os agentes ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde do trabalhador porque produzem alterações no organismo e no estado emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e segurança.

Page 42: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

45

Agentes Ergonômicos – São fatores de ordem instrumental e estrutural que interferem de forma nociva na relação homem/trabalho, colocando em risco a saúde física e mental do trabalhador.

Ex:

Esforço físico intenso

Posturainadequada

Jornada prolongada de trabalho

Cansaço, dores musculares, fraquezas, doenças como

hipertensãoarterial, úlceras, doenças nervosas,

agravamento do diabetes, alterações do sono,da libido, da vida

social com reflexos na saúde e no comportamento, acidentes, problemas na coluna vertebral,

taquicardia, agravamento da asma,tensão, ansiedade, medo

Monotonia e repetitividade

Page 43: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

46

Agente Mecânico

• Os agentes mecânicos mais comuns dizem respeito a construção da empresa e a sua instalação, as máquinas, equipamentos e ferramentas utilizadas.

• Os agentes mecânicos são os fatores que mais provocam acidentes graves como: incêndio, choque elétrico, queimaduras graves, torções, traumatismos, contusões, acidentes fatais, etc.

Page 44: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

47

Agentes Mecânicos - São as condições físicas (Ambiente de trabalho e processo de trabalho) e tecnologias impróprias, capazes de provocar lesões a integridade física do trabalhador.

Ex:

Arranjo físico inadequado

Iluminação inadequada

Armazenamento inadequado

Acidentes, desgaste físicoacidentes graves

doenças profissionaisacidentes com repercussão nos membros

superiores, etc.Animais peçonhentos

Ferramentas inadequadasou defeituosas

Page 45: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

48

MAPA DE RISCOS AMBIENTAISMAPA DE RISCOS AMBIENTAIS

ORIGEMSurgiu na Itália no final dos anos 60 durante um movimento operário, sendo consolidado na convenção intersindical em 1972.

ASPECTOS LEGAIS (PORTARIA Nº 25 DE 29/12/94)Deve ser feito pela CIPA, ouvindo todos os trabalhadores com a colaboração do SESMT, quando houver, devendo o mesmo ser refeito a cada gestão da CIPA.

Page 46: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

49

MAPA DE RISCOS

• O mapa de riscos é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais de trabalho. É representado por meio de círculos de diferentes tamanhos e cores.

Page 47: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

50

MAPA DE RISCOS AMBIENTAISMAPA DE RISCOS AMBIENTAIS

•• Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho e na empresa;•• possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção;•• divulgar os riscos existentes nos locais de trabalho, para que todos tomem conhecimento e sigam corretamente as medidas preventivas;•• Induzir o estabelecimento de metas e prioridades para a prevenção de acidentes;•• Conscientizar empregadores e empregados sobre a necessidade de diminuir ou eliminar riscos em determinadas áreas da empresa.

Page 48: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

51

ETAPAS DE ELABORAÇÃOETAPAS DE ELABORAÇÃO

a) conhecer o processo de trabalho no local analisado:•• os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamento profissional e de segurança e saúde;•• os instrumentos e materiais de trabalho;•• as atividades exercidas;•• o ambiente.

b) identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação dos riscos ocupacionais em grupo;

c) identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:•• medidas de proteção coletiva;•• medidas de organização do trabalho;•• medidas de proteção individual;•• medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouros e refeitórios.

Page 49: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

52

d) identificar os indicadores de saúde:

• • queixas mais freqüentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos; •• acidentes do trabalho ocorridos;•• doenças profissionais diagnosticadas;•• causas mais freqüentes de ausência ao trabalho.

e) conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;

Page 50: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

53

f) elaborar o Mapa de Riscos , sobre o lay-out da empresa, indicando através de círculos:

•• o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada na Tabela de Classificação dos Riscos Ocupacionais;Físico - Cor VerdeQuímico - Cor VermelhaBiológico - Cor MarromErgonômico - Cor AmareloDe Acidentes - Cor Azul

Page 51: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

54

• • o número de trabalhadores expostos aos risco e a especificação do agente de risco;• • a intensidade do risco deve ser representada por círculos de tamanhos proporcionais.Círculo Grande - Risco GraveCírculo Médio - Risco MédioCírculo Pequeno - Risco Leve

Page 52: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

55

GRADAÇÃO / MENSURAÇÃO DOS RISCOS

Riscos Físicos, Químicos e Biológicos

Risco Grave: Deve ser considerado o risco cuja concentração ou intensidade, tempo de exposição, etc, se encontrarem acima dos limites de tolerância e que comprovadamente estejam afetando a saúde do trabalhador, mesmo sendo usados equipamentos de proteção individual e/ou coletiva.

Risco Médio: Deve ser considerado o risco cujo concentração ou intensidade e tempo de exposição, etc, estiverem abaixo dos limites de tolerância, mas que ainda provoquem desconforto ao trabalhador, mesmo sendo usadas proteção individual /ou coletiva;

Risco Leve: Deve ser considerado o risco cuja concentração ou intensidade, tempo de exposição, etc, estiverem abaixo dos limites de tolerância e não estejam causando desconforto aos trabalhadores, isto é, a agressividade do agente no meio ambiente possa ser considerada desprezível.

Page 53: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

56

Riscos Ergonômicos

Risco Grave: Deve ser considerado como risco grave, quando, por consenso, for flagrante um dos seguintes aspectos:

• trabalho físico e excessivamente pesado e permanente;• postura incorreta em relação a posição e movimentação do corpo por

longos períodos;• trabalho em turno e noturno com excesso de horas extras;• ritmo excessivo de trabalho e repetitivo por longos período;• trabalho excessivamente monótono e por longos períodos.

Risco Médio: Considerar as situações anteriores citadas, desde que suas ocorrências sejam ocasionais.

Risco Leve: Considerar as situações anteriores, que geram cansaço, mas com pouca possibilidade de afetar o trabalhador.

Page 54: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

57

Riscos de Acidentes

Risco Grave: Considerar os casos em que ficar evidenciado a possibilidade de ocorrer lesões graves ou fatais ou a ocorrência de dano físico com paralisação da atividade.

Risco Médio: Considerar os casos em que haja pouca possibilidade de ocorrerem lesões graves.

Risco Leve: Considerar as situações em que o trabalhador no exercício da função não se aproxima dos pontos considerados perigosos

Page 55: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

58

REPRESENTAÇÃO GRÁFICAREPRESENTAÇÃO GRÁFICA

A representação dos riscos ambientais levantados deverá ser feita sobre layout da empresa em mapa geral ou setoriais.Trabalhos executados em diversas empresas mostram diferentes formas de representação gráfica.

LOCALIZAÇÃO DO MAPALOCALIZAÇÃO DO MAPA

O Mapa de Riscos Ambientais deve ser afixado em cada local analisado, de forma visível e de fácil acesso para os trabalhadores.

Page 56: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

59

MAPEAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS

NOME FUNÇÃO LOTAÇÃO

TEMPO NA EMPRESA IDADE SEXO REGIME DE TRABALHOADM ( ) TURNO ( )

Indique os riscos que são problemas no seu ambiente de t rabalho.Na coluna “A”: coloque G se o risco for Grande , M se for Médio e P se for Pequeno.Na coluna “B”: coloque E se o seu contato com o agente for Eventual e P se for Permanente.Na coluna “C”: cite o nº de trabalhadores expostos ao risco.Na coluna “D”: cite o(s) local(is) e/ou equipamento(s) que está(ão) re lacionado(s) com a fonte de risco.

AGENTES A B C DRuídosVibraçõesRadiações IonizantesRadiações Não IonizantesFrioCalorPressões AnormaisA

GEN

TES

FÍS

ICO

S

Umidade

QUESTIONÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE DADOS

I – INFORMAÇÕES GERAIS DO EMPREGADO

II – RISCOS AMBIENTAIS

Page 57: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

60

AGENTES A B C DPoeirasFumosNévoasNeblinasGasesVapores

AG

EN

TE

SQ

UÍM

ICO

S

Subst. Compostas ou Prod. Químicos em Geral

AGENTES A B C D

Vírus

Bactérias

Protozoários

Fungos

Parasitas

AG

EN

TE

SB

IOL

ÓG

ICO

S

Bacilos

AGENTES A B C DEsforço Físico IntensoLevantamento e Transporte manual de PesoExigência de Postura InadequadaControle Rígido de ProdutividadeImposição de Ritmos ExcessivosTrabalho em Turno e NoturnoJornadas de Trabalho ProlongadasMonotonia e Repetitividade

AG

EN

TE

SE

RG

ON

ÔM

ICO

S

Out. Situações Causadoras Stress Físico e/ou Psíquico

AGENTES A B C DArranjo Físico InadequadoMáquinas e Equipamentos sem ProteçãoFerramentas Inadequadas ou DefeituosasIluminação InadequadaEletricidadeProbabilidade de Incêndio ou ExplosãoArmazenamento InadequadoAnimais Peçonhentos

ISC

OS

DE

AC

IDE

NT

ES

Out. Sit. Riscos q/ Poderão Contrib. p/ Ocorrência de Acidentes

Page 58: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

61

MAPA DE RISCO

Page 59: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

62

LEGENDA

Page 60: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

63

MODELOS DE MAPAS DE

RISCOS AMBIENTAIS

Page 61: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

64

Page 62: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

65

Page 63: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

66

Page 64: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

67

FECHAMENTOFECHAMENTO

A informação sobre os riscos em que as pessoas estão expostas é de fundamental importância para que possamos adotar medidas preventivas e corretivas, a fim de garantir a integridade física do maior patrimônio da empresa: o homem.

Page 65: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

68

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUALNR - 06

• NÃO ESQUEÇA !• Recusar o uso de EPI’s sem

justificativa, constitui “Ato Faltoso”

Page 66: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

69

EPI segundo a NR-6

Definição: EPI é todo dispositivo de segurança para uso individual, destinado a proteger a integridade física de seu usuário de modo evitar ou atenuar lesões no exercício de suas funções, quando as medidas de ordem geral não oferecem completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde do empregado.

Page 67: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

70

Quanto ao uso, os EPI’s são divididos em dois grupos:

• a) Uso permanente: são os equipamentos recebidos pelos empregados, para o exercício de determinadas funções, de uso pessoal, exclusivo e permanente.

• Exemplo: capacete, óculos de segurança, botas, protetor auricular, etc.• b) Uso temporário: temporário: os necessários para a realização eventual

de trabalhos sobre condições de risco e que devem ser devolvido após o término do trabalho. Exemplo:

• mangueiras de incêndio, extintor, máscara com filtros, etc.• Responsabilidade: visando o controle no fornecimento e uso dos EPI’s, as

responsabilidades são divididas entre empresa (Setor de Compras, SMS, Supervisores e chefes) e empregados, conforme abaixo:

Page 68: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

71

Quanto ao uso, os EPI’s são divididos em dois grupos:

• a) Empresa:

• Setor de Compras

• Providenciar que o estoque de EPI’s mantenha os parâmetros negociados, todos eles com seus respectivos C.A.’s;

• fornecer gratuitamente os EPI’s quando requisitados

• SMS• especificar EPI’s adequados ao risco considerando eficiência e conforto;• efetuar a manutenção, Higienização de EPI’s de uso temporário;• treinar os empregados no uso correto, principalmente dos EPI’s considerados

especiais, tais como conjuntos autônomos de respiração, roupas herméticas, e etc.;

Page 69: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

72

Quanto ao uso, os EPI’s são divididos em dois grupos:

• garantir que exista o registro da distribuição dos EPI’s aos empregados; • realizar e divulgar para a estrutura de auditorias relatórios semestrais do uso de

EPI’s nas diferentes áreas.• Supervisores e Chefes:• orientar e fiscalizar seus subordinados para utilizarem corretamente os EPI’s; • tomar as medidas administrativas cabíveis, quando detectada a falta de uso dos

EPI’s.

b) Empregado:conscientizar - se da importância do uso de EPI’s;usar os EPI’s conforme o estabelecido na NR-6;procurar seu supervisor ou SMS em caso de dúvidas;participar dos treinamentos quando convocado;responsabilizar-se pelos EPI’s que estiverem sobre sua guarda e conservação.

Page 70: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

73

Quanto ao uso, os EPI’s são divididos em dois grupos:

• Empresa:

• adquirir o tipo de equipamento adequado à atividade do empregado;• fornecer ao empregado somente o equipamento aprovado pelo Ministério

do Trabalho e de empresas cadastradas na Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalhador do Ministério do Trabalho - MTB;

• treinar o trabalhador para utilizar adequadamente o equipamento;• tornar obrigatório o uso do equipamento;• substituir, imediatamente, o equipamento quando for danificado ou

extraviado;• responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;• comunicar ao MTB qualquer irregularidade observada no EPI.

Page 71: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

74

Quanto ao uso, os EPI’s são divididos em dois grupos:

• Empregado:• usar o equipamento apenas para a finalidade a que se destina;• responsabilizar-se pela a guarda e conservação do equipamento; e• comunicar a empresa, qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.

É LEI

O empregador é responsável pela higienização, manutenção, fornecimento gratuito, treinamento e supervisão do uso correto.

O empregado é responsável pela guarda, conservação, pelo seu uso correto e comunicar a empresa quando danificado.

Page 72: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

75

Quanto ao uso, os EPI’s são divididos em dois grupos:

• Fabricante e/ou importador:

• Comercializar ou colocar à venda somente o equipamento que tiver Certificado de Aprovação - CA, do Ministério do Trabalho - MTB;

• Renovar o Certificado de Aprovação - CA, o Certificado de Registro de Fabricante

• CRF e o Certificado de Registro Importador CRI, quando estiver vencido o prazo de validade estipulado pelo MTB; e

• Requerer novo CA quando houver alteração das especificações do equipamento aprovado.

Page 73: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

76

Quanto ao uso, os EPI’s são divididos em dois grupos:

Reposição: é de responsabilidade da empresa a reposição ou substituição dos EPI’s, quando danificados ou extraviados. O empregado portador deste EPI deve dirigir-se ao seu supervisor que procederá a requisição de um novo. Não são aceitas alegações de roubo ou extravio de EPI’s, nesses casos é cobrado do empregado a importância correspondente ao custo atualizado deste equipamento.

Higienização: A empresa deve proporcionar aos seus funcionários, facilidades para guardar, limpar e manter o seu EPI em boas condições para o uso.

Empregado: cuidar do EPI sob sua responsabilidade, utilizando-o de modo correto e sempre que seu uso seja obrigatório, mantendo-o em boas condições, zelando pela limpeza adequada, substituição de partes do equipamento e verificando validade do testes de certificação.

Page 74: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

77

Classificação e funcionamento dos EPI’s

Existem vários Equipamentos de Proteção Individual. Os EPI’s são específicos para cada

atividade profissional e a parte do corpo que deve proteger.

Proteção para a Cabeça: a cabeça deve ser protegida nos locais onde há o perigo de impacto e de penetração de objetos que caem ou que se desprendem e são lançados à distância; de queimaduras de origem elétrica e em trabalhos a céu aberto.

Alguns tipos de EPI’s para proteção da cabeça proteção do couro cabeludo: bonés, redes, gorros, etc.proteção do crânio: capacetes de segurança com aba inteira ou frontal, que podem ser de plástico, de fibra de vidro, etc.

Page 75: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

78

Classificação e funcionamento dos EPI’s

• Capacete: Alguns cuidados no uso do capacete:

• usar a aba voltada para frente a fim de proteger o rosto;• mantê-lo ajustado firmemente à cabeça, regulando a suspensão interna (carneira);• substituir a peça interna de sustentação (carneira) no caso de danos, cortes parciais e

perda de regularem;• substituí-lo no caso de rachadura no casco;• manter o capacete limpo de manchas de óleo ou produto químico; e• para limpeza, usar água corrente a 60ºC e sabão neutro.

• Proteção Visual e Facial: são destinadas as proteções dos olhos e da face contra lesões ocasionadas por partículas, respingos, vapores de produtos químicos e radiações luminosas intensas. Observe abaixo, alguns cuidados e utilidade:

Page 76: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

79

Classificação e funcionamento dos EPI’s

• Óculos de segurança contra impacto de partículas sólidas (óculos para soldador e trabalhos de corte a quente)

• Regular as hastes de modo a obter ajuste adequado no rosto;• Ajustar as conchas laterais de modo a evitar a penetração de partículas;• Não é recomendado o seu uso em ambientes com poeira em suspensão; e• Não é recomendado para proteger contra partículas líquidas

Óculos de segurança com visão ampla contra partículas líquidas

• ajustar a tira de modo a conseguir adequada vedação sobre o rosto;• substituir os óculos quando estiver sem vedação;• manter sempre a mão um pano para limpeza e desembaçamento das lentes;• manter desobstruído os equipamentos com dispositivo de exalação;• substituir lentes arranhadas;

Page 77: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

80

Classificação e funcionamento dos EPI’s

Protetor para ouvidos: equipamentos de proteção Individual para uso em trabalhos realizados em locais em que o nível de ruído seja superior aos limites de tolerância, estabelecidos na NR-15.

Protetor auricular Interno

Tampão ou plug, usados para inserção;Mantê-lo permanentemente limpo; eGuardá-lo em local livre de poeira e de outros contaminastes Protetor abafador em conchaAbrir o arco apenas o suficiente para encaixa-lo sobre as orelhas, afim de não quebrá-lo;Ajuste a concha para a posição onde é menor o nível de ruído percebido; eQuando as esponjas de selagem, localizadas internamente nas conchas, se danificarem, substitua o par de conchas.

Page 78: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

81

Classificação e funcionamento dos EPI’s

• Abafador em ConchaEstes aparelhos reduzem em até 40 decibéis o nível de ruído

Principais Proteções para o Tronco e Membros Superiores: deve ser fornecida proteção para o corpo inteiro em áreas onde exista o risco de contaminação por produtos químicos locais onde haja o perigo de impacto e penetração de objetos que caem, locais de baixa temperatura e onde há risco de queimaduras e principalmente onde existir risco de cortes e atritos, tais como no manuseio de chapas com arestas cortantes, para trabalhos a quente ou manuseio de produtos químicos.

Avental com mangas ou casaco com mangas•utilizado por soldador para trabalho de maçarico e oxi-acetileno.•avental de raspa de couro para solda elétrica e oxicorte a quente e no manuseio de chapas grandes, com arestas cortantes.

Page 79: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

82

Classificação e funcionamento dos EPI’s

Avental de PVC• substituir o equipamento, quando a roupa estiver danifica (rasgada, fura,

etc.);• após a utilização lavar com água em abundancia e sabão neutro;

Avental de Lona• avental de lona para trabalhos secos, sem riscos de pegar fogo, e contra

riscos leves de cortes e os atritos.

Luva de PVC• utilizada nas descargas de caminhões com ácido sulfúrico, soda caustica,

amônia ou qualquer outro produto químico.

Page 80: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

83

Classificação e funcionamento dos EPI’s

• Outros tipos de luvas que são compostas de vários materiais e formatos, tais como:

• luvas de punho, de cano e de meio dedo;• com ilhoses de metal;• de malha de aço;• de borracha;• de napa;• de lona;• de lã;• de amianto;• com mangas de couro;• com amianto aluminizado;• dedeiras de couro;• munhequeiras;• dedais;• luvas de algodão; e• malha metálica.

Page 81: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

84

Classificação e funcionamento dos EPI’s

Principais Equipamentos de Proteção para os membros inferiores: são equipamentos para proteção das coxas, pernas e pés sempre que houver a possibilidade de lesões nos pés, dedos ou palma do pé. Essa preocupação tem por objetivo a proteção contra agentes externos.

São exemplos:

Calças de PVC: protege coxas, pernas e pés durante trabalho com agentes químicos, além de evitar umidade provenientes de operações de lixamento a água e outras operações de lavagem.

Perneiras: protege pernas de riscos de origens mecânicas, como no manuseio de chapas grandes com aresta cortantes e atritos.

Botas ou sapatos de segurança em couro: protege pés e são usados nos serviços rotineiros onde não são exigidos, outros tipos de calçados especiais.

Page 82: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

85

Classificação e funcionamento dos EPI’s

• Botas com Biqueiras Metálicas de Proteção: protege os pés em trabalho que evolvem riscos mecânicos.

• Botas de PVC: impermeabilizam os pés, pernas e coxas em trabalhos realizados em locais úmidos, lamacentos ou encharcados, agentes químicos e abrasivos

Equipamentos de proteção respiratória

Máscara contra Poeira: protege contra pequenas partículas sólidas e deve ser substituída diariamente ou imediatamente quando houver dificuldade de respiração. Proibida para ambientes com falta de oxigênio. Não oferece proteção contra gases, vapores ou partícula líquida.Máscara com Filtros Químicos: confeccionadas de carvão ativado necessitam de ar por compressores, cilindros de ar comprimido ou ventoinhas. Observe se o filtro é o indicado para proteção do contaminaste presente. Após o uso devem ser higienizadas. Vedar o filtro após o uso da máscara.

Page 83: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

86

Classificação e funcionamento dos EPI’s

Equipamentos Especiais• Como exemplo de EPI’s especiais, destacamos os equipamentos utilizados em

atividades a mais de 2,0m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda.

Cintos de Segurança

Cinturão com talabartes que permitam a utilização de acessórios, tais como, bolsas, porta - ferramentas, sustentação estática.Cinturão com corda (suspensórios ou tipo pára-quedista) para sustentação dinâmica ou cadeiras suspensas para trabalhos com deslocamento vertical.Dispositivos Trava Quedas.O cinto de segurança pode ser reforçado com correias reguláveis por meio de fivelas, que têm finalidade de distribuir a força do impacto em caso de queda (trava - queda de segurança) e corda (confeccionada em náilon cânhamo ou sisal).

Page 84: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

87

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

São os equipamentos instalados nos ambientes de trabalho, visando proteger a saúde e a integridade física dos que ali exercem suas funções. São os que neutralizam ou atenuam o risco na fonte, ou seja, no lugar em que ele se manifesta, citamos os mais utilizados nas empresas:

• sistemas de isolamento de operações ruidosas; • exaustores de poeiras, vapores e gases nocivos;• dispositivos de proteção em escadas, corredores, guindastes, esteiras,• transportadoras; hidrantes e mangueiras para combate a incêndio; • chuveiros de emergência; • extintores; • placas de aviso; • exaustores;

Page 85: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

88

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

• lava-olhos;• fusíveis ou disjuntores;• guardas de proteção de máquinas; • corrimão de escadas, etc.

Existem leis para a manutenção, higiene e cuidados na utilização dos EPI’s e EPC’s?

É CLARO QUE SIM E VEJA ALGUNS ITENS DA LEGISLAÇÃOO empregador é responsável pela higienização, manutenção, fornecimento gratuito, treinamento supervisão do uso correto do EPI;O empregado é responsável pela guarda e conservação do EPI, pelo seu uso correto e que lhe cabe informar quando estiver e danificado;O empregado é passível de punição, caso não cumpra as determinações de segurança estabelecidas pela empresa.

Page 86: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

89

PREVENÇÃOE

COMBATEA

SINISTRO

Page 87: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

90

PRINCÍPIO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

• Entre a descoberta do fogo e sua utilização plena pelo homem, centenas de anos se passaram, surgindo, durante o período do conhecimento total das suas plenitudes e perigos, um slogan, válido até hoje que dizia:

• “O fogo controlado é um grande servidor, mas fora de controle é um poderoso senhor”.

• Como proceder quando o fogo fugir de controle?• Descrever os procedimentos para a prevenção e combate a incêndio.• Comentar os três métodos de combate ao fogo.• Classificar o fogo.• Classificar os extintores portáteis.• Descrever a localização dos extintores portáteis.• Descrever os procedimentos ao descobrir focos de incêndio

Page 88: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

91

INTRODUÇÃO• Segundo pesquisas arqueológicas, o primeiro homem a

utilizar o fogo foi.• HOMOERECTUS que viveu na China entre 500.000 a 1.000.000

anos atrás.• Na Idade Média os ALQUIMISTAS classificavam como

elemento básico indivisível como o Ar, a Terra e à Água• LAVOISIER passou a estudar o fogo e demonstrou que o

fenômeno da combustão era resultante da absorção de oxigênio caracterizado de luz e calor.

Page 89: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

92

HOMOERECTUS que viveu na China entre 500.000 a 1.000.000 anos atrás.

Page 90: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

93

PROTEÇÃOAnimais;Frio;Cozinhar alimentos;Etc.

ALQUIMISTAS Classificavam o fogo como elemento básico indivisível como o ar, a terra e a água.

Page 91: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

94

• HOJE

Page 92: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

95

O QUE É ?

• FOGO

• INCÊNDIO

Page 93: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

96

FOGOÉ o fenômeno de uma reação química de

oxidação, que resulta na liberação de grande quantidade de luz e calor, denominada

combustão.

Page 94: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

97

INCÊNDIO

•É o fogo fora de controle

Page 95: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

98

• Para que se tenha combustão é necessário a presença de quatro elementos.

• Combustível• Comburente• Calor• Reação em CadeiaFormando assim o TRIANGULO do FOGO

Page 96: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

99

TRIANGULO DO FOGO

Page 97: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

100

CLASSES DE INCÊNDIO

CLASSE A:

São os materiais ordinários sólidos e que queimam tanto na superfície quanto sua profundidade e obrigatoriamente deixam resíduos, tais como: papel, madeira, tecidos, fibras, etc.

Page 98: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

101

CLASSES DE INCÊNDIO

CLASSE B

São os materiais líquidos e gasoso queimam somente superfície e que não deixam resíduos, tais como gasolina, verniz, óleo, etc.

Page 99: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

102

CLASSES DE INCÊNDIOCLASSE C

São os materiais que compõem os equipamentos elétricos energizados, como motores, estabilizadores, transformadores, etc.

Page 100: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

103

CLASSES DE INCÊNDIOCLASSE D

São os materiais do tipo pirofóricos, tais como titânio, magnésio, zircônio, potássio, sódio, etc.

Page 101: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

104

Métodos de Extinção de Incêndios

• Nas extinções de incêndio, podemos combater o fogo pelo lado do Calor, Oxigênio ou Combustível, aplicando técnicas e procedimento básicos, como:

• Abafamento: ocorre com a redução do percentual de oxigênio (comburente) que alimenta o fogo, em torno de até 13% de O2 para apagar chamas e em 8% para extinção de brasas. Entre outras técnicas, apresentamos alguns tipos de abafamento:

• Pela cobertura ou envolvimento do corpo em chamas;• Pelo fechamento hermético da área do fogo;• Pela obstrução ou calafetagem de passagem e portas; e• Pelo emprego de substâncias incombustíveis.• Retirada do combustível (isolamento): consiste na extinção, através da retirada do

combustível, que ainda não queimou no incêndio.• Resfriamento da zona de combustão: é a redução gradual do calor contido nos corpos

que ardem, até a diminuição suficiente da temperatura. Para este fim, é comumente empregada a água.

• Interrupção da Reação em Cadeia: devemos interromper resfriando as áreas que ainda não foram atingidas pelo fogo, isolando e limitando o fogo do incêndio até extingui-lo.

Page 102: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

105

Principais Tipos de Equipamentos Extintores e sua Aplicação

Existem diversos tipos de extintores portáteis, de acordo com finalidade a que se destinam. Os mais comuns são:

• extintores de água• água - gás (AG)• água pressurizada (AP)• extintores de gás carbônico - dióxido de carbono (CO2)• extintores de pó químico seco (PQS)• extintores de pó químico seco especial (PS)• extintores de espuma (ES)

Page 103: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

106

TRANSMISSÃO DE CALOR

• CONDUÇÃO• É a forma pela qual a

energia calorífica é transmitida da parte mais quente,

• para a mais fria de uma massa.

Page 104: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

107

TRANSMISSÃO DE CALOR

CONVECÇÃOÉ o processo em que a energia calorífica é transmitida através do aquecimento das moléculas dos gases que se deslocam dentro do ambiente.

OBS.: os gases quentes e inflamáveis concentram-se na parte superior do ambiente.

Page 105: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

108

TRANSMISSÃO DE CALOR

• IRRADIAÇÃO

É a forma de transmissão de calor por meio de raios ou ondas.

Page 106: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

109

INFLAMABILIDADE

Todos os materiais combustíveis possuem características próprias de inflamabilidade e estas características são definidas baseando-se em três pontos, são eles:

• PONTO DE FULGOR;

• PONTO DE COMBUSTÃO;

• PONTO DE IGNIÇÃO.

Page 107: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

110

INFLAMIBILIDADECombustível Ponto de Fulgor Ponto de Ignição

ÉterÁlcoolGasolinaÓleo LubrificanteÓleo de LinhaçaÓleo Diesel

- 40°13°

- 42°168º222°

55°

160°371°257°417°343°300°

Page 108: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

111

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

• Como já sabemos, o acidente é conseqüência de diversos fatores que, combinados, precipitam a ocorrência do mesmo. Portanto não podemos esperar que aconteçam.

• É muito importante localizar situações que possam provocá-los e providenciar para que as medidas prevencionistas sejam tomadas. Por isso, recomendamos ao membro de Cipa que procure percorrer sua área de ação e identificar fatores que poderão ser causas de acidentes. Feito isto, empenhar-se no sentido de serem tomadas as providências devidas.

• A Inspeção de Segurança permite detectar riscos de acidentes possibilitando a determinação de medidas preventivas.

Page 109: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

112

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

• As inspeções podem ser:• Geral: envolvendo todos os setores da empresa em todos os problemas relativos à

Segurança.• Parcial: quando e feita em alguns setores da empresa, certos tipos de trabalho, certos

equipamentos ou certas máquinas.• Rotina: traduz-se pela preocupação constante de todos os trabalhadores, do pessoal de

manutenção, dos membros da Cipa e dos setores de segurança.• Periódica: são inspeções efetuadas em intervalos regulares programadas previamente e

visam apontar riscos previstos como: desgastes, fadigas, grandes esforços e exposição a certas agressividades do ambiente a que são submetidas máquinas, ferramentas, instalações etc.

• Eventual: é a inspeção realizada sem dia ou período estabelecido e com o envolvimento do pessoal técnico da área.

• Oficial: é a inspeção efetuada pelos órgãos governamentais do trabalho ou securitários. Para este caso. É muito importante que os serviços de segurança mantenham controle de tudo o que ocorre e do andamento de tudo o que estiver pendente e que estejam em condições de atender e informar devidamente à fiscalização.

Page 110: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

113

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

• Especial: é a que requer conhecimentos e /ou aparelhos especializados. Inclui-se aqui a inspeções de caldeiras, elevadores medição de nível de ruídos, de iluminação.

• Uma Inspeção de Segurança, para que seja corretamente realizada, deve ser desenvolvida em Cinco fases:

• Observação: tanto dos atos como das condições inseguras.• Informação: a irregularidade deve ser discutida na hora para que a solução do

problema ocorra antes de qualquer ocorrência desagradável.• Registro: os itens levantados na inspeção devem ser registrados em formulário

próprio, para que fique claro o que foi observado, o local, as recomendações e as sugestões.

• Encaminhamento: os pedidos e recomendações provenientes da inspeção de Segurança devem ser enviados aos setores e/ou pessoas envolvidas seguindo os procedimentos próprios da empresa.

• Acompanhamento: não se pode perder de vista qualquer proposta ou sugestão para resolver problemas de segurança, durante todo o tempo até a sua solução

Page 111: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

114

INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES• Como roteiro básico na investigação, pode-se utilizar as perguntas

seguintes:

• O que fazia o trabalhador no momento imediatamente anterior à ocorrência?

• Como aconteceu?• Quais foram as conseqüências?• Quais as causas que contribuíram direta ou indiretamente para a

ocorrência do acidente?• Quando ocorreu?(data e hora)• Onde ocorreu? (especificando o setor ou seção)• Quanto tempo de experiência na função tinha o acidentado?

Page 112: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

115

CAUSA DO ACIDENTE

• Neste item encontramos boa parte dos erros da análise. Deve ficar claro que se não conseguimos concluir com exatidão a principal causa de um acidente por conseqüência também não iremos saber o que fazer para prevenir uma nova ocorrência. Manter-se distante da tendência de atribuir sempre a culpa ao acidentado é essencial para o desenvolvimento desta parte da análise.Importante também é entender qual a causa de fato foi decisiva para que oacidente ocorresse, deixando de lado (neste momento) as causascircunstanciais.Vejamos as causas ligadas ao comportamento humano: Jamais esqueça que para usarmos corretamente esta classificação devemos ter convicção de que a prática trata-se de uma decisão UNILATERAL do acidentado - ou seja –MESMO ESTANDO TREINADO, CIENTE E ORIENTADO - resolveu agir de tal forma.

Page 113: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

116

CAUSA DO ACIDENTE

EFETUAR TRABALHO SEM HABILITAÇÃO OU AUTORIZAÇÃO• Ação do acidentando, não cumprindo ordens ou determinações superiores,

de realizar trabalho para o qual não está habilitado ou autorizado.

TRABALHAR OU OPERAR A VELOCIDADE INSEGURA

Ação do acidentando, quando por sua opção e escolha - e não por necessidades do processo ou definição ou determinações superiores - trabalhou ou operou máquina ou equipamento em velocidade insegura.

TRABALHAR COM DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ADULTERADOSAção do acidentado, que tornando inoperante o dispositivo e /ou tendo conhecimento e este para discernir que o mesmo estava inoperante ou adulterado, trabalhou e acidentou-se.

Page 114: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

117

CAUSA DO ACIDENTE

USAR FERRAMENTAS OU EQUIPAMENTOS INADEQUADOS OU DE MANEIRA INCORRETA

• Ação do acidentado, que tendo escolha e disponibilidade de materiais adequados, trabalhe com ferramenta ou equipamento inadequado ou faça uso incorreto.

ASSUMIR POSIÇÃO OU POSTURA INSEGURA

Ação do acidentado, que tendo escolha e posto de trabalho seguro e adequado, por sua decisão realiza o trabalho ou permanece em posição ou postura insegura.

Page 115: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

118

CAUSA DO ACIDENTE

ANDAR DESATENTO OU POR LUGAR PERIGOSO

• Ação do acidentado que nitidamente caracterize desatenção nos seus deslocamentos ou por sua escolha passe em local perigoso.

LIMPAR, LUBRIFICAR, AJUSTAR, ETC - MÁQUINA EMMOVIMENTO

• Ação do acidentado que realiza este tipo de trabalho, desde que a maquina não obrigue que tais atividades sejam feitas em movimento.

Page 116: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

119

ANÁLISE DOS ACIDENTES

• É fundamental, diante de um acidente ocorrido, a busca das suas causas e a proposição de medidas para que acidentes semelhantes possam ser evitados. Quando se tem este propósito, qualquer acidente, grave ou leve, ou mesmo os incidentes são ricos em informações.

• Ao estudo dos acidentes está ligada a necessidade da emissão de documentos que descrevam o acidente e suas causas, a elaboração de gráficos que evidenciem o controle de perdas e a “segurança” no ambiente de trabalho.

• As medidas prevencionistas decorrentes da análise devem ser comunicadas pela CIPA sob a forma de relatórios e sugestões.

• A seguir, são apresentadas considerações sobre documentos e conceitos que fundamentam a análise dos acidentes.

• No estudo da NR-5, será apresentado um modelo de ficha para análise de acidentes

Page 117: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

120

CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES QUANTO A SUA CONSEQUÊNCIA

Acidente sem Afastamento:• É o acidente em que o acidentado pode exercer sua

função normalmente, no mesmo dia do acidente ou no dia seguinte, no horário regulamentar. Portanto, não entra nos cálculos das taxas de freqüência e gravidade.

Acidente com Afastamento:• É acidente que provoca a incapacidade temporária,

incapacidade permanente ou morte do acidentado.

Page 118: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

121

CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES QUANTO A SUA CONSEQUÊNCIA

Incapacidade Temporária:• É a perda total da capacidade de trabalho por um período limitado

de tempo, nunca superior a um ano. Ocorre nos casos em que o acidentado, depois de algum tempo afastado do serviço, volta ao mesmo, executando suas funções normalmente como fazia antes do acidente.

Incapacidade Parcial e Permanente:• É a diminuição, pelo resto da vida, da capacidade de trabalho,

que sofre redução parcial ou permanente.• Incapacidade Total e Permanente:• É a invalidez incurável, quando o acidentado perde a

capacidade total para o trabalho.

Page 119: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

122

COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO- CAT

• É um documento básico, que está à disposição dos membros da CIPA, pois o seu preenchimento é obrigatório por lei. A empresa deve comunicar os acidentes ao INSS, no prazo de 24 horas, utilizando-se do impresso específico, a CAT - Comunicação de Acidentes do Trabalho. Se ocorrer a morte do funcionário, a comunicação deve ser feita também para a autoridade policial.

• Importantes ainda são as medidas que devem ser postas em execução para se evitar que outros acidentes semelhantes venham a ocorrer. Para tanto, é fundamental o envolvimento e a sensibilização do maior número possível de pessoas dentro da empresa.

Page 120: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

123

LEGISLAÇÃO PREVIDENCIARIA • TIPOS DE BENEFÍCIOS• Auxilio Doença• Auxilio Acidente• Abono Anual• Salário Maternidade• Salário Família• Aposentadoria Por Tempo De Serviço• Aposentadoria Por Idade• Aposentadoria Especial• Aposentadoria Por Invalidez• Pensão Por Morte• Auxilio Reclusão• Período De Carência• Salário Beneficio

Page 121: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

124

Auxílio doença

Quem recebe?• O segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o

período de carência exigido por lei ficar incapaz para o seu trabalho por mais de 15 dias consecutivos, por motivo de doença.

O segurado que, ao se filiar ao Regime Geral de Previdência Social – RGPS, já for portador de doença ou lesão só fará jus a benefício se houver agravamento desta doença ou lesão.

Page 122: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

125

Auxílio doença

Quando tem direito?

• O segurado terá direito ao auxílio doença após o pagamento de 12 contribuições mensais.

• No caso de o segurado sofrer acidente de qualquer natureza ou for acometido de alguma das doenças especificadas em lei terá direito ao benefício, independentemente do pagamento de 12 contribuições.

Page 123: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

126

Auxílio doença

Quando tem início?

Para os empregados (exceto o doméstico) e empregadores:

• no 16°dia de afastamento da atividade; ou• na data da entrada do requerimento, quando solicitado após o

30° dia do afastamento da atividade.• Para os demais segurados (inclusive o doméstico), a partir da

data do requerimento ou na data da incapacidade.

Page 124: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

127

Auxílio doença

Quanto recebe?

• 91% do salário de benefício.

• Segurado especial: um salário mínimo. Caso esteja contribuindo facultativamente, terá o benefício concedido com base no salário de contribuição.

• Obs.: O valor do benefício não poderá ser inferior ao salário mínimo, nem superior ao limite máximo do salário de contribuição.

Page 125: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

128

Auxílio doença

Por quanto tempo?• O auxílio doença será mantido enquanto o segurado continuar

incapaz para o trabalho, podendo o INSS indicar processo de reabilitação profissional, quando julgar necessário.

Como provar a incapacidade?• A incapacidade para o trabalho terá de ser comprovada

através de exame da perícia médica do INSS.

Page 126: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

129

Auxílio-Doença Por Acidente De Trabalho

Quem recebe?• O segurado empregado rural ou urbano (exceto o doméstico), o

avulso, o especial, e o médico residente que exerce trabalho remunerado, quando sofrem acidente de trabalho e são considerados incapazes para o exercício de suas atividades.

Obs: Também é considerado acidente de trabalho a doença que o segurado adquirir em conseqüência do trabalho.

• A concessão do auxílio doença por acidente do trabalho independe do número de contribuições pagas pelo segurado.

Page 127: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

130

Auxílio-Doença Por Acidente De Trabalho

Quando tem início?

• Para o segurado empregado: a partir do 16o dia seguinte ao do acidente até a alta da perícia médica (cabe à empresa a remuneração do dia do acidente e dos 15 (quinze) dias seguintes).

• Para o segurado trabalhador avulso e o especial: a partir do dia seguinte ao do acidente, se o afastamento do trabalhador for imediato, ou a contar do início do tratamento médico.

Page 128: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

131

Auxílio-Doença Por Acidente De Trabalho

Quanto recebe?• 91% (noventa e um por cento) do salário de benefício.• Segurado especial: um salário mínimo. Caso esteja

contribuindo facultativamente terá o benefício concedido com base no salário de contribuição.

Por quanto tempo?O auxílio doença por acidente de trabalho será mantido enquanto o segurado continuar temporariamente incapaz para o trabalho, a incapacidade para o trabalho será comprovada através de exame procedido pela perícia médica do INSS, que poderá indicar processo de reabilitação profissional, quando julgar necessário.

Page 129: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

132

Auxílio-Doença Por Acidente De Trabalho

Quais os documentos necessários?

• Carteira de Trabalho e Previdência Social–CTPS;• relação e discriminação dos salários de contribuição, até o

máximo de 36, apurados os últimos 48 meses (em duas vias);• documento de identidade e CIC/CPF (Cartão de Identificação do

Contribuinte);• cartão ou registro no PIS/Pasep;• Comunicação do Acidente de Trabalho – CAT, preenchida e

assinada pela empresa

Page 130: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

133

Aposentadoria Especial

Quem recebe?

• O segurado que tenha cumprido a carência exigida e trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15, 20 ou 25 anos.

Quando tem direito?

• O segurado terá direito à aposentadoria especial após o pagamento de 180 contribuições mensais.

Page 131: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

134

Aposentadoria Especial

Quando tem início?

• Para o segurado quando empregado: na data do desligamento do emprego, se requerida até 90 dias após o desligamento; ou na data da entrada do requerimento, se não houver desligamento do emprego, ou quando for requerida após 90 dias do desligamento.

• Para os demais segurados e para o desempregado: na data da entrada do requerimento.

Quanto recebe?• 100% do salário de benefício.

Page 132: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

135

Aposentadoria Especial

Quais os documentos necessários?• requerimento em formulário próprio do INSS;• Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS ou Certidão de Tempo de

Serviço ou outro documento que comprove atividade e tempo de serviço;• relação e discriminação dos 36 últimos salários de contribuição,

imediatamente anteriores ao afastamento, apurados num período máximo de 48 meses (duas vias);

• documento de identidade e CIC/CPF (Cartão de Identificação do Contribuinte);

• cartão ou registro do PIS/PASEP;• Cartão de Inscrição e carnês ou guias de recolhimento das contribuições, para

o contribuinte individual; e• laudo técnico pericial individual ou coletivo e discriminação das atividades

sujeitas aos agentes nocivos, físicos, químicos, biológicos ou associação de agentes.

Page 133: 1 SEGURANÇA DO TRABALHO Instrutor: Sandro F co. Stolarski

136

PRIMEIROS SOCORROS

DEFINIÇÃO É o pronto atendimento a partir de um sinistro até a chegada de uma equipe especializada. Não é um atendimento médico, porém representa a diferença entre a vida e a morte. Para prestar primeiros socorros adequadamente é preciso treinamento e reciclagem periódica. Devemos saber que em certas situações, é melhor não mexer na vítima e aguardar a chegada da equipe que prestará o primeiro socorro.