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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL ÁREA DO CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NOME DO ALUNO MANUAL MODELO PARA MONOGRAFIAS DE CONTÁBEIS

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

ÁREA DO CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

NOME DO ALUNO

MANUAL MODELO PARA MONOGRAFIAS DE CONTÁBEIS

CAXIAS DO SUL

2017

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NOME DO ALUNO

MANUAL MODELO PARA MONOGRAFIAS DE CONTÁBEIS

Monografia apresentada como requisito para a obtenção do Grau de Bacharel em Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do Sul

Orientador TCC I: Prof. (Titulação - Esp. Ms. ou Dr. – e nome do orientador)Orientador TCC II: Prof. (Titulação - Esp. Ms. ou Dr. – e nome do orientador)

CAXIAS DO SUL

2017

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NOME DO ALUNO

MANUAL MODELO PARA MONOGRAFIAS DE CONTÁBEIS

Monografia apresentada como requisito para a obtenção do Grau de Bacharel em Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do Sul

Orientador TCC I: Prof. (Titulação - Esp. Ms. ou Dr. – e nome do orientador)Orientador TCC II: Prof. (Titulação - Esp. Ms. ou Dr. – e nome do orientador)

Aprovado (a) em ____/_____/_____

Banca Examinadora:

Presidente

--------------------------------------------------Prof. (Titulação - Esp. Ms. ou Dr. – e nome do orientador do TCC II)Universidade de Caxias do Sul - UCS

Examinadores:

----------------------------------------------------------------------Prof. (Titulação - Esp. Ms. ou Dr. – e nome do professor examinador/banqueiro)Universidade de Caxias do Sul - UCS

----------------------------------------------------------------------Prof. (Titulação - Esp. Ms. ou Dr. – e nome do professor examinador/banqueiro)Universidade de Caxias do Sul - UCS

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Dedico a todos vocês, sempre estiveram ao meu lado, que me incentivando, em especial a (pessoas a que se deseja fazer a dedicatória) que muito contribuiu para que este trabalho atingisse seus objetivos.1

1 A inclusão ou não da dedicatória é de escolha do aluno (não é obrigatória a sua existência). Se o aluno optar pela inclusão, então cabe a ele também escolher o conteúdo, sendo que, o texto apresentado é apenas um exemplo que pode servir como base para o texto final.

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AGRADECIMENTOS

Quero expressar meus agradecimentos a todas as pessoas que, de uma

forma ou de outra, colaboraram para que este trabalho fosse realizado. Em especial

ao meu orientador, Prof. (informar a titulação - Esp. Ms. ou Dr. – e nome do

orientador), pela sua competência e orientação durante todo o desenvolvimento

desta monografia. Agradeço de forma toda especial, (pode-se citar instituições,

familiares ou pessoas que contribuíram de alguma forma durante a pesquisa,

informando o motivo do agradecimento: ex: pelo amor, compreensão e apoio

dedicados, que foram fundamentais para o desenvolvimento deste trabalho ou por

acreditarem ou por acreditarem em minhas escolhas, apoiando-me e esforçando-se

junto a mim, para que eu suprisse todas elas)2.

2 O texto aqui apresentado é um mero exemplo, cabendo ao aluno definir a quem cabe os agradecimentos. No entanto, deve-se evitar um número de agradecimentos muito extenso, devendo-se colocar sempre os agradecimentos por ordem hierárquica de importância, sendo padrão, o orientador ser o primeiro a receber os agradecimentos.

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“Toda vitória é alcançada com luta e sofrimento; porém a luta passa, o sofrimento é apenas temporário, mas a vitória que se consegue permanece.”

James Allen3

3 A inclusão ou não de pensamento/epígrafe é de escolha do aluno (não é obrigatória a sua existência). Se o aluno optar pela inclusão, então cabe a ele também escolher o conteúdo, sendo que, o texto apresentado é apenas um exemplo.

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RESUMO

O conhecimento das normas e procedimentos para elaboração de trabalhos científicos é essencial para a produção da monografia. A monografia, por ser um trabalho de pesquisa científico deve, além de abordar um assunto que contribuía para o conhecimento científico, ser elaborado seguindo as normas técnicas. No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão que estabelece essas normas. No entanto, a maioria dos órgãos responsáveis pelas pesquisas elabora o seu manual próprio, tomando como base as normas da ABNT e adequando-as aos seus objetivos. Essa pesquisa busca responder a seguinte pergunta: O que o aluno deve saber e seguir para reduzir suas dificuldades na elaboração de sua monografia? Para responder essa questão elaborou-se uma pesquisa bibliográfica e documental das normas técnicas existentes, de manuais adotados por várias instituições (inclusive o da Universidade de Caxias do Sul) e livros que tratam do tema pesquisado. Também se buscou identificar os pontos de maior dificuldade dos alunos na elaboração da monografia. O estudo apresenta as normas técnicas entendidas como básicas para a elaboração da monografia e aborda a sequência a ser seguida e o conteúdo necessário de cada elemento. O estudo está escrito seguindo as normas de uma monografia, podendo assim, sendo assim, ele poder ser utilizado como modelo, tanto na formatação como na forma de elaboração do conteúdo de seus elementos. Concluiu-se que existem muitas normas que regem a elaboração de trabalhos científicos, sendo que, em muitos casos apresentam regras conflitantes, tornando-se indispensável o estabelecimento de um guia para reduzir as dificuldades do pesquisador. Certamente, esse estudo contribui em muito na redução dessa dificuldade, tanto por parte do aluno pesquisador como do professor orientador.

Palavras-chave: Normas técnicas. Monografia. ABNT. Trabalhos científicos. Formatação. Delimitação do tema. Contabilidade4.

4 Observar que apenas a primeira letra de cada palavra-chave - que pode ser uma expressão - deve ser escrita em maiúscula, sendo que, ao final de cada palavra chave deve ser colocado um ponto final.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Ponto de equilíbrio e lei dos rendimentos decrescentes 110

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LISTAS DE QUADROS

Quadro 1 - Vantagens e desvantagens dos sistemas de avaliação de estoques....110

Quadro 2 - Símbolos para designação de unidade de medidas..............................116

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Produção e venda da empresa Beta (em unidades) 1999-2002...........113

Tabela 2 – Produção e venda da empresa Alfa (em unidades) 2002-2005.............114

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LISTA DE ABREVIATURAS

ca antes de Cristo

Dr. doutor

Esp. especialista

Ms. mestre

n. número

nº. número

p. página

prof. professor

v. volume

vol. Volume

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LISTA DE SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR – Norma Brasileira de Regulamentação

PPGC – Programa de Pós-Graduação em Computação

SUESC – Sociedade Unificada de Ensino Superior e Cultura

UCS – Universidade de Caxias do Sul

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LISTA DE SÍMBOLOS

% por cento

® marca registrada

cm³ centímetro cúbico

g grama

h horas

kg quilograma

km quilometro

l litro

m metro

m² metro quadrado

mg miligrama

min minutos

ml mililitro

mm milímetro

ºC temperatura Celsius (centígrado)

pH potencial Hidrogênio-Iônio

R$ reais

s segundos

um micrômetro

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................211.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO.......................................................21

1.2 TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA........................................................22

1.3 HIPÓTESES OU PROPOSIÇÕES.............................................................22

1.4 OBJETIVOS...............................................................................................23

1.4.1 Objetivo geral...........................................................................................231.4.2 Objetivos específicos..............................................................................231.5 ESTRUTURA DO ESTUDO.......................................................................23

2 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................252.1 CONCEITO DE MONOGRAFIA.................................................................25

2.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA.........................................................................26

2.2.1 Tema.........................................................................................................262.2.2 Escolha da área de concentração..........................................................262.2.3 Escolha do tema......................................................................................272.3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA..................................................30

2.3.1 Definição da situação problemática......................................................302.3.2 Questão de pesquisa...............................................................................302.4 PRÉ-REQUISITOS PARA A ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA.............31

2.4.1 Época de sua realização.........................................................................312.4.2 Número mínimo de créditos...................................................................312.4.3 Disciplinas já cursadas...........................................................................322.5 TAMANHO IDEAL......................................................................................32

2.6 ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA.................................32

2.6.1 Etapa 1 – Elaboração do projeto............................................................332.6.1.1 Estrutura.....................................................................................................33

2.6.1.1.1 Elementos..................................................................................................33

2.6.1.1.2 Elementos textuais.....................................................................................34

2.6.1.1.3 Elementos pós-textuais..............................................................................35

2.6.1.2 Regras gerais de apresentação.................................................................36

2.6.2 Etapa 2 – A coleta de dados...................................................................37

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2.6.2.1 Fontes de informações...............................................................................37

2.6.2.2 Escolha da metodologia a ser usada na pesquisa.....................................37

2.6.2.3 Estabelecimento de um roteiro preliminar..................................................37

2.6.2.4 Compilação da bibliografia.........................................................................38

2.6.2.5 Avaliação das fontes..................................................................................38

2.6.2.6 Elaboração de anotações..........................................................................38

2.6.2.7 Recursos metodológicos............................................................................39

2.6.3 Etapa 3 – A análise dos dados...............................................................392.6.4 Etapa 4 – A elaboração escrita...............................................................402.6.4.1 A estrutura definitiva do projeto de pesquisa.............................................40

2.6.4.2 A redação final...........................................................................................40

2.6.4.3 Apresentação gráfica geral do trabalho.....................................................42

2.7 PRÉ-CONDIÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA..............42

2.7.1 Vontade....................................................................................................422.7.2 Disciplina..................................................................................................432.7.3 Dedicação.................................................................................................432.7.4 Programe o tempo...................................................................................442.7.5 Concentração...........................................................................................442.7.6 Ordem.......................................................................................................442.7.7 Material.....................................................................................................452.8 ORIENTAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO...........................................45

2.8.1 O papel do Orientador.............................................................................452.8.2 O papel do estudante..............................................................................46

3 METODOLOGIA........................................................................................483.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA.............................................................48

3.2 PROCEDIMENTOS DE COLETA E ANÁLISE DOS DADOS....................49

4 TIPOS DE PESQUISAS UTILIZADAS EM ESTUDOS CIENTÍFICOS......514.1 NATUREZAS DE PESQUISA....................................................................51

4.1.1 Qualitativa................................................................................................514.1.1.1 Características da pesquisa qualitativa......................................................52

4.1.1.2 Estratégias utilizadas pelas pesquisas qualitativas....................................52

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4.1.2 Quantitativas............................................................................................534.1.2.1 Estratégias utilizadas pelas pesquisas quantitativas.................................53

4.2 NÍVEIS DE PESQUISA..............................................................................54

4.2.1 Pesquisa exploratória.............................................................................544.2.2 Pesquisa descritiva.................................................................................564.2.2.1 Estudos descritivos transversais................................................................57

4.2.2.2 Estudos descritivos longitudinais...............................................................58

4.2.3 Pesquisa explicativa................................................................................584.2.4 Pesquisa experimental / causal..............................................................584.2.4.1 Experimentos de laboratório......................................................................60

4.2.4.2 Experimentos de campo............................................................................60

4.3 TÉCNICAS (ESTRATÉGIAS) UTILIZADAS EM PESQUISAS...................61

4.3.1 Estudo de caso........................................................................................614.3.2 Pesquisa-ação..........................................................................................624.3.3 Pesquisa survey (enquête).....................................................................634.3.4 Grupos de foco........................................................................................634.3.5 Entrevistas em profundidade.................................................................644.3.6 Técnica Delphi.........................................................................................644.3.7 Pesquisa bibliografia...............................................................................644.3.8 Pesquisa documental..............................................................................654.3.9 Pesquisa participante..............................................................................654.3.10 Etnografia.................................................................................................664.3.11 Pesquisa experimental............................................................................66

5 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS.................................................................685.1 CAPA.........................................................................................................68

5.2 LOMBADA..................................................................................................69

5.3 FOLHA DE ROSTO...................................................................................69

5.4 ERRATA.....................................................................................................71

5.5 FOLHA DE APROVAÇÃO.........................................................................71

5.6 DEDICATÓRIA...........................................................................................72

5.7 AGRADECIMENTOS.................................................................................72

5.8 EPÍGRAFE (PENSAMENTO, FRASE OU POEMA)..................................72

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5.9 PÁGINA PARA O RESUMO......................................................................73

5.10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES.........................................................................75

5.11 LISTA DE TABELAS..................................................................................76

5.12 LISTA DE SÍMBOLOS, ABREVIATURAS E SIGLAS................................76

5.13 SUMÁRIO..................................................................................................76

6 ELEMENTOS TEXTUAIS..........................................................................796.1 INTRODUÇÃO...........................................................................................79

6.2 TEXTO (DESENVOLVIMENTO)................................................................80

6.3 CONCLUSÃO............................................................................................82

7 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS.................................................................857.1 REFERÊNCIAS..........................................................................................85

7.1.1 Elementos essenciais.............................................................................857.1.2 Elementos complementares...................................................................867.1.3 Localização e ordenação........................................................................867.1.4 Regras gerais de apresentação..............................................................867.1.4.1 Alinhamento e espaçamento......................................................................86

7.1.4.2 Texto da referência....................................................................................87

7.1.4.3 Ordenação das referências........................................................................87

7.1.4.4 Autoria........................................................................................................88

7.1.4.4.1 Autor pessoal.............................................................................................88

7.1.4.4.2 Autor repetido.............................................................................................89

7.1.4.4.3 Autores com o mesmo sobrenome............................................................89

7.1.4.4.4 Autor entidade/evento................................................................................90

7.1.4.4.5 Autoria não determinada............................................................................90

7.1.4.5 Título..........................................................................................................90

7.1.4.6 Imprenta.....................................................................................................91

7.1.4.7 Outras informações....................................................................................92

7.1.4.7.1 Indicação de número de páginas ou volumes............................................92

7.1.4.7.2 Indicação de materiais especiais...............................................................92

7.1.4.8 Pontuação..................................................................................................92

7.1.5 Modelos de referências...........................................................................93

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7.2 GLOSSÁRIO..............................................................................................93

7.3 ANEXOS E/OU APÊNDICES.....................................................................94

7.3.1 Apêndices................................................................................................947.3.2 Anexos......................................................................................................947.4 ÍNDICE.......................................................................................................95

8 FORMATAÇÃO DO TEXTO......................................................................968.1 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DOS CAPÍTULOS E SEÇÕES...............96

8.1.1 Seções primárias.....................................................................................978.1.2 Seções secundárias................................................................................978.1.3 Seções terciárias.....................................................................................978.1.4 Seções quaternárias................................................................................988.1.5 Seções quinárias.....................................................................................988.1.6 Alíneas......................................................................................................988.1.7 Tabelas, figuras ou ilustrações e fórmulas...........................................998.1.8 Citações de indicativos.........................................................................1008.2 NOTAS DE RODAPÉ...............................................................................100

8.2.1 Notas de referência...............................................................................1008.2.2 Notas explicativas.................................................................................1018.3 FORMATAÇÃO DO TEXTO....................................................................102

8.3.1 Fonte.......................................................................................................1028.3.2 Espacejamento......................................................................................1038.3.3 Número da página.................................................................................1058.3.4 Configuração da página........................................................................1068.4 TAMANHO DO PAPEL............................................................................107

8.5 REGRAS DE ABREVIAÇÃO....................................................................107

8.6 ILUSTRAÇÕES........................................................................................108

8.6.1 Formatação de quadros........................................................................1098.6.2 Formatação de figuras..........................................................................1108.7 TABELAS.................................................................................................111

8.7.1 Formatação de tabelas..........................................................................1118.8 NÚMEROS...............................................................................................114

8.8.1 Formatação de equações e fórmulas..................................................114

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8.8.2 Numerais................................................................................................1148.8.3 Frações...................................................................................................1158.8.4 Porcentagens.........................................................................................1158.8.5 Ordinais..................................................................................................1158.8.6 Datas.......................................................................................................1158.8.7 Horários..................................................................................................1168.8.8 Quantias.................................................................................................1168.8.9 Pesos e medidas....................................................................................1168.9 CITAÇÕES...............................................................................................117

8.9.1 Sistema de chamada de citação (remetendo para a lista de referências)............................................................................................117

8.9.1.1 Sistema autor-data...................................................................................117

8.9.1.2 Sistema numérico....................................................................................118

8.9.2 Citação direta:........................................................................................1188.9.2.1 Citação até três linhas:.............................................................................120

8.9.2.2 Citação com mais de três linhas:.............................................................120

8.9.3 Citação livre, indireta ou paráfrase......................................................1218.9.4 Citação de obra com um autor.............................................................1228.9.5 Citação de obra com dois ou três autores..........................................1228.9.6 Citação de obra com mais de três autores..........................................1238.9.7 Citação de diferentes obras..................................................................1238.9.8 Citações de diversos documentos de um mesmo autor publicados

num mesmo ano....................................................................................1238.9.9 Citação de entidades coletivas conhecidas por siglas......................1238.9.10 Citações de diversos documentos mencionados simultaneamente 1248.9.11 Citação de documento sem autoria ou publicação periódica

referenciada no todo.............................................................................1248.9.12 Citação de título que inicia com artigo (definido ou indefinido).......1258.9.13 Citação de citação.................................................................................1258.9.14 Informação oral......................................................................................1278.9.15 Trabalhos em fase de elaboração........................................................1278.9.16 Enfatizando trechos de citação............................................................1278.9.17 Supressões............................................................................................128

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8.9.18 Interpolações ou comentários..............................................................128

9 MODELOS DE REFERÊNCIAS..............................................................1309.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO...............................................130

9.2 MONOGRAFIA (LIVRO, FOLHETO, SEPARATA, DISSERTAÇÕES,

TESES, ETC.)..........................................................................................131

9.2.1 Monografia no todo com autoria..........................................................1319.2.2 Monografia no todo em meio eletrônico..............................................1319.2.3 Monografia no todo sem autoria..........................................................1329.2.4 Monografia consideradas em parte.....................................................1329.2.5 Monografia em parte em meio eletrônico............................................1349.2.6 Dissertação/Tese/Trabalho de Conclusão...........................................1349.3 PUBLICAÇÃO PERIÓDICA.....................................................................135

9.3.1 Publicações periódicas consideradas no todo...................................1359.3.2 Partes de revistas, boletim etc.............................................................1359.3.3 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc.........................................1369.3.4 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico.......1369.3.5 Artigo e/ou matéria de jornal................................................................1379.3.6 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico..............................1379.4 EVENTO COMO UM TODO....................................................................138

9.4.1 Evento como um todo...........................................................................1389.4.2 Evento como um todo em meio eletrônico.........................................1389.5 TRABALHO APRESENTADO EM EVENTO............................................139

9.5.1 Trabalho apresentado em evento........................................................1399.5.2 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico.......................1399.6 ARTIGO OU TRABALHO PUBLICADO EM CONGRESSOS..................140

9.6.1 Artigo publicado em anais de congresso............................................1409.6.2 Trabalho publicado em anais de congresso disponível em meio

eletrônico...............................................................................................1409.7 PATENTE.................................................................................................140

9.8 DOCUMENTO JURÍDICO........................................................................141

9.8.1 Legislação..............................................................................................1419.8.2 Jurisprudência (decisões judiciais).....................................................141

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9.9 DOUTRINA..............................................................................................142

9.9.1 Documento jurídico...............................................................................1429.9.2 Documento jurídico em meio eletrônico.............................................1429.10 IMAGEM EM MOVIMENTO.....................................................................143

9.11 DOCUMENTO ICONOGRÁFICO............................................................143

9.11.1 Documento iconográfico......................................................................1439.11.2 Documento iconográfico em meio eletrônico.....................................1449.12 DOCUMENTO CARTOGRÁFICO............................................................144

9.12.1 Documento cartográfico.......................................................................1449.12.2 Documento cartográfico em meio eletrônico......................................1459.13 DOCUMENTO SONORO NO TODO.......................................................145

9.13.1 Documento sonoro no todo..................................................................1459.13.2 Documento sonoro em parte................................................................1469.14 DOCUMENTOS DE ACESSO EXCLUSIVO EM MEIO ELETRÔNICO...146

9.15 OUTRAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................147

9.15.1 Entrevistas.............................................................................................1479.15.2 Informação verbal..................................................................................1479.15.3 Banco de dados.....................................................................................1479.15.4 E-mail......................................................................................................147

10 CONCLUSÃO..........................................................................................148

REFERÊNCIAS......................................................................................................150

APÊNDICE A - ORDEM SEQUENCIAL E PAGINAÇÃO DOS ELEMENTOS DE UMA MONOGRAFIA...............................................................................155

ANEXO A - BOM LEITOR X MAU LEITOR – (DÉCIO VIEIRA SALOMON).......157

ANEXO B - A ESCOLHA DE UM TEMA: TRADUÇÃO DO CAPÍTULO 1 DE “1000 IDEIAS” (ADAPTADA)............................................................................159

ANEXO C - PALAVRAS/EXPRESSÕES DE COESÃO.........................................165

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ANEXO D - ESTRUTURA DE METODOLOGIA COM POSSÍVEIS ESTRATÉGIAS, TÉCNICAS DE COLETA E DE ANÁLISE...............................................170

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22

1 INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO

A maioria dos alunos de graduação ao chegar próximo do final do curso se

defronta com a necessidade de elaborar a sua monografia. Etapa essa,

representada por uma pesquisa necessária para a conclusão do curso de graduação

e que gera uma grande ansiedade e dificuldade para a maioria dos alunos.

A dificuldade na formatação e na definição da estrutura ideal para o texto da

monografia tem se apresentado como um grande desafio para os alunos de

graduação. Para a maioria dos alunos de graduação, a monografia é o primeiro

trabalho elaborado que exige o uso das normas técnicas para trabalhos científicos. A

existência dessa situação, somada ao foto de que as normas da ABNT (normas

oficiais a serem aplicadas) nem sempre são fáceis de serem interpretadas, por

pessoas que estão mantendo seu primeiro contato, bem como a existência de

múltiplas interpretações, por parte de alguns autores em relação às mesmas,

entende-se que é de extrema importância elaborar um manual que estabeleça de

forma clara, objetiva e de fácil compreensão qual o conteúdo que uma monografia

de possuir, bem como quais são as regras de formatação devem ser seguidas na

formatação do texto final.

A realização do estudo aqui proposto também é importante na medida em

que vai permitir estabelecer um critério unificado na elaboração das monografias,

também reduzirá a dificuldade do aluno e do orientador na tarefa de elaboração,

formatação e orientação, visto que, a pesquisa pretende elaborar ir além da

elaboração de um manual (apresentando as normas de conteúdo e formatação),

apresentando um modelo de pesquisa (monografia), onde será possível facilmente

identificar através de exemplos qual o conteúdo que cada elemento deve possuir,

bem como a forma de formatação de cada um deles.

Com o objetivo de facilitar a elaboração da monografia, o estudo aqui

proposto busca demonstrar as principais regras que o aluno deve seguir na

elaboração de seu trabalho de pesquisa e o que ele deve incluir em cada parte

(elemento) de seu trabalho. Além disso, o estudo apresenta alguns questionamentos

e comentários que contribuirão na tarefa de escolha do tema, pesquisa e elaboração

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da monografia. Ou seja, o texto será apresentado na forma de uma pesquisa

(monografia) que trata de como se deve fazer para a realização de uma monografia.

1.2 TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA

A questão de pesquisa que o estudo pretende responder é quais são as

regras que o aluno deve seguir na elaboração de sua monografia em relação ao

conteúdo e a formatação de cada um dos elementos que devem compor o texto

escrito? Embora já existam normas específicas oficiais estabelecidas com esse fim

(ABNT), bem como a existência de um grande volume de bibliografia (livros e

manuais de universidades), ainda existem muita confusão e dificuldade por parte

dos alunos em definir qual o conteúdo que uma monografia deve ter, bem como qual

a correta forma de formatação do seu texto. Diante disso, responder essa questão é

muito importante.

1.3 HIPÓTESES OU PROPOSIÇÕES

Hipóteses são respostas provisórias que se tem em relação às situações

que se deseja confirmar. Ou seja, são respostas provisórias a questões que o

pesquisador deseja responder através de sua pesquisa. Nem todo o tipo de

pesquisa tem a definição de hipóteses. A existência delas é mais comum em

pesquisas que tem por objetivo confirmar uma situação junto a uma amostra e com

base nesse resultado generalizar junto a toda a população, de onde a amostra foi

retirada. Já as proposições é a descrição de situações que se deseja verificar se

elas existem e/ou ocorrem da forma como o pesquisador acredita que seja. No

entanto, elas não têm por objetivo generalizar. Na prática, elas não deixam de

representar objetivos que o pesquisador definiu para o seu estudo.

Entende-se que no estudo aqui proposto, não cabe a apresentação de

hipóteses e nem de proposições, uma vez que, os objetivos específicos a seguir

apresentados já contemplam o que pesquisador deseja com o presente estudo.

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1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo geral

Elaborar um manual-modelo de como devem ser produzidas e formatadas

as monografias elaboradas pelos alunos do curso de Ciências Contábeis da

Universidade de Caxias do Sul seguindo-se as normas técnicas científicas e as

determinações estabelecidas pelo colegiado do curso.

1.4.2 Objetivos específicos

- Realizar uma pesquisa documental, utilizando-se das normas ABNT, dos

livros e manuais já existentes, para identificar quais são as normas estabelecidas

para a elaboração das monografias.

- Fazer a comparação da posição dos autores consultados em relação à

interpretação de como as normas devem ser utilizadas e escolher a forma que mais

reflete a posição expressa em cada uma das normas da ABNT.

- Definir quais são as regras que devem ser seguidas e elaborar exemplos

que permitam uma melhor compreensão por parte dos usuários (alunos e

orientadores).

- Elaborar um manual-modelo em forma de monografia, seguindo-se todas

as regras estabelecidas, de tal forma que ele sirva de exemplo de como uma

monografia deve ser escrita (tanto em relação ao seu conteúdo como em relação à

sua formatação).

- Validar o manual-modelo elaborado junto ao colegiado do curso de

Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do Sul.

1.5 ESTRUTURA DO ESTUDO

A elaboração desse manual-modelo tem o objetivo ser uma fonte alternativa

de consulta e de apoio para os alunos que vão elaborar suas monografias de

conclusão do curso e para os orientadores em suas atividades de orientar. Servindo

inclusive, como referência para a elaboração dos textos, uma vez que, na sua

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elaboração se seguiu as normas e regras estabelecidas para uma boa redação dos

elementos monográficos, visando com isso servir de guia para o aluno pesquisador.

No caso específico do desenvolvimento do texto central do manual-modelo, o

objetivo da redação se ateve mais na apresentação das normas técnicas e menos

na demonstração da forma de como devem ser elaborados os parágrafos e os

textos, no entanto, o texto apresentado permitirá ao aluno escrever o seu trabalho

dentro das normas científicas. O manual-modelo elaborado tem o objetivo de ir além

de ser um simples manual que estabelece as normas de conteúdo e formatação,

tem também o objetivo de auxiliar o aluno a entender outros procedimentos e

critérios importantes que devem ser seguidos por pesquisadores, não abordados

pela maioria dos manuais disponíveis.

Este manual-modelo está dividido em dez capítulos. No primeiro capítulo

constam a importância da pesquisa, a questão da pesquisa, os objetivos. No

segundo encontram-se o referencial teórico que visa dar conhecimento do tema a

ser pesquisa,. Nele encontram-se o conceito de monografia, suas principais

características, a época de sua elaboração. Nesse capítulo também é abordado

como e o que o aluno deve considerar para escolher e delimitar o tema a ser

pesquisado. No terceiro capítulo está descrita a metodologia que foi utilizada para

esse estudo. Nele encontram-se descritos o delineamento da pesquisa e os

procedimentos de coleta avaliação e análise dos respectivos dados

No quarto capítulo estão abordadas as diversas metodologias utilizadas

para os diferentes tipos de pesquisas, tipos esses que variam dependendo do

objetivo, objeto e instrumentos que o pesquisador vai usar em seu estudo.

A partir do quarto capítulo estão evidenciados os resultados gerados a partir

da pesquisa bibliográfica e documental realizada. No quinto capítulo encontram-se

as características e as normas relacionadas aos elementos pré-textuais da

monografia. No sexto são abordadas as características e as normas relacionadas

aos elementos textuais. No sétimo são apresentadas as características e as normas

relacionadas aos elementos prós-textuais. No oitavo capítulo encontram-se as

regras de formatação geral do texto e das normas de apresentação a serem

utilizadas na elaboração da monografia. No nono encontram-se dicas do uso de

vários tipos de referências bibliográficas. No décimo e último capítulo, estão as

principais conclusões geradas com base no estudo realizado.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 CONCEITO DE MONOGRAFIA

Monografia é um estudo que compreende na realização de uma pesquisa,

que pode ser de campo ou bibliográfica, com o acompanhamento de um professor

orientador. A monografia é mais um instrumento de aprendizagem que os alunos

dos cursos de graduação têm para refletir o seu modo de pensar, trabalhar e

concluir, sendo ela um requisito essencial para a obtenção do grau de bacharel. A

monografia destina-se possibilitar ao aluno aprofundar-se nos métodos e técnicas de

investigação científica, bem como a desenvolver os conhecimentos teóricos e

práticos relacionados com a problemática a estudar. Pretende-se que a monografia

seja o culminar do processo de formação do aluno.

A monografia é uma das formas de promover a pesquisa científica como um

procedimento racional e sistemático que tem por objetivo possibilitar a busca de

respostas aos problemas enfrentados pelas pessoas, sociedade e suas

organizações. A pesquisa científica tem por finalidade a investigação de

conhecimentos teóricos práticos mediante o uso de métodos e técnicas consagrados

pela ciência.

Segundo o Manual para Elaboração de Monografia de Iniciação Científica da

Universidade do Sagrado Coração (2003, p. 6):

Podemos considerar a Monografia um trabalho didático que faz parte intrínseca da formação técnica ou científica do estudante, já que leva o aluno a buscar, nas devidas fontes, elementos complementares àqueles adquiridos no próprio curso. [...] É desse tipo de trabalho que o estudante, além de ampliar seus conhecimentos, se iniciará no método da pesquisa e da reflexão.

Segundo o manual citado, pode-se considerar a monografia um trabalho

didático que faz parte intrínseca da formação técnica ou científica do estudante, já

que leva o aluno a buscar, nas devidas fontes, elementos complementares àqueles

adquiridos no próprio curso. É através desse tipo de trabalho que o estudante, além

de ampliar seus conhecimentos, se iniciará no método da pesquisa e da reflexão.

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2.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Tanto a definição do tema como a sua delimitação devem estar relacionadas

com o ensino de assuntos relacionados com o curso de graduação que o aluno está

cursando, seja de forma específica ou com algum tipo de relacionamento com o seu

campo de aplicação.

2.2.1 Tema

Quando os temas para pesquisa não constituem uma exigência de

determinada disciplina, os alunos devem selecionar temas que sejam relevantes

para a vida acadêmica, mas que estejam condizentes com o estágio de

desenvolvimento intelectual do educando.

Os trabalhos monográficos de conclusão de curso podem ter sua temática

voltada para assuntos que direcionem o educando a uma especialização, ou mesmo

para preencher lacunas teóricas que eventualmente ocorreram durante o curso.

Podem ainda dar continuidade às pesquisas iniciadas em outras monografias,

aprofundando o conhecimento em determinado assunto, estabelecendo propostas

de atuação em uma área específica ou realizando uma verificação empírica de uma

proposta de trabalho que só havia sido elaborada teoricamente.

O tema escolhido deve ser constituir num desafio, para que a motivação

para a pesquisa se mantenha até o final do trabalho. A leitura de outras

monografias, a discussão com especialistas da área, debates, filmes, são recursos

que auxiliam a escolha do tema e levam à formulação clara do problema a ser

investigado e suas possíveis soluções.

A seleção do tema começa pela escolha da área de concentração que se

deseja fazer a pesquisa, passa pela própria seleção do tema e termina com a

delimitação do mesmo.

2.2.2 Escolha da área de concentração

A escolha pela área de concentração é de livre opção do aluno que vai

realizar a pesquisa, devendo ocorrer durante o curso e oficializada no momento em

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que o aluno realizar a matrícula na disciplina específica de monografia. A única

limitação que o aluno poderá encontrar na sua escolha é o número de vagas

disponíveis para cada disciplina (área de concentração). É importante que o aluno

não deixe para escolher a área de concentração apenas dias antes da matrícula,

pois a escolha deve levar em conta vários aspectos que vão facilitar a elaboração da

monografia, tais como: que a área de concentração tenha relação com o tema a ser

escolhido; que o aluno tenha conhecimento pretérito do tema e que o mesmo tenha

facilidade para escrever sobre ele; que durante o curso, antes da escolha da área, o

aluno troque ideias com os professores orientadores para verificar se o tema

desejado pode ser objeto de uma pesquisa e a qual área que melhor se encaixa; se

existe material abundante suficientemente para a realização da pesquisa; se o tema

é relevante; entre outros.

2.2.3 Escolha do tema

Tema é o assunto que se deseja provar ou desenvolver. Pode surgir de uma

dificuldade prática enfrentada pelo pesquisador, da sua curiosidade científica, de

desafios encontrados na leitura de outros trabalhos ou da própria teoria.

Independente de sua origem, o tema é, nessa fase, necessariamente amplo,

precisando ser mais bem delimitado para se tornar um assunto passível de ser

pesquisado.

Na escolha, o estudante poderá tomar a iniciativa, selecionando um assunto

ou problema de trabalho, de acordo com suas preferências, evidenciadas durante o

curso de graduação. Pode aceitar o tema indicado pelo professor ou escolher um

tópico, constante de uma relação oferecida pelo orientador, tendo sempre em vista o

seu interesse.

O primeiro passo, em qualquer projeto de pesquisa é obviamente a escolha

do tema a ser investigado. Se o projeto de pesquisa tem uma ampla abrangência ou

se há muita coisa nele envolvida (por exemplo, o último passo para a concessão de

um diploma), então a escolha de um tópico adequado assume importância

maiúscula.

Para selecionar um tema de pesquisa, deve-se ter presente o seguinte:

É interessante? Uma monografia não precisa constituir-se numa leitura

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monótona. Se o autor dá um tratamento interessante ao tema, provavelmente vai

interessar seus leitores.

É muito amplo? Em quase todos os casos, há um limite oficial ao tamanho

do estudo bem definido em termos de palavras ou páginas. Isto, por si só, determina

a amplitude do tema.

Geralmente, é o professor ou editor de revista que determina o tamanho da

monografia, mas é útil ter como referência o seguinte:

a) ensaio curto – 5 a 15 páginas;

b) ensaio longo – 10 a 40 páginas;

c) trabalho de conclusão de curso (monografia) – 35 a 60 páginas;

d) dissertação de mestrado – 50 a 150 páginas;

e) tese de doutorado – 100 a 300 páginas.

Para um trabalho realmente original, onde são usados números, gráficos e

fórmulas ao invés de longas descrições, o número requerido de páginas pode ser

menor. É muito importante que os autores saibam, desde o começo, quanto se

podem estender no trabalho.

O material necessário é facilmente acessível? Por mais interessante que um

tópico possa ser, não conduzirá a bons resultados se o autor não tiver acesso aos

dados relevantes. Assim, antes de definir-se por um tema, deve certificar-se de que

existe um bom estoque de material a ser utilizado.

O tema é o assunto que se deseja provar ou desenvolver. A escolha pode

depender: das inclinações, aptidões, tendências, qualificações pessoais,

disponibilidade, existência de obras suficientes para o estudo global do tema e

possibilidade de consultar especialistas. O tema é a realidade a respeito da qual se

deseja saber alguma coisa, ou mesmo agir sobre a mesma.

A escolha do tema é a primeira e uma das mais difíceis etapas, para quem

vai elaborar uma monografia de conclusão de curso. Em função disso,

apresentamos a seguir algumas informações com o objetivo de auxiliar o aluno que

deve fazer sua monografia de conclusão no curso num futuro próximo, ou mesmo

quem esteja iniciando e que ainda não tenha definido o tema a ser trabalhado. Tal

auxílio diz respeito à primeira etapa dessa caminhada: a escolha do tema de

pesquisa. Por isto, ela é dirigida fundamentalmente àquele subconjunto de alunos

que não se fixou em nenhum tema; não obstante, mesmo o aluno que já o escolheu

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poderá beneficiar-se da leitura deste material, no sentido de testar a qualidade do

tema escolhido, bem como visualizar algumas etapas do trabalho futuro.

A experiência tem demonstrado que um dos maiores empecilhos ao bom

desempenho de muitos alunos na atividade de escrever sua monografia final

consiste na escolha do tema de pesquisa, o que, por via de consequência, também

lhe torna difícil a identificação de um professor orientador. No que diz respeito a esta

questão é recomendável que o aluno consulte o mais cedo possível os atuais

professores orientadores para verificar se o tema a ser escolhido é por eles aceito.

Especificamente, para os alunos de contábeis, no que diz respeito à escolha

do tema, deve ficar claro que a tarefa do aluno, consistindo em elaborar uma

monografia, já implica etimologicamente, que há um tema de natureza contábil ou

com relação com a contabilidade que deve ser tratado em razoável grau de

profundidade. Para entender o que significa “razoável grau de profundidade”, pode-

se considerar dois indicadores. Primeiramente, trata-se de um trabalho de cerca de

50 (cinquenta) páginas (é claro que trabalhos com 65 e 45 páginas têm cerca de 50,

o que não ocorre com trabalhos de 20 e 280 páginas...). Em segundo lugar, trata-se

de demonstrar o domínio de conteúdos de teoria contábil relacionados ao tema, num

nível apresentado ao longo do curso de graduação e de fragmentos da literatura

especializada, divulgada em revistas técnicas e livros.

Ao longo dos semestres anteriores, o aluno teve a oportunidade de tomar

contato com diversos assuntos contábeis que o interessaram. Trata-se de selecionar

um destes, para posteriormente desenvolve-los de acordo com o conceito de

“razoável grau de profundidade” acima exposto.

Exemplificando, os alunos que optarem pela Contabilidade de Custos como

área de concentração, para realizarem sua monografia, a escolha do tema poder

ocorrer em qualquer um dos temas tratados nas disciplinas de Contabilidade de

Custos ou em outras disciplinas que tenham alguma relação com os temas

relacionados à disciplina de custos. A área de Contabilidade de Custos é bastante

abrangente, visto que, o tema custos está presente em quase todas as ações que

um administrador toma. Podemos citar como exemplos de grades temas nessa área:

a) sistemas de custeio (tipos, aplicação em teoria ou em casos práticos);

b) preços (métodos, formação, flexibilização, mercados, análise);

c) relação custo-volume-lucro (análise das variações dos componentes);

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d) custos (formas de levantamento, de análise, de gerenciamento, de

controle);

e) levantamento e análise de atividades administrativas que envolvem

receitas e despesas.

2.3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA

Segundo Fachin (2001), problema é uma questão ainda sem solução, objeto

de discussão e de muito estudo, sendo algo significativo que, a princípio, não tem

respostas explicativas, pois a solução, a resposta ou explicação se farão por

intermédio do desenvolvimento da pesquisa. Na mesma direção, Gil (1991),

problema é qualquer questão que não possui resposta e que é objeto de discussão,

em qualquer domínio de conhecimento.

O problema deve representar algo realista e ao mesmo tempo desafiador,

baseado em dados e/ou fatos que permitam o pesquisador buscar a resposta ainda

não conhecida.

2.3.1 Definição da situação problemática

Antes de apresentar a questão de pesquisa é importante definir a situação

problemática de onde será retirada a questão de pesquisa a ser respondida pela

pesquisa proposta.

Na elaboração da contextualização/definição da situação problemática deve-

se apresentar o campo onde o problema a ser pesquisado se encaixa. Comentar

sobre a importância do tema ou os motivos que levou o pesquisador a escolher o

tema escolhido para a proposição da pesquisa. Também é interessante descrever o

ambiente que envolve o tema a ser pesquisado, apontando seus principais pontos

que lhe dão sustentação, apresentando possíveis estudos já realizados que

possuem relação à situação problemática a ser pesquisada e historiar os

antecedentes e as possíveis causas do problema, bem como, apresentar evidências

sobre os efeitos que o problema provoca.

Ao final da definição da situação problemática deve-se apresentar uma

questão de pesquisa, devendo ela ser clara e precisa.

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2.3.2 Questão de pesquisa

Após a delimitação do tema e da caracterização da situação problemática, a

próxima etapa é a formulação do problema (questão de pesquisa) a ser respondido.

Toda pesquisa científica inicia pela formulação de uma questão de pesquisa

(problema) e tem por objetivo procurar a resposta (solução) da mesma. A questão

de pesquisa deve ser apresentada na forma de uma proposição interrogativa e deve

expressar a dúvida que se quer esclarecer sobre o tema delimitado. Para isso são

usados, normalmente, advérbios de interrogação, no início da frase que representa a

questão de pesquisa (Exs.: qual (is), como, por que, de que forma, quando, onde).

A questão de pesquisa deve representar um problema a ser resolvido pela

pesquisa, cuja resposta ainda não é conhecida, devendo ela ser formulada com

base na situação problemática apresentada, buscando focar lacunas ainda não

exploradas por estudos anteriores ou aprofundamento/continuação de estudos já

desenvolvidos.

2.4 PRÉ-REQUISITOS PARA A ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA

2.4.1 Época de sua realização

A elaboração da monografia, no Curso de Ciências Contábeis da

Universidade de Caxias do Sul, é uma disciplina obrigatória para que o aluno

obtenha o seu título de Bacharel. É interessante que o aluno deixe para cursá-la o

mais próximo possível do final do curso, possibilitando com isso que ele tenha um

conhecimento mais amplo dos diversos assuntos que ele pode pesquisar dentro das

diversas áreas tratadas pela contabilidade.

O Colegiado do Curso de Ciências Contábeis estabeleceu alguns pré-

requisitos para que o aluno possa cursar a disciplina – Trabalho de Conclusão de

Curso (monografia), entre eles o número de créditos e ter cursado a disciplina de

Métodos e Técnicas de Pesquisa em Contabilidade. Essas regras estão previstas no

projeto do curso.

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2.4.2 Número mínimo de créditos

Para que o aluno de Ciências Contábeis possa matricular-se na disciplina de

monografia é necessário que ele tenha cursado, no mínimo, 140 créditos. O essa

exigência tem por objetivo fazer com que o aluno, ao fazer a monografia, já tenha

tido contato com a maioria das áreas de conhecimento apresentadas pelas

diferentes disciplinas previstas no curso. Isso possibilita que o aluno tem um

conhecimento de um número mais de temas, de forma a facilitar a escolha de um

que melhor atenda seus objetivos.

2.4.3 Disciplinas já cursadas

O aluno para cursar a disciplina de orientação de monografia já deve ter

curado a disciplina de Métodos e Técnicas de Pesquisas em Contabilidade, sendo

que, para se matricular nessa, o aluno deve ter cursado no mínimo 120 créditos.

Além da disciplina estabelecida como pré-requisito pelo projeto do curso, entende-se

ser de extrema importância que aluno também já tenha cursado as disciplinas

obrigatórias do curso que tenham relação com o tema de pesquisa proposto.

2.5 TAMANHO IDEAL

O tamanho ideal varia muito do tipo de pesquisa e de assunto a ser

pesquisado. Também é influenciado pelo número de figuras e ilustrações que ela

contém. No entanto, em reunião departamental, os professores de Ciências

Contábeis através do colegiado do curso decidiram estabelecer como tamanho ideal

para as monografias o intervalo de 30 a 60 páginas de texto (desenvolvimento). Para

isso não se consideram as páginas dos elementos pré-textuais (folha de rosto,

dedicatória, pensamento, sumário, resumo etc.) e nem as dos elementos pós-

textuais (referências bibliográficas, anexos, etc.).

O mais importante de uma monografia não é o tamanho em si (número de

páginas) e sim a qualidade de seu conteúdo. Portanto, o aluno deve se preocupar

em elaborar um texto claro, conciso, objetivo e contenha uma boa redação.

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2.6 ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA

São várias as etapas necessárias a serem concluídas na elaboração de uma

monografia. Podem-se dividir em quatro grupos as etapas para a elaboração da

monografia, sendo que, o objetivo desse estudo não é abortar em detalhe as quatro

etapas, mas sim, tratar mais detalhadamente da que trata da elaboração escrita do

estudo.

2.6.1 Etapa 1 – Elaboração do projeto

É importante a observância das diversas etapas do projeto, pois a qualidade

do projeto é sem dúvida a certeza de um trabalho tranquilo, dando segurança e

especialmente aumentando o rigor científico do mesmo.

[...], toda pesquisa cientifica, antes de ser executada, deve ser planejada. O planejamento constitui o projeto de pesquisa. Portanto, fazer um projeto de pesquisa é traçar um caminho eficaz que conduza ao fim desejado, o que implica preocupar-se com fatores como embasamento teórico, situação-problema, hipóteses e, também, envolve lidar com aspectos mais pragmáticos, como os de cronograma e orçamento. (OLIVEIRA, 2003, p.130).

A norma NBR 15287 (2011) estabelece todas as regras que devem ser

seguidas para a elaboração de um projeto de pesquisa, sendo elas distribuídas em

dois grandes grupos: estrutura e regras gerais de apresentação.

2.6.1.1 Estrutura

Segundo a NBR 15287 (2011), a estrutura de um projeto de pesquisa

compreende: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais.

2.6.1.1.1 Elementos

A seguir estão descritos os elementos chamados de pré-textuais, que

precedem os elementos textuais.

Capa – Elemento opcional, apresentando as informações transcritas na

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seguinte ordem: nome da entidade para a qual deve ser submetido, quando o

solicitado; nome(s) do(s) autor(es); título; subtítulo (se houver, deve ser evidenciada

a sua subordinação ao título, precedido de dois-pontos (:), ou distinguido

tipograficamente); local (cidade) da entidade, onde deve ser apresentado; ano de

depósito (entrega).

Lombada – Elemento opcional. Elaborada conforme a ABNT NBR 12225.

Folha de rosto – Elemento obrigatório, apresentando as informações

transcritas na seguinte ordem: nome(s) do(s) autor(es); título; subtítulo (se houver,

deve ser evidenciada a sua subordinação ao título, precedido de dois-pontos (:), ou

distinguido tipograficamente); tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade a que

deve ser submetido; local (cidade) da entidade, onde deve ser apresentado; ano de

depósito (entrega). Por definição do colegiado do curso de Contábeis, para fins de

apresentação das monografias do curso, estrutura desse elemento não seguirá na

integra a forma de apresentação prevista na ABNT NBR 12225, mas sim, a forma

prevista no guia da Universidade de Caxias do Sul (UCS, 2016). O guia da

Universidade de Caxias do Sul (UCS) prevê que antes do nome do autor deve-se

colocar o nome da universidade e do curso.

Lista de ilustrações – Elemento opcional. Elaborada de acordo com a

ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico,

acompanhado do respectivo número da página. Quando necessário, recomenda-se

a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas,

fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos

e outros).

Lista de tabelas - Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem

apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico,

acompanhado do respectivo número da página.

Lista de abreviaturas e siglas - Elemento opcional. Consiste na relação

alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou

expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de

lista própria para cada tipo.

Lista de símbolos - Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem

apresentada no texto, com o devido significado.

Sumário - Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6027.

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2.6.1.1.2 Elementos textuais

Segundo a ABNT NBR 14724 (2011), os elementos textuais devem ser

constituídos de:

a) uma parte introdutória (introdução), que apresenta os objetivos do

trabalho, as razões de sua elaboração;

b) o desenvolvimento, que detalha a pesquisa ou estudo realizado; e

c) uma parte conclusiva (conclusão).

O colegiado do Curso de Ciências Contábeis definiu que o capítulo da

introdução da monografia deve conter as seguintes seções:

a) contextualização do estudo: essa seção deve ser composta de uma

introdução inicial do grande tema a ser pesquisado e da justificativa para

a realização do estudo (importância da realização da pesquisa);

b) questão de pesquisa: deve conter a descrição do tema e sua delimitação,

a motivação da escolha do tema e a definição do problema;

c) hipóteses ou proposições (quando couber): deve conter as hipóteses que

o pesquisador deseja testar ou as proposições que propôs para a sua

pesquisa. Nem todas as pesquisas possuem hipóteses e proposições,

portanto, essa seção não é obrigatória para todas as pesquisas;

d) objetivos: deve apresentar os objetivos (geral e específicos) que o

pesquisador pretende atingir com sua pesquisa. Eles representam um

ação e portanto sua redação inicia com um verbo no infinitivo;

e) metodologia: essa seção é composta do delineamento da pesquisa e dos

procedimentos de coleta e análise dos dados. É necessário que sejam

indicados os referenciais teóricos que o embasam, a metodologia a ser

utilizada;

f) estrutura do estudo: deve conter uma breve descrição do conteúdo dos

capítulos principais (seção primárias), inclusive da conclusão.

2.6.1.1.3 Elementos pós-textuais

A seguir estão descritos os elementos chamados de pós-textuais, que

aparecem depois dos elementos textuais.

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Referências - Elemento obrigatório. Elaboradas conforme a ABNT NBR

6023.

Glossário - Elemento opcional. Elaborado em ordem alfabética.

Apêndice - Elemento opcional. O(s) apêndice(s) é(são) identificado(s) por

letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.

Excepcionalmente, utilizam-se letras maiúsculas dobradas na identificação dos

apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto. O texto deve ser escrito todo em

maiúsculo, negrito e centralizado.

Exemplos:

APÊNDICE A – AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR DOS ALUNOS DA ESCOLA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

APÊNDICE B – – AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR DOS ALUNOS DA ESCOLA MACHADO DE ASSIS

Anexo - Elemento opcional. O(s) anexo(s) é(são) identificado(s) por letras

maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente,

utilizam-se letras maiúsculas dobradas na identificação dos anexos, quando

esgotadas as letras do alfabeto. O texto deve ser escrito todo em maiúsculo, negrito

e centralizado.

Exemplos:

ANEXO A – CONSTITUIÇÃO FEDERAL ANEXO B – CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Índice - Elemento opcional. Elaborado conforme a ABNT NBR 6034.

2.6.1.2 Regras gerais de apresentação

As regras gerais de apresentação (formatação) do projeto estabelecidas pela

NBR 15287 seguem basicamente os mesmos critérios apresentados pela NBR

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14724 (formatação de trabalhos acadêmicos). Em função disso e pela importância

que merece esse tema, o mesmo será abordado de forma detalhada em um capítulo

específico: Capítulo 8 – Formatação do texto.

O Colegiado do Curso de Ciências Contábeis da UCS, com o objetivo de

facilitar o aluno na elaboração do seu projeto, aprovou um modelo de projeto

específico para o curso, onde além de conter os elementos estabelecidos pela NBR

15287 (2011), também fazem parte outros elementos que foram considerados

importantes.

2.6.2 Etapa 2 – A coleta de dados

2.6.2.1 Fontes de informações

Após ter feito a escolha do tema, é conveniente começar o trabalho com a

leitura de um bom livro-texto ou de um artigo numa revista recente. Referências

adicionais podem ser obtidas a partir da leitura dessas fontes, tomando-se por base

as obras citadas em notas de rodapé ou na bibliografia.

2.6.2.2 Escolha da metodologia a ser usada na pesquisa

Nessa parte do trabalho se deve relacionar o objetivo do estudo com o

referencial teórico e hipóteses do estudo e a descrição e justificativa da metodologia

utilizada. Quando cabível deve relacionar também com a população, o objeto do

estudo, a amostra, o processo de amostragem, a forma estratégica de coleta de

dados e informações, as técnicas empregadas nas análises (no caso de abordagem

quantitativa), assim como as atividades realizadas antes, durante e após a coleta de

dados.

Lakatos e Marconni (1991) sugerem que nesse momento as seguintes

questões devam ser respondidas: Como? Com quê? Onde? Quando?Por ser de muita importância, a metodologia será tratada em um capítulo

específico (capítulo 4), onde serão evidenciados os vários métodos existentes.

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2.6.2.3 Estabelecimento de um roteiro preliminar

Antes de iniciar a usar o material disponível, deve ser feito um roteiro

preliminar ou plano de ensaio. Um meio de fazê-lo é seguir descrito.

1) Rabiscar ao acaso numa folha de papel todas as questões que se quer

ver respondidos pelo projeto de pesquisa, todos os pontos que se gostaria de ver

considerados. Alguns desses pontos podem ser retirados do sumário ou do índice

analítico do livro-texto ou da leitura do artigo de uma revista.

2) Estudar todos os pontos sugeridos e eliminar aqueles que não pareçam

relevantes.

3) Organizar os pontos relevantes em algum tipo de ordem e escrevê-los em

forma de lista.

Neste ponto, tem-se um plano para o trabalho, com capítulos e seções

indicados. Se o plano parecer muito longo, ver se alguma seção ou subseção pode

ser omitida.

2.6.2.4 Compilação da bibliografia

Antes de começar a fazer anotações de um livro particular, é importante

fazer uma bibliografia de todos os livros, folhetos, artigos, etc. referentes ao tópico, a

fim de formar uma ideia da amplitude, valor relativo, etc. do material e saber quais

são os mais importantes para serem lidos.

2.6.2.5 Avaliação das fontes

Deve-se fazer o maior esforço para chegar o mais próximo possível da

informação original (questionário, censo, etc.). No caso de citar dados de terceiros,

deve-se referir exaustivamente a fonte consultada, conferindo se não há qualquer

erro no que está sendo citado, pois a responsabilidade passa também a quem está

citando. Se se está mencionando um trabalho que referencia um terceiro, deve-se

citar a nota bibliográfica de ambos, utilizando-se a expressão “aput”.

Ao compilar uma bibliografia e, após, ao conferir as anotações, é importante

considerar o valor dessas anotações bem como do restante do material.

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2.6.2.6 Elaboração de anotações

Ao fazer anotações de um livro, é preferível utilizar cartões. Há diferentes

tamanhos de cartões e aqueles maiores do que os de levantamento bibliográfico são

mais aconselháveis quando além das notas vai-se acrescentar algum comentário

próprio.

Todavia, quando se está preparando um projeto de pesquisa específico, é

aconselhável utilizarem-se cartões de tamanho menor para anotar somente um item

em cada cartão. Com isso, os cartões podem ser ordenados e desordenados,

formando diferentes sequências para escrever-se o texto. Ademais, os cartões não

desejados podem ser facilmente descartados. Se somente um dos lados dos cartões

é usado, então eles podem ser ainda mais facilmente rearranjados sobre uma mesa

grande de modo que se pode lê-los e decidir a ordem em que serão incluídos no

texto.

Hoje com a difusão da informática, os cartões podem ser substituídos por

anotações em arquivos eletrônicos.

2.6.2.7 Recursos metodológicos

A coleta de dados é a etapa que dará início à pesquisa propriamente dita,

com a busca exaustiva dos dados, recorrendo-se aos tipos de pesquisa mais

adequados ao tratamento científico do tema escolhido.

A coleta de dados pode ser realizada através dos seguintes recursos

metodológicos:

a) pesquisa experimental;

b) pesquisa bibliográfica;

c) pesquisa documental;

d) entrevistas;

e) questionários e formulários;

f) observação sistemática;

g) estudos de caso; e

h) relatórios de estágios.

O procedimento metodológico na coleta de dados tem sido considerado do

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ponto de vista do instrumental e das técnicas utilizadas, o que por si garantiria uma

sistematização da pesquisa e sua qualidade científica.

2.6.3 Etapa 3 – A análise dos dados

Após o término da coleta de dados, deve-se iniciar a etapa de classificação e

organização das informações coletadas, tendo em vista os objetivos do trabalho.

Esta etapa envolve:

a) classificação e organização das informações;

b) estabelecimento das relações existentes entre os dados coletados;

c) pontos de divergência;

d) pontos de convergência;

e) tendências;

f) regularidades;

g) tratamento estatístico dos dados.

2.6.4 Etapa 4 – A elaboração escrita

Esta etapa para a realização do trabalho monográfico vai envolver:

a) estrutura definitiva do projeto de pesquisa: elaboração do plano de

assunto;

b) a redação final;

c) apresentação gráfica geral do trabalho.

2.6.4.1 A estrutura definitiva do projeto de pesquisa

Após a etapa de análise dos dados, elabora-se, com base no plano de

assunto do projeto provisório, a estrutura definitiva, isto é, o plano de assunto a partir

do qual será realizada a redação do trabalho monográfico.

2.6.4.2 A redação final

Recomenda-se que seja elaborada uma pré-forma/rascunho/versão

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preliminar do trabalho de pesquisa, a fim de que se possa ter uma ideia do trabalho

como um todo e detectar possíveis incorreções. Em muitos casos, o professor pode

fazer uma pré-avaliação, no sentido de auxiliar na descoberta de falhas na

argumentação utilizada na redação, nos recursos ilustrativos, e outros, havendo

então a possibilidade de revisão para a versão definitiva.

Por se tratar de um trabalho científico, a redação deve seguir os princípios a

seguir descritos.

Impessoalidade: a linguagem a ser usada deve ser sempre de forma

impessoal, não devendo ser empregados termos como: “meu”, “nós”, “eu”, bem

como verbos conjugados na primeira pessoal, seja do singular ou do plural. Sempre

que se deseja expressar alguma ideia ou posição deve-se usar o verbo na forma

impessoal (ex. entende-se, apresenta-se, pretende-se, demonstra-se).

Clareza: a escrita deve ser clara e objetiva, não devendo ser empregados

termos obscuros, linguagem vulgar, bem como, deve-se evitar reticências ou “meias-

palavras”.

Precisão: por se tratar de um estudo científico é imprescindível que se

evitem termos que apresentem imprecisão (ex. muitos, alguns, certos, alto, baixo,

grande), já que eles geram uma dúvida sobre seu significado. O ideal é sempre

colocar dados e valores que conseguem evidenciar de forma precisa o que se

deseja expressar.

Concisão: o texto deve ser escrito de forma objetivo, deixando bem claro o

que se deseja expressar/informar, evitando frases longas. Em contrapartida, também

deve-se evitar frases muito curtas, de forma que a frase consiga descrever a ideia

completa, de forma clara e objetiva.

Também se deve ter o cuidado para evitar algumas situações (falhas de

redação) durante a revisão de literatura que acabam prejudicando a qualidade do

texto. A seguir estão descritas algumas delas.

Simples transcrição de frases: a revisão da literatura tem como base

textos retirados de obras já existentes, porém, não deve ser uma mera transcrição.

Os textos devem ser apresentados seguindo uma ordem lógica e possuírem uma

relação bem definida entre eles (ligação).

Texto sem a indicação do autor: sempre que for apresentada uma ideia

(citação bibliográfica) é necessário que se informe a fonte. Não devem ser

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apresentados nenhum afirmação ou dado sem que se tenha uma fonte que dê

sustentabilidade. O autor não pode fazer qualquer afirmação sem que tenha uma

fonte que a sustente.

Apresentação juízos de valor: por ser um estudo científico, o autor não

pode apresentar expressões que significam juízos de valor. Todas as informações

apresentadas devem ter base científica, não devendo expressar opiniões, gostos ou

entendimentos pessoais.

Texto que não tem relação ao tema pesquisado: a revisão de literatura

deve estar restrita ao tema pesquisado. Informações que não possuem relação com

o tema pesquisado não devem fazer parte da revisão de literatura, evitando-se com

isso de tonar o texto desinteressante e cansativo.

Falta de ligação entre os textos/capítulos: é muito importante que os

textos/capítulos sejam apresentados de forma lógica e com uma ligação entre eles.

Na estrutura dos capítulos deve-se observar para que ela represente uma adequada

hierarquia dos temas/títulos que a compõe. Também é importante que exista uma

sequência de temas e ligação entre os capítulos

2.6.4.3 Apresentação gráfica geral do trabalho

A apresentação gráfica do trabalho é a elaboração da monografia

propriamente dita. Essa fase será o tema central do estudo proposto, onde serão

abordados os aspectos técnicos e ortográficos que devem ser observados na

elaboração da escrita da monografia.

Nesse capítulo procurou-se dar uma visão geral do que é uma monografia,

suas principais fases e os requisitos que devem ser observados em relação à

elaboração da monografia do Curso de Ciências Contábeis da Universidade de

Caxias do Sul.

Os conceitos e comentários realizados durante esse capítulo possibilitam ao

leitor ter um conhecimento preliminar necessário para a compreensão dos demais

capítulos.

O próximo capítulo tratará especificamente das normas e regras a serem

seguidas na elaboração dos elementos pré-textuais de uma monografia (elementos

da monografia que vêm antes da parte textual).

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2.7 PRÉ-CONDIÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA

Segundo Thompson (2000) existem algumas pré-condições que o aluno

deve observar para que o seu trabalho de conclusão de curso (monografia) atinja o

objetivo desejado. Embora, não seja objetivo desse estudo tratar desse tema, pois

se entende que quem se propõe a realizar uma pesquisa deve estar ciente das

condições necessárias para isso, no entanto, acredita-se oportuno apresentar o que

o autor coloca em relação a esse assunto, mesmo que seja de forma bem sintética.

2.7.1 Vontade

Quem quer fazer uma boa monografia, a vontade em buscar o melhor de si é

uma condição indispensável.

A monografia trata-se de uma oportunidade preciosa para resgatar possíveis

(e prováveis) decepções e frustrações ocorridas durante o curso, inclusive no

respeitante à deficiência dos professores, à qualidade inferior das aulas, ao regime

de massificação do ensino, com nivelamento por baixo.

Agora, tudo depende do aluno pesquisador, descabendo, em caso de

fracasso, atirar culpas em costas alheias.

Difícil empreitada? No mínimo, francamente possível.

Sofrida, Desagradável? Provoca alguma angústia, a princípio. Logo, vira

obrigação suportável. Daqui a pouco, atraente. As dificuldades torturam, mas

magnetizam. Vencidas, geram prazer.

2.7.2 Disciplina

O controle do desempenho é de total responsabilidade do aluno

pesquisador. Cobra-se de você, pois, autodisciplina e auto-iniciativa.

Ao orientador cabe aconselhar, ajudar, criticar (no bom sentido), oferecer

subsídios, sugestões, colocar a experiência à disposição – não, porém, agir como

fiscal, a lhe esporear o senso de dever.

Você é livre – e tem de arcar com o ônus da liberdade.

Estabeleça dias e horas certos para cuidar da monografia. E cumpra-os.

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Sem isso, você não vai longe. Ao se dar por conta, esvaiu-se o prazo e está

condenado a ter que repetir no próximo semestre.

2.7.3 Dedicação

A monografia é uma pesquisa e não apenas um trabalho acadêmico. E como

pesquisa, ele requer que o pesquisador se dedique ao máximo, pois quanto maior

for o grau de sua dedicação maior será a probabilidade de ele atingir os objetivos

que uma pesquisa científica requer.

Dedicação não é só reservar parte do tempo para a pesquisa. Isso também

é dedicação, mas o mais importante é encarar o desafio de fazer um ótimo trabalho

com a maior seriedade possível e não medir esforços na busca dos meios e

informações necessárias, bem como trabalhar com “tesão”.

2.7.4 Programe o tempo

Devagar, na partida. Marque períodos não exagerados. Observe-os,

contudo, religiosamente. Sem excessos, mas sem falhas. Assim, cria o hábito.

Conforme for estreitando os laços com a matéria, alargue as medidas iniciais.

Prefira destacar poucos dias, com carga horária dilatada, há dias muito

seguidos, com pequeno número de horas. Atividade intelectual demanda

concentração intensa, só atingível após lapso razoável.

Divida as horas metodicamente pelas atividades que se fizerem necessárias.

Lembre-se de reservar tempo para a meditação. É através dela que se obtém as

boas ideias.

O tempo é tão curto que deve ser aproveitado ao máximo.

2.7.5 Concentração

Na produção intelectual, o requisito básico reside na capacidade de

concentrar os mecanismos da mente no assunto que se deseja conhecer. Quanto

menos dispersão, maior a eficiência.

Para reforçar a importância da concentração (atenção) Thompson (2000, p.

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4) recorre a Walter Brugger 5 ao fazer a seguinte citação:

A atenção é sumamente importante para o conhecimento. Estimula a rápida eficiência dos excitantes, a clareza das imagens, intensifica o trabalho de fixação e de reprodução da memória, e influi também na vontade, reforçando as vivências valorativas.

Se você sabe estudar, tem material e dispõe de tempo, você tem condições

de escrever sobre qualquer tema.

2.7.6 Ordem

Por intensa que seja, atividade atabalhoada e confusa rende pouco.

Organize-se, pois. Eleja prioridades, hierarquize questões, classifique

dificuldades. Estabeleça um roteiro. Claro, pode – e deve – sofrer alterações no

decorrer das etapas, de maneira a se amoldar a condições surgidas.

Deseja-se um planejamento ágil, maleável, jamais uma camisa-de-força.

Nada de rigidez. O que, porém, não serve de desculpa para deixar de traçar

coordenadas para o trabalho.

2.7.7 Material

Buscar o maior volume possível de material de apoio para a pesquisa.

Quanto mais farto for o material de pesquisa maior é a probabilidade de encontrar

informações relevantes para a pesquisa.

Fazer uma adequada triagem e compilação do material. Saber separar o que

é importante para a pesquisa proposta daquilo que é apenas comentários que não

agregam ao trabalho.

Saber identificar a qualidade da fonte, ou seja, nem tudo o que está escrito

merece credibilidade e muito menos é fonte para uma pesquisa científica.

5 BRUGGER, Walter. Dicionário de filosofia. Trad. Antônio Pinto de Carvalho, São Paulo, Herder, 1982, p.72.

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2.8 ORIENTAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO

Alexandre (2003), ao tratar desse tema evidencia uma série de direitos e

obrigações que o orientador e o estudante possuem durante o período de

orientação. Seguindo o mesmo critério utilizado no tópico anterior, serão

apresentadas, com base no texto do autor, as principais tarefas de cada um, de

forma resumida.

2.8.1 O papel do Orientador

Segundo Andrade (2003), não há trabalho científico acadêmico sem uma

orientação, sendo que, as qualidades necessárias àqueles que orientam trabalhos

científicos são competência, respaldo, segurança, apoio de dedicação, entre outras.

Entre as diversas tarefas que cabe o orientador, o autor ressalta as

seguintes:

a) apontar os caminhos que o estudante deve perseguir para atingir o seu

objetivo;

b) esclarecer dúvidas de método, forma e conteúdo do trabalho científico;

c) orientar quanto à escolha do tema, elaboração da pesquisa, à redação do

texto;

d) determinar a realização de pesquisas e de leituras específicas;

e) determinar o desenvolvimento de certas atividades acadêmicas;

f) cobrar leituras e relatórios periódicos na forma acordada com cada

orientando;

g) reservar horário semanal, de acordo com cada um de seus orientados,

para atendê-los;

h) atestar a frequência e o desenvolvimento parcial de cada orientando;

i) propor modificações no trabalho e analisá-las com o orientando;

j) orientar ao cumprimento dos prazos da coordenação dos trabalhos

científicos;

k) orientar e avaliar o projeto de pesquisa, as fases intermediárias e a

monografia final;

O projeto do curso de Ciências Contábeis da UCS estabelece as seguintes

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obrigações do orientador de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC (monografia):

a) formalizar, junto à Coordenação do TCC, a solicitação de um orientador;

b) cumprir o plano, o cronograma e o horário de orientação estabelecidos

em conjunto com o orientador;

c) respeitar os prazos e datas estabelecidos para a entrega de projetos,

partes do trabalho e apresentação e/ou defesa do TCC;

d) comparecer às orientações de TCC, prestando informações sobre o

andamento do trabalho, apresentando as etapas cumpridas e as

alterações requisitadas;

e) rubricar a ficha de frequência e/ou relatório de acompanhamento, por

ocasião das sessões de orientação;

f) frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador do TCC;

g) cumprir as normas e regulamentos do TCC.

2.8.2 O papel do estudante

Para Andrade (2003), a participação do estudante na produção científica de

uma instituição superior é uma oportunidade e ao mesmo tempo um desafio no

processo de ensino-aprendizagem. No entanto, a realização de um trabalho

científico exige qualidades mínimas do estudante. As qualidades mínimas do

estudante proponente ao trabalho científico são conhecimento, iniciativa, dedicação,

humildade e respeito.

Entre as tarefas que cabe ao estudante no desenvolvimento da pesquisa,

pode-se dizer que as principais são:

a) escolher um tema do qual tem condições de fazer a pesquisa;

b) definir a natureza do assunto, sua extensão e profundidade, obedecendo

às recomendações do orientador;

c) possuir conhecimento, iniciativa, dedicação humildade e respeito;

d) buscar material, reservar tempo, levantar dados, fazer anotações,

visando a realização de um bom trabalho;

e) ouvir atentamente as recomendações de seu orientador e seguir o que

for solicitado (desenvolver as atividades solicitadas);

f) reunir os dados e levantamentos bibliográficos que satisfaçam as

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condições do trabalho de Monografia;

g) elaborar o projeto seguindo recomendações do orientador e apresenta-lo

ao mesmo para a sua avaliação e aprovação;

h) comparecer às aulas de orientação para apresentação do material

desenvolvido em cada fase, bem como para tirar dúvidas e ouvir as

recomendações do orientador;

i) apresentar ao orientador o material desenvolvido periodicamente para a

sua avaliação e realizar as alterações que lhe forem solicitadas;

j) redigir o texto, tantas vezes quanto necessárias, bem como a sua versão

final, obedecendo às normas técnicas de apresentação de Monografia

estabelecidas pelo departamento e, ao final, proceder a uma revisão

geral, inclusive ortográfica e gramatical;

k) apresentar e defender a sua monografia perante uma banca em data

definida.

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3 METODOLOGIA

3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA

Segundo Oliveira (2003), método nada mais é que o caminho a ser

percorrido para atingir o objetivo proposto. Já para Alves (2003), metodologia é um

instrumento do pesquisador, uma vez que é através da especificação dos caminhos

a serem adotados que se torna possível delimitar a criatividade e definir o como,

onde, com quem, com quê, quando e de que maneira se pretende captar a realidade

e seus fenômenos. Para Alexandre (2003) os níveis de pesquisa do trabalho

científico são: pesquisa exploratória, pesquisa descritiva e pesquisa explicativa.

Segundo, Hair et al. (2005), colocam que um plano de pesquisa fornece as

orientações básicas ou “receita” para realização de um projeto.

O tipo de pesquisa utilizado para esse estudo pode ser enquadrado como

uma pesquisa descritiva, visto que, tem-se por objetivo descrever o que uma

monografia deve conter e como ela deve ser apresentada. Para Hair et al. (2005), os

planos de pesquisa descritiva em geral são estruturados e especificamente criados

para medir as características descritas em uma questão de pesquisa. As hipóteses,

derivadas da teoria, normalmente servem para guiar o processo e fornecer uma lista

do que precisa ser mensurado. A pesquisa descritiva descreve alguma situação.

Geralmente, as coisas são descritas com a mensuração de um evento ou atividade.

Para Gil (1999), pesquisas deste tipo têm como objetivo primordial a descrição das

características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de

relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob

este tipo de uma de suas características mais significativas estão na utilização de

técnicas padronizadas de coletas de dados.

Definiu-se que o método principal de pesquisa a ser utilizado nesse estudo é

a pesquisa bibliográfica. Complementarmente também será usada a pesquisa

documental e a técnica grupo de foco, no que couber. Em relação à pesquisa

bibliográfica Gil (1999), coloca que a mesma é desenvolvida a partir de material já

elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. A principal

vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a

cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia

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pesquisar diretamente. Esta vantagem se torna particularmente importante quando o

problema de pesquisa requer dados muito dispersos pelo espaço. Para Mattar

(1997), as pesquisas bibliográficas são mais rápidas e econômicas de amadurecer

ou aprofundar um problema de pesquisa é através do conhecimento de trabalhos já

efetuados por outros, via levantamento bibliográfico.

Quanto à pesquisa documental Gil (1999), informa que ela assemelha-se

muito à pesquisa bibliográfica. A única diferença entre ambas está na natureza das

fontes. Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das

contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto, a pesquisa

documental vale-se de materiais que ainda não receberam ainda um tratamento

analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da

pesquisa. Já em relação à pesquisa baseada em grupo de foco, Mattar (2001),

afirma que a entrevista focalizada em grupo é uma técnica muito pouco estruturada,

conduzida por um moderador experiente, simultaneamente, com um pequeno

número de participantes para obter dados sobre determinado assunto focalizado.

Com base na fundamentação dos autores consultados, entende-se que para

fins da pesquisa proposta, a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental e grupo

de foco são os métodos adequados para fins de metodologia.

3.2 PROCEDIMENTOS DE COLETA E ANÁLISE DOS DADOS

A pesquisa bibliográfica foi usada na análise detalhada de todas as normas

da ABNT e de manuais de universidades brasileiras e livros que tratam do tema

proposto, com o objetivo de identificar quais são as regras propostas, tanto para fins

de conteúdo, como para fins de formatação. O critério básico consistiu em seguir as

regras estabelecidas nas normas da ABNT, recorrendo-se aos manuais de

universidades e livros para as regras que não estão previstas nas normas da ABNT,

mas que o seu uso é considerado importante no meio acadêmico.

A pesquisa documental foi usada no levantamento das normas (conteúdo,

formatação, apresentação) utilizadas por trabalhos científicos (monografias,

dissertações, teses) já publicados por universidades, com o objetivo de verificar

como as instituições de ensino têm se posicionado quanto às normas técnicas.

Já a metodologia de pesquisa grupo de foco foi usada durante as reuniões

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do colegiado do Curso de Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do Sul.

Essas reuniões foram conduzidas pelo pesquisador e tiveram como objetivo avaliar

as como devem ser normalizadas as normas técnicas, bem como estabelecer regras

sobre temas que as normas oficiais não definem procedimentos e que o

departamento entende serrem importantes. Essas reuniões também tiveram o

objetivo verificar se o departamento deseja que algumas normas oficiais sejam

flexibilizadas.

É importante informar que, como esse manual tem por objetivo também

servir de manual oficial do departamento de Ciências Contábeis da Universidade de

Caxias do Sul, tomando-se por base o manual oficial da referida universidade, em

alguns momentos, por decisão do colegiado do referido curso, poderá ocorrer que o

manual não use na íntegra as regras estabelecidas pela ABNT. Nesses casos, será

informado o que a regra da ABNT determina e o ajuste definido pelo colegiado.

Dessa forma, será possível saber qual é a regra oficial e qual é a regra usada no

modelo e que deve ser seguida pelos alunos do referido curso.

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4 TIPOS DE PESQUISAS UTILIZADAS EM ESTUDOS CIENTÍFICOS

Segundo Oliveira (2003), método nada mais é que o caminho a ser

percorrido para atingir o objetivo proposto. Assim, na fase de elaboração do projeto,

o pesquisador deverá caracterizar a natureza do problema, definir o tipo da pesquisa

que desenvolverá, ou seja, explicitar do que se trata a pesquisa empírica, com

trabalho de campo ou laboratório, de pesquisa teórica ou de pesquisa histórica, e

quais serão os métodos e técnicas a serem adotados. Fachin (2001) coloca que o

método é um instrumento do conhecimento que proporciona aos pesquisadores, em

qualquer área de sua formação, orientação geral que facilita planejar, uma pesquisa,

formular hipóteses, coordenar investigações, realizar experiências e interpretar os

resultados. Em sentido mais genérico, método e pesquisas, seja qual for o seu tipo,

é a escolha de procedimentos sistemáticos para a descrição e explicação do estudo.

No desenrolar da pesquisa podem aparecer outras formas de métodos. Já para

Alves (2003), metodologia é um instrumento do pesquisador, uma vez que é através

da especificação dos caminhos a serem adotados que se torna possível delimitar a

criatividade e definir o como, onde, com quem, com quê, quando e de que maneira se pretende captar a realidade e seus fenômenos.

O Anexo D apresenta uma estrutura das diferentes metodologias utilizadas

em pesquisas científicas, com possíveis estratégias , técnicas de coleta e de

análise.

4.1 NATUREZAS DE PESQUISA

4.1.1 Qualitativa

A metodologia de pesquisa qualitativa, por se tratar de uma pesquisa

exploratória (que busca definir como é um cenário), é recomendada para quem

deseja fazer uma pesquisa mais geral e depois definir pontos mais específicos.

Segundo Dantas e Cavalcante (2006), por ter caráter exploratório, a pesquisa

qualitativa estimula os entrevistados a pensarem livremente sobre algum tema,

objeto ou conceito. Mostra aspectos subjetivos e atingem motivações não explícitas,

ou mesmo conscientes, de maneira espontânea. É utilizada quando se busca

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percepções e entendimento sobre a natureza geral de uma questão, abrindo espaço

para a interpretação. É uma pesquisa indutiva, isto é, o pesquisador desenvolve

conceitos, idéias e entendimentos a partir de padrões encontrados nos dados, ao

invés de coletar dados para comprovar teorias, hipóteses e modelos pré-concebidos

Enquanto estudos quantitativos geralmente procuram seguir com rigor um plano previamente estabelecido (baseado em hipóteses claramente indicadas e variáveis que são objeto de definição operacional), a pesquisa qualitativa costuma ser direcionada, ao longo de seu desenvolvimento; além disso, não busca enumerar ou medir eventos e, geralmente, não emprega instrumental estatístico para análise dos dados; seu foco de interesse é amplo e parte de uma perspectiva diferenciada da adotada pelos métodos quantitativos (NEVES, p. 1, 1996).

4.1.1.1 Características da pesquisa qualitativa

Os estudos de pesquisa qualitativa podem diferir entre si quanto ao método,

à forma e aos objetivos. Segundo Godoy (1995) existem várias características que

permitem identificar as pesquisas qualitativas, entre elas estão:

a) o ambiente natural como fonte direta de dados e o pesquisador como

instrumento fundamental;

b) o caráter descritivo;

c) o significado que as pessoas dão às coisas e à sua vida como

preocupação do investigador;

d) enfoque indutivo.

4.1.1.2 Estratégias utilizadas pelas pesquisas qualitativas

Entre as estratégias utilizadas pelas pesquisas qualitativas estão as

seguintes:

a) estudo de caso;

b) estudo qualitativo genérico;

c) etnografia;

d) pesquisa-acão;

e) pesquisa documental;

f) pesquisa bibliográfica.

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Em relação à amostra não há preocupação em projetar resultados à

população e o número de entrevistados, quando existente, geralmente é pequeno.

As entrevistas quando ocorrem são feitas discussões em grupo, conhecidas também

como mesa-redonda, e entrevistas em profundidade em que é feito um pré-

agendamento do entrevistado e sua aplicação é individual. Os questionários quanto

elaborados, visam coletar as informações por meio de um roteiro. As opiniões são

gravadas e depois analisadas. As informações são analisadas de acordo com o

roteiro aplicado e registradas em relatório, dando ênfase às opiniões, comentários e

frases.

4.1.2 Quantitativas

As pesquisas quantitativas buscam quantificar os dados coletados, o que

significa traduzir em números informações e opiniões para classificá-las e analisá-

las. Requer o uso de técnicas e de recursos estatísticos (percentagem, média,

moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão

etc.).

Para Dantas e Cavalcante (2006), a pesquisa quantitativa é mais adequada

para apurar opiniões e atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados, pois

utiliza instrumentos estruturados (questionários). Deve ser representativa de um

determinado universo de modo que seus dados possam ser generalizados e

projetados para aquele universo. Seu objetivo é mensurar e permitir o teste de

hipóteses, já que os resultados são concretos e menos passíveis de erros de

interpretação. Em muitos casos cria-se índices que podem ser comparados ao longo

do tempo, permitindo traçar um histórico de informação. Mostra-se apropriada

quando existe a possibilidade de medidas quantificáveis de variáveis e inferências a

partir de amostras numéricas, ou busca padrões numéricos relacionados a conceitos

cotidianos

4.1.2.1 Estratégias utilizadas pelas pesquisas quantitativas

As estratégias utilizadas pelas pesquisas quantitativas dependem do nível

de pesquisa a ser utilizado. Se o nível for o descritivo, então a estratégia a ser usada

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é a enquete. Já se o nível for o explicativo, então a estratégia será o da pesquisa

experimental. Quando a estratégia escolhida for da enquete, a pesquisa será

baseada em população e amostra, já quanto a estratégia for a pesquisa

experimental, ela será baseada na atuação de participantes ou grupos.

Por ser uma pesquisa que tem por objetivo quantificar os resultados, a

amostra utilizada exige um número maior de entrevistados para garantir maior

exatidão nos resultados, sendo que os dados são divulgados para a população. O

questionário procura identificar as pessoas que serão entrevistadas pelos seguintes

critérios: sexo, idade, ramo de atividade, localização geográfica, etc. As informações

são colhidas por meio de um questionário padronizado e uniformizado, com perguntas

claras e objetivas. O relatório final, além de interpretações e conclusões, deve mostrar

tabelas de percentuais e gráficos.

4.2 NÍVEIS DE PESQUISA

Para Alexandre (2003) os níveis de pesquisa do trabalho científico são:

pesquisa exploratória, pesquisa descritiva e pesquisa explicativa. Segundo, Hair et

al. (2005), colocam que um plano de pesquisa fornece as orientações básicas ou

“receita” para realização de um projeto. Para os referidos autores, seguindo o

princípio da parcimônia, o pesquisador deverá escolher um plano que (1) oferecerá

informações relevantes sobre as questões de pesquisa e (2) desempenhará sua

função de modo mais eficiente. Ainda os mesmos autores colocam que muitos

planos de pesquisa podem ser usados para estudar problemas administrativos, mas

que podem ser agrupados em três categorias: (1) exploratório, (2) descritivo ou (3)

causal.

4.2.1 Pesquisa exploratória

Segundo Oliveira (2003), pesquisa exploratória é uma pesquisa empírica

cujo objetivo é a formulação de questões ou de um problema, com tripla finalidade:

desenvolver hipóteses, aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente,

fato ou fenômeno, para realização de uma pesquisa futura mais precisa, ou

modificar e clarificar conceitos.

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Para Gil (1999), as pesquisas exploratórias são utilizadas quando o

pesquisador visa aumentar seu conhecimento sobre uma temática específica.

A pesquisa exploratória procura levantar características inéditas

possibilitando estabelecer prioridades para futuros estudos. Seu objetivo precípuo é

desenvolver as hipóteses e as proposições que irão redundar em pesquisas

complementares. Desta forma, a pesquisa exploratória se esforça em melhor definir

novos conceitos a estudar, apontando também para a melhor maneira de medi-los.

A pesquisa exploratória visa desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e

ideias. Envolve levantamento bibliográfico e documental, entrevistas e estudo de

caso. A pesquisa exploratória busca a identificação de situações, procura descobrir

ideias e percepções, e gerar hipóteses através de investigações. Este tipo de

pesquisa é utilizado quando se tem uma ideia vaga do problema. O assunto tem que

ser conhecido com mais profundidade para se estabelecer melhor o problema de

pesquisa e para se desenvolver as hipóteses a serem estudadas.

Para Hair et al. (2005), um projeto de pesquisa exploratória é útil quando as

questões de pesquisas são vagas ou quando há pouca teoria disponível para

orientar as previsões. Às vezes, os administradores e os pesquisadores podem

achar impossível a formulação de uma afirmação básica do problema de pesquisa. A

pesquisa exploratória é usada para desenvolver uma melhor compreensão.

Segundo Mattar (1997), essa pesquisa visa prover o pesquisador de um

maior conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em perspectiva, poderá

ajudar o pesquisador, a saber, quais das várias opções se aplicam ao problema de

pesquisa.

Para Malhotra (2001), a pesquisa a exploratória, por definição, é um tipo de

pesquisa que tem como principal objetivo o fornecimento de critérios sobre a

situação-problema enfrentada pelo pesquisador e sua compreensão.

A pesquisa utiliza-se de métodos bastante amplos e versáteis, entre eles

compreendem:

a) levantamentos em fontes secundárias;

b) levantamentos de experiências;

c) estudos de casos selecionados;

d) observação informal.

A pesquisa exploratória pode ser realizada através de entrevistas individuais,

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quando o público for de difícil acesso, quando os assuntos forem constrangedores

ou quando se deseja foco na informação individual.

Segundo Hair et al. (2005), a pesquisa exploratória é particularmente útil

quando o responsável pelas decisões dispõe de muito poucas informações. Dito de

outro modo, os planos exploratórios são para o pesquisador que não sabe muito.

São orientados para a descoberta. Assim, são planos que não têm a intenção de

estar hipóteses específicas de pesquisa. A pesquisa exploratória pode assumir

várias formas. Uma completa revisão da literatura pode ser muito vantajosa para

uma melhor compreensão de uma questão. As revisões de literatura são realizadas

em arquivos de empresas, em periódicos comerciais e acadêmicos e em outras

fontes onde a pesquisa é relatada. É importante apontar que uma revisão de

literatura também pode ser a parte inicial de um plano descritivo ou casual. Para os

mesmos autores, algumas das técnicas de entrevistas exploratórias mais utilizadas

são: grupos de foco; entrevistas em profundidade; técnica Delphi, técnicas

projetivas.

4.2.2 Pesquisa descritiva

Para Hair et al. (2005), os planos de pesquisa descritiva em geral são

estruturados e especificamente criados para medir as características descritas em

uma questão de pesquisa. As hipóteses, derivadas da teoria, normalmente servem

para guiar o processo e fornecer uma lista do que precisa ser mensurado. A

pesquisa descritiva descreve alguma situação. Geralmente, as coisas são descritas

com a mensuração de um evento ou atividade. Muitas vezes, a pesquisa descritiva

consegue isso como uso de estatísticas descritivas, o que inclui contagens de

frequência (quantidade), medidas de tendência central como a média ou a moda, ou

uma medida de variação, como o desvio padrão.

Pesquisa descritiva consiste em observar, descrever um fenômeno,

apoiando-se em métodos de análise estatística qualificados de estatística descritiva.

Permite visualizar uma situação e muitas vezes classificar, categorizar as variáveis

ou as observações.

A pesquisa descritiva visa apresentar as características de determinada

população ou fenômeno ou estabelecimento de relações entre as variáveis. Estuda

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características de grupos (Exemplo: nível de renda, idade, sexo) e determina a

natureza de relações entre variáveis. A pesquisa descritiva difere da pesquisa

exploratória, pois a elaboração das questões desta última pressupõe profundo

conhecimento do problema a ser pesquisado, por possuírem objetivos bem

definidos, procedimentos formais bem estruturados e dirigidos para a solução dos

problemas. O pesquisador precisa saber o que pretende com a pesquisa, o que

deseja avaliar, quando e onde o fará, como fará e por que deverá fazê-lo.

Para Gil (1999), pesquisas deste tipo têm como objetivo primordial a

descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o

estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem

ser classificados sob este tipo de uma de suas características mais significativas

estão na utilização de técnicas padronizadas de coletas de dados.

As pesquisas descritivas compreendem grande número de métodos de

coleta de dados: entrevistas pessoais, entrevistas por telefone, questionários pelo

correio, questionários pessoais e observação. São utilizadas quando o propósito for:

a) descrever as características de grupos;

b) estimar a proporção de elementos numa população especifica que

tenham determinadas características ou comportamentos;

c) descobrir ou verificar a existência de relações entre variáveis;

No estudo descritivo quantitativo e opiniões:

a) identificar atitudes, comportamentos e opiniões;

b) definir perfil do consumidor;

c) fazer projeções para o universo.

Segundo Hair et al. (2005, p. 86), esses são os tipos de perguntas que

podem ser respondidas pela pesquisa descritiva:

Quem poderá estar mais satisfeito? Quando deveremos maximizar a produção? Quanto é necessário investir? Quais são as marcas preferidas? Que tipo de publicidade é mais eficiente? Como a experiência e o desempenho estão relacionados? Para onde as pessoas vão de férias?

Para os mesmos autores, um estudo descritivo usando dados de um scaner

poderia comparar as vendas semanais de molho Tabaco com e sem preço

promocional. Para eles, diferente dos estudos exploratórios, os estudos descritivos

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com frequência são confirmatórios. Em outras palavras são usadas para testar

hipóteses.

4.2.2.1 Estudos descritivos transversais

Os estudos podem dar ao usuário um panorama ou uma descrição dos

elementos administrativos em um dado ponto de tempo. Esse tipo de estudo fornece

dados transversais. Os dados coletados em um único ponto no tempo e sintetizados

estatisticamente. A maioria dos surveys recai nessa categoria. Os surveys de

amostra caracterizam os estudos transversais. Uma importante característica

distintiva dos estudos transversais é a de que os elementos são medidos somente

uma vez durante o processo de investigação.

4.2.2.2 Estudos descritivos longitudinais

Os estudos longitudinais também usam uma amostra para descrever

elementos administrativos. Em vez de descrevê-los em um único ponto no tempo, no

entanto, os dados longitudinais descrevem eventos ao longo do tempo. Os estudos

longitudinais são adequados quando as questões de pesquisa e as hipóteses são

afetadas pela variação das coisas com o decorrer do tempo.

Diferentes dos estudos transversais, os estudos longitudinais exigem que os

dados sejam coletados das mesmas unidades de amostra em diversos pontos no

tempo. Os dados representam uma série temporal de observações. Os dados

longitudinais permitem mapear elementos administrativos de modo que se possam

observar as tendências.

4.2.3 Pesquisa explicativa

A pesquisa explicativa identifica os fatores que determinam ou que

contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da

realidade, explica a razão e o porquê das coisas. Pesquisa explicativa permite

explicar os fenômenos que são analisados, diferentemente da pesquisa descritiva,

que apenas fornece uma fotografia de uma situação em um determinado momento.

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Esse tipo de pesquisa procura analisar a forma como ocorre um determinado

fenômeno e através de dessa análise explicar os possíveis motivos que fazem com

o fenômeno aconteça da maneira que ele acontece.

4.2.4 Pesquisa experimental / causal

Para Boyd e Westfall (1971), utiliza-se da experimentação, quando se deseja

obter resultados suficientemente claros e diferenciados acerca de uma hipótese em

que estejam envolvidas relações de causa e efeito.

As vantagens propiciadas na pesquisa experimental proporcionam mais alto

grau e clareza, precisão e objetividade aos resultados obtidos, contudo quando se

trata de objetos sociais torna-se inviável, pois exige a previsão e o controle das

relações entre as variáveis a serem estudadas.

A pesquisa experimental baseia-se na interpretação do comportamento, de

acordo com as experiências e explicações dos movimentos e ações das pessoas

envolvidas no experimento.

Conforme Fachin (2001) denomina-se método experimental aquele em que

as variáveis manipuladas de maneira preestabelecida e seus efeitos suficientemente

controlados e conhecidos pelo pesquisador para observação do estudo. Este

método desempenha dupla função:

a) para descobrir conexões causais; e

b) para atingir a demonstrabilidade.

Segundo Hair et al. (2005), os planos de pesquisa causal são quase sempre

mais intrincados. Os estudos causais testam se um evento causa um outro evento

ou não. X causa Y? Mais precisamente, uma relação causal significa que uma

mudança em um evento provoca uma mudança corresponde em um evento. A

causalidade significa que uma mudança em X (a causa) faz com que ocorra uma

mudança em Y (o efeito). Existem quatro condições que os pesquisadores procuram

ao testar relações de causa e efeito.

Sequência temporal – a causa deve ocorrer antes do efeito.

Covariação – uma mudança na causa está associada com uma mudança no

efeito. Em outras palavras, as duas variáveis são relacionadas uma com a outra.

Associação não-espúria – a relação é verdade e realmente não se deve a

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algo mais que simplesmente afeta tanto a causa quanto o efeito. Isso exige que

outras causas potencias sejam controladas.

Sustentação teórica – há uma explicação lógica para o porquê da existência

de relação entre a causa e o efeito.

O conhecimento de relações de causa e efeito são de grande auxílio para os

indivíduos responsáveis pelas decisões. Esse conhecimento possibilita-lhes predizer

o que acontecerá se efetuarem alguma mudança. A causalidade é um conceito

poderoso. Desta forma, os planos causais exigem uma execução muito precisa.

Além disso, podem ser complexos, quase sempre tomam muito tempo desde o

planejamento até a execução e põem ser muito onerosos.

Ainda para os mesmos autores, a causalidade é estabelecida através da

experimentação. Um experimento é um plano causal em que um pesquisador

controla uma causa potencial e observa qualquer mudança correspondente nos

efeitos supostos. O controle é realizado pela manipulação experimental da variável

causa. A manipulação significa que a variável causal é alterada em diferentes níveis

ou condições. A variável manipulada é chamada de tratamento experimental.

Os pesquisadores em administração escolhem entre dois tipos de

experimentos: experimentos de laboratório e experimentos de campo.

4.2.4.1 Experimentos de laboratório

Segundo Hair et al. (2005), os experimentos de laboratório manipulam a

variável causal da hipótese dentro de um ambiente artificial. Um ambiente artificial

permite controle máximo. Os experimentos de laboratório são do tipo de estudo mais

preciso cientificamente. O alto grau de controle associado com os experimentos de

laboratório produz alta validade interna. Isso significa que quaisquer diferenças

observadas são de fato um resultado da manipulação experimental.

Os experimentos de laboratório são aqueles que o pesquisador tem um alto

grau de controle sobre as variáveis envolvidas no fenômeno observado. Este

método pode observar e medir os efeitos da manipulação das variáveis, e manter

outros fatores relevantes. Ainda, tem a vantagem de permitir que o pesquisador

tenha controle sobre as variáveis no processo e a desvantagem de constituir uma

situação fictícia.

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4.2.4.2 Experimentos de campo

Segundo Hair et al. (2005), a principal diferença entre os experimentos de

laboratório e os experimentos de campo é que um experimento de campo é

conduzido em um ambiente natural. A manipulação é implementada dentro do

contexto administrativo relevante. Como um experimento de campo é conduzido em

um ambiente real, dizemos que ele oferece alta velocidade externa. Isso significa

que já uma maior chance de os resultados encontrados em um experimento de

campo serem representativos da população.

Mattar (1997) coloca que um experimento de campo é algo da pesquisa

conduzido numa situação real, na qual uma ou mais variáveis independentes são

manipuladas pelo pesquisador, sob condições tão cuidadosamente controladas

quanto à situação o permitir, e medido seu efeito sobre uma ou mais variáveis

dependentes.

A pesquisa de capo tem a vantagem de ser conduzida em uma situação real

que dificilmente poderia ser produzida em laboratório. Em contrapartida, seu tempo

de realização e seus custos são muito mais elevados.

4.3 TÉCNICAS (ESTRATÉGIAS) UTILIZADAS EM PESQUISAS

4.3.1 Estudo de caso

Carmo-Neto (1996) diz que este tipo de estudo utiliza casos concretos ao

invés de casos hipotéticos, com a finalidade de permitir que, através da maior

convivência com a sintomatologia dos problemas e dificuldades inerentes ao caso, o

estudante aprenda a diagnosticar e prognosticar a situação e, sob orientação, indicar

a terapia e os medicamentos que lhe parecem mais adequados. Segundo Martins

(2002), o estudo de caso dedica-se a estudos intensivos do passado, presente e de

interações ambientais de uma (ou algumas) unidade social: indivíduo, grupo,

instituição, comunidade.... São validados pelo rigor do protocolo estabelecido.

Para Fachin (2001), o estudo de caso é caracterizado por ser um estudo

intensivo. É levada em consideração, principalmente, a compreensão, como um

todo, do assunto investigado. Todos os aspectos do caso são investigados. Quando

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o estudo é intensivo podem até aparecer relações que de outra forma não seriam

descobertas.

Segundo Gil (1999), o estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo

e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir o seu conhecimento

amplo e detalhado, tarefa praticamente impossível mediante os outros tipos de

delineamento considerados. O estudo de caso é um estudo empírico que investiga

um fenômeno atual dentro do seu contexto de realidade, quando as fronteiras entre

o fenômeno e o contexto não são claramente definidas e no qual são utilizadas

várias fontes de evidência.

Segundo Mattar (1997), o estudo de caso é um método de conhecer

problemas não suficientemente definidos através de outras fontes de pesquisas.

Esta estratégia envolve uma análise de registros existentes. O objetivo de estudo

pode ser um indivíduo, ou um grupo de indivíduos, uma organização, um grupo de

organizações ou uma situação. Sendo um método de pesquisa exploratória, seu

objetivo é o de gerar hipóteses e possibilitar a ampliação dos conhecimentos sobre o

problema em estudo.

O estudo de caso representa um esforço investigativo empírico de um

fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto real, com especial valor nas

situações em que os limites entre o fenômeno e seu contexto não estão claramente

definidos.

Essa técnica pode ser utilizada em um estudo de caso único ou em estudos

de múltiplos casos, onde a pesquisa é feita ao mesmo tempo usando vários casos.

4.3.2 Pesquisa-ação

A pesquisa-ação é uma produção de conhecimentos ligada à modificação de

uma realidade social dada, com a participação ativa dos interessados, com a

finalidade de buscar a complementaridade. A pesquisa-ação tem como

características: situacional (visa o diagnóstico e a solução de um problema

encontrado num contexto social específico); participativa (os próprios práticos são

executores da pesquisa); auto-avaliativa (as modificações são continuamente auto-

avaliadas com vistas a produzir e a alterar na prática).

As fases da pesquisa-ação são: planejamento, ação, observação e reflexão,

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formando um processo cíclico. Com se trata de um método de pesquisa que envolve

mudanças e várias pessoas envolvidas, a tendência é que tome muito tempo do

pesquisador para ser aplicado e provoque os resultados esperados. Para Martins

(2002), trata-se de um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e

realizada estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema

coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes da situação ou do problema

estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.

A pesquisa-ação envolve descrições e teorias num contexto/situação prática,

realizando ações de intervenção no ambiente estudado. Estrutura-se basicamente

em quatro fases:

a) fase exploratória - diagnóstico para identificar os problemas, as

capacidades de ação e de intervenção na organização;

b) fase de pesquisa aprofundada - coleta de dados;

c) fase de ação - planejamento e execução das ações, levantadas a partir

das discussões com os participantes do projeto;

d) fase de avaliação - feedback e redirecionamento das ações.

4.3.3 Pesquisa survey (enquête)

O método survey é baseado na coleta de dados primários (em campo)

através de instrumentos estruturados, aplicados a uma amostra de determinada

população e elaborada com o intuito de obter determinadas informações dos

entrevistados. É um levantamento profundo e vasculhador sobre “tudo” que é

possível encontrar a respeito de algum assunto, onde são empregadas técnicas

estatísticas para avaliação do estudo. Para Carmo-Neto (1996) a leitura e a seleção

dos tópicos devem ser muito rigorosas. Portanto, é importante que se crie

categorias, parâmetros e estruturas próprias de análises em que os vários trabalhos

à disposição possam encaixar-se com precisão inquestionável. Segundo Martins

(2002), survey (enquête) trata-se de levantamento junto às fontes primárias

geralmente através de aplicações de questionários para grandes quantidades de

pessoas. Os surveys são chamados “estudos de conjuntos”.

Os surveys de amostra caracterizam os estudos descritivos transversais. As

estatísticas descritivas baseadas em mensurações de amostras descrevem a

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população. Estatísticas tradicionais incluem classificações (melhor/pior), contagens

de frequência simples (quantidade), classificações transversais (frequências

contingentes), médias de grupo, médias por contingente (médias por grupos) ou

correlações.

4.3.4 Grupos de foco

São entrevistas realizadas com especialistas do ramo, que dificilmente

poderiam ser reunidos em grupos, onde estes possuem um conhecimento

aprofundado e abrangente dos fatos envolvidos na questão.

Segundo Hair et al. (2005), os grupos de foco constituem uma das técnicas

de entrevista exploratória mais empregadas. Todos os tipos de organizações com ou

sem fins lucrativos os utilizam para reunir informações. Com os grupos de foco, um

pequeno número de pessoas (8-12) é reunido em um formato de discussão

conduzida por um moderador treinado (entrevistador). O moderador tem uma lista

predeterminada de tópicos para discutir, mas permite que os participantes

respondam com suas próprias palavras. Respostas específicas são acompanhadas

de questões de sondagem, tais como “Alguma coisa mais vem à mente?” A

sondagem significa que o pesquisador vai fundo em uma resposta para identificar

razões possivelmente ocultas para um determinado comportamento.

Para Mattar (2001), a entrevista focalizada em grupo é uma técnica muito

pouco estruturada, conduzida por um moderador experiente, simultaneamente, com

um pequeno número de participantes para obter dados sobre determinado assunto

focalizado.

4.3.5 Entrevistas em profundidade

Segundo Hair et al. (2005), uma entrevista em profundidade é uma sessão

de discussão individual entre um entrevistador treinado e um entrevistado. Os

entrevistados em geral são escolhidos com cuidado por terem algum conhecimento

especializado. Num grupo de foco as respostas não são estruturadas. Já uma

entrevista em profundidade permite uma sondagem muito mais profunda do que a

do grupo de foco.

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4.3.6 Técnica Delphi

Segundo Hair et al. (2005), a técnica Delphi é uma abordagem de entrevista

exploratória. Uma entrevista Delphi concentra-se na percepção de um especialista

reconhecido, geralmente em relação à antecipação ou previsão de eventos futuros.

É uma forma específica de pesquisa de opinião. Bill Gates poderia ser um

especialista em tecnologias de software. Esse tipo de entrevistas em geral são

menos formais e mais curtas do que as de grupo de foco ou de profundidade.

4.3.7 Pesquisa bibliografia

Abrange toda a bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo.

A pesquisa bibliográfica utiliza-se fundamentalmente das contribuições dos diversos

autores sobre determinado assunto. Compõe a pesquisa bibliográfica publicações

avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material

cartográfico e meios de comunicação orais (rádio, gravações em fitas magnéticas e

audiovisuais, incluindo filmes e televisão).

Segundo Gil (1999), pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de

material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. A

principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao

investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que

aquela que poderia pesquisar diretamente. Esta vantagem se torna particularmente

importante quando o problema de pesquisa requer dados muito dispersos pelo

espaço. Para Mattar (1997), as pesquisas bibliográficas são mais rápidas e

econômicas de amadurecer ou aprofundar um problema de pesquisa é através do

conhecimento de trabalhos já efetuados por outros, via levantamento bibliográfico.

4.3.8 Pesquisa documental

Utiliza materiais que não receberam tratamento analítico, ou que podem ser

reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa. Fazem parte documentos,

cartas, contratos, diários, filmes, fotografias, gravações, relatórios de pesquisa,

relatórios de empresas, tabelas estatísticas etc.

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Para Gil (1999), pesquisa documental assemelha-se muito à pesquisa

bibliográfica. A única diferença entre ambas está na natureza das fontes. Enquanto a

pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos

autores sobre determinado assunto, a pesquisa documental vale-se de materiais que

ainda não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser

reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa.

4.3.9 Pesquisa participante

Conforme Gil (1991), a pesquisa participante é conhecida pela relação

mútua existente entre pesquisadores e membros de situações investigadas. Esta

pesquisa envolve a distinção entre a ciência dominante e ciência popular e abrange

posições valorativas relacionadas a preceitos morais decorrentes do humanismo

cristão e de algumas fantasias marxistas.

4.3.10 Etnografia

Consiste em estudar a comunidade a partir dos significados que os próprios

envolvidos a atribuem, pressupondo, portanto, a aculturação do pesquisador. Estuda

um único grupo ou comunidade em termos de estrutura social, ressaltando-se a

interação entre seus componentes, seus elementos culturais.

Segundo Rebouças ([201?]) a etnografia é um método tradicional que visa

realizar a descrição dos significados pertencente a um determinado grupo. Todo

grupo social atribui significados às suas experiências de vida. A etnografia atua

enfatizando a exploração da natureza e de um fenômeno social particular; realiza

entrevistas em profundidade; inicia observação; analisa o discurso dos informantes;

investiga os detalhes de um fato; lança perspectiva microscópica; e por fim interpreta

os significado e práticas sociais. A etnografia investiga a realidade de um grupo e o

saber gerado a partir do ponto de vista do outro. Essa ferramenta antropológica

praticamente inaugurou as aplicações dos métodos na antropologia.

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4.3.11 Pesquisa experimental

Pesquisas empíricas que objetivam testar as relações de causa-efeito, ou

seja, verificar a diferença numa situação,via experimentos

A pesquisa experimental tem como finalidade testar hipóteses que dizem

respeito à convicção do pesquisador. Ela envolve grupos de controle, seleção

aleatória e manipulação de variáveis independentes. Buscam-se generalizações por

meio de técnicas de coleta de amostragem realizadas durante a experiência.

Para Mazur [201?], pesquisa experimental é um tipo de pesquisa em que o

investigador analisa o problema, constrói suas hipóteses e trabalha manipulando os

possíveis fatores, as variáveis, que se referem ao fenômeno observado.

A manipulação na quantidade e qualidade das variáveis proporciona o

estudo da relação entre causas e efeitos de um determinado fenômeno, podendo-se

controlar e avaliar os resultados dessas relações. Consiste em manter constante

todas as causas, menos uma, que é sofre variação para se observar seus efeitos,

caso existam. A pesquisa experimental procura entender de que modo ou por que

causas o fenômeno é produzido. Para atingir os resultados o pesquisador faz uso de

aparelhos e de instrumentos que a técnica moderna coloca ao seu alcance ou de

procedimentos apropriados e capazes de tornar perceptíveis as relações existentes

entre as variáveis envolvidas no objeto de estudo.

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5 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Os elementos pré-textuais são elementos que antecedem o texto com

informações que ajudam na sua publicação. Segundo a NBR 14724 da ABNT

(2011), os elementos pré-textuais que compõem a estrutura de tese, dissertação ou

de um trabalho acadêmico estão divididos em dois tipos: obrigatórios e opcionais.

Segundo a referida norma a disposição dos elementos pré-textuais deve a

apresentada abaixo.

- Capa (obrigatória)

- Lombada (opcional)

- Folha de rosto (obrigatória)

- Errata (opcional)

- Folha de aprovação (obrigatória)

- Dedicatória(s) (opcional)

- Agradecimento(s) (opcional)

- Epígrafe (opcional)

- Resumo na língua vernácula (obrigatório)

- Resumo na língua estrangeira (obrigatória)

- Lista de ilustrações (opcional)

- Lista de tabelas (opcional)

- Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

- Lista de símbolos (opcional)

- Sumário (obrigatório)

5.1 CAPA

Capa é a proteção externa do trabalho de monografia de curso de

graduação. Em função da decisão do Curso de Ciências Contábeis na Universidade

de Caxias do Sul ter optado em passar a exigir apenas uma via digital da monografia

como comprovante da conclusão da pesquisa, os dados pertinentes a capa devem

ser impressos em folha A4, sendo que, para a proteção externa, das vias destinadas

aos avaliadores, é utilizada uma capa de plástico, já que as mesmas devem ser

entregues encadernadas de forma espiral.

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Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), os elementos da capa devem

figurar na seguinte ordem:

a) nome da instituição (opcional);

b) nome do autor

c) título;

d) subtítulo: se houver;

e) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa

a especificação do respectivo volume);

f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

g) ano do depósito (da entrega).

5.2 LOMBADA

Elemento opcional, onde as informações devem ser impressas, conforme a

NBR 12225:

a) nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto pra o pé da

lombada. Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho está no

sentido horizontal, com a face voltada para cima;

b) título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor;

c) elementos alfanuméricos de identificação, por exemplo: v. 2.

Em função do fato de que o Departamento de Ciências Contábeis da

Universidade de Caxias do Sul (UCS) só exige a entrega digital, então esse item não

deve ser considerado na elaboração da monografia, pelos alunos do referido curso.

5.3 FOLHA DE ROSTO

A folha ou página de rosto é a primeira página do trabalho da monografia e

deve conter os mesmos elementos da capa, acrescidos de informações

complementares necessárias à perfeita identificação do trabalho.

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), os elementos da folha de rosto

devem figurar na seguinte ordem:

a) nome do autor: responsável intelectual do trabalho;

b) título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu

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conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação;

c) subtítulo: se houver, deve ser evidenciada sua subordinação ao título

principal, precedido de dois-pontos;

d) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada folha

de rosto a especificação do respectivo volume);

e) natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e

objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da

instituição a que é submetido; área de concentração;

f) nome do orientador e, se houver do co-orientador;

g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

h) ano do depósito (da entrega).

O Colegiado do Curso de Contábeis da UCS decidiu por adotar o padrão de

folha de rosto estabelecido no Guia para Elaboração de Trabalhos Acadêmico da

UCS (UCS, 2016). Nele, além de estabelecer a formatação dos elementos previsto

na NBR 14724 da ABNT (2011), também informa acrescenta um elemento de

identificação da universidade e do curso ao qual o aluno pertence. Seguindo o

previsto no referido guia, os dados devem estar dispostos da seguinte forma:

- nome da universidade e do curso que o aluno pertence: escrito em

letras maiúsculas, a 3 cm da extremidade superior, fonte 12 e negrito.

- nome do aluno: escrito em letras maiúsculas, a 3 cm da extremidade

superior, fonte 12 e negrito.

- título do trabalho: grifado, acima do meio da página, centralizado,

também em letras maiúsculas e em negrito, quando houver subtítulo apenas as

iniciais serão em letras maiúsculas e fonte 12.

- número de volumes: fonte 12, palavra volume em maiúscula e minúscula

ou abreviado (Vol.), seguido do numeral arábico; se houver mais de um, deve

constar na capa a identificação do respectivo volume.

- natureza do trabalho, abaixo do título, do lado direito, deve constar uma

explicação quando à natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão

– TCC, trabalho acadêmico de sala de aula); o objetivo (aprovação em disciplina ou

grau pretendido e outros); o nome da instituição a que é submetido; área de

concentração. O texto deve estar justificado com fonte 12, espacejamento simples,

sem negrito, alinhado do meio da página para a margem direita.

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- nome do orientador e do co-orientador, se houver: deve aparecer loa em

seguida da natureza do trabalho e escrito seguindo as mesmas regras. Exemplo:

Exemplo de natureza do trabalho e nome do orientador.

Monografia apresentada para obtenção do grau de Bacharel em Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do Sul. Área de concentração: Custos

Orientador: Prof. (Esp.; Ms. ou Dr.) Nome do professor.

- local (cidade): da instituição onde deve ser apresentado (fonte 12,

maiúscula, negrito e centralizado). Localizado logo acima da data.

- data: ano em que foi defendido o trabalho, deve estar centralizado, ao nível

da margem inferior, ficando a 2 cm da extremidade inferior,

Obs.: a contagem da numeração se inicia na página de rosto, porém ela não

deve conter o número de página, iniciando-se a numeração a partir da Introdução.

5.4 ERRATA

Esse elemento, a pesar de ainda ser previsto na NBR 14724 da ABNT

(2011), com o advento da informática, ele é praticamente inaceitável, visto que, as

correções necessárias podem ser feitas diretamente no texto, de forma fácil, dando

um melhor aspecto ao trabalho e tornando a sua leitura mais prática.

5.5 FOLHA DE APROVAÇÃO

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), a folha de aprovação é um

elemento obrigatório, colocado logo após a folha de rosto (considerando-se a não

existência da errata), constituído pelo nome do autor do trabalho, título do trabalho e

o subtítulo (se houver), natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido,

área de concentração, data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos

componentes da banca examinadora e instituição a que pertencem. A data de

aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca são colocadas

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após a aprovação do trabalho.

5.6 DEDICATÓRIA

Página opcional, momento onde o autor presta uma homenagem ou dedica

seu trabalho a alguém que contribuiu de alguma forma para a sua consecução. Deve

estar à direita na parte inferior da folha, sendo ela considerada na numeração,

porém não deve receber o número de página.

5.7 AGRADECIMENTOS

Página não obrigatória, destinada para o aluno fazer seus agradecimentos,

caso desejar àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração da

publicação (pessoas, organizações que cooperaram com o autor), destacando-se o

orientador, restringindo-se ao mínimo necessário. O agradecimento deve ser sincero

e expresso de forma simples e sóbria. Sua disposição pode ser a mesma de um

texto normal, ou à direita na parte inferior da folha quando o texto for curto. Deve-se

evitar um número de agradecimentos muito extenso, devendo-se colocar sempre os

agradecimentos por ordem hierárquica de importância. Também, como a página de

rosto, deve ser considerada na numeração, porém não deve receber o número de

sequência.

5.8 EPÍGRAFE (PENSAMENTO, FRASE OU POEMA)

Elemento opcional onde o autor apresenta uma citação, seguida de

indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho.

Podem também constar epígrafes nas folhas de aberturas das seções primárias, no

entanto, essa prática não seja usada nas monografias do Departamento de Ciências

Contábeis da UCS, portanto, é aconselhável incluir apenas uma citação dessa

natureza, logo após a folha dos agradecimentos. Epígrafe é uma página optativa,

destinada para colocação de um pensamento ou uma frase ou poema, sem aspas,

espacejamento simples, com indicação do autor alinhado à margem direita. Deve-se

evitar frases sentimentais, pregas ou ridículas.

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5.9 PÁGINA PARA O RESUMO

Consiste na apresentação clara e concisa dos pontos relevantes do trabalho,

de maneira a permitir ao leitor saber da conveniência ou não da sua leitura na

íntegra. O resumo deve ser colocado em folha à parte, precedido da palavra

RESUMO.Segundo a NBR 6028 da ABNT (2003) o resumo deve ser composto de uma

sequência corrente de frases concisas e não de uma enumeração de tópicos. A

primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A

seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (isto é,

memória científica, estudo de casos, análise da situação, etc.), devendo-se usar o

verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.

O resumo é página obrigatória e deve conter um resumo breve da

monografia, escrito em espaço simples. Recomenda-se o uso de parágrafo único.

A NBR 6028 da ABNT (2003) estabelece que quanto a sua extensão, os

resumos devem ter:

a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e

outros) e relatórios técnico-científico;

b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;

c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.

O resumo é uma condensação do estudo, mencionando as principais

contribuições do trabalho para a sociedade científica e para os leitores de forma

geral e, ainda, uma visão rápida e clara do conteúdo das conclusões. Deve-se

ressaltar, de forma clara e sintética, a natureza do trabalho, seus resultados e

conclusões mais importantes. Todos os segmentos de maior importância devem ser

incluídos, constituindo-se em uma sequência de frases concisas e objetivas, e não

uma simples enumeração de tópicos. Deve ser redigido na terceira pessoa do

singular, com o verbo na voz ativa, proporcionado ao leitor entendimento geral do

estudo.

Resumo é a apresentação concisa e sintética da proposta do trabalho

científico. Destaca os aspectos centrais e significativos. Ressalta o assunto tratado,

os objetivos, métodos, resultados, conclusões e diretrizes. Deve ser elaborado com

vistas a fornecer ao leitor informações básicas para o que se dedica ou não a leitura

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do texto.

No resumo deve constar:

a) tema da monografia;

b) as hipóteses testadas (se for o caso);

c) metodologia utilizada (pesquisa bibliográfica, estudo de caso);

d) finalidades (objetivos); e

e) os resultados e conclusões obtidas.

Nos resultados, se deve ressaltar o surgimento de fatos novos, descobertas

significativas, contradições e teorias anteriores, reações e efeitos novos verificados.

Deve-se descrever as conclusões, isto é, as consequências dos resultados e o modo

como eles se relacionam aos objetivos propostos do documento, em termos de

recomendações, aplicações, sugestões, novas relações e hipóteses aceitas ou

rejeitadas.

Segundo a BNR 6028 da ABNT (2003), na elaboração do resumo devem-se

evitar:

a) símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;

b) fórmulas, equações, diagramas, etc., que não sejam absolutamente

necessárias, quando seu emprego for imprescindível, defini-las na

primeira vez que aparecerem.

Logo abaixo do Resumo, devem ser relacionadas as palavras

representativas do conteúdo trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores que

permitam a catalogação da monografia e contribuem para a formação de índices de

assuntos, conforme a NBR 6028.

Exemplo:

Palavras-chave: Custeio direto. Margem de contribuição. Ponto de

equilíbrio.

O resumo deverá estar posicionado logo após a dedicatória /

agradecimentos / pensamento e antes das listas de ilustrações e/ou listas de

tabelas, se existirem, ou antes do sumário.

Maiores detalhes sobre a elaboração do resumo deve-se recorrer a NBR

6028 da ABNT (1990), norma específica que trata das regras da elaboração do

resumo.

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5.10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Segundo a Norma ABNT 14724 (2011), a lista de ilustrações é um elemento

opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com

cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número

da página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para

cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos,

mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros). Figuram depois do

Sumário e podem ser agrupadas em uma única lista ou separadas por tipo.

Observação: as tabelas não são consideradas ilustrações, sendo que, elas

tratadas de forma específica.

Lista de figuras – figuras compreendem estampas, fotografias, gráficos,

lâminas, mapas, etc.

Caso haja somente um tipo de ilustração ou a conveniência em separá-las

por tipo, o cabeçalho da lista será substituído pelo título específico, como; lista de

gráficos, lista de mapas, lista de figuras, etc.

Exemplo:

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Gráfico do Ponto de Equilíbrio....................................................................25

Figura 2: Organograma da Empresa Beta S/A .........................................................43

Listas de quadros: havendo mais de quatro quadros no texto, devem ser

relacionadas em lista à parte, devendo seguir a mesma ordem em que aparecem no

texto e deve constar número, título e página.

Os quadros também devem ser listados separadamente, incluindo: números,

títulos e páginas em que aparecem no texto, podendo também o cabeçalho ser

substituído pelo termo específico.

Exemplo:

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Custos relativos ao mês de maio de 2003................................................42

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Quadro 2: Preços de venda por produto....................................................................51

5.11 LISTA DE TABELAS

Segundo a Norma ABNT 14724 (2011), a lista de tabelas é um elemento

opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com

cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número

da página.

Havendo mais de quatro tabelas no texto, devem ser relacionadas em lista à

parte, devendo seguir a mesma ordem em que aparecem no texto e deve constar

número, título e página.

As tabelas são compostas de dados tratados estatisticamente, sendo que

também devem ser listadas separadamente, incluindo: números, títulos e páginas

em que aparecem no texto, devendo constar no cabeçalho o termo: LISTA DE

TABELAS.

Exemplo:

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Faturamento mensal do ano de 2002........................................................28

Tabela 2 : Custo dos produtos vendidos mensal do ano de 2002.............................31

5.12 LISTA DE SÍMBOLOS, ABREVIATURAS E SIGLAS

Segundo a Norma ABNT 14724 (2011), a lista de símbolos é um elemento

opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com

o devido significado.

Havendo mais de dez abreviaturas, siglas e símbolos no texto, devem ser

relacionados em uma única lista ou em separado com seus respectivos significados.

As listas são ordenadas alfabeticamente, quanto possível, não sendo necessário

especificar a página onde se encontram.

5.13 SUMÁRIO

Segundo a NBR 6027 da ABNT (2003), o sumário relaciona as principais

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divisões e seções do texto, na mesma ordem e grafia em que nele se sucedem, com

a indicação na paginação inicial, sendo que, os elementos pré-textuais não devem

constar no sumário. A mesma norma estabelece que os indicativos das seções que

compõem o sumário, se houver, devem ser alinhados à esquerda, conforme a NBR

6024 (2003), sendo que, os títulos, e os subtítulos, se houver, sucedem os

indicativos das seções, recomendando-se que sejam alinhados pela margem do

título do indicativo mais extenso.

Na NBR 6027 da ABNT (2003) as divisões são chamadas seções

(capítulos), seções secundárias, seções terciárias, etc. A numeração deve ser em

algarismos arábicos. Elementos com listas de tabelas, figuras, abreviaturas,

símbolos, não devem ser numerados e também não devem aparecer no sumário. Já

as seções referentes às Referências, Apêndices, Anexos, não são numerados (a

ordem dos Apêndices e dos Anexos é feita utilizando-se letras maiúsculas), mas

devem aparecer no sumário.

O sumário é uma listagem que retrata com fidelidade as seções do

documento. Segue a ordem da exposição, apresentando as seções primárias,

secundárias, terciárias etc. que recebem numeração progressiva. Deve-se observar

o que segue:

a) o sumário localiza-se no início do trabalho, após a folha de rosto, a

dedicatória, agradecimentos, epígrafe, listas de ilustrações e resumo;

b) é transcrito em folha separada, com título centrado;

c) deve haver destaque entre os itens que se subordinam: os títulos dos

capítulos (seções primárias), escrevê-los em letras maiúsculas e em

negrito; as secundárias em letras maiúsculas e normal; as terciárias com

a primeira letra de cada palavra em maiúscula e em negrito, as

quartenárias com a primeira letra de cada palavra em maiúscula e normal

e a quinarias com a primeira letra de cada palavra em maiúscula e em

itálico.

d) deve conter o indicativo e o título de cada seção; a numeração deve ser

da página inicial da seção ligado ao título por linha pontilhada;

e) o sumário além dos elementos textuais (que possuem numeração)

também devem conter os elementos pós-textuais, sem indicativo

numérico, alinhados na mesma margem dos capítulos;

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f) pode-se utilizar a reentrada embaixo da segunda letra da linha anterior.

No Sumário e no texto os títulos das seções devem ser numerados em

algarismos arábicos.

Segundo Neves e Garcia, o sumário deve ser elaborado de acordo com a

norma da ABNT NBR 6027 e deve conter a indicação das páginas das diferentes

partes do trabalho.

Observações:

1) O resumo e as listas são elementos pré-textuais e por isso não devem

constar no sumário.

2) Deve-se usar o sistema e numeração progressiva para numerar as

divisões e subdivisões do texto, conforme a norma NBR-6024 da ABNT.

3) Referências, glossário, apêndice, anexo e índice não são considerados

capítulos, por isso não recebem numeração de seção e figuram no sumário como

suas respectivas páginas iniciais.

Nesse capítulo procurou-se dar uma visão geral de todas as regras e

normas que regem a elaboração dos elementos pré-textuais de uma monografia. Ao

concluir esse capítulo foi possível evidenciar quais são e como devem ser

elaborados os elementos pré-textuais, bem como quais são as principais regras que

devem ser seguidas para a sua elaboração.

O próximo capítulo tratará especificamente das normas e regras a serem

seguidas na elaboração dos elementos textuais de uma monografia (elementos

centrais da monografia que vêm depois dos elementos pré-textuais e antes dos

elementos pós-textuais). Os elementos textuais representam o corpo principal de

uma monografia, onde o pesquisador desenvolverá o relato de sua pesquisa, desde

os objetivos, metodologia, resultados e conclusões.

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6 ELEMENTOS TEXTUAIS

Segundo Alves (2003), elementos textuais são os instrumentos pelo qual o

pesquisador irá apresentar suas ideias.

Os elementos textuais são elementos que fazem parte do trabalho em que é

exposta a matéria. Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), os elementos textuais

que compõem a estrutura de tese, dissertação ou de um trabalho acadêmico estão

divididos introdução, desenvolvimento e conclusão, todos eles obrigatórios e devem

seguir a disposição apresentada abaixo.

- Introdução

- Desenvolvimento

- Conclusão

Segundo as Normas para Apresentação de Monografias do Instituto de

Informática e do PPGC da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003, p. 5),

o texto é a parte do documento onde o conteúdo é apresentado e desenvolvido.

Com relação ao estilo da redação, o trabalho deve ser escrito em linguagem

impessoal, na terceira pessoa e ser também inteiramente consistente, isto é, numa

convenção ou critério usado em uma página deve ser mantido em todo o texto. A

concisão e a clareza do texto ficam inteiramente sob a responsabilidade do

orientador, o qual orientará o aluno nas modificações que considerar necessárias.

O computador é um bom instrumento de trabalho, mas devemos lembrar que os textos devem ser apresentados segundo as normas de metodologia e devidamente acentuados e pontuados. Justificativas como: “o computador não acentua”, “a margem não é fixa”, “não sei fazer nota de rodapé no editor”, “o arquivo sumiu”, devem todas ser resolvidas pelo estudante e não são aceitas como motivo para atraso ou entrega de trabalhos que não preencham os requisitos de projeto e principalmente, requisitos da monografia. (GOMES, 2002, p. 2).

6.1 INTRODUÇÃO

Segundo a NBR da ABNT 14724 (2011) estabelece que a introdução é a

parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado,

objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do

trabalho.

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É a apresentação do assunto a ser tratado através de uma definição objetiva

do tema e finalidade da pesquisa, justificando a escolha do assunto. Deve dar uma

indicação de qual é o problema de pesquisa e do objetivo do estudo. A introdução

pode terminar com uma rápida descrição do conteúdo de cada capítulo.

Segundo os Padrões para Apresentação e Formatação do Texto

Monográfico da SUESC (2001, p. 3), a introdução tem por objetivo antecipar o que

vai ser transmitido no texto. Deve ser breve e conter os seguintes tipos de

informação: apresentação do tema; justificativa/importância do estudo; problema

e/ou hipótese desenvolvida; a delimitação do estudo; a definição dos conceitos; os

objetivos da pesquisa; o assunto principal de cada capítulo. Segundo os autores do

manual, é importante não antecipar as conclusões na introdução.

A introdução resume os objetivos do trabalho e de sua elaboração, constitui

uma síntese de caráter didático das ideias e da matéria tratada. Situa o leitor no

contexto da pesquisa. É a parte inicial de apresentação da monografia, devendo dar

ao leitor uma ideia do assunto principal e das implicações do estudo.

Segundo o Manual para Elaboração de Monografia de Iniciação Científica da

Universidade do Sagrado Coração (2003), a introdução é o capítulo onde deve

representar a essência do pensamento do autor em relação ao assunto que

pretende estudar. Na medida do possível, deve ser abrangente sem ser prolongado.

Constitui um discurso de abertura em que o aluno oferece ao leitor uma síntese dos

conceitos da literatura, expressa sua própria opinião, estabelece a importância e as

razões de ser de seu trabalho; resumindo começo, meio e fim de sua proposta de

estudo.

Do texto da introdução devem constar:

a) apresentação do tema principal;

b) explicação da importância do assunto;

c) os objetivos – geral e específicos

d) proposições que se pretende defender com a pesquisa;

e) metodologia utilizada na pesquisa

f) proposições da pesquisa (dados e/ou informações que dimensionam a

problemática; questões da pesquisa; limites da pesquisa).

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6.2 TEXTO (DESENVOLVIMENTO)

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), o desenvolvimento é a parte

principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto.

Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e

do método.

O texto é a parte do documento onde o conteúdo é apresentado e

desenvolvido.

“Evite construir frases muito longas, usar palavras supérfluas, pedantismos,

gírias na argumentação e, ainda, aumentativos e diminutivos, ou mesmo

superlativos, o que prejudica o estilo (ALVES, 2003 p. 24).”

Frases não muito longas. Há bons escritores que gostam de frases longas, cheias de intercalações, na linha de um Ruy Barbosa. [...] Mas hoje em dia, principalmente em textos não literários, a regra é evitar períodos muito compridos, que quase sempre tendem a dificultar a compreensão. Quando a frase começa a parecer meio ‘ruy-barbosa’ demais, é hora de colocar um ponto, ou ponto-e-vírgula. (Por outro lado, não se deve cair no defeito oposto: um texto composto só de frases muito curtas adquire um ar de composição infantil). (VERSIANI, 2001, p. 6).

O desenvolvimento ou corpo do trabalho é a parte mais extensa e visa

apresentar os resultados da pesquisa. Divide-se geralmente em seções e subseções

que variam em função da natureza do problema.

Os capítulos devem ser divididos numa ordenação lógica das ideias, ou seja, os capítulos são um ajuste sequencial das ideias, de forma que todo o texto fique claro e compreensível. Por sua vez, eles devem manter certo equilíbrio em suas divisões: o número de páginas deve ser proporcional entre os capítulos, um não pode ter numeração muito maior que o outro. Esse equilíbrio é importante para uma ordenação adequada e par ao cumprimento dos procedimentos da metodologia. (FACHIN, 2001, p. 163).

No caso de elaborar tabelas e gráficos para ilustrar o texto ou apresentar os

dados obtidos, o autor deverá seguir as orientações e consultar a norma NBR 6822

da ABNT:

a) devem inserir-las o mais próximo dos textos a que se referem;

b) caso não queira inseri-la no texto, deve reuni-las em anexo. Neste caso

deve estar indicado no texto onde estas se encontram.

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Segundo Garcia e Neves (2003), o texto deve apresentar as diferentes

correntes de pesquisadores que estudaram a questão. O texto deve ser fluido e seus

parágrafos devem possuir uma articulação entre si, isto é, os parágrafos não devem

ser simples menção de resultados de pesquisas, mas um parágrafo deve conter

ideias que evoluíram do parágrafo anterior e que preparam para o parágrafo

seguinte.

Para Alexandre (2003), o desenvolvimento é a parte mais importante do

texto, onde é exigido raciocínio lógico e clareza. Consiste na organização do

trabalho em vários capítulos ordenados logicamente (do geral ao específico, e do

teórico ao prático), apresentando os resultados do estudo. Os capítulos devem ser

de tamanho igual, ou relativamente igual, desdobrando os argumentos

apresentados.

6.3 CONCLUSÃO

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), a conclusão é a parte final do texto,

na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses.

Segundo a mesma norma, é opcional apresentar os desdobramentos relativos à

importância, síntese, projeção, repercussão, encaminhamentos e outros.

Segundo o Manual para Elaboração de Monografia de Iniciação Científica da

Universidade do Sagrado Coração (2003), a Conclusão constitui o desfecho do

corpo do trabalho. Deve expressar com lógica e simplicidade o demonstrado ou

deduzido com a pesquisa. É fundamental que não haja, no capítulo de

Conclusão(ões), espaço para deduções subentendidas no texto, dele devendo

constar apenas fatos definitivamente demonstrados ou claramente deduzidos e

seguramente embasados pelo trabalho como um todo.

A finalização deve ser feita a partir dos elementos e resultados levantados

ao longo do trabalho. Neste sentido, a conclusão relaciona a literatura com os

resultados mais significativos do estudo. Também pode incluir recomendações a

respeito de ações ou pesquisas futuras julgadas necessárias pelo autor. Neste

tópico são relatados e discutidos os resultados observados no processo de

investigação. Baseado nos resultados encontrados relata-se sumariamente as

conclusões obtidas.

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A essência de um estudo está na conclusão, que deve ser fundamentada em

deduções lógicas e corresponder aos objetivos do trabalho como um todo.

Para Versiani (2001, p.16), um trabalho acadêmico, ainda que seja apenas

uma resenha da literatura, pretende, regra geral, trazer algo de novo, alguma

contribuição do autor ao conhecimento do tema, ainda que de alcance limitado.

Segundo o mesmo autor, de um lado, pode haver uma natural e louvável

cautela em não exibir pretensão excessiva, especialmente diante do peso de

autoridades consagradas da área: “quem sou eu para contradizer Keynes?”. Mas o

perigo é que o cuidado em não parecer pretensioso possa resultar numa mera

repetição de pensamentos alheios e verdades estabelecidas, ou então em

afirmativas vagas, que não trazem nada de novo. Por outro lado, há o defeito oposto

(e talvez mais comum) dos que se aventuram a tirar conclusões que vão além do

que o argumento desenvolvido, ou a evidência examinada, poderiam autorizar.

Para o mesmo autor ao se colocar as conclusões é necessário procurar um

meio caminho entre os dois extremos: de uma parte, ressaltar a contribuição do

texto, o que ele pode acrescentar ao que já foi dito antes; de outra parte, ter o

cuidado em estabelecer limites e condicionantes a essa novidade (e também

separar a análise teórica do juízo de valor). O tom adequado pode ser mais fácil de

atingir na medida em que se apresentem argumentos ou conclusões de um trabalho

de forma cuidadosa e condicional. Em particular, no que toca aos achados de um

estudo empírico, é aconselhável a utilização de expressões como: “a evidência

sugere que...”; “há indicações de que...”; “é plausível supor que....”; “a partir do que

foi observado pode-se inferir que.... ”; etc.

Vale lembrar que a conclusão é um arremate final. A conclusão não é uma

ideia nova, um pormenor ou apêndice que se acrescenta ao trabalho e, muito

menos, um simples resumo. A conclusão deve ser breve, clara, objetiva, apresentar

visão analítica do corpo do trabalho, inter-relacionando-o num todo e levando em

consideração o problema inicial do estudo. É redigida tendo em vista os resultados

obtidos. Ela é decorrente dos dados obtidos ou dos fatos observados, portanto não

se deve introduzir novos argumentos, apenas demonstrar o que foi encontrado no

decorrer do estudo. Segundo Alves (2003 p. 24) “é fundamental que os dados

contidos na Conclusão estejam em relação direta com os objetivos perseguidos e

com as questões levantadas. Não deve conter nenhum elemento novo, não

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discutindo no corpo do trabalho”.

Nesse capítulo procurou-se dar uma visão geral de todas as regras e

normas que regem a elaboração dos elementos textuais (introdução,

desenvolvimento, conclusão). Com a conclusão desse capítulo é possível conhecer

quais são e como devem ser elaborados os elementos textuais de uma monografia,

bem como quais são as principais regras necessárias a serem seguidas para a sua

elaboração.

O próximo capítulo tratará especificamente das normas e regras a serem

seguidas na elaboração dos elementos pós-textuais de uma monografia (elementos

vêm depois dos elementos textuais). Os elementos pré-textuais são os elementos

finais da monografia, são os elementos que complementam o estudo.

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7 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Os elementos pós-textuais são os elementos que complementam o trabalho.

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), os elementos pós-textuais que compõem a

estrutura de tese, dissertação ou de um trabalho acadêmico estão divididos em dois

tipos: obrigatórios e opcionais e devem seguir a sequência apresentada abaixo.

- Referências (obrigatório)

- Glossário (opcional)

- Apêndice(s) (opcional)

- Anexo(s) (opcional)

- Índice(s) (opcional)

7.1 REFERÊNCIAS

As referências incluem todas as obras utilizadas durante a execução da

pesquisa e a redação da monografia.

Referências é um conjunto de elementos que permite a identificação de

documentos utilizados, no todo ou em parte, pelo autor de um trabalho. A correta

identificação de um documento visa facilitar o processo de sua localização e

obtenção por um leitor interessado.

Segundo ABNT – NBR 6023, referência é o conjunto padronizado de

elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação

individual. As referências constantes de uma lista padronizada devem obedecer aos

mesmos princípios. Ao optar pela utilização de elementos complementares, estes

devem ser incluídos em todas as referências daquela lista.

7.1.1 Elementos essenciais

Segundo a Norma ABNT NBR 6023, são as informações indispensáveis à

identificação do documento. Os elementos essenciais estão estritamente vinculados

ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo. Sendo a referida norma,

os elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local, editora e data de

publicação.

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7.1.2 Elementos complementares

Segundo a Norma ABNT NBR 6023, são as informações que, acrescentadas

aos elementos essenciais, permitem melhor caracterização dos documentos. São

considerados elementos complementares: tradutor, revisor, cooperador, número de

páginas, ilustração, objetivo da elaboração, etc.

Obs.: No caso de artigo em periódico é essencial que conste o número da

página inicial e final do artigo.

Segundo a Norma ABNT NBR 6023, os elementos essenciais e

complementares são retirados do próprio documento. Quando isso não for possível,

utilizam-se outras fontes de informação, indicando-se os dados assim obtidos entre

colchetes.

7.1.3 Localização e ordenação

Embora a Norma ABNT NBR 6023 estabelece mais de uma forma de

apresentação das referências bibliográficas (no rodapé; no fim de texto e de

capítulo; em listas de referências; tecendo resumos, resenhas e recensões), o

Colegiado do Curso de Ciências Contábeis da UCS, seguindo a prática mais usual,

estabeleceu que as referências devem aparecem no final do trabalho em ordenação

alfabética de autor e título (sistema alfabético) para todo o tipo de documento

consultado, devendo ser incluída após a conclusão do trabalho.

7.1.4 Regras gerais de apresentação

7.1.4.1 Alinhamento e espaçamento

Segundo a Norma ABNT NBR 6023, as referências são alinhadas somente à

margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada

documento, em espaço simples e separadas entre si por um espaço duplo6.

6 A partir de 2000 a Norma ABNT NBR 6023 eliminou a exigência de alinhar a segunda linha da referência pela terceira letra da primeira linha

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7.1.4.2 Texto da referência

A norma ABNT NBR 6023 (2002) cita várias regras para o texto das

referências bibliográficas, apresentando inclusive um número grande de exemplos

de como elaborar as referências, dependendo de cada tipo fonte consultada.

Algumas regras são gerais, entre elas podemos citar:

a) os elementos essenciais e complementares da referência devem ser

apresentados em sequência padronizada;

b) a pontuação deve seguir padrões internacionais e deve ser uniforme para

todas as referências. As abreviaturas devem ser conforme a NBR 10522;

c) o recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o

elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo

documento. Isso não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de

responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já

destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com

exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossílabas.

7.1.4.3 Ordenação das referências

Conforme a NBR 6023 (2002), a referências dos documentos citados em um

trabalho devem ser ordenadas de acordo com o sistema utilizado para citação no

texto, conforme NBR 10520. Os sistemas mais utilizados são: alfabético (ordem

alfabética de entrada) e numérico (ordem de citação no texto). Se for utilizado o

sistema alfabético, as referências devem ser reunidas no final do trabalho, do artigo

ou do capítulo, em uma única ordem alfabética. As chamadas no texto devem

obedecer à forma adotada na referência, com relação à escolha da entrada, mas

não necessariamente quanto à grafia, conforme a NBR 10520.

Se for utilizado o sistema numérico no texto, a lista de referências deve

seguir a mesma ordem numérica crescente. O sistema numérico não pode ser

usado concomitantemente para notas de referências e notas explicativas.

Conforme a NBR 10520, qualquer que seja o método adotado, deve ser

seguido consistentemente ao longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação

na lista de referências ou em notas de rodapé.

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O Colegiado do Curso de Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do

Sul decidiu por adotar exclusivamente o sistema alfabético e em função disso, esse

também será o sistema utilizado para exemplificar as diversas fontes de referências.

No entanto, com objetivo de também exemplificar como se aplica o sistema

numérico, a seguir encontra-se um exemplo com base nesse sistema.

No texto:

Quando houver autores que tenham o mesmo sobrenome e as datas forem

as mesmas, deve-se acrescentar o nome do autor (ou mesmo abreviado), seguido

do ano da obra¹.

Na lista de referências:

¹ALVES, Magda. Como Escrever Teses e Monografias – Um roteiro passo a passo. São Paulo: Campus, 2003 p.89.

7.1.4.4 Autoria

7.1.4.4.1 Autor pessoal

Referencia(m)-se o(s) autor(es) pelo último sobrenome, em maiúscula,

seguindo de vírgula, de espaço e dos prenomes e sobrenomes restantes com

apenas a primeira letra em maiúscula, sendo as demais em minúscula. Os nomes

dos autores são separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço.

Em obras com até três autores mencionam-se todos na entrada na ordem

em que aparecem na publicação, separados por ponto e vírgula (;) seguido de

espaço.

Exemplos:

MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para Elaboração de Monografias e Dissertações. 3. ed. São Paulo: Altas, 2002.

MELLO, Maria Ivone de; FERNANDES, Miriam Velci. Normas para Apresentação de Trabalhos Científicos. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2003.

MOTTA, Valter T.; HESSELN, Ligia Gonçalves; GIALDI, Silvestre. Normas Técnicas

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para Apresentação de Trabalhos Científico. 2. ed. Porto Alegre: Médica Missau, 2001.

Quando existirem mais de 3 autores, menciona-se somente o primeiro,

seguido da expressão latina et al.

Exemplo:

MOREIRA, Júlio César Tavares et al. Administração de Vendas. São Paulo: Saraiva, 2001.

7.1.4.4.2 Autor repetido

O nome do autor de várias obras referenciadas pode ser repetido e as

referências organizadas em ordem cronológica.

Segundo a NBR 6023 (2002), eventualmente, o nome do autor de várias

obras referenciadas sucessivamente, pode ser substituído nas referências seguintes

à primeira, por um traço (equivalente a seis espaços) e ponto.

Exemplo:

LEONE, S. G. George. Custos – Planejamento, Implantação e Controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

______. Curso de Contabilidade de Custos. São Paulo: Altas, 1997.

7.1.4.4.3 Autores com o mesmo sobrenome

Conforme o item 6.1.2 na NBR 10520, quando houver coincidência de

sobrenome de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo

assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso.

Exemplos:

Quanto o nome abreviado é suficiente para diferenciar

OLIVEIRA, R. (2006)

OLIVEIRA, G. (2006)

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Quanto o nome abreviado não é suficiente para diferenciar

OLIVEIRA, Raul (2006)

OLIVEIRA, Renato (2006)

7.1.4.4.4 Autor entidade/evento

Obras com responsabilidade de entidade (órgãos governamentais,

empresas, congressos, seminários, etc) têm entrada pelo seu nome próprio, por

extenso.

Exemplo:

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Custo com ferramenta gerencial. São Paulo: Atlas,1995.

Quando a entidade coletiva tem uma denominação específica (sigla) que a

identifica a nível nacional e/ou internacional, pode-se indicar diretamente sua sigla:

Exemplo:

IBGE

7.1.4.4.5 Autoria não determinada

Quando não for possível identificar a autoria da obra, a entrada deve ser

feita pelo título, transcrevendo a primeira palavra com letras maiúsculas.

Exemplo:

HIGH Technoloy. Bevely Hilss: Sage, 1985.

7.1.4.5 Título

O título deve ser transcrito conforme figura na publicação, grifado com

negrito, itálico ou sublinhado e com a primeira letra em maiúscula. O recurso

utilizado para destacar o título deve ser o mesmo em todas as referências. O

subtítulo deve ser acrescentado desde que contenha informação essencial sobre o

conteúdo do documento.

Em títulos demasiadamente longos, pode-se suprimir algumas palavras,

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desde que a supressão não incida sobre as primeiras e não altere o sentido. A

supressão é indicada por reticências.

7.1.4.6 Imprenta

A imprenta é composta pelos dados referente ao local, a casa publicadora

(editora) e a data.

I) Local

Indicar o nome da cidade tal como aparece na publicação. Quando há mais

de uma cidade para a mesma editora, indicar a primeira ou mais destacada. Não

sendo possível determinar o local, indicar entre colchetes. Exemplos: quando não

identificado [S.I.], quando identificado como provável, indicar entre colchetes a

cidade [São Paulo].

II) Editora

Indicar o nome da casa publicadora ou editora, suprimindo elementos que

designem natureza jurídica ou comercial.

Exemplo:

Atlas (para Editora Atlas)

Quando há mais de uma editora, mencionar a mais destacada. Se as

editoras estiverem com igual destaque indica-se a primeira. As demais podem ser

registradas com os respectivos locais, se necessário.

Quando a editora é mesma instituição responsável pela autoria e já tiver sido

mencionada, não é indicada.

Quando o local e o editor são desconhecidos, usa-se a expressão [S.I.: s.n.].

III) Data

Indicar a data sempre em algarismos arábicos. Quando a data exata não for

identificada, registra-se uma data aproximada entre colchetes.

[2002 ou 2003] um ano ou outro

[1997?] para ano provável

[2002] para ano certo não indicado no item

[199-] para década certa

[199-?] para década provável

[19--] para século certo

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[19--?] para século provável

[ca.1987] para data aproximada

7.1.4.7 Outras informações

7.1.4.7.1 Indicação de número de páginas ou volumes

Quando a publicação só tem um volume, indicar o número de páginas ou

folhas seguido da abreviatura p. ou f.

Exemplos;

183 p. ou 198 f.

Quando a publicação tem mais de um volume, indicar o número destes,

seguido da abreviatura v..

Exemplo:

5 v.

Indicar números inicial e final de páginas, separados por hífen, antecedidos

da abreviatura p..

Exemplo:

p. 7-78

Quando a publicação não for paginada ou paginada irregularmente, indicar

em nota:

Exemplo:

Não pagina

Paginação irregular

7.1.4.7.2 Indicação de materiais especiais

Indicar o número de unidades físicas do material e da designação específica.

Se necessário, indicar entre parênteses outras especificações.

Exemplos:

1 fita de vídeo ou 1 CD-ROM

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7.1.4.8 Pontuação

Segundo Siqueira (2000), a pontuação nas referências bibliográficas deve

obedecer as regras apresentadas a seguir.

Ponto ( . ) utilizado após o nome completo do autor, do título, dos dados

complementares e do último item bibliográfico;

Dois pontos ( : ) usados após o local de publicação e antes da editora,

antes do subtítulo e depois de “In”, sendo que este sempre aparece com letras

maiúsculas, pois vem após um ponto;

Vírgula ( , ) usada entre os sub-elementos, ou seja, antes do prenome,

depois da editora, após a edição, entre volume, número, paginação, nas referências

de revistas e jornais e depois do títulos dos mesmos;

Hífen ( - ) usado entre página inicial e a final da fonte utilizada e entre datas

limites de determinado período de publicação;

Ponto e Vírgula ( ; ) utilizado entre os nomes dos autores e das obras

coletivas;

Barra Transversal ( / ) usada entre os elementos do período coberto pelo

fascículos;

Colchete ( [ ] ) utilizado para indicar os elementos que não figuram na obra

referida, mas que, se tem certeza de sua origem ou em outros casos especiais,

como o de ausência do elemento ou quando não se tem certeza do elemento.

7.1.5 Modelos de referências

A norma NBR 6023 além de informar quais os procedimentos que devem ser

seguidos para a elaboração das referências bibliográficas ela apresenta uma série

de exemplos de como devem ser elaboradas as referências em função do tipo de

material consultado.

Para facilitar a consulta desses modelos, foi elaborado um capítulo

específico para esse tema, capítulo 9.

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7.2 GLOSSÁRIO

O glossário é um elemento opcional, elaborado em ordem alfabética.

Segundo as Normas e Recomendações para Redação de Dissertações e

Teses, glossário é uma relação ou termos de uso restritos, acompanhados de suas

respectivas definições. Fazem parte tipicamente do glossário palavras em inglês,

termos técnicos poucos comuns ou de uso restrito, e palavras especiais, dentre

outras possibilidades. O objetivo do glossário é o esclarecimento do leitor quanto ao

significado destas palavras e de termos técnicos e científicos. As entradas do

glossário devem ser listadas em ordem alfabética.

O departamento de Ciências Contábeis da UCS não exige e nem estabelece

a possibilidade do uso de glossário na elaboração das monografias de seus alunos.

7.3 ANEXOS E/OU APÊNDICES

Conforme a NBR 6029 ABNT os anexos e/ou apêndices têm a finalidade de

completar a argumentação principal, documentar, esclarecer, provar ou confirmar

ideias expressas no texto, necessárias à maior compreensão do mesmo.

7.3.1 Apêndices

Segundo as NBR’s 6029 (2002), 14724 (2011) e 6022 (1994) da ABNT, são

textos ou documentos elaborados pelo autor, a fim de complementar sua

argumentação, sem prejuízo da unidade nucelar do trabalho. São suportes

elucidativos e ilustrativos, mas não essenciais à compreensão do texto. Têm o

mesmo papel das notas explicativas de rodapé, incluindo informações não

necessárias ao texto.

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), os apêndices são identificados por

letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.

Excepcionalmente, utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos

apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto. O texto deve ser escrito todo

em maiúsculo, negrito e centralizado.

Exemplo:

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APÊNDICE A – ESTRUTURA DOS CENTOS DE CUSTOSAPÊNDICE B – MAPA DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS

7.3.2 Anexos

Segundo a NBR 6029 e NBR 14724 da ABNT (2011), anexos são formados

por textos ou documentos não elaborados pelo autor, que servem de

fundamentação, comprovação e ilustração. Podem ser considerados como anexos:

instrumentos de pesquisa (questionários, grades de análise, entrevistas, mapas,

ilustrações, descrições, modelos de formulários e impressos, leis, decretos, etc.).

Lista de anexos: deve ser colocada no final do trabalho, após as referências

bibliográficas e dos apêndices, se existirem. Deve conter a palavra Anexo ou

Anexos.

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), os anexos são identificados por

letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.

Excepcionalmente, utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos

apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto. O texto deve ser escrito todo

em maiúsculo, negrito e centralizado.

Exemplo:

ANEXO A – ORGANOGRAMA DA EMPRESA BETA S/AANEXO B –DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA EMPRESA BETA S/A

7.4 ÍNDICE

Elemento opcional, elaborado conforme a NBR 6034 da ABNT.

“Trata-se de listas de entradas ordenadas segundo determinado critério que

localiza e remete o leitor para as informações contidas num texto [...] Um relatório

poderá ter um ou mais índices” (MARTINS, 2002, p.63). Já para Marion et al (2002,

p.71) “índice é uma listagem constituída por assuntos, autores, instituições ou

pessoas, organizações em ordem alfabética.[...] pode ser organizado por entradas

classificadas de acordo com assunto [...]”.

Nesse capítulo procurou-se dar uma visão geral de todas as regras e

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normas que regem a elaboração dos elementos pós-textuais. Ao concluir esse

capítulo foi possível apresentar quais são e como devem ser elaborados os

elementos pós-textuais, bem como quais são as principais regras que devem ser

seguidas para a sua elaboração. Com o estudo apresentado nesse capítulo fica

concluída a parte que trata especificamente dos elementos integrantes da

monografia.

O próximo capítulo tratará especificamente das normas e regras a serem

seguidas na formatação de todo o trabalho, ou seja, a formatação de todos os

elementos da monografia sejam eles pré-textuais, textuais ou pós-textuais.

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8 FORMATAÇÃO DO TEXTO

8.1 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DOS CAPÍTULOS E SEÇÕES

Durante o todo o desenvolvimento do texto é necessário que as ideias sejam

expostas lógica e claramente. O texto, para isso, pode ser dividido em tantos

capítulos, seções e subseções quantos forem necessárias para facilitar a

compreensão do mesmo, variando em função da natureza do problema de pesquisa,

da revisão da literatura e da metodologia adotada.

Os objetivos podem estar incluídos na Introdução ou em seção especial. A

justificativa pode estar incluída na Introdução ou em seção especial.

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), para evidenciar a sistematização

do conteúdo do trabalho, se deve adotar a numeração progressiva para as seções

do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um

texto, devem iniciar em folha distinta e no anverso (quando for impresso nas duas

faces da folha: verso e anverso). O indicativo numérico de cada seção precede seu

título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Destacam-se

gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou

grifo redondo, caixa alta ou versal, e outro, no sumário e de forma idêntica no texto.

Segundo a mesma norma, o indicativo numérico de uma seção deve

preceder seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere.

Segundo a NBR 6024 da ABNT (2003), numeração progressiva das seções

de um documento consiste na divisão do trabalho em seções representada pelo

número ou grupo anteposto a cada seção (o indicativo de cada seção precede o

título), que permite sua localização imediata, sendo que, para a sua numeração são

empregados algarismos arábicos. A referida norma recomenda que se limite o

número das seções até a quinaria.

Segundo a mesma norma, os títulos das seções são destacados

gradativamente, usando-se racionalmente os recursos de negrito, itálico ou grifo, e

redondo, caixa alta ou versal e outro. O título das seções (primárias, secundárias

etc.) deve ser colocado após sua numeração, dele separado por um espaço. A

norma também coloca que não se deve utilizar ponto, hífen, travessão ou qualquer

sinal após o indicativo de seção ou de seu título. O texto deve iniciar-se em outra

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linha e todas as seções devem conter um texto relacionado com elas.

O Colegiado do Curso de Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do

Sul estabeleceu um critério próprio para esse fim, tomando por base as regras

estabelecidas no Guia para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos da UCS (UCS,

2016), para cada tipo de divisão, apresentado a seguir.

8.1.1 Seções primárias

Correspondem à divisão do texto em capítulos. São numeradas com a série

natural dos números inteiros, a partir de um (1), pela ordem de sua colocação do

documento. O título desta seção deve ser todas em letras maiúsculas, em negrito e

fonte em tamanho 12.

Exemplo:

1 SISTEMA DE CUSTEIO

As seções primárias podem ser divididas em seções secundárias; as

secundárias, em terciárias; as terciárias, em quartenárias, e assim por diante.

8.1.2 Seções secundárias

São resultantes da subdivisão dos capítulos do texto. O indicativo de uma

seção secundária é constituído pelo indicativo da seção primária a que pertence,

seguido do número que lhe for atribuído na sequência do assunto e separado por

ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais seções.

O título da seção secundária deve ser com todas as letras maiúsculas, sem

negrito, com fonte tamanho 12.

Exemplo:

1.1 CUSTO DIRETO

8.1.3 Seções terciárias

O título desta seção deve ser em estilo negrito, com apenas a primeira letra

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da primeira palavra do título em letra maiúscula, exceto se for constituído de nomes

próprios, onde estes devem sempre ser escritos com a primeira letra em maiúscula e

siglas que devem seguir regras específicas.

Exemplo:

1.1.1 Margem de contribuição

8.1.4 Seções quaternárias

Nos títulos desta seção a fonte a ser usada é a normal e somente a primeira

letra da primeira palavra deve ser em letra maiúscula, exceto se for constituído de

nomes próprios, onde estes devem sempre ser escritos com a primeira letra em

maiúscula e siglas que devem seguir regras específicas.

Exemplo:

1.1.1.1 Fatores limitantes

8.1.5 Seções quinárias

Nos títulos desta seção a fonte a ser usada em estilo itálico e somente a

primeira letra da primeira palavra deve ser em letra maiúscula, exceto se for

constituído de nomes próprios, onde estes devem sempre ser escritos com a

primeira letra em maiúscula e siglas que devem seguir regras específicas.

Exemplo:

1.1.1.1.1 Mão de obra direta

8.1.6 Alíneas

Segundo a norma NBR 6024 da ABNT (2003), quando for necessário

enumerar os diversos assuntos de uma seção (itens), esta pode ser subdividida em

alíneas ordenadas alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de parênteses.

Quando as alíneas forem cumulativas ou alternativas, pode ser

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acrescentado, após a penúltima “e” / “ou” conforme o caso. As alíneas, exceto a

última, terminam em ponto-e-vírgula.

A disposição gráfica das alíneas obedece às seguintes regras e

apresentação:

a) o trecho final da seção corresponde, anterior às alíneas, termina em dois

pontos;

b) as alíneas são ordenadas por letras minúsculas seguidas de parênteses;

c) as letras indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem

esquerda;

d) a matéria da alínea começa por letra minúscula e termina em ponto-e-

vírgula. Nos casos em que seguem subalíneas, estas terminam em

vírgula. A última alínea termina em ponto;

e) a segunda e as seguintes linhas da matéria da alínea começam sob a

primeira letra do texto da própria alínea.

Quando a exposição da ideia assim exigir, a alínea pode ser substituída em

subalíneas. As subalíneas devem começar por um hífen colocado sob a primeira

letra da alínea. As linhas do texto da subalínea começam um espaço após o hífen; a

pontuação da subalíneas é igual à das alíneas.

A disposição gráfica das subalíneas obedece às seguintes regras e

apresentação:

a) o trecho final da alínea corresponde, anterior às subalíneas, termina em

vírgula;

b) a subalínea é indicada por hífen colocado sob a primeira letra do texto da

alínea correspondente, sendo que a segunda e as seguintes linhas da

matéria da subalínea começam sob a primeira letra do texto da própria a

subalínea.

8.1.7 Tabelas, figuras ou ilustrações e fórmulas

Segundo a NBR 6024 da ABNT (2003), as tabelas, figuras ou ilustrações, e

fórmulas contidas em um documento devem ser intercaladas no texto, logo após

serem citadas pela primeira vez, e numeradas em algarismos arábicos,

sequencialmente.

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8.1.8 Citações de indicativos

Segundo a NBR 6024 da ABNT (2003), os indicativos devem ser citados no

texto de acordo com os seguintes exemplos:

.... na seção 4 .... ou no capítulo 4....

... ver 9.2

.... em 1.1.2.2 parágr. 3º ou .... 3º parágrafo de 1.1.2.2

8.2 NOTAS DE RODAPÉ

Destinam-se a prestar esclarecimentos, comprovar uma afirmação ou

justificar uma informação que não deve ser incluída no texto limitando-se ao mínimo

necessário, sendo colocadas ao pé da página. As notas de rodapé consistem em

indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo seu autor, tradutor ou

editor. Podem ser colocadas nos trabalhos acadêmicos com o objetivo de esclarecer

ou inserir considerações complementares, cujas inclusões no texto normal

interromperiam a sequência lógica da leitura.

Segundo a NBR 14724 (2011), as notas de rodapé devem ser digitadas ou

datilografadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço

simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda e com fonte

tamanho 10.

A remissão de notas no rodapé pode ser feita através de números

sequenciais ou através de asteriscos sobrescritos para não ser confundida com

outra numeração, eventualmente adotada no texto.

Segundo Cruz (2003) a numeração das notas segue uma única sequência

para cada seção ou uma numeração sequencial em todo o texto.

8.2.1 Notas de referência

As notas de referência são utilizadas para indicar a fonte de onde foi tirada

uma citação. Quando se faz uma citação de uma obra, deve-se colocar a sua

referência completa na nota de rodapé. Segundo a NBR 10520 (2002), a numeração

das notas de referências é feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração

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única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não de inicia a numeração em

cada página. A mesma norma estabelece que a primeira citação de uma obra, em

nota de rodapé, deve ter sua referência completa. Já as subsequentes da mesma

obra podem ser referenciadas de forma abreviada, sendo que, a referida norma

apresenta vários exemplos de uso de expressões abreviadas, dependendo de cada

situação.

Como o Colegiado do Curso de Ciências Contábeis decidiu por não usar

esse tipo de referência, entendeu-se não ser necessário apresentar os exemplos,

sendo que, caso o pesquisador desejar usar esse sistema de referência, então

indica-se recorrer a norma para conhecer melhor o funcionamento do mesmo.

8.2.2 Notas explicativas

As notas explicativas são utilizadas para apresentar comentários,

esclarecimento ou observações pessoais do autor e/ou informações obtidas por

meio de terceiros.

Segundo a NBR 10520 (2002) a numeração das notas explicativas é feita

em algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada

capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.

Exemplo:

No texto:

A delimitação do tema é o primeiro grande desafio que o pesquisador tem

que vencer, sendo o sucesso da pesquisa inicia por uma adequada delimitação de

um tema importante5.

Na nota de rodapé:

____________5 Sobre delimitação do tema, ver também Furaste, 2006.

No texto:

Segundo a NBR 6023 (2002), eventualmente6, o nome do autor de várias

obras referenciadas sucessivamente, pode ser substituído nas referências seguintes

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à primeira, por um traço (equivalente a seis espaços) e ponto.

Na nota de rodapé:

___________6 A norma coloca que eventualmente pode ser substituído por um traço. Ou seja, o uso do traço não é

uma regra obrigatória, visto que, além de colocar que o nome pode (e não deve) ser substituído por traço, também coloca que essa opção deve ser usada eventualmente.

8.3 FORMATAÇÃO DO TEXTO

A NBR 14724 da ABNT (2011) (válida a partir de 17.04.1011) estabeleceu

algumas mudanças em relação à formatação. Ela definiu que a impressão pode ser

feita também em papel reciclado (antes era só branco). Também estabeleceu que

pode-se imprimir no verso da folha (antes era só no anveso – com exceção da ficha

dos dados de catalogação).

Para melhor compreensão, a seguir está transcrita a nova redação (na

íntegra da parte da NBR 14724 da ABNT (2011) que trata do formato.

5.1 – FormatoOs textos devem ser digitados ou datilografados em cor preta, podendo ser utilizar outras corres somente para as ilustrações. Se impresso, utilizar papel branco ou reciclado, formato A4 (21 cm x 29,7 cm)Os elementos pré-textuais devem iniciar no anverso da folha, com exceção dos dados internacionais de catalogação-na-publicação que devem sir no verso da folha de rosto. Recomenda-se que os elementos textuais e pós-textuais sejam digitados ou datilografados no anverso e verso das folhas.As margens devem ser: para o anverso, esquerdo e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm; para o verso, direito e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm. Recomenda-se quando digitado, a fonte tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa, excetuando-se citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados internacionais de catalogação-na-publicação, legendas e fontes das ilustrações e das tabelas que devem ser em tamanho menor e uniforme.

8.3.1 Fonte

Seguindo o que estabelece a NBR 14724 da ABNT (2011) o tamanho da

fonte padrão para todo o texto é 12, excetuando-se situações específicas descritas

pelas referida norma e que serão apresentadas a seguir.

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a) fonte: Arial7;

b) Nome da universidade (na capa e folha de rosto) e do centro e curso que

o aluno pertence, na folha de rosto: fonte 12, negrito e com todas as

letras em maiúsculas.

c) título do trabalho na capa e folha de rosto: fonte 12, negrito tudo em

maiúsculas);

d) nome da cidade onde é defendido o trabalho (na capa e folha de rosto):

fonte 14, negrito tudo em maiúsculas);

e) texto do desenvolvimento: fonte 12, normal;

f) título do capítulo (seção primária): fonte 12, negrito e tudo em

maiúsculas;

g) título dos sub capítulos (seção secundária): fonte 12, normal e tudo em

maiúsculas;

h) título dos sub capítulos (seção terciária): fonte 12, negrito e só com a

primeira letra da primeira palavra em maiúscula e dos nomes próprios;

i) título dos sub capítulos (seção quartenária): fonte 12, normal e só com a

primeira letra da primeira palavra em maiúscula e dos nomes próprios;

j) título dos sub capítulos (seção quinaria): fonte 12, itálico e só com a

primeira letra da primeira palavra em maiúscula e dos nomes próprios;

k) nota de rodapé: fonte 10, simples;

l) títulos das ilustrações e das tabelas: fonte 12, normal, centralizado;

m) fonte bibliográfica de ilustrações e tabelas: fonte 12, normal, alinhado à

esquerda

n) legendas das ilustrações e das tabelas: fonte 10, normal;

o) citações longas: 10 (normal);

p) número da página: 10 (normal).

8.3.2 Espacejamento

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), todo o texto deve ser digitado ou

datilografado com espaço 1,5. As citações de mais de três linhas, as notas, as

referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, a natureza 7 A definição pela fonte Arial ocorreu por determinação do Colegiado do Curso de Contábeis, sendo

que, as duas fontes mais recomendas são Arial e Times New Roman

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do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a área de

concentração devem ser digitados ou datilografados em espaço simples. As

referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço duplo. Os

títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os

sucede por dois espaços 1,5 entrelinhas. Na folha de rosto e a folha de aprovação, a

natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a área

alinhados do meio da mancha para a margem direita.

Segundo a NBR 14724 ABNT (2011), para o desenvolvimento do texto se

deve observar as seguintes regras para o alinhamento e espaçamento do texto:

a) alinhamento – justificado;

b) desenvolvimento (texto normal): espaçamento entrelinhas deve ser 1,5;

c) agradecimento, dedicatória, pensamento, resumo: espacejamento

simples;

d) citações longas (mais de três linhas): espaço simples com recuo de 4 cm;

e) notas de rodapé: espacejamento simples;

f) resumo: espacejamento simples

g) espaçamento entre parágrafos – espaço 1,5 (mesmo espaço utilizado no

desenvolvimento texto);

h) na indicação do título e fonte de uma ilustração: espacejamento simples;

i) títulos de seções (títulos de capítulos): devem começar na parte superior

da mancha e ser separados do texto que os sucede por dois espaços

1,5, entrelinhas. As seções primárias devem começar em nova folha. Se

o texto for impresso nas duas faces da folha (anverso e verso), então as

seções primárias devem sempre iniciar no anverso.

j) títulos de subseções (divisões do capítulo): devem ser separados do

texto que os precede e que os sucede por dois espaços 1,5.

k) título e fonte de ilustrações e tabelas: espacejamento simples

Observações:

1) Quando uma seção terminar próximo ao fim de uma página, colocar o

título da próxima seção na página seguinte.

2) A partir de 30.01.2006 (através da atualização da NBR 14724), os títulos

de seções (títulos dos capítulos principais) devem estar posicionados na parte

superior da mancha, ou seja, não devem mais iniciar a 5 cm da margem superior

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como era anteriormente.

3) A mesma norma ao tratar dos títulos sem indicativo numérico (errata,

agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos,

resumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s))

determina que os mesmos sejam centralizados. Como a referida norma não faz

menção de qual a distância que esses títulos devem ficar da borda superior, o

Colegiado do Curso de Ciências Contábeis da UCS optou por usar o mesmo critério

definido para os títulos de seção, ou seja, posicionar eles na parte superior da

mancha, sem o afastamento de 5 cm.

8.3.3 Número da página

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), todas as folhas do trabalho, a partir

da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A

numeração é colocada, a parir da primeira folha da parte textual (Introdução), em

algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior

ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. Havendo apêndices e

anexos, suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação

deve dar seguimento à do texto principal.

Portanto, as folhas do trabalho devem ser contadas sequencialmente a partir

da folha de rosto, mas numeradas somente a partir da primeira página da parte

textual.

É comum encontrar trabalhos científicos em que adotam o critério de não

numerar na primeira página onde se encontram os títulos dos capítulos, embora a

norma ABNT 14724 (2011) não estabeleça essa regra. A ABNT 14724 (2011) em

seu item 5.4 – Paginação, ao se referir a numeração assim se posiciona: “A

numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual....” (grifo nosso).

Se observamos detalhadamente o texto da referida norma, ela estabelece que a

numeração deve aparecer a partir da primeira folha da parte textual, sendo que, ela

representa a primeira folha da Introdução. Em nenhum momento essa norma, outra,

coloca que não se deve numerar a primeira folha dos capítulos. No entanto, muitos

são os autores que estabelecem que não se deve numerar a primeira folha de cada

capítulo, gerando com isso uma prática, pela não numeração, em muitas

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universidades.

Segundo Martins (2002), “utilizam-se algarismos arábicos na primeira página

da introdução até o final do trabalho. O número não deve figurar nas páginas que iniciam títulos de capítulos” (grifo nosso).

As folhas do trabalho devem ser contadas sequencialmente a partir da folha de rosto, mas não são numeradas. A numeração é colocada a partir da Introdução. Os números em algarismos arábicos, são alinhados à 2 cm da margem direita e da margem superior. Bibliografia, anexos, glossários, índices, apêndices etc., devem ser incluídos na numeração sequencial das páginas. Não usar números romanos. (MELLO e FERNANDES, 2003, p. 9).

Para Nossa e Teixeira (2003, p. 3),

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é evidenciada a partir da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha. A primeira folha de cada capítulo da parte textual deve ser contada, mas não numerada. (grifo nosso)

Mesmo diante da posição de alguns autores que determinam a não

numeração da primeira página de cada capítulo, o Colegiado do Curso de Ciências

Contábeis da UCS, ao interpretar o texto da norma ABNT entendeu que a referida

norma, ao definir que a numeração deve iniciar na primeira folha da parte textual

(introdução) e não fazer qualquer exceção estabelece que a primeira folha de cada

capítulo deve ser numerada. Com base nessa interpretação, o colegiado definiu que

pela numeração da primeira página de cada capítulo.

8.3.4 Configuração da página

Com vistas a permitir uma boa visualização do texto, bem como a sua

correta reprodução e encadernação sugere-se observar as seguintes margens:

a) margem superior – 3 cm;

b) margem inferior – 2 cm;

c) margem esquerda – 3 cm;

d) margem direita – 2 cm;

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e) margem superior de início de capítulo: Não existe mais a margem de

início de capítulo, devendo o mesmo começar na parte superior da

mancha e ser separados do texto que os sucede por dois espaços 1,5,

entrelinhas.

f) recuo da primeira linha do parágrafo: 1,50 cm;

g) recuo de parágrafo para citação direta (ou longa): 4 cm;

h) os títulos de capítulos devem começar na parte superior da margem, em

página nova e separados do texto que o sucede por dois espaços de 1,5

entrelinhas;

i) os capítulos das seções de capítulos devem estar separados por dois

espaços de 1,5 entrelinhas, tanto em relação ao texto que o precede

como ao texto de o sucede;

j) alinhamento do texto: justificado;

k) alinhamento do título de capítulo e seções: esquerda;

l) alinhamento de título sem indicação numérica (errata, agradecimentos,

lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos,

resumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e

índice(s)) – devem ser centralizados, conforme a ABNT NBR 6024. Por

definição do colegiado do Curso de Ciências Contábeis da UCS, esses

títulos devem estar distanciados 8cm da margem superior (3cm da

margem + 5cm de afastamento).

A partir de 17.04.2011, ABNT NBR 14724 (2011) estabeleceu a

possibilidade dos trabalhos acadêmicos serem impressos nas duas faces das folhas

(anverso e verso). Nesses casos, a referida norma estabelece que “As margens

devem ser: para o anverso, esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm;

para o verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm.”

8.4 TAMANHO DO PAPEL

Para o original e cópias utilizar papel branco A4 (210 x 297 mm),

recomenda-se utilizar gramatura 75g/m².

- Folhas Largas: Quando a largura do formato for insuficiente para a

apresentação das ilustrações, adotar o formato padrão com largura ampliada,

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definindo convenientemente dobras sucessivas no formato resultante, ou cópia

reduzida das ilustrações, desde que não prejudiquem a leitura das mesmas,

seguindo o formato padrão.

8.5 REGRAS DE ABREVIAÇÃO

Segundo a NBR 10522 da ABNT (1988), a abreviação na descrição

bibliográfica deve seguir as seguintes regras:

a) o procedimento normal de abreviação consiste em suprimir o final da(s)

palavra(s), substituindo-a(s) por um ponto (.);

b) deve-se terminar a abreviatura por uma consoante, com exceção de

alguns termos constantes na lista de abreviatura relacionadas no capítulo

5 da NBR 10522 (1988);

c) limitar-se, em alguns casos, à primeira letra da palavra seguida de um

ponto (.), salvo alguns termos constantes na lista de abreviaturas do

capítulo 5 (NBR 10522), em que o ponto (.) é omitido;

d) usar as abreviaturas no singular;

e) não abreviar palavras por meio de contração (supressão de letras no

interior da palavra), salvo algumas exceções consagradas, constantes na

lista de abreviaturas do capítulo 5 (NBR 10522);

f) manter, nas abreviaturas, a acentuação e hifenização constantes nas

palavras.

A ABNT NBR 6032 (1989) estabelece que não se abreviam palavras de

menos de cinco letras, salvo as mencionadas na lista de abreviaturas contidas em

seu capítulo 3.

8.6 ILUSTRAÇÕES

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), as ilustrações (quadros, figuras, ...)

deverão ser identificados na parte superior, precedida da palavra designativa,

seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos,

do respectivo título e/ou legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando

consulta ao texto, e da fonte.

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A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se

refere, conforme o projeto gráfico ou, quando em grande quantidade, reunidas e

colocadas como anexos. “Após a ilustração, na parte, inferior, indicar a fonte

consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor [...]”

(ABNT NBR 14724, 2011).

As ilustrações compreendem imagens visuais que servem para

complementação de um texto. As ilustrações, títulos e legendas que acompanham

as mesmas devem ser apresentadas de forma clara e legível. Recomenda-se que os

títulos e legendas não ultrapassem a área da ilustração. Para ilustrações que não

possam ser apresentadas de acordo com as normas estabelecidas, o aluno deverá

consultar o seu orientador.

A indicação das ilustrações pode integrar o texto ou aparecer entre

parênteses no final da frase acompanhada do número a que se refere.

O título, corpo de letra tamanho 12, normal, centralizado, compreende

palavra designativa da ilustração (Quadro, Figura, ....), seguida do número em

algarismo arábico a que se refere separada do título correspondente por um

travessão, se localizado acima da mesma. Logo abaixo, deve-ser informar a fonte,

em tamanho 10 normal, alinhado à esquerda, iniciando junto à ilustração. As fontes

das ilustrações devem aparecer completas na lista de referências da monografia.

8.6.1 Formatação de quadros

Os quadros são ilustrações que apresentam informações textuais agrupadas

em colunas e devem ser fechados nas laterais, tendo traços verticais separando os

dados das colunas.

Traços horizontais para separar as linhas são recomendados. Caso algum

valor tabulado mereça explicação, este poderá ser salientado por um asterisco

abaixo do quadro (colocar o mesmo símbolo ao lado direito e acima do dado em que

se faz o destaque). Os quadros são apresentações que não empregam dados

estatísticos e devem ser numerados consecutivamente em algarismos arábicos. São

identificados na parte superior pelo termo “Quadro”, seguido do seu número de

ordem, do seu título e de sua fonte.

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O título do quadro deve refletir o seu conteúdo. As fontes e notas eventuais

aparecem no pé do quadro, após o traço de fechamento. É obrigatória a indicação

da fonte, mesmo quando seja produção do próprio autor (ABNT NBR 14724, 2011),

devendo estar localizado após em baixo do quadro. Recomenta-se usar fonte 12 e

espaço simples no interior do quadro.

Quando um quadro ocupar mais de uma página deverá ser dividido para

continuar na página seguinte. Cada página deve ter uma das seguintes indicações:

continua (na primeira), conclusão (na última) e continuação (nas demais). Os dizeres

(continua, continuação e conclusão) devem estar no início do quadro de cada

página, entre parênteses, alinhados a margem direita, digitados em espaço simples

e fonte 10. Logo em seguida a esses dizeres deve aparecer o cabeçalho do quadro,

necessário em todas as páginas em que o quatro estiver divido.

O Quadro 1 representa um exemplo de quadro com fonte (não elaborado

pelo autor da pesquisa).

Quadro 1 - Vantagens e desvantagens dos sistemas de avaliação de estoquesMétodo Estoque Lucro Imposto de RendaUeps Menos estoques Menos lucro Menos imposto de renda

Custo Médio Meio termo entre Ueps e Peps

Meio termo entre Ueps e Peps

Meio termo entre Ueps e Peps

Peps Mais estoques Mais lucro Mais Imposto de rendaFonte: Bruni e Famá (2002, p. 57)

8.6.2 Formatação de figuras

Figura compreende imagens visuais referentes ao texto, como mapas,

fotografias, desenhos, esquemas, gráficos, etc.

O títulocompreende a palavra ”Figura”, seguida do número, um traço e título

correspondente, localizado em cima da figura a que se refere (corpo tamanho 12,

normal e centralizado). É obrigatória a indicação de fonte, mesmo quando seja

produção do autor (ABNT NBR 14724, 2011), ficando abaixo da figura, corpo

tamanho 12, normal, alinhado à esquerda, iniciando junto a figura.

A Figura 1 evidencia como devem ser apresentadas as figuras.

Figura 1 - Ponto de equilíbrio e lei dos rendimentos decrescentes

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Unidades Monetária $ Custos

s

Lucro Receitas Máximo Quantidade de

PC1 lucro máximo PC2

Fonte: Bruni e Famá (2002 p. 257)

A figura de aparecer o mais próximo possível do texto onde foi mencionada

pela primeira vez, centrada na folha, devendo ser ela emoldurada (com borda ao

seu redor).

8.7 TABELAS

Segundo a NBR 14724 (2011), as tabelas apresentam informações tratadas

estatisticamente seguindo os critérios utilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística IBGE (1993). As Normas de Apresentação Tabular (Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística IBGE, 1993, p.) definem Tabela como “forma não

discursiva de apresentar informações, das quais o dado numérico se destaca como

informação central”.

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8.7.1 Formatação de tabelas

As tabelas devem ser inseridas no texto, o mais próximo possível do trecho

que ilustram, podendo ser após serem citadas, de preferência centradas na largura

útil da coluna ou da página e intercaladas. Deve-se procurar reduzir ilustrações a

uma única página, evitando ao máximo material desdobrável. Caso seja necessário,

colocar as ilustrações ao longo da página, com a parte superior na margem

esquerda. Quando uma tabela ocupar mais de uma página, não será delimitada na

parte inferior repetindo-se o cabeçalho e o título na página seguinte. Cada página

deve ter uma das seguintes indicações: continua (na primeira), conclusão (na última)

e continuação (nas demais). A indicação de fonte e notas devem aparecer na página

de conclusão da tabela.

Cada tabela deve ter um número arábico sequencial e um título. Quando for

o caso, mencionar abaixo da tabela a fonte de onde foram tirados os dados. Se

forem muito numerosas, devem vir em anexo, para não sobrecarregarem o texto.

As tabelas se apresentam basicamente informações numéricas, de forma

estatística. Toda a tabela deve ter título inscrito no topo e apresentar a natureza,

abrangência geográficas e temporal dos dados numéricos mostrados na tabela, de

maneira clara e concisa. O tamanho da fonte utilizada para a apresentação do título

deve ser 12, normal e centralizado, com a seguinte estrutura: a palavra “Tabela”

seguida de seu número em algarismos arábicos, separada de seu título por um

travessão, logo abaixo, a fonte também em fonte 12, normal, alinhado à esquerda

iniciando com a tabela. No texto a citação deve ser feita pela indicação “Tab.”

As tabelas devem ser abertas nas laterais. Nas tabelas utilizam-se fios

horizontais e verticais para separar os títulos das colunas no cabeçalho e fechá-las

na parte inferior, evitando-se fios verticais para separar as colunas e fios horizontais

para separar as linhas. Caso algum valor tabulado mereça explicação, este poderá

ser salientado por um asterisco abaixo da tabela (colocar o mesmo símbolo ao lado

direito e acima do valor tabulado em que se faz o destaque).

Na preparação de tabelas devem ser seguidos os seguintes pontos

essenciais:

a) título, em forma completa e clara, de modo a permitir a identificação do

seu conteúdo;

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116

b) complementação do título com indicação do período a que se referem os

dados estatísticos, quando se tratar de séries históricas, ou data base de

informação relativa a um determinado momento;

c) fonte, indicando a entidade responsável pelo fornecimento dos dados, ou

pela sua elaboração. A fonte deve situar-se logo abaixo da tabela. É

obrigatória a indicação da fonte. Embora a ABNT NBR 14724 (2011) não

estabeleça nenhuma regra quando a obrigatoriedade da indicação da

fonte quando a tabela é produzida pelo próprio autor (ela determina que

devem ser seguidas padronizadas conforme estabelece o Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), entende-se que deve-se

que aqui também se aplica exigência estabelecida em relação às

ilustrações: a obrigatoriedade de indicar a fonte, mesmo que seja

produção do próprio autor);

d) explicações complementares devem ser colocadas ao final da própria

tabela, na forma de “notas”;

e) quando se tratar de tabelas de grandes dimensões, utilizar o processo de

redução, mantendo, no entanto, a legibilidade;

f) as abreviações, em geral não permitidas no texto, podem ser usadas na

tabela (desde que não comprometam a plena compreensão do leitor);

g) delimitar as tabelas por traços horizontais, no início e no final, do tipo

“gras” (1 ½)

Duas ou mais tabelas podem ser inseridas em uma única página. As

palavras “Tabela", deverão constar separadamente (Tabela 1, Tabela 2, etc).

As tabelas em que são apresentados os resultados de dados coletados pelo

próprio autor não têm indicação de fonte. Nas tabelas onde há colunas totalizadas,

os totais não são separados das parcelas por traço.

A seguir serão apresentados dois exemplos de tabelas, onde o primeiro

exemplo (Tabela 1) é e uma tabela elaborada pelo próprio autor da pesquisa e o

segundo (Tabela 2) representa um exemplo onde o pesquisador utilizou uma tabela

elaborada por outro autor. A diferença entre as duas tabelas é que a primeira foi

produzida pelo próprio autor, já na segunda, foi retirada de uma obra consultada (de

outro autor).

Quando uma tabela ocupar mais de uma página deverá ser dividido para

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continuar na página seguinte. Cada página deve ter uma das seguintes indicações:

continua (na primeira), conclusão (na última) e continuação (nas demais). Os dizeres

(continua, continuação e conclusão) devem estar no início da tabela de cada página,

entre parênteses, alinhados a margem direita, digitados em espaço simples e fonte

10. Logo em seguida a esses dizeres deve aparecer o cabeçalho da tabela,

necessário em todas as páginas em que a tabela estiver divida. Recomenta-se usar

fonte 12 e espaço simples no interior da tabela.

Tabela 1 – Produção e venda da empresa Beta (em unidades) 1999-2002Ano Produção Venda Estoque

1999 86.235 83.893 2.3422000 98.456 99.756 1.0422001 122.456 115.879 7.6192002 176.567 172.498 11.688Fonte: Produção do autor

Como se pode observar, a Tabela 1 por ser produção do próprio autor ela

não contém nome e nem data. O mesmo critério deve ser seguido no caso de

ilustrações (figuras, quadros, etc.) elaboradas pelo próprio autor. Quando as tabelas

não forem elaboradas pelo autor, deve-se indicar a fonte de onde elas foram

retiradas (nome do autor, data da obra e o nº da página onde consta a referida

tabela). Essa indicação deve aparecer no rodapé da tabela, após a linha de

fechamento conforme apresentado na Tabela 2.

Tabela 2 – Produção e venda da empresa Alfa (em unidades) 2002-2005Ano Produção Venda Estoque2002 28.475 36.452 1.3402003 41.432 41.343 1.4292004 62.345 62.245 1.5292005 77.537 76.345 2.721

Fonte: Silva e Santos (2006, p. 23)

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8.8 NÚMEROS

8.8.1 Formatação de equações e fórmulas

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), para facilitar a leitura, as equações

e fórmulas devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com

algarismos arábicos ente parênteses, alinhados à direita. Na sequência normal do

texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos

(expoentes, índices e outros). Quando fragmentadas em mais de uma linha, por falta

de espaço, devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos

sinais de adição, subtração, multiplicação e divisão.

Exemplo:

(1)

2)

Para facilitar a elaboração de equações e fórmulas é recomendável utilizar

os recursos do Equation®, ferramenta que compõe o Word.

8.8.2 Numerais

São escritos por extenso os numerais: de zero a nove; as dezenas

redondas; as centenas redondas.

Acima do milhar é possível recorrer a dois procedimentos:

a) aproximação do número fracionário, como em 14,7 milhões,

b) desdobramento dos dois termos numéricos, como em 14 milhões e 435

mil.

As classes separam-se por pontos, exceto no caso de anos.

Exemplo: 1.350 páginas; no ano de 1350.

8.8.3 Frações

São sempre indicadas por algarismos, exceto quando ambos os elementos

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se situam de um a dez.

Exemplo: dois terços, um quarto, 1/16, 7/14, 18/26.

8.8.4 Porcentagens

São sempre indicadas por algarismos sucedidos do símbolo próprio: 8%,

30%, 40%. O símbolo % deve figurar junto ao algarismo.

8.8.5 Ordinais

São escritos por extenso do primeiro ao décimo, porém os demais se

representam de forma numérica: quarto, 11º. Deve-se evitar o uso de ordinais no

início das frases.

8.8.6 Datas

Quando completas, são escritas da seguinte forma: o dia em algarismo, o

mês por extenso e o ano em algarismo, ou como segue, de acordo com NBR 5892

da ABNT.

- 12 de abril de 1972

- 12 abr. 1972

- 12 ABR 1972

- 12.04.1972

As abreviaturas dos meses devem adaptar-se à NBR 6023 da ABNT (2002)

Quando se indicam apenas o mês e o ano, o primeiro se escreve por

extenso e o segundo em algarismos. Exemplo: maio de 1987, agosto de 1989.

Os anos devem ser indicados por todos os números e não apenas pela

dezena final. Exemplo: 1865, 1997; 2001. Referências há décadas devem

apresentar-se com as palavras década ou decênio. Exemplo: década de 1980,

decênio de 1990.

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8.8.7 Horários

São indicados como a seguir, de acordo com NBR 5892 da ABNT, p.

Exemplo: 12h21min32,3s. Quando a indicação for aproximada, escrevem-se os

números e a palavra horas por extenso. Exemplo: pouco depois das cinco horas, às

dez e meia horas da manhã.

8.8.8 Quantias

As quantias se escrevem por extenso de um a dez: quatro reais, dois mil

francos, cinco milhões de dólares. De onze em diante com algarismos: 15 reais, 235

mil francos, 64 milhões de dólares. Quando ocorrerem frações (cents, pences, etc.)

se registra a quantia exclusivamente de forma numérica, acompanhada do símbolo

respectivo. Exemplo: R$ 232,45.

8.8.9 Pesos e medidas

Segundo Decreto nº. 63.233, de 12 de setembro de 1968, publicado pela

Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1979, p.18, a designação da

unidade de medida, pode ser substituída pelo respectivo símbolo, conforme Quadro

2.

Quadro 2 - Símbolos para designação de unidade de medidasGrama G Milímetro mmQuilograma Kg Miligrama mg

Metro M Micrômetro µm

Metro quadrado m² Nanômetro nmCentímetro cúbico cm³ Mililitro mlTemperatura Celsius (centígrado) ºC Litro LPotencial Hidrogênio-Iônio pH Quilômetro kmFonte: Manual para elaboração de monografia de iniciação científica (2003)

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8.9 CITAÇÕES

Segundo a ABNT NBR 10520 (2002), citação é uma menção de uma

informação extraída de outra fonte, podendo aparecer no texto ou em notas de

rodapé.

As citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição

responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e

minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.

Segundo a ABNT NBR 10520 (2002), deve-se especificar no texto a(s)

página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte consultada, nas citações

diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo

termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas citações indiretas, a indicação

da(s) página(s) consultada(s) é opcional.

Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta

alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da

citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada.

8.9.1 Sistema de chamada de citação (remetendo para a lista de referências)

Para chamada no texto, que remete à lista de referências, podem ser usados

dois sistema:

a) sistema autor-data;

b) sistema numérico.

O método adotado deve ser seguido ao longo de todo o trabalho, permitindo

sua correlação na lista de referências ou em notas de rodapé. Somente um padrão

deve ser utilizado em todo o trabalho.

8.9.1.1 Sistema autor-data

Segundo a NBR 10520 quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões)

responsável(eis) estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre

parênteses, acrescida(s) da(s) página(s), se a citação for direta. Neste sistema, a

indicação da fonte é feita pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada

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entidade responsável até o primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data de

publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta,

separados por vírgula e entre parênteses.

8.9.1.2 Sistema numérico

O sistema numérico de chamada de citação é feito numerando-se as

citações em ordem de ocorrência no texto. Não se inicia a numeração das citações a

cada página e não deve ser usado este sistema quando há notas de rodapé. A lista

de referências, nesse caso, será numerada sequencialmente, na ordem em que

aparecem as respectivas citações no texto.

A ABNT NBR 10520 (2002) estabelece que nesse sistema, a indicação da

fonte é feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismos arábicos

remetendo à lisa de referências ao final do trabalho, do capítulo ou da parte, na

mesma ordem em que aparecem no texto. Não se inicia a numeração das citações a

cada página. Esse sistema não deve ser usado quando há notas de rodapé. A

mesma norma estabelece ainda que a indicação da numeração pode ser feita entre

parênteses, alinhada ao texto, ou situada pouco acima da linha do texto em

expoente à linha do mesmo, após a pontuação que fecha a citação.

Exemplos: Diz Rui Barbosa: “Tudo é, previvendo.” (15)

Diz Rui Barbosa: “Tudo é, previvendo.”15

O Colegiado do Curso de Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do

Sul, em função da determinação da ABNT NBR 10520 (2002) determina que quando

há notas de rodapé em um trabalho não se deve fazer uso do sistema numérico e

considerando-se que em boa parte dos trabalhos acadêmicos é necessário fazer

alguma nota de rodapé, optou por estabelecer que só seja usado o sistema autor-

data. Em função disso, para permitir um melhor conhecimento das variações que

utilizam o sistema autor-data, a seguir serão apresentados vários exemplos que

sequem esse sistema.

Quanto à forma de apresentação, as citações podem ser de três tipos:

citação direta, citação indireta e citação de citação.

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8.9.2 Citação direta:

Segundo a ABNT NBR 10520 (2002), a citação direta é a transcrição textual

de parte da obra do autor consultado. É a que transcreve exatamente as palavras do

autor citado. É considerada breve quando sua extensão não ultrapassar três linhas

e, neste caso, integra-se a citação ao texto. As demais citações, tidas como longas,

devem receber destaque, com reentrada de 4 cm da margem. A distância entre as

linhas deve ser de um espaço simples. Entre o texto da citação e o restante do

trabalho, deve-se deixar dois espaços 1,5, antes e depois.

Segundo a mesma norma, devem ser indicadas as supressões,

interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:

a) supressões: [...]

b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]

c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.

No início ou no fim da citação, as reticências são usadas apenas quando o

trecho citado não é uma sentença completa (sentença que contenha sujeito,

predicado e seus complementos gramaticais exigidos).

Se a citação for usada para completar uma sentença do autor do trabalho,

esta terminará em vírgula e aquela iniciará sem a entrada do parágrafo e com letra

minúscula.

Se o texto do autor do trabalho for uma continuação da citação, esta

terminará por vírgula e o texto reiniciado sem entrada de parágrafo e letra

minúscula.

Quando transcrevem literalmente trechos de obras. É obrigatória a indicação

da página de onde foi retirada a citação. Quando o documento não apresenta

paginação, conforme o manual das normas para trabalhos acadêmicos da

Universidade de Caxias do Sul (UCS, 2016), o Sistema de Bibliotecas sugere incluir

a informação não paginado. Para as citações indiretas, é opcional apresentar o

número da página.

Exemplo: (BRASIL, 1989, não paginado) ou Conforme Abreu (2015, não

paginado).

Para Thompson (2000), a citação textual ocorre quanto o pesquisador

transcreve literalmente o texto de outrem, sendo que, para o mesmo autor, isso só

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tem cabimento quando o dito texto se revestir de pequena extensão. Ele

complementa dizendo que o pesquisador deve fugir à tentação de deixar os outros

falarem em seu nome.

Existem dois tipos de citações diretas, agrupadas seguindo-se as normas a

seguir.

8.9.2.1 Citação até três linhas:

Segundo a ABNT NBR 10520 (2002) as citações diretas, no texto, de até

três linhas, devem ser colocadas entre aspas duplas. As aspas simples são

utilizadas para indicar citação no interior da citação.

Exemplo:

Motta et al (2001, p. 65), consideram a citação indireta ou livre “[...] aquela

citação na qual é expresso o pensamento de outra pessoa ou as palavras de outro

trabalho [...]”.

Ou

Outra forma de fazer citação é transcrever literalmente o texto de outro

autor, sendo ele chamada de citação direta ou textual. “É aquela em que se

transcreve exatamente um texto, ou parte dele, mantendo-se a grafia, a pontuação,

o uso de maiúsculas e o idioma.” (MOTTA et al, 2001, p. 66).

8.9.2.2 Citação com mais de três linhas:

Segundo a ABNT NBR 10520 (2002) as citações diretas, no texto, com mais

de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com

letra menor que a do texto utilizando e sem as aspas.

Para a elaboração das monografias do Departamento de Ciências Contábeis

ficou definido que esse tipo de citações deve constituir um parágrafo independente,

com recuo de 4 cm, letra em tamanho 10 e espaço entre linhas simples, sem aspas.

Exemplo:

Marion et al (2002, p. 75) consideram:

Citações são trechos de obras de outros autores inseridos ao longo do texto que conferem maior confiabilidade à pesquisa bibliográfica, esclarecem ou

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complementam o que está sedo apresentado pelo autor, documentando sua interpretação. As citações podem ser textuais ou livres.

Ou

Observa-se que para citações com mais de três linhas, faz-se necessário uma entrada na margem esquerda de 4 cm. Utiliza-se letra corpo 10 e espaço simples para essa transcrição. Observa-se, ainda, que se pode suprimir uma ou mais palavras em uma citação, desde que o pensamento do autor não fique truncado. Se for para suprimir um pequeno trecho ou uma palavra, usa-se reticências dentro de dois colchetes [...] no intervalo onde ocorreu a supressão. Se, no entanto, for necessário suprimir períodos ou parágrafos, pontua-se uma linha inteira. (ALVES, 2003, p. 77).

Obs.: Foi apresentado aqui apenas o sistema de citação “autor – data”, isto

é, em que a indicação da fonte de citação foi feita no próprio texto. Uma outra forma

de indicar a fonte da citação é o sistema numérico, que consiste em colocar um

número ao final da citação e colocar a referência bibliográfica em nota de rodapé ou

numerada ao fim do capítulo.

O sistema “autor-data” é o mais utilizado atualmente, sendo este o escolhido

pelo Departamento de Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do Sul.

Qualquer que seja a opção, ela deverá ser consistente do início ao fim do trabalho.

8.9.3 Citação livre, indireta ou paráfrase

Segundo a ABNT NBR 10520 (2002), é um texto baseado na obra do autor

consultado.

As citações indiretas são formadas por sínteses pessoais que reproduzem

fielmente as ideias de outros e nelas o nome do autor pode ser parte integrante do

texto menciona-se a data da publicação, entre parênteses, logo após o sobrenome

do autor.

A citação indireta expressa o pensamento de outra pessoa com as palavras

de quem está se utilizando da citação. A informação da fonte de onde foi tirada a

ideias pode ser feita de duas formas: depois de feita a citação indica-se o nome do

autor em letras minúsculas, entre parênteses, seguido por vírgula e o ano da

publicação da obra em que se encontra a ideia referida; fazer parte da sentença,

onde o nome do autor (sobrenome) aparece só com a primeira letra em maiúscula,

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seguido do ano da obra entre parênteses. A identificação completa do autor, dono

do pensamento, é feita nas Referências, no fim do estudo.

Exemplos:

As citações livres são trechos que reproduzem a ideia do autor, porém com

outras palavras, ou seja, a ideia é do autor pesquisado sem, no entanto usar as suas

palavras (MARION et al, 2002).

Ou

Para Marion et al (2002), as citações livres são trechos que reproduzem a

ideia do autor, porém com outras palavras, ou seja, a ideia é do autor pesquisado

sem, no entanto usar as suas palavras.

8.9.4 Citação de obra com um autor

Exemplo:

Conforme Alves (2003, p. 76), “citações são menções inseridas no texto do

trabalho, extraídas de outras fontes de informação para esclarecimento de um

assunto em questão, ou para corroborar a ideia de um autor”.

Ou

“Sempre que houver uma citação literal, é necessário indicar o autor, o ano

da obra e a página de onde se extraiu o trecho” (ALVES, 2003, p. 76).

Ou

Segundo Alves (2003), a citações podem ser apresentadas de duas formas

(transcrição literal ou na forma de paráfrase) e podem aparecer no texto ou em nota

de rodapé.

8.9.5 Citação de obra com dois ou três autores

Exemplo:

Bruni e Famá (2002, p.254) consideram que “a margem de segurança

consiste na quantia ou índice de vendas que excedem o ponto de equilíbrio”.

Ou

“A margem de segurança [...] representa o quanto as vendas podem cair

sem que a empresa incorra em prejuízo, podendo ser expressa em quantidade, valor

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ou percentual” (BRUNI; FAMÁ, 2002, p.254).

Ainda:

Veiga, Andrade e Pinho (2007, p.125) comentam que “deve-se observar

diversos fatores”.

Ou

“A oferta e a demanda devem ser analisadas de maneira interdependente”

(VEIGA; ANDRADE; PINHO, 2007, p. 129)

8.9.6 Citação de obra com mais de três autores

Exemplo:

Marion et al. (2002) colocam que a citação da citação é a reprodução de

informação ou ideia citada por outro autor. Os mesmos autores recomendam que

seja evitada essa modalidade de citação, recomendando-se consultar sempre a obra

original.

Ou

“A incorreção ou a dúvida ou a ênfase na citação são indicadas

respectivamente, com a expressão [sic], ou com interrogativo [?], ou com

exclamativo [!], entre colchetes” (MOTTA et al, 2001, p.67), (grifo do autor).

8.9.7 Citação de diferentes obras

Exemplo:

Citações livres são as citações compostas de trechos em que se reproduz a

ideia do autor sem, no entanto usar suas palavras (MARION et al 2002; MOTTA et al

2001).

8.9.8 Citações de diversos documentos de um mesmo autor publicados num mesmo ano

As citações de diversos documentos de um mesmo autor publicados num

mesmo ano são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem

alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referência.

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128

Exemplo:

Silva (2006a)

Silva (2006b)

8.9.9 Citação de entidades coletivas conhecidas por siglas

Nas citações de entidades coletivas conhecidas por siglas deve-se citar o

nome por extenso acompanhado da sigla, na primeira citação.

Exemplo.

A Tab. 2 confirma os dados apresentados anteriormente (INSTITUTO

BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE, 1985).

Nas próximas citações deve-se usar apenas a sigla: IBGE (1985) ou (IBGE,

1985)

8.9.10 Citações de diversos documentos mencionados simultaneamente

Segundo a ABNT NBR 1520 (2002), as citações indiretas de diversos

documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados

simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula e quando forem de

diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser

separados por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.

Exemplos:

1) obras publicadas em vários anos de um único autor

(OLIVEIRA, 2004, 2007, 2008)

2) obras publicadas em vários anos de vários autores

(COSTA; PEREIRA; SILVA, 2004, 2005, 2008)

3) obras publicadas em vários anos de vários autores

Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as

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necessidades de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).

8.9.11 Citação de documento sem autoria ou publicação periódica referenciada no todo

Segundo a NBR 120, nas citações de documento sem autoria ou publicação

periódica referenciada no todo se usa a primeira palavra do título seguida de

reticências e da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no

caso de citação direta, separados por vírgula e entre parênteses.

Exemplo:

No texto:

“As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes

de avaliação sistemática, das suas atividades, levando em conta seus objetivos

institucionais e seus compromissos para com a sociedade.” (ANTEPROJETO....

1987, p.55)

Na lista de referências:

ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates. Brasília, DF, n. 13, p. 51-60,

jan. 1987.

8.9.12 Citação de título que inicia com artigo (definido ou indefinido)

A NBR 1520 estabelece que se o título iniciar por artigo (definido ou

indefinido), ou monossílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte.

Exemplo.

No texto:

“Em Nova Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras a partir dos 5

anos.” (NOS CANAVIASI.... 1995, P.12)

Na lista de referências

NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo. Rio de

Janeiro, 16 jul 1995. O País, p.12

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8.9.13 Citação de citação

A citação de citação deve ser evitada e somente usada quando não se pode

consultar o documento original sendo feita a reprodução da informação já citada por

outro autor.

No caso de citação de algo já citado em outra obra, a autoria deve ser

referenciada pelo sobrenome do autor original (do documento não consultado)

seguido da palavra latina “apud” (ou pela expressão em português “citado por”), o

sobrenome do autor da obra consultada, a data e a página. Note que não se deve

citar a data da obra original.

Segundo a NBR 10520 da ABNT (2002) a expressão apud – citado por,

conforme, segundo – pode também ser usada no texto. Como exemplos a referida

norma cita:

No texto:

Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p.3) diz ser [...]

“[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura

política de 1937, preservando de modo encapuçado na Carta de 1946.” (VIANNA,

1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p.214-215).

No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve

um processamento serial que começa com uma fixação ocular sobre o texto,

prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear.

No rodapé

_____________1EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3

É importante observar que sempre que os nomes dos autores aparecerem

no texto da frase, fora dos parênteses, devem ser escritos apenas com a primeira

letra em maiúscula. Já se eles estiverem entre parênteses, então todo o nome deve

estar em letras maiúsculas.

Recomenda-se que em nota de rodapé sejam mencionados os dados da

obra original e na lista de referências bibliográficas sejam mencionados os dados a

obra efetivamente consultada (ver exemplo a seguir).

Segundo Lakotos e Marconi8 (1994 apud ALVES, 2003, p. 80), as notas de 8 LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.DE A. Metodologia do trabalho científico. 4.ed. São Paulo: Atlas,

1992.

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rodapé possuem algumas finalidades:

a) a indicação numérica da fonte de uma citação – quer seja literal ou

paráfrase – aparece no rodapé na mesma página onde se encontra o

texto citado. Esta numeração obedece à ordem crescente sempre que

indicar a fonte de uma citação;

b) definir conceitos e termos;

c) inserir alguma consideração que se julga relevante e

d) indicar a versão original de um texto traduzido.

Também se pode colocar a fonte no final do texto, devendo aparecer assim:

....(LAKOTOS e MARCONI² 1994 apud ALVES, 2003, p. 80).

Obs.: Em notas de rodapé, incluir a referência documento original (Lakotos e

Marconi) conforme exemplo apresentado. Quando a opção for por não usar a nota,

se deve incluir duas entradas nas referências bibliográficas.

Exemplo:

LAKATOS, E.M.; MARCONI, M. DE A. Metodologia do trabalho científico. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1992.

ALVES, Magda. Como Escrever Teses e Monografias – Um Roteiro passo a passo. São Paulo: Campus, 2003.

Seguindo a regras previstas UCS (2016), a primeira opção (informar os

dados da obra original em rodapé) é que ficou definida como a que deve ser

seguida.

8.9.14 Informação oral

Segundo a NBR 10520 da ABNT (2002), quando se tratar de dados obtidos

por informação oral (palestras, debates, comunicações) indicar entre parênteses, a

expressão informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis, em notas de

rodapé.

Exemplo:

No texto

O novo medicamento está disponível até o final deste semestre (informação

verbal)¹

No rodapé da página:

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__________________¹ Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001.

8.9.15 Trabalhos em fase de elaboração

Na citação de trabalhos em fase de elaboração, trabalhos não publicados,

deve ser mencionado o fato, indicando os dados disponíveis.

8.9.16 Enfatizando trechos de citação

Segundo a NBR 10520 da ABNT (2002), para dar ênfase ou destaque a uma

parte do texto deve-se usar o grifo ou negrito ou itálico.

Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta

alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a idealização da

citação. Caso o destaque seja do autor consultado, usa-se a expressão grifo do

autor.

Exemplo:

“Citações são menções inseridas no texto do trabalho, extraídas de outras

fontes de informação para esclarecimento de um assunto em questão, ou para

corroborar a ideia de um autor (ALVES, 2003, p.76).”

8.9.17 Supressões

Segundo a NBR 10520 da ABNT (2002), as supressões nas citações devem

ser transcritas do seguinte modo: [...]

Exemplo:

Citação é a indicação no texto, de forma integral ou em parte de informações retiradas de outras fontes ou publicações, [...]. Sua existência serve para esclarecer, sustentar e complementar as ideias afirmadas pelo autor do trabalho. Dessa forma estarão sendo preservados os direitos autorais [...] (MOTTA, HENSSELN, GIALDI, 2001, P.65).

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8.9.18 Interpolações ou comentários

Segundo a NBR 10520 da ABNT (2002), as interpolações ou comentários

são transcritos da seguinte maneira: [ ]

Exemplo:

A indicação no documento das fontes citadas [existem dois sistemas de citações, o de chamada numérico e de chamada alfabético] é empregada para designar a fonte de onde se retiram as informações ou trechos de publicações consultadas para a realização do trabalho. (MOTTA, HENSSELN, GIALDI, 2001, P.69).

Chamada no texto

No texto, após a última palavra da ideia ou citação utilizada, colocar, entre

parênteses, sobrenome do autor seguido do ano de publicação do trabalho. Se o

documento não apresentar ano de publicação, registrar a década aproximada.

No caso de citação de documentos de um mesmo autor, editados no mesmo

ano, acrescentar a letra minúscula após o ano de publicação.

Exemplo:

(KOTLER, 1985a, p. 48)

(KOTLER, 1985b, p.35)

Para outras informações sobre regras de citações deve-se consultar a NBR

10520 da ABNT (2002) .

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9 MODELOS DE REFERÊNCIAS

O modelo de referência muda em função da fonte pesquisada, visto que, os

elementos a serem apresentados variam em virtude do tipo da fonte utilizada.

Antes de apresentar os modelos de referências entendeu-se necessário

apresentar as regras gerais de apresentação.

9.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

Segundo a NBR 6023 (2002), as principais regras de apresentação das

referências bibliográficas são as seguintes:

a) os elementos essenciais e complementares da referência devem ser

apresentados em sequência padronizada;

b) as referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de

forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço

simples e separadas entre si por espaço duplo. Quando aparecerem em

notas de rodapé, serão alinhadas, a partir da segunda linha da mesma

referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a

destacar o expoente e sem espaço entre elas;

c) a pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para

todas as referências. As abreviaturas devem ser conforme a ABNT NBR

10522 (1988);

d) o recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o

elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo

documento. Isto não se aplica as obras sem indicação de autoria, ou de

responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já

destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com

exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras. O Colegiado do

Curso de Ciências Contábeis da UCS optou pelo negrito, seguindo o

critério adotado pelo Guia para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos da

Universidade de Caxias do Sul - UCS;

e) as referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos

mesmos princípios. Ao optar pela utilização de elementos

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complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências

daquela lista.

Com o objetivo de reduzir as dificuldades do pesquisador em montar as

referências bibliográficas, a seguir são apresentados alguns modelos das mesmas.

A ABN NBR 6023 (2002), norma específica sobre referências bibliográficas,

apresenta vários outros exemplos, além dos a seguir relacionados, bem como trata

das normas que devem ser seguidas ao elaborar as referências bibliográficas.

Sendo assim, se após a leitura desse capítulo ainda persistir alguma dúvida,

recomenda-se a leitura da referida norma.

9.2 MONOGRAFIA (LIVRO, FOLHETO, SEPARATA, DISSERTAÇÕES, TESES,

ETC.)

9.2.1 Monografia no todo com autoria

Inclui livro e/ou folheto, (manual, guia, catálogo, enciclopédia dicionário etc)

trabalho acadêmico (teses, dissertações, entre outros).

Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local, editora e data

de publicação.

Exemplo:

GOMES, L.G.F.F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à

referência para melhor identificar o documento.

Exemplo:

GOMES, L.G.F.F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137p., 21 cm (coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p.131-132. ISBN 85-228-0268-8

9.2.2 Monografia no todo em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para documentos

monográficos no todo, acrescidas das informações relativas à descrição do meio

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eletrônico.

Exemplo:

KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-RS

Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as

informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido

da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da

expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora,

minutos e segundos.

Exemplo:

ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.I.]: Virtual Books, 2000. Disponível em <http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30.

9.2.3 Monografia no todo sem autoria

Os livros no todo sem autoria têm a sua entrada pelo título com a primeira

palavra em maiúscula.

Exemplo:

ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional. 6.ed. São Paulo: Encyclopeida Britannica, 1993. 20 v.

9.2.4 Monografia consideradas em parte

Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com

autor(es) e/ou títulos próprios.

Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, seguidos da

expressão “In”., e da referência completa da monografia no todo. No final da

referência, deve-se informar a paginação ou outra forma de individualizar a parte

referenciada.

Exemplo:

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ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI G.; SCHMIDT, J. (Org). História dos jovens 2: São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.

Quando necessário acrescentam-se elementos complementares à referência

para melhor identificar o documento.

Exemplo:

ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI G.; SCHMIDT, J. (Org). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.

Capítulo ou parte de Livro:Quando o autor da parte é o mesmo do todo

AUTOR. Título. Local de publicação: Editora, data de publicação. Número e páginas ou volumes. Número(s) da(s) página(s) ou volumes consultados

Exemplo:

BOGGS, James. Ação e pensamento. São Paulo: Brasiliense, 1969. 3 v. v. 3: A Revolução americana.

Quando o autor da parte é diferente do todo

AUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO. Título do livro. Local de publicação: Editora, data. Número(s) da(s) página(s) ou volumes consultados.

Exemplo:

BORSOI, Izabel Cristina Ferreira, A Saúde da mulher trabalhadora. In: CODO, Wanderley; SAMPAIO, José Jackson Coelho (Org.) Sofrimento psíquico nas organizações. Rio de Janeiro: Vozes, 1995. p. 115-126.

Trabalho apresentado em eventos (congressos, conferências, etc.)

AUTOR. Título. In: NOME DO CONGRESSO, nº, ano, local de realização. Título. Local, Editora, data, Páginas consultadas.

Exemplo:

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BERNDT, Alexander. Aprendizagem Vivencial. In: ENCONTRO NACIONAL DE AVLIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO, 1997, Brasília. Anais... Brasília: Faculdades Integradas Sant’Ana, 1997. p. 28-36.

Autor EntidadeSão instituições, organizações, empresas, comitês, comissões, responsáveis

por publicações em que não se distingue genérica entra-se pelo órgão superior (em

maiúscula)

Exemplo:

PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Caderno de restauro: Solar Lopo Gonçalves. Porto Alegre, 1987

Se a entidade tiver uma denominação específica entra-se diretamente pelo

seu nome (em maiúscula).

Exemplo:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORAS TÉCNICAS. NBR 5801: regras de arredondamento na numeração decimal. Rio de Janeiro, 1977.

9.2.5 Monografia em parte em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para as monografias,

de acordo com 6.1.4, acrescidas das informações relativas à descrição física do

meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras

consultadas online, proceder-se-á conforme 6.1.2.

Exemplo:

MORFOLOGIA dos artrópodes. In: ENCICLOPÉDIA multimídia dos seres vivos. [S.I.]: Planeta DeAgostini, c1998. CD-ROM 9.

9.2.6 Dissertação/Tese/Trabalho de Conclusão

AUTOR. Título. Ano. Nº de páginas. Tese ou dissertação (Grau e Área) – Unidade de Ensino, Instituição, Local.

Exemplo:

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BRAGHIROLLI, Maria Luiza Silveira. Capacidade e aprendizagem tecnológica na terceira geração da indústria petroquímica do Rio Grande do Sul. 1999. 200f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Escola de Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

9.3 PUBLICAÇÃO PERIÓDICA

Inclui a coleção como um todo, fascículo ou número de revista, número de

jornal, caderno etc. na íntegra, e a matéria existente em um número, volume ou

fascículo de periódico (artigos científicos de revistas, editoriais, matérias jornalísticas

seções, reportagens etc.).

9.3.1 Publicações periódicas consideradas no todo

A referência de toda a coleção de um título de periódico é utilizada em listas

de referências e catálogos de obras preparados por livreiros, bibliotecas ou editoras.

Os elementos essenciais são: título, local de publicação, editora, datas de

início e de encerramento da publicação, se houver.

Exemplo:

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à

referência para melhor identificar o documento.

Exemplo:

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939. – Trimestral. Absorveu Boletim Geográfico, do IBGE. Índice acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-723X.

9.3.2 Partes de revistas, boletim etc.

Inclui volume, fascículo, números especiais e suplementos, entre outros,

sem título próprio.

Os elementos essenciais são: título da publicação, local de publicação,

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editora, numeração do ano e/ou volume, numeração do fascículo, informações de

períodos e datas de sua publicação.

Exemplo:

DINHEIRO. São Paulo: Ed. Três, nº. 148, 28 jun. 2000.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à

referência para melhor identificar o documento.

Exemplo:

DINHEIRO: revista semanal de negócios. São Paulo: Ed. Três, n. 148, 28 jun. 2000. 98 p.

9.3.3 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc.

Inclui parte de publicações periódicas (volumes, fascículos, números

especiais e suplementos, com título próprio), comunicações, editorial, entrevistas,

recensões, reportagens, resenhas e outros.

Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, artigo ou matéria,

título da publicação, local de publicação, numeração correspondente ao volume e/ou

ano, fascículo ou número, paginação inicial e final, quando se tratar de artigo ou

matéria, data ou intervalo de publicação e particularidades que identificam a parte

(se houver)

Exemplo:

MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Rio de Janeiro; v.7, 1983. Suplemento.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à

referência para melhor identificar o documento.

Exemplo:

COSTA, V.R. À margem da lei: o Programa Comunidade Solitária. Em Pauta: revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-148, 1998.

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9.3.4 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou

matéria de revista, boletim etc., de acordo com 6.2.3, acrescidas das informações

relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-RON, online etc.).

Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 6.12.

Exemplo:

SILVA, M.M.L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998.

9.3.5 Artigo e/ou matéria de jornal

Inclui comunicações, editorial, entrevistas, reportagens, resenhas e outros.

Os elementos essenciais são: autor(es) (se houver), título, título do jornal,

local de publicação, data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a

paginação correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a

paginação do artigo ou matéria precede da data.

Exemplo:

NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à

referência para melhor identificar o documento.

Exemplo:

PAIVA, Anabela. Trincheira musical: músico dá lições de cidadania em forma de samba para crianças e adolescentes. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p.2. 12 jan.2002.

9.3.6 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou

matéria de jornal, de acordo com 6.2.5, acrescidas das informações relativas à

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descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se

tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 6.12.

Exemplo:

SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19. set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/ pena_morte_ nascituro.htm>. Acesso em 19 set. 1998.

9.4 EVENTO COMO UM TODO

Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio

evento (atas, anais, resultados, proceedings, entre outras denominações).

9.4.1 Evento como um todo

Os elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se houver), ano

e local (cidade) de realização. Em seguida, deve-se mencionar o título do

documento (anais, atas, tópico temático etc.). seguido dos dados de local de

publicação, editora e data da publicação.

Exemplo:

IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGES DURING FOOD PROCESSING, 1984, Valencia. Proceeding… Valencia: Instituto de Agroquímica y Tecnologia de Alimentos, 1984.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à

referência para melhor identificar o documento.

Exemplo:

REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 20., 1997, Poços de Caldas. Química: academia, indústria, sociedade: livro de resumo. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 1997.

9.4.2 Evento como um todo em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como

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um todo, de acordo com 6.3.1, acrescidos das informações relativas à descrição

física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de

obras consultadas online, proceder-se-á conforme 6.12.

Exemplo:

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www/propesq.ufpe.br/ anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

9.5 TRABALHO APRESENTADO EM EVENTO

Inclui trabalhos apresentados em evento (parte do evento)

9.5.1 Trabalho apresentado em evento

Os elementos essenciais são: autor(es), título do trabalho apresentado,

seguido da expressão In:, nome do evento, numeração do evento (se houver), ano e

local (cidade) de realização, título do documento (anais, atas, tópico temático etc.),

local, editora, data de publicação e página inicial e final da parte referenciada.

Exemplo:

BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9, 1994, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 1994. p. 16-29

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à

referência para melhor identificar o documento.

Exemplo:

MARTIN NETO, L., BAYER, C.; MIELNICZUK, J. Alterações qualitativas da matéria orgânica e os fatores determinantes da sua estabilidade num solo podzólico vermelho-escuro em diferentes sistemas de manejo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 26. 1997, Rio de Janeiro. Resumos.... Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1997. p. 443, ref. 6-141.

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9.5.2 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como

um todo, de acordo com 6.4.1, acrescidos das informações relativas à descrição

física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de

obras consultadas online, proceder-se-á conforme 6.12.

Exemplo:

GUICHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária, In. SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS,10.. 1998, Fortaleza. Anais....Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 CD-ROM.

9.6 ARTIGO OU TRABALHO PUBLICADO EM CONGRESSOS

9.6.1 Artigo publicado em anais de congresso

AUTOR. Título do artigo. In: NOME DO EVENTO, nº do evento, ano, local. Anais.... local de publicação: Editora, data de publicação. Página inicial e final da parte referenciada.

Exemplo:

SONNENBUR, Cláudio R. Um modelo de fluxo de dados e respectiva arquitetura. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE ARQUITETURA DE COMPUTADORES, 7, 1995, Canela. Anais.... Porto Alegre: Instituto de Informática da UFRGS, 1995. p.41-60.

9.6.2 Trabalho publicado em anais de congresso disponível em meio eletrônico

Exemplo.

SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos.... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.prpesq.ufpe.br/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan.1997.

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9.7 PATENTE

Os elementos essenciais são: entidade responsável e/ou autor, título,

número da patente e datas (do período de registro).

Exemplo:

EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multissensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.

9.8 DOCUMENTO JURÍDICO

Inclui legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação

dos textos legais).

9.8.1 Legislação

Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais

infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em

todas as suas formas, resolução do Senado Federal) e normas emanadas das

entidades públicas e privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço,

instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre

outros).

Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso

de se tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação. No caso de

Constituição e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se a

palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses.

Exemplos:

SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.

BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

BRASIL. Constituição (1998). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislação federal e marginalia, São Paulo, v. 59, p. 1966, out/dez. 1995

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9.8.2 Jurisprudência (decisões judiciais)

Compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões

judiciais.

Os elementos essenciais são: jurisdição e órgão judiciário competente, título

(natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator,

local, ata e dados da publicação.

Exemplo:

BRASIL.Supremo Tribunal Federal nº 14. In:_______. Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à

referência para melhor identificar o documento.

Exemplo:

BRASIL.Supremo Tribunal Federal nº 14. Não é admissível por ato administrativo restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. In:_______. Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.

9.9 DOUTRINA

Inclui toda e qualquer discussão técnica sobre questões legais (monografias,

artigos de periódicos, papers etc.), referenciada conforme o tipo de publicação.

9.9.1 Documento jurídico

Exemplo:

BARROS, Raimundo de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995.

9.9.2 Documento jurídico em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como

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um todo, de acordo com 6.8.1, acrescidos das informações relativas à descrição

física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de

obras consultadas online, proceder-se-á conforme 6.12.

Exemplo:

LEGISLAÇÃO brasileira: normas jurídicas federais, bibliografia brasileira de Direito. 7. ed. Brasília, DF: Senado Federal, 1999. 1 CD-ROM. Inclui resumos padronizados nas normas jurídicas editadas entre janeiro de 1946 e agosto de 1999, assim como textos integrais de diversas normas.

9.10 IMAGEM EM MOVIMENTO

Inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros.

Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local produtora, data e

especificação do suporte em unidades físicas.

Exemplo:

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade.. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à

referência para melhor identificar o documento.

Exemplo:

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), VHS, son., color.

9.11 DOCUMENTO ICONOGRÁFICO

Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo,

diafilme, material estereográfico, transparência, cartaz entre outros.

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9.11.1 Documento iconográfico

Os elementos essenciais são: autor, título (quando não existir, deve-se

atribuir uma denominação ou a indicação Sem título, entre colchetes), data e

especificação do suporte.

Exemplo:

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à

referência para melhor identificar o documento.

Exemplo:

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color. 16 cm x 56 cm.

9.11.2 Documento iconográfico em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como

um todo, de acordo com 6.10.1, acrescidos das informações relativas à descrição

física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de

obras consultadas online, proceder-se-á conforme 6.12.

Exemplo:

VASO. TIFF. 1999. Altura: 1083 pixels. Largura 827 pixels. 300 dpi. 32 BIT CMYK. 3.5 Mb. Formato TIFF bitmap. Compactado. Disponível em: <C:\Carol\VASO.TIFF>. Acesso em: 28 out. 1999.

9.12 DOCUMENTO CARTOGRÁFICO

Inclui Atlas, mapa, globo, fotografia aérea entre outros. As referências

devem obedecer aos padrões indicados para outros tipos de documentos, quando

necessário.

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9.12.1 Documento cartográfico

Conforme a NBR 6023 da ABNT (2002), documento cartográfico inclui atlas,

mapas, globo, fotografia aérea entre outros. As referências devem obedecer aos

padrões indicados para outros tipos de documentos, quando necessário. Segundo a

referida norma, os elementos essenciais para esse tipo de referência são: autor(es),

título, local, editora, data de publicação, designação específica e escala.

Exemplos:

ALTAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 1 Atlas. Escalas variam

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de governo do Estado de São Paulo. São Paulo, 1994. 1 altas. Escala 1:2.000.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à

referência para melhor identificar o documento.

Exemplo:

BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, rodoviário, turístico e regional. São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color., 79 cm x 95 cm. Escala 1:600.000.

9.12.2 Documento cartográfico em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como

um todo, de acordo com 6.11.1, acrescidos das informações relativas à descrição

física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de

obras consultadas online, proceder-se-á conforme 6.12.

Exemplo:

ESTADOS UNIDOS. National Oceanic and Atmospheric Administration. 1999071318.GIF. Itajaí. UNIVALI, 1999. 1 imagem de satélite. 557 Kb. GÓES-08: SE. 13 jul. 1999, 17: 45Z, IR04. 1 disquete 3 ½ pó.

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9.13 DOCUMENTO SONORO NO TODO

Inclui disco, CD (compact disc), cassete, rolo, entre outros.

9.13.1 Documento sonoro no todo

Os elementos essenciais são: compositor(es) ou intérprete(s), título, local,

gravadora (ou equivalente), data e especificação do suporte.

Exemplo:

ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco sonoro

As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como

um todo, de acordo com 6.12.1, acrescidos das informações relativas à descrição

física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de

obras consultadas online, proceder-se-á conforme 6.12.

Exemplo:

ALCIONE. Ouro e cobre. Direção artística: Miguel Propschi. São Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco sonoro (45 min), 33 1/3 rpm, estéreo, 12 pol.

9.13.2 Documento sonoro em parte

Inclui partes e faixas de documentos sonoros.

Os elementos essenciais são: compositor(es), intérprete(s) da parte (ou faixa

de gravação), título, seguidos da expressão In:, e da referência do documento

sonoro no todo. No final da referência, deve-se informar a faixa ou outra forma de

individualizar a parte referenciada.

Exemplo:

COSTA, S.; SILVA, A. Jura secreta. Intérprete: SIMONE. Face a face. [S.I.]: Emi-Odeon Brasil, p1977. 1 CD. Faixa 7.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à

referência para melhor identificar o documento.

Exemplo:

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GINO, A. Toque macio. Intérprete: Alcione. In: ALCIONE. Ouro e cobre. Direção artística: Miguel Propschi. São Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco sonoro (45 min), 33 1/3 rpm, estéreo, 12 pol. Lado A, faixa 1 (4 min 3 s)

9.14 DOCUMENTOS DE ACESSO EXCLUSIVO EM MEIO ELETRÔNICO

Inclui bases de dados, listas de discussão, BBS (site), arquivos em disco

rígido, programas, conjuntos e programas e mensagens eletrônicas entre outros.

Os elementos essenciais são: autor(es), título do serviço ou produto, versão

(se houver) e descrição física do meio eletrônico. Quando se tratar de obras

consultadas online, proceder-se-á conforme 6.12.

Nota: no caso de arquivos eletrônicos, acrescentar respectiva extensão à

denominação atribuída ao arquivo.

Exemplo:

MICROSOFT Project for Windows 95. Verson 4.1 [S.I.]: Microsoft Corporation, 1995, 1 CD-ROM

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à

referência para melhor identificar o documento.

Exemplo:

MICROSOFT Project for Windows 95: project planning software. Verson 4.1 [S.I.]: Microsoft Corporation, 1995, 1 CD-ROM

9.15 OUTRAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

9.15.1 Entrevistas

AUTOR. Assunto ou título do programa. Local do depoimento, entidade onde aconteceu o pronunciamento, data em que a entrevista foi concedida. Nota indicando o tipo de depoimento e nome do entrevistador.

Exemplo:

SUSSENKIN, Arnaldo. Anteprojeto da nova CLT. Porto Alegre, Televisão Guaíba,

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29 abr. 1979. Entrevista concedida a Amir Domingues.

9.15.2 Informação verbal

AUTOR do depoimento. Assunto ou título. Local do depoimento, instituição (se houver), data em que a informação foi proferida. Nota indicando tipo de depoimento, conferência, discurso, anotação de aula, etc.

Exemplo:

BIASIO, Roberto. Preço de Venda. Universidade de Caxias do Sul. Porto Alegre, 21 de nov.de 2003. Aula ministrada no Programa de Pós-Graduação em Gestão Financeira.

9.15.3 Banco de dados

BIRDS from Amapá: banco de dados. Disponível em: <http://www/bdt.org/bdt/ avifauna/aves>. Acesso em: 25 nov. 1998

9.15.4 E-mail

MARTINS, Eliseu. A evolução dos sistemas de custeio [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 25 jan. 2004.

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10CONCLUSÃO

É através da monografia que o aluno tem a oportunidade de expressar, além

do conhecimento adquirido durante todo curso, a sua capacidade de contribuição no

estudo e desenvolvimento dos temas relacionados com a contabilidade. Portanto,

podemos considerar a monografia como sendo uma fotografia do conhecimento que

cada aluno adquiriu durante o seu curso e de sua capacidade de reflexão na

elaboração de uma pesquisa. Fotografia essa que ficará exposta da biblioteca como

prova da capacidade e da qualidade individual de cada aluno na elaboração do

conhecimento técnico e científico. Em função dessa importância que a monografia

apresenta é muito importante que cada aluno dê o máximo de si no seu

desenvolvimento, tanto no que se refere na escolha e no desenvolvimento do tema,

como também no uso adequado das normas técnicas para a sua elaboração.

Acreditamos que esse manual de apoio à elaboração de monografia, além

apresentar várias normas estabelecidas pela ABNT para a elaboração de

monografias, apresenta várias dicas que, com certeza, serão de muita utilidade para

os alunos no seu árduo trabalho de pesquisa e de elaboração de sua monografia. O

simples uso do manual não garantirá uma excelente monografia, porém com

certeza, o seu uso em muito contribuirá para que o aluno possa elaborar uma

pesquisa com qualidade e com menor grau de dificuldade.

Durante a elaboração do estudo percebeu-se que existem muitas regras que

devem ser seguidas na elaboração de uma pesquisa científica e que, mesmo

existindo uma regulamentação oficial através das normas técnicas estabelecidas

pela ABNT, são tratadas de forma divergentes entre os autores pesquisados. Essa

divergência existe em função que cada universidade ou órgão de pesquisa procura

adequar as normas da ABNT aos seus objetivos, fazendo pequenos ajustes ou

flexibilizando as normas oficiais.

Percebeu-se também que em algumas situações as normas são bastante

detalhistas, por outro lado, são omissas em alguns aspectos que geram dúvidas ao

aluno. Fato esse que dá uma grande importância ao estudo aqui apresentado, visto

que, o estudo buscou evidenciar as principais normas que o aluno deve ser seguir,

como elas devem ser aplicadas, delimitando o número de normas que o aluno tem a

obrigação de seguir e dando-lhe flexibilidade nos aspectos não normalizados.

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Complementarmente, ele serve de guia na escolha do tema e de exemplo de como

uma monografia pode ser elaborada, tanto na sua parte estrutural como na

composição do conteúdo de cada uma de suas partes.

Não fez parte de nosso objetivo elaborar um manual que contenha todas as

regras relacionadas com a elaboração de uma monografia e nem tão pouco que

fosse capaz de eliminar todas as dúvidas do pesquisador. No entanto, temos a

certeza que ele será de muita utilidade para o aluno na tarefa de realizar sua

monografia. Também não tivemos a pretensão de elaborar um manual definitivo,

visto que, o assunto abordado é bastante amplo e polêmico, necessitando de

maiores pesquisas e debates, que poderão usar esse estudo como ponto de partida.

A pesquisa realizada nos possibilitou eliminar uma série de dúvidas e gerar

um conhecimento adicional que nos será muito importante, tanto na elaboração de

futuros trabalhos científicos como no exercício de orientador de monografias. Temos

a certeza que ele também será de muita utilidade para o aluno que desejar elaborar

um bom trabalho científico, dos demais orientadores no exercício da função de

orientação e do público em geral que pretende escrever um trabalho científico ou

simples aprofundar seus conhecimentos nessa área.

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REFERÊNCIAS

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UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO. Manual para Elaboração de Monografia de Iniciação Científica. Bauru, 2003. Disponível em <http://www.usc.br/ pos_graduação/modelo_de_monografia.pdf>. Acesso em 25 jul.2003.

UNIVERSIDADE DE SALVADOR - UNIFACS. Normas e Recomendações para Redação de Dissertações e Teses.Salvador, 2001. Disponível em <http://www. unifacs.br/posgraduação/normas/NormasRedacaoTessertacoesv9.doc>. Acesso em 25 jul.2003.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Normas para Apresentação de Monografias do Instituto de Informática e do PPGC. Porto Alegre, 2003. Disponível em <http://www.inf.ufrgs.br/biblioteca/html/normas.htm>. Acesso em 22 jul.2003.

VERSIANI, Flávio Rabelo. Normas para a Boa Redação de Trabalhos Acadêmicos. Universidade de Brasília. Brasília, 2001. Disponível em <http://www.unb.br/ih/eco/ textos/BoaRedação.pdf.>. Acesso em 23 jul.2003.

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LISTA DE APÊNDICES

APÊNDICE A - Ordem sequencial e paginação dos elementos de uma monografia

.................................................................................................................................155

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160

APÊNDICE A - ORDEM SEQUENCIAL E PAGINAÇÃO DOS ELEMENTOS DE UMA MONOGRAFIA

Anexos(opcional)

Apêndices(opcional)

Referências(obrigatório)

Conclusão(obrigatório)

Desenvolvimento (obrigatório)

Introdução(obrigatório)

Elementos Textuais:Elementos que fazem parte do trabalho

em que é exposta a matéria.

Elementos Pós-texto:Elementos que complementam o trabalho

Elementos Pré-textuais:Elementos que antecedem o texto

com informações que ajudam na sua publicação.

A capa não é contada na numeração e nem numerada

Esses elementos são contados na numeração, porém não recebem a paginação (o número da

página não deve ser impressa nas páginas desses elementos)

Todos esses elementos devem ser contados na numeração das páginas e receber a paginação

(número da página), com exceção da página onde aparece o título (primeira página) dos elementos

pós-textuais, os quais não possuem a numeração de capítulo

(referências bibliográficas, apêndices e anexos).

Ordem das Listas- Ilustrações

- Tabelas- Abreviaturas e siglas

- Símbolos

Sumário(obrigatório)

Listas(opcional)

Resumo(obrigatório)

Pensamento-Epígrafe (opc.)

Agradecimentos (opcional)

Dedicatória(opcional)

Folha de Aprov (obrig.)

Folha de Rosto (obrigatório)

Capa (obrig.)Capa dura

quando impressa e A4 quando a cópia for digital

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161

Fonte: Produção do autor com base na ABNT 14724 (2011)

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LISTA DE ANEXOS

ANEXO A - Bom leitor X mau leitor – (Décio Vieira Salomon)...............................157

ANEXO B - A escolha de um tema: Tradução do Capítulo 1 de “1000 ideias”

(adaptada)...............................................................................................................159

ANEXO C - Palavras/expressões de coesão...........................................................165

ANEXO D - Estrutura de metodologia com possíveis estratégias, técnicas de coleta e

de análise................................................................................................................170

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163

ANEXO A - BOM LEITOR X MAU LEITOR – (DÉCIO VIEIRA SALOMON)Bom leitor Mau leitor

O bom leitor lê rapidamente e endente bem o que lê. Tem habilidades e hábitos como:

1. Lê com objetivo determinado.Exemplo: aprender certo assunto, repassar detalhes, responder a questões.

2. Lê unidades de pensamento.Abarca, num relance, o sentido de grupo de palavras. Relata rapidamente as ideias encontradas numa frase ou num parágrafo.

3. Tem vários padrões de velocidade.Ajusta a velocidade da leitura com o assunto que lê. Se lê uma novela, é rápido. Se livro científico para guardar detalhes, lê mais devagar para entender bem.

4. Avalia o que lê.Pergunta-se frequentemente: Que sentido tem isso para mim? Está o autor qualificado para escrever tal assunto? Está ele apresentando apenas um ponto de vista do problema? Qual é a ideia principal deste trecho? Quais seus fundamentos?

5. Possui bom vocabulário.Sabe o que muitas palavras significam. É capaz de perceber o sentido das palavras novas pelo contexto. Sabe usar dicionários e o faz frequentemente para esclarecer o sentido de certos termos, no momento oportuno.

6. Tem habilidades para conhecer o valor do livro.Sabe que a primeira coisa a fazer quando se toma um livro é indagar de que trata, através do título, dos subtítulos encontrados na página de rosto e não apenas na capa. Em seguida lê os títulos do autor. Edição do livro. Índice. “Orelha do livro”. Prefácio. Bibliografia citada. Só depois é que se vê em condições de decidir pela conveniência ou não da leitura. Sabe selecionar o que lê. Sabe quando consultar e quando ler.

O mau leitor lê vagarosamente e entende mal o que lê. Tem hábitos como:

1. Lê sem finalidade.Raramente sabe por que lê.

2. Lê palavra por palavra.Pega o sentido da palavra isoladamente. Esforça-se para juntar os termos para saber entender a frase. Frequentemente tem de reler as palavras.

3. Só tem um ritmo de leitura.Seja qual for o assunto, lê sempre vagarosamente.

4. Acredita em tudo o que lê.Para ele tudo o que é impresso é verdadeiro. Raramente confronta o que lê com suas próprias experiências ou com outras fontes. Nunca julga criticamente o escritor ou seu ponto de vista.

5. Possui vocabulário limitado.Sabe o sentido de poucas palavras. Nunca relê uma frase para pegar o sentido de uma palavra difícil ou nova. Raramente consulta o dicionário. Quando o faz, atrapalha-se em achar a palavra. Tem dificuldade em entender a definição das palavras e em escolher o sentido exato.

6. Não possui nenhum critério técnico para conhecer o valor do livro.Nunca ou raramente lê a página de rosto do livro, o índice, o prefácio, a bibliografia etc. antes de iniciar a leitura. Começa a ler a partir do primeiro capítulo. É comum até ignorar o autor, mesmo depois de terminada a leitura. Jamais seria capaz de decidir entre a leitura e a simples consulta. Não consegue selecionar o que vai ler. Deixa-se sugestionar pelo aspecto material do livro.

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Bom leitor Mau leitor7. Sabe quando deve ler um livro até o fim, quando interromper a leitura definitivamente ou periodicamente.Sabe quando e como retornar a leitura, sem perda de tempo e da continuidade.

8. Discute frequentemente o que lê com colegas.Sabe distinguir entre impressões subjetivas e valor objetivo durante as discussões.

9. Adquire com frequência e cuida de ter sua biblioteca particular.Quando é estudante procura os livros de texto indispensáveis e se esforça em possuir os chamados clássicos e fundamentais. Tem interesse em fazer assinaturas de periódicos científicos. Formado, continua alimentando sua biblioteca e restringe a aquisição aos chamados “compêndios”. Tem o hábito de ir direto às fontes; de ir além dos livros textos.

10. Lê assuntos vários.Lê livros, revistas, jornais. Em áreas diversas: ficção, ciência, história etc. Habitualmente nas áreas de seu interesse ou especialização.

11. Lê muito e gosta de ler.Acha que ler traz informações e causa prazer. Lê sempre que pode.

12. O BOM LEITOR é aquele que não é só bom na hora da leitura.É bom leitor porque desenvolve uma atitude de vida: é constantemente bom leitor. Não só lê, mas sabe ler.

7. Não sabe decidir se é conveniente ou não interromper uma leitura.Ou lê todo o livro ou o interrompe sem critério objetivo, apenas por questões subjetivas.

8. Raramente discute com colegas o que lê.Quando o faz, deixa-se levar por impressões subjetivas e emocionais para defender um ponto de vista. Seus argumentos, geralmente, derivam da autoridade do autor, da moda, dos lugares-comuns, das tiradas eloquentes, dos preconceitos.

9. Não possui biblioteca particular.Às vezes é capaz de adquirir “metros de livros” para decorar a casa. É frequentemente levado a adquirir livros secundários em vez dos fundamentais. Quando estudante, só lê e adquire compêndios de aula. Formado, não sabe o que representa o hábito das “boas aquisições” de livro.

10. Está condicionado a ler sempre a mesma espécie de assunto.

11. Lê pouco e não gosta de ler.Acha que ler é ao mesmo tempo um trabalho e um sofrimento.

12. O MAU LEITOR não se revela apenas no ato da leitura, seja silenciosa ou oral. É constantemente mau leitor, porque se trata de uma atitude de resistência ao hábito de saber ler.

Fonte: Salomon (2001, p. 52-53)

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165

ANEXO B - A ESCOLHA DE UM TEMA: TRADUÇÃO DO CAPÍTULO 1 DE “1000 IDEIAS” (ADAPTADA)

Identificar o tema correto é absolutamente essência para a realização de

uma boa monografia. Tal identificação se encontra subjacente e parcialmente

determina todas as fases sucessivas. Se um tema é correto, sua monografia tem um

fundamento forte; se ele é deficiente, todos os seus esforços subjacentes não

poderão disfarçar tal fato, e você vai desperdiçar enorme montante de tempo.

Quais são algumas dificuldades na escolha do tema? O mais profundo é

fixar-se em um tema muito amplo. Tal tema pode apresentar demandas muito

grandes para seu tempo e habilidade simplesmente porque ela começa a crescer e

crescer até que você se encontra completamente confuso e começa a naufragar.

Um tema muito amplo destruirá o enfoque e a organização, se não o processo de

produção inteiro. Um tema muito vago deixa-o, no final da monografia, indagando-se

o que você desejava ter dito no começo. Muitos escritores de monografias, tendo

lutado para levar um tópico vago até a conclusão respeitável, tiveram que retornar

às primeiras páginas de seus escritos e reescreve-las, a fim de torna-las condizentes

com as finais. Uma monografia deveria, dentro de certos limites, ter um caráter

exploratório, mas um tema muito vago é um mapa muito pobre.

Finalmente, um tema que também é pouco comum pode deixa-lo preso pelo

apoio autores-obras de referências – e encontrar nada além de ar muito rarefeito. E

um tema que apenas tangencia os conteúdos do curso para o qual foi escrito pode

ser absolutamente perfeito em outro conteúdo, mas mostra-se sem valor para aquilo

que se propôs.

É claro que um tema deficiente é um desastre; por outro lado, um bom tema

pode dar efetivas contribuições para sua monografia. Ele irá transmitir uma ordem

de ideias coerentes, o que fará a pesquisa, a redação e a leitura mais atraentes. Ele

poderá conferir ao seu trabalho mais força e objetividade do que o trabalho ordinário

e medíocre pode nos mostrar. Por fim, o tema correto pode fazer com que o trabalho

executado sob cânones mais rotineiros pareça interessante, simplesmente devido

ao fato de que, para começar o próprio tema era interessante.

Uma vez que a busca de um tema é tão importante, ela não pode ser

apressada. Não use esta busca como uma desculpa para simples atrasos, mas

preencha bem o seu tempo com ele. Não é comum encontrar o tema correto apenas

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após uns poucos minutos de reflexão. Se você encontrar um tema particularmente

fascinante outro que é muito bem trabalhado para o tipo de trabalho que deseja

fazer, você pode considerar-se sortudo, ou considerar-se iludido. Pense sobre ele:

não se debruce sobre este tema, começando a fazer pesquisa imediatamente. Será

que ele apresenta as características requeridas pelo “tema certo”? Se você tem

alguma dúvida por pequena que seja, quanto a isto, pelo menos considera formas

alternativas para o tema. Se nenhuma dessas formas alternativas elimina as

dúvidas, comece a tentar um tema completamente diferente. Durante todo o tempo,

todavia, tenha presente os seguintes requisitos.

1) O tema correto é adequado a seu aprendizado e habilidade. Este é um

aspecto especialmente importante, uma vez que Contabilidade de Custos é uma

área acumulativa - tal como no aprendizado de uma linguagem estrangeira, em que

você deve conhecer a gramática e algum vocabulário, antes de aprofundar-se em

estudos mais sofisticados. O que você pode fazer em Contabilidade de Custos

depende fortemente daquilo que você já fez, de modo que você não pode escolher

um tema que requeira técnicas ou formação histórica que lhe sejam completamente

estranhas. Realisticamente, avalie a ambos: você mesmo e o tema. Uma monografia

deve conter algo de experiência de aprendizado, mas não do tipo que lhe ensina

quão incompetente você é a um nível que é sabidamente muito elevado. O tema

correto é algo que você pode fazer sem exaurir seus recursos intelectuais ou a

capacidade de crença de seu professor.

2) O tema correto atende seus limites de tempo e de espaço. Para cada

tema, há grande número de abordagens, de modo que em alguns casos, você pode

reduzir seu tema enorme pela simples escolha de uma abordagem que requeira

semanas, ao invés de meses, de tempo e esforço. Ainda, o caráter do tema tem

muito a ver com o tamanho de sua monografia. Você não pode dar um tratamento

superficial, por exemplo, uma questão teórica importante. Tendo estabelecido seus

limites de páginas e de tempo por antecipação (ou tendo eles sido estabelecidos por

seu professor), trata-se de encontrar um tema que possa ser trabalhado

razoavelmente dentro desses limites.

3) O tema correto é tão específico e concreto quanto possível,

independentemente se seu tamanho. Lembre-se de que se você define claramente a

questão antes de começar a escrever, você vai gastar toda a monografia tornando a

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descrevê-la. Todo autor deve guarnecer-se contra a tentação de fugir de seu tema,

isto é, que o tema se expanda até tornar-se mais apropriado a virar um livro do que

um artigo de 30 páginas. A menos que você tenha estritamente limitado seu tema,

este problema pode colocar-se furtivamente enquanto você estiver escrevendo.

Subitamente, você descobre todas as ramificações do tema, devendo simplesmente

ser todas elas mencionadas. Neste caso, ou o trabalho torna-se impossível de ser

escrito, ou torna-se tão confuso e desorganizado que ninguém entende nada dele.

Portanto escolha um tema cujas ramificações sejam claras desde o início e

permaneça dentro desses limites. Se você tem uma grande ideia, corte-a a um

tamanho adequado sem pensar, pois uma análise bem pesada dessa ideia é mais

bem recebida, tanto pessoalmente como academicamente, do que uma visão geral

superficial do que você poderia dizer sobre as várias partes da ideia, caso você

tivesse tempo.

4) Finalmente o tema correto é relevante. Você pode vislumbrar como seu

trabalho se vincula com o curso para o qual foi escrito? Se não pode, então talvez

devesse dispensar muitas páginas justificando sua seleção, ao invés de desenvolvê-

la. Uma vez que praticamente qualquer tema em Contabilidade de Custos pode ser

relacionado a um curso razoavelmente amplo, este requisito não é tão restrito como

parece.

Indague-se sobre como o tema escolhido contribui para o curso. Ele parte de

alguma questão que aparece nas leituras de aulas? Ele atende a, pelo menos, o

título do curso? Coloque-se no lugar do leitor: você ficaria satisfeito em ler esta

monografia? Se você não puder responder “Sim” a todas essas perguntas, seria

inteligente de sua parte selecionar outro tema.

Tendo encontrado um tema que atenda a esses quatro requisitos, verifique a

existência de matérias que serão usadas como fonte consulta, no setor de referência

de sua biblioteca ou outra fonte de consulta. Há sólidas referências em números

suficientes? Ou você terá que perder muito tempo cavando aqui e ali? Se parece

que você terá que fazer muito mais pesquisa do que planejou, pode ser mais

conveniente escolher um tema menos obscuro. É mais fácil trocar de tema neste

ponto do que se fixar em outro que vai demandar uma pesquisa tentativa sobre

fonte, mais adiante.

É possível, naturalmente, que você não tenha nenhuma ideia do que deseja

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estudar. Ou você pode constatar que os temas que selecionou ao acaso não

preenchem os requisitos do tema coreto. A fim de ajudá-lo se você não encontrar

uma boa ideia, e a fim de evitar a perda de tempo devido à seleção do tema com

base em sucessivas tentativas-e-erros, abaixo se encontra um método de quatro

etapas que é certamente interessante e factível. Porém, se ainda assim, você não

conseguir escolher um tema adequado para a sua monografia, então troque

algumas ideias com colegas que já fizeram suas monografias ou com professores

orientadores de monografias.

Primeiramente, determine uma área de interesse. Tal área é uma das grades

divisões da Contabilidade, tal como: Contabilidade de Custos, Contabilidade

Gerencial, Contabilidade Geral, Contabilidade Governamental, Auditoria, Análise de

Balanços, entre outras áreas que o curso apresenta. A maioria das áreas de

interesse corresponde às áreas de especialização, que muitos graduados

selecionam para nelas se aprofundarem. Muitos temas que se encontram sob uma

área de interesse também poderiam pertencer a outra. É apenas uma questão de

ênfase. Um tema que trate sobre o controle de estoque, por exemplo, poderia

classificar-se tanto em “Contabilidade de Custos, Contabilidade Gerencial,

Contabilidade Geral, Auditoria”. Seu lugar depende de que aspecto o tema

interessa-o mais fortemente. Se for a forma como esse controle gera os custos de

produção pode ser tratado como Contabilidade de Custos, se for como ocorre o seu

registro na contabilidade, estaria ligado mais a Contabilidade Geral, por outro lado

se tratarmos dos aspectos de gerenciamento dos mesmo, o assunto poderia ser

tratado tanto pela Contabilidade Custos como a Gerencial, ao passo que se o que

interessa é estudar a auditoria dos estoques, então a área deveria ser Auditoria.

É importante que você se fixe na área de interesse escolhida, ao partir para

a definição de tema específico. Deste modo, você pode evitar um tema que se

desdobra em vários outros. A área de interesse dá imediatamente um “ângulo” claro

do tema. Embora um tópico em particular possa cair em duas ou três áreas de

interesse – todas as quais você deseja considerar em seu trabalho – a melhor

estratégia ainda é enfocar fundamentalmente uma única área de interesse e

considerar as outras como sendo aspectos dependentes do tema.

Você pode encontrar facilmente uma área de interesse, mesmo que isto não

seja especificado pelo curso para o qual você está escrevendo o trabalho. Aulas,

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reuniões, discussões e mesmo títulos de cursos podem ser guia úteis.

As etapas números dois e três na seleção de um tema são selecionar um

tema geral e adotar uma abordagem para ele. Essas etapas são amplamente

interdependentes. Uma pode determinar a outra e vice-versa. A qual delas você se

dedicará em primeiro lugar é o resultado de seus interesses e dos requisitos do

curso. Se o curso é fundamentalmente metodológico uma introdução às técnicas de

mensuração ou predicação, por exemplo então, você deve adotar a abordagem ou

método em primeiro lugar. Para tal curso, sua habilidade em aplicar as técnicas é

mais importante do que o tema geral ao qual você as está aplicando.

Simetricamente um curso que enfatiza o assunto a ser discutindo algo como história

econômica requer que você selecione o tema geral em primeiro lugar. As

abordagens ao tema podem ser várias e podem afetar a validade de seu trabalho,

mas não são, de modo nenhum, tão cruciais como a escolha do próprio tema.

Escolher uma abordagem é mais fácil do que selecionar um tema geral, pois

há menos alternativas. Mesmo assim, assegure-se de que selecionar uma

abordagem que atenda o tema. Seria difícil adotar uma abordagem altamente teórica

para um tema como “Técnicas e Métodos para Formação do Preço de Venda”, o que

requer uma abordagem descritiva. Para fixar-se em certa abordagem, faça o mesmo

teste já feito quando da escolha da área de interesse: assegure-se de que ela é

relevante e apropriada.

Se, como a maioria das pessoas, você escolhe seu tema geral antes de

fixar-se em certa abordagem, procure cientificar-se das abordagens possíveis. Seu

trabalho pode ser mais provocativo para você e para seu leitor de você adota uma

abordagem a qual você nunca considerou antes.

A quarta etapa na seleção de um tema é estreitar e especificar o tópico e a

abordagem, o que vai protegê-lo contra futuros desperdícios de esforço. Prenda-se a

alguma instância concreta de seu tema e decida exatamente como você vai abordá-

la.

Com uma abordagem definida e um tema específico, você verá que fazer

pesquisa é fácil, agradável e mesmo entusiasmaste. Sobretudo, você verá que

tornar seu tema e abordagem mais específicos dá ao seu trabalho uma tendência

central que o levará da Introdução à Conclusão com admirável unidade.

Resumindo, você terá que procurar as ideias específicas em certos locais.

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Dê especial atenção a quaisquer dos estudos que os autores mencionam como

evidência em favor de suas conclusões gerais. Outras fontes que você pode não

conhecer, ao lado dos livros específicos, são as enciclopédias, bibliografias e

periódicos especializados. Outras fontes férteis para as ideias incluem consultas à

internet e conversas com seus professores sobre o tema geral e o pedido de

sugestões por parte deles, à retomada de leituras já feitas na área de interesse, e a

revisão de notas de aulas. Essas três fontes servem para permitir-lhe descobrir

estudos e aspectos do tema geral, mesmo que mencionados de passagem.

Fonte: ARC BOOKS – 1000 Ideas for Term Papers in Economics. New York, 1970

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ANEXO C - PALAVRAS/EXPRESSÕES DE COESÃO1. firma

2. alega

3. argumenta

4. associa/está associado

5. assume

6. conclui que

7. considera que

8. diz respeito (a, à, ao)

9. evidencia

10. implica

11. indica

12. ousa

13. reitera

14. salienta

15. significa

16. prossegue

17. relaciona/está relacionado

18. A despeito de alegações

19. A esse respeito

20. A implicação disso é

21. Acima de tudo

22. Ademais

23. Afora isso

24. Agora

25. Ainda assim

26. Além disso

27. Algumas evidências

28. Ambas as definições

29. Antes de mais nada

30. Ao contrário

31. Ao mesmo tempo

32. Ao passo que

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33. Assim

34. Assim sendo

35. Associado a isso,

36. Atacando o problema de frente

37. Caso contrário

38. Certamente

39. Com isso

40. Com referência

41. Como indicado

42. Como inferido antes

43. Como mostra

44. Como observou...

45. Conforme

46. Considerando que

47. Consonante a isso

48. Contrapondo-se a isso

49. Contudo

50. Da mesma forma

51. Daí

52. Dado(a)

53. De acordo

54. De fato

55. De forma semelhante

56. Deixando de lado

57. Desta forma

58. Desta maneira

59. De um lado, tem (têm)-se que

60. Diferentemente

61. É claro

62. É essa condição que...

63. E, por isso

64. Em compensação

65. Em consonância

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66. Em contraposição a isso

67. Em detrimento disso

68. Em outras palavras

69. Em referência

70. Em resumo

71. Em seguida

72. Embora

73. Enquanto

74. Enquanto isso

75. Então

76. Entretanto

77. Especificamente

78. Essa abordagem

79. Evidentemente

80. Face (a, à, ao)

81. Frente ao fato de que

82. Finalmente

83. Fundamentalmente

84. Igualmente, ... sem rotulá-lo de...

85. Isso implica em...

86. Isso levou

87. Juntamente com

88. Justamente

89. Logo

90. Mesmo assim

91. Mesmo que

92. Na mesma medida

93. Na realidade

94. Na verdade

95. Não obstante

96. Neste momento

97. Nesse sentido

98. Nesse aspecto

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99. Nessas condições

100. No entanto

101. O argumento de...

102. Observa-se

103. Obviamente

104. Ocasionalmente

105. Ora.

106. Ou seja

107. Outro termo que aparece com destaque

108. Para citar...

109. Para outros

110. Para tanto,

111. Paralelo a isso/paralelamente

112. Pelo contrário

113. Pois

114. Por conseguinte

115. Por enquanto

116. Por fim

117. Por intermédio

118. Por outro lado

119. Por que

120. Por si só

121. Por sua vez

122. Porém

123. Portanto

124. Primeiro

125. Provavelmente

126. Quanto a isso

127. Quanto ao...

128. Quer dizer

129. Realmente

130. Referente a isso,

131. Relacionado a isso;

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132. Segundo

133. Sem embargo

134. Semelhante a isso

135. Sendo assim

136. Supondo que...

137. Todavia

138. Um exemplo típico

139. Uma grande suposição da literatura...

140. Uma resposta óbvia a issoFonte: Larentis (2011)

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ANEXO D - ESTRUTURA DE METODOLOGIA COM POSSÍVEIS ESTRATÉGIAS, TÉCNICAS DE COLETA E DE ANÁLISE

Delineamento Participantes ou População

e Amostra

Processo de Coleta

(descrever como ocorreu a coleta, não apenas a técnica de coleta)

Processo de Análise (descrever

técnica e processo)Natureza Nível Estratégia

Qualitativa Exploratório

• Estudo de Caso

• Estudo qualitativo genérico

• Etnografia

• Pesquisa-Ação

• Pesquisa Documental

• Pesquisa Bibliográfica

Participantes

-Entrevista em profundidade (semi-estruturada ou não estruturada)

-Entrevistas em grupo (focus group)

-Questionário com questões abertas

-Dados secundários,documentos, textos

-Observação (direta ou participante)

• Conteúdo

• Discurso

Quantitativa

Descritivo Enquete População e Amostra

-Questionário estruturado

-Observação direta

Estatística

Explicativo Pesquisa Experimental Participantes ou grupos

-Testes Estatística

Fonte: Larentis (2011)