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OS 100 ANOS DOS ESTÚDIOS QUE NUNCA ABANDONARAM HOLLYWOOD A Paramount Pictures estabeleceu modelos comerciais, técnicos e artísticos, e deu cartas na indústria do cinema americano. Os estúdios por onde passaram Rodolfo Valentino, Mae West, Garu Cooper, Billu Wilder, Hitchcock ou Coppola fazem 100 anos. E continuam instalados em Hollywood por Eurico de Barros REZA A HISTÓRIA de Hollywood que pouco depois da estreia de O Sheik, com Rodolfo Va- lentino, em novembro de 1921, o departamen- to de manutenção dos Estúdios Paramount re- cebeu uma comunicação interna da direção. Era preciso acrescentar um gradeamento extra ao topo do portão de ferro de entrada dos estú- dios, situado na Avenida Bronson. A razão da ordem: evitar que as admiradoras mais histéri- cas de Valentino subissem por ele acima e en- trassem sem autorização no local, como tinha acontecido na sequência da chegada de O Sheik aos cinemas, que muitas mulheres, por várias vezes, tinham trepado pelo chamado Portão Bronson acima e "invadido" a Paramount na esperança de verem o seu ídolo, e tiveram de ser postas fora pela segurança, com a ajuda da polícia. Esta história deve ser lenda, porque a Paramount em 1927 se instalou no local on- de ainda permanece. Mas se não é verdadeira, é bem imaginada. História verdadeira: algumas décadas mais tarde, nos anos 50, o filho um mineiro da Li- tuânia que tinha emigrado para os EUA e ins- talado na Pensilvânia, que depois de uma experiência nas minas de carvão onde o pai e alguns dos seus 13 irmãos trabalhavam, havia decidido ser ator, escolheu para seu nome ar- tístico o do então célebre portão do arco de entrada da Paramount. E assim Charles Bu- chinski passou a chamar-se Charles Bronson. Estas são apenas duas de muitas lendas e histórias associadas aos Estúdios Paramount, os terceiros mais antigos do mundo (após a Universal Pictures ea francesa Gaumont), os primeiros a ganhar o Oscar de Melhor Filme (em 1927, com Asas, de William Wellman), os últimos das chamadas majors americanas que ainda estão instalados na zona de Hollywood onde foram originalmente cons-

100 ANOS DOS ESTÚDIOS QUE NUNCA ABANDONARAM · acontecido na sequência da chegada de O Sheik ... Paramount só em 1927 se instalou no local on-de ainda permanece. ... primeiros

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OS 100 ANOSDOS ESTÚDIOSQUE NUNCA

ABANDONARAMHOLLYWOOD

A Paramount Pictures estabeleceu modelos comerciais, técnicos e artísticos, e deu cartas na indústria docinema americano. Os estúdios por onde passaram Rodolfo Valentino, Mae West, Garu Cooper, Billu

Wilder, Hitchcock ou Coppola fazem 100 anos. E continuam instalados em Hollywood

por Eurico de Barros

REZA A HISTÓRIA de Hollywood que poucodepois da estreia de O Sheik, com Rodolfo Va-

lentino, em novembro de 1921, o departamen-to de manutenção dos Estúdios Paramount re-cebeu uma comunicação interna da direção.Era preciso acrescentar um gradeamento extraao topo do portão de ferro de entrada dos estú-

dios, situado na Avenida Bronson. A razão da

ordem: evitar que as admiradoras mais histéri-cas de Valentino subissem por ele acima e en-trassem sem autorização no local, como tinhaacontecido na sequência da chegada de O Sheik

aos cinemas, já que muitas mulheres, por várias

vezes, tinham trepado pelo chamado PortãoBronson acima e "invadido" a Paramount na

esperança de verem o seu ídolo, e tiveram de

ser postas fora pela segurança, com a ajuda da

polícia. Esta história deve ser lenda, porque a

Paramount só em 1927 se instalou no local on-de ainda permanece. Mas se não é verdadeira,

é bem imaginada.História verdadeira: algumas décadas mais

tarde, nos anos 50, o filho um mineiro da Li-tuânia que tinha emigrado para os EUA e ins-talado na Pensilvânia, que depois de uma má

experiência nas minas de carvão onde o pai e

alguns dos seus 13 irmãos trabalhavam, haviadecidido ser ator, escolheu para seu nome ar-tístico o do então já célebre portão do arco deentrada da Paramount. E assim Charles Bu-chinski passou a chamar-se Charles Bronson.

Estas são apenas duas de muitas lendas e

histórias associadas aos Estúdios Paramount,os terceiros mais antigos do mundo (após a

Universal Pictures e a francesa Gaumont), os

primeiros a ganhar o Oscar de Melhor Filme(em 1927, com Asas, de William Wellman),os últimos das chamadas majors americanas

que ainda estão instalados na zona de

Hollywood onde foram originalmente cons-

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truídos, e que estão agora a comemorar 100

anos de vida. Em rigor, e se quisermos ser pi-cuinhas, o centenário da Paramount deveriaser assinalado daqui a dois anos, em 2014. É

que foi só em 1914 que W. W. Hodkinson (1)

mudou o nome da sua companhia Progressi-ve Pictures para Paramount Pictures Corpora-tion e se associou à Famous Players de AdolphZukor (2) e à Lasky Corporation de Jesse Lasky<3) e do seu cunhado Samuel Goldfísh <4) (maistarde Samuel Goldwyn).

Hodkinson foi rapidamente posto fora do ne-

gócio por estes três pioneiros da indústria cine-

matográfica americana, que em 1916 tomaramconta da Paramount e a fundiram com Famous

Player-Lasky, juntamente com o realizadorCecil B. DeMille, batizando-a definitivamentede Paramount. (O logotipo da montanha como cume nevado, encimada por uma coroa de es-

trelas, havia sido desenhado por Hodkinsondurante uma reunião com Zukor, em 1914, re-

presentando uma montanha do seu Utah na-

tal). O primeiro filme (e logo grande êxito) da

recém-criada Paramount, um western chama-do The Squaw Man, de Cecil B. DeMille, foi ro-dado numa cavalariça convertida em estúdio e

estreado em 1914. Hoje, 98 anos mais tarde, a

Paramount acaba de estrear a longa-metragemde animação digital em 3D Madagáscar 3 - Eu-

rope's Most Wanted, produzida pela Dream-Works, que distribui em exclusivo, e é proprie-

dade do gigante dos media Viacom, que a com-

prou em 1993 por dez mil milhões de dólares

(7,9 mil milhões de euros).Entre a rodagem do western pioneiro de De-

Mille e o presente, muitos Óscares foram ga-nhos, e muita água artística, comercial e indus-trial correu por baixo do Portão Bronson, peloqual passaram, ao longo de quase 10 décadas,atores e atrizes como Mary Pickford, W. C.

Fields, Mae West, Fred Astaire e Ginger Rogers,os irmãos Marx, Clara Bow, Gary Cooper, JerryLewis e Dean Martin, Bob Hope, Bing Crosbye Dorothy Lamour, Marlene Dietrich, IngridBergman, Claudette Colbert, William Holden,Alan Ladd, Audrey Hepburn e Charlton Hes-

ton, Elvis Presley, James Stewart, AnthonyPerkins, Grace Kelly e Kim Novak, VerónicaLake, Montgomery Clift e Sophia Loren, JohnWayne, Shirley MacLaine, Al Pacino, MarlonBrando, Robert De Niro, Tom Cruise, MichaelCaine, Tom Hanks, Diane Keaton, Demi Moo-

re, Sean Connery e Harrison Ford, Jeff Bridges,

Angelina Jolie e Mel Gibson, John Travolta,Eddie Murphy e Jack Nicholson; e realizadores

como Cecil B. DeMille, James Cruise, Maurice

Tourneur, Victor Fleming, William Wellman,Josef von Sternberg, Ernst Lubitsch, Preston

Sturges, Billy Wilder, George Stevens,Anthony Mann, Frank Tashlin, Alfred Hi-tchcock, Robert Zemeckis, Francis Ford Co-

ppola, Steven Spielberg, Tim Burton, Peter

Weir, John McTiernan, John Woo ou James Ca-

meron.Foi também na Paramount que nasceram

personagens clássicas da animação como Betty

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Boop ou Popeye, graças à associação dos estú-dios aos dos irmãos Fleischer <S)

, e que foramcriadas séries de televisão que ficaram para a

história, caso de O Caminho das Estrelas, Os In-tocáveis, Missão: Impossível, Dias Felizes, Cheers- Aquele Bar, Frasier ou Glee, por via da Para-

mount ter começado a investir muito cedo no

grande ecrã e, mais recentemente, se ter asso-

ciado à estação ABC.É a Adolph Zukor, o homem que percebeu

que havia muito dinheiro a ganhar na roda-

gem, distribuição e exibição de filmes para umaclasse média com cada vez mais poder de com-

pra e exigência de qualidade, que a Paramountdeve a sua existência, e os seus anos de ouro. Detodos os pais fundadores da indústria cinema-

tográfica dos EUA, Zukor foi o mais astucioso,

o mais empreendedor, o mais comercialmente

sabedor, o que melhor conhecia os gostos do

público e, muitas vezes, o mais implacável.Ele não apenas se apressou a contratar estre-

las que chamavam público aos cinemas, a arris-

car aumentar gradualmente a produção de fil-

mes, a investir em cada vez melhores condi-

ções técnicas, e a conceber o chamado sistemade block booking, que obrigava os exibidores a

ter de passar os filmes menores da Paramount,se queriam ter os de vedetas como MaryPickford, como também construiu a sua pró-pria cadeia de cinemas, a Publix (2 mil salas nasdécadas de 10 e 20 do século passado). Foi tam-bém Zukor que fez da Paramount a pioneira na

criação do "modelo vertical" da indústria cine-

matográfica, um estúdio que produzia, distri-

buía e exibia filmes, e que chegava a todo o

mundo. E Adolph Zukor conseguiu tambémsobreviver à grande crise que se abateu sobre a

Paramount quando da Grande Depressão,quando os estúdios chegaram a declarar falên-cia em 1933.

Enquanto os seus associados Jesse Lasky eB. P. Schulberg (6) abandonavam o colosso cine-

matográfico que tinham ajudado a criar, Zukor,apesar de ter perdido bastante poder, conseguiuconvencer bancos e investidores a reorganiza-rem e aguentarem financeiramente os estú-dios. Dois filmes interpretados por Mae West

que foram enormes sucessos de bilheteira poressa altura ajudaram a contabilidade da Para-mount a manter-se à tona, e, em 1936, AdolphZukor foi nomeado presidente do Conselho de

Administração dos estúdios. Com o dinâmico

Barney Balaban P) no lugar de diretor, o hábil e

experiente pioneiro reorganizou a companhia,rebatizou-a Paramount Pictures, Inc. e tirou-ada bancarrota. Nos anos 40, o governo dos EUA,preocupado com o poder da Paramount e das

outras majors, e da sua posição cada vez maisdominante na indústria cinematográfica, con-

seguiu que esta acabasse com o sistema de block

booking e com a prática àepre-selling (a angaria-ção de dinheiro para filmes ainda em projecto) .

Mesmo assim, Zukor conseguiu que, duran-te os anos da II Guerra Mundial, a Paramountcontinuasse a ter lucros iguais ou superiores aodas imensamente prósperas décadas de 10 e 20.

Mas em 1948, na sequência da vitória do gover-no sobre a Paramount em tribunal num proces-so contra o monopólio dos cinemas de Detroitatravés de uma das companhias subsidiárias da-

quela, foi decretado que os estúdios não po-diam também ser proprietários de cadeias de

salas de exibição.Esta decisão judicial ajudou ao fim da era

dos grandes estúdios de Hollywood, com a te-levisão a dar o golpe de misericórdia nos anos

50, e acabou com o império construído porAdolph Zukor, que se retirou de cena em 1959.Morreria em 1976, aos 103 anos. Em 1956, es-

creveu a sua autobiografia, apropriadamenteintitulada The Public is Never Wrong, e que te-ve origem numa frase que gostava de repetir:"O público nunca se engana. Nós, sim, e mui-tas vezes."Cecil B. DeMille ainda soltou um último hurrana casa de que tinha sido cofundador em 1913,e que agora já cortava nos custos por todos os la-

dos e fazia parcerias com independentes, reali-zando em 1956 uma nova versão do seu Os DezMandamentos mudo de 1923. DeMille morreuem 1959. Em 1966, os estúdios que tinham do-minado o musical nos anos 30, lançado o wes-

tern épico em 1923 com A Caravana Gloriosa, de

James Cruze, e o filme de gangsters em 1927com Vidas Tenebrosas, de Josef von Sternberg,inovado no Technicolor e no ecrã largo com osistema VistaVision, foram vendidos à Gulf +Western de Charles Bludhorn <s>

.

Era o fim de uma era, e a Paramount torna-va-se em apenas mais um ativo na lista de umconglomerado industrial. No final da década de

60 e nos anos 70, os estúdios tiveram sucessos

como A Semente do Diabo, Love Story, O Padri-

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nho e O Padrinho II ou Chinatown, graças ao

produtor Robert Evans <9). Depois da saída de

Evans, novos produtores ou equipas de produ-ção ocuparam o seu lugar, e a Paramount con-tinuou a colecionar sucessos nas décadas de 80e 90, desde Febre de Sábado à Noite, Grease, Os

Salteadores da Arca Perdida, O Caça-Policias, 48Horas ou Top Gun, até bbckbusters mais recen-

tes, como é o caso, entre vários outros, de Tita-

nic, de James Cameron, produzido em associa-

ção com a 20* Century Fox, os Missão: Impos-sível, O Resgate do Soldado Ryan, os muitos fil-mes da série O Caminho das Estrelas, uma das

"jóias da coroa" da Paramount, no cinema e natelevisão ou As Aventuras de Tintin. (Após tersido "engolida" pela Viacom em 1993, a Para-

mount comprou, por sua vez, em 2005, aDreamWorks de Steven Spielberg, David Ge-fifen (10) e Jefftey Katzenberg <n) - este um anti-

go executivo daqueles estúdios, tendo ficadofora do negócio a divisão de animação, cujos fil-mes a Paramount passou apenas a distribuir).

Entretanto, os tempos, o tipo de gestão e o

sistema de produção e a receção comercial e crí-

tica dos filmes mudaram radicalmente. Inova-

ções como os efeitos especiais digitais e, mais

recentemente, o regresso do 3D, numa formatecnicamente mais sofisticada e menos incó-moda para o espectador, alteraram a essência da

indústria cinematográfica e toda a paisagemcriativa do cinema americano. Como escreveuBernard F. Dick no seu livro Engulfed: The

Death ofParamountPictures and the Birth ofCo-porate Hollywood, "a nova Paramount é um pa-

radigma da Hollywood de hoje, onde a únicaverdadeira arte é a arte do negócio. Antigos di-retores de merchandising são postos a tomarconta da produção, baseados no princípio se-

gundo o qual quem sabe vender um filme tam-bém sabe fazer um".

Instalada em Hollywood desde 1927, a Pa-

ramount ali permanece, ocupando uma área

quase tão grande como a da Disneylândia e em-

pregando mais de cinco mil pessoas. As portasdos estúdios continuam abertas ao público,sendo-lhe proposto um longo e detalhado pas-seio dentro das instalações. O Portão Bronson,ao qual Charles Buchinski foi buscar o apelidoartístico com que se celebrizou, também con-tinua lá, parte do emblemático arco de entrada

neoclássico, encimado pela inscrição Para-mount Pictures. Ao entrar, as pessoas, visitan-tes ou empregados, podem ver e tocar as gradesde ferro que, nos anos 20 do século passado, e

segundo a lenda, as fãs mais descontroladas de

Rudolfo Valentino subiam para saltar lá paradentro, fugindo à segurança e indo à procura da

presença, do olhar, do toque, de uma palavra da

grande estrela do mudo. Uma das primeiras da

vida dos estúdios com o símbolo da montanhacom o cume nevado e coroado de estrelas, quesopram agora cem velas no seu bolo de anos.

(Ou 98, se quisermos ser picuinhas).

(1) W. W. Hodkinson (1881-1971) foi um pioneiro da

produção, exibição e distribuição defilmes nos EUA

Posteriormente, dedicou-se à aviação comercial.

(2) Nascido Adolph Cukor (1873-1976), Adolph Zukoré

um dos nomes históricos da indústria cinematográfica

americana,fundador daprodutora Famous Players Film

Company (1912) e cojundador e presidente da

Paramount Pictures.

(3) Jesse Lasky (1880-1958) f0i um produtor de cinema

americano e cofundador da Paramount Pictures.

(4) Samuel Goldwyn (1879-1974) foi um dos co-

jundadores da Paramount Pictures. Em 1924, criou outro

dos maiores e mais míticos estúdios de Hollywood, a

Metro-Goldwyn-Mayer (MGM).

(5) Max e Dave Fleischer (1883-1972, e 1894-1979,

respetivamente) foram os criadores de personagens do

cinema de animação como Betty Boop, Popeye ou Koko o

Palhaço. Fundaram os Estúdios Fleischer em Nova

lorque, em 1921.

(6) B. P. Schulberg (1892-1957) f0i umpioneiro executivo

eprodutor do cinema americano, tendo trabalhado na

Paramount, na Columbia e como independente.

(7) Bamey Balaban (1887 '-1971) foipresidente da

Paramount Pictures entre 193 6 e 1964. Antes, nos anos

10, fundou, com Sam Katz, a cadeia de cinemas Balaban

and Katz, a primeira a ter ar condicionado nos EUA.

(8) Charles Bludhom (1926-1983)^01 um industrial e

milionário americano de origem austríaca, criador da

companhia Gulf+ Westem Industries.

(9) Robert Eoans(n. 1930) éum carismático produtor

que começou a carreira na Paramount em 1966 efoi

responsável por uma série de sucessos comerciais e de

crítica dos estúdios nas décadas de6oe 70, alguns deles

produzidos por si como independente. Chamam-lhe "O

Padrinho de Hollywood".

(10) David Geffen (n. 1943) é umprodutor musical, de

cinema e de espetáculos da Broadway. Fundou aAsylum

Records (1970) e a Geffen Records (1980), a produtora

Geffen FUm Company em 1980 e cqfimdou a

DreamWorks em 1994.

(11) Jeffrey Katzenberg (n.1950) começou a sua carreira

na Paramount efoi para a Walt Disney em 1984, onde foi

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o responsável pelo renascimento do sector de animação

destes estúdios, graças afilmes como A Pequena Sereia

(1989), Aladdin (1992) ou O Rei Leão (1994).

Estabeleceu também a lucrativa e prestigiada parceria da

Disney com a Fixar. Em 1994, cqfunáou a DreamWorks.

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