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108. HIPOTERMIA - · PDF fileHIPOTERMIA a. cOnSIdERAÇÕES ESPEcIAIS dE AVALIAÇÃO É a redução da temperatura corporal, que ocorre geralmente após exposição a baixas temperaturas

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  • Parte IV P R O T O C O L O S D E T R A u M A [231]Interromper os procedimentos quando a temperatura central chegar

    a 40C.

    Controlar convulses tnico-clnicas com diazepam 5 a 10 mg por via venosa.

    Manter o ritmo cardaco, oximetria e PNI continuamente monitorizados.

    Obter vaga em unidade de terapia intensiva.

    108. HIPOTERMIA

    a. cOnSIdERAES ESPEcIAIS dE AVALIAO a reduo da temperatura corporal, que ocorre geralmente aps

    exposio a baixas temperaturas.

    mais comum em idosos, crianas, desnutridos, pacientes com traumatismos de medula espinhal, grandes queimados, indivduos inconscientes e alcoolizados.

    Pode ser classificada em leve, moderada e grave, de acordo com a temperatura corporal.

    A imerso em lquidos com temperatura baixa acelera muito a perda de calor.

    b. QUAdRO cLnIcOHISTRIAO paciente deve ser questionado quanto ao uso de medicamentos que

    alteram o mecanismo termorregulatrio e predispe a hipotermia. Distrbios da tireide podem estar associados. Determinar ltimo horrio de alimentao do paciente importante devido ao risco de broncoaspirao.

    PULSOA bradicardia comum. Abaixo de 30 C a fibrilao atrial frequente e

    temperaturas centrais inferiores a 28 C pode ocorrer a fibrilao ventricular. O surgimento da assistolia ocorre em temperaturas inferiores a 21 C.

    PRESSO ARTERIALA hipotenso pode resultar de desidratao intensa, causada por poliria. Em

    temperaturas abaixo de vinte e cinco graus a hipotenso arterial comum.

    TEMPERATURA CORPORALOs termmetros clnicos so no so acurados em temperaturas

    inferiores a 35 C e a temperatura cutnea no se correlaciona com a temperatura central. Um termmetro timpnico que detecta infravermelho o mtodo mais prtico de aferir a temperatura no pr-hospitalar.

  • P R O T O C O L O S D A S u N I D A D E S D E P R O N T O A T E N D I M E N T O 2 4 h O R A S[232]ELETROCARDIOGRAMAA bradicardia um achado frequente, mas inespecfico. O achado da

    onda J de Osborne um achado sugestivo de hipotermia.

    Classificao de hipotermia

    GRAU TEMPERATURA CENTRAL APRESENTAO CLNICA

    LEVE 32 a 35C

    PALIDEZ, PELE FRIA, TREMORES (CALAFRIOS), SENSAO DE FRIO. MOVIMENTAO COM PROPSITO DE SE AQUECER, FALTA DE COORDENAO E CONFUSO MEDIDA QUE A TEMPERATURA SE REDUZ.

    MODERADA 28 a 32C

    CESSAM TREMORES, SONOLNCIA, HIPOTENSO ARTERIAL, REDUO DA FREQUNCIA CARDACA E RESPIRATRIA. DILATAO PUPILAR. FIBRILAO ATRIAL COMUM ABAIXO DE 32 GRAUS.

    GRAVE < 28C

    INCONSCINCIA, HIPOTENSO ARTERIAL , BRADIPNIA EINSTABILIDADE ELTRICA COM FIBRILAO VENTRICULAR E ASSISTOLIA.

    c. ALGORITMO dE HIPOTERMIA

    Algoritmo de atendimento a pacientes com hipotermia.

  • Parte IV P R O T O C O L O S D E T R A u M A [233]d. cOndUTARemover o paciente para um ambiente aquecido, para minimizar a

    perda de calor. Mobilizar cuidadosamente pacientes gravemente hipotrmicos devido

    ao risco de precipitar fibrilao ventricular.Remover roupas midas ou molhadas e agasalhar o paciente com

    cobertores. Nunca mergulhar o paciente em lquido aquecido, massagear o paciente

    ou aplicar bolsas de gua quente, devido ao risco de causar vasodilatao e queda da temperatura central.

    Abrir as vias areas caso o paciente esteja inconsciente ou sonolento. Manter a permeabilizao com cnula orofarngea ou intubao

    orotraqueal. Efetuar cuidadosamente procedimentos invasivos devido ao risco de

    desencadear a fibrilao ventricular.Verificar a temperatura timpnica.Administrar oxignio sob mscara em todos os pacientes, procurando

    manter a saturao acima de 92%.Assistir a ventilao caso necessrio sem hiperventilar o paciente.Determinar imediatamente a glicemia capilar.Corrigir hipoglicemia com glicose hipertnica.Iniciar a reanimao em caso de parada cardaca.Limitar as tentativas de desfibrilao ao 1 primeiro choque em

    pacientes gravemente hipotrmicos. Obter acesso venoso perifrico em extremidade superior.Colher sangue para os seguintes exames hematcrito, hemoglobina,

    creatinina, uria, natremia e calemia e gasometria arterial.Obter radiografia de trax em todos os pacientes.Infundir soluo salina aquecida.Manter o ritmo cardaco, oximetria e PNI continuamente monitorizados.

    109. AFOGAMEnTO

    a. cOnSIdERAES ESPEcIAIS dE AVALIAO definido como a sufocao aps imerso em meio lquido.Complicaes: hipoxemia causada por asfixia ou pela leso pulmonar

    aguda, hipotermia, arritmias cardacas decorrentes de hipoxemia e aspirao pulmonar de gua poluda ou contaminada.