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Resumos do Evento 11° Congresso de Odontologia da Unioeste Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Campus de Cascavel CASCAVEL, PR 2014 Comissão Organizadora Científica Docentes: Marina Berti e Fábio José Bianchi Discentes: Viviane Pontillo. Gustavo Henrique Gomes da Silva e Guilherme Schmitt de Andrade

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Resumos do Evento

11° Congresso de Odontologia da Unioeste

Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Campus de Cascavel

CASCAVEL, PR

2014

Comissão Organizadora Científica

Docentes: Marina Berti e Fábio José Bianchi

Discentes: Viviane Pontillo. Gustavo Henrique Gomes da Silva e Guilherme Schmitt de

Andrade

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Área: Odontologia

As anomalias anatômicas dos dentes são fatores que podem afetar negativamente a saúde periodontal, visto que concavidades ou

convexidades e sulcos radiculares se tornam abrigos para o acúmulo de placa bacteriana e raramente são atingidos por meio dos

métodos de higiene bucal pelo paciente ou terapias convencionais. O sulco palato- gengival acomete principalmente a face palatina

dos incisivos laterais superiores. Origina-se no cíngulo e pode estender-se até o terço apical da raiz. O acúmulo de placa nessas

áreas atinge rapidamente o epitélio sulcular, avançando por toda a extensão da fissura, resultando em uma perda de inserção

localizada no periodonto. Sendo que a higiene da área comprometida é relativamente inacessível ao paciente, o tratamento

conservador ou cirúrgico pode ser indicado como restaurador da saúde periodontal da área afetada, criando um ambiente favorável

ao controle da placa bacteriana. O prognóstico depende da extensão apical do sulco, profundidade e cooperação por parte do

paciente. O objetivo deste trabalho é demonstrar, através da exposição de casos clínicos, o efeito do sulco palato-gengival sobre a

homeostasia do periodonto e a terapia aplicada com a finalidade de ganhar inserção clínica, além de alertar o cirurgião dentista

para o seu potencial como fator predisponente para a perda de inserção periodontal localizada.

Danielle Shima Luize; Patrícia Oehlmeyer Nassar; Bruna Thaís Reuter.

Palavras Chave: Sulco, palato - gengival, periodonto

IMPORTÂNCIA CLÍNICA E MEDIDAS CORRETIVAS DO SULCO PALATO-GENGIVAL

Introdução: As anomalias craniofaciais estão entre as malformações mais frequentes e são decorrentes de falhas no

desenvolvimento ou na maturação dos processos embrionários. Objetivo: Determinar a prevalência de fissuras de lábio e palato na

população de Cascavel (PR) e região, num período de 10 anos. Materiais e Métodos: Foram analisados 225 prontuários da

Associação de Portadores de Fissura Lábio Palatal e dados disponibilizados eletronicamente pelo sistema DATASUS. Resultados:

Pode-se observar prevalência de anomalias craniofaciais em indivíduos leucodermas (94,92%) sobre as demais raças, e em

indivíduos do gênero masculino (64%). A fissuras transforame incisivo (44%) foi a mais prevalente, seguida pela pré forame

(38%), pós-forame (11%), e pelas fissuras raras de face (6,4%). Fissuras unilaterais foram mais frequentes (57%). Antecedentes

familiares estiveram presentes em cerca de 11% dos casos de ocorrência de malformação. Síndrome associada a fissura

representaram 12% dos casos, sendo a síndrome de Pierre Robin a mais frequentemente observada. O acompanhamento pré-natal

foi completo em 68% dos pacientes acometidos. 67,8% nasceram com parto à termo. Nascimento por parto do tipo cesárea foi o

predominante (61,2%), e 47,46% nasceram com peso entre 3000 e 3999g. A idade materna prevalente foi de mães entre 16 e 20

anos (50,22%), com 57,14% das mães apresentando de 8 a 11 anos de escolaridade, e em relação ao estado civil, 55,23%

apresentaram-se casadas no momento do parto. Idade paterna prevalente foi de 21 a 29 anos(46,67%). Conclusão: A partir do

estudo foi possível determinar a prevalência das fissuras orofaciais e caracterizar o perfil do paciente fissurado atendido na região

de Cascavel-PR. Os resultados obtidos servirão para o direcionamento de ações de prevenção e tratamento, e, contribuem como

base de informações para novos estudos.

Rafaela Caroline Mattana; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel; Greison Rabelo de Oliveira.

Palavras Chave: anomalia craniofacial, fissura lábio-palatina, epidemiologia.

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DAS ANOMALIAS CRANIOFACIAIS NA REGIÃO DE CASCAVEL –PR

NUM PERÍODO DE 10 ANOS

O enxerto gengival livre é uma técnica para aumento de gengiva queratinizada, onde se utiliza tecido conjuntivo com epitélio do

palato, porém apresenta um baixo resultado estético e não há na literatura uma técnica que agregue estética e recobrimento

radicular em recessões de incisivos inferiores. Desta forma o trabalho tem por objetivo comparar os resultados estéticos e de ganho

de tecido queratinizado obtidos em dois casos clínicos a partir das técnicas de enxerto gengival livre e enxerto subepitelial de

tecido conjuntivo livre para tratamento de recessões gengivais em incisivos inferiores. No primeiro caso, paciente do gênero

feminino, 25 anos, com recessão classe II de Miller foi submetida à técnica cirúrgica de enxerto gengival livre. Na segunda

paciente do gênero feminino, 30 anos, realizou-se a técnica de enxerto subepitelial de tecido conjuntivo livre para recobrimento de

uma recessão gengival classe II de Miller. Com o acompanhamento a longo prazo dos casos observou-se resultados satisfatórios

nas duas técnicas em relação a formação de tecido queratinizado. Porém a técnica cirúrgica realizada com enxerto subepitelial de

tecido conjuntivo livre apresentou-se mais vantajosa em relação à estética, devido à mimetização do enxerto com a gengiva pré-

Gabriela Zimiani; Larissa Ceron; Caroline Luppi; Roberto Masayuki Hayacibara.

ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA TRATAMENTO DE RECESSÕES GENGIVAIS EM INCISIVOS INFERIORES:

RELATO DE CASO

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Área: Odontologia

existente. Dessa forma conclui-se que o enxerto subepitelial de tecido conjuntivo livre, quando utilizado de forma semelhante ao

enxerto gengival livre, associa os resultados estéticos com boa formação de tecido queratinizado.

Palavras Chave: Recessão Gengival, Estética, Transplante Autólogo.

Introdução: Pacientes com distúrbios de coagulação que fazem uso permanente de antitrombóticos abrangem uma grande parcela

da população, e constituem um grupo que requer atenção e cuidados especiais na prática odontológica. Atualmente, ainda é

controversa a forma de manejo de tais pacientes, quando da necessidade de submeter-se a procedimentos cirúrgicos. Discussões

existem sobre a indicação ou não da interrupção da medicação previamente a realização de cirurgias orais menores. Aqueles que

defendem a parada de sua administração baseiam tal decisão no risco aumentado de hemorragias, enquanto os que acreditam na

manutenção da terapia ressaltam o risco de tromboembolismo. Objetivo: Relatar um caso clínico no qual se optou pela não

interrupção da medicação antitrombótica. Relato de Caso: Paciente W. D. F, 43 anos, gênero masculino com histórico de

tromboembolismo pela suspensão da medicação antitrombótica, apresentou necessidade de submeter-se a cirurgia odontológica de

implantes dentários e exodontias. Realizou-se o procedimento sem a suspensão da medicação e não se observaram intercorrências.

Conclusões: Considerando o caso exposto, e com base na revisão de literatura realizada, pode-se concluir que a ocorrência de

distúrbios tromboembólicos com a suspensão da droga é maior do que o risco de acidentes hemorrágicos, optando-se, portanto,

pela não interrupção da terapia.

Carla Salvi; Eleonor Álvaro Garbin Júnior; Geraldo Luiz Griza; Greison Rabelo de Oliveira; Natasha Magro Érnica; Rosana da

Silva Berticelli.

Palavras Chave: cirurgia odontológica, anticoagulante, antiagregante.

ABORDAGEM CIRÚRGICA EM PACIENTES SOB TERAPIA ANTITROMBÓTICA

Ameloblastomas são tumores derivados do epitélio odontogênico incomuns na maxila. Dentre as três variantes, o ameloblastoma

unicístico (AU) apresenta características clínico-radiográficas de um cisto maxilar, o que dificulta seu diagnóstico prévio pelas

inúmeras lesões com características císticas. Os AU raramente se desenvolvem dentro de cavidades, como os seios maxilares, e,

quando presentes, podem se desenvolver assintomaticamente, levando ao diagnóstico da lesão em estágio de desenvolvimento

mais avançado. Este trabalho tem por objetivo relatar um caso clínico de um paciente do gênero masculino, 30 anos de idade, com

uma extensa lesão assintomática no interior do seio maxilar direito. Exames de imagem evidenciaram um dente retido em

associação à lesão bem como envolvimento das conchas nasais. O exame histopatológico revelou a presença de um AU com

infiltração intraluminal e mural e padrão folicular. Optou-se por utilizar acesso tipo Le Fort I para enucleação e curetagem da lesão

seguida de crioterapia. O tratamento de escolha possibilitou boa visibilidade intra-operatória, preservação de osso circunjacente e

ausência de complicações pós-operatórias. Um estrito acompanhamento clínico-radiográfico de 5 anos não evidenciou sinais de

recidiva.

Caroline Luppi; Gabriela Zimiani; Larissa Ceron; Rômulo Maciel Lustosa; Lilian Cristina Vessoni Iwaki; Liogi Iwaki Filho.

Palavras Chave: Ameloblastoma, Osteotomia de Le fort, Seio maxilar.

ACESSO LE FORT I PARA REMOÇÃO DE AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO EM SEIO MAXILAR

Introdução: A disciplina de Saúde Coletiva I compreende a inserção do acadêmico na sociedade, mostrando as diferentes

realidades sociais e econômicas. Dentro das ações propostas pela disciplina de Saúde Coletiva I é participar das atividades do

CMEI através de levantamento epidemiológico, educação e promoção de saúde através de escovação supervisionadas e palestras

e/ou teatro. Também foi realizada uma festa do dia das crianças com jogos, brincadeiras, apresentações, lanches e uma escova

dada a cada criança. Objetivo: O objetivo dessas ações é inserir o aluno dentro de uma comunidade realizando atividades básicas

Gabriela Nascimento Salles; Anyelli Mayara Heydt; Vanessa Rafaela Bonamigo; Marina Berti; Fabio José Bianchi; Alexandre

Almeida Webber; Naiara Silva Salles.

AÇÕES DA DISCIPLINA DE SAÚDE COLETIVA I NO CMEI DO BAIRRO CASCAVEL VELHO

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Área: Odontologia

de educação e promoção de saúde. Metodologia: Foram realizadas atividades no CMEI do bairro Cascavel Velho, envolvendo

festividade do dia das crianças, com entrega de uma escova dental para cada uma, orientação supervisionada de escovação e

levantamento epidemiológico em crianças de 2 a 5 anos. Resultados: Os resultados obtidos foram de grande valia para o

aprendizado dos acadêmicos e das crianças envolvidas na ação, pois apresentou uma grande contribuição para o aprendizado dos

fatores associados ao processo saúde-doença. As crianças que apresentaram lesões cariosas serão encaminhadas para atendimento

na Clínica de Saúde Coletiva III. Conclusão: Estas ações apresentam um crescimento educacional para os acadêmicos no sentido

das relações interpessoais.

Palavras Chave: Ações em saúde; escovação; saúde coletiva.

A formação profissional na área de saúde envolve diferentes aspectos passando pelas estratégias pedagógicas utilizadas no

processo formativo e nos espaços disponibilizados para a construção do conhecimento nos diferentes níveis de complexidade que

compõem a atenção e a assistência à saúde. A disciplina de Saúde Coletiva busca a formação de profissionais preparados a abordar

da clientela em ambientes diferentes dos consultórios, e assim utiliza na metodologia de ensino a diversificação de cenários de

aprendizagem como uma das estratégias para a transformação curricular e aproximação dos estudantes com a vida cotidiana das

pessoas. Em parceria com a prefeitura do município de Cascavel e 10ª Regional de Saúde, são desenvolvidas ações no Bairro

Cascavel Velho, que vão desde estratégias educativas para crianças da educação infantil, levantamentos epidemiológicos,

escovação supervisionada e bochechos fluoretados, até o tratamento das necessidades odontológicas na clinica da Unioeste e na

Unidade Básica de Saúde.É objetivo maior da disciplina contemplar na formação acadêmica a dimensão psicossocial do processo

saúde/doença, para que o futuro profissional tenha despertada a sua sensibilidade para as questões de ordem subjetiva e coletiva,

tornando-se um agente promotor da elevação da qualidade de vida da população. É indispensável o ativismo de futuros cirurgiões

dentistas em uma comunidade que necessita desde a prevenção até o tratamento de doenças bucais.

Leticia Ruths Almeida; Rafaeli Pavesi da Cruz.

Palavras Chave: Saúde Pública, Qualidade de Vida, Ciências da Saúde

AÇÕES DE SAÚDE BUCAL NO BAIRRO CASCAVEL VELHO - CASCAVEL/PR

Introdução: A actinomicose é uma doença causada por bactérias anaeróbias Actinomyces spp. Sua origem é principalmente

associada a traumas, má higiene e imunossupressão. Ocorre por invasão direta nos tecidos, podendo haver sua disseminação para

regiões adjacentes. Na região oral, acomete mais a mandíbula em região de ângulo mandibular. Quando afeta o osso causa a

reabsorção óssea, caracterizada como osteomielite. O tratamento é realizado com penicilinas, tendo na maioria dos casos muito

sucesso, mas, às vezes é necessária à adequação do meio bucal. Objetivo: Atualizar o cirurgião-dentista quanto às características

clínicas, radiográficas e as diferentes formas de tratamento propostas na literatura e relatar um caso clínico proveniente da Clínica

de Estomatologia da Unioeste. Relato de Caso: Paciente E.S.L., gênero masculino, 44 anos com má-higiene oral, compareceu à

clínica com imagem radiolúcida em região anterior de mandíbula. Foi realizada adequação do meio bucal por meio de extrações

dentárias e tratamento periodontal. O paciente encontra-se tratado com amoxicilina e sob acompanhamento na mesma clínica.

Conclusão: Embora seja considerada uma doença rara, o conhecimento das características radiográficas e clínicas da actinomicose

devem ser de domínio do cirurgião-dentista a fim de que possam adotar a correta terapêutica.

Bruna Martinazzo Bortolini; Gabriela Possan; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel.

Palavras Chave: Actinomicose, actinomyces, osteomielite

ACTINOMICOSE EM MANDÍBULA: RELATO DE CASO

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Área: Odontologia

Introdução: O adenoma pleomórfico é o tumor mais comum de glândulas salivares maiores e menores. O tumor pode ocorrer em

qualquer idade, porém é mais comum em adultos jovens entre os 30 e 50 anos de idade, havendo leve predileção pelo sexo

feminino. Tumores de glândulas salivares são raros em crianças. Quando os tumores de glândulas salivares surgem em crianças,

eles preferencialmente afetam as glândulas salivares maiores; porém, tumores de glândulas salivares menores também foram

relatados. O tratamento de eleição consiste na excisão cirúrgica da lesão, pois a presença de células tumorais podem determinar

casos de recidiva. Objetivos: Relatar um caso clínico de adenoma pleomórfico em criança localizado na região posterolateral

direita do palato duro, tratado através de excisão cirúrgica. Relato de caso: Paciente F.P.S, gênero feminino, 6 anos, melanoderma,

compareceu à Clínica de Estomatologia UNIOESTE apresentando abaulamento na região de molares direita no palato duro, não

apresentando sintomatologia dolorosa. Conclusão: O conhecimento e o tratamento das alterações patológicas das glândulas

salivares pelo cirurgião-dentista são de grande importância, pois o diagnóstico precoce aliado à correta técnica cirúrgica diminuem

a capacidade de recidiva, tornando o prognóstico favorável na maioria dos casos.

Rafael Cozer; Alexandre Luis Bortoloto; Camila Lui; Greison Rabelo de Oliveira; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel.

Palavras Chave: Adenoma Pleomórfico, glândulas salivares, tumor

ADENOMA PLEOMÓRFICO EM CRIANÇA – RELATO DE CASO CLÍNICO

Introdução: Amiloidose é uma doença incomum na cavidade bucal e refere-se à deposição extracelular e progressiva de proteínas

fibrilares patogênicas insolúveis. A amiloidose localizada no palato é uma condição benigna rara que consta com

aproximadamente 6 casos publicados na literatura. Objetivos: Relatar as principais características e conseqüências da amiloidose

localizada e relatar um caso clínico de lesão em palato compatível com esse diagnóstico. Relato do caso: Paciente O.J.S.M.,

gênero feminino, 49 anos, leucoderma, compareceu à Clínica de Estomatologia da UNIOESTE com placa alaranjada no palato

duro, sem sintomatologia dolorosa. Foi realizada a biópsia excisional e encaminhamento para análise histopatológica, na qual, por

meio da coloração de Vermelho Congo, foi confirmado o diagnóstico. Conclusão: A Amiloidose, embora seja uma doença rara,

deve ser de conhecimento do cirurgião-dentista, uma vez que deve-se proceder uma investigação clínica detalhada do paciente

para descartar a possibilidade de doença subjacente e depósitos sistêmicos.

Alexandre Luis Bortoloto; Rafael Cozer; Camila Lui; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel.

Palavras Chave: amiloidose, amilóide, doenças da boca.

AMILOIDOSE LOCALIZADA ORAL: RELATO DE CASO

Introdução: Este trabalho teve como objetivo avaliar, histológica e histométricamente, a efetividade do material de enxerto

Bio-Oss® e da membrana Gore-Tex® na regeneração óssea de defeitos críticos realizados na calvária de ratas jovens e velhas,

ambas ovariectomizadas. Métodos: Os animais foram divididos em quatro grupos: Jovens-OVX (ovariectomizadas), Jovens-Sham

(cirurgia controle), Velhas-OVX e Velhas-Sham. Na sequência todos os animais foram submetidos a uma cirurgia para confecção

de um defeito ósseo crítico de 5mm, em formato circular, na região frontoparietal, envolvendo toda a espessura da díploe. A

cavidade foi preenchida com Bio-Oss® e recobertos com mebrana Gore-Tex®, excedendo 1mm as bordas do defeito. Os animais

foram sacrificados aos 7, 14 e 28 dias após a implantação de enxerto. Em seguida foram coletadas as calotas cranianas com uma

fina camada de tecido subcutâneo. Posteriormente, as peças foram submetidas ao procedimento histotécnico onde foram realizados

cortes semi-seriados de 5 ?m de espessura e por fim foi realizada a análise histométrica dos cortes em microscópio. Resultados: No

modelo atingido, em ambos os grupos Sham e Ovx o processo de regeneração óssea na área do defeito criado cirurgicamente foi

inferior nas ratas senis em relação as ratas jovens, em todos os períodos analisados. A única exceção ocorreu nos grupos Sham de

ratas jovens e velhas onde não foi observada diferença marcante, aos 14 dias, quanto a neoformação óssea. Conclusão: Dentro dos

limites deste estudo e com base na importância clínica dos dados encontrados, pode-se concluir que o fator idade pode interferir na

neoformação óssea.

Rafael Augusto Vendrame; Danielle Shima Luize; Carlos Augusto Nassar.

Palavras Chave: regeneração óssea, ovariectomia, calvárias, ratas velhas, estrogênio

ANÁLISE HISTOLÓGICA E HISTOMÉTRICA DO BIO-OSS ASSOCIADO À MEMBRANA DE E-PTFE GORE-TEX

NO REPARO DE DEFEITO ÓSSEO EM CALVÁRIA DE RATAS VELHAS E OVARIECTOMIZADAS

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Área: Odontologia

Introdução: As papinhas industrializadas são um complemento alimentar para crianças a partir dos 6 (seis) meses de idade. O teor

de carboidrato em sua composição não é elevado, porém, se os dentes que começarem a erupcionar não forem devidamente

higienizados, serão passíveis ao desenvolvimento da doença cárie. As bolachas doces e/ou salgadas começam a ser consumidas

por crianças com, em média, 18 meses de idade. Esse alimento também apresenta carboidrato em sua composição, porém, em

quantidade demasiadamente elevada, o qual torna o ambiente bucal favorável para o desenvolvimento de cárie. Objetivos: Analisar

a quantidade de carboidrato em papinhas industrializadas e bolachas doces e salgadas de diversas marcas. Metodologia: Coletou-se

os dados necessários de papinhas e bolachas comercializadas nos mercados localizados na cidade de Cascavel (PR), utilizando a

quantidade de 120 gramas e 30 gramas, respectivamente. Resultados: Os resultados revelam que a quantidade de carboidrato nas

papinhas de sabor doce é mais elevada se comparada com as de sabor salgado. Já no caso das bolachas, essa diferença de

carboidrato nos sabores doce e salgado não é evidente, sendo que nessas, a quantidade de açúcar equivale a 66%, em média.

Conclusão: Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que nas papinhas industrializadas, embora contenham carboidratos, a

quantidade não é tão significativa se comparadas com as bolachas, sejam doces ou salgadas. Entretanto, a higienização bucal deve

ser a mesma, pois os dois alimentos tornam o ambiente bucal favorável para o desenvolvimento da doença cárie.

Gabriela Fernandes Leite; Helena Pfeffer; Marina Berti; Fabio José Bianchi.

Palavras Chave: carboidrato; produtos industrializados; bolachas; cárie

ANÁLISE QUANTITATIVA DE CARBOIDRATOS EM PAPINHAS E BOLACHAS INDUSTRIALIZADAS

Introdução: A doença periodontal, ou periodontite, é uma doença inflamatória crônica, infecciosa, que afeta periodonto e,

juntamente com a carie, é um importante fator envolvido na perda de elementos dentais. Objetivo: O objetivo do presente trabalho

foi realizar uma análise radiográfica da perda óssea alveolar de ratos com deficiência de testosterona e com doença periodontal

induzida por ligadura. Metodologia: Ratos machos Wistar com 90 dias de idade foram separados em quatro grupos experimentais

(7 animais em cada): controle sem doença periodontal; controle com doença periodontal; castrado sem doença periodontal e

castrado com doença periodontal. A ligadura foi realizada sessenta dias após a castração e mantida por trinta dias. Após este

período os animais foram sacrificados em câmara de CO2. A hemimandíbula esquerda foi retirada, fixada e analisada através de

radiografia. Resultados: Os resultados indicaram que a deficiência de testosterona aumentou significativamente a perda óssea

alveolar (p0,05), em comparação aos animais do grupo controle, com ou sem ligadura. Além disso, nos animais castrados e com

doença periodontal a perda óssea alveolar foi maior (p0,05) em comparação aos animais do grupo controle com ligadura.

Conclusão: Concluímos que a deficiência de testosterona em sinergismo com a doença periodontal é uma importante condição

clínica que deve ser melhor investigada.

Romário Willian Welter; Michael Aparecido Machado; Claudio Girelli Junior; Sâmela Alves Gonçalves; Joao Paulo de Arruda

Amorim; Elaine Manoela Porto Amorim.

Palavras Chave: Doença periodontal, castração, testosterona

ANÁLISE RADIOGRÁFICA DE HEMI-MANDÍBULAS DE RATOS COM ORQUIDECTOMIA BILATERAL E

DOENÇA PERIODONTAL

Introdução: Os hormônios sexuais, além do papel no sistema reprodutor, também atuam no tecido ósseo, influenciando o

metabolismo e função. O envelhecimento em homens está associado a um declínio gradual nas concentrações de testosterona

plasmática e consequente perda de massa muscular, acúmulo de tecido adiposo e aumento do risco de fraturas ósseas. Objetivo: O

objetivo do presente estudo foi avaliar radiograficamente o efeito da deficiência de testosterona, decorrente da orquidectomia

bilateral, sobre o tecido ósseo do fêmur de ratos. Metodologia: Foram utilizados 20 ratos Wistar, com 3 meses de idade e peso de

aproximadamente 300g, divididos em 2 grupos experimentais (n=10 em cada grupo): castrado e controle. Doze semanas a

castração os animais foram pesados, anestesiados, sacrificadas e os fêmures esquerdos retirados para análise radiográfica. Foram

avaliados os seguintes parâmetros: espessura do colo do fêmur, diâmetro, comprimento longitudinal e espessura da região cortical.

Os dados obtidos foram submetidos ao teste T de Student, com nível de significância de 5%. Resultados: Nossos resultados

mostraram que a deficiência de testosterona não alterou a espessura do colo do fêmur. Entretanto, o comprimento logitudinal, o

diâmetro e a espessura da região cortical foi menor nos animais castrados (p0,05), quando comparado aos animais do grupo

controle. Conclusão: Concluímos que a deficiência de testosterona está relacionada a diminuição da massa óssea em homens.

Claudio Girelli Junior; Michael Aparecido Machado; Romário Willian Welter; Sâmela Alves Gonçalves; Joao Paulo de Arruda

Amorim; Elaine Manoela Porto Amorim.

ANÁLISE RADIOGRÁFICA DO FÊMUR DE RATOS CASTRADOS: O PAPEL DA TESTOSTERONA

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Área: Odontologia

Palavras Chave: Osso, testosterona, ratos Wistar

Introdução: Na presença de uma anquilose da articulação temporomandibular ocorre uma fusão do côndilo com a base do crânio,

sendo esta condição limitante em quisitos funcionais, estéticos e psicossociais. Ela é classificada de acordo com a combinação do

local, tipo de tecido envolvido e a extensão da fusão, ou ainda em tipo I, II, III e IV, sendo o tipo III onde há um bloco anquilótico,

ramo mandibular fusionado ao arco zigomático, porém o pólo medial ainda intacto. Dentre os fatores etiológicos, o trauma é o

mais comum. Objetivos: Evidenciar traumas de face não diagnosticados e suas possíveis consequências, ressaltando a conduta

adotada para o referente caso, a partir da avaliação das características clínicas e radiográficas. Relato de caso: Paciente do sexo

masculino, 8 anos de idade, vítima de acidente automobilístico há 4 anos, o qual apresentou fratura de pólo lateral de côndilo

mandibular esquerdo não diagnosticada inicialmente. Apesar da fratura, houve manutenção do pólo medial em fossa articular,

porém o mesmo evoluiu com formação de massa anquilótica em face condilar lateral. Observou-se no primeiro atendimento uma

abertura bucal de 6 mm. O protocolo cirúrgico adotado foi a intervenção através do acesso pré-auricular, realizando a remoção do

bloco ósseo lateral e mantendo o pólo medial, assim como realização de coronoidectomia ipsilateral. Foi necessária também a

remoção do processo coronóide contralateral por via intraoral, resultando em abertura transoperatória de 40 mm. Conclusões: O

protocolo do tratamento cirúrgico instituído e fisioterapia pós-operatória imediata foram determinantes para o resultado favorável

alcançado.

Carla Salvi; Aline Alves Luciano; Eleonor Álvaro Garbin Júnior; Geraldo Luiz Griza; Natasha Magro Érnica; Ricardo Augusto

Conci; Luiz Alberto Formighieri; Greison Rabelo de Oliveira.

Palavras Chave: articulação temporomandibular, fratura, anquilose

ANQUILOSE DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM PACIENTE PEDIÁTRICO: RELATO DE CASO

CLÍNICO

Introdução O objetivo de todas as terapias para o tratamento da Classe II de Angle é a correção de problemas existentes tanto em

tecidos duros quanto em tecidos moles, para que seja alcançada uma relação óssea e dentária adequada, e que permaneça estável

após a remoção do aparelho. Entre as alternativas para a correção dessa má oclusão está o aparelho de Herbst, o qual tem como

principal indicação a correção da má oclusão de Classe ll de Angle em pacientes com retrusão mandibular em período de

crescimento. A terapia com o aparelho de Herbst, além de ser eficaz em pacientes adolescentes, vem demonstrando resultados

satisfatórios em pacientes adultos jovens. Objetivo Demonstrar, através de um relato de caso clínico, a efetividade do aparelho de

Herbst no tratamento da má oclusão de Classe II em pacientes adultos. Relato de Caso Paciente B.T.R.T, do gênero feminino, com

21 anos e 10 meses de idade, apresentou-se à clínica odontológica relatando a queixa principal de desgaste nos incisivos inferiores.

Apresentava má oclusão de Classe ll, divisão 2ª, sobremordida profunda, maxila bem posicionada e mandíbula retruída em relação

à base do crânio, sendo uma paciente classificada como braquifacial média segundo Ricketts. Com base nas análises cefalómetrica,

facial e de modelo, foi estabelecido o seguinte plano de tratamento: expansão lenta da maxila, descompensação dos incisivos

superiores, avanço da mandíbula, alinhamento, nivelamento, fechamento de espaços e contenção. Conclusão O aparelho de Herbst

foi efetivo no tratamento da Classe ll da paciente, sendo portanto, uma alternativa à cirurgia ortognática no tratamento desse tipo

de má oclusão em pacientes adultos jovens. Referências 1 - RUF, S.; PANCHERZ, H. When is the ideal period for Herbst

therapy-early or late?. Seminars in orthodontics, New York, v.9, n.1, p- 47-56, March 2003. 2 - PANCHERZ, H.; RUF, S. The

Herbst Appliance: Research-based Clinical Management. 1.ed. London: Quintessence Books, 2008.

Paulo Guilherme Bittencourt Marchi; Geyssi Karolyne Gonzatto; Mauricio Matté Zanini; Jussimar Scheffer Castilhos; Mauro

Carlos Agner Busato; Luiz Carlos Marchi.

Palavras Chave: Cefalometria; Ortopedia; Maloclusão; Aparelhos ativadores

APARELHO DE HERBST – UMA OPÇÃO PARA O TRATAMENTO DA MÁ OCLUSÃO DE CLASSE II EM PACIENTE

ADULTO: RELATO DE CASO

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Área: Odontologia

O bairro Cascavel Velho conta com uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e seis agentes comunitários de saúde que realizam as

visitas domiciliares e assistência domiciliar. Atua no bairro uma equipe de saúde bucal, semanalmente, alunos do 5º ano do curso

de Odontologia prestam atendimento à população através de estágio supervisionado por um docente do curso. As outras séries do

curso atuam em escolas e centros de educação infantil (CEMEIs) no mesmo bairro através da disciplina de Odontologia em Saúde

Coletiva. As ações de saúde incluem orientações sobre higiene geral e bucal, diagnóstico e tratamento preventivo-curativo das

necessidades odontológicas. Durante o atendimento é possível notar que a maioria das crianças que apresentam altos índices de

cárie dentária não recebem orientação sobre higiene bucal de suas famílias o que pode trazer insucesso aos tratamentos realizados.

Essa falta de orientação provavelmente é fruto da desigualdade social em que vivem. As desigualdades sociais manifestam-se com

grande impacto na percepção de problemas odontológicos cuja concentração é inversamente proporcional à oferta e ao acesso de

serviços de saúde bucal. Visando a necessidade de orientação e tratamento o curso de odontologia da Unioeste ciente da sua

responsabilidade social se disponibiliza a prestar atendimento odontológico objetivando a promoção, recuperação e proteção da

saúde bucal dessas famílias. Os procedimentos são realizados por alunos, dentro das suas capacidades e programas disciplinares já

ministrados, sendo orientados e acompanhados por docentes do curso. Até o ano 2013, 130 pessoas foram atendidas e um total de

450 procedimentos foram realizados, além de encaminhamentos para reabilitação oral e orientações sobre saúde geral e bucal.

Esse projeto objetiva minimizar os problemas bucais desta parcela da população, contribuindo com a melhora da saúde bucal e

geral e consequentemente uma melhor qualidade de vida aos moradores do bairro Cascavel Velho.

Leonardo de Almeida; Amanda Borges; Fabio José Bianchi; Isabella Pratto; Leonardo Alberto Periolo Bringhentti; Alexandre

Almeida Webber; Marina Berti.

Palavras Chave: Saúde pública; desigualdades sociais, odontologia.

ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO AOS MORADORES DO BAIRRO CASCAVEL VELHO DO MUNICÍPIO DE

CASCAVEL – CURSO DE ODONTOLOGIA UNIOESTE

O diagnóstico e tratamento de terceiros molares vêm sendo citados como pertinentes ao cirurgião bucomaxilofacial, periodontista

e ortodontista. Porém, a relação de terceiros molares com ramo ascendente mandibular, bem como sua profundidade no osso

mandibular e, sua relação com os segundos molares, levando-se em consideração o ponto de vista periodontal tem sido pouco

relatada. O objetivo deste estudo foi determinar o efeito da exodontia de terceiros molares na estrutura periodontal distal ao

segundos molares, analisando as classificações de Pell & Gregory e de Winter, e registrando-se os índices de placa gengival

existentes nos sítios. Para isso foi realizado levantamento clinico e radiográfico em 156 dentes terceiros molares que possuíam

segundos molares contíguos. Registros clínicos incluirama quantidade de placa, e a presença de sangramento na superfície distal

do segundo molar, já para os registros radiográficos incluiu-se radiografia panorâmica pré cirúrgica e radiografia periapical pós

cirúrgica. Os resultados mostraram a existência de uma associação estatisticamente significante entre algumas situações da

classificação de Pell & Gregory com a relação periodontal do segundo molar.

Rafaela Caroline Mattana; Geraldo Luiz Griza; Eleonor Álvaro Garbin Júnior; Natasha Magro Érnica.

Palavras Chave: exodontia, cirurgia, terceiro molar

AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO PERIODONTAL À SONDAGEM NA FACE DISTAL DE SEGUNDOS MOLARES APÓS

A EXODONTIA DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES RETIDOS

Introdução: É bem estabelecido na literatura científica que as concentrações de testosterona nos homens diminui com a idade

(Haring et al., 2012). Os principais sintomas associados ao hipogonadismo são diminuição da libido, disfunção erétil, diminuição

da fertlidade, obesidade, alterações no humor, fadiga, depressão, diminuição da força e da massa muscular, diminuição da

densidade mineral óssea e prejuízo da qualidade de vida (Gooren, 2010). Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar o

efeito da castração sobre padrão de consumo alimentar, a adiposidade e a perda óssea alveolar de ratos. Metodologia: Ratos

machos Wistar com 90 dias de idade foram separados em dois grupos experimentais (7 animais em cada): controle e castrado.

Doze semanas após a castração os animais foram mortos em câmara de CO2 e a hemimandíbula esquerda foi retirada, fixada e

analisada através de radiografia. Resultados: Os resultados indicaram que a deficiência de testosterona não alterou o padrão de

consumo alimentar nem induziu obesidade nos animais. Entretanto, houve um aumento significativo de perda óssea alveolar

(p0,05) nos animais castrados, em comparação aos animais do grupo controle. Conclusão: Concluímos que a testosterona é um

importante regulador fisiológico do metabolismo ósseo alveolar.

Michael Aparecido Machado; Romário Willian Welter; Elaine Manoela Porto Amorim; Claudio Girelli Junior; Joao Paulo de

Arruda Amorim; Sâmela Alves Gonçalves.

AVALIAÇÃO DA DEFICIÊNCIA DE TESTOSTERONA SOBRE O PADRÃO DE CONSUMO ALIMENTAR E PERDA

ÓSSEA ALVEOLAR EM RATOS WISTAR

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Área: Odontologia

Palavras Chave: tetosterona, osso alveolar, adiposidade

As vitaminas são compostos orgânicos essenciais para o funcionamento normal do metabolismo, apresentando ação radioprotetora

e antioxidante. A vitamina C (ácido ascórbico) e a vitamina E, agem como antioxidantes impedindo e interceptando a formação de

radicais livres, que interferem na produção de colágeno e na consequente remodelação óssea. O presente estudo tem como

finalidade avaliar comparativamente o efeito sistêmico das vitaminas sobre o reparo ósseo alveolar após exodontias em ratos. Para

tal, foram utilizados 15 ratos machos (Rattus norvegicus, albinos, Wistar), com idade aproximada de 60 dias, pesando entre 200 e

300 gramas, recebendo diariamente 200mg/kg/dia de vitamina C e E durante 21 dias a partir do procedimento cirúrgico. As peças

ósseas obtidas foram analisadas em microscópio óptico, para quantificação do número de osteócitos. Os resultados constataram

uma diferença significativa entre os grupos controle, vitamina C e vitamina E. Concluímos que o grupo da vitamina E apresentou

os melhores valores, seguido pelo grupo da vitamina C, concretizando a idéia de que as vitaminas favorecem uma melhor

reparação óssea.

Caroline Luppi; José Henrique Santana Quinto; Gabriela Zimiani; Larissa Ceron; Rômulo Maciel Lustosa; Willian Pecin

Jacomacci; Gustavo Jacobucci Farah; Roberto Kenji Nakamura Cuman.

Palavras Chave: antioxidantes, radicais livres, remodelação óssea.

AVALIAÇÃO DA REMODELAÇÃO ÓSSEA ALVEOLAR DE RATOS COM ADMNISTRAÇÃO DE ÁCIDO

ASCÓRBICO E ALFA-TOCOFEROL

A fase de contenção após o tratamento ortodôntico é uma etapa importante para a manutenção dos resultados da obtidos . Há

algum tempo surgiram as resinas sem carga (Flow) que tem sido utilizadas para colagem das contenções ortodônticas fixas, bem

como a literatura tem aventado a hipótese de se excluir o uso do adesivo na colagem destas, diminuindo um passo clínico, e

consequentemente, o tempo de cadeira. Objetivo avaliar a adesividade de uma resina sem carga (Flow) na colagem de contenções

ortodônticas fixas e se a exclusão do adesivo poderia prejudicar o desempenho laboratorial destas contenções. Metodologia: Nesta

pesquisa, foram testadas contenções coladas diretamente em 80 dentes bovinos extraídos para a confecção dos corpos de prova, os

quais foram divididos aleatoriamente em quarto grupos; (n =20), com diferentes sistemas de adesão; grupo 1: Transbond XT ( com

o uso de adesivo - controle); grupo 2: Opallis Flow (com o uso de adesivo- Ambar); grupo 3: Opallis Flow ( sem o uso de

adesivo); grupo 4: Transbond XT (sem o uso de adesivo). Os corpos de prova foram submetidos a testes de tração (pull-out)

realizados em uma máquina Texturômetro TA HD plus (Stable micro system), com velocidade de 0,5mm/min e as cargas de

ruptura foram registradas em Newtons; também avaliou-se o índice de adesivo remanescente (IAR). Resultados: Não houve

diferença na resistência adesiva para os grupos que utilizaram adesivo. Conclusões: Com base nos resultados obtidos, observou-se

que a resistência adesiva e o índice de adesivo remanescente obtidos com a resina Flow se mostraram similares, em laboratório, a

uma resina ortodôntica com carga, validando o uso clínico da resina sem carga para a colagem de contenções anteriores fixas. Os

resultados mostraram superioridade da colagem com adesivo em detrimento à colagem sem a aplicação prévia deste material.

Geyssi Karolyne Gonzatto; Mauro Carlos Agner Busato; Jussimar Scheffer Castilhos; Camila Lui; Paulo Guilherme Bittencourt

Marchi.

Palavras Chave: Colagem; Resina composta; Tração (pull-out).

AVALIAÇÃO DA RESISTENCIA ADESIVA DE CONTENÇÕES ORTODÔNTICAS FIXAS COLADAS COM RESINA

FLOW, COM OU SEM ADESIVO: UM ESTUDO IN VITRO

As ciências odontológicas, especialmente a Ortodontia, passaram por melhorias significativas nas últimas décadas, graças ao uso

de novas tecnologias. Para a realização da colagem dos bráquetes nos dentes, deve-se considerar o material para a colagem, sendo

que este deve apresentar propriedades para que não ocorra a queda desses acessórios durante o tratamento. A técnica de colagem

Jussimar Scheffer Castilhos; Geyssi Karolyne Gonzatto; Paulo Guilherme Bittencourt Marchi; Mauricio Matté Zanini; Mauro

Carlos Agner Busato.

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES SISTEMAS DE ADESÃO EM BRÁQUETES COLADOS PELA TÉCNICA INDIRETA

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Área: Odontologia

pode ser direta ou indireta; a última parece ser mais vantajosa no que tange ao tempo de cadeira e a precisão do posicionamento

dos acessórios. O objetivo desse trabalho foi avaliar comparativamente a resistência ao cisalhamento de dois sistemas adesivos

usados para a colagem de bráquetes através da técnica indireta. MÉTODOS: Foram utilizados sessenta incisivos bovinos divididos

em três grupos. Os bráquetes foram colados indiretamente com dois diferentes sistemas de adesão: Alpha Plast (DFL-RJ-Brasil) e

Sondhi (3M-Unitek-EUA), e um grupo controle no qual os bráquetes foram colado diretamente com o sistema adesivo Transbond

XT (3M-Unitek-EUA). Os corpos de prova foram submetidos a testes de cisalhamento (Texturômetro TA HD plus) e avaliação do

índice de adesivo remanescente (IAR). RESULTADOS: Os resultados mostraram superioridade adesiva do grupo controle

(Transbond XT-Técnica direta) e uma similaridade entre os adesivos usados na técnica indireta (Alpha Plast e Sondhi).

CONCLUSÕES: Houve uma superioridade do sistema adesivo utilizado para colagem direta com relação à colagem indireta e não

houve diferença entre os adesivos usados na técnica indireta, exceto para o IAR, que foi melhor no grupo Alpha Plast.

Palavras Chave: Bráquetes ortodônticos, colagem indireta, resistência ao cisalhamento,

Introdução: A saúde bucal pode trazer consequências maléficas para a saúde integral dos indivíduos. A busca pela saúde bucal está

correlacionada à luta pela melhoria dos determinantes sociais, políticos e econômicos. Objetivo: Avaliar o conhecimento em saúde

bucal dos funcionários da Eco Cataratas, empresa que administra a BR 277 no Paraná entre os municípios de Guarapuava e Foz do

Iguaçu. Metodologia: Entrevistou-se 83 pessoas de ambos os gêneros, as quais participaram de um treinamento realizado pela

empresa Eco Cataratas na cidade de Cascavel - PR. O questionário foi composto por questões objetivas com as seguintes variáveis:

idade, gênero, grau de escolaridade, problemas sobre saúde bucal, o que é e se possuíam cárie e formas de prevenção. Resultados:

Predominam entrevistados entre 21 e 30 anos de idade (44%), com o ensino médio completo (54%), que acreditavam estar em

boas condições de saúde bucal (67%) e conheciam os problemas bucais (71%). Conclusão: Os entrevistados possuem um bom

conhecimento sobre saúde bucal, conseguindo reconhecer e utilizar os mecanismos de controle e prevenção da cárie.

Edeniro Palhano; Marlussy Soares; Helen Cristina Lazzarin; Juliana Garcia Mugnai Vieira Souza.

Palavras Chave: Palavras chave: promoção de saúde; prevenção; adultos.

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO POPULAR DOS FUNCIONÁRIOS DA ECO CATARATAS EM SAÚDE BUCAL,

2014

Objetivos: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da clorexidina a 0,12% nos parâmetros clínicos periodontais (Índice de

Placa e Índice Gengival) em pacientes portadores de Diabetes Mellitus tipo 1. Método: Foram selecionados 20 pacientes, com

faixa etária de 6 a 14 anos, portadores de Diabetes Mellitus tipo 1, que foram divididos aleatoriamente em dois grupos: Grupo 1:

10 pacientes com Diabetes Mellitus - controle mecânico: escova manual convencional (técnica de esfregaço) e fio dental +

controle químico com clorexidina a 0,12% por 15 dias; Grupo 2: 10 pacientes com Diabetes Mellitus - controle mecânico: escova

manual convencional (técnica de esfregaço) e fio dental. Foi realizada uma avaliação clínica inicial, por um único examinador

previamente treinado, que com uma sonda periodontal do tipo WILLIAMS no. 23 determinou o Índice de placa e o Índice

gengival. Todos os pacientes receberam tratamento periodontal básico e instrução para realizarem a higiene bucal utilizando-se da

técnica de esfregaço. Os pacientes foram avaliados por um período total de 6 meses, sendo que os exames clínicos foram

realizados nos períodos de 0, 1 e 6 meses. Os dados obtidos foram analisados e avaliados através do teste ANOVA e teste Tukey,

considerando um p0,05. Resultados: Obteve-se como resultado que os grupos 1 e 2 apresentaram redução do Índice de Placa após

o período experimental de 1 e 6 meses, em comparação aos índices iniciais. Porém, a redução foi significante somente no grupo 1,

entre o período inicial e 6 meses. Com relação ao índice gengival, ambos demonstraram um aumento durante o período

experimental de 1 e 6 meses, porém sem diferença estatisticamente significante em relação à avaliação inicial. Conclusão: A

solução de clorexidina não trouxe maiores benefícios para a melhora dos parâmetros clínicos periodontais em pacientes diabéticos

tipo 1.

Franceline Gava de Morais; Carlos Augusto Nassar; Patrícia Oehlmeyer Nassar; Adriano Tomio Hoshi; Laiane Carla Pawlak;

Priscíla Steffen.

Palavras Chave: Doença periodontal; Diabetes Mellitus; Clorexidina.

AVALIAÇÃO DO EFEITO DA CLOREXIDINA NO ÍNDICE DE PLACA E NO ÍNDICE GENGIVAL EM PACIENTES

DIABÉTICOS TIPO 1

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Área: Odontologia

A redução da prevalência da doença cárie tem sido observada nos últimos anos. Em contrapartida, observa-se uma significativa

elevação na prevalência da erosão dental em indivíduos de todas as faixas etárias. O freqüente e excessivo consumo de alimentos e

bebidas ácidas está associado com o aumento do risco de erosão dental. Esta é definida como a perda irreversível dos tecidos

dentários duros provocada por ácidos e/ou quelação química, sem que haja envolvimento bacteriano. Pode ser classificada de

várias maneiras, porém a classificação mais comum baseia-se na sua etiologia na sua etiologias, sendo denominada extrínseca

quando resulta da ação de ácidos exógenos provenientes da dieta, como o ácido cítrico contido em frutas frescas, sucos de frutas e

refrigerantes. É extrínseca quando resulta do ácido endógeno, o ácido gástrico que entra em contato com os dentes. Dentro do

contexto as bebidas industrializadas destacam-se na etiologia da erosão dental. Estas bebidas quando consumidas com freqüência

reduzem os valores de pH da saliva possibilitando a ocorrência da dissolução do esmalte e\/ou dentina.O objetivo deste estudo foi

verificar o pH e a acidez titulável (capacidade tampão) de bebidas industrializadas com sabor artificial, destinadas ao público que

pratica atividade esportiva com freqüência.

Thayná Náthally Petry de Paula; Edo Hirata; Francielle Carneiro Hirata; Adriano Tomio Hoshi.

Palavras Chave: erosão dental; acidez; bebidas; hábitos alimentares

AVALIAÇÃO DO PH E TITRABILIDADE DE BEBIDAS ESPORTIVAS SABOR DE FRUTAS DISPONÍVEL NA

CIDADE DE CASCAVEL PR

A redução da prevalência da doença cárie tem sido observada nos últimos anos. Em contrapartida, observa-se uma significativa

elevação na prevalência da erosão dental em indivíduos de todas as faixas etárias, incluindo os de pouca idade.O freqüente e

excessivo consumo de alimentos e bebidas ácidas está associado com o aumento do risco de erosão dental. Esta é definida como a

perda irreversível dos tecidos dentários duros provacada por ácidos e/ou quelação química, sem que haja envolvimento bacteriano.

Pode ser classificada de várias maneiras, porém a classificação mais comum baseia-se na sua etiologia na sua etiologias, sendo

denominada extrínseca quando resulta da ação de ácidos exógenos provenientes da dieta, como o ácido cítrico contido em frutas

frescas, sucos de frutas e refrigerantes. É extrínseca quando resulta do ácido endógeno, o ácido gástrico que entra em contato com

os dentes. Dentro do contexto as bebidas industrializadas destacam-se na etiologia da erosão dental. Os objetivos deste estudo foi

verificar o pH e a acidez titulável (capacidade tampão) de bebidas industrializadas com sabor artificial, destinadas ao público

infantil.

Matheus Henrique Sanches Gonçalves; Edo Hirata; Francielle Carneiro Hirata.

Palavras Chave: erosão dental; acidez; bebidas; hábitos alimentares

AVALIAÇÃO DO PH E TITRABILIDADE DE PREPARADOS SÓLIDOS SABOR DE FRUTAS DISPONÍVEL NA

CIDADE DE CASCAVEL PR

Introdução: Na rotina histopatológica a descalcificação de tecidos mineralizados, tais como o dente e o osso, é uma etapa

extremamente importante durante processamento histológico. O tempo de descalcificação e os efeitos dos agentes descalcificantes

sobre a preservação da estrutura do tecido e suas propriedades de coloração são dois importantes fatores que influenciam a escolha

do agente descalcificante. Objetivo: Avaliar a aplicabilidade de duas soluções descalcificadoras (EDTA 10% e solução de ácido

descalcificante Allkimia®), utilizando como objeto de estudo hemi-mandíbulas de ratos. Metodologia: foram utilizadas 10

hemi-mandíbulas de ratos, colocadas para descalcificar em solução de EDTA 10% (n=5) ou na solução de ácido descalcificante

(n=5). Após a descalcificação o material foi processado pelas técnicas histológicas de rotina, seccionado a 7µm e corados em

hematoxilina e eosina. Resultados: Ambas as soluções testadas promoveram a descalcificação dos tecidos e não interferiram na

estrutura dos mesmos e nas propriedades de coloração. Entretanto, a solução de ácido descalcificante promoveu uma

descalcificação muito mais rápida (18 horas), quando comparada a solução de EDTA (60 dias). Conclusão: a solução de ácido

descalcificante é a uma boa opção na escolha do agente descalcificador, quando o tempo é um fator relevante, uma vez que

promoveu uma rápida desmineralização e uma boa integridade dos tecidos.

Camila Stacheski Machado; Claudio Girelli Junior; Michael Aparecido Machado; Romário Willian Welter; Joao Paulo de

Arruda Amorim; Elaine Manoela Porto Amorim.

Palavras Chave: tecidos mineralizados, descalcificação, histologia

AVALIAÇÃO DO TEMPO DE DESCALCIFICAÇÃO E DA PRESERVAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS

HISTOLÓGICAS DOS TECIDOS MOLES E MINERALIZADOS DE HEMI-MANDÍBULAS DE RATOS

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Área: Odontologia

Introdução: A cárie dentária mostra-se como uma doença multifatorial e crônica, relacionada a um desequilíbrio entre a estrutura

dentária e o meio bucal determinado pela interação entre microbiota, dieta e hospedeiro, acrescido do fator tempo. Quimicamente

a cárie dentária pode ser definida como um processo de dissolução do esmalte ou dentina, causada por ação bacteriana. O flúor

exerce papel importante no declínio da cárie dentária, atuando na remineralização. Objetivo: A pesquisa tem como objetivo

analisar a biodisponibilidade salivar de íons fluoretos após a aplicação de verniz e bochecho fluoretado. Metodologia: A amostra

foi composta por 20 crianças, sendo 10 com cárie e 10 com ausência, entre 8 e 11 anos de idade, de ambos os gêneros. Todos

participantes do projeto educativo de escovação/flúor realizado pelos acadêmicos do Curso de Odontologia da UNIOESTE. O

estudo foi baseado na aplicação do verniz ou bochecho fluoretado nos dentes anteriores da arcada superior e inferior, e com

avaliação da coleta salivar anterior a aplicação do verniz, 5 minutos após, 15 minutos, 30 minutos e 24 horas após. Não sendo

permitida a higiene oral nos pacientes durante o período da pesquisa. A análise estatística utilizada foi o teste t de Student com

valor de p de 5%. Resultados: A presença de íons flúor nos primeiros 30 minutos foi estatisticamente maior em indivíduos sem

cárie, após esse período de tempo, a quantidade de flúor volta ao seu valor basal, evidenciando o papel protetor no combate á cárie,

porém o aumento foi menor no bochecho fluoretado. Conclusão: A retenção de flúor na saliva de crianças com atividade de cárie e

sem atividade de cárie e após a aplicação, isto pode estar associado com a experiência de cárie, pois a biodisponibilidade do flúor é

menor.

Vinicius Marchiori, Marina Berti; Alexandre Almeida Webber; Fabio José Bianchi.

Palavras Chave: cárie, flúor, biodisponibilidade.

BIODISPONIBILIDADE SALIVAR DE ÍONS FLUORETO APÓS A APLICAÇÃO DE VERNIZ OU BOCHECHO

FLUORETADO EM CRIANÇAS COM E SEM EXPERIÊNCIA DE CÁRIE

O carcinoma espinocelular é o sexto câncer mais comum no mundo, representando a grande maioria das neoplasias bucais. Os

pacientes acometidos têm aproximadamente 60 anos, sendo que apenas de 1% a 6% dos casos ocorre em pacientes jovens, com

menos de 40 anos. Os fatores causais relacionados ao carcinoma espinocelular de maneira geral são principalmente álcool e

tabaco. A interação de alguns fatores genéticos ou até associação com a infecção pelo vírus HPV também podem estar envolvidos,

porém, quando se trata da doença em pacientes jovens, há duvidas se estes fatores estariam mesmo relacionados. Segundo relatos,

a localização mais frequente é a língua, principalmente na região lateral posterior e superfície ventral. Segue-se, em ordem

decrescente, assoalho de boca, palato mole, gengiva, mucosa jugal, mucosa labial e palato duro. Assim, na maioria dos casos, a

região mais acometida em pacientes jovens também é a língua, sendo que ocorre principalmente em mulheres. Assim, busca-se

através desse trabalho, reunir informações sobre essa neoplasia em pacientes jovens, sua incidência, manifestações clinicas, fatores

de risco, prognostico e tratamento e, além disso, fazer um levantamento epidemiológico dos casos dessa neoplasia na cidade de

Cascavel entre os anos de 2009 a 2013.

Marcela Machry do Carmo; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel; Íris Sawazaki Calone; Juliana Cristina Frare.

Palavras Chave: squamous cell, young patients, oral cancer

CARCINOMA ESPINOCELULAR ORAL EM PACIENTES JOVENS - LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO NA

CIDADE DE CASCAVEL DE 2009 A 2013

O carcinoma espinocelular oral ocorre predominantemente em adultos entre a sexta e oitava década, principalmente em homens,

com longa história de uso de tabaco e consumo de álcool. Entretanto, tem-se constatado o aumento da incidência desse tipo de

câncer em adultos jovens abaixo de 40 anos de idade, tanto em homens quanto em mulheres, muitas vezes não expostos por longo

período aos fatores de risco normalmente relacionados. Este trabalho, portanto, tem como objetivo realizar uma revisão sistemática

de literatura acerca do assunto Carcinoma Espinocelular Oral em pacientes jovens. A revisão literária foi feita através de pesquisa

na base de dados CAPES nos último 30 anos utilizando os seguintes unitermos para a busca: “squamous cell”, “young patients”,

“oral cancer”, “risk factors”, “neoplasms”, “tobacco”, “alcohol”, “young people”, e associações desses unitermos. Concluiu-se

através deste estudo que a maioria dos pacientes jovens acometidos por essa neoplasia faziam uso de tabaco e álcool. Além disso,

confirmou-se que homens brancos são mais afetados e que a região intra-oral mais acometida é a língua.

Marcela Machry do Carmo; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel; Íris Sawazaki Calone; Juliana Cristina Frare.

Palavras Chave: Squamous cell, young patients, oral cancer, risk factors, neoplasms, tobacco, alcohol, young people

CARCINOMA ESPINOCELULAR ORAL EM PACIENTES JOVENS - REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA

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Área: Odontologia

O surgimento da cefalometria marcou o início de uma era, pois, a partir dela pôde-se conhecer e mensurar um grande número de

variáveis referentes ao crescimento craniofacial e posição dos dentes. Uma vez que as técnicas sejam padronizadas, análises

fotográficas podem ser um útil complemento às análises radiográficas convencionais. O objetivo desse trabalho foi avaliar a

acurácia na classificação de padrão facial, realizadas por alunos de graduação e alunos de pós-graduação em Ortodontia, através

das imagens projetadas sem o prévio conhecimento de valores dos ângulos cefalométricos, além de demonstrar a importância da

associação de ferramentas complementares na classificação de padrões faciais. Para a pesquisa foram utilizadas 20

telerradiografias em norma lateral de 20 crianças, atendidos na Clínica de Odontologia da Unioeste na disciplina de Clínica

Integrada Infantil. Como resultados desta pesquisa o valor P do qui-quadrado obtido foi menor que 0.0001. Ou seja, o biotipo

facial influenciou na porcentagem de acertos e erros na análise da face. Sendo que o padrão braquifacial mostrou maior dificuldade

na sua classificação, gerando estatisticamente mais erros que os outros biotipos (p0.0001). Já os biótipos mesofacial e dolicofacial

mostraram similaridade estatística com relação à porcentagem de erros e acertos na sua classificação (p=0.26210). Concluindo que

a análise facial para identificação do tipo facial em crianças durante a fase de dentadura mista, realizada por meio de fotografias

padronizadas não foi considerada confiável, ao ser comparada com a classificação do tipo de face obtido a partir da análise

cefalométrica de Ricketts.

Camila Aparecida Mendes Ferrari; Alexandre Marcos Bandeira; Mauro Carlos Agner Busato.

Palavras Chave: Ortodontia; Cefalometria; Face.

CEFALOMETRIA E ANÁLISE FACIAL: UM ESTUDO DO PERFIL FACIAL EM CRIANÇAS

Introdução: O ceratocisto odontogênico, que já foi conhecido como cisto primordial, é uma lesão cística oriunda provavelmente de

remanescentes da lâmina dentária. O ceratocisto odontogênico ocorre em uma ampla faixa etária, acomete freqüentemente

pacientes na segunda e terceira décadas de vida. O ceratocisto odontogênico é mais comum em pacientes do gênero masculino,

numa proporção de 1:5 homens para cada mulher. Sua incidência comum é a região posterior de mandíbula. Observado como uma

lesão radiolúcida, assintomática, podendo apresentar tumefação, drenagem ou sintomatologia dolorosa associada. Objetivos:

Apresentar relato de caso de um ceratocisto odontogênico localizado na região anterior de maxila que foi descoberto

acidentalmente em um exame radiográfico de rotina. Relato do caso: Paciente J N, gênero masculino, 39 anos, procurou a clínica

de Implantodontia da UNISEP, com o objetivo de realizar implante dentário na maxila. No exame clínico e radiográfico foi

constatado a presença de uma lesão radiolúcida na região anterior esquerda de maxila. Durante a anamnese o paciente relatou não

apresentar sintomatologia e desconhecer a presença da lesão. No exame bucal foi observado a presença de uma leve tumefação na

região anterior da maxila e a presença de uma prótese que havia sido ajustada anteriormente. Foi planejado uma biópsia excisional

e o material colhido foi enviado para o exame anatomopatológico, confirmando a presença de um ceratocisto odontogênico.

Conclusão: O ceratocisto odontogênico por ser uma lesão com alto índice de recidiva deve ser acompanhado por pelo menos 5

anos. Pois, novas lesões podem surgir por restos da cápsula cística deixados durante a enucleação ou surgir como uma lesão

totalmente independente.

Luana da Cruz; Mariana Mattei Ghedin; Bento Stang; Juliane Smaniotto Pan.

Palavras Chave: Ceracisto-Odontogênico ; cisto; lesão.

CERATOCISTO ODONTOGÊNICO- RELATO DE CASO CLÍNICO

Introdução: A doença de von Willebrand é um distúrbio hemorrágico resultante de defeito quantitativo ou qualitativo do fator de

von Willebrand. É uma doença genética, congênita, transmitida como caráter autossômico, resultante de mutações no gene, nas

quais ocorre a codificação do Fator von Willebrand (FVW), localizado no cromossomo 12, porção 12p12. Objetivos: Este trabalho

descreverá um caso de uma paciente portadora da doença de von Willebrand, submetida a cirurgia ortognática. Relato de caso:

Paciente do gênero feminino, 31 anos, portadora de assimetria facial, procurou atendimento para cirurgia ortognática, a mesma

relatou ser portadora de uma deficiência do FVW tipo 2- A. Durante o procedimento cirúrgico foi administrado o fator VIIII, 40UI

/ Kg com concentração de100%, com níveis mínimos de >50%, por 5 dias após o procedimento e também o Transamin®

100mg/kg antes do procedimento e 10mg/kg/h para manutenção e controle de sangramentos provocados durante a cirurgia.

Conclusão: a doença de von Willenbrand tipo 2-A é uma coagulopatia hereditária, que de forma geral apresenta um quadro clinico

Juliana de Lara; Natasha Magro Érnica; Larissa Nicole Pasqualotto; Kaohana Thaís da Silva.

CIRURGIA ORTOGNÁTICA EM UMA PACIENTE COM DOENÇA DE VON WILLEBRAND – RELATO DE CASO

CLÍNICO

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Área: Odontologia

de pouca gravidade, sendo necessário para procedimentos cirúrgicos mais invasivos a complementação do fator VIII de

coagulação.

Palavras Chave: doença de von Willebrand tipo 2-A., fator VIII e cirurgia ortognática

Introdução: O cisto dentígero pertence à classe dos cistos odontogênicos de desenvolvimento, sendo o mais frequente nos

maxilares. Sua etiologia é desconhecida, porém inflamações periapicais de dentes decíduos podem lhe dar origem. Seu

crescimento ocorre por ganho osmótico ou estímulo ao epitélio que o reveste. Costuma-se apresentar radiograficamente como uma

imagem radiolúcida, de limites definidos, delimitados por halo radiopaco, aderido à junção amelo-cementária do elemento dental

envolvido, normalmente retido. Objetivos: Relatar um caso de cisto dentígero expondo a conduta empregada ressaltando os fatores

importantes a respeito do diagnóstico e do tratamento. Relato de caso: Paciente do gênero feminino, 10 anos de idade, leucoderma,

sem complicações sistêmicas, apresentou-se após uma lesão radiolúcida no terceiro quadrante ser identificada em exame

radiográfico com finalidade ortodôntica. Ausência de dor e aumento de volume. História dental apontava dor devido a cárie no

elemento 74. Foi realizada aspiração da lesão, exodontia do elemento 74, enucleação completa da cápsula cística, exodontia do

elemento 34 e envio do material para análise histopatológica. Laudo apontou cisto dentígero inflamado. Pós-operatório de 7 dias e

exame radiográfico aos 15 dias apontaram evolução satisfatória do caso. Conclusões: O cisto dentígero apresenta prognóstico

excelente com baixa taxa de recidiva através do tratamento por enucleação, sendo indispensável sua proservação.

Felipe Aurélio Guerra; Ricardo Augusto Conci.

Palavras Chave: Cisto dentígero, cisto odontogênico, dentes retidos, enucleação.

CISTO DENTÍGERO: RELATO DE CASO CLÍNICO

Introdução: O cisto ósseo simples é um pseudocisto intra-ósseo, sendo na maioria das vezes assintomático e descoberto por uma

radiografia de rotina. É mais comum em mandíbula e em pacientes jovens. A etiologia é incerta e inúmeras hipóteses têm sido

propostas, sendo a trauma-hemorrágica a mais aceita. Objetivos: Evidenciar diagnóstico das lesões intra-ósseas, ressaltando a

conduta adotada para este caso, a partir da avaliação das características clínicas e radiográficas. Relato de caso: Paciente E.C.L.,

do gênero feminino, 17 anos de idade, sem alterações sistêmicas, apresentando uma lesão radiolúcida em região de ramo

mandibular direito, estendendo-se de chanfradura antegonial até colo condilar, com expansão óssea discreta e ausência de

alterações sensitivas, com evolução de 5 anos. Foi realizada biópsia incisional e marsupialização da lesão, sendo o material

enviado para análise histopatológica, a qual confirmou o diagnóstico de cisto ósseo simples. Após acompanhamento de 4 meses

até o presente momento, observa-se neoformação óssea e boa evolução do caso. Conclusão: Por ser uma lesão que pode ser

confundida com inúmeras lesões radiolúcidas odontogênicas e não odontogênicas dos ossos gnáticos, a biópsia incisional com

achados cirúrgicos e outros exames de imagem complementares, tais como a tomografia computadorizada, são de grande

importância para o diagnóstico do cisto ósseo simples, sendo a curetagem óssea fundamental para a regeneração óssea e o

prognóstico é excelente.

Analicy Ticiani Perini; Carla Salvi; Greison Rabelo de Oliveira; Íris Sawazaki Calone; Fabiana Seguin; Ana Lúcia Carrinho

Ayroza Rangel; Rosana da Silva Berticelli; Natasha Magro Érnica; Eleonor Álvaro Garbin Júnior; Ricardo Augusto Conci;

Geraldo Luiz Griza.

Palavras Chave: cisto ósseo solitário, pseudocisto, cistos odontogênicos

CISTO ÓSSEO SIMPLES: RELATO DE CASO CLÍNICO

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Área: Odontologia

O planejamento e execução de um tratamento odontológico ideal visando à integração multidisciplinar é o principal objetivo da

disciplina de Clínica Integrada, de forma que a produtividade do aluno possa, posteriormente, otimizar sua atuação profissional.

As perdas dentais podem ocorrer por motivos diversos, tais como traumas, cáries, alterações periodontais dentre outras patologias.

Estas perdas causam prejuízo estético e alterações funcionais em seu portador, principalmente no que diz respeito à mastigação,

fonação e desordens articulares (DTMs), cuja severidade depende da quantidade e da localização dos dentes perdidos. A

reabilitação oral consiste no tratamento de um paciente de forma global envolvendo várias especialidades, ou seja, tratamento de

canais, remoção dos processos inflamatórios e infecciosos por meio de tratamento periodontal e remoção de cáries, substituição de

restaurações antigas, substituições de próteses antigas, confecção de novas próteses. O tratamento multidisciplinar de reabilitação

oral envolve um planejamento prévio realizado por meio de exames de imagem e modelos de estudo para se prever o resultado

final. Pela interligação de várias áreas conseguimos resolver os problemas existentes e devolver ao paciente a eficiência e conforto

ao mastigar, ao falar, tornando o sorriso mais harmônico e estético. O objetivo do trabalho é fazer um relato do caso clínico de um

paciente que compareceu à Clínica de Odontologia da Universidade Estadual Do Oeste Do Paraná em fevereiro de 2014.

Andressa Fernanda da Silva Ramos; Maristela Maria Galina Pezzini.

Palavras Chave: Reabilitação oral, clínica integrada, tratamento multidisciplinar.

CLÍNICA INTEGRADA: REABILITAÇÃO ORAL MULTIDISCIPLINAR – RELATO DE CASO CLÍNICO

Introdução: É sabido que a cárie é causada por ácidos oriundos na fermentação dos carboidratos por bactérias cariogênicas. O

conhecimento da quantidade desses açúcares nas bebidas encontradas nos comércios é de grande importância que se possa optar

por produtos menos cariogênicos. Objetivo: Verificar a quantidade de carboidratos em algumas bebidas industrializadas em

Cascavel-PR, comparando-as quantidades de forma pedagógica e de fácil compreensão. Metodologia: Foram pesquisadas no

comércio de Cascavel, leites (integral, desnatado, semi-desnatado, a base de soja e com baixa lactose), refrigerantes e sucos

(normal e a base de soja) de várias marcas para cálculo da quantidade de açúcar. Resultados: Verificaram-se as médias de

carboidratos: Leite: 9,95g em 200 ml de leite de soja; 9,62g em 200 ml de leite de baixa lactose; 9,175g de carboidratos em 200ml

de leite integral; 9,488g em 200ml de leite semidesnatado; 9,4g em 200ml de leite desnatado. Refrigerante: 21,34g em 200 ml de

refrigerante, sendo que os produtos ditos como "zero" não há quantidades consideráveis de carboidratos. Sucos: 26,4g em 200 ml

de sucos normal e 12,6g em 200 ml de suco a base de soja. Conclusão: Diante dos resultados obtidos se verificou que leites,

independentes de sua marca, formulação e receita, têm pouca variação na quantidade de carboidratos. Além disso, foi verificado

que a quantidade de carboidratos nos refrigerantes é menor que em sucos normais, revelando que o refrigerante pode ser em alguns

momentos, menos cariogênico que os sucos, a não ser que esses sejam à base de soja.

Carlos Henrique Cortina Motta; Ana Paula Gadonski; Fabio José Bianchi; Marina Berti; Alexandre Almeida Webber.

Palavras Chave: carboidratos; cárie; produtos industrializados

COMPARAÇÃO DE CARBOIDRATOS EM BEBIDAS INDUSTRIALIZADAS

Introdução: As fraturas faciais apresentam ampla discussão dentro da Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, incluindo as

fraturas de côndilo mandibular, as quais apresentam grande importância na escolha das formas de tratamento, acessos cirúrgicos e

o tipo de material que vai ser utilizado para fixação das mesmas. Quando o tratamento cirúrgico é escolhido, deve-se buscar uma

eficiente fixação interna para se obter um bom resultado final. Almejando aprimorar as vantagens e minimizar as desvantagens das

técnicas de fixação, foi desenvolvido o parafuso Neck Screw, visando a estabilidade necessária através de um sistema de

compressão dinâmica, aumentando o contato entre os cotos fraturados, além de servir como aliado no momento da redução das

fraturas. Objetivos: Avaliar e comparar a estabilidade de diferentes tipos de fixação das fraturas condilares através de elementos

finitos. Metodologia: Foram comparadas três técnicas de fixação, sendo que a primeira configuração apresenta uma placa de 2.0

mm, com 4 furos, com parafusos de 6 mm de comprimento, a segunda apresenta duas placas, sendo uma de 1.5 mm e outra de 2.0

mm, ambas com 4 furos, com parafusos de 6 mm de comprimento e a terceira apresenta o parafuso Neck Screw. Resultados:

Obteve-se uma melhor estabilidade quando usadas duas placas, no que diz respeito ao deslocamento das fraturas, deformação dos

materiais de síntese e valores de tensões mínimas e máximas. Os resultados com o parafuso Neck Screw são satisfatórios,

Carla Salvi; Aline Alves Luciano; Eleonor Álvaro Garbin Júnior; Geraldo Luiz Griza; Natasha Magro Érnica; Luiz Alberto

Formighieri; Greison Rabelo de Oliveira; Guilherme Genehr Fritscher; Claiton Heitz _; Ricardo Augusto Conci.

COMPARAÇÃO DE PARAFUSO NECK SCREW COM DEMAIS TÉCNICAS DE FIXAÇÃO EM FRATURAS

CONDILARES ATRAVÉS DE ANÁLISE POR ELEMENTOS FINITOS

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Área: Odontologia

semelhantes aos encontrados quando da utilização de uma miniplaca. Conclusões: O parafuso Neck Screw parece ser uma

alternativa eficaz, desde que corretamente indicado e com sequência e técnica cirúrgica adequadas.

Palavras Chave: côndilo mandibular, fratura, parafuso neck screw

A violência que atinge crianças e adolescentes brasileiros mobiliza muitos setores da sociedade, reconhecida como um relevante

problema de saúde pública que se expressa de múltiplas formas e exige estratégias específicas e diferenciadas. Entre elas,

encontra-se a negligência dental, que segundo a AAPD – American Academy of Pediatric Dentistry corresponde ao fracasso

consciente do pai ou responsável em procurar e adotar o tratamento necessário para garantir um nível de saúde bucal essencial no

desempenho funcional adequado, com ausência de dor e infecção. O tratamento da cárie precoce da infância requer o controle dos

fatores etiológicos e fundamenta-se no envolvimento e cooperação da família. Assim, se propôs por meio de revisão literária,

descrever as recomendações relacionadas à proteção da criança e adolescente vítimas de negligência dental para orientar a conduta

do cirurgião dentista. Foram selecionados artigos publicados nos últimos 5 anos das bases de dados PubMed, SciELO. Os achados

mostraram que a negligência dental pode afetar negativamente a aprendizagem, comunicação, alimentação e atividades necessárias

para o crescimento e desenvolvimento adequado. Diante das consequências da negligência dental, a notificação ao conselho tutelar

deve ser realizada pelo profissional quando os responsáveis previamente orientados permanecem indiferentes às más condições de

saúde bucal do menor.

Larissa Ceron; Gabriela Zimiani; Caroline Luppi; Luiz Fernando Lolli; Maria Gisette Arias Provenzano.

Palavras Chave: Negligência Dental, Odontopediatria, Violência

CONDUTA DO CIRURGIÃO DENTISTA FRENTE A NEGLIGÊNCIA DENTÁRIA NA ODONTOPEDIATRIA

Introdução: Paciente com necessidade especial é todo aquele que tem a necessidade de um cuidado especial por algum período ou

por toda a vida (LANNES,1998). O tratamento a ser realizado nestes pacientes é considerado difícil pela falta de conhecimento e

preparação do cirurgião dentista (CD). Objetivo: Definir o que são pacientes com necessidades especiais e verificar a preocupação

do CD frente ao tratamento odontológico desses pacientes. Revisão de literatura: Paciente especial é uma expressão empregada no

sentido genérico, abrangendo várias faixas dos deficientes e pacientes. De acordo, com vários critérios diversas classificações de

pacientes especiais já foram descritas, no qual no presente trabalho será abordado apenas uma. A literatura propõe que a melhor

forma de fazer o atendimento odontológico a esses pacientes é realizar uma boa anamnese para estabelecer confiança entre as

partes (CORRÊA, 2002). Discussão: O acesso destes pacientes ao tratamento odontológico torna-se difícil diante do tratamento

inadequado do CD, falta de conhecimento dos profissionais, preconceito diante do comportamento deste grupo, falta de incentivo

na formação acadêmica, condição socioeconômica do paciente limitando o acesso aos serviços e falta de orientação dos pais

(SHEKIN et al., 2001). Conclusão: Ao realizar um procedimento clínico, o CD deve estar atento a todas as condições sistêmicas

do paciente que podem exigir cuidados especiais realizando assim um tratamento eficaz e seguro.

Ligia Dalastra; Larissa Raimundi; Juliana Garcia Mugnai Vieira Souza; Helen Cristina Lazzarin.

Palavras Chave: Pessoas portadoras de necessidades especiais; odontologia; assistência odontológica para pessoas com

deficiências.

CONHECIMENTO DO CIRURGIÃO DENTISTA NO ATENDIMENTO DE PACIENTES COM NECESSIDADES

ESPECIAIS:REVISÃO DE LITERATURA

Introdução: Atualmente, as cerâmicas apresentam uma excelente alternativa para reabilitações estéticas de dentes anteriores.

Dentre os materiais restauradores odontológicos, estas tem se destacado, tanto pelo ponto de vista estético e funcional como a

durabilidade e resistência. Objetivo: Relatar um caso clínico de restabelecimento do sorriso com recuperação de seis dentes ântero-

Rafael Cozer; Vera Lucia Schmitt; Fabiana Scarparo Naufel; Guilherme Schmitt de Andrade.

COROAS TOTAIS METAL FREE- RELATO DE CASO CLÍNICO

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Área: Odontologia

superiores. Relato de Caso: Paciente M.M., gênero feminino, 42 anos, procurou atendimento odontológico queixando-se de

insatisfação seis dentes ântero-superiores, enceramento do modelo de gesso foi realizado servindo de guia de orientação de

desgastes e os provisórios, além de permitir previsibilidade do tratamento. Preparo para coroa total nos dentes anteriores (13 ao

23), moldagem, colocação dos provisórios, o molde foi enviado ao laboratório com a seleção da cor, para vazamento e confecção

dos coppings de zircônia. Foi realizada a seleção do cimento. Depois de feito a polimerização, foi realizado o ajuste da oclusão e

acabamento. Paciente retornou após 30 dias para controle, a qual ficou satisfeita com o tratamento. Discussão: Considerando-se o

fato de que as propriedades físicas inerentes às cerâmicas evoluem, assim como, as características relativas à própria técnica, como

a preservação da estrutura dentária e o fato de se basearem em uma relação custo/benefício interessante, verifica -se que o

procedimento restaurador em questão possui aplicabilidade eficaz, reproduzindo um resultado satisfatório tanto para o profissional

quanto ao paciente. Conclusão: A agregação das especialidades odontológicas, visando um resultado estético e/ou funcional

favorável, influencia positivamente na concretização da terapêutica restauradora, sendo uma forma muito indicada para

corresponder à expectativa estética do paciente.

Palavras Chave: Estética dentária, coras livres de metal, cerâmicas.

A implantodontia tem proporcionado inúmeras opções de tratamento que apresentam elevadas porcentagens de sucesso. Contudo o

planejamento é limitado, pois depende de vários pré-requisitos, como por exemplo, a avaliação do perfil estético do paciente.

Dessa forma o trabalho tem por objetivo relatar um tratamento de reabilitação com quatro implantes dentários (Straumann ®

Bone-level) na área dos incisivos superiores. Paciente com 51 anos, gênero feminino, utilizava uma prótese metalocerâmica do 14

-24 e possuía ausência dos dentes 12, 11, 21 e 22.A paciente buscava uma melhora estética e maior facilidade para higienização de

sua prótese. Com base nos dados clínicos, tomográficos e expectativas da paciente optou-se pela reabilitação com quatro implantes

individuais (Straumann ® Bone-level NC) na área edêntula, o defeito ósseo foi corrigido com enxerto ósseo autógeno e matriz

óssea bovina inorgânica (Bio- oss ®) e regeneração tecidual guiada com membrana reabsorvível (Bio-Gide®). Foram instaladas

coroas metalocerâmicas definitivas após um ano de condicionamento tecidual com as próteses provisórias. A reabilitação com

quatro implantes unitários na região anterior de maxila pode ser considerada uma alternativa de tratamento para pacientes com

ausência dos incisivos, trazendo em longo prazo resultados estéticos e funcionais satisfatórios, porém sua indicação é estritamente

limitada.

Gabriela Zimiani; Larissa Ceron; Caroline Luppi; Roberto Masayuki Hayacibara.

Palavras Chave: Implante, Estética, Enxerto

DESAFIO TERAPÊUTICO REABILITADOR EM PACIENTES COM EDÊNTULISMO ANTERIOR: ABORDAGEM

ESTÉTICA INDIVIDUALIZADA

Introdução: Acidentes não são ocorrências raras em odontologia, dentre os vários acidentes trans-operatórios podemos citar o

deslocamento de uma raiz residual para o seio maxilar. As relações de proximidade das raízes dos dentes superiores e seio maxilar

devem ser observadas no planejamento cirúrgico de exodontia desses elementos no exame radiográfico. As raízes mais

comumente projetadas para o seio maxilar são as dos molares superiores. Isso geralmente ocorre se a raiz estiver sendo removida

com uma alavanca reta com excessiva pressão apical, como uma cunha no espaço do ligamento periodontal. Se isto acontece, a

comunicação buco-sinusal deve ser fechada e o procedimento usual é o acesso de Caldwell-Luc na região de fossa canina em

direção ao seio maxilar. Objetivos: Relatar a complicação buco-sinusal por consequência da raiz residual alojada no seio maxilar.

Relato de caso clínico: Paciente A.C.J., 40 anos, gênero feminino, leucoderma, procurou o atendimento relatando ter se submetido

a exodontia do dente 26 há cerca de dois meses, restando uma raiz residual. Ao exame clínico intrabucal observou-se ausência do

dente 26 e a presença de uma comunicação buco-sinusal, pela qual, segundo a paciente, saía uma secreção eventual. Conclusão:

Os acidentes como a comunicação buco-sinusal e a projeção de raiz para o seio maxilar, podem ser inevitáveis, por isso o cirurgião

dentista deve estar atento ao realizar os movimentos com os instrumentos e a força aplicada sobre esses.

Marcela Chiqueto de Araújo; Natasha Magro Érnica; Eleonor Álvaro Garbin Júnior; Marcos Aurelio Renon; Bruna de Rezende

Marins; Kaohana Thaís da Silva.

Palavras Chave: raiz residual, seio maxilar, buco-sinusal.

DESLOCAMENTO DE RAIZ PARA O INTERIOR DO SEIO MAXILAR.

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Área: Odontologia

Introdução: Os sialólitos são estruturas calcificadas resultantes da deposição de sais de cálcio ao redor de focos de matéria

orgânica. Desenvolvem-se no interior dos ductos das glândulas salivares maiores e menores, geralmente por irregularidades

anatômicas das mesmas. Acometem principalmente a glândula submandibular, seguido da parótida e sublingual. Objetivos:

Cálculos salivares podem causar episódios dolorosos e desconfortáveis, além de alterar o fluxo salivar, sendo que a saliva em

quantidade e qualidade adequadas é de suma importância às funções orais. Assim, o trabalho busca demonstrar um caso de

sialolitíase, relatando sobre seu diagnóstico e tratamento. Relato de caso: Paciente Daniel Gromowski, 68 anos, sexo Masculino,

foi encaminhado à clinica de Odontologia da UNIOESTE pela UBS faculdade. Durante a palpação no exame clínico, notou-se

uma lesão abaixo do ângulo da mandíbula, na face interna do lado direito. Realizaram-se exames complementares com radiografia

panorâmica, teleperfil e tomografia computadorizada que revelaram a presença do sialólito de glândula submandibular direito.

Após fechamento de diagnóstico, o paciente foi encaminhado ao Cirurgião de cabeça e pescoço. Conclusão: Distúrbios salivares,

geralmente associados a calcificações presentes nos ductos glandulares, alteram a qualidade de vida e o bem estar dos pacientes.

Dessa forma o correto diagnóstico e tratamento dos sialólitos pode devolver aos pacientes o bem estar e o equilíbrio das funções

orais.

Bruna Dandara Alves; Rosana da Silva Berticelli.

Palavras Chave: Sialolitíase, cálculo salivar, sialólito.

DIAGNÓSTICO DE CALCIFICAÇÕES EM TECIDOS MOLES - RELATO DE CASO CLÍNICO

Introdução: A síndrome de Eagle (S.E.) recebe este nome em homenagem ao autor que primeiro a descreveu e compreende no

alongamento e/ou calcificação do processo estilóide, ocasionando uma variedade de sinais e sintomas, com apresentação

radiográfica e clínica bem características. Existem algumas opções terapêuticas para abordagem no tratamento da S.E. que variam

de acordo com a sintomatologia do paciente e a gravidade da calcificação. Pode-se realizar o acompanhamento clínico, remoção

cirúrgica ou fratura do processo estiloide. Objetivos: Relatar um caso clínico de S.E., ressaltando características importantes para

obtenção de um correto diagnóstico, pois a sintomatologia pode ser confundida com outras enfermidades. Relato de caso clínico:

Paciente C. P., 42 anos, gênero feminino, procurou o serviço de cirurgia bucomaxilofacial do HUOP, com queixa de intensa dor na

face, de origem espontânea, que não cessa com analgésicos. Relatou ainda, procurar diversos especialistas não obtendo sucesso

nos tratamentos propostos. À palpação intrabucal, observou-se proeminência óssea em região de palato mole bilateral e, ao exame

tomográfico, evidenciou-se alongamento do processo estilóde. Considerando a sintomatologia, exame clínico e de imagem,

confirmou-se o diagnóstico de S. E. Conclusão: É necessário que o cirurgião-dentista associe os achados da anamnese, exame

físico e exames complementares, para formar um correto diagnóstico, e possa estabelecer um tratamento apropriado.

Laís Fernanda Pasqualotto; Larissa Nicole Pasqualotto; Kaohana Thaís da Silva; Natasha Magro Érnica; Geraldo Luiz Griza.

Palavras Chave: Síndrome de Eagle, processo estilóide, calcificação.

DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME DE EAGLE

Ultimamente a população tem passado pelo tratamento de doenças como osteoporose, hipercalcemia maligna e doença de Paget,

recebendo Bisfosfonatos e em casos de câncer em região de cabeça e pescoço recebendo radioterapia, no entanto, consequências

desses tratamentos tem influenciado diretamente a prática clínica dos cirurgiões dentistas. A terapêutica utilizada para essas

doenças tem causado problemas secundários graves, como osteonecrose e osteorradionecrose respectivamente, apesar de

apresentarem sinais, sintomas e fatores de risco parecidos, em ambos os casos a etiologia e a proposta terapêutica podem ser

diferentes. Em casos assim, o cirurgião dentista deve estar atento, uma vez que esses pacientes necessitam de cuidados especiais

em relação à saúde bucal e apresentam limitações no que diz respeito a procedimentos cirúrgicos invasivos, como exodontias e

implantes, que favorecem o surgimento dessas doenças e comprometem o sucesso do tratamento planejado. Tendo em vista esses

problemas, o objetivo desse trabalho é ressaltar as características que diferem ambas as doenças, esclarecer as formas de

tratamento mais aceitas pela literatura recentemente, bem como, a importância do trabalho multiprofissional acerca do tratamento

desses pacientes.

Caroline Luppi; Gabriela Zimiani; Larissa Ceron; José Henrique Santana Quinto; Gustavo Jacobucci Farah; Mariliani Chicareli

da Silva.

DIFERENCIAÇÃO E IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO MULTIPROFISSIONAL EM NECROSES ÓSSEAS

INDUZIDAS POR RADIOTERAPIA E BISFOSFONATOS

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Área: Odontologia

Palavras Chave: Osteonecrose, osteorradionecrose, diagnóstico diferencial.

Introdução: A maioria das infecções de origem odontogênica se origina a partir de necrose pulpar com invasão bacteriana no

tecido periapical e periodontal, que pode levar à formação de abscesso quando a infecção prevalece sobre as resistências do

hospedeiro. O tratamento consiste em remoção da causa, drenagem cirúrgica e antibioticoterapia. O esvaziamento da cavidade do

abscesso diminui drasticamente a quantidade de bactérias e de restos necróticos, além de melhorar o suprimento sanguíneo do

local e reduzir a pressão hidrostática. Objetivo: Relatar um caso de infecção odontogênica expondo conduta, ressaltando

características clínicas, radiográficas e formas de tratamento propostas na literatura. Relato de Caso: Paciente M.C.B, gênero

feminino, 27 anos, melanoderma, compareceu ao serviço de Cirurgia-UNIOESTE com queixa de “dor no rosto” e evolução de 4

semanas. Ao exame clínico, observou-se edema e eritema em hemiface esquerda, duro a palpação, com ponto de flutuação

extraoral e processo carioso nos elementos 36, 37 e 48. Na radiografia panorâmica observaram-se os dentes 36, 37, 46 e 48 com

lesão periapical e grande destruição coronária. A conduta empregada foi drenagem acompanhada da remoção da causa; exodontia

dos dentes afetados, antibioticoterapia e acompanhamento.Conclusão: As infecções odontogênicas devem ser tratadas assim que

forem evidenciadas, pois podem atingir proporções que poderão acometer significativamente a saúde geral do paciente ou até

mesmo levar à morte

Ana Carolina Tavares Stalmann; Eleonor Álvaro Garbin Júnior; Bruna de Rezende Marins; Geraldo Luiz Griza; Natasha Magro

Érnica; Marcos Aurelio Renon.

Palavras Chave: infecção dentária, drenagem, cirurgia

DRENAGEM DE ABSCESSO- RELATO DE CASO

O número de emergências que ocorrem na clínica odontológica não pode ser desconsiderado, indo desde uma síncope até um

choque anafilático. O tratamento deve ser considerado desde o conhecimento adequado do paciente, ações corretas do profissional

e equipe e ainda drogas, o conjunto harmônico destas habilidades poderá induzir a um sucesso em um atendimento emergencial. É

imprescindível que o dentista saiba diagnosticar a tratar as situações adversas que possam ocorrer no seu consultório, pois disso

depende o sucesso da intervenção emergencial. Não basta apenas saber como proceder, é preciso também possuir a estrutura, os

medicamentos e os materiais necessários para realizar as manobras. Dessa forma, todos os cuidados devem ser tomados visando a

saúde e o bem-estar do paciente, incluindo uma preparação adequada para eventos emergenciais.

Évelyn Farias; Ediuilson Ilo Lisbôa.

Palavras Chave: emergências; preparação; medicamentos emergenciais

EMERGÊNCIAS ODONTOLÓGICAS - COMO PROCEDER

Introdução: Cisto cirúrgico ciliado é formado pelo aprisionamento de restos da membrana do seio maxilar no tecido ósseo da

maxila. Geralmente causada por cirurgia de Caldwell-Luc prévia ou exodontia difícil com trauma ao assoalho do seio maxilar.

Radiograficamente se apresenta como uma lesão radiolúcida com bordas escleróticas bem delimitadas, porém, pode apresentar

aspecto multilocular. O tratamento consiste na enucleação cirúrgica da lesão. Estas lesões possuem bom prognóstico e baixo

índices de recidivas. Objetivo: relatar um caso clínico e a conduta adotada para resolução do caso de cisto cirúrgico ciliado. Relato

do caso: Paciente 59 anos, leucoderma, compareceu a clínica de odontologia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná para

confecção de novas próteses. Foi realizado exame radiográfico panorâmico como protocolo para averiguação de possíveis raízes

residuais e/ou lesões intra-ósseas. Radiograficamente foi constatado uma lesão unilateral direita da maxila. No exame clínico, a

Mateus Diego Pavelski; Maicon Douglas Pavelski; Greison Rabelo de Oliveira; Fabiana Seguin; Ana Lúcia Carrinho Ayroza

Rangel; Ricardo Augusto Conci.

ENUCLEAÇÃO DE CISTO CIRÚRGICO CILIADO - RELATO DE CASO CLÍNICO

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Área: Odontologia

mucosa da região apresentava-se com aspectos dentro da normalidade. A lesão foi enucleada, e o material coletado foi enviado

para análise histopatológica. A Análise demonstrou um revestimento epitelial ciliado pseudoestratificado compatível com cisto

cirúrgico ciliado. Conclusão: Contudo, verificamos a importância da avaliação radiográfica independente da queixa principal, além

disso, a enucleação completa e proservação a longo prazo são essenciais para as patologias intra-ósseas.

Palavras Chave: cisto cirúrgico ciliado; seio maxilar; enucleação;

Introdução: A face, devido a sua localização anatômica, é frequentemente atingida por traumatismos. Os ferimentos provocados

por armas de fogo merecem destaque, devido a sua gravidade e complexidade do tratamento. Objetivos: Apresentar a incidência de

lesões provocadas por arma de fogo na cidade de Cascavel-PR e região e revisar a literatura acerca das formas de tratamento.

Metodologia: Através da leitura dos Laudos de Lesões Corporais, nos anos de 2002 a 2012, no Instituto Médico Legal de Cascavel

– PR foram selecionados todos dos laudos que continham ferimentos provocados por armas de fogo na região buco-maxilo-facial.

A amostra foi coletada e arquivada em meio digital. Os dados coletados foram analisados e classificados de acordo com gênero,

idade da vítima e tipo. Estes dados foram contabilizados e apresentados através da estatística descritiva. Resultados: Foram

contabilizados 76 laudos com FAF. Os homens são acometidos com uma frequência predominante de 88,15%. A idade de maior

incidência nesses ferimentos é entre os 25 aos 60 anos (46,05%), seguido pelos 18 a 25 anos (38,15%). Quanto ao tipo de

ferimento, 52,4% foram lesões penetrantes, 43,9% de lesões perfurantes e 3,6% de lesões avulsivas. Conclusão: O aumento da

violência urbana tem levado a um grande número de ferimentos por armas de fogo em face, conforme verificado nessa pesquisa.

Isso requer profissionais preparados para assistir corretamente os pacientes com traumas faciais e lesões dentárias.

Letícia Nadal; Bárbara Vincenzi; Kaohana Thaís da Silva; Ana Claudia Poletto; Rodrigo Marcelo Veronese; Eliana Cristina

Fosquiera Paterno.

Palavras Chave: lesões corporais, ferimentos de face, armas de fogo

EPIDEMIOLOGIA DOS FERIMENTOS POR ARMAS DE FOGO EM FACE REGISTRADOS NOS LAUDOS DE

LESÕES CORPORAIS NO INSTITUTO MÉDICO LEGAL DE CASCAVEL-PR – 2002 A 2012

Introdução: A Estratégia Saúde da Família está em processo de consolidação nos municípios brasileiros. E essa situação não difere

na cidade de Cascavel, com população estimada em 305.615 habitantes. Objetivo: Relatar como esse programa funciona no

município de Cascavel, principalmente na área odontológica. Revisão de literatura: A ESF teve início no município no ano de

1998, com a criação de duas equipes de Saúde da Família. Optou-se por um movimento em prol do fortalecimento da rede de

atenção básica, a fim de propiciar à população a atenção necessária, solucionando a maioria dos problemas de saúde, criando um

vínculo e a longitudinalidade do cuidado. Algumas unidades já contam com sistema informatizado integrando os processos de

regulação e agendamento, facilitando o encaminhamento dos usuários aos diversos serviços oferecidos pelo município, observando

às necessidades particulares, permitindo que os mesmos sejam assistidos integralmente. Discussão: Atualmente conta com 17

Unidades Saúde da Família, 21 Equipes Saúde da Família e 18 Equipes Saúde Bucal. Casos de Endodontia, Periodontia, Paciente

Especial, Cirurgia oral menor, Estomatologia e Prótese total são encaminhados a um dos dois Centros de Especialidades

Odontológicas da cidade. Conclusão: Portanto, a ESF apresenta bons resultados, permitindo aos cascavelenses acesso aos serviços

de saúde, sempre respeitando os princípios do Sistema Único de Saúde.

Ariane Fernanda Carvalho; Alexandre Almeida Webber; Ana Carolina Tavares Stalmann; Aline Midori Batista Umemura;

Marina Berti; Rafaeli Pavesi da Cruz.

Palavras Chave: Saúde da família, Sistema Único de Saúde, Odontologia comunitária.

ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE CASCAVEL/PR COM ÊNFASE NA ODONTOLOGIA

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Área: Odontologia

As anomalias congênitas englobam toda anomalia funcional ou estrutural do desenvolvimento do feto, decorrente de fator

originado antes do nascimento, seja genético, ambiental e multifatorial ou desconhecida (coexistência dos fatores ambientais e

genéticos), mesmo quando o defeito não for aparente no recém-nascido, só se manifestando mais tarde. São responsáveis por uma

parcela significativa das taxas de mortalidade infantil entre menores de 01 ano em muitos países do mundo, podendo representar

graves repercussões na vida da criança e de sua família. Foi realizado um estudo descritivo, do tipo corte transversal, a partir de

dados secundários constantes na Declaração de Nascido Vivo (DNV), coletados da base eletrônica DATASUS. Objetivou-se traçar

a prevalência dos defeitos congênitos no estado do Paraná no período de 2000 a 2012. Foram notificados 2.049.509 nascidos

vivos, sendo 13.631 portadores de malformações congênitas. Observou-se maior prevalência de malformações do aparelho

osteomuscular (22,84%), seguidos das deformidades congênitas dos pés (14,21%), malformações do sistema nervoso (11,39%),

fenda labial e palatina (10,49%), aparelho geniturinário (7,24%), aparelho circulatório (5,45%) e aparelho digestivo (4,85%).

Estudos futuros a respeito da epidemiologia dos defeitos congênitos no estado do Paraná devem ser realizados para acompanhar a

evolução temporal da prevalência.

Andressa Fernanda da Silva Ramos; Denise Cesar de Oliveira Davidoff; Mariângela Monteiro de Melo Baltazar.

Palavras Chave: anomalias congênitas, recém-nascido, prevalência.

ESTUDO DOS DEFEITOS CONGÊNITOS NO ESTADO DO PARANÁ

Hiperplasia Gengival Espongiótica Localizada Juvenil (LJSGH) é uma forma de hiperplasia gengival relatada pela primeira vez

por Darling et al. em 2007, tendo sua nomenclatura modificada por Chang et al. em 2008. Afeta principalmente a gengiva maxilar

anterior de crianças leucodermas do gênero feminino, com idade entre 5 e 15 anos. Clinicamente, apresenta-se como uma lesão

pequena, única, de superfície papilar, vermelho-brilhante, elevada e sangrante. Histopatologicamente, a LJSGH apresenta epitélio

hiperplásico e pouco papilar, contendo edema intercelular, exocitose de células inflamatórias, com predomínio de neutrófilos. O

tecido conjuntivo é altamente vascularizado. Quanto à sua origem, a principal hipótese é que a LJSGH se origine de um epitélio

juncional ectópico. Neste estudo, apresenta-se um caso de LJSGH em paciente do sexo feminino, 9 anos de idade, com duas lesões

avermelhadas na gengiva inserida maxilar anterior, sobrejacentes aos dentes 11 e 12, sem sintomatologia dolorosa e com tempo de

evolução desconhecido. O objetivo deste trabalho foi concluir o diagnóstico e demonstrar a origem da lesão, para isso foi realizado

um estudo histopatológico e imunohistoquímico que mostrou positividade para as citoqueratinas 8 e 19 no epitélio lesional,

confirmando sua origem. A LJSGH deve ser incluída como diagnóstico diferencial de lesões gengivais em pacientes pediátricos.

Ana Paula de Melo Branco; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel; Paulo Rogério Faria; Flavia Sayuri Matsuo.

Palavras Chave: hiperplasia; gengival; gengivite; criança; imunohistoquímica.

ESTUDO HISTOPATOLÓGICO E IMUNOHISTOQUÍMICO DE UM PROVÁVEL CASO DE HIPERPLASIA

GENGIVAL ESPONGIÓTICA LOCALIZADA JUVENIL (LJSGH)

Introdução: Compreende-se como dente supranumerário aquele que excede a série normal, sendo que estes podem ocorrer em

ambos os arcos dentários. Objetivos: Relatar um caso clínico de uma paciente atendida no Centro de Especialidade (CEO) Unipar

Campus Cascavel, portadora de dois dentes supranumerários (quarto molares) em mandíbula. Relato de caso: Paciente de 17 anos

foi encaminhada ao CEO – UNIPAR para exodontia de terceiros e quartos molares inferiores. Na anamnese não foi detectado

nenhuma alteração sistêmica sendo administrada a medicação pré-operatória. Após a anestesia local, foi realizada incisão do tipo

Avellanal, descolamento mucoperiostal, osteotomia, odontosecção corono-radicular do 38 e 48 e suas respectivas remoções, assim,

tornou-se visível os dentes supranumerários adjacentes e sua exérese foi realizada. Posteriormente a curetagem, regularização

óssea e irrigação abundante foi realizada a sutura em ponto simples. No pós-operatório foram prescritos antibiótico,

anti-inflamatório e analgésico, sendo que após sete dias a paciente retornou para remoção de sutura e acompanhamento.

Conclusão: A realização da anamnese e exame clínico de forma meticulosa, com o auxílio de exames radiográficos são essências

para o diagnóstico e respectiva conduta na presença de supranumerários.

Letícia Nadal; Bárbara Vincenzi; Ana Flávia Pilatti; Fernanda M. S. Schwade; Luís César Lopes; Eliana Cristina Fosquiera

Paterno.

Palavras Chave: Dentes supranumerários, cirurgia, terceiros molares

EXODONTIA DE QUARTOS MOLARES RETIDOS: RELATO DE CASO

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Área: Odontologia

INTRODUÇÃO: A mandíbula é um osso que é unida a base do crânio pela articulação temporomandibular e por um complexo

aparelho mastigatório neuromuscular. Com a perda dos dentes, ocorrem modificações atróficas na porção alveolar, que alteram as

características estruturais da mandíbula. A reabsorção óssea alveolar que ocorre após as extrações dentárias sendo um processo

complexo. A etiologia das fraturas mandibulares é multifatorial, havendo prevalência das quedas, correspondendo cerca de metade

dos casos. O tratamento das fraturas mandibulares atróficas é motivo de controvérsia na literatura, tornando uma das mais

complexas na CTBMF. Há uma ampla gama de possibilidades terapêuticas. OBJETIVOS: A proposta desse trabalho é apresentar

um caso clínico de exodontia em mandíbula atrófica que após o procedimento teve fratura sendo realizada fixação interna rígida

com placa de reconstrução. RELATO DE CASO: Paciente M.D.P., 44 anos, procurou atendimento devido à presença de dentes

inclusos na região de sínfise mandibular, após exodontia houve fratura da sínfise mandibular, sendo necessário F.I.R. para

resolução satisfatória do caso. CONCLUSÕES: A exodontia de dentes inclusos leva a fragilidade mandibular, podendo acarretar

fraturas. Nesses casos é necessário tratamento imediato sendo que no caso apresentado a fixação interna rígida com placas 2.4mm

após fratura apresentou-se satisfatório.

Larissa Nicole Pasqualotto; Eleonor Álvaro Garbin Júnior; Natasha Magro Érnica; Bruna de Rezende Marins; Kaohana Thaís da

Silva.

Palavras Chave: exodontia, mandíbula atrófica, fratura de mandíbula

EXODONTIA SEGUIDA DE FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA EM MANDÍBULA ATRÓFICA

Introdução: A fluoretação como método coletivo de promoção de saúde, é um dos assuntos mais discutidos em saúde pública.

Sabendo que o flúor possui ações anticariogênicas, muito tem se pesquisado a respeito de sua incorporação em meios capazes de

englobar todas as populações. Objetivos: Informar e atualizar os cirurgiões dentistas dos diferentes métodos de fluoretação

existentes, aprovações e oposições a eles e limitações. Revisão de Literatura: Ao se tratar de saúde pública, os métodos de

fluoretação de águas (abastecimento público, mineral e poços artesianos), sal e leite são considerados muito eficientes na

diminuição da incidência de cárie.. Discussão: Apesar dos benefícios que a fluoretação traz, há aqueles que se opõem a mesma,

argumentando que essa pode causar câncer, problemas neurológicos e ósseos, além de questões relativas aos direitos humanos,

uma vez que o indivíduo não tem a possibilidade de escolher se querem ou não ingerir água fluoretada. Evidentemente, o excesso

de flúor pode causar malefícios à saúde. Em contrapartida, quantidades corretas de flúor, trazem benefícios a saúde populacional,

para isso é necessário um heterocontrole sistemático da porcentagem do mesmo nas diferentes regiões do mundo. Conclusão: A

incorporação de métodos de fluoretação em saúde pública são benéficos para diferentes comunidades, pois com a diminuição da

incidência de cárie, não só a saúde é valorizada, mas também o bem estar das pessoas.

Guilherme Fernandes Fonteque; Alex Candido Ribeiro; Mateus Diego Pavelski; Pedro Henrique de Carli Rodrigues; Marina

Berti; Rafaeli Pavesi da Cruz.

Palavras Chave: Flúor, saúde coletiva, qualidade de vida

FLUORETAÇÃO COMO MÉTODO PREVENTIVO EM SAÚDE PÚBLICA

Introdução: A formação do palato inicia-se no final da quinta semana de vida intra uterina a o palato primitivo e o palato

secundário começam a se desenvolver a partir do início da sexta semana. Esse segundo que dará origem das partes dura e mole do

palato, que se estendem posterior da fossa incisiva, sendo essa formação é de extrema complexidade, no que envolve fusão de

inúmeros processos, e em casos que essa fusão não ocorra de maneira eficaz e completa, gera a formação de fendas lábio- palatais,

cujo tratamento deve ser multiprofissional. Objetivo: O objetivo deste trabalho é de apresentar um material didático que permita ao

aluno de odontologia, identificar com maior facilidade as características morfológicas da formação do palato. Metodologia: A

confecção de macromodelos da formação do palato em diferentes estágios, mostrando a fusão dos diferentes processos envolvidos

na mesma. Cada processo é confeccionado em uma cor para melhor visualização. Resultados: Os resultados mostram maior

aprendizado, visto que o aspecto em 3D fornece melhores condições para os acadêmicos visualizarem este mecanismo, que

utilizando apresentação em 2D torna-se parcialmente ineficiente, do ponto de vista didático. Conclusão: Entender o

desenvolvimento do palato nos induz a nos posicionar quanto a sua importância, sobretudo quando este está parcialmente formado.

Por ser uma estrutura que forma o teto da cavidade oral e o assoalho da cavidade nasal, quando mal desenvolvido, prejudica

diretamente a função de nutrição, tornando-se assim, um obstáculo na qualidade de vida.

Thayna Carolina Zeni; Marina Berti; Fabio José Bianchi; Alexandre Almeida Webber.

FORMAÇÃO DO PALATO UTILIZANDO MACROMODELO 3D EM BISCUIT

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Área: Odontologia

Palavras Chave: macromodelo, palato, fendas

As fraturas do seio frontal correspondem a 5%-15% das fraturas maxilofaciais. São raras em crianças e acometem principalmente

pacientes do gênero masculino, entre os 20 e 30 anos. A cortical do osso frontal é mais espessa e resistente a impactos de média

energia quando comparados a outros ossos da face, reduzindo sua frequência isolada. Quando presentes, têm como etiologia

principal impactos de alta energia, como acidentes automobilísticos, agressões físicas, acidentes esportivos, acidentes industriais e

perfurações por arma de fogo. O presente trabalho tem como objetivo identificar o perfil epidemiológico das fraturas de seio

frontal dos pacientes atendidos em Maringá pela equipe de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Departamento de

Odontologia da Universidade Estadual de Maringá, comparando os dados obtidos com a literatura. Foram analisados 948

prontuários, entre 2009 e 2012. Destes, 51 prontuários eram referentes a pacientes diagnosticados com fratura osso frontal

associada ou não a outras fraturas em face. Entre as informações analisadas, identificou-se: idade e gênero, etiologia do trauma,

localização da fratura, fraturas associadas, tipo de acesso, tratamento de escolha e complicações. Conclui-se com esse estudo que a

epidemiologia tangível às fraturas do seio frontal é vasta, porém, bem definida.

Caroline Luppi; Gabriela Zimiani; Larissa Ceron; Rômulo Maciel Lustosa; José Henrique Santana Quinto; Willian Pecin

Jacomacci; Liogi Iwaki Filho; Gustavo Jacobucci Farah; José Angelo Pavan; Edevaldo Tadeu Camarini.

Palavras Chave: Epidemiologia; Fraturas; Seio Frontal.

FRATURAS DE SEIO FRONTAL: ESTUDO RETROSPECTIVO DE 51 CASOS DIAGNOSTICADOS NA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

O tabaco é a droga mais utilizada e disseminada no mundo, sendo o consumo de cigarro atualmente considerado um importante

fator de risco para muitas doenças sistêmicas e bucais, tendo um papel importante no início e progressão da periodontite. O

presente estudo buscou verificar a inter-relação do nível de dependência nicotínica com a severidade da doença periodontal. Foram

selecionados cinquenta e quatro pacientes da clínica de Odontologia da Uningá de ambos os gêneros (63% eram do gênero

masculino e 37% do gênero feminino) sistemicamente saudáveis de 28 a 70 anos de idade e fumantes para participar do estudo. Os

pacientes responderam ao questionário de dependência à nicotina de Fagerström e receberam avaliação periodontal, sendo

classificados de acordo com o diagnóstico de doença periodontal e a severidade da mesma. Os resultados demonstraram uma

correlação entre o grau de dependência nicotínica e a severidade da doença periodontal. Além disso, também foi verificada uma

correlação entre o grau de dependência nicotínica e o número de cigarros fumados por dia, a idade em que o paciente começou a

fumar e o tempo que o paciente tem o hábito de fumar. À vista disso, existe uma correlação entre a severidade da doença

periodontal e o grau de dependência nicotínica e que quanto mais jovem o indivíduo começa a fumar, maior é a probabilidade dele

se tornar dependente.

Caroline Luppi; Gabriela Zimiani; Larissa Ceron; Cléverson de Oliveira e Silva.

Palavras Chave: Periodontite, Cigarro, Dependência Nicotínica

GRAU DE DEPENDÊNCIA NICOTÍNICA E SEVERIDADE DA DOENÇA PERIODONTAL: AVALIAÇÃO DA

RELAÇÃO EM 54 PACIENTES

Introdução: Os hemangiomas são os tumores benignos mais comuns da infância, caracterizados pela rápida proliferação benigna

de células endoteliais. Na cavidade oral, acometem principalmente os lábios, língua e mucosa jugal e, em geral, caracterizam-se

por lesões exofíticas de coloração vermelho-arroxeada. O tratamento depende da idade do paciente, do tamanho e do local da

lesão. Objetivos: descrever as principais características da lesão e apresentar um caso clínico de um hemangioma de grandes

Emylle Caroline Barquez Furlan; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel; Amanda Varela Miranda; Milena Filippini Knecht;

Greison Rabelo de Oliveira; Fabiana Seguin; Íris Sawazaki Calone; Rosana da Silva Berticelli; Adriane de Castro Martinez

Martins.

HEMANGIOMA: REVISÃO DE LITERATURA E RELATO DE CASO

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Área: Odontologia

dimensões, com comprometimento estético, tratado por meio de escleroterapia. Relato de Caso: paciente A.C.B.S., gênero

feminino, 10 anos, apresentando lesão arroxeada, exofítica e extensa, envolvendo da região direita do lábio inferior até mucosa

jugal e fundo de vestíbulo do mesmo lado. O tratamento empregado foi a escleroterapia com Oleato de etanolamina e observou-se

a regressão completa da lesão e restabelecimento da estética e contorno labiais, ao longo de 5 anos de tratamento e

acompanhamento. Conclusão: por se tratar do tumor benigno mais comum da infância, o conhecimento sobre suas características,

bem como as opções de tratamento devem ser de domínio do cirurgião-dentista.

Palavras Chave: Hemangioma, escleroterapia, hamartoma, neoplasias bucais.

Introdução: Hiperplasia fibrosa é a denominação dada para processos proliferativos não-neoplásicos em resposta a injúrias

crônicas de baixa intensidade. Sua etiologia vem de próteses mal adaptadas, injúrias constantes de elementos dentais com

diastemas ou bordas cortantes e também de procedimentos iatrogênicos. Objetivos: Demonstrar como o conhecimento tanto dos

aspectos clínicos quanto histológicos desta patologia são essenciais no diagnóstico, pois apesar de sua incidência significante, esta

pode ser mimetizar outras lesões bucais. Relato de caso: Paciente A.P.V.A, 10 anos, leucoderma, compareceu a clínica de

Odontologia da Unioeste com a queixa de uma ‘’bolinha no lábio’’. A história do aumento de volume surgiu depois de um trauma,

onde a paciente havia caído de bicicleta há cinco anos e desde então, convivia com o nódulo no lábio. Paciente possuía o hábito de

morder o lábio inferior e relatava aumento e remissão esporádica da lesão. Sem sensibilidade dolorosa, desejava a remoção da

lesão por finalidade estética. Mesmo com as características clínicas sugerindo mucocele, após a biópsia constatou-se que a lesão se

tratava de hiperplasia fibrosa. Conclusão: A análise histopatológica foi fundamental para o diagnóstico da lesão e o correto

tratamento.

Leticia Ruths Almeida; Íris Sawazaki Calone; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel; Rosana da Silva Berticelli; Fabiana Seguin;

Greison Rabelo de Oliveira; Daniella Cristo Santin.

Palavras Chave: hiperplasia fibrosa, mucocele.

HIPERPLASIA FIBROSA MIMETIZANDO MUCOCELE

Introdução: Manchas e irregularidades no esmalte dental podem comprometer a estética do sorriso. Possui etiologia variada,

podendo ser ocasionada por causas hereditárias, adquiridas locais ou sistêmicas e também congênitas. Sendo assim, após a

realização de um correto diagnóstico, estas podem ser solucionadas com procedimentos conservadores, como a microabrasão com

ácido clorídrico 6% e carbeto de silício, podendo ser associada com o clareamento dental para o tratamento de alteração de cor, a

fim de obter-se o melhor resultado estético e preservando ao máximo a estrutura dentária. Objetivo: Relatar um caso clínico de

hipoplasia de esmalte, através da utilização de técnica de microabrasão associada ao clareamento dental. Relato de caso clínico:

Paciente M.S.V, gênero feminino, 25 anos, procurou atendimento odontológico queixando-se de insatisfação com a coloração de

seus dentes. Após criteriosa anamnese e exame físico foi visto um quadro compatível com hipoplasia de esmalte, realizado a

microabrasão do esmalte dental com ácido clorídrico em duas sessões. Discussão: A eleição pelo uso de microabrasão com ácido

clorídrico a 6% com carbeto de silício se deu pela vantagem de ser menos erosivo e cáustico do que o ácido clorídrico a 18%,

menos agressivo a pele, olhos e mucosa e eficiente para a remoção das manchas hipoplásicas. E associado ao clareamento dental

permite um tratamento para a alteração de cor, pois esse isoladamente é ineficaz para remoção de manchas de esmalte. Conclusão:

A utilização de microabrasão do esmalte dental associada ao clareamento dental mostrou ser uma eficiente técnica conservadora,

de baixo custo e com um resultado estético satisfatório, correspondendo às expectativas do paciente.

Amanda Varela Miranda; Bianca Medeiros; Vera Lucia Schmitt; Emylle Caroline Barquez Furlan; Daniella Cristo Santin.

Palavras Chave: Hipoplasia do esmalte; Microabrasão; Clareamento dental

HIPOPLASIA DE ESMALTE: TRATAMENTO PELA TÉCNICA DA MICROABRASÃO ASSOCIADA AO

CLAREAMENTO DENTAL

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Área: Odontologia

Introdução: Histoplasmose é uma infecção fúngica causada pelo Histoplasma capsulatum, que pode ser encontrado em dejetos de

aves e morcegos e a infecção humana se dá através da inalação dos esporos. Manifesta-se primariamente nos pulmões e pode

disseminar para outros locais, em pessoas imunodeprimidas. Na cavidade oral, as áreas mais afetadas são a língua, palato e a

mucosa jugal, podendo se apresentar como uma única ou múltiplas ulcerações, variavelmente dolorosas, ou lesões nodulares

eritematosas ou brancas com a superfície irregular. O tratamento é realizado com terapia antifúngica. Objetivos: Atualizar o

cirurgião-dentista em relação à doença, expondo as características clínicas, radiográficas, tratamento proposto na literatura e relatar

um caso clínico. Relato do caso: Paciente S. N. R. S., gênero masculino, 35 anos, compareceu à clínica com diagnóstico de

gengivite, porém, além da doença periodontal ativa, ele possuía lesões ulceradas situadas na região vestibular superior posterior

esquerda e lesão irregular de aspecto moriforme envolvendo o palato duro e mole. Apresentava dor e mobilidade dental na área

afetada. Após a realização da biópsia, confirmou-se o diagnóstico de histoplasmose. O paciente foi encaminhado ao Centro

Especializado de Doenças Infecto-Parasitárias (CEDIP) para o tratamento e após a realização de exames, foi constatado ser

portador de HIV. Conclusão: O conhecimento de doenças sistêmicas e as suas manifestações na cavidade oral é fundamental ao

cirurgião-dentista.

Gabriela Possan; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel; Bruna Martinazzo Bortolini.

Palavras Chave: Histoplasmose, Histoplasma capsulatum, HIV.

HISTOPLASMOSE ORAL EM PACIENTE HIV+: RELATO DE CASO

. Introdução: Infecções no espaço faríngeo lateral, foram por vezes associada a morbidade vascular, problemas neurológicos e,

ocasionalmente, com mortalidade. É importante conhecer as vias de disseminação da infecção, e os espaços fasciais envolvidos,

para um diagnóstico preciso, que garante tratamento correto, e, portanto, controle na evolução da infecção. Objetivos: Apresentar,

através de um caso clínico as características importantes para diagnóstico, e a forma de tratamento de um paciente com infecção

do espaço lateral da faringe. Relato de caso: Paciente G.S., 37 anos, gênero feminino, procurou atendimento pela equipe

CTBMF/HUOP, com aumento de volume em região pterigomandibular, com desvio de faringe à esquerda e trismo acentuado. Na

tomografia computadorizada de face, observou-se destruição coronária do elemento dental 48, e coleção purulenta no espaço

faríngeo lateral. A conduta adotada foi traqueostomia, exodontia do elemento 48, drenagem intra-oral da infecção e

antibioticoterapia intravenosa. Após 30 dias, a paciente recebeu alta em condição estável. Conclusões: as infecções odontogênicas

devem ser tratadas rapidamente e de forma adequada, pois podem atingir proporções que poderão acometer significativamente a

saúde do paciente.

Bruna de Rezende Marins; Eleonor Álvaro Garbin Júnior; Geraldo Luiz Griza; Greison Rabelo de Oliveira; Natasha Magro

Érnica; Larissa Nicole Pasqualotto.

Palavras Chave: infecção odontogênica, espaço faríngeo lateral.

INFECÇÃO ODONTOGÊNCIA ENVOLVENDO ESPAÇO FARÍNGEO LATERAL – RELATO DE CASO CLÍNICO

Introdução: A doença periodontal é um mecanismo de defesa caracterizado por uma resposta inflamatória de origem bacteriana

que se inicia na gengiva marginal, e atinge os tecidos de sustentação do órgão dental, podendo se estender até o tecido ósseo,

ocasionando reabsorção do mesmo (BASTOS et al., 2005). Em 1998, Saito e colaboradores avaliaram a relação entre obesidade e

doença periodontal em humanos e verificaram que o aumento do IMC foi positivamente relacionado à prevalência de doença

periodontal em indivíduos saudáveis. Outra relação já estabelecida é entre a obesidade, diabetes mellitus e doença periodontal.

Objetivos: O objetivo foi de avaliar a influência da obesidade nos tecidos periodontais de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2,

através dos parâmetros clínicos de Índice de Placa, Índice Gengival e Profundidade de Sondagem. Metodologia: Foram

selecionados 20 pacientes, de 25 a 75 anos, sendo 10 portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 e 10 pacientes portadores de Diabetes

Mellitus tipo 2 e obesidade. Todos os pacientes foram submetidos ao tratamento periodontal básico. Resultados: Os resultados

mostraram que tanto no índice de placa quanto no índice gengival, houve uma diminuição ao final de 90 dias. Os resultados

mostraram também que na profundidade de sondagem não houve uma diminuição significativa ao final de 90 dias. Conclusão:

Após o período experimental de 90 dias, foi possível observar a obesidade não influenciou negativamente nos tecidos periodontais.

Marcela Chiqueto de Araújo; Paula Bernardon; Muriel Machado Marquez Zampiva; Carlos Alberto Garcia Junior; Jéssica

Cristiane Michelin Mânica; Carlos Augusto Nassar; Patrícia Oehlmeyer Nassar.

INFLUÊNCIA DA OBESIDADE NOS TECIDOS PERIODONTAIS DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO

2.

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Área: Odontologia

Palavras Chave: doença periodontal, diabetes mellitus e obesidade.

Existem diferentes materiais para limpeza cavitária e sua composição e/ou forma de aplicação podem interferir na qualidade da

união entre materiais adesivos e o dente. O presente estudo tem por objetivo avaliar a influência de diferentes soluções de irrigação

cavitária sobre a resistência de união de um de um cimento resinoso de dupla polimerização em dentina bovina. Para tanto, foram

confeccionados 15 corpos de prova (CP) de dentina bovina para cada solução irrigadora testada, sendo: G1: soro fisiológico; G2:

EDTA; G3: Clorexidina 2%, previamente e após o condicionamento ácido e G4: Soro fisiológico previamente ao condicionamento

ácido e clorexidina após. Concluído o processo de confecção dos cilindros de cimento resinoso sobre a dentina, os CP foram

armazenados por 3 meses, em seguida, submetidos aos testes de microcisalhamento. Os dados obtidos foram submetidos à análise

estatística pelo teste de Kruskall Wallis, seguido do teste de Dunn (p 0,05). Não houve diferenças estatisticamente significantes

entre os grupos irrigados com soro ou EDTA. O grupo que utilizou como solução irrigadora soro fisiológico + clorexidina 2%

após o condicionamento ácido, teve valor de resistência adesiva estatisticamente reduzido e o grupo irrigado com clorexidina 2% +

clorexidina 2% após a desmineralização da dentina pelo condicionamento ácido, apresentou os valores de resistência

estatisticamente mais baixos.

Veridiana Camilotti; Marcio José Mendonça.

Palavras Chave: Adesão; Detergentes; Microcisalhamento.

INFLUÊNCIA DA SOLUÇÃO DE IRRIGAÇÃO SOBRE A RESISTÊNCIA ADESIVA DE UM CIMENTO RESINOSO DE

DUPLA POLIMERIZAÇÃO

Este trabalho tem por finalidade apresentar a implementação do tratamento restaurador atraumático (ART) e o contexto do Projeto

de extensão desenvolvido pelo grupo PET-Odontologia realizado desde 2001: Inserção de ações em saúde bucal junto à Pastoral

da Criança nos municípios de Mandaguari e Sarandi-PR. O público alvo do projeto são as crianças e famílias atendidas e

acompanhadas pelas pastorais da criança assim como as líderes que atuam nas Pastorais e os responsáveis pelas crianças, a

estimativa de crianças assistidas por este projeto anualmente são de aproximadamente 240 crianças, que juntos, incluindo líderes

de pastoral e responsáveis, receberam as orientações educativas para que houvesse a conscientização sobre saúde bucal.

Antecedendo, é realizado um levantamento epidemiológico baseado no índice de cárie por cores. As crianças que apresentaram

índice vermelho, isto é, necessidade de tratamento urgente, são encaminhadas para receber o ART. Ele foi realizado conforme

técnica clássica descrita. A extensão associada ao ensino e à pesquisa reflete diretamente em benefícios para a comunidade. O

ART é uma alternativa até que o atendimento ambulatorial seja possível, gerando melhoras no estado de saúde geral. Aos

acadêmicos, oportuniza o aprendizado prático e a busca pelos fundamentos teóricos que a justificam, em um contínuo acesso a

informações essenciais ao seu pleno desenvolvimento como cidadão.

Larissa Ceron; Caroline Luppi; Gabriela Zimiani; Juliana Quintino Trizzi; Letícia Citelli Conti; Murilo Hernane Gonzalez

Pimenta; Amanda Carolina Mazuquini; Daniele Menegassi Pestano; Flávia Carneiro Tagliari Bisol; Lafayette Dolphine Granier;

Letícia Boaventura Sá Ponhozi; Monique Cimão dos Santos; Andressa Mioto Stabille; Fernanda Casavechia Petri; Giulia de

Oliveira Collet; Marcelo Augusto Seron; Victor Hugo Fazoli Guidini; Flávia Matarazzo; Vanessa Cristina Veltrini; Natalia Eloá

Perego Kido.

Palavras Chave: Saúde bucal, Criança, Tratamento restaurador atraumático, Pastoral

INSERÇÃO DE AÇÕES EM SAUDE BUCAL E DO TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO EM

CONJUNTO COM AS PASTORAIS DA CRIANÇA DE MANDAGUARI E SARANDI-PR

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Área: Odontologia

Introdução: A lesão periférica de células gigantes é uma lesão proliferativa não-neoplásica relativamente comum, que ocorre

exclusivamente em gengiva e rebordo alveolar edêntulo. As lesões acometem mais mulheres entre a 1ª e 6ª década de vida.

Trauma e irritação local são as causas mais comuns para esta lesão. Objetivos: Tecer considerações sobre lesão periférica de

células gigantes e relatar um caso clínico compatível com essa lesão. Relato de caso: Paciente E. A. M. A., gênero feminino, 55

anos, diabética, hipertensa, afetada por gastrite e hipercolesterolemia em tratamento à essas doenças, compareceu à clínica de

estomatologia Unioeste apresentando lesão avermelhada de aproximadamente 2 cm de diâmetro em rebordo alveolar, região de

incisivos inferiores com sensibilidade dolorosa e evolução de 4 anos. Foi realizada biópsia excisional sendo o material enviado

para análise histopatológica que confirmou o diagnóstico de lesão de células gigantes e tecido ósseo sadio, que correlacionando

com os aspectos clínicos determinou-se o diagnóstico de lesão periférica de células gigantes. Paciente continua em proservação até

o presente momento e apresenta boa evolução. Conclusões: Este caso representa a importância da anamnese e busca do histórico

médico dos pacientes para identificar fatores de risco que possam influenciar no trans e pós-operatório, bem como a necessidade

de correlacionar características clínicas e histopatológicas da lesão para correto diagnóstico.

Nathália Nitsche; Maicon Douglas Pavelski; Greison Rabelo de Oliveira; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel; Fabiana Seguin;

Íris Sawazaki Calone; Rosana da Silva Berticelli; Eleonor Álvaro Garbin Júnior; Ricardo Augusto Conci; Geraldo Luiz Griza;

Natasha Magro Érnica.

Palavras Chave: células gigantes, granuloma de células gigantes, gengiva

LESÃO PERIFÉRICA DE CÉLULAS GIGANTES: RELATO DE CASO CLÍNICO

Em levantamento epidemiológico realizado na Escola Municipal Irene Rickli, em Cascavel, os acadêmicos do 2º ano de

Odontologia da Unioeste avaliaram um total de 130 crianças, obtendo um índice ceo de 2,16 e CPOd de 2,26 com um desvio

padrão de 2,52 para o índice ceo e 2,71 para o CPOd. Esses valores estão variando da média nacional cujo índice ceo é 2,3 aos 5

anos e o CPOd em 2,1 aos 12 anos. Encontrou-se um total de 238 dentes cariados, 11 perdidos e 32 obturados; sendo que das 130

crianças examinadas, 80 possuem a doença cárie, 8 possuem dentes extraídos por cárie e apenas 25 crianças possuem obturações.

Esses valores evidenciam a ocorrência de quantidade elevada de crianças com lesões cariosas, o que sugere a falta de programas

de prevenção, de higienização bucal e existência de pouca oferta de tratamento. A proposta de atuação da disciplina de

Odontologia em Saúde Coletiva é realizar o levantamento epidemiológico pelos alunos do segundo ano, e oferecer atendimento

programado destas crianças pelos alunos do terceiro ano, objetivando a redução do número de dentes cariados, reduzindo a

necessidade de tratamento. O trabalho do segundo ano é epidemiológico e preventivo, buscando identificar crianças com maior

atividade de doença e melhoria da higienização bucal. Para alcançarmos isso, é importante que façamos programas que incentivem

a higienização bucal, palestras educativas sobre a doença cárie e quais as medidas que podemos utilizar para evitá-la.

Gustavo Henrique Gomes da Silva; Mariângela Monteiro de Melo Baltazar; Marina Berti.

Palavras Chave: Levantamento epidemiológico; saúde pública; lesão cariosa

LEVANTAMENTO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL EM ESCOLA PÚBLICA EM CASCAVEL - PARANÁ

Introdução: O presente trabalho é um estudo transversal epidemiológico das condições de doença carie em crianças em idade

escolar na cidade de Cascavel – PR. Objetivos: O objetivo do presente estudo foi identificar a influencia da escovação orientada na

escola em crianças entre 06 e 07 anos evidenciando a presença de cárie comparando a crianças da mesma faixa etária sem a

escovação dental na escola. Metodologia: Para delimitar este estudo foram escolhidas uma turma da escola Municipal do Bairro

Cascavel Velho onde crianças da idade já citada frequentam a segunda série, o numero de crianças desta turma é de 22 alunos,

como propósito de comparação foi escolhida uma turma com a mesma faixa etária e mesma série escolar do Centro educacional

Curumim da mesma cidade com o número de 20 alunos, na escola Curumim (particular), as crianças são orientadas a escovação

dental após o lanche em todos os períodos e para todas as turmas da mesma. O estudo seguiu utilizando a metodologia indicada

pela Organização Mundial de Saúde para estudo epidemiológicos, utilizando o índice ceo-d. Resultados: Observou-se como

resultado um número diferenciado no índice ceo-d nas turmas estudadas, evidenciando um número menor de cárie na escola com

escovação inserida, no valor de 0,4 para o ceo-d, comparando ao valor 5,5 no ceo-d da escola onde não ocorre escovação após os

lanches. Conclusão: Conclui-se que a presença da escovação no ambiente escolar reforça os cuidados com a higiene bucal e

estimula o hábito de escovação dental, fator que contribui significativamente para a redução dos valores de dentes com presença de

Marciane Goreti Silvestro Fiori; Thais Mayumi Shimomura; Andressa de Azevedo Piveta; Fabio José Bianchi.

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA CÁRIE, PELO MÉTODO CEOD EM CRIANÇAS EM IDADE

ESCOLAR NA CIDADE DE CASCAVEL – PR

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Área: Odontologia

cárie em crianças em idade escolar. .

Palavras Chave: cárie, epidemiologia, escolar

Introdução: O linfoma não-Hodgkin é uma neoplasia maligna que se manifesta frequentemente como lesões do tipo extranodal. Os

sítios mais acometidos são pulmão, pele e cavidade bucal. Já foram descritos mais de 20 diferentes subtipos histopatológicos de

linfoma não-Hodgkin. O linfoma extranodal de zona marginal de células B do tecido linfoide associado à mucosa (MALT) é um

subtipo de linfoma não-Hodgkin raramente encontrado na cavidade bucal. Objetivo: O objetivo deste trabalho é relatar um caso de

linfoma MALT com manifestação em cavidade oral. Relato de caso: Paciente M.S.F., feminino, 65 anos, apresentou lesão nodular

em submucosa com 9 meses de evolução em lábio inferior e retrocomissura esquerda. O tratamento realizado foi biópsia

excisional da lesão. O diagnóstico consistente com linfoma extranodal de zona marginal associado ao tecido linfoide da mucosa

(MALT) foi realizado através da análise histopatológica e do perfil imunoistoquímico. Conclusão: É importante que o

cirurgião-dentista tenha conhecimento da manifestação bucal do linfoma contribuindo para o diagnóstico e tratamento médico

efetivo.

Débora Beckenkamp Miziak; Fabiana Seguin; Íris Sawazaki Calone; Greison Rabelo de Oliveira; Ana Lúcia Carrinho Ayroza

Rangel; Rosana da Silva Berticelli.

Palavras Chave: neoplasias, linfoma não-Hodgkin, linfoma MALT

LINFOMA MALT: REVISÃO DE LITERATURA E RELATO DE CASO CLÍNICO

Introdução: Lipoma é um tumor benigno desenvolvido pelo acúmulo de adipócitos. Normalmente apresentam-se como lesões de

crescimento lento, assintomáticas, de base séssil ou pediculada, única ou lobulada, sendo geralmente circundadas por uma cápsula

fibrosa. De patogênese incerta, o lipoma é mais comum em pessoas obesas, de 40 anos de idade ou mais. Objetivos: Relatar um

caso de lipoma expondo a conduta empregada ressaltando os fatores importantes a respeito do diagnóstico e do tratamento. Relato

do caso: Paciente do gênero masculino, 73 anos, feoderma, hipertenso e diabético controlado, compareceu ao serviço

CTBMF-UNIOESTE com queixa de “aumento na bochecha esquerda” há cerca de 18 meses, que foi gradativamente aumentando

de tamanho. Durante o exame clínico observou-se nódulo visível externamente, mole a palpação, medindo 20x15x10mm em

região de ramo mandibular esquerdo. A conduta empregada foi a aspiração, seguida de biópsia excisional da lesão por acesso

extra-oral por divulsão dos planos, com curativo compressivo na região. Retorno do paciente em 7 dias para remoção de sutura e

segue em acompanhamento ambulatorial. Conclusão: O lipoma apresenta prognóstico excelente com ausência de taxa de recidiva

através do tratamento por biópsia excisional.

Aline Midori Batista Umemura; Bruna de Rezende Marins; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel; Natasha Magro Érnica; Eleonor

Álvaro Garbin Júnior; Fabiana Seguin; Geraldo Luiz Griza; Greison Rabelo de Oliveira; Ricardo Augusto Conci.

Palavras Chave: lipoma, neoplasia, cirurgia

LIPOMA: UM RELATO DE CASO CLÍNICO

Introdução: O líquen plano é uma doença autoimune mucocutânea que com frequência afeta a mucosa bucal, podendo se

apresentar na forma erosiva, reticular ou em ambas. Objetivos: Descrever um caso de líquen plano evidenciando a forma de alívio

sintomático com o uso da laserterapia associado ao uso de corticosteróide tópico. Relato de caso: Paciente do gênero feminino,

leucoderma, 40 anos, compareceu a clínica de estomatologia da UNIOESTE em setembro de 2013, com queixa de “feridas na

boca” há cerca de 2 meses. Durante o exame clínico observou-se lesões em forma de manchas, placas e estrias em mucosa jugal e

borda lateral de língua, bilateralmente, com consistência normal à mucosa, dolorosas e com limites indefinidos. A paciente

apresentava-se debilitada sistematicamente, relatando baixa imunidade, problemas emocionais e cardíacos. As hipóteses

diagnósticas iniciais foram de líquen plano e leucoplasia. Foi realizada a biópsia confirmando o diagnóstico de líquen plano. A

Andressa Lauren Camilo Favorito; Brenda Matsunaga Laurindo; Íris Sawazaki Calone; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel;

Fabiana Seguin; Greison Rabelo de Oliveira; Rosana da Silva Berticelli.

LÍQUEN PLANO: RELATO DE CASO CLÍNICO

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Área: Odontologia

conduta preconizada foi o uso de corticosteróide tópico e, não havendo uma resposta satisfatória, complementou-se o tratamento

com laserterapia para uma melhora clínica e sintomática. Conclusão: O uso da laserterapia possui um resultado positivo para o

alívio sintomático do líquen plano, entretanto a remissão da doença está intimamente relacionada com a condição sistêmica da

paciente.

Palavras Chave: líquen plano, laserterapia, corticosteróide.

Introdução: Presente em cerca de cerca de 1% da população mundial a doença celíaca (DC) é uma condição auto imune

desencadeada a partir da associação de fatores genéticos junto à ingestão da proteína glúten presente no trigo, centeio, cevada e

aveia. Afeta primariamente o intestino, porém pode manifestar alternações na cavidade oral. Objetivos: Realizar uma revisão de

literatura das manifestações orais da doença celíaca, abordando formas de diagnóstico, tratamento e gerenciamento dos pacientes.

Revisão de literatura: Manifestações orais da doença celíaca relatadas na literatura incluem alterações no padrão salivar e

composição química do esmalte, defeitos no esmalte como hipoplasia e hipomeralização, cárie, atraso na erupção, ulcerações

aftosas recorrentes, glossite atrófica e líquen plano. Discussão: A prevalência crescente exige dedicação dos profissionais da saúde

no sentido de identificar, tratar e controlar tal condição. Cabe ao Cirurgião-Dentista ter embasamento teórico e atento olhar clínico

para sedimentar sua posição e importância no diagnóstico da doença celíaca. Conclusão: Os defeitos de esmalte representam a

principal manifestação oral da doença celíaca, seguido das ulcerações aftosas recorrentes, atraso na erupção dental e glossite

atrófica. A saliva apresenta-se como importante parâmetro para diagnóstico. Manifestação orais como cárie, composição do

esmalte e líquen plano necessitam de mais estudos para ter sua relação com a doença celíaca estabelecida.

Felipe Aurélio Guerra; Ricardo Augusto Conci; Geraldo Luiz Griza; Adriane de Castro Martinez Martins.

Palavras Chave: Doença celíaca; Manifestações Orais; Hipoplasia do esmalte dentário; Ulceração Aftosa Recorrente.

MANIFESTAÇÕES ORAIS DA DOENÇA CELÍACA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Apesar de todos os procedimentos preventivos utilizados em Odontopediatria ainda são freqüentes os casos de crianças com

necessidades de reabilitação estético funcional, devido à perda precoce de dentes decíduos, e mesmo de dentes permanentes, seja

por traumatismo dental e/ou mesmo devido à doença cárie a qual pode causar destruição dentária extensa restando como

tratamento apenas a exodontia. As alterações estéticas e funcionais causadas por essas perdas podem influenciar no

desenvolvimento biopsicosocial da criança. Nestes casos uma prótese parcial removível pode ser utilizada com finalidade de

restaurar a função, normalizar a fonação, a estética, e possibilitar um ajuste social e emocional do paciente. Este estudo relata dois

casos clínicos de reabilitação estético funcional, envolvendo a perda precoce de dentes decíduos, e a perda de dentes permanentes

devido a acidentes. A técnica proposta permitiu restabelecer a fonação e a estética da criança bem como resultou na satisfação com

o tratamento demonstrado pelo paciente e seus familiares. Isto demonstra a importância do atendimento integral do paciente

infantil e independente da idade em que a criança se encontre. O odontopediatra pode intervir a tempo diminuindo danos e

prevenindo problemas maiores relacionados ao desenvolvimento da oclusão. Graduação, Universidade Estadual do Oeste do

Paraná , UNIOESTE, e-mail: [email protected]

Luana Paula Alberton; Edo Hirata; Francielle Carneiro Hirata; Adriano Tomio Hoshi.

Palavras Chave: mantenedor de espaço; dente decíduo; dente permanente; estética

MANTENEDORES DE ESPAÇO E SUA APLICAÇÃO CLÍNICA EM ODONTOPEDIATRIA

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Área: Odontologia

A obesidade é considerada uma epidemia mundial e sua prevalência tem duplicado nos últimos anos. Estudos demonstram que a

obesidade pode influenciar positiva ou negativamente sobre a massa óssea resultando em formação ou reabsorção óssea. Além

disso, existem evidências sugerindo que alguns tratamentos cirúrgicos da obesidade também podem resultar ou não em reabsorção

óssea. Sendo assim, sustentada por uma pesquisa quantitativa, descritiva e experimental, a proposta deste trabalho foi determinar o

comportamento do osso alveolar mandibular de ratos com obesidade induzida por glutamato monossódico, submetidos ou não à

cirurgia bariátrica. Para isso utilizou-se da medida da distância JCE-CO. Ao todo, 18 ratos Wistar foram divididos igualmente em

grupo CON, grupo MSG e grupo MDDJ. Aos 90 dias, os animais do grupo MDDJ foram submetidos à cirurgia DDJmod. Após a

eutanásia, aos 150 dias, foi realizada a dissecação da hemi-mandíbula direita, que foi submetida à análise histológica e

imunohistoquímica. Os dados obtidos foram analisados e avaliados através dos testes ANOVA e Tukey. Os resultados

preliminares mostraram que os ratos obesos induzidos por MSG apresentaram menor reabsorção do osso alveolar mandibular

quando comparado ao grupo CON e, após a cirurgia, não houve alteração significativa desse parâmetro.

Laís Fernanda Pasqualotto.

Palavras Chave: obesidade, massa óssea, cirurgia bariátrica

MASSA ÓSSEA DA MANDÍBULA DE RATOS OBESOS-MSG SUBMETIDOS A DERIVAÇÃO DUODENO-JEJUNAL

OU NÃO

Mesiodentes são os dentes supranumerários mais frequentes, localizadas na linha média da maxila entre os incisivos centrais

superiores. Estes dentes supranumerários são geralmente encontrados impactados em posição invertida, menores em tamanho do

que os dentes normais adjacentes, unirradiculares e com coroa em formato cônico. Relataremos um caso de um paciente do gênero

masculino, 11 anos de idade, que foi diagnosticado com a presença de um mesiodente após realizar uma ortopantomografia de

finalidade ortodôntica. Observou-se, após a análise da tomografia de feixe cônico, que o dente supranumerário encontrara-se em

contato íntimo com o soalho da fossa nasal esquerda e o septo nasal, posteriormente à abertura piriforme. Dentre as possíveis

complicações tangíveis a um mesiodente, a erupção nasal é a mais rara e, quão antes for realizado o diagnóstico, minimiza-se a

necessidade de tratamento e complicações associadas são prevenidas. A excisão cirúrgica foi realizada e optou-se por abordagem

transoral através da fossa nasal, como assim preconiza a técnica descrita por Hillis. O pós-operatório transcorreu sem

intercorrências e atualmente o paciente encontra-se em controle.

Gabriela Zimiani; Caroline Luppi; Larissa Ceron; Willian Pecin Jacomacci; José Angelo Pavan; Edevaldo Tadeu Camarini.

Palavras Chave: Dentes supranumerários; Mesiodente; Cavidade nasal.

MESIODENTE INVERTIDO COM IRROMPIMENTO NA FOSSA NASAL: ABORDAGEM ALTERNATIVA PELA

TÉCNICA DE HILLIS – RELATO DE CASO

O desejo por dentes esteticamente agradáveis tem levado muitos pacientes aos consultórios odontológicos. A presença de

manchas, principalmente em dentes anteriores, é motivo de preocupação e desconforto, tanto social quanto estético e psicológico,

por parte dos pacientes. A microabrasão do esmalte, empregando diversas técnicas já descritas na literatura, é um eficiente método

para remover mancha superficial no esmalte dentário, especialmente àquelas sugestivas de fluorose dentária. Este trabalho relata

um caso clínico de uma criança de 9 anos de idade apresentando manchas brancas e amarelo-acastanhadas sugestivas de fluorose

dentária de grau leve e moderado, principalmente nos dentes anteriores superiores permanentes, a qual procurou tratamento

odontológico devido a preocupação estética. Foram realizadas três sessões de microabrasão com a aplicação de ácido clorídrico

6% e carbeto de silício (WhitenessRM da FGM). Ao final da terceira sessão de microabrasão, as manchas mais profundas

localizadas nos incisivos laterais superiores ainda persistiram e, optou-se pela restauração direta com resina composta. O paciente

e seu responsável, ao fim dos procedimentos, mostraram-se extremamente satisfeitos com o resultado estético alcançado pela

associação destas técnicas.

Eduardo Deon Fortunato; Vera Lucia Schmitt.

Palavras Chave: Microabrasão; esmalte dentário; manchamentos em esmalte; fluorose.

MICROABRASÃO DO ESMALTE: RELATO DE CASO CLÍNICO

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Área: Odontologia

A ortodontia preventiva e interceptadora tem um papel muito importante no que diz respeito à redução de complicações no

estabelecimento da dentição permanente. Atuando de forma preventiva, bem como na intervenção e redirecionamento dos fatores e

vetores de crescimento, ela evita que sérios problemas se instalem na dentição fixa, descartando, muitas vezes, a necessidade de

ortodontia corretiva e até intervenções mais invasivas, como cirurgias ortognáticas. Dentre os problemas que podem se instalar na

dentição permanente e afetar inclusive as bases ósseas, podemos citar a mordida aberta anterior. A mordida aberta anterior é

considerada a má oclusão de mais difícil correção, principalmente no que se refere à sua estabilidade pode ser consequência de

diferentes fatores etiológicos como, por exemplo, a erupção incompleta dos dentes anteriores, persistência de um padrão de

deglutição infantil, alterações nos tecidos linfoides da região nasofaringe que levam a dificuldades respiratórias e ao mau

posicionamento da língua e presença de hábitos bucais deletérios. O Objetivo deste trabalho é relatar o caso de uma paciente com

atraso psicomotor devido ao contágio da mãe pelo citomegalovírus durante o período gestacional e a infecção de pai e mãe pelo

vírus do HIV, a paciente apresenta hábitos bucais deletérios de sucção de dedo e chupeta além da manutenção da deglutição

infantil e da interposição lingual, bem como descrever os tratamento realizados durante o período compreendido entre 2006-2014.

Amadeu Tomasin Neto; Rafaela Gamla.

Palavras Chave: Ortodontia interceptadora, Mordida aberta anterior, Classe III de Angle.

MORDIDA ABERTA ANTERIOR CORRIGIDA COM ORTODONDIA INTERCEPTADORA E REMOÇÃO DE

HÁBITOS- RELATO DE CASO CLÍNICO.

Introdução: a expressão “múltiplas lesões intraósseas” descrita no presente trabalho, compreende uma gama de patologias com

diferentes classificações, tal como: doenças inflamatórias, patologias ósseas, cistos odontogênicos e lesões fibro-ósseas do ossos

gnáticos, sendo que cada lesão requer conduta e abordagens diferenciadas. Objetivos: este trabalho tem como objetivo apresentar

um caso clínico de uma paciente que apresenta múltiplas lesões na cavidade oral, bem como seu diagnóstico e tratamento

adequado. Relato de caso: paciente M. K., sexo feminino, 54 anos, procurou a clínica de Odontologia da Unioeste queixando-se de

sensibilidade dolorosa e descontentamento estético. Ao exame intra-oral, verificou-se um nítido aumento de volume na região de

tuberosidade maxilar direita, bem como supuração em região mandibular esquerda. Ao passo que foi solicitado a radiografia

panorâmica onde pode ser detectado um caso infrequente de múltiplas lesões orais. A paciente ficou sob tratamento por pouco

mais de dois anos e atualmente mostra-se em boa recuperação. Conclusão: Com base no caso, conclui-se que, os exames de

imagem têm importância relevante na prevenção e tratamento de doenças, pois grande parte das patologias não tem sinais ou

sintomas no seu início, e os métodos de diagnósticos por imagem auxiliam no diagnóstico precoce, permitindo desta forma iniciar

o tratamento e aumentar a chance de sucesso no processo de cura.

Juliana Cristina Bonani Saqueti; Greison Rabelo de Oliveira; Fabiana Seguin; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel; Maicon

Douglas Pavelski; Íris Sawazaki Calone; Carla Salvi; Ricardo Augusto Conci.

Palavras Chave: lesões intraósseas, doenças inflamatórias, cistos odontogênicos, ossos gnáticos.

MÚLTIPLAS LESÕES INTRAÓSSEAS: RELATO DE CASO CLÍNICO

Dentes supranumerários são dentes em excesso nos maxilares em dentição decídua ou permanente. Em 0,06% dos casos, são

encontrados de forma múltipla em um mesmo indivíduo. Múltiplos dentes supranumerários (MDS) estão geralmente associados a

síndromes, como a displasia cleidocraniana ou síndrome de Gardner. Em outros casos, estão relacionados a doenças ou fissuras

lábio palatinas. A ocorrência de vários dentes supranumerários na ausência de qualquer síndrome ou condição associada é muito

rara e sua etiologia não é firmemente conhecida. Os MDS não-sindrômicos geralmente ocorrem em ambos os arcos, bilateralmente

em região de pré-molares e em pacientes do gênero masculino. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de um paciente

do gênero masculino, 10 anos de idade, que ao exame radiográfico apresentava 9 dentes supranumerários, retidos, distribuídos aos

quatro quadrantes. Uma tomografia computadorizada por feixe cônico foi solicitada para localização precisa e planejamento

cirúrgico. A permanência do dente 64 foi detectada e então justificada pela impactação do seu sucessor permanente por um dos

supranumerários. A remoção dos supranumerários e a colagem de tela ortodôntica para tracionamento do dente 24 foram

realizados, sob anestesia local, em três momentos cirúrgicos. O paciente encontra-se em acompanhamento e não houve

complicações no período pós-operatório.

Larissa Ceron; Gabriela Zimiani; Caroline Luppi; Willian Pecin Jacomacci; Liogi Iwaki Filho; Gustavo Jacobucci Farah.

MÚLTIPLOS DENTES SUPRANUMERÁRIOS EM PACIENTE NÃO SINDRÔMICO - RELATO DE CASO

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Área: Odontologia

Palavras Chave: Odontopediatria, Dente Supranumerário, Epdemiologia

Introdução: O uso de fitoterápicos e plantas medicinais é bastante comum na cultura popular brasileira, podendo ser o único

recurso terapêutico para tratamento de doenças em locais isolados. Objetivo: O trabalho apresenta uma revisão de literatura sobre

algumas das principais plantas utilizadas em odontologia, como a Punica granatum L.(romã), Malva sylvestris L.(malva), Plantago

major (tanchagem) e o fitoterápico própolis. Revisão de Literatura: Os estudos revelam que muitos fitoterápicos possuem

atividades antibacterianas, antioxidantes e anti-inflamatórias, podendo ser uma alternativa de tratamento de infecções e lesões

bucais, como as doenças periodontais, lesões ulcerativas e fúngicas. Discussão: A romã, a malva e tanchagem apresentam

atividade antioxidante. A malva e a romã possuem controvérsias em relação à atividade antibacteriana. A própolis foi o único

fitoterápico que apresentou atividade antifúngica e antiviral. A atividade antibacteriana foi conferida a romã e a própolis. Os

quatro fitoterápicos apresentam atividade anti-inflamatória, tendo em sua composição química fenóis, flavonóides e taninos.

Conclusão: Apesar do uso frequente das plantas medicinais pela população e dos benefícios acarretados, deve-se ressaltar os

efeitos tóxicos e adversos que as plantas podem ocasionar no organismo humano. Considera-se importante a compreensão sobre os

mecanismos de ação das plantas, a forma farmacêutica e posologia a ser utilizada.

Bárbara Fonseca; Eliana Cristina Fosquiera Paterno; Gislene Vieira da Silva Foletto; Monique Trzinski Marques; Jessica da Silva

Vinchiguerra.

Palavras Chave: Palavras chave: plantas medicinais; biofilme dental; antiinflamatória; odontologia

O USO DE FITOTERÁPICOS NA ODONTOLOGIA

O Projeto 21: Educação Ambiental, Saúde e Sociedade verificou, no ano de 2012, o frequente uso de fitoterápicos por famílias no

tratamento de algumas enfermidades, porém o uso incorreto desses fitoterápicos pode acarretar não na melhoria, mas sim

malefícios à saúde, tanto bucal quanto geral de quem os utiliza. Para essa contextualização entre as propriedades medicinais das

plantas e seu uso de forma apropriada foi imprescindível à parceria multidisciplinar entre os cursos de odontologia, enfermagem,

fisioterapia e ciências biológicas, que por sua vez são responsáveis pelo ambiente de visitação denominado “espaço verde”,

utilizado para atividades de educação ambiental informal. Para a construção de conhecimentos básicos a cerca da correta utilização

dos fitoterápicos foi elaborada uma visitação ao horto para crianças de educação infantil, para alunos da graduação e servidores da

Unioeste campus Cascavel, sendo orientadas sobre plantas medicinais e para que possam difundir as informações ali aprendidas

para familiares e amigos. Espera-se, com esse projeto, que o uso de plantas medicinais seja difundido entre a comunidade, mas que

esta as utilize de maneira correta e consciente sobre sua finalidade e propriedades e que os acadêmicos participantes sejam

capacitados para reproduzir essas orientações com mais segurança. Por fim, esperamos que, com os objetivos deste trabalho

alcançados, tenhamos levado informações aos que pouco possuem, e que nos auxilie para uma melhor capacitação profissional.

Janaina Ahmann Spenassatto; Irene Carniatto de Oliveira; Elio Jacob Hennrich Junior.

Palavras Chave: Fitoterápico; Plantas; Medicamentos.

OREINTAÇÃO SOBRE FITOTERAPIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA ALUNOS DA GRADUAÇÃO,

SERVIDORES E ALUNOS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Introdução: A osteonecrose associada aos bifosfonatos é uma área de exposição óssea em maxila ou mandíbula que acomete

pacientes que estão, ou estiveram sob o uso de bifosfonatos sistêmicos, não foram irradiados na região maxilofacial e cuja lesão

não cicatriza em oito semanas. Descrita pela primeira vez em 2003, a necrose maxilar associada ao uso de bifosfonatos vem

aumentando sua incidência, pois estes medicamentos são os mais utilizados mundialmente para o tratamento de doenças

Maicon Douglas Pavelski; Bruna de Rezende Marins; Aline Alves Luciano; Natasha Magro Érnica; Geraldo Luiz Griza; Eleonor

Álvaro Garbin Júnior.

OSTEONECROSE MAXILAR ASSOCIADA AO USO DE BIFOSFONATO SISTÊMICO - RELATO DE CASO CLÍNICO

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Área: Odontologia

relacionadas ao metabolismo ósseo e na prevenção da osteoporose e osteopenia. Seus mecanismos de ação são conhecidos, porém,

etiologia, formas de prevenção e tratamento ainda são desafios a serem vencidos. Objetivo: Descrever as formas de ações destes

medicamentos, bem como seu efeito nos maxilares. Relato de caso clínico: Paciente de 73 anos, gênero masculino, portador de

câncer de próstata, compareceu ao Pronto Socorro do Hospital Universitário do Oeste do Paraná queixando-se de dor em maxila

esquerda. Ao exame físico notou-se extensa área de osso exposto, associada a infecção ativa. O mesmo também relatou ter passado

por cirurgia para exodontia de um elemento dentário na região. Correlacionando-se as características clínicas e histopatológicas,

foi constatado que tratava-se de uma necrose óssea devido ao uso de bifosfonato. Conclusão: O uso dos bifosfonatos deve ser

restrito aos casos onde o benefício do medicamento sobrepuja o risco de necrose óssea dos maxilares.

Palavras Chave: Bifosfonato; Osteonecrose; Maxilares.

A Pastoral da Criança é um organismo social que atua na capacitação de líderes voluntários que acompanham e orientam famílias

em ações básicas de saúde. O Projeto de extensão Inserção de ações em saúde bucal junto à Pastoral da Criança nos municípios de

Mandaguari e Sarandi- PR, desenvolvido pelo grupo PET-Odontologia, da Universidade Estadual de Maringá, atua em quatro

comunidades atendidas pela Pastoral da Criança visando a promoção de saúde. As atividades buscam a melhoria da saúde bucal e

conscientização de sua importância para a comunidade. No início do ano letivo, o grupo realiza reuniões internas para o

planejamento das atividades que serão executadas durante o ano. Foram então elaboradas palestras e materiais didáticos e durante

o ano, os petianos ministraram as palestras de acordo com o calendário proposto pelas líderes. As ações foram realizadas para os

responsáveis das crianças e concomitantemente, atividades lúdicas foram desenvolvidas com as crianças com o mesmo intuito

educativo-preventivo. Nossas atividades vêm sendo muito bem recebidas e assimiladas por todos, percebemos sua eficácia através

da diminuição de crianças que necessitam de ART. O projeto de extensão tem resultado em uma interação com a comunidade

externa positiva para todos e representa um mútuo aprendizado.

Gabriela Zimiani; Juliana Quintino Trizzi; Larissa Ceron; Letícia Citelli Conti; Murilo Hernane Gonzalez Pimenta; Caroline

Luppi; Amanda Carolina Mazuquini; Daniele Menegassi Pestano; Flávia Carneiro Tagliari Bisol; Lafayette Dolphine Granier;

Letícia Boaventura Sá Ponhozi; Monique Cimão dos Santos; Andressa Mioto Stabille; Fernanda Casavechia Petri; Giulia de

Oliveira Collet; Marcelo Augusto Seron; Victor Hugo Fazoli Guidini; Vanessa Cristina Veltrini; Flávia Matarazzo.

Palavras Chave: Pastoral da Criança, Saúde Bucal, Criança

PALESTRAS EDUCATIVO-PREVENTIVAS MINISTRADAS PELO GRUPO PET-ODONTOLOGIA JUNTO ÀS

PASTORAIS DA CRIANÇA DE MANDAGUARI E SARANDI – PR

Introdução:Pênfigo é uma denominação geral de um grupo de doenças mucocutâneas de origem autoimune,caracterizadas pela

formação de bolhas intra-epietliais,sendo o pênfigo vulgar a forma de manifestação mais comum.A formação dessas bolhas resulta

da desintegração ou perda da aderência celular.As manifestações iniciais do pênfigo vulgar frequentemente envolvem a mucosa

bucal.Normalmente os pacientes se queixam de dor e o exame clínico exibe erosões superficiais e irregulares e ulcerações

distribuídas aleatoriamente na mucosa bucal.O tratamento para o pênfigo vulgar consiste na administração sistêmica de

corticosteroides. Objetivo:relatar um caso clínico e atualizar o cirurgião-dentista quanto às suas características clínicas e as formas

de tratamento.Relato de caso: paciente I.R.P.,gênero feminino,70 anos,compareceu à clínica de Estomatologia da Unioeste com

múltiplas lesões em toda mucosa bucal.Na anamnese relatou possuir hipotireoidismo,osteoporose,e risco para endocardite

infecciosa,além de fazer uso de alguns medicamentos,entre eles,o Alendronato.Inicialmente as hipóteses de diagnóstico

eram:líquen plano,pênfigo vulgar e reação liquenóide por medicamento.Com a suspensão do Alendronato(devido à alguns estudos

relatarem que o mesmo pode causar alterações na mucosa bucal)a paciente obteve significativa redução das lesões,optando-se pela

proservação das mesmas.Após algumas semanas de proservação a paciente não obteve melhoras,relatando o aparecimento de

novas lesões.Optou-se pela administração sistêmica de corticosteroides e realização da biópsia incisional na região de palato

mole.O diagnóstico,através do laudo histopatológico,foi de pênfigo vulgar A paciente foi encaminhada ao reumatologista para

tratamento e acompanhamento da doença.Conclusão:O cirurgião-dentista deve estar sempre atento para realizar um correto

diagnóstico,pois as manifestações iniciais do pênfigo frequentemente envolvem a mucosa bucal,podendo preceder as lesões da

pele por períodos de até um ano.

Renato Luiz Gava de Salles; Jordana Heidemann Pandini; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel; Fabiana Seguin; Greison Rabelo

de Oliveira; Íris Sawazaki Calone; Rosana da Silva Berticelli.

Palavras Chave: pênfigo, pênfigo vulgar, mucosa bucal.

PÊNFIGO VULGAR: RELATO DE CASO CLÍNICO

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Área: Odontologia

Introdução: O penfigoide é uma doença auto-imune caracterizada pelo desenvolvimento de lesões vesiculo-bolhosas na pele ou nas

mucosas, nas quais os auto-anticorpos unidos aos tecidos são direcionados contra componentes existentes na membrane basal. As

duas formas principais são: penfigoide bolhoso e o penfigoide das membranas mucosas ou cicatricial. A incidência é

desconhecida, mas acredita-se que é duas vezes menos comum que o pênfigo vulgar. Adultos, entre 50 e 60 anos, mulheres (2:1)

são público alvo. O aparecimento é lento e incidioso, em forma de erosão, descamação ou erupçõs vesiculo-bolhosas. A mucosa

bucal é a mais acometida. Objetivos: Este trabalho descreverá um caso de Penfigoide do tipo cicatricial em uma mulher de 45 anos

de idade, afetando a mucosa vestibular, região de gengiva inserida na mandíbula e maxila e que apresentava hipótese diagnóstica

de penfigoide, reação medicamentosa e gengivite descamativa. Relato de caso:Paciente do sexo feminino, 45 anos, leucoderma

chegou à clínica de estomatologia da Unioeste com queixa de inflamação e úlceras visíveis na região vestibular de gengiva

inserida dos dentes superiores e inferiores. A paciente encontrava-se há 2 meses com medicamento Hidroxicloroquina suspenso,

sem regressão da lesão. Foi realizada biópsia excisional de uma das lesões com resultado histopatológico compatível com

Penfigoide. Conclusão: Por ser uma doença autoimune, não possui cura e a forma de tratamento escolhida foi para a diminuição

dos sinais e sintomas através do uso tópico de corticoide Propionato de clobetasol 0,05% gel odontológico em moldeira siliconada

macia sobre a mucosa ulcerada

Heloisa Werlang; Nathália Nitsche.

Palavras Chave: penfigoide, doença auto-imune, lesão vesiculo-bolhosa.

PENFIGOIDE: UM RELATO DE CASO CLÍNICO

O curso de Odontologia da Unioeste através de convênios firmados oferece serviços especializados ao município de Cascavel e

aos 25 municípios integrantes da 10° regional de saúde. Os pacientes são encaminhados ao Centro de Especialidades

Odontológicas e às disciplinas do curso de graduação. Na área de prevenção a disciplina de Odontologia em Saúde Coletiva atua

especificamente no bairro Cascavel Velho com atividadesque visam a promoção de saúde, divididas em quatro séries do curso de

graduação. No primeiro ano do curso, os alunos realizam o diagnóstico de comunidade, a fim de entender a realidade do bairro e a

importância desta na determinação do processo saúde doença. Na segunda série, são realizados levantamentos epidemiológicos de

doenças bucais e identificação de agravos para encaminhamento para tratamento. No terceiro ano são realizadas ações de

recuperação e manutenção da saúde bucal de crianças do ensino fundamental do referido bairro. O ultimo ano do curso, realiza

estágios em entidades da cidade. O objetivo desse trabalho, é apresentar o protocolo de atendimento na disciplina de Saúde

Coletiva III, atuando em três vertentes : A recuperação de danos causados pelas doenças bucais, a aplicação de métodos de

prevenção e a educação para o auto cuidado e a manutenção da saúde visando contribuir para o bem estar das pessoas.

Maria Stefânia Bantle; Marina Berti.

Palavras Chave: Protocolo; Disciplina; Saúde

PROTOCOLO CLÍNICO DA DISCIPLINA DE SAUDE COLETIVA III

Introdução: O consumo de altas quantidades de carboidratos disponibiliza um substrato para bactérias patogênicas que se aderem

ao biofilme dental e produzem ácidos e podem causar danos a estruturas dentárias, não permitindo sua remineralização, causando a

doença cárie. Alguns alimentos possuem altas concentrações de açúcares, e se uma boa higienização bucal não for feita após seu

consumo, como em crianças após a mamada da noite, haverão altos riscos de adquirir a patologia. Objetivo: Analisar e comparar a

quantidade de carboidratos nos leites em pó das marcas Mucilon, Molico, Ninho, Frimesa, Elegê e Romanos (marca utilizada nos

CMEIs de Cascavel-PR). E também, quantificar os carboidratos nos achocolatados das marcas Nescau, Toddy, Nesquik, Zaeli,

Ovomaltine e Gobeche (marca utilizada nos CMEIs de Cascavel-PR). Metodologia: Coletou-se os dados necessários de leites em

pó e achocolatados, comercializados em mercado localizado na cidade de Cascavel (PR). Resultados: Entre os achocolatados

pesquisados, a marca Toddy apresentou a maior quantidade de carboidratos em 17g e 15g de açúcares, em uma porção de 20g. Já a

marca Ovomaltine, na mesma porção, apresentou a mesma quantidade de carboidratos, mas somente 11g de açúcares. Já entre os

Leites em pó, a marca Nestle mucilon apresentou 17g de carboidratos, a maior quantidade da pesquisa, e o Nestle ninho,

apresentou somente 7,6g de Carboidratos na mesma porção de 20g. Conclusão: Observa-se a importância de comparar os produtos

e suas respectivas quantidades de carboidratos pelo rótulo, antes do consumo. Pois, uma dieta balanceada aliada a uma adequada

Helena Pfeffer; Gabriela Fernandes Leite; Marina Berti; Alexandre Almeida Webber; Fabio José Bianchi.

QUANTIFICAÇÃO DE CARBOIDRATOS EM ACHOCOLATADOS E LEITES EM PÓ

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Área: Odontologia

higiene bucal é a melhor forma de prevenção a doenças.

Palavras Chave: carboidratos, achocolatado, leite, cárie.

Introdução:O sódio é um elemento que auxilia nas funções básicas do organismo e promove a manutenção do equilíbrio do corpo,

porém, quando consumido em excesso, pode ser prejudicial. O exagero na ingestão está relacionado a problemas como retenção de

líquidos, vasoconstrição e hipertensão arterial, que por sua vez é responsável por desencadear novas situações como o acidente

vascular cerebral, insuficiência renal e cardíaca ou ainda doenças respiratórias.Objetivo: Analisar e comparar a quantidade de

sódio em refrigerantes comuns e light das marcas Coca-cola, Soda limonada Antarctica, Guaraná Antarctica, Guaraná Kuat, Sprite

e Fanta. Metodologia: Os dados foram coletados de refrigerantes comercializados em mercado localizado na cidade de Cascavel

(PR), a partir de garrafas de dois litros. Resultados: Os resultados mostram que há considerável quantidade de sódio nos

refrigerantes light, sendo o dobro do que se encontra nos refrigerantes normais das marcas Coca-cola, Guaraná Kuat e Sprite e

Fanta sabores uva e laranja. Contudo, no Guaraná Antarctica e Soda limonada Antarctica a quantia do mineral permaneceu

inalterada nos dois tipos de bebidas comparadas. Conclusão: Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que a maioria dos

refrigerantes light das marcas consultadas, apesar de apresentarem um menor número de calorias, oferecem ao comprador uma

quantidade excessiva de sódio, podendo ser um fator de risco ao se associar a doenças citadas anteriormente.

Ana Paula Gadonski; Carlos Henrique Cortina Motta; Marina Berti; Alexandre Almeida Webber; Fabio José Bianchi.

Palavras Chave: sódio; refrigerantes light; hipertensão arterial.

QUANTIFICAÇÃO DE SÓDIO EM REFRIGERANTES COMUNS E LIGHT

Introdução: A queilite actínica, é uma lesão semelhante à leucoplasia, porém ocorre na pele (principalmente em áreas expostas ao

sol) e lábio inferior, acomete especialmente indivíduos de pele clara, na sua maioria adultos cuja a ocupação natural os mantém

expostos às radiações actínicas do sol. A hiperqueratose do lábio (como também é chamada) apresenta nítida tendência de

transformação maligna, podendo desenvolver carcinomas tanto basocelulares como espinocelulares. Objetivos: Este trabalho

descreverá um caso de queilite actínica em um homem de 44 anos de idade, afetando o vermelhão do lábio inferior. Relato de

caso: Paciente do gênero masculino, 44 anos, chegou à clínica de estomatologia encaminhado do posto de saúde, com suspeita de

queilite actínica, o mesmo relatou exposição solar diariamente devido a profissão (pintor e motorista). Foi realizada biópsia

incisional da lesão com resultado anatomopatológico de queilite actínica. Conclusão: Apesar de ser uma lesão potencialmente

maligna, não foi constatado displasia celular, por isso a forma de tratamento implicou-se em proservação e orientação do paciente

em relação a utilização de protetor solar labial 50fps diariamente e uso de aparatos que protejam a face.

Guilherme Fernandes Fonteque; Alex Candido Ribeiro; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel; Fabiana Seguin; Greison Rabelo de

Oliveira; Íris Sawazaki Calone; Rosana da Silva Berticelli.

Palavras Chave: carcinoma espinocelular, lábio, queilite

QUELITE ACTÍNICA: RELATO DE CASO CLÍNICO

A radiografia panorâmica é a técnica de escolha para obter informações diagnósticas adequadas sobre terceiros molares

impactados, fratura de maxilares e grandes lesões na região posterior da mandíbula. Ela permite o profissional da odontologia a

observar uma grande área da maxila e mandíbula em um único filme. O objetivo deste trabalho é apresentar os conceitos básicos

de radiografia panorâmica e descrever a preparação do paciente, do equipamento e procedimentos necessários para realizar essa

técnica. Além disso, apresentar os erros mais comuns na execução da técnica da radiografia panorâmica e também as vantagens e

desvantagens desse procedimento. É uma técnica extrabucal usada para examinar maxilares superior e inferior em um único filme.

Taimara Carla Bertuzzi Ribeiro; Rosana da Silva Berticelli; Ricardo Augusto Conci; Francielle Carneiro Hirata.

RADIOGRADIA PANORÂMICA

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Área: Odontologia

Ela fornece ao radiologista odontológico uma imagem geral da maxila e mandíbula e é frequentemente usado para suplementar

filmes interproximais e periapicais selecionados. A radiografia panorâmica é normalmente usada para avaliação de dentes

impactados, avaliação do padrão de erupção, detecção de doenças, exame de extensão de lesões amplas e avaliação do trauma. No

entanto, as imagens de um filme panorâmico não são tão definidas ou precisas como imagens vistas em filmes intrabucais.

Consequentemente, a técnica de radiografia panorâmica não deve ser usada para diagnosticar cárie, doença periodontal ou lesões

periapicais.

Palavras Chave: radiografia panorâmica, procedimento, erros comuns

Atualmente, com a melhora na estimativa de vida da população brasileira e mundial, observa-se que as pessoas buscam

constantemente uma melhora na qualidade de vida. No entanto as próteses dentárias ao reabilitarem a estética, fonética e oclusão,

contribuem para a melhora na autoestima, bem estar físico, social e psicológico das pessoas. Este trabalho tem como objetivo

apresentar um caso clínico, com a sequência clínico-laboratorial, da reabilitação protética dentária de uma paciente de 56 anos,

gênero feminino, usuária de prótese há 20 anos. Ao ser atendida na disciplina de Clínica Integrada, do curso de Odontologia da

Faculdade Educacional de Francisco Beltrão – UNISEP – PR, a paciente relatou que gostaria de trocar a prótese total superior e

confeccionar uma prótese removível inferior nova devido a fratura. No exame anamnésico a paciente relatou histórico de

depressão, artrite, cirurgia de coluna e trombose. Clinicamente, observou-se que a paciente possuía boa condição de saúde

odontoestomatológica. Na arcada superior apresentou um rebordo alveolar desdentado, com estruturas ósseas regulares e sem

indícios clínico-radiográficos de remanescentes radiculares. Já na arcada inferior verificou-se a presença de oito dentes, sem cárie

e com boa inserção periodontal. O tratamento iniciou-se após a confecção e aprovação do plano de tratamento pela paciente. Ele

foi realizado em nove seções seguindo a sequência clínica laboratorial de confecção das próteses: moldagem anatômica, obtenção

do modelo de estudo, confecção da moldeira individual em acrílico superior, moldagem funcional superior e de trabalho inferior,

obtenção do modelo de trabalho, confecção da base de prova em acrílico, prova da armação metálica fundida, registro de mordida

e das relações intermaxilares, montagem no articulador, escolha da cor e formato dos dentes, montagem laboratorial dos dentes e

escultura gengival, prova dos dentes, moldagem funcional inferior, entrega das próteses e ajustes finais.

Mariana Mattei Ghedin; Luana da Cruz; Juliane Smaniotto Pan; Andre Fabiano Martins Carvalho.

Palavras Chave: prótese total; edêntulo; reabilitação.

REABILITAÇÃO PROTÉTICA DENTÁRIA: RELATO DE CASO

Introdução: A agenesia dos incisivos laterais superiores é uma das anomalias dentárias que interferem na estética do sorriso. Uma

das possibilidades de tratamento para esses casos é a terapia ortodôntica para mesialização dos caninos e pré-molares seguida de

reanatomização dental utilizando resinas compostas, transformando os caninos em incisivos laterais e pré-molares em caninos.

Objetivos: O objetivo deste trabalho é demonstrar a técnica de recontorno cosmético utilizando resinas composta com o intuito de

melhorar o aspecto estético na transformação dos caninos e pré-molares superiores. Relato do caso: Paciente D.F.F, 22 anos,

gênero masculino, leucoderma compareceu a clínica de Dentística Restauradora da UNIOESTE apresentando forma, tamanho,

caracterização e cor insatisfatórios dos dentes ântero-superiores. Foi proposto ao paciente a confecção de facetas diretas de resina

composta. Conclusão: As facetas diretas através de técnicas adesivas é uma alternativa econômica, rápida e eficiente para casos de

reanatomização, como agenesia de laterais. Além disso, o recontorno cosmético através de resina composta está incluso na

odontologia minimamente invasiva, que busca a conservação da estrutura dental. Esse tratamento estético influi positivamente ao

paciente na auto-estima e na saúde emocional.

Alexandre Luis Bortoloto; Mariana Vitoriano Queiroz; Guilherme Schmitt de Andrade; Cristiano Ribeiro de Lima; Vera Lucia

Schmitt.

Palavras Chave: Reanatomização; Estética dentária; Resina composta.

REANATOMIZAÇÃO ESTÉTICA ANTERIOR UTILIZANDO RESINA COMPOSTA:

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Área: Odontologia

Introdução: Nos dias de hoje vivemos em uma sociedade que a cada dia cobra mais os seus integrantes em relação aos valores

estéticos, sendo assim, a cada vez mais as pessoas procuram melhorar o seu sorriso, deixando-o mais harmônico. Objetivo: Relatar

um caso clínico de fechamento de diastema anterior, após tratamento ortodôntico, seguido pela técnica de restauração direta com

resina composta. Relato de Caso: Paciente G.L., gênero feminino, 22 anos, procurou atendimento odontológico queixando-se de

insatisfação com o espaço existente entre seus dentes, mesmo após o tratamento ortodôntico. Perante o exame clínico, optou-se

pelo fechamento do diastema por meio da restauração direta com resina composta, através da técnica de reanatomização.

Discussão: Considerando-se o fato de que as propriedades físicas inerentes às resinas compostas evoluem, assim como, as

características relativas à própria técnica, como a preservação da estrutura dentária e o fato de se basearem em uma relação

custo/benefício interessante, verifica-se que o procedimento restaurador em questão possui aplicabilidade eficaz, reproduzindo um

resultado satisfatório tanto para o profissional quanto ao paciente. Dessa maneira, a dentística em associação com outras

especialidades, torna-se uma importante via para a reabilitação de sorrisos em pacientes possuidores de anomalias dentárias.

Conclusão: A agregação das especialidades odontológicas, visando um resultado estético e/ou funcional favorável, influencia

positivamente na concretização da terapêutica restauradora, sendo uma forma muito indicada para corresponder à expectativa

estética do paciente

Guilherme Schmitt de Andrade; Rafael Pedro Franken; Bianca Medeiros; Vera Lucia Schmitt; Fabiana Scarparo Naufel; Rafael

Cozer.

Palavras Chave: Resina Composta. Reanatomização. Seleção de Cor

REANATOMIZAÇÃO ESTÉTICA COM RESINACOMPOSTA DIRETA APÓS TRATAMENTO ORTODONTICO –

CASO CLÍNICO

Introdução: As indicações para o recobrimento radicular incluem melhora na estética, hipersensibilidade radicular, prevenção de

cáries radiculares e abrasões cervicais e da progressão da doença em áreas onde a higiene não pode ser mantida

adequadamente.Objetivo:Demonstrar, através de um relato de caso clínico a utilização do enxerto de tecido conjuntivo subepitelial

no tratamento de defeitos de tecido mole na periodontia.Relato de caso:A paciente M.K.,gênero feminino, 40 anos, procurou a

Clínica de Periodontia da Unioeste, com queixa de sensibilidade dentinária e descontentamento estético, além de apresentar

recessão gengival classe I de Miller no elemento 13. Após o diagnóstico e o tratamento periodontal básico realizado, foi utilizada

para o recobrimento radicular a cirurgia de enxerto conjuntivo subepitelial com a técnica do envelope, sendo escolhido o palato

como área doadora do tecido conjuntivo. Posterior a remoção do enxerto, foi realizado uma incisão em envelope no dente em

questão e o enxerto foi repousado sobre a superfície radicular coronariamente a margem do tecido mole, com consequentes suturas

realizadas para melhor adaptação e posicionamento do mesmo. Após 10 dias, as suturas foram removidas e demonstrou-se uma

adequada cicatrização da região.Conclusão:Logo, podemos concluir que a cirurgia de enxerto conjuntivo subepitelial com a

técnica do envelope é um tratamento adequado para o recobrimento radicular, apresentando uma alta resolutividade e estética.

Nahana Cardoso; Carlos Augusto Nassar; Patrícia Oehlmeyer Nassar; vitor juliano spada; Khadidjia Mohana Benício Caldato;

Jordana Heidemann Pandini.

Palavras Chave: Recessão gengival, enxerto de tecido conjuntivo subepitelial, recobrimento radicular.

RECOBRIMENTO RADICULAR COM ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL: RELATO DE CASO

Estudos clínicos recentes mostraram a importância de uma zona ampla de tecido queratinizado para a manutenção em longo prazo

de implantes dentários e a falta do mesmo pode resultar em diminuição da higiene oral devido ao desconforto e um aumento das

recessões gengivais. Desta forma o presente trabalho tem por objetivo ressaltar a importância do planejamento na reabilitação de

áreas estéticas através de um relato de caso com a utilização de enxerto de tecido conjuntivo e instalação de implantes com

acompanhamento de cinco anos. Paciente ATD do gênero feminino, 41 anos, apresentou-se frustrada devido ao insucesso de

cirurgias de implante e enxerto anteriores. Com base na verificação dos dados clínicos e tomográficos, foi realizada reabilitação do

elemento 22 com implante (Straumann ® Tissue-level) e os defeitos ósseos presentes foram corrigidos com enxerto de matriz

óssea bovina inorgânica (Bio-oss®) e conjuntamente um enxerto de tecido conjuntivo subepitelial com retalho reposicionado

coronalmente sobre os elementos 21 e 22. Posteriormente a cicatrização tecidual, realizou-se a reabilitação protética, com coroa

metal free no elemento 21 e metalocerâmica no elemento 22. A reabilitação periodontal é possível de maneira satisfatória quando

está associada a um bom planejamento e o enxerto de conjuntivo trabalha de forma coadjuvante na estabilidade funcional e

biológica tecidual e na melhoria estética.

Gabriela Zimiani; Larissa Ceron; Caroline Luppi; Roberto Masayuki Hayacibara.

RECONSTRUÇÃO GENGIVAL E REABILITAÇÃO PROTÉTICA IMPLANTO-SUPORTADA EM ÁREA ESTÉTICA:

CINCO ANOS DE PROSERVAÇÃO

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Área: Odontologia

Palavras Chave: Enxerto Autógeno, Estética, Implante.

INTRODUÇÃO: As fraturas de seio frontal são relativamente incomuns, com 5 a 15% de incidência em todas as fraturas de face.

As principais etiologias são acidentes por veículos automotores, agressões, quedas e outros acidentes. As fraturas do osso frontal e

rebordo supra-orbitário requerem impacto de alta energia e, normalmente, estão associadas às fraturas de terço médio da face,

principalmente as do complexo naso-orbito-etmoidal e as do complexo zigomático. Exames complementares são essenciais para

diagnóstico e planejamento do caso. Há divergência entre os tratamentos e suas indicações, sendo que todos tem ótimos resultados

quando bem indicados. RELATO DE CASO: Paciente A.V., 44 anos, procurou atendimento no ambulatório vítima de acidente de

trabalho, apresentava fratura de parede anterior de seio frontal com necessidade de redução cruenta com acesso bicoronal seguida

de fixação interna rígida para resolução satisfatória do caso. CONCLUSÕES: O acesso bicoronal proporciona uma cicatriz quase

imperceptível e uma melhor visualização do campo operatório, proporciona adequada redução e nivelamento ósseo satisfatório. O

diagnóstico precoce de fraturas de seio frontal é de extrema importância para a escolha e sucesso do tratamento.

Larissa Nicole Pasqualotto; Eleonor Álvaro Garbin Júnior; Natasha Magro Érnica; Geraldo Luiz Griza; Carla Salvi; Kaohana

Thaís da Silva; Rosana da Silva Berticelli.

Palavras Chave: seio frontal, bicoronal, fratura de parede anterior de osso frontal

REDUÇÃO CRUENTA DE FRATURA DE PAREDE ANTERIOR DE OSSO FRONTAL COM ACESSO BICORONAL

Introdução: O osso frontal é um osso localizado no neurocrânio e que se articula com os ossos da face através das suturas

frontozigomáticas, frontonasais e frontomaxilares. Fraturas desta região geralmente causam defeitos estéticos significativos

fazendo-se necessário a redução cruenta das mesmas. Estas fraturas podem ser abordadas com diversos acessos cirúrgicos, sendo

que o acesso bicoronal proporciona uma cicatriz quase imperceptível e uma melhor visualização do campo operatório. Estas

fraturas podem ser fixadas com malhas de titânio ou placas e parafusos de titânio. Objetivo: Descrever o passo a passo da

resolução de uma fratura de parede anterior de seio frontal através de um acesso bicoronal com fixação dos fragmentos ósseos com

placas e parafusos de titânio. Relato de caso clínico: Paciente de 18 anos, gênero masculino, vítima de agressão física, compareceu

ao Pronto Socorro do Hospital Universitário do Oeste do Paraná apresentando fratura de frontal. Paciente sem histórico de doenças

de base, nega tabagismo, etilismo, alergias ou outras comorbidades. Foi realizada a redução cruenta da fratura com acesso

bicoronal e fixação da fratura com placas e parafusos de titânio. Conclusão: Danos ao osso frontal podem gerar defeitos estéticos

extremamente perceptíveis, onde a redução anatômica da fratura na região é imprescindível para o sucesso do tratamento e

satisfação do paciente.

Maicon Douglas Pavelski; Carla Salvi; Bruna de Rezende Marins; Eleonor Álvaro Garbin Júnior; Natasha Magro Érnica; Geraldo

Luiz Griza; Ricardo Augusto Conci; Greison Rabelo de Oliveira.

Palavras Chave: Osso frontal; Acesso bicoronal; Fixação Interna Rígida.

REDUÇÃO CRUENTA DE FRATURA DO OSSO FRONTAL ATRAVÉS DE ACESSO BICORONAL - RELATO DE

CASO CLÍNICO

Introdução: Os laminados cerâmicos representam uma ótima alternativa para restaurações de dentes anteriores. Além da estética

favorável e duradoura, o desgaste dental requerido durante o preparo do dente é mínimo, se comparado com o preparo necessário

para coroas totais. Objetivo: Descrever através de um relato de caso clínico o protocolo conservador para reabilitação estética e

funcional com facetas indiretas de cerâmica associadas ao clareamento dentário. Relato de caso: Paciente do gênero masculino,

P.H.K, 23 anos, leucoderma, procurou a clínica de odontologia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, tendo

como queixa principal a insatisfação com seu sorriso. Ao planejamento, optou-se, em comum acordo, pela técnica restauradora

Victor Patrick Oenning; Vera Lucia Schmitt; Bianca Medeiros; Guilherme Schmitt de Andrade; Tuane Mertz.

REESTABELECIMENTO DA FUNÇÃO, ESTÉTICA E AUTOESTIMA DE PACIENTE ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE

FACETAS LAMINADAS CERÂMICAS EM DENTES ANTERIORES – RELATO DE CASO CLÍNICO

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Área: Odontologia

indireta através da aplicação de laminados cerâmicos nos dentes anteriores superiores (14 ao 24). Antecedendo a etapa

restauradora, o clareamento dentário caseiro com peróxido de carbamida foi proposto como forma de tratamento para a coloração

escurecida dos dentes. Discussão: Os padrões estéticos da sociedade atual exigem um sorriso belo e harmonioso, o que incentiva a

procura por tratamento odontológico para correção de imperfeições dentárias. O aumento da procura por procedimentos estéticos

em odontologia tem induzido fabricantes a desenvolverem materiais que atendam as exigências estéticas e funcionais. Neste

sentido, os laminados cerâmicos tem provado ser uma modalidade de tratamento bem sucedido para reabilitação estética e

funcional na prática clínica, corrigindo discrepâncias de tamanho, forma, cor e posição dos dentes. Conclusão: De acordo com os

resultados obtidos neste caso clínico, foi possível observar que a junção de um planejamento adequando somado às técnicas de

procedimento foi capaz de trazer ao paciente uma grande satisfação com o resultado clínico estético e harmônico

Palavras Chave: Resina composta, dentes anteriores, estratificação de cores

Bruxismo é uma atividade para-funcional, caracterizada pelo repetitivo apertamento ou ranger dos dentes e ocorre em 5-20% das

crianças. Sua etiologia é multifatorial, sendo associado à alterações emocionais, respiratórias, hábitos deletérios ou de sucção e

ainda, à utilização de fármacos estimulantes do sistema nervoso central. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão crítica

de literatura sobre o tema e relatar um caso clínico de bruxismo infantil com o uso de fármacos estimulantes do sistema nervoso

central. Realizou-se uma busca na base de dados PubMed com as palavras chaves “children” e “bruxism” combinadas com

“methylphenidate”, “ADHD” separadamente. Dos 65 artigos encontrados, 13 foram selecionados. Os achados dos estudos que

relacionaram o bruxismo ao uso de medicamentos com efeito neurológico, especialmente o metilfenidato, indicando aumento da

predisposição ao hábito. Estes fármacos interferem nos níveis de dopamina, um importante neurotransmissor na regulação de

movimentos involuntários. Assim, diante desta revisão pode-se apontar que o uso de medicamentos estimulantes do sistema

nervoso central, como o metilfenidato, mostram-se relacionadas com a presença do bruxismo no paciente infantil. Desta forma,

mostra-se necessário um acompanhamento odontológico frente às possíveis repercussões no sistema estomatognático.

Larissa Ceron; Giulia de Oliveira Collet; Caroline Luppi; Gabriela Zimiani; Maria Gisette Arias Provenzano.

Palavras Chave: Bruxismo, Criança, TDAH

RELAÇÃO DO BRUXISMO INFANTIL COM MEDICAMENTOS ESTIMULANTES DO SISTEMA NERVOSO

CENTRAL

Este estudo avaliou in vivo, o desempenho de resistência de união de dois adesivos autocondicionantes em dentina com relação a

resistência da união após uma semana e seis meses em meio bucal e o tipo de fratura. Cavidades Classe I foram preparadas em

molares humanos hígidos. Procedimentos de união foram realizados utilizando dois sistemas de adesivo autocondicionante (Adper

Easy One (EO) e Filtek Silorane (S), 3M/ ESPE), conforme a instrução do fabricante. A resina composta a base de metacrilato

(Filtek Z350, 3M/ESPE) foi aplicada utilizando a técnica oblíqua incremental para os grupos Adper Easy One. A resina composta

a base de Silorano (Filtek Silorano, 3M/ESPE) foi inserida utilizando incrementos horizontais de 2 milímetros. A

fotopolimerização foi realizada por meio de luz visível emitida por LED. Os corpos-de-prova foram submetidos ao teste de tração,

utilizando uma máquina universal de ensaios sob velocidade transversal de 1,0mm/min. Os tipos de fratura foram observados no

MEV. Os dados foram analisados por testes de ANOVA e Tukey. Os valores médios entre os dois não diferiram estatisticamente

entre os adesivos para os dois períodos avaliados. Na análise do padrão de fratura, os dois sistemas adesivos, nos dois tempos

avaliados, apresentaram predominância de fraturas coesivas no adesivo. Entretanto, também apresentaram em menor percentual

fraturas envolvendo a camada híbrida, fraturas coesivas na resina composta, e fraturas coesivas em dentina. Os resultados do teste

de tração indicaram que os valores de resistência de união não se alteraram para os dois adesivos após seis meses no meio bucal.

Laelia Maria Putrick; Bruna Thaís Reuter.

Palavras Chave: Adesivo, autocondicionante, resistência, dentina

RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES IN VIVO EM CAVIDADE CLASSE I EM

DENTINA

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Área: Odontologia

Introdução: A presença do diastema na prática odontológica, certamente é um dos fatores que frequentemente são encontrados, por

esse motivo, na busca de parâmetros estéticos, o fechamento do diastema é considerado por muitos como um dos colaboradores no

desenvolvimento de um sorriso agradável. Objetivo: Relatar um caso clínico de fechamento de diastema anterior, após tratamento

ortodôntico, seguido pela técnica de restauração direta com resina composta. Relato de Caso: Paciente L.T.P., gênero feminino, 21

anos, procurou atendimento odontológico queixando-se de insatisfação com o espaço existente entre seus dentes, mesmo após o

tratamento ortodôntico. Perante o exame clínico, optou-se pelo fechamento do diastema por meio da restauração direta com resina

composta, através da técnica de reanatomização. Discussão: Considerando-se o fato de que as propriedades físicas inerentes às

resinas compostas evoluem, assim como, as características relativas à própria técnica, como a preservação da estrutura dentária e o

fato de se basearem em uma relação custo/benefício interessante, verifica-se que o procedimento restaurador em questão possui

aplicabilidade eficaz, reproduzindo um resultado satisfatório tanto para o profissional quanto ao paciente. Dessa maneira, a

dentística em associação com outras especialidades, torna-se uma importante via para a reabilitação de sorrisos em pacientes

possuidores de anomalias dentárias. Conclusão: A agregação das especialidades odontológicas, visando um resultado estético e/ou

funcional favorável, influencia positivamente na concretização da terapêutica restauradora.

Daniella Cristo Santin; Bianca Medeiros; Vera Lucia Schmitt; Amanda Varela Miranda; Fabiana Scarparo Naufel.

Palavras Chave: Diastema. Resina Composta. Reanatomização.

RESTAURAÇÃO DE RESINA COMPOSTA DIRETA PARA REANATOMIZAÇÃO ESTÉTICA APÓS TRATAMENTO

ORTODÔNTICO – RELATO DE CASO CLÍNICO

Introdução: Considerando-se os casos em que a técnica restauradora direta não seja capaz de devolver a anatomia e o ponto de

contato adequadamente, o cirurgião dentista pode lançar mão de restaurações indiretas do tipo onlay. Sendo essa, indicada quando

há grande perda de tecido dental e necessidade de recobrimento das cúspides dos dentes. Essa técnica exige maior desgaste das

estruturas dentais em comparação com restaurações do tipo inlay, no entanto, não envolve todo o dente, como nas coroas totais.

Além disso, onlays são realizadas com material de porcelana, tendo em vista a fragilidade da resina composta para reconstruções

extensas. Objetivos: Descrever através de um caso clínico uma restauração indireta do tipo onlay em porcelana no dente 37. Relato

de caso restauração indireta do tipo onlay realizada em quatro sessões, sendo a primeira, remoção da restauração de resina

composta antiga, confecção do núcleo de preenchimento, preparo para restauração indireta e confecção de restauração provisória;

segunda, moldagem; terceira, prova, ajuste da peça e cimentação; e, por fim, realização dos ajustes finais. Conclusão: A confecção

de restaurações indiretas proporciona melhores propriedades dos materiais em relação à resistência ao desgaste e menor contração

de polimerização. Além de haver melhor restabelecimento da anatomia dental, contato com os dentes adjacentes e adaptação das

margens da restauração.

Tuane Mertz; Vera Lucia Schmitt; Bianca Medeiros; Guilherme Schmitt de Andrade; Victor Patrick Oenning.

Palavras Chave: Restauração indireta. Onlay. Porcelana.

RESTAURAÇÃO INDIRETA DO TIPO ONLAY – RELATO DE CASO CLÍNICO

Introdução:As fissuras labiopalatinas são caracterizadas por distúrbios que ocorrem na vida intrauterina, que resultam da não união

de múltiplos processos teciduais. Sua etiologia ainda não é bem conhecida, visto que está associada a múltiplos fatores, entre eles

os ambientais e os genéticos. Revisão de Literatura: Para facilitar a comunicação entre os profissionais existem várias

classificações para as fissuras labiopalatinas, sendo que a mais utilizada é a elaborada por Spina et al. (1972), que classificam as

fissuras em quatro grupos a partir do forame incisivo. As fissuras labiopalatinas acarretam problemas estéticos, funcionais e

psicológicos para seus portadores, sendo necessários vários processos cirúrgicos para a sua correção. Objetivos: A revisão de

literatura descreverá a relação dos tratamentos cirúrgicos das fissuras labiopalatinas uni e bilaterais, buscando os protocolos

cirúrgicos mais indicados e com maior índice de sucesso na literatura para realizar a correção das fissuras de lábio e palato

Metodologia: As base de dados PubMed, Scielo, USP, BBO, LILACS e MedLine foram utilizadas e foram consideradas as

seguintes palavras-chave, nos idiomas inglês e português: cleft lip, cleft palate e surgical for treatment cleft lip and palate, fissura

de lábio, fissura de palato e tratamento cirúrgico para fissuras labiopatinas. Conclusão: Diante da bibliografia pesquisada, ainda

não há uma técnica ideal, devido a isso, a gravidade da fissura vai sugerir a técnica que apresenta mais vantagens, além da

Juliana de Lara; Natasha Magro Érnica.

REVISÃO DE LITERATURA DOS PROTOCOLOS CIRÚRGICOS PARA CORREÇÃO DE FISSURAS

LABIOPALATINAS

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Área: Odontologia

experiência do cirurgião, que contribuirá para a escolha da melhor opção.

Palavras Chave: Fissuras labiopalatinas, queiloplastia e palatoplastia.

Introdução: Embora recente na Odontologia brasileira, os primeiros relatos do uso do óxido nitroso datam de 1800. No Brasil,no

final da década de 90 a procura pelo uso odontológico aumentou, culminando com o posicionamento definitivo do Conselho

Federal de Odontologia no ano de 2004. Objetivo: discorrer sobre o uso odontológico do óxido nitroso para a sedação consciente.

Revisão de literatura: O óxido nitroso é um gás incolor, tem odor e sabor agradáveis, não é irritante e não se liga a nenhum

elemento sanguíneo. Por isso, o óxido nitroso não sofre metabolização no organismo e atinge rápida concentração no cérebro,

sendo estas algumas das vantagens em relação ao uso dos benzodiazepínicos. Discussão: O óxido nitroso tem o início e término

dos seus efeitos rapidamente após a remoção do gás. Ao contrário da sedação por via oral, a técnica de sedação inalatória com a

mistura de N2O/O2 depende da utilização de equipamento específico para sua realização. Para realizar essa técnica o profissional

deve ser habilitado para tal. Conclusão: A utilização do óxido nitroso é pouco utilizada nos consultórios brasileiros por alguns

motivos: a pouca difusão da técnica, ovalor elevado do equipamento e da manutenção e a desconfiança que as pessoas ainda tem

dessa técnica. Contudo, sedação por óxido nitroso é muito importante na qualidade do atendimento de alguns pacientes, devendo

ser considerado uma alternativa a mais de tratamento.

Ariane Fernanda Carvalho; Ediuilson Ilo Lisbôa.

Palavras Chave: Sedação consciente; óxido nitroso

SEDAÇÃO INALATÓRIA EM ODONTOLOGIA

Introdução: O carcinoma espinocelular (CEC), é uma neoplasia maligna e representa cerca de 95% de todas as neoplasias malignas

que acometem a cavidade bucal. O tratamento do CEC bucal baseia-se principalmente em cirurgia, radioterapia e quimioterapia,

sendo as sequelas decorrentes da exérese do tumor e da radioterapia as que trazem maior impacto na saúde bucal do paciente

pós-tratamento. A radioterapia pode trazer efeitos deletérios como cáries de radiação, xerostomia e a osteorradionecrose. Objetivo:

Demonstrar, através de um caso clínico, as sequelas que podem surgir após o tratamento cirúrgico e radioterápico para CEC bucal

bem como os cuidados odontológicos para tratar e/ou minimizar estas sequelas. Relato de Caso: Paciente O. K., gênero feminino,

75 anos, com histórico de diagnóstico e tratamento cirúrgico e radioterápico de CEC de língua, apresentou-se com as seguintes

sequelas bucais pós-tratamento oncológico: perda parcial da língua, xerostomia, cárie de radiação e osteorradionecrose.

Atualmente faz uso de saliva artificial e está em tratamento para os dentes cariados e para a osteorradionecrose. Conclusão: O

paciente que recebeu tratamento oncológico radioterápico em região de cabeça e pescoço terá como prinicipais sequelas o

comprometimento do fluxo salivar, cáries de radiação e risco alto para desenvolvimento de osteorradionecrose e, portanto, deve

receber acompanhamento odontológico por toda a sua vida.

Khadidjia Mohana Benício Caldato; Nahana Cardoso; Íris Sawazaki Calone; Fabiana Seguin; Ana Lúcia Carrinho Ayroza

Rangel; Rosana da Silva Berticelli; Greison Rabelo de Oliveira.

Palavras Chave: radioterapia, xerostomia, osteorradionecrose.

SEQUELAS DO TRATAMENTO ONCOLÓGICO DE CARCINOMA ESPINOCELULAR DE LÍNGUA: RELATO DE

CASO CLÍNICO

Introdução: Sialólitos são estruturas calcificadas que se desenvolvem dentro do sistema ductal salivar. Surgem através da

deposição de sais de cálcio ao redor de um ninho de debris na luz do ducto. Tendo causa incerta, sua formação pode ser provocada

pela sialadenite crônica e pela obstrução parcial. Objetivos: Descrever um caso de sialolitíase evidenciando os fatores que levaram

Brenda Matsunaga Laurindo; Carla Salvi; Rosana da Silva Berticelli; Fabiana Seguin; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel;

Greison Rabelo de Oliveira; Natasha Magro Érnica; Eleonor Álvaro Garbin Júnior; Ricardo Augusto Conci; Íris Sawazaki Calone;

Geraldo Luiz Griza.

SIALOLITÍASE: UM RELATO DE CASO CLÍNICO

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Área: Odontologia

a conduta adotada. Relato de caso: Paciente do gênero masculino, leucoderma, 37 anos, compareceu ao serviço de

CTBMF-UNIOESTE com queixa de “aumento de volume sublingual” há cerca de 10 anos. Durante o exame clinico observou-se a

ausência dos elementos 36 e 46, redução do fluxo salivar e uma lesão nodular, com abaulamento em região sublingual direita no

ducto de Wharton, com consistência pétrea, circular, regular, móvel, dolorida e sem alteração de coloração. Na imagem

radiográfica, detectou-se uma área radiopaca, múltipla e com bordas nítidas. A conduta preconizada foi a exérese dos sialólitos

devido sintomatologia e incômodo para o paciente. Após 62 dias, o paciente retornou à clinica para preservação e notou-se

recidiva da lesão, optando-se novamente pela exérese como tratamento. Conclusão: A sialolitíase quando sintomática necessita de

tratamento cirúrgico para desobstrução da glândula salivar, no caso clínico exposto a remoção cirúrgica permitiu a recuperação

satisfatória com normalização do fluxo salivar.

Palavras Chave: sialolitíase, patologia, glândula salivar.

Introdução: A sialometaplasia necrosante é uma lesão reativa inflamatória rara e não neoplásica que provém de glândulas

salivares, mais frequentemente as menores. Acomete principalmente o palato duro, embora possa afetar outras áreas. Tem sua

etiologia ainda não comprovada, mas acredita-se que agressões físicas ou químicas possam causar isquemia, infarto e então a

necrose da glândula. Ainda, é mais prevalente em homens numa taxa de 2:1, leucodermas e faixa etária de 40 a 50 anos.

Apresenta-se clinicamente como uma tumefação ou ulceração, regredindo espontaneamente após 4 a 10 semanas. Objetivos:

Descrever as características dessa lesão, bem como relatar um caso clínico diagnosticado na clínica de Estomatologia da

UNIOESTE. Relato de Caso: Paciente D. S., gênero feminino, 50 anos, apresentou placa branca em região retromolar direita, de

limites nítidos e indolor, com tempo de evolução desconhecido. Foi submetida à biópsia excisional, tendo um bom prognóstico.

Conclusão: Por assemelhar-se clinica e histologicamente a tumores, seu diagnóstico é importantíssimo, evitando abordagens

inadequadas.

Camila Lui; Alexandre Luis Bortoloto; Geyssi Karolyne Gonzatto; Rafael Cozer; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel.

Palavras Chave: glândulas salivares, necrose, inflamação.

SIALOMETAPLASIA NECROSANTE: RELATO DE CASO CLÍNICO

Introdução: A síndrome de Sjögren (SS) é uma doença auto-imune crônica sistêmica que é melhor caracterizada por infiltração

linfocítica das glândulas exócrinas e epitélio, resultando em sintomas de secura nos olhos e na boca, apresentando-se como uma

ceratoconjuntivite seca e xerostomia. Demostra-se que tal síndrome tem predileção pelo sexo feminino entre a quarta e quinta

décadas de vida. Atualmente o tratamento consiste no alívio dos sinais e sintomas, com a utilização de saliva artificial e de

agonistas muscarínicos de uso oral, como a pilocarpina, que agem estimulando a secreção salivar e lacrimal com melhora no

quadro clínico e poucos efeitos colaterais associados. Objetivo: atualizar o cirurgião-dentista quanto às características clínicas e

formas de tratamento propostas na literatura e relatar um caso clínico. Relato de Caso: paciente Z.R.M, gênero feminino, 50 anos,

apresentou tumefação no assoalho bucal e relatou xeroftalmia e xerostomia. Foi realizada biópsia incisional da glândula sublingual

e de glândulas menores do lábio inferior para confirmação diagnóstica de Síndrome de Sjögren. Foi prescrita a utilização de saliva

artificial e feito o encaminhamento para o reumatologista. Conclusão: as características clinicopatológicas da Síndrome de Sjögren

devem ser de domínio do cirurgião-dentista para que seja precocemente diagnosticada e tratada.

Milena Filippini Knecht; Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel.

Palavras Chave: Síndrome de Sjögren, xerostomia, xeroftalmia.

SÍNDROME DE SJÖGREN: REVISÃO DE LITERATURA E RELATO DE CASO CLÍNICO

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Área: Odontologia

Introdução: A escolha do antibiótico para o tratamento das infecções odontogênicas deve ser cuidadosa e deve sempre ser avaliado

se há a necessidade de administrar algum medicamento. Declarada a necessidade, deve-se optar por antibióticos de espectro

reduzido, de baixa toxicidade e efeitos colaterais reduzidos, e, se possível, bactericida, um cuidado especial devem ter os alérgicos

ao antibiótico de escolha (penicilinas), alterando-se para um antimicrobiano com ação diversa. Objetivo: atualizar o

cirurgião-dentista quanto ao correto emprego e formas de administração dos antibióticos mais utilizados para tratar infecções

odontogênicas. Revisão de literatura: Antibióticos devem ser usados quando há evidências de que houve invasão bacteriana e uma

baixa capacidade do hospedeiro em superá-la.A antibioticoterapia será efetiva se o microrganismo for ou não diagnosticado com

precisão. Antibióticos são especialmente importantes quando há infecções disseminadas e em pacientes que possuem mecanismos

de defesa comprometidos. Discussão: Existe uma gama grande de antibióticos, mas nenhum reúne as qualidades ideais. Porém,

quando os princípios da antibioticoterapia são seguidos o tratamento tende a surtir efeito e a infecção erradicada. Conclusão: O

correto diagnóstico aliado ao conhecimento dos antimicrobianos e uma correta antibioticoterapia é de fundamental importância

para o sucesso no tratamento das infecções odontogênicas.

Ana Carolina Tavares Stalmann; Ediuilson Ilo Lisbôa; Natasha Magro Érnica.

Palavras Chave: antibiótico; infecção dentária; antibioticoterapia.

TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA EM INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS

Este trabalho avaliou in vitro a resistência ao cisalhamento por extrusão (push-out) de um pino de fibra de vidro fixada

adesivamente com cimento resinoso autoadesivo em comparação com um procedimento modificado de aplicação deste em um

dentina radicular previamente condicionada com ácido fosfórico. Foram utilizados vinte raízes de incisivos bovinos

unirradiculares tratados endodonticamente e divididos em 2 grupos (n=10), onde os pinos de fibra de vidro foram cimentados com

os seguintes materiais e estratégias: Grupo 1: RelyX U200 e Grupo 2: Condicionamento com ácido fosfórico a 37% / RelyX U200.

A partir de cada raiz foram obtidos 6 unidades experimentais, em forma de discos com aproximadamente 1 mm de espessura para

a realização dos testes push-out (velocidade de carga 0,5mm/ min). Os valores obtidos após ensaio mecânico foram submetidos à

análise estatística a um nível de significância de 5%. As maiores médias de resistência de união push-out foram obtidas no Grupo

1, nos terços médio e apical, mas com diferença estatisticamente significante ao Grupo 2, somente no terço apical. Pode-se

concluir que nas condições experimentais, não há necessidade de realizar o condicionamento ácido do conduto radicular

previamente a aplicação do cimento resinoso para cimentação do pino de fibra de vidro.

Nathália Rigoni, Julio Ueda.

Palavras Chave: Pinos de fibra de vidro, push-out, cimentos odontológicos.

TÍTULO: AVALIAÇÃO IN VITRO DA RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE PINOS DE FIBRA DE VIDRO CIMENTADOS

COM O CIMENTO RESINOSO RELYX U200. TÉCNICA CONVENCIONAL E MODIFICADA

Resumo: Este trabalho foi realizado com a finalidade de determinar a magnitude e as tendências da mortalidade infantil

relacionada a anomalias congênitas no estado do Paraná. Os defeitos congênitos são responsáveis por uma parcela significativa das

taxas de mortalidade infantil entre menores de um ano em muitos países do mundo, podendo representar graves repercussões na

vida da criança e de sua família. Foi feito um estudo observacional, descritivo a partir de dados secundários disponibilizados

eletronicamente pelo Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Paraná. Pretende-se determinar a

magnitude e a tendência temporal dos coeficientes de mortalidade determinados por anomalias congênitas e descrever as principais

anomalias citadas na causa básica de morte das declarações de óbitos do estado do Paraná. A população foi constituída por todas

as crianças residentes e nascidas no estado do Paraná, no período de 2000 a 2012, que vieram a óbito no período compreendido

pelos primeiros 12 meses de vida. Como resultado, o coeficiente de mortalidade infantil no Paraná reduziu de 19,56 no ano 2000

para 11,66 em 2012, com redução de 40,4% da mortalidade infantil. Em relação à proporção de óbitos infantis atribuíveis a

malformações congênitas, ocorreu um aumento de 21,1%, considerando que no ano 2000 esta proporção foi de 16,06% e no ano

de 2012 foi de 26,91%. Sendo assim, houve redução significativa no coeficiente de mortalidade infantil, porém ocorreu um

aumento de mortalidade por malformações congênitas no período compreendido entre 2000 e 2012.

Raquel Vanessa Schons, Denise Davidoff.

TITULO: O IMPACTO DAS ANOMALIAS CONGÊNITAS COMO CAUSA BÁSICA DOS ÓBITOS INFANTIS NO

ESTADO DO PARANÁ

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Área: Odontologia

Palavras Chave: PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil, Malformações Congênitas, Epidemiologia

Introdução: As fraturas condilares apresentam alta incidência e diagnóstico dificultado devido às características clínicas e

radiológicas. Amplamente discutido na literatura, o tratamento é dividido em cirúrgico e não-cirúrgico. As indicações para o

tratamento cirúrgico ainda são controversos e uma gama de técnicas é descrita para a realização do procedimento cirúrgico. Os

acessos mais utilizados são pré-auricular, submandibular, retromandibular e endoscópico, devendo-se levar em consideração as

fraturas mandibulares associadas, experiência do cirurgião e aspectos estéticos para a eleição da técnica de escolha. O acesso

submandibular modificado está indicado em todas as fraturas subcondilares, possibilitando a correta redução e fixação interna

rígida das mesmas. Objetivo: Descrever uma modificação da técnica do acesso sumandibular para o tratamento de fraturas

condilares. Relato de Caso: Paciente JMR, 35 anos, vítima de acidente motociclístico que, ao exame físico, apresentava edema

considerável em face, com dor à função mandibular e má oclusão, sendo confirmada, com o auxílio de exames de imagem, fratura

de côndilo mandibular esquerdo. O mesmo foi submetido a redução cruenta e fixação da fratura através do acesso submandibular

modificado. Conclusão: O acesso submandibular modificado é um processo seguro e fornece visibilidade satisfatória para o

tratamento de fraturas da região condilar.

Aline Alves Luciano; Carla Salvi; Geraldo Luiz Griza; Natasha Magro Érnica; Greison Rabelo de Oliveira; Claiton Heitz; Ricardo

Augusto Conci; Eleonor Álvaro Garbin Júnior; Guilherme Genehr Fritscher.

Palavras Chave: Fratura de côndilo mandibular, acessos cirúrgicos, fixação interna rírgida.

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA DO CÔNDILO MANDIBULAR ATRAVÉS DE ACESSO

SUBMANDIBULAR MODIFICADO

Introdução: O mixoma é uma neoplasia benigna derivada do ectomesênquima odontogênico de crescimento lento e localmente

agressivo. Radiograficamente, apresenta-se como uma imagem radiolúcida, uni ou multilocular podendo deslocar ou causar

reabsorção radicular dos dentes adjacentes. O tratamento descrito na literatura, apesar de controverso, consiste na curetagem,

enucleação e ressecção marginal, dependendo das dimensões da lesão.Objetivo: Relatar um caso de mixoma odontogênico em

mandíbula tratado com o auxílio de osteotomia sagital do ramo mandibular.Relato de Caso: Paciente RB, 21 anos, gênero

feminino, leucoderma, com histórico de mixoma odontogênico em mandíbula, compareceu à Clínica de Odontologia da Unioeste

devido a recidiva de lesão em ramo mandibular esquerdo. Após exame clínico e de imagem e de biópsia incisional para

comprovação do diagnóstico, a paciente foi submetida a biópsia excisional sob anestesia geral. A fim de facilitar a enucleação da

lesão, foi realizada osteotomia sagital do ramo mandibular com posterior fixação interna rígida seguindo os princípios de carga

suportada. Conclusão: A osteotomia sagital do ramo mandibular mostrou-se eficiente no tratamento do mixoma odontogênico,

fornecendo acesso satisfatório e possibilitando a exérese cirúrgica completa da lesão sem dano estético e funcional significativo

para a paciente.

Aline Alves Luciano; Carla Salvi; Fabiana Seguin; Geraldo Luiz Griza; Natasha Magro Érnica; Ana Lúcia Carrinho Ayroza

Rangel; Greison Rabelo de Oliveira; Eleonor Álvaro Garbin Júnior.

Palavras Chave: Tumores odontogênicos, mixoma, fixação interna rírgida.

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE MIXOMA ODONTOGÊNICO RECIDIVANTE EM RAMO MANDIBULAR

Introdução: As fraturas de mandíbula atrófica são raras dentre as fraturas de face e são casos de difícil tratamento para o cirurgião

bucomaxilofacial, também por acometerem, em número considerável, pacientes com idade mais avançada e com algum tipo de

comprometimento sistêmico. O osso atrófico se torna denso, osteogênese diminuída, menor área de contato entre as extremidades

fraturadas e com comprometimento na vascularização, sendo menos resistente a forças traumáticas, mais propenso a fraturas e as

Aline Alves Luciano; Maicon Douglas Pavelski; Natasha Magro Érnica; Eleonor Álvaro Garbin Júnior; Geraldo Luiz Griza;

Greison Rabelo de Oliveira; Ricardo Augusto Conci.

TRATAMENTO CRUENTO DE FRATURA DE MANDÍBULA ATRÓFICA EM PACIENTE GERIÁTRICO: RELATO

DE CASO CLÍNICO

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Área: Odontologia

complicações destas fraturas. Atualmente, há uma ampla gama de possibilidades terapêuticas envolvendo desde o tratamento mais

conservador à redução e fixação cruenta. Objetivo: O objetivo deste trabalho relatar um caso clínico de sequela de fratura de

mandíbula atrófica bilateral. Relato de caso clínico: Paciente de 91 anos, gênero feminino, com histórico de queda de nível há 3

meses. Optou-se pelo tratamento cirúrgico unilateral, região de má união da fratura, através de acesso extraoral submandibular e

fixação com placa de reconstrução 2,4mm para estabilização da fratura. Paciente em acompanhamento ambulatorial. Conclusão: A

paciente evoluiu com contorno mandibular satisfatório, reparação satisfatória da fratura com ausência de queixas álgicas,

demonstrando ser o tratamento cirúrgico uma escolha adequada para o tratamento do caso em questão.

Palavras Chave: mandíbula atrófica; fratura de mandíbula; osteossíntese

Introdução: A síndrome da imunodeficiência adquirida vem se transformando em uma doença crônica com expectativa de vida de

muitos anos devido ao uso da terapia antiretroviral altamente ativa. No entanto, a terapia prolongada pode apresentar efeitos

adversos como a redistribuição de gordura com lipoatrofia facial sendo um dos sintomas. Objetivos: O objetivo deste artigo é

descrever um tratamento cirúrgico para tratamento de pacientes com lipoatrofia facial induzida pela SIDA por meio do uso de

implantes de polietileno poroso (Medpor®) na região zigomática. Relato do caso: Paciente do gênero masculino, 38 anos,

leucoderma, compareceu ao serviço CTBMF com queixa de “alteração estética da face” há cerca de 10 meses que gradativamente

reduziu de tamanho após diagnóstico da SIDA. Durante o exame clínico observou-se lipoatrofia da região zigomática, devido a

uma perda seletiva da gordura subcutânea da face, conferindo-lhe um aspecto de “bochechas afundadas”. A conduta empregada foi

instalação de implantes de polietileno poroso (Medpor®) em região zigomática sob sedação consciente intravenosa. Embora o

paciente tenha perdido peso após o tratamento cirúrgico, uma projeção zigomática satisfatória ainda pode ser observada e se

manteve estável em um pós-operatório de 7 meses. Conclusão: Os implantes são estáveis, pois são fixados por meio de parafusos e

não são absorvíveis, e os resultados estéticos são favoráveis e de baixo risco tanto para o paciente quanto para o cirurgião.

Bruna de Rezende Marins, Maicon Douglas Pavelski; Ricardo Augusto Conci; Eleonor Álvaro Garbin Júnior; Geraldo Luiz

Griza; Natasha Magro Érnica.

Palavras Chave: SIDA; lipoatrofia; implante de polietileno poroso

TRATAMENTO DA LIPODISTROFIA ASSOCIADA À SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA POR MEIO

DE IMPLANTS DE POLIETILENO POROSO (MEDPOR®) NA REGIÃO ZIGOMÁTICA: UM RELATO DE CASO

CLÍNICO

Introdução: O Tumor Odontogênico Queratocístico é um cisto odontogênico de desenvolvimento originário de restos epiteliais da

lâmina dentária ou do epitélio reduzido do órgão do esmalte, se encontra na categoria de neoplasias benignas. Possui crescimento

lento e indolor. Tem maior predileção na 3ª e 4ª década de vida, e atinge com maior frequência o sexo masculino. Objetivos:

Relatar um caso clínico de tumor odontogenico queratocístico em paciente geriátrico evidenciando as características clínicas e

radiográficas, diagnóstico e conduta adotada. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 76 anos, chegou à clínica do CEO –

CTBMF encaminhado devido presença de lesão em mandíbula observado em raio-X panorâmico de rotina. Na imagem

radiográfica foi observado lesão radiolúcida multilocular em região de corpo mandibular direito até região de periápice do

elemento 33 apresentando bordas nítidas e regulares. A conduta tomada em relação ao caso foi realização de biópsia incisional da

lesão e envio para histopatológico. Diagnóstico compatível com tumor odontogênico queratocístico. Conduta realizada foi

marsupialização com instalação de dreno e irrigação por longos períodos até neoformação óssea. Conclusão: Devido a alta taxa de

recidiva desse tumor é necessário um longo prazo de acompanhamento clínico e radiográfico. Até o presente momento o caso foi

acompanhado e apresentou resultados satisfatórios demonstrando uma neoformação óssea no local da lesão.

Mariana Lena Sassi; Eleonor Álvaro Garbin Júnior; Ricardo Augusto Conci; Geraldo Luiz Griza; Ana Lúcia Carrinho Ayroza

Rangel; Fabiana Seguin; Greison Rabelo de Oliveira; Íris Sawazaki Calone; Natasha Magro Érnica.

Palavras Chave: Palavras-Chave: tumor odontogênico queratocístico, neoplasia benigna, tumor odontogênico

TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCÍSTICO : UM RELATO DE CASO CLÍNICO

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Área: Odontologia

Todos os anos, no dia 30 de maio, a TV Tarobá e a rede de Supermercados Super Muffato realizam o evento intitulado "Dia da

Bondade". Na edição de 2013, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE esteve presente através do Projeto

Unioeste na Comunidade, desenvolvendo ações com participação de alunos, professores e servidos dos Campi de Cascavel, Foz do

Iguaçu e Toledo. O objetivo deste trabalho é mostrar as atividades realizadas pelos acadêmicos e docentes do curso de

odontologia, farmácia, medicina, enfermagem, ciências biológicas, fisioterapia, ciências da computação e equipe de servidores da

área de computação, entre outros, que executaram ações de prevenção, orientação da comunidade, coleta e contagem das doações e

separação dos donativos. Ao término das atividades totalizamos a realização de 65 exames bucais para prevenção do câncer bucal,

309 folders educativos distribuídos, 93 aferições da pressão arterial, 81 testes de glicemia sanguínea. Todos as pessoas com

alterações nos exames realizados foram encaminhadas para a Unidade Básica de Saúde do seu município e os casos com lesões

bucais para a Clínica de Estomatologia do Curso de Odontologia da Unioeste. Através deste trabalho, esperamos contribuir com a

integração da Universidade com a comunidade, desenvolvendo atividades que possam melhorar a qualidade de vida e o

desenvolvimento econômico e social da população atendida, além de preparar o acadêmico para a futura vida profissional,

dando-lhe conhecimento sobre a real situação e necessidades da sociedade.

Mariana Macedo Ribas; Gustavo Henrique Gomes da Silva; Alexandre Luis Bortoloto; Laelia Maria Putrick; Rosana Aparecida

dos Santos; Adriane de Castro Martinez Martins.

UNIOESTE NA COMUNIDADE: SAÚDE E CIDADANIA DO DIA DA BONDADE

Introdução: Sempre houve muitas dúvidas sobre cuidados bucais com crianças. É importante realizar orientações aos pais sobre o

uso adequado do dentifrício fluoretado. Objetivo: Orientar os responsáveis quanto a utilização do dentifrício fluoretado em

crianças menores de 6 anos. Revisão de literatura: O dentifrício fluoretado apresenta seu benefício na prevenção da cárie. Com o

surgimento de fluorose pela ingestão excessiva de flúor, e como o risco de toxicidade surgiu também a dúvida de se o dentifrício

fluoretado deveria ser usado na infância. Preconiza-se o uso de dentifrício fluoretado para crianças, desde que seja supervisionado,

o que implica na educação dos responsáveis (TERAOKA, 2011). Discussão: O que se percebe é que famílias com mais renda e

educação, possuem maior acesso a hábitos de higiene bucal e correta instrução sobre utilização do dentifrício (ABREU, 2004)

Conclusão: O dentifrício fluoretado deve ser utilizado de forma racional na higiene bucal das crianças. É de grande importância o

papel do cirurgião-dentista na orientação dos pais e nas ações de promoção de saúde de seus filhos. Palavra-chave: dentifrício,

crianças, fluorose Referências bibliográficas: ABREU, M.H.N.G. Cárie dentária entre escolares do meio rural de Itaúna (MG),

Brasil. Rev Panam Salud Publica. v.16 n.5; p.334–44, 2004 TERAOKA, M.P.V. Dentifrício fluoretado x fluorose. UnA-SUS |

UNIFESP. 2011

Nayara Silva; Silvana Bastista; AINNÁ ANA DE LIMA; Emanuelli Prevedello; Juliana Garcia Mugnai Vieira Souza; Helen

Cristina Lazzarin.

Palavras Chave: dentifrício, crianças, fluorose

UTILIZAÇÃO DE DENTIFRÍCIO FLUORETADO PARA CRIANÇAS MENORES DE 6 ANOS