11 - Português - Cláudia

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    PROFESSORA: CLAUDIA KOZLOWSKI

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    AULA 1 1 - TERMOS DA ORAO E ANLI SE SI NTTI CA

    Quando buscamos o significado do verbo ANALISAR no Dicionrio Aurlio, nosdeparamos com a seguinte definio:

    1 . Decom por ( um t odo ) em suas pa r t es com p onen t es ; f aze r a an l i se 1 ( 3 )d e.

    A forma an l ise 1 ( 3 ) indica a terceira acepo do primeiro significado da palavraanlise, qual seja:

    3 . Exam e de cada pa r t e de um t odo , t endo em v i s t a conhece r sua na t u r eza ,suas p ro pores , suas funes , suas re laes , e tc .

    Pois exatamente isso que a anlise sinttica faz em relao estrutura do perodo:

    decompe, examina e divide o perodo composto; classifica as oraes queconstituem o perodo; e, em cada orao, verifica a funo sinttica de cada um doselementos (termos) constitutivos.

    como se fossem rea l izadas duas an l ises s imul taneamente : uma an l ise m acro O PER ODO COMPOSTO E SUAS ORAES; e um a an l ise m icro

    OS TERM OS QU E COM PEM CADA ORAO.

    Vamos relembrar alguns conceitos apresentados anteriormente:

    - FRASE todo enunciado capaz de transmitir uma mensagem. Pode se apresentarsob forma sucinta (No!) ou complexa (De acordo com a ltima estimativa, haviamais de cem pessoas no comcio.). Em resumo, podemos dizer que, em uma frase,pode haver ou no um verbo. A primeira (sem verbo) no se presta anlisesinttica somente a frase oracional, por apresentar estrutura completa.

    - ORAO estrutura que se forma a partir do conjunto SUJEITO + PREDICADO.Como veremos, h casos de inexistncia do sujeito (Orao sem Sujeito), mas opredicado deve sempre existir. O verbo, algumas vezes, pode estar elptico, ou seja,foi omitido, mas pode perfeitamente ser subentendido.

    A orao pode encerrar:

    a) uma declarao (orao declarativa);

    b) uma pergunta ou dvida (orao interrogativa);

    c) uma ordem, desejo, splica, pedido (orao imperativa, imprecativa ou optativa,com entoao exclamativa); so optativas as oraes que exprimem um desejointenso (Bons ventos o levem!) e imprecativas, as que expressam uma praga(Maldito seja aquele homem !);

    d) um estado ou reao emocional (orao exclamativa).

    - PER ODO pode se apresentar como simples (uma orao, apenas) ou composto(duas ou mais oraes). Um perodo se encerra com uma pausa bem definida (ponto,ponto de interrogao, ponto de exclamao, reticncias).

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    Vimos, na aula passada, que um perodo composto pode ser formado com oraesindependentes (perodo composto por coordenao) ou dependentes (perodocomposto por subordinao).

    Em princpio, cada orao coordenada pode formar um perodo simples por si basta, para isso, que se retire a conjuno e se faa a pontuao adequada. J aorao subordinada exerce funo sinttica em outra orao, perdendo o sentido seestiver separada desta.

    ANLI SE SI NTTI CA E ANLI SE SEMNTI CA

    Na troca de informaes e ideias, tm papel fundamental a s i tuaoe o con t ex t o .

    Por s i tuao, entende-se o ambiente fsico, cultural e social em que se fala; porcon t ex t o , o ambiente lingustico em que se encontra a orao.

    Muitas vezes, para realizarmos uma correta anlise sinttica, precisamoscompreender, tambm com perfeio, o contexto em que a orao est inserida. Porisso, costumamos dizer que a an l ise s in t t ica deve se rea l izar em con juntocom a an l i se sem n t i ca ( = s ign i f i cado , sen t ido ) .

    Ao construir as oraes, o autor (interlocutor ou escritor) deve seguir certos padresestruturais, de modo que atenda aos requisitos de coeso e coerncia. Assim, asestruturas oracionais devem observar alguns preceitos (bastante familiares paravoc, que chegou a esse ponto do estudo):

    - associao entre vocbulos de acordo com sua funo sinttica (s in t axe deregnc ia);

    - harmonia entre os vocbulos de acordo com os princpios gramaticais (s in t axe deconcordnc ia);

    - ordem dos vocbulos de acordo com sua funo sinttica e importncia para aformulao das ideias (s in tax e de co locao).

    TERMOS DA ORAO

    A partir de agora, iremos realizar aquela anlise micro, ou seja, examinar oselementos que compem uma orao.

    Eles se dividem em ESSENCI AI S, I NTEGRANTES e ACESSRI OS.

    1 - ESSENCI AI S

    Os termos essenciais da orao so SUJEITO e PREDICADO.

    O su je i t o o ser sobre o qual se faz uma declarao. Tem seu ncleo (palavra outermo central, principal) representado por um substantivo ou um pronomesubstantivo. Em torno deste ncleo, podem estar presentes outros elementos, emfunes acessrias. A funo de sujeito tambm pode ser exercida, em um perodocomposto por subordinao, por uma orao subordinada substantiva (estudado exausto na aula passada).

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    O pred icado o termo que efetivamente apresenta a mensagem. Ordinariamente,podemos dizer que o que se declara sobre o sujeito. Com exceo do vocativo(funo a ser analisada parte), tudo o que no for sujeito, ou no estiver ligado aoncleo do sujeito, pertence ao predicado.

    Contudo, nem sempre o sujeito e o predicado vm expressos. Em Ande i lguas .,o sujeito identificado pela desinncia verbal (EU and ei ).

    J em L inda c idade, Rio de Jane i ro . , a forma verbal est subentendida.

    Elipse , pois, a omisso em uma frase de um termo facilmente identificvel.

    Chamam-se ELPTICAS as oraes a que falta um termo essencial, e, conforme ocaso, diz-se que o SUJEITO ou o PREDICADO est ELPTICO.

    1 .1 - TI POS DE SUJEI TOAlguns desses conceitos j foram apresentados na aula sobre Concordnc ia (Aulas4 e 5).

    SI MPLES - Representado por apenas um ncleo.

    Falaram na sesso todos oso r ado r es inscritos.

    SUJEITO: Todos os oradores inscritos

    NCLEO DO SUJEITO: oradores

    Povoam minha mentepensam en t os macabros.

    SUJEITO: Pensamentos macabros

    NCLEO DO SUJEITO: pensamentos

    Ocu l t o dos deuses africanos abrange diferentes ritos.

    SUJEITO: O culto dos deuses africanos

    NCLEO DO SUJEITO: culto

    Viajamos cedo.

    SUJEITO (e NCLEO): Ns (elptico, identificado pela desinncia verbal)

    COMPOSTO - Representado por dois ou mais ncleos. Aplicam-se, neste caso, as

    regras de concordncia verbal j estudadas.Uma l agoaprofunda e ocu dormem atrs de meus olhos.

    SUJEITO: Uma lagoa profunda e o cu

    NCLEOS DO SUJEITO (COMPOSTO): lagoa / cu

    Dormem / Dorme umal agoaprofunda e ocu atrs de meus olhos. (concordnciagramatical e ideolgica, respectivamente)

    I NDETERMI NADO Pode ser representado de duas maneiras:

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    a) verbo na 3 pessoa do plural.

    Falaram mal de voc.Bateram na porta.

    Dizem por a que tu andas novamente de novo am or, nova paixo, t odo content e.

    b) verbo na 3 pessoa do singular + SE (ndice ou partcula de indeterminao dosujeito).

    Precisa-sede moas com experincia.

    Nuncase feliz.

    Fala-semuit o mas poucose faz.

    ORAO SEM SUJEI TO - Verbos impessoais (= 3 pessoa do singular)

    a) Verbos que indicam fenmenos da natureza:

    Chovemuito.

    Ano i teceu rapidamente.

    b) Verbo HAVER (com sentido de existir):

    Nuncah o u v e tantos interessados.

    Dev ia haver muitos interessados.

    c) Verbos com ideia de tempo decorrido:

    Fa z seis meses de sua part ida.

    Vai para dez anos de sua partida.

    H trs semanas no a vejo.

    Amanhva i fazer dez meses de sua partida.

    d) Verbo SER nas expresses de horas, datas ou distncias:

    De um extremo ao outroso dez metros.

    Er a uma hora e vinte.

    1 .2 - TI POS DE PREDI CADO

    O Predicado pode ser classificado de trs formas: verbal, nominal e verbo-nominal.

    VERBAL Quando o predicado enuncia o que o sujeito faz ou sofre, cabe ao verboapresentar a informao mais relevante da orao. Assim, o predicado se chamave r ba l , pois seu ncleo o ve r bo . o nico dos trs que no contm predicativo.

    Ent ra ram em campo os atletas.

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    N O MI N AL Neste predicado, o elemento mais importante est sob a forma de umn o m e (adjetivo, substantivo, pronome substantivo). O verbo tem a simples funode ligar o sujeito a este nome (palavra ou expresso que encerra a declarao). Porisso, a palavra principal (ncleo) se encontra no predicativo do sujeito e o predicado chamado de n o m i n a l .

    Eles estavam con t en t es .

    VERBO-NOMI NAL Simultaneamente, apresenta a ao praticada e o estadoreferente ao sujeito (predicativo do sujeito) ou ao complemento verbal (predicativodo objeto). Por isso, possui dois ncleos: o verbo e o nome (que exerce a funo depredicativo).

    Os atlet asen t r a r am em campocon f i an t es . ( predicativo do sujeito)

    Ache i -as im p t i ca . (pr edicativo do objeto direto)

    PREDI CAO VERBAL o modo como o verbo se apresenta no predicado(regncia verbal).

    Como qualquer outra palavra, a classificao de um verbo s pode ser definida nafrase. O verbo, a depender do sentido que possua no contexto, pode ser classificadocomo:

    a) I N T R A N S I T I V O ( I ) : O verbo j possui o sentido completo, podendo estaracompanhado de termos acessrios (adjunto adverbial) ou integrantes (predicativo),que venham somente pormenorizar as circunstncias da ao ou estado.

    b) TRANSI TI VO: Neste caso, o verbo, sem um complemento, tem o seu sentido oualcance prejudicado. Subdivide-se em:

    DIRETO (TD) o complemento se liga ao verbo de forma direta, ou seja,sem preposio obrigatria. Dentre os transitivos diretos, devemos destacaros verbos t r ansob je t i vos , que so os que exigem uma informao adicionala respeito do objeto direto. Essa informao vem sob a funo sinttica depredicativo do objeto direto.

    INDIRETO ( T I ) o complemento se liga ao verbo obrigatoriamente pormeio de uma preposio. O nico verbo transitivo indireto que pode sert r ansob je t i vo o verbo CHAMAR (veja a aula sobre Regncia).

    DI RETO E I NDI RETO ( TDI ) - tambm chamado de b i t r ans i t i vo , apresentadois complementos, um direto e outro indireto, concomitantemente.

    c) DE LI GAO ( VL) Serve para ligar o predicativo do sujeito (ncleo dopredicado nominal) ao sujeito. Seria um erro afirmar que no possui significado,pois, a depender do verbo escolhido, podem ser expressos diversos aspectos:

    Ele feliz. estado permanente / Ele est feliz. estado transitrio

    Ele parece feliz. aparncia / Ele anda feliz. estado passageiro

    2 I NTEGRANTES

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    O prprio nome j indica a sua funo na estrutura oracional. Esses termosi n t eg r am (ou seja, completam, inteiram) a significao do verbo transitivo ou de umnome.

    So eles: OBJETO DIRETO, OBJETO INDIRETO, PREDICATIVO (DO SUJEITO e DOOBJETO), COMPLEMENTO NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA.

    2.1 - OBJETO DI RETO - complemento de um verbo transitivo direto, ou seja, termoque vem ligado ao verbo sem preposio (obrigatria) e indica o ser para o qual sedirige a ao verbal.

    Vais encontraro m u n d o (= Vais encontr -l o)

    Admiroa t odos .

    Aguardavam-m e desde cedo.O objeto direto preposicionado costuma ser usado:

    a) com verbos que indicam sentimento:

    Am aaop r x i m o com a ti mesmo.

    b) para evitar ambiguidade:

    Feriuao an im a l o caador.

    c) quando vem antecipado, como em alguns provrbios:

    A h o m e m p o b r e ningum roube.

    d) em associao a pronomes pessoais oblquos tnicos (mim, si, ti, ns, vs, ele,ela eles, elas), certos pronomes indefinidos e junto ao pronome relativo quem:

    Depois de vrias doses, ele esqueceu a mulher, a filha e ata si. ( ESQUECER TD)

    O remorso atingiua t odos . ( AT I NGI R TD)

    Ele tem um a mulhera quem considera uma rainha. ( CONSI DERAR TD)

    e) com o numeral ambosna funo de objeto direto:

    Ele contratoua am bos . ( CONTRATAR TD)

    f) em certas construes enfticas, quando se atribui ao um valor diferente dotradicional:

    Provoudo p r p r io veneno ( PROVAR TD) .

    Todos ficaram pasmos quando souberam do caso. ( SABER TD) .

    O objeto direto pleonstico usado quando se quer chamar a ateno para oOBJETO DIRETO que precede o verbo.

    Tambm pode ser constitudo de um pronome tono e de uma forma pronominaltnica preposicionada.

    Esse car r o, comprei- o hoje.

    A m i m , ningumm e espera em casa.

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    2.2 - OBJETO I NDI RETO - complemento de um verbo transitivo indireto, isto , otermo que se liga ao verbo por meio de preposio.

    No vem precedido de preposio o objeto indireto representado pelos pronomespessoais oblquos m e, te , lhe , nos vos, lhes e pelo reflexivo se.

    Ele s pensana p r ova .

    Falouaos f i lhos .

    Como ousas desobedecer-m e?

    Para saber identificar se esses pronomes (me, te, se, nos, vos, se) exercem a funo

    sinttica de objeto direto ou indireto (j que se prestam s duas funes), nopodemos simplesmente trocar por a mim, pois, como vimos no item 2.1 d, ospronomes oblquos tnicos so sempre regidos por preposio. Para resolver essemistrio, basta trocar o pronome por um nome:

    Como ousas desobedecer-me?Como ousa desobedecera seu pa i ?

    A regncia do verbo DESOBEDECER exige preposio a.

    O objeto indireto pleonstico tem a mesma funo do objeto direto pleonstico:realce. Neste caso, uma das formas obrigatoriamente um pronome pessoal tono.A outra pode ser um substantivo ou um pronome oblquo tnico antecedido depreposio.

    Ao pob r e , nol h e devo nada.

    A m i m , ensinou-m e tudo.

    2.3 - PREDI CATI VO

    2.3 .1 - DO SUJEI TO Termo que, mesmo distante, se refere ao sujeito.Pode serrepresentado por:

    a) um substantivo ou expresso substantivada.

    O boato um vc iodetestvel.

    b) um adjetivo ou locuo adjetiva.A praia estavadese r t a .

    Esta linha d e m o r t e .

    c) um pronome.

    O mito o n ada que t u d o .

    d) um numeral.

    Ns ramosc incoe brigvamos muito.

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    e) por orao substantiva predicativa.

    A verdade que nunca m e im po r t e i com e le .

    Quando se deseja dar nfase ao predicativo, costuma-se repeti-lo:

    Feliz, j noo sou mais.

    2.3.2 - DO OBJETO Refere-se ao complemento verbal, que pode ser tanto oobjeto direto como o indireto.

    O Predicativo do Objeto s aparece em predicado verbo-nominal e pode serexpresso:

    a) por substantivo:

    Chamo-m e Clud ia .

    b) por adjetivo:

    Os moradores do castelo julgavam-no assom br ado .

    O predicativo do objeto pode vir, facultativamente, antecedido de preposio ou doconectivo com o :

    O sujeito explicou porqueo tratavamp o r d o u t o r .

    Considero-oc om o m e u i r m o .Somente com o verbo CHAMAR pode ocorrer o Predicativo do Objeto Indireto:

    Chamam-l he de h ipc r i t a por toda a parte.

    Chamamao rapaz de h ipc r i t a por toda a parte.

    Com os demais verbos transobjetivos (crer, eleger, encontrar, estimar, fazer, julgar,nomear, proclamar etc.), ele sempre PREDICATIVO DO OBJETO DIRETO.

    2.4 - COMPLEMENTO NOMI NAL - pode completar um substantivo abstrato, umadjetivo ou advrbios (derivados de adjetivos). Vem regido por preposio e o termo

    preposicionado tem valor pac ien t e.No permit ida a colocaode car tazes .

    A deciso foi favorvelaos aluno s .

    O deputado discursou favoravelment eao p r o je t o .

    Mais adiante, veremos a distino entre COMPLEMENTO NOMINAL e ADJUNTOADNOMINAL.

    2.5 - AGENTE DA PASSI VA Termo que exerce a ao verbal na voz passiva. Estecomplemento normalmente introduzido pela preposio po r.

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    O nico elemento da interseo o SUBSTANTIVO ABSTRATO.

    Quer um timo mtodo de memorizao? Ento, anote a: t u d o c o m A =substantivo Abstrato com ideia Ativa funo de Adjunto Adnominal.

    3 . 2 - Ad jun t o Adve r b ia l - , como o nome indica, o termo de valor adverbial quedenota alguma circunstncia do fato expresso pelo verbo, ou intensifica o sentidodeste, de um adjetivo ou de um advrbio. Pode vir expresso por um advrbio, umalocuo ou expresso adverbial ou uma orao adverbial.

    So inmeras as circunstncia atribudas por um adjunto adverbial. Sem a pretensode esgotar os exemplos, podemos destacar:

    a) de causa - Por que no foste ao concerto?

    b) de companhia - Vivicom Dan ie l .c) de dvida - TalvezNina tivesse razo.

    d) de fim - Fazia issopo r pen i t nc ia .

    e) de instrumento - Dou-tecom o ch i co t e !

    f) de intensidade - Gostom u i t o de ti.

    g) de lugar - Levou-ospara casa.

    h) de matria - Era um adeuscom r a i va e l g r im as .

    i) de meio- Viajavade t r em por toda a Europa.

    j) de modo - Vagar osam en t e , recolhemos os frutos.

    l) de negao - No partas cheio de ressentimento.

    m) de tempo - Ele sentava-se cedo a essa mesa de trabalho e nunca reclamou desua funo.

    Em um perodo composto, a funo de ADJUNTO ADVERBIAL pode ser exercida poruma ORAO SUBORDINADA ADVERBIAL, atribuindo-se uma das circunstnciasenumeradas na aula passada (causal, condicional, concessiva, temporal, proporcionalfinal, conformativa, consecutiva, concessiva, comparativa, locativa ou modal).

    Tambm merecem destaque os Advr b ios I n t e r r oga t i vos: causa (por que), lugar(onde, aonde, donde), de modo (como), de tempo (quando), presentes nas oraesinterrogativas.

    No confunda esses advrbios com os pronomes relativos, que devem se referir aalgum termo antecedente.

    Ad je t i vos adve r b ia l i zados so os adjetivos que se usam no lugar do advrbio e,por isso, no variam.

    Eles falam a l t o .

    A cerveja qu e descer edondo .

    3.2.1 - PALAVRAS DENOTATI VAS

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    Segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira, certas palavras, por vezesenquadradas indevidamente entre os advrbios, denotam circunstncias, sem que,como estes ltimos, modifiquem verbo, adjetivo ou outro advrbio.

    a) INCLUSO: at, inclusive, mesmo, tambm etc.

    Ele rou bou diver sas pessoas, at sua me.

    M esm o os inocentes pagam.

    b) EXCLUSO: apenas, salvo, seno, s, somente etc.

    Da famlias duas prestavam .

    c) DESIGNAO: eis

    Ei s os livros de que te falei.

    d) RETIFICAO: alis, isto , ou melhor etc.

    Sinto que ele me escapa, o u m e l h or , que nun ca me pertenceu.

    Corremos, i s to , voamos at o t rabalho.

    e) EXPLICAO: por exemplo, a saber, isto etc.

    Estivem os nesta casa, i s to , na sala, no quarto.

    f) SITUAO: afinal, ento, agora, mas etc.

    Af ina l , o que fazes por aqui?

    Mas, porque nunca me disse isso?

    g) REALCE : c, l, que, que, s etc.

    Eles que deveriam ter vindo aqui.

    Eus queria agradar voc.

    Isso l jeito de falar com a sua me?

    3.3 A POSTO - o termo de na t u r eza subs t an t i va que se refere, na maioria dasvezes a um substantivo, a um pronome ou a um equivalente, a ttulo de explicaoou de apreciao.

    O aposto tem o mesmo valor sinttico do termo a que se refere e, por meio dele,atribui-se a um substantivo (termo referente) alguma propriedade. Os dois termosdesignam sempre o mesmo ser, o mesmo objeto, a mesma ideia ou o mesmo fato.Entre o aposto e o termo a que ele se refere h em geral uma pausa, marcada naescrita por uma vrgula.

    Eles, os pobres desesperados , tinham um a euforia de fantoches.

    Pode tambm no haver pausa entre o aposto e a palavra principal, quando esta um termo genrico, especificado ou individualizado pelo aposto.

    A cidadede L isboa linda.

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    No msde m a io vemos florir o jardim.

    Estes apostos equivalem a nomes, ttulose so chamados de apos t o deespeci f icao. No devem ser confundidos com adjuntos adnominais, que soatributos, termos de na t u r ezaad je t i va .

    O climade L isboa muito agradvel nesta poca.

    As festasde m a io homenageiam as m es.

    Tipos de apos to

    a) Explicativo: Maria, a est udan t e , chegou.

    b) Enumerativo: Joo tem trs filhos: Pedro , An t n io e Car los .

    c) Resumitivo ou Recapitulativo: Fort unas, prazeres, sossego, nada o satisfazia.

    d) Distributivo: Eram dois bons alunos, um em Po r t ugus e ou t r o em H is t r i a .

    e) Especificativo: Rio Am azonas / Praada Repb l ica

    f) Em referncia a uma orao: Ele no com pareceu, o que nos deixou tristes.

    O aposto no deve ser confundido com o adjetivo que, em funo de predicativo,costuma vir separado do substantivo que modifica por uma pausa sensvel(geralmente na escrita indicada por vrgula).

    Veja o seguinte exemplo:

    A noite vai descendom u da e ca lm a .

    Esta orao poderia ser enunciada:

    A noite, m uda e calm a , vai descendo.

    Nas duas oraes, m u d a e ca lma exercem a funo sinttica de predicativo dosujeito e designam o estado em que se encontrava o agente (noite) ao praticar aao (descer). Faz parte, portanto, de um predicado verbo-nominal.

    O adjetivo, usado na sua funo prpria (como a de predicativo do sujeito), no podeexercer a funo de aposto, porque designa uma caracterstica do ser ou da coisa, eno o prprio ser ou a prpria coisa, como o aposto o faz.

    Maria, i rm de Car los , mudou-se para o Acre.Agora, temos um exemplo de expresso que exerce a funo de aposto. Irm deCarlos tem valor substantivo e se refere ao elemento j enunciado (Maria).

    VOCATI VO

    parte do sujeito e do predicado, so termos de entoao exclamativa que, semestarem subordinados a nenhum outro termo da frase, apenas servem para invocar,chamar ou nomear, com nfase maior ou menor, a pessoa ou coisa personificada.

    Jos, venha falar comigo.

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    Pode ser antecedida por uma interjeio:

    Evo, Car los!

    Encerramos, aqui, a aula de hoje.

    Em nossa prxima aula, falaremos sobre PONTUAO e muitos dos conceitos atento apresentados sero fundamentais para que possamos seguir com firmeza emnosso estudo.

    Grande abrao e at l!

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    QUESTES DE FI XAO

    ( F GV / M i n is t r io d a Cu l t u r a / 2 0 0 6 )

    Foto dos Sonhos

    O engenheiro colombiano Joaqun Sarmiento trabalhava em Nova York e se sentia,muitas vezes, solitrio. Era mais um daqueles imigrantes nostlgicos. Para ocupar ashoras vagas, decidiu aprender fotografia. Estava, nesse momento, descobrindo umnovo ngulo para a sua vida, sem volta. A vontade de se aventurar pela AmricaLatina tirando fotos fez com que ele deixasse para sempre a paisagem nova-iorquina, aposentasse sua carreira de engenheiro e transformasse Paraispolis, umadas maiores favelas paulistanas, em seu cenrio cotidiano. "Estou ficando semdinheiro, mas uma bela aventura."

    Depois de trs anos nos Estados Unidos, voltou para Bogot, planejando trabalharem obras de i n f r a - es t r u t u r a .

    Mudou de id ia. Com 26 anos, percebeu que o hobby que tinha adquirido em NovaYork se convertera em paixo. No final de 2004, veio com sua famlia para duassemanas de frias em So Paulo. "Como sempre tive muito interesse em estudar aAmrica Latina, fui ficando." Soube ento de uma experincia desenvolvida pelocolgio Miguel de Cervantes, criado por espanhis, na vizinha Paraispolis.

    L, alunos ajudaram a criar um centro cultural batizado de "Barraco dos Sonhos",no qual se misturam ritmos afros e ibricos. Desse encontro nasceu, por exemplo, aestranha mistura dos ritmos e bailados flamencos com o samba.

    "Resolvi registrar esse convvio e, aos poucos, ia me embrenhando na favela paraconhecer seus personagens."

    O que era, inicialmente, para ser um cenrio fotogrfico virou uma espcie delaboratrio pessoal. Joaqun sentiu-se estimulado a dar oficinas de fotografia ajovens e crianas de Paraispolis. "Descobri mais um ngulo das fotos: o ngulo deensinar a olhar." Lentamente, naquele espao, temido por muitos, Joaqun ia sesentindo em casa. "H um jeito muito similar de acolhimento dos latino-americanos,apesar de toda a violncia."

    Sem saber ainda direito como vai sobreviver "as reservas que acumulei em NovaYork esto indo embora" , ele planeja as prximas paradas pela Amrica do Sul.Mas, antes de se despedir, pretende fazer uma exposio sobre o seu olhar peloBrasil. At l, est aproveitando a internet (www.joaquinsarmiento.com) paramostrar algumas das imagens fotogrficas que documentam seus trajetos.

    (Gilberto Dimenstein. Folha de So Paulo, 12/04/2006)

    Com base no texto acima, responda s perguntas 1 a 3.

    1 - Assinale a alternativa que no exera a mesma funo sinttica que as demais.

    (A) as horas vagas (ls.2-3)

    (B) muito interesse (l.13)

    (C) ritmos afros e ibricos (l.17)

    (D) como vai sobreviver (l.27)

    (E) que (l.27)

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    2 ( F GV / M i n is t r i o d a Cu l t u r a / 2 0 0 6 )Assinale a alternativa em que, respectivamente, a funo sinttica dos termosParaispolis (L.6), na vizinha Paraispolis (L.15) e de Paraispolis (L.23) estejacorretamente indicada.

    (A) sujeito adjunto adnominal adjunto adnominal

    (B) objeto direto adjunto adverbial adjunto adnominal

    (C) adjunto adnominal adjunto adnominal adjunto adverbial

    (D) objeto direto complemento nominal adjunto adverbial

    (E) sujeito adjunto adverbial complemento nominal

    3 ( F GV / M i n is t r i o d a Cu l t u r a / 2 0 0 6 )

    Assinale a alternativa em que o termo do texto no atribua, para a orao de que fazparte, circunstncia temporal.

    (A) nesse momento (L.3)

    (B) Depois de trs anos nos Estados Unidos (L.9)

    (C) No final de 2004 (L.12)

    (D) para duas semanas de frias em So Paulo (Ls.12-13)

    (E) antes de se despedir (L.29)

    4 - ( BESC / ADVOGADO/ 2004 )

    Assinale a alternativa em que o termo destacado exera a mesma funo sintticaque o termo grifado na seguinte frase: "Os bancos ganharam antes e, sinaliza ogove r no , vo continuar ganhando.".

    (A) "Est claro que a reduo esperada e projetada da taxa-Selic diminuiu ar en t ab i l i dade dos bancos..."

    (B) "...j que posterga a cor r ida cer ta dos bancos em busca da rentabilidadeperdida."

    (C) "E o r isco de empr es tar sempre o de no receber."

    (D) "Buscam-se regras e leis para tornar menos 'paternalista' a dec iso dosj u z es..."

    (E) "Ou seja, h uma possibilidade, no desprezvel, de o pas perder, mais uma vez,um a jane la de opo r t un idade ."

    5 - ( FGV / PREF.GUARULHOS/ 200 1)

    Assinale a alternativa na qual que tem a mesma funo sinttica que em: A florque ontem desabrochou j est murcha.

    A. Ela tem um qu de mistrio.

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    B. Sofreu muito com as chuvas que caram.

    C. Veio to rpido que nos surpreendeu.D. Venha, que ela est aqui.

    6 - ( NCE UFRJ / TRE RJ Tcn ico Jud ic i r io Adm / 200 1)

    ... exige mudana profunda no enfoque da administrao dos problemas sociaispelos governos federal, estadual e municipal...

    O comentrio correto a respeito desse segmento do texto :

    a) o termo da adm inistraocorresponde a um adjunto adnominal;

    b) o termo dos problem as sociaiscorresponde a um objeto indireto;

    c) federal, estadual e municipal so apresentados numa ordem crescente deimportncia;

    d) o substantivo governosse prende aos adjetivos federal, estadual e municipal;

    e) o adjetivo profundase refere aos substantivos mu dana e administrao.

    7 ( FGV/ ATE M S/ 2006 com adap t ao )

    Tenho m edo de ab r i r ! Vai que evapo r a ! .

    Assinale a alternativa que apresente, respectivamente, a correta funo sinttica demedoe de abrir.

    (A) adjunto adverbial objeto indireto

    (B) predicativo do sujeito complemento nominal

    (C) predicativo do sujeito adjunto adnominal

    (D) objeto direto adjunto adnominal

    (E) objeto direto complemento nominal

    8 - ( NCE UFRJ / Ele t r ono r t e / 2006 )

    A alternativa em que o elemento sublinhado indica o agente e no o paciente dotermo anterior :

    (A) a utilizao de qualquer um deles;

    (B) a queima do petrleo;

    (C) inundao de vastas reas;

    (D) a fauna aqutica dos rios;

    (E) construo de barragens.

    9 - ( NCE UFRJ / BNDES/ 200 5)

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    Os adjetivos mostram qualidades, caractersticas ou especificaes dos substantivos;a alternativa abaixo em que o termo em negrito NO funciona como adjetivo :

    (A) di f c i l aprendizado;

    (B) sensao de d i f icu ldade;

    (C) trabalho que d i f ci l ;

    (D) tarefa d i f ic l ima;

    (E) acesso di f c i l .

    1 0 - ( F GV / I CM S M S A TI / 2 0 0 6 )

    Voc nunca teve iluses sobre a humanidade.

    O termo destacado no perodo acima tem a funo sinttica de:(A) adjunto adnominal.

    (B) adjunto adverbial.

    (C) complemento nominal.

    (D) objeto indireto.

    (E) predicativo do objeto.

    1 1 - ( UnB CESPE / Cm ar a dos Depu t ados / 2002 com adap t ao )

    Nabuco parte para Londres no ms de fevereiro de 1882, permanecendo como

    correspondente do Jornal do Comrcio at 1884. Ele no passar como outrora otempo londrino na ociosidade. Dedica-se agora ao trabalho e ao estudo. Como vriosoutros intelectuais do seu tempo, interessados todos pelos problemas sociais evivendo no exlio, torna-se f r eqen t ado r assduo do Museu Britnico.

    Reflete e l acerca de vrios assuntos na biblioteca do Museu. O Museu Britnico fonte de muitas obras importantes das cincias sociais. Ali, Karl Marx escreve OCapital e outros ensaios. Tambm ali Nabuco absorve as lies que so a base de umdos textos fundamentais das cincias sociais brasileiras. A atividade principal da suamais recente temporada londrina a familiarizao com a bibliografia a respeito doescravismo colonial. Isso lhe permite escrever um livro da qualidade de OAbolicionismo a reflexo mais coerente, profunda e completa j feita no Brasilacerca do assunto. Trata-se de um monumento de erudio, pleno de conhecimento

    de histria, poltica, sociologia, direito e de tudo quanto se refere escravido negra.Pelo alto nvel do contedo e a excelncia da forma um dos livros mais importantesdas cincias sociais jamais escritos no Brasil. Ocupa, por isso, um lugar de destaquena bibliografia especfica que, na poca, era muito restrita. Hoje, mais de cem anosdepois da sua primeira edio, quando as cincias sociais se desenvolveram tanto nomundo e no Brasil, o livro ainda consultado e visto como exemplo, seja pelovolume de informaes, seja pelos variados enfoques alguns extremamenteoriginais , seja ainda pela forma superior.

    Por tudo isso julgado como empresa notvel. Bastava a redao de OAbolicionismo para justificar a proveitosa estada de Nabuco por dois anos naInglaterra.

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    ( CESPE UnB / M PU/ 1996 )

    Com base no texto a seguir, responda s questes 13 e 14.Tal como a chuv a cada

    Fecunda a terra no estio

    Para fecundar a vida,

    O trabalho se inventou.

    Feliz quem pode orgulhoso

    Dizer: - Nunca fui vadio

    E se hoje sou venturoso,

    Devo ao trabalho o que sou.

    Olavo Bilac, O tr abalho.

    1 3 - ( CESPE UnB / M PU/ 1996 )

    Considerando a sentena contida nos versos 5 e 6, quanto morfossintaxe, assinalea opo incorreta.

    (A) O adjetivo ''orgulhoso'' est exercendo a funo de predicativo do objeto.

    (B) "Feliz'' e "vadio" so adjetivos que exercem as funes de predicativos de seussujeitos.

    (C) "Nunca" um advrbio que atualiza as circunstncias de tempo e de negao,simultaneamente.

    (D) Na locuo verbal "pode ... Dizer", o primeiro verbo auxiliar e o segundo oprincipal.

    (E) Reescrevendo a sentena na ordem direta, em discurso indireto, tem-se: Quempode dizer orgulhoso que nunca foi vadio feliz.

    1 4 - ( CESPE UnB / M PU/ 1996 )

    Em "E se hoje sou venturoso/ Devo ao trabalho o que sou." (v.7-8), h apenas

    (A) duas vezes o sujeito eu.

    (B) um pronome pessoal do caso oblquo.(C) um pronome relativo e um pronome demonstrativo.

    (D) dois predicados verbais.

    (E) trs predicados nominais.

    1 5 - ( NCE UFRJ / ARQUI VO NACI ONAL/ 200 6)

    A alternativa em que a construo com o pronome SE diferente das demais :

    (A) desfez-se o regime de segregao racial;

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    (B) solidificou-se a viso de que (....) o homem tinha direito a uma vida digna;

    (C) justificava-se abertamente o direito do marido de bater na mulher;(D) Lutou-se pela idia de que todos os homens merecem a liberdade;

    (E) respeitar-se o sinal vermelho.

    1 6 - ( ESAF/ TRF/ 2006 )

    Assinale a opo correta em relao funo do se.

    Embora a recuperao da confiana tenha sido modesta em setembro, possvel quea tendncia positiva se ( 1 ) acentue no final do ano, se ( 2 ) a queda do juro bsicose ( 3 ) transferir para o crdito ao consumo e se ( 4 ) os salrios reais continuarem a

    se ( 5 ) recuperar devido conteno da inflao, que eleva o poder aquisitivo.(O Estad o de S. Paulo, 04/ 10/ 2005, Editorial)

    a) 1 conjuno condicional

    b) 2 pronome reflexivo

    c) 3 ndice de indeterminao do sujeito

    d) 4 conjuno condicional

    e) 5 palavra expletiva ou de realce

    1 7 - ( CESPE UnB / M PU/ 1996 )

    Analise o emprego dos conectivos que sublinhados no fragmento a seguir:

    "o impassvel gigante que os contemplava com desprezo, imperturbvel a todos osgolpes e a todos os tiros que lhe desfechavam no dorso, deixando sem um gemidoque lhe abrissem as entranhas de granito".

    Assinale a opo correta.

    (A) Nas trs ocorrncias, o qu e pronome relativo.

    (B) Na primeira ocorrncia, o qu e sujeito da orao seguinte.

    (C) Na segunda ocorrncia, o qu e expletivo, podendo ser retirado da sentena semprejuzo do sentido.

    (D) Na terceira ocorrncia, o qu e o objeto direto do verbo deixar.(E) Nas duas ltimas ocorrncias, o qu e conjuno subordinativa integrante, noexercendo funo sinttica.

    1 8 - ( UnB CESPE / PGE PA / 200 7)

    1 A paixo futebolstica apresenta caractersticas particulares.

    quase sempre eterna e no necessariamente sustentada por convenes

    sociais, mas por dependncia a uma relao de apego, de proximidade,

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    4 necessidade que une os amantes esportivos. apregoada

    desavergonhadamente a qualquer instante e em qualquer lugar comdelicioso orgulho.

    7 Porm, quando o desempenho das nossas equipes de corao no

    atende s expectativas, mesmo que ocasionalmente passamos a sentir

    certa rejeio por elas e muitas vezes somos levados a atitudes

    1 0 irracionais. Renegar ou esconder as nossas preferncias esportivas so

    condutas aceitveis, mas conviver com repentes agressivos que

    violam qualquer tipo de acordo social, no, pois so aes animalescas,

    1 3 que deveriam sofrer severa punio.

    Sc r a t es. Na i dade da ped r a . I n : Ca r t aCap i t a l , Pna l t i , 6 / 12 / 2006 , p . 53 ( com adap t aes ) .

    Julgue a assertiva abaixo.

    - Os termos sociais (R.3) e severa (R.13) exercem no texto a mesma funosinttica.

    1 9 - ( UnB CESPE / Bom be i r os AC / 2006 )

    1 Quebrar o crculo vicioso da pobreza significa

    oferecer oportunidades para as camadas de renda mais baixa

    da populao, sobretudo por meio da educao de qualidade.

    4 O Governo Federal vem perseguindo, desde 1995, combater

    a pobreza estrutural e promover a incluso social, aps

    ampliar a oferta de vagas no ensino fundamental.

    7 Desenvolvido a partir de iniciativas bem- suced idas

    de alguns municpios brasileiros, o Programa Nacional do

    Bolsa Escola foi criado em 2001 com a proposta de se

    1 0 conceder benefcio monetrio mensal a milhares de famliasbrasileiras em troca da manuteno de suas crianas nas

    escolas. O dinheiro pago diretamente populao por meio

    1 3 de cartes magnticos, nas agncias da Caixa Econmica

    Federal, nos postos de atendimento do Caixa Aqui ou em

    casas lotricas.

    I n t e r n et : < w w w .m e c.g o v.b r > . A ce ss o em 2 0 / 3 / 2 0 0 6 ( co m a d ap t a es ) .

    Com referncia ao texto acima, julgue os itens subseqentes .

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    a) A forma verbal vem perseguindo (R.4) possui trs complementos diretos:pobreza, incluso e oferta de vagas.

    b) A expresso iniciativas bem-sucedidas (R.7) o sujeito sinttico do perodo quese estende das linhas 7 a 12.

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    GABARI TOS COMENTADOS DA S QUESTES DE FI XAO

    1 C

    ACORDO ORTOGRFI CO: Agora, registra-se ideias, sem acento agudo, einfraestrutura, sem hfen.

    Vamos analisar, uma a uma, a funo sinttica dos elementos destacados.

    a) Para ocupar as horas vagas, decidiu aprender fotografia.

    A expresso as horas vagas o complemento do verbo ocupar . Como se liga aoverbo sem preposio, sua funo ob je t o d i r e t o .

    b) "Como sempre tive muit o interesse em estudar a Amrica Latina, fui ficando."

    Algum tem a lguma co isa. A expresso muito interesse exerce a funo de

    complemento do verbo t er . , pois, seu o b j e t o d i r e t o .c) L, alunos ajudaram a criar um centro cultural batizado de "Barraco dosSonhos", no qual se misturam ritm os afros e ibricos.

    A princpio, poderamos pensar: o verbo m i s t u r a r transitivo direto, o que noslevaria ao erro de considerar ritmos afro e ibricos como objeto direto. Seria umerro, uma vez que o verbo est acompanhado do pronome SE. Vamos, ento,analisar o VALOR desse pronome: se misturam ritm os afros e ibricos.

    Assim, podemos afirmar que ritmos afros e ibricos so misturados. Existe, a, umaideia pass iva. Trata-se, assim, de uma construo de voz passiva, em que oelemento ritmos afros e ibricos exerce a funo sinttica de SUJEI TO.

    Essa a resposta para a questo. a nica opo em que a funo sinttica difere

    das demais.Olha a pegadinha a, gente! Verbos transitivos diretos acompanhados de pronomeSE, com ideia passiva, formam VOZ PASSIVA, e o termo que seria o objeto direto davoz ativa exerce a funo de SUJEITO da voz passiva.

    Na dvida, volte a estudar os pontos sobre VOZ PASSIVA das aulas sobre VERBOS esobre CONCORDNCIA.

    d) Sem saber ainda direito como vai sobreviver

    Sem saber I SSO a orao como vai sobreviver, iniciada pelo advrbio como,tem a funo sinttica de complementar o verbo saber . , portanto, uma oraosubordinada substantiva objetiva direta exerce a funo de o b j e t o d i r e t o .

    e) "as reservas que acumulei em Nova York esto indo embora"Agora, podemos praticar a anlise da funo sinttica exercida por um pronomerelativo (item 2.1 da Aula 10 Perodos).

    O pronome relativo se refere ao substantivo reservas. Trocando o pronome relativopelo nome correspondente, teramos: Acumulei as reservas.

    Assim, fica clara a funo sinttica exercida pelo pronome o b j e t o d i r e t o do verboacumu la r .

    2 B

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    O examinador pede que se indique a funo sinttica das expresses em destaque.

    A vontade de se aventurar pela Amrica Latina tirando fotos fez com que eledeixasse para sempre a paisagem nova-iorquina, aposentasse sua carreira deengenheiro e t rans fo rmasse Para ispo l is , uma das ma iores fave las pau l is tan as , em seu cenr io co t id iano .

    Na passagem, o verbo t r a n s f o r m a r transobjetivo (ele) transformouParaispolis em seu cenrio cotidiano.

    O vocbulo Paraispolis exerce a funo de ob je t o d i r e t o , enquanto que em seucenrio cotidiano possui a funo de complementar esse nome predicativo doobjeto direto.

    Note a expresso uma das maiores favelas paulistanas. A funo exercida por essaexpresso (que tem valor substantivo) a de apos t o.

    Soube ento de uma experincia desenvolvida pelo colgio Miguel de Cervantes,criado por espanhis, na vizinha Paraispolis.

    A expresso na vizinha Paraispolis indica o local em que se localizava o colgioonde tal experincia era desenvolvida tem valor c i rcuns tanc ia l e exerce a funosinttica de ad jun t o adve r b ia l.

    Joaqun sentiu-se estimulado a dar oficinas de fotografia a jovens e crianas deParaispolis.

    A expresso de Paraispolis, agora, tem valor ad je t i vo . Se fosse uma cidade,poderia at ser substituda por um adjetivo correspondente: paraisopolitanas ( Nossa!Que coisa feia! ) .

    Por isso, a expresso exerce a funo de a d j u n t o a d n o m i n a l .

    J em a favela de Paraispolis (isso poderia ter sido explorado pelo examinador.Viu como ele foi bonzinho?), em que o termo exerce a funo de apos t oespec i f ica t ivo, indicando o nome da favela.

    As fun es s int t i cas so, por t ant o: OBJETO DI RETO, ADJUNTO ADVERBIA LE ADJUNTO ADNOMI NAL.

    3 DTodas as expresses destacadas apresentam valor circunstancial. Teremos deidentificar qual delas no apresenta indicao de tempo, momento.

    a) Estava, nesse m om en t o , descobrindo um novo ngulo para a sua vida, semvolta.

    Essa expresso indica o momento em que tal fato (descobrir um novo ngulo para asua vida) ocorria (fcil essa, no ?).

    b) Depo is de t rs anos nos Es tados Un idos , voltou para Bogot, planejandotrabalhar em obras de infra-estrutura.

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    Essa expresso tambm indica o momento em que o engenheiro voltou para Bogot.

    c) No f i na l de 2004 , veio com sua famliaMais uma vez, h indicao de momento.

    d) No final de 2004, veio com sua famliapara du as sem anas de f r ias em SoPau lo .

    Essa expresso, ao contrrio das demais, indica a finalidade da vinda do engenheiroe sua famlia: gozar frias de duas semanas em So Paulo.

    Essa a resposta!

    e) Mas, antes de se desped i r , pretende fazer uma exposio sobre o seu olharpelo Brasil.

    Quando ele pretende fazer uma exposio sobre seu olhar pelo Brasil?

    Resposta: antes de se despedir, ou seja, antes de ir embora do Brasil. H,portanto, indicao de momento.

    4 - C

    No seria preciso reproduzir o texto, pois podemos realizar a anlise sinttica a partirdos segmentos apresentados em cada opo.

    Em "Os bancos ganharam antes e, sinalizao gove r no , vo continuar ganhando.", aexpresso em negrito exerce a funo sinttica de sujeito: o governo sinaliza.

    a) J em a reduo esperada e projetada da taxa SELIC diminuiu a r en t ab i l i dade

    dos bancos...", o termo em destaque o objeto direto do verbo d i m i n u i r , enquantoque o sujeito est representado por a reduo esperada e projetada da taxa SELIC,cujo ncleo reduo .

    b) A expresso a corrida certa dos bancos exerce a funo sinttica de o b j e t od i r e t o do verbo pos t e r ga r (= adiar).

    c) Em o r i s co de em pr es t a r sempre o de no receber, a expresso em relevoexerce a funo sinttica de sujeito do verbo de ligao ser. Essa a respostacer ta .

    d) O verbo t o r n a r , na construo, t r ansob je t i vo e apresenta, como objeto direto,a expresso a deciso dos juzes e, como predicativo do objeto direto, a expressomenos `paternalista.

    Cuidado! A expresso regras e leis exerce a funo sinttica de SUJEITO da formaverbal transitiva direta Buscam, que est acompanhada do pronome apassivadorSE (Buscam- se regras e leis = Regras e leis so buscadas).

    e) de o pas perder (...) um a jane la de opo r t un idades O sujeito do verboPERDER pas. A expresso uma janela de oportunidades, por sua vez, exerce afuno sinttica de OBJETO DIRETO.

    Note a forma com que a preposio se mantm separada do artigo que acompanha osubstantivo pas, sujeito do verbo PERDER. Essa a recomendao da norma culta.Contudo, modernamente j se aceita a contrao da preposio com o artigo(possibilidade do pas perder...) .

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    5 - B

    Vamos dividir o perodo em oraes:

    A f l o r que on t em desab r ochou j es t m ur cha .

    Orao principal A flor j est m urcha

    Orao subordinada que ontem desabrochou

    A palavra q u e substitui a palavra f l o r , presente na orao principal. , portanto, umpronome relativo, que inicia uma orao subordinada adjetiva.

    Por no have r pausa (indicada pela vrgula) entre as duas oraes, essa umaorao subordinada adjetiva restritiva.

    O pronome relativo ser trocado pelo nome, para melhor anlise de sua funosinttica:

    A flor ont em desabrochou.

    O pronome relativo, que est no lugar de a flor, exerce, portanto, a funosinttica de SUJEITO.

    Vamos procurar uma outra ocorrncia do relativo que na funo de SUJEITO.

    a) Ela tem um qu de mistrio esse qu um substantivo, tanto que estacompanhado de um artigo indefinido (um qu) . Esse vocbulo exerce a funosinttica de objeto direto do verbo t er .

    b) So duas as oraes que compem o perodo composto: Sofreu muito com aschuvas que caram.

    Orao principal Sofreu m uito com as chuvas

    Orao subordinada que caram

    O pronome qu e substitui a palavra chuvas. Ele tambm exerce a funo sinttica desujeito da orao subordinada adjetiva restritiva (As chuvas caram = quecaram). Essa , portanto, a resposta correta.

    c) Veio to rpido que nos surpreendeu.

    Esse perodo composto por subordinao tambm possui duas oraes:

    - orao principal Veio to rpido

    - orao subordinada que nos surpreendeu.

    H entre essas duas oraes uma relao de causa e consequncia, sendo essasegunda circunstncia apresentada pela orao subordinada.

    Ela , pois, uma orao subordinada adverbial consecutiva, e o vocbulo qu e umaconjuno adverbial consecutiva.

    Note a presena do vocbulo to na orao principal, uma caracterstica desse tipode construo.

    d) Venha, que ela est aqui.

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    Vimos, em aulas anteriores, que uma das formas de distinguir a conjuno causal daconjuno explicativa que esta ltima pode estar em uma construo de verbo noimperativo.

    Esse um bom exemplo. Em Venha, que ela est aqui, a conjuno explicativa dincio orao em que se apresenta a justificativa para a ordem presente naprimeira orao (Venha). So oraes coordenadas, sendo a segunda classificadacomo orao coordenada sindtica explicativa.

    6 D

    a) A expresso da administrao se associa palavra en f oque , substantivoabstrato derivada do verbo enfocar . Como apresenta ideia passiva (a administraoser enfocada), o termo que complementa o substantivo abstrato exerce a funosinttica de COMPLEMENTO NOMI NAL , e no de adjunto adnominal.

    b) A expresso dos problemas sociais complementa o substantivo abstratoadministrao. Logo, no poderia exercer a funo de objeto indireto(complemento verbal). Tambm h nessa expresso valor passivo (os problemassociais sero administrados). Assim, a funo sinttica , mais uma vez,COMPLEMENTO NOMI NAL .

    c) No h entre federal, estadual e municipal nenhuma ordem crescente deimportncia. Voc j deve ter aprendido em Direito Constitucional que no h entreos entes federativos nenhum tipo de subordinao. Por isso, a assertiva estincorreta.

    d) Exatamente por possuir trs adjetivos a ele relacionados, o substantivo gove r nos se flexionou no plural. Essa a resposta correta.

    e) O que deve ser p r o f u n d a? Resposta: a mudana, e no a administrao.

    7 E

    Vamos relembrar a diferena entre ADJUNTO ADNOMINAL e COMPLEMENTONOMINAL, em relao aos termos que complementam substantivos abstratos.

    SUBSTANTIVOS CONCRETOS E SUBSTANTIVOS ABSTRATOS COM IDEIA ATIVA =ADJUNTO ADNOMINAL (Lembre-se daquela dica: tudo com A: Substantivo Abstratocom ideia Ativa Adjunto Adnominal.)

    ADJETIVOS, ADVRBIOS E SUBSTANTIVOS ABSTRATOS COM IDEIA PASSIVA =COMPLEMENTO NOMINAL

    Assim, quando o termo regente for um substantivo abstrato, deve-se analisar o valorque o termo regido apresenta em relao ao termo regente. Se for ativo, a funo de adjunto adnominal (tudo com a). Se for passivo, complemento nominal.

    Agora, mostraremos mais algumas formas de distino.

    1 d i ca: exceo da preposio DE (que serve s duas funes), os complementosintroduzidos por qualquer outra preposio (a, em, por) ser um c o m p l e m e n t o

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    n o m i n a l (chegada ao espao, resistncia em surgir, dedicao ao povo, amor por algum).

    2 d i c a: Os complementos que vierem sob a f o r m a v e r b a l so complementosnominais por apresentarem essa ideia passiva. Exemplos:

    osso duro de roer = a ideia duro de ser rodo ideia passiva complemento nominal

    Medo de cair = a ideia de sofrer uma queda ideia passiva complemento nominal

    Essa notcia difcil de acreditar = a ideia difcil de ser acreditada ideiapassiva complemento nominal.

    Vamos analisar, agora, a questo da prova.O primeiro elemento no deve ter gerado dvidas. Trata-se de um complementoverbal direto. Assim, a funo exercida por medo, em tenho medo o b j e t od i r e t o .

    Teramos duas opes vlidas d e e (50% de chances!!)

    O segundo elemento liga-se ao primeiro por meio de preposio (medo de abrir). Otermo regente m e d o = SUBSTANTIVO ABSTRATO. Precisamos definir se a funodo termo regido (de abrir) ativa (adjunto adnominal) ou passiva (complementonominal).

    Para isso, verificaremos o valor da expresso no contexto:

    Tenho m edo de ab r i r ! Va i que evapo r a ! A ideia : Tenho medo de que, sendo aberto, evapore ideia passiva (o envelopeno vai abrir PRATICAR O ATO - , mas ser aberto SOFRER O ATO) complemento nominal.

    A vontade de indicar a ideia ativa grande. Afinal, a lgica induz que o sujeito vaiabrir o envelope, ou seja, praticar a ao. Essa tendncia se justifica pelaproximidade com o verbo de ter (ter medo ao praticada pelo sujeito).

    Contudo, preciso fazer a seguinte distino: o que est relacionado a abrir no o verbo ter, mas a ideia da abertura ideia pass iva: o enve lope se r abe r t o .

    8 DO examinador busca o termo cujo complemento apresenta ideia ativa, ou seja,aquele cuja funo sinttica seja a de adjunto adnominal.

    A resposta : a fauna aqutica dos rios. Os rios possuem a fauna aqutica.

    a) a utilizao de qualquer um deles qualquer um deles ser utilizado ideiapassiva

    b) a queima do petrleo o petrleo ser queimado ideia passiva

    c) a inundao de vastas reas vastas reas sero inundadas ideia passiva

    e) a construo de barragens as barragens sero construdas ideia passiva

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    9 BEm sensao de d i f icu ldade, a expresso em negrito complementa umsubstantivo abstrato. Para saber se a funo sinttica a de adjunto adnominal ou ade complemento nominal, temos de analisar o valor que ela atribui: sensao dedificuldade dificuldade sentida ideia passiva complemento nominal.

    Todas as demais ocorrncias apresentam termos que possuem valor adjetivo (naletra c, temos uma orao subordinada adjetiva restritiva) e exercem a funosinttica de adjunto adnominal.

    10 C

    Como iluses um substantivo abstrato, devemos analisar o valor dehumanidade.

    a humanidade que tem iluses (ideia ativa) ou sobre ela que voc tem iluses(passiva)?

    Certamente a segunda opo. Assim, o termo, por complementar um substantivoabstrato com ideia passiva, exerce a funo sinttica de COMPLEMENTO NOMINAL.

    11 C

    ACORDO ORTOGRFI CO: Agora, registra-se frequentador, sem trema.

    Para responder primeira assertiva, devemos analisar o seguinte segmento:

    Nabuco parte para Londres no ms de fevereiro de 1882, permanecendo comocorrespondente do Jornal do Comrcio at 1884. Ele no passar como outrora otempo londrino na ociosidade. Dedica-se agora ao t raba lho e ao es tudo. Comovrios outros intelectuais do seu tempo, interessados todos pelos problemas sociais evivendo no exlio, t o r na - se f r eqen t ado r ( * ) ass duo do M useu B r i t n i co .

    Podemos notar que, nas duas ocorrncias do pronome se, h um valor reflexivo.

    - ele se dedica ao trabalho e ao estudo= ele dedica a si mesmo ao trabalho e aoestudo

    - ele se torna f reqentador(* ) assduo do Museu Britnico = ele torna a si mesmofrequentador assduo do Museu Britnico.

    Para identificar a funo sinttica, no basta trocar o SE pelo A SI. Devemos, sim,trocar por um nome. Para isso, precisamos alterar a estrutura oracional:

    - ele dedica seu t em po ao trabalho e ao estudo.

    - ele torna seu f i lho frequentador assduo.

    Nas duas construes, a funo o b j e t o d i r e t o , ou seja, complemento verbal sempreposio obrigatria.

    Por isso, est FALSA a afirmao de que o pronome exerce funes diferentes. Emambas, a funo a de o b j e t o d i r e t o .

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    A segunda proposio est CORRETA. Em Isso lhe permite escrever, o verbop e r m i t i r apresenta dois complementos: um direto, sob a forma oracional noinfinitivo (escrever), e outro indireto, representado pelo pronome oblquo lh e. Essepronome poderia ser substitudo com correo pela forma a ele.

    12 I TEM CERTO

    O examinador apresentou a distino entre sujeito indeterminado e construo devoz passiva, ambas as estruturas com o pronome SE.

    Na primeira, em se tratando de fato, temos um dos casos clssicos deindeterminao do sujeito com verbo transitivo indireto TRATAR-SE DE. So muitocomuns questes de prova em que o verbo dessa construo esteja flexionado. Porisso, olho vivo! Apareceu um tratam-se de, pode marcar como ERRADA! Por ser

    sujeito indeterminado, deve o verbo permanecer na 3 pessoa do singular trata-sede.

    J na segunda estrutura, o verbo ESTABELECER transitivo direto e estacompanhado do pronome SE (apassivador). Por isso, o sujeito dessa forma verbal SINONMIA (estabelecer-se sinonmia = sinonmia ser estabelecida). Construo devoz passiva.

    A proposio est correta.

    13 A

    Os versos em anlise so:

    Feliz quem pode orgulhoso

    Dizer: - Nunca fui vadio

    No se assuste com a nomenclatura. Morfossintaxe nada mais do que o estudodas categorias das palavras considerando a morfologia e a sintaxe. Esses conceitosforam apresentados l na nossa primeira aula. No me diga que voc j osesqueceu??? No me decepcione assim...

    Mor f o log ia estuda a palavra em si, quer em relao forma, quer em relao ideia que ela encerra (classes das palavras, flexes, elementos mrficos, terminao,grafia). Esse o assunto da aula de hoje.

    Sin t axe o estudo da palavra com relao s outras que se acham na mesma

    orao (concordncia, regncia, colocao).

    Assim, uma anlise morfossinttica a que abrange elementos da palavra em si(classe gramatical, conjugao verbal, ortografia) e de sua relao com as demais naorao (sintaxe de concordncia, regncia, colocao). Viu como no nenhumbicho-de-sete-cabeas?

    O erro est na opo a.

    Vamos analisar a funo sinttica exercida pelo adjetivo orgulhoso:

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    Feliz quem pode orgulhoso dizer... o adjetivo se refere ao sujeito da forma verbald izer . Assim, predicativo, mas do su je i t o , representado pelo pronome indefinidoq u e m , expressando a forma como o sujeito (quem) se encontra ao praticar a ao(dizer) predicado verbo-nominal.

    A asser t iva es t incor r e ta e o gabar i t o da ques to.

    Para a anlise do perodo composto, vamos dividi-lo em suas oraes:

    - Quem pode d i ze r o r gu lhoso orao subordinada substantiva subjetiva ( osujeito oracional do verbo SER)

    - que nunca f o i vad io orao subordinada substantiva objetiva direta (iniciadapor uma conjuno integrante quem pode dizer I SSO = que nunca f o i vad io ,vem complementar o sentido do verbo d izer de forma direta)

    - fe l i z orao principal, formada por um predicado nominal.

    Em relao s demais opes, cabem os seguintes comentrios.

    B) Da mesma forma que o adjetivo orgulhoso, o adjetivo feliz tambm se refereao pronome indefinido quem , sujeito da orao. Note que possvel subentender overbo s e r : () feliz quem pode orgulhoso dizer....

    Na ordem direta, em discurso indireto, a estrutura seria: Quem pode dizerorgulhoso que nunca foi vadio feliz.. Essa foi, inclusive, a assertiva da opo e.

    Em Nunca fui vadio, o adjetivo se refere ao pronome pessoal (oculto) eu ,identificado a partir da desinncia verbal. Sua funo sinttica tambm a depr ed icat i vo do su j e i t o .

    Est, portanto, correta tal afirmao.

    C) Essa afirmao nos d a chance de analisar a circunstncia que o advrbio NUNCAatribui. Esse advrbio atribui, simultaneamente, valores de negao e t empo equivalente a e m t e m p o a l gu m . Est certa a assertiva.

    D) A locuo verbal pode dizer foi intercalada pelo adjetivo que, como vimos,exerce a funo de predicativo do sujeito (orgulhoso). Para se certificar de que setrata mesmo de uma locuo verbal, veja que o verbo principal poderia estar sozinhona orao, sem prejuzo gramatical (apenas havendo alterao semntica): Felizquem orgulhoso diz (= pode dizer)... .

    E) Est correta a afirmao, como vimos no comentrio opo b. O discursoindireto o meio pelo qual o autor reproduz o discurso alheio, no como foi dito,mas com suas prprias palavras, usando uma orao subordinada. Isso se verifica na

    passagem quem pode dizer que n unca foi vadio .

    14 C

    Para comear, vamos dividir o perodo:

    1 orao E se hoje sou venturoso

    2 orao Devo ao trabalho o

    3 orao que sou.

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    A primeira orao iniciada pela conjuno E, que a coordena com a oraoanterior.

    A conjuno se inicia uma orao subordinada condicional. Ela, semanticamente, serepete na expresso que se segue: o que sou.

    Esta construo (o que sou) exerce a funo de objeto direto do verbo dever : EledeveI SSO(= o que sou = SOU VENTUROSO) ao tr abalho.

    Analise, agora, a segunda orao: Eu devo ao trabalho o ( = aquilo, isso)

    O verbo dever tem dois complementos: objeto direto = o / objeto indireto = aotrabalho.

    A terceira orao vem restringir o alcance do pronome demonstrativo (objeto diretoda orao anterior). Tem valor adjetivo e iniciada por um pronome relativo qu e.

    Feita a anlise sinttica, vamos s opes.a) Quantas vezes aparece o pronome eu (explcito ou subentendido)? TRS.

    E se hoje( EU) sou venturoso/ ( EU) devo ao trabalho o que(EU) sou.

    b) No h registro de emprego de pronome pessoal oblquo na passagem.

    c) No segmento o que sou, h um pronome demonstrativo (o = aquilo) e umpronome relativo (que), que retoma esse antecedente, o demonstrativo (= aquiloque sou = sou aquilo). Est correta a afirmao.

    d) e e) H, no perodo, u m pr ed icado ve r ba l , cujo ncleo o verbo deve r (Devoao trabalho o), e do is pr ed icados nom ina is (Eu sou venturoso e que sou) ,cujos ncleos so, respectivamente, ven t u r oso e (cuidado agora!!!) o pronome

    relativo q u e. Nessa orao subordinada adjetiva, o pronome relativo, que substitui opronome demonstrativo o (= aquilo), o elemento que efetivamente exerce afuno de predicativo do sujeito.

    15 D

    ACORDO ORTOGRFI CO: Agora, registra-se ideia, sem acento agudo.

    O vocbulo SE pode ser:

    - con juno in t eg r an t e inicia uma orao substantiva. Quero saber se voc estgostando da aula. = Quero saber I SSO. ORAO SUBORDINADA SUBSTANTIVAOBJETIVA DIRETA (complemento do verboSABER) .

    - con juno adve r b ia l - pode apresentar o valor condicional (Se ela dana, eudano.) . Como sabemos, o valor de uma conjuno adverbial s pode ser identificadana construo.

    - pr onom e pessoal ob l quo , com valor reflexivo (Ela se cortou com a faca.) ourecproco (Os namoradosse beijavam no cinema.)

    - par t e i n t eg r an t e do ve r bo nesses casos, ainda que apresente uma ideiareflexiva, o verbo no existe sem o pronome (Ele se queixa muit o da sogra. Muitosearrepende de ter casado.) . No existem os verbos QUEIXAR e ARREPENDER; sQUEIXAR-SE e ARREPENDER-SE. Por isso, o pronome parte integrante do verbo.

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    Agora, veremos as classificaes do QU E:

    - con juno in t eg r an t e INICIA UMA ORAO SUBSTANTIVA Eu quero que t udov pro inferno. Eu quero ISSO. A conjuno serve apenas para ligar termos ouoraes, no exerce funo sinttica nenhuma.

    - pr onome r e la t i vo INICIA UMA ORAO ADJETIVA Eu quero o prmio a quetenho direito. Eu tenho direito ao prmio. Nesse caso, o pronome q u e substituialgum elemento mencionado anteriormente (no caso, a palavra prmio). Pode,assim, exercer qualquer das funes sintticas estudadas na aula sobre conectivos.

    - par t cu la de r ea lce ( ou exp le t i va ) pode vir acompanhada do verbo ser ,formando a expresso que. Como tambm j vimos, pode ser suprimida semprejuzo gramatical para o perodo. Ns que deveramos reclamar ( = Nsdeveramos reclamar.) .

    - con juno adve r b ia l ( coo r dena t i va ou subo r d ina t i va ) pode apresentardiversas circunstncias (causal, consecutiva, comparativa, explicativa, concessiva,final, etc.), a depender do contexto em que seja empregada.

    - p r o n o m e i n t e r r o g at i v o se vier no fim da orao (tnico), recebe um acentocircunflexo (Voc tem fome dequ ?) .

    - subs t an t i vo - com acento circunflexo, equivale a algo Ele tem um qu deintelectual.

    - adv r b io equivalente a quo, normalmente usado em interjeies: Qu e (=Quo) louco eu fui!

    - prepos io ac identa l equivalente preposio de. Ele tem q u e entender isso(= tem de entender).

    - i n t e r j e i o - (com acento circunflexo) Qu ! No acredit o nisso!

    So tantas que posso ter me esquecido de alguma. Aguardo sugestes pelo frum oue-mail, caso isso tenha ocorrido.

    Desgraa pouca bobagem!!! Sabe quantas acepes da palavra que (com e semacento) so registradas pelo Aurlio: s q u i n z e!

    Vamos analisar as ocorrncias do que no texto da questo. Para isso, teremos deter em mente o seguinte: se estiver substituindo um antecedente, pronomerelativo; se puder ser substitudo (junto com o restante da orao) pelo pronomeI SSO, conjuno integrante.

    o impassvel gigante que os contemplava com desprezo substituigigante (o gigante os contemplava com desprezo) = pronome relativo nafuno de sujeito do verbo con t emp la r ;

    imperturbvel a todos os golpes e a todos os tiros que lhe desfechavam nodorso substitui as palavras golpes e tiros (desfechavam golpes e tirosno dorso) = pronome relativo na funo de objeto direto do verbodesfechar;

    deixando sem um gemido que lhe abrissem as entranhas de granito CUIDADO!!! Esse que no substitui gemido. Quem d essa dica a formaverbal abrissem, que, por estar flexionada no plural, indica que no poderia

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    ser um pronome relativo com antecedente no singular (gemido). Ele iniciauma orao. Faa a anlise a partir do contexto: o gigante deixava que lheabrissem as entranhas de granito sem um gemido O gigante deixavaISSO sem um gemido. Melhor seria que a expresso sem um gemidoestivesse isolada por vrgulas, por ser adverbial, mas essa pontuao facultativa, como veremos na prxima aula. Como inicia uma orao queexerce a funo sinttica de objeto direto (de ixava que lhe abrissem asentranhas), esse que uma con juno in t eg r an t e.

    Vamos s opes:

    a) ERRADA. A terceira ocorrncia uma conjuno integrante, enquanto que asoutras duas so pronomes relativos.

    b) CERTA. Como vimos, o pronome relativo (primeira ocorrncia) exerce afuno de sujeito do verbo con t emp la r .

    c) ERRADA. No poderamos retirar esse que, pois ele um pronome relativoque retoma os substantivos golpes e tiros.

    d) ERRADA. Essa foi capciosa. O que, por ser uma conjuno integrante, n oexe r ce f uno s in t t i ca nenhuma . Serve apenas como conectivo. Quemexerce a funo sinttica do verbo de ixa r t oda a orao in ic iada pe lacon juno (que lhe abrissem as entranhas de granito). Maldade, hem?

    e) Somente na ltima ocorrncia, o que uma conjuno integrante.

    18 I TEM CERTO

    Nunca deixe de verificar a passagem do texto a que se refere o examinador:- linha 3: ...no necessar iam ente sus ten tada por convenes socia is ,...

    O adjetivo sociais est junto ao substantivo convenes especificando seualcance. Assim, exerce a funo sinttica de ADJUNTO ADNOMINAL.

    - linha 13: ...que deve r iam so f r e r seve r a pun io.

    Do mesmo modo que o caso acima, o adjetivo SEVERA vem qualificar a punio(substantivo), exercendo a funo sinttica de ADJUNTO ADNOMINAL.

    Portanto, est correta a afirmao de estarem os dois termos no exerccio da mesmafuno sinttica.

    19

    ACORDO ORTOGRFI CO: Agora, registra-se subsequentes, sem trema. Ovocbulo bem-sucedidas continua com hfen.

    a) I TEM ERRADO

    O complemento verbal da locuo vem perseguindo apresenta-se sob a formaoracional: com ba t e r a pob r eza est r u t u r a l e p r om ove r a i nc luso soc ial .

    So dois complementos: COMBATER A POBREZA e PROMOVER A INCLUSO SOCIAL.

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    Perceba que a orao aps ampliar a oferta de vagas no ensino fundamental novem a ser um complemento verbal, mas a indicao de um momento em que osfatos acima sero (ou deveriam ser) realizados. Possui, portanto, valor adverbial.

    b) I TEM ERRADO

    O sujeito da construo de linhas 7 a 12 o Programa Nac iona l do Bo lsa Escola.

    Por hoje s. Grande abrao e bons estudos.

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    GABARI TO

    1 C

    2 B

    3 D

    4 C

    5 B

    6 D

    7 E

    8 D

    9 B10 C

    11 C

    12 ITEM CERTO

    13 A

    14 C

    15 D

    16 D

    17 B

    18 ITEM CERTO

    19 a) ITEM ERRADO

    b) ITEM ERRADO