111_-_Joelho_revisYo_de_aspectos_pertinentes_Y_Fisioterapia

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    Joelho: reviso de aspectos pertinentes Fisioterapia

    Danielle Marialva de Castro1

    [email protected]

    Luiz Carlos Rabelo Viera2

    Ps-graduao em Reabilitao em Ortopedia e Traumatologia com nfase em terapia manual Faculdade vila

    Resumo

    O joelho a maior e mais complexa das articulaes do corpo com grande importncia na

    locomoo humana. Pelo fato de os mtodos e recomendaes de diagnstico/reabilitao

    estarem em permanente discusso no mbito da Medicina e Fisioterapia, imperativa a

    constante consulta a documentos atualizados que proporcionem a ampliao de

    conhecimentos sobre esta temtica. Conforme o exposto, o objetivo da pesquisa foi revisar

    alguns aspectos relacionados articulao do joelho, perpassando pelas questes

    anatmica/biomecnica, avaliao fisioteraputica e enfoque nas leses/patologias e

    tratamentos. Foi possvel estabelecer uma apresentao do referencial terico nacional

    quanto temtica em questo. Notou-se maior nmero de pesquisas abordando leso do LCA

    e, em menor nmero, casos especiais de patologias do joelho. recorrente estudos nacionais

    do tipo estudo de caso na abordagem do tratamento fisioteraputico. Verificou-se, na maioria dos estudos, a necessidade de desenvolvimento de novas investigaes que abordem

    a reabilitao do joelho, visto que, mesmo existentes vrios mtodos, nenhum citado como o

    melhor.

    Palavras-chave: Joelho; Traumatismos do joelho; Fisioterapia.

    1. Introduo

    O joelho uma articulao completa e complexa, exposta constantemente ao do

    peso corporal. Com isso, depende da relao entre a sua anatomia ssea, atividade muscular e

    ligamentar para a sua estabilidade. Possui dois graus de movimento, a flexo-extenso e a

    rotao com o joelho a 90 (ASTON, 1998).

    O crescimento da atividade esportiva pelo mundo favoreceu um aumento no nmero

    das leses traumticas graves, principalmente no joelho, sendo a rotura do ligamento cruzado

    anterior (LCA) uma das leses mais reportadas na literatura que acontecem nessa articulao.

    O tratamento de leses desta importante, de modo que o retorno do paciente ao seu nvel

    prvio de atividade seja escopo principal da reabilitao.

    No que tange reabilitao das leses do joelho indiscutvel o papel da Fisioterapia.

    Para tanto, o profissional desta rea do conhecimento deve possuir um adequado repertrio de

    informaes sobre diagnstico, que atualmente realizado com base no exame clnico, pois

    uma avaliao detalhada extremamente importante para que proponha futuras intervenes.

    Os mtodos e recomendaes de diagnstico/reabilitao esto em permanente

    discusso no mbito da Medicina e Fisioterapia. Com isso, imperativa a constante consulta a

    documentos atualizados que proporcionem a ampliao de conhecimentos relacionados.

    1 Ps-graduanda em Reabilitao em Ortopedia e Traumatologia com nfase em terapia manual Faculdade vila.

    2 Ps-graduado em Fisiologia do Exerccio (FACIMAB/PA).

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    Diante do exposto, o objetivo da pesquisa foi discutir alguns aspectos relacionados

    articulao do joelho, perpassando pelas questes anatmica/biomecnica, avaliao

    fisioteraputica e enfoque nas leses/patologias e tratamentos.

    2. Mtodo

    Trata-se de uma pesquisa de reviso narrativa com levantamento seletivo e no

    sistemtico da literatura pertinente ao tema. Para tanto, buscou-se informaes em livros,

    artigos e resumos.

    Os artigos foram rastreados na plataforma do Scielo. A busca ocorreu entre 09 e 13 de

    janeiro de 2012. Para tanto, foi utilizado o unitermo joelho. Com isso, foram exibidos 230 artigos, os quais foram analisados individualmente, sendo includos aqueles a critrio dos

    pesquisadores, com base no assunto e tipo de estudo empregado.

    Alm disso, foram acrescentados artigos publicados em peridico on line da rea da

    Fisioterapia no indexado no Scielo, a saber: Fisioterapia Brasil.

    Livros e resumos publicados em congressos cientficos foram includos para

    enriquecerem a discusso proposta. Os livros foram consultados no acervo da biblioteca da

    Universidade do Estado do Par (UEPA), Campus Santarm, assim como nos arquivos dos

    prprios pesquisadores.

    Conforme o exposto, foi possvel agrupar o total de trabalhos encontrados em trs

    itens expostos na sequncia.

    3. Reviso sumria anatmico/biomecnica da articulao do joelho

    O joelho a maior e mais complexa das articulaes do corpo humano. formado por

    duas articulaes, a femorotibial e a femoropatelar, dentro de uma bolsa articular (figura 1). A

    articulao tibiofibular proximal, apesar de se encontrar na regio do joelho, no includa no

    conjunto, porque funcionalmente atua no tornozelo (ROHEN; YOKOCHI, 1993).

    Figura 1 - Articulao do joelho direito (aberta), com ligamentos (vista anterior). Patela e cpsula articular

    retiradas; fmur ligeiramente flexionado

    Fonte: Rohen e Yokochi (1993)

    Palastanga (2002) afirma que o joelho uma articulao de sustentao apresentando

    considervel grau de estabilidade, particularmente na extenso. A articulao desempenha

    papel importante na locomoo, pois, ao se flexionar e estender, permite um tocar suave dos

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    ps no solo. A harmonia dos elementos citados favorece a participao nos esportes de grande

    movimentao e paradas bruscas.

    A estrutura articular do joelho formada pelos cndilos femorais, cndilos tibiais e

    patela. O fmur inclina-se sobre a tbia ligeiramente oblquo, fazendo ngulo de seis graus

    com o eixo mecnico dos membros inferiores. As superfcies articulares dos fmures so

    convexas e recobertas de cartilagem hialina. As da tbia so planas. A superfcie patelar

    dividida por uma crista bem definida em uma parte medial menor e outra lateral maior e mais

    proeminente. Devido a essa conformao anatmica, pode-se afirmar que o joelho uma

    articulao estvel biomecanicamente. Na palpao, observa-se a presena das interlinhas

    articulares lateralmente ao tendo patelar e entre os cndilos da tbia e fmur. Nessa regio, a

    cpsula articular bastante superficial (PALASTANGA, 2002).

    Os dois cndilos femorais so assimtricos. O medial maior no sentido ntero-

    posterior que o lateral, o qual, por sua vez, mais largo que o medial (PALASTANGA,

    2002).

    Os cndilos tibiais so recobertos tambm por cartilagem e esto separados entre si

    pelas eminncias intercondilares. O planalto tibial medial maior e ligeiramente cncavo,

    enquanto o planalto lateral menor e cncavo de lado para lado, porm cncavo-convexo da

    frente para trs. Os cndilos tibiais recebem os meniscos que ficam interpostos entre o fmur

    e a tbia (PALASTANGA, 2002).

    Outras estruturas importantes so os meniscos que so fibrocartilaginosos encaixados

    no espao articular entre as superfcies da tbia e fmur, com o formato de cunhas, ligados

    entre si e a cpsula articular (figura 2). A margem perifrica espessa, convexa e inserida na

    cpsula articular, enquanto a margem interna fina, cncava e livre. As faces inferiores so

    cncavas e esto em contato com os cndilos femorais. As faces inferiores so planas e esto

    sobre os cndilos tibiais. Os cornos meniscais so os locais de fixao dos meniscos na tbia,

    sendo regies onde a fibrocartilagem cede a faixas de tecido fibroso (ROHEN; YOKOCHI,

    (1993).

    Figura 2 - Face articular da tbia direita com meniscos e ligamentos cruzados (vista anterior). Margem direita da

    tbia, superiormente

    Fonte: Rohen e Yokochi (1993)

    O menisco medial o maior e possui forma semicircular; mais largo na parte

    posterior que na parte anterior. O corno anterior est inserido na rea intercondilar anterior na

    tbia e est ligado ao menisco lateral por umas poucas fibras chamadas de ligamento

    transverso. O corno posterior est inserido na rea intercondilar posterior, a frente da fixao

    do ligamento cruzado posterior e o corno posterior do menisco lateral. A margem perifrica

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    est inserida na cpsula e no ligamento colateral tibial e, por isso, relativamente fixo

    (ROHEN; YOKOCHI, 1993).

    Por outro lado, o menisco lateral apresenta um formato de uma letra c, quase circular, uniformemente largo em toda sua extenso. O menisco lateral menor e possui

    mais mobilidade que o menisco medial. O tendo do msculo poplteo separa o menisco

    lateral do ligamento colateral, e os cornos anterior e posterior esto inseridos anterior e

    posteriormente s eminncias intercondilares da tbia (ROHEN; YOKOCHI, (1993).

    Para Calais-Germain (1991), os meniscos desempenham um importante papel na

    estabilidade dos joelhos, onde, juntamente com os ligamentos e os msculos, mantm a junta

    funcional e evitam deslocamentos. Os meniscos tm como principais funes: melhorar a

    estabilidade; aumentar a superfcie de apoio, proporcionando melhora na distribuio das

    presses; absorver choques e aumentar a distribuio do lquido sinovial, para a lubrificao

    articular.

    Outro aspecto importante a inervao. Para Caillet (2001), os nervos femoral e

    citico so responsveis pela inervao do joelho. O citico divide-se em nervo fibular

    comum e nervo tibial. O nervo femoral responsvel pelo mecanismo de extenso. A

    musculatura flexora inervada pelas ramificaes do nervo citico (fibular comum e tibial)

    que se situam na fossa popltea. O msculo semimembranoso, semitendinoso e a cabea longa

    do bceps femoral so inervados pelo nervo tibial. A cabea curta do bceps inervada pelo

    fibular comum.

    Quanto aos ligamentos, pode-se dizer que so compostos por tecido conjuntivo do tipo

    fibroso e esto dispostos sobre uma articulao com o objetivo de impedir uma movimentao

    excessiva ou anormal da articulao do joelho (figura 2).

    Os ligamentos estabilizam essa articulao, evitando movimentos anormais, auxiliados

    pelos meniscos, que alm de estabilizarem o joelho, atuam tambm como amortecedores das

    cartilagens que envolvem esta articulao, absorvendo impactos e choques. So muito ricos

    em receptores nervosos sensitivos, que percebem a velocidade, o movimento, a posio da

    articulao e eventuais estiramentos e dores. Eles transmitem permanentemente tais

    informaes ao cerebelo que responde com ordens motoras aos msculos sendo chamada de

    sensibilidade proprioceptiva. Os ligamentos esto tensos em praticamente todos os

    movimentos do joelho e, alm de impedir o cisalhamento do mesmo, atuam de maneira a

    guiar a flexo e rotao (CALAIS-GERMAIN, 1991).

    Os ligamentos formam um elo de ligao entre as peas articulares e os moduladores

    dos movimentos e apresentam-se em trs grupos: ligamentos cruzados, colaterais e

    capsulares. Os ligamentos cruzados impedem o cisalhamento do joelho e atuam de maneira a

    guiar a flexo e rotao, propiciando a estabilidade ntero-posterior em extenso (CALAIS-

    GERMAIN, 1991). So em nmero de dois, a saber:

    a) Ligamento Cruzado Anterior (LCA) origina-se anteriormente eminncia intercondilar da tbia e sobe posteriormente para a face interna do cndilo femoral

    lateral, com a funo de: estabilizar o joelho em extenso, impedir que a tbia deslize

    para frente denominado de gaveta anterior, ser o principal ligamento do joelho

    responsvel por movimentos finos desta articulao, impedir a anteriorizao da tbia

    em relao ao fmur, impedir a rotao externa anormal, controlar a hiperextenso e

    hiperflexo (forada do joelho), controlar a rotao interna e a mobilidade lateral em

    flexo e extenso. Em recente estudo com cadveres, Stieven-Filho et al. (2011), ao

    avaliarem anatomicamente a origem femoral e insero tibial das bandas ntero-

    medial (ITBA-m) e pstero-lateral (ITBP-l) do LCA, notaram que o centro da ITBA-

    m encontra-se a aproximadamente 20mm da extremidade anterior da tbia, enquanto o

    centro da ITBP-l se encontra a 30mm. A distncia entre o centro da origem da banda

    ntero-medial at a cartilagem profunda 6mm e da pstero-lateral 10mm.

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    b) Ligamento Cruzado Posterior (LCP) origina-se posteriormente eminncia intercondilar, cruza por trs o ligamento anterior e insere-se na face interna do cndilo

    femoral medial, com a funo de estabilizar o joelho em flexo e impedir que a tbia

    deslize para trs (gaveta posterior).

    Os ligamentos colaterais tm a funo de estabilidade ltero-lateral em extenso e so

    assim subdivididos:

    a) Ligamento colateral medial - insere-se superiormente no epicndilo femoral medial inferior na tbia abaixo da cartilagem articular;

    b) Ligamento colateral lateral - estende-se do epicndilo lateral do fmur at a cabea da fbula.

    O joelho possui msculos acessrios (gastrocnmio, poplteo e sartrio) e os que

    atuam diretamente nessa articulao (quadceps femoral, squio-sural, grcil, tensor da fscia

    lata) (PALASTANGA, 2002).

    A articulao do joelho possui dois graus de movimento, a flexo-extenso e a rotao

    com o joelho a 90 (CALAIS-GERMAIN, 1991).

    Mecanicamente, a articulao concilia duas funes contraditrias: grande estabilidade

    em extenso completa - posio na qual suporta esforos devido ao peso corporal; e grande

    mobilidade a partir de um certo ngulo de flexo - mobilidade necessria ao trajeto e

    orientao do p em relao s desigualdades do terreno.

    A flexo o movimento que aproxima as faces posteriores da perna e da coxa, e

    subdividem - se em ativa e passiva. Na flexo ativa, os msculos flexores, ao se contrarem,

    formam uma massa na parte de trs dos dois ossos, cujo encontro limita a flexo. A flexo

    passiva mais ampla, permitindo tocar a ndega com o calcanhar. Em ambos, os ligamentos

    colaterais ficam frouxos, j os ligamentos cruzados esto forando a ocorrncia de movimento

    de deslizamento das superfcies condilares (CALAIS-GERMAIN, 1991).

    A extenso aquele que permite o afastamento da face posterior da perna da face

    posterior da coxa. o retorno da flexo posio anatmica (CALAIS-GERMAIN, 1991).

    Rotao o rodar da perna em torno de um eixo longitudinal. A rotao s ocorre

    quando o joelho encontra-se fletido, pois s assim haver um relaxamento progressivo dos

    ligamentos cruzados e colaterais. A rotao do joelho pode ser interna ou externa. A interna

    pode atingir 30 e externa 40 ativamente. A rotao externa realizada pelos msculos

    bceps femoral e tensor da fscia lata e vasto lateral. A rotao interna pelos msculos

    semitendinoso, semimembranoso, sartrio, vasto medial, poplteo e grcil (CALAIS-

    GERMAIN, 1991).

    Na rotao externa da tbia sobre o fmur, os ligamentos colaterais esto frouxos e os

    ligamentos cruzados tendem se tornar paralelos entre si, permitindo o movimento de

    rotao. Observar que na rotao externa os ligamentos colaterais esto tensos e na rotao

    interna, relaxados (CALAIS-GERMAIN, 1991).

    4. Avaliao fisioteraputica do joelho

    A conduta do Fisioterapeuta no tocante avaliao do joelho deve contemplar vrios

    aspectos. Acima de tudo, preponderante o conhecimento das articulaes (femorotibial,

    femoropatelar e tibiofibular superior). A coleta de informaes na histria clnica para o

    reconhecimento e sinais e sintomas. O exame de outras articulaes adjacentes tambm

    recomendada. Deve-se realizar a inspeo em vista anterior (ngulo Q), lateral e posterior

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    ambos em p. Importante tambm a vista anterior e lateral sentado (MAGEE, 2002;

    PALMER; EPLER, 2000).

    Ainda conforme os autores supracitados, na inspeo do joelho so recomendados a

    palpao nos pontos anatmicos especficos; verificao da mobilidade dos segmentos

    (movimentos ativo e passivo); amplitude articular (flexo e extenso do joelho); realizao de

    testes de comprimento muscular; verificao da estabilidade ligamentar e avaliao funcional,

    como a anlise da marcha que favorece a visualizao de alteraes no comprimento do

    passo, velocidade da marcha, cadncia ou desvio linear e angular; presena de movimentos

    anormais da patela, pelve, quadril e tornozelo.

    A amplitude articular do joelho pode ser avaliada tanto pelo gonimetro universal

    como pelo dinammetro isocintico, pois ambos apresentam mensuraes confiveis

    (BATISTA et al., 2006).

    4.1. Questionrios

    Embora existentes, os questionrios disponveis na literatura com frequncia so

    ferramentas de coleta de dados do paciente que, em virtude de certos fatores como o tempo do

    tratamento, so pouco utilizados.

    Na plataforma do Scielo foi possvel rastrear trs instrumentos traduzidos para a lngua

    portuguesa (Brasil) e validados. So eles:

    a) Questionrio Lysholm knee scoring scale - avalia sintomas do joelho e apresenta reprodutibilidade e validade em pacientes com leso meniscal e de LCA,

    condromalcia ou artrose do joelho (PECCIN; CICONELLI; COHEN, 2006);

    b) ndice algofuncional de Lequesne - avalia osteoartrite de joelhos e quadris (MARX et al., 2006);

    c) Scoring of Patellofemoral Disorders - escala que avalia desordens femoropatelares (AQUINO et al., 2011).

    5. Leses/patologias do joelho e tratamentos fisioteraputicos

    O joelho pode ser lesionado de vrias formas por ser muito vulnervel ao trauma

    direto (pancadas) ou indireto (entorse), alm de ser lesionado principalmente pelo excesso de

    uso ou uso inadequado (regies condrais e tendneas so as mais acometidas).

    Stewien et al. (2008) citam que nos Estados Unidos a incidncia de leso do joelho

    alta, sendo a de LCA uma das principais, e que no Brasil h escassez sobre estudos similares

    que apontem dados epidemiolgicos sobre leses ligamentares do joelho na populao em

    geral.

    As leses nos ligamentos podem ser classificadas em trs tipos, de acordo com a

    gravidade (PETERSON; RENSTROM, 2002):

    1 Grau - leve estiramento, com pequena tumefao e sem perda da estabilidade.

    Neste caso o ligamento permanece ntegro e aps o trauma o indivduo consegue

    andar;

    2 Grau o ligamento estirado e na leso parcial; 3 Grau - ruptura ligamentar total ou avulso, com rompimento da cpsula e possvel

    ruptura meniscal que consiste em uma leso grave.

    Sendo assim, os subitens seguintes abordam a temtica das leses/patologias do joelho

    e tratamentos fisioteraputicos.

    5.1. Ligamento cruzado anterior (LCA)

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    Na busca de informaes decorrente desta pesquisa foi notria na literatura a

    verificao de maior quantidade de referncias sobre leso do LCA que de demais estruturas

    do joelho.

    Tookuni et al. (2005), ao avaliarem o controle postural em pacientes portadores de

    leso unilateral do LCA e de indivduos saudveis, atravs de parmetros do centro de

    presso, verificaram que a dominncia dos membros inferiores no exerce influncia

    significativa no equilbrio dos indivduos saudveis. A viso, para os autores, um fator

    importante na estabilizao do controle postural e que a leso unilateral do ligamento

    compromete o equilbrio em apoio unilateral e em ambos os lados, porm, de modo mais

    evidente, no lado lesado.

    Em estudo com outra caracterstica, verificou-se que a ruptura do LCA no interfere o

    senso posicional da articulao do joelho (NASCIMENTO et al., 2007).

    Pizzato et al. (2007) citam que indivduos com leso do LCA possuem importantes

    alteraes funcionais na musculatura periarticular do joelho, sendo, portanto, necessrio

    caracteriz-las e enfatizar um efetivo protocolo de reabilitao, para o retorno a curto prazo s

    atividades fsicas. Para tanto, os autores reportam a utilizao da eletromiografia como

    ferramenta eficaz na caracterizao da leso crnica do LCA.

    A avaliao correta e constante do paciente com leso do LCA importante, visto que

    ocorre tendncia de aumento de leses meniscais aps 6 meses e de leses condrais aps 12

    meses da leso do LCA, o que, contraditoriamente, no foi corroborado por Rocha et al.

    (2007).

    Quanto ao tratamento de leso do LCA, importante frisar, primeiramente, que a

    reconstruo deste ligamento objetiva restabelecer a biomecnica e minimizar a instabilidade

    do joelho. Lustosa et al. (2007), ao compararem a performance muscular, funcional e

    frouxido ligamentar entre pacientes que retornaram ao mesmo nvel de atividade pr-leso

    do LCA e aqueles que no retornaram, aps a reconstruo ligamentar, inferiram que o no

    retorno ao mesmo nvel funcional pr-leso no pode ser explicado pela frouxido ligamentar

    residual ou pelas diferenas do desempenho muscular e funcional.

    O treino de Core (pontes multidirecional, com incrementos de apoios unipodais e solos irregulares e exerccios de controle neuromuscular, com contrao mantida de transverso do abdome, multfidos e perneo associada respirao diafragmtica), mostrou-se

    eficaz para a melhora da resposta neuromuscular dos extensores de joelho dos membros

    inferiores de um paciente aps 3 meses de cirurgia de reconstruo do LCA (CESAR;

    AVILA; SALVINI, 2007).

    Pizzato et al. (2007) reportam que exerccios em cadeia cintica fechada, comparados

    ao de cadeia aberta, parecem ser os mais indicados para a reabilitao de indivduos com

    leso do LCA.

    O treino isocintico excntrico gera resultados interessantes sobre o torque dos

    extensores e flexores do joelho de sujeitos ps reconstruo do LCA, sendo o mesmo efeito

    no podendo ser observado quanto melhora do padro da marcha (SANTOS et al., 2009).

    Thiele et al. (2009) avaliaram os resultados obtidos com um protocolo de reabilitao

    acelerada de quatro meses, adaptado s condies de clnica, em pacientes submetidos

    operao de reconstruo do LCA. Os resultados demonstraram que os pacientes tratados com

    o protocolo adaptado apresentaram resultados semelhantes aos obtidos com o protocolo

    original em relao s condies musculares.

    Em dois estudos recentes de relato de caso (SILVA et al., 2010; SOUZA; TRIBIOLI,

    2011) so apresentados resultados quanto importncia da Fisioterapia na reabilitao para

    ps-operatrio de reconstruo dos ligamentos cruzados. Apesar de existirem vrios

    protocolos dispostos em diversos estudos, nenhum considerado ideal. Mesmo assim, houve

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    grande avano no setor da reabilitao, o que permiti o retorno seguro e rpido ao esporte e/ou

    s atividades da vida diria.

    Silva et al. (2010) verificaram que o protocolo de reabilitao com Fisioterapia

    terrestre, aqutica e sensrio motora, foi efetivo para melhorar a capacidade funcional, fora e

    retorno seguro ao esporte de um paciente submetido reconstruo dos ligamentos cruzados.

    Souza e Tribioli (2011) reportam melhora da fora muscular, da amplitude de

    movimento articular, reduo da dor e edema, aumento da massa muscular e retorno ao

    trabalho e atividades da vida diria.

    Importante frisar que, mesmo aps reabilitao, o membro lesado pode permanecer

    com dficits no torque extensor, apresentando menor, mais precoce e decrescente ativao do

    msculo vasto lateral e menor ativao antagonista do msculo bceps femoral, apesar do

    maior torque flexor e da maior ativao de unidades motoras durante a flexo do joelho. Estes

    dficits podem explicar algumas queixas clnicas que permanecem nestes indivduos

    (PSSARO et al., 2008).

    Os testes isocinticos, em especial a razo isquiotibiais/quadrceps (I/Q), tm sido

    frequentemente usados no estudo da funo muscular dinmica da articulao do joelho.

    Mesmo aps a alta fisioteraputica do paciente ps reconstruo do LCA, permanece uma

    diferena na razo I/Q ocasionada pelo dficit remanescente no torque dos extensores do

    joelho. Por ser considerado um dos fatores preditivos de leso deste ligamento, essencial

    que os pacientes sejam submetidos a um protocolo de fortalecimento muscular, visando o

    reequilbrio do torque entre flexores e extensores (SANTOS et al., 2007).

    5.2. Ligamento cruzado posterior (LCP)

    Poucos foram os estudos encontrados, na literatura nacional, sobre leso do LCP.

    Distenses nesse ligamento so pouco comuns no meio esportivo e geralmente outras

    estruturas so afetadas. A hiperextenso do joelho o mecanismo mais comum dessa leso,

    que geralmente ocasionada por trauma direto na regio anterior da parte superior da coxa.

    O LCP estabilizador esttico do joelho e sua principal funo restringir o

    deslocamento posterior da tbia em relao ao fmur. No ps leso de LCP pode haver

    diferena entre a atividade eletromiogrfica entre o vasto medial e vasto lateral e do trofismo

    e resposta eltrica, quando comparados o membro acometido e o normal (CRISPINIANO et

    al., 2010).

    5.3. Disfuno femoropatelar

    Indivduos portadores de disfuno femoropatelar no apresentam diferena de dficit

    proprioceptivo em relao ao senso de posio articular quando comparados a indivduos-

    controle (LOBATO et al., 2005).

    Pacientes com sndrome femoropatelar aps o tratamento fisioteraputico apresentam

    melhora significativa na capacidade, desempenho funcional e do nvel de dor (CSAR et al.,

    2007).

    Os exerccios em cadeia cintica aberta (CCA) e cadeia cintica fechada (CCF) no

    provocam mudanas nos padres de ativao eletromiogrfica dos msculos vasto medial

    oblquo e vasto lateral aps tratamento em pacientes com sndrome da dor femoropatelar;

    entretanto, promovem melhora da funcionalidade e reduo da intensidade da dor aps oito

    semanas de interveno, sendo que os exerccios em CCF so melhores (FEHR et al., 2006).

    Pretti e Salate (2007) citam o tratamento com eletroestimulao no msculo vasto

    medial oblquo associado a exerccios isomtricos e isotnicos, exerccios de propriocepo e

  • 9

    exerccios em CCF (agachamento), como eficazes no controle da dor, melhora de funo e

    propriocepo.

    Por outro lado, Cabral et al. (2008) no verificaram diferenas entre os tratamentos em

    CCA e CCF em pacientes com sndrome femoropatelar.

    Favarini e Lustosa (2007) reportam no ser possvel afirmar se a associao do taping

    patelar de McConnell e programa de tratamento fisioteraputico em indivduos do sexo

    feminino com disfuno femoropatelar mais eficaz que o uso somente deste programa.

    Evidncias sugerem alteraes na funo dos msculos abdutores e rotadores laterais

    do quadril em indivduos com sndrome da dor femoropatelar quando comparados a

    indivduos saudveis. O tratamento com nfase na musculatura do quadril demonstra sucesso.

    A fraqueza e o retardo no tempo de ativao da musculatura do quadril parecem contribuir

    para a manifestao da sndrome e devem ser consideradas na avaliao e tratamento dos

    pacientes portadores dela (NAKAGAWA et al., 2008).

    A instabilidade femoropatelar uma doena multifatorial. Sendo assim, em recente

    estudo, Burmann et al. (2011) avaliaram a prevalncia dos fatores predisponentes

    instabilidade femoropatelar (displasia de trclea, patela alta, TAGT, bscula patelar) em um

    grupo de pacientes acompanhados em nvel ambulatorial e verificaram que os distrbios

    trocleares so mais prevalentes e h uma forte associao entre 2 ou mais fatores

    predisponentes.

    5.4. Condromalcia patelar

    A patela tem como uma das funes aumentar o brao de alavanca e o trabalho

    biomecnico do quadrceps. A alterao no alinhamento femoropatelar fator que propicia

    mudana na estrutura da cartilagem articular do joelho, levando a um quadro de

    condromalcia patelar (BERCHTOLD et al., 2008).

    A condromalcia se manifesta particularmente em pessoas do sexo feminino, devido

    s mulheres usarem salto alto e possurem o quadril mais largo, o que propicia desvios

    angulares do joelho (FREITAS; CAMPOS; KAMIMURA, 2007).

    A fisioterapia importante ao atleta com esta leso, visto que tem enfoque na

    preveno e tratamento (BERCHTOLD et al., 2008). O tratamento fisioteraputico consiste

    no fortalecimento e alongamento da musculatura do quadrceps, bem como de todo o membro

    inferior, contudo necessitam de um maior esclarecimento (FREITAS; CAMPOS;

    KAMIMURA, 2007).

    5.5. Condromatose sinovial

    A condromatose sinovial uma metaplasia benigna rara da membrana sinovial do

    joelho, originando a formao de corpos livres cartilaginosos no espao articular de difcil

    diagnstico (LASMAR; SCARPA, 2010; SAYUM FILHO et al., 2011).

    Sayum Filho et al. (2011), descreveram um caso de condromatose sinovial de joelho

    em um ex-jogador de futebol que mimetizava uma segunda patela, que foi diagnosticado e

    tratado de acordo com a literatura (SAYUM FILHO et al., 2011).

    5.6. Osteoartrose

    A osteoartrose de joelho uma das patologias que mais afetam o aparelho locomotor e

    interferem de forma considervel nas atividades da vida diria, acometendo os indivduos em

    faixa etria varivel e em diversos graus e nveis de dor articular (MORGAN; SANTOS,

    2011).

  • 10

    Schweitzer e Melo (2008) reportam que a identificao das alteraes posturais,

    funcionais e de dor causadas por esta patologia importante, pois so parmetros para o

    estudo dos efeitos de tratamentos de correo e preveno da evoluo das deformidades

    posturais e da mecnica articular do joelho.

    A estimulao eltrica nervosa transcutnea (TENS), com parmetros de 80 Hz e 140

    s, durante 10 sesses (4 semanas) de 30 minutos cada, reduz a dor e melhora a funcionalidade em pacientes com osteoartrose de joelho (MORGAN; SANTOS, 2011).

    5.7. Osteoartrite

    A osteoartrite a forma mais prevalente de doena articular (SILVA, IMOTO,

    CROCI, 2007). degenerativa, caracterizada por processo inflamatrio, dor, deformidades,

    alteraes da marcha e da funcionalidade nas atividades de vida diria. Tem como um dos

    principais fatores de risco a obesidade. (CHACUR et al., 2008).

    Os agentes fsicos como o gelo e o calor podem combater o processo lgico quando

    corretamente indicados e utilizados. A associao entre aplicao de gelo e cinesioterapia para

    analgesia geram resultados importantes (SILVA, IMOTO, CROCI, 2007).

    O alongamento esttico e fortalecimento excntrico do quadrceps femoral produzem

    uma melhora substancial no quadro lgico e incapacidade em indivduos portadores dessa

    doena articular (MILAGRES et al., 2006).

    Em estudos recentes, foram verificados os efeitos teraputicos com laserterapia

    (FUKUDA et al., 2011), na melhora a dor e funo a curto prazo; e uso coadjuvante de

    joelheira (BRYK et al., 2011) em pacientes portadores de osteoartrite do joelho. A joelheira

    elstica eficiente na melhora imediata da capacidade funcional e da dor nos indivduos. Ela

    prtica, til, de fcil emprego clnico e pode auxiliar e/ou facilitar a realizao de exerccios

    teraputicos.

    5.8. Doena de Osgood-Schlatter

    uma apofisite de trao que ocorre na tuberosidade da tbia, sendo uma das

    principais causas de dor em joelhos de atletas adolescentes do gnero masculino. A etiologia

    ainda desconhecida, porm relacionada a traumas, treinamento excessivo, estiro de

    crescimento, alteraes biomecnicas e encurtamentos musculares de membros inferiores.

    O tratamento segue o protocolo visando controle da dor e inflamao, reduo do nvel

    de treinamento e ganho de flexibilidade e fora de quadrceps e isquiotibiais. Com o

    tratamento, o retorno ao esporte entre 3 semanas a 12 meses (LIU et al., 2007).

    5.9. Leso de Morel-Lavalle

    Esta leso em cisalhamento que ocorre entre o tecido celular subcutneo e a fscia

    profunda. Caracteriza-se pela formao de uma coleo que, originalmente descrita na coxa,

    vem sendo observada em outros locais (PITREZ et al., 2010).

    5.10. Lipoma Arborescens

    uma leso intra-articular rara e benigna, de etiologia desconhecida, caracterizada por

    proliferao vilosa sinovial e substituio do tecido subsinovial por tecido gorduroso maduro.

    Essa condio faz parte dos diagnsticos diferenciais no caso de uma articulao lenta,

    progressiva e cronicamente edemaciada (PARCHEN; PAIVA, 2008).

  • 11

    5.11. Aderncia cicatricial

    No sendo uma patologia do joelho, a aderncia cicatricial da pele na regio da patela

    citada nesta pesquisa por ser um grande complicador quando atinge uma articulao

    importante do corpo como a do joelho.

    Oliveira et al. (2011) verificaram que a o tratamento fisioteraputico com ultrassom,

    alongamento de quadrceps e isquiostibiais, exerccios de mobilizaes articulares do membro

    inferior e fortalecimento muscular voluntrio, associado eletroestimulao no quadrceps

    no proporciona alterao na severidade da aderncia, mas possibilita, tardiamente, a melhora

    das capacidades fsicas, contribuindo para a independncia nas atividades autnomas.

    6. Consideraes finais

    Na presente reviso foi possvel estabelecer uma apresentao do referencial terico

    nacional quanto temtica do joelho, com discusso anatmica/biomecnica, avaliao e

    enfoque nas leses/patologias e tratamentos fisioteraputicos. Notou-se maior nmero de

    pesquisas abordando leso do LCA e, em menor nmero, casos especiais de patologias do

    joelho. recorrente estudos nacionais do tipo estudo de caso na abordagem do tratamento fisioteraputico.

    Verificou-se na maioria dos estudos a necessidade de desenvolvimentos de novas

    investigaes quanto temtica da reabilitao do joelho, visto que, mesmo existentes vrios

    mtodos, nenhum citado como o melhor.

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