104
Ecletismo no Brasil Panorama da arquitetura do século XIX CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1 PROFª ME. ANA PAULA GURGEL

11_Ecletismo No Brasil

Embed Size (px)

Citation preview

Ecletismo no BrasilPanorama da arquitetura do século XIX

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMODISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1PROFª ME. ANA PAULA GURGEL

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

Sumário

1. Contextualização2. O Ecletismo no Rio de Janeiro3. As transformações residenciais 4. O desenvolvimento do ecletismo no Brasil5. A belle époque de Fortaleza 6. Referências

1. CONTEXTUALIZAÇÃO

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

1790

1804

Máquina a vapor usada para puxar vagão

Invenção do barco à vapor

1808Iluminação à gás usada em

Londres

1819Fundada a École de Beaux-

Arts

1825Inaugurada a primeira estrada de ferro para passageiros na

Inglaterra

1844 Morse envia a primeira mensagem telegráfica

1851Construído o Palácio de

Cristal em ferro e vidro na Inglaterra

1852 Otis inventa o elevador

1871 Grande incêndio de Chicago

18501871

Paris é transformada por Haussman

ILLINOIS

RIO

MIS

SIS

SIP

I• Tradição eliminada por um grande

incêndio em 1871 que destruiu a maior parte da cidade;

1879

1885

Edison inventa a luz elétrica

Produção em larga escala de aço laminado

1886 Primeiro arranha-céu em estrutura metálica

1888 Abolição da escravidão

1889Proclamação da República no

Brasil

1900Inaugurado o Palácio Rio Branco em Salvador/BA

Inaugurado o Theatro da Paz em Belém/PA

Construção da Torre Eiffel

1906 Gaudí constrói a casa Millá em Barcelona

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

1. CONTEXTUALIZAÇÃO

• O ecletismo arquitetônico difunde-se também pelas Américas, marcando as construções do mundo novo.

• Durante o século XIX, no Brasil o ecletismo foi apoiado e influenciado de maneira acadêmica pela Academia Imperial de Belas artes , e pela Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro.

• No Brasil, no período de transição para o século XX, o Ecletismo é acorrente dominante na arquitetura e nos planos de reurbanização das grandes cidades.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

1. CONTEXTUALIZAÇÃO

• Passados alguns anos da morte do grande patrono Grandjean de Montigny e com os abalos sentidos no país da efervescência revivalista ocorrida na Europa, o Brasil absorveu o Ecletismo.

• Podemos ainda dizer que a passagem do Neoclassicismo para o Ecletismo é um processo gradual, gerado no interior da Academia.

• Até os anos 1870, ainda podemos ver edifícios rigorosamente neoclássicos.

• A partir daí, o ecletismo vai aparecer, de maneira quase absoluta, até os anos 1930, deixando pouco espaço para outras manifestações como o Art Nouveau, o Neocolonial e as poéticas pré-modernas do Classicismo Tardio e do Art Déco.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

1. CONTEXTUALIZAÇÃOCONTEXTO SOCIAL

• Mudança de hábitos e comportamentos;• Nova burguesia crescente se muda para o centro,

abandonando a chácara para viver mais próximos dos negócios;

• Segregação de funções: atividades ditas “insalubres”, que atentassem à estética e a saúde pública precisaram se mudar do centro – início de zoneamento;

• A higiene entendida pela elite dizia respeito sobretudo à aparência;

• Essas práticas passaram a se associar à moral e ao bom costume, aumentando a barreira social aos pobres e “sujos”;

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro

• Opondo-se à sobriedade do neoclássico, o ecletismo abarcava inúmeras variações de fantasia estilística que, nas primeiras décadas do século XX, pontificaram em importantes edifícios e intervenções urbanísticas da capital federal: o Rio de Janeiro.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro1858: Antigo Palácio do Catete (Museu da República). Projeto Carl F. G. Waehneldt

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro1858: Antigo Palácio do Catete (Museu da República). Projeto Carl F. G. Waehneldt

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro1858: Antigo Palácio do Catete (Museu da República). Projeto Carl F. G. Waehneldt

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro1887: Real Gabinete de Leitura projetado por Raphael deCastro

É um prédio com referêncianeomanuelina e que certamente foi a primeira obra de estrutura metálica do Rio de Janeiro.inspirado no Mosteiro dos Jerônimos em Portugal

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro1887: Real Gabinete de Leitura projetado por Raphael deCastro

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro1889: Pavilhão da Ilha Fiscal. Neogótico. Projeto Adolfo José del Vecchio.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro1889: Pavilhão da Ilha Fiscal. Neogótico. Projeto Adolfo José del Vecchio.

Depois de ter percorrido em todos os sentidos e de ter apreciado o belo

panorama quese descortina de todos os seus pontos, o

imperador de cabeça descoberta, recebendo o

ar fresco que vinha do lado da Barra, parou, e depois de alguns instantes de

contemplação, disse-me: Seu De Vecchi- era assim que ele costumava chamar-me,

confundindo meu nome com o de outra família que ele tinha conhecido- isto é um

delicado estojo digno de uma brilhante jóia. (Citado em DEL BRENNA, 1987, p. 45)

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de JaneiroReforma urbana de Pereira Passos• No início do século XX, o Rio de Janeiro passava por graves problemas sociais,

decorrentes, em grande parte de seu rápido e desordenado crescimento, alavancado pela imigração europeia e pela transição do trabalho escravo para o trabalho livre.

• Na ocasião em que Pereira Passos assume a Prefeitura da cidade, o Rio de Janeiro, com sua estrutura de cidade colonial, possuía quase um milhão de habitantes carentes de transporte, abastecimento de água, rede de esgotos, programas de saúde e segurança.

• No centro do Rio de janeiro – a Cidade Velha e adjacências – eclodiam habitações coletivas insalubres (cortiços), epidemias de febre amarela, varíola, cólera, conferindo à cidade a fama internacional de porto sujo ou "cidade da morte", como se tornara conhecida.

• A reforma urbana de Pereira Passos, período conhecido popularmente como “Bota-abaixo”, visou o saneamento, o urbanismo e o embelezamento, dando ao Rio de Janeiro ares de cidade moderna e cosmopolita.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro

O engenheiro Francisco Pereira Passos (1836-1913) estudou nas mais expressivas escolas de engenharia do Brasil e da França. Acompanhou, entre 1857 até 1860, a reforma urbana de Haussmann de Paris. Na passagem do Império para a República, foi um das expressivas figuras da tecnologia brasileira. Realizou a sua obra máxima como prefeito da Capital Federal entre 1902 até 1906 quando deu outra feição para a antiga capital colonial e imperial.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro• Reforma urbana de Pereira Passos

Nesse período inúmeros moradores do Centro receberam ordens de despejo, e seus cortiços foram postos abaixo para a construção de avenidas, praças e novos edifícios.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro• Reforma urbana de Pereira Passos

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro• Reforma urbana de Pereira Passos

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro• Reforma urbana de Pereira Passos

Foram, entre 1903 e 1906, duas grandes reformas: uma modernização da zona portuária degradada ,e em seguida uma intervenção maior no Centro histórico.

Ruas estreitas e insalubres sumiram do mapa, cortiços e casas pobres foram postas abaixo, e surgiu no Centro a Avenida Central (atual Avenida Rio Branco), assim como a Francisco Bicalho, a Rodrigues Alves, a Avenida Maracanã e a Avenida Beira-Mar, que se propunham a facilitar a ligação entre o Centro e os bairros residenciais mais abastados.

Destacam-se também nessa época que revolucionou a malha urbana do Rio os alargamentos de vias como a Marechal Floriano, a Rua do Catete, a Uruguaiana, a Rua da Carioca, entre tantas outras; e a construção de obras importantíssimas como o Theatro Municipal, uma das marcas da administração de Pereira Passos.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro• Reforma urbana de Pereira Passos

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro• Reforma urbana de Pereira Passos

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro• Reforma urbana de Pereira Passos

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro• Reforma urbana de Pereira Passos

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro• Reforma urbana de Pereira Passos

Morro da Favela) no início de sua ocupação, no fim do século XIX

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro• Reforma urbana de Pereira Passos

A periferização da população pobre ocorreu através da autoconstrução (feita em placas e chapas de madeira, em geral resíduos da demolição de cortiços e da construção de novos edifícios) nas bases dos morros impôs seu contraste em meio às elegantes avenidas traçadas pelos engenheiros e urbanistas a serviço de Pereira Passos.

Morro da Providência (então Morro da Favela) no início de sua

ocupação, no fim do século XIX

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro

• No Rio encontram-se ainda hoje os maiores exemplares da arquitetura eclética no Brasil, como a Escola e Museu Nacional de Belas Artes - MNBA (1908), obra de Adolfo Morales de Los Rios (1858 - 1928), cuja pluralidade de estilos remete às construções francesas ecléticas, no caso diretamente à fachada do Louvre.

• O Teatro Municipal, projetado por Francisco de Oliveira Passos e edificado na Avenida Central, entre 1903 e 1909, é claramente inspirado na Ópera de Paris e aparece como o maior símbolo do ecletismo no Brasil.

• Destaca-se também na época a atuação do engenheiro militar Souza Aguiar, responsável pelo projeto da Biblioteca Nacional (1910) na mesma avenida, e de Heitor de Mello, em atividade no Rio de Janeiro de 1898 a 1920, autor de diversos projetos de edifícios públicos e residências particulares, como o Derby Clube (1914) e o prédio da Prefeitura (1920), na praça Floriano.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de JaneiroAdolpho Morales de los Rios (Sevilha, Espanha 1858 - Rio de Janeiro RJ 1928). Arquiteto, urbanista, professor e historiador.

Sua produção arquitetônica ocorre em meio a muitas atividades.

Projeta em Salvador, Recife, Maceió e Rio de Janeiro grande número de edifícios residenciais, comerciais, institucionais, educacionais, religiosos, industriais, hospitalares, monumentos públicos e funerários, além de cartazes, ilustrações e capas de livros.

Entre seus projetos se destacam a - Enba, 1906/1908, o Portão Monumental (não construído) e o Parque de Diversões (demolido) para a Exposição Internacional das Comemorações do Centenário da Independência do Brasil, 1922/1923.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Brasil

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

Escola Nacional de Belas Artes

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

Escola Nacional de Belas Artes

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro

Escola Nacional de Belas Artes

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Brasil

Theatro Municipal - Projeto Francisco de Oliveira Passos. 1905-9.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de JaneiroO Theatro Municipal foi inaugurado em 14 de julho de 1909 na Praça Floriano, conhecida como Cinelândia.

Em 1903, o prefeito Pereira Passos, nomeado pelo presidente Rodrigues Alves, lançou um edital com um concurso para a apresentação de projetos para a construção do Theatro Municipal.

O resultado deste concurso foi motivo para uma longa polêmica na Câmara Municipal e como decisão final resolveu-se pela fusão de dois projetos pois, na verdade, os dois projetos ganhadores correspondiam a uma mesma tipologia.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro

Theatro Municipal

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro

Theatro Municipal

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro

Theatro Municipal Theatro Municipal - Projeto Francisco de Oliveira Passos. 1905-9.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro

Biblioteca Nacional

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro

Biblioteca Nacional

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

Biblioteca Nacional

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro

Biblioteca Nacional

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

Biblioteca Nacional

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro

Biblioteca Nacional

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro

Todos os tipos estilísticos são aqui representados, havendo uma predominância do Barroco francês, que se constata no centro monumental eclético da cidade do Rio de Janeiro – a Praça Marechal Floriano –, e em outros edifícios importantes como o Palácio Tiradentes e o Palácio das Laranjeiras.

Além disso, todos os programas – residências, equipamentos públicos como teatros, escolas, bibliotecas, museus e quartéis, edifícios comerciais e estações – foram projetados e construídos segundo os princípios ecléticos, principalmente nas grandes metrópoles, onde ainda se conseguiu preservar um grande acervo desta arquitetura.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de JaneiroPalácio Tiradentes – Neobarroco francês.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de JaneiroPalácio Tiradentes – Neobarroco francês.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de JaneiroPalácio Tiradentes – Neobarroco francês.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro1904: Palácio Monroe. Projeto: Mal. Francisco Marcelino de Souza Aguiar,

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro1904: Palácio Monroe. Projeto: Mal. Francisco Marcelino de Souza Aguiar,

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro1906-11 : Estação das Barcas.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro1906-11 : Estação das Barcas.

aproveitou-se o arcabouço da velha estação das barcas Ferry, tendo o arquiteto Adolpho José Dell Vecchio, que projetou anos antes o palacete da Ilha Fiscal, refeito a fachada em estilo eclético, com vistosa cúpula bulbosa e pavilhões anexos no mesmo estilo. Foi inaugurada em 1911, tornando-se logo ponto de referência na Praça XV.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de JaneiroFundação Oswaldo Cruz. Arquiteto Luiz Moraes Junior. c. 1904.

Pavilhão Mourisco, como é mais conhecido o prédio centralda Fiocruz, começou a ser construído em 1905, pelo arquiteto português Luiz MoraesJúnior, com base em desenhos do próprio Oswaldo Cruz.

Nenhum recurso foi poupado na construção.

Com 50 metros de altura e 45 de largura, assenta-se sobre uma base de granito negro

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de JaneiroFundação Oswaldo Cruz. Arquiteto Luiz Moraes Junior. c. 1904.

O mourisco era um dos muitos

estilos que, surgidos no século XIX,

estavam relacionados a

uma estética do insólito e a

ideias exóticas e românticas de ambientação.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de JaneiroFundação Oswaldo Cruz. Arquiteto Luiz Moraes Junior. c. 1904.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro1909-12: Palácio das Laranjeiras. Neobarroco francês. Projeto:

Armando da Silva Telles,

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro

A vista geral da EXPOSIÇÃO CENTENÁRIO da ABERTURA dos PORTOS 1908. • O seu principal objetivo, entretanto, era o de apresentar a nova capital da

República - urbanizada pelo então Prefeito Francisco Pereira Passos e saneada pelo cientista Oswaldo Cruz - às diversas autoridades nacionais e estrangeiras que a visitaram.

• O mandato de Pereira Passo com prefeito já havia passado. • As feiras mundiais estavam na ordem do dia de todos os recantos do planeta -

moda e glória foi até 1914.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

3. As transformações do Rio de Janeiro

Pavilhão São Paulo - da EXPOSIÇÃO do CENTENÁRIO da ABERTURA dos PORTOS (1908)

“faz pirraça lá do alto ao embasamento de estilo híbrido” na expressão de Morales de los Rios.

• Pirraça entre tendências estéticas as mais contraditórias possíveis. Pirraça que não encontrava outra lógica ou função além do o efêmero de uma exposição que deseja impressionar pela forma, artesanato e pelo gasto suntuário para o poder originário e para o gáudio dos fornecedores.

• Estes, além disto, encontravam um ótimo meio para a propaganda e o marketing dos seus produtos e técnicas para todo mundo e especialmente para o Brasil.

• Neste, as cidades movidas pelas fortunas acumuladas pelo café, borracha, fumo, cacau e algodão, foram ávidos em seguir esta moda de aparência de acumulação.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de JaneiroEXPOSIÇÃO CENTENÁRIO DA ABERTURA DOS PORTOS 1908

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de JaneiroEXPOSIÇÃO CENTENÁRIO DA ABERTURA DOS PORTOS 1908

Com a Exposição Nacional de 1908 que aconteceria ali, novas obras tiveram de ser realizadas para aumentar a área, originalmente acanhada: foi iniciado o aterro entre a pedreira da Urca e a atual Avenida Pasteur

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de Janeiro

EXPOSIÇÃO CENTENÁRIO DA ABERTURA DOS PORTOS 1908

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de JaneiroEXPOSIÇÃO CENTENÁRIO DA ABERTURA DOS PORTOS 1908

Pavilhão do Estado da Bahia

Pavilhão do Estado de Minas Gerais

Pavilhão da Fábrica de Tecidos Bangu

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de JaneiroEXPOSIÇÃO CENTENÁRIO DA ABERTURA DOS PORTOS 1908

Pavilhão dos Estados

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

2. O Ecletismo no Rio de JaneiroEXPOSIÇÃO CENTENÁRIO DA ABERTURA DOS PORTOS 1908

Em novembro de 1909, um ano após o término da Exposição Nacional o Serviço Geológico instalou-se, junto com outros órgãos do Ministério da Agricultura. Hoje Museu de Ciências da Terra

3. As transformações residenciais

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

3. As transformações residenciais

• Com a decadência do trabalho escravo e o início da imigração europeia, desenvolveu-se o trabalho remunerado e aperfeiçoaram-se as técnicas construtivas.

• As cidades e as residências são dotadas de serviços de água e esgoto, valendo-se de equipamentos importados.

• Surgem nessa época as casas urbanas com novos esquemas de implantação: Afastados dos vizinhos e com jardins laterais.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

3. As transformações residenciais

• As primeiras transformações verificadas nas soluções de implantação visavam à libertação das construções dos limites do terreno.

• O esquema consistia em recuar o edifício dos limites laterais, conservando-o frequentemente sobre o alinhamento da via pública.

• Comumente o recuo era apenas de um dos lados; do outro, quando existia, reduzia-se ao mínimo.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

3. As transformações residenciais • As residências maiores eram enriquecidas com

um jardim do lado.

• Esta novidade, que vinha introduzir um elemento paisagístico na arquitetura residencial, oferecia amplas possibilidades de arejamento e de iluminação, até então desconhecidas nas tradições construtivas do Brasil.

predominância de assimetria (exceto nos casos de forte influência neoclassicista) e de linhas e planos verticais.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

3. As transformações residenciais

Desaparece a uniformidade – marcante no período colonial – na tentativa de acompanhar as transformações das tecnologias e dos costumes

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

3. As transformações residenciais

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

3. As transformações residenciais

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

3. As transformações residenciais

“o aperfeiçoamento dos hábitos higiênicos coincidia com a instalação dos primeiros banheiro com água corrente e com o aparecimento das venezianas.

O emprego de madeiras serradas, com junções mais perfeitas, difundiu o uso de assoalhos encerados[...] iniciando-se, em decorrência o uso de tapetes e móveis mais finos” (REIS FILHO, 2004, p. 50)

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

3. As transformações residenciais

Entre finais do séc. XIX e inicio do XX fundem-se duas tradições:

a chácara + o sobrado = chalé isolado no centro do terreno e com aguas para as laterais (REIS FILHO, 2004, p. 50/51)

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

3. As transformações residenciais

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

3. As transformações residenciais

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

3. As transformações residenciais

4. O desenvolvimento do ecletismo no Brasil

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

4. O desenvolvimento do ecletismo no Brasil

Em São Paulo o ecletismo arquitetônico teve em Ramos de Azevedo seu principal nome.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

4. O desenvolvimento do ecletismo no Brasil

Theatro Municipal de São Paulo

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

4. O desenvolvimento do ecletismo no Brasil

• As referências ao gótico foram usadas em igrejas, casas, escolas e até em presídios (Victor Dubugras que esteve em São Paulo até 1902 construiu alguns).

• Victor Dubugras (Sarthe, França 1868 - Teresópolis RJ 1933). Foi criado em Buenos Aires.

• Dubugras muda-se para São Paulo, e trabalha até 1894 na carteira imobiliária do Banco União, dirigida por Ramos de Azevedo (1851-1928), e, em 1894, 1895 e 1897, no Departamento de Obras Públicas de São Paulo - DOP

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

4. O desenvolvimento do ecletismo no Brasil

5 residência José Tomaselli, 1916, São Paulo6 residência Elias Calfat, 1916, São Paulo7 projeto para Prefeitura (perspectiva), 1903, Santos-SP

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

4. O desenvolvimento do ecletismo no Brasil

a Estação da Luz, em São Paulo, reinaugurada em 1901

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

4. O desenvolvimento do ecletismo no Brasil

a Estação da Luz, em São Paulo, reinaugurada em 1901

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

4. O desenvolvimento do ecletismo no Brasil

Teatro Amazonas (Manaus - 1896)• Símbolo do apogeu do ciclo da borracha, situa-se na transição do

neoclássico para o ecletismo.• Edificado numa época em que Manaus contava com apenas cem mil

habitantes e vivia um período de rara prosperidade, pode-se perceber as dificuldades na obtenção de materiais nobres pela pintura ilusionista que, em fingimento de mármore, recobre diversos elementos de estuque ou reboco na construção.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

4. O desenvolvimento do ecletismo no Brasil

Teatro Amazonas (Manaus - 1896)

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

Teatro Amazonas (Manaus - 1896)

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

4. Interpretações locais

o Mercado São José, em Recife, inauguradoem 1875;

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

4. Interpretações locais

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

5. A belle époque de Fortaleza

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

5. A belle époque de Fortaleza

• Progresso mesclado com glamour pautou a Fortaleza da "Belle Époque" (1850/1925).

• Belle Époque é um "termo francês cunhado para traduzir a euforia europeia com as novidades decorrentes da revolução científico-tecnológica (1850-1870 em diante).

• A elite formada por comerciantes e profissionais liberais vindos de outras regiões brasileiras e do exterior ajudou a promover mudanças importantes em Fortaleza.

• De influência europeia e guiada por ideais de civilidade, esse contingente teve atuação destacada.

• O período da vida da cidade compreendido entre os anos 1860 e as primeiras décadas do século XX, que foi amplamente influenciado pelas ideias de modernidade estética e comportamental, especialmente francesas.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

5. A belle époque de Fortaleza Theatro José de Alencar em registro de 1931

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

5. A belle époque de Fortaleza Inaugurado em 1910, ferro importado da Grã-Bretanha

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

5. A belle époque de Fortaleza Rua Floriano Peixoto na esquina com Rua São Paulo, com ângulo de visão na direção da Praça do Ferreira. (Foto de 1935)

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

5. A belle époque de Fortaleza Praça do Ferreira em registro de 1930, com visão para o Palacete Ceará, que resiste até os dias de hoje

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

5. A belle époque de Fortaleza

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

5. A belle époque de Fortaleza

Em Fortaleza, o neogótico ganhou força a partir de 1870, como exemplo do estilo existe a Igreja do Pequeno Grande inaugurada em 1913 com “coberta íngreme, à imitação dos telhados de ardósias, apoiado numa estrutura metálica importada da Bélgica” (CASTRO, 1987)

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

5. A belle époque de Fortaleza Igreja do Pequeno Grande

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

5. A belle époque de Fortaleza Igreja do Pequeno Grande

6. Referências

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL

5. REFERÊNCIAS

• BENEVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. São Paulo: Perspectiv a, 1976.

• BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1981.

• CASTRO. José Liberal de. Arquitetura eclética no Ceará. In: Arquitetura brasileira, São Paulo: Nobel/Edusp, 1987.

• FABRIS, Annatereza (org.) Ecletismo na Arquitetura Brasileira. São Paulo: Nobel & EDUSP, 1987 .

• LOS RIOS FILHO, Morales de. Grandjean de Montigny e a evolução da arte brasileira. Rio de Janeiro: Empresa a noite, 1941.

• SILVA, Geraldo Gomes. Arquitetura eclética em Pernambuco. In: Arquitetura brasileira, São Paulo: Nobel/Edusp, 1987.

ECLETISMO NO BRASIL - DISCIPLINA HISTÓRIA DA ARQUITETURA 1- PROF.ª ME. ANA PAULA GURGEL