11_RECEITA PÚBLICA(gustavo)

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    Pro f. GUSTAVO BICALHO FERREI RA

    RECEITA PBLICA

    Receita Pblica a soma de ingressos oramentrios (impostos,taxas, contribuies e outras fontes de recursos) arrecadados para

    atender s despesas pblicas.Outro conceito para Receitas Pblicas so todos os ingressos decarter no devolutivo auferidas pelo poder pblico para alocao ecobertura das despesas pblicas. Dessa forma, todo o ingressooramentrio constitui uma receita pblica, pois tem como finalidadeatender s despesas pblicas.

    As receitas pblicas constituem rendas do Estado e podem seroriginrias ou derivadas.

    a) Receitas Originrias : So aquelas que provm do prpriopatrimnio do Estado. Ex: Patrimoniais, Agropecurias, Industriais, deServios.

    b) Receitas Derivadas : So aquelas obtidas pelo Estado mediante suaautoridade coercitiva. Dessa forma, o Estado exige que o particularentregue uma determinada quantia na forma de tributos ou de multas.

    A Lei n 4.320/64 regulamenta os ingressos de disponibilidades de todosos entes da federao classificando-os em dois grupos: oramentrios e

    extra-oramentrios.Os ingressos oramentrios so aqueles pertencentes ao ente pblicoarrecadados exclusivamente para aplicao em programas e aesgovernamentais. Estes ingressos so denominados Receita Pblica .

    Os ingressos extra-oramentrios so aqueles pertencentes aterceiros arrecadados pelo ente pblico exclusivamente para fazer faces exigncias contratuais pactuadas para posterior devoluo. Tmcarter provisrio. Estes ingressos so denominados recursos deterceiros .

    De acordo com os conceitos contbeis e oramentrios estabelecidos, aReceita Pblica pode ou no provocar variao na situao patrimoniallquida. Conforme os efeitos produzidos ou no no Patrimnio Lquido, aReceita Pblica pode ser efetiva e no-efetiva .

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    A Receita Pblica Efetiva aquela em que os ingressos dedisponibilidades de recursos no constituem obrigaes correspondentese por isto alteram a situao lquida patrimonial. aquela provenientedas funes prprias do setor pblico enquanto agente arrecadador. Ex.impostos.

    A Receita Pblica No-Efetiva aquela em que os ingressos dedisponibilidades de recursos no alteram a situao lquida patrimonial.As receitas no-efetivas no partem da arrecadao. Ex. operaesde crdito.

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    1. Natureza da Receita

    Cabe Secretaria de Oramento Federal/MP o detalhamento daclassificao da receita a ser utilizado, no mbito da Unio, o que feitopor meio de portaria de classificao oramentria por natureza de

    receita. A classificao da receita por natureza busca a melhor identificao daorigem do recurso segundo seu fato gerador. Face necessidade deconstante atualizao e melhor identificao dos ingressos aos cofrespblicos, o esquema inicial de classificao foi desdobrado em seisnveis, que formam o cdigo identificador da natureza de receita,conforme consta no Manual Tcnico do Oramento MTO, bem como noEmentrio de Classificao das Receitas Oramentrias, de 2006, spginas 42 e 43.

    CORES RUBRAS

    C ategoria Econmica OR igem ES pcie RUBR ica A lnea S ubalnea

    O sistema de classificao de receitas obedecia a seguinte codificao:

    Com a finalidade de melhorar o entendimento dessa codificao, amesma foi substituda pela codificao a seguir:

    Observa-se que esta atual classificao substitui a anterior com relaoaos itens Y e Z, em que esses eram classificados como fonte e subfonte,respectivamente.

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    1.1. Categoria Econmica da ReceitaA receita classificada em duas categorias econmicas, com osseguintes cdigos:

    1. Receitas Correntes : classifica-se nessa categoria aquelas

    receitas oriundas do poder impositivo do Estado - Tributria e deContribuies; da explorao de seu patrimnio Patrimonial; daexplorao de atividades econmicas - Agropecuria, Industrial ede Servios; as provenientes de recursos financeiros recebidos deoutras pessoas de direito pblico ou privado, quando destinadas aatender despesas classificveis em Despesas Correntes Transferncias Correntes; e as demais receitas que no seenquadram nos itens anteriores Outras Receitas Correntes; e

    2. Receitas de Capital : de acordo com o art. 11, 2 da Lei n4.320, de 17 de maro de 1964, com redao dada pelo Decreto-Lei n 1.939, de 20 de maio de 1982, so as provenientes darealizao de recursos financeiros oriundos de constituio dedvidas; da converso, em espcie, de bens e direitos; os recursosrecebidos de outras pessoas de direito pblico ou privado,destinados a atender despesas classificveis em Despesas deCapital e, ainda, o Supervit do Oramento Corrente . OSupervit do Oramento Corrente resultante do balanceamentodos totais das receitas e despesas correntes, apurado nademonstrao a que se refere o Anexo n 1 da Lei n 4.320/64,no constituir item de receita oramentria.

    Cabe ainda destacar a distino entre Receita de Capital e ReceitaFinanceira. O conceito de Receita Financeira surgiu com a adoo peloBrasil da metodologia de apurao do resultado primrio, oriundo deacordos com o Fundo Monetrio Internacional - FMI.

    Desse modo, passou-se a denominar como Receitas Financeiras aquelasreceitas que no so consideradas na apurao do resultado primrio,como as derivadas de aplicaes no mercado financeiro ou da rolagem eemisso de ttulos pblicos.

    1.2. OrigemA origem refere-se ao detalhamento da classificao econmica dasreceitas, ou seja, ao detalhamento das receitas correntes e de capital deacordo com a Lei n 4.320, de 1964. A mudana da atual nomenclatura(de fonte para origem) deveu-se impreciso do conceito existenteentre a fonte a que se refere esse classificador de receitas e a fonte

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    relacionada com o financiamento das despesas constantes daprogramao oramentria. Os cdigos da origem para as receitascorrentes e de capital so respectivamente:

    Receitas Correntes

    1. Receita Tribut ria2. Receita de Con tribuies3. Receita P atrimonial4. Receita Agropecuria5. Receita I ndustrial6. Receita de Servios7. Transferncias Correntes9. Outras Receitas Correntes

    TRIBUTACONPAIS

    OPERAALIAMOR

    Receitas de Capital

    1. Opera es de Crdito2. Alienao de Bens

    3. Amor tizao de Emprstimos4. Transferncias de Capital5. Outras Receitas de Capital

    1.3. EspcieA espcie constitui um maior detalhamento da categoria anterior(origem). Essa classificao no est relacionada Lei n 4.320, de1964, mas sim classificao adotada pela SOF/STN (classificaodiscricionria). No caso dos tributos, a espcie relaciona os tipos detributos previstos na Constituio Federal. A mudana da atualnomenclatura (de subfonte para espcie) deveu-se tambm impreciso daquele conceito, uma vez que alguns entendiam que setratava de especificao das fontes de recursos relacionadas aofinanciamento das despesas constantes da programao oramentria.

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    1.4. RubricaA rubrica o nvel que detalha a espcie com maior preciso,especificando a origem dos recursos financeiros. Agrega determinadasreceitas com caractersticas prprias e semelhantes entre si.

    1.5. AlneaA alnea o nvel que apresenta o nome da receita propriamente dita eque recebe o registro pela entrada de recursos financeiros.

    1.6. SubalneaA subalnea constitui o nvel mais analtico da receita, o qual recebe oregistro de valor, pela entrada do recurso financeiro, quando houvernecessidade de maior detalhamento da alnea.

    1.7. Exemplo de Natureza da Receita

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