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Í ' '•'..-,' ':¦' æ' *«\! 4 ' ' ' •'"*'"'' 1 ,J % * Y i . PIBEGTQB, JOSÉ DO PATROCÍNIO SECRETARIO, PARDAL WIALLET ANNO lll Corte.—Anno... 12J000. Sem... 6J00O. Trimestre... SfOOO. MDACÇlO 1 TTrOeRAPHli 14 RUA teo OUVIDO» V4 RIO DEJAN1IRO Sexta-feira 22 de Feyereirp «de 1889 Frovluelaa.— Annol&fOOO Semestre...:. 8J000 avulso 4o rela N.44 m IMFORSIÃÇÕES xsapeotaoulos hoje i Recreio Dramático. O Bendegõ. Lucinda. Descanço. Sant' Anna. A opereta A Princeza^ dos Cajyeiros.-.. , Varie^ad^i. Descwçpt; Pheni*. Descanço. Eldorado.— Árias e cançonetas. Audiências smínhli Dos juizes do 3-, e 7- dislriotos criminaes. Do juiz da provedoria. < Do juiz da 1* vara commercial. Do auditor de guerra. O cofre de orphãos da vara estará aberto amanhã das 9 horas ao meio-dia, no Thesouro Nacional. Reune-se amanhã, o Supremo Tribu- nal de Justiça. Amanhã reune-se na secretaria da Marinha a commissão parlamentar, sob a presidência do Sr. senador Henrique d'Ávila e servira de secretario o 2' om- ciai mesma secretaria Efiiz Gomes Pereira Júnior. O conselho Supremo Militar e de Jus- tiça reune-se amanhã ás 101/2 horas. A audiência do juiz de paz do dis- tricto db SanfAnna terá lugar amanhã, âs 2 horas' da tarde, à rua do Senador Euzebio n. 150 B. ÇOUSAS DO DIA Uma polemica entre o Diário Mer- cantil e a Provincia deS. Paulo aviva a questão do nativismo e collectivismo. O órgão do cidadão Rangel, falto de argumentos, pretendeu impor silencio ao seu adversário, dizendo que este era redigido por estrangeiros e, como tal, impossibilitado de discutir os interes- ses da nossa pátria. Gaspar da Silva, Léo de Affonseca e Eduardo Salamonde, nomes altamente conceituados [na imprensa brazileira, estão intimados a abandonar a sua pro- fissão em nome das crenças republi- canas, em nome da liberdade, da igual- dade e da fraternidade. Ha nisso muita cousa de burlesco e muita cousa de sério. Semelhante facto deve ser reunido a muitos outros que patenteiam a intole- rancia da actual .grey republicana. Por mais de uma vez tem ella mos- trado a falta de comprehensão dos prin- cipiosque apparenta professar. Ja hoje em dia o partido republicano, graças & ma direcçao que tem recebido, é apenas um partido como o liberal ou como o conservador. Para elle, como para qualquer um dos outros, continua o prestigio de um nome cuja significação foi. corrompida pelos factos. E o programma que apresenta é apenas uma' jóia de luxo para os mo- mentos solemnes, uma tetéa que a gente tira da gaveta nos dias de gala. Esse partido não passa actualmente de um aspirante ao governo onde pre- tende conseguir honras para os seus chefes e arranjos para os seus afilhados. Como o Sr. Affonso Celso,os magnatas desse partido querem governar para go- vernar, para exercer actos de poder— vinganças e recompensa. Pondo porém de parte essa tal historia do partido republicano que não sabe comprehender as crenças que professa e Emtheoria, ainda mais insustentável é esse nativismo de que a Provincia de S. Paulo so fez órgão em nome da demo- cracia paulista. O patriotismo, mesmo no que elle tem de mais nobre, é um sentimento egoísta e archaico. Muito útil no passado, preju- dica no presente. A pátria moderna bem merece a definição de A. Karr:—um pretexto que o homem— animal, essen- cialmente mau encontrou para matar os outros homens. E, se elle é assim, quando vibra em enthusiasmo para, defender um pedaço; ^a missão e conseguiu em pouco tempo Eu como não quero guardar para mim o monopólio dessa gargalhada, vou contar-vos o caso, como o caso foi. Li, ha temposjuma anecdota relativa a Champollion um sujeito também en- tendido nessas cousas e que o Sr. Castro Lopes talvez conheça de nome. Esse tal Champollion andava exami- nando uns papiros egypcios e, como os achasse muito apagados, deu-os a um moço desenhista para copiar. O rapaz desempenhou-se cabalmente de panno que o convencionalismò con verteu em symbolo de uma nação, odiénto se torna, quando serve apenas aos interesses mesquinhos dos vadios que trancam as portas de um paiz para não perturbar pela concurrencia os seus hábitos de malandragem. Vis a futeis são porém entre nós todas essas tentativas nativistas contra a fata- lidade dos acontecimentos, contra a lógica do progresso. O Brazil nem é para os brazileiros, nem é para os estrangeiros. Elle per- tence a esse Orpnismo forte e bom, santo e immaculado, dentro do qual nós todos somos irmãos e que se chama a Humanidade. Fulano de Tal. Amanhã haverá despacho imperial no paço daí cidade r*juiz de paz da freguezia de Santo Aiftoniòdarâ audiência amanhã âs 11 horas, na casa ri. 17 da rua do Visconde do Rio Branco. Rondam hoje o 2o districto do Sacra- mento os inspectores Jardino Ferreira Silva e Custodio Barros da Silva. SesaSos hoje : S. de S.M. União Perfeita Amizade, ás 6 horas; S.B. Visconde de S. Salvador de Mattosinhos. às 1 horas; Imparciali- dade e Caridade, ãs 7 horas; S. B. P. C. M. P. Victor Hugo, às 6 1|2 horas; D; ízabel a Redemptora, âs 7 horas « A.dètS. F. H.. Sèrpâ Pinto, às 1 horas. . Missas amaniiai Por Del fina Carneiro da Silva âs 9 horas na igreja do Carmo; pelo barão de Còtegipè ás 11 horas na matriz da Villa da Sapucaia ; pelo padre Fran- cisco Woi.Hard âs 9 horas na matriz de Nossa Senhor* da Conceição do Passa Tres ; por Carolmá, LèQpòldihá.-ViTIáça ãs 9 horas na matriz do Engenho Velho; pelo commendador Manoel Pinto da Fonseca âs 81/2 horas na fazenda da Taquara, e ha igreja de S- Francisco de paula ; por Zulmira Pereira da Cruz âs 81/2 horas na matriz da Candelária; paio Dr. Pedro Carhèir» da Cruz Ma- -criado âs 8 horas na capella Nossa Senhora da Luze âs 9 horas na igreja S. Francisco 'de Paula; por Ant°n10 Lucena às 7 horas matriz Sáritâ Anna ; por D..Ornlina..;. A.meH?; de A za vedo Chagas âs 9.', horas na matriz do Sacramento ; por D. M'ãria Baptista Pereira às 9 horas nâ'; matriz de Santo Antônio. ¦ Y!:-- \. directoria SbcièdádèAmáhtéda" •Instrucção e dos Pobres faz celebrar ; aimnhã,ás 9 horas na igrejade S. Fran- cisco de Paula, uma .missa por alma de ;se,a sócio Revm. p»dre Francisco Woil- lard. Hojp, às 7 horas, reune-se o Congresso do* Piofèssores afim de elegerem a sua diriotòria. - v São convidadas a comparecer na se- Icrètaria do Lyceu Artes e Olücios, 'das 7 âs 9 horas da noite* as alumnas in- «criptas no anno vindouro, sob n. 201 a 250. que desejarem reformar as suas matriculas. está se annullando antes mesmo de che- gar ao poder, a questão 6 grave, muito grave. A sua importância não está no facto de pretender envolver tres individuali- dades geralmente sympathicas e dire- ctamente ligadas a nossa profissão de nós todos, que somos jornalistas e aos quaes se impõem deveres de classe a que poucos se tôm sujeitado. Ella implica muito salientemente uma questão de vitalidade para o paiz em que vivemos. Ao Mundo Elegante. qual o rapaz eme e bonito que para o aplomb de toda a elegância deixará de ter um finíssimo chapéu alio ou baixo francez, ou inglez, ou um riquíssimo guarda chuva de pura seda ;o que ha de mais pchutTl Procurem ria nova e bem montada Chupei» ria Universal a rua do Ouvidor 103 de Jacintho Lopes, primeiro ch apelei ro do mundo II Não se enganem, não tenho casas filiaes, ô 103 Rua do Ouvidor* Por andar proferindo obscenidades pela rua do Cotovsllo foi presa hontem- Angélica Rosa Machado. Feliciano Antônio da Silva foi preso hontem na praça das Marinhas por estar em desordem. Pelo administrador das capatazias da Alfândega foi remettido para a 5a estação preso Eduardo Eugênio de Faria por estar em estado de embriaguez, pro- movendo desordem com os seus com- panheiros. Remetteu-se ao conselho Supremo Militar de Justiça, para ser julgado em superior e ultima instância, o processo que, por crime de primeira deserção aggravada, foi instaurado contra o sol- dado do Corpo de Policia da Corte Ge- raldo Firmino Guimarães. .:YYYY,/. ¦'-¦ \ ¦ .'¦ No terreno pátrio, o Brazil não pôde absolutamente ser nativista. Possuindo um território immçnso e não explorado, elle precisa attrahir para si a corrente immigratoria das raças superiores para activar o seu progresso. E, se precisa attrahil-a já, iiade rece- bel-a amanhã ou depois, quer o queira, quer não, infallivelmente. Abrangendo a zona mais fértil da terra, o oriente da America do Sul lia de ser a. sede futura da civilisação humana. A sua fertilidade provém da cordi- lheira dos Andes que não deixa passar os ventos e deposita na vasta região oriental sul-americana toda essa athmo- sphera humida e salitrada que nos vem do Atlântico. Ella origina-se pois de uma causa permanente. E o seu solo, muito mais rico do que qualquer outro, tem por si a vantagem da virgindade, contrapondo-se ao cansaço dos outros terrenos do velho continente onde' é preciso recorrer ao artificio do amanho. Para câ, pelo direito do mais forte, affluirá pois toda a actividade humana e jà.hoje ero .dia.é tpliçe. tentar _represal-a com muralhas da China. Queiram-n'o ou não offquuiram, o Brazil será de todos. ' E se a França pôde assustar-se com o numero" de allemães que actualmente a invadem: pela cosinha tomando conta do serviço doméstico, rios precisamos re- ceber de braço3 abertos esses- immi- grantes e dar-llies todos os direitos,todos esses direitos que o escravismo, no qual foi educado o partido republicano de S. Paulo, se habituou a negar ao traba- lhador. Communicou-se: A' presidência de S. Paulo ter sido indeferidoorequerimento thesoureiio dos loterias da mesma provincia Bento José Alves Pereira, sobrejvenda a nesta Corte bilhetes das loterias extraorr dinarias, visto que â preterição do sup- plicante oppõe-se o art. 14 da lei n. 3348 de 20 de Outubro de 1887. a sympathia do grande 'egyptologo " um dia recebeu elle mais um papiro para copiar e a seguinte confiden- cia: Hoje vem jantar ccmmigo um sábio allemão; copia-me pois isto de- pressa porque pretendo offerecer-lhe essa sobremesa l Tu jantaràs também commigo! Seremos tres a saborear esse precioso documento! Infelizmente, quando começava a co- pia, o rapaz derramou muita tinta sobre o papiro que ficou.completamente es- tragado. Assustou-se com a cousa o moço dese- nhista. Mas tinha espirito e reflectiu sobre o caso. ²Desde que copio essas antigui- dades não tenho feito outra cousa do que pintar vaccas, crocodilos, etc. E, em vez de copia, fez uma bicharia primitiva cemo a das taes arcas de Noé que se costuma dar âs crianças. Ao jantar, na hora da sobremesa, houve um verdadeiro regabofe scien- tifico. Champollion e o tal sábio allemão decifraram tudo quanto o rapaz tinha imaginado desenhar. Aqui ha dias, estava eu numa roda de bellos espíritos robustos e galho- feiros.*Entre/as pessoas presentes no- taVara-se:—Dermeval da Fonseca, Paula Ney, Luiz Murat, Henrique Chaves, Coelho' Netto, Pardal Mallet, o Gon- çalves da Gazeta, Olavo Bilac, Raul Pompéa, Gregorio de Almeida, Luiz de Andrade, Aluizio Azevedo, Orozimbo Barreto, Soares de Souza, o Sena, Theo, tonio Regadas, Oliveira e Silva, Rabello, Figueiredo Coimbra,o Vianna, Medeiro8 e Albuquerque, Ozorio Duque Estrada} Eugênio Pinto, Isaias de Oliveira, Silva Nunes, Naylor, etc, etc. Eu contei a historia. Acharam graça, mas duvidaram. ²Querem uma prova?vperguntei, acrescentando sem esperar resposta. ²V.ou pintar ahi umas trapalhadas quasquer. Publico-as, offerecendo a tal charada antiga ao Castro Lopes e ga- ranlo-lhes que elle decifra. ²Uma apostai offereceram-me. Eu apostei. Resta-me pois agradecer ao meu ye- nerando mestre Dr. Castro Lopes o me ter dado ganho de causa. Victor Leau. Communicou-se ao Ministério da Fa- zenda, para os fins convenientes, que o Dr. João Pires Farinha, medico das Casas Confecção e Detenção, entrou em exercício das funeções'da commissão de que está incumbido pelo governo im- perial, a 14 do corrente. A Notre Dame de Paris.— Grande venda do fim de anno. Visto a grande alta do cambio, reducçôes no preços sem precedentes. HIEROGLYPHIA 0 meu venerando mestre Dr. Castro Lopes ficou intrigado com o ánnuncio que eu botei ha dias na Gazeta e vem hoje pedindo que a redacção da mesma declare se foi elle mesmo quem se offartou aquelle mimo ou se a dádiva partiu de outra pessoa. - O ánnuncio, com aquelles risquinhos, cruzes e mais bugigangas, é da minha própria lavra. Escrevi-o ãs pressas em dia de enfado e, francamente, não esperava que S.Ex. decifrasse a trapalhada. Foi pois enorme o meu pasmo quando li hoje que todas aquellas historias queriam dizer: Quem conhece o céo e a terra ? Affirma um telegramma de Pariz, da- tado de hontem, que em Londres uma companhia ingleza, acabou de comprar as estradas de ferro brazileiras do Prin- cipe do Grão-Parâ e do Norte. ^^^ÊP& æ¦"¦;¦'¦ ''"*'¦ -Y' --'^Ú.^^ "'.V.rrY.^-.ííYíjS1/^'-^V'Y'''-'' ¦',-¦ ':'''[.¦ '¦",.'¦¦'.¦-'¦''*-' '¦¦'..¦ ' Essa linha pontilhada que ficou ahi em cima também é um hieroglypho que significa: Eu dei uma enorme gargalhada, 'quando li isso hoje, pela manhã, enlre um gole de café e um beijo da minha amante. O Sr. capitão de mar e guerra Cus todio José de Mello telegraphou ao quar- tel general da? armada, declarando que não tendo confiança nas caldeiras do cruzador Almirante Barrozo, não pro- seguiria a sua viagem sem que o di- rector das offici nas de machinas decla- rasse era bom estado as referidas cal- deiras. O quartel-general respondendo ao te- legrammado commandante Custodio de Mello, disse que, o cruzador Almirante Barrozo è excellente navio de vella, e que sendo a viagem de instrucção, elle proseguisse. Recommendou-se á Directoria da Es- trada de Ferro D. Pedro II puzesse â disposição da inspectoria Geral de Hy- giene um dos carros empregados na con- ííucção das carnes verdes, afim de se realizar a experiência do apparelho de- nominádo Ventilante, conforme requere- o respectivo inventor Jacintho Monteiru do Nascimento, Ao Ministério do Imo perio fez-se a coinmunicação naquelle sentido,»> A' primavera.— Esta alfaiataria recebe todos os mezes d aue' ha de mais novidade pára calças, colletes e ternos 48 Praça da Constituição 48. GRANDE-WIAGUET LIVRO TERCEIRO (CATULLE MENDES) (Continuação) IV E era repugnante comer, dormir, vi- ver emfim, na casa onde comia, dormia e vivia esse malfeitor igual aquelles de quem se falia nas causas celebres. Ella não pensava mesmo como era ex- traodinaria, depois de tão longa ce- gueira, na repentina penetração. Estava muito oecupada pelos dissabores do des- pertar para lembrar-se da sacudidura que a acordou. Ella não queria se per- guntar porque se lembrava, agora do que durante tanto tempo esquecera. Que náusea! tivera esse miserável no seu leito entre os seus braços. Tinha sobre ella, por todo o corpo, qualquer cousa delle. Ella arrebentara de alegria ou- vindo-o dizer: « Eu te amo! » E elle habitava aqui, e elle jantava aqui,elle 1 Esse. gesto com que (elle deitava vinho no copo era o mesmojcom que elle,gotta a gotta vertera a dose do veneno. Ella âs vezes pensava que um homem da policia ia entrar, ao decserí, e poria, a mão sobre os hombros do senhor de Norvaisis, diante dos criados. E então, o que diria ella? No dia seguinte rece- beria um papel, no qual era intimada como testemunha. Em sua affücção havia horas em que uma doçura a consolava, por causa de Swen 1 Com certesa ella não o amava, como se ama um marido, como ama um amante; ahi como se sen- tia innocente, como fizera mal em se aceusar, ainda ha pouco 1 Mas uma terna sympathia inclinava-a pára a re- coroação do pequeno que desapparecera, e muitas vezes ella pensava nelle. Que alma pura e elevada elle tinha 1 Elle não se parecia com tantos indi- viduos que nôs vemos, que são imbecis ou maus, e com outros que são assas- sinos: elle era alguma cousa de heróico e doce; tinha a candura altiva de um deus adolescente. Sem duvida seria melhor que elle não houvesse concebido qualquer louca esperança e que perma- necesse o homemsinho que outr'ora, voluntariamente, ella teria feito saltar sobre os seus joelhos. Ai de mim! como crescem as crianças I depois quando são homens, ellas araainl e as velhas amigas ficam inquietas. Swen não lhe escrevera ainda, depois de sua partida para a Mesia. Elle devia estar ahi ha tres ou quatro semanas; devia ter-se batido com ó arrebatamento de sua gra- ciosa audácia. Elle fizera bem em não escrever-lhe; ella approvava e admirava. esse silencio, que testemunhava obe- diencia e respeito; algumas vezes, porém olla se inquietava. Podia ter-lhe acon- tecido alguma desgraça I Lia anciosamente os jornaes; tratava- se muito raramente desta guerra, num paiz distante; de tempos a tempos, vinha um pequeno despacho; e nuricatappa- recia o nome do conde Shelsea-Kalix. . Ella, comtudo, sabia que elle fazia o sou dever, em baixo, e sem duvida mais de uma vez, joven e lindo, dentro do seu bello uniforme, elle devia ter le- vantado uma bandeira sobre a mais alta pedra de alguma fortaleza I Far-lhe-hia prazer receber um dia, sob um enveloppe limpo, uma florsinlia colhida na montanha guerreira. Nada. Nenhuma noticia. Elle tinha razão... Cumpria sua palavra. Tinha-lhe dito adeus... A execrável realidade atirava-se atra- váz desses sonhos; e Suzaria descia â sala do jantar onde o Sr. de Norvaisis esperava-a, cada dia mais sombrio, cora sua cabeça onde branquejavam os Ca- bellos e seus olhos cavados, que tinham medo e que faziam horror. Emfim,.'o que deveria ella fapr ?^(fm- tinuara viver assim, entre o hofrore'08 transes era impossível.* >.. . Certamente para livrar-se dessa vida, não recorreria a nenhuma acção brutal e indigna delia; linha repellido, com um encolhido de hombros, o absurdo e espantoso conselho do pesadelo no qual ella seguia um longo corredor nocturno, com um frasquinho na mão; ella, cri» minosa, a seu. turno, que, sombria lou- cura l Entretanto, que partido tomar ? Lembrava-se do castello de Lilbonne, na Picardia; pequenina ainda, ella vivera ahi, com seu pai; o domínio'pertencia» lhe, a ella somente^ E pensou comsigo—recordando-se da solidão das grandes peças, e depois mo- notono e deserto—que viveria bem ahi, podendo soffrer em paz. Ah l dahi por diante nada do mundo tentava-a ; nâ» tinha mais prazer em ser bella. Ella sentia que supportaria na solidão, sem saudade de Pariz nem da vida mundana e que amaria talvez a longa monotonia dos dias iguaes uns aos outros e o isola- mento no silencio. Visto que a felici- dade e a esperança tinham terminado,— além de que ella não caminhava para a velhice ? visto que estava quasi morta, ella tomaria em baixo, m triste mo- rada, o habito do túmulo. fContinúa.) ym m Tenente-coronel Madureira Aventada a idéa de erguer um mono- mento â memória do grande morto, a Cidade do Rio sente-se na agradável e ditosa obrigação de apoial-a em todos os terrenos e com o concurso de todas as diminutas mas bem intencionadas forças de que dispõe. Eis o oíficio onde semelhante idéa teve a sua primeira manifestação : «Illms. Srs. capitães Luiz Maria de Mello Oliveira e Iimocencio Serzedello Correia e tenente Jayme Benevolo Ao mesmo instante em que a infausta no- ticia do passamento do tenente-coronel Senna Madureira dolorosamente sorpren. dia o coração da pátria e do exercito,um mesmo pensamento nos oceorreu : o de perpetuara memória dètâo illustre morto com um monumento duradouro,symbolo devida homenagem a quem foi em vida uma encarnação viva da dignidade do seu paiz e de sua classe. « De mármore ou de granito, estatua ou mausuléu, com lavorès ou semi elles, mas rijo como o seu caracter, o valor intrínseco de um tal monumento será -a significação moral do estimulo às gera- ções vindouras. . ' '••' r.(- . S;i '¦'¦'."! '¦->'•¦'¦ \ ' « Nesse intuito recorremos ayV. SSi como companheiros e admiradores que foram desse grande soldado,' e como membros activos do Club Militar corte, para levantarem nessa associação, na classe militar eem todas as outras' classes, este nosso pensamento, para execução do qual, com o concurso dos camaradas de nossa corporação, énvi- ciaremos, por nossa vez, todos os esfor- ços, quer de ordem moral, quer mate- rial. ..• « Rio Pardo, 7 de Fevereiro de 1889. —Capitães, Thomaz Thompson Flores.-^ Luiz Barbedo.— Gabino Bezouro.— Te- nentes, Hyppolito das Chagas Pereira.-» Luiz Antônio Cardoso.» ** :,«*!*& ¦¦*.-.< Na próxima segunda-feira o Sr. mi-- nistro do império, irá ao Rio Comprido' visitar as obras do tunnel que se esta alli'construindo.;l r^TO/V/qL À Qa preços fixos A-J-C\>wVXxaLOjom gpand* reducção, garantindo-se sua legitimi- dádé, ria rua Prínieiro Março n. 12, Granado & C. - .'¦/.' '¦''. .y^mv w^ Ao Jardim Zoológico offereceram : ! O Sr. Raymundo J. Gomes dos San- tos, uma onça sussUrana. O Sr. José Antônio Gerena, dez.mar- requinhas do matto. 0 Sr. Arthur Simpni,.uraa cobra gi- boia, 0 Sr. Antônio Gonçalves de Andrade e Silva, um jacaré.; ¦' O Sr. Cornèlio José da Costa e Souza, uma coruja rara. O Sr. Arsenio José Ferreira, chefe de secção da secretaria de estado dos ne- gocios da marinha, está exercendo inte- rinamente o cargo de director geral da mesma secretaria, por se achar enfermo o Sr. conselheiro Adolpho de Paula Oli- veira Lisboa. - -. —.— ¦»¦ -—•-¦- ;.\.\'íy Amanhã haverá mara Municipal. sessão na Illma. Ca- Celebra-sn hoje, âs7 ,Horas da noite,', na igreja de S. Francisco de Paula a 8a trezeriíi/ do santo patriarcha. ¦•IS ':».' •.J .--' :. :... .', ! ..... ., tgjP^Y ¦ ¦ ¦ Y ;':- ¦ -¦¦' ' ' ' ' '..Y. -:v .'.-':-. .:¦ ¦- .-: .•¦'. ¦"¦ .:Y-AWr.;Y

12J000. Sem 6J00O. Frovluelaa.— Annol&fOOO …memoria.bn.br/pdf/085669/per085669_1889_00044.pdfNossa Senhor* da Conceição do Passa Tres ; ... Ney, Luiz Murat, ... acrescentando

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PIBEGTQB, JOSÉ DO PATROCÍNIO SECRETARIO, PARDAL WIALLET

ANNO lllCorte.—Anno... 12J000. Sem... 6J00O.

Trimestre... SfOOO.MDACÇlO 1 TTrOeRAPHli

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RIO DEJAN1IRO

Sexta-feira 22 de Feyereirp «de 1889

Frovluelaa.— Anno l&fOOOSemestre...:. 8J000

avulso 4o relaN.44

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IMFORSIÃÇÕES

xsapeotaoulos hoje iRecreio Dramático. — O Bendegõ.

Lucinda. — Descanço.

Sant' Anna. — A opereta A Princeza^dos Cajyeiros. -.. ,

Varie^ad^i. — Descwçpt;

Pheni*. — Descanço.

Eldorado.— Árias e cançonetas.

Audiências smínhliDos juizes do 3-, 5« e 7- dislriotos

criminaes.Do juiz da provedoria.< Do juiz da 1* vara commercial.Do auditor de guerra.

O cofre de orphãos da 1» vara estaráaberto amanhã das 9 horas ao meio-dia,no Thesouro Nacional.

Reune-se amanhã, o Supremo Tribu-nal de Justiça.

Amanhã reune-se na secretaria daMarinha a commissão parlamentar, soba presidência do Sr. senador Henriqued'Ávila e servira de secretario o 2' om-ciai dà mesma secretaria Efiiz GomesPereira Júnior.

O conselho Supremo Militar e de Jus-tiça reune-se amanhã ás 101/2 horas.

A audiência do juiz de paz do 1» dis-tricto db SanfAnna terá lugar amanhã,âs 2 horas' da tarde, à rua do SenadorEuzebio n. 150 B.

ÇOUSAS DO DIA

Uma polemica entre o Diário Mer-cantil e a Provincia deS. Paulo aviva aquestão do nativismo e collectivismo.

O órgão do cidadão Rangel, falto deargumentos, pretendeu impor silencioao seu adversário, dizendo que este eraredigido por estrangeiros e, como tal,impossibilitado de discutir os interes-ses da nossa pátria.

Gaspar da Silva, Léo de Affonseca eEduardo Salamonde, nomes altamenteconceituados [na imprensa brazileira,estão intimados a abandonar a sua pro-fissão em nome das crenças republi-canas, em nome da liberdade, da igual-dade e da fraternidade.

Ha nisso muita cousa de burlesco emuita cousa de sério.

Semelhante facto deve ser reunido amuitos outros que patenteiam a intole-rancia da actual .grey republicana.

Por mais de uma vez tem ella mos-trado a falta de comprehensão dos prin-cipiosque apparenta professar.

Ja hoje em dia o partido republicano,graças & ma direcçao que tem recebido,é apenas um partido como o liberal oucomo o conservador.

Para elle, como para qualquer um dosoutros, continua o prestigio de um nomecuja significação foi. corrompida pelosfactos. E o programma que apresenta éapenas uma' jóia de luxo para os mo-mentos solemnes, uma tetéa que a gentetira da gaveta nos dias de gala.

Esse partido não passa actualmentede um aspirante ao governo onde pre-tende conseguir honras para os seuschefes e arranjos para os seus afilhados.

Como o Sr. Affonso Celso,os magnatasdesse partido querem governar para go-vernar, para exercer actos de poder—vinganças e recompensa.

Pondo porém de parte essa tal historiado partido republicano que não sabecomprehender as crenças que professa e

Emtheoria, ainda mais insustentávelé esse nativismo de que a Provincia deS. Paulo so fez órgão em nome da demo-cracia paulista.

O patriotismo, mesmo no que elle temde mais nobre, é um sentimento egoísta earchaico. Muito útil no passado, preju-dica no presente. A pátria moderna bemmerece a definição de A. Karr:—umpretexto que o homem— animal, essen-cialmente mau — encontrou para mataros outros homens.

E, se elle é assim, quando vibra ementhusiasmo para, defender um pedaço; ^a missão e conseguiu em pouco tempo

Eu como não quero guardar só paramim o monopólio dessa gargalhada, voucontar-vos o caso, como o caso foi.

Li, ha temposjuma anecdota relativa aChampollion — um sujeito também en-tendido nessas cousas e que o Sr. CastroLopes talvez conheça de nome.

Esse tal Champollion andava exami-nando uns papiros egypcios e, comoos achasse muito apagados, deu-os a ummoço desenhista para copiar.

O rapaz desempenhou-se cabalmente

de panno que o convencionalismò converteu em symbolo de uma nação,odiénto se torna, quando serve apenasaos interesses mesquinhos dos vadiosque trancam as portas de um paiz paranão perturbar pela concurrencia os seushábitos de malandragem.

Vis a futeis são porém entre nós todasessas tentativas nativistas contra a fata-lidade dos acontecimentos, contra alógica do progresso.

O Brazil nem é para os brazileiros,nem é para os estrangeiros. Elle per-tence a esse Orpnismo forte e bom,santo e immaculado, dentro do qual nóstodos somos irmãos e que se chama —a Humanidade.

Fulano de Tal.

Amanhã haverá despacho imperial nopaço daí cidade

r*juiz de paz da freguezia de SantoAiftoniòdarâ audiência amanhã âs 11horas, na casa ri. 17 da rua do Viscondedo Rio Branco.

Rondam hoje o 2o districto do Sacra-mento os inspectores Jardino Ferreiradá Silva e Custodio Barros da Silva.

SesaSos hoje :

S. de S.M. União Perfeita Amizade, ás6 horas; S.B. Visconde de S. Salvadorde Mattosinhos. às 1 horas; Imparciali-dade e Caridade, ãs 7 horas; S. B. P.C. M. P. Victor Hugo, às 6 1|2 horas;D; ízabel a Redemptora, âs 7 horas« A.dètS. F. H.. Sèrpâ Pinto, às1 horas.

. Missas amaniiaiPor Del fina Carneiro da Silva âs 9

horas na igreja do Carmo; pelo barãode Còtegipè ás 11 horas na matriz daVilla da Sapucaia ; pelo padre Fran-cisco Woi.Hard âs 9 horas na matriz deNossa Senhor* da Conceição do PassaTres ; por Carolmá, LèQpòldihá.-ViTIáçaãs 9 horas na matriz do Engenho Velho;pelo commendador Manoel Pinto daFonseca âs 81/2 horas na fazenda daTaquara, e ha igreja de S- Franciscode paula ; por Zulmira Pereira da Cruzâs 81/2 horas na matriz da Candelária;paio Dr. Pedro Carhèir» da Cruz Ma--criado âs 8 horas na capella dè NossaSenhora da Luze âs 9 horas na igrejadò S. Francisco

'de Paula; por Ant°n10Lucena às 7 horas há matriz dè SáritâAnna ; por D..Ornlina..;. A.meH?; deA za vedo Chagas âs 9.', horas na matrizdo Sacramento ; por D. M'ãria BaptistaPereira às 9 horas nâ'; matriz de SantoAntônio. ¦ Y!:- -

\. directoria dá SbcièdádèAmáhtéda"•Instrucção e dos Pobres faz celebrar; aimnhã,ás 9 horas na igrejade S. Fran-cisco de Paula, uma .missa por alma de

;se,a sócio Revm. p»dre Francisco Woil-lard.

Hojp, às 7 horas, reune-se o Congressodo* Piofèssores afim de elegerem a suadiriotòria. - v

São convidadas a comparecer na se-Icrètaria do Lyceu dé Artes e Olücios,'das 7 âs 9 horas da noite* as alumnas in-«criptas no anno vindouro, sob n. 201 a250. que desejarem reformar as suasmatriculas.

está se annullando antes mesmo de che-gar ao poder, a questão 6 grave, muitograve.

A sua importância não está no factode pretender envolver tres individuali-dades geralmente sympathicas e dire-ctamente ligadas a nossa profissão denós todos, que somos jornalistas e aosquaes se impõem deveres de classe aque poucos se tôm sujeitado.

Ella implica muito salientemente umaquestão de vitalidade para o paiz emque vivemos.

Ao Mundo Elegante. — qualo rapaz eme e bonito que para o aplombde toda a elegância deixará de ter umfiníssimo chapéu alio ou baixo francez,ou inglez, ou um riquíssimo guardachuva de pura seda ;o que ha de maispchutTl Procurem ria nova e bemmontada Chupei» ria Universala rua do Ouvidor 103 de Jacintho Lopes,primeiro ch apelei ro do mundo II Nãose enganem, não tenho casas filiaes, ô103 Rua do Ouvidor*

Por andar proferindo obscenidadespela rua do Cotovsllo foi presa hontem-Angélica Rosa Machado.

Feliciano Antônio da Silva foi presohontem na praça das Marinhas por estarem desordem.

Pelo administrador das capatazias daAlfândega foi remettido para a 5a estaçãopreso Eduardo Eugênio de Faria porestar em estado de embriaguez, pro-movendo desordem com os seus com-panheiros.

Remetteu-se ao conselho SupremoMilitar de Justiça, para ser julgado emsuperior e ultima instância, o processoque, por crime de primeira deserçãoaggravada, foi instaurado contra o sol-dado do Corpo de Policia da Corte Ge-raldo Firmino Guimarães.

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No terreno pátrio, o Brazil não pôdeabsolutamente ser nativista.

Possuindo um território immçnso enão explorado, elle precisa attrahir parasi a corrente immigratoria das raçassuperiores para activar o seu progresso.E, se precisa attrahil-a já, iiade rece-bel-a amanhã ou depois, quer o queira,quer não, infallivelmente.

Abrangendo a zona mais fértil daterra, o oriente da America do Sul liade ser a. sede futura da civilisaçãohumana.

A sua fertilidade provém da cordi-lheira dos Andes que não deixa passaros ventos e deposita na vasta regiãooriental sul-americana toda essa athmo-sphera humida e salitrada que nos vemdo Atlântico. Ella origina-se pois deuma causa permanente. E o seu solo,muito mais rico do que qualquer outro,tem por si a vantagem da virgindade,contrapondo-se ao cansaço dos outrosterrenos do velho continente onde' épreciso recorrer ao artificio do amanho.

Para câ, pelo direito do mais forte,affluirá pois toda a actividade humana ejà.hoje ero .dia.é tpliçe. tentar _represal-acom muralhas da China.

Queiram-n'o ou não offquuiram, oBrazil será de todos.' E se a França pôde assustar-se com onumero" de allemães que actualmente ainvadem: pela cosinha tomando conta doserviço doméstico, rios precisamos re-ceber de braço3 abertos esses- immi-grantes e dar-llies todos os direitos,todosesses direitos que o escravismo, no qualfoi educado o partido republicano deS. Paulo, se habituou a negar ao traba-lhador.

¦¦:".:..-,.-..''¦: '.

Communicou-se:A' presidência de S. Paulo ter sido

indeferidoorequerimento dò thesoureiiodos loterias da mesma provincia BentoJosé Alves Pereira, sobrejvenda a nestaCorte dè bilhetes das loterias extraorrdinarias, visto que â preterição do sup-plicante oppõe-se o art. 14 da lei n. 3348de 20 de Outubro de 1887.

a sympathia do grande 'egyptologo

" um dia recebeu elle mais um papiro

para copiar e a seguinte confiden-cia: — Hoje vem jantar ccmmigo umsábio allemão; copia-me pois isto de-pressa porque pretendo offerecer-lheessa sobremesa l Tu jantaràs tambémcommigo! Seremos tres a saborear esseprecioso documento!

Infelizmente, quando começava a co-pia, o rapaz derramou muita tinta sobreo papiro que ficou.completamente es-tragado.

Assustou-se com a cousa o moço dese-nhista. Mas tinha espirito e reflectiusobre o caso.

Desde que copio essas antigui-dades não tenho feito outra cousa do

que pintar vaccas, crocodilos, etc.E, em vez de copia, fez uma bicharia

primitiva cemo a das taes arcas de Noéque se costuma dar âs crianças.

Ao jantar, na hora da sobremesa,houve um verdadeiro regabofe scien-tifico. Champollion e o tal sábio allemãodecifraram tudo quanto o rapaz tinhaimaginado desenhar.

Aqui ha dias, estava eu numa rodade bellos espíritos robustos e galho-feiros.*Entre/as pessoas presentes no-taVara-se:—Dermeval da Fonseca, PaulaNey, Luiz Murat, Henrique Chaves,Coelho' Netto, Pardal Mallet, o Gon-çalves da Gazeta, Olavo Bilac, RaulPompéa, Gregorio de Almeida, Luiz deAndrade, Aluizio Azevedo, OrozimboBarreto, Soares de Souza, o Sena, Theo,tonio Regadas, Oliveira e Silva, Rabello,Figueiredo Coimbra,o Vianna, Medeiro8e Albuquerque, Ozorio Duque Estrada}Eugênio Pinto, Isaias de Oliveira, SilvaNunes, Naylor, etc, etc.

Eu contei a historia.Acharam graça, mas duvidaram.

Querem uma prova?vperguntei,acrescentando sem esperar resposta.

V.ou pintar ahi umas trapalhadasquasquer. Publico-as, offerecendo a talcharada antiga ao Castro Lopes e ga-ranlo-lhes que elle decifra.

Uma apostai offereceram-me.Eu apostei.Resta-me pois agradecer ao meu ye-

nerando mestre Dr. Castro Lopes o meter dado ganho de causa.

Victor Leau.

Communicou-se ao Ministério da Fa-zenda, para os fins convenientes, que oDr. João Pires Farinha, medico dasCasas dè Confecção e Detenção, entrouem exercício das funeções'da commissãode que está incumbido pelo governo im-perial, a 14 do corrente.

A Notre Dame de Paris.—Grande venda do fim de anno. Visto agrande alta do cambio, reducçôes nopreços sem precedentes.

HIEROGLYPHIA

0 meu venerando mestre Dr. CastroLopes ficou intrigado com o ánnuncioque eu botei ha dias na Gazeta e vemhoje pedindo que a redacção da mesmadeclare se foi elle mesmo quem seoffartou aquelle mimo ou se a dádivapartiu de outra pessoa. -

O ánnuncio, com aquelles risquinhos,cruzes e mais bugigangas, é da minhaprópria lavra.

Escrevi-o ãs pressas em dia de enfadoe, francamente, não esperava que S.Ex.decifrasse a trapalhada.

Foi pois enorme o meu pasmo quandoli hoje que todas aquellas historiasqueriam dizer: — Quem conhece o céo ea terra ?

Affirma um telegramma de Pariz, da-tado de hontem, que em Londres umacompanhia ingleza, acabou de compraras estradas de ferro brazileiras do Prin-cipe do Grão-Parâ e do Norte.

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"'.V.rrY.^-.ííYíjS1/^'-^V'Y'''-'' ¦',-¦ ':'''[.¦ '¦",.'¦¦'.¦-'¦''*-' '¦¦'..¦ '

Essa linha pontilhada que ficou ahiem cima também é um hieroglyphoque significa: — Eu dei uma enormegargalhada, 'quando li isso hoje, pelamanhã, enlre um gole de café e um beijoda minha amante.

O Sr. capitão de mar e guerra Custodio José de Mello telegraphou ao quar-tel general da? armada, declarando quenão tendo confiança nas caldeiras docruzador Almirante Barrozo, não pro-seguiria a sua viagem sem que o di-rector das offici nas de machinas decla-rasse era bom estado as referidas cal-deiras.

O quartel-general respondendo ao te-legrammado commandante Custodio deMello, disse que, o cruzador AlmiranteBarrozo è excellente navio de vella, eque sendo a viagem de instrucção, elleproseguisse.

Recommendou-se á Directoria da Es-trada de Ferro D. Pedro II puzesse âdisposição da inspectoria Geral de Hy-giene um dos carros empregados na con-ííucção das carnes verdes, afim de serealizar a experiência do apparelho de-nominádo Ventilante, conforme requere-o respectivo inventor Jacintho Monteirudo Nascimento, — Ao Ministério do Imoperio fez-se a coinmunicação naquellesentido, »>

A' primavera.— Esta alfaiatariarecebe todos os mezes d aue' ha de maisnovidade pára calças, colletes e ternos48 Praça da Constituição 48.

GRANDE-WIAGUETLIVRO TERCEIRO

(CATULLE MENDES)

(Continuação)IV

E era repugnante comer, dormir, vi-ver emfim, na casa onde comia, dormiae vivia esse malfeitor igual aquellesde quem se falia nas causas celebres.Ella não pensava mesmo como era ex-traodinaria, depois de tão longa ce-gueira, na repentina penetração. Estavamuito oecupada pelos dissabores do des-pertar para lembrar-se da sacudiduraque a acordou. Ella não queria se per-guntar porque se lembrava, agora doque durante tanto tempo esquecera. Quenáusea! tivera esse miserável no seuleito entre os seus braços. Tinha sobreella, por todo o corpo, qualquer cousadelle. Ella arrebentara de alegria ou-vindo-o dizer: « Eu te amo! » E ellehabitava aqui, e elle jantava aqui,elle 1Esse. gesto com que (elle deitava vinhono copo era o mesmojcom que elle,gottaa gotta vertera a dose do veneno.

Ella âs vezes pensava que um homemda policia ia entrar, ao decserí, e poria,a mão sobre os hombros do senhor deNorvaisis, diante dos criados. E então,o que diria ella? No dia seguinte rece-beria um papel, no qual era intimadacomo testemunha.

Em sua affücção havia horas em queuma doçura a consolava, por causa deSwen 1 Com certesa ella não o amava,como se ama um marido, como sèama um amante; ahi como se sen-tia innocente, como fizera mal em seaceusar, ainda ha pouco 1 Mas umaterna sympathia inclinava-a pára a re-coroação do pequeno que desapparecera,e muitas vezes ella pensava nelle. Quealma pura e elevada elle tinha 1

Elle não se parecia com tantos indi-viduos que nôs vemos, que são imbecisou maus, e com outros que são assas-sinos: elle era alguma cousa de heróicoe doce; tinha a candura altiva de umdeus adolescente. Sem duvida seriamelhor que elle não houvesse concebidoqualquer louca esperança e que perma-necesse o homemsinho que outr'ora,voluntariamente, ella teria feito saltarsobre os seus joelhos. Ai de mim! comocrescem as crianças I depois quando jâsão homens, ellas araainl e as velhasamigas ficam inquietas. Swen não lheescrevera ainda, depois de sua partidapara a Mesia. Elle jâ devia estar ahi hatres ou quatro semanas; devia jâ ter-sebatido com ó arrebatamento de sua gra-ciosa audácia. Elle fizera bem em nãoescrever-lhe; ella approvava e admirava.esse silencio, que testemunhava obe-diencia e respeito; algumas vezes, porémolla se inquietava. Podia ter-lhe acon-tecido alguma desgraça I

Lia anciosamente os jornaes; tratava-se muito raramente desta guerra, numpaiz distante; de tempos a tempos, vinhaum pequeno despacho; e nuricatappa-recia o nome do conde Shelsea-Kalix.

. Ella, comtudo, sabia que elle fazia osou dever, là em baixo, e sem duvidamais de uma vez, joven e lindo, dentrodo seu bello uniforme, elle devia ter le-vantado uma bandeira sobre a mais altapedra de alguma fortaleza I

Far-lhe-hia prazer receber um dia,sob um enveloppe limpo, uma florsinliacolhida na montanha guerreira. Nada.Nenhuma noticia. Elle tinha razão...Cumpria sua palavra. Tinha-lhe ditoadeus...

A execrável realidade atirava-se atra-váz desses sonhos; e Suzaria descia âsala do jantar onde o Sr. de Norvaisisesperava-a, cada dia mais sombrio, corasua cabeça onde branquejavam os Ca-bellos e seus olhos cavados, que tinhammedo e que faziam horror.

Emfim,.'o que deveria ella fapr ?^(fm-tinuara viver assim, entre o hofrore'08transes era impossível. * >..

. Certamente para livrar-se dessa vida,não recorreria a nenhuma acção brutale indigna delia; linha repellido, comum encolhido de hombros, o absurdo eespantoso conselho do pesadelo no qualella seguia um longo corredor nocturno,

com um frasquinho na mão; ella, cri»minosa, a seu. turno, que, sombria lou-cura l Entretanto, que partido tomar ?Lembrava-se do castello de Lilbonne,na Picardia; pequenina ainda, ella viveraahi, com seu pai; o domínio'pertencia»lhe, a ella somente^

E pensou comsigo—recordando-se dasolidão das grandes peças, e depois mo-notono e deserto—que viveria bem ahi,podendo soffrer em paz. Ah l dahi pordiante nada do mundo tentava-a ; nâ»tinha mais prazer em ser bella. Ellasentia que supportaria na solidão, semsaudade de Pariz nem da vida mundanae que amaria talvez a longa monotoniados dias iguaes uns aos outros e o isola-mento no silencio. Visto que a felici-dade e a esperança tinham terminado,—além de que ella não caminhava para avelhice ? visto que estava quasi morta,ella tomaria là em baixo, m triste mo-rada, o habito do túmulo.

fContinúa.)

ymm

Tenente-coronel MadureiraAventada a idéa de erguer um mono-

mento â memória do grande morto, aCidade do Rio sente-se na agradável editosa obrigação de apoial-a em todos osterrenos e com o concurso de todas asdiminutas mas bem intencionadas forçasde que dispõe.

Eis o oíficio onde semelhante idéateve a sua primeira manifestação :

«Illms. Srs. capitães Luiz Maria deMello Oliveira e Iimocencio SerzedelloCorreia e tenente Jayme Benevolo — Aomesmo instante em que a infausta no-ticia do passamento do tenente-coronelSenna Madureira dolorosamente sorpren.dia o coração da pátria e do exercito,ummesmo pensamento nos oceorreu : o deperpetuara memória dètâo illustre mortocom um monumento duradouro,symbolodá devida homenagem a quem foi emvida uma encarnação viva da dignidadedo seu paiz e de sua classe.

« De mármore ou de granito, estatuaou mausuléu, com lavorès ou semi elles,mas rijo como o seu caracter, o valorintrínseco de um tal monumento será -a

significação moral do estimulo às gera-ções vindouras. .' '••'

r.(- . S;i '¦'¦'."! '¦->'•¦'¦

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« Nesse intuito recorremos ayV. SSicomo companheiros e admiradores queforam desse grande soldado,' e comomembros activos do Club Militar dácorte, para levantarem nessa associação,na classe militar eem todas as outras'classes, este nosso pensamento, paraexecução do qual, com o concurso doscamaradas de nossa corporação, énvi-ciaremos, por nossa vez, todos os esfor-ços, quer de ordem moral, quer mate-rial. ..•

« Rio Pardo, 7 de Fevereiro de 1889.—Capitães, Thomaz Thompson Flores.-^Luiz Barbedo.— Gabino Bezouro.— Te-nentes, Hyppolito das Chagas Pereira.-»Luiz Antônio Cardoso.»

** :,«*!*&

¦¦*.-.<

Na próxima segunda-feira o Sr. mi--nistro do império, irá ao Rio Comprido'visitar as obras do tunnel que se estaalli'construindo. ;l

r^TO/V/qL À Qa preços fixosA-J-C\>wVXxaLOjom gpand*reducção, garantindo-se sua legitimi-dádé, ria rua Prínieiro dè Março n. 12,Granado & C. - .'¦/.' '¦''. .y^mv w^

Ao Jardim Zoológico offereceram : !O Sr. Raymundo J. Gomes dos San-

tos, uma onça sussUrana.O Sr. José Antônio Gerena, dez.mar-

requinhas do matto.0 Sr. Arthur Simpni,.uraa cobra gi-

boia,0 Sr. Antônio Gonçalves de Andrade

e Silva, um jacaré. ; • ¦'O Sr. Cornèlio José da Costa e Souza,

uma coruja rara.

O Sr. Arsenio José Ferreira, chefe desecção da secretaria de estado dos ne-gocios da marinha, está exercendo inte-rinamente o cargo de director geral damesma secretaria, por se achar enfermoo Sr. conselheiro Adolpho de Paula Oli-veira Lisboa.

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Amanhã haverámara Municipal.

sessão na Illma. Ca-

Celebra-sn hoje, âs7 ,Horas da noite,',na igreja de S. Francisco de Paula a8a trezeriíi/ do santo patriarcha.

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Page 2: 12J000. Sem 6J00O. Frovluelaa.— Annol&fOOO …memoria.bn.br/pdf/085669/per085669_1889_00044.pdfNossa Senhor* da Conceição do Passa Tres ; ... Ney, Luiz Murat, ... acrescentando

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Sexta-feira 2? de Fevereiro de 1889

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A gente de JaguaryRepublicana exaltada.Anda a fazer por ahiUma enorme oalinada.

Fazem de um modo diversoO manifesto; eu hesitoTranscrevel-o; ponho-o em versoPorque ha de ser mais bonito :

«Cidadão SILVA JARDIMIA disciplina nos mandaQue procedamos assim:Os chefes ficam de banda;

Confiamos no futuroE a Republica vem perto ;Fique a frenfy é mais seguroQue o nosso triumpho é certo 1

Para que todos o tomemPor chefe, gritamos nós:Só precisamos deum HOMEM,Mas de um HOMEM como vós!

Juramos fidelidadeSem limites e excepções:' Queremos a Liberdade,JAI JAI JàI sem condições/»

E é assim desta maneiraTão estúpida e sem tino,

' Que fazem porta-bandeira:, Da Republica o menino I

Por toda a parte, em que pisaFazem festas ao caturra...Esse menino precisaDe um chinello, de uma surrai

Coitado I Sio tio pequenasAs forças do chefezinho IConselho: Façam-no apenas,Fuzileiro barbadinho!

João do Borralho.ti '¦:¦'¦ r?h'}.'.-m

Lúcia Martins moradora a rua dòSenhor dos Passos, n. 58 foi presa hon-tema meia, noite por estar provocandoe proferindo palavras immoraes contraseus vizinhos.

Por serem encontrados dormindo nolargo de S. Domingos hoje às 4 1/2 horasda manhã foram presos José Leal deOliveira e Bernardino Pereira.

' /Por andar vagando pelas ruas hoje às3 horas da manhã foi presa AnastáciaCaetana.

A 1 hora da tarde de hontem. fo-ram presos na rua da Misericórdia osinglezes JoãoSchimith e André Luvo,porestarem em luta corporal.

»' '¦

À patrulha que rondava hontem ás 10horas da noite á rua da Misericórdia,apresentou na 8« estação Sebastião daCosta, por ter espancado a Maria Feliciamoradora à mesma rua n. 52.

Determinou-se ao commandante geraldo corpo militar de policia da corte quemande dar baixa do serviço ao soldadodo mesmo corpo Américo de Oliveira,indemnizando elle do que estiver adeverá fazenda nacional. -

Recommendou-se à directoria da es-trada de ferro D. Pedro II, providen-oiasse para que sejam convenientementeconservados os rios, vallas e testadascomprehendidas na zona da mesma es-trada entre as estações de S. FranciscoXavier e Engenho de Dentro.— Ao mi-nisterio do império fez-se a com muni-cação naquelle sentido.

Por ordem do Sr. ministro da agri-cultura, foi prorogado até 6 de Abrilpróximo vindouro o praso do edital de 6de Junho de 1888, marcado para aapresentação de propostas inherentes aocontrato das obras da barra do RioGrande do Su).

A distineta sociedade «Club Fami-liar da Gávea», nos enviou um graciosoconvite para seus divertimentos, queterão lugar ura no dia 23 do corrente eoutro rio dia 23 de Março próximo.Agradecemos.

O Sr. Salvador Caruso, dono da acre-ditada padaria Italiana, sita à rua daAmerica n. 102, nos offereceu um deli*cioso pão. -¦;

Agradecemos a offerta e fique certo oSr. Salvador qué saboreámos bastante.

Amanhã, ãs 9 horas, na igreja de SãoFrancisco de Paula, celebram-se missasde 7° dia em suffragio da alma do Dr.Pedro Carneiro da Cruz Machado, filhodo Exm. Sr. visconde de Serro Frio.

O Sr. ministro do império encarre-gou o engenheiro Ramos de Queiroz paraexaminar os edifícios em que funecio-nam as escolas publicas da corte.

Recebemos o n. 14 da Folha Flumi-nense, jornal que se publica quinzenal-mente em Nictheroy.

C Ministério dos Negócios do Império.—Gabinete.—Rio de Janeiro, 18 de Fere-rôiro de 1889.1

IHrá e Exm. Sr.—Por oceasião davisita que fiz ao matadouro publico,reconheci a conveniência, jà reclamadapela lllma. câmara municipal, de seraugmentado o numero de carros para

, transporte das carnes verdes, de modo afacilitar a correnteza do ar interceptadopela ággloraeraçãó das carnes penduradasem sentido transversal, quando, fora

Sreferivel separal-as e col!oçaI-as em

irecção longitudinal afim de óbstar oatricto e reservar, no centro dos Garros,espaço livre, útil não só â conservaçãodas carnes', como a" carga e descarga,bem assim a hècessidade de ser melho-radoo systema de ventilação dós mesmoscarros.1^ quesubmetto ao elevado examede V •" Ex., aguardando as suas acertadasprovidencias," pelas quaes insta a saudepublica. ''-,:,.. ..'

Outras medidas complemenlares doserviço e que dependem deste ministe-ritf serão de prompto adoptadas....,

Releve que ainda solicite da dedi-catão dé V. Ex. oúlra providencia —adá collocação i de um toldo em frente festação de 8. Diogo, á cuja sombra seabriguem os carros destinados A coií-ducção e distribuição daíTcarnes dentroda cidade, e não fiquem, como acontece,expostos ao sol ardente até que recebama Carga tão susceptível de ser deterio-rada pela elevada temperatura do càrrò,como sucçede e tem sido motivo decontinuadas queixas.

Emfim, os moradores do Curáto deSanta Cruz, especialmente os do logardenominado Sepetiba, desolados pelasecca e pelo.fógo, qué tem destruído as

s plantações e queimado muitas casas, meencarregaram de expor à V, Ex. o estado

Tastimoso delles e de pedir o forneci-mento de água potável, dé1 qüe estãoprivados e tanto aggrava o rigor daprova por .que estão passando, o quecumpre comi a maior confiança nó defe-rimento, não só pela verdade do queíllegam os peticionaríos, como ainda

Eelos elevados sentimentos de justiça e

umanidade do illustre ministro a quemrecorrem. .'

Deus guarde* V. Ex.—Antônio Fer-reiràTiannà.—A.S.Ex o Sr.: ministroe secretario de. estado dos negócios daagricultura, cominèrcip e obras pu-blicas.

Ò portuguez José Fernandes Marques,armado de uma faca o de um cano ceespingarda, tentou hontem por motivode ciümeS contra a existência de suacompanheira . V.icénçiá Conceição

' dáSilva; não levando a effeito ó séU cri-minoso intento, por haverem acudidoalgumas pessoas aos gritos desoecorroqué soltava Vicençia^ .

O criminoso foi preso.••

i Ante-íiontem, na estalagern n. 131,da rua d» Santo Christo, Malaquias Joséde Araújo, morador no quarto n. 1,tentou guicí.'Ur-se, ingerindo uma dosedè sal de azedas. Soecorrido a tempopelo Dr. Mello Braga, acha-se livre de

¦ O subdelegado do 2" districto de SantaAnna tomou conhecimento do facto, eindagando de Malaquias o motivo por'^uetentàWcontra a existência, elle nãoo quiz declarar.

Parte amanhã para o Paraguay, abordo do vapor Neva o Dr. HenriqueCR. Lisboa, secretario da legaçâo da-quella republica.

Desejautos-lhe feliz viagem.

Mietta-se.,. on flimiíta-se.,.

Com a despreocupação partidária comquejesludamos as nossas cousas políticas,não podemos deixar sem apreciação aactual attitude do conselheiro Paulinode Souza ante sou ò partido e o paiz,porser á posição de S. Éx. a mais sui generis, quer em relação ao presente, querem relação ao futuro. -

Qual poderá ser a attitude de S- Exde Maio era diante ?

A de opposição ao gabinete com osseus sete votos,- o que eqüivale a cousanenhuma,.porquanto unidos esses votosaos 11 conservadores dissidentes, aos li-beraes e aos republicanos,' ainda assimfica ao governo grande maioria.

Portanto, com tão fraco elementoS. Ex. não poderá nem mesmo obstruir.

Mas admittamospojr hypothese, qneem uma oceasião inesperada a vida d >gabinete dependa do Sr. Paulino eqileS.Ex,dá-lhe o tiro de misericórdia.

Quaes serão as conseqüências politicas desse acto e que vantagens traráelle a S; Ex. ?

Se ao Sr. João Alfredo suecederum chefe conservador, esse nâo pôdedeixar^de ser o Sr. Prado, ou ó Sr.visconde do Cruzeiro, ou o Sr. senadorCorrêa;

Qualquer dos tres na organisação dnministério ouvirá à S. Ex';, mas essaconsulta, estará bem claro no espiritode todos, que não será mais do que uniacto de mera cortezia, porquanto oapoio do Sr. Paulino sobre ser muitoinsignificante em relação ãs adhèsòesque traz, acarretara ao gabinete difíiculdades consideráveis.

Qualquer daquelles tres chefes temidéas muito adiantadas e nem um delles,quererá para seu companheiro de go-verno um elemento divergente dessasidéas, como são os membros da facçãoPaulinísla, .

A mudança ministerial com a perma-nencia da situação, importa a realisaçãodo programma do actual gabinete, acujo programma é adverso por índolea prjnclpios o conselheiro Paulino deSouza.j •&¦'.

A posição de S. Ex., portanto, con-tinuar* a ser a mesma que tem sido e asubstituição do gabinete 10 de Março emnida lhe aproveitará.

Más, so em vez de ser chamado umchefe. conservador, fòr chamado umchefe liberal ?

E' iníallivel a dissolução da Câmara eo Sr. Paulino sem os seus sete votos, teráde preparar-se para novas eleições, ca-bendo-lhe a gloria de ter affastado dopoder o.seu partido.

Nesta ultima hypothese a posição dei. Ex. será ainda peior do que na an-

terior.Isto é o que se pôde prever em relaçãofutura sessão parlamentar, ultima da

legislatura. >

|No fim do annojtemos eleições geraes eprovinciaes e tão claras se acham ascousas,que sem pretençôes à Sybila, po-demos conjecturar o que ha de acon-tecer.

Se este ministério cahir e as eleiçõesforem effectuadas pelo partido liberal,por maior que seja a condescendênciados liberaes para com os conservadores,essa condescendência não poderá reca-hir sobre o Sr. Paulino que representa oelemento conservado^ atrazado.

Os liberaes preferirão,} sem duvidaalguma, condescender com quem menordifíiculdade lhes offerecer e esses serãoós conservadores adiantados, dissidentesdo Sr. Paulino. ;''", ¦

Se, ao contrario, este ministério rea-lizar as eleições, o Sr. Paulino só poderá,não eleger, mas ver eleitos, os Srs. Al-fredo Chaves e Bento Carneiro em logardo Sr. Pedro Luiz.

A dous votos ficará reduzido na ca-mara o partido do Sr. conselheiro Paulino.de Souza.

Os dez districtos restantes elegerão,uns conservadores Alfredistas, outrosliberaes e outros republicanos.

Encarada por qualquer phase a posi-ção do conselheiro Paulino, as circum-stancias impõem a S. Ex. o dever desubmetter-se ou demittir-se.

Ou S. Ex. congraça o partido, acceitaas idéas da bandeira conservadora actual,continua como chefe na provincia do Rio,submettendo-se ao conselheiro João Al-fredo, o iniciador da nova phase, ou li-berta os seus amigos do jugo ferrenho epesado da sua direeção e passa as dra-gonas e o penacho ao Sr. Belisario, aoSr. Figueira ou ao Sr. Thomaz Coelho edemitte-se.

S. Ex. ficará sendo um general refor-mado.

Tale o dilerama para o Sr. conse-lheiro Paulino José Soares de Souza.

A teima, quando resultado de umaconvicção, é até certo ponto uma vir-tude, dahi era diante confunde-se como capricho pessoal e é ura defeito.

O Sr. Paulino é 'teimoso, mas hade

ceder a esta intiraação e... ceder jà—Até ao fi m do anno, S. Ex. ha de reco-lher-se de vez a Vai de Palmas, semlevar as palmas da victoria.

A intimação é geral ; bradão-lhé; aconsciência, ó partido, a provincia, opaiz, todos a uma voz — si<i>meíía-se oudemitia-se.

Por e tar em desordem e negar-sè apagar.a despeza feita na casa de negocioda rua da Constituição n. 11 foi presoJosé Gonçalves.

José Antônio Rodrigues e JoaquimLopes foram presos na praça da Consti-luiçãó, por,estarem em luta corporal,resultando ficar Rodrigues ferido ha ca-beca.

Os Srs. Santos & Silva estabelecidosíi rua Tlieophilo Uttóni n. 103 fiseram•iitrega ao Sr. subdelegado dó 2. dis-liicto do Sacramento de duas malaseum sacco com as'marcas M P Lque umindivíduo desconhecido deu a guardarem seu estabelecimento.'

Maria Eulalia da Conceição e RomanaMaxhuiniaiiá foram presas hontem porestarem, em desordem ha rua dnRegente '.'*)

Está commandando a 8* estação o ai;feres Doravesille.

¦ O alferes Mello seguiu hoje para ailha da Sapucaia com um destacamentode 30 praças afim de substituir a forçaque íâ se achava sob ãs ordens do capi-tão Bernardino ..dos Santos. .;

Tiburcio Antônio Barcellos foi presohontem ha rua 'de Gonçalves Dias portentar aggredir a Antônio de OliveiraSantiago.

Foi nomeado ajudante de porteiro dasecretaria da Junta Commercial da corte,o Sr. Hérculario de Mello Fragoso.

O governo oriental determinou que ósnavios qüe forem aquella republica,procedentes do porto de Santos, íaçániuma quarentena de 10 dias era Mon-tevidôu, "'

Foi assassinado em Pernambuco pormil indivíduo de nomo Manoel da Paixãoliamos, o capitão Pedro lliigaard que,pacifloamente esperava' nm bond parase dirigir á casa de sua família. 0 fac-ciuora foi preso.

0 Sr. barão do Gualiy, ministro damarinha, mandou cessar quanto antes,òs trabalhos extraordinários que seestão executando para a promptificaçãodo cruzador Almirante Tamundari.

O Sr. Dr. Manoel Maria de Carvalho,parte amanhã para a Europa, incumbidopelo ministério da agricultura, pára daras informações precisas sobre o Braziláquelles que queiram immigrar, e bemassim destruir algumas inverdades quecertos jornaes europeos tem publicadocontra o nosso paiz.

0 Sr. Dr. Antônio de Queiroz Tellesvai fundar em Jundiahy, a suas ex-pensas, ura observatório meteorologioo.

Era Cordoba, Republica Argentina,houve ante-hontem um forte tremor deterra que durou alguns instantes, produ-zindo grandes estragos.

O Sr. conselheiro barão de Guahy,ministro da marinha, visitou hontem afortaleza de Villegaignon.

S. Ex. percorreu todas as dependen-cias, regressando satisfeito pela boaordem, aceio, e disciplina que encori-trou.

,..">'.V W^rW^^S ¦¦' ¦.':¦¦

•¦¦¦ ¦•. ¦ Si&IS W$0- '¦¦'•^¦'

|'i'ram ciinceilidoã ao Dr. .AntônioTliiag''• l'int-i, ilispectór.rle hygiene dalinivpicia do liará,-' mais trez mezes deliodiie-i para coniipuar nc tratamento desua-sdude,

O soldado do batalhão naval JaymeQuadros Bittencourt tentou ante-hontemsuicidar-se ferihdó-se no peito.

Sendo apresentado ao subdelegado doEngenho Velho, declarou que havia ten-tádo contra a sua vida, porque nãovendo seu pai, ha muitos annos, este serecusara recebel-o quando naquelle diafora visital-o.

CONTOS RÁPIDOS

(ensaios)Fabrina era a mais bella pastora de

seu tempo. Morava n'uma pequenacabana, jà muito íSjelha; encostada deura lado, à pellucia' verde de uma mon-tanha; protegida do Outro, por uma abamuito larga da mesma, onde uma infi-nidade de flores exquisitas, abertas detodas as corollas, suecediam-se ininter-rompidamente, tecendo uma grande col-cha variegada.

Havia jà cerca de duas horas que Fa-brina scismava Aporta da cabana. Umatristeza indecisa mordia-lhe o coração;alguma contrariedade talvez. De vez emquando alongava os grandes olhos, efitava a pupilla escura na orla longínquadohorisonte que se ia tornando cadavez mais carregado de trevas; logo a fin-cava tristemente no chão, e punha-se denovo ascismar.

Súbito, ura rumor despertou-a.Fabrina ergueu o olhar, que conser-

vavafixo no chão, è poude facilmentedestacar ã distancia, o vulto de uih lio-mem, a vinte passos da cabana, juntoao tronco velho e muito carcomido deum vegetal.

Era noite fechada.Bandos de morcegos curveteavam dou-

damente no espaço, agitando com. traçoscabalisticos as azas longas e desen-contradas.

Uma harmoniáY'enorme descia damalta, e as flores sylvestrés rescèndendo,abriam' ao beijo fresco da noite, os graii-des cálices dourados.

A lua levantara-se no horisont';»cortando o espaço, seguia certa e rápida,como umagondola illuminada. Ao mornoreflexo que ella despejava d) alto, Fa-brina pôde melhor examinar as feiçõesdó moço; não o reconheceu, porém.Viu apenas que era bello e que vinhaum tanto esfarrapado. Julgou a principioque elle ia pedir hospitalidade. Mas omoço approximoii-3e timidamente, emurmurou muito, baixo, de modo quesomente algum» flor o pudesse escutar :

Bella Fabrina, irmã das estreitas erainha dos perfumes : í

Falia, disse a boa pastora, que euestou prpmpta a te ouvir.

Embebeda-me o teu olhar, Fa-brina 1

Eu sentia o olôr que se evolava de ti,quando tirai Io, de longe, seguia-te nahora do sol posto, na hora em que re-conduzias à casa o rebanho que té con-fiaram; quando davas ao vento, apezarde todo o men ciume, os cachos aiou-radós de teus cabellos, e entregava» àsbrisas, para que ellas fossem levar àsrosas, aos bogaris e aos.heliòthropios, oaroma dulcissimo da tua carne. Perden-dd-te de vista, tua sombra pairava aindaem torno de mim, e eu a recolhia,como uma pérola estimada, no relicariode meu coração. Emboraia.Lua..vestisseentão a fronha muito encardida de umanuvem, Fabrina viu olaramente o moçoajoelhar-se a seus pós.

Pph bem; continuou elle; a ti,relíquia santa do meu amor, eu venho,hoje, exhausto e miserável, depois de

percomr tres dias e tre-i noites, oslasmontanhas negras e ei;yctníes, póilir, aesmola de uma migalha, sem a qual eumorreii-1, em b e-e, à fome atro-; qnp,mé devora, Vau já? porque eu dcsfaNla;ü,,. faliam-me a» firç",,,

Na cabana, nada restava dos gastosdo dia. A moça pastora embebeu vo-luptuosamente o olhar no olhar alluci-nado do desconhecido. E indicando-lheo rosto, disse, deixando.que cahissem,precipitados, dous jorros de lagrimas.

— Olha; Mata por hoje a tua s^de;Se sentes fome, aqui tens um manjardelicioso; é o frueto doce do amor,toma-o I

E abriu serenamente a bocea, muitovermelha, para que o moço fosse chu-par todo o mel que ella contihha, retém-perando-se assim, do alento perdido du-rante tres dias.

Elle ergueu-se de prompto.Nesse momento, à tona do grande

oceano azul e illuminado, a lua que des-apparecera novamente, emergiu, comoa cabeça prateada de uma sereia queainda fazia estremecer toda a superfícieimaginaria do grande mar, agitando,frenética, a recurvada e iramensa caudade estreitas.

Rio—2-89.

Osomo Duque-Estrada.

Tendo-se reunido hontem, às 8 horasda tarde no salão da Arcadia DramáticaEsther de Carvalho, 177 sócios da Socie-dade Beneficente dos Dez-Mil, elegerama seguinte administração,que servirá de1889 a 1890:

Presidente, commendador. João Mon-teiro de Queiroz; vice-presidente, Dr.Josino. do Nascimento Silvai 1» secre-tario, Dr. Euphrasio José da Cunha;2* secretario, Fernando Carlos de Me-nezes; fiscaes, major Francisco Rodriguesde Miranda, Ur. Sabino Ignacio Nogueirada Gama, Carlos Moreira de Abreu.

O rei Ya-Y* de Opoho, África, re-clamou contra a maneira porque é tra-tado pelas autoridades'britânicas emKingstown, capital da ilha de S. Vi-cente, para onde o governo da Ingla-terra sem motivo nenhum o deportou.O Sr. Labonchère na próxima sessão dóparlamento interpellará o governo sobreeste assumpto, eespera.queYa-YavoUeao seu reino, onde é muito estimadopelos seus subditos.

Hontem à 11/2 hora da tarde, deu-senuma casa da rua da Quitanda uma tris-tissiraa scena de pugilato, entre douscavalheiros muito conhecidos nesta ei-dadé.

0 facto deu-se da seguinte maneira :Antônio Gonçalves da Costa, caixeiro

do Sr. Alfredo Smith de. Vasconcellos,estará à porta do conselheiro Carlos Au-gusto de Carvalho, à rua da Quitandan. 45. Num dado momento, approxi-mou-se delle um pequeno o qual per-guntou-lhe se o conselheiro Carlos deCarvalho achava-se no escriptorio. 0Sr. Smith respondeu-lhe que não, epoz-se a brincar com o menino, dizen-do-llie que se quizesse certificar-se su-bisse. Isto ouvindo, o menino correu efoi queixar-se a seu pai o Sr. FranciscoMarcondes Machado, de que havia sidomaltratado por uma pessoa que seâchivaà porta do escriptorio daqúelleconselheira.

O Sr. Mtrcondes, então, acceso emfuror, dirigiu-se apressadamente aolugar indicado e ahi encontrando o cai-xeiro Costa, segurou pr-r.um braço epiixand-i-o pela escada acima, cora ellechegou até o escriptorio, onde se achavao conselheiro Carvalho, em companhiade seu irmão o 2o tenente Luiz Carlpsde Carvalh) e dos Srs. Dr. Villela •Manoel Rodrigues Fontes.

Quando queria penetrar na sala, o Sr.Marcondes foi a i'*sò obUadô pelo 2o te-nente Carlos de Carvalho. Travóü-seentão reiihiila luta entre ambos, rece-bendo o Sr. Marcondes dous ferimentosha. cabeça e algumas coptutões pél0corpo." , ¦ ,

Nesta oceasião o Sr. Antônio JosíMartins Unas, negociante estabelecidona citada rua, acudirído ao barulho quese fazia no sobrado e tendo visto a scenaque ahi se dará, desceu immèdiatamente a escada e pôz-se a apitar naporta da rua, pedindo soecorro,

Ao trilardos apitos acudiu iramedi-atamenle o tenente Octaviano, què seachava occasiónalmente.proxirao à casaem que se dava o conflict.i. Subindoao escriptorio ainda poude o tenenteOctaviano presenciar a luta em que seachavam empenhados os dous, inti-mando-os a comparecerem á presençado Sr. desembargador chefe d^polioia,ao qúe elles accéijerara sem reluctancia.";Q';S'f,"

desembargador chefe de policiadepois de ouvira narração do oceorrido,tornou effectiva a prisão em flagrante do2* tenente Carvalh"..Em seguidas. Es.mandou que fossem, apresentados aoSr. Dr. .2° delegado de policia, o preso,o.v r. Marcondes e as testemunhas.

Foi manjado lavrar o respectivo autode flagrantis pela Sr. I)r. Bousqutt eprocedeu--56 a corpo de delicto.no offen-(lido, Os ferimentos foram julgados leves,sendo posto em liberdade o 2> tenente

• CarvalliOjdepois de ter prestado a fiança.'

¦ÉS»'-: m ,.¦mW*'

Acha-se, jà ha alguns dias, enferma aactriz Walter, do Eldorado.

A sessão da câmara municipal que não*serealisou. hontem, foi convocada para:amanhã, sabbado.

Tem estado gravemente enfernró oExm. e Rvm. Sr. Bispo de S. Paulo,sendo seu estado melindroso.

Seu medico assistente o aconselhaque sem demora se retire da capital.

.Fazemos votos pelo restabelecimentodo virtuoso Prelado.

Por portaria de 20 do corrente foramconcedidos quatro mezes de licença aoaspirante Pedro Alvares do" AzevedoLemos, para tratar de sua saude.

Suicidou-se em Roma uma freira,ateando fogo à suas vestes.

Acredita-se que firo amor o moveidaqúelle acto de desespero.

O marquez de Salisbury, declarou quea dictadura do general Boulanger, longede abrir conflicto com a Alleinanha,levará a França a uma gfcerra com aInglaterra.

Recebemos um exemplar do 1° volumedo Almanak do Commercio'do Rio deJaneiro que trimestralmente se publicacesta cidade.

O arcebispb-primaz da republica daBolívia, convocou.o cabido com o fimde condemnar a maçonaria e as socie-dades secretas ^

O governo oriental mandou fabricarmedalhas, para serem distribuídas pelos'representantes do Congresso Jurídico In-ternacional, afim de commemorar a con- <vocação do mesmo.

: Recebemos o 3," numero da impor-tante Revista Sul-Americana. Traz estenumero bellos e interessantes artigos

?ue constam do seguinte suramario : —

Movimento espiritual do Brazil em 1888,pelo Dr. Sylvio Romero.—11 Os quinze-dias, por Nereu.—UI Resenha politicae administrativa, pôr Hyppolito.— IVDivisão administrativa do "-Brazil.— VA instrucção (secundaria no Chile.- IVO D.ccionario Grammatical de JoãoRibeiro, por Araripe Júnior.— VII Bi-bliographia Brasileira.

Agredecemos.

Deixa de realizar-se no dia 28 docorrente a sessão do conselho de estado,qne para esse dia estava convocada.

j Continüa*enferma a distineta actrizAurelia Delorme.

; Hoje às 7 horas da tarde reune-se acongregação do Lyceu de Artes e Offi-cios, para eleger a nova directoria.

\ Em S.Carlos do Pinhal foi assassi-nado com um tiro de espingarda Zefe-iririo Mineiro, pelo fazendeiro Franciscoda Costa.Í:'.'-0 motivo do crime foí ter Mih&iròtentado entreter relações illicitas com aesposa de Costa. -

i Mora em Itapeba um joven dainunie.Antônio Soares, que nasceu em 1TB7 em :fabo Frioy onde foi baplisadulfcelojesuíta Simão de Vasconcellos. \. j Este macrobio tèm um irmão c\ni133 annos de idade é ambos gozam oV"*"todas as faculdades inentaes.

~ Foram assassinados em Batataes, An-tonio Bonifácio, sua companheira e uinafilha de 9 annos. ,. » , . .;., ¦ y.;

A policia não poude aindadescobrír,o autor de tão bárbaro crimévniás^julgii-se que tenha sido por vingança, visioBonifácio ter jà ha algum tempo, tiraiioà vida de sua esposa e de José Bdniar-dino do Carmo, quando os encontrou,em flagrante crime de adultério.

.'. , •—-«»¦:-¦¦—'——¦'¦'

O Tribunal da Relação julgou faljo otestamento do Bíblia.

¦¦'»'•

I .;¦

»¦

MfflEhCIQ[ Rio, 22 de Fevereiro de Í889*.

CAMBIO1 O mercado continua muito firme,abrindo ainda hoje em alta.í Os bancos inglezes eallemão adoptararrihoje as taxas de 27" 3/4 sobre Londres342 é 343 sobre Pariz, taxas essas ado-ptadas hontem pelos bancos nacionaese ás correspondentes sobre as outraspraças.;-A* ''í*8 baricariaa sãoi as segii|ntè>;

mas segundo constava C;8 bancoii; sa-caramaté 2Í 15/18 papel bancário e281/8 papel particular:

Londres 90 d|y; 27 3/4 - \v.':'. Pariz 344^342.

• Hamb^go 424, 425vItália 3 djv. 344, *Portugal 194,188;Neir-York 8 d-v 101800^

CAFÉ

, Telegramma expedido pela Associação,Commercial. para Nova York em 22 deFevereiro de 1889, de manhã.Existência total.,......^...ifiO.OOO ¦líritradas no dia 21 8 OÓÒ

» em Santos ...'.. 13.000Embarques para os Estados '.Unidos. 4,00o

Embarques para a Europa ...'.' ¦' 7:000Estado do mercado. firme. 3

Preços: os mesmos»

¦ ; . ';-.-.., . .'.'.-"

. ¦cm®

' B'-'í:.";

8 »

Page 3: 12J000. Sem 6J00O. Frovluelaa.— Annol&fOOO …memoria.bn.br/pdf/085669/per085669_1889_00044.pdfNossa Senhor* da Conceição do Passa Tres ; ... Ney, Luiz Murat, ... acrescentando

1

8:7. ' ' . '' Sexta-feira 22 de,Fefepeiro d© 1889

7INDICADOR

, A' Faceira.-»Feitios • vestidosmuito baratos; na rua de Gonçalves Dia*.h. 15 A.

Aos doentes do estômago.—Dr. A- 'obirn, especialista curaradical e rápida pela lavagem, rua daUruguayana n. 30, das 12 às 3 horas.

Moveis, colchoariae ornamentação.Rna da Alfândega 31.

SECCÃO ALHEIAEmpobrecimento do sangue

Madrid, 1 de Fevereiro de 1886.Srs. Scòlt & Bowne. —As repetidas

Tezes que tenho receitado a Emuisão deScott, composta de óleo de ligado de ba-calhào e dos hypophosphitos de cal esoda, nas diversas manifestações do dia-these escrofulosa e nos outros casos 11-(hos do empobrecimento orgânico, tenhoobtido excellente resultado dessa prepa-ração, que reúne âs suas condições the-rapeuticas a de ser bem tolerada pelasvias digestivas e de sabor agradável.Dr. Ramon Garcia yFrau, medico do

collegio nacional de surdos-mudos e cegos; (6

Escola do MinasPreto

de Ouro

Melo de combateras aifeeçòes pulmonares'' Eu abaixo assignado, doutor em Me-

dicina pela escola dé Cariz, medico efle-ctivo do Hospital de S. José de Lisboa,official da Legião de Honra:

Certifico que, algumas vezes, '«nhotido occasião de aconselhar a doentes daminha clinica o uso da Emuisão de óleode figado de bacalhau de Scott, e semprecom bom resultado, não só porque osdoentes nella encontram o meio de com-bater as affecções pulmonares, mas alémdisso a tomam sem repugnância do es-toraago.

Lisboa, 12 de Março de 1886.Procoro José de Gouvêa. (2

De. ordem do Sr. Dr. director da Es-cola de Minas de Ouro Preto, fico con-star que até ao dia 5 de Abril de 1889estará aberta, nesta secretaria, a inseri-peão dos candidatos ap logar de lenteda 4a cadeira do 2a e 3« do 3* anno dócurá*ò geral desta escola: Chimica dosmetalloides.Physica: calor,magnetismo,electricidade. Chimica dos metaes e or-ganica. Physica: acústica e luz. Oscandidatos deverão apresentar os do-cumentos de que tratam os artigos 38 e41 do regulamento de 27 de Junho de1885.

Secretaria da Escola de Minas deOuro Preto, 5 de Outubro de 1888.—O secretario, João 17- •¦• ie* MagalhãesGomes.

N ANNUNCIOS

CECÍLIA deseja saber noticias de seu

filho Manoel, vendido ao Sr. Joaquimde Almeida em Paula Mattos.

CARNAVALLIQUIDAÇÃO FINAL

23 Rua da Alada 23Vendem-se e alugam-sedominós,pier-

rots e roupas a fantasia, tudo por preçosmuitos diminuto; é para acabar, rece-bem-se encommendas.

15$ a 20$Sobretudos de casemira de còr e prata

na Onça de Ouro, rua do Hospício 169

doPara levantar as forçasorganismo

, Eu.abaixo assignado,medico-cirurgião

Íiela Escola Medico-Cirurgica do Porto,

acultativo municipal de Penafiel, etc.Atlesto que na minha clinica tenho

receitado muitas vezes ã preparaçãoEmuisão de Scott de óleo de fígado debacalhau com hypophosphilos de cal esoda, e sempre Um dado bom resultadona escrofulose, no rachitismo, e em to-dos os estados pathologicos em que é pre-ciso levantar as forças do. organismofraco e empobrecido. Além disso todosos doentes tomam esta preparação semtrande repugnância e dilficuldade, o que

1à não acontece com o óleo de figado de

lacalhàu.Penafiel, 19 de Maio de 1886.

Ãbiuo A. Freitas. (.'

Resultado excellente econstante

Habana, 18 de Dezembro de 1886.Srs. Scott & Bowne.—Tenho o prazer

de manifestar que,, tendo empregado aEmuisão de Scott durante treze annosconsecutivos, tanto nos adultos como nascrianças, tenho sempre obtido resultadoexcellente e constante em todas aquellasenfermidades em que o seu uso está ihdi-cado, taes como na eacroftila em suasmúltiplas localisações, no rachitismo, nocatàrJflfo pulmonar chronico, e em certosestad/bs de anemia dependentes de umestàpp dyscrasiCo no que é útil associar aaceito do oleõ de figado de bacalhau,comoj nutrimento e modiíicador, aos

,/e8'éitos reconstituintes dos hypophos-phitos. : .¦Dn» Adolphq Landeta.(4

' P Pharn

DECLARAÇÕES

.1 __¦

_!»_S__a_-_^ihKYiiSwhÍ______________________K2h.~n'' M_______________l_____

Ptfí__£Denain7PARIS

Depósitos nat principaés Pbmrmacisg,

3$e4$Colletes de casemira preta • de cornarua do Hospício n. 168 Ouça de Ouro.

4$ a 10$i Ternos de roupa para criança, na ruado Hospício n. 168. Onça de Ouro

58000 i'810.00.Calças de casemira de côr e preta,na

rua do Hospício n. 168. Onça de Ouro

II1QTDIHA Optima preparação paraLUo I llllVl dar brilho à roupa en-

Sommada, vidro 600 rs.; na drogaria

ANVROT,ruada Oui»»nda n. 53eemS.Paulo, rua de S. Bento n. 66.

MHEIROsobre penhores do jóias; empresta-sena praça da Constituição, n. 6, até às10 noras da noite.

D

PASTA Dí LVBIOrT...^pasta não só restabelece a alvura e obrilho dos dentes como impede o apparecimento de moléstias próprias da bocea,Pote 1$; na orogar.a íanvrot, rua daQuitanda n. 35, e em S. Paulo, rua de|S. Bento n. 66.

MOLÉSTIAS DAS CRIANÇAS E DAS SENHORASesi>ecialidades exercidas a' 38 annos

_>r. Marcollno DuarteConsultas das 11 da manhã âs 4

horas da tarde.

54 MA DO ROSÁRIO 54

¦i '" '3 W* '*7w

QUEM DUVIDA 1

16$ a m

ípharmacias - contratadas p :1a Illma.Câmara para darem gratuitamente me-dicamentos à pobreza enferma:

. S. Christovão. —Moreira Magalhães& C, rua do Coronel Figueira de Mellon.29. ¦¦ :". , _

SS. Sacramento.-—1* distnrto, Fre-derico da Costa, praça da Constituiçãon.62.¦y 2* Districlo, Bragança&C.,, rua daÜrugúayana,n. 99. _

S.-Joeé.—Ia districto, Lopes de Brito,rua da Assembléa n. ^. , ,

2« Districto, Manoel Gomes Pereira,ruaAp Aqueducto n. 28. .¦...-,

dRiaí-A. 1'aiva Dantsis&C!., ruadasTaranjeirash. 35. , ¦ .• ;¦. .

Engenho Velho.—1° districto,- LuizAntônio Martins Ferreira,rua de S.Chris-tovãon. 70 0. / - o-i r

2* Districto, José da Silva Lázaro,rUade S. Francisco Xavier n. 2.

'' _. -

>•.-"- SanfAnna —1» districto, Alves & C,irua do Senador Euzebio n. 127.".,

2« Districto, Martinho Corrói de Sâ,rtrií de S. Joaquiinn. 127.• fíavea.—Belmiro Cardoso Dantas, ruaMarquiez de S. Vicente n. 27 A.--.

Espírito Santo. — Pedro Sebastiany,rua dê Estacio de Sâ n. 47 e Jacintho deSouza e; Silva, largo de Catumbyn.37.

Santa RUaiz-l0 i^^tó^W-?-itferneclc, larfo de Santa Rita n. 20,2» Districto, Manoel Francisco da

Costa, rua José do Patrocínio (Livra-mérito) n. 13. - m .¦ x? .-¦',,-- v

Lagoa.—A* G. de Carvalho, rua daPassagem n. _¦.••.. '¦'¦:

...'-..¦ rEngenho Novo;— Ia districto, Lopes

Gama <k Costa Lobo, rua de D. AnnaWerV n. 64. _ . . _•¦

2a Districto, Viuva Forzani 6- C>.oraça do Engenho Novo ti. 3.

Candelária.—Silva Araújo & C, rua.Primeiro de Março n.3. .

Santo Antônio.—Fernando Caetano: do Valle, rua do Rezende n. 98,

Fraques ou croisés de panno prelotino. na Onça'de Ouro, rna do llnspici>'n. 168.

llli \Ti.I l FLUIDA JANVROT.lfl/luiujvll V""Os dislinetos clínicosdesta capital prescrevem coiri vanlagemesta importante medicamento para com-bater as dyspepsias e moléstias inlesli-naes. Vidro ljl; na DROGARIA JAN-VROT, rua da Quitanda n. 35 e emg .1'niiln, rua'S. dellenton.66.

Estrella do ltra/.ilPRIMEIRA ALFAIATARIA DO IMPEHIÕ

EDHAESO Dr- José da Silva Mattos, 1* dele-

eàdo de policia da clrle, de ordem doExm. Sr. desembargador cheie de po-lícia, manda que se observe oscguint-;

Os'caminhões e canecas quo Memponto no largo do Paço >ó m^lerffo as-

:'tacionar na parte coiupreliem ida enlreos dous chafarizes, não podendo, pore.n,transpor a sargeta ahi existente,

Ia delegacia de policia, da corte, jmi21 de Janeiro de, 1889.— José da SilvaMattos

MÊm

Freronlmos ao pu.l>licoque ó nosso estabelecimento fecha-se nomeio-dia nos domingos e dias sailliil-cidos

[ROUPA DE GRAÇA!SÓ NA IMPBRUL ALFAIATASIA

ESTRE__A DOBIVAiÇU.

1 NÃO SE ENGANEM I '

NÃO,COMPREM EM OUTRA CAS\Pois jà todos nabem qne a E>*«

trelltt do Brazil é a única que pò'levender roupa/mais barata, devido ásffrandes vendas é ao enorme sor-timéiitoj qiie A comprado só a di-nheiro a vista,

Isto é adml varo) ITernos de panno preto (ino..., »2_,<IOOODiUis de diagonal prelo ...... 20;>000Dilos de cii.siliiir'a burgu17.11,... 15^000Casacaí pretas IInas'. .-...,.., 8r>,$0Q0Sobrecasacas ditas ideni, 30^1 SfigOOOCroisés de paniio fino.... ... 2íí)?000Fraques de dito,-a .18{L2Ó|J 25^000Sobretudos de C!isimira,!l8$ 3ng000Coilüte» pretos e de. còr, de 3$ 5^000Paletós do aipau» lona....;..., 5$000Calças pretas-lliiaa e factirM á- 8^000Paletós dtípàiiWpr. llii»,"tlj?9 J8fi0^Fiiaqúea franerzes de alpaca ÍOJOIO'Paletós

palha de íeda,imilnçao,a 4$S\Ó'ÓDílOí brancos de linho 4^000Itoiipinbag jlílfn criança ti...... 4íSgOXernoiipí'ra li»1*) a..,,,,. .... ^5^000

isto só íía Estrclí» «|« |t|nv/<f iAriiinzom qiieoccupn dous prèding |í;i

79 Kü. PiiACA Í)Á GONSTITUíÇxO 79 B 81().< proprietários • eslu not» vt-il es

laSíelecitncnto)fiyiL F.E.ii.ç^-pjps Fam $ Ç,

Casa do MoreiraPrimeiro e grande empório de calçado

da Cidade Nova» 4í*"Depois da grande reforma venda-se

quasi de graça.DUVIDAM ? VENHAM VER t...

SILVA MOREIRA _ ;CRua do Senador Euzebion. 142, emfrente ao collegio S. Sebastião.

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A pedido do director destes, o Dr. Antônio da Silva Jardim, antigo alunvn»o protessor do externato jasper, e mais tarde lente da EscolaNormal de S.Paulopre.slou-s,e a abrir um curso còmpleto^i língua;portugueza^-incluindo a grammaticiiislorica, assim tambem um curso, de Direito Commercial e Economia Po-nuca.,

gÉW*^ ;

mmmmsmmmmÊ ¦ . ík_JB-l-W-WI-Í«M1»WWIlll^^

Page 4: 12J000. Sem 6J00O. Frovluelaa.— Annol&fOOO …memoria.bn.br/pdf/085669/per085669_1889_00044.pdfNossa Senhor* da Conceição do Passa Tres ; ... Ney, Luiz Murat, ... acrescentando

-.i:.-::í"i.:

Êm. ..-&jí.

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Sesfta-feira 22 de Fevereiro de 1$$Y',.' V-'

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