UMA DAS CARACTERSTICAS MAIS FASCINANTES DA MENTE HUMANA A SUA CAPACIDADE DE IMAGINAR.

O que so pensamentos improdutivos?

Como possvel nos livrarmos deles?

Como ter acesso contnuo ao potencial criativo?

O medo ou a incerteza so bloqueios?

Por que o crebro nos engana?

Com essa capacidade, qualquer pessoa capaz de pensar, trabalhar e produzir cada vez melhor. Para que isso acontea necessrio se l ivrar dos padres de pensamentos improdutivos que bloqueiam o acesso i l imitado ao potencial cr iativo.

aprendendo a SAIR da caixa

EOSHBITOSAINOVAO

S O L A N G E M A T A M A C H A D O

aprendendo a SAIR da caixa

EOSHBITOSAINOVAO

S O L A N G E M A T A M A C H A D O

O neurologista Dr. Paul Mclean, diretor do Laboratrio da Evoluo do Crebro e do Comportamento de Poolesville, Maryland, divide o crebro humano em trs partes:

O REPTILIANO OU O CREBRO PRIMITIVO, O LMBICO OU O EMOCIONAL E O NEOCRTEX.

Vamos voltar no tempo. Milhes de anos atrs. De acordo com a teoria da evoluo de Charles Darwin, os seres vivos sofreram mutaes genticas que foram repassadas para os seus descendentes. Cada nova gerao teve a sua herana gentica modi cada pelas condies ambientais em que viveu. As estruturas genticas que trouxeram vantagens evolutivas para o homem se reproduziram. E foi dentro dessa ordem evolutiva que o nosso crebro evoluiu.

Foram milhes de anos para o crebro chegar sua forma atual. Para entendermos o que aconteceu visualizem o crebro humano dividido em trs camadas. No interior esto as mais primitivas, no exterior as mais recentes. Cada uma das trs camadas do nosso crebro teve origem e data de formao em momentos diferentes. Em cada uma delas, foram absorvidas caractersticas e estruturas que so responsveis pela maneira de agir e de pensar do homem moderno.

O reptiliano responde pelas funes bsicas: comer, sobreviver e reproduzir. Surgiu h cerca de 350 milhes de anos. O sistema lmbico responsvel pelas nossas emoes e sentimentos surgiu h cerca de 10 milhes de anos. E a parte do crebro mais evoluda responsvel pela nossa habilidade de falar, pensar e resolver problemas, chamado de neocortex, foi formado a pouco menos de 50 mil anos.

O nosso crebro mais antigo, o reptiliano, comanda muitas de nossas atitudes. Arquivamos as informaes e experincias pelas quais passamos segundo a tica do nosso crebro primitivo. Para quebrar este processo natural precisamos conscientemente fazer esta escolha.

Quando nos defrontamos com o novo e o incerto so as reaes do instinto que entram em ao. Brincadeira? No! a pura verdade! Se no nos policiarmos exatamente isto que acontece. Fugimos de situaes novas, pois elas so inseguras. E o nosso instinto de sobrevivncia nos comanda a evitar situaes como essa.

Experimentamos essa seqncia de processos cerebrais do crebro reptilia-no ao paleomamfero e depois ao humano o tempo todo. No porque sejamos fracos ou insensatos, mas simplesmente porque as bras neurais que conectam as diferentes partes do crebro tm comprimentos distintos. Quando nossos sentidos captam um estmulo eletromecnico, seja luz, som ou tato, um sinal enviado primeiramente ao tronco. Uma frao de segundos depois, fazendo um percurso ligeiramente mais longo, chega ao crebro lmbi-co e, uma frao de segundo aps, atinge as regies corticais.

(Tim Hurson, Think Better, 2011)

QUAL A INFLUNCIA E IMPORTNCIA DESTAS INFORMAES NO NOSSO COMPORTAMENTO?

Na parte inteligente/racional do crebro, que surgem as diferenas. O poder de deciso est centrado nesta parte do crebro. Podemos decidir pensar e buscar novas oportunidades ou no. E neste momento, que precisamos assumir o controle e mudar o rumo da estria. Buscar olhar ao redor e enxergar as alternativas, caminhos inusitados, projetos inovadores, idias diferenciadas. Ou seja, olhar a situao sob um novo ponto de vista, E a palavra mgica a criatividade e a inovao.

Outro ponto interessante da

anatomia humana o consumo de

oxignio do crebro.

QUE CRIAMOS INSTINTIVAMENTE... A QUANTIDADE DE PENSAMENTOS RESISTENTES IMAGINEM QUANDO UMA IDIA INOVADORA SURGE...

Ou seja, pensar consome energia!

Quer dizer que o nosso crebro consome uma quantidade muito grande de energia, mais do que o corao estimado em 10%. E estamos continuamente buscando mecanismos para economizar energia. E entre estes mecanismos esto: a disperso, reao (instinto) e a padronizao.

Enquanto estvamos lendo esta ltima pgina, o nosso pensamento pode ter divagado algumas dezenas de vezes. Se isto aconteceu, provavelmente pensamos em vrios outros assuntos que no eram pertinentes a esta leitura. Isto normal, e acontece com freqncia quando lermos um texto ou um artigo do jornal, e praticamente no entendemos nada do acabamos de ler. Ou mesmo quando estamos conversando com algum, ou assistindo a uma palestra e samos do ar. O responsvel o nosso crebro que estava economizando energia.

Por que esta informao IMPORTANTE?

O que isto quer DIZER?

Embora o crebro represente apenas 2% do peso corporal, ele responde por 20% do consumo de oxignio em repouso.

PRESTE ATENO

Se podemos nos tornar inovadores de onde surgem as idias?

E como o pensar consome energia, mais cmodo buscar as informaes que j esto armaze-nadas no nosso crebro. A maior parte do tempo os neurnios do nosso crebro esto armazenando e recuperando informaes. Uma das vantagens deste procedimento que ele pode produzir reaes quase imediatas. Se houver uma similaridade de situaes, a reao padronizada automtica. a padronizao que nos ajuda a dar sentido no mundo em que vive-mos. Desde o mais simples ato de escovarmos o dente pela manh at o entendimento de um so sti-cado poema literrio est ligado com a padronizao. Por isso, embora ela seja importante e ne-cessria do ponto de vista da ino-vao, ela pode nos criar barreiras. Criamos hbitos muito facilmente. E, tendemos a analisar as situaes em funo daquilo que j temos

armazenado. As rotinas e os proces-sos ajudam a reforar os hbitos. E para mudarmos a nossa forma de pensar temos que trabalhar ardua-mente para alterar padres pr-es-tabelecidos.Com o avano da neurocincia temos aprofundado signi cativa-mente o entendimento do nosso crebro. Mais recentemente, um grupo de pesquisadores descobriu que a inteligncia basicamente fruto da gentica, mas o potencial criativo no . Somente 25% a 40% da nossa criatividade herdada, o restante pode ser desenvolvido. Isso quer dizer que praticamente dois teros de nossas competncias de inovao ainda chegam por meio do aprendizado. Para desen-volvermos as competncias de ino-vao, primeiro compreendemos a competncia, depois a praticamos e, por m, ganhamos con ana em nossa capacidade de criar.

Os inovadores possuem uma competncia cognitiva que se chama pensamento associativo. A associao ocorre quando o crebro procura sintetizar e criar sentido para novas informaes, buscando novos caminhos ou direes para as informaes j conhecidas. Alm da competncia de associao, existem outras quatro competncias que alimentam o poder associativo do nosso crebro. So as competncias de descoberta: observar, perguntar, conectar e experimentar. Elas permitem que os inovadores aumentem o seu estoque de idias que iro se associar para criar novas idias. como se tivssemos um jardim cheio de sementes esperando ser adubadas para germinar. As competncias de descoberta so esse adubo que a medida que colocado no jardim, vai criando as condies necessrias para que novas sementes nasam.

E como o pensar consome energia, mais cmodo buscar as informaes que j esto armaze-nadas no nosso crebro. A maior parte do tempo os neurnios do nosso crebro esto armazenando e recuperando informaes. Uma das vantagens deste procedimento que ele pode produzir reaes quase imediatas. Se houver uma similaridade de situaes, a reao padronizada automtica. a padronizao que nos ajuda a dar sentido no mundo em que vive-mos. Desde o mais simples ato de escovarmos o dente pela manh at o entendimento de um so sti-cado poema literrio est ligado com a padronizao. Por isso, embora ela seja importante e ne-cessria do ponto de vista da ino-vao, ela pode nos criar barreiras. Criamos hbitos muito facilmente. E, tendemos a analisar as situaes em funo daquilo que j temos

armazenado. As rotinas e os proces-sos ajudam a reforar os hbitos. E para mudarmos a nossa forma de pensar temos que trabalhar ardua-mente para alterar padres pr-es-tabelecidos.Com o avano da neurocincia temos aprofundado signi cativa-mente o entendimento do nosso crebro. Mais recentemente, um grupo de pesquisadores descobriu que a inteligncia basicamente fruto da gentica, mas o potencial criativo no . Somente 25% a 40% da nossa criatividade herdada, o restante pode ser desenvolvido. Isso quer dizer que praticamente dois teros de nossas competncias de inovao ainda chegam por meio do aprendizado. Para desen-volvermos as competncias de ino-vao, primeiro compreendemos a competncia, depois a praticamos e, por m, ganhamos con ana em nossa capacidade de criar.

Os inovadores possuem uma competncia cognitiva que se chama pensamento associativo. A associao ocorre quando o crebro procura sintetizar e criar sentido para novas informaes, buscando novos caminhos ou direes para as informaes j conhecidas. Alm da competncia de associao, existem outras quatro competncias que alimentam o poder associativo do nosso crebro. So as competncias de descoberta: observar, perguntar, conectar e experimentar. Elas permitem que os inovadores aumentem o seu estoque de idias que iro se associar para criar novas idias. como se tivssemos um jardim cheio de sementes esperando ser adubadas para germinar. As competncias de descoberta so esse adubo que a medida que colocado no jardim, vai criando as condies necessrias para que novas sementes nasam.

Por que os inovadores questionam, observam, se conectam e experimentam

mais do outras pessoas?

S O L A N G E M A T A M A C H A D O

Os inovadores so pessoas que querem ativamente mudar o status quo. E conseguem assumir conscientemente riscos inteligentes para que as mudanas aconteam. O Steve Jobs queria deixar a sua marca no Universo. J o Larry Page, co-fundador do Google, mencionou em vrias ocasies que estava dedicado a mudar o mundo. Inovadores evitam a armadilha cognitiva dos hbitos e tm uma grande propenso para mudar o status quo. Enquanto a maioria de ns simplesmente aceita o status quo. Pelo simples fato dele ser mais cmodo e porque gostamos dos nossos hbitos. Gostamos das rotinas e dos processos, pois eles minimizam a incerteza. Temos a cultura do time que est ganhando no se mexe. Os inovadores, ao contrrio, acham que muitas coisas no funcionam. E saem no mundo buscando solues!