15 DE NOVEMBRO

DIA NACIONAL DA LINGUAGEM

GESTUAL

e

15 de novembro

Dia Nacional da Linguagem Gestual O Dia Nacional da Linguagem Gestual começou a ser comemorado em 15 de

novembro de 1995.

Em 1997 a Constituição da República Portuguesa passa a incluir, no seu texto,

através do art.º 74, o seguinte compromisso do Estado: “…proteger e valorizar

a língua gestual portuguesa enquanto expressão cultural e instrumento de

acesso à educação e da igualdade de oportunidades”.

Com o incremento das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação),

abriram-se novos horizontes em todos os domínios e, também, aos portadores

de diferentes deficiências sensoriais. As potencialidades das TIC foram, assim,

fator facilitador para a melhoria da comunicação e da aprendizagem para todos

em geral e dos portadores de deficiências em particular.

A linguagem gestual é considerada não somente uma linguagem, mas uma

língua, uma vez que obedece a regras gramaticais e lexicais próprias da língua

escrita.

Não é, porém, um simples alfabeto em que as letras se fazem corresponder a

gestos reproduzidos com as mãos, mas são, também, conjuntos de gestos e

de expressões faciais bem definidos, para a representação de palavras e

situações. Assim, se evita, em plena conversação, mimar as letras, uma a uma,

para construir palavras e frases, mais usadas no quotidiano, que podem ser

resumidas por mímicas mais breves.

Todos os conjuntos mímicos, que representam as mais diversas palavras e

circunstâncias, se encontram bem definidos no Gestuário da Língua

Portuguesa. Seguindo esta exposição podem observar-se diversos exemplos

extraídos do gestuário.

A língua gestual não é universal, ao contrário do que geralmente se pensa.

Faz, antes, parte da cultura de cada país e reflete a língua do mesmo. Contudo,

no essencial, é semelhante, permitindo, por isso, a comunicação entre pessoas

de diferentes países.

- Gestuário : língua gestual portuguesa. 3ª ed. Lisboa : Secretariado Nacional para a reabilitação e

integração das pessoas com deficiência, 1997.

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