Prevenção Das Deficiências Slides

PROJETO: PREVENIR

DEFICIÊNCIAS

DINÂMICA EM GRUPO: FILHOS

A ESCOLHA PELO FILHO IDEAL

• Porque escolhemos esta criança?

• Quais características nos chamaram a atenção?

• Escolheríamos a mesma criança se soubéssemos que ela possui algum tipo de deficiência?

PREVENÇÃO DAS DEFICIÊNCIAS

Segundo Dr. Jorge Márcio Pereira de Andrade (1999):

“Prevenir significa ação de impedimentos físicos, intelectuais,

psiquiátricos ou sensoriais, ou a evitar que os impedimentos causem

uma deficiência ou limitação funcional permanente.”


Dados da Organização Mundial de Saúde sobre as deficiências:

• 10% da população apresenta algum tipo de deficiência;

• 70% das deficiências poderiam ser evitadas;

• Discrepância no custo do tratamento de uma deficiência

comparado com a prevenção da mesma.

PREVENÇÃO DAS DEFICIÊNCIASFuncionamento do cérebro humano:

PREVENÇÃO DAS DEFICIÊNCIASPrevenção demanda diversos tipos de ações:

• Educação em nutrição;

• Atenção primária de saúde;

• Atenção pré-natal e pós-natal;

• Campanhas de vacinação;

• Programas de prevenção de acidentes em locais de trabalho.


Outras Deficiências – OMS:

• Deficiência Física não sensorial: problemas físicos com

alterações ortopédicas e/ou neurológicas;

• Deficiência Múltipla: mais de uma deficiência nas áreas

sensorial, física e/ou intelectual.


Liquido céfalorraquidiano- Líquor

• Incolor;

• Inodoro;

• Possui a função de

proteção do SNC;

• Seu acúmulo é causador

da Hidrocefalia;

• Seu diagnóstico pode

ser identificado no

período gestacional.

PREVENÇÃO DAS DEFICIÊNCIASAtuação do cérebro no nosso organismo:

PREVENÇÃO DAS DEFICIÊNCIAS• Sinapse: Condução das

mensagens entre os

neurônios;

• A mensagem só é transmitida

se o neurônio estiver maduro

(ou seja, mielinizado);

• A mielina é uma camada de

gordura e proteína;

• Neurônio mielinizado

(120m/s);

• Neurônio sem barra de

mielina (2m/s).


Processo de maturação dos neurônios:


Desenvolvimento de um neurônio estimulado:

PREVENÇÃO DAS DEFICIÊNCIASAtividade cerebral de uma criança normal de 5 anos de idade

(esquerda) e de uma criança que foi negligenciada durante a primeira

infância (direita):


Formas de prevenção:

• Prevenção primária: Envolvem medidas que impedem a concepção

de um indivíduo deficiente.


Formas de prevenção primária:

• Aconselhamento genético;

• Programas de imunização;

• Melhora no cuidado de saúde pré-natal, peri-natal e pós-natal.



• Prevenção secundária: intervenções para reduzir e/ou eliminar a

duração ou a severidade dos seus efeitos através de identificação

precoce da deficiência, seguida pelo tratamento e intervenção, a

fim de minimizar o seu desenvolvimento.


Formas de prevenção secundária:

• Triagem neonatal (exames clínicos e bioquímicos capazes de

oferecer diagnósticos preventivos e medidas imediatas);

• Cirurgias intra-uterinas.



• Prevenção terciária: Envolve o cuidado e a gerência em longo prazo

de uma condição crônica, por exemplo, reabilitação ou correção da

inabilidade por medidas cirúrgicas ou adotando as estratégias que

permitam à pessoa deficiente conduzir uma vida normal ou

próximo do normal.

PREVENÇÃO DAS DEFICIÊNCIASFormas de prevenção terciária:

• Reabilitação;

• Correção da inabilidade por medidas cirúrgicas;

• Programas de educação especial que permitam a condução de uma

vida normal ou o mais próximo disso.


Incidência das deficiências no Brasil:

Fonte: IBGE, Censo Demográfico, 2000.

Tipo de Deficiência População Estimada (%)

Intelectual 5%

Física 2%

Auditiva 1,5%

Visual 0,5%

Múltipla 1%

Total 10%


Deficiência Intelectual – OMS:

• Limitações em ao menos dois tipos de habilidades, tais como

comunicação, autocuidado, funções acadêmicas, adaptação social,

vida no lar, segurança e saúde, dentre outras;

• APAE Brasil: Fatores genéticos ou associada a defictis na gestação,

problemas durante o parto e pós-natal;

Exemplos: Síndrome de Down e X-Frágil.


Deficiência auditiva - Canziani (1985, p. 120):

• SURDOS (com surdez grave ou profunda: Impedimento total

da percepção da voz humana;

• PARCIALMENTE SURDOS (com surdez média): Embora com

perda de audição, há a percepção da voz humana,

apresentando-se dificuldades de compreensão da mensagem.


Deficiência visual - Canziani (1985, p. 120):

• CEGOS: Perda total ou parcial da visão (uso do braile);

• PARCIALMENTE CEGOS: Possuem resíduos visuais desde que se

empreguem recursos didáticos (Braile, lupas, adaptações,

informática)

(não se incluem nesta categoria as deficiências facilmente corrigidas pelo uso

adequado de lentes-óculos).


Causas das deficiências:

• Fatores de Risco e Causas Pré-natais;

• Fatores de Risco e Causas Perinatais;

• Fatores de Risco e Causas Pós-Natais;

• Causas Desconhecidas.


Fatores de Risco e Causas Pré-natais:

• Fatores genéticos;

• Fatores ambientais.


Fatores Genéticos: Resultado da ação combinada de genes e do

ambiente:

• O papel relativo do componente genético pode ser grande ou

pequeno;

• Distúrbios causados total ou parcialmente por fatores

genéticos: distúrbios amonogênicos, distúrbios multifatoriais,

distúrbios cromossômicos, etc..


Fatores ambientais:

Modificação no desenvolvimento embrionário normal,

resultante de eventuais influências negativas na relação do bebê

e seu ambiente durante a gestação (bolsa amniótica, útero,

corpo da mãe e meio externo), corroborando para

malformações, sofrimento fetal, morte fetal, etc..


Fatores Ambientais:

• Doenças causadas por vírus: Rubéola, Citomegalovírus, Hepatite, Varicela e

Sarampo;

• Doenças causadas por bactérias: Sífilis;

• Doenças causadas por protozoários: Toxoplasmose, Doença de Chagas e

Malária;

• Doenças endócrinas: Diabetes e Disfunções da Tireóide;

• Desnutrição materna: Má formação ou ausência de mielinização dos

neurônios;


Fatores ambientais:

• Características maternas: Maior incidência de Síndrome de Down

em mães acima dos 35 anos de idade ou risco maior de aborto e

prematuridade são em adolescentes;

• Influências do meio externo: Substâncias capazes de causar

sofrimento fetal, na medida em que intoxicam o organismo

materno. (Ex: raios X).

• Intoxicações pré-natais: medicamentos; fumo; álcool e outras

drogas.


Fatores de Risco e Causas Perinatais:

Fase que corresponde ao momento do nascimento ou imediatamente

após, envolvendo toda a problemática decorrente do atendimento

materno-infantil.

PREVENÇÃO DAS DEFICIÊNCIASFatores de Risco e Causas Perinatais:

• Anóxia neonatal: Ausência de oxigênio nas células do recém-nascido

(uma das maiores causas de deficiência, segundo a OMS);

• Traumatismo obstétrico: Traumas de parto por uso inadequado de

fórceps, por exemplo;

• Prematuridade: Risco de sete a dez vezes maior de desenvolvimento

de paralisia cerebral, deficiência auditiva e deficiência intelectual.


Fatores de Risco e Causas Pós-natais:

Atuam após o nascimento e incluem causas microbianas, desnutrição,

carências, intoxicações, traumatismos crânio- encefálicos, fatores

ambientais, familiares e condições sócio-econômicas.

PREVENÇÃO DAS DEFICIÊNCIASFatores de Risco e Causas Pós-natais:

• Infecções: Sarampo, Caxumba, Herpes e Meningite;

• Traumatismo crânio-encefálico: Diversos tipos de acidente (de

trânsito, afogamento, choque, asfixia ou quedas);

• Fatores nutricionais: Carência de estimulação global trazem reflexos

negativos sobre a inteligência, tais como dificuldades em

discriminações visuais, auditivas e táteis, entre outras.


Fatores de Risco e Causas Pós-natais:

• Fatores químicos: Intoxicações por chumbo e mercúrio,

medicamentos, inseticidas, etc..

• Privações diversas: A musculatura cerebral precisa ser

constantemente estimulada para amadurecer.


Causas Desconhecidas:

Representam de 28,0% à 30,0% dos casos. Muitas vezes, mesmo com a

utilização de recursos diagnósticos, não se chega a definição de sua

etiologia.


Objetivo do nosso trabalho: Capacitar a população em geral, a fim de

que se tornem agentes informativos da Prevenção das Deficiências,

nos diversos contextos que envolvem a nossa sociedade.


Por que falar em prevenção?

• Os elevados índices de deficiência podem ser reduzidos investindo-

se em informação;

• A prevenção é uma estratégia mais simples e de menor custo.

“EMBORA NINGUÉM POSSA

VOLTAR ATRÁS E FAZER UM

NOVO COMEÇO, QUALQUER

UM PODE COMEÇAR

AGORA E FAZER UM NOVO

FIM.”

Chico Xavier

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