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PARÓQUIA SÃO DOMINGOS • N° 178 • AMERICANA-SP, DEZEMBRO DE 2006 • ANO 18 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Advento e Natal página 3 Final do concurso Gotinha de Fé página 6 17 anos de JI página 5 Dia do alcoólatra recuperado página 4 Dia 16 de fevereiro de 2003 recebíamos Dom Augusto Zini Filho para ser nosso Bispo Diocesano, o 4º Bispo da Diocese de Limeira. Dia 16 de novembro de 2006 recebíamos a notícia “Dom Augusto faleceu...” Ele viveu exatamente 73 anos e 21 dias, pois dia 26 completaria 74 anos. Foi nosso Bispo por três anos e 8 meses. Dia 18 de novembro, às 9h deu-se início à sua celebração exequial, na Catedral em Limeira, presidida pelo Arcebispo Metroplita de Campinas, Dom Bruno Gamberini. Ele foi sepultado no Cemitério Municipal de Limeira, no jazigo da Diocese de Limeira, que ele mesmo construiu. Dia muito triste... Para algumas pessoas, dia 17, foi um dia silencioso: nada falava, nada cantava... O coração voltado para Dom Augusto. Somente se ouvia uma voz: “Dom Augusto morreu...!” Essa voz ia calando mais e mais fundo, conforme os ponteiros do relógio caminhavam... Dom Augusto silenciou-se definitivamente... Agora, o que fala são as palavras proferidas, os exemplos mostrados, as homilias realizadas em nossas celebrações, seus gestos em todos os momentos. Às vezes, palavras duras... Sua voz na Tv e no rádio. Seus gestos humildes, até pueril algumas vezes, de tão simples que era... A voz de Dom Augusto continua no bem que fez, no homem que viveu, no Cristo que celebrou e nas pessoas que orientou para Deus... Dom Augusto faleceu! Sua morte levou um pouquinho de cada um, mas deixou tudo o que era dele conosco... O ser humano não morre... Passa desta vida para a eternidade... Assim será Dom Augusto, neste curtíssimo tempo que viveu conosco na Diocese de Limeira. Devemos dizer a ele “Muito obrigado Dom Augusto... Pelo que fez, pelo que foi e pelo que deixou... Nossa eterna gratidão!” Devemos aproveitar seus exemplos e gravá-los em nossos corações. É impossível que alguém passe por nós e não deixe uma fala, uma palavra, um gesto. É ser pobre ou rico demais não percebermos nada nas pessoas... Dom Augusto

178 - Jornal Integração - Dez/2006

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178 - Jornal Integração - Dez/2006 - Paróquia São Domingos - Americana - SP

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Page 1: 178 - Jornal Integração - Dez/2006

PARÓQUIA SÃO DOMINGOS • N° 178 • AMERICANA-SP, DEZEMBRO DE 2006 • ANO 18 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Advento e Natal

página 3

Final do concurso Gotinha de Fé

página 6

17 anos de JI página 5

Dia do alcoólatra recuperado

página 4

Dia 16 de fevereiro de 2003 recebíamos Dom Augusto Zini Filho para ser nosso Bispo Diocesano, o 4º Bispo da Diocese de Limeira.

Dia 16 de novembro de 2006 recebíamos a notícia “Dom Augusto faleceu...” Ele viveu exatamente 73 anos e 21 dias, pois dia 26 completaria 74 anos. Foi nosso Bispo por três anos e 8 meses. Dia 18 de novembro, às 9h deu-se início à sua celebração exequial, na Catedral em Limeira, presidida pelo Arcebispo Metroplita de Campinas, Dom Bruno Gamberini. Ele foi sepultado no Cemitério

Municipal de Limeira, no jazigo da Diocese de Limeira, que ele mesmo construiu.

Dia muito triste... Para algumas pessoas, dia 17, foi um dia silencioso: nada falava, nada cantava... O coração voltado para Dom Augusto.

Somente se ouvia uma voz: “Dom Augusto morreu...!” Essa voz ia calando mais e mais fundo, conforme os ponteiros do relógio

caminhavam...

Dom Augusto silenciou-se definitivamente... Agora, o que fala são as palavras proferidas, os exemplos mostrados, as homilias

realizadas em nossas celebrações, seus gestos em todos os momentos. Às vezes, palavras duras... Sua voz na Tv e no rádio. Seus gestos humildes, até pueril algumas vezes, de tão simples que era...

A voz de Dom Augusto continua no bem que fez, no homem que viveu, no Cristo que celebrou e nas pessoas que orientou para Deus...

Dom Augusto faleceu! Sua morte levou um pouquinho de cada um, mas deixou tudo o que era dele conosco...

O ser humano não morre... Passa desta vida para a eternidade... Assim será Dom Augusto, neste curtíssimo tempo que viveu conosco na Diocese de Limeira.

Devemos dizer a ele “Muito obrigado Dom Augusto... Pelo que fez, pelo que foi e pelo que deixou... Nossa eterna gratidão!”

Devemos aproveitar seus exemplos e gravá-los em nossos corações. É impossível que alguém passe por nós e não deixe uma fala, uma palavra, um gesto. É ser pobre ou rico demais não percebermos nada nas pessoas...

Dom Augusto

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Editorial Cartas

Transmissão da missa

“Faz tempo desejo manifestar neste espaço meu apreço e admiração pelo trabalho de transmissão da missa, aos domingos. Comecei a ouvi-la há mais de 15 anos, junto com minha mãe, que era muito atuante na comunidade, mas que devido a um AVC ficou impossibilitada de freqüentar. Ressalto a importância desse trabalho e quanto faz bem às pessoas. Mesmo minha mãe não estando entre nós, fisicamente, eu não consigo parar de ouvir a missa aos domingos. Isso me faz bem e contribui para que eu tenha uma ótima semana! Parabéns à equipe e à Azul Celeste e obrigada!” Palmira Pontes

Pecados capitais

“Parabéns pelos programas de televisão. Principalmente, pela série sobre pecados capitais. Muita gente deveria assistir para poder repensar sobre suas atitudes. Parabéns!” Helena

MATRIZ SÃO DOMINGOS

- terça-feira - 19h15 - pelos falecidos- quarta-feira - 8h - vocações/doentes- sexta-feira - 19h30 - aniversariantes- sábado - 18h- domingo - 11h, 18h e 20h (rádio)

COM. ESPÍRITO SANTO

- quarta-feira - 19h15 - pelos falecidos- 1ª sexta-feira do mês - 7h30- sábado - 17h- domingo - 7h30

COM. N. SRA. DE FÁTIMA

- quinta-feira - 19h15 - pelos falecidos- domingo - 7h30

COM. S. J. MARIA VIANNEY

- quinta-feira - 19h30- domingo - 9h e 19h30

Celebrações

Programa na TV

“Assisto semanalmente o programa ‘Pensando com Pe. Itamar’ e adoro. Sinto-me confortada com as suas palavras na maioria das vezes. Não gostei muito do programa que tratou do assunto das cotas. Não penso do mesmo jeito. Ser negro e pobre neste País é muito difícil. Um abraço”. Adélia, de Limeira

Dízimo

“Faz quase sete anos que freqüentamos a Paróquia São Domingos e vamos sempre à missa. Procuro ajudar o próximo da minha maneira, mais ainda me falta algo. Deus nos tem abençoado a cada dia mais e, no momento do ofertório, sinto que preciso fazer além de uma oferta. Por isso, eu e minha família decidimos ser dizimistas. Obrigado. Que Deus esteja sempre com o senhor, padre Itamar”. Claudia

06/12 - 19h15 - Celebração com as Famílias da Mãe Rainha - Com. Espírito Santo - Vl. Dainese

07/12 - 18h - Uma vela acesa na janela pedindo Proteção e as Benção de Deus para todos - em toda a Paróquia São Domingos. 19h15 - Celebração com as Famílias da Mãe Rainha - Com. São João Maria Vianney - Pq. Das Nações.

08/12 - 19h30 - Solenidade Imaculada Conceição - Celebração com os Coordenadores e Zeladores da Mãe Rainha - Igreja Matriz de São Domingos.

11/12 - 19h30 - Celebração da Reconciliação - Com. Espírito Santo - Vl. Dainese

12/12 - Festa de Nossa Senhora de Guadalupe - Padroeira da América Latina 19h15 - Cel. Igreja Matriz São Domingos

14/12 - 19h30 - Celebração da Reconciliação - Com. São João Maria Vianney - Pq. Das Nações.

18/12 - Dia da Aliança do Amor. Oração do terço e meditação bíblica - Famílias da Mãe rainha. 19h30 - Celebração de Ação de Graças pelo 27º Aniversário de Ordenação Presbiterial, Pe. Itamar - Igreja Matriz de São Domingos.

Agenda21/12 - 19h30 - Celebração Comunitária do

Perdão - Igreja Matriz São Domingos

22/12 - 19h30 - Celebração da Reconciliação - Igreja Matriz de São Domingos.

24/12 - 16h - Celebração de Natal - Igreja Matriz de São Domingos 18h - Celebração de Natal - Com. Espírito santo - Vl. Dainese 20h - Celebração de Natal - Igreja Matriz de São Domingos 20h - Celebração de Natal - Com. São João Maria Vianney - Pq. Das Nações. 23h - Celebração de Natal - Igreja Matriz de São Domingos

25/12 - 20h - Celebração de Natal - Igreja Matriz de São Domingos

31/12 - 7h30 - Celebração da Festa da Sagrada Família - Igreja Nossa Senhora de Fátima - Jd Guanabara 11h - Celebração da Festa da Sagrada Família- Igreja Matriz São Domingos 16h - Celebração de Ano Novo - Igreja Matriz São Domingos 18h - Celebração de Ano Novo - Igreja do Espírito Santo - Vila Dainese 20h - Celebração de Ano Novo - Igreja Matriz São Domingos e Comunidade S. João Maria Vianney - Parque das Nações

01/01/2007 - 20h - Solenidade Santa Maria, Mãe de Deus - Igreja Matriz de São Domingos.

Neste tempo nós pensamos e falamos: “como a vida é uma correria. Já é dezembro de novo!!”

O importante não é ver o tempo passar e a correria que se estabelece a cada dia, mas é saber que não estamos perdendo tempo. Quando achamos que estamos perdendo tempo, precisamos usar a sabedoria do lenhador, que, de vez em quando, pára para amolar o machado e poder cortar mais lenha. Saber parar é uma arte que precisamos adquirir e exercitá-la sempre. Muita gente faz, mas não aproveita o que faz, por isso, há muita gente cansada, desanimada e com vontade de não fazer mais nada. A essas pessoas devemos oferecê-las a sabedoria do lenhador. É preciso parar para não se cansar e quando fazer alguma coisa, fazer bem feita.

Não se deixe levar pelas conversas de fim de ano: “estou cansado”, “sem sentido”, “tudo passou tão depressa”. Não seja assim e nem faça isso. É fim de ano, mas a alegria de ter vivido cada momento está no coração. Vamos caminhando em busca da realização e de semear as sementes do ânimo.

Na Igreja, na Liturgia, celebramos o Tempo do Advento. Tempo de preparação para o Natal, tempo de espera do nascimento de Jesus, tempo para meditar se valeu à pena o modo como se caminhou este ano, como se relacionou com as pessoas e como levou a vida religiosa, familiar e social; tempo de meditação, reflexão e tomar novas atitudes. Nada na vida está pronto. Tudo está por fazer. Desde as coisas mais simples, como por exemplo, fazer o almoço. Embora acabamos de almoçar, o almoço de amanhã não está pronto.... está por fazer... a vida também. Vida pronta não existe e se existir, não serve mais.

Não tenha medo, faça o seu caminho. Caminho de vida ao longo dos doze meses e do Ano Religioso. Em tudo perceba o seu crescimento humano, religioso e social.

Valorize aos familiares e aos amigos de caminhada neste ano. Pessoas são sempre diferentes. Valorize cada uma como ela é e naquilo que ela precisa de você. Padre Itamar

Jornalista Responsável JC Nascimento MTB 10278

Edição Reginaldo Gonçalves

Fotos Sabrina Furlan

Dept. Comercial Dirson Zerbeto Júnior

Impressão O Liberal

Tiragem 7.OOO exemplares

Diagramação Gustavo Mello Ferreira

Revisão Maria Ignez Worschech

Colaboração Magda Lohr Nanci Sarmento Divina M. Bertalia Luciana Teixeira Ana Paula Pontes

PUBLICAÇÃO MENSAL

Av. Nove de Julho, 1205 - Americana - SP (19) 3461.2865 - paroquiasaodomingos.com.br

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ADVENTO E NATAL

O Advento do Filho de Deus

Quatro domingos antes do Natal tem início na Igreja o Ano litúrgico com o Tempo do Advento.

Período que representa os milhares de séculos que o povo de Deus esperou a vinda do Messias, o Cristo, o primogênito do Pai que traria a Salvação ao Mundo corrompido pelo pecado. Como fala o hino das Vésperas da Liturgia das Horas “Ao ver compadecido do mundo a perdição, em vosso amor viestes trazer-lhe a salvação”; o Amor de Deus pelo mundo fez com que o verbo que estava presente no início da criação se fizesse carne e habitasse no meio do povo escolhido. Mesmo que este povo não o acolha ele se revela a todos os povos como Caminho, Verdade e Vida.

Um período para um recolhimento pessoal, para que o Natal seja mais que muita comida e bebida, presentes e alto consumismo, mas um momento de comemorar o verdadeiro sentido dessa data o aniversário do filho de Deus e de Maria.

Um tempo de espera, de preparação para uma das grandes festas cristãs, a família que se reúne e celebra a vinda do menino Jesus. Um tempo de esperança onde a Palavra de Deus convida a todos a acreditarem na bondade de Deus e na salvação que Ele concede, a prepararem o caminho do Senhor para que Ele

possa realizar maravilhas, a partilharem as alegrias espirituais e temporais com os mais empobrecidos, e a cumprirem a vontade de Deus em todos os momentos da vida. Até que na solene noite de Natal como diz a Leitura do Profeta Isaías “O povo, que andava nas trevas, viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu”.

Essa esperança que caracterizou o povo de Deus deve ser a marca do cristão nos tempos de hoje, pois apesar de todos os conflitos, devemos fazer com que o menino Deus possa enfim iluminar a cada ano os corações de todo o mundo trazendo a Paz de um Pai que muito amou o mundo. Alex R. Quinteiro

19/12 – DIA DA APAE

MARIA CACILDA S. SANTAROSA

Síndrome de Down e “Mongolismo” são a mesma coisa. Como o termo “Mongolismo” é pejorativo, e, por isso, inadequado, a expressão Síndrome de Down ou Trissomia passou a ser mais usada.

A Síndrome de Down é mudança genética que ocorre na gestação do bebê, no início da gravidez.

Os indivíduos com Síndrome de Down apresentam certos traços típicos, como: cabelo liso e fino, olhos com linha ascendente e dobras da pele nos cantos internos (semelhantes aos orientais), nariz pequeno e um pouco “achatado”, rosto redondo, orelhas pequenas, baixa estatura, pescoço curto e grosso, flacidez muscular, mãos pequenas com dedos curtos e prega palmar única.

A criança com Síndrome de Down tem desenvolvimento mais lento do que as outras. Isto não pode ser determinado ao nascimento. Ela precisa de um trabalho de estimulação desde que nasce, para poder desenvolver todo seu potencial; daí, por isso, a importância da educação para incluí-la na sociedade.

O conceito de que crianças e adolescentes com deficiência mental deveriam estudar em escolas especiais está sendo substituído pela inclusão social. A experiência de unir alunos especiais a turmas formais vem provando ser benéfica para todos. Problemas de adaptação até surgem, mas, com o tempo, alunos com Síndrome de Down e autismo, por exemplo, acabam por participar de todas as atividades em sala, vencendo o isolamento.

Para alcançar esse sucesso, é fundamental que a criança inclusa tenha o sentimento de que está sendo aceita pelos companheiros e

pelos educadores, possibilitando o convívio e o aprendizado. Elas demonstram auto-estima elevada e uma excelente adaptação a ambientes e pessoas diferentes de seu círculo familiar.

É necessário que a família seja orientada quanto a colaborar e participar do programa social em que a criança esteja envolvida, para manter o mais cedo possível uma vida social semelhante a de outras crianças. Deste modo, o objetivo também é ajudar os familiares, com sentimentos de ansiedade e incertezas quanto ao desenvolvimento e à interação social e futura aprendizagem da criança.

É fundamental que se compreenda que incluir e integrar qualquer cidadão, com necessidades especiais ou não, depende de cada um e de todos nós.

“Ninguém educa ninguém: ninguém se educa sozinho; os homens se educam em

Síndrome de Down e a inclusão socialcomunhão mediatizados pelo mundo”. (Paulo Freire)

Educador e o educando devem atuar como sujeitos da história, educando-se mutuamente.

Símbolos do NatalDezembro se celebra o dia do Nascimento

de Jesus, com isso, talvez, as pessoas fiquem mais abertas, receptivas e emocionais. Que bom que Jesus muda os sentimentos das pessoas! Neste mês, também, as pessoas gastam mais correndo atrás de presentes. Tudo nos conduz a comprar um presente. Talvez, isso tem acontecido, porque as pessoas perderam o verdadeiro sentido do Natal. Natal é uma festa muito antiga. Era celebrado mesmo antes do cristianismo. É o dia do “Deus Sol”, o solstício, como era chamado. Dia em que o sol fica mais tempo a brilhar. O dia mais cumprido e a noite mais curta. No Hemisfério Norte inicia-se o inverno. Tempo de guardar as colheitas para o longo período de inverno,

tempo de agradecer as colheitas; daí o cristianismo trouxe para essa

data, bem mais tarde, a Celebração do

Nascimento de Jesus.

Para nós cristãos, no Natal, 25 de dezembro, celebramos o dia em que Deus se encarnou, se fez o grande presente para a humanidade. Esse é o sentido com que desejamos celebrar o Natal. O grande presente é Jesus. Receber Jesus como um presente para cada um. Oferecer Jesus para ser o presente às pessoas. Dia de viver o afeto, a ternura, a amizade entre todos os da família, do bairro, da comunidade religiosa, das classes, das comunidades profissionais. Dê de uma oportunidade para o Príncipe da Paz se manifestar na vida das pessoas. Faça isso: Não dê presente. Ofereça Jesus como presente às pessoas. Tantas pessoas com raiva, mágoa, rancor, inveja, maldade e tantas outras coisas más no coração. Vamos ajudar as pessoas a fazerem essa troca: deixem tudo para dar um espaço para Jesus.

Com isso, quero dizer que natal é tempo de olhar para si. Como estou? O que tenho feito? Olhar para os outros? O que tenho feito para as outras pessoas? Como as tenho tratado? Olhar para baixo. Como esta a vida, os jornais, os acontecimentos. Olhar para cima: Que posso realizar melhor? Quais os meus sonhos de realização, de vida, de ternura e afeto?

O Jornal Integração deseja contribuir com você para que seu natal seja diferente do Natal daqueles que não têm Jesus no coração. Comece por você. Comece com você e faça chegar a todos os lugares por onde você passar.

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SERVIÇOS PAROQUIAIS

SABRINA FURLAN

A Pastoral da Sobriedade iniciou seu trabalho em 1998, mas apenas em 2001 ela abriu as portas e está a serviço da comunidade através da Igreja Católica. No caso da Paróquia São Domingos, a atividade foi colocada em prática no dia 15 de agosto deste ano. Esta pastoral é um grupo de auto-ajuda, que se dispõe a atender pessoas com problemas de dependências químicas.

Ela se fundamenta nos 12 passos, baseado na pedagogia de Jesus Cristo libertador. Neste caso, o ciclo tem início com um passo por semana, terminando em três meses. Depois disso, um novo ciclo começa. As reuniões são restringidas apenas ao grupo de auto-ajuda. Quando é necessário, os agentes da pastoral visitam as famílias dos dependentes químicos, mas também com coodependentes e amigos, ou seja, de quem está disposto a estar junto nesta caminhada de recuperação e libertação.

PASTORAL DA SOBRIEDADE

Trabalho para ajudar dependentes químicos

9 de dezembro é o Dia do Alcoólatra Recuperado: objetivo é colaborar com aqueles que enfrentam dificuldades

Almoço FraternoSegunda-feira - 11h no Pq. das NaçõesTerça-feira - 11h na Vila DaineseQuarta-feira - 11h no São DomingosQuinta-feira - 11h no Jd. Guanabara

AromaterapiaSexta-feira - o dia todo, no São Domingos

ArtesanatoQuarta-feira - 19h30 no São Domingos

Aula de CantoQuinta-feira - 19h30

Aula de dança de salãoQuinta-feira - 19h30

Bioenergética - Chá FitoterápicoSegunda-feira - 19h30 no São Domingos

CoralQuarta-feira - 19h30 no São Domingos

Encontro de FormaçãoTerça-feira - 15h e 20h no São Domingos

GinásticaSegunda-feira e sábado - 7h30Segunda e quarta-feira - 14h

Grupo de MulheresTerça-feira - 14h no São DomingosTerça-feira - 14h no Parque das NaçõesSegunda-feira - 14h na Vila Dainese

Grupo de OraçãoSegunda-feira - 19h30 no São Domingos

Informação sobre documentos de cartório Segunda-feira - 19h - agendar (3461.2865)

MassagemSegunda-feira - 14h às 16hQuarta-feira - manhã, tarde e noite no São Domingos

Narcóticos AnônimosSegunda e quinta-feira - 19h30 na Vila Dainese

Orientação com advogadosSegunda-feira - 9hTerça-feira - 20h

PadariaSegunda a sexta - 8h às 17h / Sáb. - 8h às 12h

Pastoral da EscutaSegunda, terça e sexta-feira - manhã, tarde e noite Quarta e quinta-feira - manhã e tardeSábado - manhã

Pastoral da SobriedadeTerça-feira - 20 h no São Domingos

De acordo com Vera Lúcia Fernandes, coordenadora do grupo, o trabalho da pastoral se propõe a atuar em cinco frentes: prevenção, recuperação, intervenção, reinserção social e atuação política. No caso da prevenção, o objetivo é trabalhar com a criança já em idade escolar. Para isso, existe a necessidade e interesse de fazer parceria com o Comem (Conselho Municipal de Entorpecentes) e outros grupos que atuam também na recuperação. O trabalho consiste em fazer palestras nas escolas, convidar as pessoas para atuar junto às outras pastorais, com a catequese. Esta atividade de recuperação é o que a pastoral atualmente mais faz.

“Nós terminamos um ciclo com um dependente químico recuperado. Pelo menos até onde a gente sabe, ele era dependente de álcool e não havia mais tomado bebida alcoólica. Também atendemos outras dependências, no caso de depressão e uma pessoa que tentou suicídio quatro vezes. Ela tomava drogas ilícitas e outras vendidas como remédio. Portanto, temos hoje três pessoas recuperadas em três áreas de dependências diferentes e não tivemos nenhum caso de recaída e de internação. Isso é muito bom”, enfatizou Vera.

Desses recuperados, ela afirma que um deles voltou a freqüentar a Igreja e também está trabalhando, sendo que

não faltou nenhum dia do emprego. “Estamos muito felizes com o resultado e também esperamos que ele continue assim, com muita fé e esperança e lutando contra o problema dele”.

Um dos propósitos da pastoral é colocar-se à disposição para atendimento das pessoas, ou seja, acolher através dos cantos. Desta forma, elas podem se sentir em um ambiente de paz, tranqüilidade e à vontade para compartilhar seus problemas e não ficar sozinha.

“Eu acho que não tem preço esse trabalho que a pastoral faz de trazer o dependente ao convívio na sociedade para que possa ter uma vida normal.

Eu acho que o único objetivo de a gente ser voluntário e estar numa pastoral como essa é saber que podemos fazer alguma coisa por alguém. Trata-se da nossa ação missionária. No último

passo, do primeiro ciclo, fiquei muito comovida com o depoimento dessa pessoa, porque a família toda veio para ser atendida, não só o dependente, Eles estavam mais felizes e se relacionando de uma forma melhor. Isso é gratificante”, explicou Vera.

O convite está aberto para qualquer pessoa que queira ajuda. As reuniões acontecem na sala 10 do salão social do São Domingos, todas as terças-feiras a partir das 20 horas.

Atividade realizadajunto à comunidade já trouxe resultados

positivos na recuperação

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Jornal Integração comemora 17 anosNuma noite de quarta-feira, na sala

5 do salão da Igreja São Domingos, Ana Paula Pontes, Luciana Teixeira e Sabrina Furlan se reuniram com os iniciadores do Jornal Integração, José Carlos Nascimento e Magda Lohr, para saber como tudo aconteceu em dezembro de 1989.

A entrevista começou um pouco inibida, mas não demorou 15 minutos para que as lembranças tomassem conta da alegria e satisfação de Nascimento e Magda. Durante o bate-papo, muitas pessoas foram lembradas, sempre com carinho e alegria. Enquanto as histórias fluíam, o ambiente foi ficando cada vez mais contagiante. Até parecia que todos estavam entrando no túnel do tempo.

A conversa foi sobre os exemplares catalogados do jornal, os quais Nascimento faz empenho de colecionar desde a primeira edição. Ele e Magda olharam um a um, buscando na memória como o projeto foi iniciado, as dificuldades, as recompensas, os colaboradores com artigos e cartas, os patrocinadores e os colunistas que foram conquistando espaço nas páginas. Muitos foram lembrados, mas, como não daria para nomear a todos, foram escolhidos alguns fatos de destaque.

Nascimento: Como eu era ligado ao jornalismo (como colaborador do jornal O Liberal), o padre Itamar fez uma sugestão sobre a criação de um jornal na comunidade. Ele insistiu por vários meses porque não basta ter vontade, pois primeiro tem que ver o custo para fazer. No caso de um jornal, você precisa da redação, parte comercial e também da distribuição. Até que, decidimos fazer, começando com um jornal de tamanho ofício, com quatro páginas, em preto e branco.

Magda: Eu lembro que num Encontro de Formação, o Itamar disse para o Nascimento: “Veja se a Magda pode cooperar”. Eu mal conhecia o Nascimento. Aí, ele estava na cadeira da frente, virou pra trás e perguntou: “Você pode cooperar?”. Eu respondi: “Só se for cuidando do dinheiro” (risos). A única coisa que eu sabia fazer era administrar um pouco. Ele me disse: “Tudo que eu quero é alguém que cuide do dinheiro”. E foi assim que eu entrei de pára-quedas na história, porque eu nunca tinha visto jornal, nunca tinha

ANIVERSÁRIO

estudado nada. Os primeiros patrocínios, a gente mesmo ia receber. Tinha que arrumar o patrocinador e depois receber.

Nascimento: No início, nós gastávamos mais ou menos uma semana para a redação em máquina de escrever e diagramar o jornal. Depois passávamos para a Lu-Art-Assessoria Artística Publicitária S/C Ltda., uma empresa que fazia a arte final no sistema de past-up. A gente levava o material na segunda-feira e na sexta-feira eles nos entregavam as páginas. Depois a gente levava para a impressão na Impressora Ltda, que sempre demorava muito para imprimir, porque eles tinham muitos pedidos de impressos simples e fazer o jornal até que atrapalhava um pouco a programação deles. Até que eles não quiseram mais

fazer e nós passamos para Gráfica Adonis, ainda na Rua José Bonifácio, quando tivemos uma colaboração muito boa da Marilene (Comelato), pois era tudo feito na base da amizade.

Nascimento: A impressão já passou por vários locais, pois antigamente precisava levar as páginas montadas. Não era como hoje, que você grava num CD e leva pronto para imprimir.

Magda: O jornal era mais gostoso no início, porque as pessoas só tinham esse jornal, pois não havia acesso a outras

informações. Então ele era esperado. Eu dizia para o Nascimento que era um parto por mês, vir, levar, buscar, correr atrás e depois deixar pronto.

Magda e Nascimento: Não podemos nos esquecer dos patrocinadores. O Pelisson & Cia nunca deixou de fazer propaganda, assim como o Dimas Zulian, desde a primeira edição. A empresa AVA também participou na grande maioria das edições. Uma importante colaboração foi da Central de Marketing e

Propaganda, através do André Bastelli, que criou um logotipo

para o jornal, que vem sendo usado desde a quarta edição, em março de 1990. Isso é uma das coisas que mais

me emocionam, onde vejo um logotipo, uma logomarca da Igreja. Até parece que é um pedaço da gente que está lá.

Nascimento: O primeiro número contou com os seguintes colaboradores: Luiz Carlos Gaiotti, Izoaldo Joaquim Nascimento, José Carlos Nascimento, Maria Ignez Worschech, Marcos Rodrigues e Ayrton Ortolano (publicidade), da coluna chamada “Pelas Comunidades”. Lembro-me também da coluna “Um pouco de tudo”, que era uma homenagem ao jornalista Romeu Mantovani, um espetáculo de pessoa que morreu num acidente. Procurei também na época a colaboração dos mais antigos freqüentadores, como o Santo Cometti, que fez um artigo

chamado “Nossa Igreja, Pedra sobre Pedra”, contando a história da construção da igreja.

Magda: Comecei a escrever acho que foi pela necessidade. Como eu não dirijo, quem ia junto comigo era o Gaiotti. Não tínhamos fotógrafo e, como eu gostava disso, ia para tirar as fotos das comunidades e das festas. Depois, o jornal cresceu e houve aumento no número de páginas. Para isso, a gente precisava de mais textos. Comecei com a coluna “Bastidores” (na edição nº 61, de março de 1995).

Nascimento: Criamos a coluna “Alguns pingos nos iis...”, sobre regras de português, o que hoje é usado muito em jornais. Foi em dezembro de 90, quando o jornal comemorou um ano de existência e teve seis páginas. A coluna era escrita pela Inezita. As entrevistas que a Divina faz hoje surgiram com a idéia de mostrar pessoas que tinham atividades diferentes.

Magda: Alguém da comunidade que tivesse uma outra atividade, além da profissão.

Nascimento: Desde outubro de 1990, a Nanci Sarmento já colaborava com o jornal com alguns artigos para as crianças. A coluna “Cantinho das Crianças” teve início na edição de fevereiro de 1991, mas logo em seguida, em março de 91, seu nome já se consagrou como “Gotinha de Fé”, da forma que é chamada até hoje. Não sei dizer se o jornal é pioneiro como jornal paroquial, mas o que eu posso dizer é que ele está conseguindo espaço para se manter. Eu costumo dizer que sou um eterno insatisfeito. Enquanto não vejo tudo completo, detalhado, não fico contente. É claro que existem algumas edições boas. Houve uma em que saiu uma foto na primeira página de um rio sobre a água. Ficou tão maravilhosa aquela capa que o resto do jornal nem li. Muitas vezes você fica satisfeito com o resultado.

Magda: Foi uma foto referente à Campanha da Fraternidade de 2002. Naquela época, o Jornal Integração já falava da conscientização do meio ambiente, da água. Hoje, este assunto está na moda.

Nascimento: Do que eu gostava, por exemplo, eram as charges, pois isso tem valor para o jornal.

Magda: Nós tínhamos muita garra, vontade e todo mundo era voluntário. Pela única coisa que lutávamos era o patrocínio para garantir a impressão do jornal. Toda a família se envolvia para isso acontecer.

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Nancy Sarmento

Tempo de alegria e paz

Menino Jesus veio ao mundo enviado pelo Pai (Deus), porém necessitou da cooperação de Maria e José para chegar ao mundo como Luz, encarnado em ser humano. Como nós também precisamos muito uns dos outros. Deitado em uma manjedoura, com muita simplicidade, aquecido por animais teve o carinho e o apoio de Maria e José que lhe deram o nome Jesus - Deus conosco - Emanuel. Visitado por pastores e reis, todos reconheceram nele o Rei Divino e humano.Jesus veio para ficar para sempre conosco, por isso o reverenciamos todos os dias do ano e em especial no Natal. Ele veio nos ensinar o que realmente vale a pena:

- valorizar a vida - a família - amar sem medida- saber perdoar a si e aos outros - respeitar e ser respeitado- compreender e ser caridoso e tantas outras coisas...

Por isso nos reunimos no Natal, com festas, presentes, alegria e muitas coisas gostosas. Porque Jesus é Vida é Alegria é Amor. Nada deve substituir Jesus no Natal. Celebrando a alegria no Natal, vamos levá-lo conosco para todo o próximo ano de 2007.

NATAL

Quem é menino Jesus no Natal?O menino Jesus no Natal é esperança, a paz e o amor em minha família, e que veio em outras famílias. Jesus é filho de Deus que nos torna irmãos. Desde criança Jesus escutou e estudou a Bíblia com muito amor e atenção, veio ao mundo para comunicar que todos somos filhos de Deus. No natal cada família se reúnem para comemorar o nascimento de Jesus é uma noite muito feliz que já mais terá fim.

Larissa Fonseca da Costa - 8 anos - 1ª etapaComunidade Espírito Santo - Catequista: Maria

Quem é menino Jesus para mim?Jesus é o meu coração dourado, a pomba da paz, é o pai que está no céu me ajudando a pular os obstáculos mais difíceis que tem no caminho. Para mim Jesus é aquele que nos cria, um atalho, um caminho cheio de rosas e borboletas, e no final do caminho a uma porta aonde passamos por um escorregador azul para cairmos em uma ponte cristalina. Logo em seguida vemos um arco-íris para atravessarmos e ir ao por do sol mais belo do mundo, e contar os pássaros, brincar com os cachorros e ir direto ao encontro de Jesus e brincarmos toda a tarde, e a noite ver a lua brilhar.

Lucas - 10 anos - 2ª etapaComunidade Matriz - Catequista: Vilma

CONCURSO DO NATALParabéns a todas as crianças que participaram. Jesus abençoe a todos por suas palavras tão bonitas. Pena que só podemos publicar duas!Os vencedores receberão, cada um, uma cesta de livros doados pela Editora Adonis.

* Alfabeto do Amor continuará em janeiro com a letra Q, aguardem.

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Luiz Carlos Rodegher: pelas ondas do rádioIntegração - E a religiosidade?

Luiz Carlos - Vem da minha família. Meus pais, Maria Ciuldin e Oscar Rodegher (já falecido) tiveram seis filhos, sendo eu o primogênito. Sempre foram muito católicos. Em Rio das Pedras, eu já participava das celebrações e fazia leituras. Em Americana, minha família foi morar na Vila Amorim e freqüentávamos a Paróquia do Bom Jesus. Lá, eu participava do grupo de jovens e de outras atividades da paróquia. Lembro-me que Dom Sérgio Colombo era seminarista na época e estava sempre conosco.

Integração - Desde quando está no São Domingos?

Luiz Carlos - Após o meu casamento e por uma conveniência de horário - a missa era às 19 horas, então viemos para o São Domingos. E logo sentimos que aqui era o nosso lugar. Como sempre gostei da área de comunicação, atuava na Liturgia da Palavra. Até que o Jornal Integração promoveu, em setembro de 1981, o 1º Encontro de Comunicação de Americana, com a participação de representantes dos jornais e rádios da cidade (Jessyr Bianco, Jota Júnior, Antonio Edson, Walter Bartels, Edmilson Tonel, Clóvis Magalhães e Waldir Moreira, entre outros). Eu tive vontade de participar. E então veio o convite para trabalhar no serviço de transmissão da missa, o qual aceitei prontamente. Na época, quem realizava esse serviço era o Luiz Carlos Gaiotti, o José Rubens Miranda e o Sílvio Gotardi.

Membro da equipe responsável pela transmissão da missa pelo rádio, ele sempre teve um interesse muito grande pela área da comunicação. Somou isso a sua sensibilidade religiosa ao assumir este compromisso com a paróquia. Casado com Maria Teresa, esse santista, pai de Luis Fernando, marca sua presença também pela educação e cortesia.

Integração - Luiz Carlos, você nasceu em Americana?

Luiz Carlos Rodegher - Não, nasci em Saltinho, próximo a Piracicaba, quando ainda nem era município. Com um ano de idade, minha família foi morar em Rio das Pedras, onde vivi até os 15. Em fevereiro de 1972, viemos para Americana.

Integração - Como está a equipe hoje?

Luiz Carlos - Hoje, somos quatro: Alexandre Colin, Carlos Humberto Buzoni Júnior, Eduardo Buzoni e eu. E, é claro, o Sílvio Gotardi, que nos dá a retaguarda nos estúdios da rádio. Temos um cronograma anual de trabalho e cada um assume um domingo do mês.

Integração - Como ocorre efetivamente a transmissão?

Luiz Carlos - O sinal radiofônico sai da igreja e chega até a Rádio Azul Celeste, através de equipamento próprio. Nós fazemos a abertura da transmissão, as interferências necessárias e, após o final da celebração, o devido encerramento.

Integração - Os ouvintes se manifestam sobre este trabalho?

Luiz Carlos – Sim. É muito comum as pessoas comentarem que gostaram da celebração, de uma mensagem transmitida, da fala especial que o padre Itamar faz para elas. É em virtude de manifestações assim que ele nos orienta para só fazer as intervenções necessárias mesmo, deixando o ouvinte ligado diretamente com o presidente da celebração.

Temos que ocupar as lacunas, os hiatos que ocorrem nas celebrações, pois não podemos deixar os ouvintes sem saber o que está acontecendo. Como são comum aqueles instantes de silêncio e de meditação nas missas do padre Itamar, colocamos uma música apropriada ou falamos alguma

coisa. E para isto temos que estar muito bem preparados com relação à liturgia do dia e as festas religiosas, etc.

Integração - Ao final da celebração, há também um espaço para avisos de interesse geral?

Luiz Carlos – Sim, atualmente, nós estamos recebendo todo o material preparado pela jornalista Sabrina Furlan, assessora da Pastoral da Comunicação, que é um excelente serviço de informação de interesse geral. São comunicados e avisos, divulgação de ações, horários, trabalhos, promoções e eventos, necessiadades, enfim, tudo que for relevante da matriz e das três comunidades de nossa paróquia.

Integração - Luiz Carlos dá para perceber que você gosta do que faz.

Luiz Carlos - Realmente, gosto tanto do que faço que fui até fazer um curso de seis meses no Senac, de Limeira. Eram três noites por semana, aprendendo tudo sobre locução, até com exercícios práticos. Tenho muito prazer e alegria em poder oferecer esse serviço à minha igreja. Para mim, é um compromisso sagrado. E agora nós vamos receber as orientações de uma fonoaudióloga e também do radialista Walter Bartels, visando o aperfeiçoamento do nosso trabalho e a oferta de uma transmissão da missa cada vez mais cuidada, para que faça bem às pessoas.

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BastidoresCantos

Antes e após as celebrações das missas, os grupos de canto têm presenteado a assembléia com algumas músicas. Muito gostoso.

Artistas

Artistas que fazem parte da comunidade têm exposto seus trabalhos (telas, pinturas) no adro da igreja. Chamou bastante a atenção dos que chegavam para as missas, enriquecendo o local. De acordo com o dicionário Aurélio, adro é o espaço em frente e/ou em volta da Igreja.

Caiu do cavalo

A Lucinéia Barbierei, caindo do cavalo literalmente. Fraturou a perna e está de molho. A Marta atende na secretaria, enquanto ela se recupera. Nossa torcida para que a recuperação seja rápida.

Frases

Lendo edições antigas do Jornal Integração, relembramos diversas coisas da Paróquia e uma das grandes saudades são as frases que a cada semana eram

colocadas, letra por letra, no painel atrás do altar, pelo Luiz Carlos Gaiotti.

Secretário estepe

Uma reunião no salão da igreja se prolonga até às 22 horas. Daí, o Júnior manda avisar que vai fechar as portas, porque naquele momento ele era o “secretário estepe”, já que o titular havia faltado ao serviço.

Jornal poderoso

Duas senhoras conversam: - Soube o que aconteceu com ele...? - Não, não vi nada no Jornal Integração. Se o Integração tivesse noticiado eu saberia. “Poderoso” esse Integração, não?

Samba no pé

Aguarde, em janeiro, curso rápido de Dança!

Aniversário

Parentes do padre Itamar estiveram presentes no “parabéns a você”, no dia 17. Parabéns nosso também.

Chapéu

Dos presentes que recebeu, Itamar ganhou um chapéu do Natale Lohr. Que viagem será que estão programando para as férias, não?

Na maca

Quando chegam à sala para o encontro de catequese, os participantes encontram uma maca (isso mesmo, uma maca) no centro das cadeiras. Um dos crismandos, muito distraído, achou que o encontro seria com as pessoas deitadas.

Duas riquezas da nossa pastoral

Celebração da Renovação das Promessas do Batismo e Celebração de Ação de Graças.

De que bairro

Várias pessoas estão almoçando e a Fátima aparece na cozinha e lá vem a pergunta: “Fátima, o que você está fazendo nesta igreja? Você é de outro bairro...” A propósito, de que bairro é mesmo aquele que perguntou?

Magda e a revista

Já aconteceu de você estar lendo algo em uma página da revista e outra pessoa procurar ler o que está escrito em outra página ao mesmo tempo? Não?! Então, esconda a revista se a Magda estiver perto.

Livraria

A “lojinha” (Livraria) está de cara nova, isto é, de portas novas. Ficou muito bom.

Pastoral da Comunicação

A Pastoral anda “chique”, estamos com uma fonoaudióloga ajudando os “meninos” que cuidam da transmissão da celebração das 20 horas aos domingos pela rádio Azul Celeste.

Bingo da Família

Venha se divertir com a gente, dia 8, com o Bingo da Famíla no nosso Salão de Eventos.

Assados

Compre o assado para sua ceia na Igreja de São Domingos. Meia leitoa e inteira, pernil, peru com farofa e frango com farofa. Você também poderá trazer o seu assado que nós prepararemos para você!

Curso de Cultura Brasileira

Duração do curso: 12 meses (janeiro à dezembro/2007). Horário das aulas: sáb. das 15 às 17h. Vagas: 20. Material didático: apostilas. Período de inscrição: dezembro/2006. Coordenação do curso: Pe. Itamar. Instrutores: Janete Antonia Pellisson e convidados.

Patrocínio

Agora o programa Pensando com Pe. Itamar conta com o apoio da Construtora Contatto e da SOS Segurança, além da FAM que colabora desde o começo.

Passarela do BemNa última quinta-feira, 30 de novembro, aconteceu o grande desfile: “Vista de novo e ajude as creches do São Domingos”, no salão de eventos da Igreja Matriz. Após a apresentação da cantora Ciça Chadô, 45 mulheres vestiram novamente suas roupas que marcaram uma data especial de suas vidas (casamentos, debuts, formaturas e eventos especiais).

Formatura do Curso de Catequese em Araras, dia 14 de novembro