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%¦¦¦ v-kí ' : t- '¦'^ I AGENCIA HAVAS-REUTER Moníevldéo, 19 de «falho Roalisou-se hontem um grande meeting popular tendo por fim exprimir ao coronel Latorre, governador provisório e dictador, o daspjo de o vêr conservar-se no poder por um novo parado, afim de consolidar a si- tuaeão dn p iz, conservando a ordem e a tranqüilidade de que elle' tanto carpce, psra reconquistar a sua antiga fcituação comm»reial c levantar o credito. houve diversos meetings no meamo sentido, em outros pontes do território da republica. fc-Vír-. que ó necessário pôr-se cobro a tamanho abuso? ª* ¦".¦- , Santos, SO de Julho Mercado de café paraíysado. . Entfadas do interior, 1,800 saccas. Prpço do café superior 5(600 por 10 kilog. nominal. Venderam-se hoje 3,200 saccas de café, escolha.a <k j a., a.. a. Operações da SíoSva Rio, 20 de Julho Durante a hora officiaí da Bolsa vende- ram-se : l:QlSj?í)00 1:0185000 IrOISfiOOO 9SÕ40 9ÍÍ540 98ó~"0 9S530 985:'0 9SÕ30 9S510 11OS00O 38S000 17S000 178000 178000 21,SOUO 57SCW0 10 Apólices geraes de 6 0/0 10 . ªª» 3o»» 500 soberanos D 685» D 2000» D 10'0D 1500d. D 1000» D 1000» D 10 20 40 50 90 7(5 6 recuesdo seguro Garantia a... ª» Integridade a. ª» Confiança a... ª» a... ª» > a... ª» Fidelidade a.. ªCommercio e Lavoura a. Ka hora officiaí da Bolsa offereceu-se o seguinte: Metaes : Soberanos Fundos: Apólices geraes de 8 °[0. » emp. nacional Letras: H7p. do Baíico Predial Vended. 9flõ40 1:0185 1:0758 j ¦"' 68 »/, 85 or. Compra d 9#530 1.-017SOOO l.OTSflOÜO » » »do Brazil Acções: Banco do Brazil?288'''00 » Rural2O3JJO00 d Industrial154S0U0 » Comnicrcio656000 ¦» Commeroial...70'iüOO Seguro Confiança....1S8000 » Fidelidade » Garantia1108000 » Previdente78250 » União Paulista.20í"o00 Carris Fluminense1408000 » Porto-Alegre...5S00O » S. Christovão..205^:100 Commercio de cafó...65fiC00 Docas Pedi o II Transatlântica98/JOOO Navegação Paulista..170^000 Navegação Brazileira.90{)000 Riü^ijlltía....... 'Gaz Ri.i de Janeiro: * Nietheroy Sorocabana lOOgOOO i 80 % 223^000 par lõÜtfOOO ãO-,'000 ifàòóò 2ISOÜ0 6S5ÒÒ 1080(10 9ò/?000 2Ó3j?ÔÓÒ 4Õ8ÕÕÕ 80S000 4S8!iO0 30ÕSOOO 218000 80SU00 Na hora offícisl da Bolsa venderam-se 3 pequenos lotes de apólices geraes de 6 "/. » l:018g000. O mercado fechou com vendedor de um lote de 50 a 1:018£000 a dinheiro e com comprador a 1:018#000 para o flm do mez 1:017$000 a diuheiro e lotes pequenos ja 1:015#000 a dinheiro. Fora da Bolsa realisaram-se pequenas transacções - em cambio sobre Londres á 25 a 25 1[8 d. papel bancário, 251[4, 25 5(16 e 25 3[8d. papel psrticuaSSr. Vendeu-se tambem um lote regular de apólices provinciaes a 93 °[D ; um pequeEO lote de acçõas do Banco Rural ao par e 20 ditas do Banco do Brasil a 221g000 a di- nhnro. Nâo houve fretamento. As vendas de café foram pequenas. Mala do Sul Entrou dós portos do Sul o paquete na- cional Rio de Janeiro. RSo Grande do Sul Datas até 12 do corrante. Na capital fora aposentado o Sr. Fran cisco de Paula SoareB, director da escola normal. Fora nomeado director da saúde publica no impedimento do Sr. Dr. Flores Filho que estava a partir para esta corto, o Sr. Dr. Azambuja Villa Nova. Parece que a industria das notas falsas continua a propsgar-se. Eis o que se no Cruz-Altense: a Ha na circulação porção de notas fal- sas de 1$000, e são*das antigas da 11a serie, lithosrraphia ingleza. « Ha nellas duas imperfeiçõ38: as cabpças dus figuras do commercio e da justiça sao menos correctirs, quanto so sombreado, do que nas cédulas verd-adei- rrs; o pontilhado ó um tanto grospnro : r. tinta empregada no carimbo centr; . de um azul muito escuro, tirando a verde, no paB-o que Das cédulas verdadeiras estr catimbó é azul puro. » Da Cruz Alta ererevem ao Rio Gran- dense: «t Na madrugada de 17 de JuDho, ás 3 horas mais ou menos, fugiram da cadêa I civil 4 presos, por um arrombamento que fizerem no tecto da casa, e um outro no telhado da casa da e, mara que se commu nica p lo forro com a cadêa, por ser toda uma casa, própria para moradia parti- cular. « As sentinellas que se achavam de quarto, bradaram ás armss ao momento 'que sen tiram o rumor sobre o telhado, e as : outras praças da guarda que repousavam de seus quartos, acudiram logo ao mesmo brado d*armas e fizeram toda n diligencio para conseguirem a captura doa fugitivos, o que tudo foi baldado e devido a sar a cadê a paredes.ao meio com a casa da câmara c r- cada de quintdes oecupados por grandes e ' amontoados arvoredos. « Dos quutro presos um nao conseguio evadir se e fracturou a perna esquerda, quando precipitadamente saltou do telha- do, por ver-se perseguido pelas praças que tinham cercado a cadêa. » Lê-se na Acácia, importante órgão da maçonaria, que se publica em Porta- Alegre: « A propaganda jeauitica mina a pro- vincia. « Como o publico sabe. construíram os jesuitas em Santa Cruz, sob o titulo de «collegio», um convento de freiras « Poi V bem, nesse convento professou ha poucos dias, uma filha do Sr. M. Daut de fc>. Leopoldo . . . « Tomou o véo, fez-se freira uma moça e isto na provincia do Rio Grande Sul! « O exemplo vai ser seguido por outras moças eem pouco tempo teremos em Santa Cmz um convento cheio de pessoas, filhas da provincia! I < E ainda haverá quem considere inn cante a propaganda dos jesuitas na prj vincia? ' r- fi£« Ainda ha fera quem não comprehen Em Santa Victoria o Victoriense a se-? guinte noticia em data de 2 : v « No dia J30 de Junho findo o SfV Dr. juiz municipal, por incommodos de saúde pas- sou a v>ira temporariamente ao Io supplente do mesmo juízo, e esta aebando-se impe- dido por estar funecionando como presi- dente junta de qualificação de guardas nacionaes passou ao 2o supplente, e final- mente não tendo este nem o3> tomado a vara passou ao presidente dn cam: ra, o qual tambem não aceitou e officiou ao ca- marista seu immedlat >. » Na ultima data (9), continuava o lugar vago, não tendo aieda respondido o cama- rista convidado. Corria que fora nomeado escrivão das rendas provinciaes da villa o Sr. Pedro Msrcellino de Oliveira. Constava ao Victor \ensc que fora assaesi- nado no dia 4 ou 5 no Estado Oriental, o capitão Rufino Terra, cúmplice nos feri- mentos feitos na pessoa do tenente Romei- ro. Parrrce que no acto da pris&o fora morto em conseqüência de resistência. Na colônia S. Felieiano, do termo da Encruzilhada, no dia 17 de Junho findo, foram assassinados a mulher a uma filha ;d > colono francez de nome Miguel Scv^ge, e ferido gravemente um filho do mesmo, pelo colono Patit Pierre, c m o fim de rou- bar o dinhein que sabia exisjjir. em casa de Sovage, o qual re.tava ausente. L^mos no R:o Granàense as seguintes linhas : « Acha-se em nosso porto um navio pro- cedente de Valparaizo, no Chie, com um carregamento áo farinha de trigo. « E' a importante casa "Warni. k & Doer- ken que ligou relaçõasi directas com o Chile para abastecei" a nossa provincia com faii- nha da trigo. « H* 60 annos exportava a provincia trigo p«ra o Rio da Prata e para a cos1-!? oriental: hojnimportt.mos nÓ3 trigo de « é prcgros&o. « Irifelizmentr importamos hoje em di« quasi tudo quanto pr.:ci8amos para a vida diária, com a única excepção da carne e da hervn matte. « E' uma situação econômica de summa conveniênciaFalleceram : na cidade do Rio Grandp, o Revm. capellão tenente do exercito, o Sr. Rrfíiel Montsho; em Pelotas, D. Eulslia Jacin;ha Mendonça Ferreira, esposa do Sr. Ismael da Silva Ferreira ; emSanfAnra do Livramento, o Sr. capitão Germano Júlio da Silva. Saa:'.a Ca._a?3ns e Parasiá As noticias são de interesse local. «¦¦aaj I MM—¦—— Mala do interior D", provincia de S. PíuIo recebemos da- tas que alcarjçam a 19 do corrente. O Dr. José Emílio Ribeiro Cam003, dei xou a red-cçãò do Diário de Santos e fez publicr.r na mesma a seguinte noticia que transcrevemos : « Diário áe Santos.— Motivos partícula res o imprevistos-m« levaram ã deixar o logar de redactor desta folha, o que faço ^le harmonia com seu proprietário . « Durante cerca de cinco annos oue es tive á testa da red acção deste jornal, que foi crendo por mim e por uma associação, ¦ xforcei-n-e para bem cumprir com os*nr duos deveres a rrieu cargo, sem cortudo transigir corn o -vinio ea immor-ilidsde « Minha rrotrXsão de advogado absorve » máxima psrte do tempo de que posso uspor, as enfermir"?.dea qne tenho tiuo na fimilia, e outros desgostos, cb-igam-ms s uma vida menos nfanosi; são estss as caudas que motivam a resolução tomad* « Agraieço ao publico santlsta a att--n- ç»o que me dispirnsou, e ao proprietário ia folha a confiançn coia que sempre me dis- tinguio. » Refere a metnia folha que a varíola fa zia.consiieraveis estragos no Cubatão. No dia-11 deate mez loram entreguFS á autoridade competente pelo 2o tabellião de Campinzs, o Sr. Henrique Pont?s, as car- tas de libeiá.de dos escravos Jcsé e Joanna, passadas por seu senhor o falle- cido Dr. José Pinto de Camargo. Falleceu em Sorociba, victima de um desastre, uma filhinha do Sr. Corrêa da Silva, Este lamentável acontecimento é assim narrado pelo Ypanema: « Plautílla, de 4 annos de idade, filha do Sr. Antônio Pedro Corrêa da Silva, desta cidade, no dia 23 do mez passado, ás 7 ho- ias dn manhã, tendo com outras crianças ue c.Jlocndo junto ao fogãoíafim de aquecer- ^e. ss labaredas enmmunicaram-se á-s kuss vestes, e, iccendi&ndo-as, ficou a infeliz criança completamentexqueimada, do que veio a fallecer no dia 4 do corrente, apezar dos soccorros prodigalisados. » No Espirito Sínto do Pinhal, falleceu victima de uma queda do aereocolante, o gymnasta paulistano Vicente RodrigueB Machado, director da Companhia Paulista, eqüestre, gymnastica. e mímica. ¦».iv?Aweif,iajni!LFrifwg'iT<«,..s«'.at!jWMEij.ii^»iJi-ujjiij»u..iuiiM. RepaMãca f_mceza (CARTA LO NOSSO CORRESPONDENTE) Pariz, 23 de Julho de 1876. Su.MM.iRio: O vento que sopra é o de paz. To- das as potências têm interesse em inantôl-au—* A nova ambição do imperador da Allemanha.— Papol modesto^mas éfficaz da câmara.— A re- forma na Turquia ha d* abortar. O que se deve pensar da constituição turca.— Como alli se trat m os jornaes. —Que.emprego vão dar ás baixellás de prata do Sultão.—O império turco desmorona-se por todos os pontos, até na Ásia. A fome na Asia-menor.—Aldôas de- sertas. Nem viva alma para enterrar os mor- tos.—Os esfaimados.— Estatística aterrad ra.— Causas da miséria. —-'Os coiluctores de impôs- tos.— Os usuranos.—Avidez do fisco.-—O pes- soai administrativo.— Um presidente de provin- cia que ha pouco havia estado em uma prisão de forçados.—Não se paga soldo ao exercito.— As conseqüências. —Dissolução da Turquia.-— Simples questão de tempo.— Confirmação do apaziguamento. —Demissão concedida aos em- bàixadores allemães em Vienna e S. ^eters- burgo. —Conflicto fatal entre a câmara e o se- n^dp. Primeiras hoslilid.idés. Lei sobre a collaçvo dos grá.-s.— A coallisão.—O plano de Bivigiie. O refugio dos vencidos do suff.-agio universal. -7- Impopularidade do Sr. Buffet.— Recepção do Sr. Júlio Simon na Academia.— Ovação que teve o. Sr. Thiers.—O clero da Ven- déadurante a campanha eleitoral.'— O púlpito transformado em Jtribuna-politicaA justiça fechava os olhos.—Um jornalista encorrentado. " A carruagem cellular.— Interpellação do mi- nistro... -X...- : . ...., , .... As tendências eram de paz ainda mesmo quando se fiziam sentir-as calamidades 4%- guerra. A desintelligencia que reinava anípijgaB potências denunciava sério psrigo porque, emquanto persistisse uma tal si- uação.a Turquia podiarecussr-se iadefini- a mente á levar a effeito qualquer refòr- ma, acastellando-se systematicame.nte na sua rotina e immobilidade habituaes. Os chefes do velho partido turco, nma do quetudo; desejavam a desavença entre a Inglaterra e a Rússia, porque, se isso acon- tecesse, tornar-se-hia a Inglaterra como que um agente de reacção na Turquia, o que .hes permittiria abifar ainda em g?f- men qualquer idéa liberal que alli desp m- tasse. Hoje uSo se deve mais receiar perigo semelhante. As potência* pareesm tndss da accordo em deixar á Porta tempo e sd- cego para realisar as promessas do novo governo. Sem duvida para cumprir ordens ema- nadas de S. Petersburgo, & Ser?ia de súbito se acalmou. Bons pympfcomas são estes, na V3idaie; mas por si sós insuficientes ; a melhov g'A- rahtií da p-z está em quo todss as pGten- cias sem exepção. tem nisso interessai A Rússia reconsticue seu exercito, sua admi- nistração, su-s finanças, de sorte que tem grande necessi iade de soesgo para levar ao cabo a obra de renovação geral que é o titulo de honra do reinado de Alexactdre. No entanto vai consoii lando sua domina- ção na Asirí central. A Áustria não deseja augmento de tsr- 'ritorio porque n£o quer nem deslocar, nem expor-se a comprometer su* situação n-: centro da Europa. A Inglaterra, na sua qu-ilid-rde de maior p -fencia commercial do mundo, qur.r fugir á despezrs e periges qu<! podr.m acarretar lhs incálculavõifl pre- jui vos. E a Allemanha? O Sr. de Bismrrk to- mou o b^m partido de seguir uma p.'litica ^certfida e sensata. As disposições pes- soros do ií^pr-rídor Gailherme, que pobrr- tudo esforça-se prsra evitar & dcsha-monia entre Londres e S. Pet°r burgo, para isso poderosamente contribuíram. Convenci.ia de que nada tinha que temer por parte da Allemanha; a Inglaterra achou se em condiçSes de fallar e obrar com flr- mesa e a Rússia percebendo que uma po- litica figgressiva contra a Turquia não en- contraria apoio em Berlim tratou de vêr se consegui* o apaziguamento qua tão vi' sivvlmente hoje se manifesta"; Q-;em sabis se o imperador Guilherme não se aeha dominada pela ambiçu.0 da re- presentar um novo papel? Nas tr< s importsntes e aeriaa jogadas em que. este-e empenhado, a saber : na guerra da Dinamarca, na da Áustria e ns da Fran- ça, sábio ganhando; não é pr. vavel que cuide de envolver-se em ums quarta, ar- ríseanio-ae a perder tudo qu».n'-o tem ganho, parecende-me antes di-por-to á assumir a posição de moderador que ha Algum tempo á esta parte se diziü mono polio do Imperador Alexandre. A Fi-finç*i, nesta crise, c.ircumaccõvéü se á empri gar toda a influencia moral da que dispõ3 »rm próí da3 idéas de concilinç5o, e estou convencido de que bastante con- correu para er-te estado de exoectr.tiva ge- ral, e para esta phase muito pronunciada de e.p<!ZÍguamenio. Mas, com a Turquia, na presente si- tuirção. a paz do Orienfce não Ie ser m.ris do que. uma irégoa. e est» mesma de curto pr-zo. Quanto a mim não aerèdito na boa vonts-ií; de Midlrat-Pacliá^GU antes, no seu iibéíáliamo. Quando pe achnm em P.-.riz ou sssLon- drea, mo^tram-so cs turcos, intelligentes como IXidhat, extremam ente liberaes ;'fél- Lam de reforrn.-.s que convém lôvar a eff-ito em ssu juiz são ei;thuçisstHsdr-progross>: mudam, porém, intairamente de liagua- gem sssim que se vêm transportados para ais margoas do B isphoro. - ' Muito se tem fallado da promettida con- •tifcuição. Na minha ultima cart?., que ha tres dias seguia de Bordéos, an&Iys -i-a ex- tenssmente È'cousa bellissima e quasi que ouso dizer queé mesmoe-uaa extraoráina- riamente bella. Nno é qua ponha em duvida a boa de Midhat, que sinceramente de- seja uma espseie da conselho nçicion 1 em que eejam representados todos os elemen- tos da população da Turquia, e todas as raças de qua ella "e compôs, mns, como para ser membro desse conselho é preciso saber ler e escrever o turco, bem se que um simples traço de penna põe á margem todo o elemento christão. A liberdade de imprensa é alli uma palavra. Oa dramas que so têm suecedido em Constantinopla, excitaram a opinião pu- blica. No mesmo dia correram tres versSes differentes Fobre o modo por que se suicí. dára o infeliz Abdul-Âzzis Os j-rnaes ma- nifestaram certa extranheza; o famoso relatório dos vinte e tres médicos provec^u o gracejo; mas. infelizmente, entre as liberdades pelas quaes Midhat Pachá é fa- natico, não se conta a de gracejar e rir; ella portanto se zaDgou e aupprimio todos os jornaes. A Turquia tem sobre aVFrança uma vsn- tsgem, pois, emquanto aqui o estado de sitio é intermittente, alli a imprensa se conserva eternamente sujeita a^csimcho, da administração."'.-^$3-. j&»"* O novo sultão nSo quer sãoer destas cousas que comente interessam aos minis- tros : bebe rackis e ouve" a opinião de ar- chitectus sobre a construcção de novos palaoios. Gabou-ss muito o seu procedimento pcr ter mandado fundir toda a immensa bai- x?lla de prata de seu predeeessor. O facto ó verdadeiro, somente sa deve acereacentar que a prata vai servir, parte.para com ella cunhar-se moedas de pouco valor que de- ^veião sir atiradas ao povo no dia da in- vestidura, e a outra parte para capacetes dos omeiaes e praças da guarda imperial. Serão precisas,:bem se \ê, muitas refor- mas como esta, para acabar com as j uEtas queixas dos rayas. Não se' retrocede, pois, na questão do Oriente, senão para melhor avançar de- pois. A paz não pôde deixar de ser precá- ria, e dentro de ponco tempo, as potências européas verão surgir de novo diante dellas a mesma questão, e não terão remédio cessidade ds confinar na Ásia essa popu- Iação re.fractaria á civilisação européa. .0 Império turco, com efF-úto, desmoro na-se por todos os lados. Emquanto a po- pulação christã re:lama o direito de viver como homens livres, a população musul- msna, de facto, morre de fome. Ha tres annos que a füine assola a Ásia Menor, visto que más colheitas, e aind* mais do que ellns, a avidez da administra- ção, reduziram èasas províncias á ms iria. A psnuria chegou á um ponto aterrador. Tenho presenta cartas de um amigo que em 1S75 vi-jou e percorreu t^da a Turquia, o qual fiz do estado em que se acham essas províncias a mais dcaoladora. pintura, como o poderei- jalg.ir por trechos daa re- feridas cartas que aqui trsncrevo : « Na provincia de Angora encontram-se: aldêas inteiras onde não existe eo>:ís um habitante: t-1 é, por exemplo, Tabuly, on ie toda a p-pulaçõo morreu de fome., e oa poucos habitantes que escaparam, emi- graram. « Eu As-i-Yurgat, em Derishlik, em Yeaischench, que outr'ora sbrigavam du- zentas a trezentas familias, não se cantam hoje mais de vinte a vinte e cinco c&aas habitadas. « Nas ímmediações de Cessréa, em Be- r." cia, restam apenas vinte e duas pessoas vivas sobre qnat.ocant.-is, sendo preeis-;- que os sldeõ s dos arredores alli fossem para entern-.r os CHdsveres que chegaram iíliíiimas vez^s a ficír dez dia.? insepultos sobre s. vi»i publica por hãri haver qur-.m Qiediarios que annullam.toao cf efferèo^e5 taes promessas com p seu* vagar, vdil- tade e cumpíieiiaietacitaYe lucrativa para com os criminosos a qusca deviam parse- guir.. -r; E3tas aão as quali-ia-ies predoniíüâüteã os funecionarios tare-03, ainda os mais altamaate collacados na hierarchia admi- nistrativa... D'ahi proeede cliasoluçSóXdo oarpo-súcial. O n mando qua se está elaborando hoje* Dão "poderá pus t?r efifaita algum dura- diuro. E' uria simples tregoa, nm adia- m3nto; e não serei eu que mt como francez, ddxarei da applaudir o retardamento de uma conflagrsção européa. Uma noticia que acabe de receber ne?te momento connrmn ainda mais esta minha apreeiaç-.o. Acabam de ser retirados os emhaixa- dore3 de Allemanha junto às cortes da Rússia e da Áustria. Não se pó.ie, pois, duvidar que o govar- no allemão acredita que terminarão paciâ- c&mente 03 negócios do Oriente. Iministério de Luiz Bonaparte, porque, di^eolha que faria e medir as .prob*b>lid?dns entre os sobreviventes t^epss a prirciaa corsgem e f. rça tí&ra iofiumal os a Cinco lvguas á lesta de Baracia, ém Kayi Dibi, pass-xu-se um faeÈJ que bem di-mr-RsT.rn até qua ponto os desirraç-rdo:; inÀigenn^ estavam e.-íaimâdos Trmdo jacr- rido um cameilo er.ni lima esrribiiriit, o seu eudaver aiii p> rnacíceu por espaço ae quarenta dias. Quando riecidirEm se a re- íir..r da estrib -.na esr,e cr-rp ^ completa- I mante pu?r; f-rct-->, o pt-vo urremesíou S8 ' '-c-bre éllé para tirar ped&çcs com que se queria limentar. «O Muãir (mRgiirtrado rnunfcioal) fez d-.-s- apparecer 00 re^fr ss mas o povo os dr>£ea- t^rrerui sendo necessr.rio postar um . sen- tinella so \ é dacovn psra que se r-ão r-spro- duzL-se o facto. O sultão Abdul-Azziz mandou doua o "íiciaes uars procaderem a um inquérito sobre estes f ictos e pí^ynet teu um i-occorro de vinte mil libras (460.000 franco-) que ja -.ais deu; üs commisffõas abriram uma sobscripção mas o publico não correspondeu ao Síppellc, porque .«a- bis. bello men te que nem a viges-ixa parte chegaria aos deiàtinaitarios. Os ajudantes ds campo da Sua Majestade-¦ na un cin r.?m- lhe que tudo corria bem. r qnn a cobrança 'oa impostas em principio suspensa, po- dia ser efetivamente rtcomeçida, visto qua as colfiei^a-: promettiaoj ser abundar:- trrs. O sultão ficou eneantidc eom tão boss noticias. «Para apresentar uma cifra que possa d:-r idéa da extensão do desastre no lug r de- nominado Casa de Keskin (provind* de Angora), diremos que sobre uma pr pulação de cincoenta e doun mil h.bií-ar;tes ("re- eeDS'jamento de 1873) morreram, em dous annos, vinte mil pessoas, e sste mil ''mi- graram, de sorta' que hoje não re3trm senão 25,000 almss: mraos .dn mei&de ! » Eis o estado a que a admiriisír^ção turca reduzio um p«iz oufcr'ora fértil e flores- ^enta. Os collcc'ore:-2 dn dizima exigiam a quarta parte dà* colbsitas e •¦ilgúioas vezes cobravam ps taxan do imposto quando rss sementes apenas estavam germinando. Os campoiiezss qua não tinham provisão de ¦ünheiro, empenhnvam em mãos de usu- rarios as su&s colheitas, e ha districtos inteiros onde aes safra:-» da oito annoa eon- secutivos foram assim vendidas com aaíe- cipação pura satisfizer ás exigências do íi?eo.' De sorfce que não é somente o presente que se aeha comoroniítíido, mas o futuro 1 quo tambem está empenhado. O peso ü administrativo é det".:t5.vel. a As funeções de mUdir sãri pela ,-raiXr parte PX9rcid«s por tchibu<ij>s e cafetjs aposenta ios. ist: ií, por cViçdo» do p.-tO ineumbidos do acio e c- n^ervaeão do» crrchiiiibos e do prep-ro do café. Èntrtr os caim.cv.ms enc'Xntra.i..-sõ in.iividuofi que por teiem fcssSsfiihadp vários christãos, foram no DrÍEcipio condemr.idoíi aos t"-a- bültrcr? -fsTçí.dcâ. ma*? que depois terem copreçado a aumpvir a pena e arrastado a grilhiit>i se lhes offereceu em compenatção CMgoi- de"ss. ordem. EhrÉVe outros citar 1 o ex camaicum de R-ryfrrsd, Adji Nsz kga, que depoi8 de ter cumprido sent-.nça na rprisão de forçados da Widin, como cum- pliçg do assassinato da um ps.ire grego e dt mai^ cinco c.histãr-s, cujss c:>srs rííi- que: u, foi reposto á testa da administração do mesmo districto." x « Comprehende-se facilmente' que des- moralisação devam produzir samelhantís nomeações na administração do paiz. A falta de pagamento dos vencimentos e do soldo a que têm direito os funecionarios públicos e o exercito, se não autorisa, pelo menos,desculpa em todos os gráos da escrala administrativa o desvio e sonegação dos dinheiros pubíicos. Deos sab8 atê que ponto se t?m esten-. dido e enraizado esses deploráveis hábitos de roubo. Para que se-possa formar uma idéa citarei urn faeto suecedido no quar- teirão dos europaus .em ConBtantinopla, em Péra, no mez de Janeiro do corrente anco. « Um engenheiro frar>cez, ao voltar para o seu domicilio, por.volta 'ãàa seta horas ds noite, passava pela praça de Taquim no extremo da grande rua que ahi vai ter, quarjdodois oíficiafis obrigaram-q a parar. a Os taes officiaes muito polidamente, mas em um tom que tornava impossivsla' réplica, exigiram-lhe o dinheiro que elle trazia. « O lugar era deserto, o Sr. X. não tinha meio algum de defeza,eachando-se einfrén- te da dous aggreesores armada xntregnu lhes o relógio e quatro libra* ;. «/(cerca. "de 92 francos) que era iodo o dinjoiro qú,e tinha comsigo.\ 0a dous cfficin.es tomaram -o i dinheiro v. restituiram-lhe porém o relógio e umamoe- da de 4 francose 50 centimoB (um medji dié), retirando-se depois-de terem pedido desculpas por terem lançado máo da taes meios para terem algum dinheiro visto que a isso eram forçados por não recõbarem mais soldo I « Quando offieiaea chegam a pisticar ac- ç5es destas, póde-se imaginar. o que não farão os soldados I O èertoé aue nar-s.visi- nhsfnçás dos postos de guarda ninguém po- dia habitar no inverno ultimo sem grande perigoXnoa arrabaldes Const^ntino- piai » - Mu-ad V precisa portsnto de muito tempo para introduzir na Turquia algumus dessas reformas de que osáuitõas sempre se .mostraram pródigos subirem ào throno. Por mais da uma vez tenho ehamido a attenção dos leitores do Globo para o cen fiicto quo. mais dia menos dia, se havri^de travar entre a câmara dos deputados e o senado. E ta hostilidad \ ss manifestou com o facto da nometçê'.odo Sr Buffet para senador. v.*s traur?mitti sobre esta eleição os Dormsuores que fo.i colher n "i próprio In "-ar da lut.-., equ>ndo "lia estD-vn ms.i.< ardente; os factos deixam fóra dedu°-?dn que se não pôde deixar de considerar esta niünife^ta- cão do .-enado como um começo dahostilir dade. O rompimento vai se 'ornr>r mais prouunci;:do a propósito da lei sobra a. coi- iação dos gráos, quo a câmara já. votou., e qua teca ds sor presente ao senado. A eommixBso nomeada pnra. examinar o projecto ó eoi sua maioria contraria á lei. Dev3Í*? ves lembrar quão importante é essfi ld. o Estado tem o direito da con- ferir os gráos academieos, ou devera com- partilhar de^sa direito terobera ss Corssrre- gsçSes ? E ta queítSo poderia ser formulada de outro modo : O Estado é ou não é o Es- tai o ? Na assembléíi meional tinoam os eleri- cães tal influencia que acabaram porarran- car do poder publica uma psrte nanessaria do mesmo poder. A camsra dos deont-ruíop apezar dos esforços do Sr. ds Mens e da todos os ultramontanos, restituio ao Estado est"; preciosa ftciildrade de qua o tinham daspo- jado. O senado se opporá a isso ? Osdeb-tee serão caloropos. O Sr. Dupanloupé senador eelI-3 Fen;>arr.irácom unhsa e dentes áesta lei de 1875 que entrega toda a m. cidade franeezs. nas mãos do?, jesuítas. O Sr. Cha!- Ir.mel Lacour, profíssorprovecto, discipulo da escola normal, ayetbv.der& a ümversidadi contra os botes cibiçâclerical.-, As opiniões estico, muito baralhadas parr. que s?r possa prever qunl será o resultado dr-sfca luta encarniçada. Talvez não seja in- teirame-nta exacto dizer que-as opiniões se dividem sobre o assumpto, pois que ss opiniões nada influem para a solução que ha de ter a questão. Os orleamstsi? do se* nado, por exen plc.co-iio o Sr. Bocher e alguns ourtsros, são galiicx.nos e anti-ultra- montiinos, e são ha duvida que durante todo o seu ?einado Luiz Philippa oppcz te- naz ra;:is:en;áaás usurpaeõas do 3lero*muix to contribuindo a luta qua teva de susten - tur centra os legitimiits.8. qua se apoiavsm no altar, paia aug;?ieutar estes «enti- mentos anticlericae.". Pois bam : nada faz pr' s»giar que o'Sr. Bochef e seus amigos, -.deixem de consagrai- com stus votos a usur- pação clericsl. Os brmapartistas são os inimigos natos 'do clericalismo. a se a creditar nas su?.s tradições. Não f.;i o primeiro, Napoleão, o autor da coucordata? Eatretanto, na câmara fizeram causa commum com cs defensores dos jesuitas e noseni.de s.vhão de dividir. Assim, pois, como vos dida. a opinião não km a menor influencia na solução desta negocio; ó uma liga ou ccalição que se forcou entre partidos .que mutuamente detestam somente congraeados pelo ódio commum contra a Republica. Bonapartistss. legiti-, mistas, orleaBistas, &cotovellam-se para ver se derrotam o ministerio e assim conse- guem impedir que a câmara dos deputados prosiga em seu caminho. Os Srs. Buffet e de Broglío eão cs or»a- niaadore3 desta ooalição. Sa triumpharam na collação dos gráos, farão substituir o Sr. Audiffret Pasquier pelo Sr. Buffat na presidência do senido, e romperão em ne- .gnidn, contando com o apoio do marechal em guerra abaria contra a Republica. Se forem batidos, exforear-sa-hão por fazer com que preval' ça a theorfá de que é pre- ciso ser prudente, moderado e não dar passo que possa irritar o-senado e provocar uma crise. Por este rnodo condamnaraõ a câmara á immobilidade e á desconesituarao pe- ranteaopinião publica. Mas a camsra tem um i excellenta meio de fazer abortar o plano, e vein a ser, não se importarVccsm o senado e ir votando as leis reclamadas ãia^ei^ « não era daquelles que aceitam ser flísmbroa (Je nm governo de animo deliberado á sombatcl-o », romparam os bravos de todos 03 poetes da ssla e a maior parta doa espectadores levantaram-se para, olharem ou para se voltarem pafa © lado em qúe iíe* S0hava o Sr. Buffst. O maUven turado senadõf Scou envergonhado, a en- tretanto não se pód-3 aceusai' o publico que assistia á sessão da Academia francszs tíô ditex snimado de naixões subvarsivae e revolucioííariaa, vi*to què alli-só têm en- trada os que vão rüuíiidoa de bilhetes, que são distribuídos com muita pmeimonia. M*3 a impopularidade do Sr. Buffat ex- tend8-se á todas as classes da sociedade, tornou-se nacional, universal. Foi a um homem assim repellido pelo paiz inteiro, que o sonado não h-rsitou em offerecer um rtfugio ! O novo acalemieo, o Sr. Júlio Simon, 6 maravilhoso e encantador orador das nos- sas ass«mbié.-3 parlamentares pronunciou um discurso em honra do Sr. Ráaiu?at. Deveis ves leonbrsr que o Sr. Rérnusat era o ministro dos neg jcícs e-jtr-^ngoi. o; no tempo da presidência de Thierí, justa- men*:e na oecrsião em quo este nesroci rv--> com ü Allemanlia n libertação do territo» rio. O orador devia, p^i", rcferir-sa a esta pagina, ao mesmo tempo do^rosi- a c>Q- soladcra, da historia conterupoisnei. da França. Elie sa desempenhou da tarsfa com o maravilheso talento e a toente çimplici- '.^a^e que é U'n dos característicos de- sua eloqüência. N'ea~e mo-rento, não sei como a saia não vaio abaixo com os applausos e bravos que se ouvi>.m de todc3 os cantos. O Sr. Thiers slli se achava c>m o seu vês- tuario de acadêmico e sua grã cruz da Le- gi&o de honra. Não podendo conter-se, lançou se n03 braços do Sr. Simon. O Sr. Buffet contemplava esto scena com um. olhar de crlera e de der-peito. Na verdade, elle melhor do que ninguém, podis» bem ajuizar do contraste. Mandou-ae procader á um inquérito par» saber qual havia sido o papel qun o clero tinha representado na eleição do Sr. de Mens, o candidate cathoiico e romano Pon- tivy. lugar por onde foi eleito, pertence ê Vendóa; alli apenas se falia frsneez ns? aldêas; os camnonezes ignorsrtes vi- vem sob o domínio dos grandes proprietà- rios e dos curas que elles chamam reit»rfs. A commissão de inquérito foi ao lugar e alli colheu curiosas informações? sobre o assumpto da suas pesquizas. O bispo havia sido o primeiro a dsr o signal e o exemplo, e não obstante o sen caracter da faneciouRrio publico, pntro cvuou nbertamente a candidatura do Sr de Mens^,,,^ Os curas natrralmente o iirriter-Tm, d= sorts qué se organi-ou um?, vordalairr; cru z»dí. Do púlpito re preconizavam ss virtu- des do Sr. dn Mens% declarando,se qua os que não'votassem h'éi|e"éram o?, homens ão Diabo. Oa curas não trepidiram am am?a car ,e espalhar boatos falsos : tim d'Xlles dizia do púlpito qua se o adversário do.Sr Meh?r fossa eleito a haveria muita fre-nt,1.1 ns CfiTOsra.que cora ella prohibiria no clefo baptisar as criançss e pntsrrav os mortas: que se havia depor absixo risigrpjaí! e co^-- t»r muitas—eab_eçaí?. » Assim proe«rdi'm curas e vigários qúe sendo,.pago? relo Eí- tado são funecionarios públfccs -f Alg^n? amfaçaram os habitantes que lhes não mi- nistrariam a communhão se não votassem em favor do Sr. de Mens! Os grandes proprietários, os senhores como se os chama ainda no Mnrbiuan tra balha vam por seu lado.amea ç mdo os rendai- ros e foreiros de os expulsar de suas terras se não VGtassem no Sr. deMéuse organiza- vam-se de fôrma que podessem fisiialisar a votaeão.,pars, no caiso da necessidade, trans- formarem á ameaça eai realidade. Todos estes factos constituam outrop tantos delictos previstos pelo código e pela lei eleitoral, e, não obstante, nem se quer proçurou-se Baber quaes os cri ainosos. A revelação desta intervenção activa e directa do clero nàs eleições, produzio im- mento effeito na população. Póde-ae tocar com o dedo o perigo que decorre pressão eleitoral exercida por um corpo hierarchi- camente organisado, cujos agentes subalV ternos cumprem sem jamais ousarem dis- cutir as ordens emanadas des bispos, O inquérito seTà submetido á câmara e sobre ell« ae abrirão debates públicos. D'aqui ha pouco, ás tres horas da tarde, mais ou menos, tam áe ser interpellado o ministro da justiça a raspeito de um inei- dente que não deixa de ter. alguma gravi- düde. Um jornalista, o Sr. Bolatre, acha-sé presentemente preso por abuzo de liber- dade de imprensa. Levaram-no ao tribu- nsl, á requisição do.juiz preparador do processo, acorrentado come se fosse um malfeitor, e em uma destas carruagens cel- iuiaçes' destinadas aos iadrõ33 e asaassi- nos. Esta insólito procedimento paia com a de sueceaso que poderia tar o partido de- mooratíco nas eleiçÕ?s finaes, quar^Jisso- cip.nio-se á sua escolha, qu°r fiz?ndo o sau candidato levar vantagem a qualquer outro. Eítá hoje cortada a questão. New-York apresentará á convenção na- cíoruil de Saint Louis o nome de Tildeu,. e aqa e alli se formarão diversos grupoB em roda d-3 outros homens qne como elle têm diversos titulos á confiança publica, mas póde-se desde assegurar que elle tem s-bre os seus competidores a vantagem ds sar apoiado pela mais numerosa e influenía das delegações chamadas a se pronuncia- rem sibre a candidatura fln*l que será adoptade pelo partido democrático : o que, em títulos iguaes. faz, áprimrira vista, na ordem d?.a probabilidades, pesar á bnlsnça de seu lado Os jornaes de New-York o julg=.m assim em gsral. a onsidaram o Sr. ,Ti!den como reunindo eondiçõas da áirrcesao superioras á-í da B3U3 rivaes na c^nvençãc fie S, Louis' « Sígunrlo todas a? appsrencia?i presen- tes. dia o Hf.rald, o govern ---dor Tilàfen Jova muita varrtsgem ;;.os spujcomostidores de- noersticos. O »ooio s guro do graade Es- tado dr N "w Y ik: dá-lhe o primeiro iu- gar o não ó provavjl oue pile seja d'ohi d-.selojado. .-!ará prüvavalmenfce^ustent^dx oelan ilelegações unanimes de todoa oa Ei- fca^osda No?a Iirgbiterrdi, do Estado vi.-i- nho da N-TV-Yr-rk, pela maiori» do? E¥*a- aos do suT, as-rim ar>iúo ào ão Illinoiá; sta -.: o emdiddto que ;'6r nom^do cm S Luiz, trirá um?, probibilidadò aoijJ^nos >»u*l de ser o próximo presidente. Nunca dth?^41 » gui rr.r a prrspactiva demoiiratícá íoi taO brilhsnte- c< mo o é actualmente, com?, única Condição da um* direcção judiciosa da p rte dós*c!iefes actuaes dadamocracis.» A 2Ví'ô«7;rjexpi-iiQe-sedoaerr?-iinta modo: «Seri". ocioso para'os republicanos e para os indepen enteai desconhecerei o caracter 1,'estJ situação O resultado de lií/píem faz do g' vernador Tilden o candiddto miripsim •^«iíencifc d>a um ou de outro partido U03 Ests^ioa Unidos. «Éliecoll.ca ode qunlquer moío aper:!e'* ds vista_?cima de quem quer que eeja em «eu próprio partido, e lhe um* poaição melhor que a do que- tem atticgide qusl- quar dos cutres candidatos do outro par- ra, conservando-se nos limites de nma grande moderação . v «Fazem mais de dez annos. disse elle, qua o pai foi restabelecido em nosso paiz de uma guerra sa.aguinolenta. Deixou nos fatigados é enfraquecidos. Nosso sóli es- tava coberto de túmulos ; o luto cobria todos 03 laraSi Entretanto, no mpio de -toda esta historia, o povo americano mostroji virtudes que o er.nobrecem, e o' elevaram na estima dag nações do mundo. Contem- plivamos o futuro com con&smç*, na espe- rançsr de ver fecharem-se-ss fjridas abar- f&n pela euerràl Daz annos i?e passamm. a vemos nos?» pai. ranis abatido como nunca o estevi: em;ejpòqa alguma de nossa hiato ris;%^ mais íobrsiíírltQs « anci8d.idea ém seus - campos, em suas officinas, e em seus nè- gccios.~ - « Por qne? Mas ainda não é tudo. Durante os dez ultimou annos o curso dos ácbnte- tecÍMontos politiers foi tsl que hoje é um. dia da vergonha e de pezar para aquelles qua amam seu paiz, e que que.rem-n*ó con- siderado aps olhos do mundo. A paz ac- carretou, gobre nós mais dores, mais de3- credito, para nosso Cíncter nacional, mais prejuízo p^-ra o trabalhoe para a prospari- drsde ger.tl que não o fez a guerra com todos os seus horrores... Não, porém car- reg?.r o qu-.dr-i daa vergonhas e da proa-- tração, nem nós fallar em um simples espi- rilo de partido. « Eu o disse ao partido democrático e a nossos amigos republicanos; o qae no* propomos entrando neste concurso não é mostrar quai ó o vertido mais degradado, nem chamar a reprovação sobre elie, nem ganhar lhe um triumpho psío mal que elle» fez; desdenho tal victoria para o partido democrático; maa queremos triumphar, pe-rque queraaioy rr.ü.^trar que ' estamos mais p.ptoi para o exercicio do poder.' Te- mos titulos supariorqs, nüo porque nosso* r.dversíifios sejam tão máos, mas porqu» tem-v.s ás qualidr».defj positivas' que exige a adrninistr.-ição do governo, ». se nâo deve- mes provaf-o, peço a. Deus que nunca su- bamoH ao poder. » E3tas palavras forsincobsrtas da applàu- sos f. 0 farão indubitavelmente éçha em todo paiz Ni - F.LDEN E' SEYMOUR tido. Porque se pôde admittir como base ra- ciouirl «ias presuurpçõ^s que elle lavará a -"u próprio E.-tado °Este Estado é esfien- ciai ao suecesso da democracia. De hoje até á reunião tíe convunção de S>. Luiz, os ¦iemo::rat-.!'d-3 to.-lav? as regiões virão d<' m«Í8 a mais convancar-ee qus o governr;- dor Tilden é o único homem em seu parti- dp que possa fornecer um lão forta apoio. Astutlmante nãe" ha quem possa estar om pRralleío com ella, excepto o juiz Davip. » O World limita-se a lembrar os termos ias resoluções da- convenção, onde e»iá deelarsdo que a nomeação do governador Tilden não assegura Fomente o voto do fstado de N<.,-w-York á demncraei-i, mas aiidi» que a-rá approvada d«i uma á outra axtrfimidsds do paiz como o signal eosym- bo^, e coma a enenrnação desta granie reforma que o povo espera de ean novo g^ v^rno. No que c.>ncerna á divisão do partido demoerrstico em New-York, acerescenta o World: «Sn de-rota ie Trmmíiny ao out'm':o passado causou prejuízo a e«ta ír;ciedr,de, o faeto de ter sido ella o resultado de uma colisão eom os repnbiieaa s deu mu,to sisi' ^aT>tarrfm nc fans aiíversari s. «Estamos convenc.rios de qmvesta qne- reihi chronica, não obstante álguinus pala- vr.xe- m-1 .jonáritfcs proiauncnx-s hontrrn, 3eá ei:te e.nno eonci! ada Nã"- na demo- eracia smceru em umri. crise co ao a qur; tü-.veasaujüs qas possa coaiíínirir cm li- gar-S':- ao parada áa admij^istração e ns.-'- altarnràtiva tão amarga não se apresentará d Ha um antigo provérbio, banal a força de eer verdadeiro, quo diz quo só os livroa de ouro agradsm a todo'. E' pois mais qu»*^*,. natural aue o governador Tilden tenha adversários, até entra seus amig03. Neste -.momento ella (-. o reo será o primeiro a censural-ol Sa porém, por acaso, a discussão sobre esta triste questão empenhar-se e tomar inesperadas proporções com o debate, mesmo da capaara aceresoentarei um post scriptum á 'esta carta. «¦¦¦¦¦ Quando se trata de execatar essas re- pessoa de um jornalista, ravoltou a opinião pelaopinião publica, sem se inquietar comi publica.e sou levado a et êr que o ministro a sorte que lhes aguardea outra camarão i"""A " "'"~ ,'"í"'" " "" ""» - Procedendo desta maneira, não é a câmara do&xdeputadcs quam se desacreditará, mas sim o senado, ou para fallar mais própria- mente, a própria instituição do senado em França.9/ A eleição do Sr. Buffet muito d<?sacre- ditou o senado perante a opinião publica, ppisfX por toda a parte se pergunta*, se o seu. destino é vir a ser o refugio de iodos os que forem vencidos pelo suffragio'univer- sá&~Este triumpho não aproveitou -ao; Sr. Buffet, mas, em compensação, provocou contra o senado as imprecaçõe3 da França em peso. Contem, o Sr. Buffet recebeu cara a cara unijarhova dempnstracção de Búa impòpú- iaridade._ jSt^Academia franceza solemnisavá a re- céplgõ do. novo ac&demico, o Sr. JuJJo _ss*i]_ptos americanos A CONVENÇÃO D'UTICA (do «cóuhribe des estats UNIS» ) A adopção da- candidatura presidencial c"p governador.Samuel Tilden pela cón.ven- ção d'ütica póle ser considerada como o ponto de "partida d-xeampanha eleitoral que se deve deuiqir no mez de Novembro pfoximo. Até heje os democratas de todos osEatafio3 da União tinham os olhos vol- tados para Níw-Yorkjnao certamente para Sim»n, Õ Sr. Buffet assistia á ceremonia. I esperar delia uma palavra de ordem, mie no -,-í- „„„„- u^ u -l. æ - -. I No nHôáa.ento em que b orador faUava da oára conhecer exactamente.o espirito dessa senão comPlehend6r que, ha absoluta neJ fôrma., Eao obrigados a recorrer á inter-' reefe Sr. B*m^e^ E' clara que toda divisão do partido d-. moer^tico, na situação presente-j seria ia parte drquelles qua a provocasaem eu :. •>ntretive?sera, um^aito ds trahiçSo pliti ca, digno ds politicosí ,de, baixa esphera, incapazes de subordinar súr-s» xpaixõas e sana ódios pessoaes S03 inter?s?e3 de íéu' 'partido, e o quo é muito irais criminoso. ás necessidades imperiosas 'ieseu paiz... ?. Os republicanos não desprezam de ma- neira alguma tão preciesa ceersião, e"sua mais importante occnpxrção é fictualmHnt':' .-ícprar o facho da diseordia 0 Times se entrega a isso >ie tolo c^rsçãa, e anim^ •iorn todas as forças a. revolta de John Me nissey que. diz ella, diarõe 10,006 voto;- •a sua dicsidencisi faTá com que 30,000 saf- fragios democratic s da cidado não sejam representados em Albany. Õccupa-se elle corr. oa delegados nomea dos para tomar parte na convenção do S Luiz, e. d-poia de ter percorrido a lista delles, consegue achar um gentleman, o Sr. Oãwald Ottendorfer « que foi fneluidr srm o seu consentimento, e que diz elle, recusa peremptoriimer.te achar-se em se- melhante companhia. » Na verdade não se ie cer mais galante com os seu3 adver- sérios ; infelizmente e^sas maneiras cava- iheírescas_ denotam mais despeito do que falta de cortezia. Mas, deixando de part-a esta polemica mesquinha, que torce as questões e faz per- der deJvÍ8ta as grandes linhas do problema vital estabelecido no paiz, o espirito eleva- ae nas iLspiraçõís dos homens eminentes que se colle cam acima dos partidos, e con- sideram do alto os interesses què reclamam do paiz um grande esforço e uma grande transformação. Achamos dous modelos deate gênero nos discursos prenunciados na convenção de Utica por dous dos ho- mens mais respeitados e mais eloqüentes do partido democrático, o sonador Kerntn e o ex governador Horaeio Seyaiour. Delles extrahimos as pasragsna princi- paea: * « Nada de novo vos direi, acerescentou o Sr. Kernan, dizendb-vos, e eu c fcço-com profundo przar, que uma corrupção extra- vaganta e.uma especulação atrevida estão espalhada-a era quasi todos oa ramos "da ad- ministração pubJica. yossi governo não pôde, mais sustantár-se, e não sa sustenta- rá, salvo se o povo dt steTpsíz leval-ó a pró- bidade, á ejsonomia pureza. E sou feiiz em acredite» qua a democracia deste Esta- do, que vdprepresentaes.eetá determinada acontribuirVcom todoseupt>àerpara a res- thuração dèuma administração democra-- tica, que irios; restituirá o prestigio de um governo hoíiíàato é esclarecido. Oa homens que dividiram entre si o poderV os empre-: gados e osVprócuradores de empregos^ qué. serviram-se; do governo para enriquecar comas propinas e com «os indivíduos, não renunciara^ aos benefleios officiaes qué têm: entre as mfiõa^ até que lhes tenhaes.arran- caílpa pre8'a'p^iÈff qm esforço tal,'como raras vezes .temos visto neete paiz.» eseatant* mais infiuínta do partido democrático no> Eitado de New-York, póde-se mesmo dizer nos E?tad08-tlniclo3, e os delegados da convenção de Utict resolveram apresen- tar á convenção nacional de S. Luiz, sun candidatura á presidência dos Estados- Unidos, poeto que o? delegados tiyossem recebido ums missão indecisa, senão impa- rativa, e entre elles ha quem prefira qual- quer outro candidato e que se eacarreg.i.- riam de surtentar o Sr. Hcroicio Seyíacur, de preferencia ao Sr. Tilden. Pareça porém que nenhum está disjJost© a abrir um schiama ; mas basta que h»j& algumsT re«tricç0°s mentia:* em certos es- piritospara que os republicanos tirem disso partido p-ira exploral-os exagerando as cousas. afim de fazer crer em uma dissi- dencia profunda entre srfua adversários dor mocrataa. Assim o Herald de Utica, jornal republicano, pretende qua > a maioria dus delegado- nomea'03 no3tns cidais par* n- presentar o partido democrático tm S: _.uíz é favorável á esndidatura do Sr.-S '7- mour. Pnblira s lístí dos delegados divididos em dous esmpo?, rJonda resulta que o Sr. Tilden contaria.83 partidários, centra 37 fsvoraveí.3 ào. aeu intitulado competi- dor.' "•' O Sr. Seymour desmentio est.^s boatos em uma csrta que publicou zio Olservtr de ütica. Caha assim por terra uma pequena in- triga, cujo fim hãvé difBãi] de penetrar-.. O fim daquelles que a inventírani não foi' certamente crear uma coneurreneia ao Sr. Tilden, oppondo-lha o Sr. Seymour, nias sironiesmento fizer crer que est? concur- rencia existe.'.-., O motivo d'este rnanejo é que a influen- cia que pôde exercer a nómerçãó do Sr. Tildem pela convenção de TJtici sobre às iecisões da convenção nacionil S. Luiz reside principalroentenaprbbibilidádé qüe no caao em que sua candidatura fo-ise adopi^. tada, seria consagrado pela maioria so escrutinio definitivo do-"Éstadó de New- - York. o que seria um aceressimo eonside- ravel aos votos do partido em todt>3 os òu- tros Estados democráticos.. . Se, pois, oa republicanos ehegarem 9 fazer c;,êr que q Sr. Tilden não teria maio- ri* em New-York, os deaiocratis- âoy outros Estados datariam de vêr outro candidato que pudesse ser acolhido, é a esperança de seus adversários seria qüe e3te outro candidato tivesse menos prooa^V bilidndea que elle, de triuuiphar ralidada da União. Renunciem, porém, oa promòt" discórdia* a este plano de innocente V chiavelismoi O Sr. Seymour não ó nón da posições equivoess. Sua dêçlaííaçi clara e formal, e ella não permilte que uc vam-se de seu nome para illudir a opinião publica. Ella não está naa fileiras e nem quif que o incluam contra sua vontade. O "Sr; Tiídeu é o único candidato de convenção, como é o único candidato democratico^aó povo Ndw-Yoik, evnão poderá haver dn •fida. que a menos da uma mudança radi- cal na opinião publica, mudnnça que se nào deve prever, seunoma sahirá triumphante do escrutínio neste Estado, nas próximas ekições preaidenciaès. ' ia gane- ~"£ÊÊÈÊi EmWBÊÊÈÊkW^ BS'Oe 'WÊk ¦í,' ¦' ' y'ys' ¦ ¦-. .¦..¦>;r-J..-' Q Egypto- ¦¦"" Nps dez primeiros annòs do reinado da actual Kediya, diz o Economista franeex, ;141,610 hectares de terreno foram conquis- tados ao deserto. Obteve-se esta resultado,^qr meio da ir-. rigação, que, fallando de um modo'-'glra£x a produetividade do solo vai de dia em dia augmehtando. Funccicnam actualmente 113 Canaes na^. vegaveia; alimentam estes a 'M"outros^ c^naes^menorea, que ainda se subdividem em grande quantidade de regatos, «te, que vão levar a fertilidade a diversos'pontos. - X Estão constantemente funecionando 30,QOol|il V - x%;'";'' ' -'\-- ¦ ¦'. .. sakiason. rodas hydraulicaa, e 70,000 cha- O Sr. Seytóoür elevou-se a grande nltu~ ãoufs, apparelhos qua conBÍBtem em jp Kl ¦.:':"' *™lliL ' ' m ,i^r^ * - -x ;:i-^^x-

178000 Ni - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00197.pdf · v-kí ': t-'¦'^I AGENCIA HAVAS-REUTER Moníevldéo, 19 de «falho Roalisou-se hontem um grande meeting popular

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I

AGENCIA HAVAS-REUTERMoníevldéo, 19 de «falho

Roalisou-se hontem um grande meetingpopular tendo por fim exprimir ao coronelLatorre, governador provisório e dictador,o daspjo de o vêr conservar-se no poder porum novo parado, afim de consolidar a si-tuaeão dn p iz, conservando a ordem e atranqüilidade de que elle' tanto carpce,psra reconquistar a sua antiga fcituaçãocomm»reial c levantar o credito.

Já houve diversos meetings no meamosentido, em outros pontes do território darepublica.

fc-Vír-.

que ó necessário pôr-se cobro a tamanhoabuso? * ¦".¦ - ,

Santos, SO de Julho

Mercado de café paraíysado. .Entfadas do interior, 1,800 saccas.Prpço do café superior 5(600 por 10 kilog.

nominal.Venderam-se hoje 3,200 saccas de café,

escolha. a <k

ja.,a..a.

Operações da SíoSva

Rio, 20 de JulhoDurante a hora officiaí da Bolsa vende-

ram-se :l:QlSj?í)001:0185000IrOISfiOOO

9SÕ409ÍÍ54098ó~"09S530985:'09SÕ309S510

11OS00O38S00017S00017800017800021,SOUO57SCW0

10 Apólices geraes de 6 0/010 . »3o» »

500 soberanos 685 »

2000 » 10'0 .» 1500 d. 1000 » 1000 » 10204050907(56

recues do seguro Garantia a...» Integridade a.» Confiança a...» '» a...» > a...» Fidelidade a..

Commercio e Lavoura a.Ka hora officiaí da Bolsa offereceu-se o

seguinte:Metaes :

SoberanosFundos:

Apólices geraes de 8 °[0.» emp. nacional

Letras:H7p. do Baíico Predial

Vended.9flõ40

1:01851:0758

j ¦"'

68 »/,85 or.

Compra d9#530

1.-017SOOOl.OTSflOÜO

» » »do BrazilAcções:

Banco do Brazil ?288'''00» Rural 2O3JJO00d Industrial 154S0U0» Comnicrcio 656000¦» Commeroial... 70'iüOO

Seguro Confiança.... 1S8000» Fidelidade» Garantia 1108000» Previdente 78250» União Paulista. 20í"o00

Carris Fluminense 1408000» Porto-Alegre... 5S00O» S. Christovão.. 205^:100

Commercio de cafó... 65fiC00Docas Pedi o IITransatlântica 98/JOOONavegação Paulista.. 170^000Navegação Brazileira. 90{)000Riü^ijlltía .......

'Gaz Ri.i de Janeiro:* Nietheroy

Sorocabana lOOgOOOi

80 %

223^000par

lõÜtfOOOãO-,'000

ifàòóò2ISOÜ0

6S5ÒÒ1080(109ò/?000

2Ó3j?ÔÓÒ

4Õ8ÕÕÕ

80S0004S8!iO0

30ÕSOOO21800080SU00

Na hora offícisl da Bolsa venderam-se 3

pequenos lotes de apólices geraes de 6 "/. »l:018g000. O mercado fechou com vendedorde um lote de 50 a 1:018£000 a dinheiro ecom comprador a 1:018#000 para o flm domez 1:017$000 a diuheiro e lotes pequenos

ja 1:015#000 a dinheiro.Fora da Bolsa realisaram-se pequenas

transacções - em cambio sobre Londres á25 a 25 1[8 d. papel bancário, 251[4, 25 5(16e 25 3[8d. papel psrticuaSSr.

Vendeu-se tambem um lote regular deapólices provinciaes a 93 °[D

; um pequeEOlote de acçõas do Banco Rural ao par e 20ditas do Banco do Brasil a 221g000 a di-nhnro.

Nâo houve fretamento.As vendas de café foram pequenas.

Mala do SulEntrou dós portos do Sul o paquete na-

cional Rio de Janeiro.

RSo Grande do Sul

Datas até 12 do corrante.Na capital fora aposentado o Sr. Fran

cisco de Paula SoareB, director da escolanormal.

Fora nomeado director da saúde publicano impedimento do Sr. Dr. Flores Filho

que estava a partir para esta corto, o Sr.Dr. Azambuja Villa Nova.

Parece que a industria das notas falsascontinua a propsgar-se.

Eis o que se lè no Cruz-Altense:a Ha na circulação porção de notas fal-

sas de 1$000, e são*das antigas da 11a serie,lithosrraphia ingleza.

« Ha nellas tó duas imperfeiçõ38: ascabpças dus figuras do commercio e dajustiça sao menos correctirs, quanto sosombreado, do que nas cédulas verd-adei-rrs; o pontilhado ó um tanto grospnro : r.tinta empregada no carimbo centr; . de umazul muito escuro, tirando a verde, nopaB-o que Das cédulas verdadeiras estrcatimbó é azul puro. »

Da Cruz Alta ererevem ao Rio Gran-dense:

«t Na madrugada de 17 de JuDho, ás 3horas mais ou menos, fugiram da cadêa

I civil 4 presos, por um arrombamento quefizerem no tecto da casa, e um outro notelhado da casa da e, mara que se communica p lo forro com a cadêa, por ser todauma só casa, própria para moradia parti-cular.

« As sentinellas que se achavam dequarto, bradaram ás armss ao momento'que sen tiram o rumor sobre o telhado, e as

: outras praças da guarda que repousavamde seus quartos, acudiram logo ao mesmobrado d*armas e fizeram toda n diligenciopara conseguirem a captura doa fugitivos, oque tudo foi baldado e devido a sar a cadê aparedes.ao meio com a casa da câmara c r-cada de quintdes oecupados por grandes e' amontoados arvoredos.

« Dos quutro presos um nao conseguioevadir se e fracturou a perna esquerda,quando precipitadamente saltou do telha-do, por ver-se perseguido pelas praças quetinham cercado a cadêa. »

Lê-se na Acácia, importante órgão damaçonaria, que se publica em Porta-Alegre:

« A propaganda jeauitica mina a pro-vincia.

« Como o publico já sabe. construíramos jesuitas em Santa Cruz, sob o titulo de«collegio», um convento de freiras

« Poi V bem, nesse convento professou hapoucos dias, uma filha do Sr. M. Daut defc>. Leopoldo . . .

« Tomou o véo, fez-se freira uma moçae isto na provincia do Rio Grande dó Sul!

« O exemplo vai ser seguido por outrasmoças eem pouco tempo teremos em SantaCmz um convento cheio de pessoas, filhasda provincia! I

< E ainda haverá quem considere inncante a propaganda dos jesuitas na prjvincia?

' r-fi£« Ainda ha fera quem não comprehen

Em Santa Victoria dá o Victoriense a se-?guinte noticia em data de 2 : v

« No dia J30 de Junho findo o SfV Dr. juizmunicipal, por incommodos de saúde pas-sou a v>ira temporariamente ao Io supplentedo mesmo juízo, e esta aebando-se impe-dido por estar funecionando como presi-dente dá junta de qualificação de guardasnacionaes passou ao 2o supplente, e final-mente não tendo este nem o3> tomado avara passou ao presidente dn cam: ra, oqual tambem não aceitou e officiou ao ca-marista seu immedlat >. »

Na ultima data (9), continuava o lugarvago, não tendo aieda respondido o cama-rista convidado.

Corria que fora nomeado escrivão dasrendas provinciaes da villa o Sr. PedroMsrcellino de Oliveira.

Constava ao Victor \ensc que fora assaesi-nado no dia 4 ou 5 no Estado Oriental, ocapitão Rufino Terra, cúmplice nos feri-mentos feitos na pessoa do tenente Romei-ro. Parrrce que no acto da pris&o fora mortoem conseqüência de resistência.

Na colônia S. Felieiano, do termo daEncruzilhada, no dia 17 de Junho findo,foram assassinados a mulher a uma filha;d > colono francez de nome Miguel Scv^ge,e ferido gravemente um filho do mesmo,pelo colono Patit Pierre, c m o fim de rou-bar o dinhein que sabia exisjjir. em casade Sovage, o qual re.tava ausente.

L^mos no R:o Granàense as seguinteslinhas :

« Acha-se em nosso porto um navio pro-cedente de Valparaizo, no Chie, com umcarregamento áo farinha de trigo.

« E' a importante casa "Warni. k & Doer-ken que ligou relaçõasi directas com o Chilepara abastecei" a nossa provincia com faii-nha da trigo.

« H* 60 annos exportava a provinciatrigo p«ra o Rio da Prata e para a cos1-!?oriental: hojnimportt.mos nÓ3 trigo de lá

« Já é prcgros&o.« Irifelizmentr importamos hoje em di«

quasi tudo quanto pr.:ci8amos para a vidadiária, com a única excepção da carne e dahervn matte.

« E' uma situação econômica de summaconveniência .»

Falleceram : na cidade do Rio Grandp, oRevm. capellão tenente do exercito, o Sr.Rrfíiel Montsho; em Pelotas, D. EulsliaJacin;ha Mendonça Ferreira, esposa do Sr.Ismael da Silva Ferreira ; emSanfAnra doLivramento, o Sr. capitão Germano Júlioda Silva.

Saa:'.a Ca._a?3ns e Parasiá

As noticias são de interesse local.

«¦¦aaj I MM—¦——

Mala do interiorD", provincia de S. PíuIo recebemos da-

tas que alcarjçam a 19 do corrente.

O Dr. José Emílio Ribeiro Cam003, deixou a red-cçãò do Diário de Santos e fezpublicr.r na mesma a seguinte noticia quetranscrevemos :

« Diário áe Santos.— Motivos partículares o imprevistos-m« levaram ã deixar ologar de redactor desta folha, o que faço

^le harmonia com seu proprietário .« Durante cerca de cinco annos oue es

tive á testa da red acção deste jornal, quefoi crendo por mim e por uma associação,¦ xforcei-n-e para bem cumprir com os*nrduos deveres a rrieu cargo, sem cortudotransigir corn o -vinio ea immor-ilidsde

« Minha rrotrXsão de advogado absorve» máxima psrte do tempo de que possouspor, as enfermir"?.dea qne tenho tiuo nafimilia, e outros desgostos, cb-igam-ms suma vida menos nfanosi; são estss ascaudas que motivam a resolução tomad*

« Agraieço ao publico santlsta a att--n-ç»o que me dispirnsou, e ao proprietário iafolha a confiançn coia que sempre me dis-tinguio. »

Refere a metnia folha que a varíola fazia.consiieraveis estragos no Cubatão.

No dia-11 deate mez loram entreguFS áautoridade competente pelo 2o tabellião deCampinzs, o Sr. Henrique Pont?s, as car-tas de libeiá.de dos escravos Jcsé eJoanna, passadas por seu senhor o falle-cido Dr. José Pinto de Camargo.

Falleceu em Sorociba, victima de umdesastre, uma filhinha do Sr. Corrêa daSilva,

Este lamentável acontecimento é assimnarrado pelo Ypanema:

« Plautílla, de 4 annos de idade, filha doSr. Antônio Pedro Corrêa da Silva, destacidade, no dia 23 do mez passado, ás 7 ho-ias dn manhã, tendo com outras criançasue c.Jlocndo junto ao fogãoíafim de aquecer-^e. ss labaredas enmmunicaram-se á-s kussvestes, e, iccendi&ndo-as, ficou a infelizcriança completamentexqueimada, do queveio a fallecer no dia 4 do corrente, apezardos soccorros prodigalisados. »

No Espirito Sínto do Pinhal, falleceuvictima de uma queda do aereocolante, ogymnasta paulistano Vicente RodrigueBMachado, director da Companhia Paulista,eqüestre, gymnastica. e mímica.

¦».iv?Aweif,iajni!LFrifwg'iT<«,..s«'.at!jWMEij.ii^»iJi-ujjiij»u..iuiiM.

RepaMãca f_mceza

(CARTA LO NOSSO CORRESPONDENTE)

Pariz, 23 de Julho de 1876.

Su.MM.iRio: — O vento que sopra é o de paz. To-das as potências têm interesse em inantôl-au—*A nova ambição do imperador da Allemanha.—Papol modesto^mas éfficaz da câmara.— A re-forma na Turquia ha d* abortar. — O que sedeve pensar da constituição turca.— Como allise trat m os jornaes. —Que.emprego vão darás baixellás de prata do Sultão.—O impérioturco desmorona-se por todos os pontos, até naÁsia. — A fome na Asia-menor.—Aldôas de-sertas. — Nem viva alma para enterrar os mor-tos.—Os esfaimados.— Estatística aterrad ra.—Causas da miséria. —-'Os coiluctores de impôs-tos.— Os usuranos.—Avidez do fisco.-—O pes-soai administrativo.— Um presidente de provin-cia que ha pouco havia estado em uma prisãode forçados.—Não se paga soldo ao exercito.—As conseqüências. —Dissolução da Turquia.-—Simples questão de tempo.— Confirmação doapaziguamento. —Demissão concedida aos em-bàixadores allemães em Vienna e S. ^eters-burgo. —Conflicto fatal entre a câmara e o se-n^dp. — Primeiras hoslilid.idés. — Lei sobre acollaçvo dos grá.-s.— A coallisão.—O plano deBivigiie. — O refugio dos vencidos do suff.-agiouniversal. -7- Impopularidade do Sr. Buffet.—Recepção do Sr. Júlio Simon na Academia.—Ovação que teve o. Sr. Thiers.—O clero da Ven-déadurante a campanha eleitoral.'— O púlpitotransformado em Jtribuna-politica A justiçafechava os olhos.—Um jornalista encorrentado." — A carruagem cellular.— Interpellação do mi-nistro... -X.. .- : . ...., ,

.... As tendências eram de paz ainda mesmoquando já se fiziam sentir-as calamidades4%- guerra. A desintelligencia que reinavaanípijgaB potências denunciava sério psrigoporque, emquanto persistisse uma tal si-uação.a Turquia podiarecussr-se iadefini-a mente á levar a effeito qualquer refòr-

ma, acastellando-se systematicame.nte nasua rotina e immobilidade habituaes.

Os chefes do velho partido turco, nmado quetudo; desejavam a desavença entre aInglaterra e a Rússia, porque, se isso acon-tecesse, tornar-se-hia a Inglaterra comoque um agente de reacção na Turquia, oque .hes permittiria abifar ainda em g?f-men qualquer idéa liberal que alli desp m-tasse.

Hoje uSo se deve mais receiar perigosemelhante. As potência* pareesm tndss daaccordo em deixar á Porta tempo e sd-cego para realisar as promessas do novogoverno.

Sem duvida para cumprir ordens ema-nadas de S. Petersburgo, & Ser?ia desúbito se acalmou.

Bons pympfcomas são estes, na V3idaie;mas por si sós insuficientes ; a melhov g'A-rahtií da p-z está em quo todss as pGten-cias sem exepção. tem nisso interessai ARússia reconsticue seu exercito, sua admi-nistração, su-s finanças, de sorte que temgrande necessi iade de soesgo para levarao cabo a obra de renovação geral que é otitulo de honra do reinado de Alexactdre.No entanto vai consoii lando sua domina-ção na Asirí central.

A Áustria não deseja augmento de tsr-'ritorio

porque n£o quer nem deslocar, nemexpor-se a comprometer su* situação n-:centro da Europa. A Inglaterra, na suaqu-ilid-rde de maior p -fencia commercialdo mundo, qur.r fugir á despezrs e perigesqu<! podr.m acarretar lhs incálculavõifl pre-jui vos.

E a Allemanha? O Sr. de Bismrrk to-mou o b^m partido de seguir uma p.'litica^certfida e sensata. As disposições pes-soros do ií^pr-rídor Gailherme, que pobrr-tudo esforça-se prsra evitar & dcsha-moniaentre Londres e S. Pet°r burgo, para issopoderosamente contribuíram.

Convenci.ia de que nada tinha que temerpor parte da Allemanha; a Inglaterra achouse em condiçSes de fallar e obrar com flr-mesa e a Rússia percebendo que uma po-litica figgressiva contra a Turquia não en-contraria apoio em Berlim tratou de vêrse consegui* o apaziguamento qua tão vi'sivvlmente hoje se manifesta";

Q-;em sabis se o imperador Guilhermenão se aeha dominada pela ambiçu.0 da re-presentar um novo papel?

Nas tr< s importsntes e aeriaa jogadas emque. este-e empenhado, a saber : na guerrada Dinamarca, na da Áustria e ns da Fran-ça, sábio ganhando; não é pr. vavel quecuide de envolver-se em ums quarta, ar-ríseanio-ae a perder tudo qu».n'-o temganho, parecende-me antes di-por-to áassumir a posição de moderador que haAlgum tempo á esta parte se diziü monopolio do Imperador Alexandre.

A Fi-finç*i, nesta crise, c.ircumaccõvéü seá empri gar toda a influencia moral da quedispõ3 »rm próí da3 idéas de concilinç5o, eestou convencido de que bastante con-correu para er-te estado de exoectr.tiva ge-ral, e para esta phase muito pronunciadade e.p<!ZÍguamenio.

Mas, com a Turquia, na presente si-tuirção. a paz do Orienfce não pó Ie ser m.risdo que. uma irégoa. e est» mesma de curtopr-zo. Quanto a mim não aerèdito na boavonts-ií; de Midlrat-Pacliá^GU antes, no seuiibéíáliamo.

Quando pe achnm em P.-.riz ou sssLon-drea, mo^tram-so cs turcos, intelligentescomo IXidhat, extremam ente liberaes ;'fél-Lam de reforrn.-.s que convém lôvar a eff-itoem ssu juiz são ei;thuçisstHsdr-progross>:mudam, porém, intairamente de liagua-gem sssim que se vêm transportados paraais margoas do B isphoro. - '

Muito se tem fallado da promettida con-•tifcuição. Na minha ultima cart?., que hatres dias seguia de Bordéos, an&Iys -i-a ex-tenssmente È'cousa bellissima e quasi queouso dizer queé mesmoe-uaa extraoráina-riamente bella. Nno é qua ponha em duvidaa boa fé de Midhat, que sinceramente de-seja uma espseie da conselho nçicion 1 emque eejam representados todos os elemen-tos da população da Turquia, e todas asraças de qua ella "e compôs, mns, comopara ser membro desse conselho é precisosaber ler e escrever o turco, bem se vê queum simples traço de penna põe á margemtodo o elemento christão.

A liberdade de imprensa é alli uma vãpalavra.

Oa dramas que so têm suecedido emConstantinopla, excitaram a opinião pu-blica.

No mesmo dia correram tres versSesdifferentes Fobre o modo por que se suicí.dára o infeliz Abdul-Âzzis Os j-rnaes ma-nifestaram certa extranheza; o famosorelatório dos vinte e tres médicos provec^uo gracejo; mas. infelizmente, entre asliberdades pelas quaes Midhat Pachá é fa-natico, não se conta a de gracejar e rir;ella portanto se zaDgou e aupprimio todosos jornaes.

A Turquia tem sobre aVFrança uma vsn-tsgem, pois, emquanto aqui o estado desitio é intermittente, alli a imprensa seconserva eternamente sujeita a^csimcho,da administração. "'.-^$3-. j&»"*

O novo sultão nSo quer sãoer destascousas que comente interessam aos minis-tros : bebe rackis e ouve" a opinião de ar-chitectus sobre a construcção de novospalaoios.

Gabou-ss muito o seu procedimento pcrter mandado fundir toda a immensa bai-x?lla de prata de seu predeeessor. O factoó verdadeiro, somente sa deve acereacentar

que a prata vai servir, parte.para com ellacunhar-se moedas de pouco valor que de-

^veião sir atiradas ao povo no dia da in-vestidura, e a outra parte para capacetesdos omeiaes e praças da guarda imperial.

Serão precisas,:bem se \ê, muitas refor-mas como esta, para acabar com as j uEtasqueixas dos rayas.

Não se' retrocede, pois, na questão doOriente, senão para melhor avançar de-pois. A paz não pôde deixar de ser precá-ria, e dentro de ponco tempo, as potênciaseuropéas verão surgir de novo diante dellasa mesma questão, e não terão remédio

cessidade ds confinar na Ásia essa popu-Iação re.fractaria á civilisação européa..0 Império turco, com efF-úto, desmoro

na-se por todos os lados. Emquanto a po-pulação christã re:lama o direito de vivercomo homens livres, a população musul-msna, de facto, morre de fome.

Ha tres annos que a füine assola a ÁsiaMenor, visto que más colheitas, e aind*mais do que ellns, a avidez da administra-ção, reduziram èasas províncias á ms iria.A psnuria chegou á um ponto aterrador.Tenho presenta cartas de um amigo queem 1S75 vi-jou e percorreu t^da a Turquia,o qual fiz do estado em que se acham essasprovíncias a mais dcaoladora. pintura,como o poderei- jalg.ir por trechos daa re-feridas cartas que aqui trsncrevo :

« Na provincia de Angora encontram-se:aldêas inteiras onde não existe eo>:ís umsó habitante: t-1 é, por exemplo, Tabuly,on ie toda a p-pulaçõo morreu de fome., eoa poucos habitantes que escaparam, emi-graram.

« Eu As-i-Yurgat, em Derishlik, emYeaischench, que outr'ora sbrigavam du-zentas a trezentas familias, não se cantamhoje mais de vinte a vinte e cinco c&aashabitadas.

« Nas ímmediações de Cessréa, em Be-r." cia, restam apenas vinte e duas pessoasvivas sobre qnat.ocant.-is, sendo preeis-;-que os sldeõ s dos arredores alli fossempara entern-.r os CHdsveres que chegaramiíliíiimas vez^s a ficír dez dia.? insepultossobre s. vi»i publica por hãri haver qur-.m

Qiediarios que annullam.toao cf efferèo^e5taes promessas com p seu* vagar, má vdil-tade e cumpíieiiaietacitaYe lucrativa paracom os criminosos a qusca deviam parse-guir. . -r;

E3tas aão as quali-ia-ies predoniíüâüteãos funecionarios tare-03, ainda os maisaltamaate collacados na hierarchia admi-nistrativa. ..

D'ahi proeede cliasoluçSóXdo oarpo-súcial.O n mando qua se está elaborando hoje*

Dão "poderá pus t?r efifaita algum dura-

diuro. E' uria simples tregoa, nm adia-m3nto; e não serei eu que mt como francez,ddxarei da applaudir o retardamento deuma conflagrsção européa.

Uma noticia que acabe de receber ne?temomento connrmn ainda mais esta minhaapreeiaç-.o.

Acabam de ser retirados os emhaixa-dore3 de Allemanha junto às cortes daRússia e da Áustria.

Não se pó.ie, pois, duvidar que o govar-no allemão acredita que terminarão paciâ-c&mente 03 negócios do Oriente.

Iministério de Luiz Bonaparte, porque, di^eolha que faria e medir as .prob*b>lid?dns

entre os sobreviventes t^epss a prirciaacorsgem e f. rça tí&ra iofiumal os

a Cinco lvguas á lesta de Baracia, émKayi Dibi, pass-xu-se um faeÈJ que bemdi-mr-RsT.rn até qua ponto os desirraç-rdo:;inÀigenn^ estavam e.-íaimâdos Trmdo jacr-rido um cameilo er.ni lima esrribiiriit, o seueudaver aiii p> rnacíceu por espaço aequarenta dias. Quando riecidirEm se a re-íir..r da estrib -.na esr,e cr-rp ^ completa-

I mante pu?r; f-rct-->, o pt-vo urremesíou S8' '-c-bre éllé para tirar ped&çcs com que sequeria limentar.

«O Muãir (mRgiirtrado rnunfcioal) fez d-.-s-apparecer 00 re^fr ss mas o povo os dr>£ea-t^rrerui sendo necessr.rio postar um . sen-tinella so \ é dacovn psra que se r-ão r-spro-duzL-se o facto. O sultão Abdul-Azzizmandou doua o "íiciaes uars procaderem aum inquérito sobre estes f ictos e pí^ynetteu um i-occorro de vinte mil libras (460.000franco-) que ja -.ais deu; üs commisffõasabriram uma sobscripção mas o publiconão correspondeu ao Síppellc, porque .«a-bis. bello men te que nem a viges-ixa partechegaria aos deiàtinaitarios. Os ajudantesds campo da Sua Majestade-¦ na un cin r.?m-lhe que tudo corria bem. r qnn a cobrança'oa impostas em principio suspensa, po-dia ser efetivamente rtcomeçida, vistoqua as colfiei^a-: promettiaoj ser abundar:-trrs. O sultão ficou eneantidc eom tão bossnoticias.

«Para apresentar uma cifra que possa d:-ridéa da extensão do desastre no lug r de-nominado Casa de Keskin (provind* deAngora), diremos que sobre uma pr pulaçãode cincoenta e doun mil h.bií-ar;tes ("re-eeDS'jamento de 1873) morreram, em dousannos, vinte mil pessoas, e sste mil ''mi-graram, de sorta' que hoje não re3trmsenão 25,000 almss: mraos .dn mei&de ! »

Eis o estado a que a admiriisír^ção turcareduzio um p«iz oufcr'ora fértil e flores-^enta. Os collcc'ore:-2 dn dizima exigiam aquarta parte dà* colbsitas e •¦ilgúioas vezescobravam ps taxan do imposto quando rsssementes apenas estavam germinando. Oscampoiiezss qua não tinham provisão de¦ünheiro, empenhnvam em mãos de usu-rarios as su&s colheitas, e ha districtosinteiros onde aes safra:-» da oito annoa eon-secutivos foram assim vendidas com aaíe-cipação pura satisfizer ás exigências doíi?eo. '

De sorfce que não é somente o presenteque se aeha comoroniítíido, mas o futuro

1

quo tambem já está empenhado.O peso ü administrativo é det".:t5.vel.a As funeções de mUdir sãri pela ,-raiXr

parte PX9rcid«s por tchibu<ij>s e cafetjsaposenta ios. ist: ií, por cViçdo» do p.-tOineumbidos do acio e c- n^ervaeão do»crrchiiiibos e do prep-ro do café. Èntrtr oscaim.cv.ms enc'Xntra.i..-sõ in.iividuofi quepor teiem fcssSsfiihadp vários christãos,foram no DrÍEcipio condemr.idoíi aos t"-a-bültrcr? -fsTçí.dcâ. ma*? que depois dí teremcopreçado a aumpvir a pena e arrastado agrilhiit>i se lhes offereceu em compenatçãoCMgoi- de"ss. ordem. EhrÉVe outros citar 1 oex camaicum de R-ryfrrsd, Adji Nsz kga,que depoi8 de ter cumprido sent-.nça narprisão de forçados da Widin, como cum-pliçg do assassinato da um ps.ire grego edt mai^ cinco c.histãr-s, cujss c:>srs rííi-que: u, foi reposto á testa da administraçãodo mesmo districto. " x

« Comprehende-se facilmente' que des-moralisação devam produzir samelhantísnomeações na administração do paiz.

A falta de pagamento dos vencimentos edo soldo a que têm direito os funecionariospúblicos e o exercito, se não autorisa, pelomenos,desculpa em todos os gráos da escralaadministrativa o desvio e sonegação dosdinheiros pubíicos.

Deos sab8 atê que ponto se t?m esten-.dido e enraizado esses deploráveis hábitosde roubo. Para que se-possa formar umaidéa citarei urn faeto suecedido no quar-teirão dos europaus .em ConBtantinopla,em Péra, no mez de Janeiro do correnteanco.

« Um engenheiro frar>cez, ao voltar parao seu domicilio, por.volta 'ãàa seta horas dsnoite, passava pela praça de Taquim noextremo da grande rua que ahi vai ter,quarjdodois oíficiafis obrigaram-q a parar.

a Os taes officiaes muito polidamente,mas em um tom que tornava impossivsla'réplica, exigiram-lhe o dinheiro que elletrazia.

« O lugar era deserto, o Sr. X. não tinhameio algum de defeza,eachando-se einfrén-te da dous aggreesores armada xntregnulhes o relógio e quatro libra* ;. «/(cerca."de 92 francos) que era iodo o dinjoiro qú,etinha comsigo. \

0a dous cfficin.es tomaram -o i dinheiro v.restituiram-lhe porém o relógio e umamoe-da de 4 francose 50 centimoB (um medjidié), retirando-se depois-de terem pedidodesculpas por terem lançado máo da taesmeios para terem algum dinheiro visto quea isso eram forçados por não recõbaremmais soldo I

« Quando offieiaea chegam a pisticar ac-ç5es destas, póde-se imaginar. o que nãofarão os soldados I O èertoé aue nar-s.visi-nhsfnçás dos postos de guarda ninguém po-dia habitar no inverno ultimo sem grandeperigoXnoa arrabaldes dé Const^ntino-piai » - :¦

Mu-ad V precisa portsnto de muitotempo para introduzir na Turquia algumusdessas reformas de que osáuitõas semprese .mostraram pródigos aó subirem àothrono.

Por mais da uma vez tenho ehamido aattenção dos leitores do Globo para o cenfiicto quo. mais dia menos dia, se havri^detravar entre a câmara dos deputados e osenado. E ta hostilidad \ já ss manifestoucom o facto da nometçê'.odo Sr Buffet parasenador.

Já v.*s traur?mitti sobre esta eleição osDormsuores que fo.i colher n

"i próprio In "-ar

da lut.-., equ>ndo "lia estD-vn ms.i.< ardente;os factos deixam fóra dedu°-?dn que se nãopôde deixar de considerar esta niünife^ta-cão do .-enado como um começo dahostilirdade. O rompimento vai se 'ornr>r

maisprouunci;:do a propósito da lei sobra a. coi-iação dos gráos, quo a câmara já. votou., equa teca ds sor presente ao senado.

A eommixBso nomeada pnra. examinar oprojecto ó eoi sua maioria contraria á lei.

Dev3Í*? ves lembrar quão importanteé essfi ld. Só o Estado tem o direito da con-ferir os gráos academieos, ou devera com-partilhar de^sa direito terobera ss Corssrre-gsçSes ? E ta queítSo poderia ser formuladade outro modo : O Estado é ou não é o Es-tai o ?

Na assembléíi meional tinoam os eleri-cães tal influencia que acabaram porarran-car do poder publica uma psrte nanessariado mesmo poder. A camsra dos deont-ruíopapezar dos esforços do Sr. ds Mens e da todosos ultramontanos, restituio ao Estado est";preciosa ftciildrade de qua o tinham daspo-jado. O senado se opporá a isso ? Osdeb-teeserão caloropos. O Sr. Dupanloupé senadoreelI-3 Fen;>arr.irácom unhsa e dentes áestalei de 1875 que entrega toda a m. cidadefraneezs. nas mãos do?, jesuítas. O Sr. Cha!-Ir.mel Lacour, profíssorprovecto, discipuloda escola normal, ayetbv.der& a ümversidadicontra os botes d» cibiçâclerical.-,

As opiniões estico, muito baralhadas parr.que s?r possa prever qunl será o resultadodr-sfca luta encarniçada. Talvez não seja in-teirame-nta exacto dizer que-as opiniões sedividem sobre o assumpto, pois que ssopiniões nada influem para a solução queha de ter a questão. Os orleamstsi? do se*nado, por exen plc.co-iio o Sr. Bocher ealguns ourtsros, são galiicx.nos e anti-ultra-montiinos, e são ha duvida que durantetodo o seu ?einado Luiz Philippa oppcz te-naz ra;:is:en;áaás usurpaeõas do 3lero*muixto contribuindo a luta qua teva de susten -tur centra os legitimiits.8. qua se apoiavsmno altar, paia aug;?ieutar estes «enti-mentos anticlericae.". Pois bam : nada fazpr' s»giar que o'Sr. Bochef e seus amigos,

-.deixem de consagrai- com stus votos a usur-pação clericsl.

Os brmapartistas são os inimigos natos'do clericalismo. a se a creditar nas su?.stradições. Não f.;i o primeiro, Napoleão, oautor da coucordata?

Eatretanto, na câmara fizeram causacommum com cs defensores dos jesuitas enoseni.de s.vhão de dividir. Assim, pois,como vos dida. a opinião não km a menorinfluencia na solução desta negocio; óuma liga ou ccalição que se forcou entrepartidos .que mutuamente sà detestamsomente congraeados pelo ódio commumcontra a Republica. Bonapartistss. legiti-,mistas, orleaBistas, &cotovellam-se para verse derrotam o ministerio e assim conse-guem impedir que a câmara dos deputadosprosiga em seu caminho.

Os Srs. Buffet e de Broglío eão cs or»a-niaadore3 desta ooalição. Sa triumpharamna collação dos gráos, farão substituir oSr. Audiffret Pasquier pelo Sr. Buffat napresidência do senido, e romperão em ne-.gnidn, contando com o apoio do marechalem guerra abaria contra a Republica. Seforem batidos, exforear-sa-hão por fazercom que preval' ça a theorfá de que é pre-ciso ser prudente, moderado e não darpasso que possa irritar o-senado e provocaruma crise.

Por este rnodo condamnaraõ a câmaraá immobilidade e á desconesituarao pe-ranteaopinião publica. Mas a camsra temum i excellenta meio de fazer abortar oplano, e vein a ser, não se importarVccsm osenado e ir votando as leis reclamadas

ãia^ei^ « não era daquelles que aceitamser flísmbroa (Je nm governo de animo

deliberado á sombatcl-o », romparam os

bravos de todos 03 poetes da ssla e a maior

parta doa espectadores levantaram-se para,olharem ou para se voltarem pafa © lado

em qúe iíe* S0hava o Sr. Buffst. O maUventurado senadõf Scou envergonhado, a en-tretanto não se pód-3 aceusai' o publicoque assistia á sessão da Academia francszstíô ditex snimado de naixões subvarsivae erevolucioííariaa, vi*to què alli-só têm en-trada os que vão rüuíiidoa de bilhetes, quesão distribuídos com muita pmeimonia.

M*3 a impopularidade do Sr. Buffat ex-tend8-se á todas as classes da sociedade,tornou-se nacional, universal. Foi a umhomem assim repellido pelo paiz inteiro,

que o sonado não h-rsitou em offerecer umrtfugio !

O novo acalemieo, o Sr. Júlio Simon, 6maravilhoso e encantador orador das nos-sas ass«mbié.-3 parlamentares pronunciouum discurso em honra do Sr. Ráaiu?at.

Deveis ves leonbrsr que o Sr. Rérnusatera o ministro dos neg jcícs e-jtr-^ngoi. o; notempo da presidência de Thierí, justa-men*:e na oecrsião em quo este nesroci rv-->com ü Allemanlia n libertação do territo»rio. O orador devia, p^i", rcferir-sa a estapagina, ao mesmo tempo do^rosi- a c>Q-soladcra, da historia conterupoisnei. daFrança.

Elie sa desempenhou da tarsfa com omaravilheso talento e a toente çimplici-'.^a^e que é U'n dos característicos de- suaeloqüência. N'ea~e mo-rento, não sei comoa saia não vaio abaixo com os applausos ebravos que se ouvi>.m de todc3 os cantos.

O Sr. Thiers slli se achava c>m o seu vês-tuario de acadêmico e sua grã cruz da Le-gi&o de honra. Não podendo conter-se,lançou se n03 braços do Sr. Simon. O Sr.Buffet contemplava esto scena com um.olhar de crlera e de der-peito. Na verdade,elle melhor do que ninguém, podis» bemajuizar do contraste.

Mandou-ae procader á um inquérito par»saber qual havia sido o papel qun o clerotinha representado na eleição do Sr. deMens, o candidate cathoiico e romano Pon-tivy. lugar por onde foi eleito, pertence êVendóa; alli apenas se falia frsneez ns?aldêas; os camnonezes ignorsrtes vi-vem sob o domínio dos grandes proprietà-rios e dos curas que elles chamam reit»rfs.A commissão de inquérito foi ao lugar ealli colheu curiosas informações? sobre oassumpto da suas pesquizas.

O bispo havia sido o primeiro a dsr osignal e o exemplo, e não obstante o sencaracter da faneciouRrio publico, pntrocvuou nbertamente a candidatura do Sr deMens^,,,^

Os curas natrralmente o iirriter-Tm, d=sorts qué se organi-ou um?, vordalairr; cruz»dí. Do púlpito re preconizavam ss virtu-des do Sr. dn Mens% declarando,se qua os

que não'votassem h'éi|e"éram o?, homens ãoDiabo. Oa curas não trepidiram am am?acar ,e espalhar boatos falsos : tim d'Xllesdizia do púlpito qua se o adversário do.SrMeh?r fossa eleito a haveria muita fre-nt,1.1 nsCfiTOsra.que cora ella prohibiria no clefobaptisar as criançss e pntsrrav os mortas:que se havia depor absixo risigrpjaí! e co^--t»r muitas—eab_eçaí?. » Assim proe«rdi'mcuras e vigários qúe sendo,.pago? relo Eí-tado são funecionarios públfccs -f Alg^n?amfaçaram os habitantes que lhes não mi-nistrariam a communhão se não votassemem favor do Sr. de Mens!

Os grandes proprietários, os senhorescomo se os chama ainda no Mnrbiuan trabalha vam por seu lado.amea ç mdo os rendai-ros e foreiros de os expulsar de suas terrasse não VGtassem no Sr. deMéuse organiza-vam-se de fôrma que podessem fisiialisar avotaeão.,pars, no caiso da necessidade, trans-formarem á ameaça eai realidade.

Todos estes factos constituam outroptantos delictos previstos pelo código e pelalei eleitoral, e, não obstante, nem se querproçurou-se Baber quaes os cri ainosos.

A revelação desta intervenção activa edirecta do clero nàs eleições, produzio im-mento effeito na população. Póde-ae tocarcom o dedo o perigo que decorre dá pressãoeleitoral exercida por um corpo hierarchi-camente organisado, cujos agentes subalVternos cumprem sem jamais ousarem dis-cutir as ordens emanadas des bispos, Oinquérito seTà submetido á câmara e sobreell« ae abrirão debates públicos.

D'aqui ha pouco, ás tres horas da tarde,mais ou menos, tam áe ser interpellado oministro da justiça a raspeito de um inei-dente que não deixa de ter. alguma gravi-düde. Um jornalista, o Sr. Bolatre, acha-sépresentemente preso por abuzo de liber-dade de imprensa. Levaram-no ao tribu-nsl, á requisição do.juiz preparador doprocesso, acorrentado come se fosse ummalfeitor, e em uma destas carruagens cel-iuiaçes' destinadas aos iadrõ33 e asaassi-nos.

Esta insólito procedimento paia com a

de sueceaso que poderia tar o partido de-mooratíco nas eleiçÕ?s finaes, quar^Jisso-cip.nio-se á sua escolha, qu°r fiz?ndo osau candidato levar vantagem a qualqueroutro.

Eítá hoje cortada a questão.New-York apresentará á convenção na-

cíoruil de Saint Louis o nome de Tildeu,. eaqa e alli se formarão diversos grupoB emroda d-3 outros homens qne como elle têmdiversos titulos á confiança publica, mas

póde-se desde já assegurar que elle tems-bre os seus competidores a vantagem dssar apoiado pela mais numerosa e influeníadas delegações chamadas a se pronuncia-rem sibre a candidatura fln*l que seráadoptade pelo partido democrático : o que,em títulos iguaes. faz, áprimrira vista, naordem d?.a probabilidades, pesar á bnlsnçade seu lado Os jornaes de New-York o

julg=.m assim em gsral. a onsidaram o

Sr. ,Ti!den como reunindo eondiçõas da

áirrcesao superioras á-í da B3U3 rivaes na

c^nvençãc fie S, Louis'« Sígunrlo todas a? appsrencia?i presen-

tes. dia o Hf.rald, o govern ---dor Tilàfen Jovamuita varrtsgem ;;.os spujcomostidores de-noersticos. O »ooio s guro do graade Es-tado dr N "w Y ik: dá-lhe o primeiro iu-gar o não ó provavjl oue pile seja d'ohid-.selojado. .-!ará prüvavalmenfce^ustent^dxoelan ilelegações unanimes de todoa oa Ei-fca^osda No?a Iirgbiterrdi, do Estado vi.-i-nho da N-TV-Yr-rk, pela maiori» do? E¥*a-aos do suT, as-rim ar>iúo ào ão Illinoiá; sta-.: o emdiddto que ;'6r nom^do cm S Luiz,trirá um?, probibilidadò aoijJ^nos >»u*l deser o próximo presidente. Nunca dth?^41 »gui rr.r a prrspactiva demoiiratícá íoi taObrilhsnte- c< mo o é actualmente, com?,única Condição da um* direcção judiciosada p rte dós*c!iefes actuaes dadamocracis.»

A 2Ví'ô«7;rjexpi-iiQe-sedoaerr?-iinta modo:«Seri". ocioso para'os republicanos e para

os indepen enteai desconhecerei o caracter1,'estJ situação O resultado de lií/píem fazdo g' vernador Tilden o candiddto miripsim•^«iíencifc d>a um ou de outro partido U03Ests^ioa Unidos.

«Éliecoll.ca ode qunlquer moío aper:!e'*ds vista_?cima de quem quer que eeja em«eu próprio partido, e lhe dá um* poaiçãomelhor que a do que- tem atticgide qusl-quar dos cutres candidatos do outro par-

ra, conservando-se nos limites de nma

grande moderação . v«Fazem mais de dez annos. disse elle,

qua o pai foi restabelecido em nosso paizde uma guerra sa.aguinolenta. Deixou nosfatigados é enfraquecidos. Nosso sóli es-tava coberto de túmulos ; o luto cobriatodos 03 laraSi Entretanto, no mpio de -todaesta historia, o povo americano mostrojivirtudes que o er.nobrecem, e o' elevaramna estima dag nações do mundo. Contem-plivamos o futuro com con&smç*, na espe-rançsr de ver fecharem-se-ss fjridas abar-f&n pela euerràl Daz annos i?e passamm. avemos nos?» pai. ranis abatido como nuncao estevi: em;ejpòqa alguma de nossa hiato ris;%^mais íobrsiíírltQs « anci8d.idea ém seus -campos, em suas officinas, e em seus nè-gccios. ~ -

« Por qne? Mas ainda não é tudo. Duranteos dez ultimou annos o curso dos ácbnte-tecÍMontos politiers foi tsl que hoje é um.dia da vergonha e de pezar para aquellesqua amam seu paiz, e que que.rem-n*ó con-siderado aps olhos do mundo. A paz ac-carretou, gobre nós mais dores, mais de3-credito, para nosso Cíncter nacional, maisprejuízo p^-ra o trabalhoe para a prospari-drsde ger.tl dó que não o fez a guerra comtodos os seus horrores... Não, porém car-reg?.r o qu-.dr-i daa vergonhas e da proa--tração, nem nós fallar em um simples espi-rilo de partido.

« Eu o disse ao partido democrático e anossos amigos republicanos; o qae no*propomos entrando neste concurso não émostrar quai ó o vertido mais degradado,nem chamar a reprovação sobre elie, nemganhar lhe um triumpho psío mal que elle»fez; desdenho tal victoria para o partidodemocrático; maa queremos triumphar,pe-rque queraaioy rr.ü.^trar que

' estamos

mais p.ptoi para o exercicio do poder.' Te-mos titulos supariorqs, nüo porque nosso*r.dversíifios sejam tão máos, mas porqu»tem-v.s ás qualidr».defj positivas' que exige aadrninistr.-ição do governo, ». se nâo deve-mes provaf-o, peço a. Deus que nunca su-bamoH ao poder. »

E3tas palavras forsincobsrtas da applàu-sos f. 0 farão indubitavelmente éçha em

todo paiz Ni -F.LDEN E' SEYMOUR

tido..« Porque se pôde admittir como base ra-

ciouirl «ias presuurpçõ^s que elle lavará a-"u próprio E.-tado

°Este Estado é esfien-

ciai ao suecesso da democracia. De hojeaté á reunião tíe convunção de S>. Luiz, os¦iemo::rat-.!'d-3 to.-lav? as regiões virão d<'m«Í8 a mais convancar-ee qus o governr;-dor Tilden é o único homem em seu parti-dp que possa fornecer um lão forta apoio.Astutlmante nãe" ha quem possa estar ompRralleío com ella, excepto o juiz Davip. »

O World limita-se a lembrar os termosias resoluções da- convenção, onde e»iádeelarsdo que a nomeação do governadorTilden não assegura Fomente o voto dofstado de N<.,-w-York á demncraei-i, masaiidi» que a-rá approvada d«i uma á outraaxtrfimidsds do paiz como o signal eosym-bo^, e coma a enenrnação desta graniereforma que o povo espera de ean novo g^v^rno.

No que c.>ncerna á divisão do partidodemoerrstico em New-York, acerescenta oWorld:

«Sn de-rota ie Trmmíiny ao out'm':opassado causou prejuízo a e«ta ír;ciedr,de,o faeto de ter sido ella o resultado de umacolisão eom os repnbiieaa s deu mu,tosisi' ^aT>tarrfm nc fans aiíversari s.

«Estamos convenc.rios de qmvesta qne-reihi chronica, não obstante álguinus pala-vr.xe- m-1 .jonáritfcs proiauncnx-s hontrrn,3eá ei:te e.nno eonci! ada Nã"- na demo-eracia smceru em umri. crise co ao a qur;tü-.veasaujüs qas possa coaiíínirir cm li-

gar-S':- ao parada áa admij^istração e ns.-'-altarnràtiva tão amarga não se apresentará d

Ha um antigo provérbio, banal a forçade eer verdadeiro, quo diz quo só os livroade ouro agradsm a todo'. E' pois mais qu»*^*,.natural aue o governador Tilden tenhaadversários, até entra seus amig03.

Neste -.momento ella (-. o reo

será o primeiro a censural-olSa porém, por acaso, a discussão sobre

esta triste questão empenhar-se e tomarinesperadas proporções com o debate,mesmo da capaara aceresoentarei um postscriptum á

'esta carta.

«¦¦¦¦¦

Quando se trata de execatar essas re-

pessoa de um jornalista, ravoltou a opinião

pelaopinião publica, sem se inquietar comi publica.e sou levado a et êr que o ministroa sorte que lhes aguardea outra camarão

i"""A " "'"~ ,'"í"'" " "" ""» -

Procedendo desta maneira, não é a câmarado&xdeputadcs quam se desacreditará, massim o senado, ou para fallar mais própria-mente, a própria instituição do senado emFrança. /

A eleição do Sr. Buffet já muito d<?sacre-ditou o senado perante a opinião publica,ppisfX por toda a parte se pergunta*, se oseu. destino é vir a ser o refugio de iodosos que forem vencidos pelo suffragio'univer-sá&~Este triumpho não aproveitou -ao; Sr.Buffet, mas, em compensação, provocoucontra o senado as imprecaçõe3 da Françaem peso.

Contem, o Sr. Buffet recebeu cara a caraunijarhova dempnstracção de Búa impòpú-iaridade. _

jSt^Academia franceza solemnisavá a re-céplgõ do. novo ac&demico, o Sr. JuJJo

_ss*i]_ptos americanos

A CONVENÇÃO D'UTICA

(do «cóuhribe des estats UNIS» ) •

A adopção da- candidatura presidencialc"p governador.Samuel Tilden pela cón.ven-

ção d'ütica póle ser considerada como o

ponto de "partida

d-xeampanha eleitoral

que se deve deuiqir no mez de Novembro

pfoximo. Até heje os democratas de todososEatafio3 da União tinham os olhos vol-tados para Níw-Yorkjnao certamente para

Sim»n, Õ Sr. Buffet assistia á ceremonia. I esperar delia uma palavra de ordem, mie

no -,-í- „„„„- u^ u -l. - -. I No nHôáa.ento em que b orador faUava da oára conhecer exactamente.o espirito dessasenão comPlehend6r que, ha absoluta neJ fôrma., Eao obrigados a recorrer á inter-' reefe Sr. B*m^e^

E' clara que toda divisão do partido d-.moer^tico, na situação presente-j seria iaparte drquelles qua a provocasaem eu :.•>ntretive?sera, um^aito ds trahiçSo plitica, digno ds politicosí ,de, baixa esphera,incapazes de subordinar súr-s» xpaixõas esana ódios pessoaes S03 inter?s?e3 de íéu''partido, e o quo é muito irais criminoso.ás necessidades imperiosas 'ieseu paiz... ?.

Os republicanos não desprezam de ma-neira alguma tão preciesa ceersião, e"suamais importante occnpxrção é fictualmHnt':'.-ícprar o facho da diseordia 0 Times seentrega a isso >ie tolo c^rsçãa, e anim^•iorn todas as forças a. revolta de John Menissey que. diz ella, diarõe dé 10,006 voto;-•a sua dicsidencisi faTá com que 30,000 saf-fragios democratic s da cidado não sejamrepresentados em Albany.

Õccupa-se elle corr. oa delegados nomeados para tomar parte na convenção do SLuiz, e. d-poia de ter percorrido a listadelles, consegue achar um gentleman, oSr. Oãwald Ottendorfer « que foi fneluidrsrm o seu consentimento, e que diz elle,recusa peremptoriimer.te achar-se em se-melhante companhia. » Na verdade não sepó ie cer mais galante com os seu3 adver-sérios ; infelizmente e^sas maneiras cava-iheírescas_ denotam mais despeito do quefalta de cortezia.

Mas, deixando de part-a esta polemicamesquinha, que torce as questões e faz per-der deJvÍ8ta as grandes linhas do problemavital estabelecido no paiz, o espirito eleva-ae nas iLspiraçõís dos homens eminentesque se colle cam acima dos partidos, e con-sideram do alto os interesses què reclamamdo paiz um grande esforço e uma grandetransformação. Achamos dous modelosdeate gênero nos discursos prenunciadosna convenção de Utica por dous dos ho-mens mais respeitados e mais eloqüentesdo partido democrático, o sonador Kerntne o ex governador Horaeio Seyaiour.

Delles extrahimos as pasragsna princi-paea: *

« Nada de novo vos direi, acerescentou oSr. Kernan, dizendb-vos, e eu c fcço-comprofundo przar, que uma corrupção extra-vaganta e.uma especulação atrevida estãoespalhada-a era quasi todos oa ramos "da ad-ministração pubJica. yossi governo nãopôde, mais sustantár-se, e não sa sustenta-rá, salvo se o povo dt steTpsíz leval-ó a pró-bidade, á ejsonomia eá pureza. E sou feiizem acredite» qua a democracia deste Esta-do, que vdprepresentaes.eetá determinadaacontribuirVcom todoseupt>àerpara a res-thuração dèuma administração democra--tica, que irios; restituirá o prestigio de umgoverno hoíiíàato é esclarecido. Oa homensque dividiram entre si o poderV os empre-:gados e osVprócuradores de empregos^ qué.serviram-se; do governo para enriquecarcomas propinas e com «os indivíduos, nãorenunciara^ aos benefleios officiaes qué têm:entre as mfiõa^ até que lhes tenhaes.arran-caílpa pre8'a'p^iÈff qm esforço tal,'como rarasvezes .temos visto neete paiz.»

eseatant*mais infiuínta do partido democrático no>Eitado de New-York, póde-se mesmodizer nos E?tad08-tlniclo3, e os delegadosda convenção de Utict resolveram apresen-tar á convenção nacional de S. Luiz, suncandidatura á presidência dos Estados-Unidos, poeto que o? delegados tiyossemrecebido ums missão indecisa, senão impa-rativa, e entre elles ha quem prefira qual-quer outro candidato e que se eacarreg.i.-riam de surtentar o Sr. Hcroicio Seyíacur,de preferencia ao Sr. Tilden.

Pareça porém que nenhum está disjJost©a abrir um schiama ; mas basta que h»j&algumsT re«tricç0°s mentia:* em certos es-piritospara que os republicanos tirem dissopartido p-ira exploral-os exagerando • ascousas. afim de fazer crer em uma dissi-dencia profunda entre srfua adversários dormocrataa. Assim o Herald de Utica, jornalrepublicano, pretende qua > a maioria dusdelegado- nomea'03 no3tns cidais par* n-presentar o partido democrático tm S:_.uíz é favorável á esndidatura do Sr.-S '7-mour.

Pnblira s lístí dos delegados divididosem dous esmpo?, rJonda resulta que o Sr.Tilden só contaria.83 partidários, centra37 fsvoraveí.3 ào. aeu intitulado competi-dor. '

"•'

O Sr. Seymour desmentio est.^s boatosem uma csrta que publicou zio Olservtr deütica.

Caha assim por terra uma pequena in-triga, cujo fim hãvé difBãi] de penetrar-..O fim daquelles que a inventírani não foi'certamente crear uma coneurreneia ao Sr.Tilden, oppondo-lha o Sr. Seymour, niassironiesmento fizer crer que est? concur-rencia existe.'. -. ,

O motivo d'este rnanejo é que a influen-cia que pôde exercer a nómerçãó do Sr.Tildem pela convenção de TJtici sobre àsiecisões da convenção nacionil dé S. Luizreside principalroentenaprbbibilidádé qüeno caao em que sua candidatura fo-ise adopi^.tada, seria consagrado pela maioria soescrutinio definitivo do-"Éstadó de New- -York. o que seria um aceressimo eonside-ravel aos votos do partido em todt>3 os òu-tros Estados democráticos. . .

Se, pois, oa republicanos ehegarem 9fazer c;,êr que q Sr. Tilden não teria maio-ri* em New-York, os deaiocratis- âoyoutros Estados datariam de vêr outrocandidato que pudesse ser acolhido, é aesperança de seus adversários seria qüee3te outro candidato tivesse menos prooa^Vbilidndea que elle, de triuuipharralidada da União.

Renunciem, porém, oa promòt"discórdia* a este plano de innocente Vchiavelismoi O Sr. Seymour não ó nónda posições equivoess. Sua dêçlaííaçiclara e formal, e ella não permilte que ucvam-se de seu nome para illudir a opiniãopublica.

Ella não está naa fileiras e nem quifque o incluam contra sua vontade. O

"Sr;

Tiídeu é o único candidato de convenção,como é o único candidato democratico^aópovo d» Ndw-Yoik, evnão poderá haver dn•fida. que a menos da uma mudança radi-cal na opinião publica, mudnnça que se nàodeve prever, seunoma sahirá triumphantedo escrutínio neste Estado, nas próximasekições preaidenciaès.

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Nps dez primeiros annòs do reinado daactual Kediya, diz o Economista franeex,;141,610 hectares de terreno foram conquis-tados ao deserto.

Obteve-se esta resultado,^qr meio da ir-.rigação, que, fallando de um modo'-'glra£xa produetividade do solo vai de dia em diaaugmehtando.

Funccicnam actualmente 113 Canaes na^.vegaveia; alimentam estes a 'M"outros^c^naes^menorea, que ainda se subdividemem grande quantidade de regatos, «te, quevão levar a fertilidade a diversos'pontos. - XEstão constantemente funecionando 30,QOol|il

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sakiason. rodas hydraulicaa, e 70,000 cha-O Sr. Seytóoür elevou-se a grande nltu~ ãoufs, apparelhos qua conBÍBtem em jp

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Page 2: 178000 Ni - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00197.pdf · v-kí ': t-'¦'^I AGENCIA HAVAS-REUTER Moníevldéo, 19 de «falho Roalisou-se hontem um grande meeting popular

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O &lobo,—- Jttio de Jatteíro3 feei_tta-feira 31 de JTnlko de ±^70 ¦rn--

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longo varão de ferro movido por uma hasterigida, que tem em uma daa extremidades*wa grande balde e um peso na outra. ¦

¦Serviam-se já dessas machinas primitivast» israelitas captivos.ás margens dp Nilo, e•» pinturas de 4,000 annos que enfeitam osHypogeua de Minieh e de Kouen-el-Amar',¦parecem os retratos exactos dos fellahs denossos dias. Entretanto, já ha alli, no valledo Nilo, apparelhos aperfeiçoados pelasciencia moderna, e 500 bombas a vapor já-Ili funecionam; e nem são por demaistodos os recursos da engenharia para com-baterem o caminhar das arêas do deserto,que parecem sempre prestes a invadir asnovasculturas, assim como sepultaram,ha séculos, os templos e as cidades da épocapharonieso

Hoje poróm, eão ás arêas que recuam :um só canal de irrigação reatituio recente-mente á ciitura uma superfície de 20,230hectares, representando um augmento de.12,500,000 francos.pelo menos.no valor dasexportações annuaes do paiz.

Calaulou-se que ainda ha a conquistar ao«leasrto uma área decupla; mas parece-nosmuito áquem da verdade e^te calculo, o»"«d se applica ao Egypto propriame^te à^

\mi^- -em lev-ar em conta as regiô> 3 atuadas alémdas c;ataractaB, onde a irrigação mal ttmpw.etrado.

Os progressos na agricultura são alliInsignificantes, se não nullos. Ainda nasmãos do fellah vô-se o mesmo arsuo. repreMatado nos monumentos, ãe pule-sem osPharaós quebrar as podras doa sepulíros em

uedormem, não achariam differença essen-ciai entre o systema de trabalhos públicosque empregavam e o systema actualmenteem vigor. Na opinião plausível de deus sa-bios, por titulos diversos illustres, Arago eLetronne, foi por meio de grandes reuniõas¦de homens e de processos mecanicoB muisimples, onda representava o plano ineli-nado o primeiro papel, que se construíramas pyramidese levantaram-se os obeliscos.

E' tambem por meio de grandes ajunta-mentora que alli collocam os trilho3 para asestvadas e cavam-se ob canaes. «E' um es-poctaculo líimeíjfcnvel. miad» te dos os dias,"iiz um conrespondenta do Times, o vêr uu,aimmensa mó de homens, mulheres e cri n-

( ças, empregados na construcção de cami-mh?s de ferro ou de canaes, e obrigados átransportarem terra em castos furados ouainda nas mãos. Populações de aJdè.B in-teiras são obrigadas a deixar as cag^ pftr_se empregarem nessas trab.-iihiVd, S3m"du-vida, nenhuma da incontestável utilididepublica, mas de que tirajm leaultado tàodirecto, como cs operosos que levantaramaa pyramides. »

O canal que -^a Alexandria ao Nilo,«custou a vi^a á una trinta mil homens

^>*ós cem m'A qua Mehemat Ali obrigou atrabilb;^ aem instrumentos, sem abrigoe moitas vezes sem alimento.

E' verdade que abundam os homens no. Egypto sendo a sua população sinda mais

condensada que a da Bdlgica, visto contar-se alli 178 pessoas por kilometro, quando éde 173 ca Bélgica.

Duplicou no periodo decennal de 1863 a1872, o numero de navios que visitam osportos do Egypto. Hoje excodem elles acifra de 6.000. Ha vinte e poucos annosa somma annual das exportações represen-tava o médio de 62.500,000 francos, médioque ficou invariável de 1853 a 1803* Nos 6annos seguintes elevou-se a 300 milhões defrancos cada anno. Igualmente cresceramas importações, que sobam actualmente a150 milhõas de francos.

O commercio do Egypto, diz a Statisti-que, ó igual ao da Hespanha e superior to dfPortugal, di Dinamarca, da Suécia, daSuissa e da Grécia. A Inglaterra absorveos qustro quintos das exportações ; e osdoua quintos das importações j. rovóm demanufacturas suas.

com as modas e trejos de Pariz, que come-çam a ser usadas, enthasiasmam, exage-ram-nas quando em Pari: já cataram, emcompleto desuso.

Firme neste propósito, e deixando parapessoas mais competentes outras questõesmais árduas, entendi que não era desti-tuida de interesse uma conferência sobrea crise por que passa de trez ou quatro annosa eBta parte a sciencia da economia poli-tica,

O thema é até certo ponto simples ; en-tretanto, suas difficuldades aBsustam-mee ao incetal-o desconfio seriamente de mi-nhaB forças. Esgotal-o tambem em umanoite, sem fatigar-me e sem abusar devossa benevola attenção, ser-me-hia detodo impossível,

Na conferência de hoje, contentar-me-hei com um ligpiro esboço ; na seguintetratarei de fazer um quadro.

Logicamente, pois, quando o socialismo p0r portaria de igual data foi nomeadodas barricadas foi vencido pela força nos o escrevente de 2* classe do arsenal detemerosos dias de Junho, quando o sócia-lismo dos clubs foi vencido pelo voto dopovo francez nos comícios constituintes eordinários da segunda republica, pôde en-tão a economia politica reivindicar com or-gulho a sua parte de trophéos na batalhaganha contra as subversões demagógicas,cas.

Na Inglaterra ella fora uma bandeira deinnovação e de progresso ; cabia-lhe ser naFrança um baluarte de estabilidade e deconservação.

Que mais era preciso para que partici-passe a economia politica do governo dassociedades humanas uma vez que ella sa-tiefazia ao mesmo tempo ao duplo espíritoque domina e contrebalança a sua exi3-tencia, conciliando em proporções saluta-res o espirito de innovação e de pregressocom o de estabilidade e conservação ?

guerra da provincia do Rio Grande do sul,Joaquim Saturnino dos Santos Paiva Fi-lho, para o lugaf.de amahuense do escrip-torio do almoxa rifado do mesmo arsenal.

Por decreto de 20 foram promovidos :A tenente general o tenente general gra-

duado Barão da Gávea.A marechal de campo o brigadeiro Barão

de Penha. .A brigadeiro o brigadeiro graduado do

corpo de estado maior de artilharia Ricar-do José Gomes Jardim.

Exame de preparatórios •"»

Conferência publica em Monto-vidéo

PSI.0 Drt< CARL03 MARrA RAlMIRES

A crisí âa economia politicaCom quanto me seja penosa a exhibição

pessoal em uma conferência public*, en-tendi qua como presidente do Club U tiversitario não podia deixar de responder áiniciativa tão nobremente eBsumida pelo£llustrado companheiro que veio abrir novo-horizontes, á paina intall»ctual de nossaassociação, de accôrdo c:m as exigênciasde seu vastíssimo programma.

Eu digo isto, não é de certo porotenha seguido, nem esteja -"

guir, cem verdadeiro

Ha um seeulo, senb-re9 que Àdam gmith

deuá luz a e;aa 0^r& m(mumental sobre artiaKSZi das Nações.

Os economistas preparam-se para ceie-brar com pompa esse glorioso centenário ;Adam Smith f.i honrado com o titulo de

pai da economia politica ; por minha parteconsidero problemática semelhante pater-nidade.

Chamal-o-hia antes tutor e bemfeitor âaeconomia politica. Não foi Adam Smithquem lhe deu o ser, quem fel-a vir aomundo; ó certo, poróm, que recebeu nasfaixas, muito débil, muito inexperto, daamãos dos pbypiocratas, seus verdadeirospais, e desenvolveu a, educou-a, dotou agenerosamente para que fosse corrermundo e armou-a cavalheiro afim de queentrasse nobremente nas árduas batalhasda vida publica.

Na verdada tudo isso era indiapensaveporque a economia politica estava fada iaa envolver-sa em complicadissimas aventu-ras e a bater-se em innumeroa combates

Nenhuma outra daa «ciências moraes rupolíticas encontrou opposição como ellapara obter direitos de cidade no dominio' ffici'*à da B&bedoria humana.

Nenhuma outra das sciencias moraes oupolíticas despertou tantas objecções e re-sistencias como ella.

Levantaram-lhe aceusações de todos osgêneros gravíssimas todas, muitaB dellascontradictoriaB entre si.

Por um Jado descreveram-na como umapciencia sem entranhas, que não vê noshomsns, com seus sentimentos, suas dores,e suas aspirações generosas, mais do quenúmeros inertes para formar prolixos qua»iroB de estatística ; que nos homens camsua alma sobeanamente livre e dignificadap8la idéa sublime do dever, vê somenteforças tnat«riaes que triumpham ou suecumbem na obra da producção, sem arran-car uma lagrima e sem deixar uma recordação.

Encarando-a por essa forma, os philan-thropos á Economia política votaram sobe-ra»?o despreso e as religiõ.-s positivas, so-bretudo a romana, sobre ella lançaram oanathema do Espirito-Sinto.

Os estadistas, por sua parte, aceusaram oseconomistas de que era converter em scien-cia defintivamente constituída estudos li-geiroB e isolados que não se apoiam suffi-cientemente na ba-e inabalável dos factoB.

Accusaram-na de um dogmatismo ab-surdo, que estabelece principios absolutos,infaliiveiB, universaes, sem tomarem emc; nsideração os co"tume«, as tradições, asleis, aa condições naturaes e artifleiaes decada sociedade em que deve afinal ter ap-plicação cada principio.

Deshumano*»! diziam aquelles. Utupis-tas! exclamavam estes.

Como prototypo de estadistas hostis áeconomia política póde-se citar Thiers, ogrande historiader, o grande patriota umdos homens mais illustrados deste seeulo.

Thiera zomba d?, economia politica e emauas obras bem como em seus discursosquando refere-se aos adeptos desta scien-cia usa sempre derta expressão epi^ram-matica: esses sábios que sc âizem os eco-nomistas.

E tão geral era este sen»"'''-ujento de hosa scienc- .

,._ - '.-¦*. de Kuewnay e Adam

VARIEDADEO Janco Cbinez

E' um espetáculoeuropeu *>*

tilidsdeSmith,

i«*a nao«iisposto a se-

prazer, as discusõesque oecuparar^ quMÍ quô exclusivamentea attenção ao Club nestes últimos tempos.

Não sou daquelles que pensam que é•perder tempo, divagar, discorrer sobre uti-lidade, e vir elucidar neste racinto as phrasos diversas dí> problema religioso.

De onde vimos? Para onde vamos? Oque é esta natureza que nos cerca, nos en-canta enos aterra alternativamente ; cujasleis e harmonias sublimes parect»m revelaro Supremo Ordenador do Universo ; cujafecundidade de vida e desenvolvimentopróprio fazem vislumbrar a duvida de q»ieem ei próprio contem o principio e o fimde sua existência ? O que são essas diversasreligiões que se presumem reveladas parareéHver eite portentoso enigma do homem.da natureza, ede Deus? Donde emanam«Btas aspirações mysteriosas que inflam-mam nossa» almas, e nos soerguem da li-mitada superfície em que habitamos á in-comtnen8uravel região do infinito ?

os enormes de interrogaçgo que.ais se apagarão das paginas do saber

umano ?Eternamente o espirito csticirá diante

dellea para encaral-as de frente, ou com oP-isma rÍ8onho e enganoso de fé ou com oolhar límpido e impassível da philosophia

Muito longe e3tá de meu pensamento,rebaixar a importância das discussões aqua me refiro ; creio, porém, que sa nosencerrássemos neste circulo exclusivo, anossa associação, deixnria de ser uma as-8ocÍ8ção Bcientiflca e litteraria para con-verter-se em simples cadeira de philosophiaeligiosa.

sta tribuna chegaria a ser, pelo querejo, um púlpito, e com o correr dos tem-pos não poderiam subir a ella senão 03 s*-cerdotes.

E* necessário dilatar-se os horizontescumprir a nossa missão.

Os prograBsos qus nestes últimos annoBüzeram com as sciencias pbyaicaB todas assciencias moraes e políticas, offerecamwasto campo inexplorado áa meditaçOaa e•debates do Club Uuiversitarío.

stamos atrazados e nos devemos pôrem dia.

E' preciso que acompanhemos o desen-vol vimento da sciencia no mundo que commais acerto e perseverança a cultiva.

WWt

,juô ainda ha vinte annos a eco-xiomi»i politica não figurava nos pregram-mas das universidades officises da Europa,fe ainda hoje não é matéria geralmente obri-gloria para a obtenção de gráos acade-micos nem para o exercício das profissõesliberaes.

Ainda hoje, senhores, o economista não écomo o geólogo ou o jurisconsulto, é comoquam diz protestante ou catholico.

A seita dos economistas: é eata a phrasecom que se topa a cada passo nas publica-çõ:-b européas e muito especialmente nosdebates parlamentares da Europa.

Dous factoB, comtudo, grande influenciaexerceram no sentido de estender e conso-lidar o dominio da Economia politica.

O primeiro desses factos foi a grandeagitação iniciada por Cobden para obterni Inglaterra a liberdade do commercio.dos grãos.

Nessa grande agitação, eloquentissi-mos interpretes tiveram as doutrinas eco-nomicas.

Era a economia politica, a escola dosphypiocratas e de Adam Smith, que lutavaom os interesses e preoccupaçõas das ve-lhas escolas restrictivas e fl3caes, cujasaberrações monstruosas tinham dado ori-gem á primeira gestação da nova sciencia.

Assim, quando vio-se um homem de Es-tado da altura e da3 tradições de Sir Ro-bert Pael abraçar os principios da liga edar-lhes applicação immediata, os eco-nomistas applaudiram a victoria com fre-netico enthusiasmo. Como que a economiapolitica, suspeita de ambições prematuras,aceusada de petulância utopista, começavaa tomar parte no governo dos povos com apiruca empoada e o manto mageBtoso dosvelhos estadistas inglèzes.

O segundo facto a qua me refiro foi aluta sustentada na França entre a escolaeconomista eas escolas socialistas, quasiao mesmo tempo em que Cobden e Sir Ro"bert Peel venciam os poderosos precon-caitos da aristocracia ingleza.

O periodo revolucionário de 1848 moatroncom aterradora eloqüência as consequen-cias lógica* das doutrinas socialistas, der-ramadas como um novo Evangelho na almatormentosa daa classes desherdadas.

Essas conseqüências eram o trasborda-mento das paixões amontoadas e cm fer-mento no coração do pobre; á reacção sei-vagem contra todas íis superior idades na-turaes: o ataque insensato áos mais sólidose sagrados fundamentos das sociedades

aravillióSò pârâ b-trar pfeíà primeira vez em qual-

quôf àôs grandes portos da China.E' um quadro completamente differehte

de tudo quanto "a Europa pôde offerecer á

curiosidade do viajante.A exquisita architectura das casas e dos

pagodes; as scenas singulares da natureza,pela pompa e variedade da vegetação ; adiversidade dos: trajos populares, de feitiosextravagantes, mnspittorescos; as Usançase costumes daquellas gentes; o seu trafegoruidoso, as suss vozes e canções desusadas,tudo, emfim, excita a attenção, e promovea admiração do viajante.

Porém o que mais encanta e sorprendesão sb scenas marítimas que os seus portosapresentam.

Não ae poderá ajuizar do immenso nu-mero de barcos que os enchem, e quasiobstruem, sem se saber que uma boa parteda população da China trafica e vive sobrea agua, no mar, nos rios, nos canaes, enos lagos, não tendo mais casa que a em-barcação em que se accomoda uma familiainteira.

E' pois, admirável ver uma tal multipli-cidade de barcos, de todos os tamanhos, devariadissimoB feitios, ató de fôrmas phan-ta tieas, imitando feras ou aves, e empa-vezados de bandeiras, flammulaa e galbar-detes, de cores variegadas e garridas.

Encanta vel-os de dia em um giro con-tinuo, cortando as águas, uns após outros,como em regata, e cruzando se em todosos sentidos, ao som das vozes alegres dosmarcantes.

Sorprenda vel-os á noite atracados aosca^s ou ás margens, e unidos uns aosoutros, figurando uma cidade fluçtuante,que de repente se illumina ao cahir dastrevas, elevando cada um e pendurandono mastro a sua lanterna, de onde a luzse cóa frouxamente atravez de engenhosaspinturas multicôres.

Os juncos de guerra da fiscalisação daAlfândega de Tien Tsin são uma dessaBfleções maravilhosas que costumam appa-recer nas peças mágicas. Entretanto, nãopassa o junco chinez da uma embarcaçãodo estado e empregada em mister bemprosaico.

A cidade de Tien-Tsin está situada nasmargens do Peiho, que, juntamente como canal imperial, a divide em tres partes.A sua posição sobre aquelle grande rio esobre esse magnífico e extenso canal, e asua communicação fluvial com Pekimtem-na feito muito prospera.

Conta mais de 500,000 habitantes. Foinesta cidade que se sjustou o tratado depaz e de commercio em 1858, entre a In-glaterrá e a França de uma parte e a Chinadà outra. >

O Peiho ó bem conhecido na Europadesde a ultima guerra com o Celeste T~„ —rio, em que as esquadro- „1- —"' —*»"Pa-tendo v»1, —7' % ^° «"iadas, comba-

_. .'-luroBamente as fortalezas doschins, forçaram a passagem deste rio nolugar em que estava tnelhor defendido,avançando sobre a capital, que se rendeuaos invasores.

CHRONICA DIÁRIA

Hoje serão chamados a exame os alumnos seguintes:

Em portugug^f-Alberto Antônio de Oli-veira, Antônio Adhemar Ferrão, ^.rthurAugusto da Silva Pinto, Franei-co José da'"arvalho GuimarSes, Joré Affonso Lims,José Corrêa da Silva, 0?c»r Pereira daRocha Parnnhos, Rodolpho Lopes da Cruz.

O resultado dos exames a que se proee-dea hontem na inspectoria geral da in-strncção primaria e secundaria do muni-cipio da corte, foi o seguínta :

Em portuguez.—Compareceram 7. Appro-vad s plenamente 3 : Alfredo G lilhermeMonteiro Forde, José Libera to Ribeiro. Na-poleão Werneck. \pprovadrs 3: Franciec.nde Paula Bjrges Fartas. Hep-:Franco. P»-4-'- " . - ~«<q'ie Men les- .-— uu.pno

*>íògüêir» da Roeha. Re-"privado 1. _Èm gêogràrnia.— Compareceram fj. Ap

Provados plenamente 2 : Joaquim Dia* daÇünha Júnior, Carlos, Frederico dé Campo*Nunes. Approvadcs 3 : A.fchur da AlencarAr «ripe, Arthur Correi Natto, JeronymoVillela Tavares. Reprovado 1.

Companhia das minas de óuroecobre do sul do Brazil

Reuniram-se hontem, em uma das salasdo banco Industrial ó Mercantil, 38 accio -nistas, representando 5,200 acçõas, sendoacclamado presidente o Sr. commendadorManoel Salgado Zenha, o qual convidoupara sec-etarios os Srs. Antônio Carlos daSilva Braga e Antônio Joaquim de Carva-lho Lima.

O Sr. presidente da companhia leu o re-1*torio e balanço do anno findo e expóz>oestado actual da mesma.

Depois de alguma discussão sobre vários'negocioB econômicos e administrativos foi,por pronosta do Sr. Carvalho Lima, no-móada uihã óommiséâo composta dos Srs,A. J. Gomes Brandão, Antônio'da CostaChaves Faria e do Sr. presidenta da assem-bléa para, de accôrdo coni a directoria'dáconipanhia, evtu lar a*" medidas indicadasno relatório e formular o meio" pratico derealisal-as.

Auxiliadora da IndustriaNacional

Fomos obsequiaioscom a Ó * caderneta,correspondente ao mez passado, contendoas seguintes miterias

travessa' _ov Conimércid ü. 3, de parceriacomo pretj João^ escravo do commenda-dor Macieira? y

R. negativamente.P. se a maehadihha, em fôrma de pé de

cabra, que foi encontrada no logar do ar-rombamèntpjlhe pertencia ?

U. qué não. . .P. se conheça Manoel Dias Vellosd e se

teve com elle relações daamisade?R.' que a6 o conheceu >quando foi com

elle á presença do juiz. . :.A*.outras perguntas respondeu negati-

vãmente.'Concluído o interrògatoriq,,leu-se o pro-

cesso da culpa, e consta das peças offi-ciaes, autos,, inqueriçõtís a outras deli-gencias da policíáí 'qus o réo arrombara acharutariá da praça de D- Pedro II n. 12 esúbtràhira diveraos valorés,tánto em moedaconsistente emdiversas especiaes de cobr?,nickel, etc, prefazendo quantia superior aáOOgOOO, pelo què fôi-a preso: processado' épronunciado nos arts. 269 a 270 do CódigorCrír_.ínai. .. x

O promotor pedjo as penas destes ar-

dualidade de repreBehtaçãòno pari «tí ettto.<Juè de outro modo existiria, não nascesseentre uns e outros perigoso antagonintfo.Na opinião d.e alguns publicistas o systemaactual tem o único defeito dé exagerar, &extensão dos eollegios, que, segundo elles;não deveriam tar mais de 40 mij^ljabi;tantes.

Guarda urbanaPor portaria datada de hontem, resolveu

o Sr. Dr. chafa de policia exonerar os se-guintes officiaes daquella guarda : commandante do Io districto, tenente Ignaciode Faria.

Commandante do 3° tenente Carlos Cie-mentino da Carvalhaes.

Commandante do 4", tenente AntônioAlexandrino Guedes de Moura.

Commandante do ,5o, capitão ManoelJosó-Marques Sobrinho. 'y

Commandante do 6\ major Francisco dePaula Pereira, de Andrade.

Commandante do"Ia, major Thomaz Al--f-^es Moreira**Éf_P>!_ , 1 * *

- ' \ I

* "o coífíií da «uarda urbana fica interina-

A defesa demôrou-se ha rerutacão doar v- vvlv« ¦¦• »'- *, /.„«,m_^.^„^+a

tr

fundamentos da áccusaçáo; fazendo u_.vètquaes eram os verdadeiros criminosos, èconcluio exigindo a absolviçã » por falta de

Actas das >essÕes do conselho adminis- ! Pro^a legitima, pois em poder de seu cliente

RequerimentosForam despachados:

Pelo ministério da justiça:G. Leuzinger & Filho pedindo o paga-

mento da quantia de 96$. importância dopapel que haviam marcado para forneci-mento a esta 8'cretaria, e que não póie teroutra »pplic.».ção.—Indeferido.

Rxphael Tobias de Berros.— Prove queestá no caso de obter o que requer, co*h-forme a lei.

Pelo ministério da marinha :Mnnoel Martins da Cruz —Prove o sup-

plicante com aõcumentos próprios que apraça Manoel Joaquim da Cruz é filho únicoe seu arrimo.

Ag-ostinho Mariano da França.--Ao quartel general para informar.

José Francisco Pinheiro.—A' contadoriaidem.

Carlota Rosa Fragoso.—Idem.Julia Corrêa de Mattos Velloso.—liem.Capúão tenente reformado Manoel Joa-

qu'm de Castro Cost*.— Passe.D. Euphrasia Alves Paes.—Informe a

contadoria.Manoel Rodrigues Cajado.—Idem.D. Carolina Ferreira de Acusar.— Passe.Maria Izabel do Amor Divino.—Passe.Ermida & C. — Aviso ao ministério da

fazenda.Typrgraphias Americ ma e Jornal ào Com-

mercio. — Idam à contadoria.Manoel J. sé Gomes da Carvalho. — Não

ha mai.s que d.f rir, á vista do despachode 20 de Maio ultimo.

Pelo ministério da agricultura :Manoel Jaci»*tho e Jião Antônio de Souza

M»»e-alhãPS. — Indeferido, em vistn do quedispõe o art. 1,° da lei n. 601 de 18 de Se-tembro de 1850.

Associação auxiliadora. — Indeferido.KLiDgelhoefer & C.— á.prcp.. sta dos sup-

plicantas não pó te, por e;•¦ qunnto, eer t..—mada t-m cons»der«ção Concorram, sa lhesconvier, á hst» publica para o contrac- oda illuminxção annunciado no edital de 22de J^nho ultimo.

Atbeiuêo /àeadüenase©

Esta'8cc'edade celebra hoje sessão ordinari=- ás 5 3/4 horas da t-rde. continuandoem discussão a these « E tara nos d; mi-nios exclusiv. s da physiol-, gia a explicaçãoda causa do somno, sonho e somnambulisru. ?

Occuparão a tribuna o* Srs. Franklin de >Lima, Aurélio Lavor, Eustachio btockler e |D^-vid Ottoni.

Nessa oceasião terá lugar tambem a póSBedos sócios eleitos para alguns düs cargosda directoria.

_-_-15 de Maio p. passado.Circu'aí. • _,,

. Economia, rural. Fertilidade dd, sj*3,lo.Gomo sa aüífmeiita ou sé mantém a fecúu-didade do solo. Augmento de fecundidade.Fecundidade produzida pelos estrumes,águas, pastagens e selvas e pelos agentesatmoBphericps. Indici; s fornscidos pelaBplantas índigi-nas; pelos animaes ê- OB.ín-sectoB ; tiraaoB das propriedades geològi-cas e phyaicas das terras; pela analysechimici. Fecundidade determinada paiosproductos das plnntas forragineas e ce-reaes. O solo e o clima da Inglaterra. En-sino agricola na Btviera. Noticias industriaes. Machinas. Explesõea das caldeirasem conseqüência do vapor.

CamposTemos datas que alcançam á 19 do cor-

rente.A Sra. baroneza de Pirapetinga offartára

a quantia de 2j0# para o üsylo da L>pa.100$ para a ordem 3a da Boa Morte, e200f"ihhnu«lmente á mesma Ordem para sus-tentação do carro offsrtado por seu maridopara conducção do Viatico.

não foram -Çacontrados objectos algunsroubados.

O Sr. presidenta fez o resumo e entregouoa queéitos áo conselho. Este, depois dedeliberar por mais de uma hora, trouxe^overâict de criminoso por 6 votos, e dè nãocriminoso por outros 6 votos.

O Sr.conselhairo presidente, apenas asresp.pstas do jury foram lidas, declarou qaeappdllávapárà a relaçãii^em virtude da fa-culdade que lhe dá a lei' • , ,.. _ '

Levantou-se a sessão ás 4 horas e iíiôiada tarde.

Hoje será julgado Joaquim Ferreira, ac-cusado de uso de instrumentos para roubo,e Antônio José Ferreira Salsa, aCõU9adii docrime de ofensas phyaicas leves.

commandante^nel Aa-

Revista medica do Rio de•Sanearo

A 2 a caderneta do corrente mez acabade ser distribuída.

O summario consta das seguintes mate-ria»:

Do ainhum, pelo Dr. José Pereira Gui-mj-.rãee.

Accidentes que complicam oa ferimentospor arm^s de fogo, pelo Dr. DomingosFreire.

Mota sobre um caso da urethrotomiaexternn sem conduetor. r(=cl;inmda por umestreitamento u etUral infraaquiavel, peloDr. J. Rodrigues Peixoto.

Congestão cerebral apoplectiforme. De-lirm fclcjolico, pelo Dr Lacerda Filho.

Do T yuyá, pelo Dr. Gonçalves Rimos.Registro clinico : febre amarella âe fôrma

typhoide pelo Dr Gonçalves Ramos. Febreperniciosa âe fòrmá algiãa, pelo Dr. Juliode Moura-

Noticiário : moléstias reinantes. Mortede Benier. Médicos brazileiros checados dhEurupa. Sociedade medica do Rio da Ja-neiro. Academia Imperial de Medicina.Pri-parações ph«.rmaceutieas brazileiras.Da Blanoae. Agradecim nto á imprensa.Respiração dos crustáceos. Febre amarellano Rio de Janeiro. Obras recebidas.

Inaperial Lycèo de Artes eOfficios

O Sr. Dr. Oliveira de Menezes, continuando a tratar no seu cur^o de physicaindustrial da acústica, far-s^-ha ouvirheje ãa "7 horas da noite sobre a theoriaphysico-musical.

Corpo Militar dé Policia dàCSrte

Ò commandante da patrulha, que rou-dou o Campo d'Acelamação, das 11 li2horaada noite ao amanhecer hoje, conduziu paraa 8* estação da guarda urbana.afim de seremapresentados á autoridade local, o italianoFrancisco Massufcar e o norte americanoMichad Odycol, por embriaguez, entre-e»nd.) na mesma estação as quantias de1$200 que encontrou em poder do primeiroea de 5j?660 no do segundo.

O da que rondou ás mesmas horas, asrua do Sabão do Mangue e D. Felieianna,conduzio para a mencionada estação, afimde ser apresentado á autoridade Iodai o in-dividuo Leopoldo Josó da Rocha, por en-contral-o embriagado, cahido na rua.

Collegio Abilio

81

Os meninos mais adiantados deste collegio, fundaram ha um anuo entreuma sociedade litteraria com o titulo de—Instituto do Collegio Abilio—A 18 docorante, anniversario da installação de samodesta associação, criaram ellês o Beüjornal, cujo primeiro numero ftâübam denos rem-tter. o que muito agradecemos.Us artigos nelle contidos dão iá réve-laçao do quanto pdde a Vonfcadn Sue osnS.ma<iS!l,So 8VAqttêôêfem da legendaque adoptaratn; Õmnia vmcit labor-, „mtempo reconhecerão"-- v r w y,mras »s p" - L' ..^'_o não sa»> infructife-__. -j?—y^xa locubrsções e applicação a quese dedicam em tão tenros annos.

*

Um aperto de mão ao iliustrado directordesse collegio que assim anima os seusdi8ci pulos, e os guia a oücuparem posiçãoavantajada, um dia, ná sociedade.

áL mo lher forte

O &r. Girnier, a quem já se deve a in-troduecão e tíasladação pa.ra o n.-sso id o-ma de iaiportantipsimas obras publicadasna Europa,acaba dn edictar mais um livro;

Sub o titulo A Mulher Fó te esrâò reuni-das ein um volume de p*rto de 300 p*gi-nas as conferências que monsenhor Lan-driot arcebispo de Raims, fez, destinadas,áí» senhoras.

A obra foi traduzida para o portuguezpelo iliustrado Sr. Dr. Nuno Alvares.

#" Testamento

Ministério da agriculturaPor portaria de .19 do corrente foi no

meado o Dr. José Joaquim Franco Valle,medico dos núcleos coloniaea, juntos ácapital da provincia do Paraná.

Ministério da fazendaPor decreto de 19 do corrente, foi con-

cedida a Carlos José de Souz* Corre», aaposentadoria que pediu no lugar de 2 oeBcripturario da theaouraria de Pernam-buco. '

. t. i v_

Ministério do ImpérioForam nomeados :Official da ordem da Bosa, o Conde Car-

los dTJrsel, secretario da legação do reinoda Beitrica nesta-corta.

Cavalbiiro da mesma ordem, Alfredo deValois, conaul de França no Rio de Janeiro.

Ministério da Guerra

Estrada de Ferro D. Pedro II

Gêneros entrados por esta estrada nodia 19 do corrente :

Cafó, 353.712 kilos ; fumo. 6,330 ditos ;toucinho, 14,720 dfcos ; queijos, 4,039 di-tos; diversos, 76,789i,

Phenix Dramática

Neste theatro representou-Be ante-hon-t»ím uma linda zarzuela.á Sensitiva, aindanão conhecida entre nós, e cuja musica émelodiosissima, e agradou summamenteaos que a ouviram.

Distinguiram-si a Sra. D. Josepha Gir-cia e o Sr. Vil a Real, sendo bem regularo desempenho ta .to daquella zarzuelü comoda opereta Fug.r âe um creãor, que já f.irepresentada com o titulo Um cavalheiroparticular. , .,

§uieidioSuicidou-se hontem pela manhã, in^e

rindo uma dose de ftrichnina, a bremenseMaria Siewan, moradora á rua Sete de Se-tembro n. 187.

Cumpre, emfim, que saibamos sempre o modernas ; e todas essas desastrosas con-seqüências haviam sido prophetizadas pe-los economistas, e todas a3 doutrinas quea ellas davam lugar eram radicalmente

r%que pensam e fazem dia por dia aquellassociedades cujas idéas colhemos e cujosfeitos imitamos ; façamos tudo isso. se-nhorea, para que com a8 nossas opiniõesoão aconteça o meBmo que aa senhoras

Por decretos de 19 do corrente ;'Concedeu se reforma :Ao tenente-^eneral conselheiro de guerraFrancisco Antônio da Silva Bittencourt,

vifcto achar-se com prehendido Das dispo-aições do § 22 do alvará de 16 de Dezem-bro de 1790, continuando, porém, no exer-cicio de membro do conselho supremomilitar.

Ao 1* cirurgião do corpo de saúde doexercito Dr. Manoel Martins dos SantosP-mDa, com soldo por inteiro, na confor-midade das impérines resoluções de 6 e 13de Outubro de 1869. por se achar imposai-bilttado de continuar no serviçodo mesmoexercito, em conseqüência de moléstiasadquiridas na campanha do Paraguay.

Mandou-se reverter á primeira cls»S3edoexercito o brigadeiro graduado DomingosJosé da Costa Pereira e o alferes AntônioAssis da Costa e Silva, ambos aggregados,este á arma de cavallaria, e aquelle ao cor-po de estado-maior de 2a classe, visto te-rem sido julgados promptos em inspecçãode saúde, a que foram submettidcs, o pri-meiro na provincia de Matto Grosso, em26 de Maio do corrente anno, e o segundona do Rio Grande do Sul, em 5 do referidomaz.

Passaram a aggregados á arma a quepertencem, na fôrma da imperial resolu-ção de Ü0 de Julho de 1870, tomada sobreconsult-i do conselho supremo militar, ocap-tão do 8* batalhão de infantaria Joa-quim Joaé Pedro da Silva e o tenente dòÜ* batalhão da mesma arma Cesario Alvesda Costa.

Concedeu-sa transferencia para a armade cavallaria ao 2' tenente do í? batalhãode artilharia a pé José Caetano da SilvaSantoB, de conformidade com o arfc. 6» dalei n. 1143 de 11 de Setembro de 1861: 'Foi nomeado capellão tenente do corpo

ecclesiastico do exercito o padre Josó de

Tileatro S. íLuüzAnte-hontem offereceu o Sr. Valle ao

^publico fluminense um dos mais escolhi-dop esppct cuio8 que se podia pretender.Além da engraçada comedia em um ?áctoAs Trovoaâas. representou-se a espirituo-sissima comedia As duas bôias de Beau-jolais, que obriga o espectador a umaconstante hilaridade do principio ao fim daexhibição. -r

O protogonista, que é o Sr. Valle, tor-ncu-se o alvo de estrondosos applausospelo brilhante desempenho'que deu ao seudifficilimo papel.

Os demais actores sahirám-se bem, principalmente o Sr. Rodrigues, á quem coube.o papel de Q uimquempoix.

Sobe hoje á sc-na a comedia em 3 actosA Santinha de Pão Carunckoso.

Labarnm I_itterarioEste interessante periódico, redigido poresperançosos jovens, publicou o seu 3' nu-

mero. ' "

t Conferências populares fHojej,ás7 horas da noite, ha de realisar-

se a segunda conferência deate anno no isa-lão.do^Grande Oriente Unido do Brasilrua dos Benedictinos n. 22. j '

E" orador o Sr. Dr. Ruy Barboza ojuefallara ..nbre o thema. —Estado da quesíãoreligiosa no Braztl.Ter&o ingresso todas as peseBas decen-

temente ventidaB e haverá lugar especialpara senhoras.

Falleceu no dia 18 do corrente, José An-tunea Pereira Suzano, baptisado na Fre-guazia detüámpo Grande, filho legitimodo Capitão .Albino Peieira Cardozo edeD Victoria Barreto já fallecidos,casido comD Luiza M,\ria de Jesua, de cujo çòhaqrciohouveram § fllhcé, não existindo rienhtim.

Declarou que Seu enterro seria feito sempompa, á vontade de sua mulher e testa-mehtèira, sendo seü corpo sepultado nojazigo de seus antepassáios.ná expelia daFazenda daB Capoeiras celóbràndo-se 10mis-as por sua alma, 20 pelas de seiis paise 10 pèía de SUfl i""*»? Rita-

Deixou os rémáüesc ntes de sôílãbôrlB,e n uso f-ueto á Bua mulher, passando persua morte á sua eserava Belmira e seusdous ülhoa ÇÍimaco e Pulcheria ; á ditaBüa escrava ¦ Belmira. ó sitio dõnóminadó«Maria Cardosa», na fazenda das Capoéi-ras. com todas as bemfeitorias e bem assimo terreno qúe oecupa o mesmo sitio, quese * cha dividido e cercado por cercas de es-pinhos, passando por sua morte a seus fl-lhos Climaco e Pulcheria ; a Francisco An-tonio SuzaUo, 1:000^; á sed irmão JoãÒ.osserviços do escravo tíeveriano,passando porsua morte,a Climaco e Pulcheria; á sua mu-lher, os serviços d s escravos Cossigondes,Maria Narcas*8Ía,Rita e Ludugosia. os quaesficarão livres por sua morte, ou no casoque doxe o estado de viuvez ; á sua sobri-nha Victor»», a eperava Isrnez, no valor de1.000$.; a Manoel Ridrig.ues de Amorim, acaòa Bituad» nn estrada de Santa CrUz, aqual fei comprada a Manoel Marques Coim-bra ; á sua afilhada, net» de Laurindo Pe-reira Rosa. 200$ ; a Jo-é Antunes Sizano,feitor dos c»»rros, 1.000$; sendo 500$:, nositio onde o mesmo mora na fazenda dasCapoeiras e 500$ em dinheiro ; a José Au-gusto Suzano, 500$ ;.ásau sobrinho c capitão José SeverindòGustira, um éarrò dé4rodaB com seus pertences e uma para!hade bestas russas, tudo no valor de 1.50'»$ ;a Manoel Antunes Pereira, 500$, é umsitiõ(onde mora) n* f'>?,eoda das Ca:)biiras.

N.meou testamanteiros em 1-*-logar a suamulher, em 2o a Francisco Antunes Suza-no, e em 3° a seu irmão João, sendo a 1«tutora dos menores Climaco e Pulcheria.

¦ Declarou que compreu por escriptura.passada no tabelüão Campos/a herançi la-g«dá por Maria Benata a seu irmão .João,cuja herança é comprehendida na fazenoadé Inheraiba. e se ainda estiver repartidaácará pertancento ao meBmo Beu irmão emplena propriedade.

Este testamento foi feito em 31 de,Maiodo corrente anno, apresentado por JoséSeveriano Gesteira(e aberto pelo Dr -. juizda provedoria.

«Fury da corte

Companhia Transportes de Car-gas e Bagagens

Reunio-se hontem em assemblóa fferkl««rÍnSíumero 8UÍfi<*iente de accionisttaF5í?'á?hÍ?íB,5m4 Sob * P^idencia >,\ftl l Aifredo, augusto Vidal. servide secretario oa Sra. Bernardino RodriBarcellos e José. Gomes Carneiro

oLellis. .„„ „ „,,.a^ u„mra rlForam concedidas ao capitão reformado I deu-se àÍlei^Fd£:^i^torlPpnm^li^da guarda nacional da provincia de Goyaz I da mesma companhia, recahindo a eleácãoAntônio Marques Lopes Fugaçá as honras Ints Srs : Josó Gomís Carneiro 63 votos

refutadas nelas doutrina de economia mt I ÍLp08t0i.de eap""-° d« exercito, em atten- major Alexandre dn Silveira Vargas]53r«,uiiati«s pele» doutrina de ecpnomia pc^ çao aos bons serviços quç prestou na cam- votos e Carlos Augusto Pfaltzgraff 53 (se• I panha do Paraguay. ) guWo-se outros menos votados.

/Ocçüpou-sehont^ 68te iríb;nRl com 0julgamento UQ féo g9raflffl lutunes deUTT-»ao, aeô-iéade dé rpuboi'

O réo ôompareceU acompanhado de seudefensor o Dr. Alexandre Cardoso Fontes.

Declarando o réo ter de idade 20 annos,o presidente do Tribuhal,depois de ponde^rar que elle na formação cia culpa declarouter mais idade, nomeou curador o mesmodefensor,- o qual recebeu o juramento dosSantos Evangelhos das mãos do meBmopresidente.

Fez se a chamada das testemunhas, e bsorteio dos juizes para o julgamento, e fica-ram designados, tomando assento e sendojuramentados, os Srs. Henrique AugustoMiriz Sarmento, Severiano de Barros eVasconcellos, Francisco Gonçalves da Gos-ta, Dr. Pedro Romão Borges da Lemos,Josó Caetano de Araújo, JoSo Loureiro deAlbuquerque, Josó Mahoel de Padua eCastro, Jorge Naylor, Joaquim Pacheco,Manoel da Costa Pinto, João Xavier Du-tra e João Thomaz de Araújo Dcumond.¦ Foi o réo interrogado e declarou ser por-tuguez, de»idade 20 annos. solteiro, traba-

.1 lllBdor, sabendo ler e escrever, morador áues rua doB Barbonos n. 59, e quanto aó crimenegou.^Perguntado se dormio em sua casa nanoite de 10 para 11 de Novembro do annpróximo passado ?

As eleições da Bélgica

O correspondente de Bruxellas do DiárioOfficial, de quem, ha dias, transcrevemosuma carta sobre »s eleiçõ-s d». Bélgica, ea-creve ainda aquella fdtía. a 21 do iuez pas-sado, apreciando pela seguinte forma oalludido acto p litiCo de tão sorprehenden-te resultado para todos ,

Data já de una 12 dias á decepção queteve o partido liberal de Antuérpia com oresultado dns eleições legislativas. Dura,porém, ainda nelle o resentimento c«ut-adopela inesperada derrota. Consentí.o emcessar as assuadas com que a principiomanifestou a sua indignação, mas de modoalgum quer aceitar o facto consummado er<::sigaar-.se ás conseqüências deíle. Conti-ntia. portanto.» reunir numerosos meeli-igSeapr.curar remedio para uma situaçãoque julga intolerável. Úns querem q^ue orei, usando da sua prerogativa consçitu-cional, decrete immedia't-mente a disso-lueSo dns câmaras e convoque todos oscolie»io8 eleitoraes do paiz para novaseleições. Outros preferem quu o rei nomêeum ministério puramente de negócios, pro-rogua até Fevereiro de 18*7788 câmaras quese devem reunir no mez da Novembro docorrente anno, para dissolvel-as dtpois efazer proceder Á* eleições geraèa.O primeiro expediente parece mal lem-brndo. Porque motivo ha de el-rei düsol-vef Garti&r&s q'Ué fcinda não estão consti-ttiidas"? , / . .

O segundo nao ó de molho? èonSelho,nem de mais fácil pratica. El-rei hó pôdedeferir por um mez a convocação constitu-cional das camnras, a medidt da dissolú-ção dellas a esse tempo teria as mesmasimpo8sibilida'iesque hoje.tam.

Ha ainda quem opine pslá medida deoç-ganiaar-se uaja immensa petição em todoo reino com o fim de obter que se reunammui breve rsnXe as câmaras e possa terlugar a verificação dos poderá* dns novosdeputados, e tambam a jipresentação deÜma Iji eleitoral qofl corrija os vícios daactual It gislação. Meelirgs e reunidas pa-cifleas p >r í Áo o paiz devem Corroburar edar inaipr prestigio a essa petição. A im-prensa liberal. <; á generalidade dos doutrinari-:8, convém notul-o, não. protegemnenhum dos eleitores que aCabticísos deeaunciar e são devidos ao despeito doscandidatos mallogrados du Antuérpia, ouao frenesi dos intransigentes. Os homensoenBatos do partido libír-vlviram,ó verdade,com alguma couiplaeancia ás primeirasmanifestações tumültüãrias . , desejandoque contra o verdict daB eleições uóuves-se protesto, maB comprebender^m logo0 perigo qua haveria em que eliastomassem o caracter que lhes queremdar os progressistas' exaltados, e sirvampara exercer sobre a vontade d el-ré'i pres-ããoí"cõ5$fária ao3 princípios do gover aoparlamentar. Em um manifesto que publi

mente sõÒ 6 ÇohímanuO ^do corpo . militar de polícia, cotv.sumpÊãd." ¦ '¦ ,

Hontem mesmo tomaram éonta das ditasestações os sete ofirlciaes do corpo de po-licia que para èllas foram provisoriamentedesignados:

1." destricto, alferes Antônio José Gon-çalves de Gouvê*. _

3.°—Alferes Francisco Antônio dos San-tC8.

4 '—Alferes José Gaspar da Cunha Brito..5.°—Alferes J»ão Carlos Pinto Pereira.6 '—Tenente Torquato José Augusto de

Souza. "" íi I ?- "1.'—Alferes João de Souaa Pinto.é^—Tenente Josó Pedre Duque Estrada

M=»yer. <-'9.*—Tenente Joaquim Manoel Xavier.

'¦¦-¦:.

95ais um nomem santo

Escrevem do Morro do Coco ao MonitorCampislá: m

« A antig* e respeitável tribtt dos ex-ploradores de. ignorância publica, não aeextinguio ainda* '-.... ** ,,. ,

E esta freguezia tem sido uiás espeoiede Tandil. um: logar de predilecção de_homens santos de todas as cores e feitios.

Não ha mnico tempo que aqui tivemosdous missidnarios lazari^tas, que trouxe-ram em sobresàlto íi ôonscirneia doa timi-dos comtetricas pinturas do inferno, quedeixaram muir,a gente doida varrida.

Agora temos um mulato feiticeiro,Leandro da Panha. que pratica quasi pu-blicumente as ceremonias ridículas de seurito, diâhtò dos papalvos que açodem aosmilagres e curas maravilhosas do impro-visado augure.

Maa- o doutor Leandro nfio ó qualquerfeiticeiro, deBses que por ahi se topam aôada passo Tem o exterior grave e com-po«í;d. £n< harmonia eom as altas funeçõesque exerce e âfcda acompanhado da' umcoadintor, homem já de cabellos brancos,muito conhecido por Bracinho, em rszâode certo defeito physico.

As conferências religioso-medi cães deB-te homem santo têm comtudo Uni3 grandevantagem sobre as dos outros : é qde nei."Isã corre abundantemente o licor famosoque abranda aa penas e desenruga a frontedos néophytos.

Bamaventurados os pobres de espirito í»

hombri__íe» ° P-triotismo, a consciência

do dever, quô & ippertinencias do Vatica-

no oppunham sevétá, /°rmal ° decidida re-

sistenci».. I. v ., t -... - ..' . JN'esses tempos o povo era realmente so-

berahò," è e*dr-l« '0 sen poder por seus legi-

tini03 mandatários. .Hoje, Roma impõe arrogante as suas

leis equer ser obedecida ; o governo se

acobarda, e se teme dainsolencia àí* P°n"*tifleado intransigente e déspota !

E' que a actual regência não ó de origem"

popular, e o povo deixou de ser represen-tado,mantendo-se apenas, em seu ludibrio*uma ficção chamada representaçSa nacio-nal, que serve ao poder, mas que não curado povo.

O povo deixou do ter direitos, 0 povo ó— CANALHA, f

E á canalha não se dá satisfações IParece ser esta a theoria do governo de

S. A. Imperial!A's mais instantes reclamações do paia

para tftté lhe digam o que lhe pretendem

imnor,ou par* onde o querem levar, tem

sido surdo o governo dos mbret de S* A'

Imperial! ,Deleita-se S. A. aH-ffen£?com a mquie-

tação do eBpirito publico 1'¦ Triste divertimento !

Teme-se de dizer a verdade '?

Quão desastrada será ella ! Mas o des-

dem pelo povo, ou a cobardia ante esse

primeiro e grande elemento de força legi-

tima, provam a falta de seíencia e con-

sciencia dos que governam e conduzem ao

desmoronamento social.Misero paiz IAviltam-te, ameBquinham-te, degradam-

te; ô tn, inerte, deixas que te mystifi-

quem !O que é esta terra ?A doB nomeB sem significação, a dos

appdlidos fôfOB e irrisórios, a das cômicas

farfalhada,?, > da ivypocrisia, da impostura

e da mentira officíâí./.-Será o povo um simples objecto de ex-

ploração dos governos ?Servirá apenas para manequim' P&8 &*"

ças eleitoraes ?Será um estúpido soberano jumento ?Servirá apenas, como trabalhado? in-

cansavel, para nutrir vieios alheies £Não terá direitos a zelar ?Nào os saberá comprehender ?Não terá consciência de sua Sorça, para

reagir contra os egoístas que o desfruetam te em prêmio o ludibriam ?

AsBim o quer o governo ! E' é por com-„_vendel-o desse modo, que ás suas mais

Nova alfândegaSob esse titulo faz o Diário de Santos ae

seguintes considerações sobrtí a construc-ção projectadá de uma nova alfândeganaquella cidade.

«¦Não se trata do cães coríio acreditava-mos, mas dá construcção de uma nova al-fandega.

«Em vez de olhar para a hygiene doporto, saúde e vila dos que o demandam,garantia para o commercio e navegação, oGoverno' Imperial, lembrou-se üe umanova alfândega, qu- Étdo á certo que a exis-tente, preparando-se apenas* ítm telheíro,poderia remediar vantajosamente.

oi Permanecend j a epidnmia. manteü-do-se a pe.te qüe noa assola de continuo, 6bem claro quo afugeirí irá' a navegação, econsequentem-iute o commercio.

«Como se podesse haver progresso, ondeeó'cadáveres podem medrar, o governo im-periil, saltando p'c? Cima de todas as con-aideracõe-a, sem ligar a m'iuima importancia ás

"dòros e scffrimentos dos habitante»

de Santos, sem mais preâmbulo foi deCrc-tand.» a construcção de urna nova aifaude-*a, cônsa em quê absolutamente se nãofallava. _*.•-,.

« Atmosphera prenHf? de miasmas, ori-ginadiS nas baixas marés, arranca-nosvidas pre-ciosas, os óbitos avultam e o go-verno para poupar-nos a vida, manda fazeruma alfândega nova, preterindo a obra docáes tão incessantemente reclamada.

<< E o povo cola se, resigna-se, sem quehaja oorítgem para resistir a tão grandeimprudência.

*. Carpcemos de reforma na alfândega,ô verdada. mas não é a do edifício, a quereputa-i-e* necessária, mas sim da cathego-ria da repartição'.

Accidentes e delictosAute-hontem ás Tl\2 horas da noite

uma carroça da conduzir trastes foi de en-contro ao b nd n. 2 da companhia Cariocas' Riachuelo, .na rua do Conde d'Eu, doque retaliou cahir o conduetor que ferio-

. , , . , ia se no ioelnci. O conduetor da carroça eva-cou o partido progressista de Anvers. sa lê • °°. "¦>o seguinte:¦ «x A derrota da opinião liberal í nm-as.naS eleições do dia 13 é uma calamidadepublica T deve . Consternar a t dos que seinteressam pelo futüró do paiz. Dií-se queestimos vencidos, e para sempre mame-tados pela b-gahdadé. Respondemos queacima da legalidade ha em t idoa os paizeslivres outro poder mais respeitável: o daopinião publica. Nos governos_constitu-cíonaes represéntaéivçs a opinião publicapôde fazer e deifrzer leis ftaSalgicadeveella agora suppiantar a opinião politica, ecom tanto mais de razão que, nella está aopinião publica eó naa pcpulaçõas urbanasvencidas.»

Nada ha menos respeitável que essaopinião,, dizefia, porém, alguns jornaes,analysandò èstetredho do manifesto, quan-do ella só é a de alguns bandos revolto-sos, a de algumas sociedades opprèssiváse sem escrúpulos, qua-se põem acima dalei em virtude- do um direito que não éem realidade, senão a mais inqualificáveloppressão. Quantas vezes se não tem vistoas menorias facciosas intitularemos pom-posamehte—a. ppiniãopublica—^e recorre

Foi encontrado ante-hontem ás 2 horasda tarde com um pó ferido Manoel Mon-teiro de Azevedo, morador á rua de Ria-chuelio n. 13, declarando ter sido pisadopelo bond n. 15 da Companhia Carioca eRiachuelo, foi recolhido á sua residência.

Domingos Pereira BaBtos, ante-hontem,âi 9 horas da noita, foi levado á presençado Df". delegado de semana, porter que-brado a rotíií* da easa da rua do GeneralCâmara n. 144. ¦ ¦-W"'.

No mesmo dia, á 11/2 hora da tarde,achava-se na rua do Ouvidor embriagadoè' provocando desordem o italiano PedroHermano". O rondante apresentou-o ao Dr.l.o Delegado. ¦

Manoel José Godinho foi,„ante-hoDtem,,_.„ „ ^r ca , , apresentado ao Dr delegado de semana por

rem á força para vingarem as sttrontasídoj tef ^s q horas «la noite. da»io diversas bo-

litica.

escrutínio1 Estes sophismas levam á'theo>^ria da revolução e dosf gil pes de 'Estado».Ruardèm-Ee os" Belgas dè introduzir o "mo-

tim na suá*constituição ! O gríto.dos tur-bulentos é, como se vês contra a lei eleiçó"jral. .quejsegundo ellas,.permitte'qpe avgen-te do campo,—as charrúáa crentes—.comoaquijlhe Chamam, esmaguem..peIo_nümero03 éléfttire.s"das"didade8 que, lhe sãó supe-.rinrêa pèlà:intelligencià.ê' pela civílisaçãbTVejamos, porém, o que;em'tudo isso hadeverdade Em pri»r>eiro lugar, parece>.qíieíserSèlhante supeíiofíá%ue-íu^:-f real. aòmenos a certos respeitos. Está, com effeitt»,provado que a instrucção primaria estámuito msis"desenvolvida e émuito maisgeralentre o's cànbpoiiios qué eníre os há-bitantes d«8 cidades.

Em 1869, as escolas primarias ruraescontavam 12,59 alumnos por 100 habitan-tés. ao pássú que as das cidades só tinham90,58. Depois : será realmente verdads queo voto das cidades esteja a esse ponto su-jeito ao das populações ruraeB? Parece-nosque, não. Talvez mesmo deva dizer-se ocontrario. No systema eleitoral actual,cada collegio eleitoral, comprehendendoum districto adminisfractivo inteiro, émulto para crèr-se que a& grandes cidadestenham grande preponderância nas elei-ções; sendo Certo qüe ató hoje só tem veo-cido os candidatos ruraes, quando fts Vo-taçõ^s do campo têm atíha-to Uas d»s cidadesque lhes estão annexas, coadjüvação effieaz.

Se a cidade de Antuérpia tivesse f otadoá carga ceríada em favor dos seus cândida-tos, não teriam por certo vencido ob ruraes:O que a estes deu o triumpho foi poderemtjuntar â boa estação rural a que lhes deutambem a própria cidade. Porque, no col-legio, a que pertence Brux-Uas, nem dis-puta as eleições o partido Catholico, qüeomina no entanto as populações ruraesque lhe estão annexas 1 Porque os candi-datoB liberaes têm toda a votação da cida-de, e esta basta para lhes dar a victoria.Não nos parece, portanto, que se dê realmente a sujeição intolerável de qua se quei-xam. Os triumphos eleitoraes dos candi-

fétidas em Maria «Augusta, f.»zendo lhe umferimento, na eBtálágèm da rui da Relaçãon, 3. -£| *

Hontem, ás 10 horas da manhã, quei-xpu-seá 5a estação, Francisco MarquesDiniz,- empregado na casa n. 38 da rua daQuitanda^ de que? tendo: chamado douspretos de ffanbo para lavarem-lha á c»sa.furtara m-lhe do boíço de um collete 15g000e úm quarto de'loteria n.'l,86b\

AVISOS ÍMPTIkTANTESTb^zouro Wacional.—Pagfi-ae hoje

as contas dos seguintes Srs. :Norton, Megaw & Youle. Franklim Al-

vares. Figueredo cfc Comp., C F. Cathiard,Rodrigues Máscarenhas »& Comp., NunoAlvares da Silva, Dias & PaimvFranciscoJesé Nabuco de Araújo Freitas, conselhei-ro Bernardo Augfusto NaseenteB de Azam-buja, Companhia Espírito SàntO & Cam-»os, Companhia união eIndustria, ManoelBarata Góes, W, G.Baker. M«ylor & CompArthur Tygnn da Silva, Custodio Corgas &Comp Henrique da Costa &^Sá^ FelippeSimões dos Santos, Soares & Niemeyer,¦Westeffl and Braziliam Telepraph, A^C.Gomes & Comp., Antônio Gomes^de Ma-dedo Èraga. Brandão & Irmão, B. J. Pinto,mmmkâ fl» Souza Manso Sayão &r««- ln*6 «ínsi-flí» de Pinho. iJulio César

de°^te-quejá^W^ nnnun^ciadas.

com as minoriasdas .maiorias rufaesurbanas. -

Prescrevendo: o systema eleitoral, que"Eüeanft^r'"""*"* ¦'¦•¦_ • « x. a^ainda hoje existe, o congresso quiz s?emnoite 2w^_que £¥fou.as 7 horas % duvida, confundir e amalgamar os inte-

P se Sa_; í^e &hT dotAmw- -1, resses dos habitantes das cidades eos dos±-. se nao; tinha alugado um quarto nallcampos,, para evitar que com í| tempo da

_k Igreja A o Estado

Compare o paiz as regências de origem

popular, que nos dotaram com o código dó

processo criminal, com as reformas conste^tucíonaea e com tantas outras providencias

datós ruraes só' podem nascer da alliança garantidoras da segurança, da nonra, da

3«una ^iugau

''-'¦¦ii^^ > -¦ JÊÊm YmMBÈSmiF^ < ü»í>

vida e dos: direitos politicos do cidadão,com a actual de origem real, e conhecerá a.^historia de sua decadência.

N'aquelies tempóa, Roma.jamais ouseaggredír-hós: **"nitrava

momafttoaas exigências, responde com o

silencio e com o des£rez0 !

F; hs quem, ousado, amà.? sustente qu©somos regidoe sob tim systema ponstitu-

cional representativo, systema aliás da

publicidade, da sinceridade, e da franqne-za ; systema que condemna o mysterio, quenão admitte o segredo nem nos actos de

justiça criminal; systema que consistindo»no governo do povo pelo povo, nao pôde*

profassar o silencio sob qualquer pret^toque seja.

No pleito em que nos achamos empenha-dos. quem terá a justiça do seu lado ? O

povo ou o governo de S. A. Imperial?O povo é franco e diz a verdade.O governo de S- A. ó refolhado, oceulta

o seu procedimento, não manifesta a suaintenção, e, impertinente, cabv-s© rene-

gando a instituição de que é originado e

que lhe dá a legitima acção.O pjvo pede esclarecimentos, e indaga do

qüo >be convém : e o governo de S. A. Im-

perial nia rssponde, rasgando assim o man-dato que delle recebera, desdenhando da.confiança do povo, e aeerciindo-se somentede parasitas, ainda que só o anatentena em-

•quanto 9 deBfructam.Mas si ha um beneplácito indispensável

para que os actos e decretos de Roma pos-sam ser executados entre nós, e que podeser casaado á vontade do governo, e con-forme o interesse publico o exigir, tambemha um beneplácito, sob a forma de mandatodo povo, que habilita os governos a exerce-rem autoridade.

E o mandato ou beneplácito não tem ocaracter de perpetuidade, pdde ser revega-dos quando á autoridade competente, ouo constituinte o determinem.

Si o governo concede indevido benepla-cito aoa decretos'do Vaticano, ei consentecom isso que o povo seja sacrificado, o povopor sua vez pode cassar ao governo o saubeneplácito.

E' seu direito?O povo é sempre constituinte ; o povo,

queiram ou não os fanáticos da politicaferrenha, é a primeira e a mais respeitávelpotência conhecida. Só elle faz e desfaz;como lhe apraz e segundo o seu interesse.

E ninguém resiste á sua vontade sempreenérgica, uma vez manifestada.

Estas verdades andam desconhecidas dogoverno de S. A. Imperial I

Fatal defeito de educaç-Jo !Será isto uma banalidade ?Pôde ser que o afflrme quem, fruindo do

governo vantagens incunfesBaveis, o queirapor íbso perpetuar no erro.

Na presente emergência, a tenacidadecom que o governo se mantém no maisinviolável segredo, provocando aasim eacintosamente o povo a fazer justiça porsua»» próprias mãos, pôde ter as mais fu-nestas conseqüências.

O governo de S. A. Imperial está brincando com fogo> o que de ordinário é fa-tal, especialmente á, crianças sem expe-riencia. r-*W&' f -.-

A provocação acordará afinal o povo,que aliás tudo tem até hoje soffrido comevangélica paciência. ¦..

O procedimento do governo induz a crerque nada lhe merece aquelle cujo mandato

O í_yeste do poder.Continue assim, e terá a maior das de-

cepções. O povo, desenganado de que nad&merece de stus administradoras, acordará

um dia, e então lançará para bem longe a

carga que o mortifiea, e arrancando as tu-nicas douradas que encobrem os esquele-tos de potestades de comedia, deixará bemclaras realidade do que seja o systema Te-

preséntatívo entre nós.Não somes exagerados, -e nem provoca-

mos com estas verdades á anarchia.Se infelizmente ella aparecer, só ao go-

verno ,de S. A. Imperial se deverá essadesgraça.

Compare-se o que actualmente praticamno Brazil os padres de Roma, com a caleu-lada indolência da administração publica,e sé comprehenderá facilmente que o go-

" 1. de S. A., de accôrdo com a cúria ro-

Terno y, - -surge contra as noBBaa insti-nyana, se iu~ leva a aua 8Ubservien- .tuições políticas, e . -^r-ae a si próprio/'ao pontificado até ayiib_ \ - ^e_ e C0Ij#

xando de cumprir o bou de>. .í

"mettendo a Begarança do Estado. " ^'*>

>**ío Pará o bispo amnistiado influe à»eleição politica, com o empenho de mun-,dar para,a câmara dos deputada5* cândida-

no. gover* I tòs '^us qua yenhão no seio da ItípreBentã- \i-Sa_§íf' -'--y'"' w' ¦ ¦-".-'.-¦ -' :'¦ '¦ v-1'.-'*"''- ' "' ¦'

V-eiÈ^^P^^P'^

Page 3: 178000 Ni - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00197.pdf · v-kí ': t-'¦'^I AGENCIA HAVAS-REUTER Moníevldéo, 19 de «falho Roalisou-se hontem um grande meeting popular

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Ô "lliáS^iltoio-de Janeiro, éexta-feira íãl de Julkp de 1876 .._•''

ç£o nacional sustentar o SylUout, am detri-mento da lei politica fundamental!

Ali, e sob as inspirações clericaes ul-ftramontanas, ae açula o povo contra osportugaezes, sob pretexto de que sSomae/ons, e como taes excommungados, po-d,3não ser assassinados sem responsàbilidaáe,cantes na certeza áe serem os assatsinos re-compensados na eternidade, por tão santoserviço ! (Textual.)

Esse biBpo, como os outros, insiste emnão obedecer áa leis civis, e aoB própriosCânones, quanto ao concurBO daa fregue-zias, para que sejam eataB providas deparochos col _ado8, e o governo soffre re-signado tudo isto, e continua naa maisami8t'Jsaa relações -com taes energume-nop.!

Em Pernambuco, como no Pará, e outroslugares, a ultima encyclica, a famosa con-demnação da maçonaria, é executada, eeem que o poder competente tenha auto-Tisado esse disparate; e o governo se con-eerva impassível, e soffra ãevoto e resig-aado, que assim seja o povo atropeüado l

Em S. Paulo, umfra de que óaqui honrado«com visitai imperiaes, casa e descasa* obrí-ga os supersticiosos a se fustigarem cruel-mente em honra ãe _?___ (!), enxota dasigrejas a quem lhe convém, prega obedien-Cia ao papa e desobediência ao governo !

E este consente qua o stinto homm pro-grida na sua propaganda, e quando tratade, induzindo ao mais baixo fanatismo os3gnoran.«s, educai os a seu ge'to, e prepaTal-os ipara o dia do mata -maçons ! mataLIBERAL 1 MATA PHNSAD0RE3-LIVRES I

*'.a própria provincia do Rio de Janeiro,o bispo percorre o interior, e no Confiaic-uario, trata de preparar cega obediênciaao papa; no púlpito leva o arrojo a de-tractar alguns cidadãos, por seus nomespróprios, para chao_ar contra ellaB o ódiodos ignorante*. qua a 8eu tempo se presta-rão como instrumentos materiaes deRoma cjntra 0 Império !

E o governo de S. A. a Regente nemsiquer dá signaes de vida, e bem ao con-ftrario parece que de joelhos, com as mãospostas, eem angélico extasi, pede raiseri-cordia a Pio IX, e invoca o seu poder paraaniquillar toda e_t_ canalha brazileira, quetam a ousadia du pensar livremente em re-ligiõo e em politica.

Não é, somente aos maçons, mas tambpmeos simples pensadores livras que os pa-*_.res, altanados como se acham pelo bafejodo governo de S. A. Regente, arbitrariae caprichosamente negam suffragios e atéeepultura.

Em Pernambuco, a ousadia 'cm chegadoa pretenderam os padros expulsar dos tem-pios as pessoas que não são do seu partidoromano ; e o teriam conseguido, si o povonão lhes impuzesse a devida continência,e sob pena de os if.va. á pedrada.

E o governo de Sua Alteza consnrva-seImpassível, n m um* providencia dá con-tra t»nto8 r/pu^os, tantos escândalos; etacitamp-^teautoris'' a continuação de pra-ticna _n_rchisadoraB !

E quem assim se cala, diante de tanfosacontecimentos, qeam, podendo contel-os,cs tolera, e deste modo os autirisa. cms

pir>. manif stamenta contra as instituições

politicra liberaes consagradas na consti-tuição dc Estado.

O silencio, portanto, do governo de

S A se insurge contra as nossaB insti-tuiçõep.

Contam ob padres ultramontanos com a<concord_ta projectada; affirmam que ss"bullas e breves cont-a a maçonaria, e bemassim a ultima encyclica, obtiveram o be-meplacito da Augusta Regente. Espalham;poc toda a parte essas idé_s, e entre osignorantes, e cs que se acobardnrr commedo da tal excommw/hão maior reservadaáSantc Sé vão formando o tal partido cie-ricaf., cujo intuito é firmar entre nóa a fataliesims theocracia rcmana.

Nestas condições, equando, por mais queprovoquemos o governo, nada se obtémdelle que esclareça a situação, é forçoso

que chamemos o povo ao S9U posto dehonra para que opportunamente se defen-da, e mantenha as instituições livres.

Si o governo não mantém illesos os dl-reitos da naç.o, cumpre que o povo seapresente e ee faça respeitar por padresO por governo.

O povo deve cumprir o seu dever, pnraensinar o governo de Sua Alteza a quecumpra o seu.

E quem tiver maia força será o ven-cedor.

Entre o papa e o povo brazileiro se tra-va a mais renhida contenda, da qual o go-verno do Brazil quer ser mero espectador,sinão parcialissimo juiz, todo devotado aRoma.

O temor do inferno, como os padres o

pintam, produzio emtre nÓ3 um verdadei-ro milagre !

í) Sr Duque de Ca__ias treme da me.o !Para S. Ex. ficar ém lamentável convul-

são, basta que um padre lhe dô um gritaiou bata-lhe o pé ! j

S. Ex. proBta-se diante da igreja deRoma, e atira para longe de si a sua gio-riosa e peccadora espada !

A Velhice converteu o grande generaltem Um timido capuchinho I

Quem o diria ?Não será isso verdade ?Si «So è, parece, desde que o illuBtrs

presidente do Conselho de ministros con-Benta qiie os seus companheiros, secreta-fioís de Estado de S. A. a Regente, S8

prostrem humildes- ante o pontificado, esilenciosos assistam ao desmoronamentodo nosao edifício político.

Quando chegará'o embaixador do papa,o annunciado padre Roncetti ?

Dispensávamos essa embaixada, mesmo

porque não ha concordaii possivel, attentano^sa legislação politica !

Mas se Roncetti aportar ás nossas plagaBê natural que o govarho. qúe.podia poupar-noa este desgosto, esteja de accordo comO Vaticano, para com ell) celebrar o tra-tado dè paz e alliança entre, throno e altar,sacrificando o povo.

O que fará o povo?Díu8 o illumine, para que bem cumpra

elle os seus deveres.A arca de noBsas liberdades está confiada

ao povo.Nesta questão o povo será o rei !Rio de Janeiro, 20 de Julho de 1876.

Joaquim Salíjanha Mahinho.

TRIBUNAES ~~~

Tribunal lio èon___e.e_a

SESS.O EM 20 OE JULHO ÜE 1876

Presidente o Sr. conselheiro Manoel Élizario de Castro Menezes, fiscal q,Sr. con-selheiro Joã. Evangelista de NegreirosSayão Lobato, e secretario o Sr. commen-dador J. aqüim Antônio Fernandes Pi-nheiro.

Pr.sentas os Srs. deputados Leal, Fer-reira, Drumond e Lemos, f-lt»ndo comcausa o Sr. Bueno. Abrio-se a sessão.

EXPEDIENTE

,Foram deferidos os requerimentos deíienrique rie Magalhães & C„ Leita Ma-chado & C. e A. Pereira Guimarães & C.para regi.tro de cont-atos sociaes em com-m»»ndita; de Eugênio Luiz Dumonk Bal-mat pedir;do approvacão de sua nova fian-ç* Como «gente de L-ilõas. e de LourençoJosé Cordítrb de Oliveira para novos ter-mob em Jivros, sendo este ultimo com acláusula em termos.

Rijque imeütodo Mun^al Jo.quim Lobopedindo regi«tr . dn m?.rcn qu." apresentouFoi indfc_i.r_.db na fórcoa do p ».r«c^r fiscal,poíque n marct. ora sprfs^ntf.da. com-quanto não seja perfeitanjente igual á ellaoutra já apr.ãenlaia . r^gi'trada, tem commuita seui: lh-nç.-». e pôde por isso serauias riuaa confu.ndiiin-i p-l •. public», o quenâo p...'"itre a ie: n 2 6.2 de 23 de Outu-bi-o d_ 1S75.

á corlfia dá cabeça, e/quecendo^-se de qüeera um policial "e

aomesíno tempo recor-dando-se do tempo de capanga, hãoíja dü-vida, um pé attaz e tome umá rasta.ira.: De sorte que sé as pessoas que sofTveramestes insultos, também fyssem capangas,sem duvida alguma haveria grande luta,embora contra a vontade dos passeantespoliciados. • .:

O que a íbío chamamos a attenção deS. Ex o Sr Dr. chefe de policia pára o seuconhecimento. :'

Declarando ainda as pessoas agsrrelidasque não podiaqi taes urbanos'pratícar se-melhantee distúrbios; êêrn qüe nao esti--•¦eóseiii fora dó séu estado normal.

Bem vê 8. Ex. que .semelhantes praças,não podem nem devem manejar no corpopolicial.

:¦. . ¦ •» c-:'= ¦-..:

¦ *

© ®Jt*. . Ferr o Cardozo e o zlm-üario da Candeláriatt

O puhlico depois de ter lido meus ar-tigos sobre a cupola da Candelária, deve,naturalmente, perguntar me, porque razãotend > sido o autor do projecto e nayendoprestado relevantes serviços á corporaçãoda irmandade do S. S. da*Candelariá, nãome acho á testa da sua realisaéão.

Cumpre-me, pois, hcje tratar deste pontoem attenção ao respeitável publico e afilgunB amigos que me têaa dirigido estainterrogação, .

Felizmente a mínhã retirada dá direc-ção das obras não foi motivado por ne-nhuma circumstancia qua me deadoure.

O celebre Sr. Antônio Brandão contri-buio muito para retirar se-meeaaa dirocfeãopor meio de uma cilada qúa lia artíiou,tendo pifa este fim achado no Sr. E X. daVeigft um excellente auxiliar, por possuira pelle de burro de ^ue precisava) é assimüm out o nome que dá o Sr Antônio Bran-dão ao diploma do Sr. Doutor Veiga).

Ei_ o fi. .ho.1 t_oi miiiha auzencia na Europa, o Sr.

Veiga. C'Jino leal amigo.- empregou todosoa ô>f.'.rç»>s;D4.a ^ub«*;;]-;r,_?B nJ, dírèCçSodae obrÁ. que me tinham sido confiadas. .infelisaiente para elle, pão faiia então oarte

Veiga foi

_K_C_H_83fflg__t_. taÉifiSBHB

. U' S> * t f . £& I fe F<_¦ i t= _í

üoHíegêt. __.6_il_o

instituto litterario

AnpHrpce hoje á luz da publicidade um

da admini.t.nç&ó o iiíãttre fabncaüfca detinta rói., õ Sr. Àntòuio Bfan;íão, pessoaque me v» tava singuiar antipathiá desdeou. Vesolvi ó probiuma da feolíoc&çãò das'e

.'t .tuá_ é ô levei a effeito c .atra a esp^ctativa e çip-icho de S. S. O Srne^aa oceasião repellido.

, Qu.ndo procurava a__im ii Sr. Ve.igaintrcdü_i_-66 na direcçâo das obras, recebia eu em Bruxellas um honroso otfi-io d»a ¦ministração da irmandade, do qual faziaparte como digno procurador o rir. B ;r-ü& do AfFuiso de Miranda; nesse officiorequisitava a irmaudide minha volta parao B<-azil. pnra vir dar começo aos traba-lhos que h«via projectado.

Dótnorattdó-rde na Édropa niais algumteiiipo, quando ch-guei ao Brazil encon-trei eleito como procurador da irmandadeo Sr. Brandão ; não obstante, oífi-iei-lheparticioaado minha etiegada e communi-cando-lhe qua m. apresentaria nas obrasda igreja no dia que elle designasse p*rareassumir meu cargo.

O Sr. Branuão, porém, para desembara-çar se de inim, imãgin. u pergunte-r-ms pormeio de cfiBcio, por quanto empreitaria eúminhi administração para realisar o meuprojecto de cup,la, oa no c iso áa i: ,.anáadenão contractar por emure^tada. gue mensal*-áaáe deveria -u receber para, reassumir adirecçã) dos trabalhos.

Ora. de_de que ja tinha eu eatadu com ndirecçâo das obras, p_ rceüeid.- bqn^rariotimensaes, es qine-», cumpre notar, linbnmsido determina.ii s e cont acts^'»?. pela >id-ministfiiçãò de 1870, er.-. iau.il tal peigunta : êlla .onstituii, F*.rém, o ardil duSr. Antônio Brandão.

A eat?» as-uci*. que «n uão pèfcfbi., re---pondipor óíficiò de "-M de Agosto de 1S74,fazendo ülgumas consi Je ações sobra a res-ponsaSilii*de do eng •rib.Rj'-¦¦>:. t.ínpo, etc,o concluí por f-íàer uma apre-i-çã rei-.tivaào valor da empreitad», as_i;n como sobreo. h.onor,.ri;'--8. qu^-V_vs ?nBCRTei deviav,ercet_r jim _rõbito;..o qjbê se ach;u-fe át.ab di. tao Ímyoftá*nté\,tfabiMHoS».

Ne»ta í/Oütí n\$ eSparava O Sr. Brandão,%"

-nor.tr.Ai -o is.. .; ii. j.po.r^üe bam eomp.eh.n ii_ que nenhumSc"do ColleSAbiH_f P

el°SalumM-^^..-. honeste que seprlse aceitariaE' ura propaçandisla moài-=ta—que en-

eeta a -i. . ütíft.aria — cheia d° crença eenlít j§la-.mo c -ro _óe ser o coração daíno-r'..i'iJ '^"_-. so educa — taMo em perspac-tÍV-_ O futUrn.

\ m ci',!»d. é >\ éooca des grandes e^m-m itim-nt s : . im;-r- .uca ^ão podia d^ixa»-dc ».p: .. .. ,, »,».,çã > do Instituto Li^-teruri"di Çoilcgn Abílio — que contanio apenasur». k:'.v.o de (xist ncia — já promette ssd_p _ risnnbaa e-n«r'nçai-—áp tns..

N v . '..'ycli».»es I p _,-se-,erai no. traba-lh -;: (•:-.d h '»aga de i.uor quc» manar de vr.ssafr^ nte, se.á o orvalho qa»; alentará o animodi jcíV... P< v-ev_ri_.il a pátria muito esperad< vós ií . tr ira-vo . emamid-xo extremo:D-m- rierrfito»- solirn as vossas frontes ju-ve is—. conforta t>-!-a as lutas da vida.

'•"¦erseverai! -»ue n viiaao jornal seja umanc>-¦ i c'lumna dr. foi ¦ a espaaçar a>» tr-vasd_ ie-..:» -n-_i . >i i .l!uT-,i'--».r coii o m_iorbri h) — o Cnll gio Abili — ndn fazeisv.s •• . ;j-im •¦ o 'nios Trabaih i, satrtotismo . eir>',rinç'i.—.»*ja a .le°r_nda d snovas crnzaiiaa — e a paluia do triumpu.8erá infallivel.

Rio, 20 de Julho de 1876.Bauer.

Os urbanos afoutosAchandô-se na noite de segunda-f.ira

passada de 17 deste mez, pouc"' depois de10 hor»s, qu*tao pessoas, que sem a menorintenção pa-seavam pela rua ci* Pedreirada Gtaria, interromperam et-tes por algunsinstantes o seu passeio com o Único íimde apreciarem uma musica qüe tocava emum baile emünoa das casas da mesma rua,quando, sem motivo algum, foram agg.e-didos por três urbanos pertencentes á 11aestação da f-^guezia da Gl ria.

Entand.ram estes que o rnpio mais fácile agradtvel dt> fazer destroçar ca qu&troam»gos pas-eantesi, era com a maior arro-gencia dizerem :

Retiram-se immediatamente daqui, docontrario .... e sem roçi* redexão, umdelles leva .do a mão ao bonet, c.llòcá o

Rendes publicasALFÂNDEGA

Rendiments do dia 1 a 19. 2.101:6..8jü_í_l20. U5^3_#522

2.2i7:392g003RECEBEDORIA

Rendimento do dia i a 19. 275:53_gfi2220. 5-759;>9ál

281:294jS609MESA PROVINCIAL

Rendimento do dia 1 a 19. 32:2.8gl02¦» 20. . 93iJ!320

33:1690422

EXP^RT-ÉCÃOí__i.6_epeaçÕK_» (iessaclaadas

dia SOno

Índias O-cidentaes — Birc. norueg Cuba,de 428 tons., consig. o capitão : BeguePtn lastro.

Mavritins—Barc. ing. Maduro, de 31 9toi s.. con_ig8. J. M. "Wright & C : se-gue em lastro.

Trindade —Brig. greg. Ecatherine, de 433tons, consig-. o capitão: segue em lustro.

Santos —Barc. ing Aureola, de 255 tons.,consigs Phipps Irmãos & C-: seguecom a mesma carga com que entrou.

Despacho dVxportação nodia *4ü

JHavre — Na Barca f anceza Berthe, Au-gubto Lpuba &. C 500 couros salgadosno valor dp 3^50^000; J. B. Martin, Po-tey &C 200 saccas de café no va5*r deB:15«5gi*00.

Southampton — No Vapor inglez Tngus.C. speuce Sonp & O. 502 saccas de caféno valor de 15 45^560; EduTdo John-ston & C. 3 "7118000, dito 114.224g580.

Lisboa —Na Barca portugueza Qv,aá\aia,Leite Machado & C 10 caixas de fumono valor de l;170í!000.

múyimWmTú D0 P0BT0sahidas no dia '20

Havre e escalas —P.q. franc. ViUeáe Ba-hia, comm. Bugault; passag-?.: Germinoda Motta, Bittencourt; o francez. Her-

mann Fer iinand Lsgnel: a allemã Fran-ci» ca Hirtz e o suisao Henrique íamesDuhois.

Baltimore — B^rca incrl. Mary Hogarth,597 tons ,.m Robert Scbi-lde, eqüip. 12:em lastro de pedra jpaBsags. a mulher domestre f» 1 filho.

Estados Unidos — Barca norueg Tona,1003 tous., m. F. Klem, equip. 16: emlastro d* peira.

S. Francisco da Califórnia—Gal. supciConáor-..-/. 1.084 tatis.m. A. R. Neigluk.fquip. 20 : em lastro da ppdra.

Mexillones—Barca ing. De Crucèy, 940tons., m M. Evans, equip. 18: èm lastrode pedra.

Ilha do Sal—Lug. port. Alves, 325 ton3..m. Joaquim Josó da Conceição, equip10: en l».stro de pedra.

Guam—Pat ing. __<_.. ,253 tons , m H.;Miller, equip. 6: e-a lastro de pedra

Rio da Prata e escalas —Brig" nac. âcasr>,275 t ns., m Bernardo Augusto deCarvalho, equip. 11, c. v. g-n.,- passagsCathannH d'Athayde Carv.tlho e 2 filhosElizeo d'.\raujo Franco, Antônio LuizGomes ; aliem. Frederico João Chris-tiano.

Portos do Norte.—P"q. Pará, cnmm. 1*tenente Carlos Gomes; passageiros os jápublicados.

Santos — Piqueta S. José, comm Luiz de01i>eira Meilo : passags barão de Mara-cujú, sua mulher, 1 fil'io e 1 criada, Dr.Ant. ni Francisco de Aguiar e B»irroa,sua mulhpr, 2 filhoc e 1 çriad»s, JorgeTu ie E?tf.ni>láo de Brros. José F-rreirade Fieuei edo. João Aguiar de Barros.Joaquim Tangido d-< Ainieid . L^itfi, Ma-noel FerreiraLonzada José Soares Sotta-Maior. Anto-io Jo-é R beiro Bering. D.Manoe!a d« Oliveira R.zo e 2 fllnot., D.ànn» GertrudeB de Oiivcira R. zo e 1 es-crava, JoSo B de P.-.ula Amaral, Bento' Pires de Cf-.mpo. . Abil-o Efi "¦'ira Çarr'?-to. Caetano Antui;ej Ci tra. Jo.é Bibeirode Ctmargo Barro-., B rn^río José Mi-chad-- F-sinciaco Ferreira Arrt.oiid, João

| de Oliveira Guimarães, João Evaristo da; Silva, Joaquim dos Síntos Bicudo, Ma-; noel Alves da ATaujo. D Maria Braga el 1 creada, Antônio Ferreira o o Couto Ju-

nior, Boaventura Mendes Pereira, Mi-guel Martins, Elias Martins Marques,

i C»«_1ob Pinheiro, Benedicto de Paula. João\ Teixeira Coelho. Guilherme da Silveira ;

inglez Henry William Faid ; os fran-zes Amelin Montsgne, Eugèae Harel,an Marie Hsrei ; o ailemão Guilherme

íbeth, e 7 escravos a eçtregar, e 1 im-migrante ailemão.

ENTRADAS NO DIA 20

ontevidéo. escalas — 10 ds. .22 hs. detíantohl, paq. nac. Rioáe Janeiro, comm.Io tenenta Erne to dô Prado Sáixas ; pas-

ags. Josó Pinto' üdp Santos, Joaquim

o. honbMiios de DÜZENTÒ3 MIL REISMENS .ES para realisar proj-cto d ou-trem ; d m.i»., a um a chit et cj/iscian-cios-) que ô-itivôs. e á te-t. d", "ju-lh" oor* 3,0 ílDpbtÍH não abandonai Ks uairó momentop:.;r ser « cúpoia s. tisi.tc q--i. a^reseutaüiaior diíiiouiáadQ a _i_____o iéri. risco e usua ekeciçao.

A menos de ser eu quem _e _ uj itnsaa aesses honi.rari->s, por lo« terem s do im •postos na oecasiãi «m que trif^i a có;;fecçso du or j-et 1 da cupoia uor uai pr-ç >raaoavfci suaáo vànt -j^s-' (_:00i)g0í);)) o isc-ie_a úr_a ép ca ox C|u>_ a vid-» p.r: ruuit .mai« barata, sem coutar me<mo ¦-• natumiamb ção que devia ter de realizar uiinh 1p"cpri< cr..»açâ?, nenhum outro arohit *ct ¦devia ác.^.pit.l-o sem quebra de seu3 brioe h._!>est!-j-»d..

Ao Sr. Veí»a poféa, hadâ c d_<__,òv.o ;nem a "Coa. A n3iá pVópriã de k-i-» in .apaÔidâ !â â supiat igu:ranc;i». »ira «sâumpdp tã • altji aa g ilude como sej»» » ,ueiL-relativo.á con-tracçã da cuú >'»* q-x--- cracei;i _ .apicida ie • g-i.>ra->ci- h je exubefiíh-temente demonstradas peloarrro. gro__ciros que tem co__mettido «m soa execução;nem a falta de tempo que lhe d^v-a restar,pois que "Mie era e é engenheiro fiscaL daestrala União & Industria bam longe dacorte, snçio e eng-ith'i-0 na empreitada dBper.uráçõ-s d . tune'." em Mina?, com o Sr.G me- Fr ire, ei-g"nh'iro gere-iLeiti.cz. a-ioSr Miguel Couta, .^gnihtinj di-. companhiamenuiactoraco C/ijú.e dãc.-ss d. _ tí/á R ,ho& Irmão n' Catuihby. professor da escolamilitar na Praia V"e uielha è di<-cct-jr deoutr s éoo-p•.nhias,. nãó podia portarão,seuão üegligeíieiar comp et-tun-nt a execu-ção .ia cupola ; nam minüa vi_!t-. á sua c-_-quand» procurei o, 1 go que^oubecom s.r-:pro.z•». .er .ÍIp quim s_ . rop .nh* ?ub >ietuir-me, para declarar-lhe que.não obstan.aos exíguos h.nor^rios, estava disposto acominuar na direcçâo das obras e pedir-lhepara escrever ao provedor que á vista deminha resolução, elle, como homem debrio, renunciava a sua pr_t?nçSo.

Nada.pois.demoveo o Sr. V .ig. a recuare não foi sem p.smo qua depois de lhe terdemonstrado o quanto lh. era desairosonão só o depreciar trabalhos de tanta mag

nitude e que e^ga uma sana Jôsponsaliilidade do erge-iheiror para b-avel*-°^rvil pre.ço, como também que o seU-Wocedimento era iraíçoôlro,' P^i del19 a 8e"

gdince fespostá ,. , , ,-, ....a Eu não hei ãe ser Mgodead* Wnjf-l'

pois que tenho com o Sr. BranJSi vin^^oalgumas vezes as obras tão txráe qne temosaté sahião ãellas com vela accesa, por tstonão faço tal renuncia. »

Note-se que,morando eu no Icarahy, re-tirava-me píra lá-áa 4 horaB da tarde, poristo se faziam as visitas com vela accesa...

Para julgar-se agora do procedimento doSr. Antônio Brandão nesta questão, haqual dispunha da um tão bom auxiliarcomo o Sr. doutor Veiga aprecie-se o se-guinte u

v Dirigio me elle em resposta ao officio quelhe enviei tratando da questão de hono-ràrio, é_té oiítro: .. ,¦¦*-.¦

a De ordem do •Irmão Provedor e mesacommurdco a V. S. que na sessão de 21 docorrente foi resolvido não se aceita nenhumadas vropostxs contidas em seu officio dt 24de' Agosto ulttmo.por se em exig-raáas —Deus guarde, etc , em 23 de Setembrode 1874. — A.J.G. Brandão. »

Ora, da neahum modo se deprehende,da leitura deB.e officio, que eu tivesse sidoexonerado do meú cargo, e por i=t0 rés-pondi em continente com este outro :

« Illm. Sr..— Como resposta ao officioque dirigi ao Illm. Sr. Provedor, psrti-i-^ando-lhe não stí minha chegada da Eü-ropa, como também que me apresentavano dia Io de Agosto para reassumir a di-recção daa obras da matriz do Santis.imoSacramento da Candelária, recebi umoutro de V. S. padind.-me que Hu inf r-mt-sse por qu hto empreitaria eu rrinhaadministração para realizar a cupola qtíatracei para a mesma matriz, ou qual seriao honorário que entendia dever parc.barmensalmente.-

« Respoqdendo tão s^ipent. a Umá quea-tão de interesse pecuriiafid qt_e jne eraproposta, fiz um preço qua, segütidO asumptuosidade das obras e a r.sponsahili-

ide

figa

o* endo

? -SU8 a.Ç».. reta o engenheiro que a di-, julguei raàoáVel, eenão módico, pau-

ta^ndo-o oelos que se paffam a engenheirosencarregados de trabalhos de tanta mag-hitúdé.

« Tudavi?, cqnsideraçSaa de ordem na-

perior existam cúiçi raláçaj ámrtà e áa obrasem questão, e vem a ser que julgo muitoacima dó interesse meramente pecuniárioos interesses mor _es seguintes ;

« V. 0 da jjií-íta dm,b'içá.J dò ter a gloriadereiiíiar nô meu paiz a maia im^óftáütecupola que actualmente sa conBtrue.

« 2 • Oa dea. joa que nutro de_ ser auexecutor da minha própria

"Cfeaça

já para isso pensado maduramente nasind-soensiiV.is metidas a tom.r a fim deevitar qualquer accidente que poaia sobre-vir nao obr-s exístent«8, e mesmo já d«icomeço á sua realização, quando ém,Lisboa com o Sr. Sillr-s traçamos jun.js aprojecção da dita cupola em tamanho na-tural.

« Dasde pois. que a mesa achou os pra-ços que indiquei exagerados segundo mecommunica V. S. em seu officio de hon-tem, e movido pelas duas ultimas considerações acima expostas as"quaea para mimsão as essenciaes. venho com toda a fran-quez»i participar a V. S. que reassumi^.,a direcçâo das ditas obras, deixando departe a que.tão de honorário, aceitandomesmo aquelles que anteriormente per-cebia.—Rio, 24 da Setembro de 1874.—Dr. Perro Cardoso.

Não obstante uma tão franca declaraçãoe faita muito a tempo, o. Sr. Brandão nãodeu re?po.ta: no fim, porém, de muitosdias, era Outubro, completou seu plano en-carregando o Sr. Veiga da direcçâo dasobras.

Sabendo desse facto, pratic>»do pelo oro-curador de uma corp ração a qual pormuitas vezes me tinha dado a..pi*ioresprova», dé confiança, dirigi-lhe o cíHeio qu*publicarei com o meu pr_ximo arti.sro,onde d. monstrai até á «videnoia que o SrBrandão, sem ordem da irmandade, haviaprat!c?ido, de seu tootuo próprio, um AÇtoque accarrt tnys sobre ella a péeha deh-ve-eomi_._t.ido d mais negra ingr__;du.o, aíémde sugeital-a a conseqüências imprevi=tasa que p diam ser muito sérias.

Rio, 15 de Julho de 1876.Dr. Ferro Cardozo.

{fi ontinúa.)

fiATiFicAçioO Dr. Ferro Cardoso e o zimbono da Cai-

âelaria,No meu cffiaio publicado no Globo de

hontem veio, indprass»ò « e dizer se eitá < unão; reaiizad) fielmente o traçado rie meüprojecto » em lugar de ¦> si s. eztá ou nãorealizando fielmente o traçado de meu pro-jecto. »

T-*£ui__pl_o d» tf u *tlçaPorto Novo do Cunha, 19 do Julho de 1876.

Assirii eomo á batalha ferida ém Sédanfrz recuar e cahir prisioneiro O perjuroNapoleão III, qua fiado nas botas de seutio se fizera imperador doa francezeB. sa-criflcmdo a revolução triumphante contrao rei Luiz Felippe, a-sim em ponto peuuenoo Sr. Dr Henrique Heniieío Camc-iroLão,fi» 10 na f >rtuna é nobili^rcUia quj. lhedeixou seu f-.llecido e illustre pai, arrostrou a.s tribunae3 de justiça o abaixo a»-sigaado para responde,.- a um fementidoprocesso de injurias, só e unicamente por-que contra sua espetítativa viu que eu,8oínbrancei.ò a tuio í~sj, o iguale perantea l«i a todos o. m-»i8 cidadãos contribuiu-tes quando ref acta-ios a asso dever nopagamento da imposto? a mau er.rg,-..

Preparou o Sr. Dr Htmriqu'3. HermetoCarneiro Leão sua artilharia; fez corres-pondencias no Globo ; procurou indispor aopinião publica para desfarte conseguirnão só um julgameato injusto, como umademissão que já assoalhava como certa einfallivel: inundou arranjar testemunhas .-munio-_e de advogado ralado por altopreço; e cimo um 4* N"»ip l.-ão ferio a ba-talha em.S. Joséo/Aléra Parahyba, quandosua viecima tom.ida üe sorprez-j, sem poderdar um psssp para _cqui-ição d^ um da-fen.nr qu>» o anxili^s^p, »7Í».to nSo p d"ràrradar o,. A& riiceba-ioiia as-u c»rgo. com-pareceu flado u_.ic____ai.i. v,\±i _ua in:\o -crucia e nos impulses de sua recta eon-scienci».

Pires Ferreira. Adoloho L. Osório, suamulher e l filha ; Manosl L. da RochaO*orio Dr. Luiz da Silva Flores, suamulher 2 filhos.I criada « 1 escravo; J séPereira da .--divi Junior, Paulini Alve.da Silva e Sá, Ramon Laurewi. M-aoeiAlves Baptista, Jo>«é Maria J. da Silva,Pedro Miclea, D. Maria August. Mon-teiro e 2 irmãos, Proeopio Gomesdfi Oli-veira, M.ria João, M iria Cibíu José F.Pach c>, sua mulher,e 1 filha :IldefonsoP.Corrê»'. f sua mulher. D. Feli.bsrtada Rocha Horta^ 1 creada e 4 escravos,Manoel Pereira Martins; Leoucio Corrêa,Cyro Corrê*,; Manoel R.ndriguea PereiraPinto. Adelino d'Alme!da Az . .e»iò Css-,tro, Jeãy Evangelista Braga. SlfradoGo'mes-Veiga. José An:.onio M»irtin_, Joa-

/quitn da Costa Ferreira L^ite João L »ü-Tençode Birros^Christiano

"Wi ric.h B»'}ó,

Juho Peres. LúizMaaoal da -Sàva. Rò-berto Jordão da Silva Braga, AntônioAlexandre dj. Carvalho Junior, GonçaloR.drigues Vasque.s, José Fonseca Gouvêa, Manoel Pinto d'Az .ve io Frqés, For-tunato José de Souza, Ahtoiri.. AlvesRibeiro, José Alves da S1I/1. JoaquimJ ;sé Gome-, J. Anto.;io Dias J. João Peixoto, A.Riva^, 3 officiaes e 80 p-aças depret, 50 mulheres e 10 filho» da* m;»..-mas; oa portuguez-js; cocnmenoador J B.Ferreira de Azevedo e aua mulher. Aa-tonio Jo é de Sá Filho, Joaquim SoaresGomes ; os italianos Paulo TaT-nto auamulher e 2 Blaos Antônio Mjs.n, _í Gia-cetullo; o« he.pfinhó.8 D Rozaria Sar-tonei filha; o inglez

"W. Roxal; os

francezas U. Moneg'»y ConstantinoBer.-en, Michel Rourne, Pierre Costera,Je»»-n Balan<:e,Jean í.ouisJ ssph Colibrss,;PmuIo Luiz Carron e sua mulher.-: oaallèmães Felippe Sameman, Pi-uloSoliua-rieri r, Guilherme K.egel Junior. Gui-lheraie P. Kinegu So;>hia tí.:h;finr'e 7f*lh'.»9. Guilher-n»< Pcharlch GuilhermeEbbert. C»mi 1» L--»ipnetr, Bernardo E.Ba>-1_ C F. Fring»ir. C-ir;03L-ivin', ÉuizaLang Lacbolty e 1 fllho.

Imhetiba—12 hs., vap. nac. B'zerra de Me-nezes, 521 tons., comm Francisco Au-gusto Luiz, equip. 25, c. vários gêneros ;passags Francisco Saturnino de Azevedo,sua mulher e uma criada; Henrique Gon-çalves, Manoel Affonso da Silva. ManoelJosé "Vieira, Manoel Rodrigues Pereira,José dá Rosa, Joaquim Ozorio CardozoBorges, Custodio da Costa, JacinthoChristiano de Medeiros e sua mulher,D. Maria Frsncisca de Medeiros, AntônioMacedo, Jeronymo A Pereira de Lemos,Ji.aquiuo José P. de Souza, Joaquim C.dos Anjos, Narcizo Mendes dos Santos,Elias Antônio Lima. Antônio HenriquePereira Paiva Piilo, Thomas Grenhalgb,alferes Sabino José de Faria, JanuárioLuiz de Souza; os portucruezes ManoelFerreira, _DaMd José Corrêa, José Perei-

ra da Silv"a : o italiano /\inl Do-minico; os francezas Vic - /gênio Sa-l.mone. Ch_rles Ihausaara -*o GustvvoGoh _an

Mangaratiba—1 d. esc. Villa do Prado,37 tona., in Domingos José do Prado,equip. 5 : c. café e lenha a C-millo An-tonio Gonçalves &é G~

Relação dos passageiros sihüoí hontem novapor nacional Gpyt^caz pari Imbitiba

Ernesto Lyrio de Gusmão. Cezario Antonio Ferreira, sua mulhar, 2 filhos e 1 es-cravo, Cypriano M de CSat.ro Leão, ManoelFelisberto da Silva, Manoel Pedro Marques,Manoel José da Silva Lopez, Manoel Car-ret. Amaneio José de ATuda. Francisco deSouza. Jvâq Alfredo Teixeira da Cruz, MariaAlbiaa, João Biptista de Paula Barrozo,Ignacio Antônio Barrozo. Carolina Anque-_il.Eng.nia Anquetd, Rita A. da Costa,Anna M. Banevides, Manoel Joaquim,.Antonio Jose de Araújo Lima Dr. AgostinhoVidal L. de Castro, Antônio da Souza Li-iha. Joaquim Alves, Antônio da Silva Ma:chàdo e sua mulher. Luiz Goraes de Ai-mada de Aguiar Junior, Antônio Ribeirode Barcellos. José Ribeiro de Barcellos,João Antônio Digaldi e 1 encrava.João Francisco da Silva Oliveira, João Alvares de\z_vedo Macedo. Eugênio Jorge Nettõ,-Henrique Janot, Sebastião da Rocha Mon-teiro, Ângelo de Souza Pinhair»; os italia-nos Giovani Piatro, Casetto Giovani Bene-decto e Cascado Giuseppe.

Essa artefacto, porém, cahio ; por que aspróprias te .tamunhaa do Sr. Dr% HenriqueHefmeto Carúeiro Leão, menos a ultimaseu aggregado e servus a manãatis, quementio, e ainda assim nenhuma carga fez,se encarregaram de fazer a luz no meio dastrevas que escureciam a razSo do ditoM* Tit jlA*d,bandad*

f«z*ae sentir desde logo, eM proclamada no Globo n. 184 sob pretextoV- . ~,^ especulação, que por certoda . Vitar u__,._ -^".yo. e hcje assim re-não se entende coni__..w '- Helena, nemcolhido, não na ilha de Sàniuâ _. "'« deem terra ingleza, maB sim nos domiun.-. *"--¦«süa _{,tz.nda, chora, talvez, a decepção hor-rorosa por que passou srià jíhilaucia, suariqueza e sua íidalguia !

O documento infra tirado em fiel cópiados autos, que levo a presença do respei-tavel publico, de meus superiores, parentes e amigos, b.etará pira bem aquilata-reín meii honesto procedimento, com asinverdades da petição de queixa, e, dotriumpho de minha justiça contra o fortee poderoso Sr. Dr. Henrique Hermeto Car-nairo Leão. com quem agora passarei asjuatar minhas cont 18.

Theophilo César da Gama.

DOCUMENTOSSr. subdélegado da freguezia deIllm.

S. José de Além Parahyba.Djz Toeophilo César da Gsma, no pro-

cesso por crime, de injurias verbaea quelha move o Dr. H >norio Hermeto CarneiroLeão, qua no interesse de suad^ fasa e paraos fins conveniente., tendo reclamado doescrivão ad, h"c' certi íõüs de verbo adverbum. da petição de queixa e depoimentodas testemunhas, bem como da defesa es-criptat informa e.te achar-se o processof-m __ã:_ do queixoso ou de seu advogadopara contrariar. Á a^r isso exacto pede osupplicnnte permis.ão nara reclamar con-tra a perpetração dos eff itos de t_lconcea-são ; por quanto inquario-se a 28 de Junhoa ultima teâtemuuhada aceusação á tarde,e desde então começaram a correr de mo-mento a mou ento as 24 hora3 marcadaspelo Reg de 22 de Novembro de 1871. art.47 § 6\ para oif-^rec^rem aspartts em car-tono as allegaçSes que tiverem.

Assim vem a aceusação a obter maiorlatitude do que a defeaâ, já pala delate.çãode praso, já MUndo em ultimo lugar,quando por força da lei natural e positiva,a defesa é mais favorecida em direito, so-bretudo attendando-se que o supplicantenão pôde, pela urgência, frzer-se acomoa-nháf por adv gado, deiuzir defesa emtempo e sobre ella produzir prova, appare-cendo só a carga feita pelo queixoso, quese é neunuma. deve-o o supplicanta única-

A íustiça de sua caaafi.mente» - -Mi^ideracões a presençaIrazendo eàtas m— *._^ ^em 0 .aup-de V. S., como mero prote»^. - -rde-plicante em vista pedir qué £sif vi.-»»»».—nf-í áo escrivão que dê por eertidãc?, SO-brando para jsso os autos á a elles se ré-portando, as seguintes p_oàs: ,

1.» Certidão de verbo dd verbum da pe-tiç_o rie queixa e dos depoimentos de todasas testemunhas de aceusação, e a..sim dadefeza escripta afinal e sua contextação porparte do queix so, _ e a houver feito, e doparecer que V. S houver feito sobre o me-rito do mesmo processo.

2 * Que ceríique em relatório, e tambémjunt. desta, se o supplicante produzio de-feza èsèripta e deu testemunhas eobre ella,ou se ju »tou 8Ímpla3meute. um arr.zoadono final do processlo, e se consta ter figu-rado advogado no correr do mesmo pro-cesso, e a.sistido ao juramento das teste-cuunhas. Pele a V. S. sirv_-se mandar cer-tiflear na fórou». requeriia, entreg..n lo acertidão £ o supplicante para s u docu ir eu* o,e com u gencia, do que reeeb rã merco.Porto Novo, 10 de Julho de 1876. Theo-philo César di fí&m .—O escrivão cartifl-que ns foruia r"queiila ée «inda se actinros autos em cartório. S. José do P. rahybalí da Juiho de 1876.—Costa Ramos.

Manoel Aiv.s da. Costa, director do Col-legio Alves, escrivão ad-hoc rto processo1'ift^urado por C itT.e da i-juiis^ pel»j Dr.HnnquC Hermeto C*rneiro Leão contraTKeophiío César da Garoa. Certifico que.-¦I vírtudiÉi da petição e seu despachoretro revndo uü o_ autos crimes, dos

quaes acima falíei, ü.Uea a f lha düàs ftCheia pei. cão do theor seguinte: Diz o Dr. Hen-

CarnA.ro L.C? - residente emT/ice?rc.

cho, depois do qual se vêm os termos dejuramento a mim,escrivão aãhoc, ao quei-xo80. o termo de audiência, e auto de qua-1 i fies ção e termo de assentada, seguido deinquerição de testemunhas, cujo teor é oseguinte:

l.a TESTEMUNHA.Mano.l Josó Marques, de idade 54 an-

nos, casado, morador neste districto, ne-gociante, natural de Portugal, aos costu-mes disse nada, testemunha jurada, etc

Respondeu que nea. e dia chegando áRe-cebedoria do Porto Novo, ahi encontrou o'-•toso

com o queixado discutindo sobreqi_o___. ¦*¦«» talões, que nessa oceasiãonas duviaa«_- "~ nue acabassem comella, testemunha, pecuo °- Dedindo-isso, dirigindo-Be ao queixoso - „lhe que' pagassa.

Perguntado mais sé não ouvio fallar queo queixado havia prendido ao queixosoafim de pagar-lhe os talões 1 Respondeuque ouvio dizer que o queixado dou a vozde preão ao queixoso por causa da contados talões.

Perguntado se tem visto outra qualquerpessoa na Recebedoria occupando o lugardo administrador e Be este está sem _ rsausente da Racabedoria ? Respondeu queo administrador está sempre na Recebe-doria; e que nunca vio outrem fazer co-brancas em seu lugar.

Perguntado se nunca vio algum dos po-liciaes receberem lugar do administrador?Respondeu que não.

Dado a palavra ao aceusado pr.ra cm--testar a testemunha, o aceusado pergun-tou a ella : se sabe que era costume antigomandarem da fazeDda do denunciante ospagamentos de, todos seus carros no fimde. cada mez? Rospondeu que Babe porouvir dizer.

Perguntado se o numero de onze carrosem questão, era de um só dia, ou demuitos ? Ra-pondeu que ouvio dizar pelopróprio aceusado que eram de muitos dias.

Perguntado se durante o conflictj o ac-cusado injuriou ao denunciante, e de queforras ? Respondeu que chegando no fimnada vio.

Perguntado se o aceusado aTehatara cstalões do ooder do denunciante? Rspon-deu qua não ; porquanto vira oa taiõ.s so-bre a mesa, os quaes depois da p'igos, se-rem entregues ao mesmo denunciante. E,por nada mais saber, nem lha ser pergun-tudo, etc, etc.

2

' do aceusado, e denota o ódio e <? despeito

queocrearam por que, a parte aibatDinexactidSes circumatanciaos, não ousou °queixoso articular uma só palavra iDjuriosa jproferida pelo aceusado ao intuito de pre-judical-o em sua reputação, ou expôl o apublica irrisão. A lei expressamente deter-mina que se articule as palavras inju-riosas qua formam corpo de dilicto, afimde sobre ellas dar-se prova, e é por issoque o art 240 do Cod. C. preceitua, que,sendo equivoca a injuria, s. ja o autor deliachamado a ju zo, afim de explical-as, pre-caito e. te fundado na boa razão, porquedo contrario ficaria a libsrJ&de do cidadãoá mercê da vingança ou da auscaptibili-dade 6nferma que pretendesse descobrirnma injuri. no in_i. simpies gosto ou emum equivoco de palavra.

Isto posto, nem direito tín_.* o queixoso

galgar..! oyias palia

vn&ivé I

TESTEMUNHAVictorino Jcsé Caetano de Sa, de id .de

22 annos, solteiro, morador no Porto Novodo Cunha, negociante, portuguez, ao. cos-tumes disse naia, testemunha jurada, etc.Re.poadeu que estava nesse dia em suicasa, e ouvindo um barulho i_.«. Racebsdoriada Ponte, e s. hindo para fora para ver oque era, foi quando soube que era entre oqueixoso e o queix.do, por causa de unstalões, e que ,= oube m^ia pelo accusido qae*

ha prendido ao queixoso afim de pagar"^jTi àl

~ * Que se recusava.0

ts 4 *.__*&*_ " ao aceusado este per-Daaa ã p__*n^ se quando lhe re-

faz-r era ouda au-

Sul,

Vapores esperados

Tagus(inglez) do Rio da Prata, hojeCalderon (francezj dos portos ao

hoje. ,Ibéria (inglez) de Liverpool e escalas,

hoje.Hohenzollern (ailemão) de Bremen e

escalas., ató 23.America (nacional) de Santos, amanhã.SoRa.TA ("í nglez) do Pacifico por Monte

vidéo ató 23 do corrente.La France (francez) do Rio da Prata,

até 26 do corrente.

Vapores a sairia*Santa Maria (nacional) para Santos, no

dia 25 á3 10 horas.Tagus (inglez) para Southampton e es-

calas, no dia 24 ás 8 horas.Camões (nacional) para os portos do sul,

no di-í, 25, ao meio-dia.Ibesia (inglez) para o Pacifico por $Ion-

jteviuéj logo que chegue.j Sorata (inglez) para Liverpool e escalas,(logo que chegue.

rique Hermet 1 Carneiro i_sua fazenda, província do üio aedtstncto d. Ap:_arpcida. termo da villada Svueai*, que. tendo justos motivos dequeiSar-se contra Teophiio César da Gamaadministrador inte-ino da recebedoria daponta de Porto-Novo do Cunha, sobre orio Parahjba. stmdo este. morador no referido Poto Novo do Cunha, districto deS Joaé do Além Par. íivba. vem dar a presente queixa sèm có o nem malícia, o quejurx.

O queixoso tendo recebido diversos ta-lões 'le pas_fig-jm de °eus carros que con-duziam cafés ua referida fazenda para estaestação, em um delles o numero excessivode carros que mostrava ter passado nessedia, e 88tando o mesmo sem assignatura oreferido administrador, entsnd .0 o quei-Xoso d_ue devia vi. entonder-secom o quei-x.do sobre á dúvida que entendia haver,não sé sobre o numero das passagens, co-mo por falta da assignatura. e vindo oqueixoso no dia 16 do mez de Junho cor-rente á recebedoria. afim de dissolver aduvida em que estavam, e trazendo com-vigo os referidos talões, e chegando árecebedoria ás onze horas mais'ou nvnosda manhã do dia referido, ahi encontrou oqueixado, e fazendo lhe ver a duvida emque estavam apresentando os t _18es, e pe-dio explicação afim de pagar o qne devesse,füi-lhe respondido pelo queixado, que du-vida, nenhuma havia sobre os talões poisquee3tavam muito exactos eque elle quei-xoso os psgf.sse como estavam, é istoum empregado, digo estavam, e isto commáo modo e grosseria impróprio de umemoregado que tem de obrigação da tratarcom civilidade as parte3 que vao. tratar denegócios em repartiçõjs publicas, o quei-xos> replicou dizendo que atto-ndesseasú_reclamação pois que nos assentos dos livrosda f»zendanão combinava aquelle numerode passagem, e que isto meamo podia-severificar na estação da estrada de.ferro D. Pedro II o pola qnanti.ade denumero de arrobas de c»fé entreguenrS.e uia.a qua náo usfc.ndo eli«, queix ..10quasi naucaj-íi |sD.art_çãu, e ..eüdo snamado ivs num.rpçõís dos carro=»' .--r diverbas pessoas qua fletm ná r ceb-dori-por i»ui ordem, e como esse.-» indivi mosnão tèm r8sponsabilidades,pode-i»-m ter-neenpranado, e com esta obssrv çã^. alia?gíuito juatí do queixoso, ficou o i;uí-ixadomuito inflimado cont"a o queixoso ; prorompeu em diatribes contra o qui;ix;soi.i8ultjndo-o, em vista disto o qu.ixo.o i-seretíranjo da referida repirtiçâo, e diasoará o queixado, que em vista d» seu procedimento eUe. queixo .o, o havia provar <¦seu engano, nas. » ofeÇavitão o queixad^» aritoa pelos pOiicí&ea maudãuüo pieuJ.ar qqueixoso, dizendo que q. - sabia enquantonão pagsssea conta dos talões, arrancandodas mãos do queixoso os referidos talões;que- estavam em sau poder ha muitosdias, e isto publicamente em voz alta,queffoi presenciado por grande numeroae pessoas; o queixoso Í8Z ver ao queixadoque' elle não .podia prender por essafôrma, pois, era üma injuria que lhe estavafazendo a elle,jqu3-x_3Ó, em dizer que fi-:caria preso até pagar, é não sendo atten-dido em sua reclamação, .pagou o queo queixadoexigia^depois do que próteBtou'que1 ia; dar suà queixa a authoridàde còm-petente. foi de novo insultado e sendo esteprocedimento,punido pálo cpdigocriminalart.236 e23Tcomo art. 238etambém comSB circumatancis agravantes do art. 16 §4,'cuja pena se pede no gráo máximo porter-se dado á referida gravante; requer aintimação do dilinquente parana primeiraaudiência de V. S. vir ver-se processar pelocrime de injurias verbies, seb pena de re-veiia. e bam aBsim a intimação das teste-munhas Manoel Marques, Victorino José,Caetano de Sá, àlfsres Silverio Reginaldode Carvalho Sobrinho. Manoel Franciscode Souza, Elias Monteiro da Silva paranessa audiência virem depor a :respeitodo p;esente facto mencionado. O queixosoavalia a offansa ou damno em dez contosde réis—Pede o d ferimento.—E R. M.—Dr. Henrique Harmeto Carneiro Leão.—E' o que sa contem na petição, junto daqual se Vê o de.pacho do theor seguinte.—A.ddindo em tempo, citem-se o réo e teste-munhas.» pa^a a primeira audiência destasubdelegacia, ás déz horas da manhã.—S. João do Paraizo, 23 de Junho de 1876.—Costa Ramos.

Além deste despacho se vê outro acimado teor seguinte : Jurada, proceda-se a in-querição das teBtemunhaa e do queixado,e -parco o dia 28 do corrente pára ter lugara audiência. S. Joaé d'A.lóm Parahyba, 23de Junho de 1876. Costa Ramos.—E" o quese,coutem neste despacho, depois do

guntándo a tesíániSSf»»»,.atou a prisão qUe hc&úíV&- «_•» - _não porque o p>dia tezer em -__

toridade que tem . Ro.pondeu que §)m.Perguntado se. durante o tempo que, ei?;

t>v.«. presente, euvio ou presenCJou' o aceu-nado dirigir insultos ou diatribes, _' daque fórma. ao denunciante? Respondeuque não. Perguntado se a testemunha nocaracter de negociante, que tem pago drz>n;is de talões, álguíU dia reclamou sobre.algum engano ou cobrança exagerada ?Re.pondeu qtíe não. Pergunt ido si o aceu-8>rdc) tem cie eostunie; maltratar aos contri-buintas. faltando com n dcilícadeza nsees-.ária ? Respondeu que nái?lhe consta.

Perguntado se stbe se o aCÍ"uaado temd . costume mandar coni as no fim __.03 £ _e"zes aos contribuintes, cauwsmdo o prejur.9''0lestes? Respondeu q ia nâo sube, pois noa-

ca na pagou demais. P.rguntado se, na diatancis em qua e.tava ouvira o accus_doem vez de insultar, ser in-ult*do ? Res-ponieu que nâo ouvio. Perguntado se sabeque o aceusado costuma deixar a recb.--doria, encarregando a indivíduos ext.:inhos de eff .ctuar as cobranças ? Respon-deu que não aaba

Perguntado se sf.ba que existem talõ.ispsssaoos e firmados por pessoas entranhas ?_e»pondeu que não sabe.

E eomo nada mais respondeu, nem lhefoi perguntado, etc.

3.a testemunha

Mr testemunha, sobre f?cto ^ede pergnuvnão articUÍOU;razão a do difdi.o quo

datal é, porém, a ^r^adu0°-_.-,.•___ __ -oi.il. aut».

»f __.'que, a despaito de fião tôf pródUí..;do Q«-e com o próprio arsenal de provas prepa-radas por seu oinnipotente aceusado.',- eon-seguio estabelecer a toda a luz suainnocen-cia, não só quanto ao crime capitulado,mas ainda com relação aos factos acciden-taes máíitíiosamente* alegados no intuito demerecer seus créditos com > empregado pu-blico. O julg-dor esclarecido e recto quetem de se pronun.iar ríaste imaginárioprocesso lera a prova, e tanto bastará parase confirmar no que fica asseverado; porquanto da cinco testemunhas juradas, nema quinta aggregada . dependeuí. do quei-xoso, teva coragem p_ra affrontar a verda-de e sttribuir ao aeeusado uuc só palavrainjurio-a: dado, porém, que o fizesse seriatestemunha singular, suspeita contraba-lançada por outr_s presenciaea o maioresda toda a excepção, v. g a primeira, e nãopoderia .0 por* s-i decidir da honra e daliberdade de um cidadão, e o que mais é,de um pai de, famili. e empregado publicoque ató hrje t^m normado bhus actos p.lamais severa justiça e respeito a seus con-cidadãos.

Unicamente em homenagem da verdade,tão tristemente adulterada na petição dequeixa, exporá euceintamente o aceusadoo oceorrido.

No dia 16 do corrente apresentou-se naRecebedoria do Porto Novo do Cunha, daqual é administrador interino o queixoso Dr»Henrique Hermeto Carneiro L'ã_. levantan-do uma reclamação sobre numero de carrospor cuja passagem devia a respectiva taxaitenerana; com a costumada moderação,segundo abonam as testemunhas da queixa,sustentou o aceusado a exaetidão de sua.conta, que continuou a Bar contestada cadavez mais calorosamente pelo queixoso,quetsubindo de ponto t.m ousadia, lançou mãodos talões que sa achavam sobre a mesa daRecebedoria, e pôz-se em retirada, sahindoa alguns passos fora do porta. A vista detal _tt-»ntado, o :_ceusado prevalecendo-a»das attribuicQa.. aue lhe confere, o art 28§ 12 e art. 43 do Reg. Prov. n. 58 de 20 deMaio de 18.8 reteve auxiliado por um dosguardas, o refracta-io, que pagou afinal,reclamando muito, ó verdade, contra a quech*mav_ uma violência e uma offansa asua nobíliarchia.

Ao que tetorquio simplesmente o aceu-Saàtür- Qae cum .ria a lei e dante delia re-iiutav* 8 todos igua.es. — Em .--eguida, reti-

i ro-u-B- o OU0ÍXO8O e ao alcariçar. a ponte pro-xima á Rec.bedoria, prbfompeo em inju-nas srffí&ntosas é ameaças contra o accus»i-do que áa mio articula aqui por decênciae por não cr a oceasião própria, levando,aliás a pru.er.ieia a pouto de-náo prendel-oem fl-igrante., como era seu direito, con-tra as injustas í___pu.ações de violento edescortaz qui.1 lhe ».tir_va.

Paama a tode. o h-imem prudente que taesdesacatos e vio.enci-.s fossem praticadospor um rico fazendeiro e homem titular,

ir. se tratava de urafl parealla' de reis

hulla influencia, lhe era .terço para chegar ao parlamento;isso" era mister fazer-se recomm..aos seus correligionários. , ^

Por 'aso

havendo a nova lei eleitora.•¦•<? Jtornado js câmaras municipaes o dirt '»

de elegerem os membros das juntas «jj

nicipafs que .êm de í8Sa_S_SÉffi5_.cão doa votantes dos respectivos fjflmpios, lembrou-8e lojo o il^re cândida^arredar-me Ha câmara, dando ?*»jm gg;dado para Oliveira, e faz ^«io a í?«»gg?.tativa de e.-bulho com o .tenentv ?n°™l"?'Augusto Moreira dos Santo-.**, 4*© JâlLdor da mesma câmara municipal. * .ÍLSijassim convinha ao aeu paladvr de c "^1-dato faminto, pois» tendo havido na caa^r*.municipal, uma vaga por fallec'mento u»-um de seus membros, foi ella pr ..encn.q».por um supplente o Sr. Dr. Martinho Can-.tagam, portanto, arredando-se-me da ca-,mara e ao meu honrado .collega do Para o,Sr. tenenta Cornelio, nacessariamen '.te se-, jriam votados para membros da junt: > m"^"-

'cipal três cidadãos com igual nume to, de,

c.. - por ser faita a eleição com sei ave-vof ©_, conservadores, um supplení 'tjss li--_aadofe_ "» escolhidos do Sr. Dr. Sá.Pe-beral e doi_ - o illustre candidato mjaitoreira; e send- "-'giaspoliticas, faria comversado nas estran._ se o seu escolbic l>, eque a sorte designais- -»ra ado o Dr. juíatendo como tam já em>. i seu con8»lh_H •¦ ¦municipal Sá Pereira p*r»v . por conse-.estava organisada a tramóia, v -'"oalas.u^

guinte constituída a junta munic. ^a ^^bel prazer, não para fazer justiça, m_ ^_para eliminar a maioria doa votantes c».

^aervadores como já s_ propalava, que nv,deata importante freguezia do Bom Despa-*cho que tem de 600 a 800 votantes fie*--riam reduzidos a 50 on menos. .

Achaodo-me, portanío, na cidade de W-

tang-ui fuiiccionaado conio vereador da oa-

mara municipal, em sessão ordinari.i adia-

da do mez de Abril eonclui.-am-se os trab..lhos no dia 29 de Maio, e x\o dia Mi««xgratirei-me para Bom Despa^o onde tenhominha residência, e no dia 1* t*le Junbio fe-zia o *r. Dr. juiz nranicipal a convo, sação-/ ^dos vereadores para comparecerem no í .1*

12 para eleição da jvinta; e n&o ob^ te

t ar conaciencia de que _ue achava, denti. 0 ¦ domuniciDio, deixou de convocar me. proL .a-

dendo so.im de encontro .ás m*-9 .taru i(

nantés dispasiçSes da lei- e a -decisão

Exm Sr presidente da pro vincia, ae aMriio' próximo paasado, respondtmd&consulta que tive a honra da lavar ao fi _uconhecimento sobr^ e88it q\ »estao, »lecl *-rando-me que aa me ao.^sse c lentro.do' mi 1-nicipio na oceasião da convocação, na o

podia deixar de ser contempla». ° *¦* mes^miiconvocação, de conformidade c,

*)!B *8^|1<3*

posições da lei e avis03 citados pi *>p »• f.^'*»

e não obstante o Sr. Sá Pereir. * ter tido,copia authenti.a da resp _st_ dada a ounna»,consulta, zombou de tudo para sa ti_r<_zor-acs desejos do tal candidato.

Meus honradoH companheiros da c. ornara,municipal c nvidaram-me a comj>». T^^no dia de.ign-ido para a eleição da jv-fV^aafim de reclamar o meu dirâto. è &C<_*S»-dendo de bom grado ao convite dos xr_ô'J!i''simiaros apresent.-i-ma no dia 10 na cidadãde, Pitanguy, e. logo sa faz sentir o rumoirdas iria dos doutoras de bor(a e cxpellc e-do juiz ad voto, e maiB alguns espolofcaa, etlogo espalharam em tom imperioso que»seria mais facii haverem muitas desgraças,^do que eu e meu coilega tenente Corneliovotar nessa eleição; reunindo capangas

-dodeá

on» *""° R-gmnldo

nno, de idade t»- ¦ .de Carvalho Sobri-

cassdo, moradorr,e, brhzileiro, aos

cheg n-

ousado,l0.27íuJ

^cluir uma quo-

declinou .u>.«r/ritimos ?

reclamação^orqus não

J ma"so, COlv?0 P"»»'CiO >_

^10-

••aca.

7"

quai se vê a certidão de intimação dastestem unhas Je outro despacho do teor se-guinte : Como se acha impedido o escrivãoda subdelegacia no serviço da qualifica-ção, 1 nomeio escrivão ad hoc o cidadãoMaáoel Alves da Costa, que, depois deprestado o juramento entrará em exerci-cio.) S. José d'Alóm Parahyba 28 de Ju-nho\ de 1876. — João Martins ãa Costa

¦ ' Ramos,—K o que se contém neste despa-':. ' (.,

no Porto Novo, negoci»». "^

costumes dissenada, etc Disse qudo ás 2 1/2 horaa no tren da Carr.ira, -pn_"s^ndo pelo guarda chaves G.-»griO JosóSoares, onde disse-lhe que ti.ha haviiouma questão entre o queixado e o queixoso,quanto a pagamento da tãlõe.s de onze car-ros e viotfí animaes, da cujo vio o toco dot»lão. de 30 da Msio, com o n. 57, de qu"existiam li carros e vinte animaes, quaouvio dizer que o queixoso, pelo mesmoGregorio José Soares, chegando á Recebedona, ahi tivera uma alt*^reação ; e qué-rend ¦ levar os talões sem os. pngsr. o ditoadministrador o prendeu até qua pagasse.

Perguntado mais se não sabe se estastalS-s já existiam em poder delle, queixo-so ? Respondeu que não sabe. Perguntadomais se ouvio tambam do próprio queixa-do, qne tinha prendido ao queixoso atájquepagasse? Re.pondeu que não. Perguntadose ouvio dizer qa« o queixoso co-tumá apagnr suas cont.s? Respondeu que nãosabá. Dada a palavra ao aceusado. _.e. pon-deu que nada tinhi a dizer, pelo que houveo juiz este depoimento por ultimado, e as-signain-se, etc.

> 4a TESTEMUNHAManoel Francisco de Souza, idade 31

annos,. casado, residente nó Porto-Novodo Cunha, negociante, brazileiro, aos costumes disse nada, testemunha jurada, etc.

Respondeu que sàbé-por ter ouvido doaceucado, que indo 6 queixoso nesse dia áRecbadoria para desmanchar um enganode um talão7 cujos talões, já si achavamem poder:.do queixoso em confianç ., e nãoc ncordando o queixoso ho_ pagamento,ella, queixado, mandou collocar um soladona porta, afim-de não deixar sahir ao quei-xoso até pagar ; e que istosòube pela boccado próprio queixado, e quo, sobte p.maiBnada sabe. Declarou mais que"o queixadolhe disBera que os. talões já est * vam emcima da mesa , e que nesta oceasião foramarrebatados pelo, queixoso, e,que essa. foia causa de ser colocado na porta o soldado,para não deixar sahir ao queixoso ató quepagasse,. Dada a palavra ao*queixado, porelle foi dito qae estava: conforme o jura-mento da testemunha; e per nada maissaber, nem lhe ser. perguntado,* deu-sia porfindo este depoimento, e aasignam-se. .etc.

5.» TESTEMUNHA •

Elias Monteiro dá Fonseca, idade 61 ah-,nos, solteiro, morador na província do Rió,'empregado oublico, brazileiro, aos costu-'"mes diss8 nadst, testemunha jurada... etc.

Sendo perguntado d.,qu.m ouvio dizerquep*queixoso tem sido preso paio. quei--xadõ?.Resfiòndèo que do próprio queixado,.e por bocca de Bento Teixeira de Andrade,Perguntado qual a rázãoqúe lhe foi dadapêlo qu-ixàdo^pafa prender ao; queixoso ?R .spondBçTque

"tendo'o queixoso baandado

s:ll.,té8temunha,yá»vReceb.doria afim deapresentar, ps táiõesi, pára ser um dellesassignado', nsssa'oceasião é que o queixadolhe' dissera qúejtinha prendido ao queixoso,sem dar a razão da mesma prisão. Sendopereuritado, mais sé "To queixoso antes deir á R_cebedqría,'e que lha most 'ou os ta-loas, sobre os quaes. tinha duvida, se ha-via algum assignado pelo queixado ?

Respondeu que não viu nenhum assi-gnado. Perguntado mais ei o queixoso devolta da Recebedoria não lhe pediu parafazer assignar um dos taiõ.s, què peloqueixado não tinha sido assignado depoisdá qu»:stão, e depois de ter o queixosopago ? Respondeu ique sim. Perguntado sitem visto p liciaes fazerem a cobrança daspassagens na Pont*., na ausência do*quei-xsdo, o qunl.manda depois o talão? Rjs-pondeu que sim. Dada a palavra ao. quei-xado este respondeu que averbava desuspeita a presente testemunha, por seresta altamente protegida pelo denunciante,e mais ainda por ser publico e notórioque a preaenta testemunha era a meamaque com o maior interesse procurava econvidava por. toda parte testemunhascontra o aceusado, assim como procuravasaber o nome do aceusado e das teatemu-nhas afim de articular-se a denuncia. Épela testemunha foi dito que sustentavaseu depoimento ser verdadeiro, e por na .amais saber, nem lhe sor perguntado, deu-ae por findo ests depoimento, que lhe foilido e àHsignam-se, etc.

E" o que contem & prova testemunhai,depois da qual se vê um termo dé juntadada defeza por parte do réo, cujo teor é oseguinte:

DEFEZA

da qual pretendi»ta, parte insignificante ! !

Porq ia nãpara os superiores 1ajuntoü oa t-.'Õe,s p _ra inííria queixa? Quererá o q .._-_¦rece, d- sc.brir uma injuria aa c>_ment^.nea que provocou! just» ap.ii-do Regulamento citado? Pretenderá faz__>um crime do zelo na arrõcadacão dos im-postos e execução da lei?..'.

Folizmente para o t.c.usado a justiçapara em um.. re_:iã.' superior e tranquillaonde não cheg. o griro do ódio e d* perse-guição injusta, e daa luzes do julgadorexpira que seja julgado improcedente opresente processo, pagas peio queixoso ascustas, fizendo s*i ex-">-ore juatiç ,. Rece-bedoriadó Porto-Novj,29de Juahòde 1876.Theophilo César da Gama.

£' o quanto se contem no arrasoado dedefeza que «Qui bein e fielmente copiei,depoisdo qual ^ÍÍ,J '>« auto-"* c-ncluaos aomeriti-sim._ «ub lòlegado de poliei >. aeatedis.rieto, João Mártina da Costa Rimos,nelíes prof.rio a sentonça do teor se-

guinte :SENTENÇA

Vistos e examinados tis presente,s autos,düprehende-ae pelo depoimento das teate»munh' s que não houve o crime de injuria .verbaes allegado ; o escrivão que entregueos autos ao autor, havendo as custas domesmo. S. Jo->é do Prtrahyba, 11 de Julhode 1876. — João Martins da Costt Ramos

E' o que se contem na sentença aqui co-piada, ultima peça exigida no primeiroquesito da petição, em virtude da qu«í, e-m obdiencia ao de.pacho nella proferidopelo meritis.imo subdélegado deste dis-tricto, João Martins da Costa Ramos, passei a presente certidão que v^í na verdtdesem cousa que duvida faça por ler, conferire achar em tudo conforme aos próprios ori-ginaes, aos quaes me reporto, e satisfa-zendo aol.* quesito, cumpre-me certificarque pelo queixoso não foi apresentado ar-razoado algum em que fizesse prevalecerseus direitoa.á queixa por elle intentada,nem contestação alguma á defeza escriptajunta aos autos, pelo aceusado. Certificounais, quanto ao 2.°quesito, que o acauaado;-ó produzio a defasa escripta, squi tráela-dada, sem outra anterior, sobre a qual dessetestemunhas, e qne nem por parte delle,acsuaado, figurou advogado algum, que nocorrer do proce_80 assia-isse a prova teat8-munhál dada pelo queixoso, do que tudodou fé. S. José d'Ãiem Parahyba, 13 de.Julho de 1876.Eu Manoel Alves da Coata,escrivão ad hoc e_crevi.e assigao.—ManoelAlves da Costa..

para rompera n contra nóv1 uma explosão,

elles deci-lícitos e de

Tendo.o aceusado protestado em tempodeduzir sua defeza, visto, pela urgência' erapidez posta no andamento do presenteprocesso, não ter podido se fazer aòompa-hhar por advogado, vem agora em respeitounicamente á lei e a si próprio contraba-lançar as inexactidSes avançadas e nãoprovadas na petição ue queixa".

Este documento zõ por si forma a defeza

Município .le Pitanga!FJREGUSZIA DE BOM DESPACHO

;-I]lm. S_r- redactor. —Não tenho costumede ingerir-ma em discussões pessoaos, emuito, menos pela impren_a. :,mas provo-cado pelasrinju_tie-ís suggeridas õu execu-tadas pelo juiz municipal destetermó Dr.João Pedro de Sá..Pereira, uão posso dei-xar'de recorrer ao séu jornal,\para rnáni-feètar com fidelidade ao publico os factosqué se, derão na-cidade de/ Pitangui nosdias" 12 e 13 do corrente, devidos á *arden-cia 'partidária" d.oi_nencion«do juiz; e sanão fosse a-intervenção pacificado circum-'specto Dr. Fraucisco de Paula Prestes Pimen tel,*'= digno juiz de direito da comarca.teria a praça daquella cidade sido mf.nchad*indevidamente com o _?angue de muitos deseu3 municipes.só porque o Sr. Sá Pereiradea.ja servir de,corpo e aírná dous douto-ves de borla ecápello dalli que se propõem aconquistar oterçodé.votos dos eleitoresmineiros p&' p.roxim.a-fatura e'eição geral;e como ha mente de S. S..eão estes osunicòs que sabem comprehender

"a'seu

geito ob ditames da l8i, vjií cortando portodas as dificuldades, sofiamando as maisclaras disoosições legislativas, avisos dogoverno imperial,e as decisões do seu dig-uo delegado na provincia ò Exm. Sr. ba-rã», da Villa da Barra, porque é _ó assimdeBse geito. que S.S pôde satisfazer aosdesejos da seus mentores, pu.predileclo<amigos, como se vai provar.,

S.u vereador da câmara munipal da ei-dade de Pitangui no premente quatriennio,pala vontade de 1,581 cidadãos, que sa dig-naram prestar-me seus votos, e tomandopos_e do cargo fa.ncciónei em diversas ses-soes da municipalidade, sempre »ou« maera posdvel comparecer, tendo até exerci-do o cargo' de juiz municipal no impedi-mento do proprietário e seus substitutos.

Em Junho de 1874 accedendo aos desejosde um amigo a quem devo grandes atten-ções e amizade, o Illm. Sr. Dr. Antônio Jus-tiano das Chagas,- contractei com este Sr.d., éncárregar-me de alguns de seus nego-cios da gerencia de uma de suas fazendasno município da Oliveira, sem d.spresaros interesses que tenho nesta freguezia,do Bom .Despacho, onda tenho a minharesidência formal e material, conser-jando as pequenas propriedades que comminha famiiia aqui temos: e para pro-vtr-se ; a verdade do exposto, baBta re-petir-se o que é publico neste lugar, isto é:que; sempre que 03 negócios de que sougerente me dão folga, tenho estado nestafregáezia;e: rév.sndo-se aa actas das sessõesda câmara municipal do Pitangui, ,ver-ae-ha, que depois da minha au-açinciatémoora-ria tenho exercido as funeções de vereadorem diversas sessões, sem que me fosse con-testado esse direito de que pretende tirar-meôSr. Dr. Hygino Silva, só porque en-tendeu quaf-a despeito'-'da exeassez de sua lar qua sabe agradar

como noa foi confirmada pos uma cartaV*1»um meu amigo liberal disti.net. daquella -cidadã, pedindo-rne que não fpsse ao paçodá camarii municipal, pois sab.ia que esta-vara. reunindo capmgas para _ae de.fei-tearem e fazerem muitas mortas. NSo pu-bli.o a mencionada carta, porque n». o pediautorisação ao amigo para isto, m"_8 apre-sentei-a «o Sr. Dr. juiz de direito e prr/no-tor publico da comarca padindo-lhas ga-ranti •- para minha existência. O di* 11pas.ei na cidade em companhia de alar .tuaamigos vereadores que diqui for im "om-migo para a mesma cidade. . sempre aouvirmos noticia» attarradoras, qua tdcSoae arra«aria!<e preÉstissémos .m pretender"votar n* eleição da junta municipal.

O povo __fl iia de todas aa partes do mu-^¦icipio par.i a cida ie, uns como juradas

.^ Mnham de servir na .eesão judiciariaqu. _ -vri mürcida pirão mesmo dia 12„que e^t». cari. sidade para assistirem ao.outros pi-»T ' _.de:ido,eoutro_,finalmente,e_pect_cufo *. . coavocados. Chegou èmcomo¦ cipanga»- ximandò-se a hor.. fataldm o dm 12a «Pf^- -a a câmara munici-que eu devia parfar px fllhpai. vejo atracar-me, nu. naoaoUa ci-taaho e quo commigo est-v»./ v"„qJ';"'\„ ,„dade,tod_ banhada em lagrin.^ dia.-ndo-me : « Meu pai, cão ma desamp Hr("* P*r&

"*c

mor-rer » Apertou-ma eta ev ca mo c.e.orscSover a co_»tarnação da extt'8 mosa.fl!h-^ qn»tanto idolatro, sem que me^oa»»..oossivel sficedar ao sau pedido r « ' Çan-do por momentos sucimhido. re^igu^'--a*ea di-^se-lhe : « MioJha filha, não chorei queeu rlão morrerei',- 9 em ultimo csao, --ntesmorrer com honra, do.que ratirar-me dosmeü» honrados conspanheiros», nest.voCvca?-ião e nas.3e momentò &-itreguei-a á EKCflk'.familia de meu amigo- o Sr. capitão Fr:*.'_."cisco Bahia da Rocha, onde nó3 estávamos»hospedados e segui eom direção á oraes».Municipal^ passando pala çèjsa do digeepromotor publico o Sr. José; Soares daiSilv», e alli eucontrei meus dig.noa colleg.sdacâínaTa municipal, e pouco tfepoia elie-

gou tombem o Sr. juÚ5 municipal Sá P -rt>ira, e __.bjmo3 toaos» juntos para o paçoda câmara municipal; cumpra notar-Be,que apezar d.o Sr. Dr juiz munioipMl tarjapropósito tireP. de no. faltar com a ju .tiça,todavia julgou'-^ mais garanti.io em nossacompanhia e n. aso não se enganou.

Chegando á pjraça. .encontramos api-hhada de povo; e -entre todos pass.iava orespeitável Sr. Dr. /uís de direito da co-ma;-ca, que em c.ratei4 particular, com arsymL^thico, expresso:/S dedicadas já haviaacalmado os ânimos e eoa vencido a todos

que não deviam entrar na c «a da câmara,onde só ^eyia ter ingresso c \ Dr.juizmu-nicipai e ^A vereadores, e q uedariam a questão peloa meiosdireito. -¦ > . -

O bom povo"de Pitangui, sei.*idü de in-dele pacifica, e% tendo bastante t>.. ;icaç5opara discernir, o\bam dj mal, j>ão ^^od^adesprezar os cons.<>lho3.prudentes do b. $g?mérito Dr. Francisco de Paula Prestes Vi-mental, que lhes frülou sempre como ara.'-go, ómtommavioso e sem apparato oflficisl,epor is*o ficou d .sfeüta a tempestade prer.parada pelos pescadores das águas tu r va*-

Dapois de tudo ássi m disposto, entra mos-para o recinto do edifício, isto é. o Dr.juizmunicipsl e 11 vereadores, sendo noveproprietários já empossados e dois qne o"Sr. Sá Pereirra e.egeu para substituir-mee ao tenente Corne.lio que igualmente saachava presente, porque .lesim havia pro-,mettido ao b'eu predilecto candidato Che-gadosá sala d_*8 sessões o Sir Dr. juiz pre-sidente tomou o topo d . m asa e os verea-dores em torno da mesma.

Em seguida apre0e°tsi-U ie uma petiçãodocumentada reclamando . o meu direitode intervir na eleição doi. membros dájunta municipal, e ometf distineto collega.tenente Cornelio fez outro-tt .nto a seu res-peito visto ter sido tamba.m preterido n^convocação. . T

Pouco tempo depois no» f, ^ram t<.e.pj-.vidas» as me=maa petições iadv ueridas; ,ie-vantei-me da .adeira ê entregrf\ '}¦ iiíP- outrapetição chamando sua _ttençã\v Para a9disposições da lei, que em c&bçh ' *ã?s or-denaque seja resolvido pela tut.ma dosconvocados as quastõas insidentes ,concer-.nentes á entrada dos reclamantes;' ma.janda o demoveu do firme propósito deexcluir-nos di eleição ; por ia .0 a minha.segunda petição teve o mesmo abstcrdoiindeferimento.

Então le.vantei-me e dis»v.e a meus colle-gas eamig08: Senhores, cm vista dos des—pachos que o Sr- Dr. juiz municipal acabade dar nas minhas petiçõasnão posso votarnesta eleição, por isso retiro-me. Logoapós levantou-se o digno presidenta dacâmara municipal o Sr. capitão FranciscoTiburcio Bahia da Rocha, e disse : eu tam-bem retiro-me, e ao mesmo tempo todos òsmais illustre3 vereadores íflvantãjam-^e,ficando na mesa o Sr. juiz mt_nicipi.l, umvereador e os seus doi^ eleitos

E^e procadi nento da câmara municipalde Pit.ngui :em sido louvado por todo a oscidadãos distinetos e honrados, e ne n sapodia esperar outro procedimento de> tãocircumspectos cavalheiros que sabam pr»e~zar a dignidade de sua corportção e seu.independência de caracter; cujos honradoscidadãoB s^o os seguintes Srs ;'Capitão.Francisco Tiburcio Bahia dá Rocha, eapi-tão à.ntonio Teixeira Bueno, Faustino An-tonio da Ascenção, major. Joaé Antônio daSilva Cardozo,

"tenente Francisco Mendesá

de Moraes Navarro e Jacintho d_ tJarvalliO.Lage. Reunidos todos deBcem^s-fctjsg-gídsse sahimos para a praça, oadlíehcontrá naaainda entro a multidão ò incansável pacifi-cador Dr. jqiz' de direito, respeitado allipor todo aquelle immeaso çoncurao de povoqüe ae via agglomarado.

.Longe de offlender; a sua modéstia, doupar.-bens á câmara de Pitangui por ter em..eu saio o modelo da magiàtratara bfazi-leira, essa autoridade .tigna de todo. oslouv res, e que tem direito a ser .respeitado¦¦"¦- -- sBeuBactoa, quer como particu-

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em todos

'•i_a_¦rir.s-.7t-iS-. j»<?^. .- • "5«-

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a to aos com aquella. /,

Page 4: 178000 Ni - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00197.pdf · v-kí ': t-'¦'^I AGENCIA HAVAS-REUTER Moníevldéo, 19 de «falho Roalisou-se hontem um grande meeting popular

.4= O <3:lo"bo-.--— Êiode _Tan^íro/^è_xta-feira 3i de Jullio de 1§76 *..

^.

*

'JÍelicadè.ajrflnaeducação de queó dotado,

xjoer como magistrado circumspecto con-sciencAoso e probo, que s. be fazer justiça

,à tortos; sem distineção de classes e nemco. es políticas. •¦'..-

No dia 13, sabendo-se com certeza que;"J?*_-' aehava-de novo na _casa da camarão¦^r.juiz Sá Pereira,'noa reunimos, os mes-/_mosoitos vereadores proprietários e fize-

mos uma outra petição assignadà por to-dos, e com todo respeito noB dirigimos á•ua presença-pedindo-lhe a reconsideração«do seu acto/na .véspera praticado, e tive-mos o mesmo indeferimento do costume ;

,..e por isso protestamos contra este arbítrioe levamos a questão ao conhecimento do

: Exm. Sr., presidente da provincia para sedignar resolverem sua alta sabedoria comofor justo..'

Escudado, portanto, na justiça de minha.' çauea, e baseado n . decisão de 3 de Maio

. ..proferida sobre a minha consulta de 24 deAbril próximo passado por S; Ex. o Barãoda Villa d* Barra, digno presidente desta

.província, espero coto confiança que não' ncafá impuneoinjust? e arbitrário prece-

. dimento do Sr. João Pedro de Sá Pereira^como juiz municipal deste termo, afim de

qué não continue amenospresar os dieta-mes da lei.

Bom Despacho, 22 de Junho de 1876.Francisco Teixeira de Carvalho,

4' _-- :' , '.. Valha-me, Sjr. redactor, com mais al-

gumes linhas dò seu jornal, pois me ha-via esquecido' um peccado proveniente deum compromisso que tomei com as almasde.Bom Despacho.

Portanto devo aproveitar a oceasião para,«m nome das almas, agradeaer ao Sr. ca-pitão José Pinto da Fonseca, a promessaque faz de rezar uma coroa cora os braçosabertos, na Cruz do Monte, se eu fosseprivado de votar para a junta municipal;por isso, como S. S. foi servido, por estavez nia sua invocação, espero que depromp-to satisfaça essa divida, tirando disso al-gum proveito, porque se eu votasse paraa junta municipal teria de pedir ao conse-lho para o não qualificar, não porque lhefalte a renda, pois fo sabe que S. S. tem

- ^de 40 a 50 contos ãe réis annualmente ; massim porque na minfea humilde opinião,falta-lhe uma das principaes qualidades—a prudência—pois se S. S. a tivesse cer-emente não diria, como disse, sem mo-tivo algum, na sala da visitas do illustrevereador Faustino Antonio deAssumpção,em sua presença e de sua Exma. Sra. D.Anna Rosa da Assumpção, e mais pes-*oas que estavam pr< tentes, com toda a' arrogancia—^Onde não imperaa lei, imperao punhal ! '

S. S. sabe que muitas vezss a lei não im-pera por ignorância, • u por má fé, comoagora se deu com os vereadores da câmaramunicipal da cid de de Pitanguy, e nemassim fizemos imperar o punhal: soflfremostudo còm resignação e prudência; e S. S.com quanto ficasse á meia distancia doacampamento da injustiça, talvez comreceio de algum projectil desvairado, com-tudo havia de ter noticia e gloriar-sa denoèsa derrota, e portanto pague a suapromessa.

O procurador das almas, Francisco Teí-xeira de Carvalho.

vPECLARAÇOES- • ¦I_Sp.__._o Commercial <io I-io fle

.^^neiro ¦ o.

48 rua primeiro de marco 48

Aa transferencias das ecções deste bancoficarão suspensas desde 24"do corrente atéao dia em que,_e effectuar a reunião da as-sembléa geral dos accionistas.

Secretaria do.Banco Comc.erc.al do Riode Janeiro, em 20 de Julho de 1876. — F.de P. Mayrinh, gerente e secretario dobanco.

_tsi__.Ee Pio Geral

BALANCETE DAS OPERÀÇ >::S DA CAIXA NOMEZ DE JUNHO'DE 1876.

lÉ_íüfflI LLOYDDE

B3Ei^_]__:_3_N

Receita

Saldo do mez findo,Jóias.-Annuidades fAssentamentos....PrestaçõesMultas"..'20 titulos de pen-

sionistas

10:41f$00014:077P72

833g2801:33!#186

245gI26

40j?000

£|_::6'Ò3P01

. Despeza

Pagamento de pen-s-583 34:775g338

Ordenados e rraÍ3deapazas I:012g500

26:9320964

60._.36#765

35:787g838

24:748^927

No Banco do Brazil.No cofre do Monte-

PiO _r

Salão21:0000000

3:748g927

24:7480927

o páqçete;

_e._a__E;__£ci__2â_e 5SsEssl_íee__

de 3,100 toneladas de registro, esperadoaté ao dia 23 do corrente aa BREMEN e es-calas sahirá depois da indispensável demorapara

MONTEVIDEO E ÊÍH1ESTem -__Eig_aIf_eas aecoaiaioda

ções p&ra iiaãsageêrcs e maeslâsi©a toertío.

P_ra passagens e mais informações,com os

__ g ss i- ia is §_L_acl__e_x_a:_i___ Sd

67 RUA Dl S. PEDRO 67-_J J-gJC

.5^r-:*:'-;fevã*íSi.

COMPÀMHÍA BE NAVEGAÇÃO PAULISTA_, WW™'

Monte Pio Geral. 30 de Junho de 1876. -JoaqzMxi Antonio Fernandes Pinheiro, pre-sidente.r—Antcnio á/anoel Airoza, secre-tario—Francisco ãeFigutireão, thesoureiro.

£.«f_.ti;ad_o__.a «Se .i_ __:r_i__i;a

Por esta repartição sa faz publico que,na fórma do aviso de 2ô de Junho próximopaesado, sa tem de proceder, em 10 dèAgesto próximo futuro, ao concurso para

j preenchimento da um lugar vogo de prati-| ..-, wns,-.eante, nos termes do decreio n. 4,214, de , âm •^°'ie» *20 do Junho de 186S. O- candidatos que | hcras da ™a°^aae acharem habilitados, na conformidade í _5 _m _a S_.ar5as á 10 e 25 do corrente,do art. 47 do Regulamento annexo ao ci- j ás 10 horas da manhã.tado decreto, abaixo transcripto, deverão a_aa«_rlea, á 15 e 30 do corrente, ás 10apresentar nest-a repartição seus requen- \ horas da manhã.mentos. competentemente ducamentados. f -r? _. , ,até ao dia 9 Jo dito msz de Agosto. \ .Recebem cargas todos os dias pelo tra-

Art. 47 do decreto e rop.ulame.to _. 4,2'4 j PlcilQ da companhia.! de 20 da Junho de 1868." Ni-guem poderá . •'nra í:Ziias i.formaçSas, rto cseripíoric¦ - * do mesmo tr

e 20 do corrente, ás 10

As Preparações diespreziv ©ss

ser nomeado para, o lugar de praticante da ícontadoria ca marinhy., t_em provar quo;tem bom procedimento e a idade, paio _menos, de 18 annos, mostr;.ndo am noa- \curso boa letra e conhecimento perfeito du \gramm .tica o língua nacion» >1, assim como l

* de arithmetica, até theoria das proporções |inclusivamentê.

Contadoria da marinha, 3 de Julho dej.1876.—O contador, Augusto César de CastroMenezes.

^piehe entrada peloBECCO DO CLETO

fita ^ i

—..

Apenas de ordinário estão em voga poralgum tempo, porém a sua prolong-açâo ge-ralme_-te é de pmea dura e em breve£jfi_sa; emquanto que um grande antídoto

--^por excellencia como o Peitoral de Ana- jcahuita é um constante e perpetuo boné- jfleio publico, um verdadeiro thesouro ines-gotavel. Póde-se asseverar como um axio-roa incontestável, que qualquer classe detosse, constipação ou catarrho, se allivia ecura mediante

"o teu uao dentro do espaço

de poucos dias, e as vezes dentro em pcueashoras. Ab bronchites declaradas incura-ve:s pelos médicos, se aíliviam e as vezssae curam em uma semana, com esta pre-ciosa e excellentemelhor e a mais exceilènta oe todas quantas andam em voga Robustece e vigorisacs órgãos da respiração ; faz expellir todasas mucosidades e a" phlegma: cura a es-thmachronica; em umapü.avra,nãohanemexiste um só caso de desarranjo ou moles-tia dos orgãi. s pulmonares ou da gargapf. _qne não seja curado logo á primeiradose, e geralmence fica. permanentementecuradoB. y'

Como garantia contra j^fal&iflcaçõe_-,observe-se bem que os ,nomes deZanman

,!f Kemp venham estampados em letrastransparentes no papel do livrinho queserve de envoltório a cada gsrrafa.

Achasse á venda em todas aa BoticaB eDrogarias, ^a43

jflOBRE hypotheca legal, sem ônus rea: s,I w precisa-sa com urgência, de pessoa par-| tieülar d?i quantia da 20:0000; hypothecà-seJseis prédios no valor de 60 O. 00, flearido o| prêmio de um anno pago ; pam tratar, diri-\ jarn-se á rua de S. Pedro a. 90, sobrado.

^BE__-_-____Í__-__g{__É-_--__B______^Co_a_p_iE_Iiiiri de seguros C©_&-

fiisnça

De conformidade com o que dispõe oart. 45 dos estatutos desta companhia, sãb jconvocados os Srs. accionistas a reunirem-se cm asiemb!é_ ger.l ordinária no dia 26 ído corrente ao meio dia em uma das salas Ido Banco Commercial do Rio de Janeiro, à [ £. jcsephina Luiza L{)hrg, Felippe Fra-rua Primeiro de Março n.4S, para lhes se. dflrioo l,,^, 0 tenente-coronel Franciscorem presentes o relatório da directoria e Duarta Nunes, Werner M«yer e o Dr.

í_.;5_

írelatório da

parecer da commissão fi;cal; precedendoem acto continuo á eleição deum directorna fórma do art. 23 dos ceamos Estatutos.

preparação vegetal: aj—F. de S. Salvador deMaliosmhos, presi-nn,.-. .... ..,> t ¦¦.-.-)¦ o ,-.,,,-._. «dente.—Joaquim Pinto de Carvalho Ramos.secretario.

' liiquidaçsio <2c S. R. & G.

Como é que cs credores desta firma con-servam por maia tempo á testa desta liqui-daç&o duas nulli dades que não saberidodirigir ob seus negócios como pcdeiãodirigir os de terceiros ?

Ainda mais: ob credores estão arrisca-dos á perda total, é devido içto a estaaduas nullidndes que :.ind ¦ ln jo se achamá testa desta liquidação, e á tercoira quojá se retirou, que tam _em é uma excellentecanacidade I...

O quo ainda nos poderá salvar algumacousa que lá temos e destituir eBtes liqui-dantes e nomear outros que procoaamenergicamente á liquidação.

Capoeira If Romontciro.

An-tenor Augusto Ribeiro Guimarães, em ex-tr«mo compungidos pelo repentino pas_>a-manto de seu esposo, pai, cunhado, amigoe compadre, Frederico Carlos TheodoroLõhvs, pedem aos seus amigos e aos doiinatío, o acto caridoso de ac. mpanharemo sahi mento fúnebre quo partirá hoje, 21de Julho, ãs 4 1]2 hora* da tarda, dapracados Lnzaros n. 2, (S. Christovão), para"o

r cemitério do Caju.Os Sra accionistas desta companhia são j Bmm__-____«H______________aB8^_á^convidados para "<->-••¦'>• -^:..-.¦.¦-.-,¦-.¦¦. .,,-. ,-.,.-. ... :

CozagsaiQlaia Tra ¦_ sporSes t3eOa!rg;c_s e Baigv-.g-.?.__.

comparecerem ao dia 2o Jdo corrente.'á 1 hora, no sobrado da rua Jda Iaiperati-iz n. 74. afim ce. elegerem adirectoria permanente, da mesma com-panhia.

Rio, 17 da Julho de 1876. — O gerente,L. F. Leal.

Grande Oriente Única _> do BSrazil

2.» conferência, hoje, 21 do corrente.Orador o Sr. Dr. Ruy Barboza.Themn.—Estado da questão religiosa no !"

no Bra_il. 'Ir

%SESsa

O URIT Y 3S_A.ASves SSíacliado & CsaiaSan man-

<ál;/_Eas amanfüã, SS <&<» eusr*B><.Es£<.,:_'iv. ü^reja dé _>. F^iAncâ^eo ü-a

¦''iiim.na, í\___ @. boiras úísl manSiã, ce-

Instituto _J?storácra Cnaogjpajíliji _4_>lüi_i»a__iie?ii,i_>

Sexta feira 21 do corrente haverá sessão,sondo a ordem do dia: apresentação dopropostas, de parecerei» de commissões eleitura de trabalhos de sócios.— o 2.* se-crotario interino, Dr. Moreira de Azevedo.

¦•JtJ iDi. ti U b H b *r V ir- _ _ V»V

Sluita attemçao

A 500 róis, ainda mais ^dits a preço re-duzido, hoje, amanhã e finalizando no

•domingo 23 ás 11 horas da noite, que .

Sara cs Srs. operários e caixeiros no dia de

escançodesuaafadigas semanaes,possamjuntos de suas' famílias também gozar ogrande muzeu de quadros plasticoB e his-toricos de tamanho natural no jardim daGuarda Velha; agora, chega a todos, é apro-Teitar até domingo ás 11 hora^da noite, a500 réis, veja-se o grande annuncio em _todas as folhas que explica minuciosamente \a grande redução de preços.1

íSfeS

wmK -4c-

¦põrts

l o i

uçiieratótteiTans-Mariuii.es à

letiras1 cuaiaciv missa n3'-'^* et(.ii-ücorepouso de -iísu piref_iíi.do i_.£a_>Bfs_'<u<,ÜRciiefoíaso Mtikífltaes í.-.is fríaaaevwftú'.-.;:_le _SiI»a e__ Ce_rãtyiba a @ _lo tattr-iC4»nsle, e coiavi<i_ai_a acues Eieiuíí anaã-gos e aos do Jfiaado a asivãst-penaa e_ste astd de ire_égiã_> e cará-ade.

ijmBJt'«__»wF.r ,ãta.«íiai_^^

Único deposito á rua do Rosário n.aruJ-Zem de molhados de Cardosobeiita & C.

' ¥11CI-I)IG1ÍSTIV0X DK

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?AQDETS __ VAPOR FRANCEZ_5

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MUI. AliÇA

Bfanoel Ferreira Louza.a., declara que segoe boje no vapoi?—S. José,—para a província de S.Panlo, a fim de resiâür.na cüda «_de "Campinas.

JBiio de Janeiro SO da dniSuo de18_T6. .. /'

s -

Manoel Ferreira ELouzada.

Despedida

O Barão de Maracujá e sua senhora, se-guindo hoje para S. Paulo, onde vão sedemorar pouco iempo, pedem desculpa áspessoas que as honram com sua amizadede não se despedirem pessoalmente porfalta de tempo.__^BSor20 de Julho de 1876.

commandante ISNARD, esperado do Rioda Prata, até ao dia 26 do corrente, sahirádepois da indispensável demora para

lâBSELHA ;||||Í|:J

2».

iâreiEs

Al BI

COM

PEPSIWA e^0M- OSAST&SEAsentos „att]rao.. «3 inüispensavcis da

ÜIGESTÃÇan;;;>:-; i5e sticccsso

contra as .DIGESTÕES DIFFICEIS

CU IKICOWPLETASMALES DO ESTÔMAGO

DYSPEPSIAS, CASTRALOIASPERDA DE APPETITE, E DAS FORÇAS,

MAGREZA, CONSUPÇÃOCONVALESCENÇAS LENTAS

VÔMITOS, ETC.Paris, 6, Avcnue Victoria, G, Paris

Acha-se em tedasas principac-sTiiarmaoias. G

_Pcra íretes, passagens o mais informa-çoea, tra_a-se epin os consígnatsrios

4fi .

'"O

V-sa Cezar de AndradeIBuque í&ãtrada «fuaior, e «Ec«âoI_.uã2 ¦' favares Cànerra, partseá-pana â esta praça eaos seuseom-iai-.iie.i_es e a_ü__tg;os olo im£erior,^ue estabeleceram ne&ta dat&,uma c_-sa de eoraimüssõ-S de cafée outros gêneros do paiz, á ruaJISun_©_í;aa n. 23, soa a firma deCezar <snq[Da Entrada & C

Rio d- «ãtv meiro, 1. de duSlso'ía 1896. -—Cezar Dutgue Estra-da &C. (.

*j*i,'i__v,H'_iL?ft.M,.w.iH_p.ft".,.,- .^-"u .''.'saaa-aaEí gTh*gjifTrr.-~'

:yyk:¦¦^¦<im&• TRES- DIAS!V!#COM A GRANDE REDUCÇÃQ DE PREÇOS

AINDA: ESTA.BA' ABERTOPARA AS

familias mesos abastadas e sobrecarregadas de grandes despezas"OIUSEÜ DE (J?ADRft. PLÁSTICOS

ESTÃBELECID-. RO ¦>,.- ''P

j __v_b_dim: da Gl(j_A._e_o_év -^elhaComposto de 163 figuras de tamanho natural e dividido em 24 quadros históricos

de diversos paizes,

DAS 11 HORAS DA. MANHA A*S 10 DA NOITE

Entrada pessoal 500 rs., crianças 300 rs.Rega-se aos Srs. visitantes de item munidos de cédulas pequena., em conseqüência

da grande quantidade de povo que se junta no bilheteiro, e tornar-se difficil o troco.

M ff MO T. T A ^ TO IT¥ ^_ A WJ_.PT.

PRESERVATíVCrBA.

BACH «1 DS _HDU MilRemédio 6_-eaz, nâo eó para curai' qualquer ataque de erjsipella, como para im

pedir "o

seu reapparecimento., " # "

Approvado pelo Gfovemno Imperial , acha-se á dispcsiç&o do Publico eominstrusções, datadas e rubricada pelo autor, • attestados de" peesoaa notáveis emédicos de grandfrrapütaçip,"

©s^fflsii-i -JE.IC© . ¦ .l;VRua do Ouvidor _.. 18 (placa}, em casa de Bernardo Ribeiro da Cunha-N&s ou&rsas províncias s5o indicados pelas respectivas gazetas.

¦•*.*. ft*

DE

~f' «Ç?5"^

_ * *•TRADUÇÃO-Dí MttlSPRECEDIDO DEljJM: [DISCURSO DElLITTRÉEO_A_CQ^O,I30 — ai_o

a vrolame ã® _«_ p^glaas, ai.Iâameate fssspresso, 5CSO rs.A' venda fno Gtobet ha Gazeta ãe' Noticias, e uns livrarias dos Srs. Garnier, Cruz

Coutinho e SeraSin Joaé Alves.

^ss^WmmaM!^B^3mmÉÊ8mm&mm&ÊW^m8m

Muito «fflcaz c»8tra as inflameeifes da garganta e de peito, C0NSTIPAÇ0ES, rouquidões, apko-ma (extinção ás voz) eatkarro agudo ou chronico, asthma, tosse convulsa, grippe, etc.

Duas medalhas prata e ouro, numerosos certificados das mais disliuctos doutores, um relatório daAcademia de industria, attestam da sna acção calmante era todas as irritações do tubo digestivo; estapasta he cm recurso muito appreciado dos advogados e dos cantores.

Paris, 28, rue Tailbout, REYNÀL. pharmaceutico medico e C*, suecessores.Depoiito no Rio-de-Janeiro, T. DÜPONCHELLE e C*, t«2, ma de Sâo-Pedr».

^___5___iiWgi<^^

Ina. g | É I | S\ %^sereas

A lâBá¥ILH DOS TE1P0S 10D£Bi§Smas

Estas famoaás e incomparaveis Pílulas pufi_ieà__ O SANGUE, ot»r_tn suav<_meu-.ô.eom efficacia, sobre O FIGADO E O ESTÔMAGO, .laudo toni. eaorgia _ vigor i

esíea grandes mananciaes da vida. Elias curam as doeT.ç:ií» própria.'.? do ne-zc. fem.in>u(am todas ta idades, ao passo qua reduzido a pó. êstií iaadíc .mento iJ.nsti.W_ ura r.me»dio summamente apropriado para s.a crisnçaé, O âmigrãdô. c: militar a o mariiUtKÍrteconheesm eia tcdòs os climsa o Talor d_s|?ilalã_ í_-i.i.o . __.

nin^tÇi1"?*8 _^° .°.w«»ltadp de 4D^annoS de experiências • notáveis estudos feitos pelomolMttas é_^re_eZ8Bave'no

HosPltalá9S.Luiz. eonaagradoespeciabaente ao tratamento das

mp^^1}^30^ S^ médicos receifatl-as e os doentes as tomar com a maior confiança,R^_Tt« 1 ? -ebt8r e,m. PRuco temP° e sem possibUida.de alguma de recahida, o restabeleci-*b?~*S Eaais «PPP1?*» doa eozemas, prurigos, empigems, tinha a em geral de todas aa«?apoêes e moléstias da pelle por muito graves quo sejão.<«_ _Sra fio?f f®1*? d? consegidr os nossoêr produetos íegitimos e verdadeiros, e mister dirigir-seas casas abaixo designadas, âs quaês se compromettérão por escrito em não vender, nem sequerTÍm1?03^113 »™iazem3 gêneros falsificados: Düponchklle _ Oi»; Bkrrihi b C»; A. Soabbs, Diasr „ ; °Ç-v\vi*»™a e Ci»; J.-F. Silva Monteiro e O. Alves Vieira b Serzbdeu.0joVikibai_mA b C/'»; Luiz Antônio ba Silva Mendez b O; J. Urner.

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SEI CRISESÍHSEI DORES!!!

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PARA PREVENIR AS FALSUFICAÇÕES EXIGIR A ASSIONA-TURA El. FRENTE DO DoutorDELABARRE.

PARIS, Deposito central, 4, rue Montmartré, PARIS. ^^

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Imprimera-se cartas cie enterroa q[Taalq_rLer liora d.o dia e da noite

51 lua dos .Ourives 51

y_ Wi « tst & S ffi siw_ . s s! Uai». _«_ 0 H Úi•_ IIU.Ju£t .1. w V.Ei nu

.#%. yfmfT * «_fIjfftíls_ ___í

E' lisa remédio iníallivol para bs moléstia» ds_ PERNAS E DO PEITO, PáüA. AíFERIDAS -Antiga.» e chagas, untando-sa abundaiiter.ient- cem o Utig-_ftní,r. c uartemolesta. Este Unguento cura a dôr de GARGANTA, diphtoria. bronehites, toaae, cons-tipaçõfts e asthma. E3te balsamo é espebiaimente efficaz para as inchações glítüdulossiagota e RHEUMATISMO. Além disto, todas as aíFecçõe- cutâneas cedem ao poder cu_rativo deste remedio, com tanto que se tomem siiaultRaesm'1"^ %?. Pilulao Hor.LOWAtauppuriâcar o Bangua.

_3>e GfiSISíIA HJKiT. e Ca.A Pepsina ha o principio activo da digestão gástrica. Gomo todas as mo

lestias do estômago provem da má, digestão, isto é da falta ou da alteraçãoao sueco gástrico, a Pepsina torna-lhe a dar toda a sua energia.

Ella regularisa as funeções digestivas e cura radicalmente as dores de esto»mago, as gastralgias, gastrites, os Vômitos das mulheres grávidas, digestõeslaboriosas, e _c_ação ds ventre e dos intestinos, e a dysenteria nas crianças.

• Pará ficar certo de conseguir os nossos proáuctos legitimos verdadeiros, e mister dirigir-s«as casas abaixo designadas, as quaês se compromettérão por escrito en não vender, nem sequerter nos seus armazems gêneros falsificados: Düponchelle e O; Behiuni e O ; A. Soarís, Diasb C'a; Silva Viantía _ O; J.-F. Silva Monteiro e O; Alves Vieira e Serzedello; VieiraLima s C1»; Luiz Antônio da Silva Mendez e O:'X. Urner.

PRECAUÇÃO MU iFALSIFICAÇÕES FEITAS ¦

_a__n_3 i_l_%)_i_L

PíLütÂB E UNGUENTO • DE' i if.-. I S^OWÂY

bsv !¦_¦_¦

Os Droguistas J. F. Hünrjr, Catp_c & C,,T de Nova York, manipulam e vendeasob o nome de tHhlto^ây & C.,» c ^^com a supposta marca de patenta-RSRim—umoa fainas pílulas, que mui-fflK^-ÍS»1»" negociantes, sem escrupultnom_on.ciancia.obt.nd_.a8do8-itOBTO^JnroguiBtas

por mui Ínfimos pre_o_,« TTt.?.,?./'1 _1dcí

r!? *11lWico* como !_a ^s^^ foram as minhas verdadeiras PilulaiS 9uan<*° uliás a(juallas suas composições nenhuma efficacia e valor tem

Pr&7i! nljH013' *"a^° encarecida m.ute a todas as peasoss. residentes no Império delia e

"' f''-'ÍnS mg0B eate me.u avieo pfcssá cbegar, e principalmento ás mães de fami-,. outra» senboi*as, que ce dignem prs.íar-nie todo o auxilio que lhes seja possível,"

para ene façam publica a fraude usada em Nova York, prevenindo todos os seusamigos, pkra não serem enganados comprando aquelias composições debaixo dttitulo de « Pilulaa e Unguento da HÒllpway », que levem algum rotulo de Nova York

Antes de effectuar a compra deve examinar-ss com muita attenção o Rotulo oiLetreiro contido nos Frascos ou caixas, cerfciíicando-se cada pessoa se elles tem iseguinte declaração, 533, Oxford, títreat, London, porque a" não a contaram eatímanifesta uma descarada falsiücueão.

Cada frasco ou Vidro das Piiulas e Unguento levam o sello do TheBouro Ingf _com as palavras _ Holloway's Pills a.od Ointment », London, nij_.es gravadas. Nerotulo está declarada & direação, 533, Oxford Street, Londoa, locai em que uni caimente sé fabricam.

Koga-se ás pessoas que forem enganadas pelos vendedores da3 falsaB Pílulas <do faíi-o Uaguento, que me communiquüm a3 particularidades, afim de que eu im>mediatamente possa perseguir cs falsificadores, retribuindo liberalmente a3 pessoalque ras descobrirem, a falsificação, pelo seu trabalho e iacommocio, comprometten<üo-me a não divulgar ob seusuornes. '-V . -

Assignado ' , -'?¦;*- -ÁTãiosnâs ESollo^way. f.

Londres, 15 de Março de 1876. .- • , ¦¦-.'.- ¦>-.

FORTÃ-BEMEDiO BEYHáLDissoluvel e a todos os medicamento»*

VELINHAS E SUPP0S1T0RI0S

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0 GRANDE PURIFICADOR DO SAN0U8Garantida como remedio- infallive con-

tra a escrofula em todas, ás suas fôrmas,chagas perniciosas e inveteradas, syphilis,tumores, erupções cutâneas, rneumatis-mo chronico,

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tema e todas as moléstias que têm a su«origem na impureza do sangue e doahua•<_or .s_

MONUMENTODO

r.SLXSTMi. .Bufaiuiouua

ttCvuiiE-___qwÜi.

Este novo modo de trazer e remédio em eontacto cora as muquosas urethraleao vaginales be reconhecido pelas celebridades médicas como sendo o que se temfeito de melhor até hoje. Verosannaes de Dermathologia e Syphiliograpbia (4 annon" i) a these defendida pelo Doctor DBFOUK perante a faculdade de medicina de Paris[Julho de 1873), a broxura do Doctor JARDIN, etc, etc.

Doença alguma do canal da uretra, recente ou inveterada resiste ao emprego das-_E___-._I__S-l-I-iri_AE_; bem como osSB.ri»POSI_rOI_IO»-HlI_IVl_Ai_i

para at doenças das mulheres, e para as affecções do ânus, assim como o contastamnumerosos ensaios feitos no hospital do meio-dia, e nas clinicas especiaes.

Paris, 28, rue Taitbeut, ISíS"SíWA__, pharmaceutico.Deposito no Rio-de-Janeiro, T. DÜPONCHELLE e C\ 102, rua de Sõo-Pedra.

ragagaiBBaB _s___gs_-__-

HaSalsificaçôos |P|^2_l|||^ Exigir a

assignatura doD' üolabarro

Com o auxilio d'este dentefricio bem conhecido empregado em simples fricções sobre as gengivaa dascrianças, durante a denticão, a sahida dos dentes effectaa-se ie_ crises, iem doros.mota explicativa mandada franqueada. — PARIS, Deposito central, 4, rue Montmartre.Ho Rio-Janeiro:F.RODDE; VIEIRA LIMAe C•; A. SOARES DIAS e C'; BERRIIfl; T.DDPOHCHELLE.

IfiüpSlfiilNilIliliHa falsificações, — Xarope Delabarre, dito de denticão.. — Exigir • assignatura.

Graças a este dentifricio empregado em simples fricção sobre as GEKGIVES das CRIANÇAS qnefasem ns seiis_(lentes. estes nascem sem crise nom dôr.*— Nota explicativa enviada franco.

Attendendo a que o peneamento de lovsía effeito o monumento do Ypiranga á Ir-dependoncia do Brazil por meio de Huh.«-cripeões abertas em'todo o Império esjásendo favoraveiínente acolhido^ e con vindocurar desde já da obra, aüm de h*vertempo quer para'chegar ao conhecimentodaquelles que a ella se propónhEm, e querpara poderem proceder a« estudo do as-sumpto e organizar o plano, a coinai-aãoabaixo -ssigneda, â quem eaíá nüecfca es-peci&lme-nte a obra, publica o seguinte : j

1.-

As pessoas profiSEionaes ou nüo,que qui-íc-rem apresentar o plano da obra o puáerafizer ren_.6iten.do-o á eeta cidade ao secre-íaçio da commissão abais.o aspign .do, até31 da Julho dó corrente anno.^

2.»¦ t

O plano nXo conterá o norne do autor, •aiia uma senha particular áesconhecidn, cdeverá ser acõmp&rshada de carta fachadacontendo esse nome,' â pela dita senha, adeclaração do plano que lho pertencer.^

Precedendo ."parecer de pessoa profissio-nal, a commissão procedorá a approv_çã«de 5 das propostas, e de entro esías deli-berará a qua prefere.

4.»Tomada essa deliberação, serão abertas

em reunião publica as cartas referidas npart. 2* para a verificação dos autores d*proposta preferida e das approvsdas.

5.*

Um mez antes de findo o prazo do con-curso, a comínis .ão publicará pelos jornaesda corta o prêmio á proposta preferida, òque deixa de o fazer já por depender doresultado das subscripções.

6.»Nãc- ss eceitão propostas cujos autores

nSo sejam brazileiros natos ou natur&li&a-dos, visto haver a intenção de serem oamateriaes, operários, e em uma palavra,toda a obra. nacional.

7».Importando e obra sem duvida em mui-

to elevada quantia, e podendo acontecerque nns primeirce subscripções abertas nnase obtenham os fundos precisos á sua com-pleta execução, a commiBSão, são obaUntea encetará levando-a a effeito por partessegundo os fundos que fôr arrecando.

8-'A obra consta: do monumento, vasta

praça cs-âe ells tem de ser letaatado, e ruacommunicando-o á cidadã.

9O plano do Monumento deverá:§ 1* Corresponder por sua elevação, cle<

gancia e esplendor á magnitude do as<sumpto a commemorar.

§ 2' Conter as estatuas de iodos, aquellesque como chefes tentaram a Independênciado Brazil. embora fossem mal süccedidos edelia martyres,e dos que cooperaram directae effectivamente para a Independênciarealizada.

§ a." Se figuras allegoricas tiverem deadornar o monumento, n&o as mesclar áessao" pérêonagèna híatoricas, arim de que•iro flquem contundidas'' umas com an outra.,

§ 4_* Náo ser cjníeücion&do de modo aimpossibilitar a construcção parcial domonumento na fdrma declarada no art. 7'.

§ 5." Designar a matéria dè que, se com-oò•. ¦ cada uma daa eecgbes ou peças do ino-ima; anto.

íÜ g__ /aSS __5«B__ ÍSSífiSt. sBSSiSSÍ!_ MfiWV^ (^S^iS S^Síg-1 ^>'S&

Jk„ typographia cio «' <__-Z_Q13<_) I inGTimlae-se d.e q_i_ial^iiei? o"bra." typog_?apl_.icas jga2?antir_.d.o nitidez prom

o e preços m^tzito--razoáveis*

Em dos Onrivee ps s|

MflaHBlüaCura dos dentes cariados, — Tratamento do Doutor Delabarre.

Pelo CIMENTO OE GUTTA-PERCHA, todos se cíiumbam os dentes cariados a si mesmo.Pelo LICOR CHLOROPHENICO,fazem-se parar instantaneamente as mais violeatas deres da destes.Pela MISTURA DESSICATIVA, faz-se parar a caria dos dentes antes de «s chumbar.

Nota explicativa enviada franco. — PARIS, depozito cential, _,•«_. Montmartre.Em Rio-de-Jtmeiio. VIEIRA LlgA e C'; — A- SOAREZ DIAS e Ç».

MUDANÇASÀB ,A.]_^_DO]E\!I_N3"H:-A.S

í_

Alugam-se çcrroçâs de molas; especiaes para- o transporte de pianos, trastese todos oa objeetos de*casas de-faccilia, por preços mais^ baratos do que em quaíqúeroutra casa..- .. ' - ¦ ' '- ü _*

' '-*''*"' ' "

59 Q.S. Constitmçlo

10 i

O plano da praça deve expressar :'§ I.* 3ua varttid&o, a qual deve ser pro-

porcionada s grandeza da magestosa obra—prima ahi á lev&ntar-ae, de modo a nãocomprometter sua perapectiva.

§ ;<J" Aa ruas que a olif. devem ter, att.;n-dendo a que adacommunicaçáo com a ici-dade ftcará no meio da face da praça, cr-r-respondente á frente principal do Monu-mento com a largura de metro y6,.Ò.

§ S* No meio da face'direita da praça da-verá fiear espaço designtu. ^ .ra um tem-pio em flituaç&o isolada _. v.o_-ó?uir-ar, nofuture.

§ 4" O systema de calçamento da praça.§5" Desenho da fachada doa predioB qu»

ae houver de construir na praça. ?'v:';.i. ¦

O plano da rua deve conter desenhos dofachadas dos prédios particulares que nclJaae tiverem de construir, com declarará. desuas dimensões, visto a rua ser dividi<i& e.taõseçções.

18

. Sa nenhuma proposta merecer, approva-ção, a, coinmissão qontratará a organisa-ção do plano coin profisáional habiliiado.

-. -13., ....

Po-toriormente a adopçSo do plano, seráposta em concurso a obra si nào .fôr aliacontractada com autor do mesmo plano.

Excepiuar-se-ha, porem, do concurso atua de quo trata o art. 7.*—visto hão será expensas dos habitantes do Império.

14

A' 30 de Setembro do anno corrente sadará começo a obra por partes, na fórmaexposta.

,8. Paulo 31 de Janeiro de 1876.Conselheiro Joaquim Ignacio Ramalho,

presidente.ifaògò de -Mendonça Pinto, secretario,Dr. Antônio de Aguiar Barros.Dr. Clemente Falcão de Souza Filho.Commeíiàador Francisco Martins d«

Almeida;-N.B. —Espera-se do patriotismo d&s

redacçSes da imprensa periódica brazileüaá cujo conhecimento chegar eate aanun-cio. a inserção em «ausjornaev.

___2__sa_a;__ii___

Wü Lista geral dos prêmios da Sa loteria concedida a favor áa Jibliotherà fíumísense? extrahida eg 2il.de Jalho de;K_876NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 20:000^000 A l.OOOgO

2992.2599.4562.35á.€44.

1293.

20:000*000?10:000g000,

4:000f}000'2:000^000l:000g0001:000§000

3STTJ___I_fgRÇ>0.DÒS I>_KEMIC5'S''BE SOSOOÜ

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NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 800^000

721.1155.1256.5913.

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800#000-800J000SOOgOOO800g000

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 2000000 .

200^000 |3704 200g000 200g000 |3762 200$000 200JJ0OO | 3818. 200g000 200g000 |5852 _. 200g000-. 200§000 1 5880. 200g000

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 100g000747 11278 11784 ,20791 2159 i 28651 33821 3676.5379 i5809846 1529 11969 120811 2313 ! 32931 35871 46811545115815

446..1183..2323..2.35..3143..

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1807 2689 31961840 |276913393

3586I41893752 4264,3849 43873866 44854094 48074098 4876

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Typographia do G.LC*BO rua doa Ourives n. 51.

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