"o Publico Mineiro»morés, 1 150

) - Üll - MG%\ •1*811. Si

NOSSO ALERTA V

GUILHERME

O ilustre farmacêutico Guilhcr.me Albino de Almeida Cyrino (oiescolhido o COMERCIANTE DOANO, em titulo outorgado pela Fe.deraçüo das Associações Comer-ciais de Minas Gerais

A solenidade para entrega dahonraria será no dia 10 de julhopróximo, na Associação Comercialde Belo Horizonte, com a presen-ça de altas personalidades do Go.verno Estadual e Federal Na oca-sião, a Associação Comercial deConselheiro Lafaiete far.scá repre-sentar com vários membros A es-colha de Guilherme Albino de Al-incida Cyrino repercutiu favorável-mente em toda a cidade Homenn-gem justa ao homem que sempretrabalhou pelo nosso progresso

BODAS

O conhecido casal Joaquim Al.ves da Rocha/Maria dos Prazeresde Souza (D.a Lleta) comemorou,na penúltima sexta-feira, suas Bo-das de Diamante, no Santuário doSagrado Coração de Jesus, commissa celebrada pelo Pe Acrisiode Assis Reis. de Itaverava O ca-

sal reside em Mons. Izidro e cons-titui um exemplo digno de traba-lho, honradez e amor

Nossos parabéns

POLICIAMENTO

A cidade foi despertada, no de-correr da semana que passou como apito de sirenas de motocicle.tas u frente de um cortejo comvárias viaturas policiais. Era aapresentação ao público dos no-vos equipamentos recebidos pelaPolicia Militar de Cons LafaieteEm solenidade simples, mas deprofunda significação para a segu-rança dos cidadãos, o Major PedroPaulo Medeiros, do 9= B PM., en.tregou. na terça-feira passada, aopovo da nidade, na figura do Pre.feito Municipal, duas motos Hon.da, um veiculo Fiat e uma viaturade Rádio Patrulha Na oportuni-dade, apresentaram-se dez novossoldados para integrar nosso con-tingente ]>olicial. que agora passaa contar com o efetivo de setentae cinco homens Tais melhora-mentos devem-se aos constantes re.latórios enviados pelo Comandantedo Destacamento local. Ten. JoãoMarcos d.i Silva, e ao fato de ha-

ver comparecido a Câmara dos Ve-readores, o Cel. Olympio GarciaPereira, e naquele Legislativo terfeito sentir o drama da cidade, in-vadida por milhares de pessoas,com a vinda da Açominas, aumeu-tando consideravelmente o traba.lho de policiamento

LIONS

O Lions Clube de Lafaute Al-vorada fará realizar, na próximaquinta-feira, o jantar de posse dasua Diretoria, eleita para o ano ;leonistico de 78/79, que está assimconstituída:

Presidente, Herzen Milagres Mar-cenes — 1." Vice-Presidente. JúlioCésar Vieira — 2" Vice-Presidente,José Francisco de Assis — 3." VI.re-Presidente, Sebastião Alves daCosta — 1.° Secretário. Mário Lú-cio Caetano — 2.» Secretário, Má-rio Cupertlno da Silva — 1." Te- Isoureiro, Tarcísio Egidin Carvalho— 2.» Tesoureiro, Antônio GeraldoDuarte — Diretor-Animador, HélioCarlos Silva — Diretor.Social. Vi-niclus Seabra Castanhelra — Rela-ções Públicas, Adriano Barrionue.

vo Aliaga — Vogais: Paulo CésarGalvão de Almeida, Oswaldo Ferra-ri Júnior, José Pastor Oliveira e ;Jair Rocha.

LIONS CENTRO

Também o Lions Centro farárealizar, na quinta-feira, o seujantar de posse da nova Diretoriae que se constitui dos seguintesleões: Presidente, Geraldo de Frei-tas — Ex-Presídente Imediato, JoséAlberto Cunha — 1." Vice-Presíden-te, Sérgio Jakowlcwisky — 2." Vice.Presidente, Marco Aurélio Possa —3.» Vice Presidente, Francisco Fur-tado de Souza — l." Secretário.Naércio José Baeta da Silva — 2."Secretário, Bráulio Rocha — l.«Tesoureiro, Mário Reis Carvalho —2.' Tesoureiro, Audálio Vieira —Diretor-Soclal, Gilson Figueiredo —Diretor-Animador, Ely Furtado —Lirttores-Vogais: Walter AndradeSouza, Paulo Rodrigues Alves, Jo-sé Lopes de Assis e João LúcioBaeta Franco

Para ambos diretórios, os votossinceros de prosperidade e muitasrealizações dO PROCESSO

"CROSS"

LAFAIETE TERÁ CORRIDA DEMOTOCROSS

Válida pela segunda etapa doCampeonato Mineiro de Cross, se.rá realizada no dia 2 de julho, às11:00 hs., no campo das Bondeiri.nhas, a I Corrida dc Motocross deMinas Gerais, Rio e São Paulo,com patrocínio da Policia Militare comércio local. Participarãotambém da prova dezenas de mo-toclclistos de nossa região.

O "Cross" é uma modalidade demotociclismo que consiste na cor-rida de motos em terreno aciden-lado, requerendo muita pericia ohabilidade, além de coragem e ar-gúcia dos pilotos É um espetáculoemocionante para o público, Jáque as máquinas realizam auténti-cos vôos sobre os obstáculos e asquedas são freqüentes e até peri.gosas. £ um esporte muito dlvul-gado nos EE. UU. e Europa. Acorrida será promovida pela Fede-ração Mineira de Motociclismo e aorganização esta a cargo do MotoClube dc Conselheiro Lafaiete. Deparabéns a nova e dinâmica orga-nização esportiva da cidade.

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Editado pela Empresa Jornalística "O PROCESSO" — S/C

Rua Mar Floriano Peixoto, 55 — 2.« Andar— Ed RHUDS — FONE 721-2802

ANO VI"SEMANAL" Conselheiro Lafaiete, 25 de Junho de 1978 "SEMANAL" número 112

Ladrão e EstelionatárioPresos em Lafaiete

Foram detidos na cidade, José Roberto da Silva, de 22anos e Maurílio dos Santos Viterbo. Os dois foram encaminha-dos a Belo Horizonte pelo delegado Rui Eustàquio e a prisão foiefetuada pelo detetive Ney Pires.

A delegacia da cidade de Viçosa enviou a Lafaiete ummandado de prisão para José Roberto da Silva, pois ele estáincluso no artigo 213, combinado com o 12 e artigos 155 e 157do Código Penal, isto é, furto, roubo e estupro

A delegacia de Sabará enviou a Lafaiete um mandado deprisão para Maurílio dos Santos Viterbo por crime de peculato —artigo 312 do Código Penal. Peculato é um crime que pode sercometido somente por funcionários públicos, pois refere-se aapropriação ou desvio de bens públicos em proveito próprio oualheio.

Segundo disse o detetive, José Roberto estava traba-lhando em um circo que se encontra na cidade e Maurílio, queera escrivão de registro civil no fórum de Sabará, também esta-va trabalhando em uma firma em Conselheiro Lafaiete.

Em Homenagem ao DiaInternacional dosEx-Combatentes

Dia 21 foi o Dia Inernactonal dos Ex-Combatentes. Nossahomenagem aos valorosos brasileiros que lutaram e tanto hon-raram nossa pátria na II Guerra Mundial, foi a publicação emduas edições, e nesta de hoje, da História da Força Expedicioná-ria Brasileira, escrita por Francisco Pereira Filho, de ConselheiroLafaiete.

Nesta edição você poderá ler, na página trôs a última partedesta história gloriosa.

Sexto aniversáriodo Sindicato dos

TrabalhadoresRurais deLafaiete

Dia 24 de junho, ontem, foicomemorado o sexto aniversá-rio da fundação do Sindicatodos Trabalhadores Rurais deConselheiro Lafaiete. A pro-gramação foi a seguinte: às 10horas, missa em Ação de Gra-ças, celebrada pelo monsenhorJosé Sebastião Moreira Após amissa, assembléia geral na se-de do Cine Regina com a par-ticipação de convidados daFetaemg, Emater e várias au-toridades municipais, além devários convidados especiais.

Foi oferecido, também, umlanche aos associados da en-tidade, que tem como presi-dente José Vicente Teodoro,secretário Antônio de OliveiraPeixoto e tesoureiro Vitor Eloy.

HORÓSCOPO, JOGO DOS SE-TE ERROS, PALAVRAS CRU-ZADAS, CHARADAS, TESTES,CERTO OU ERRADO?, CURIÓ-SIDADES E RIA DE GRAÇA EM"OUITANDINHA". Pág. 7

Obras Sociais do Santuáriodo Sagrado Coração deJesus, são Declaradas de

Utilidade PúblicaO Projeto da Lei número 1.729/78, do deputado Jesus Trindade, que

declara de utilidade pública ai obras sociais da paróquia do Sagrado Co-ração de Jesus, foi aprovado na Assembléia Legislativa do Estado de MinaiGerais, em primeira discussão

Segundo disse o deputado a O PROCESSO, a finalidade desta lei épara dar estrutura jurídica à organização assistencisl da paróquia, para queela se habilite a captar verba do poder público estadual.

Ati o Um do mis, segundo Informou o deputado, a lei deverá ser apro-vada, e a partir de julho ela Ji estará em vigor.

As "Obras Sociais da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Con-selheiro Lafaiete" (nome oficial de registro em vários departamentos da áreamunicipal, estadual e federal) foram criadas pelo monsenhor HermeneglldoAdami de Carvalho no ano de 1967, dois anos após a instalação da Paro-quia.

Elas acham-se registradas em cartório, usufruindo, pois, do beneficioda personalidade jurídica São de utilidade pública municipal, embora atihoje só tenham recebido uma ajuda de um mil cruzeiros, oferecida peloez-prefeito Hélio Pereira de Rezende, quando de seu mandato.

Estão registradas no Conselho Nacional do Serviço Social, sendo con-siderada, por dois anos, "Entidade Filantrópica", titulo nio renovado e ago-ra dificll de se conseguir.

As obras Sociais da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, hi maisde 10 anos fornecem sopa diária a famílias pobres, agasalhos, roupas, re-médios, propiciando facilidade de consultas médicas, Internamente* * ope-rações cirúrgicas, estas, em Belo Horizonte, por viriaa vezes.

Funcionando em Instalaçóea precárias, contudo deverá realizar-se oplano de uma soda definitiva. As "Obras" possuem várias máquinas de cos-tura, que funcionam para a confecção de roupes para os pobres, principal-mente para as crianças.

O monsenhor Hermenegildo, diretor vitalício da entidade, faz um apeloás costureiras no sentido de que ofereçam uma hora de trabalho semanal,no salão do Santuário, para a confecção de roupas, em dlreçío ao atendi-mento de auaa finalidades.

Artur Miranda estaráem Laíaiete Dia 28

Se você não teve oportunidade de ver e ouvir Neimar deBarros, nâo perca a palestra de Artur Miranda, ex-comediante ehumorista da TV Tupi, autor dos livros "Cristo do INPS a TV","Torre de Babel" e "Memórias de um Xereta".

Artur Miranda estará no Colégio Estadual, dia 28 próximoàs 20 horas.

Página 8 — 18 de Junho de 1978 O PROCESSO ANO V — NÚMERO 111

í iá£* l^lrUPiMUÍMXiWíxr-r~ir.viinrtfirr.*iWrtt*l Polícia

Cursos de Educação Física paraProfessores de 1.° e 2.° Graus Hel$on nâ0

conhece seu

AgressorA delegacia local foi avisada de que havia um cadáver

próximo à uma porteira de um curral da Fazenda da Chácara, emSão Gonçalo do Brandão, município de Conselheiro Lafaiéte. Odetetive Ney Pires, cumprindo ordens do subinspetor Alolsio, di-rigiu-se para o local, chegando às nove horas do dia cinco pas-sad0- ,_, .

O cadáver, segundo o detetive, estava caldo de costas,com a perna esquerda encolhida, com a sola do sapato no chãoe com os braços um pouco levantados, dando a impressão deque o morto ia pular a porteira, sentindo-se mal e caindo paratrás. O corpo não apresentava nenhum sinal de violência.

QUEM ERA O MORTO

Segundo informou a senhora Eleonora Lucas, viúva, maisce 70 anos, residente em São Gonçalo, o morto era seu genro,Domingos da Trindade, casado, lavrador, de 55 anos.

Dona Eleonora contou que seu genro saiu de casa às 18noras, aproximadamente. Ela disse a ele para não demorar, poissua mulher — filha dela — estava de resguardo de parto Do-mingos falou que voltaria logo.

As 20 horas, preocupada com a demora do genro, saiue procurou-o, não o encontrando. De madrugada, foi à Fazendada Chácara e avisou ao proprietário, senhor Virginio Pires daFonseca. Os dois, então, saíram com um lampião à procura eacharam-no caldo perto do curral da fazenda. O senhor Virginioentão procurou a policia.

A "causa mortis", segundo o doutor Geraldo Baeta daCosta, foi cardiopatia hipertensiva crônica.

O detetive Ney Pires, cumprindo ordens do subinspertorAloisio Cardoso, foi apurar o atropelamento da menor AdrianaVieira, de quatro anos, residente no bairro Cachoeira, ocorridodia 27 de maio passado.

O atropelamento aconteceu na rua Duque de Caxias, ten-do como agente o motorista Fernando A. de Paula Castro, quedirigia o veiculo Chevrolet tipo Veraneio, placa MQ-4635.

Interrogando a mãe da menor, dona Elza C. Vieira, o de-tetive ficou sabendo quê aproximadamente às 12h50m do dia 27,Adriana e ela iam pela rua Duque de Caxias, quando a meninaviu seu padrinho, gritou-o e soltou-se da mãe, atravessando arua. Então foi colhida pelo veiculo. O motorista prestou socorroimediatamente, segundo afirmou dona Elza.

A vítima, conforme consta no relatório de Ney Pires, estápassando bem.

Urgentes TransformaçõesTendo em vista a necessidade urgente da transformação das praças

de Esportes no Interior em Centros de Formação a Treinamento, deixandodo ser simples locais de lazer e recreação, a Diretoria de Esportes estáapenas aguardando que sua proposição seja aprovada em instância superior,

para dar inicio à operação, que possibilitará novas perspectivas ao desen-volvimento dos Desportos Especializados em Minas Gerais.

As praças de esportes, sendo exploradas por entidades e clubesusuários, normalmente ficam sujeitas a discrlmlnaci.es, tendo em vista quesomente aqueles que pagam taxas e mensalidades podem usufruir dos berie-fidos que a elas proporcionam. E, se forem construídas com o dinheiropúblico, devem o mais rapidamente possível ser abertas a todos os jovense crianças, proporcionando-lhes os reais estímulos de uma escola de lor-maçâo integral.

Pelos estudos já submetidos pela DEMG à consideração dos órgãosresponsáveis, este é o enquadramento preconizado, pois essas unidadesesportivas deverão, rigorosamente agrupadas, ser dirigidas por professorese técnicos especializados em todos os sentidos, e nâo através de leigose curiosos.

As praças de esportes a serem enquadradas no novo esquema sáo:

GRUPO A: Abaeté, Andradas, Baependi, 3oa Esperança, Bocaiúva,Caldas Campos Gorais, Carmo da Mata, Cássia. Corinlo. Guanhâes, Gua.ranésia Guarani, Inhaplm, Itapocerica, Lagoa da Prata, Machado, Manhuaçu,Monte Santo de Minas, Manhumirim, Muzamblnho. Nepomuceno, Palns, Per-does Pltangul Prata, Rio Novo, Rio Pomba. Sacramento, São Francisco,Serro Tupaciguara e Vespasiano. Todas elas com direl;o a um superinten-dente' geral, quatro Instrutores de esporte, uma secretária executiva e cincoauxlllares de serviço.

GRUPO B- Allenas, Araxá, Bambul, Caeté, Campo Belo, Carangola,Diamantina. Lavras, Leopoldlna, Nova Uma, Oliveira, Duro

£*»»>, FJrirdB

Minas Patrocínio, Sabará, Santos Dumont, Três Corações e Ubá. Elas terãodireito aos mesmos serviços do grupo A, mas com cinco Instrutores deesportes.

GRUPO C: Araguarl, Cataguases, Curvelo, Formiga, Itaúna, PonteNova e Teólllo Otonl. Essas unidades esportivas terão um superintendente

gorai, seis Instrutores de esportes uma secretária executiva e sete auxlllaresde serviço.

GRUPO D- Divinópolis, lta|ubá, Montes Claros Patos de Minas, SãoSebastião do Paraíso, Sete Lagoas e Viçosa. Elas contarão com um supe-rlntendento geral e sete auxlllares de serviço.

GRUPO E- Belo Horizonte (Parque Infanto-Juvenll Pedro II), Gover-nador Valadares, Uberaba, Uberlândia, Varglnha. Dlsporâo de um superinten-

donto gorai, duas secretárias exocutivas. oito Instrutores do ..sportes e nove

auxlllares de serviço.A fim de criar condições de trabalho o somente utilizar elementos

comprovadamente competentes, os níveis salariais propostos pela DEMG

foram os seguintes:Superintendente geral, CrS 10.217,00 mensais; eInstrutores de esportes, CrS 9.268,00 mensais.

Nelson Hermtnio Rodrigues,solteiro, 33 anos, pintor, foiagredido por um rapaz forte,escuro, perto do Lafaiéte SiderClube, levando um ferimento nosupercilio esquerdo causadopor um soco.

Interrogada, a vitima disseque ele e seu agressor estavambêbados e que não se recordado dia em que foi agredido.Afirmou que seu agressor tra-balhava em um circo que esta-va na cidade na época (abril)e que nunca o vira antes.

O detetive Ney Pires, que foidesignado pelo subinspetorpara apurar o ocorrido, nãoconseguiu localizar o agressor.

É Apanhadoem Flagrante e

Confessa

O detetive Maurllio Gama foiverificar o furto de peças e toca-fitas de carros no pátio internode uma oficina na BR-040, a pe-dido de seu proprietário. Duran-te as diligências ele descobriuque Antônio Carlos da CostaVasconcelos, de 21 anos, furta-va um toca-fita de uma Cara-van.

Antônio Carlos confessou efoi autuado em flagrante porfurto, recebendo voz de prisão,que foi ratificada pelo delegadoRui Eustáquio A. Resende.

O FURTO

O proprietário da oficina foicom o detetive até perto do lo-cal do furto. O detetive, se-gundo disse em seu relatório,desceu do carro perto da Po-clain, pois ali ele poderia ob-servar o movimento no pátioda oficina.

O proprietário havia dito aele que deu por falta de umtoca-fita de uma Caravan, e aoverificar dentro do carro en-controu-o debaixo do bancotraseiro. Disse também que osobjetos que estavam sendo fur-tados não saem pela porta prin-cipal e que não existia nenhu-ma outra salda.

Afirma Maurflio Gama queàs 18 horas, horário em que seencerra o expediente da firma,viu que alguém se aproximavada Caravan, abria a porta e re-tirava um objeto de seu inte-rior, jogando-o em seçuida pa-ra fora do pátio.

Imediatamente o detetive seaproximou e constatou ser umtoca-fita de carro. Entrou nafirma e localizou o Indivíduosuspeito, dando a ele voz deprisão.

O indivíduo disse chamar-seAntônio Carlos da Costa e con-fessou o furto do toca-fita e deum chaveiro do carro. Afirmouque jogou-os para cima do mu-ro porque não poderia sair comos objetos pela porta da fren-te, e que depois Iria apanha-los.

Jorge queria folga, Alcidesnega e quase Morre

Eram três horas da madrugada do dia sete de Junho. Em um bar dazona boêmia, um jovem e um homem discutem. O jovem sai à rua. Estavabêbado Insulta e chama o homem, apontando para ele uma garrucha ca-libro 22 O homem não vai e o jovem atira por duas vezes. A policia chegae prende-o com dificuldade, pois ele ameaça os policiais. Por fim é con-vencido e entrega a garrucha e um punhal, recebendo voz de prisão em fia-

grante por tentativa de homicídio.

O lovem ô Jorge Francisco de Assis Azevedo, de 18 anos. solteiro,garçom do bar da rua Fernandes Loâo. número 25. ondo ocorreu o fatoA briga foi com o proprietário do bar, que também é lio de Jorge, AlcidesRusso da Silva.

A causa da briga, segundo Jorge, lol que ele trabalha no bar de seutio há mais de três anos, sendo o mais velho de casa. Apesar disso, todosos outros empregados têm um dia de folga e ele nâo. Jorge reivindicou seudia de lolga e pediu ao tio que assinasse sua carteira profissional. Elechegou e começou a discussão que terminou com dois tiros, mas que nioferiu ninguém.

FOI UMA BRlGUINHA

Assentado na cadeira em frente ao escrivão Ary, que tomava os depoimentos do acusado e das testemunhas, Jorge Francisco disse que h»muito tempo vinha pedindo ao tio e patrão que assinasse sua carteira e quedesse a elo um dia do lolga, como dava a todos os outros empregados. Olio aumentou seu salário, mas ficou sõ nisso.

Dia sele de madrugada, depois de haver bebido, Jorge e o tio co-meçaram a discutir e a briga terminou com os tiros. O acusado allrma quedeu os tiros para cima, só para amedrontar a vitima.

A garrucha, o acusado diz ter conseguido quando de uma batida po-licial no bar. "Um cara estava com ela e quando chegou os nome ele jogou afora. Depois eu fui lá o peguei-a pra mim."

Ume das testemunhas, quando o rapaz saiu para a rua. lol chamar u

policia. Compareceu a RP-283. comandada pelo sargento Josô Jorge Ro-drlgues.

SEGUNDO O PM

O sargento José Jorge disse que o acusado não queria entrar na RPe que ameaçou-o e à sua guarnlção. Depois foi convencido e entrou.

SEGUNDO AS TESTEMUNHAS

Antônio Soares Mendes, solteiro, 20 anos, pintor, contou ao escrivãoque estava pintando as paredes do estabelecimento comercial da vitimaquando Iniciou a discussão, como disso Jorge, por causa do um pedido defclga no serviço. Porém Antônio contradisse o acusado, dizendo que eleatirou na vitima, não para cima, e que sõ não acertou porque Alcides Russosaltou para o lado.

José Carlos do Carmo, 29 anos. servente, disse que estava no bardo senhor Alcides Rucso. r.a zona boêmia, quando o garçom o o proprlotárlocomeçaram a brigar por causa de folga de serviço. Então saiu e foi chamara policia, não tendo presenciado os disparos.

Jorge Francisco de Assis Azevedo afirmou que nunca esteve preso,mas está sendo processado por lesões corporais.

Quem é o Morto, ãl XI

A Sociedade Educacional e Divulgadora da Educação Ff-sica promoverá no período de férias do julho, três cursos tócni-cos de atualização em Educação Física, destinados a professoresleigos de primeiro e segundo graus, sendo dois na capital mi-neira e um no interior.

O objetivo dos cursos é a preparação de novos professo-res na área da Educação Física, a fim de suprir a carência exis-tente de profissionais especializados, além da atualização de pro-fessores leigos em exercício, identifcando-os com os novos mô-todos e sistemas em vigor, podendo participar também estudan-tes de segundo grau, militares, monitores e adeptos do esporte.

O currículo disciplinar é: voleibol, handebol, recreação,rítmica, natação, ginástica olímpica, atletismo, basquete, orga-nização e administração, didática, regras de futebol de campo eginástica estética corretiva.

As atividades serão de caráter intensivo, com seis aulasdiárias, perfazendo 72 horas/aulas e, ao seu término, haverá tes-te de avaliação, cujos resultados serão anotados rio verso do cer-tificado, assim como a carga horária das matérias, de acordocom a freqüência.

As aulas serão ministradas por uma equipe de professo-res de alto nível profissional de Minas Gerais, estando prevista avinda de três professores de renome internacional e pertencen-tes à Universidade Federal Gama Filho, do Rio de Janeiro.

Os documentos exigidos para a inscrição, que deverá serfeita à rua Tupinambás, 379, sala 43, em Belo Horizonte, são:prova de identidade, 2 fotos 3x4, atestado médico fornecido pe-Io médico da Sedef, no primeiro dia de aulas, no próprio focaido curso, gratuitamente.

A ASSOCIAÇÃO DE DIFUSÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA —ADEF — vai realizar nas próximas férias de julho/78, no ColégioArnaldo, tradicional educandário de Belo Horizonte, dois Cursosde Educação Física para Professores de 1.° e 2.° graus, Despor-tistas e interessados, ministrados por Professores de alta cate-goria profissional.

Paralelamente, mais dois Cursos de Arbitragem e Técnicade Futebol, a cargo de conceituado Técnico do Quadro de Arbi-tros da Federação Mineira de Futebol.

Todos esses Cursos ferão dois períodos: o 1.° períodode 03 a 15 e o 2.° de 17 a 29 de Julho de 78. ;.. .

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES na secretaria da Associa-ção de Difusão da Educação Física, à Rua Curitiba, 545 — sala306 — Tel. 201-1388 — Ed. Lavalle.

ANO V — NÚMERO 112 O PROCESSO Página 3 — 25 de Junho de 1978

História da FEB (Continuação)O comando brasileiro, durante o Inverno, preparou novo ata-

qu* àquela fortaleza, eliminando a* talhas oiservadas noa ataque*anteriores. Eles sentiram que somente com mala canhões • apoioaéreo dos aviões brasileiros, é que poderiam atingir o objetivo deee-jado, e assim aconteceu. Em 21 de fevereiro, depois de uma bar-ragam de artilharia bem preparada com centena* d* canhões, a* tro-pa* brasileiras e o apoio aéreo de 10 ou 12 a.iões da FAB., come-çaram ontâo a minar a resistência dos naziotas, • em seguida astropas brasileiras, compostas do 1.°/R.I. e 2 batalhões do 11/R.I.,partiram denodadamente para o ataque, subir., o a* escarpas daquelaInternai posição germânica, levando de vencida, matando • apritio-nando soldados alemães. Conquistaram já nu caída da noile, deli-nitivamente, aquela que ere considerada fortaleza inexpugnável.

Nessa jornada para a conquista de Mont* Castelo, nossastropas tiveram numerosas baixas, entre feridos • morto*. O queentusiasmou o nosso comandante-chefe foi, ..em dúvida, a elevadamoral de nossos soldados, que mesmo depois dessa tremenda re-frega tiveram que ae empenhar noile ¦ dentro para consolidar asposições conquistadas, pois sabido era qu* o* alemães nâo per-doavam os seus inimigos. Realizaram o costumeiro contra-ataque,para reconquistarem a posição perdida. Peideram o tampo, pois,ainda dessa vez, foram rechaçados e tiveram qu* so retirar procipi-tadamente. O entusiasmo do comando americano do 4.° corpo doexército e do S.° exército americano foi tão grande, qu* apresen-taram cumprimentos ao comando brasileiro feio brilhante feito da*tropes brasileira*.

CASTELNUOVO

Tio logo foi consolidada as posições peles tropes brasilei-ras, depois da tomada de Monte Castelo, o comando brasileiro, Ini-dou oa preperativoa para o ataque a Castcln iovo, onde havia gran-de fortlficaçâo alemã. Devido â sua posição geográfica, ora consl-derada posição estratégica de defensivo dos alemães. Também paraos brasileiros, a tomada de Castetnuovo, era ponto estratégico parao avanço em direção ao norte de Itália. Aa fortificaçfies alemãeseram grandiosiaslmas e dada á posição topográfica do terreno,foram duramente defendidas. Foram empenhadas nesta batalha doisBatalhões do 6.°/RI e 2 Batalhões do 11 /RI, posteriormente maisum batalhão do 6.°/RI.

A artilharia brasileira, comandada pelo general Cordeiro deFariaa e oe morteiros de grosso calibro das companhias de petre-chos pesados dos 4 batalhões em operações fizeram o preparativopara qu* a infantaria divlslonária pudesse partir para a conquistadas lortilicações, ali duramente defendidas pelos alemães. O ato-qu* de noeaaa tropas foi um pouco retardado peto fato da terrívelbarragem de artilharia e morteiros sobra aa tropas bratilelras. •também pelo diíicil acosso, pois o terreno naquela (renle estavatodo minado e ainda cheio de armadilha* d* booby-trapps

Isto foi contornado habilmente peto* iomandan.es das com-panhias, e pouco depois da hora marcada paia o ataqu* o* Infante*brasileiros, |á estavam frente â frente com o Inimigo, em uma lutadifícil e cruel. Superadas as dificuldades Inlclale, nenhum obstá-culo, nem mosmo as centenas de oaaamates alemãs bem fortifica-das nio conseguiram deter o avanço da tropa brasileira

O apoio da artilharia foi sem dúvida significativo. Durante odecurso do avanço da infantaria brasileira os morteiros daa comp*-nhlas empenhadas apoiaram a infantaria com a sua ação demolido-ra, preparando o caminho para a conquista definitiva daquela for-tlflcaçâo alemã. Neste batalha foram empregados também avia**brasileiros, pois, a resistência era enorme • o contigente Inimigo queprotegia aquela posição estratégica era numerosíssimo • multo bemplantado no terreno

Os alemães Iveram muita* baixas entre morto* • feridos, tam-bém foram feilos muitos prisioneiro* • o número d* mortos dosdefensores foi enorme. Foram empenhados itesto atequ* cinco ba-talhões e mala o eletivo da artilharia. Todaa as dificuldades foramvencidee e os defensores alemão» forem fragorosamente derrotadospelos valoroso* soldado» brasileiro*.

TOMADA DO MONTESE

Desde os primeiros diss de abril de 1945 já se laziam sen-tir os preparativos para o ataque á linha Gótica, organizada • de-fendlde pelas tropas alemãs. Noe dias 12 e 13 da abril, o inimigocomeçou a sentir que um eteque maciço da* tropas brasileiras es-tavam para acontecer. (Informaçõea de prlslonelroe). Concentraçõesde tropas brasileiras naa regiões de Montes... patrulhas reforçadas,enviadas ás linhas inimigaa com o objetivo, nâo *ó d* limpar o tar-reno na região, que seria o ponto de partida d* nossa Infantaria, co-mo também com o objetivo d* fazer prisioneiro* par* colher Infor-mações, fato corriqueiro em véspera da grandea ataque*, pois quan-to mala informações obtivéssemos, melhor seria para orientar o* pia-nos d* ataque do comando brasileiro.

Na madrugada de 14 de abril a artilharia brasileira do generalCordeiro d» Farias Iniciou a barragem de logo sobro a cidade deMontese. Mal iniciada a artilharia brasileira, o inimigo, bem plantadoatrás dos morros das regiões de Creda, Possesaione, Paravento ede outras posições, desfechava, em forma do seml-círculo, sobra ¦nossa concentração de tropas nas imediações d* Mont***, o maisterrível bombardeio de artilharia • morteiro*, talvez com o intuitode desarticular as nsssas tropas c impedir ai sim o ataque ds nosatinfantaria.

Oe nada valeram os esforços dos boches nazistas, poi* * co-ragem e o deslemor dos soldados brasileiros parece até que foi re-dobrado, pois partiram na hora exata sobre oa objetivos determina-dos, enfrentando aquele inferno de ferro • fogo, os canhões • mor-teiros dos alemães, que levavam uma vantagem extraordinária sobronossa tropa, pelas posições qu* ocupavam na altura do* montes quecircundavam a cidade.

O campo de tiro c"c Inim-go era scbrenaneVs vantajoso sobreas tropas brasileiras. Nada disso barravam os passos do* nossosheróicos e bravos soldados. No ataque a Montes* foram emprega-dos, no dia 14 todo o eletivo de 11/RI, um batalhão do 1.°/RI como apoio de numerosos blindados americanos. O* soldados brasilei-ros superaram todas as dificuldades, pois na periferia da cidadã d*Montese, e por todo o trecho onde os brasileiros passavam, o ter-reno estava totalmente minado. Diverso* tanques americanos foramimobilizados, logo na entrada da cidade. Foram feitos inúmeros pri-sioneiros alemães e o número de morto* alemães foi enorme. A cl-dade ficou totalmente destruída.

(Continua no próximo número)

A artilharia, nessa arrancadaem direção norte, loi pouco em-pregado, pois o deslocamentodesse pesado material vinha «em-pre á r.tagucrda, ircsmo por-que com sucessivos deslocamen-toa rápldoa nâo podia aar lar-gamente aproveitada. A ordemde avanço para o norte da Má-lia era essa: 1.° — Eaquadrâode Reconhecimento Plinio Pila-luga; Unidade de Engenharia,Tropa de Inlantaria a por últimoartilharia • rancho. Os blinda-dos americano* sempre presen-les ,ora á Irente, ora atrás, sem-pre junto da inlantaria, prol*-gendo a nossa tropa.

O avanço das tropas brasilei-res depois de Zocca, foi maisem direção ao Vale do rio Taro eVale do Pó, e se desenvolveucom mais rapidez em conse-quéncia da posição topográficado terreno O conglomerado demontanhas dos Apenlnos já fica-va para Irás e as planície* ofe-recism menos oportunidade aoinimigo de fixação no terreno,epesar das minas a armadilhasqus os alemães deixavam sem-pre no caminho das tropas bra-tileiras

Sempre á nosse direita e ânossa esquerda, progrediam astrepas americanas em estreita II-gação com o comando da dlvl-sâo brasileira A vanguarda denossas tropas deslocavam-se emdireção â Collccchio e regiõesvizinhas isto já no período de 23a 27 da abril de 1945, quandoo comando brasileiro pressentiuque as unidades elemis em re-tirede. estavam bem próximasdas tropas brasileiras em movi-mento Estranho, pois, era deso supor qu* uma resistênciaalemã reorganizada aguardaria aaproximação da tropa brasilei-

Neste período de abril de1945 o 1.» BH do 11/RI alln-giu a cidade de Turim e ocupouesta mesma cidade com o ele-tivo dessa unidade O grosso dadivido brasileira perssguia deperto a 148 divisão alemã que,segundo noves informações defrente, já eslava desorganizadae desorientada Em 27 de abrila divisão brasileira colheu no-ves Inlormações: a já quase des-mantelada divisão alemã «tua-•a no Vai* do Rio Taro ¦ nasimediações de Fornouvo

O comando alemão tinha porobjetivo alcançar a Via Emilia,no trecho Fidenza-Aégio, porvárias estradaa. O comando bra-sileiro deslocava continuamentepara junto daa tropas de ven-guarda, para orientar as opera-ções, pois havia recebido inlor-maçõea do 4.° corpo do exércitoamericano, enviadas ao coman-do brasileiro pelo general Cril-temberger, qu* havia uma peque-ne fortaleza alemã em FornouvoNo dia 28 d* abril as tropa* ale-mâs foram encurraladas nas ra-giões d* Fomouvo, Collecchio• Respicio. Os slemães ten-taram abrir uma brecha noanel que o* cercavam. Tente-tlva inútil. O Coronel Nelsonde Melo mandou nesta mesmadata o seguinte ultimato:

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"Se o seu caso é beber, o

problema é seu; se o seu

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EDITORIALAlexandre A. Nepomuceno

DO SUCESSO AO MUITO OBRIGADOTão logo a idéia chegou ao conhecimento dos dentistas atra-

vi.', do presidente da Associação Brasileira de Odontologia, -ul. v.ção de Conselheiro Lalaiete, doutor Luiz Antônio Corrêa Seabra,houve aprovação unânime. Se existem normalmente longos caminhosentre uma idéia e sua concretização, no I Programa de Saúde Oralisto não ocorreu.

Quase 20 mil pessoas, direta ou indiretamente, participaramdele. Mais de dois mil questionários loram levados para a sede pro-visaria da Associação, na residência de seu presidente. E iá, du-rante uma semana, mais de dez odonlólogos se revesaram na cor-roção dos trabalhos.

Houve também a participação de colegas de outras localidadesque aqui vieram colaborar. Nossos agradecimentos ios doutoresJoão Boseo e Fátima, de Congonhas; Maurício, de Piranga; Edméla,de Senhora de Oliveira; Silvânia, de Ouro Branco e principalmente— ao doutor Mozart de Entre Rios, pelas suas viagens.

Oenlre os colegas de Lalaiete — e todos foram incansáveis —merece um agradecimento especial o doutor Ruy Franco Ribeiro, pe-Ia colaboração e participação continuas. Nosso destaque agradecidoao Departamento Municipal de Educação e Cultura, nas pessoas dedona Luiza Isabel Biagíoni e tgnez de Almeida, bem como ás lun-cionárlas municipais Berenice Seabra do Carmo e Nllce Alves Pereira.

Nosso reconhecimento ás diretoras e prolessoras de nossasescolas que não mediram esforços na concretização do objetivo doI Programa de Saúde Oral: despertar nas crianças e jovens — e porextensão, nos pais — maiores cuidados com os dentes e conheci,mentos Importantes do seu desempenho, para uma boa saúde.

0 abraço agradecido á Rádio Carijós, na ligura do seu dl-reior A. Ganlme. O carinho reconhecido á Associação Comercialna pessoa do seu presidente, José Maurício Henrique.

E nunca os dentistas, pais e crianças irão esquecer da Intel-ra cobertura do comércio local, das seguintes firmas: RéMi, Sapa-laria Marcelo, Veipol, Sapataria Conliança, Oocal Modas, A Imperial,:...-. Modas. Úlica Lalaiete, Casa Icaral, Sapataria Futurista e Rlg'sImportadora Presentes.

Senões, houve Poucos, que deverão ser corrigidos nas pró-ximas promoções, inclusive livros e publicações Insuficientes para aenvergadura da pesquisa. Esperamos também a participação da E.E.Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, E.E. Luiz de MeloVianna Sobrinho e da Escola anexa ao Centro de Formação Prolis-sional. bem como do Colégio Pio XII, que, por motivos vários, nãopuderam se integrar.

E ao final, o sorriso das crianças vencedoras (e seus pais) setraduzem por inteiro no reconhecimento da classe, aos senhores Pe-dro Silva, preleito. e Paulo Bellavinha. vlceprefeito, que desde oinicio se colocaram ao lado da promoção.

E assim se cumpriu mais uma jornada. No Clube Santa Ce-cilia houve a entrega dos prêmios e presentes aos vencedores, bemcomo diplomas de Honra ao Mérito para as escolcs que tiveram alu-nos premiados. Como um dos itens evidenciados na correção de tra-balhos loi a opinião própria a respeito de algumas perguntas, equanro ao sorriso mais bonito um dos itens loi a formação das ar.cadas dentárias, houve condição também de se promiar alunos demenos condição financeira.

Um dos premiados, ao receber um cheque de CrS 3 mil omais presentes das mãos do presidente da Câmara. Perclval Ferreirada Costa e de Geraldo Augusto de Freitas, presidente do C.D.L.,explodiu em lágrimas. E loram lágrimas que — paradoxalmente —nos deram a alegria do dever cumprido.

"PARA POUPAR SACRIFÍCIOS INÚTEIS OE VIDA. INTIMO-VOS A RENOER-VOS INCONDICIONALMENTE AO COMANDO OASTROPAS. REGULARES DO EXÉRCITO BRASILEIRO. OUE ESTÃOPRONTAS PARA VOS ATACAR". "ESTAIS COMPLETAMENTE CER-CADOS E IMPOSSIBILITADOS DE QUALQUER RETIRADA. QUEMVOS INTIMOU Ê O COMANDANTE DA VANGUARDA DA DIVISÃOBRASILEIRA. QUE VOS CERCA AGUARDO, DENTRO DO PRAZODE DUAS HORAS, A RESPOSTA DO PRESENTE ULTIMATUM". —Nelson Melo — Coronel. — 11,45 — 28 da abril d* 1945.

Pcico depor do ireti1.- checava a respeste. "DEPOIS DERECEBER AS INSTRUÇÕES DO COMANDANTE SUPERIOR. CHEGA-RA A RESPOSTA". Major Kuhn. A resposta do Major chefe do Es-tado Maior foi de tal modo desrespeitoso para o comando da Dlvl-são Brasileira, enviada por um chala praticamanta vencido. As Ir*-ze horas do dia 28, o Coronel Nelson da Melo desferiu feroz • vlo-lento ataque á Vila da Fornouvo onde havia, segundo informaçõescerca da 2 600 alemães a 40 blindados, também alemães. A arro-gáncia dos alemães loi quebrada no pariodo d* 13 horas do dia 28alé ás 20 horas do mesmo di*. O alto comando alemão percebeu arigidez do comando brasileiro, no qu* sc rcleria a tempo • prazodados para capitulação a resolveu então mandar emissários ás linhasbrasileiras com a finalidade d* discutiram a* condições da rendi-ção ás tropas brasileiras, qu* só poderia ser incondicional.

Enquanto se verificava esse falo om Qalano o* nazistas ata-cavam e bombardeavam nossas posições cm Sagslara, am desespe-rado eslorço para romper o cerco já no dia 25 d* abril de 1045,começou, o espetacular episódio da rendição Incondicional da 148Divisão Alemã, bem como remanescentes da 90 Divisão motorizadaalemã a Divisão Itália. As 5,30 horas do dia 29 da abril os parla-montares alemãs se retiraram, ficando assentado qua o ato Inicialda rendição seria a apresentação d* uma coluna da ambulâncias,conduzindo os leridos. O alto comando alemão pediu ao alto co-mando brasileiro o amparo para os leridos da guerra alemães, emnúmero de 800, • o tratamento Idêntico para o general comandantedaa Unidades Alemães e general Mário Carlona, Comandante da Oi-virão Itália. Foram aprisionados, somente neste dia, cerca de 14.600soldados alemães e oficiais, • farto material d* guerra. Do dia 29de abril até 8 de maio da 1945, final da guerra na Europa, as tropasbrasileiras foram empenhadas apenas em operaçõee de limpeza emconsolidação do terreno conquistado. Ao final doslo episódio darendição, as tropas brasileiras tiveram a oportunidade de um des-canso normal, dormindo precariamente no chão limpo, porém des-cansaram.

Depois disso a tropa brasileira procedeu á ocupação de dl-versas cidadã* naquela região da Itália. No dia 2 d* maio de 1945o comando da divisão brasileira ordenou qu* o 1.° Batalhão do 11/RI, qu* já tinha ocupado a cidade da Turim, deslocassem alé a fron-teira Franco-ltallana a lim de consolidar a vitória brasileira.

O Major Lisboa, comandante daquela unidade, preparou auatropa para a missão linal am território Italiano. Precedido do Es-quadráo da Reconhecimento, reforçado por um pelotão da oguzes eum pelotão antl-ctiro. rr.ovirr.Lrterem em dreção á clócde de Sutaa fim de fazer ligação com a 27 D.I.A. Alpina, sob o comando dogeneral Molle, do destacamento do exército francês dos Alpes. Oterceiro batalhão do 11/RI manobrou am direção á Varsell* * Cassllodestacando uma companhia para Novara, fazendo ligação com tropasbrasileiras. O Quartel General <fc Divisão Brasileira passou a fureclonar na cidade d* Alessandrla

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Página 2 — 25 de Junho de 1978 O PROCESSO ANO V — NÚMERO 112

Editais de Casamento Solicitada aIRENE LOCIA DE ALBUQUER-

QUE, Escrivã de Paz e Oficial doRegistro Civil da Comarca de Con-selheiro Laiaiete, faz saber quepretende casar:

JOÃO DAMASCENO MIRANDA, nas-cido e residente nesta cidade, menor,borracheiro, filho de José Llberato edo Maria de São José, e SÔNIA RE-GINA DE FREITAS, nascida e residen-to nesta cid_dc, menor, doméstica, fi-lha de José Pedro de Freitas, e deEmilia Rosa de Freitas.

GERALDO MARQUES BARBOSA, nas-cido em Rio Espera o residente nes-ta cidado, motorista maior tllho deAugusto Barbosa Marques, falecido ede Maria Analólia de Jesus, e SEBAS-TIANA DA CONCEIÇÃO DE FREITAS,nascida e residente nesta cidade,maior, doméstica, lilha de José Pe-dro do Freitas o de Emilia Rosa deFreitas.

NAPOLEÃO DE SOUZA, nascido emCapela Nova e residente nesla cida-de, maior, comerciante, filho de MariaEuzébia de Jesus o de José Pintode Sousa, falecidos, e IONE DE PAU-LA SANTIAGO, nascida em VoltaGrande e residente nesta cidade,maior, doméstica, tilha de João FelipeSantiago e do Maria de Paula San-tlago.

JOSÉ GERALDO DE PAULA, nascidoem João Monlevado e residente nestacidade, forramentolro, maior, filho doAntônio de Paula e de Geralda dePaula Ferreira, e MARIA DO CARMODE PAULA, nascida em Itaverava,

residente nesta cidade, maior, aux.de escritório, lilha de Henrique Alei-xo de Paula e de Efigénia Barros dePaula.

ELIAS EUSTAQUIO PAIXÃO DO NAS-CIMENTO, maior, encarregado, nas-cido em Ponte Nova e residente nestacidade, filho de Elias Júlio do Nasci-mento e de Zuleica da Paixão Nas-cimento, e MARIA DE LOURDES PI-NHEIRO, nascida e residente nestacidade, maior, doméstica, filha deAprlgio Pinheiro, falecido, e de Sebas-tiana Gonçalves Pinheiro.

WILSON ROBERTO AVELAR DA SIL-VA, nascido e residente em Congo-nhos. maior, técnico auxiliar sênior, fi-lho de Wilson da Silva Thomé o deJuracy Avelar da Silva e ELCY GO-MES DE ASSIS, nascida em Lamimo residente nesta cidade, maior, se-crelária, lilha de Benedito Gomes deAssis e de Alice da Silva Assis.

APRESENTARAM os documentosexigidos pelo Artigo n.° 180 do Có-digo Civil. Se alguém souber dealgum impedimento, oponha-o naforma da Lei. Lavro os presentespara serem afixados no Cartório,no lugar de costume e publicadospela imprensa local.

Cartório de Paz de C.junho de 1978.

Lafaiéte,

a.) IRENE LOCIA DE ALBU-QUERQUE.

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Ferrovia do Aço será concluída emtempo adequado: SIMONSEN

Em seu encontro com o Ministro Mário Henrique Simonsen, além decombinar a sua visila a Minas, em junho, o presidente da Associação Comer-ciai de Minas debaleu aspectos da conjuntura econômica, principalmente ositens relativos ao custo do dinheiro, crédito e financiamento para a conslru-çáo civil, tendo Simonsen, sobre esle último item, assegurado que os processos já despachados pela Caixa Econômica Federal estão sendo liberadossendo provável que ampliem os recursos para o setor através da Resolução386.

Apesar de otimista com relação ao controle do processo inllacioná-rio, o ministro revelou sua preocupação com a seca que ocorre no sul doPais, com sérias repercussões sobre o desempenho do setor agropecuário.Quanto às obras da "Ferrovia do Aço", admitiu Simonsen que le-vando em conta o volume de recursos já aplicados e o índice de execuçãodas obras, o empreendimento terá, necessariamente, que ser concluído emlempo adequado.

prorrogação daPortaria queProíbe aFabricação doQueijo Doméstico

A prorrogação, para 30 de dezem.bro próximo, da Portaria n.° 45/77,expedida pelo DIPOA — Departamen-to Nacional de Inspeção de Produtosde Origem Animal, órgão do Ministó-rio da Agricultura, que proíba a fa-bricação de queijos, tipo doméstico,foi solicitada ao ministro Alysson Paúlinelli pela Federação da Agriculturade Minas Gerais.

O presidente da FAEMG, José Al.vares Filho, disse que o ato do DIPOAnão levou em conta o problema so-ciai e a tradição das chamadas "quei-

jarias". em regime familiar, que fun-cionam no interior brasileiro desde oséculo passado. Por isso, frisou quoas exigências oficiais devem ser mo-dilicadas, para amparo dos pequenosprodutores de queijos.

O PEDIDO

A mensagem telegrálica da FAEMGenviada ao Ministério da Agriculturaó a seguinte: "Embora reconhecendoa existência de problemas na áreada saúde pública, solicitamos Vossência estude possibilidade de adiar adata de entrada em vigor da Portarian. 45, do DIPOA, para 30 de dezembrocorrenre. Neste prazo procuraríamosestudar melhor o texto da referida Por.laria, no sentido de aliviar o problemasocial, que certamente causará nasqueijarias que operam em regime fami-liar. Estamos preocupados com os pequenos produtores, que eslôo pratica-mente sem opções de produção."

Disque 721-2802e faça uma

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SEJA AMIGODO S. P. C.

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O jornal O PROCESSO é um se.manúrio editado pela EMPRESAJORNALÍSTICA "O PROCESSO"S/C. CGC 16.755.399/0001.50. Regis-trado cm Cartório sob o n." 418 —

fls. 81, cm 10.07.72.

Composto e impresso na EditoraSão Vicente (B. Htc.) — Redação:Rua Mal. Floriano Peixoto, 55 —Sala 112 — Caixa Postal 104 — CEP

3G.100 — Tel.: 721.2802.

DIRETOR:

Dr. Alexandre A. NepomucenoRcdatora.c_.efe:Márcia _'. Carreira

AUmln ..tração:Dr. Vagnr- da SUva Lana

PUBLICIDADE:Edson Conde. "TIPreço do exemplar: (>ç 4,00. Assi.natura anual: cidade: Cr$ 200,00 —Fora: CrJ 250,00 — Exterior: Cr»250,00 mais o porte. — Repr. emBelo Horizonte: ULISSES NASCI.MENTO — Rua Espír.to Santo, 466.

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Monsenhor Moreira — Um JustoRUI PENA

Recebemos a convocação — e atendamos com prazer • dapronto — para alinharmos algumas palavras sobre a figura respeita-vel e veneravel sob todas as formas, do Revmo. Monsenhor JoséSebastião Moreira.

Escrever sobre Monsenhor Moreira é exteriorizar-se o quase pode pensar de sua exoetsa e singular vocação sacerdotal. Édizer de suas magníficas qualidades de orador sacro. É, afinal, falarsobre o grande administrador do Patrimônio da Igreja.

Chamado para o Sacerdócio, tão logo se ordenou, foi deslg-nado por D. Helvécio Gomes de Oliveira, da saudosa e reverencia-da memória, para exercer a Messe do Senhor em Conselheiro La-faiete e, estava escrito na Agenda de Cristo, somente em Lafaiéte,para a felicidade dessa terra e de sua gente.

E aqui vem exercendo o "munus" sacerdotal, no arrebanha-mento de almas para o Senhor, há nada manos de 50 anos. São 50anos vividos nesta terra, alguns sofridos, mas enfrentados a supor-tacos com sacrificio e dignidade, pela Incompreensão de uns pou-cos, mas suplantados com retidão e heroísmo, pala compreensãode muitos, o que o enaltece e o laz admirado por todos.

Padre virtuoso, soube — e ainda saberá por muitos anos —levar uma vida sacerdotal santa, num exemplo edificante aos seusirmãos no sacerdócio, e a todos quantos o tiveram e o terão comopastor.

A principio na Matriz de São Sebastião posteriormente e atéhoje na Matriz de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira da cidade

e do município, espalhou o seu trabalho sacro, a todos assistindo es-piritualmente, sem distinção de qualquer espécie.

Esta atuação do Monsenhor Moreira, humilde na ocasião certa,mas enérgica nos momentos necessários, fê-lo respeitado e querido,não só perante seus paroquianos, mas também frente a toda a co-munidade de Lafaiéte e da Arquidiocese.

Excelente Orador Sacro, soube sempre usar da palavra elo-quente, que o tomou um dos maiores — quiçá o maior — oradoresda Arquidiocese, somente para conquistar, pela exortação, almaspara o Rebanho de Cristo, missão a que se propôs e á qual dedi-ca a sua vida Inteira, principalmente para buscar aquelas maisafastadas, pelas mais diversas circunstâncias, da Igreja de Deus.

A sua condição de fácil retórica, que o transforma em Inegá-vel orador, Jamais serviu para motivo de ostentação, mas, sim, depuro Instrumento do Senhor, no cumprimento de suas obrlgaçóessacerdotals, o que o enleva ainda mais no conceito de todos, prln-clpalmente de seus superiores hierárquicos.

Mas, não pára aqui as suas qualidades, pois se estendema outra atividade, que lhe é peculiar. A par de suas virtudes deSacerdote e do privilégio de eximio pregador, está colocada umaposição impar de grande administrador.

Assim é que, dentre outras obras, construiu a Igreja de SãoSebastião e reformou a greja do Nossa Senhora da Conceição, aIgreja de Santa Eligènia, a Igreja de Santo Antônio e o Cemitério Pa-roquial, e, mais recentemente, construiu o Edifício "Imaculada",onde temos a honra e o prazer de exercer as nossas atividades pro-fisslonais.

E de passagem, é preciso que se afirme, por ser verdade, tal-vez de muitos desconhecida, que, para estas e outras obras, se nãoexigiu maiores sacrifícios de seus paroquianos, é porque, sendohomem alheio ás riquezas humanas, empregou nelas suas própriaseconomias, fruto, não do exercido sacerdotal, mas de herança legi-tima de seus saudosos pais, neste trabalho de enriquecimento dopatrimônio da Igreja, legando um exemplo vivo de desprendimentodas coisas terrenas.

Aí, temos delineada, de maneira modesta e rápida, a perto-nalidade marcante do Monsenhor Moreira, sendo certo que mereciaum trabalho maior e mais sofisticado, porque as suas qualidades ocomportam, na oportunidade em que, aos poucos, mas com multapropriedade e Justiça, se vai comemorando os seus 50 anos de vidasacerdotal, toda ela voltada para a Igreja atuante e toda ela exer-cida nesta cidade, que lhe é grata

Conselheiro Lafaiéte, na pessoa de seus filhos e de quantoslhe são caros, é devedora insolvente do Monsenhor Moreira, tal éo trabalho aqui desenvolvido, em busca exclusiva de frutos parao Senhor e nunca para sua satisfação pessoal.

Agradecemos e veneremos o Monsenhor José Sebastião Mo-reira por tudo de bom que semeou • semeia entre nós e, de Joelhos,pecamos a Deus, numa prece fervorosa, que sobre ele derrame asmais copiosas bênçãos e graças, a (im de que sua saúde seja pre-servada e sua vida prolongada por muito tempo, porque ConselheiroLafaiéte e sua comunidade dele ainda multo precisam e multo es-param."AD MULTOS ANNOS"

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ANO V — NÚMERO 112 O PROCESSO Página 5 — 25 de Junho de 1978

Tempos Idos e VividosAntônio Luiz Perdigão

Faleceu dia 12. Wilton Andrade de Souza. Foi um dos últimospioneiros da antiga Imprensa queluzíana e lafaletense. Durante dé-codas serviu ao "Correio da Semana", em cujas oficinas passougrande parto de sua vida Faz pouco tempo, tentou reerguer o velhosomanáiio, mas as dificuldades que encontrou foram além de suastorças Mesmo assim ainda conseguiu uma tiragem de três nume-ros. Em sua homenagem, a coluna "Tempos Idos e Vividos" trans-crove aqui assuntos do n.° 1 do "Correio da Semana" do dia 2 demarço de 1913."O NOSSO PROGRAMA"

Prazenteira apresenta-se, hoje. a imprensa indígena, dando pu-blicidade a atos do governo municipal: o que traz ao povo o conhe-cimento de quo maneira é feita a gestão dos negócios que. de per.to. lhe interessam, pelos seus diretos representantes no município

Em 1913 tio faltos oi primeiros paueloi da cidadeO Sr. Lustosa vai proceder ao nivelamento do trecho da cí-

dade. compreendido entre Santo Antônio e Carmo e da rua AfonsoPena. a fim de serem feitos os passeios, cuja construção já toi ini-ciada pelo abastado proprietário Manoel R Mala. na praça Barãode Queluz.

FESTA RELIGIOSAHoje realizar se á. no bairro de Lafayete. uma testa religiosa

a N S da Candeias, na capela ali em construção, tendo havido jáo anterlormonte rezas, durante nove dias, abrilhantando a Banda deMúsica Santa Cocllla. que gratuitamente multo realce tem dado ásnovenas.

Nota: A Cí pelo das Cai lbíj.!. «a s'<ul-v- "o kal onde se cr-çue a Igreja de N S. da Luz, no bairro do Areai

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Nota: Esta fábrica da babldaa funcionou por muito tempo nacidadã

CARINHOSAMENTE RECEPCIONADA APADROEIRA DO BRASILCom as ruas protusamente enteitadas. iluminação concentra-

da nos pontos principais de sua passagem e muitos fogos, a Padroelra do Brasil — Senhora Aparecida — foi carinhosamente lecebldopela população do Conselheiio Lafaiéte que compareceu em massaás paróquias por onde a milagrosa imagem tez sua visita. Passandoprimeiramente pela Matriz de São Sebastião e logo a seguir pelaMotriz de Nossa Senhoia da Conceição, onde em sua honra foramcelebradas algumas missas de hora em hora. durante a noite. AExcelsa Mãe de Deus encontrou umo população inteira a tributar-lhea maior das homenagens.

(Transcrito da "O Momento. n.° 44, de 1965, Jornal em queWilton Andrade também foi Diretoi)

CONSELHO CURADOR DA UNIVERSIDADEEm solene reunião, presidida pelo Sr. Preleito Municipal, foi

nomeado e empossado o Conselho Curador da Universidade.Demonstrando que a Universidade é um Ideal de todos e uma

vitória da cidade, o Conselho Curador ô composto d03 seguintesmembros: _. , _,

Presidente Dr Astor Vianna — Conselheiros: Cônego JoséSebastião Moreira. Pedro Silva. Dr. Rui Pena o Geraldo Augusto deFreitas Tomaram posse, no mesmo ato. os suplentes dos Srs. Mem-bros: Desembargador José Dayrell de Lima. Dr. Orlando Baeta daCosta. Dr. José Alves de Paula. Dr. Pedro Paulo de Sales Dias eDr Geraldo Leão Rezende. --..¦«-,

(Transcrito de "O Momento", N.° 103, 2-7-1967).

Diplomacia: Abertasas Inscrições

Foram abertas dia 12 passado asinscrições ao Concurso de Provas pa-ra ingresso direto na Carreira de Di-plomata. promovido pelo Ministériodas Relações Exteriores e no qual sãooferecidas 30 vagas, para todo o Pais.

O concurso será realizado em trêsfases, a partir do dia 14 de agosto,constando de provas eliminatórias es-critas de Português, Francês e Inglêse eliminatórias orais de Francês e In-glês (1-a fase); exames de sanidadefísica e psíquica e entrevistas (2.fase)- provas escritas eliminatórias deHistória Mundial e do Brasil, Econo-mia Direito Internacional Público ePrivado; provas escritas e classllicató-

rias de Geografia, Direito Civil. Co-merclal e Constitucional, Ciência Po-litica e Relações Internacionais (3.*fase).

Podem inscrever-se interessadosque tenham entre 19 e 30 anos deidade e tenham concluído ou estejamno último ano de curso de nível su-perior. Os candidatos aprovados noconcurso serão nomeados Imediata-mente para o cargo inicial da Carrel-ra de Diplomata. As inscrições emB Horizonte devem ser feitas na Se-cretaria do Conselho Universitário daUFMG (Reitoria — 3-° andar), ondepodem ser obtidas cópias do edital doconcurso e dos programas das disci-pllnas.

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Júnia quer Casa

para FuncionáriaAposentada

A deputada Júnia Marlse, do MDB,apresentou na Assembléia um proje-to de lei que autoriza o Governo adoar um terreno ã Associação dasProlessoras Primárias de Minas, emárea de sua propriedade, em Belo Ho-rizonte. com extensão mínima de5.000 m2, para a construção da Ca-sa da Professora Aposentada.

Segundo o projeto, o imóvel a serconstruído deve contar com Instala-ções suficientes para 100 quartos, 200leitos e demais Instalações, sem pre-juizo da área de lazer, sendo que asdespesas serão atendidas por doa-ções de terceiros e por verba orça-mentárla própria.

A CASA DE TODAS

Na justificação que acompanha oprojeto de lei. Júnia explica a situa-ção das professoras aposentadas,afirmando que "com um vencimentoabaixo de CrS 2 mil, a aposentada nlotem condições nem de alugar umbarracão e atender a outras despe-sas como gêneros de primeira neces-sidade que garantam sua sobrevlvên-cia".

A deputada continua:

— É preciso que, consciente darealidade, laçamos alguma colss embeneficio desse classe tão sofrida edesamparada para que, dando o prl-melro passo, possamos mais tarde ca-minhar para a solução definitiva deuma situação tão dolorosa. Acho quea aprovação deste projeto será umaprova de gratidão dos parlamentaresmineiros e uma justa retribuição ãque-Ias que na mocldade foram nossasqueridas mestras.

"Na casa da professora aposenta-da", aquelas que não têm onde morarterão seu abrigo, o principalmente,um assunto comum nas conversas fa-to que facilitará a convivência dlá-ria. Nossa sociedade não pode vol-tar as costas para as professoras, que,quando chegam á aposentadoria es-tão cansadas, tendo como companhiaapenas o tédio, a solidão e a amargu-ra de constatar que sua juventude foioferecida em troca de nada. Júniacitou inúmeros casos de prolessorasaposentadas que estão vivendo emquartinhos de pensão, Isoladas com-pletamente e em situação das maisdifíceis, pois o salário que recebemnão dá para pagar um aluguel de umacasa ou apartamento.

FAÇA OU RENOVE

SUA ASSINATURA

D*0 PROCESSO

PELO TELEFONE

721-2802

CRÔNICA DACIDADE

«^>

Edson Condo

O TEATRO E A CIDADERecentemente, um vereador à Câmara Munici-

pai apresentou indicação em torno do reaparecimento,em nossa cidade, de grupos teatrais amadores, a exem-pio dos que existiam há algum tempo.

A excelência da idéia ficaria formalmente eviden-ciada se o ilustre representante do povo indicasse asfórmulas, precisas para um empreendimento de tal natu-reza.

Há tempos, realmente, alguns grupos realizaramincursões naquele setor da arte e, pode-se dizer que,apesar de pequenos senões, tais organizações tiveramboa recepção por parte de nosso público, que sempresoube prestigiar essas iniciativas. Logo, a idéia é viável

Tal conclusão, contudo, não autoriza qualquermeia dúzia de indivíduos a se organizarem em grupo, an-darem para cima e para baixo com um livro de texto tea-trai debaixo do braço, e depois despejar do alto do palcouma algaravia de falas mal decoradas. É necessário quese atente que teatro não entra pelo sovaco, mas pelo es-tudo paciente e orientado.

Uma conscientização cuidadosa em torno da quês-tão, um amadurecimento planejado, aliados a um vigorososenso de responsabilidade, devem constituir a diretrizbásica de todo aquele que resolve fazer teatro. Não sepode prescindir, sobretudo, do conhecimento dos mes-três do teatro contemporâneo, em texto, além dos con-tatos constantes com os grupos mais exponenciais, atra-vés de suas representações. A Incursão nesse campo, co-mo e vê, requer tempo, dedicação e, além de tudo isso,vontade plena. De posse de tais condições elementares,pode-se pensar em falar e em fazer teatro.

AOS GRUPOS AMADORES que, nos últimos tem-pos, realizaram, entre nós, representações isoladas, faltou,evidentemente, uma certa dose de tenacidade e maiordedicação, uma vez que os espetáculos apresentados mos-traram-se de regular validade artística. Faltou-lhes, é cer-to, um pouco daquele amadurecimento a que se referiue que, indubitavelmente, deixa sua marca nos trabalhosapresentados.

OUTRO ERRO EVIDENTE é o de um grupo que, tãologo se organiza, se crê na obrigação de prestemente,apresentar ao público uma peça montada. A verdade éque os ensaios devem se prolongar de maneira Inltarrup-ta, até que todos os integrantes do elenco dominem com-pletamente o texto escolhido.

O INCENTIVO QUE SURGE agora, com tal indica-ção na Câmara Alta do Município, deve alertar os ama-dores da arte teatral, que existem às centenas, entre nós,incitando-os a se entregarem ao estudo constante e maiorobservação daquele importante setor cultural. Público pa-ra os aplaudir não haverá de faltar.

VALIDA, PORTANTO, a oportuna indicação do no-bre vereador, que parece sentir também a lacuna que afalta de um bom teatro deixa no meio de uma comunidadeque cresce e se aprimora intelectualmente.

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Página 4 — 25 de Junho de 1978 O PROCESSO ANO V — NÚMERfO 112

PrefeituraResumo

Municipal de Conselheiro Lafaiétedo Balancete do Mês de Janeiro de 1978

Código Geral ESPECIFICAÇÃO DA RECEITA

100000011000001.1.1.001.1.1.201.1.1.30

1.2.1.001.4.0.001.4.1.001.4.4.101.5.0.00

2.5.0.00

Código Geral

010000003.2.0.0.00

03070210

03070210

03070210

03080320

06421880

4.1.1.0.00

16685310

15000000

10583230

4.1.1.0.004.1.3.0.004.1.4.0.00

03070210

j RECEITAS CORRENTESReceita TributáriaImpostosTaxas Contribuição de MelhoriaTotal Geral da Receita Tributária ..Receita PatrimonialTransferências CorrentesParticipação em Tributos FederaisParticipação em Tributos EstaduaisReceitas Diversas

Soma das Translerênclas Correntes

Total das Receitas Correntes .. ..

Transterências de CapitalParticipação em Tributos Federais . .

Soma das Translerênclas de Capital ..Receita Extraorçamentária

TOTAL GERAL DA RECEITASaldo do mês de dezembro de 1977Em caixaBancos

•±t. ÍjfíL

Total

ESPECIFICAÇÃO DA DESPESA

ÔRGAO 01 — PODER LEGISLATIVOUNIDADE 01

SECRETARIA DA CÂMARALegislativoTransferências CorrentesORGAO 02 — PODER EXECUTIVO

UNIDADE 02GABINETE SECRETARIA OA PREFEITURAAdministração GeralManutenção do Gabinete e SecretariaInversões Financeiras

UNIDADE 03DEPARTAMENTO DE RENDAS E PATRIMÔNIOAdministração GeralManutenção do Setor

UNIDADE 04SERVIÇO DO PATRIMÔNIOAdministração GeralManutenção do Setor

UNIDADE 05DIVISÃO DE CONTABILIDADEControle InternoManutenção do Setor

UNIDADE 06DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURAEnsino RegularManutenção do SetorObras Públicas

UNIDADE 07DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ESTRADAS DERODAGEMRodoviasManutenção do Setor

UNIDADE 09SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIAAssistência e PrevidênciaManutenção do Setor

UNIDADE 10DEPARTAMENTO DE URBANISMOPlanejamento UrbanoManutenção do SetorObras PúblicasEquipamentos e InstalaçóesMaterial Permanente

UNIDADE 11SUPERINTENDÊNCIA DE ORGANIZAÇÃOADMINISTRATIVAPromoção de TurismoManutenção do SetorAdministração GeralManutenção do Setor (Gabinete do Superintendente)Soma das Despesas OrçamentáriasDespesa ExtraorçamentáriaLei n.° 1.944 — Convênio com a "CARPE"Imposto Retido na FonteRestos a pagar de 1976 e 1977Soma das Despesas ExtraorçamentáriasTOTAL GERAL DA DESPESA Saldo para o mês de fevereiro de 1978Em CaixaBancos

Total

2.197.493.48

734.711,71

734.711,712.073,00

2.934.278.19

580.003.078.218,15

Operaçõesdo mês

CrS

OperaçõesAcumuladas

Cr$

120.515,68119.191,04

1.273,21

120.515,68119.191,04

1.273,21

240.979,9336.281,40

274.293,431.558.750,96

87.187,76

1.920.232,15

240.979,9336.281,40

274.293,431.558.750,96

87.187,76

1.920.232,15

2.197.493,48

734.711,71

734.711,712.073.00

2.934.278.19

3.078.798.15

6.013.076.34

3.078.798.15 |l6.013.076.34

OperaçóMdo mês

CrS

175.000.00175.000.00

224.148.2174.148,21

150.000,00

21.492,2021.492,20

39.202.20~~39*7202,20

1.110,001.110*00"

31.51B.32_25.000,006.518,32

68.440,02"^68*7440.02"

40.578,15" 40.578,15

113.314,57^"34:786,60

26.603,0050.000,00

1.924,97

OperaçõesAcumuladas

Cr$

_75J)00.00'175.000.00

224.148.21"~ 74'148.21

150 000,00

21^492.20~217492,20

_39.202,20—39.202,20

1.110,00"17110.00

^93^353,34~83.353,34

_10J300,00__J 0_000,00_8oa7i57,or

23.005,00782,00

1.881.103,571.904.890,57

31.518,3225.000,006.518.32

68.440,0268.440.02

40.578.15"40.578.15

113.314,57""34:786,60

26.603,0050.000,00

1.924.97

93.353,3483.353.3410.000.00

_ 10^000,00808.157,01

2.713.047.58

500,003.299.528,763.300.028>6~6.013.076,34670137076,34"

23.005,00782,00

1.881.103,571^904.890,57"2.713.047,58

3_300_02B,76__i0________t_"6.013.076,34

Terezinha da C. Martins e SilvaChefo Serviço Contabilidade

Prefeito MunicipalPedro Silva

CARTAS A

REDAÇÃO

Ao PROCESSO.No Edifício da Secretaria do Estado

de Saúde, em Belo Horizonte, no dia16 do corrente, deu.se a colação degrau, presidida por D. Serafim Fer-nandes de Araújo, das formandas emECONOMIA pela Universidade Catõll-ca de Minas Gerais, e, dentre elasdestacamos a Senhorita ROSENY REI-NALDO LANA, filha do nosso amigo e

conterrâneo, Sr. José Maria de Lana,que atualmente está residindo em Be-Io Horizonte.

A Missa em ação de graças foi ce-lebrada na Igreja da Boa Viagem, às10 horas por O. João de RezendeCosta, Arcebispo e Grão Chancelerda U.C.M.G. Co-celebrantes o padreMassote e padre Lázaro.

A Roseny nossos parabéns e queDeus lhe reserve as mais seleciona-da:, graças pra um futuro promissor.

Jcsá Marie ds UnePOLICIA MILITAR DO ESTADO DE

MINAS GERAISNONO BATALHÃO DE

POLICIA MIUTARSEGUNDA COMPANHIA DE

POLICIA MILITAR

limo. Dr. Alexandre A. NepomucenoASSUNTO: Convite (faz).O Comando, Oficiais e Praças do

9.° Batalhão da Policia Militar, atra-vês dos componentes da 2." Compa-nhia de Policia Militar, sediada nestacidade, tem a honra e o prazer deconvidar V.Exa. para as solenldadesque se farão realizar no próximo dia20 deste, 3.* feira às 16 horas, na sede da Companhia à rua RodriguesMala s/n.°, Bairro São João, quandose incorporará ao seu efetivo maishomens para o policiamento, junta-mente com 01 carro FIAT e 02 moto-clcletas.

Aguardando a presença de V.Exa.para melhor brilhantismo da mesma,antecipadamente formulamos nossos

SocialmenteFalando mVM

Lourdes Barbosa?CH>0<>O.OOOOOO<>Ct©C«HSOOOOOOOOO^^

Simplesmente maravilhosa a soleni-dade de lançamento pelas "EdiçõesJúpiter" do livro "Poesias" de au-toria de jovens do E. E. Narciso deQueiroz.

Tudo perfeito: elegância, presen-ças marcantes da sociedade (daqui ede outras plagas) alegria dos papaiscorujas, classe e multa distinção detodos. Aloisio Guimarães respondeupara música. Os poetas, elegantes edescontraídos, foram um espetáculo àparte, dizendo fragmentos das poe-sias.

Nosso abraço aos pais, prolessores,diretor Arlindo Lúcio da Cunha Andra-de. especialmente a elegante e bonl.ta Maria Auxiliadora P. P. Miranda,e aos componentes do Grêmio Llle-rário "Prol". Heloísa de Melo", pelafelicidade que nos proporcionou.

roz e Filhos), Ouro Branco (MiguelTorres), Casa Oriente (João SilvaReis), Joalheria Aurora (Paulo O. Be-lavinha), Casa São Paulo (Edson deAraújo Alves), Casa das Louças (AmllNassif). Casa Machado (Josó A. Ma-chado). Papelaria Rex (Irmãos Cie.mente), Casa Azul (Paulo Silva e lasl-de Bedran.

A diretoria do Clube agradece, pornosso intermédio, a estas pessoas quederam seu apoio, para o brilhantismoda festa. Muita gente ficou feliz.

O jovem casal Clerlo (Mnrja daConsolação). Geraldo de Paula, foipresenteado por D. Cegonha com alinda Danlele Nosso abraço.

Assunto traz assunto. Tivemos tam.bém o prazer de conhecer o jovemsimpático e inteligente artista, quefoi responsável pela capa do livro"Poesias", Fernando A. Portilho Pe-reira. de São Paulo, atualmente resi-dindo em Lafaiéte, nossas "Boas Vin-das".

Um aviso para as jovens lalaleten.ses: ele é solteiro...

A bonita e multo elegante MárciaBeatriz Soares do Souza, receberá dia30 de junho ás 20 horas seu diplomana Secretaria de Saúde e Assistência.A moça é aluna da U.C.M.G. doInstituto de Psicologia.

Nosso grande abraço de parabénsextensivos ao casal Quintlllano (Mirilta) de Souza.

Estamos com saudade da "PáginaFeminina". Com a palavra a direçãode "O Processo"

Estamos enviando um grande abra-ço ao Sr. Luiz Gonzaga Mll.igre3, queterminou os cursos de: Ciências Con-tábeis. Administração de Emp'esa eEconomia, pela U.C.M.G.

Missa em Ação de Graça, solenidade de colação de grau na Secreta-ria de Educação (Paranlnfo SenadorMagalhães Pinto), baile de gala noPampulha late Clube em BH.

Multo animado o "Baile dos Na-morados", da Soe. Musical Santa Ce.cilia Os '•Atômicos" responderampela música.

Lindos presentes foram sorteadosentre os convidados. Gentilezas ofe-recldas pelas firmas: Livraria Mafuz(José Jorge Mafuz). A Imperial (Ouei-

As festas juninas acabaram-sesalvo algumas particulares ou em grupos escolares. Por quê? São tão lln.das e alegres... o vestido de chita.a canglca. o quentão, os pés-demoleque, a sanfona, a quadrilha, os ba-Ifies as logueiras. as sortes na noitede Santo Antônio, os olhares enviezados. o aperto de mão. o beijo rou.bado em um canto do quintal, a zan-ga de pai e mãe. os jogos de lágrimas. as bomblnhas. as bandeiras co.loridas. os arcos de bambu, o churrasquinho cheiroso.

Al, que saudade do tempo, que aslestas eram sadias e cheias de grsça. Sem poluição, sem tóxicos, semtanto barulho e maldade, com amo'e poesia

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^^g^fâ^g7

agradecimentos.Atenciosamente,João Marcos da Silva, 1.° Tenente

PM — Comandante 2." Cia PM.

Conselheiro Lafaiéte, 12 de junhode 1978.Oficio n.° 53/78Exmo. Sr.Dr. Alexandre A. NepomucenoMD. Editor do JornalO PROCESSO

Prezado Senhor,Com muita satisfação vimos, pelo

presente convidá-lo para participardas festividades do 6.° aniversário defundação deste Sindicato.

Nesta ocasião, dia 24-06-78, fare-mos realizar uma missa em ação degraças, às 10:00 horas na Matriz deNossa Senhora da Conceição e logoapós uma Assembléia Geral no CineRegina.

Contando com a sua honrosa par-ticipação somosCordialmente.

Sindicato dos Trabalhadores Rurais— Conselheiro Lafaiéte.

Josó Vicente Teodoro — Presidente.

A Escola Estadual "Narciso deQueirós" de Conselheiro Lafaiéte e oseu Grêmio Literário tém a honra deconvidar V. Exa. e família para a so-lenidade de lançamento, pelas Edl-ções Júpiter, do livro "POESIAS", co-letânea de poemas de alunos do es-tabelecimento.

A obra, que traz o prefácio do poe-ta Henry Corrêa de Araújo, será auto-grafada no próximo dia 10, sábado,às 18:30 horas no Clube Carijós deConselheiro Lafaiéte.

Arlindo L. C. Andrade — Diretorda Escola.

Fariey Augusto Araújo — Presiden-te do Grêmio.

ANO V — NÚMERO 112 O PROCESSO Página 7 — 25 de Junho de 1978

QUITANDINHAPalavras Cruzada

HORIZONTAIS

1 — Encaminhar ou dirigir com habilidade. 7 — ímpio, descrente.8 — Olá (forma popular jovem). 9 — Ruido. 10 — Forma arcaica do artigoo. 12 — Símbolo químico do tálio. 13 — Impugnara. 15 — Parte lateraldos aviões. 16 — Interj. designativa de repugnância. 17 — Riqueza. 18 —Motivo.

VERTICAIS

1 — Madeiro alto para uso de ginastas. 2 — Recifes clrculares. 3 —Também não (conj.). 4 — Por outra forma. 5 — Embrulho. 6 — Grito dedor. 10 — O mesmo que upa! 11 — Filho primogênito de AdSo e Eva. 13

Prefixo designativo de força. 14 — Primeiro nome do autor do livro Ha-beas Corpus. 15 — Gesto. >|^

JOG;0 DOS SETEfERROS

HOrÓSCOpO Sandra Mason

LIBRA

(23 de setembro a 22 de outubro)

Nesta semana você terá mais ia-cilidade em manter os esforços decooperação por parte do sócio, co-legas ou do cônjuge. Não é umasemana importante, mas útil paraestreitar laços de amizade. Bompara lidar com instituições públi-cas.

ESCORPIÃO (23 de outubro a 22de novembro)

Pessoas estranhas ou nSo, pode-rão ser-lhe úteis, mas não confie de-mais em promessas. Seu trabalho

poderá ser perturbado. Mais cuida-do com a saúde. Mas alguns pro-gressos podem ser realizados. Feliz

para o amor.

SAGITÁRIO (23 de novembro a 20de dezembro)

Uma semana inquieta e que poderáser fatigante. As viagens devem serevitadas. As atitudes dos seus supe-riores serôo imprevisíveis e isto po-dera tornar-lhe o trabalho mais dl-ficil. Mais tato com parentes porafinidade.

CAPRICÓRNIO (21 de dezembroa 19 de janeiro)

ISemana favorável aos negócios.

Atenção para as questões de em-prego. Seus esforços pessoais sãomais necessárias do que nunca. Seusinteresses públicos deverão ser maisfavoráveis à sua situação financeira.

AQUÁRIO (20 de janeiro a 18 defevereiro)

Faça o possível para acelerar seusplanos de negócios ou de carreira.Suas atividades memórias deverãoimpressionar pessoas importantes.Possível melhoria de finanças. Sema-na propicia para o trato com pessoasinfluentes.

PEIXES (19 de fevereiro a 20 demarço)

Evite qualquer transação flnancel-ra com amigos. Você ou ambos po-derão sair perdendo. As atividadessociais deverão ser dispendiosas.Não é bom para o amor. O dinheiropode ser causa de desentendlmen-tos.

Ria de GraçaUm menino disse que tinha sido

trazido pela cegonha, outro que tinhasido pelo Papai Noel, outro que tinhasido comprado numa loja. E quandoos três se voltaram e perguntarampara o coleguinha como é que tinhanascido, o menininho humilhado res-pondeu:

— Papai ganha muito pouco. Eufui leito em casa mesmo.

ARIES (21 de março a 20 de abril)Nesta semana faça tudo o possível para dar prosseguimento aos seus

Dlanos de negócios ou da carreira. As pessoas sob sua supervisão poderãose mostrar mais cordatas. Seus negócios podem melhorar seus recursosfinanceiros.

TOURO (21 de abril a 20 de maio)Embora os amigos não se mostrem favoráveis em relação a questões

financeiras, e possam preocupá-lo um pouco, podorão ser de valia para os

projetos criativos. Novos amigos poderão participar de sua vida social e há.

chances para um novo caso de amor.

GÊMEOS (21 de maio a 20 de junho)Os amigos poderão ser de grande ajuda para suas Iniciativas pessoais.

Não é um dia multo importante mas você poderá ter uma chance de con-cretizar um desejo secreto com amigos inesperadamente valiosos.

Ante-sala do quarto na maternlda-de. A criança já nasceu e o papai,que é maestro, faz cara de quem nãoestá gostando. A enfermeira que saido quarto observa e diz:

Parece que o senhor não estágostando de ouvir seu filho chorar?Todos choram e ele tem uma belaforça nos pulmões...

Não é isso. Não gosto é dessechoro em mi bemol sustenldo.

CÂNCER (21 de junho a 20 de julho)Suas atividades por trás dos bastidores doverão ser úteis aos seus

intoríesses financeiros. Você poderá melhorar seus recursos através da ob-lênção de novos conhecimentos. Mas precisa de um cuidado extra com

ç^g^ p^fl^ ALUGARa saúde.

LEÃO (21 de iulh0 a 21 de a8°sK»Alguma Informação útil deverá ser obtida ao Investigar ocorrências

ou detalhes obscuros. Reserve mais tempo para a reflexão, po!, as decisõesimpulsivas devem ser evitadas. O ambiente no trabalho pode se apresentarum tanto atribulado.

VIRGEM (22 de agosto a 22 de setembro)Semana favorável às questões pessoais, com chance de um progresso

nos planos Nôo é uma semana multo ocupada, mas deverá ser agradável.As pessoas deverão mostrar-se mais aptas a colaborar. Favorável para tratarde assuntos distantes.

ALUGA-SEUma casa à rua Alfredo Santos,

número dois, no bairro do Museu(em frente ao Tiro de Guerra), emConselheiro Lafaiéte.

Tratar com Geraldo Luiz Neto,no Escritório Serconta — Fone721-1426 ou 721-1106, diariamente.

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FREUD

PLANTÃOMÉDICO

Ora. Heloísa Helena Silva

EXPLICA"?Esta é uma expressão que já so popularizou cm nosso melo

quando se quer gozar alguém, cujo* motivo* inconscientes para de-terminado* comportamentos •¦ tomam evidentes. Ela é alusiva tam-bém ao fato de que a psicóloga entende e explica muitos dessescomportamento*.

Esta popularização tem mu aspecto positivo no tocante à de-soKtização da psicolcria Contudo, neste trajeto des laboratórios corperimentais e consultório* is bancas d* revista*, ala sofreu dotur-pação de conteúdo* e mi interpretação de conceito*, qu* consta-tamos diariamente em contato* Informai* com pessoas curiosas «o-bre o assunto e cm nosso* consultórios.

A psicologia, como outra* ciência* do homem, nio i a "donada verdade". Por isto mesmo, cada vez mal* tem havido uma ten-dência a aglomerar os conhecimento* de toda* a* ciências na tenta-tiva de se chegar mal* próximo ao que é.

A vida alienante que levamos no* distancia, cada vez mal*,de nossos verdadeiro* sentimentos, de nosia* mal* profunda* neces-sidades, tomando-se assim, em maior ou menor grau, "doente*".

A nível curativo, a psicologia de hoje é um "recurso" da vidamocorna para o homem moderno. Com sua* pesquisas, seus conhe-cimento*, suas técnicas ela nos possibilita voltar is condições na-turais de onde salmos. Como o que ouvi de uma cliente:... "ficoirritada quando você interrompe o meu silêncio. Aqui é o único lu-gar onde posto ficar assim... se pudesse ficaria aqui o dia inteiro".

Até os nossos momentos de solidão, tio necessários a umconfronto conosco mesmos, tem sido oerceados por um tipo de vidaque talvez não pudemos escolher.

A nível preventivo, ela pretende fazer com essas condiçõesdoentias sejam reduzida* ao mínimo, para que nossas relações comas pessoas e nossa* atitudes para com a vida facilitem o desenvol-vimento expontâneo e o crescimento sadio de uma criança. Assimé que, orientando pais e educadores, procuramos tornar claro por-que o processo educativo se inicia até cinco gerações anteriores.

Por estas razões faz-se necessário uma tomada de consclên-cia de nosso papel de agente* ativo* da história e da sociedade queno* conduzlri, nio a ações negadoras da vida, mas a ações modlfl-cadoras da mesma.

TESTES_ a cidade é chamada de "Heróica", porque dois meses antes

de D. Pedro I proclamar a Independência, a Câmara da cidade, reunidaem sessão extraordinária, já o proclamava principe regente do Brasil. Outromotivo é que entre os soldados que de lá saíram para lutar pela indepen-dência baiana, está Maria Quitaria, que entrou para a história como a mu-lher-soldado. Lá nasceu também Ana Nery, outra heroina da independênciabaiana, entermeira de centenas de soldados nas frentes de guerra. Qualé & cidade?

a) Salvador b) Cachoeira c) Ilhéus— Cresce em vários países o movimento que tenta impedir a caça

i balela e assim salvar da extinção o maior animal que já habitou a Terraem qualquer época. A baleia azul, por exemplo, hoje quase exterminada,pode pesar tanto quanto 35 elefantes juntos e Ingerir 8 toneladas de alimen-to por dia. A balela é um:

a) Sáurio b) Cetácio c) Quelõnio— a atriz Anne Bancroft, recebeu o papel-lltulo de uma peça tea-

trai dirigida por Arthur Penn. A peça que estreou em Nova York, intitulada"Golda", é baseada na vida e obra da ex-primeira-ministra de Israel Golda.Para personificar no palco a estadista israelense, a atriz passou meses con-vivendo com sua personagem e o resultado ó impressionante. Anne Bancrofté uma atriz:

a) Americana b) Francesa c) JaponesaCHARADAS

1 — VI a CONSTELAÇÃO AUSTRAL quando conversava com o SO-BERANO DA PÉRSIA no "planalto". Duas e uma.

Seu JEITO ó de quem viu LINDA jovem na "cidade da Ásia Me-nor". Uma e duas.CERTO OU ERRADO?

Litoral é a faixa dos continentes banhada pelo mar.

CURIOSIDADESO PRIMEIRO FILME FALADO

O primeiro filme falado foi realizado por Engène Augustin Lauste(n. em Paris, em 17.1.1857), que patenteou o seu processo em 11.8.1906e produziu um sistema usando um galvanômetro em 1910, em Londres, In-glaterra. O acontecimento é freqüentemente atribuído ao dr. Lee de Forest(1873-1961) em Nova York, no dia 13 de março de 1923. O primeiro filmecompletamente falado foi Luzes de Nova York. apresentado no dia 6.7.1928.OS MAIS CAROS DIREITOS DE FILMAGEM

O maior preço pelos direitos de filmagem foi USS 5.500.000, pagospela Warner Brothers, em 6.2.1962, pela revista My Falr Lady, o quo tornoueste filme o musical mais caro da história do cinema.

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Página 6 — 25 de Junho de 1978 O PROCESSO ANO V — NÚMERO 112

RELIGIÃO E UIDDMons. Hermenegildo Adaml Carvalho

Como é a Igreja Fundada por CRISTOAlgumas seitas cristãs, dcsgalhadas do catolicismo, afirmam

que "A Igreja Católica realmente foi a Igreja fundada por Cristo.Mas, no decurso das séculos, Ela se desviou dos ensinamentos pri-minvos o perdeu sua autenticidade". Vemos ai um raciocínio quevai fronlalmonto contra a inerrância da Bíblia e a veracidade daspalavras de Crislo. O que disse Jesus antes de partir para os céus,duixanao de existir visivelmente aqui na terra? É só conferir o linaldu evangelho de São Mateus: "Jesus, aproximando-se deles, falou:

Toda a autoridade me loi dada sobre o céu e sobre a terra. Ide,portanto, o lazei discípulos meus Iodos os povos, batizando-os emnome do Pai e do Filho e do Espirito Sanlo, e ensinandoos a obser-var tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos osdias ala a consumação dos séculos". Diante desta grave declara-çâo. perguntamo:: Onde estava Cristo quando permitiu que Sua Igre-].i so desviasse do Seus divinos ensinamentos, e perdesse sua an-tenticidade? Como o possivcl crer que Jesus tivessse mentido?

A Igreja fundada por Cristo forma o que São Paulo chama "oCorpo Místico do Cristo" (Ef. 4,11-16 e Rom. 12,4-5) isto é: pelagraça que nos vom da Cabeça que é- Cristo e pela caridade difundidaem nos peio Espirito Santo — alma da Igreja — nos unimos intima-mento o nos ajudamos mutuamente como em comunidade espiritual,c nos incorporamos na edilicação da plenitude de Cristo ("Lumenücniium" n.u 7). Além desse aspecto invisível, a Igreja se apresentavisível o juridicamente cstrulurada. para que possa ser no mundoinstrumento de salvação. E, pois, uma corporação organizada que in-cíui do absoluta necessidade algumas estruturas indispensáveis. As-sim, na Constituição Dogmática do Concilio Vaticano II sobre aIgreja, intitulada 'Lumen Gentium" (Luz dos Povos), se declara aaislinçào dos membros o funções da hierarquia (pastores) à serviçodos lieis leigos (ovelhas) (L.G. n.° 8)

Talvez já terá o leitor ouvido falar de "Igreja peregrinantee escatologica". Significa que a Igreja, isto é, seus membros, embo-ra sob o signo da dor e dos trabalhos, do sofrimento e das provações,pela torça de Jesus Ressuscitado caminha como peregrina para avitoria da graça, na consumação da glória do céu, no verdadeiroReino de Deus. Para isso, porém, os fiéis devem participar dasgraças que nos foram merecidas por Cristo, quando realizou nossaHeaunçào, derramando seu Sangue por nós na Cruz. Os fiéis têmque oslorçar-se por aplicar a si mesmos essas graças, pois, isloconstttui um ato livro que a ninguém pode ser imposto. Com razãoportanto, falou Tiago: "A lé sem obras é mora" (2,26). O Senhordeixou um meio maravilhoso de os fiéis participarem das graças daRedenção: são os sacramentos, principalmente Batismo e Eucaristia,que nos comunicam a vida divina da graça, raap termos capacidadepara as ações sobrenaturais.

Diz-30, porém, que a Igreja é santa. Rezamo-lo no Credo. Co-mo pode ser santa, so seus membros são pecadores? Não é dilicilentender. A Igreja ó santa em si mesma, porque Cristo a adornoucom os dons do Espirito Santo, e a caracterizou pela sublimidadede Sua doutrina, pela perleição da caridade e dos conselhos evan-gelicos (L.G. 39-42). Mesmo os pecadores que lhe ofenderam apureza privando-se de sua vida divina, encontram nela o remédio so-brenatural nos sacramentos, que os curam e restítuem à graça doDeus. (LG 11).

A Constituição conciliar DEI VERBUM sobre a Palavra de Deusesclarecer nos também a maneira como a Igreja traia o Antigo Tes-tamento. Ela o venera como figura e preparação do Novo, une-oscomo complemento um dos outro, e zela com carinho pela fiel con-servação e Irutuoso aproveitamento de Seus livros sagrados (DeiVorbum. 16,21,25).

A Sagrada Escritura, porém, se distingue da Tradição. A Es-critura inspirada, unida à pregação e atividade dos Apóstolos, com-plota com a Tradição Eclesiástica uma lonte de autêntica evangeli-zação cristã, através dos legítimos pastores; porque a Palavra deDeus. tr.r.to escrita ceme oral, pertm do rresmo Cristo (DV 7 e 9; 2Tess. 2.12). Entretanto, a Igreja não considera somente a SagradaEscritura como fonte de fé, ao lado da Tradição. Os pronunciamen-os doutrinários do Papa, pastor supremo, a Quom Cristo confiou aguarda do sagrado Depósito, constituem também precioso manancialpara a fé católica.

ERRATA

No número anterior, no artigo intitulado "UM NOVO CÓDIGOPARA UMA NOVA IGREJA", foi omitido um periodo Inteiro, que deveítr cr.cilxscs !c£0 CtÇC'% ca reírçãc eis deze fpóstJcs:

Para lundar, porém, a Igreja, o Senhor estabeleceu uma espé-cie de novo código de leis, não só relerentes a pontos da lei antiga,aperleiçoados na nova, mas lambem compreendendo preciosas nor-mas dc vida espiritual e de perfeição cristã: é o famoso Sermão daMontanha, transmitido com admirável fidelidade pela pena de SãoMaleui, nos capítulos 5, 6 • 7.

MUNDO JOVEM

Será que o Namoroé um problema?(Primeiro de uma série)

"Vocês são Jovens".Estudam, se divetem, têm amigos,

gostam de cantar.Sonham, fazem belos planos, espe-

mm muito do futuro.Vivem alegres, ficam na fosse, ta-

zem gozações de tudo e de Iodos.E namoram — ou desejam namo-

rar.É possivel também que nem tenham

pensado ainda no "problema do na-moro".

Será que o namoro é um problema?Parece que não. Mas, e quando elenâo suficientemente compreendido?...

Dois jovens estão namorando. Es-tão fazendo o que fizeram seus pais,avós e bisavós .. claro, de outra ma-neira, contudo o objetivo é idêntico.

È possivel que acabe em casa-mento, na procura da complementa-ção mútua.

E porque seria um problema, as ve-zes tão grande que abala jovens, adul-tos e famílias inteiras?... O namo-ro é uma procura. Procura de feli-cidade. Em função disso é que duaspessoas se aproximam, se relacio-nam, se cativam mutuamente.

Não deveria e nem precisaria cau-sar solrimento. Ao contrário, pode-ria ser a coisa mais tranqüila domundo.

E às vezes, para você, querido jo-vem, torna-se um problema, não éverdade?

Ccr.tinua no próximo... (extraidodo livro: O problema é namoro, doPe. Murilo S.C.JINFORMAÇÕES

Está se realizando no Semináriodos Padres do Trabalho a Escola Mis-sionária de EMAÚS.

Você, que é EMAÚS, não perca.Ela sn realiza num ambiente amigo,simpático, alegre e acolhedor. Diae hora do funcionamento da Escolasão marcados de acordo com a tur-ma.

Sua presença é alegria para nós.ECO EMAÚS

Deputado Aplaude povode GONGONHAS

O deputado Jesus Trindade,falando a O PROCESSO disseque a Assembléia Legislativado Estado continua firmementeinteressada na defesa de nos-so patrimônio histórico e artís-tico.

Jesus Trindade afirmou ain-da que continua aplaudindo opovo de Congonhas, "que im-pediu firme, mas ordeiramente,a remoção de peças artísticasde autoria de Aleijadinho".

NOVENA DE SAO JUDAS TADEU

S Judas Tadcu. glorioso Após-tolo, fiel servo e amigo de Jesus.

o nome do traidor é causa de ser-des esquecido por muitos, mas oSanta Igreja honra-vos e invoca-vos universalmente como padroei-ro de casos desesperados, sem re-médio Intercedei por mim que^o\. tão miserável, pondo em prá-uca, eu vo-lo rogo, o privilégioparticular que Vos é concedido.a lim de trazer ajuda pronta c visrvel onde isso é quase impossível

Vindo valer-me nesta grande ne-necessidade para que eu possa re-ceber as consolações e socorros doCéu em todas as minhas aflições,necessidades e sofrimentos, parti-cularmente (aqui dizer a graça

que se deseja obter)... e que eupossa bem dizer a Deus convoscoo todos os eleitos por toda a Éternidade.

Eu vos prometo, bem-aventuradoS. Judas Tadeu, ter sempre pre-sente esta grande graça e não ces-sar de honrar-vos. como meu es-peciol e poderoso padroeiro e fa-rei quanto possa para espelhar adevoção para convosco.

Assim seja.S. Judas Tadeu, rogai por nós e

por todos os que Vos honram eVos invocam.

Fazer novenas em honra de SãoJudas Tadeu, comungar em suahonra, quando se pedo a graça eem sinal de gratidão quando SãoJudas Tadeu a tiver obtido.

O.F.L. agradece graça.

ORAÇÃO AO DIVINOESPIRITO SANTO

Espirito Santo, vós queme esclareceis tudo; que meiluminais todos os caminhospara que eu possa atingirmeu ideal; Vós que me daiso dom divino de perdoar eesquecer o mal que me fa-zem e que a todos os instan-tes de minha vida estais co-migo, eu quero neste curtodiálogo agradecer-vos por tu-do c confirmar mais umavez que eu nunca quero sepa-rar-me de vós, por maior queseja a ilusão material. Nãoserá o mínimo de vontadeque sinto de um dia estarconvosco e todos os meus ir-mãos na glória perpétua.

Obrigado mais uma vez.

A pessoa deve fazer estaoração 3 dias seguidos semfazer o pedido. Dentro de 3dias será alcançada a graça,por mais, dificil que seja.Publicar assim que alcançara graça, ou imprimir mil có-pias e distribuir.

J.M.F. e S.A.F.

Nosso RecadoLamberto, Wander & Martha

IRHIÕOS C0RHGEIIII1IDcsdo pequeno temos educados para ter medocuidado, você vai cair; cuidado, o carro vai pegá-lo;cuidado, você vai apanhar; cuidado, ele é perigoso;cuidado, o cavalo dá coice; cuidado, o cachorro morde;cuidaco, Deus castiga; cuidado, cuidado, cuidado...Per isso, somos a geração do medo;temos medo da solidão e medo da companhia,lemos medo da vida e temos medo da morte,temos medo do presente e temos medo do futuro,lemos medo de úeus e temos medo dos homens,lemos medo das responsabilidades e medo do absurdo,lemos medo do ladrão o temos medo do santo,lemos medo da gozação e lemos medo da crillea. ..Este medo lodo faz com que não façamos quase nada que presta;perdemos mais da melado de nossas possibilidades,perdemos muitas oportunidades, muitas ocasiões,perdemes nossa vida por medo de nos comprometer,perdemos nesso tempo pelo medo de nos sujar,perdemos nossa eternidade pelo medo de amar,perdemes nossa família pelo medo de ser bom,perdemos nosso crescimento pelo medo de perdoar,perdemes nossa alegria pelo medo de ajudar,perdemos nossa vida pelo medo de morrer um dia.Por isso que ressoa com todo o vigor a palavra de CristoNão lenhais medo. .. Não temais... Não tenhais medoSer cristão é ter coragem de viver, de lutar,ser cristão é ser corajoso de verdade,não de uma coragem que seria fruto de irresponsabilidade,não de uma ecragem de aventureiro que ama o perigo.Mes sim a coragem de quem acredita que Deus é Pai,a coragem de quem se sabe amado e conhecido por Deus,a coragem dc quem sabe que Cristo já venceu o mal,a coragem de quem sabe que a dor é redentora,a ecragem de quem sabe que o pecado tem perdão,a ecragem de quem sabe que a morte conduz á vida;esta coragem, baseada na fé num Deus Pai, nos fortifica. .ela nes laz caminhar não obstante as pedras, da estrada,ela nos faz progredir não obstante a escuridão,ela r.cs faz lutar não obstante a oposição,ela nes laz perseverar não obstante as criticas,ela nos faz confiar nâo obstante a incompreensão,cia nos faz persistir não obstante os perigos,ela nos faz amar não obstante o ódio,ela nos laz lutar pela vida não obstante as bombas.Semente a lé lirme, no Deus Pai, pode dar coragem que chega,para viver uma vida toda, e morrer alegre, porque ressuscita.

OMISSÃO INa escuridão da noite surge um homem bêbado.Bêbado e faminto...Pede alimentos.Alguém lhe diz: abre a boca e fecha os olhos!Um punhado de tocos de cigarros entupiram-lhe a goela.Era dilicil livrar-se do bolo indigesto de restos de cigarros.Houve uma risada geral.Em meu canto, comodista, nada fiz...

OMISSÃO IIEm pleno dia, na praia, um garoto leva, a vender, uma cesta

cheia de capuz.Várias pessoas, adultas, rodeiam o garoto simulando desejo de

comprar capuz.Pechicham no preço...Confundem o garoto com vozeiro e gozações.Tentam tirar-lhe frutos.O garoto não sabe como fazer.Os capuz não lhe pertencem.Surge o proprietário, adulto e taludo.A roda se desfaz...Eu assisti aquilo tudo e nada fiz...

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