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FEVEREIRO 2012
FEVEREIRO 2012 3
Postos & Serviços é uma publicação
mensal do Sindicato do Comércio
Varejista de Derivados de Petróleo,
Lava-rápidos e Estacionamentos de
Santos e Região (Resan).
Rua Manoel Tourinho, 269
Macuco - Santos/SP / 11015-031
Tel: (13) 3229-3535
www.resan.com.br
Presidente
José Camargo Hernandes
Jornalista responsável, textos e
editoração eletrônica
Christiane Lourenço
(MT b. 23.998/SP)
Colaboração: Luiz Linna,
Marize Albino Ramos, Paulo
Roberto Pinto e Maria do Socorro
G. Costa
Impressão: Demar Gráfica
Tiragem: 2.000 exemplares
Fotos da capa: Divulgação
Fotos gerais: Resan e divulgação
As opiniões emitidas em artigos as-
sinados publicados nesta revista são
de total responsabilidade de seus
autores. Reprodução de textos au-
torizada desde que citada a fonte.
O Resan e os produtores da revis-
ta não se responsabilizam pela ve-
racidade das informações e quali-
dade dos produtos e serviços di-
vulgados em anúncios veiculados
neste informativo.
editorial
A lição de Lavoisier.................................4
capa
Cubatão cria Cartão Servidor Cidadão e
impulsiona comércio local.............5 e 6
estacionamento
Segmento se torna cada vez mais indis-
pensável em Santos................................7
sindical
O Resan e sua história são passados a
limpo em workshop interno.....................8
- Sistema de Gestão e Comunicação te-
rão destaque neste ano...........................9
arla-32
Postos não são obrigados a comprar e
estocar produto....................................11
amostra-testemunha
Coleta de amostra é a única chance de
defesa do posto fiscalizado...................12
S50 reduz fumaça preta........................12
Ipem reforça visitas aos postos.........12
mercado
Infidelidade à bandeira volta a incomo-
dar distribuidoras.................................13
anp
ANP fecha um posto a cada 100 ......14
taxa do ibama
Saiba a diferença entre a taxa federal e
a nova taxa estadual............................15
dicas
Mural da Qualidade ..............................16
mercado
Confira preços médios de compra e ven-
da na região do Resan........................17
variedades
Aniversariantes da segunda quinzena de
fevereiro e primeira quinzena de março
de 2012 / Agenda e circulares..............18
EDIÇÃO FEVEREIRO / 2012
NOVO DIESEL É UM DESAFIOPARA REVENDA
ANP está fiscalizando e multandopostos obrigados a vender o S50
que não têm o produto paraoferecer ao consumidor. O novo
produto tem conquistado consumi-dores que reconhecem os benefí-
cios da redução do teor de enxofrepara o meio ambiente. No mais,
motoristas já comentam do melhordesempenho proporcionado ao
veículo.Páginas 10, 11 e 12
RESAN PLANEJA SEU FUTUROPáginas 8 e 9
FEVEREIRO 2012
N
E D I T O R I A L
José Camargo Hernandes
4
A LIÇÃO DE LAVOISIER“Na natureza nada se cria, nada se
perde; tudo se transforma”.
A lição de Antoine Lavoisier
(1743-1794) ganhou o mundo,
sobreviveu a séculos e se mantém
mais atual do que nunca. Seja na
reciclagem de produtos ou na
renovação de idéias, o conceito faz
parte da vida de um administrador
moderno.
Essa comparação se faz
importante neste momento em
que o Resan parou para
repensar seus objetivos,
reestruturar seu gerenciamento e
buscar novas soluções para
garantir um atendimento ágil e
eficaz ao seu associado. Como
numa empresa, o sindicato
sentiu a necessidade de
se reorganizar. Essa
transformação só se
dá sem traumas
quando vivemos a
atualização como
um processo
contínuo.
É preciso estar sempre fazendo.
Nós, enquanto sindicato, temos que
buscar melhor atender os
revendedores, que são os nossos
clientes. O posto, por sua vez,
também tem que ir atrás da
renovação. Os empresários devem
participar de treinamentos e
incentivar que seus colaboradores
também se reciclem.
Este ano, o Resan organizará seu
terceiro encontro de revendedores,
um evento técnico realizado a cada
dois anos. Nas duas últimas
edições, tivemos apoio de grandes
empresas e recebemos, como
convidados e palestrantes,
autoridades como diretores da
ANP, da Fecombustíveis, do
Sindicom e dos demais
sindicatos da revenda
de todo o País.
O Resan também
tem intensificado
sua agenda de
treinamentos
realizados no
próprio sindicato
quando
destinado
aos
associados da Baixada Santista ou
no Vale do Ribeira. Nossa meta é
dar ao dono do posto, seus
funcionários e até mesmo
profissionais que trabalhem com a
revenda, como os contadores,
ferramentas para melhorar a
gestão do seu negócio.
A legislação que envolve o
setor não para de ser alterada. São
novas portarias, resoluções, leis
federais, estaduais e municipais
que devem ser conhecidas por
todos nós para evitar autuações
nas fiscalizações cada vez mais
frequentes.
De nossa parte, temos
participado de comissões e
grupos de trabalhos
diversos, alguns com
caráter ambiental, outros
mais específicos do setor,
sem contar questões como
acordos salariais.
Nossa mais recente
preocupação é com o Termo de
Compromisso para
Responsabilidade Pós-Consumo
de Embalagens Plásticas Usadas
de Óleo Lubrificante. No começo
de fevereiro fomos à Secretaria de
Meio Ambiente do Estado para
expor a realidade dos postos. As
distribuidoras, que serão
responsáveis pela coleta das
embalagens, também estiveram
presentes, representadas pelo
Sindicom, além do Sindilub e
outros agentes do setor. Este é um
exemplo de que estamos atentos a
tudo o que nos cerca.
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U
5
R$ 500,00é o crédito mensal
para cada servidor
ativo ou aposentado
para uso em
estabelecimentos
comerciais e de
serviços da cidade
R$ 33,9milhões
foi o montante
injetado na economia
local no seu primeiro
ano de existência
38.211operações comerciais
foram registradas
em um único mês
(novembro de 2011),
totalizando
R$ 3.176.629,94
em compras
CUBATÃO APOSTA NO COMÉRCIOPostos de combustíveis são um dos principais segmentos beneficiados pelo Cartão Servidor
Uma ideia inovadora, inteligente e, sobretudo, objetiva. É assim que em
dois anos o projeto Cartão Servidor Cidadão, criado em 2010 pela Prefeitura
de Cubatão, já injetou R$ 71.101.739,30 no comércio local. Os postos de
combustíveis estão entre os beneficiados com a iniciativa. Em apenas um
deles, o crédito mensal de R$ 500,00 pago aos funcionários municipais
aumentou as vendas em 100 mil litros de combustíveis a cada mês.
“O cartão agregou - além do combustível - a venda de outros serviços
como troca de óleo, lavagens e todo o sortimento da loja de
conveniência”, diz Artur Schor, dono do Auto Posto Vila Nova.
Da mesma forma como no restante do comércio, os 6.360
servidores ativos e inativos (aposentados) vêm alavancando as vendas,
aumentando o faturamento, gerando mais impostos para o município
e, na esteira de toda esta movimentação, criando novos empregos.
Apenas em dois dos postos entrevistados, cinco novos frentistas foram
contratados para atender aos novos clientes.
“A maioria dos servidores não mora em Cubatão e não estava
acostumada a fazer as suas compras aqui. As vendas feitas com o Cartão
Servidor trazem para a cidade um dinheiro que era gasto em Santos, por
exemplo, apesar de o consumidor ser funcionário de Cubatão”, explica
Schor, que de dois anos para cá contratou mais quatro frentistas.
Vladimir Ignatovitch, do Auto Posto Mathias, também credita 25 mil
litros de gasolina vendidos mensalmente ao programa municipal. “Sem
dúvida, o programa é excelente. Levantou toda a cidade e ajudou o
comerciante. No começo, tivemos que demonstrar ao servidor que o
comércio de Cubatão é de qualidade, que nossos produtos são confiáveis”.
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O Auto Posto Mathias, localizado naAvenida Joaquim Miguel Couto, fica hámeia quadra da Prefeitura e foi oprimeiro a ter o cartão. “No primeiromês, tinha fila o dia inteiro de servidorquerendo abastecer o carro. Hoje,muitos ainda só vêm pelo cartão, masem geral eles aprenderam a reconhecernosso valor”.
Emir Michalichen, do Auto PostoCubatão, também é conveniado aosistema gerenciado pela AssociaçãoComercial e Industrial de Cubatão(Acic). A sua única ressalva é quanto àtaxa de administração cobrada pelaPlaninvest, administradora do cartão,de 3%. Além de ser superior às taxasdos cartões de crédito, o prazo para opagamento do comerciante é de 40dias, dez a mais do que a média geraldo mercado.
Uma ressalva é quanto à destinaçãodo recurso arrecadado já que 2% dofaturamento bruto devem serdestinados a programas sociais. Emdois anos, R$ 1.442.034,88 foramreinvestidos na Cidade, inclusiveajudando a criar o Bolsa FamíliaMunicipal, um programa social decomplementação de renda.
ECONOMIA
Dados do Cadastro Geral de Empre-gados e Desempregados, do Ministério doTabalho e Emprego, acenam para umarevitalização considerável do comércio deCubatão. No ano de 2010, de janeiro anovembro, entre contratações edesligamentos, a Cidade tinha gerado 8novos empregos no setor. Já no anopassado, no mesmo período, foram com-putados 163 novas vagas no comércio.
A própria Associação Comercial diz queo número de empregos no setor subiude 1.511 em 2009 (antes do CartãoServidor) para 1.887 no primeiro anode existência. A entidade ainda cita acriação de novos estabelecimentoscomerciais, em torno de 15%; semcontar com uma maior arrecadação deImposto Sobre Serviço (ISS), quepassou de R$ 90.687.706,00 em 2009para R$ 128.490.031,24 em 2011.Uma outra ferramenta da Prefeitura quevem beneficiando comerciantes eprestadores de serviços é o Pro-Comércio, que incentiva as indústriasa fazerem compras nosestabelecimentos locais. Segundo aAdministração, o programa somou, atéagora, R$ 203 milhões em negócios.
O Cartão Servidor
foi criado por meio
da lei 3.355/09,
regulamentada pelo
decreto 9.465/09,
e com vigência
confirmada para o
exercício de 2012
DADOS DO MINISTÉRIO DO TRABALHO
2010 20111.714 contratações 1.610 contratações1.706 desligamentos 1.447 desligamentos8 novos empregos gerados 163 novos empregos gerados
Dados de jan a nov de 2010 e 2011, segundo Ministério do Trabalho
ESTACIONAMENTOS FAZEM PARTE DA BASE DO RESANO Resan é o sindicato também das empresas deestacionamento dos 22 municípios que compõem a sua base,entre Bertioga e Barra do Turvo. O reenquadramento sindicaldo Resan junto ao Ministério do Trabalho, ocorrido no anopassado, confirmou o sindicato como representante destacategoria patronal. São 194 estabelecimentos cadastrados eque poderão se associar e receber os mesmos benefíciosoferecidos, hoje, aos postos revendedores de combustíveis.
Em setembro de 2011, o Resan assinou a convençãocoletiva de trabalho com o Sindicato dos Empregados emEmpresas de Estacionamento e Garagem de Guarulhos, SãoJosé dos Campos, Santos, São Vicente, Praia Grande e Guarujá.
“Estamos trabalhando para assinar um novo acordo nosegundo semestre deste ano com o sindicato dos trabalhadoresdo restante da base”.
Em breve, as empresas de estacionamento receberão umacorrespondência com todas as vantagens em se associar aoResan. Por uma mensalidade de R$ 132,00, o sócio tem, entreoutros benefícios, direito a assessoria jurídica trabalhista eambiental, além de descontos em serviços variados.
“Estamos cotando valores de seguros para estas empresas.A ideia é oferecer preços bastante vantajosos para que todospossam cumprir a lei que exige a contratação de seguro paraestacionamentos”, diz José Hernandes, presidente do Resan.
INJEÇÃO DE RECURSOS
GERA MAIS EMPREGOS E
AUMENTA ARRECADAÇÃO
DE IMPOSTOS NA CIDADE
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“Quem guarda emestacionamento é quemgosta do carro”. Esta é adefinição para o cliente deestacionamentos deSantos, cidade com frotade 239 mil veículos e umtráfego cada dia maisintenso, onde uma vagapara parar o carro embairros como Gonzaga,Boqueirão e Centro é quaseuma loteria. Apesar dessaspeculiaridades, ainda háuma grande diferença entreSantos e a Capital paulista.
Por aqui, segundo LuizAntônio Duarte, proprietário doEstacionamento Dinel, localizado naRua Comendador Martins, na VilaMathias, o motorista ainda prefereestacionar há várias quadras do localdesejado do que guardar o carro numestacionamento privado. Em SãoPaulo, essa hipótese já não existe.
Ainda assim, aos poucos, osestacionamentos vão se transformandoem um serviço essencial para umacidade como Santos. Nelson Sater,proprietário do Sun Park, também naVila Mathias, está há 15 anos nestemercado. “A cada ano a procuraaumenta, mas como a maioria dosestacionamentos não é regulamentada,não tem seguro e nem funcionárioregistrado e também não fornece notafiscal, o motorista pensa que paraarriscar deixar o carro ali ou na rua émelhor deixar onde não paga ou usaapenas o cartão de estacionamentoregulamentado”.
A profissionalização de algumasempresas serve de modelos paraoutras que ainda estão iniciando oumesmo atuam na informalidade. A
história do Dinel e do Sun Park são bemparecidas. Ambos têm seu foco nasuniversidades da Vila Mathias, reservandovagas para professores, funcionários ealunos das faculdades. Com isso, elesse estruturaram e passaram a cumprirtodas as leis que regem o setor. E sãomuitas: o seguro e o controle de entradae saída, com horário e informações sobreo veículo são apenas duas delas.
cruzeiroscruzeiroscruzeiroscruzeiroscruzeirosA qualidade do serviço transformou
estas duas empresas em referênciatambém para os cruzeiristas dos naviosque fazem escala em Santos entreoutubro e abril, na chamada temporadade cruzeiros marítimos.
Luiz Antônio Duarte, que trabalhacom estacionamentos desde 1998, entrouneste segmento em 2003 depois de umcliente ter deixado o carro lá por algunsdias e ter saído para a viagem. “Só navolta ele me disse que tinha embarcadonum cruzeiro, falou da proximidade como porto e me incentivou a investir nesse
negócio”. Hoje, Duarte mantém o sitewww.estacioneemsantos.com.br erecebe chamados de agentes de viagense turistas de todo o Estado de São Pauloem busca de reservas antecipadas.
Nelson Sater descobriu o filão noverão de 2003 para 2004 e vem seaprimorando.
Como a alta temporada é justamenteo período de férias nas faculdades, onovo negócio vem bem a calhar nos doiscasos. O esquema é parecido. Omotorista deixa o carro (algumas vagaspermitem que ele leve até a chaveconsigo) e ganha direito a um trasladode ida até o Terminal de PassageirosGiusfredo Santini, no Porto. Ambos osestabelecimentos têm vigia 24 horas,câmeras e seguro.
Na internet, numa busca rápida peloGoogle, são vários os estacionamentosque oferecem serviço de diárias paracruzeiristas. Os valores variam de R$15,00 a pouco mais de R$ 60,00dependendo do total de dias e dotamanho do veículo.
DESAFIO DEEM SANTOS
aquece aquece aquece aquece aquece MERCADO
estacionarestacionarestacionarestacionarestacionar
Fotos Divulgação / Dinel
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Há 19 anos, em meio a um período deturbulências para o setor varejista decombustíveis, quando os preços aindaeram tabelados, um grupo deempresários se uniu, em Santos, parafundar um novo sindicato que pudesseatender aos anseios e necessidades darevenda regional. O ano era 1993. Delá para cá, são incontáveis asmudanças vividas pelos empresários.O Resan, por sua vez, se fortaleceu,ganhou sede própria, conquistoucredibilidade e, agora, em 2012,passará por uma grandetransformação em busca da excelênciano atendimento de seus associados.
O primeiro passo foi dado no dia19 de janeiro com a realização de umworkshop interno entre funcionários,assessores e diretores para traçar osnovos desafios tanto da entidadequanto da revenda da Baixada Santistae Vale do Ribeira.
“No início, a principal função dosindicato era informar ao associado osnovos preços vigentes após osfrequentes aumentos decretados pelogoverno. Nós não éramos filiados àFecombustíveis naquela época e nossotrabalho se resumia em fazer a planilhade preços para cada município da baseterritorial. Tínhamos que passar ainformação o mais rápido possível jáque os novos preços entravam em vigor
NONONONONOVVVVVAS AS AS AS AS METMETMETMETMETASASASASAS,,,,, MAIS MAIS MAIS MAIS MAIS QQQQQUUUUUALIDALIDALIDALIDALIDADEADEADEADEADE
logo depois da meia-noite. Esta era agrande prestação de serviço dosindicato. As contas eram feitas a mãoe depois passadas por fax para todosos sócios”, lembrou José CamargoHernandes, presidente da entidade, aoconduzir o workshop.
Em 19 anos, o Resan alçou voosimportantes, se consolidou comoentidade sindical e, agora, trabalha umagrande transformação que tem comomaior objetivo a qualidade doatendimento prestado aos seusassociados, às autoridades e,principalmente, à sociedade.
“Muitos empresários que ainda hojeestão conosco acompanharam aevolução do sindicato, criado da uniãode 30/40 revendedores. Maisimportante do que construir sua sedefoi o reconhecimento pelos públicosinterno e externo do trabalhodesenvolvido pelo Resan”.
RESAN E SUAHISTÓRIA
Fundação do Resan: 23/4/1993
Carta sindical: 31/01/1996
Liberação dos preços dagasolina e álcool: abril de 1996
Audiência pública sobre averticalização (*): 02/2000
Mudança para sede própria:27/4/2000
Filiação à Fecombustíveis: 2001
Liberação do preço do diesel:28/07/2001 (na bomba) e 01/01/
2002 (nas refinarias)
Participação na 1ª.Expopostos: 2003, marcando
definitivamente o reconhecimentodo sindicato em nível nacional.
(*) Verticalização: movimento iniciado poralgumas distribuidoras no início do ano 2000
que queriam autorização para operardiretamente postos próprios, ameaçando o
mercado varejista de todo o País.
Diretores, assessores e funcionários se reuniram para discutir novos projetos
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ALICERCES
Hernandes comparou o sindicato auma estrutura alicerçada em trêscolunas: uma muito bem reforçadaque é a política: “Toda entidadesindical é eminentemente política. Éassim que se constituem as relaçõesentre as pessoas, poderes, a ANP, oMinistério Público... Quem tem maiorpoder de convencimento obtémconquistas para sua categoria”.
A segunda base que sustenta oResan é a técnica. É neste campo quese encaixam as várias assessoriascontratadas pelo sindicato. E aterceira, o atendimento ao cliente.“Nossos clientes são as empresasassociadas. Por isso, temos queevoluir constantemente. Não temosconcorrentes, mas temos anecessidade de melhorar a qualidadedo serviço prestado”.
NOVO SISTEMA DE GESTÃO
Ainda neste semestre, o sindicatocomeçará a testar um novo sistema degerenciamento que irá automatizaralguns serviços como a emissão deboletos, que poderão ser enviadosonline aos associados. A grandealteração será na parte administrativa dosindicato, que consiste no agendamentode visitas aos postos, tarefas,marcação de reuniões, etc.
O Resan também tem participadoativamente do Sistema de Excelênciaem Gestão Sindical (SEGS), daConfederação Nacional do Comércio(CNC) desde meados de 2007. Deacordo com Avelino Morgado, assessorda presidência responsável pelosistema, o SEGS surgiu para auxiliar ossindicatos a se fortalecerem comoprestadores de serviços. “Pudemosinvestir em várias assessorias, serviçosde consultoria, enfim, ter umplanejamento. Com o SEGS estamosafinando alguns conceitos de qualidade,principalmente no atendimento”,finalizou Morgado.
COMUNICAÇÃOAlém da revista Postos &
Serviços, o Resan disponibilizaaos seus associados, fornece-dores, parceiros e aos consu-
midores em geral um portal denotícias e serviços
(www.resan.com.br) que passa-rá por completa reformulação
neste semestre. A ideia éampliar a interatividade, criar
novas ferramentas de acesso epesquisa, possibilitando o
aumento do acervo técnico e deinformação.
EVENTOEm novembro, o Resan promo-
verá seu terceiro Encontro deRevendedores, com objetivo de
atualizar nossos associadossobre as novidades do setor,
aproximando-os de especialis-tas e autoridades de destaque
no cenário nacional.
O QUE É O SEGS?
O Sistema de Excelência em GestãoSindical adota oito critérios que definemo caminho a ser percorrido pelaentidade em busca da qualidade:Liderança - como sindicato interagecom as partes interessadas;Estratégias e planos - como sãodefinidos objetivos estratégicos;Clientes – como Resan identifica edesenvolve ações de interesse dosempresários);Sociedade - como a entidade serelaciona com a sociedade;Informação e conhecimento - como oResan organiza e disponibilizainternamente informações sobre suasfinanças, sobre seus processos equalidade de serviços;Pessoas - como é definida eimplementada a estrutura de cargos efunções da entidade;Processos - voltado para a estruturaadministrativa;Resultados.
3º Encontro deRevendedoresResanacontecerá emnovembro edeverá, nesteano, serrealizado em
dois dias
Avelino Morga-do e MarizeAlbino Ramosapresentaramandamento doSEGS e do novosistema degerenciamentodo Resan
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São os motoristas curiosos os responsáveis por analisar onovo diesel S50 à venda nos postos revendedores desde o dia1º. de janeiro. A maioria é proprietária de caminhonetes,picapes e utilitários. No segmento veículos de carga, conta-se nos dedos os donos de caminhões que abasteceram com odiesel na base do Resan, no primeiro mês.
Postos & Serviços fez uma pesquisa entre os donos depostos que fazem parte da lista de estabelecimentosobrigados pela ANP a comercializar o S50. De tudo queouviram, eles relataram que a opção do motorista peloproduto se dá em função de um melhor desempenho domotor e menor consumo de combustível. Essa equaçãocompensa a diferença de preço que chega, em alguns casos,a R$ 0,10 em relação ao diesel metropolitano, o S500.
De acordo com os fabricantes de caminhões, as primeirasunidades do modelo Euro 5 deverão chegar ao mercado atémaio.
Claudemir Pereira Alvim, da Rede Graal do Vale doRibeira, mais conhecido como Miro, fez um balanço econstatou a venda de apenas 1.400 litros de S50 noPetropen entre os dias 1º e 23 de janeiro. “Temos algunsclientes que têm caminhões novos e já pediram essediesel, mas sem necessidade já que não são modelos 2012.Mas a maioria é de dono de picapes e utilitários. Elesalegaram que o combustível traz um melhor desempenho.Nós os alertamos sobre o preço mais caro, mas eles nosdisseram que a maior quilometragem rodada por litrocompensa”.
São esses clientes que vêm ajudando a fazer a fama doS50. “O meu cliente não é ligado a preço. Ele apostounum produto tecnicamente melhor e diz que o veículoficou mais econômico. Praticamente todos osconsumidores disseram que o carro melhorou emdesempenho”, diz Ricardo Rodriguez Lopez, do AutoPosto Santour, que desde o primeiro dia do ano sótrabalha com o S50.
TRANSPORTE
No Comércio e Serviços Automotivos Tropical, postolocalizado na Avenida Nossa Senhora de Fátima, a procuraneste primeiro mês se resumiu a 250 litros dos cinco milcomprados e estocados no novo tanque reservadoexclusivamente para o S50.
Alexandre Ribeiro Goldoni, proprietário do posto,colocou na ponta do lápis o investimento paracumprir a ordem da ANP em vender o produto. “Tiveque acrescentar um filtro, mexer na linha de bomba etransformar um bico em S50”. Com isso, a bombaque vendia 4 mil litros de diesel comum por dia estáparada. No Posto Tropical, 30% da capacidade dearmazenagem de diesel foram destinados para o dieselcom baixo teor de enxofre.
“Não há procura. Hoje (dia 23) acabei de abastecerum caminhão zero, mas que não é modelo 2012, como S-50 porque o dono queria conhecer o produto”.Por dia, o Tropical abastece cerca de 180 caminhõescom o S500.
SEM EURO-5, ‘CURIOSOS’ SÃO OSÚNICOS CONSUMIDORES DO S50
Os caminhões com motores Euro 5deverão ser produzidos apenas no finaldeste semestre. Ainda assim, algunstransportadores vêm testando o S50.Muitos disseram que o diesel com baixoteor de enxofre é mais econômico emelhora o desempenho do motor
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POSTOS NÃO SÃOOBRIGADOS AESTOCAR ARLA-32O investimento exigido pela mudançapassou de R$ 25 mil. Isso semcontar os 5 mil litros de S50armazenados no tanque e também oestoque de arla-32. Muitos dospostos ainda não adquiriram oproduto, apesar da insistência dasdistribuidoras.“Pelo que vi na imprensa as fábricasnão vão produzir o caminhão commotor euro 5 antes de maio, mas adistribuidora está forçando orevendedor a comprar um kit de 20unidades de 10 litros e 15 de 18 litros,num gasto de R$ 1.530,00. Nãocomprei porque o arla tem validadede um ano. Onde vou descartá-lo senão vender tudo até lá?”, disse umoutro revendedor.O coordenador da ANP em SP,Alcides Amazonas, garantiu que aAgência não fará qualquerfiscalização sobre a existência ou nãodo arla-32 no posto. Um boato deque a ANP estava multando postosque não tivessem o produto emestoque rondou os postos durantealgumas semanas de janeiro. “Nãoestamos fiscalizando o arla-32. Pelomenos por enquanto, o produto nãoé regulado pela ANP”.O arla tem sido fiscalizado apenaspelo Inmetro, estritamente do pontode vista da qualidade, que se verificaatravés da presença, ou não, do selodo INMETRO nas embalagens.
CUIDADOSApesar de tantas novidades, é ocomportamento do novo diesel notanque que mais preocupa os donosde postos. No Petropen, o tanqueteve de ser drenado por diasconsecutivos. “Meu pessoal mealertou sobre o acúmulo de água.Não sei se é porque o tanque estavavazio antes, mas constatamos, sim,que o S50 acumula mais água que odiesel comum”, relatou Miro.
“A Agência está atenta àoferta e à qualidade do
produto por meio dasações de fiscalização queestão em curso em todo o
País. Acreditamos que atroca de informações
com os agentes demercado durante a
elaboração do plano deabastecimento foi
fundamental para o bomandamento do processode redução do teor de
enxofre no diesel”,
Allan Kardec Duailibi,
diretor da ANP
FALTA DE PRODUTO É MULTA CERTA
O coordenadorda ANP em SP,Alcides Ama-zonas, partici-pou dasfiscalizaçõessobre a vendado novo diesel.Na região doResan, trêspostos acaba-ram multadosno Vale doRibeira
A ANP aplicou três multas a postos doVale do Ribeira no primeiro mês deobrigatoriedade de venda do S50. Nocaso dos postos autuados, ocoordenador da Agência em SP, AlcidesAmazonas, diz “a legislação é clara: senão tiver o produto, o posto deve serautuado”.A fiscalização, segundo ele, é feita pelasequipes da ANP que se apresentamoficialmente e aproveitam para fazeroutras averiguações e também porfiscais que chegam aos postos emviaturas descaracterizadas, “exatamentepara garantir o efeito surpresa”.Foi o que aconteceu numa rede do Valedo Ribeira. No mesmo dia, uma picapesem identificação passou por doispostos para abastecer 20 litros de S50.“O carro era exatamente o mesmo.Por isso, interpretamos oabastecimento solicitado pelomotorista como uma fiscalização”,disse o revendedor.
FEVEREIRO 201212
Confira abaixo a entrevista dodiretor para Postos deRodovias da Fecombustíveis,Ricardo Hashimoto, aPostos & Serviços.
Qual a sua avaliação do novo produto?O produto não tem aparência tão diferentedo S500 como afirmavam que teria. Diziamque seria quase transparente, mas estámais para um amarelo pálido. Suadiferença de preço com certeza vaidificultar ainda mais a venda alternativapara os veículos “antigos”, que nãoprecisam dele, mas podem se beneficiarde suas melhores características. Proprietários de caminhonetes eutilitários têm falado que o S50 oferecemelhor desempenho para o veículo, o queacaba compensando o preço mais alto. Vcouviu também esses comentários?Sim, também tenho ouvido essescomentários. Na verdade, esse tem sido oúnico nicho do mercado que estáconsumindo o S50, uma vez que, até omomento, não tivemos notícia de veículosEuro-5 já circulando. E quanto aos boletins de qualidadeenviados pelas distribuidoras?Boletim de Qualidade é papel e papelaceita tudo. Então os boletins dasdistribuidoras vão sempre apontar oproduto na conformidade. O que orevendedor deve fazer é COLETARADEQUADAMENTE A AMOSTRATESTEMUNHA! E quanto ao quesito operacional do S50.Tivemos relato de um revendedor quedisse ter tido de drenar o tanque váriasvezes por acúmulo de água.Sabe-se que no S50 o nível máximopermitido de presença de água é, porespecificação, menor do que o do S500/S1800, mas a experiência acumulada nasregiões metropolitanas de Recife, Fortalezae Belém nos mostra que o S50 se comportade maneira muito parecida com os demaistipos de diesel.
REVENDEDOR DEVECOLETAR AMOSTRA-TESTEMUNHA DO S-50
O Ipem acirrou ainda mais asfiscalizações de combustíveis. Em2011, o órgão paulista inspecionou108.592 postos em todo o Estado,dos quais 6.923 foram reprovados,gerando 612 autos de infração paraos postos.
Nas operações especiais, foramverificados 4.613 pontos,reprovados 552, interditados 260 eaplicados 250 autos de infração. NaCapital, nas cinco operaçõesespeciais foram inspecionados 1.286pontos; desses, 254 foramreprovados, 75 interditados eaplicados 93 autos de infração.
A chamada operação “SPC”(Supervisão de Postos deCombustíveis) voltou a ocorrer emjaneiro na Capital e em Campinas eresultou na autuação de 11 postos decombustíveis. No primeiro dia daação em Campinas foram verificados
201 instrumentos em 15 postos.Em 61 pontos de combustíveisforam encontradas irregularidades,sendo lacrados. Foram autuadossete estabelecimentos e seis placasde circuito integrado, apreendidas.Em um dos postos o maior errodetectado foi de 1.520 ml, ou seja,a cada 20 litros o consumidorlevava 7,5% a menos.
Na Capital foram visitados novepostos e verificados 112instrumentos – 33 apresentaramirregularidades; quatroestabelecimentos foram autuados ecinco placas de circuito integradoapreendidas. O maior erro foi numposto no bairro Bresser, de bandeirabranca, que deixava de colocar nostanques dos veículos 1940 ml acada 20 abastecidos. Neste posto,dos 18 pontos, 15 apresentaramerro e foram interditados.
IPEM APLICOU 612 MULTAS A POSTOS EM 2011
O diretordaMetalsinter,SérgioCintra,recomendaaosrevendedoresque nãopermitam
que o diesel S50 fique parado notanque por dias seguidos. “É umnovo produto que requer maiorescuidados. Pegamos um período dechuvas, com muita umidade, o queacabou prejudicando a estabilidadedo produto. Também muitos tanquesforam limpos com hidrojateamento,o que não é o ideal. A maioria daslinhas de diesel ainda não possuemválvulas de pressão e vácuo quelimitam a entrada e saída de gases, are umidade pelos respiros. Na verda-
de estamos em período de adapta-ção”.
Nos casos em que o S50 ficarmais de 10 dias parado no tanque,Cintra recomenda que seja feita arecirculação do produto “Pela ANP operíodo máximo de armazenagem dodiesel é de 30 dias, mas eurecomendo o máximo de 15 dias. Senão vender, faça uma promoção doS-50. É a melhor alternativa para orevendedor”.
Cintra confirma o que vêmdizendo proprietários de utilitários,caminhonetes e até caminhões de queo S50 proporciona melhordesempenho. “O consumidor vainotar também a redução da fumaçanegra e, num momento onde precisarde potência de motor, vai sentir maissegurança e desempenho. O risco éele compensar esse benefício,acelerando mais”.
S50 REDUZ FUMAÇA PRETA, DIZ CINTRA
FEVEREIRO 2012 13
A infidelidade às bandeiras ostentadasnos postos incomodou as distribuidoras,que foram reclamar à ANP. Por sua vez,a Agência já vinha constatando, comfrequência, no Estado de São Paulo, avenda de produtos adquiridos decompanhias diferentes por revendedoresembandeirados. Resultado: estuda-semudanças na Resolução 116, da ANP,para tornar a punição aos casos deinfidelidade mais rigorosa.
A informação foi passada à Postos& Serviços pelo coordenador da ANPem São Paulo, Alcides Amazonas, queno dia 26 de janeiro realizou uma grandereunião com todos os órgãosenvolvidos na força-tarefa que atua naCapital paulista. Como parte dasdecisões e encaminhamentos tomadasali servem para o restante do Estado,as queixas das distribuidoras deveráecoar também em nível nacional.
“A infidelidade à bandeira temaumentado bastante. Temos recebidodenúncias das próprias distribuidorasde que os postos não compram produtoda marca ou compram apenas umaparte. Nestes casos, a ANP vai ao postoe, se constatada a infração, aplica aautuação”, explica Amazonas.
Ele defende que as companhiassejam mais rigorosas nos termos doscontratos firmados entre as partes eque tenham “maior controle dospostos que não compram produto dabandeira que está ostentando”.
O assunto que era para ser um dositens da pauta se tornou o centro dareunião. “Isso ocorre em todo o País”.Segundo Amazonas, as distribuidoras“assumiram o compromisso de tratarcom mais rigor os contratos”.
Uma nova reunião já está marcada parafevereiro para discutir até a necessidadede alterar a legislação e torná-la “maisdura”. Atualmente, pela Resolução 116, ainfidelidade é passível de autuação, masnão de lacração do posto.
SINDICOM
De acordo com o presidente-executivo do Sindicom, Alísio Vaz, oproblema da infidelidade já foi maior noperíodo em que as grandesdistribuidoras detinham quase atotalidade do mercado. Hoje, com 60%dos postos embandeirados, a fidelidadeà marca ganhou ainda mais importância.
“Este é um problema semprepresente. Um dos grandes fatores queincentivam essa irregularidade é apresença de produtos clandestinos nomercado, seja gasolina fora deespecificação ou especialmente o etanolque sonega impostos”, explica Alísio.
O combustível com preço maisbaixo acaba estimulando o revendedor“menos correto” a comprá-lo,rompendo o contrato de exclusividadecom a distribuidora. Para a ANP edemais órgãos de fiscalização, ainfidelidade é um crime contra oconsumidor, que acaba sendo enganadoquanto à procedência do combustível.
“O que foi discutido com a força-tarefa é que deveria haver mecanismosmais ágeis para identificar e punirmelhor essa irregularidade. Os postosque têm bandeira e compram produtode outras procedências acabamservindo de canal para venda decombustíveis irregulares”.
METAS 2012
Produto irregular em circulação nomercado, particularmente o álcool com
sonegação de impostos. Esse é oproblema mais grave a ser combatido
no setor, segundo o Sindicom. AlísioVaz, em entrevista a Postos &
Serviços, reafirmou as três áreas deatuação da entidade em 2012: a
primeira é reduzir a tributação de PIS eCOFINS dentro de um pacote deestímulo ao etanol. A segunda é
concentrar o recolhimento do ICMSnas usinas de etanol e, a terceira,
tornar a punição mais ágil àsdistribuidoras que não recolhem
impostos.
DISTRIBUIDORAS QUEREM MAIS RIGOR
CONTRA INFIDELIDADE À BANDEIRA
Alísio Vaz é presidente do Sindicom
FEVEREIRO 2012
S
14
Se em 2007 a ANP interditava umposto a cada quatro que eramfiscalizados, o mais novo balançodeste início de 2012 é que apenasuma revenda é fechada a cada 100visitadas pelas forças-tarefascomandadas pela Agência em SãoPaulo. “A conclusão é quecombustível melhorou muito;reduzimos de 12% a 15% para 1,5%os índices de autuação”, avaliaAlcides Amazonas. Depois daadulteração que marcou os últimosanos no setor, hoje as fraudes queestão na mira dos fiscais são aschamadas volumétricas.
“A fraude metrológica não é nova,o que é novo é a sofisticação, atecnologia usada”, continuaAmazonas. Um outro fator queagrega importância à fiscalização é adivulgação de denúncias sobre essasfraudes pela grande imprensa. Alcides
Amazonas se referiu à matéria deveiculada pelo Fantástico, da RedeGlobo, sobre as fraudesmetrológicas/volumétricaspraticadas no País.
Por isso, a ANP vai intensificar otrabalho em parceria com o Institutode Pesos e Medidas do Estado de SP(Ipem), cujos fiscais detêm oconhecimento técnico para inspeçãode bombas em busca das fraudes.
REGIÃO DO RESAN
Na Baixada Santista, a ANPcontinuará participando de umaforça-tarefa desenvolvida emconjunto com a AgênciaMetropolitana (Agem), prefeituras,polícias, Ministério Público, Ipem edemais órgãos estaduais emunicipais. “Essas ações ocorremuma vez por mês, mas nossafiscalização de rotina continua, com
ou sem os demais órgãos”.
AFERIÇÃO`DE BOMBAS
O Resan orienta a todos osrevendedores para que cumpram àrisca as normas da ABNT NBR 15.594-1 (operação) e ABNT NBR 15.594-3(manutenção), disponíveis no portalResan (www.resan.com.br). A aferiçãodas bombas deve ser, no mínimo,semanal. “Se suas bombas ainda sãomecânicas, faça as aferiçõesdiariamente”, recomenda José CamargoHernandes, presidente do sindicato.
ANP FECHA UM POSTO A CADA 100 VISITADOS
Falhas metrológicas estão entre as maisfiscalizadas pela ANP e Inmetro
FEVEREIRO 2012 15
O Estado de
São Paulo,
por meio da
Lei nº 14.626
e do Decreto
5 7 . 5 4 7 ,
ambos de 29
de novembro
de 2011,
instituiu e
regulamentou o Cadastro Técnico
Estadual, de inscrição obrigatória pelas
pessoas físicas ou jurídicas que exercem
atividades potencialmente poluidoras –
como é a revenda de combustíveis – e a
taxa ambiental para custear a
fiscalização dessas atividades.
Eles integrarão o Sistema Nacionalde Informações sobre o Meio Ambiente,que será administrado pela SecretariaEstadual do Meio Ambiente, diretamenteou por intermédio de entidades como aCetesb.
Para fins de controle e fiscalização,as empresas deverão continuarentregando ao Ibama, até 31 de marçode cada ano, o relatório das atividadesrealizadas no exercício anterior.
O objetivo das novas normas paulistas
não é criar obrigações adicionais, e sim
aprimorar as já existentes, através de
convênio a ser firmado com a União, que
possui semelhante cadastro e taxa
instituídos pela Lei Federal nº 10.165, de
27/12/2000.
Firmado o convênio, a previsão é de
que o novo tributo seja repassado pelo
Ibama ao Estado a partir deste ano.
Assim, a taxa federal continuará a
seguir a tabela vigente (confira abaixo),
de acordo com o porte e a
periculosidade da atividade. A
revenda de combustíveis continua
classificada como de alto risco.
A taxa estadual seguirá os mesmos
critérios, devendo o Ibama transferir
diretamente ao Estado R$ 30 pelas
microempresas, R$ 135 pelas empresas
de pequeno porte, R$ 270 para as de
médio porte e R$ 1.350 no caso das
grandes empresas. O porte das
atividades é definido conforme seu
faturamento. A informação que se tem
até agora é que a taxa estadual
represente 60% do valor pago ao Ibama.
Mas como cumprir essas novas
regras? É preciso preencher ambos os
cadastros? Como fazer os cálculos e os
devidos recolhimentos das taxas federal
e estadual?
Buscando facilitar tais operações, o
Resan e os demais sindicatos do Estado
estão em contato com os órgãos
ambientais para melhor orientar seus
associados. A informação prelimi-
narmente obtida é a de que os sistemas
de cadastro serão interligados e a
compensação entre os tributos se dará
de forma automática, sem que o
revendedor tenha que pagar dois
boletos.
Assim, o posto revendedor deverá
continuar adotando o mesmo
procedimento que vem sendo adotado
até agora, ou seja, realizar e manter
atualizado o seu cadastro junto ao
Ibama e recolher integralmente o
valor da taxa para este instituto, na
forma e prazos fixados pela legislação
federal, pois após a realização do
convênio supra mencionado, os
órgãos federais e estaduais farão a
devida divisão do valor cabível à
União e ao Estado.
TIRA-DÚVIDA, por Carolina Dutra - consultora jurídico ambiental do Resan
O QUE FAZER: PAGAR TAXA DO IBAMA OU A NOVA TAXA ESTADUAL?
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VALOR INTEGRAL DA TAXA A SER PAGA AO IBAMA
No Estado de SP, a taxa ambientaldeverá continuar a ser paga aoIbama, como já ocorria. A compensa-ção será feita diretamente entre a
União e o Estado.
FEVEREIRO 201216
FEVEREIRO 2012
Confira os índices máximos
e mínimos e as variações
de preços e custos de
combustíveis, segundo
dados oficiais da Agência
Nacional de Petróleo
(ANP).
Os índices citados são re-
ferentes à média nacional,
do Estado de São Paulo e
de cinco cidades da Bai-
xada Santista (Santos, São
Vicente, Praia Grande,
Itanhaém, Cubatão e
Guarujá) e devem ser utili-
zados apenas como fonte
de informação para o
gerenciamento dos postos
revendedores.
INDICADORES
RANKING DE CUSTOS E PREÇOS
DEZEMBRO 2011 x JANEIRO 2012
METODOLOGIA:O Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis abrangeGasolina Comum, Álcool Etílico Hidratado Combustível e Óleo Diesel Comum,pesquisados em 411 municípios em todo o Brasil, inclusive Estado de São Paulo e ascidades de Santos, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém, Cubatão e Guarujá. O serviçoé realizado pela empresa Polis Pesquisa LTDA., de acordo com procedimentos estabe-lecidos pela Portaria ANP Nº 202, de 15/08/00. O trabalho paralelo desenvolvido pelo
Resan consiste em compilar os dados e calcular as médias de preços e custos pratica-dos pela revenda e pelas distribuidoras, sempre com base nos dados fornecidos pelosite da ANP. Mais informações pelo www.anp.gov.br ou pelo 0800-900267.
CONFIRA OS VALORES DE FORMAÇÃODOS PREÇOS DA GASOLINA E DIESEL
JANEIRO / FEVEREIRO (2)Semana 29/1 a 4/2
PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA
PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA
VARIAÇÕES (2-1)Média
ConsumidorMédia
Distribuidora
DEZEMBRO (1)Semana 25 a 31
Fonte: Fecombustíveis
(*) Valores médios estimados
17
FEVEREIRO 2012
ANIVERSARIANTES
Variedades
2ª QUINZENA DE FEVEREIRO2ª QUINZENA DE FEVEREIRO
17 Dorival Franco da Silva
Auto Posto Avalanche - São Vicente
Auto Posto Cidade Náutica - São Vicente
Auto Posto Náutica Frei Gaspar -
São Vicente
18 Carolina Ongarato Pontes
Abastecedora de Combustível Turismo
Ltda. - Jacupiranga
Clayton José Rigo Júnior
Centro Automot Porto Astúrias - Guarujá
Garage Reo Central - Santos
Joana Mendes de Paula Teixeira
J. Teixeira & Companhia - Santos
João Jorge Gonçalves Guedes
Auto Posto Tamburello - Santos
22 Maria das Graças Santos Bento
Auto Posto Bom Amigo - Guarujá
25 Marcelo Rodrigues Perdigão
Manuel R. Perdigão & Cia Ltda.
Itanhaém
27 Carlos Celso Carrico
Auto Posto Pôr do Sol - Itanhaém
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18
SINDICATOS
07/03 - Aldo Locatelli -SINDIPETROLEO/MT
JANEIRO/FEVEREIRO
12/1 - Reunião
no IPEM/SANTOS
acompanhado pela Dra.
Carolina Dutra, em
Santos/SP;
25/1 - Reunião com o
representante da
SUPLLY SERVICE,
representado pelo vice-
presidente Flávio Ribas
e pelo diretor de meio
ambiente João Luiz, em
Santos/SP;
31/1 - Reunião Ordinária
do Conselho Regional
do SENAC, em São
Paulo/SP.
7/2 - Reunião com o
secretário-adjunto do
Meio Ambiente do
Estado, Rubens Rizek
Jr, para discutir o Termo
de Compromisso para
Responsabilidade Pós-
Consumo de
Embalagens Plásticas
Usadas de Óleo
Lubrificante, em São
Paulo/SP.
CIRCULARES
000001 1 1 1 1 Contribuição Sindical
Patronal 2012 - É
importante lembrar seu
contador: RAIS Ano Base
2011
1 Ronaldo MirandaAuto Posto Vila Mirim - PGSimone RozinelliAuto Posto Redentor - Guarujá
2 Anderson Aparecido dos SantosAuto Posto São Jorge de CubatãoGilson Abril DutraAuto Posto Via Nébias - Santos
1ª QUINZENA DE MARÇO1ª QUINZENA DE MARÇO
2 Ricardo Rodriguez LopezAuto Posto Santour - SantosPosto Avenida - SantosPosto Gaivota - Santos
3 Ibrahim Fayes HejaziAuto Posto Savoy - JuquiáMaria Emília Carvalho GonçalvesPosto Independência SantosVítor Manuel Leal OsórioAuto Posto Tamburello - Santos
5 Maria de Lourdes AparecidaMasiero RibeiroAuto Posto Pedro Lessa - Santos
6 Maria Alves de OliveiraAuto Posto Montana de Cajati
7 Aldo LocatelliPosto Cubatão Locatelli - CubatãoMaria Helena Geraldini TorresAuto Posto Vera Cruz MongaguáVladimir de Souza Barbosa JrAuto Posto Shalon da Nove deAbril - Cubatão
8 Mateus Ferreira Amado NetoAuto Posto Ferreira Amado - SV
12 Roseli de Fatima OngaratoAbastecedora de CombustívelTurismo - Jacupiranga
13 Abel Antônio DuquePosto de Serviços VeredaTropical - Guarujá
14 Lílian Lúcia de GouveiaHamamotoCarvalho & Hamamoto - Santos
FEVEREIRO 2012 19