19 - A QUEDA DO HOMEM

8/17/2019 19 - A QUEDA DO HOMEM

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A QUEDA DO HOMEM

ADÃO: A queda do homem

Entre os animais a serpente era notável. De todosela possuía as mais excelentes qualidades,nalgumas das quais assemelhava-se ao homem.Como o homem ela caminhava sobre dois pés, etinha o peso igual ao de um camelo. !o "osse aqueda do homem, que trouxe in"ort#nio tambémsobre elas, bastaria um par de serpentes para

reali$ar todo o trabalho que o homem tem de"a$er% além disso, elas teriam lhe "ornecido prata,ouro, &'ias e pérolas. a verdade, "oi &ustamenteessa habilidade da serpente que causou a ruína dohomem e sua pr'pria ruína. (eus dons intelectuaissuperiores levaram-na a ser in)el. *sso tambémexplica a inve&a que tinha do homem, especial-mente de suas rela+es con&ugais. A inve&a da

serpente "e$ com que ela imaginasse diversosmodos e maneiras de ocasionar a morte de Ad!o.Ela conhecia bem demais o caráter do homempara tentar exercitar seus exercícios de persuas!osobre ele, por isso abordou a mulher, sabendo queas mulheres s!o "acilmente enganadas.

Da mesma "orma que ele

cria e destr'i mundos/(ua conversa com Eva "oi habilmente plane&ada,de modo 0 mulher n!o ter como escapar daarmadilha. A serpente come+ou1

2 3 verdade que Deus disse voc4s n!o podemcomer de toda árvore do &ardim/5


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2 6odemos 2 respondeu Eva 2 comer o "ruto detodas as árvores do &ardim, exceto daquela que)ca no meio do &ardim. Essa n!o devemos nemmesmo tocar, para que n!o se&amos "eridosde morte.

Ela disse assim porque em seu $elo de guardá-lade transgredir o mandamento divino Ad!o haviaproibido Eva de tocar a árcore, embora Deustivesse mencionado apenas o consumo do "ruto.6ermanece verdadeiro o provérbio que di$1melhor um muro )rme de de$ palmos de alturado que um de cem metros que n!o tem como )carem pé/. 7oi o exagero de Ad!o que permitiu 0serpente persuadir a mulher a provar do "rutoproibido. A serpente empurrou Eva contra a árvoree disse1

2 Está vendo5 8ocar a árvore n!o causou a suamorte. Comer o "ruto da árvore também n!o vailhe "a$er mal algum. !o "oi nada menos que per-versidade que indu$iu a proibi+!o, pois assim quecomerem voc4s ser!o como Deus. Da mesma"orma que ele cria e destr'i mundos, voc4s ter!otambém o poder de criar e destruir. Da mesma"orma que ele mata e "a$ voltar 0 vida, voc4s ter!otambém o poder de matar e reviver. Ele mesmo

comeu o primeiro "ruto da árvore, e criou emseguida o mundo. 3 por isso que ele os proibiu decomer, para que voc4s n!o criem outros mundos.

8odo mundo sabe que artes!os do mesmo o"ícioodeiam uns aos outros. Além disso, voc4s n!o per-ceberam que toda criatura tem autoridade sobre acriatura criada antes dela mesma5 9 céu "oi "eitono primeiro dia e é mantido no lugar pelo )rma-

mento, "eito no segundo dia. 9 )rmamento, porsua ve$, está submetido 0s plantas, criadas no


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terceiro dia, pois elas absorvem toda a água do )r-mamento. 9 sol e os outros corpos celestes,criados no quarto dia, exercem domínio sobre omundo das plantas, que podem amadurecer seus"rutos e :orescer apenas através da in:u4nciadeles. A cria+!o do quinto dia, o mundo animal,exerce domínio sobre as es"eras celestes% ve&a o$i$, que pode escurecer o sol com suas asas. ;asvoc4s s!o mestres de toda a cria+!o, porque "oramos #ltimos a serem criados. Comam depressa o"ruto da árvore que está no meio do &ardim e

tornem-se independentes de Deus, para que n!oaconte+a que ele produ$a novas criaturas queexer+am domínio sobre voc4s.

Ele mesmo comeu oprimeiro "ruto da árvore/.

6ara dar peso a essas palavras, a serpente

come+ou a sacudir violentamente a árvore,"a$endo cair seus "rutos. Ela comeu deles, e disse1

2 Da mesma "orma que eu n!o morro comendo do"ruto, voc4s também n!o morrer!o.

Eva nada p


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;al havia terminado, ela viu o An&o da ;ortediante de si. Esperando que seu )m chegasse ime-diatamente, Eva determinou "a$er Ad!o tambémcomer do "ruto proibido, para que ele n!o secasasse com outra mulher depois da sua morte.7oram necessários lágrimas e queixumes da partedela para convencer Ad!o a tomar o passo"atídico. !o satis"eita, Eva deu o "ruto a todos osseres vivos, para que estivesse também su&eitos 0morte. 8odos comeram e s!o todos mortais, comexce+!o do pássaro malham, que recusou o "ruto

com as seguintes palavras12 !o basta voc4s terem pecado contra Deus eterem tra$ido a morte sobre outros5 @oc4s v4emainda até mim, tentando me persuadir a desobe-decer o mandamento de Deus, para que eu comae morra por causa disso5 !o vou "a$er o quevoc4s est!o querendo.

Além disso, voc4s n!o per-ceberam que toda criaturatem domínio sobre acriatura criada antesdela mesma5/

9uviu-se ent!o uma vo$ celestial que disse a Ad!oe Eva1

2 A voc4s a ordem "oi dada, e voc4s n!o a obede-ceram. Ao contrário, transgrediram-na e tentarampersuadir o pássaro malham a "a$er o mesmo. Ele"oi )el e me temeu, muito embora eu n!o tivessedado a ele mandamento algum. A)rmo portantoque ele &amais provará a morte, nem ele nem os


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seus descendentes1 viver!o todos para sempre no6araíso.

Ad!o disse a Eva1

2 @oc4 me deu da árvore que eu a proibi decomer5 @oc4 me deu dela sim, pois meus olhos seabriram, e estou com um a$edo nosdentes1 da boca.

Eva respondeu1

2 (e tenho um a$edo nos dentes, que os dentes detodos os seres vivos tenho o a$edo também.

9 primeiro resultado "oi que Ad!o e Eva )caramnus. Antes disso seus corpos haviam estadocobertos por uma pele c'rnea, e envoltos nanuvem da gl'ria. ;al haviam violado o manda-mento dado eles, caíram deles a nuvem de gl'ria

e a pele c'rnea, e )caram ali em sua nude$,envergonhados. Ad!o tentou &untar "olhas deárvores para cobrirem seus corpos, mas ouviu umaárvore ap's a outra di$er1

2 Esse é o ladr!o que enganou seu Criador. !o?!o virá contra mim o pé da insol4ncia, nem metocará a m!o2 do perverso?

Apenas a )gueira deu-lhe permiss!o de tirar suas"olhas, porque o )go era ele mesmo o "rutoproibido. Ad!o teve a mesma experi4ncia dopríncipe que sedu$iu uma das camareiras dopalácio. uando o rei, seu pai, saiu em seuencal+o, ele buscou em v!o re"#gio entre as outrascamareiras, mas apenas a que havia ocasionado a

sua desgra+a prestou-lhe assist4ncia.

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Lendas dos Judeus é uma compila+!o de lendas &udaicas recolhidas das"ontes originais do midrash =particularmente o 8almude> pelo talmudistalituano Bouis in$berg =FG-HIG>. Lendas "oi publicado em J volumes=sendo dois volumes de notas> entre HKH e HL.

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Con"orme Meremias G1GK2 Con"orme (almo GJ1

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