19 - Dados da Controlada/Coligada file01 - Dados da Empresa 01.01 - Identificação Código CVM: 01462-1 Denominação Social: GLOBO CABO S.A. CNPJ: 00.108.786/0001-65 Denominação

01 - Dados da Empresa01.01 - IdentificaçãoCódigo CVM: 01462-1Denominação Social: GLOBO CABO S.A.CNPJ: 00.108.786/0001-65Denominação Comercial: GLOBO CABO S.A.Denominação Social Anterior: MULTICANAL PARTICIPAÇÕES S.A.NIRE: 3330015973801.02 - SedeEndereço Completo: Rua Verbo Divino, 1356Bairro ou Distrito: Ch. Sto.Antônio CEP: 04719-002Município: São Paulo UF: SPDDD: 11 Telefone: 5186-2000Telefone: Telefone:Telex: DDD: 11Fax: 5186-2218 Fax:Fax: E-mail da Cia.: [email protected] - Departamento de AcionistasNome do Contato: Leonardo Porciúncula Gomes PereiraCargo do Contato: Diretor Fin. e Relações com InvestoresEndereço para Correspondência: Rua Verbo Divino, 1356Bairro ou Distrito: Ch. Sto.Antônio CEP: 04719-002Município: Sâo Paulo UF: SPDDD: 11 Telefone: 5186-2000Telefone: Telefone:Telex: DDD: 11Fax: 5186-2780 Fax:Fax: E-mail do Departamento: [email protected] Locais de Atendimento a AcionistasItem: Município: UF: DDD: Telefone: Telefone:01 Rio de Janeiro RJ 21 540-4400 540-459201.04 - Diretor de Relações com Investidores (Endereço para Correspondência com aCompanhia)Nome do Diretor: Leonardo Porciúncula Gomes PereiraEndereço para Correspondência: Rua Verbo Divino, 1356 - 1º AndarBairro ou Distrito: Ch. Sto.Antônio CEP: 04719-002Município: São Paulo UF: SPDDD: 11 Telefone: 5186-2000Telefone: Telefone:Telex: DDD: 11Fax: 5186-2780 Fax:Fax: E-mail do Diretor: [email protected] - Referência/Auditor

Início: Término:Último Exercício Social: 01/01/00 31/12/00Exercício Social em Curso: 01/01/01 31/12/01AuditorNome/Razão Social: Ernst & Young Auditores Independentes S.C.Código CVM: 00471-5Responsável técnicoNome: Pedro L. Siqueira FarahCPF: 6992196804.199.911-1601.06 - Características da EmpresaBolsa de Valores Onde Possui Registro: BVRJ, BVSPMercado de Negociação: BolsaTipo de Situação: OperacionalCódigo de Atividade: 1170000 - Participaçao e AdministraçaoAtividade Principal: Prestação de serviços de TV por Assinatura

01.07 - Controle Acionário/Valores MobiliáriosNatureza do Controle Acionário: Nacional holdingValores Mobiliários Emitidos PelaCia.:

Ações Debentures simples Debentures conversíveis emações

01.08 - Publicações de DocumentosData da Publicação do Aviso aos Acionistas sobre Disponibilidade das DFs:Data da Publicação da Ata da AGO que Aprovou as DFs: 30/04/01Data da Publicação da Convocação da AGO para Aprovação das DFs: 10/04/01Data da Publicação das Demonstrações Financeiras: 29/03/0101.09 - Jornais Onde a Companhia Divulga InformaçõesItem: Título do Jornal: UF:01 Valor Econômico SP02 Diário Oficial SP01.10 - Diretor de Relações com InvestidoresData: 30/05/01 Assinatura: Não disponível

02 - Administração02.01 - Composição Atual do Conselho de Administração e Diretoria

Item: Nome doAdministrador:

CPF: Data daEleição:

Prazo doMandato:

CTA*: Função:

01 Roberto Irineu Marinho 027.934.827-49

30/04/01 04/2003 2 Presidente do Conselho

02 José Roberto Marinho 374.224.487-68

30/04/01 04/2003 2 Conselheiro Suplente

03 Mauro Molchansky 721.527.028-91

30/04/01 04/2003 2 Conselheiro

04 Norbert Glatt 806.680.977-87


05 Pedro Ramos deCarvalho

010.487.327-20

30/04/01 04/2003 2 Conselheiro

06 Leonardo PorciúnculaGomes Pereira

606.399.897-72

30/04/01 04/2003 3 Diretor Financ. eConselheiro Suplente

07 Moysés Aron Pluciennik 663.964.337-53

30/04/01 04/2003 3 Diretor Geral eConselheiro

08 Marcos da CunhaCarneiro

663.964.337-53


09 Stefan Alexander 010.487.327-20

30/04/01 04/2003 2 Conselheiro

10 Rodrigo Moreira deCapistrano

908.340.467-68

30/04/01 04/2003 2 Conselhiero Suplente

11 Roger Agnelli 007.372.548-07

30/04/01 04/2003 2 Conselheiro

12 Renato da Cruz Gomes 426.961.277-00


13 Mauro Muratório Not 011.777.318-27

30/04/01 04/2003 2 Conselheiro

14 Kenneth M. Lustig 011.777.318-27


15 Nelson PachecoSirotsky

147.576.050-72

30/04/01 04/2003 2 Conselheiro

16 Luiz Alberto Barichello 009.039.140-34


17 Marco Aurélio Ferreirados Anjos

801.496.427-68

30/04/01 04/2003 1 Diretor de ClientesIndividuais

18 Oscar Simões 589.601.208-04

20/02/00 04/2003 1 Diretor de Desenv.Organizacional e RH

1 - Pertence apenas à Diretoria;2 - Pertence apenas ao Conselho de Administração;

* CTA - Código Tipo doAdministrador:

3 - Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração.02.02 - Experiência Profissional e Formação Acadêmica de cada Conselheiro e Diretor

Conselheiros

Roberto Irineu MarinhoNascido em 1947. Filho do Sr. Roberto Marinho, é membro do Conselho de Administração da Globopar e integrantedo Colegiado Executivo de Gestão das Organizações Globo, órgão máximo decisório da mesma. Começou suacarreira como jornalista, trabalhando no jornal O Globo e depois na Rede de Televisão ABC em Nova Iorque. Aoretornar, após passagem por outras empresas das Organizações Globo, ingressou na TV Globo. Como Vice-Presidente Executivo da TV Globo, foi responsável direto pela modernização do modelo gerencial da mesma na

década de 1990, tendo atraído profissionais externos para posições chaves. É também diretor de outras empresas quepertencem a família Marinho e responsável principal pelo direcionamento estratégico das Organizações Globo.

Mauro MolchanskyNascido em 1950. Formado em Economia - Universidade de Campinas (Unicamp); Especialização em GerênciaFinanceira - Fundação Getúlio Vargas - RJ (FGV) e na Universidade de Stanford - U.S.A. Diretor Executivo daGlobopar desde 1994 e co-principal executivo da Globopar, é responsável pela implementação da estratégia daGlobopar com ênfase nas funções de finanças e tesouraria; Ex-Diretor Financeiro e de Relações com o Mercado daAracruz Celulose S.A. onde implementou o primeiro programa de ADRs brasileiro. Também é conselheiro daEditora Globo e de outras empresas, além de ser conselheiro da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Faz parte doNúcleo de Assessoria Estratégica das Organizações Globo, grupo que trabalha diretamente com a Família Marinhonesses assuntos.

Mauro Muratório NotBrasileiro, casado, administrador de empresas. Ocupa o cargo de gerente geral da Microsoft no Brasil desde agostode 1993. Começou a trabalhar para a Microsoft em 1985, como localizador de produto para o português, emRedmond, Washington, Estados Unidos. Em 1989, assumiu a gerência de vendas e marketing, posição que ocupouaté junho de 1992. Posteriormente foi para o Chile, ocupando o cargo de gerente geral. Antes de entrar para aMicrosoft, trabalhou para a Sharp do Brasil.

Nelson Pacheco SirotskyFilho de Maurício Sirotsky um dos fundadores do Grupo RBS, é formado em administração pública pelaUniversidade Federal do Rio Grande do Sul e pós-graduado pela University of Southern California. Iniciou suacarreira na Rádio Gaúcha em 1972, tendo sido diretor da Rádio Gaúcha antes de se tornar diretor regional do GrupoRBS. Em 1981 tornou-se vice-presidente da Companhia. Foi diretor presidente e executivo da RBS e membro daadministração do Grupo RBS a partir de 1992. Atualmente, é membro do Conselho da Associação Brasileira deJornalismo – ANJ e da Associação Brasileira de Rádio e Televisão – ABERT, e da Associação dos Dirigentes deVendas do Brasil. É membro do conselho do Instituto Europeu de Administração de Empresas - INSEAD.

Pedro Ramos de CarvalhoNascido em 1948. Diretor Executivo da Globopar e co-principal executivo da mesma. É Conselheiro da EditoraGlobo S.A., Diretor Executivo Adjunto da Fundação Roberto Marinho e Vice-Presidente do Conselho deAdministração da SIC-Sociedade Independente de Comunicação S.A. (TV Portuguesa), onde supervisiona asatividades executivas das operações. Trabalhou na TV Globo durante 13 anos. Faz parte do Núcleo de AssessoriaEstratégica das Organizações Globo. Tem vasta experiência no setor de mídia e entretenimento no Brasil.

Roger AgnelliNascido em 1959, em São Paulo. Formado em economia pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP. Em1981, ingressou no Banco Bradesco de Investimento S.A. Em 1987, tornou-se diretor da Bradesco S.A. Corretora deTítulos e Valores Mobiliários e da Bradesco S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários. Em 1992 foi eleitodiretor departamental do Banco Bradesco S.A. e em 1999, diretor executivo gerente, cargo em que permaneceu até

10 de março de 2000. Neta data, foi eleito diretor presidente da Bradespar S.A. É diretor vice-presidente da ANBID– Associação Nacional dos Bancos de Investimento e membro do conselho de administração da Companhia Paulistade Força e Luz – CPFL, da Companhia Siderúrgica Nacional – CSN, entre outras.

Stefan AlexanderEm 15 de maio de 2000, assumiu o cargo de diretor de planejamento financeiro e de relações com investidores daGlobopar. Antes de integrar a Globopar, foi diretor de mercado de capitais no Brasil no Bank ofAmerica/NationsBank. Foi responsável por diversas operações, incluindo a consultoria e o financiamento daaquisição da Companhia Vale do Rio Doce – CVRD pela Companhia Siderúrgica Nacional - CSN. Antes de integraro NationsBank, trabalhou nos setores de mercado de capitais no Banco BBA Creditanstalt S.A. É graduado e mestreem economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Diretores

Moysés Aron PluciennikNascido em 1950. Formado em engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo e Mestrado (MBA) pela SloanSchool of Management do MIT; Diretor Geral da Distel, unidade de negócios relacionados à distribuição etelecomunicações das Organizações Globo; Ex-Sócio da Booz Allen & Hamilton, onde era principal executivo daprática de mídia; Fundador da Softbase (empresa de desenvolvimento e distribuição de software); Ex-Diretor deNovos Negócios e Pesquisa e Desenvolvimento da SID Informática. É principal executivo da Globo Cabo e integrao Núcleo de Assessoria Estratégica das Organizações Globo, como responsável pela Distel. É membro do Conselhode Administração da Globo Cabo.

Leonardo Porciúncula Gomes PereiraNascido em 1958. Formado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Economiapela Universidade Cândido Mendes e Mestrado (MBA) pela Universidade de Warwick, Inglaterra,tendo cursos de pós-graduação também em Wharton e no IMD. Ingressou na Globo Cabo, em março de 2000. FoiDiretor de Planejamento e Relações com Investidores da Globopar. Antes, trabalhou por 12 anos no Citibank, N.A.,tanto no Brasil quanto no exterior. Sua última posição foi a de Diretor para a América Latina da Área Global deAviação em Nova Iorque. É membro suplente do Conselho de Administração da Globo Cabo.

Marco Aurélio dos Anjos FerreiraNascido em 1961. Formado em Ciências Econômicas pela Universidade Estácio de Sá. Ingressou na Globo Cabo em1992, tendo ocupado a Direção Geral da Net Rio de Janeiro S.A. e da Net São Paulo Ltda. Foi também controller daNet Brasil. Possui vasta experiência no segmento de TV por assinatura, tendo atuado no setor desde o início de seudesenvolvimento no Brasil. Antes de ocupar a função de Diretor Executivo de TV por Assinatura e Banda Larga daCompanhia. Trabalhou também na PriceWaterhouseCoopers, tendo atuado nas áreas de auditoria e consultoriatributária, e na Multiplic Empreendimentos, tendo atuado como consultor na avaliação de empresas em processos defusões e aquisições.

Oscar Vicente Simões de OliveiraNascido em 1953. Formado em Engenharia Mecânica de Operação e Administração de Empresas, com pós-

graduação em administração, concentração em organização, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo ecurso de extensão na Instituto Europeu de Administração de Empresas - INSEAD. Ocupou vários cargosimportantes na Método Engenharia, entre os quais diretor de desenvolvimento e gestão e diretor de novos negócios.Antes de ocupar a função de Diretor Executivo de Desenvolvimento Organizacional da Globo Cabo, foi diretor deOrganização e Relações com as Operadoras da Net Brasil.

03 - Distribuição do Capital03.01 - Eventos Relativos à Distribuição do CapitalEvento Base: AGEData do Evento: 30/03/01Pessoas Físicas e Jurídicas: 5Investidores Institucionais: 0Acordo de Acionistas: SimAções Preferenciais com Direito a Voto: NãoAções Prefer. com Direito a Voto:03.02 - Posição Acionária dos Acionistas com mais de 5% de Ações com Direito a VotoItem: Nome/Razão Social: CPF/CNPJ:

Nacionalidade: UF: Ações Ordinárias(Milhares):

Percentual:

Ações Preferenciais (Milhares): Percentual:

Total de Ações(Milhares):

Percentual:

Comp. Cap. Social: Participante do Acordode Acionistas:

Controlador:

01 Distel Holding S.A. 00.065.376/0001-84

Brasileira RJ 687.225.123 56,71 423.116.034 26,461.110.341.157 39,50 29/02/00 Sim Sim

0101 Globo Comunicações e Participações S.A. 27.865.757/0001-02

Brasileira RJ 397.288.921 86,02 0 0,00397.288.921 86,02 31/12/97

010101 Roberto Marinho 007.806.777-49

Brasileira RJ 100 0,01 0 0,00100 0,01


Brasileira RJ 300 0,03 0 0,00300 0,03

010103 João Roberto Marinho 027.934.827-49

Brasileira RJ 300 0,03 0 0,00300 0,03


Brasileira RJ 300 0,03 0 0,00300 0,03

010105 Globo Rio Participações e Serviços 03.290.630/0001-36

Brasileira RJ 999.000 99,90 0 0,00999.000 99,90 31/12/97


Brasileira RJ 766.893.000 33,34 0 0,00766.893.000 33,34

01010502 Joâo Roberto Marinho 329.971.677-87

Brasileira RJ 766.893.000 33,33 0 0,00766.893.000 33,33


Brasileira RJ 766.893.000 33,33 0 0,00766.893.000 33,33

01010599 TOTAL2.300.679.000 100,00 0 0,00

2.300.679.000 100,00010199 TOTAL

1.000.000 100,00 0 0,001.000.000 100,00

0102 IFC - Internacional Finance Corporation29.560.318 6,40 0 0,00

29.560.318 6,40

0103 Roma Participações LTDA 62.143.623/0001-70

Brasileira SP 35.000.000 7,58 0 0,0035.000.000 7,58 22/04/98

0199 TOTAL461.849.239 100,00 0 0,00

461.849.239 100,00

02 Bradesplan Participações S.A. 61.782.769/0001-01

Brasileiro SP 169.177.598 13,96 0 0,00169.177.598 6,01 30/12/97 Sim Não

0201 Paiol Participações e Comércio 02.863.638/0001-81

Brasileira SP 948.679.275 99,99 0 0,00948.679.275 99,99 30/03/00

020101 Bradespar S.A.Brasileira SP 993.217.566 99,99 0 0,00

993.217.566 99,99 30/03/00020102 Outros

10 0,01 0 0,0010 0,01

020199 TOTAL993.217.576 100,00 0 0,00

993.217.576 100,000202 OUTROS

0 0,01 0 0,000 0,01

0299 TOTAL948.679.275 100,00 0 0,00

948.679.275 100,0004 Microsoft S.V.Estrangeira 104.999.999 8,66 105.000.000 6,56

209.999.999 7,47 29/12/99 Sim Não

05 BNDES Participações S.A. 00.383.281/0001-09

Brasileira DF 96.380.554 7,96 39.929.227 2,50136.309.781 4,85 29/12/99 Sim Não

06 Teleparbs Participações S.A.111.590.331 9,20 0 0,00

111.590.331 3,97 Sim Não97 AÇÕES EM TESOURARIA

0 0,00 0 0,000 0,00

98 OUTROS42.517.838 3,51 1.031.229.969 64,48

1.073.747.807 38,2099 TOTAL

1.211.891.443 100,00 1.599.275.230 100,002.811.166.673 100,00

03.03 - Distribuição do Capital Social dos Controladores até o Nível de Pessoa FísicaItem: Nome/ Razão Social: CPF/ CNPJ: Nacionalidade: UF:Ações Ordinárias(Milhares):

Percentual:

Ações Preferenciais(Milhares):

Percentual:

Ações/ Cotas Total(Milhares):

Percentual:

Comp.Cap. Soc.:

01 Distel Holding S.A. 00.065.376/0001-84

Brasileira RJ

687.225.123 56,71 423.116.034 26,46 1.110.341.157 39,50 20000229

0101 Globo Comunicações e ParticipaçõesS.A.

27.865.757/0001-02

Brasileira RJ

397.288.921 86,02 0 0,00 397.288.921 86,02 19971231010101 Roberto Marinho 007.806.777-49 Brasileira RJ

100 0,01 0 0,00 100 0,01010102 Roberto Irineu Marinho 027.934.827-49 Brasileira RJ

300 0,03 0 0,00 300 0,03010103 João Roberto Marinho 027.934.827-49 Brasileira RJ

300 0,03 0 0,00 300 0,03010104 José Roberto Marinho 374.224.487-68 Brasileira RJ

300 0,03 0 0,00 300 0,03

010105 Globo Rio Participações e Serviços 03.290.630/0001-36

Brasileira RJ

999.000 99,90 0 0,00 999.000 99,90 1997123101010501 Roberto Irineu Marinho 027.934.827-49 Brasileira RJ

766.893.000 33,34 0 0,00 766.893.000 33,3401010502 Joâo Roberto Marinho 329.971.677-87 Brasileira RJ

766.893.000 33,33 0 0,00 766.893.000 33,3301010503 José Roberto Marinho 374.224.487-68 Brasileira RJ

766.893.000 33,33 0 0,00 766.893.000 33,3301010599 TOTAL

2.300.679.000 100,00 0 0,00 2.300.679.000 100,00010199 TOTAL

1.000.000 100,00 0 0,00 1.000.000 100,000102 IFC - Internacional Finance Corporation

29.560.318 6,40 0 0,00 29.560.318 6,40

0103 Roma Participações LTDA 62.143.623/0001-70

Brasileira SP

35.000.000 7,58 0 0,00 35.000.000 7,58 199804220199 TOTAL

461.849.239 100,00 0 0,00 461.849.239 100,00

02 Bradesplan Participações S.A. 61.782.769/0001-01

Brasileiro SP

169.177.598 13,96 0 0,00 169.177.598 6,01 19971230

0201 Paiol Participações e Comércio 02.863.638/0001-81

Brasileira SP

948.679.275 99,99 0 0,00 948.679.275 99,99 20000330020101 Bradespar S.A. Brasileira SP

993.217.566 99,99 0 0,00 993.217.566 99,99 20000330020102 Outros

10 0,01 0 0,00 10 0,01020199 TOTAL

993.217.576 100,00 0 0,00 993.217.576 100,000202 OUTROS

0 0,01 0 0,00 0 0,010299 TOTAL

948.679.275 100,00 0 0,00 948.679.275 100,0004 Microsoft S.V. Estrangeira

104.999.999 8,66 105.000.000 6,56 209.999.999 7,47 19991229

05 BNDES Participações S.A. 00.383.281/0001-09

Brasileira DF

96.380.554 7,96 39.929.227 2,50 136.309.781 4,85 1999122906 Teleparbs Participações S.A.

111.590.331 9,20 0 0,00 111.590.331 3,9797 AÇÕES EM TESOURARIA

0 0,00 0 0,00 0 0,0098 OUTROS

42.517.838 3,51 1.031.229.969 64,48 1.073.747.807 38,2099 TOTAL

1.211.891.443 100,00 1.599.275.230 100,00 2.811.166.673 100,00

04 - Capital Social04.01 - Composição do Capital SocialData da Última Alteração: 09/03/2001Item:

Espécie dasAções:

Nominativa ouEscritural:

ValorNominal(Reais):

Qtd. de Ações(Milhares):

Subscrito(Reais Mil):

Integralizado(Reais Mil):

01 ORDINÁRIAS Escritural 0,00 1.211.891 848.377 848.377

02 PREFERENCIAIS

Escritural 0,00 1.599.275 650.912 650.912

03 PREFERENCIAIS CLASSE A

0,00 0 0 0

04 PREFERENCIAIS CLASSE B

0,00 0 0 0

05 PREFERENCIAIS CLASSE C

0,00 0 0 0

06 PREFERENCIAIS CLASSE D

0,00 0 0 0

07 PREFERENCIAIS CLASSE E

0,00 0 0 0

08 PREFERENCIAIS CLASSE F

0,00 0 0 0

09 PREFERENCIAIS CLASSE G

0,00 0 0 0

10 PREFERENCIAIS CLASSE H

0,00 0 0 0

11PREFER.OUTRASCLASSES

0,00 0 0 0

99 TOTAIS 0,00 2.811.166 1.499.289 1.499.28904.02 - Capital Social Subscrito e Alterações nos Três Últimos AnosItem:

Data daAlteração:

Valor doCapital Social(Reais Mil):

Valor daAlteração(Reais Mil):

OrigemdaAlteração:

Outros:Quantidade deAções Emitidas(Milhares):

Preço daAção naEmissão(Reais):

0107/02/2

001 1.457.417 1.506.125 Lei 8697conversãodedebêntures

37.663.719 1,29

0230/04/2

001 1.506.125 1.525.123 Lei 8697conversãodedebentures

14.479.416 1,31

04.03 - Bonificação/Desdobramento ou Grupamento de Ações nos Três Últimos AnosItem:

Data daAprovação:

Valor Nominal porAção Antes daAprovação (Reais):

Valor Nominal porAção Depois daAprovação (Reais):

Qtd. de AçõesAntes daAprovação(Milhares):

Qtd. de AçõesDepois daAprovação(Milhares):

04.04 - Capital Social AutorizadoQuantidade (Milhares): Valor (Reais Mil): Data da Autorização:

3.300.000 0 30/04/200104.05 - Composição do Capital AutorizadoItem: Espécie: Classe: Qtd. de Ações Autorizadas à Emissão (Milhares):01 Ordinaria 1.500.00002 Preferencial 1.800.000

05 - Ações em Tesouraria e Outros Ativos05.01 - Ações em Tesouraria e Outros Ativos

Item: Espécie das Ações: Classe das Ações: Reunião doConselho:

Prazo para Aquisição:

Qtd. a ser Adquirida(Milhares):

Montante a serDesembolsado (ReaisMil):

Qtd. Já Adquirida(Milhares):

Montante JáDesembolsado (ReaisMil):

05.02 - Partes Beneficiárias, Bônus de Subscrição ou Opção de Compra

Item: Valor Mobiliário: Data daDeliberação:

Evento daDeliberação:

Data daEmissão:

Qtd. em Circulação(Milhares):

Valor Nominal por Unidade(Reais):

Vencimento: Conversível/Exercível:

06 - Proventos em Dinheiro (Dividendos)06.01 - Proventos em Dinheiro (Dividendos)Item:

Provento: Aprovação daDistribuição Evento:

Data da Aprovação daDistribuição:

Término do ExercícioSocial:

Lucro ou Prejuízo Líquido noPeríodo:

Valor do Provento por Ação:

Espécie dasAções:

Classe dasAções:

Montante do Provento: Data de Início doPagamento:

06.02 - Dividendos RetidosItem:

Data da Aprovação daRetenção do Dividendo:

Evento:

Valor MontanteRetido:

Valor MontanteJá Pago:

Data de Início doPagamento:

06.03 - Disposições Estatutárias

Item:

EspéciedeAção:

Classe:

%CapitalSocial:

% Tipo deDividendoFixo:

% Tipo deDividendoMínimo:

% Tipo deDividendo:

Base deCálculo:

Prev.Reembolso deCapital:

Prêmio:

Direitoa Voto:

01 Ordinaria

43,11 0,00 25,00 0,00 Lucro Não Não Sim

02 Preferencial

56,89 0,00 25,00 0,00 Lucro Não Não Não

06.04 - Modificação EstatutáriaData da Última Modificação do Estatuto: 30/04/2001Dividendo Obrigatório (% do Lucro): 25,00

07 - Participações e Remunerações07.01 - Remuneração e Participação dos Administradores no LucroParticipação dos Administradores no Lucro: SimValor da Remuneração Global dos Administradores (Reais Mil): 500Periodicidade: Mensal07.02 - Participações e ContribuiçõesData Final do Último Exercício Social:Data Final do Penúltimo Exercício Social:Data Final do Antepenúltimo ExercícioSocial:

Item:

Descrição dasParticipações eContribuições:

Valor do ÚltimoExercício (Reais Mil):

Valor do PenúltimoExercício (Reais Mil):

Valor do AntepenúltimoExercício (Reais Mil):

01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS

0 0 0

02 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS

0 0 0

03 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES

0 0 0

04 PARTIC.-PARTESBENEFICIÁRIAS

0 0 0

05 CONTRIBUIÇÕES FDO.ASSISTÊNCIA

0 0 0

06 CONTRIBUIÇÕES FDO.PREVIDÊNCIA

0 0 0

07 OUTRASCONTRIBUIÇÕES

0 0 0

08 LUCRO LÍQUIDO NOEXERCÍCIO

0 0 0

09 PREJUÍZO LÍQUIDO NOEXERCÍCIO

0 0 0

07.03 - Participações em Sociedades Controladas/ColigadasItem: Razão Social da Controlada/Coligada: CNPJ:

Classificação: % Participação noCapital da Investida:

% Patrimônio Líquidoda Investidora:

Tipo de Empresa:

Início do ÚltimoExercício Social:

Final do ÚltimoExercício Social:

Qtd. de Ações/Cotas noÚltimo Exercício Social(Milhares):

Início doPenúltimoExercício Social

Final do PenúltimoExercício Social:

Qtd. de Ações/Cotas noPenúltimo Exercício Social(Milhares):

Início doAntepenúltimoExercício Social:

Final doAntepenúltimoExercício Social:

Qtd. De Ações/Cotas noAntepenúltimo ExercícioSocial (Milhares):

01 MULTICANAL PARTICIPAÇÕES S.A. 31.963.481/0001-64

Aberta controlada 86,00 40,85 Industrial, comercial eoutras

01/01/2000 31/12/2000 143.063.732 / /0 / /00 / /0 / /0 0

02 NET RIO S.A. 28.029.775/0001-09


01/01/2000 31/12/2000 98.862 / /0 / /00 / /0 / /0 0

03 NET SUL COMUNICAÇÕES 73.676.512/0001-46


01/01/2000 31/12/2000 27.606.417 / /0 / /00 / /0 / /0 0

08 - Características das Emissões de Debêntures08.01 - Características da Emissão Pública ou Particular de Debêntures

Item: Nº de Ordemda Emissão:

Nº de Registrona CVM:

Data de Registrona CVM:

Série Emitida: Tipo de Emissão:

Natureza da Emissão:Data deEmissão:

Data deVencimento: Espécie da Garantia:

Condição deRemuneraçãoVigente:

Prêmio/Desagio: Valor Nominal(Reais):

Montante Emitido(Reais Mil):

Qtd. de TítulosEmitidos (Unidade):

Títulos Circulação(Unidade):

Títulos Tesouraria(Unidade):

TítulosResgatados(Unidade):

TítulosConvertidos(Unidade):

Títulos a Colocar(Unidade):

ÚltimaRepactuação:

PróximoEvento:

01 1 19981223 UN SimplesPública 01/11/98 01/11/01 2 CDI + 103%

1.000.000,00 150.000 150 15135 0 0 0 30/04/01

02 2 19991224 UN ConversívelPública 01/12/99 01/12/06 2 IGP-M+12%

100.000,00 350.000 3.500 2.8950 0 605 0

03 3 20010207 UN SimplesPública 01/12/00 01/12/03 2 CDI+105%

10.000,00 200.000 20.000 20.0000 0 0 0

09.01 - Breve Histórico da Empresa

A Companhia

A Globo Cabo representa o maior MSO da América Latina, possuindo uma das maiores base de assinantesconectados e a mais extensa rede de cabos instalados, além do maior número de Domicílios Cabeados. Em 31 dedezembro de 2000, a Companhia possuía 1,505 milhões de assinantes e sua rede de cabos totalizava 34 milquilômetros de extensão, com cerca de 6,5 milhões de Domicílios Cabeados, em um total de aproximadamente 10milhões de domicílios franqueados, assim entendido o total de domicílios situados dentro de suas áreas licenciadas.

Sociedade por ações com registro de companhia aberta junto à CVM, atualmente a Globo Cabo é controladadiretamente pela Distel e indiretamente pela Globopar, holding controlada pela Família Marinho. A Emissorapossui, ainda, entre seus principais acionistas, a Microsoft B.V., a Bradesplan e a BNDESPar e a RBS, esta últimapor meio de suas subsidiárias, Teleparbs e Caboparbs.

A Companhia iniciou suas operações em 1991 sob a denominação Multicanal Participações S.A., por meio daaquisição de operadoras de TV a cabo de pequeno porte já existentes à época.

Em setembro de 1998, com a cisão parcial da Globo Cabo Participações, operadora de MSO controlada da GloboCabo Holding (atual Distel), os principais ativos, passivos e as operações de TV a cabo e MMDS da Globo CaboParticipações foram incorporados pela Companhia, então denominada Multicanal Participações S.A. Na mesmadata, a denominação social da Companhia foi alterada para Globo Cabo S.A.

Em maio de 2000, a Globo Cabo realizou a incorporação da Unicabo, sociedade de cujo capital a Companhiaparticipava em 50%. A Unicabo operava serviços de TV a cabo em algumas cidades do interior do Estado de SãoPaulo.

Com a incorporação da MDS Telecomunicações Ltda., em julho de 2000, a Vicom, prestadora de serviços na áreade telecomunicações corporativas, tornou-se controlada da Globo Cabo, o que possibilitou à Companhia ingressarno mercado de transmissão de dados corporativos a nível nacional.

Em 18 de setembro de 2000, a Globo Cabo incorporou a Net Sul Holding, controladora da Net Sul, o queproporcionou um relevante crescimento da base de assinantes e de Domicílios Cabeados da Globo Cabo, além doingresso no mercado da Região Sul do País, no qual a Companhia ainda não estava presente.

Com isso, embora a Globo Cabo esteja presente em apenas 1% dos municípios brasileiros, sua área de atuaçãoconcentra cerca de 45% do Produto Interno Bruto anual do Brasil. Os Domicílio Cabeados pela Companhia nessasáreas representam aproximadamente 33% do total de domicílios das Classes A e B. A administração da Companhiaacredita que seu posicionamento junto aos domicílios das Classes A e B, bem como a sua presença em áreasresponsáveis por parcela significativa do Produto Interno Bruto do País são algumas de suas principais vantagenscompetitivas. Atualmente, aproximadamente 90% dos assinantes da Companhia pertencem às Classes A e B.

As Organizações Globo

As Organizações Globo constituem atualmente a maior entidade de mídia do Brasil, integrado por empresas queatuam em todos os segmentos de mídia: televisão aberta e por assinatura, jornais, revistas, rádio e Internet. Alémdisso, as Organizações Globo atuam nos segmentos imobiliário e de telecomunicações, por meio de suas plataformasde distribuição de conteúdo, como é o caso da Globo Cabo.

Além da Globo Cabo, as principais empresas que integram as Organizações Globo são o Jornal O Globo, o SistemaGlobo de Rádio, composto por 41 emissoras AM e 24 emissoras FM, a Rede Globo de Televisão, a Editora Globo eo portal de Internet Globo.com. Integram ainda as Organizações Globo empresas como Globosat, responsável pelaprodução de programação para televisão; Globo Cochrane, que é atualmente o maior complexo gráfico da AméricaLatina; Som Livre; Net Brasil, intermediadora na área de distribuição de conteúdo de TV por assinatura; Globopar eFundação Roberto Marinho.

Em 31 de dezembro de 1999, o patrimônio líquido das Organizações Globo totalizava, segundo estimativas docaderno de Balanço Anual da Gazeta Mercantil, R$ 4.087,15 milhões.

09.02 - Características do Setor de Atuação

VISÃO GERAL DO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES NO BRASIL

O Setor de Telecomunicações no Brasil

Introdução

A partir de 1995, com o advento da Emenda Constitucional n.º 8, o governo brasileiro iniciou uma profunda reformana regulamentação do setor de telecomunicações, com a implementação do processo de outorga dos serviçospúblicos de telecomunicações a empresas privadas.

Em julho de 1997, o Governo Federal aprovou a LGT, que dispõe sobre a nova organização dos serviços detelecomunicações decorrente da privatização do Sistema Telebrás.

A LGT estabeleceu, principalmente: (i) a criação da ANATEL, órgão regulador das telecomunicações, (ii) oprocesso de outorga de concessões, autorizações e permissões para a exploração dos serviços de telecomunicações, e(iii) a necessidade de estabelecer um plano geral de outorgas, a ser proposto pela ANATEL.

Aspectos Regulatórios

A ANATEL é uma autarquia especial, vinculada ao Ministério das Comunicações, que atua como órgão reguladordo setor de telecomunicações, tendo competência sobre todos os serviços de telecomunicações, com exceção dosserviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens que continuam sendo regulamentados diretamente peloMinistério das Comunicações.

A ANATEL exerce funções relacionadas à: (i) outorga de concessões e autorizações para a operação dos serviços detelecomunicações; (ii) regulamentação das tarifas cobradas aos consumidores finais dos serviços prestados emregime público STFC; (iii) emissão de normas relativas aos padrões de serviço que as concessionárias devemfornecer; e (iv) interpretação da LGT e solução na esfera administrativa, de quaisquer conflitos que possam surgirentre os provedores dos serviços de telecomunicações, entre si ou com relação aos usuários.

Serviços

TV por Assinatura a Cabo e MMDS

No Brasil, o serviço de TV por assinatura é prestado através dos sistemas de TV a cabo, MMDS e DTH, via satélite.

O serviço de TV por assinatura é outorgado e regulamentado pelo Ministério das Comunicações e pela ANATEL,sendo a outorga para a concessão do serviço de TV por assinatura operada por meio de licitação cuja iniciativa

poderá ser do Poder Executivo ou a requerimento dos interessados. Analisada a conveniência e a oportunidade deimplementação do serviço pretendido, será publicado o respectivo edital. As empresas habilitadas participarão entãode leilão para a outorga da concessão do serviço.

A outorga da licença para a prestação do serviço de TV por assinatura será concedida sem caráter de exclusividadecom relação à área de prestação de serviço e terá duração de 15 anos, podendo ser renovada por iguais econsecutivos períodos.

A concessão para a exploração de serviço de TV por assinatura somente será outorgada para pessoas jurídicas dedireito privado, com habilitação jurídica, técnica, econômico-financeira e fiscal.

As prestadoras de serviço de TV por assinatura devem ser sociedades sediadas no País, cujo controle pertença abrasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos ou, ainda, nas quais pelo menos 51% (cinqüenta e um porcento) do capital social com direito de voto pertença a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos. Apessoa jurídica titular da concessão de serviço de TV por assinatura não pode ser constituída por sócios que tenhamparticipado de outra prestadora de serviço de TV por assinatura que tenha sido declarada inadimplente pelaANATEL, quer por não ter iniciado a operação do serviço no prazo previsto, quer por descumprimento deobrigações relacionadas com a prestação do serviço.

As operadoras de serviço de TV por assinatura, além de cobrar tarifas de seus assinantes referentes à prestação doserviço de telecomunicações, nos termos estabelecidos entre a prestadora e seus assinantes no contrato respectivo,poderão, também, ser remuneradas pela veiculação de publicidade em sua programação.

Programação

A prestadora de serviço de TV por assinatura poderá alocar canais para programação irrestrita, ou seja, programaçãolivre da prestadora e, além desses, a operadora deve disponibilizar, para uso em sua área de prestação serviço, canaisnas seguintes categorias de utilização: (i) canais básicos para uso livre, (ii) canais para a transmissão de serviçosocasionais e (iii) canais para a transmissão de serviços permanentes. A operadora de TV por assinatura deveráfornecer acesso livre para os seguintes canais básicos: (a) canais para a distribuição de programação por estações detelevisão locais decodificadas em VHF (Very High Frequency) e UHF (Ultra High Frequency), (b) um canal paratransmitir as sessões e processos de legislaturas estaduais e municipais, (c) um canal para a transmissão das sessõese processos da Câmara Federal dos Deputados, (d) um canal para a transmissão das sessões e processos do SenadoFederal, (e) um canal para uso de universidades locais, (f) um canal para uso de órgãos federais, estaduais emunicipais para fins culturais e educacionais e (g) um canal comunitário para uso de instituições locais privadas esem fins lucrativos.

Adicionalmente, a operadora de TV por assinatura deverá reservar pelo menos dois canais para serviços ocasionais,que serão dedicados à transmissão de seminários, protestos públicos e passeatas, sessões parlamentares e eventossimilares de interesse público. Trinta por cento dos canais disponíveis do sistema a cabo deverão estar reservados

para serviços permanentes. Os serviços permanentes são dedicados à transmissão de programação produzida porempresas que não são coligadas da operadora de televisão a cabo em bases comerciais (exceto pela simples venda delicença de programas). Canais para serviços ocasionais ou permanentes deverão ser publicamente ofertados pelaoperadora e a remuneração relacionada a tais serviços deverá ser determinada de acordo com as práticas de mercadoe os custos envolvidos na prestação de tais serviços.

A Lei n.º 8.977/95 e o Decreto n.º 2.206/97 também impõem outras limitações à operadora de TV por assinaturareferentes à sua programação irrestrita. A operadora de TV por assinatura não poderá: (i) impor condições queresultem na participação, no controle ou que requeiram qualquer interesse financeiro na entidade que forneça aprogramação; (ii) forçar a entidade programadora a fornecer direitos de exclusividade como condição para ocontrato de programação; ou (iii) restringir a capacidade de competição de mercado da entidade programadora nãocoligada. Além disso, a operadora de TV por assinatura poderá adquirir programação produzida fora do paíssomente por meio de uma empresa situada no Brasil.

As operadoras de TV por assinatura também devem oferecer pelo menos um canal que consista exclusivamente emfilmes e apresentações brasileiros produzidos independentemente. O Decreto n° 2.206/97 especifica ainda que asoperadoras de TV por assinatura devem disponibilizar aos assinantes, mediante solicitação e pagamento, à suaprópria custa, um dispositivo que bloqueie a recepção de algumas programações.

Transferência das Licenças

A transferência da licença ou a aquisição do controle societário da concessionária do serviço de TV por assinaturasomente poderá ser efetuada após o início da operação comercial do serviço e depende da prévia aprovação daANATEL. Esta transferência será assegurada desde que a pretendente atenda às exigências compatíveis com oserviço a ser prestado, em relação à qualificação técnica e econômico-financeira, à habilitação jurídica, àregularidade fiscal e garantia do cumprimento de todas as cláusulas do contrato, subrogando-se nos direitos eobrigações da primitiva prestadora.

A operadora de serviço de TV por assinatura deverá, também, no prazo máximo de sessenta dias, a partir da data dosatos praticados, notificar a ANATEL, nos seguintes casos: (i) quando ocorrer transferência de quotas ou açõesrepresentativas do capital social entre quotistas ou sócios e entre estes e terceiros, sem que implique transferência docontrole societário e (ii) quando houver aumento de capital social com alteração da proporcionalidade dos sócios.

Segundo o disposto na Portaria n.º 256/97, para a concessão de uma nova área de prestação de serviço ou para atransferência de controle, existe uma restrição com relação ao número de áreas de prestação de serviço possíveis.Assim, uma prestadora de TV por assinatura, ou sua coligada, somente poderá possuir: (i) no máximo sete áreas comuma população de 700.000 ou mais habitantes por localidade e (ii) no máximo 12 áreas, com uma população entre300.000 e 700.000 habitantes por localidade. Tais restrições se aplicam somente às áreas nas quais a operadora desistema a cabo (ou suas coligadas) não enfrenta concorrência de outros serviços de TV por assinatura, com exceção

do serviço de DTH. Não há restrição, ainda, com relação ao número de áreas cuja população seja inferior a 300.000habitantes.

Renovação das Licenças

Vinte e quatro meses antes de expirar o prazo da licença, a operadora de serviço de TV por assinatura deverá acordarcom a ANATEL a possibilidade de sua renovação. A renovação da licença implicará o pagamento de uma taxareferente ao direito de exploração do serviço de TV por assinatura. É assegurada à operadora a renovação daconcessão sempre que esta: (i) tenha cumprido satisfatoriamente as condições da concessão; (ii) venha atendendo àregulamentação aplicável ao serviço, (iii) concorde em atender às exigências que sejam técnica e economicamenteviáveis para a satisfação das necessidades dos usuários, inclusive no que se refere à modernização do sistema.

Revogação das Licenças

A ANATEL poderá aplicar pena de advertência, multa ou cassação da licença para a prestação do serviço de TV porassinatura, caso a operadora infrinja a regulamentação pertinente. A pena de cassação da licença somente poderá serdecretada através de sentença judicial e caso a operadora tenha incidido nas seguintes infrações: (i) demonstrarincapacidade técnica, pelo descumprimento das exigências legais quanto à execução dos serviços; (ii) demonstrarincapacidade legal e/ou econômico-financeira; (iii) submeter o controle ou a direção da empresa a pessoa nãoqualificada; (iv) transferir, sem prévia anuência da ANATEL, a qualquer título e por qualquer instrumento, aconcessão para a execução do serviço ou o controle da entidade operadora; (v) não iniciar a operação do serviço noprazo máximo de 18 meses, prorrogáveis por mais 12, a contar da data de publicação do ato de outorga e, (vi)interromper, sem justificativa, a execução total ou parcial do serviço por prazo superior a 30 dias consecutivos, salvoquando tenha obtido a autorização prévia da ANATEL.

Serviço de Valor Adicionado

Conforme dispõe a LGT, serviço de valor adicionado é a atividade que acrescenta, a um serviço detelecomunicações que lhe dá suporte e com o qual não se confunde, novas utilidades relacionadas ao acesso,armazenamento, apresentação, movimentação ou recuperação de informações, não se constituindo em serviço detelecomunicações.

A LGT classifica o provedor de serviço de valor adicionado como usuário de serviço de telecomunicações. Destaforma, a prestadora de serviços de valor adicionado não presta um serviço de telecomunicação, apenas utiliza-se dosmeios de tal serviço para a prestação de um serviço diverso que não está sujeito à regulamentação da ANATEL.

Muito embora o serviço de valor adicionado não seja considerado como um serviço de telecomunicação, aResolução n.º 190/90 estabeleceu que tendo em vista a necessidade dos meios do serviço de telecomunicação para a

prestação do serviço de valor adicionado, somente será possível a prestação de tais serviços aos assinantes e usuáriosdo serviço de telecomunicações.

Serviço de Transmissão de Dados Corporativos

Segundo dispõe o Decreto n.º 2.197/97, o Serviço Limitado Especializado é o serviço limitado, telefônico,telegráfico, de transmissão de dados ou qualquer outra forma de telecomunicações, destinado ao uso próprio doexecutante (interesse restrito) ou à prestação a terceiros, desde que sejam estes uma mesma pessoa, ou grupo depessoas jurídicas, caracterizado pela realização de atividade específica (interesse coletivo).

Constituem submodalidades de Serviço Limitado Especializado, dentre outras, (i) o Serviço de CircuitoEspecializado - serviço fixo, não aberto à correspondência pública, destinado a prover telecomunicação ponto aponto ou ponto multiponto mediante a utilização de circuitos colocados à disposição dos usuários; e (ii) o Serviço deRede Especializado - que também é serviço não aberto à correspondência pública, destinado a provertelecomunicação entre pontos distribuídos, de forma a estabelecer redes de telecomunicações distintas a grupos depessoas jurídicas que realizam uma atividade específica.

A autorização para a exploração de Serviço Limitado Especializado é outorgada pela ANATEL, por prazoindeterminado, sendo inexigível licitação para a sua outorga.

A autorizada para a prestação do Serviço Limitado Especializado deverá ser empresa constituída segundo as leisbrasileiras, com sede e administração no País, cuja maioria das quotas ou ações com direito a voto pertença apessoas naturais residentes no Brasil ou a empresas constituídas sob as leis brasileiras e com sede e administração nopaís.

A empresa autorizada não pode ter participação societária, direta ou indireta, em nenhuma outra prestadora (ou suacoligada, controlada ou controladora) de Serviço Limitado Especializado ou ainda de STFC (“participaçãocruzada”). A vedação referente à participação em outra empresa prestadora de STFC, segundo disposto no PlanoGeral de Outorgas aprovado pelo Decreto n.º 2.534/98 será válida somente até o ano de 2002, ocasião em que haveráa desregulamentação do setor.

É possível a transferência da autorização ou do controle da autorizada desde que obedecidos os seguintesrequisitos: (i) a empresa interessada deve obter a autorização prévia e expressa da ANATEL; (ii) o serviçodeve estar em operação comercial; (iii) deve ser mantido o controle direto, da autorizada, por empresabrasileira; (iv) a empresa cessionária não poderá ser coligada, controlada ou controladora de empresa que jáseja autorizada para prestar o mesmo serviço (Serviço de Rede Especializado e de Circuito Especializado) ouseja concessionária ou autorizada de STFC e (v) deve ela comprovar sua habilitação jurídica, qualificaçãotécnica, qualificação econômico-financeira e regularidade fiscal.

Desregulamentação do Setor de Telecomunicações em 2002

Segundo disposto no Plano Geral de Outorgas a partir de 2002, espera-se a desregulamentação do setor detelecomunicações com relação à prestação de STFC, único serviço de telecomunicações prestado em regimepúblico, pois deixará de existir qualquer limite no número de prestadoras desse serviço de telecomunicação.

A desregulamentação do setor de STFC trará alterações também em outros setores de telecomunicação, visto que asconcessionárias que prestam STFC poderão, a partir de 2002 e desde que cumpridos alguns requisitos, participar dacomposição acionária das prestadoras autorizadas pela ANATEL para prestar outros serviços de telecomunicação,dentre os quais o de TV por assinatura.

O Mercado de TV por Assinatura no Brasil

Não obstante alguns serviços de TV por assinatura já estivessem disponíveis desde a década de 1980, considera-seque o início de sua comercialização ocorreu em 1991, quando começaram a ser construídas importantes redes decabos nas cidades de Florianópolis e Curitiba e prestados serviços de MMDS em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Até 1994, a base de assinantes de televisão paga no Brasil era inferior a 500 mil assinantes, tendo passado por umexpressivo crescimento no ano de 1995, quando alcançou quase 1 milhão de assinantes. Desde então, o mercadobrasileiro de TV por assinatura continuou a crescer e, em junho de 2000, contava com aproximadamente 3,17milhões de assinantes.

O gráfico a seguir mostra a evolução do mercado de TV por assinatura desde 1993 até junho de 2000, dividido pelostrês principais sistemas de transmissão de sinais utilizados pelas operadoras que atuam no Brasil: (i) a transmissão acabo; (ii) o MMDS; (iii) o DTH.

Nº de assinantes da TV paga brasileira(Em mil)

Fonte: PTS – Pay-TV Survey, edições junho/2000 e março/2001

O sistema de transmissão a cabo é uma rede de banda larga que transmite, por meio de cabos coaxiais ou de fibraótica, sinais de imagens, sons e dados de um terminal centralizador (head end) para os assinantes. O terminal

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000

DTH

MMDS

Cabo

Banda Ku33%

MMDS10%

Cabo58%

centralizador recebe sinais das programadoras via satélite e os amplifica, processa, organiza e transmite aosassinantes.

O sistema MMDS opera a partir de um terminal centralizador (head end), que consiste em um receptor de satélite ououtro equipamento similar, o qual transmite a programação, por meio da emissão de sinais de microondas, para umaantena instalada em uma torre ou no topo de um prédio, de onde o sinal é retransmitido, também por microondas,para uma pequena antena receptora localizada na residência do assinante. Tendo em vista que as microondas nãopassam através de obstáculos físicos, para a perfeita transmissão pelo sistema MMDS, faz-se necessária uma linhade transmissão desobstruída. Este fator faz com que a qualidade das transmissões MMDS fique prejudicada em áreasde sombra, nas quais a transmissão por microondas é bloqueada pela topografia da região, obstáculos físicos econstruções. Embora o sistema MMDS ofereça uma quantidade de canais inferior à oferecida pelo sistema de TV acabo, as taxas de adesão e as mensalidades cobradas neste sistema são equiparáveis às taxas cobradas no sistema deTV a cabo.

Em dezembro de 2000, o mercado brasileiro de MMDS consistia em 333.975 assinantes, atendidos por 20 principaisprestadoras deste serviço.

O sistema DTH utiliza satélites que enviam sinais diretamente a antenas de recepção, instaladas nos locais onde seencontram os usuários. Os serviços de DTH foram introduzidos no Brasil por meio das tecnologias Banda C e BandaKu em 1991 e 1996, respectivamente. Enquanto os sinais de MMDS são transmitidos localmente, os sinais DTH têmalcance nacional. Por outro lado, os custos de adesão para os usuários do sistema DTH são elevados, uma vez que énecessário um decodificador digital para cada televisor.

Em dezembro de 2000, o sistema DTH atendia aproximadamente 1,1 milhão de assinantes, por meio de 2operadoras: a NetSat, que opera com a marca Sky e a Galaxy Brasil, que opera com a marca DirecTV.

O gráfico a seguir mostra a divisão dos assinantes de TV por assinatura no Brasil por tecnologia, em dezembro de2000: Distribuição de Assinates por Tecnologia

Fonte: PTS – Pay-TV Survey, março de 2001

Não obstante o crescimento expressivo do mercado brasileiro de TV por assinatura desde 1995, sua taxa depenetração ainda é relativamente baixa se comparada à de outros países. O gráfico a seguir mostra a taxa depenetração da TV por assinatura nas principais regiões metropolitanas do Brasil em dezembro de 2000.

Penetração da TV paga nas regiões metropolitanas

Cidade Domicílios com TV N.º de assinantes Penetração em %

São Paulo 4.639.786 633.577 13,66Rio de Janeiro 3.150.511 345.943 10,98Belo Horizonte 1.015.600 115.440 11,37Porto Alegre 993.288 117.263 11,81Recife 740.250 20.692 2,80Curitiba 680.774 97.349 14,30Fortaleza 621.164 37.388 6,02Brasília 508.449 81.810 16,09Belém 209.487 20.000 9,55

Fonte: Revista Pay-TV Survey, n.º 43, setembro de 2000

O Mercado de Serviços de Valor Adicionado no Brasil

Internet

A Internet surgiu na década de 1960, com a Arpanet – Rede da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada,desenvolvida pelo Departamento de Defesa norte-americano, com o objetivo de criar uma rede de computadoresdescentralizada, que continuaria a funcionar, ainda que houvesse falha em alguns computadores, assegurando atransmissão da informação. Os dados enviados pela Arpanet eram agrupados em pacotes padrão de informações,chamados IP.

O termo Internet somente surgiu nas décadas seguintes, quando diversas universidades começaram a adotar o Unix,um sistema operacional com capacidade de conexão IP, o que incentivou os técnicos em computação dasuniversidades a se conectarem com a Arpanet.

No final da década de 1980, a NSF, um órgão governamental norte-americano, criou 5 grandes centros desupercomputação, aos quais os usuários poderiam ter acesso de qualquer lugar do País. Inicialmente, a conexãodesses centros era feita por meio da Arpanet. Entretanto, devido aos entraves burocráticos da referida rede, a NSFdecidiu desenvolver sua própria rede, criando a NSFNET, que também usava a tecnologia IP. O sistemadesenvolveu-se, tendo a rede sido aberta ao tráfego comercial no início da década de 1990.

Em 1990, a infra-estrutura da Internet ainda não estava suficientemente desenvolvida para se tornar um produto demassa, limitando-se a profissionais da área de computação e engenheiros militares. Entretanto, naquele ano foidesenvolvida a World Wide Web, uma rede que fornece uma interface gráfica que possibilita a “navegação” na

Internet, a qual, em conjunto com o browser desenvolvido pela agência governamental norte-americana CentroNacional para Aplicações de Supercomputação – NCSA, deu início ao crescimento da Internet no final de 1993.

Desde então, a utilização da Internet cresceu de forma bastante veloz, tendo atingido 50 milhões de assinantes emmenos de 10 anos. Em dezembro de 2000, o número de usuários de Internet no mundo correspondia aaproximadamente 310 milhões e no Brasil correspondia a aproximadamente 6,8 milhões, segundo informações daCyber Atlas. Segundo informações do IBOPE, aproximadamente 64% das pessoas que possuem computadores noBrasil acessam a Internet, sendo que 10% da população que acessa a Internet o faz de casa. Ainda segundo pesquisasdo IBOPE, 19% da população das principais cidades brasileiras (i.e.: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte,Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Distrito Federal) acessa a Internet.

Não obstante o baixo número de computadores registrado no Brasil em relação a sua população, o grau deinformatização do segmento corporativo vem crescendo expressivamente no Brasil nos últimos anos, ampliando onúmero de potenciais usuários de Internet.

Acesso à Internet em Alta Velocidade

O mercado brasileiro de acesso à Internet em alta velocidade, por banda larga, está ainda em fase dedesenvolvimento, uma vez que as primeiras operadoras deste sistema começaram a surgir no Brasil apenas no anode 1999.

O acesso em banda larga no Brasil é feito por 3 modalidades de tecnologia: (i) cable modem; (ii) ADSL; e, (iii)RDSI.

O cable modem, tecnologia utilizada pela Globo Cabo, necessita de um aparelho denominado splitter, que ramificaos sinais, distinguindo os que devem ser enviados para a televisão dos que devem ser enviados ao computador. Alémdisso, este sistema demanda uma interface de rede Ethernet 10BaseT para que seja possível a utilização do sistemacoaxial do serviço da empresa provedora de acesso à Internet. O Ethernet 10BaseT é um padrão de comunicaçãopara rede local que utiliza um cabo de pares trançados para conectar vários computadores.

Existem duas modalidades de cable modem: (i) bi-direcional, que possibilita o tráfego de dados em alta velocidadetanto do servidor central para o cliente quanto deste para o servidor e (ii) unidirecional, pelo qual somente asinformações da estação para o cliente são enviadas por meio de cabo (em alta velocidade), sendo os dados enviadospelos clientes transmitidos para a central por meio de linhas telefônicas comuns.

Estima-se que existem aproximadamente 1,5 milhão de usuários da tecnologia cable modem no mundo, sendo 55mil no Brasil.

O ADSL é o sistema de acesso por banda larga que utiliza linha telefônica, possibilitando, contudo, o uso doaparelho telefônico simultaneamente ao acesso da Internet. Assim como a tecnologia cable modem, o ADSL utilizao splitter e a placa Ethernet 10BaseT, a fim de distinguir os sinais de transmissão de voz dos de transmissão dedados por meio da Internet. O ADSL é assimétrico, possuindo diferentes faixas para transmissão de sinais.

Estima-se que existem aproximadamente 25 mil usuários da tecnologia ADSL no Brasil, correspondendo a 27,8%do total de usuários de banda larga do País.

O RDSI utiliza os fios da infra-estrutura de telefonia atual para transferir dados. Após a instalação do RDSI, aslinhas são divididas em canais distintos para a transmissão de arquivos e imagens (canais B) e para gerenciamentodos dados em tráfego (canais D), utilizando-se do recurso de compressão para aumentar a velocidade da transmissãode informações.

O RDSI transmite as informações de modo simétrico, ou seja, na mesma velocidade tanto do servidor para osusuários quanto no sentido inverso.

Aproximadamente 11,1% dos usuários de acesso à Internet por banda larga utilizam esta tecnologia, correspondendoa 10 mil usuários.

Em dezembro de 2000, os serviços de acesso à Internet por banda larga, eram prestados pelas seguintes operadoras,além da Globo Cabo: TVA, que se utilizava da tecnologia cable modem, Telefônica e Telemar, operando comADSL e com RDSI e Brasil Telecom, utilizando a tecnologia ADSL. Estima-se que aproximadamente 2,3% dosusuários de Internet no Brasil utilizam-se do sistema de acesso à Internet em alta velocidade.

09.03 - Períodos de Sazonalidade nos NegóciosDevido às características do serviço oferecido pelas operadoras da Companhia, não há uma sazonalidade definidanos seus negócios.

10 - Produtos e/ou Serviços10.01 - Produtos e Serviços OferecidosItem: Principais Produtos e/ou Serviços: % da Receita Líquida:01 Mensalidade 86,2002 Adesão 3,7003 Pay Per View 3,0004 Redes Corporativas 4,4005 Outros 2,7010.02 - Matérias Primas e FornecedoresItem:

Matéria Prima: Importação:

Valor da Importação(Reais Mil):

Disponível noMercado Local:

Disponível no MercadoExterno:

Nome doFornecedor:

Tipo do Fornecedor: % de Fornecimento sobre o Total dasCompras da Cia.:

10.03 - Clientes PrincipaisItemProduto:

Item Cliente: Nome doProduto/Cliente:

% de Participação do Cliente na Receita Líquida:

10.04 - Pedidos em CarteiraItem:

Descrição dosPedidos:

Valor dos Pedidos noÚltimo Exercício:

Valor dos Pedidos noPenúltimo Exercício:

Valor dos Pedidos noAntepenúltimo Exercício:

99 TOTAL 0,00 0,00

11.01 - Processo de ProduçãoTecnologia e Infra-Estrutura

TV por Assinatura

A rede de cabos da Companhia tem aproximadamente 34 mil quilômetros de extensão, sendo predominantementeaérea, com seus cabos sustentados por postes, utilizados para a passagem de linhas de transmissão de energiaelétrica. Em dezembro 2000, aproximadamente 98% da rede instalada da Companhia era composta de cabos detransmissão aérea, enquanto 2% da estrutura da rede de cabos era composta por linhas subterrâneas.

A rede de cabos da Companhia funciona a partir de sistema de recebimento de sinais enviados pelas programadorasvia satélite, que são captados por uma antena de microondas, e, em seguida, decodificados e processados, pararetransmissão aos assinantes. A arquitetura de rede desenvolvida pela Globo Cabo permite que os dados recebidos edecodificados sejam em seguida modulados nas faixas de freqüência apropriadas, correspondentes aos diversoscanais da programação. O sistema atual possibilita a modulação de sinais em três faixas de freqüência. Do total darede da Globo Cabo, 10% possuem capacidade de amplitude de onda de 750 Mhz, 50% possuem amplitude de 550Mhz e 40% possuem amplitude de 450 Mhz.

Após serem compactados nas diversas faixas e antes de retransmitidos aos assinantes, os sinais são combinados eordenados, de maneira que os canais disponibilizados possam ser identificados pelo equipamento instalado naresidência dos assinantes.

Combinados e ordenados, os sinais passam da central (head end) para a rede de cabos externa por meio dotransmissor ótico. Na rede externa, os sinais são recebidos pelos receptores óticos, interligados aos transmissores por

meio de cabos de fibra ótica. A partir do receptor ótico, os sinais passam a ser elétricos e são transmitidos aosconectores por meio de cabos coaxiais, que os transmitem para as residências dos assinantes.

MMDS

O serviço de MMDS da Globocabo opera a partir de um terminal centralizador (head end), que recepta sinais desatélite e que transmite a programação localmente, por meio da emissão de sinais de microondas para uma antenasituada em um local de grande altitude (o topo de uma torre ou de um edifício, por exemplo), de onde o sinal éretransmitido, também por microondas, para uma unidade receptora e decodificadora na residência do assinantedesse serviço. Por se tratar de transmissão de sinais através de microondas, é necessária a existência de uma linha detransmissão desobstruída de obstáculos físicos nas várias etapas de retransmissão do sinal. Assim, em locais detopografia mais acidentada, de maior número de construções e obstáculos físicos, transmissão da programaçãoatravés do sistema MMDS tem sua qualidade prejudicada.

Vírtua

A Companhia compartilha a mesma estrutura de rede de cabos para a disponibilização dos serviços de TV a cabo eVírtua, tendo em vista que a rede de cabos utilizada pela Globo Cabo tem sido atualizada de forma a possibilitar atransmissão de dados em alta velocidade em ambos os sentidos (downstream e upstream).

A interligação do assinante do Vírtua à Internet se processa por meio do lançamento da conexão em uma rede local.O acesso à Internet é feito pelo provedor de acesso em banda larga escolhido pelo assinante.

Transmissão de Redes Corporativas

Os serviços de transmissão de dados em ambientes corporativos, prestados por meio da Vicom, são baseados nossistemas de recepção de sinais via satélite, utilizando os sistemas SCPC, EasySat e Frame Relay

O sistema SCPC opera com canais de transmissão operam em altas velocidades (aproximadamente 2Mbps), emdiferentes topologias de rede, em baixa taxa de erros e compatibilidade com as redes IP, Frame Relay e Cell Relay.O EasySat se caracteriza pela conexão de diferentes localidades, via satélite, para a transmissão de dados einformações gerenciais. O sistema Frame Relay oferece a tecnologia de interligação ponto-multiponto, por meio deimplantação de rede que se utiliza da transmissão de sinais por meio de um único satélite.

Além das soluções via satélite, a Vicom utiliza a tecnologia de rádio digital e de anéis de comunicações em fibraótica e teleportos corporativos. O sistema de rádio digital é baseado na conexão ponto-a-ponto, que possibilita aoperação em redes de voz, dados e vídeo, através de taxas de transmissão de informações entre 64 Kbps e 155 Mbps,com cobertura metropolitana.

O desenvolvimento da tecnologia SDH - Synchronus Digital Hierarchy, que permite o estabelecimento de anéisóticos com elevada capacidade de transporte de informações, permitirá o aumento da velocidade de transmissão dedados e a redução das taxas de erro.

Manutenção de Rede

A Companhia acredita que a utilização dos cabos aéreos na engenharia de sua rede de transmissão possibilita maiorfacilidade na manutenção da rede instalada, devido aos custos mais baixos e à rapidez de reparos em linhas aéreas,em comparação com as linhas de transmissão subterrâneas.

Os principais problemas das redes de cabos aéreos decorrem (i) da danificação dos postes de sustentação, em razão,principalmente, do abalroamento por veículos no trânsito urbano e (ii) do vazamento de sinais causado por falhas naconexão dos cabos ou nos isolamento da rede.

Os serviços de manutenção da rede aérea são realizados em sua maior parte por funcionários próprios daCompanhia, contratados localmente pelas operadoras.

11.02 - Processo de Comercialização, Distribuição e Mercados e ExportaçãoNão se aplica.

11.03 - Posicionamento no Processo Competitivo

Concorrência

A Globo Cabo é líder no mercado de TV a cabo no Brasil, destacando-se por ser o maior MSO da América Latina,com presença em 65 cidades nas principais regiões metropolitanas do País. Outro importante diferencial daCompanhia em relação a seus concorrentes são os canais exclusivos de conteúdo nacional e os direitos exclusivos detransmissão dos principais eventos esportivos, dos quais a Companhia dispõe em parceria com a TV Globo.

No Brasil, os principais concorrentes da Companhia são as operadoras de TV por assinatura, as emissoras de TVaberta, as companhias telefônicas e as empresas prestadoras de serviços de transmissão de dados corporativos. ACompanhia enfrenta, também, a concorrência indireta de outras atividades de lazer e entretenimento, tais comocinemas e vídeo locadoras, shows, teatros.

TV a Cabo

Na prestação dos serviços de TV a cabo, a Companhia concorre com as demais prestadoras de serviços de TV porassinatura, inclusive as que se utilizam das tecnologias MMDS e DTH, além das emissoras de TV aberta. ACompanhia acredita que, a exemplo de outros países onde os serviços de TV por assinatura já estão disponíveis hámais tempo do que no Brasil, as tecnologias de TV por assinatura podem coexistir harmoniosamente, apresentandovantagens competitivas dependendo das características de cada localidade.

A Globo Cabo acredita que suas principais vantagens competitivas são, além da tecnologia, a variedade daprogramação, a disponibilidade de programas de conteúdo nacional, os níveis das taxas de adesão e mensalidade e asatisfação e fidelização dos assinantes.

Atualmente, existem aproximadamente 50 multioperadoras operadoras de TV a cabo que atuam em 234 localidades,com um total de 1,8 milhão de assinantes. Desse total, a Globo Cabo atua em 65 cidades e uma base de 1,505 milhãode assinantes. Os principais concorrentes da Companhia nos serviços de TV a cabo são a TVA, a Canbrás e o GrupoAlgar.

A TVA concorre diretamente com a Companhia na prestação de serviços de TV por assinatura nas cidades de SãoPaulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Florianópolis. Em São Paulo e Curitiba, a TVA presta serviços via cabo e MMDS,enquanto em Florianópolis, a TVA utiliza somente a rede de cabos e no Rio de Janeiro, somente o MMDS. Emdezembro de 2000, a TVA possuía cerca de 345 mil assinantes em todo o País.

Nas demais localidades em que a Globo Cabo presta serviços, não existe atualmente outro operador de TV a caboem operação. Embora novas licenças tenham sido concedidas para operadores em Belo Horizonte e Brasília, aCompanhia acredita que a instalação das redes de cabos demandará elevados investimentos e um período de tempoconsiderável até o início da operação.

A TVA presta, ainda, serviços de TV a cabo na região do ABC e na Baixada Santista, no Estado de São Paulo, pormeio de parceria com a Canbrás, em Foz do Iguaçu, no Estado do Paraná e em Camboriú, no Estado de SantaCatarina. Em Brasília, Belém e Goiânia, a TVA atua em parceira com a TV Filme.

A TVA possui um infra-estrutura de cabos na cidade de São Paulo com extensão de 3,7 mil quilômetros, atingindo728 mil Domicílios Cabeados. A TVA é líder na operação de MMDS no Brasil, possuindo a maior rede de MMDSdo País, que cobre 4 milhões de domicílios em São Paulo e 2,7 milhões de domicílios no Rio de Janeiro.

O MMDS é uma tecnologia adequada para localidades que possuem alta densidade demográfica e renda per capitamédia e que não tenham áreas de sombra. Em geral, o sistema MMDS oferece uma quantidade de canais menor doque o sistema de televisão a cabo e possui uma taxa de adesão e mensalidade comparáveis às taxas dos serviços deTV a cabo.

Outros prestadores de serviços de TV por assinatura que utilizam tecnologia MMDS são: (i) Acom, que opera emSão Luis, Ipatinga, João Pessoa, Teresina, Campos dos Goytacazes, Maceió, Manaus, Volta Redonda e Natal; (ii)Bahiasat, que opera em Barreiras, Itabuna, Vitória da Conquista, Petrolina, Feira de Santana e Salvador; (iii)MMDSC, que opera em Jequié, Brusque, Criciúma, Joinville, Florianópolis, Lages, Itajaí, Caçador e Curitibanos;(iv) TV Filme, que além das localidades em que opera em parceria com a TVA, opera também em Campina Grande,Vitória, Uberaba, Caruaru, Porto Velho, Bauru, Franca e Presidente Prudente e (v) Sunrise, que opera emAraraquara, Barretos, Campinas, Guaratinguetá, Monte Alto, Ribeirão Preto, São José dos Campos e São José doRio Preto.

A Canbrás é resultado da associação da Canbras Communications Corporation do Canadá, que atua em associaçãocom a TVA na prestação de serviços de TV a cabo. A Canbrás opera nas cidades de São Vicente, São Bernardo doCampo, Santo André, Santos, Santa Branca, Praia Grande, Mogi das Cruzes, Guarujá, Cubatão, Bertioga (Riviera deSão Lourenço), São José dos Campos e Guarulhos. A Canbrás possui atualmente cerca 3,7% do total dos assinantesde TV a cabo no País.

O Grupo Algar opera no mercado de TV por assinatura por meio da Image TV e atua nas cidades de Uberlândia eAraguari, no Estado de Minas Gerais.

Além dos serviços de TV a cabo e MMDS, a Companhia tem como concorrentes as prestadoras de serviços de TVpor assinatura que utilizam a tecnologia DTH. Este sistema apresentou um crescimento da ordem de 8,49% noterceiro trimestre de 2000. Não obstante este crescimento expressivo, a base total de assinantes de DTH ainda ébastante inferior à base total de assinantes de TV a cabo.

Embora tenha um custo de instalação relativamente alto para o assinante, o sistema DTH tem capacidade paradistribuir mais canais a um custo pouco superior ao da TV a cabo. A Companhia acredita que, especificamente comrelação à Globo Cabo, essa vantagem competitiva diminuirá com a digitalização de seu sinal, a qual já está sendoimplementada.

Em dezembro de 2000, havia em funcionamento cinco operadoras de TV por assinatura que utilizavam a tecnologiaDTH, dentre as quais destacavam-se: a NetSat, que opera sob a marca Sky e a Galaxy Brasil, que opera sob a marcaDirecTV.

A NetSat, maior operadora de DTH do Brasil, é uma joint venture entre as Organizações Globo, a News Corporatione a Tele-Comunications International Inc. (TCI), possuindo, em dezembro 2000, mais de 590 mil assinantes, deacordo com informações da própria NetSat. A Sky está presente em cerca de 5.200 municípios do Brasil.

A DirecTV, segunda maior operadora de DTH do País, possuía em 30 de setembro de 2000, 460 mil assinantes.

A Companhia enfrenta, ainda, a concorrência das seis mais importantes redes nacionais de transmissão aberta, queabrangem, aproximadamente, 99% dos domicílios brasileiros. As redes de transmissão aberta não cobram taxas deadesão ou mensalidades para disponibilização de seus serviços. A principal emissora de TV aberta, a Rede Globo deTelevisão é controlada pela Família Marinho, que, segundo estimativas da Companhia, detém aproximadamente75% do faturamento bruto do mercado publicitário do País.

Acesso à Internet em Alta Velocidade

Os serviços de acesso à Internet em alta velocidade são oferecidos, atualmente, por operadoras de TV a cabo e porcompanhia telefônicas. Os principais concorrentes do Vírtua atualmente, por estarem em áreas atendidas pela GloboCabo, são o Speedy, da Telefônica e o TV@cesso, da TVA. A Canbrás e a Image TV, do Grupo Algar, tambémoferecem tais serviços.

O Speedy é oferecido nas modalidades residencial e empresarial, denominados Speedy e Speedy Business,respectivamente. Ambos utilizam a tecnologia ADSL, que possibilita enviar e receber dados e imagens em altavelocidade, com diferentes faixas para downstream (ida de dados), entre 1,5 Mbps e 8 Mbps, e upstream (volta dedados), entre 16 Kbps e 640 Kbps. Atualmente, o Speedy é disponibilizado em três opções de velocidade detransmissão de dados: 256 Kbps, 512 Kbps e 2 Mbps. De acordo com estimativas da Globo Cabo, em setembro de2000 a Telefônica contava com 12 mil assinantes. O Speedy continua em fase de implantação, não estandodisponível em todas as localidades de São Paulo.

O TV@cesso, como é denominado o serviço de acesso à Internet em alta velocidade oferecido pela TVA. A TVAoferece acesso à Internet pela banda larga utilizando a tecnologia de cable modem ou de MMDS, que realizatransmissão por meio de ondas de rádio. Em setembro de 2000, a TVA possuía cerca de 10 mil assinantes de acessoà Internet em alta velocidade, oferecendo o serviço pela tecnologia ADSL, bem como pela RDSI.

Marketing

A estratégia de marketing da Companhia baseia-se (i) em esforços de venda por meio de telemarketing e mala direta,inclusive por correio eletrônico (e-mail), (ii) na veiculação de publicidade utilizando celebridades, (iii) na realizaçãode ofertas, promoções e campanhas de fidelização; e, (iv) na divulgação da imagem da Globo Cabo, por meio depatrocínio ao esporte, desenvolvimento de atividades assistenciais e por meio de acordos comerciais estratégicospara a utilização de seus serviços por empresas que possam gerar potenciais clientes.

Uma iniciativa relevante de patrocínio ao esporte é o contrato firmado pela Companhia de patrocínio exclusivo como piloto Rubens Barrichello para a temporada de Fórmula 1 do ano 2000. A Globo Cabo é a única empresa brasileiracom exclusividade de patrocínio para o piloto.

A Companhia reuniu, para o lançamento do Vírtua, grandes fabricantes de computadores (e.g.: Compaq e a Acer)para serem parceiros no projeto, os quais estão oferecendo aos assinantes da Globo Cabo equipamentos (micros)com preços diferenciados das ofertas de mercado.

Outras promoções de assinatura do Vírtua incluem descontos nas mensalidades pagas aos provedores e descontos naaquisição do cable modem, condicionada à manutenção da assinatura por um determinado período.

Dentre suas campanhas de fidelização, a Globo Cabo integra o Smart Club, programa de multifidelização, emparceria com a TAM, Lojas Americanas, Editora Globo, Rede de Postos Shell e outras grandes empresas, pelo qualos assinantes acumulam pontos pelas mensalidades pagas e serviços adquiridos, os quais poderão ser trocados porprodutos ou serviços oferecidos pelos demais parceiros do programa.

A Globo Cabo também concentra suas atenções na manutenção e fidelização de sua base de assinantes,preocupando-se com a satisfação de seus clientes. Neste sentido, em julho de 2000, a Companhia implantou umcadastro de clientes, buscando conhecer melhor os titulares da assinatura e os demais moradores do domicílioassinante, identificando o perfil de cada assinante. Dessa forma, é possível identificar as necessidades de cadacliente, a fim de oferecer-lhe o produto de acordo com seu perfil, tendo em vista a ampliação do mix de produtosoferecidos pela Globo Cabo.

Paralelamente ao cadastro do cliente, a Globo Cabo também promove, periodicamente, uma pesquisa de satisfaçãodo assinante com relação à Companhia (i.e.: procedimento de venda, instalação, assistência técnica e atendimentoaos clientes) e com relação aos produtos recebidos (i.e.: conteúdo de programação e qualidade do sinal).

A elaboração do cadastro de clientes aliada à pesquisa de satisfação dos mesmos permite à Companhia direcionar edefinir o lançamento de novos produtos e serviços, mensurar as conseqüências da substituição de canais e entenderas razões que levaram o cliente a cancelar sua assinatura ou deixar de comprar determinados produtos.

Ainda buscando a satisfação do cliente, a Globo Cabo criou, no início do ano 2000, a figura do Ombudsman, quetem por objetivo tornar-se um veículo de comunicação direta com o cliente, conferindo maior transparência àsatividades da Companhia. Dentre suas metas estão (i) facilitar o acesso à Globo Cabo pelos clientes; (ii) manter aCompanhia informada sobre os seus serviços, identificando oportunidades e prevenindo eventuais problemas; (iii)acompanhar ativamente as expectativas dos clientes; e (iv) contribuir para a implantação de programas voltados paraa excelência do atendimento aos clientes.

Além disso, como forma de aproximação e fidelização dos clientes, a Companhia mantém o Comitê de Clientes,composto por assinantes e gestores da Companhia, que se reúnem mensalmente, a fim de se compreender melhor asnecessidades dos clientes, buscando a melhoria dos serviços.

A Globo Cabo mantém central telefônica de atendimento aos clientes, com uma equipe especializada para atender esolucionar todas as dúvidas ou problemas que venham a ocorrer no sistema. Em algumas cidades, o atendimento jáfunciona 24 horas, 7 dias por semana. O cliente também consegue contatar a Companhia pelo Net Auto-Fax, porcartas e por meio do site da Globo Cabo na Internet.

A Companhia também mantém uma equipe de assistência técnica permanente com técnicos especializados.Especificamente com relação ao suporte técnico prestado aos usuários do Vírtua, uma pesquisa de satisfação doconsumidor divulgada pela Revista Info Exame em novembro de 2000 mostrou que a maioria dos consumidores oconsidera entre bom e excelente (41% e 34% dos consumidores consultados, respectivamente), enquanto 19%consideraram o suporte técnico regular e apenas 6% classificaram o serviço como inaceitável.

A Vicom mantém, além do suporte técnico 24 horas, todos os dias da semana, com atendimento em todo o territórionacional, uma central telefônica de suporte (o Help Desk), bem como o Centro de Gerenciamento de Redes, queacompanha remotamente as condições operacionais de seus clientes.

Outro diferencial criado pela Globo Cabo como estratégia de marketing é o SOS Residencial 24 horas, um produtoinédito na área de serviços a cabo, disponível gratuitamente a todos os assinantes adimplentes das seleções Plus eAdvanced desde setembro de 2000. O SOS Residencial 24 horas disponibiliza uma rede de profissionaisespecializados em prestar serviços de emergência como chaveiros, pedreiros, encanadores, eletricistas eequipamentos eletrônicos de reserva (e.g.: televisores e computadores), bem como, para os condomínios que tenhamassinatura coletiva de TV paga, serviços adicionais como segurança, vidraceiro, limpeza, transferência e guarda demóveis, remoção hospitalar e zelador substituto.

Este serviço é prestado por meio da Brasil Assistência, que é a maior empresa de serviços de assistência 24 horas doPaís, com custo pouco significativo para a Companhia.

Além disso, a Companhia desenvolve atividades de assistência social nas comunidades em que opera, dentre asquais destaca-se a realização, em setembro de 2000, da Gincana Construção da Cidadania, projeto educacional quepromoveu a reflexão sobre temas como saúde, educação, cultura e meio ambiente junto a aproximadamente 90 mil

alunos de 242 escolas da rede pública e particular espalhadas por 10 cidades. A Companhia também está planejandoa criação de áreas de lazer, onde serão instalados postos de vendas dos serviços prestados pela Globo Cabo.

Estratégias da Companhia

Até junho de 1998, a Globo Cabo concentrou-se na rápida expansão de sua rede e na ocupação de seu mercado deatuação. Pensando na capacidade de crescimento do mercado, a Companhia preocupou-se em instalar sua rede jácom capacidade para atender a um número muito maior de residências do que o efetivamente necessário à época.Em decorrência disto, a Globo Cabo pôde, desde a segunda metade de 1998, voltar seus esforços para a expansão donúmero de assinantes, já dispondo de infra-estrutura para atender os novos clientes sem a necessidade de realizarinvestimentos significativos.

Assim, para os próximos anos, a Companhia pretende dedicar-se à captação de novos clientes nos locais onde jáopera e já dispõe de infra-estrutura, muito mais do que à expansão de sua rede de cabos e aquisição de novasconcessões para operar.

Adicionalmente, Companhia acredita que, dentro de um prazo de aproximadamente 5 anos, todas as operadoras deserviços de TV por assinatura disporão do mesmo grau de desenvolvimento tecnológico, sendo capazes de prestar asmesmas modalidades de serviços com qualidades equiparáveis. Nessas condições, o sucesso de cada operadora nomercado competitivo dependerá muito mais da qualidade de seu relacionamento com os clientes do que datecnologia utilizada.

Por esta razão, a Globo Cabo também tem-se dedicado à fidelização da sua base de assinantes, buscando um bomrelacionamento com seus clientes e preocupando-se com o grau de satisfação dos mesmos em relação aos serviçosprestados pela Companhia, além de procurar oferecer serviços adicionais que lhe tragam um diferencial em relaçãoàs demais operadoras, como o SOS Residencial 24 horas.

12 - Principais Patentes, Marcas Comerciais e FranquiasInformações Sobre Marcas e Patentes

A Globo Cabo mantém controle dos seus registros junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI),através de um acompanhamento periódico do registro de suas marcas e atualização da situação de tais registros.

Dentre as marcas cujo registro foram solicitados pela Companhia junto ao INPI, destacam-se: Multicanal;Vírtua; Vírtuacom; Internet Banda Larga e SOS Residencial 24 horas.

Dentre as marcas já registradas junto ao INPI, destaca-se a marca Unicabo.

A marca Net, utilizada pela Companhia em suas operações de TV por assinatura, é de titularidade da Net Brasil,sendo seu uso licenciado para a Companhia (Ver Seção “Atividades da Companhia – Contratos Relevantes”para uma análise do contrato com a Net Brasil).

O registro da marca Globocabo foi solicitado pela Distel em 20 de agosto de 1998, não tendo havido aindamanifestação favorável do INPI.

A Companhia não possui qualquer patente já concedida ou pedido de registro de patente.

13 - Propriedades Relevantes13.01 - Propriedades RelevantesItem: Tipo de Propriedade: Endereço da Propriedade: Município:UF: Área Total (mil m2): Área Construída (mil m2): Idade (Anos): Seguro:Hipoteca: Alugada de Terceiros: Data do Contrato: Término da Locação: Observação:

14.01 - Projeções Empresariais e/ou Resultados

VISÃO ESTRATÉGICA

Em 2000, nas finais da Copa João Havelange, realizamos as primeiras transmissões interativas (multi-câmeras) em

ambiente analógico, que tiveram prosseguimento em 2001 com a Copa Davis e a cerimônia de entrega do Oscar.

Oferecemos aos assinantes o poder de determinar a melhor perspectiva para assistir aos eventos, escolhendo o seu

ângulo preferido dentre os oferecidos por diferentes câmeras.

Em setembro de 2000, firmamos com a Telesp Celular um acordo para o lançamento de soluções digitais interativas.

Essa parceria permitirá aos assinantes, entre outros serviços, consultar a programação diária e comprar uma série de

produtos, como programas pay-per-view, utilizando o aparelho de telefone celular como controle remoto. Para

oferecer esses serviços, as duas empresas realizaram a interligação operacional de suas redes.

Com uma plataforma digital, a Globo Cabo acredita que possui uma excelente oportunidade de explorar a oferta de

serviços sofisticados, não só em função da qualidade de sua base de assinantes e domicílios cabeados mas também

devido à moderna infra-estrutura de rede. Atualmente estamos desenvolvendo em Sorocaba, em conjunto com a

Microsoft, serviços digitais interativos que irão representar um diferencial em relação às demais operadoras.

Através da TV a cabo digital a Globo Cabo poderá oferecer, a partir do segundo semestre de 2001, um número

maior de canais aos seus assinantes incluindo canais de música, Brand Channel e Near Video on Demand (NVOD).

Ainda, os assinantes poderão contar com os serviços interativos digitais como T-Commerce, Guia de Programação

Interativo (IPG), Walled Garden, Banner Advertising, Video on Demand (VOD) e Web TV. Esses serviços

fortalecerão nossa posição frente aos operadores de DTH, que atualmente já oferecem alguns serviços digitais.

O lançamento desses serviços digitais é apenas o início. A Globo Cabo aposta na convergência de todos os serviços

em um único terminal (caixa digital) que já está sendo testado e irá disponibilizar aos seus assinantes Voz sobre IP,

Vídeo Cassete Digital, DVD e Vírtua, quando ligado a um computador.

Estes serviços interativos digitais irão agregar maior valor econômico e rentabilidade aos seus negócios, uma vez

que irão gerar fluxos de caixa adicionais para um mesmo capital investido em infra-estrutura.

Resultados Financeiros e Investimentos

Em 2000, a Globo Cabo apresentou uma receita líquida de R$ 1,05 bilhão, o que significa um crescimento de 17%

em relação ao ano anterior. O segmento de TV por assinatura foi responsável por 95% das receitas nesse ano.

Porém, como estaremos oferecendo um portifólio de produtos cada vez mais diversificado, esperamos que essa

proporção se reduza significativamente nos próximos anos.

O EBITDA, de R$ 232 milhões, cresceu 9% sobre o resultado de 1999. Entretanto, esse número foi fortemente

impactado pelo desempenho do Vírtua e dos custos fixos inerentes ao lançamento de um produto de banda larga. Se

considerarmos apenas o EBITDA da TV por Assinatura, teremos um crescimento de 16%, em linha com a evolução

da receita. A Companhia teve um prejuízo líquido de R$ 435 milhões, uma redução de 33% em relação ao período

anterior.

A Globo Cabo concluiu em 2000 uma importante etapa de seu plano de investimentos. Foram empregados US$212

milhões em compra de decoders, codificação da base e melhoria da rede. Esses investimentos foram necessários

para combater a pirataria e aumentar a oferta de novos serviços aos assinantes de TV por assinatura, como pay-per-

view. No segmento de Banda Larga, a Globo Cabo investiu principalmente na ativação da bidirecionalidade,

necessária para entregar o Vírtua e no Data Center, onde ficam armazenados os provedores (ISPs) do Vírtua.

Conforme anunciado no início de 2000, a Globo Cabo pretende investir em média US$200 milhões ao ano no triênio

de 2001 a 2003, focando a conclusão de projetos como a codificação da rede e a ativação da bidirecionalidade, bem

como a digitalização da rede, um objetivo estratégico para a Companhia. Por outro lado, os investimentos em

melhoria de rede serão menores dado que 85% da rede apresenta amplitude de banda a partir de 550 MHz.

14.02 - Informações Recomendáveis, mas não obrigatóriasNão se aplica.

14.03 - Outras Informações Consideradas Importantes para um Melhor Entendimento daCompanhiaNão se aplica.

14.05 - Projetos de Expansão, Modernização e DiversificaçãoNão se aplica.

15 - Problemas AmbientaisAspectos Ambientais

A Companhia acredita que está cumprindo a legislação e regulamentação ambientais em vigor, não tendoconhecimento de qualquer violação à legislação ambiental pertinente por sua parte. A Companhia atualmente não éparte em qualquer processo administrativo ou judicial que envolva responsabilidades relativas a danos ambientais.

16 - Ações Judiciais16.01 - Ações JudiciaisItem:

Descrição: % do Patrimônio Líquido: % do Lucro Líquido: Provisão: Valor (Reais Mil):

01 TRABALHISTA 4,14 0,00 Sim 9.500

02 FISCAL/TRIBUTÁRIA

2,90 0,00 Sim 6.670

03 OUTRAS 0,00 0,00 0

17 - Operações com Empresas RelacionadasNão se aplica.

18 - Estatuto Social

GLOBO CABO S.A.CNPJ 00.108.786/0001-65

NIRE 35.300.177.240

ESTATUTO SOCIAL

CAPÍTULO I – DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E DURAÇÃO

Art. 1º - GLOBO CABO S.A. é uma sociedade anônima que se regerá pelo presente estatuto e pela legislaçãoaplicável.

Art. 2º - A Companhia tem sede e foro na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Verbo Divino nº 1356,1º andar, Chácara Santo Antônio e pode, por deliberação do Conselho de Administração, abrir, manter e fecharfiliais, escritórios, depósitos ou agências de representações, em qualquer parte do território nacional o no exterior.

Art. 3º - A Companhia tem por objetivo a participação no capital de outras Sociedades que atuem (a) nadistribuição local de sinais de TV paga, bem como no provimento de acesso para seus assinantes a serviços devalor adicionado, (b) na prestação de outros serviços de telecomunicações, (c) em qualquer outra modalidade dedistribuição de sinais de qualquer espécie, através de sua rede local, (d) na produção dos seus próprios canaislocais. Tem também, por objetivo, a prestação de todos os serviços, às suas subsidiárias, inseridos no contexto deapoio corporativo, administrativo, financeiro e consultivo. A Companhia poderá, ainda, participar em outrasSociedades que tenham as mesmas atividades, assim como acessórias à estas, as de importação, exportação erepresentação.

Art. 4º - O prazo de duração será por tempo indeterminado.

CAPÍTULO II – DO CAPITAL SOCIAL E AÇÕES

Art. 5º - O Capital Social é de R$1.525.123.857,04 (um bilhão, quinhentos e vinte e cinco milhões, cento e vinte trêsmil, oitocentos e cinquenta e sete reais e quatro centavos), dividido em 1.211.891.443 (um bilhão, duzentas e onzemilhões, oitocentas e noventa e uma mil e quatrocentas e quarenta e três) ações ordinárias e 1.599.275.230 (umbilhão, quinhentas e noventa e nove milhões, duzentas e setenta e cinco mil e duzentas e trinta) ações preferenciais,todas nominativas e sem valor nominal. O Capital Social poderá ser aumentado até 1.500.000.000 (um bilhão equinhentas milhões) de ações ordinárias e 1.800.000.000 (um bilhão e oitocentas milhões) de ações preferenciais,independentemente de alteração estatutária, na forma do artigo 168 da Lei nº 6.404/76, por deliberaçãodiscricionária e incondicional do Conselho de Administração, que fixará as condições de emissão, nos termos doparágrafo primeiro do artigo 170 da Lei 6.404/76.

Parágrafo Primeiro – As ações preferenciais não terão direito a voto, sendo-lhes assegurado (i) a prestação dedividendos em dinheiro 10% (dez por cento) maiores do que aqueles pagos às ações ordinárias e (ii) prioridade noreembolso em caso de liquidação da Companhia, sem prêmio, pelo valor patrimonial.

Parágrafo Segundo – As ações preferenciais, por não terem dividendos fixo ou mínimos, não adquirirão o exercíciodo direito de voto se a Companhia deixar de pagar dividendos, sendo inaplicável o disposto no parágrafo 1º do

artigo 111 da Lei nº 6.404/76.

Parágrafo Terceiro – As ações preferenciais participarão em igualdade de condições com as ações ordinárias nadistribuição de bonificações e poderão representar até 2/3 (dois terços) do total das ações emitidas pelaCompanhia, podendo em sua emissão ser alterada a proporção anteriormente existente entre ações ordinárias epreferenciais.

Parágrafo Quarto – A emissão de ações ou debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição, cujacolocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou subscrição pública ou permuta por ações em ofertapública de aquisição de controle, nos termos da Lei, poderá excluir o direito de preferência na subscrição.

Parágrafo Quinto – A Companhia poderá, por deliberação da Assembléia Geral, outorgar opção de compra deações em favor dos administradores e empregados, ou a pessoas naturais que prestem serviços a sociedades sob seucontrole.

Parágrafo Sexto – As ações de emissão da Companhia poderão ser mantidas em contas de depósito, em nome deseus titulares, em instituições credenciadas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, sob a forma de açõesescriturais, sem a emissão de certificados, podendo o Conselho de Administração fixar prazo para que os acionistasapresentem os certificados de ações em circulação para cancelamento e correspondente conversão em açõesescriturais. A Companhia ou a instituição depositária das ações poderá cobrar dos acionistas o custo dos serviçosde emissão de certificados ou transferência da propriedade das ações observados os limites legais eregulamentares, conforme previsto nos artigos 34 e 35 da Lei 6.404/76 e seus respectivos parágrafos.

CAPÍTULO III – DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 6º - A Assembléia Geral tem poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto social da Companhia etomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento.

Art. 7º - A Assembléia Geral será instalada e presidida pelo Presidente do Conselho de Administração e, em suafalta ou impedimento, por um outro membro do Conselho de Administração, ou ainda na falta destes por qualquerdos diretores da Companhia presentes.

Parágrafo Único – O Presidente da Assembléia escolherá um ou mais secretários.

Art. 8º - A Assembléia Geral Ordinária reunir-se-á dentro dos quatro primeiros meses seguintes ao término doexercício social, cabendo-lhe decidir sobre as matérias de sua competência, previstas em lei.

Art. 9º - A Assembléia Geral Extraordinária reunir-se-á sempre que os interesses sociais exigirem opronunciamento dos Acionistas e nos casos previstos em lei e neste Estatuto.

Parágrafo Único – Dependerá da aprovação da Assembléia Geral Extraordinária a prestação de fiança, aval ououtra garantia em favor de terceiros não integrantes do grupo de empresas controladas e coligadas da Companhia(entendidas como coligadas apenas as Sociedades em que a Companhia e suas controladas participem do capitalcom mais de 10% (dez por cento), excluídas aquelas que participem do capital da Companhia e/ou de suascontroladas).

CAPÍTULO IV – ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA

Art. 10 – A Companhia será administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria.

Parágrafo Único – A Assembléia Geral fixará o montante global da remuneração dos administradores, que serádistribuída de acordo com o disposto no artigo 15, inciso V, deste Estatuto.

Art. 11 – O Conselho de Administração será composto de 09 (nove) membros, todos Acionistas, eleitos pelaAssembléia Geral e por ela destituíveis a qualquer tempo, com mandato de 03 (três) anos, permitida a reeleição.

Parágrafo Primeiro – A Assembléia Geral deverá eleger igual número de suplentes para os membros do Conselhode Administração.

Parágrafo Segundo – Os membros do Conselho de Administração tomarão posse mediante a assinatura do termorespectivo, lavrado em livro próprio.

Art. 12 – O Conselho de Administração terá um Presidente, que será eleito por maioria dos votos de seus membrosimediatamente após a sua posse.

Art. 13 – O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente pelo menos uma vez a cada trimestre, eextraordinariamente, sempre que necessário, por convocação de qualquer um de seus membros, através de carta,telegrama, fax ou pessoalmente, a qual deverá ser feita com um prazo mínimo de 05 (cinco) dias de antecedência.

Art. 14 – O Conselho de Administração se instalará, funcionará e deliberará validamente pelo voto favorável damaioria de seus membros eleitos.

Parágrafo Primeiro – As deliberações sobre as matérias abaixo relacionadas e a apresentação de proposta nestesentido à Assembléia Geral (e, no que couber, o voto favorável do representante da Companhia nas AssembléiasGerais, direta ou indiretamente) dependerão do voto favorável de, no mínimo, 7 (sete) membros do Conselho deAdministração: (i) aumento de capital da Companhia, mediante emissão de ações para subscrição pública ouparticular de ações com direito a voto; (ii) emissão de quaisquer valores mobiliários conversíveis ou permutáveisem ações com direito a voto; e (iii) alteração nos termos e condições, ou rescisão, de contratos de concessão comoperadoras.

Parágrafo Segundo – As decisões do Conselho de Administração constarão de ata que será assinada pelospresentes.

Art. 15 – Compete ao Conselho de Administração:

I – fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, aprovando as diretrizes, política e objetivos básicos, paratodas as áreas principais de atuação da Companhia e de suas controladas.

II – aprovar os planos de trabalho e orçamentos anuais, os planos de investimentos e os novos programas deexpansão da Companhia e de suas empresas controladas.

III – eleger e destituir os Diretores da Companhia e fixar-lhes as atribuições.

IV – fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia, solicitarinformações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e sobre quaisquer outros atos.

V – atribuir, no montante global da remuneração fixada pela Assembléia Geral, os honorários mensais, a cada um

dos membros da Administração da Companhia.

VI – atribuir aos membros da Administração a sua parcela de participação nos lucros apurados em balançoslevantados pela Companhia, inclusive intermediários, respeitadas as limitações e disposições estatutárias e legais.

VII – manifestar-se sobre o relatório da Administração e as contas da Diretoria, e autorizar a distribuição dedividendos intermediários e, se distribuídos estes com base em resultados apurados em balanço intermediário, fixara participação nos lucros que farão jus os administradores.

VIII – escolher e destituir os auditores independentes.

IX – convocar a Assembléia Geral quando julgar conveniente ou por exigência legal ou estatutária.

X – fixar o voto a ser dado pela Companhia nas Assembléias Gerais e aprovar previamente alterações contratuaisdas Sociedades em que participe como sócia, acionista ou cotista, inclusive aprovando a escolha dosadministradores de sociedades controladas ou coligadas a serem eleitos com o voto dos representantes daCompanhia, respeitado sempre o disposto no parágrafo primeiro do artigo anterior.

XI – submeter a deliberação da Assembléia Geral proposta de alteração deste Estatuto.

XII – estabelecer os critérios gerais de remuneração da administração e dos funcionários de escalão superior(como tal entendidos os superintendentes ou ocupantes de cargos de direção equivalentes) de sociedade em que aCompanhia houver efetuado investimento ou das Companhias controladas, direta ou indiretamente, pelaCompanhia.

XIII – fixar a política de remuneração e de benefícios (benefícios indiretos, participação no lucro e/ou nas vendas)da administração e dos funcionários em geral da Sociedade em que a Companhia houver efetuado investimento oudas Companhias controladas, direta ou indiretamente, pela Companhia, ou coligadas às suas controladas,respeitado o que estiver previsto nos acordos existentes.

XIV – tomar decisões relativas à política de investimentos da Companhia e das Sociedades em que a Companhiahouver efetuado investimento ou das Companhias controladas, direta ou indiretamente, pela Companhia oucoligadas às suas controladas.

XV – decidir sobre a estrutura de capital da Companhia e das Sociedades em que a Companhia houver efetuadoinvestimento ou das Companhias controladas, direta ou indiretamente, pela Companhia, ou coligadas à mesma ouàs suas controladas.

XVI – escolher o executivo principal da Companhia e das Sociedades em que a Companhia houver efetuadoinvestimento ou das Companhias controladas, direta ou indiretamente, pela Companhia, ou coligadas à mesma ouàs suas controladas.

XVII – designar um dos membros da Diretoria para representar a Companhia em atos e operações no País ou noExterior, ou autorizar que seja constituído um procurador apenas para a prática de ato específico, devendo a ataque contiver a resolução do Conselho ser arquivada na Junta Comercial, se necessário.

XVIII – autorizar a aquisição de ações de emissão da própria Companhia, para efeito de cancelamento oupermanência em tesouraria e posterior alienação, observadas as disposições legais pertinentes.

Art. 16 – A Diretoria será composta de no mínimo 02 (dois) e no máximo 04 (quatro) Diretores, acionistas ou não,residentes no País, eleitos pelo Conselho de Administração e por ele destituíveis a qualquer tempo, sendo umDiretor Geral, um Diretor Executivo de Operações, um Diretor Financeiro e um Diretor de Desenvolvimento deRecursos Organizacionais, todos com mandato de 02 (dois) anos, podendo ser reeleitos.

Parágrafo Primeiro – As atribuições dos Diretores serão especificadas pelo Conselho de Administração que

também estabelecerá a remuneração fixa de cada membro da Diretoria e distribuirá, quando for o caso, aparticipação nos lucros fixada pela Assembléia Geral.

Parágrafo Segundo – Ocorrendo vacância de cargo de Diretor, ou impedimento do titular, caberá ao Conselho deAdministração eleger o novo Diretor ou designar o substituto, fixando, em quaisquer dos casos, o prazo da gestão eos respectivos vencimentos.

Parágrafo Terceiro – Compete à Diretoria exercer as atribuições que a Lei, o Estatuto Social e o Conselho deAdministração lhe conferirem para a prática dos atos necessários ao funcionamento regular da Companhia.

Parágrafo Quarto – Os mandatos serão sempre assinados por 02 (dois) Diretores e outorgados para finsespecíficos ou por prazo determinado, não excedente de um ano, salvo os que contemplarem os poderes da cláusulaad judicia.

Parágrafo Quinto – A Diretoria reunir-se-á sempre que necessário, mas pelo menos uma vez a cada mês e aconvocação cabe ao Diretor Geral, que também presidirá a reunião.

Parágrafo Sexto – A reunião instalar-se-á com a presença de Diretores que representem a maioria dos membros daDiretoria.

Parágrafo Sétimo – As atas das reuniões e as deliberações da Diretoria serão registradas em livro próprio.

Parágrafo Oitavo – A Diretoria terá competência para deliberar sobre a emissão, pela Companhia, de NotasPromissórias (“commercial papers”), a serem negociadas no Brasil ou no Exterior.

Art. 17 – Compete especificamente ao Diretor Geral:

I – submeter à aprovação do Conselho de Administração os planos de trabalho e orçamentos anuais, os planos deinvestimentos e os novos programas de expansão da Companhia e de suas empresas controladas, promovendo a suaexecução nos termos aprovados.

II – formular as estratégias e diretrizes operacionais da Companhia, bem como estabelecer os critérios para aexecução das deliberações da Assembléia Geral e do Conselho de Administração, com a participação dos demaisDiretores.

III – exercer a supervisão de todas as atividades de Companhia.

IV – coordenar e superintender as atividades da Diretoria, convocando e presidindo as suas reuniões.

V – exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho de Administração.

Art. 18 – Competem aos demais Diretores as atribuições específicas que lhe forem conferidas pela Conselho deAdministração.

Art. 19 – Todos os atos que criarem responsabilidade para com a Companhia, ou dispensarem obrigações deterceiros para com ela, só serão válidos se tiverem:

I) A assinatura conjunta de dois membros da Diretoria.II) A assinatura conjunta de um membro da Diretoria e de um procurador da Companhia.III) A assinatura conjunta de dois procuradores da Companhia.

Parágrafo Único – A Companhia será representada isoladamente por quaisquer dos membros da Diretoria, sem asformalidades previstas neste artigo, nos casos de recebimento de citações ou notificações judiciais e na prestação

de depoimento pessoal.

CAPÍTULO V – CONSELHO FISCAL

Art. 20 – A Companhia terá um Conselho Fiscal, composto de 05 (cinco) membros e suplentes em igual número,não tendo caráter permanente e só será eleito e instalado pela Assembléia Geral a pedido de acionistas, nos casosprevistos em lei.

Art. 21 – O funcionamento do Conselho Fiscal terminará na primeira Assembléia Geral Ordinária após a suainstalação, podendo os seus membros serem reeleitos.

Art. 22 – A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia Geral que os eleger.

CAPÍTULO VI – EXERCÍCIO SOCIAL, BALANÇO E RESULTADOS

Art. 23 – O exercício social terá a duração de um ano e terminará no último dia do mês de dezembro de cada ano.

Art. 24 – Ao fim de cada exercício social serão elaborados, com base na escrituração mercantil da Companhia, asdemonstrações financeiras previstas em lei.

Parágrafo Primeiro – O Conselho de Administração poderá determinar o levantamento de balanço semestral ou,respeitados os preceitos legais, em períodos menores e aprovar a distribuição de dividendos com base nos lucrosapurados.

Parágrafo Segundo – A qualquer tempo o Conselho de Administração também poderá deliberar a distribuição dedividendos intermediários à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balançoanual ou semestral.

Art. 25 – Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, eventuais prejuízosacumulados e a provisão para o imposto de renda.

Parágrafo Primeiro – Sobre o lucro remanescente apurado no forma do caput deste artigo, será calculada aparticipação estatutária dos administradores, até o limite máximo legal.

Parágrafo Segundo – Do lucro líquido do exercício, obtido após a dedução de que trata o parágrafo anterior,destinar-se-á: a) 5% (cinco por cento) para Reserva Legal, até atingir 20% (vinte por cento) do capital socialintegralizado; b) 25% (vinte e cinco por cento), após os ajustes de que trata o artigo 202 da Lei 6.404/76, parapagamento de dividendo obrigatório a todos os seus Acionistas, respeitado o disposto no parágrafo 1º do artigo 5ºdo presente Estatuto.

Parágrafo Terceiro – Atendida a distribuição prevista no Parágrafo anterior, o saldo, por proposta do Conselho deAdministração e aprovação da Assembléia Geral, será destinado a uma reserva suplementar para reforço decapital de giro e para apropriação futura ao Capital Social. O saldo desta reserva não excederá o equivalente aocapital social.

CAPÍTULO VII – LIQUIDAÇÃO

Art. 26 – A Companhia entrará em liquidação nos casos previstos em lei ou em virtude de deliberação daAssembléia Geral e se extinguirá pelo encerramento da liquidação.

Parágrafo Único – O Conselho de Administração nomeará o liquidante e as formas e diretrizes a seguir e fixará osseus honorários.

CAPÍTULO VIII – DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 27 – Os dividendos não recebidos ou reclamados prescreverão no prazo de três anos, contado da data em quetenham sido postos à disposição do Acionista e reverterão em favor da Companhia.

Art. 28 – A Companhia observará os acordos de Acionistas registrados na forma do art. 118 da Lei 6.404/76,cabendo à respectiva administração abster-se de registrar transferências de ações ordinárias aos respectivostermos e ao Presidente da Assembléia Geral abster-se de computar votos lançados contra os mesmos acordos.

São Paulo – SP, 30 de abril de 2001.

ANDRÉ MÜLLER BORGESSecretário

19 - Dados da Controlada/ColigadaMULTICANAL PARTICIPAÇÕES S.A.19.01 - Posicionamento no Processo Competitivo19.02 - Pedidos em Carteira nos Três Últimos ExercíciosItem:





19.03 - Matérias Primas e Fornecedores19.04 - Clientes Principais por Produtos e/ou Serviços19.05 - Operações com Empresas Relacionadas19.06.01 - Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código da Conta: Descrição da Conta:1 Ativo Total 734.738 0 01.01 Ativo Circulante 81.241 0 01.01.01 Disponibilidades 2.704 0 01.01.02 Créditos 66.687 0 01.01.03 Estoques 2.472 0 01.01.04 Outros 9.378 0 01.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 39.059 0 01.02.01 Créditos Diversos 0 0 01.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 415 0 01.02.02.01 Com Coligadas 0 0 01.02.02.02 Com Controladas 0 0 01.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 415 0 01.02.03 Outros 38.644 0 01.03 Ativo Permanente 614.438 0 01.03.01 Investimentos 7.547 0 01.03.01.01 Participações em Coligadas 5.264 0 01.03.01.02 Participações em Controladas 2.283 0 01.03.01.03 Outros Investimentos 0 0 01.03.02 Imobilizado 523.139 0 01.03.03 Diferido 83.752 0 019.06.02 - Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta: Descrição da Conta:2 Passivo Total 734.738 002.01 Passivo Circulante 252.515 002.01.01 Empréstimos e Financiamentos 129.017 002.01.02 Debêntures 0 002.01.03 Fornecedores 74.886 002.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 13.300 002.01.05 Dividendos a Pagar 0 002.01.06 Provisões 9.914 002.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 002.01.08 Outros 25.398 002.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 887.978 002.02.01 Empréstimos e Financiamentos 21.720 002.02.02 Debêntures 0 002.02.03 Provisões 0 002.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 919.412 002.02.05 Outros (53.154) 002.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 002.05 Patrimônio Líquido (405.755) 002.05.01 Capital Social Realizado 109.029 002.05.02 Reservas de Capital 0 002.05.03 Reservas de Reavaliação 0 002.05.03.01 Ativos Próprios 0 002.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 002.05.04 Reservas de Lucro 0 002.05.04.01 Legal 0 00

2.05.04.02 Estatutária 0 002.05.04.03 Para Contingências 0 002.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 002.05.04.05 Retenção de Lucros 0 002.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 002.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 002.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados (514.784) 0019.07 - Demonstração do Resultado (Reais Mil)Código da Conta: Descrição da Conta:3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 467.328 003.02 Deduções da Receita Bruta (56.173) 003.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 411.155 003.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (217.737) 003.05 Resultado Bruto 193.418 003.06 Despesas/Receitas Operacionais (350.347) 003.06.01 Com Vendas (40.928) 003.06.02 Gerais e Administrativas (193.119) 003.06.03 Financeiras (114.077) 003.06.03.01 Receitas Financeiras 12.703 003.06.03.02 Despesas Financeiras (126.780) 003.06.04 Outras Receitas Operacionais 134 003.06.05 Outras Despesas Operacionais (1.328) 003.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial (1.029) 003.07 Resultado Operacional (156.929) 003.08 Resultado Não Operacional 652 003.08.01 Receitas 3.054 003.08.02 Despesas (2.402) 003.09 Resultado Antes Tributação/Participações (156.277) 003.10 Provisão para IR e Contribuição Social (2.224) 003.11 IR Diferido (840) 003.12 Participações/Contribuições Estatutárias 46.372 003.12.01 Participações 0 003.12.02 Contribuições 46.372 003.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 003.15 Lucro/Prejuízo do Exercício (112.969) 0019.08.00 - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido de 31/12/00 a 01/01/00(Reais Mil)

Código da Conta:Descrição da Conta:

Capital Social:Reservas deCapital:

Reservas deReavaliação:

Reservas deLucro: Lucros/Prejuízos

Acumulados:Total do Patrimônio Líquido:

19.08.01 - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido de a (Reais Mil)






501 Saldo Inicial 109.029 00 0 (401.815) (292.786)

502 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 00 0 0 0

503 Aumento/Redução do Capital Social 0 00 0 0 0

504 Realização de Reservas 0 00 0 0 0

505 Ações em Tesouraria 0 00 0 0 0

506 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 00 0 (112.969) (112.969)

507 Destinações 0 00 0 0 0

508 Outros 0 00 0 0 0

509 Saldo Final 109.029 00 0 (514.784) (405.755)







501 Saldo Inicial 0 00 0 0 0





506 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 00 0 0 0


508 Outros 0 00 0 0 0

509 Saldo Final 0 00 0 0 0

19.09 - Características do Setor de Atuação19.10 - Relatório de Desempenho

NET RIO S.A.19.01 - Posicionamento no Processo Competitivo19.02 - Pedidos em Carteira nos Três Últimos ExercíciosItem:





19.03 - Matérias Primas e Fornecedores19.04 - Clientes Principais por Produtos e/ou Serviços19.05 - Operações com Empresas Relacionadas19.06.01 - Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código da Conta: Descrição da Conta:1 Ativo Total 188.280 0 01.01 Ativo Circulante 9.597 0 01.01.01 Disponibilidades 872 0 01.01.02 Créditos 6.524 0 01.01.03 Estoques 986 0 01.01.04 Outros 1.215 0 01.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 4.288 0 01.02.01 Créditos Diversos 0 0 01.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0 01.02.02.01 Com Coligadas 0 0 01.02.02.02 Com Controladas 0 0 01.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0 0

1.02.03 Outros 4.288 0 01.03 Ativo Permanente 174.395 0 01.03.01 Investimentos 0 0 01.03.01.01 Participações em Coligadas 0 0 01.03.01.02 Participações em Controladas 0 0 01.03.01.03 Outros Investimentos 0 0 01.03.02 Imobilizado 160.893 0 01.03.03 Diferido 13.502 0 019.06.02 - Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta: Descrição da Conta:2 Passivo Total 188.280 002.01 Passivo Circulante 58.461 002.01.01 Empréstimos e Financiamentos 18.155 002.01.02 Debêntures 0 002.01.03 Fornecedores 27.354 002.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 1.961 002.01.05 Dividendos a Pagar 0 002.01.06 Provisões 4.148 002.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 002.01.08 Outros 6.843 002.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 268.773 002.02.01 Empréstimos e Financiamentos 17.798 002.02.02 Debêntures 0 002.02.03 Provisões 0 002.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 246.371 002.02.05 Outros 4.604 002.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 002.05 Patrimônio Líquido (138.954) 002.05.01 Capital Social Realizado 35.748 002.05.02 Reservas de Capital 211 002.05.03 Reservas de Reavaliação 0 002.05.03.01 Ativos Próprios 0 002.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 002.05.04 Reservas de Lucro 0 002.05.04.01 Legal 0 002.05.04.02 Estatutária 0 002.05.04.03 Para Contingências 0 002.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 002.05.04.05 Retenção de Lucros 0 002.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 002.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 002.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados (174.913) 0019.07 - Demonstração do Resultado (Reais Mil)Código da Conta: Descrição da Conta:3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 235.986 003.02 Deduções da Receita Bruta (26.075) 003.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 209.911 003.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (115.643) 003.05 Resultado Bruto 94.268 003.06 Despesas/Receitas Operacionais (104.841) 003.06.01 Com Vendas (10.890) 003.06.02 Gerais e Administrativas (66.168) 003.06.03 Financeiras (33.642) 003.06.03.01 Receitas Financeiras 1.438 003.06.03.02 Despesas Financeiras (35.080) 003.06.04 Outras Receitas Operacionais 5.859 003.06.05 Outras Despesas Operacionais 0 003.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 003.07 Resultado Operacional (10.573) 00

3.08 Resultado Não Operacional (268) 003.08.01 Receitas 0 003.08.02 Despesas (268) 003.09 Resultado Antes Tributação/Participações (10.841) 003.10 Provisão para IR e Contribuição Social 0 003.11 IR Diferido 0 003.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 003.12.01 Participações 0 003.12.02 Contribuições 0 003.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 003.15 Lucro/Prejuízo do Exercício (10.841) 0019.08.00 - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido de 31/12/00 a 01/01/00(Reais Mil)












501 Saldo Inicial 35.748 2110 0 (164.072) (128.113)







508 Outros 0 00 0 0 0

509 Saldo Final 35.748 2110 0 (174.913) (138.954)











505 Ações em Tesouraria 0 0

0 0 0 0506 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0

0 0 0 0507 Destinações 0 0

0 0 0 0508 Outros 0 0

0 0 0 0509 Saldo Final 0 0

0 0 0 019.09 - Características do Setor de Atuação19.10 - Relatório de Desempenho

NET SUL COMUNICAÇÕES19.01 - Posicionamento no Processo Competitivo19.02 - Pedidos em Carteira nos Três Últimos ExercíciosItem:





19.03 - Matérias Primas e Fornecedores19.04 - Clientes Principais por Produtos e/ou Serviços19.05 - Operações com Empresas Relacionadas19.06.01 - Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código da Conta: Descrição da Conta:1 Ativo Total 457.468 0 01.01 Ativo Circulante 14.808 0 01.01.01 Disponibilidades 593 0 01.01.02 Créditos 11.936 0 01.01.03 Estoques 87 0 01.01.04 Outros 2.192 0 01.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 27.222 0 01.02.01 Créditos Diversos 0 0 01.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 146 0 01.02.02.01 Com Coligadas 146 0 01.02.02.02 Com Controladas 0 0 01.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0 01.02.03 Outros 27.076 0 01.02.03.01 Depósitos Judiciais 16.247 0 01.02.03.02 Outros 10.829 0 01.03 Ativo Permanente 415.438 0 01.03.01 Investimentos 81.071 0 01.03.01.01 Participações em Coligadas 0 0 01.03.01.02 Participações em Controladas 80.917 0 01.03.01.03 Outros Investimentos 154 0 01.03.02 Imobilizado 294.187 0 01.03.03 Diferido 40.180 0 019.06.02 - Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta: Descrição da Conta:2 Passivo Total 457.468 002.01 Passivo Circulante 143.676 002.01.01 Empréstimos e Financiamentos 84.758 002.01.02 Debêntures 0 002.01.03 Fornecedores 17.619 002.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 6.131 002.01.05 Dividendos a Pagar 0 002.01.06 Provisões 6.893 002.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 002.01.08 Outros 28.275 002.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 281.933 002.02.01 Empréstimos e Financiamentos 186.830 00

2.02.02 Debêntures 0 002.02.03 Provisões 0 002.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 42.058 002.02.05 Outros 53.045 002.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 002.05 Patrimônio Líquido 31.859 002.05.01 Capital Social Realizado 276.064 002.05.02 Reservas de Capital 15 002.05.03 Reservas de Reavaliação 53.794 002.05.03.01 Ativos Próprios 53.794 002.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 002.05.04 Reservas de Lucro 0 002.05.04.01 Legal 0 002.05.04.02 Estatutária 0 002.05.04.03 Para Contingências 0 002.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 002.05.04.05 Retenção de Lucros 0 002.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 002.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 002.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados (298.014) 0019.07 - Demonstração do Resultado (Reais Mil)Código da Conta: Descrição da Conta:3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 92.178 003.02 Deduções da Receita Bruta (12.304) 003.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 79.874 003.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (31.990) 003.05 Resultado Bruto 47.884 003.06 Despesas/Receitas Operacionais (105.188) 003.06.01 Com Vendas (18.000) 003.06.02 Gerais e Administrativas (45.594) 003.06.03 Financeiras (33.481) 003.06.03.01 Receitas Financeiras 423 003.06.03.02 Despesas Financeiras (33.904) 003.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 003.06.05 Outras Despesas Operacionais (8.113) 003.06.05.01 Amortização de ágio em investimentos (3.577) 003.06.05.02 Depreciações e amortizações 0 003.06.05.03 Outras (4.536) 003.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 003.07 Resultado Operacional (57.304) 003.08 Resultado Não Operacional (9.849) 003.08.01 Receitas 0 003.08.02 Despesas (9.849) 003.09 Resultado Antes Tributação/Participações (67.153) 003.10 Provisão para IR e Contribuição Social 13.181 003.11 IR Diferido 0 003.12 Participações/Contribuições Estatutárias 52 003.12.01 Participações 52 003.12.02 Contribuições 0 003.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 003.15 Lucro/Prejuízo do Exercício (53.920) 0019.08.00 - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido de 31/12/00 a 01/01/00(Reais Mil)












501 Saldo Inicial 276.064 1557.277 0 (247.577) 85.779



504 Realização de Reservas 0 0(3.483) 0 3.483 0




508 Outros 0 00 0 0 0

509 Saldo Final 276.064 1553.794 0 (298.014) 31.859












506 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 00 0 0 0


508 Outros 0 00 0 0 0

509 Saldo Final 0 00 0 0 0

19.09 - Características do Setor de Atuação19.10 - Relatório de Desempenho

20 - Descrição das Informações AlteradasNão se aplica.

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19 - Dados da Controlada/Coligada file01 - Dados da Empresa 01.01 - Identificação Código CVM: 01462-1 Denominação Social: GLOBO CABO S.A. CNPJ: 00.108.786/0001-65 Denominação