12
Ano 6 Edição 198 Iturama/MG, quinta-feira, 22 de novembro de 2012 www.jornaltribunadaregiao.com Aelton Freitas volta a tratar da implantação de campus da UFTM Página 3 Em Iturama Deputado Federal Aelton Freitas (PR/MG) partici- pou de audiência no últi- mo dia 8, no Ministério da Educação, para tratar da instalação do Campus da Universidade Fede- ral do Triângulo Minei- ro (UFTM), em Iturama. Além do parlamentar, es- tiveram presentes no en- contro secretário execu- tivo José Henrique Paim Fernandes, o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Se- res) Jorge Rodrigo Araú- jo Messias, e o deputado federal Gilmar Machado (PT/MG). Fantasia e diversão: uma alimentação mais saudável PÁGINA 12 Pesquisa revela remédios mais consumidos pelos brasileiros Governo garante acessibilidade no transporte rodoviário interestadual Projeto prevê respeito a datas religiosas em dias de provas Populares Até 2014 Lei Qualidade Tribuna Animal PÁGINA 12 12 dicas para viver com um cão cego Uma resolução publicada, no último dia 19, no Diário Ofi- cial da União pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) obriga as transportadoras rodoviárias de passageiros em viagens interestaduais e internacionais a se adequarem até 2 de dezembro de 2014 ao transporte de pessoas com deficiên- cia ou mobilidade reduzida. O projeto garante aos alunos da rede estadual de ensino o direito de não se submeterem a exame de avaliação curricular, por motivo de crença ou convicção religiosa, às sextas-feiras após as 18 horas e aos sábados. Vidrorama está em novo endereço PÁGINA 3 PÁGINA 10 PÁGINA 5 PÁGINA 7

198

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: 198

Ano 6 Edição 198 Iturama/MG, quinta-feira, 22 de novembro de 2012 www.jornaltribunadaregiao.com

Aelton Freitas volta a tratar da implantação de campus da UFTM

Página 3

Em Iturama

Deputado Federal Aelton Freitas (PR/MG) partici-pou de audiência no últi-mo dia 8, no Ministério da Educação, para tratar da instalação do Campus da Universidade Fede-ral do Triângulo Minei-ro (UFTM), em Iturama. Além do parlamentar, es-tiveram presentes no en-contro secretário execu-tivo José Henrique Paim Fernandes, o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Se-res) Jorge Rodrigo Araú-jo Messias, e o deputado federal Gilmar Machado (PT/MG).

Fantasia e diversão: uma alimentação mais saudávelPÁGINA 12

Pesquisa revela remédios mais consumidos pelos brasileiros

Governo garante acessibilidade no transporte rodoviário interestadual

Projeto prevê respeito a datas religiosas em dias de provas

Populares

Até 2014

Lei

QualidadeTribuna Animal

PÁGINA 12

12 dicas para viver com um

cão cego

Uma resolução publicada, no último dia 19, no Diário Ofi-cial da União pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) obriga as transportadoras rodoviárias de passageiros em viagens interestaduais e internacionais a se adequarem até 2 de dezembro de 2014 ao transporte de pessoas com deficiên-cia ou mobilidade reduzida.

O projeto garante aos alunos da rede estadual de ensino o direito de não se submeterem a exame de avaliação curricular, por motivo de crença ou convicção religiosa, às sextas-feiras após as 18 horas e aos sábados.

Vidrorama está em novo endereço

PÁGINA 3

PÁGINA 10

PÁGINA 5PÁGINA 7

Page 2: 198

EDITORIAL

Filho deve ser o que realmente é, nãoo que os pais gostariam que fosse

Avenida BrasilARTIGO

Tribuna da RegiãoA expressão da notícia no Baixo ValeEXPEDIENTE

Empresa JornalísticaTribuna da Região Ltda.

Rua Ribeirão São Domingos, nº 1032,Centro — CEP 38280-000 — Iturama/MG

TELEFAX: (34) 3411-4722E-mail: [email protected]

Site: www.jornaltribunadaregiao.com

Diretora executiva: Adriana Justina [email protected]

Departamento comercial: Thauane [email protected]

Jornalista Responsável: Daniela OrtolanMTB: 63.365/SP

[email protected]

Diagramação: Sinforwww.sinfornet.com.br

Plano de distribuição:Iturama, Campina Verde, Honorópolis,

Carneirinho, Itapagipe, Limeira do Oeste, União de Minas, São Francisco de Sales,

Fronteira e Santa Vitória.

Impressão: Editora J. G. Rio Preto LtdaTiragem: 3.000 exemplares.

Os artigos publicados e as matérias divulgadas pelas assessorias de imprensa não expressam necessaria-mente a opinião do jornal Tribuna da Região. Estas

publicações obedecem ao propósito de refletir sobre diversas opiniões.

0222 de novembro de 2012Edição 198

OPINIÃO

O fenômeno do estrondoso sucesso da novela Avenida Brasil tem merecido a atenção de críti-cos e especialistas, mas entendo que há um ângulo pelo qual ainda não foi devidamente considera-do. Não se trata apenas do êxito excepcional de um exemplar do gênero literário que há muito se consagrou no Brasil: a teledra-maturgia, que domina, em termos de audiência, o horário nobre de nossa TV aberta. O sucesso da telenovela de João Emanuel Carneiro evidencia claramente a importância que a boa literatura de ficção tem como o espelho d'alma no qual nos reconhecemos e ao universo que nos cerca. E é exatamente por cumprir esse pa-pel que ela é fundamental para a formação cultural das gentes.

Logo no primeiro capítulo da Introdução à sua obra seminal Formação da Literatura Brasi-leira, Antonio Candido alude aos principais denominadores co-muns que permitem reconhecer uma determinada fase literária e "que se manifestam historica-mente e fazem da literatura as-pecto orgânico da civilização". O mestre destaca três desses deno-minadores comuns: os escritores - "a existência de um conjunto de produtores literários"; os leitores - "um conjunto de receptores (...) sem os quais a obra não vive"; e "um mecanismo transmissor (de modo geral, uma linguagem, tra-duzida em estilos), que liga uns a outros". E acrescenta que esse conjunto de três elementos "dá lugar a um tipo de comunicação inter-humana, a literária, que apa-rece sob este ângulo como siste-ma simbólico, por meio do qual as veleidades mais profundas do indivíduo se transformam em elementos de contato entre os ho-mens, e de interpretação das dife-rentes esferas da realidade".

Neste mundo globalizado do início do terceiro milênio da era cristã, a transformação (é pruden-te evitar o termo "evolução") dos usos e costumes que são causa/efeito da extraordinária evolu-ção, aí, sim, tecnológica do últi-mo século - essa transformação nos coloca no mundo digital, em plena sociedade do consumo, da imagem, do espetáculo, das ce-lebridades, do ritmo vertigino-so de vida que frequentemente mais parece um fim em si mes-mo do que um meio de fazer o ser humano feliz e realizado. É claro, portanto, que a literatura, esse "aspecto orgânico da civi-lização", vive necessária e ine-vitavelmente uma fase diferente da de décadas atrás, no que diz respeito tanto a autores quanto a leitores, mas, de modo muito es-pecial e radicalmente distinto, no que se refere a seu "mecanismo transmissor", que não se refere apenas à palavra, à linguagem e seus estilos, mas também ao ve-ículo, à plataforma concreta que constitui o mecanismo material, o instrumento da transmissão.

A esse respeito há uma falsa questão recorrentemente colo-cada, que especula sobre o "fim do livro" diante da "ameaça" das novas mídias digitais. Pura boba-gem, que só deve preocupar os negociantes de livros. Livro é, essencialmente, conteúdo. No dia em que o avanço da tecnologia

digital conseguir consagrar uma nova forma para ele, esta passará a predominar na veiculação dos conteúdos literários, até agora predominantemente feita pelo livro. Poderá resultar até, em fu-turo imprevisível, na extinção do livro impresso. Mas o mais pro-vável é que este, até onde a vista alcança, sobreviva em harmônica convivência com o digital.

Uma questão realmente im-portante quando se trata de con-teúdo literário diz respeito ao fato de que, em medida variável, mas inevitável, a forma condiciona o conteúdo. Por definição, a li-teratura é escrita para ser lida. A dramaturgia, para ser encenada ao vivo. A teledramaturgia, na forma específica e dominante do folhetim (exibição seriada), para ser massificada por meio da tele-visão. Todas essas manifestações literárias, que frequentemente se interpenetram, compõem o am-plo elenco das obras ficcionais que nos exprimem. E é natural que a teledramaturgia, veiculada por uma mídia com enorme ca-pacidade de massificação, se te-nha transformado, em nosso país, em via predominante de acesso àquele tipo de comunicação in-ter-humana mencionado por An-tonio Candido.

Até aí, tudo bem. Até porque, apesar de não ser regra geral, a te-ledramaturgia brasileira conquis-tou um nível de qualidade formal e de conteúdo que é hoje reco-nhecida no mundo inteiro. Mas é claro que, quando se trata de fazer o papel de espelho d'alma de uma sociedade - especialmen-te de uma sociedade tão ampla, complexa, heterogênea e cultu-ralmente frágil como a brasileira -, a novela de televisão só conse-gue chegar até certo ponto. É na leitura que o necessário aprofun-damento das reflexões suscitadas pela boa ficção literária encontra seu melhor instrumento. E é claro também que é na ficção brasilei-ra, e não da estrangeira, que se encontram subsídios essenciais à discussão de nossa identidade cultural.

E é por aí que a coisa se com-plica entre nós, uma vez que os escritores e a boa literatura de ficção nacionais têm cada vez menos espaço em nosso merca-do editorial. Confiram-se as listas de mais vendidos na categoria de ficção. É território praticamente interditado para obras brasileiras, devido à culturalmente suicida política de perseguição incondi-cional ao best-seller praticada pe-los fundamentalistas do mercado que hoje decidem o que deve ou não ser publicado pelo big busi-ness editorial. A situação só não é pior graças a um punhado de pequenos e médios editores cons-cientes que ainda se empenham em encontrar o ponto de equilí-brio entre a qualidade de conte-údo e o potencial comercial de seus catálogos.

Menos mal, de qualquer modo, que novelas dominam o horário nobre da televisão aberta. Se essa programação fosse mon-tada com a mesma mentalidade dos donos do big business edi-torial, em vez de Avenida Brasil, estaríamos hoje assistindo a Lost, Sex and the City e que tais na hora do jantar.

Ana Cássia Maturano

Dia desses, fui assistir ao filme “O mar não está pra peixe: Tuba-rões à vista!”. A história é a de um peixinho que, após expulsar um tubarão do recife onde mora com seus amigos e familiares, tem no-vamente seu espaço ameaçado pelo inimigo, agora mais forte e acompanhado de outras feras. Sa-bendo disso, uma sábia tartaruga o aconselha a mudar sua estraté-gia de luta, indicando-lhe a neces-sidade da ajuda de todos. Muito vaidoso por ter conseguido sozi-nho expulsar o tubarão da primei-ra vez, o peixinho reluta. Porém, acaba treinando seus amigos para lutarem como ele.

Sem conseguirem acompanhá--lo, os outros peixes o abandonam e se ligam a um tubarãozinho que se infiltra no grupo com a inten-ção de atrapalhar o plano deles. Sua proposta é a de fazerem um show para atrair a atenção dos humanos. Para tanto, cria um es-paço para que cada um apresente um número artístico, como um show de talentos. Com isso, todos se envolvem e acabam desenvol-vendo alguma habilidade.

Esse filme é para crianças. Como muitas produções desti-nadas a esse público, traz lições interessantes. No caso, a ideia é dar chance para as pessoas serem o que realmente são e não aquilo que querem que elas sejam.

Não raro, isso costuma acon-tecer nas relações familiares, quando os pais esperam e cobram que seus filhos tenham que ser de determinada maneira. Alguns são tão exigidos que acabam perden-do a referência de quem realmen-te são, além de desenvolverem o sentimento de serem inadequados e incapazes.

Um exemplo clássico é a in-terferência da família na escolha profissional. Em alguns lares, o filho só terá valor se seguir deter-minada carreira (as mais comuns são medicina ou direito), geral-mente aquelas exercidas pelos seus antepassados.

Sem dúvida, não há problema em os pais desejarem algo para o filho. Bem como não há contra in-dicação em seguir os passos dos pais. Porém, a escolha deve ser de

quem vai exercer o ofício. Caso contrário, haverá frustração e a crença de que nunca conseguirá ter algum sucesso.

Outro exemplo são as notas escolares. Alguns pais fazem da vida dos filhos um inferno por eles não tirarem dez em tudo, mesmo tendo boas notas. Ou por exigirem a prática de um esporte ou de um instrumento musical só porque acham bonito. Esquecen-do-se de ver as reais potenciali-dades dos filhos, seja para terem melhores notas ou praticarem algo.

Além da frustração que essas pessoas podem viver, há o risco de se distanciarem de seus fami-liares, por não se sentirem aceitos por eles, e virem a se ligar a pesso-

as nem sempre adequadas, como o tubarãozinho. Mas que, como ele, conseguem reconhecer aqui-lo que as pessoas realmente são ou podem ser. Algo fundamental para todos – serem reconhecidos, principalmente pelos pais.

Criar filhos é possibilitar-lhes que desenvolvam potencialidades e características próprias – que sejam aquilo que queiram e pos-sam ser. Como bem diz o ditado, criamos os filhos para o mundo e não para nós mesmos.

Ana Cássia Maturano é psicó-loga e psicopedagoga especialista em problemas de aprendizagem, analisa as relações familiares e a participação dos pais na vida educacional dos filhos

Page 3: 198

Ensino Superior

Aelton Freitas trata da implantação de campus da UFTMDa Redação

O secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior informou que o MEC está trabalhando para atender à solicitação

D

Até 2014

Governo garante acessibilidade no transporte

rodoviário interestadualAgência Brasil

Em 2013

Preço do combustível pode aumentar até 15%

Da Redação

0322 de novembro de 2012Edição 198

POLÍTICA

eputado Federal Aelton Freitas (PR/MG) partici-

pou de audiência no úl-timo dia 8, no Ministério da Educação, para tratar da instalação do Campus da Universidade Fede-ral do Triângulo Minei-ro (UFTM), em Iturama. Além do parlamentar, estiveram presentes no encontro secretário exe-cutivo José Henrique Paim Fernandes, o se-cretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) Jorge Rodrigo Araújo Messias, e o deputado federal Gil-mar Machado (PT/MG).

O secretário de Re-gulação e Supervisão da Educação Superior in-formou aos deputados que o MEC está traba-lhando para atender à so-licitação de se implantar o campus da UFTM em Iturama o mais rápido possível. Messias tam-bém informou que o plei-to de Aelton Freitas e de Gilmar Machado é uma prioridade para a pasta da Educação.

Assim, mais um passo foi dado para a concreti-zação da implantação do Campus da UFTM em

Iturama, porém, foi in-formado que os procedi-mentos são burocráticos e demandam tempo e pa-ciência de todas as partes envolvidas.

Vale lembrar que o deputado Aelton Freitas tem trabalhado pela con-clusão da expansão da UFTM e continua a tratar da questão, em especial pela implantação com campus em Iturama, com maior agilidade. Desde quando foi senador da República Aelton tem se desempenhado pela ampliação da UFTM, a começar pela transfor-mação da faculdade em universidade federal. O deputado fez a doação da área, juntamente com sua família, de 61.700 mil m2 na futura aveni-da Antônio Baiano, onde será construída a exten-são da universidade em Iturama.

“Para Iturama, o cam-pus da UFTM é um sonho e irá ajudar os alunos que ali estudam e têm de ir para outras cidades bus-car formação superior. O município está dentro do vazio de curso superior estabelecido nas diretri-zes pela presidente Dil-ma Rousseff”, afirma o deputado.

Irregularidade

Dois agrotóxicos 'pularam' avaliação da AnvisaDa Redação

Dois agrotóxicos che-garam ao mercado nacio-nal sem terem passado pela avaliação da Anvi-sa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que atesta sobre eventuais da-nos do produto à saúde humana.

Essa fase de avaliação é obrigatória para os pro-dutos obterem o registro no Ministério da Agri-cultura, mas foi "pulada". Sem o aval da Anvisa, os agrotóxicos não poderiam chegar às prateleiras.

Um dos dois produtos beneficiados é o Diaman-te BR, inseticida para la-voura de cana-de-açúcar fabricado pela Ourofino Agronegócios.

A empresa é a mes-ma que, no ano passado, emprestou um jatinho ao então ministro da Agri-cultura Wagner Rossi, do PMDB, no episódio que acelerou sua queda. A fa-mília do político tem liga-ções com a Ourofino.

Além do desgaste, o uso da aeronave para des-

locamentos particulares custou a Rossi uma cen-sura na Comissão de Ética Pública da Presidência.

O outro produto que não passou pela avaliação da Anvisa é o fungicida Locker, da FMC Química do Brasil, usado no plantio de soja.

As fábricas das duas empresas ficam em Ubera-ba (MG).

O Locker teve registro publicado no "Diário Ofi-cial da União" em junho, mas estava no mercado desde março. O Diamante BR teve registro publicado em 26 de setembro.

Além desses dois pro-dutos, há irregularidades com ao menos outros três, que não chegaram a ter o registro final no ministé-rio, mas receberam o aval da Anvisa sem passar por avaliação. Dois deles são da Ourofino: o Seguro BR e o Coronel BR.

Venda proibidaAs vendas do Diamante

BR e do Locker só foram proibidas após o Ministé-rio da Agricultura publi-

car no "Diário Oficial da União", em 17 de outubro, a suspensão do IAT (Infor-me de Avaliação Toxico-lógica) desses produtos - documento expedido pela GGTox (Gerência-Geral de Toxicologia) da Anvisa.

A medida só ocorreu porque o gerente da GG-Tox, Luiz Cláudio Meirel-les, começou a investigar por que razão certos pro-dutos sem avaliação esta-vam ganhando o IAT.

Meirelles denunciou suspeita de corrupção e ir-regularidades no órgão em carta publicada numa rede social.

Segundo ele, houve até a falsificação de sua assinatura para liberar os produtos sem análise. A denúncia de Meirelles foi revelada na última terça pelo jornal "O Globo".

Na carta, Meirelles diz ter feito a denúncia. "Não recebi qualquer orientação da diretoria [da Anvisa]", afirmou.

Então, decidiu solicitar à diretoria a exoneração do gerente de Avaliação de Riscos, Ricardo Augusto

Velloso --publicada em 22 de outubro.

Na semana passada, Meirelles foi surpreendi-do com sua própria exo-neração.

Outro ladoEm nota, a direção da

Anvisa afirmou que a de-missão de Meirelles "não tem relação direta" com as apurações.

A Anvisa reconheceu que o ex-gerente denun-ciou a situação em setem-bro, e disse que levou o caso à corregedoria.

O Ministério Público começou a investigar em outubro, após receber de-núncia, e a PF ontem, a pedido da Anvisa.

Velloso, exonerado da Gerência de Avaliação de Riscos, disse que des-conhece a falsificação de assinaturas para liberação de produtos.

Velloso afirma ainda que prestou todos os es-clarecimentos durante as apurações internas na An-visa, ao contrário do que afirmou Meirelles no tex-to da carta aberta.

Uma resolução pu-blicada, no último dia 19, no Diário Oficial da União pela Agência Na-cional de Transportes Terrestres (ANTT) obri-ga as transportadoras rodoviárias de passagei-ros em viagens interes-taduais e internacionais a se adequarem até 2 de dezembro de 2014 ao transporte de pessoas com deficiência ou mo-bilidade reduzida. Até essa data, cada ponto de venda das empresas deverá ter ao menos um balcão adaptado às nor-mas de acessibilidade.

De acordo com a re-solução, todos os termi-nais e pontos de seção deverão informar com dispositivos sonoros, tá-

teis e visuais as formas de atendimento prefe-rencial e de compra do bilhete, os serviços de transporte de tecnologia assistida (cadeira de ro-das, muletas, andador) e de bagagem, o acesso do cão-guia e os procedi-mentos de emergência.

Informações mais bá-sicas como o itinerário, o tempo de viagem e os locais de parada também poderão ser passadas por esses dispositivos, sendo que o sonoro po-derá ser substituído por um representante da em-presa.

Outra obrigação das transportadoras será in-formar o ponto de pa-rada seguinte, durante a viagem, por locução e texto ou símbolo, simul-taneamente.

Correndo o risco de in-terromper investimentos e obras, executivos da Petro-bras já falam da necessida-de de dois aumentos para a gasolina e o diesel no ano que vem, segundo asses-sores da presidente Dilma Rousseff.

Nos planos da estatal, a dúvida seria se o aumen-to viria em fevereiro e de uma vez só - de cerca de 12% a 15% - ou seria divi-dido em dois, um em feve-reiro e outro em agosto, de 5% a 6%.

A possibilidade de ha-ver um aumento no ano que vem e outro em 2014 é descartada por conta das eleições.

Futuros reajustes serão necessariamente repassa-dos aos consumidores com impacto sobre a inflação, uma vez que a Cide, con-tribuição paga pelo setor, já foi zerada para evitar repasses de aumentos an-teriores.

O mais recente aumento da gasolina aconteceu em junho, de 7,83%. O preço do diesel sofreu ajuste de 3,94%. O reajuste da ga-

solina não foi repassado ao consumidor.

InvestimentosOs preços dos combus-

tíveis estão defasados em cerca de 25% em relação ao mercado internacional, se-gundo analistas, o que, alia-do à queda de produção da companhia, compromete os elevados investimentos.

Nos bastidores, fala-se até na hipótese de a em-presa ser rebaixada pelas agências de classificação de risco caso o aumento não se concretize.

Com previsão de investir US$ 236,5 bilhões até 2016, além de deter 30% de todos os blocos do pré-sal que se-rão licitados no ano que vem, a companhia terá que se en-dividar muito para dar conta de tantos compromissos.

Para evitar eventu-al queda pela agência de "rating", a estatal terá que cortar investimentos em projetos que não começa-ram ou que estão no iní-cio, como as refinarias do Nordeste, o que contraria os planos do governo. Um corte na nota pode elevar os custos de captar dinhei-ro.

REGISTRO CIVIL DE SÃO FRANCISCO DE SALESE D I T A L D E P R O C L A M A S

Matrícula 0514900155 2012 6 00006 030 0000927 45

= = = = = = = = = = = = = = = = = = Livro 06-DFls- 30-vsTermo: 927

AMBROSIO NUNES VASCONCELOS, Oficial do Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais desta cidade, na forma da lei, etc. Faz saber que pretendem casar-se, em seu cartório os nubentes: “VINÍCIUS ABUIM DE OLIVEIRA E LARISSA MENEZES CORRÊA”

ELE brasileiro, solteiro, agropecuarista, natural de Campina Verde-MG., nascido aos 03 de junho de 1982, residente e domiciliado na Fazenda Aldeia, neste Municipio. Filho: Abuim Barbosa de Oliveira e Zeli Soares de Oliveira, aposentados, naturais deste Municipio, residentes e domiciliados na Fazenda Aldeia, neste Municipio.

ELA: brasileira, solteira, bancária, natural de Chapadão do Sul-MS., nascida aos 07 de março de 1987, residente e domiciliada na Fazenda Aldeia, neste Municipio.Filha: Antônio Corrêa Nogueira, representante comercial e Milva Maria Menezes Corrêa, funcionária pública, residentes e domiciliadas na Rua Ambrosina Paes Coelho, 1694, Bairro Santana, Costa Rica-MS.

Os contraentes em virtude do casamento assinam os nomes após o casamento: Ele: USO DA MESMA ASSINATURA, Ela: LARISSA MENEZES CORRÊA DE OLIVEIRA .

Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 e incisos do Código Civil Brasileiro. Se alguém tiver conhecimento de existir algum impedimento legal, acuse-o para os fins de direito. E para constar e chegar este ao conhecimento de todos, lavro o presente que ser afixado no lugar de costume nesta Serventia e publicado na imprensa.

São Francisco de Sales-MG. 19/Novembro/2012

_____________________________________________________Ambrosio Nunes Vasconcelos, Oficial.

VENDE-SE UMA CASA NA AV. MATO GROSSO NUMERO 280 NO VALOR DE

R$ 150,00, E UMA CARRETINHA PARA MOTO NO VALOR DE R$ 500,00.

TRATAR 034 9218-5242.

Page 4: 198

Saúde

Saúde faz orientações sobre os cuidados com o diabetesAgência Minas

Em MG, mais de 1,3 milhão de pessoas são portadores da doença, que é considerada pela OMS um problema de saúde pública

P

0422 de novembro de 2012Edição 198

SAÚDE

erda de peso, visão borrada, sede exces-siva, fadiga, micção

frequente e fome recorrente são alguns dos sintomas de uma doença que afeta cerca de 13 milhões de brasileiros, a diabetes. No dia mundial de combate à doença, a Se-cretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) orienta sobre os cuidados para prevenir a diabetes que é considerada pela Or-ganização Mundial da Saú-de (OMS) um problema de saúde pública.

Em Minas, mais de 1,3 milhão de pessoas são porta-dores do diabetes. A doença é caracterizada pelo excesso de açúcar no sangue e pela incapacidade do organis-mo de produzir a insulina, hormônio responsável por levar a glicose da corren-te sanguínea até as células dos músculos, de gordura e do fígado, onde esse açúcar é utilizado como fonte de energia.

Segundo a coordenadora da Rede de Hipertensão e Diabetes da SES-MG, Flá-via Gomes de Carvalho, ter hábitos saudáveis de vida é

essencial para evitar o diabe-tes e prevenir complicações causadas pela doença. “Pra-ticar atividade física regular-mente, consumir com regu-laridade frutas e verduras, diminuir o consumo de gor-duras, evitar ficar mais de 3 horas sem se alimentar são ações que evitam a doença, e para o portador do diabe-tes estas medidas previnem complicações”, explicou.

As formas mais popula-res da doença são o tipo 1, 2 e Gestacional. O tipo 1 cos-tuma ser diagnosticado na infância e expressa quando o organismo deixa de pro-duzir a insulina. São neces-sárias injeções diárias do hormônio. O tipo 2, compre-ende a maioria dos casos de diabetes. Ocorre geralmente em adultos e é caracterizada pela produção insuficiente de insulina pelo pâncreas e está ligada ao sedentarismo, má-alimentação, obesidade, stress e tabagismo.

Na diabetes gestacional a alta quantidade de glico-se na corrente sanguínea é ocasionada pela gravidez. Mulheres com diabetes ges-tacional têm alto risco de de-senvolverem diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

Tratamento facilitado pelo Governo

O Governo de Minas disponibiliza em toda rede pública e em todas as unida-des básicas de saúde medi-camentos hipoglicemiantes orais e insulinas para o trata-mento do diabetes mellitus. Para pacientes portadores do diabetes tipo 1, 2 e ges-tacional, o Estado também disponibiliza tiras reagentes que indicam a quantidade de glicose no sangue. Para portadores com o tipo 1 e gestacional, são distribuídas três unidades por dia. Para o tipo 2, o paciente tem direito a uma unidade por dia.

De acordo com a Refe-rência Técnica da Assistên-cia Farmacêutica da SES--MG, Maria Luisa da Costa Machado, além dos os me-dicamentos para tratar a do-ença, o paciente tem direito ao aparelho de medição da glicose. “Para o recebimento das tiras reagentes e dos apa-relhos glicosímetros, os por-tadores do Diabetes tipo 1,2 e gestacional devem estar cadastrados no questionário de Triagem do Sistema de Gerenciamento da Assistên-cia Farmacêutica/SIGAF”,

orientou.Ainda de acordo com

Maria Luisa, para o paciente ter acesso aos medicamen-tos do componente básico na unidade da Rede Farmá-cia de Minas ou nos postos de saúde é necessário apre-sentar documento de identi-ficação e prescrição médica ou documentação específica definida pela Secretaria Mu-nicipal de Saúde do municí-pio.

O medicamento aliado aos hábitos de vida saudá-veis possibilita ao diabético melhor qualidade de vida, além de reduzir os sintomas e impedir as complicações relacionadas à doença, como

ocorrências de infartos, le-sões na retina, insuficiências renais, doenças cerebrovas-culares, vasculares periféri-cas e neuropatias. Todos os medicamentos distribuídos pelo governo de Minas são preconizados pelo Ministé-rio da Saúde.

Hiperdia MinasOs centros Hiperdia Mi-

nas são unidades de atenção secundária à saúde da popu-lação portadora de diabetes mellitus e hipertensão arte-rial. As unidades desenvol-vem ações especializadas voltadas para o aumento da prevenção, detecção, trata-mento e controle das doen-

ças. Os usuários são atendi-dos na atenção primária, por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS) são enca-minhados ao centro para o acompanhamento e trata-mento da doença.

No Estado, já foram implantados 13 centros do Hiperdia Minas. As unida-des abrangem 24 regiões e proporcionam atendimento à pacientes de 179 cidades. Os Centros estão localiza-dos nos municípios de Bra-sília de Minas, Diamantina, Itabira, Itabirito, Janaúba, Jequitinhonha, Juiz de fora, Patos de Minas, Patrocínio, Pirapora, Santa Luzia, Santo Antônio do Monte e Viçosa.

Page 5: 198

Populares

Pesquisa revela remédios mais consumidos pelos brasileirosDa Redação

Descongestionantes, vitaminas, analgésicos e antigripais estão entre os mais consumidos pelos brasileiros

OInformação

Anvisa muda regras para alimentos light e dados nutricionais nos rótulos

Daniela Ortolan

Coração

Sopro e arritmia podem ocorrer em qualquer idade

Daniela Ortolan

0522 de novembro de 2012Edição 198

GERAL

Não há limite de ida-de e restrição de gênero para doenças do coração, como sopro e arritmia. Elas podem atingir qual-quer pessoa e, na maioria das vezes, não apresentam sintomas claros, por isso o acompanhamento médico é essencial para identificar os sinais de alerta.

Além disso, saber o histórico de doenças da família também ajuda no diagnóstico precoce, que evita que essas doenças evoluam para complica-ções maiores, como ex-plicaram a cardiologista Denise Hachul e a pediatra Ana Escobar no Bem Estar do último dia 12.

O sopro, por exemplo, pode provocar nenhum sintoma ou falta de ar, desmaios e inchaço nas pernas e na barriga. A do-ença acontece quando há disfunção das válvulas do coração, que causa um ruí-do mais abafado. A pessoa pode nascer com o proble-ma ou adquiri-lo ao longo da vida por causa de doen-ças como febre reumática, rompimento dos pilares que prendem as válvulas do coração ou até mesmo por causa do envelheci-mento.

Algumas crianças, no entanto, podem desen-

volver sopros que desa-parecem conforme elas crescem, como explicou a pediatra Ana Escobar.

Em alguns casos, os sopros são provocados por defeitos congênitos da formação das válvulas do coração ou pela falta de fechamento de orifícios do músculo cardíaco. Essas más formações podem ser corrigidas com cirurgia, como se fosse uma plástica do coração para corrigir os defeitos.

O diagnóstico é feito com o estetoscópio na vi-sita ao médico, por isso a importância de ter sempre o acompanhamento. O tra-tamento depende da causa, gravidade e consequências da doença no coração e pulmão. Como no caso das crianças, as válvulas podem ser corrigidas com cirurgia ou substituídas por válvu-las artificiais; já os orifícios podem ser fechados tam-bém com cirurgia ou pela colocação de “tampões” por meio de cateteres.

Já a arritmia altera a fre-quência do coração; podem ocorrer acelerações, desace-lerações ou descompassos nos batimentos cardíacos.

Como no caso do sopro, qualquer pessoa pode ter arritmia, desde crianças a idosos. Entre os sintomas, estão palpitações, fraque-za, intolerância a exercícios físicos, falta de ar, tontura,

desmaios e, em casos ex-tremos, pode causar para-da cardíaca e, consequen-temente, morte súbita.

Mais de 80% das mor-tes súbitas são causadas por taquicardia, quando o ritmo do coração fica acelerado. Segundo a cardiologista Denise Hachul, casos de ar-ritmia decorrentes de exa-gero no esporte são muito comuns. Normalmente, são arritmias ventriculares que, por causa da prática de esportes, são mascara-das e podem levar o atleta à morte súbita. Se a pessoa descobrir a doença, pode tratar treinando da maneira correta e pode até continuar a praticar esportes.

Para perceber irregu-laridades nos batimentos, nesse caso, a pessoa pode medir o próprio batimen-to após fazer exercícios físicos. Ou o diagnóstico pode ser feito por causa de queixas de palpitações ou desmaios. No exame clí-nico, o médico consegue perceber as alterações no ritmo do coração, que são confirmadas pelo eletro-cardiograma.

Alguns tipos de arritmia têm cura total e outros têm apenas controle, feito com o tratamento adequado. A doença pode ser tratada com medicamentos, con-dicionamento físico ou cauterização dos focos por cateteres.

que tem na sua cai-xinha de remédios? Descongestionan-

tes, vitaminas, analgésicos à base de dipirona, pílula anticoncepcional, antigri-pais e calmantes, ao menos de acordo com pesquisas de mercado feitas pela con-sultoria IMS Health e pela Associação Brasileira de Medicamentos Isentos de Prescrição, que mostram os medicamentos mais vendi-dos nas farmácias do país.

Especialistas comentam os riscos e os benefícios de algumas das categorias de drogas entre as mais procu-radas pelos brasileiros.

AnalgésicoMedicamentos à base

de dipirona sódica, como o Dorflex, estão entre os mais populares no país.

O mecanismo de ação da dipirona, introduzida no mercado em 1922, ainda não é conhecido, mas estu-dos mostram que a droga faz seu trabalho de forma similar a outros analgési-cos, inibindo a formação de substâncias envolvidas na inflamação e na sensação de dor.

Segundo o médico An-thony Wong, diretor do Ce-atox (Centro de Assistência Toxicológica do HC de São Paulo), a dipirona baixa a febre com mais rapidez do que o paracetamol (Tyle-nol). Wong destaca que o paracetamol pode causar danos ao fígado e que a as-pirina aumenta o risco de sangramentos e problemas no sistema digestivo.

"A aspirina, no entanto, é importante para quem tem problemas como trombose, infarto e artrite reumatoide, e estudos mostram que o uso preventivo pode evitar o surgimento de alguns tu-mores."

Nos EUA, a dipirona foi retirada do mercado, na dé-cada de 1970, após estudos ligarem o uso do remédio à agranulocitose (redução

da produção de células do sangue pela medula). Anos depois, esses estudos foram questionados. Outro efeito colateral da dipirona e de outros analgésicos é a sín-drome de Stevens-Johnson, caracterizada por erupções nas mucosas.

CalmanteO Rivotril ou clonaze-

pam foi o sexto medica-mento mais vendido no país entre 2011 e 2012, isso ape-sar de exigir receita contro-lada.

A substância é da classe dos benzodiazepínicos, dro-gas que agem no cérebro, aumentando a ação de um neurotransmissor que inibe a atividade e a conectivida-de dos neurônios. Isso causa o efeito sedativo. No entan-to, ainda há pontos nebulo-sos no mecanismo de ação da droga, vendida desde os anos 60.

As indicações principais do Rivotril são para tratar convulsões, transtorno de ansiedade e depressão, mas ele tem se tornado cada vez mais uma "droga social", segundo o médico Anthony Wong, diretor do Ceatox do HC.

Para ele, a presença do medicamento entre os dez mais vendidos do país é "inadmissível". "Ele tem grande potencial de criar dependência."

VitaminasNo ranking de remédios

isentos de prescrição que mais geram volume de ven-da, aparecem dois multivi-tamínicos: o Gerovital, que contém ginseng, vitaminas A, C, D, E e as do complexo B, além de minerais como ferro, e o Targifor C.

O uso de vitaminas como complemento nutricional é controverso. Segundo o nutrólogo Celso Cukier, só pessoas com deficiências precisam de uma dose ex-tra. "A maioria das dietas já atinge as necessidades diá-rias."

Entre os que podem

precisar de suplementação estão os idosos. "Nesses ca-sos, trabalhamos com vita-minas específicas em doses maiores."

A ingestão exagerada pode causar efeitos colate-rais. O excesso de vitamina A, por exemplo, pode cau-sar danos ao fígado. Mas, segundo Cukier, problemas graves só vão acontecer se a pessoa usar altas doses por um período prolongado.

Segundo o médico, mui-tos dos efeitos esperados pelo consumidor de vitami-nas não são comprovados. "Não há evidência de que vitamina C previna doenças, a não ser em caso de atletas de alta performance."

Cukier afirma que o can-saço é um sintoma impor-tante que leva à procura das pílulas. "O cansaço pode ser sintoma de uma cardiopa-tia, uma doença inflamató-ria. Tomar o polivitamínico pode retardar um diagnósti-co."

AntigripalO Neosoro, solução na-

sal contendo cloreto de só-dio, cloreto de benzalcônio e cloridrato de nafazolina, foi o remédio mais vendi-do nas farmácias no último ano. Os "fãs" das gotinhas se reúnem em grupos no Facebook ("Neosoro" e "Clube dos viciados em Ne-osoro"), onde lamentam a rapidez com que dão cabo de um frasco.

Segundo o clínico Paulo Olzon, da Unifesp, o máxi-mo que essa solução pode fazer é aumentar o conforto respiratório quando o ar está seco.

Além do sal, a fórmu-la tem um vasoconstritor e um antisséptico. Anthony Wong, do Ceatox, diz que o abuso da solução pode levar à hipertrofia da mucosa. "O nariz fica obstruído pela re-ação inflamatória, e não há remédio que vá desentupir." Para Wong, é melhor usar soluções só com cloreto de sódio, para evitar efeitos co-laterais.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alterou os crité-rios para definir alimen-tos light e informações nutricionais nos rótulos dos produtos, que incluem termos como "alto/baixo teor, rico em, fonte de, e não contém".

A decisão vai valer para o que for fabricado no país a partir de 1º de janeiro de 2014. E a medida também servirá para ajustar as nor-mas do Brasil com as do Mercosul, o que deve faci-litar a circulação dos itens exportados.

As novas regras valem para alimentos com gor-duras trans, ômega 3, 6 e 9, e sem adição de sal. Além disso, para que os esclarecimentos e as ad-vertências fiquem visíveis

nas embalagens, as marcas devem usar o mesmo tipo de letra do restante do ró-tulo, com pelo menos me-tade do tamanho das outras informações e cor contras-tante com o fundo.

Segundo a resolução da Anvisa, alimentos só poderão ser chamados de light se tiverem algum nu-triente reduzido na compo-sição, em comparação ao produto convencional.

A resolução, porém, não abrange alimentos para fins especiais, águas envasadas, sal de mesa, bebidas alcoólicas, aditi-vos, especiarias, vinagre, café, erva-mate e outras espécies vegetais usadas no preparo de chás.

Para o diretor-presiden-te da Anvisa, Dirceu Bar-bano, os novos critérios devem melhorar o entendi-mento e a identificação dos

produtos pelos consumi-dores e pelos profissionais de saúde. Isso pretende evitar práticas enganosas, como uma marca que usa proteínas incompletas ou de baixa qualidade alegar que seja fonte de proteí-nas.

Barbano explica que um exemplo típico são os óle-os vegetais que dizem não conter colesterol. Nesse caso, nenhum óleo vege-tal fabricado pela indústria brasileira apresenta coleste-rol, ou seja, essa não é uma característica específica de uma marca ou outra.

Para que a medida seja aplicada, a Anvisa tam-bém mudou a base de cálculo das informações nutricionais. Antes, os critérios eram definidos a cada 100 g ou 100 ml de alimento. Agora, será es-tabelecida uma porção.

Page 6: 198

0622 de novembro de 2012Edição 198

PARABÉNS

02/12Alysson Magalhães

25/11Rafael Oliveira

24/11Daniele Freitas

26/11Fernanda Queiroz

22/11Léia Virgínia

24/11Jeisebel Pereira

27/11Dionister dos Santos

04/12Rodrigo Oliveira

03/12Maria Adriana

22/11Izabela Queiroz

22/11Joice Carvalho

23/11Ivanice Leal

23/11Rahyara Oliveira

24/11Malu Leocádio

24/11Ordaci Santos

25/11 Amanda Pimenta

28/11Beatriz Macebo

28/11Douglas Caetano

28/11Leonilda Tiago

28/11Natalia Martins

01/12Leandra Zuanazzi

27/11Laruce Godoi

27/11Lucelia Silva

´

Page 7: 198

0722 de novembro de 2012Edição 198

GERAL

Page 8: 198

0822 de novembro de 2012Edição 198

ECONOMIA

Pesquisa

65% das mães brasileiras estão nas redes sociais

para vigiar filhosDa Redação

Estradas

Dnit passa a informar anda-mento de obras na internet

Agência Brasil

Economia

Cresce o empreendedorismo no Estado de Minas GeraisAgência Minas

Nos últimos anos, índice de sobrevivência das empresas do Estado tem se mantido entre os melhores do país

S

Uma pesquisa realizada pela empresa de segurança digital McAfee e divul-gada nesta segunda (12) aponta que 65% das mães brasileiras criam contas em redes sociais tendo como intuito principal vi-giar seus filhos.

Segundo o mesmo le-vantamento - para o qual foram ouvidos 414 adultos com filhos em Curitiba, Porto Alegre, Rio de Ja-neiro, Salvador e São Pau-lo--, 61% dos pais acredi-tam que seus filhos lhes contam tudo o que fazem

na internet.Por outro lado, entre os

401 adolescentes de 13 a 17 anos que foram entre-vistados, 47% disseram não relatar aos pais deta-lhes de sua atividade na internet.

Aproximadamente um quarto (26%) dos jovens dizem se arrepender de ter postado algo sobre uma pessoa que haviam beija-do.

Entre os adolescentes ouvidos, todos das classes A, B ou C, 87% entram na internet em pelo menos seis dias da semana --71% deles o fazem de casa.

egundo a Global Entrepreneurship Monitor (GEM), os

brasileiros enxergam cada vez mais oportunidades de negócios. Para cada empre-sário que inicia um empre-endimento por necessidade, outros dois abrem o negócio por vislumbrar uma opor-tunidade no mercado brasi-leiro. O índice brasileiro é o maior já registrado desde que o país começou a par-ticipar da pesquisa, no ano 2000.

Em Minas, o cenário não é diferente. Os empreende-dores mineiros estão, cada vez mais, identificando as oportunidades e tendências da economia devido, sobre-tudo, ao mercado aquecido e à maior escolaridade.

Segundo o último estudo do Sebrae sobre a taxa de sobrevivência das micro e pequenas mineiras (MPE), Minas possui a quarta me-lhor posição do país, fican-do atrás apenas dos estados de Roraima, Paraíba e Cea-rá.

“Começamos a mudar essa cultura do empreende-dorismo no Brasil. A econo-mia estável e o maior grau de instrução levam o minei-ro a empreender mais, agin-do mais pelas oportunidades do que por necessidade”, explica o gerente de edu-cação e empreendedorismo do Sebrae Minas, Ricardo Pereira.

Em 2010, as micro e pequenas empresas minei-

ras (MPEs) representaram 94,0% do total de firmas, 20% do PIB do Estado e quase a totalidade dos em-preendimentos em Minas Gerais (99,2%), somando aproximadamente 688,6 mil negócios, demonstrando a força do setor.

Além disso, o número de empreendedores indivi-duais no Estado passou de 9 mil, em 2009, para cerca 263 mil, atuais. O cresci-mento expressivo é reflexo da Lei Complementar 128 (12/2008), que regulamen-tou a figura do Empreende-dor Individual.

O restaurante Villa Celi-montana, da ítalo-brasileira Chris Orsini, é um exemplo deste bom momento vivido pelo micro empreendedor em Minas. A sócia proprie-tária do empreendimento deixou a Itália em 2009 e escolheu a capital minei-ra para começar uma vida nova.

Devido à crise na Eu-ropa, Chris, acompanhada do marido, o chef italiano Marco Orisini, que já traba-lhavam no ramo alimentício em Roma há mais de 20 anos, tomaram a decisão de mudar de país.

“Tínhamos outras possi-bilidades, mas escolhemos Minas por minhas raízes, pelo calor e pela receptivi-dade do povo, e principal-mente porque é um lugar que está crescendo muito. É uma região que está en-riquecendo, que tem uma infraestrutura organizada”, relata a empresária.

A partir de agora, o de-safio é manter o empreendi-mento. Segundo ela, o res-taurante, que existe há 1,5 ano em um bairro na região da Pampulha, dá sinais de crescimento. “Estamos con-seguindo pagar os custos da abertura do negócio e temos a percepção de que o públi-co cresce a cada dia. Muitas partes da Europa estão em crise, mas no Brasil, o clima está positivo para os negó-cios”, observa a empresária.

Inovação tecnológicaA Geraes Tecnologias

Assistivas também foi cria-da em 2009, por meio da iniciativa de um pesquisa-dor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que teve a ideia de criar uma empresa para comercializar um sistema eletrônico de-senvolvido por ele que au-xilia pessoas cegas a pegar ônibus.

“Não tínhamos receita para bancar o empreendi-mento. Corremos atrás e conseguimos recursos junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), sendo uma das 120 empresas que tiveram o plano de negócios aprovados”, conta o diretor comercial da Geraes Tecno-logias Assistivas, Adriano Rabelo Assis.

Em 2010, o sistema ele-trônico foi implantado na cidade paulista de Jaú. “O fato de termos conseguido um primeiro case de suces-so nos deu uma visibilida-de muito grande”, revela Adriano. Como resultados, em 2011, várias prefeituras

O Departamento Na-cional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) dis-ponibiliza, desde o último dia 12, informações so-bre o andamento das 107 principais obras do Pro-grama de Aceleração do Crescimento (PAC) sob responsabilidade da au-tarquia. A divulgação dos relatórios marca o lança-mento do BEM - Boletim Eletrônico de Medição, onde podem ser consulta-dos o andamento, o custo e o prazo de execução de cada uma das obras.

Até o primeiro semes-tre de 2013, a expectativa é que todas as 400 obras em curso, incluídas ou não no PAC, estejam dis-poníveis no site. Os repa-ros e manutenções reali-zados pelo Dnit devem ser acrescentados no próxi-mo ano. “Quando não há transparência, abre-se es-paço para boatos. O obje-tivo do BEM é levar, sem intermediários, a informa-ção ao cidadão. Isso cria uma relação de confiança com ele, além de aumen-tar a autoestima do Dnit”, afirma o diretor-geral da autarquia, o general Jorge Fraxe.

Antes de ser divulgado, o boletim passou por qua-tro etapas. Primeiro a ela-boração, feita por empre-sa supervisora, contratada pelo Dnit. Há o registro dos serviços executados e aprovação do fiscal da unidade em questão. Em

seguida, o boletim é ava-liado por um superinten-dente da autarquia, que verifica a conformidade documental e de medição. Quando aprovada, a me-dição é publicada no site.

Desde a finalização do boletim até a publicação, o prazo é cerca de oito dias. “O que antes preci-sava de 30 a 35 assina-turas foi reduzido para quatro etapas”, informa o general Fraxe. O bole-tim é feito mensalmente para cada obra e pode ser acessado para cada trecho executado. Para facilitar a compreensão, foi elabo-rado um glossário com as siglas utilizadas nos docu-mentos. É possível verifi-car em cada boletim o que foi feito desde o início da obra, no mês e quanto foi gasto em cada serviço re-alizado.

O BEM foi lançado com o objetivo de confe-rir maior credibilidade ao trabalho do Dnit. No ano passado, as demissões de diretores da autarquia e as denúncias de corrup-ção que levaram a troca do ministro dos Transpor-tes. E fizeram com que o departamento chegasse a reduzir o ritmo das libe-rações de verba para as obras. Até setembro de 2011, foram encontradas 66 irregularidades em 17 processos auditados pela Controladoria-Geral da União (CGU). Os pro-cessos somavam R$ 5,1 bilhões, com prejuízo po-tencial de R$ 682 milhões.

e viações procuraram a em-presa para fazer negócios.

“O número de cidades que nos procurou em 2012 também aumentou. Temos trabalhado na profissionali-zação para transformar esse assédio em conversões de negócios”, destaca Adriano.

No final de outubro deste ano, a Geraes Tecnologias Assistivas concluiu a fase de teste piloto da implan-tação do sistema em Belo Horizonte. Um relatório foi entregue a BH Trans, que vai fazer a análise de via-bilidade de implantação do sistema em todas as linhas da capital.

Jovens empreendedoresA organização de origem

americana Junior Achie-vement, com foco em esti-mular o empreendedorismo entre os jovens, também tem números expressivos em Mi-nas, onde há um grande inte-resse pelo tema. Com o pro-grama Mini Empresas, por exemplo, profissionais do mundo corporativo visitam as salas de aula e comparti-lham com os alunos conhe-cimento sob como construir negócios e gerar resultados para os acionistas.

Em Minas Gerais, a or-ganização já ultrapassou a marca de mais 900 escolas e 130 mil alunos atendidos. “Mostramos para os estu-dantes que eles são respon-sáveis por sua trajetória de vida e profissional”, conta a diretora-executiva da Junior Achievement no Estado, Katia Borges.

EDITAL nº 4.947 - Roseli Borges Luiz, brasileira, oficial do Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais, Interdições e Tutelas, desta cidade, distri-to, município e Comarca de Iturama - Estado de Minas Gerais, FAZ SABER, que pretendem casar-se, apresentando os documentos n°s I - III e IV, exigidos pelo Art. 1.525, da Lei 10.406/02 - Código Civil Brasileiro: WELBERT AN-DRADE DE FREITAS, brasileiro, solteiro, maior e capaz, jornalista, RG MG 10.382.634 (SSP/MG) e CPF 052.874.766-55, nascido em Campina Verde/MG a 31/maio/1981, com 31 (trinta e um) anos de idade, residente e domicilia-do nesta cidade na Av. Alencastro, nº 1.914, Centro, CEP 38.280-000, telefone (34) 3411-6056, filho de VICENTE BORGES DE FREITAS, brasileiro, fale-cido em São Francisco de Sales/MG aos 10/11/1999 e ALAIR CAMPOS DE ANDRADE FREITAS, do lar, brasileira, nascida São Francisco de Sales/MG a 26/07/1950, residente e domiciliada nesta cidade no mesmo endereço do con-traente e RENATA APARECIDA DE FREITAS ARAUJO, brasileira, solteira, maior e capaz, professora, RG MG 10.358.078 (SSP/MG) e CPF 059.850.156-88, nascida em Uberaba/MG a 11/julho/1983, com 29 (vinte e nove) anos de idade, residente e domiciliada nesta cidade na Av. Seis Irmãos, nº 714, Cen-tro, CEP 38.280-000, telefone (34) 3411-6893, filha de MAURO PEREIRA DE ARAUJO, soldador/aposentado, brasileiro, nascido em Barretos/SP aos 17/11/1946, residente e domiciliado nesta cidade no mesmo endereço da con-traente e ANTÔNIA FARIA DE FREITAS ARAUJO, brasileira, falecida em Uberaba/MG aos 14/12/1989.Se alguém souber de algum impedimento, opo-nha-o na forma da Lei. Lavro o presente Edital, para ser afixado nesta Serventia de Iturama/MG e publicado no jornal local. Iturama/MG, 06 de novembro de 2.012. a) Roseli Borges Luiz, oficial.

EDITAL nº 4.948 - Roseli Borges Luiz, brasileira, oficial do Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais, Interdições e Tutelas, desta cidade, dis-trito, município e Comarca de Iturama - Estado de Minas Gerais, FAZ SA-BER, que pretendem casar-se, apresentando os documentos n°s I - III e IV, exigidos pelo Art. 1.525, da Lei 10.406/02 - Código Civil Brasileiro: GILSON PEREIRA DA CRUZ, brasileiro, solteiro, maior e capaz, borracheiro, RG MG 11.565.235 (SSP/MG) e CPF 050.535.846-80, nascido em Carneirinho/MG a 01/janeiro/1981, com 31 (trinta e um) anos de idade, residente e domiciliado nesta cidade na Av. Ayrton Senna do Brasil, nº 1.423, Bairro Bom Sucesso, CEP 38.280-000, telefone (34) 9965-2155, filho de JOAQUIM FRANCISCO PEREIRA, lavrador, brasileiro, nascido em Carneirinho/MG aos 15/07/1954, residente e domiciliado em Carneirinho/MG na Rua José Alves de Oliveira, nº 1.026, Bairro Jardim Primavera e SULENE HONORATO DA CRUZ, brasilei-ra, falecida em Carneirinho/MG em data ignorada pelo contraente e ERILAI-NE TIAGO DA SILVA, brasileira, solteira, maior e capaz, manicure, RG MG 14.519.811 (SSP/MG) e CPF 072.842.656-04, nascida em Carneirinho/MG a 27/março/1985, com 27 (vinte e sete) anos de idade, residente e domiciliada nesta cidade no mesmo endereço do contraente, telefone (34) 9964-3517, filha de ÉDIO TIAGO DA SILVA, pedreiro e MARIA DALVA RITA DA SILVA, cabeleireira, brasileiros, nascidos em Carneirinho/MG ele aos 23/09/1963 e ela aos 20/03/1964, residentes e domiciliados nesta cidade na Rua Armando Fratari, nº 811, Bairro São Miguel. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente Edital, para ser afixado nesta Ser-ventia de Iturama/MG e publicado no jornal local. Iturama/MG, 07 de outubro de 2.012. a) Roseli Borges Luiz, oficial.

EDITAL nº 4.949 - Roseli Borges Luiz, brasileira, oficial do Cartório de Re-gistro Civil das Pessoas Naturais, Interdições e Tutelas, desta cidade, distrito, mu-nicípio e Comarca de Iturama - Estado de Minas Gerais, FAZ SABER, que pre-tendem casar-se, apresentando os documentos n°s I - III e IV e V, exigidos pelo Art. 1.525, da Lei 10.406/02 - Código Civil Brasileiro: ROBSON APARECIDO NUNES LEAL, brasileiro, solteiro, maior e capaz, técnico em eletrotécnica, RG MG 15.902.654 (PC/MG) e CPF 098.900.496-19, nascido em Iturama/MG aos 25/julho/1990, com 22 (vinte e dois) anos de idade, residente e domiciliado nesta cida-de na Rua Odilon Antonio Freitas, nº 190, apto 03, Bairro Nossa Senhora de Fátima, CEP 38.280-000, telefone (34) 9664-4414, filho de VAGNER LEAL, brasileiro, nascido em São Francisco de Sales/MG aos 09/05/1968, residente e domiciliado nesta cidade na Avenida da Paz, nº 231, Vila Madalena e de SONIA SILVA NUNES LEAL, brasileira, nascida em Iturama/MG aos 21/01/1973, residente e domiciliada nesta cidade na Avenida Juscelino Kubitschek, nº 1864, Bairro Vila Pádua e EMA-NUELLA FELICIANO DE VASCONCELOS, brasileira, solteira, maior e capaz, bacharel em direito, RG MG 12.707.551 (PC/MG) e CPF 014.448.316-58, nascida em Campina Verde/MG aos 18/maio/1985, com 27 (vinte e sete) anos de idade, re-sidente e domiciliada nesta cidade no mesmo endereço do contraente, telefone (34) 9664-4414, filha de MANOEL FELICIANO DE VASCONCELOS e LINDALVA MARIA SANTANA VASCONCELOS, brasileiros, nascidos, ele em Itapagipe/MG aos 29/10/1959 e ela em São Gotardo/MG aos 08/03/1952, residentes e domicilia-dos nesta cidade na Rua Ituiutaba, nº 1532, Bairro Nossa Senhora de Fátima. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente Edital, para ser afixado nesta Serventia de Iturama/MG e publicado no jornal local. Iturama/MG, 07 de novembro de 2.012. a) Roseli Borges Luiz, oficial.

EDITAL nº 4.950 - Roseli Borges Luiz, brasileira, oficial do Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais, Interdições e Tutelas, desta cidade, distrito, município e Comarca de Iturama - Estado de Minas Gerais, FAZ SABER, que pretendem casar-se, apresentando os documentos n°s I - III e IV, exigidos pelo Art. 1.525, da Lei 10.406/02 - Código Civil Brasileiro: AN-TONIO MARTINS DA SILVA, brasileiro, divorciado de Maria Luisa Ferreira aos 18/05/2012, maior e capaz, auxiliar de laticínio, RG MG 5.390.887 (SSP/MG) e CPF 604.496.406-04, nascido em Frutal/MG a 17/outubro/1969, com 42 (quarenta e dois) anos de idade, residente e domiciliado nesta cidade na Rua Doutor Vitor Wanderley Junior, nº 231, Bairro Newton Cardoso, CEP 38.280-000, telefone (34) 9797-0827, filho de DOMINGOS ZEFERINO DA SILVA e SALVINA MARTINS, brasileiros, falecidos em Frutal/MG em datas ignoradas pelo contraente e FERNANDA APARECIDA FERREIRA PEREI-RA, brasileira, solteira, maior e capaz, professora, RG M 9.023.557 (SSP/MG) e CPF 057.989.886-51, nascida em Iturama/MG a 01/outubro/1980, com 32 (trinta e dois) anos de idade, residente e domiciliada nesta cidade no mesmo endereço do contraente, telefone (34) 9664-5075, filha de DANIEL CÂNDIDO PEREIRA, operador de máquinas/aposentado e ZELINDA FER-REIRA, do lar, brasileiros, nascidos ele em Ubarama/SP aos 20/01/1949 e ela Pedranópolis/SP aos 16/11/1958, residentes e domiciliados nesta cidade na Rua Doutor Vitor Wanderley Junior, nº 35, Bairro Newton Cardoso. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavro o presente Edital, para ser afixado nesta Serventia de Iturama/MG e publica-do no jornal local. Iturama/MG, 09 de novembro de 2.012. a) Roseli Borges Luiz, oficial.

Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais

Page 9: 198

IBGE

Audiência

Minas tem o segundo melhor resultado do país na geração de empregos

Debate tratará de fundo da infância e adolescência

Daniela Ortolan

Agência Minas

Agronegócio

Renda agrícola mineira deve crescer 12% em 2012Daniela Ortolan

Lei

PL obriga informar valor original de produto em promoçãoAssembleia Minas

Proposição foi analisada na manhã do último dia 13, pela Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte

O

0922 de novembro de 2012Edição 198

ECONOMIA

projeto que deter-mina que os valo-res de produtos em

promoção ou em liquida-ção em estabelecimentos comerciais deverão ser in-formados de forma clara e precisa recebeu parecer favorável da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assem-bleia Legislativa de Minas Gerais. Em reunião no últi-mo dia 13, o relator e pre-sidente da comissão, depu-tado Délio Malheiros (PV), seguiu o entendimento da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e opinou pela aprovação, em 1º tur-no, do Projeto de Lei (PL) 3.055/12 na forma do subs-titutivo nº 1.

Conforme o substituti-vo, o projeto, de autoria do deputado Dinis Pinheiro (PSDB), passa a alterar a Lei 15.449, de 2005, que dispõe sobre a oferta de produto em promoção ou liquidação por estabelecimento comer-cial. Foi acrescido à lei um artigo determinando que “o

estabelecimento comercial varejista, ao anunciar ofer-ta de mercadoria em pro-moção ou liquidação, fica obrigado a divulgar o valor original, para que o descon-to seja percebido de forma clara e precisa”.

A Comissão de Defesa do Consumidor também aprovou parecer favorável, de 1º turno, ao PL 1.339/11, do deputado Duarte Bechir (PSD), que dispõe sobre a proibição do uso da ex-pressão "foto ou imagem meramente ilustrativa" nos veículos de comunicação quando a imagem não for condizente com o produto. O relator, deputado Carlos

A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Sa-lário divulgada, no último dia 9, pelo Instituto Bra-sileiro de Geografia Esta-tística (IBGE) aponta que, em setembro, Minas Ge-rais e Paraná foram os dois únicos estados brasileiros que obtiveram aumento na geração de empregos no setor industrial. O re-sultado no acumulado do ano também foi positivo para estes dois Estados, enquanto que, no país, os números caíram.

Em setembro, Minas Gerais registrou um cres-cimento de 0,7% e o Pa-raná, de 1,5%. Por outro lado, na média nacional, o emprego industrial recuou 1,9%.

No índice acumulado

A Comissão do Traba-lho, da Previdência e da Ação Social da Assem-bleia Legislativa de Minas Gerais realiza hoje uma audiência pública para de-bater destinação de recur-sos para o Fundo Estadual da Infância e Adolescência (FIA), em comemoração ao Dia Estadual do Fundo Amigo, ocorrido em 10 de outubro. Às 8 horas, será apresentada uma mostra dos projetos financiados pelo Fundo, no Espaço Cultural Gustavo Capane-ma (Galeria de Arte). Logo após, a reunião será aberta no Teatro.

O objetivo do autor do requerimento, deputado Fabiano Tolentino (PSD), é ampliar as doações rece-bidas pelo FIA. Ele expli-ca que muitos empresários nem sabem como destinar recursos para os progra-mas. “Vamos chamar em-presários para que eles co-nheçam os vários projetos que existem e entendam como podem contribuir”, afirma o deputado.

Segundo Toletino, o montante arrecadado está muito aquém do potencial que pode ser alcançado com doações de pessoas físicas e jurídicas, preju-dicando a implementação de políticas públicas que atendam às necessidades das crianças e dos ado-

nos nove primeiros meses de 2012, o emprego indus-trial nacional permaneceu em queda (-1,4%), com taxas negativas em 12 dos 14 locais pesquisados e em 14 dos 18 setores investi-gados. Minas Gerais e o Paraná apresentaram resul-tados positivos ao longo do ano, obtendo crescimento de 1% e 2,7%, respectiva-mente.

No total do número de horas pagas a trabalhadores pelo setor industrial, em se-tembro, Minas Gerais foi o único estado que registrou contribuição positiva de 1%.

A pesquisa do IBGE re-vela ainda que, no indicador acumulado nos nove meses de 2012, o valor da folha de pagamento real cresceu 3,2% no país, com taxas positivas em todos os locais

lescentes do Estado. “Por isso, há a necessidade de criação de mecanismos de divulgação e orientação sobre o FIA e os procedi-mentos para quem deseja apoiá-lo”, disse ele na jus-tificativa do requerimento.

Foram convidados para participar da audiência pú-blica o secretário de Esta-do de Desenvolvimento Social, Cássio Soares; o desembargador do Tribu-nal de Justiça e superin-tendente da Coordenadoria da Infância e Juventude, Wagner Wilson Ferreira; o superintendente da Re-ceita Federal da 6º Região Fiscal do Ministério da Fa-zenda, Hermano Lemos de Avellar Machado; o procu-rador-geral de Justiça do Estado, Alceu José Tor-

investigados. Os destaques de maior crescimento tam-bém foram os estados do Paraná, com 8,8%, e Minas Gerais, com 6,4%.

Para o coordenador do Observatório do Trabalho da Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), Igor Coura, a in-dústria em Minas Gerais não foi afetada de forma significativa pelos resul-tados negativos vistos no país ao longo de 2012. "Mesmo com um cenário externo desfavorável, po-de-se dizer que nosso se-tor industrial conseguiu se manter em ritmos positi-vos. Assim, é possível que, para os próximos meses, o aquecimento do consumo interno, que sempre acom-panha o final de ano, con-siga melhorar ainda mais este quadro", pontua.

res Marques; a defensora pública-geral do Estado, Andréa Abritta Garzon To-net; o presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior; o gerente do Programa Na-cional de Educação Fiscal da Escola de Administra-ção Fazendária - Centro Regional Minas Gerais – do Ministério da Fazenda, Eugênio Celso Gonçalves; a diretora Regional da Es-cola de Administração Fa-zendária - Centro Regional Minas Gerais – do Minis-tério da Fazenda, Anna Carla Duarte Chrispim; o presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ananias Neves Ferreira; e o diretor-superintendente da Fundação ArcelorMittal Brasil, Leonardo Gloor.

Henrique (PRB), opinou pela aprovação da matéria com as emendas nºs 1 e 2 da CCJ.

A emenda nº 1 altera a redação do artigo 3º do projeto, com o objetivo de uniformizar a penalização dos agentes infratores, faci-litando assim o trabalho de fiscalização dos Procons. Já a emenda nº 2 suprime o artigo 4º do projeto, uma vez que a CCJ entendeu ser desnecessária a regulamen-tação da matéria, porque ela já é competência do chefe do Executivo, independen-temente de inclusão de dis-positivo desta natureza no texto da proposição.

A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sea-pa) informa que a renda agrícola de Minas Gerais deverá crescer 12% e al-cançar R$ 26,3 bilhões em 2012. A previsão tem por base o estudo do Valor Bruto da Produção (VBP) realizado em outubro pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O VBP se refere à ren-da dentro da propriedade e considera os preços re-cebidos pelos produtores das principais culturas agrícolas do país. Em Mi-nas, o produto mais im-portante das lavouras é o café, e nas avaliações da renda agrícola de 2012 está prevista uma redução de 10,2% para a cultura, que deve alcançar R$ 10,7 bilhões. Mas a cana de açúcar continua com boas perspectivas: valor de R$ 4,5 bilhões, aumento de 12,8% em relação a 2011.

“O aumento do valor previsto para a cana se deve ao aumento da pro-dução e melhoria dos pre-ços”, assinala o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Elmiro Nascimento. Ele aponta também para a estimativa de ascensão do milho com base nos mesmo fatores, que devem possibilitar um VBP de R$ 3,3 bilhões, aumento de 11,8% em re-

lação ao ano passado.A soja também segue

com números expressivos: VBP de R$ 3,1 bilhões, crescimento de 39,4% em relação a 2011. Segundo Nascimento, o produto foi beneficiado principal-mente pela valorização no mercado interno e exter-no. “Assim como o milho, a soja tem uma demanda crescente principalmente para atender à produção de ração animal (aves e suí-nos), além das exportações do produto e seus subpro-dutos. “Também contri-buiu para o aumento do preço do milho e da soja a redução da safra america-na”, observa o secretário.

O VBP do feijão, em Minas, tem valor previsto de R$ 1,6 bilhão, aumento de 53,4%, principalmen-te como consequência da valorização do produto no mercado interno. Ainda são considerados expres-sivos os valores estimados para a banana, que devem alcançar R$ 667 milhões, aumento de 68,9%, e para a batata, que tem previsão de R$ 842 milhões, com crescimento de 11,5%. O algodão das lavouras de Minas também mostra bom resultado: VBP de R$ 236 milhões, aumento de 14,5% em relação a 2011.

“Pode-se constatar, por-tanto, que, à exceção do café, todos os principais produtos da agricultura mineira apresentam esti-mativa positiva”, acres-

centa Nascimento.

Dados do BrasilA renda agrícola do

Brasil deve alcançar, em 2012, a soma de R$ 233,8 bilhões, um aumento de 2,9% em relação ao valor do ano passado. Segundo o secretário, os estudos já possibilitam a estimativa para o país, em 2013, de um VBP de R$ 289,5 bi-lhões, cifra 23,8% supe-rior à do período atual.

“A soja será o produ-to mais valorizado, com uma projeção de R$ 102,2 bilhões, crescimento de 52,1% em relação a 2012. Já a previsão para a cana de açúcar é de um VPB de R$ 45,3 bilhões, ou crescimento de 10,6%. O milho completa a relação dos produtos agrícolas com maior evolução pre-vista para 2013, sendo o valor estimado de R$ 36,2 bilhões, aumento de 7,8%.

Números do VBP agrícola – MG

VBP total: R$ 26,3 bi (+12%)

Cana de açúcar: R$ 4,5 bi (+12,8%)Milho: R$ 3,3 bi (+11,8%)Soja: R$ 3,1 bi (+39,4%)Feijão: R$ 1,6 bi (+53,4%)Banana: R$ 667 milhões (+68,9%)Batata: R$ 842 milhões (+11,5%)Algodão: R$ 236 milhões (+14,5%)Café: R$ 10,7 bi (-10,2%)

Brasil2012: R$ 233,8 bi (+ 2,9%)2013: R$ 289,5 bi (+23,8)

Fernandópolis.

Page 10: 198

ProUni

Instituições têm prazo até 5 de dezembro para assinar termo de adesãoDaniela Ortolan

Especialistas

Melhores alunos de escolas pobres têm apoio dos paisDa Redação

Avaliação

Escolas devem estimular os alunos a participarem do ProebDaniela Ortolan

As avaliações serão aplicadas para os alunos da rede pública de ensino de Minas Gerais entre os dias 26 e 30 de novembro

O

1022 de novembro de 2012Edição 198

EDUCAÇÃO

Programa de Ava-liação da Rede Pú-blica de Educação

Básica 2012 (Proeb) será realizado entre os dias 26 e 30 de novembro. As avaliações serão aplicadas para os alunos da rede pú-blica de ensino de Minas Gerais. Apenas na rede estadual, cerca de 750 mil estudantes do 5º e 9º ano do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio, serão avaliados nos con-teúdos de Língua Portu-guesa e Matemática. Para incentivar a participação dos estudantes nas provas, a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Ga-zzola, encaminhou uma carta às 47 Superintendên-cias Regionais de Ensino. O documento será repas-sado a todas 3.762 escolas estaduais que aplicarão o Proeb.

No texto, Ana Lúcia Gazzola ressalta a impor-tância dos alunos aderirem à avaliação. “Minas Gerais tem conquistado avanços significativos na educação básica nos últimos anos. E parte substantiva desse avanço se deve à dispo-sição de investir em uma política de avaliação per-manente”, explica a secre-tária na carta. Clique aqui e leia a íntegra da carta.

As provas serão aplica-das no próprio horário de aula dos alunos. Para os estudantes do 5º e 9º ano

do ensino fundamental, as avaliações de Língua Portuguesa e Matemática serão compostas por 26 questões. Já os alunos do 3º ano do ensino médio fa-rão avaliações compostas por 30 questões de cada conteúdo. A coordenação da aplicação dos exames é feita pela Subsecretaria de Informações e Tecno-logias Educacionais da Secretaria de Estado de Educação.

Ensino médioO uso das avaliações

para a elaboração e me-lhoria de políticas públi-cas voltadas para a educa-ção também foi lembrado na carta. No documento, a secretária reforça ainda a atenção a ser dada aos alunos do ensino médio. “Lembro que, especial-mente para os estudantes que cursam o 3º ano do ensino médio, os resulta-dos do Proeb são funda-mentais para avaliarmos esse nível de ensino e propormos melhorias, as-segurando, assim, melho-res oportunidades para os nossos alunos no Exame Nacional do Ensino Mé-dio (Enem)”, destaca.

CartazesTodas as 3.762 escolas

estaduais receberam car-tazes para a divulgação do Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica 2012 (Proeb) den-tro do ambiente escolar.

Embora não exista uma solução única e efi-caz para o desafio dos países de atingirem e manterem um nível de educação considerado de qualidade, alguns ele-mentos são essenciais para promover oportuni-dades iguais de aprendi-zado para todos alunos. Segundo a especialista espanhola Beatriz Pont, que trabalha na Diretoria de Educação da Organi-zação para a Coopera-ção e Desenvolvimento Econômico (OECD), um dos mais importantes ele-mentos, principalmente em escolas "desavanta-jadas" - as que ficam em comunidades vulneráveis social e economicamente -, é a proximidade entre a escola e a família.

"Um sistema de edu-cação com expectativas altas tende a cumprir a expectativa. Os pais pre-cisam acreditar. Se você não acredita no potencial do seu filho, ninguém vai acreditar, nem ele", afir-mou Beatriz.

"Um aluno não pode carregar o peso da pou-ca educação de seus pais. Todos devem ter a mesma oportunidade de apren-der, não importa quem são seus pais e de onde eles vêm", disse.

Beatriz citou exemplos como o da Coreia do Sul, que em vinte anos passou de um patamar educa-cional semelhante ao do Afeganistão para ter to-dos os seus jovens matri-

culados no ensino médio. No caso do país asiático, ela explicou que os inves-timentos nas escolas e nos professores foram signi-ficativos - uma revolução educacional dessas só é possível quando o gover-no adota a educação como prioridade.

O Brasil, na opinião da especialista, está na tri-lha certa. "Os resultados do Pisa [Programa Inter-nacional de Avaliação de Alunos] mostram que o Brasil avançou", disse ela. Porém, políticas públicas que privilegiem a for-mação de professores de qualidade, principalmente nos que atuam nas escolas com maior desvantagem, devem ser colocadas em prática para que o país continue no caminho cor-reto.

Incentivo familiarA especialista afirma

que vários estudos já de-monstravam como crian-ças de famílias com baixa renda acabam tendo ainda menos incentivo para es-tudar. "Pais com pouco estudo ficam mais distan-tes da escola, às vezes têm medo de ir à escola, às vezes nem sabem da im-portância de participar", disse.

Por isso, faz parte da gestão escolar sabe como atrair principalmente es-ses pais, com meios de comunicação alternativos que vão além dos boletins escolares.

Uma das pesquisas da OECD mostra que ado-lescentes de 15 anos para

quem os pais costumavam ler em casa, quando eles eram crianças, têm desem-penho escolar melhor que os demais.

Beatriz explica que, se os pais não perguntam so-bre a escola, isso mostra aos filhos que eles não dão valor a ela, e é essa a men-sagem que eles recebem. "Mesmo pais com pouca educação podem incenti-var os filhos a se dedica-rem aos estudos."

Os dados da OECD mostram que aproximas os pais da escola é um de-safio enfrentado por mui-tos países, e cada um tenta enfrentá-lo de um jeito. Na Holanda, professores fazem visitas às casas dos alunos e oferecem em suas escolas até cursos de alfa-betização para os pais. Na Espanha, os alunos levam para casa a "maleta dos pais", com vídeos e infor-mações sobre a escola e as expectativas quanto aos alunos. Já na Irlanda, a es-cola institui coordenado-res comunitários, que têm a incumbência de fazer a ponte entre a comunidade e o colégio, mantendo os pais próximos dos profes-sores.

Custos da má educa-ção

O atraso educacional e a alta evasão escolar cus-tam caro aos países. "As pessoas que não estudam tendem a custar muito mais ao sistema de segu-ridade social porque não conseguem arrumar em-prego. Além disso, o baixo nível educacional limita a

inovação para o cresci-mento econômico, além de deteriorar a coesão so-cial", afirmou. Ela alertou ainda que melhorar a edu-cação das camadas mais ricas não só não resolve a questão como provoca sérios problemas sociais.

"Por que não inves-tir esse dinheiro de ma-neira mais inteligente, garantindo que as crian-ças aprendam?" Beatriz afirma que é necessário investir na educação in-fantil, mas também no en-sino em todos os níveis, para evitar a evasão e, principalmente o sistema de reprovação dos alunos que não aprenderam o es-perado.

Em alguns níveis, a taxa de reprovação bra-sileira chega a 40%, nú-mero semelhante ao de Macau, na China, e muito acima de países conside-rados como exemplos na área.

Ela explica que não adianta barrar o aluno e forçá-lo a repetir o mes-mo conteúdo com os mes-mos professores. "Quão entediante é isso? A re-provação é um dos mo-tivos para o abandono", afirmou. Segundo ela, avisar os pais do risco de reprovação quando ela já é iminente não resolve, porque é preciso preen-cher as lacunas durante o ano letivo para garantir que o aluno aprenda. "O professor que diz que o aluno não tem capacidade de aprender deveria pen-sar se não foi ele que não soube ensinar."

Desde o último dia 16 até às 23h59 do dia 5 de dezembro de 2012, as instituições de ensi-no superior interessadas em aderir ao Programa Universidade para Todos (ProUni) deverão emi-tir termo de adesão, por meio de sua mantenedo-ra. A adesão deve ser fei-ta exclusivamente pelo Sistema Informatizado do ProUni (Sisprouni), disponível na internet.

De acordo com a por-taria normativa n° 22, publicada no Diário Ofi-cial da União, as institui-ções de ensino superior que possuírem mais de um local de oferta de cur-

sos deverão firmar termo de adesão específico para cada local, abrangendo todos os cursos e turnos.

As instituições tam-bém precisam informar o tipo de bolsas de estu-do que pretendem ofere-cer – integral ou parcial, em cursos de graduação ou sequenciais de forma-ção específica. De acordo com a portaria, o cálculo do valor da bolsa deve in-cluir, além das mensalida-des, a matrícula e os cus-tos extras, como no caso de estudantes que preci-sam refazer uma matéria em caso de reprovação.

MantenedorasAs mantenedoras que

quiserem aderir ao ProUni

deverão formalizar inte-resse no Sisprouni, entre 16 de novembro e 23h59 do dia 28 de novembro. A adesão será precedida de consulta ao cadastro in-formativo de créditos não quitados do Setor Público Federal (Cadin).

No termo de adesão, a mantenedora deverá no-mear um coordenador do ProUni para cada local de oferta. O coordenador será responsável pelo re-gistro de todos os proce-dimentos operacionais especificados no Sisprou-ni. É facultada à mante-nedora a nomeação de até cinco representantes do coordenador em cada local de oferta. O coorde-nador e demais represen-

tantes precisam obrigato-riamente ser funcionários das instituições de ensino superior.

O programa Criado em 2004, o

ProUni tem como fina-lidade a concessão de bolsas de estudo, em instituições privadas de educação superior, a estu-dantes egressos do ensino médio da rede pública, ou da rede particular, na condição de bolsistas in-tegrais, caso comprovem renda per capita familiar máxima de três salários mínimos. Em contraparti-da, o governo federal ofe-rece isenção de alguns tri-butos àquelas instituições de ensino que aderirem ao

programa. O ProUni conta com

um sistema de seleção in-formatizado e impessoal, que confere transparência e segurança ao processo. Os candidatos são sele-cionados pelas notas ob-tidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Desde a sua criação, o ProUni já atendeu mais de um milhão de estudantes, sendo mais da metade de-les com bolsa de estudos

integral. O ProUni possui também ações conjuntas de incentivo à permanên-cia dos estudantes nas instituições, como a Bol-sa Permanência, os con-vênios de estágio MEC/Caixa e MEC/Febraban e ainda o Fundo de Fi-nanciamento Estudantil (Fies), que possibilita ao bolsista parcial financiar até 100% da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.

Page 11: 198

Dia da Bandeira

Historiadores defendem maior discussão dos símbolosAgência Brasil

O tamanho, a precisão nas cores, a disposição das estrelas e da faixa central devem ser seguidos à risca

H

1122 de novembro de 2012Edição 198

EDUCAÇÃO

asteada nos mais distintos locais, a Bandeira Nacio-

nal, um dos principais sím-bolos do Brasil, reúne uma série de detalhes obrigató-rios que devem ser obede-cidos, de acordo a com a legislação. O tamanho, a precisão nas cores, a dis-posição das estrelas e da faixa central devem ser se-guidos à risca, assim como a forma como ela é home-nageada e guardada. O 19 de novembro foi instituído Dia da Bandeira em 1889, logo depois da Proclama-ção da República.

No ensino fundamental, são obrigatórias as aulas sobre os símbolos nacio-nais, mas os historiadores defendem a ampliação da discussão sobre o tema. Eles sugerem que assun-tos relativos aos símbolos – a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacio-nal –, como as razões que os motivaram, sejam apro-fundados.

O coordenador do De-partamento de História do Centro Universitário de

Brasília (Uniceub), pro-fessor Deudedith Rocha Júnior, disse à Agência Brasil que é essencial en-sinar aos estudantes não apenas os aspectos visu-ais, técnicos e simbólicos, mas, sobretudo, o que re-presentam os símbolos e porque são importantes.

“Os símbolos nacionais representam um marco da identidade brasileira. Cada um tem seu significado e importância. A Bandeira Nacional, por exemplo, passou por várias eta-pas para chegar à atual. O sentido de nação está diretamente ligado aos símbolos, mas também é importante observar que as mudanças na sociedade fazem com que eles sejam redesenhados”, explicou o historiador.

Para ele, eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 podem ser usados como incentivos à discussão. “O ritual de hastear a Bandei-ra Nacional, de cantar os hinos [Nacional e à Ban-deira Nacional] é impor-tante, mas é interessante também que cada um que participa da situação co-

nheça e reconheça nos símbolos algo que diga respeito a si”, acrescentou o professor.

Em Brasília, a princi-pal cerimônia envolvendo o assunto é a da troca da Bandeira Nacional, que ocorre a cada primeiro do-mingo do mês. No próxi-mo dia 2 de dezembro, às 9h, a Marinha será respon-

sável pela solenidade, pois há um sistema de rodízio entre as Forças Armadas e o governo do Distrito Fe-deral na coordenação do evento.

No dia da cerimônia, a Bandeira Nacional é has-teada no mastro da Praça dos Três Poderes. Com 280 metros quadrados, a bandeira é a maior do país.

A Bandeira Nacional, como é conhecida hoje, foi criada a partir de um grupo de positivistas (corrente filosófica que defende o conhecimento baseado apenas nos prin-cípios científicos), depois de ter sido antecedida por outras. As estrelas repre-sentadas na bandeira são cuidadosamente descritas e correspondem à conste-lação. "Ordem e Progres-so", um dos princípios do positivismo, virou o lema.

A posição das estrelas no círculo azul da Ban-deira do Brasil representa

Do sonho dos positivistasnasceu a Bandeira Nacional

as constelações e repro-duz o aspecto do céu, na cidade do Rio de Janei-ro, às 8h30 do dia 15 de novembro de 1889 - Dia da Proclamação da Repú-blica. As 27 estrelas cor-respondem aos estados e um ponto mais abaixo ao Distrito Federal.

O azul da Bandeira Nacional representa o céu do Brasil, a faixa branca simboliza a idealização da linha zodiacal e a paz, enquanto o verde são as matas e o amarelo o ouro e as riquezas. O lema "Ordem e Progresso" deve ser escrito em verde.

Escola Pública

Lei das cotas em vagas nas federais já está valendo

Daniela Ortolan

A Lei das Cotas, apro-vado pelo Senado no início de agosto, já está em rigor. Segundo o texto, 50% das vagas das universidades federais serão destinados a alunos que estudaram na rede pública de ensino. Ain-da de acordo com a lei, a aplicabilidade desse sistema será revisada em dez anos.

A reserva será dividida meio a meio. Metade das cotas, ou 25% do total de vagas, será destinada aos estudantes negros, pardos ou indígenas de acordo com a proporção dessas popula-ções em cada estado, tendo como base as estatísticas mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses alunos também deverão ter feito escola pública. A outra metade das cotas será des-tinada aos estudantes que tenham feito todo o Ensino

Médio em escolas públicas e cujas famílias tenham ren-da per capita até 1,5 salário mínimo.

Segundo a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bair-ros, a Lei de Cotas deverá ampliar de 8,7 mil para 56 mil o número de estudantes negros que ingressam anu-almente nas universidades públicas federais.

Para sancionar a lei, Dil-ma alterou o projeto, retiran-do o artigo 2º do texto, que afirmava que a seleção para o sistema de cotas seria fei-ta com base no Coeficiente de Rendimento (CR), obti-do de acordo com a média aritmética das notas do alu-no durante o Ensino Médio. Em substituição a esse mé-todo, a presidente decidiu que a seleção dos estudantes no sistema de cotas será fei-ta via Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Page 12: 198

1222 de novembro de 2012Edição 198

ESPECIALSaúde

Fantasia e diversão: alimentação mais saudável para criançasDa Redação

Pesquisa aponta que criança que liga super-herói a alimento saudável come melhor; a pesquisa foi realizada em acampamento

D O que o Batman comeria: maçã ou batata frita? Um

pequeno estudo realizado com 22 crianças america-nas de 6 a 12 anos mostrou que, se elas acham que seus heróis favoritos preferem alimentos saudáveis, aca-bam reproduzindo esse comportamento.

Em um acampamento de férias, os pesquisado-res observaram se, tendo a escolha de comer fatias de maçã ou batatas fritas, qual dos acompanhamentos as crianças punham no prato. Só duas das 22 crianças pe-diram maçãs.

Em um segundo mo-mento, antes de comer, o grupo via 12 fotos (seis de heróis como o Batman e seis de vilões como o Pin-guim).

Ao mostrar cada ima-gem, o pesquisador per-

guntava à criança: "Essa pessoa come fatias de maçã ou batatas fritas?". Depois dessa atividade, dez das 22 escolheram a maçã na hora do almoço.

Na terceira semana, cada criança via fotos de alimentos como salada e pizza e tinha de identificar quais eram saudáveis. De-pois dessa sessão, só quatro escolheram maçã no almo-ço.

Segundo os autores do estudo, publicado na "Pe-diatric Obesity", os heróis motivaram mais as crianças do que as fotos de alimen-tos porque ativaram uma associação afetiva com a comida saudável. Esse me-canismo, dizem eles, pode ser útil para os pais.

Perguntar "o que o Bat-man comeria?" antes das refeições pode ajudar a evitar as calorias a mais, segundo os pesquisadores, da Universidade Cornell

Trilha sonora

O Quarteto Sagrado do Rock Brasileiro: Titãs.

Por: Nívia Araújo

Os Titãs são uma banda de rock brasileira formada em São Paulo, em 1982, que fazem parte do chamado Quar-teto Sagrado do Rock Brasileiro, juntamente com o Barão Vermelho, Legião Urbana e Paralamas do Sucesso. Assim que começou sua carreira a banda já causava estranheza no público, devido ao grande número de integrantes, ao todo eram nove: Arnaldo Antunes, Paulo Miklos, Marcelo Frommer, Sérgio Britto, Toni Belloto, Branco Mello, Nan-do Reis, André Jung e Ciro Pessoa, essa formação surgiu com o nome de “Titãs do Iê-Iê” e a proposta inicial era fazer apenas uma releitura da Jovem Guarda.

Depois de uma apresentação na Biblioteca Mário de An-drade no ano de 1981, a banda passou a fazer shows em vá-rias casas noturnas da cidade, o primeiro ocorreu no SESC Pompéia. No início, a banda contava com visual extrava-gante, com penteados estranhos, maquiagens e ternos colo-ridos, além de gravatas de bolinhas, da primeira formação seis integrantes compartilhavam dos vocais, mas somente Arnaldo, Ciro e Branco eram apenas vocalistas.

No ano de 1984 assinaram com o selo WEA (conjunto das gravadoras de música Warner Music/Elektra Records/Atlantic Records) e lançaram o primeiro seu álbum Titãs. Sem um estilo definido, o único sucesso do disco foi So-nífera Ilha. Segundo Sérgio Britto, a falta de um estilo pró-prio, de um direcionamento musical definido era proposital, uma ideologia da banda.

Com a entrada de Charles Gavin no lugar de André Jung, e com uma produção e musicalidade de peso, os Titãs chegam ao auge da carreira, em 1986, com o lançamento do disco Cabeça Dinossauro, que faz duras críticas a igre-ja, a polícia, a família e a sociedade. O disco seria um dos mais pesados e mais punks de toda a carreira da banda, com músicas como Polícia, AA UU ,Porrada, Igreja e Bichos Es-crotos, que foi censurada, mostravam toda a agressividade e senso crítico da banda que seria uma revolução no rock nacional.

Dispensando produtores e de forma totalmente inde-pendente, lançam em 91, o álbum Tudo Ao Mesmo Tempo Agora. A banda sofreu duras críticas da mídia e, consequen-temente, as músicas tiveram vida curta nas rádios. Soma-do a isso, os Titãs levariam um duro golpe com a saída de Arnaldo Antunes, o nome mais marcante da banda, que a deixava para realizar projetos individuais, que não cabiam no grupo.

Após o fim da turnê Titanomaquia a banda entra em uma grande crise. Os integrantes se separam e resolvem se dedicar a novos projetos, parecia definitivamente o fim da banda. Porém, em 1995, novamente eles contrariam as expectativas, mudam de rumo mais uma vez e, juntamen-te com Jack Endino produzindo, lançam o disco Domingo, com as participações de Andreas Kisser e Igor Cavalera do Sepultura, Herbert Vianna e João Barone dos Paralamas do Sucesso.

Em 2001 a primeira perda do Titãs: Marcelo Fromer morre após ser atropelado em São Paulo, fato que marca o grupo e faz com que lancem Epitáfio, em homenagem ao colega morto. Em 2002 é a vez de Nando Reis abandonar a banda por "diferenças musicais", assumindo de vez uma já bem sucedida carreira solo como compositor e intérprete.

Embora a saída tenha sido amigável, o lançamento da biografia do grupo, A Vida Até Parece Uma Festa, no final de 2002, geraria protestos de Nando Reis, que teve sua ima-gem digitalmente removida da foto que ilustra a capa do livro. Atualmente, já consagrados e com vasta discografia e experiências, os Titãs mantém a formação com Charles Gavin, Paulo Miklos, Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Belloto.

O Titãs apostaram na diversidade, misturando estilos, mudaram de imagem e intenções diversas vezes, e conse-guiram realizar uma façanha: mantiveram por todos esses anos um público fiel e, com certeza, causaram muita contro-vérsia, pois não pensavam duas vezes antes de fazer duras críticas a sociedade e incluir palavrões em suas músicas.

Conviver com um cão cego pode ser um grande de-safio, mas é também uma experiência muito recompen-sadora. Alguns donos acreditam que, assim que seu cão fica cego, ele fica muito dependente e precisa de ajuda constante. Isso está muito longe da realidade! Na verdade, muitos cães cegos podem facilmente se locomover pela casa e viver uma vida feliz, apesar da cegueira. Se seu cachorro é cego ou está desenvolvendo a cegueira, você pode ajudá-lo a ser feliz e a viver uma vida confortável.

1. Pode parecer óbvio, mas não custa reforçar. Não mude seus móveis de lugar. Mudando, será mais difícil para seu cachorro cego “decorar” os caminhos da casa e se locomover normalmente. Se ele bater nos móveis com muita frequência, além de poder se machucar, isso irá deixá-lo assustado e desorientado. Portanto, deixe seus móveis sempre no mesmo lugar.

2. Proteja as quinas dos móveis, como armários, por-tas, mesas de cabeceira e quaisquer móveis que possam machucar seu cão.

3. Use tapetes anti-derrapantes para ajudar seu cão a se movimentar de cômodo para cômodo.

4. Mantenha os potes de ração e água sempre no mes-mo lugar, para que seu cão saiba onde estão.

5. Se você tem escadas, coloque um portão no topo para prevenir que seu cão caia sem querer.

6. Se você tem outros animais em casa, coloque sinos em suas coleitas para que seu cão cego saiba da presença deles. Você também pode colocar sinos no seu pulso ou sapatos para seu cão saber que você está perto.

7. Não se esqueça de avisar às visitas que seu cão é cego e não deixe que eles passem a mão em seu cão antes que ele os cheire antes.

8. Ajude seu cão cego a ficar mais confiante conversan-

Tribuna Animal 12 dicas para viver com um cão cegoPor Daniela Ortolan

Maltratar animais é CRIME!A principal lei que protege os animais é a Lei Federal 9.605/98, conhe-

cida como Lei dos Crimes Ambientais:Art. 32 - Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais

silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.A pena será de três meses a um ano de prisão e multa, aumentada de

1/6 a 1/3 se ocorrer a morte do animal.

Denuncie! Crime contra animais também é caso de polícia!

do com ele. Se você o encorajar sempre, ele vai sentir que pode fazer as coisas sozinho.

9. Quando for passear com o seu cão cego, use uma guia curta. Assim você terá mais controle sobre ele e ele se sentirá mais seguro porque saberá onde você está.

10. Quando estiver em público, coloque uma roupinha ou um lenço com os dizeres “SOU CEGO”, para que as pessoas saibam e tomem os devidos cuidados. Fora que ele ficará uma graça!

11. Nunca aborde seu cachorro cego por trás porque isso pode deixá-lo apavorado. Você também nunca deve abordá-lo quando ele estiver dormindo.

12. Se seu cachorro cego vive do lado de fora da casa (no jardim ou no quintal), mantenha o ambiente mais “cle-an” possível. E só deixe seu cão do lado de fora da casa se a casa for cercada!

(EUA).O mais comum hoje é

a ligação de personagens com guloseimas, mas é importante saber que a as-sociação funciona para o outro lado, diz a endocrino-logista Zuleika Halpern.

"Para crianças e adoles-centes, não adianta só dizer que algo é saudável, nem que podem ter problemas de saúde mais tarde. A as-sociação positiva com o personagem pode funcio-nar."