17

1996, Program for CND performances in Brasil

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Teatro Municipal (Sao Paulo), Teatro Municipal (Rio de Janeiro), Teatro Pedro II (Riberao Preto), Sala Villa-Lobos (Brasilia), Salao da Orquesta Sinfónica (Porto Alegre), 1996

Citation preview

Page 1: 1996, Program for CND performances in Brasil

SUL AMEacuteRICA EGUROS Afta~es COPE UL

APRESENTAM

RBS if9j

4e 5 de Junho

sao Paulo Ecos

e mparUlt1 Icha I Slobod an

p u o

SULAMERICA SEGUROS

100 lIIOI da garll1tla

7 e 8 de Junho

Rio de Janeiro

11 de Junho

Ribeirao Preto

13 de Junho

Brasilia

15 e 16 de Junho

P rto Alegre

PA

E D N N A L

Z S P A N ADE

N

Na Floresta Duende

Diacuteas 4 8 13 e 15 de junho 1996 Diacuteas 11 e 13 de junho 1996

Pastorale 12 moviacutemento da para flauta viola e arpa (1 91 6)

SyrinxDias 5 8 (Motins 17h) 11 e 16 junho de 1996 para flauta (191 21 3)

Finale 3i movimento viola e arpa (1 91 6)

A Realizaltao de v~ruarlomiddot

e

Realizaltao

e Dance Sacreacutee Para arpa e instrumentos de corda (1904)

Cor Perdut Dance Profane

Dias 4 578 11 13 15 e 16 de junho de 1996 Para arpa e instrumentos corda (1904)

Confecltiao Vestuaacuterio Confecltao Figurinos A

A Confecltao Cenaacuterios

Por Vos Muero

Dias 4 7 8 e 15 de junho de 1996

M dr Baudesson

Emmdlluelle Berard

Crislina Hortiguumlela

A fricci G uzmaacuten

Alexandra Seott

Lesley Telford

Patrick de Bana

AntoniO Calero

Joseacute Cruz

Nieolo Fonte

Niacuteeoldas Marckmdnn

Luiacutes Martiacuten Oya

Dias 5 8 (17h) e 16 de junho de 1996

C dlherine Alldrd

C atharine Ha6asque

Cristina Hortiguumlela

Coacute i A rtedga

Ruth Maroto

M Uflel Romero

Joseacute Manuel Armas

Joseacute Antonio BegUlristaacuteln

Tony Fabre

Thomas Klein

Rami Levi

N iColaas Mdrckmann

Confecciexclao de Figurinos A Companhrd

Confecciexclao de Cenaacuterios Enrique Loacutepez ( orella e ToacuteJuela

Rassemblement

Dias 4 7 8 13 e 15 de junho de 1996

Catherine A llard

Mar Baudesson

Ca ti A rteaga

Aacutefrica G uzm n

Tony Fa6re

Luis Mdrtin Oya

N ieolo Fon te

A ntonio Calero

Soldddos

Joseacute A ntonio Beguiristaacuteiacuten

Nieolaas Mdrckman

Dias 5 8 (17) 11 16 de junho de 1996

Nat hdliacutee Bu isson

Ca therine Ha6dsque

Cati A rteaga

Ruth Maroto

Pat ri ck de Bana

Joseacute A ntonio Beguiristaacute in

Ram i Levi

Joseacute Manuel Armas

Soldddos

Luis Matiacute n Oya

Nicolaas Marckmann

Gravaciexclao Musical Toto Bissa in the eom Marie C laude Benoiacute t e Mariann Matheacutens voz

A konlo Dolo e M ino Cneacutelu percussdo Patflce O neluacute guitarra

Be6 Gueacutenn contrabaixo

Confecciexclao de Figurinos A Compdnhiacuted

Confecciexclao de Cenaacuterios Carmina Burand

DE

Direao Artiacutesti ca Nacho Duato ------shy

A incorporaltaacuteo do renomado coreoacutegrafo

e bailarino

em junho de 1990 proporcionou uma

mudanlta inovadora na histoacuteria deste

grupo baleacute oficial da Espanha Duato

decidiu fazer do grupo uma companhia

com identidade proacutepria em que sem es-

tiacute stico da liiilliiacutelillilli

um estilo mais contemporaneo_ Com esta

finaacutelidade foram incluiacutedas no seu repershy

toacuterio coreografias especialmente criadas

de 1990

Em dezembro de 1987 4msect1111 foi nomeada Diretora Artiacutestica do

baleacute_ A extraordinaacuteria bailarina russa introshy

duziu diversas obras do repertoacuterio claacutessico

destacando-se La Filie Mal Gardeacutee na ver-

sao de ~

para ela junto com outras de constatada

qualidade e r-econhecidas em numerosas

companhias internacionais- ldftUUIMtsect

incorpora entao seu t ra balho como

coreoacutegrafo elogiado pela criacutetica mundial e

premiado pelos especialistas

Sua preocupaltao eacute encontrar o equiliacutebrio

entre a coreografia o baleacute e a forma de

viver Para ele a riqueza da cultura e do

folclore espanhol saacuteo um fluxo inesgotaacutevel

A Compantildeia Nacional de Danza foi fun shy

dada em 1979 com o nome de Ballet

Nacional de Espantildea Claacutesico e teve como

primeiro diretor Victor Ullate grande

bailarino espanhol que havia trabal hado

fundamentalmente com o Ballet do Seacuteculo

XX de Durante esta

eacutepoca alimentado por jovens bailar-inos

atuou em numerosas cidades espanholas e

realizou sua primeira turne internacional

Em fevereiro de 1983 foi nomeada para a

direltaacuteo do entao chamado Ballets Nashy

cionales - Espantildeol y Claacutesico a prestigiosa

mestra Maria de Avila que sistematizou o

trabalho interno do Ballet colocando esshy

pecia l enfase em abrir portas a coreshy

ografias muito importantes entretanto

muito pouco conhecidas naquela eacutepoca na

Espanha como as ~emlll~11iI1I1d~Aleacutem de importar

grandes coreografias internacionais o

Ballet estreou tambeacutem suas proacuteprias cniashy

lt6es

Maria de Avila encomendou coreografias

a Ray Barra bailarino e coreoacutegrafo norteshy

americano residente na Espanha ofereshy

cendo-lhe posteriormente o cargo de

Diretor Estaacutevel que exerceu ateacute dezembro

Ao longo desses anos a Compantildeia Nashy

donal de Danza alcanltou um enorme

prestiacutegio com numerosas atualt6es na

Espanha e no exterior real izando turnes

no Japaacuteo na Franlta na Aacuteustria na Aleshy

manha na Suiacutelta em Cuba em Taiwan

em Israel na URSS no Meacutexico na Itaacutelia na

Venezuela na Argentina em Porto Rico

na Graacute-Bretanha no Canadaacute nos Estados

Unidos no Peru na Colombia entre outshy

ros paiacuteses_

Desde 1990 a Compantildeia Nacional de

GII inicia um novo cam inho O elogio

da criacutetica a acolhida do puacuteblico e as nushy

merosas propostas de tr-abalho confirmam

o futuro desta companhia no panorama

internacional da danlta

Delfin Colomeacute

D anltareacute expressar sentimentos transforshy

mando-os em movimento Exige como a

poesia precisao e traba lho Meus traba shy

Ihos sao ba ll ets muito contemporaneos

que chegam muito diretamente ao especshy

tador a qualquer tipode puacuteblico A danlta

eacute cada vez menos elit ista porque o ballet

contemporaneo expressa o sentir de um

povo de uma sociedade as pessoas a

sociedade atual necessita do ballet conshy

temporaneo para mostrar o novo a criashy

tividade latente na contemporaneidade

Quando tomei as reacutedeas da direltao da

Compantildeia Nacional de Danza em 1990

compreendi que tinha que dar-Ihe um

rumo porque havia trocado muitas vezes

de diretor ficando entao sem criteacuterios

Agora crio ballets sob medida para nossos

bailarinos conseguindo triplicar as turnes

e dando-Ihe um estilo proacuteprio Comparo a

danlta a poesia porque ambas necessitam

da precisao da muacutesica do ritmo a consshy

trultao a exatidao difiacutecil e o equiliacutebrio que

supoe apurar os limites da arte para que

nao sobre uma palavra malsonante no

poema ou um movimento fora do contexshy

to na coreografia

G osto que o puacutebl ico receba a energia

atraveacutes do corpo do baila rino Trato de

abster-me de mostrar todo tipo de

adornos superficiais quanto a figurinos e

cenarios Sinto a necessidade de expressar

sensacoes com os movimentos corporais

sem apelar para encenaltoes ostensivas

Quando a Compantilde ia entra em cena quera

que o puacuteblico receba uma carga de enershy

gia e sensib ilidade atraveacutes do corpo do

ba il arina A coreograf ia se baseia em

expressar com total honestidade o movi shy

mento do ser humano Os participantes

aparecem quase nus e seu figurino eacute muito

simples Eles graltas a seu fiacutesico t ransshy

mitem sua forlta e sua alma no pa lco

Assim a dan~a chega a tocar muito de

perta a plateacuteia Deve incorporar algo de

celebraltao conjunta de co-participacao

Nao quero algo que deixe o espectador de

lado mas sim que Ihe permita integrar-se

com o que estaacute acontecen do

Nacho Du ato

Nacho Duato (fa lO acima) fal o Michael Slobodian

Por Vos Muero (falo ~ esquerda)

bailarinas Lesley Telford I Patrick de Bana falO Carlos Corteacutes

Nacho Duato nasceu em Valenda Aos 18

anos cometou sua forma~o profissional

na Rambert School de londres Ampliou

seus estudos na Mudra School de III em Bruxelas completando

sua formacaacuteo em Nova York no Alvin Ailey

American Dance Center

Em 1980 aos 23 anos

assinou seu primeiro contrato proflSSional

com o ballet de Estocolmo e um ano

ingressou

Por seus ~tos como bailarino recebeu em 1987 o VSCD Gouden Dansprijs (Pr~mjo

de Ouro da Dan~) Entretanto seu talenshy

to nato o impulsionou a superar os limites

de bailarina e dedicar-se tambeacutem ~ coreshy

agrafia Seu primeiro trabalho Jard Tanshy

eat de 1983 com muacutesica de Maria del

Mar Soneto renomada cantora e composishy

tora catalaacute conquistou o primeiro pr~mio

no Internationaler Choreographis-cher

Wettbewerb (Concurso Coreograacutefico Intershy

nacional) de ColOnia

Duato aiou mais de uma duacutezia de obras

para as duas companhlas do iUMmmn iexcl-kM-1m Danta Rito (Chaacutevez)e Ucelfi (Respighi) Synaphai (XenakisNanshy

gelis) Bolero (Ravel) Arenal (Maria del Mar

Bonet) Chansons Madecasses (Ravel)

Raptus (baseada na obra de Wagner Weshy

sendonk Uedef) etc Em quase todas as

SUas criacoacutees contou com a inspiraltao e

colaborataacuteo do pintor e designer Walter

Nobbe

Em 1988 foi nomeado Coreoacutegrafo Estaacutevel

Nederlands Dans Theater unto com Hans van Manen e Jiri Kyliaacuten

Gra~ ~ continuas solicitatOes de obras

feitas por outras companhias para seus

re pert6nos entre elas o Cullberg Ballet

Ballet de Frankfurt Ballet Gulbenklan les

Grands Ballets Canadiens e o Ballet Llnco

NaCional Duato deu um passo decisivo rushy

mo ao futuro em sua carrelra coreograacutefica

Desde junho de 1990 convidado pelo

Instituto Nacional das Artes C~njcas e da

Minlsteacuterio de Cultura da

para a

qual criou entre outros os seguintes trashy

balhos Concerro Madrigal (1 Rodrigo)

Opus Piat (Ludwig van Beethoven) Empty

(colagem) Coming Together (F RzewskO

Mediterrania (colagem) Cautiva (A Iglesishy

as) Afone For a Second (Erik Satie) Tabufae

(A Iglesias) Ecos (S Micus) lero Sobre leshyro (A Iglesias)

Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 no ATampT Danstheater de Haya em 15 de fevereiro de 1990

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza nos Jardlns da Generalife em 24 de Junho de 1993

Na Floresta eacute um trfptico musical que recria a beleza das selvas amazoacutenicas recolhendo diretamente do folclore a esseacutenda de seu esplendor Uma energia apaixonada permeia este trabalho criado atraveacutes de sequ~ncias plenas de conteuacutedo e fluidez Nao transmite uma mensagem especIfica serve antes de pretexto para criar movimento a partir da muacutesica Sem duacutevida comunica um sentlmento de Intima rela~o com a natureza

(OR -----PERDUT Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 em Haya em 27 de abril de 1989

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Centro Cultural de la Villa de Madrid em 30 de junho de 1990

Eacute um pas de deux in in spi rado na canltao Bir Demet Yasemen na versao catala que Maria del Mar elaborou a partir de um tema com matizes tradicionais do armenio MJ Berberian Nao adianta de nada chorar nao adianta de nada morrer o desejo eacute mais forte segue ele soacute o caminho lamenta a impressionante voz de Mariacutea del Mar Bonet cujo poder de sugestao sobre Duato - que criou Cor Perdut para ela como presente de aniversaacuterio - parece incontestaacutevel depois de Jardiacute Tancat (1983) e Arenal (1988) duas das mais brilhantes coreografias deste valenciano ambas sobre a mLlsica desta inteacuteprete Ao ritmo sincopado das percussoes tunisianas os dois bailarinos recria m a dinamica linguagem corporal e expressiva desta coreografia com a melhor fluidez que transmite a voz de Maria del Mar Bonet

Na Floresta (foto ae lna) Rassemblement (foto grande)

ball finos Mar Baudesson bailarina Catherine Allard Tony Fabre foto Paco Ruiz

foto J M Casantildea

POR VOS MUERO

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de Madrid em 11 de abril de 1996

Duato inspirou-se na muacutesica espanhola dos seacuteculos de ouro que junto com beliacutessimos versos de Garcilaso de la Vega servem ao coreoacutegrafo como fio condutor entre a loacutegica contemporaneidade da danca em Por Vos Muero e sua referencia histoacuterica

Nos seacuteculos XV e XVI as dancas formavam parte da expressao do povo em todos os seus extratos o que redundava que espelhassem realmente o reflexo da cultura de seu tempo Por Vos Muero quer ser uma homengem a este pashypel fundamental que a danca ocupava nesta eacutepoca na sociedade espanhola

_ RASSEMBlEMENT Estreado pelo Cullberg Ballet no Hjalmar Bergman Theatre de Orebro em 27 de fevereiro de 1990

Estreado pela Compatlia Naciacuteonal de Danza no Teatro Urico Nacional la Zarzuela de Madri em 13 de dezembro de 1991

Desta vez Nacho Duato virou sua mira em direltao as terras do Haiti e a cadenciacuteada muacutesica de Toto Bissainthe que Ihe dao inspira~o numa surte no estilo nftido e trepidante de Jardr Tancaacutet Quatro pares ern descoloridos trajes

de trabalho inidam o ballet lentamente ateacute chegar a um surpreendente final com a palavra liberteacute repetidamente cantada em coro na can~o Em que pese a aparente simpliddade dos meios utilizados Rassemblement eacute uma cria~o que gradualmente atraveacutes

dos poderes liberalizadores da muacutesica e da dan~ demonstra ser um impressionante e comovedor chamado aconscleacutenda do puacuteblico sobre os direitos humanos Peter Bohin da revista Ballet International

Rassemblement estaacute demarcado dentro de um grupo de can~oes que a compositora e cantora Toto Bissainthe dedica a sua terra o Haiti Saacuteo cancoacutees de escravos atraldos pelo culto Vodu Nelas falam de sua vida

cotidIana do sofrimento do exilio e da saudade da Aacutefrica nao como lugar geogrMico mas como terra rnftica de llberdade Expressam sua

resisWnda ao colonizador a rejeitaacuteo asua pallUca religiao cultura e Irngua Gra~as aos vlnculos estabelecidos entre eles neste novo mundo os escravos puderam conquistar sua independeacutenda O Capital ao desenvolver-se no Haitiacute transformou o sentido do Vodu O Vodu que era para os camponeses pobres e explorados urna celebracAo das ralzes africanas chegou a ser urna religiaacuteo um dos aparatos do poder O nascimento do Vodu numa terra de exOio primeira lengua comum de todos os escravos de ra~ diferentes fOI um momento vital criador urna unifica~o cultural que iria transformar o mundo urna abertura de limites Este eacute o momento a que se referem as can~oacutees de Toto Bissainthe cantar a todos os hornens atraveacutes das palavras do Haiti e de sua mUacutesica tradidonal reunindo outras formas muslcais e abrindo-se a uma muacutesica contemporanea sem fronteiras

_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991

Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992

As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia

De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas

No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo

e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz

Por Vos Muerto (foto maJor)

baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya

foto Carlos Corteacutes

bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia

JUNHO Compantildeia Naciondl

de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato

Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio

MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador

JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre

I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

i

Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Em 1997

Hubbard Street Dance of Chicogo

BalleHodi Toscano

Joffrey Ballet of Chicago

Phoenix Inglaterra

JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre

Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr

Patrociacutenlo

SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Tombeacutem em 1996

JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm

SDo lrIuo RJode JIIIHIIo

SETEMBRO Orquestra

Nacional da Franta Rio de Jeiro

Orquestra de elimara FUraum

HungiaS (ecRiIl Meiees

Rio d Jio

~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO

Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo

Riacuteo de Janeiro

SETEMBRO June Anderson

Riacuteo de Janeiacutero

AV+C~es PROMOltOacuteES

Informa~oes eReservas NOVEMBRO

Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro

bull

ampla

ren

A

e das que mals se fala na

Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos

Estados Unidos no (Ity enter faol

en ender o porqlle Os allannos mUlto

procedEn es da E an ha~ mas vanos de

outras partEs do mundo co uem

conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo

SUB or a da areld do fogo e de r ue

nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen

oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute

emerg desenfreadamer t a up ril I

que o d s Ingue a obra d eu mentor

JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de

Danza a um

nde

f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet

emo~

sel

estrel

bailarina pelo m Iment su Incrivel

velocldade e sua forY1 asslm como sua

flexlbllldade os flzeram merecidamente

populares para o pu IIco do Crty Center

o

A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em

Montreal Duato est fazend tra() bull

Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy

S stimushyque aqui se pode presenciar em

mUltos le mais

na cena merna

aplaudlu frenetlcament dur nte e depois

d cada coreogra la Hiexcl an Montreal

nao expressava um respost com tanto

entuslamo e espantan Idad

Und HoVe-BEC~ allanal - Canad

A expen nc a Du to s brep6e mais

do que qualquer utra devld ao brilho e

oreograf que

h m mo ento

Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy

antes com O (orpo de us bai larinos

junta do um tra alho de pernas estiradas

e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy

a compashy

nhla d n (10 movimentos d DualO

como ra ndo-se de sua particular mlssao

Jn gem e somente por 1550 vale d

pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d

or de baile mais distant s n palcu

dan m com uma n n e uma seriedade pal onada

e uma Intensa clartdade de linhas proprras

d m b ilarino principal Nenhur dEles

d rn no do que c m por cento

Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro

A se conven

asslm em uma embriagadora droga Pelo

simples fato de v~-Ia

1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I

A Compania Nacional de Danza de

Espantildea demonstrou que desde o momenshy

to em que foi nameado seu novo diretor

o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos

pode-se incorporar el cena da danca Intershy

naCional um VlrtUOse est tizant E I o

signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m

um nivel teacutecnico al to dentro de uma

did com vedara O to consegue quadr

de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo

cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi

R

Nacho Duato e o

Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane

revive e abre caminhos d luz no or ao

dos hom ns to eacute o que a n e m a

co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o

dirige arnb m reogra fa E- m

ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte

o Instituto B ~as Art se v u de 9 I

A Compantildeia Nacional d Dal Zc1

Espanha lt badi l C o d Na ha Dua

As ca Jsas Uma grande

Lirnppza fr or e Vlr uO I mo

extremos

aturalment d Ido

da n lJ Ca I

de tlflm) u

As apre~elltacoacutees em Salnl

Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy

mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05

( nadore mdlS forte mals onglnel lS d

sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina

co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el

luz (om ele a danca espanhala encomra

um estilo novo original poderoso

HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS

Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)

fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan

Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico

Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados

E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre

Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos

Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino

Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas

A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro

Luis Marfln Oy Fernando Naval s

(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile

Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno

Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado

Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein

Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann

Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales

Carlos Irurrioz Irena Milovan

K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso

Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel

Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy

Jaime Banavidtgts Admin istraltao

Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria

LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi

Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria

Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas

Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais

Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado

Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio

Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra

Suzana leoacuten Matto Man Massagistas

Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao

Assistente de Direltao Artiacutestica

Mestra de Ballet

Assistente de Coreografia

Pianistas

Produltao

Divulgaltao

Coordenaltao Teacutecnica

Assistente de Coordenacao Teacutecnica

Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser

ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea

APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia

ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho

SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi

ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe

ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes

PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes

DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf

PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz

FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil

Coming r ogether (1010 granOO)

bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian

Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)

Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes

o maior

atrirnOnw de

um ovo e ~

a Jtta cultura

Apoiar o talento

bull A bullfatrtnwnw

SUL AMERICA SEGUROS

100anos de garantia

Page 2: 1996, Program for CND performances in Brasil

PA

E D N N A L

Z S P A N ADE

N

Na Floresta Duende

Diacuteas 4 8 13 e 15 de junho 1996 Diacuteas 11 e 13 de junho 1996

Pastorale 12 moviacutemento da para flauta viola e arpa (1 91 6)

SyrinxDias 5 8 (Motins 17h) 11 e 16 junho de 1996 para flauta (191 21 3)

Finale 3i movimento viola e arpa (1 91 6)

A Realizaltao de v~ruarlomiddot

e

Realizaltao

e Dance Sacreacutee Para arpa e instrumentos de corda (1904)

Cor Perdut Dance Profane

Dias 4 578 11 13 15 e 16 de junho de 1996 Para arpa e instrumentos corda (1904)

Confecltiao Vestuaacuterio Confecltao Figurinos A

A Confecltao Cenaacuterios

Por Vos Muero

Dias 4 7 8 e 15 de junho de 1996

M dr Baudesson

Emmdlluelle Berard

Crislina Hortiguumlela

A fricci G uzmaacuten

Alexandra Seott

Lesley Telford

Patrick de Bana

AntoniO Calero

Joseacute Cruz

Nieolo Fonte

Niacuteeoldas Marckmdnn

Luiacutes Martiacuten Oya

Dias 5 8 (17h) e 16 de junho de 1996

C dlherine Alldrd

C atharine Ha6asque

Cristina Hortiguumlela

Coacute i A rtedga

Ruth Maroto

M Uflel Romero

Joseacute Manuel Armas

Joseacute Antonio BegUlristaacuteln

Tony Fabre

Thomas Klein

Rami Levi

N iColaas Mdrckmann

Confecciexclao de Figurinos A Companhrd

Confecciexclao de Cenaacuterios Enrique Loacutepez ( orella e ToacuteJuela

Rassemblement

Dias 4 7 8 13 e 15 de junho de 1996

Catherine A llard

Mar Baudesson

Ca ti A rteaga

Aacutefrica G uzm n

Tony Fa6re

Luis Mdrtin Oya

N ieolo Fon te

A ntonio Calero

Soldddos

Joseacute A ntonio Beguiristaacuteiacuten

Nieolaas Mdrckman

Dias 5 8 (17) 11 16 de junho de 1996

Nat hdliacutee Bu isson

Ca therine Ha6dsque

Cati A rteaga

Ruth Maroto

Pat ri ck de Bana

Joseacute A ntonio Beguiristaacute in

Ram i Levi

Joseacute Manuel Armas

Soldddos

Luis Matiacute n Oya

Nicolaas Marckmann

Gravaciexclao Musical Toto Bissa in the eom Marie C laude Benoiacute t e Mariann Matheacutens voz

A konlo Dolo e M ino Cneacutelu percussdo Patflce O neluacute guitarra

Be6 Gueacutenn contrabaixo

Confecciexclao de Figurinos A Compdnhiacuted

Confecciexclao de Cenaacuterios Carmina Burand

DE

Direao Artiacutesti ca Nacho Duato ------shy

A incorporaltaacuteo do renomado coreoacutegrafo

e bailarino

em junho de 1990 proporcionou uma

mudanlta inovadora na histoacuteria deste

grupo baleacute oficial da Espanha Duato

decidiu fazer do grupo uma companhia

com identidade proacutepria em que sem es-

tiacute stico da liiilliiacutelillilli

um estilo mais contemporaneo_ Com esta

finaacutelidade foram incluiacutedas no seu repershy

toacuterio coreografias especialmente criadas

de 1990

Em dezembro de 1987 4msect1111 foi nomeada Diretora Artiacutestica do

baleacute_ A extraordinaacuteria bailarina russa introshy

duziu diversas obras do repertoacuterio claacutessico

destacando-se La Filie Mal Gardeacutee na ver-

sao de ~

para ela junto com outras de constatada

qualidade e r-econhecidas em numerosas

companhias internacionais- ldftUUIMtsect

incorpora entao seu t ra balho como

coreoacutegrafo elogiado pela criacutetica mundial e

premiado pelos especialistas

Sua preocupaltao eacute encontrar o equiliacutebrio

entre a coreografia o baleacute e a forma de

viver Para ele a riqueza da cultura e do

folclore espanhol saacuteo um fluxo inesgotaacutevel

A Compantildeia Nacional de Danza foi fun shy

dada em 1979 com o nome de Ballet

Nacional de Espantildea Claacutesico e teve como

primeiro diretor Victor Ullate grande

bailarino espanhol que havia trabal hado

fundamentalmente com o Ballet do Seacuteculo

XX de Durante esta

eacutepoca alimentado por jovens bailar-inos

atuou em numerosas cidades espanholas e

realizou sua primeira turne internacional

Em fevereiro de 1983 foi nomeada para a

direltaacuteo do entao chamado Ballets Nashy

cionales - Espantildeol y Claacutesico a prestigiosa

mestra Maria de Avila que sistematizou o

trabalho interno do Ballet colocando esshy

pecia l enfase em abrir portas a coreshy

ografias muito importantes entretanto

muito pouco conhecidas naquela eacutepoca na

Espanha como as ~emlll~11iI1I1d~Aleacutem de importar

grandes coreografias internacionais o

Ballet estreou tambeacutem suas proacuteprias cniashy

lt6es

Maria de Avila encomendou coreografias

a Ray Barra bailarino e coreoacutegrafo norteshy

americano residente na Espanha ofereshy

cendo-lhe posteriormente o cargo de

Diretor Estaacutevel que exerceu ateacute dezembro

Ao longo desses anos a Compantildeia Nashy

donal de Danza alcanltou um enorme

prestiacutegio com numerosas atualt6es na

Espanha e no exterior real izando turnes

no Japaacuteo na Franlta na Aacuteustria na Aleshy

manha na Suiacutelta em Cuba em Taiwan

em Israel na URSS no Meacutexico na Itaacutelia na

Venezuela na Argentina em Porto Rico

na Graacute-Bretanha no Canadaacute nos Estados

Unidos no Peru na Colombia entre outshy

ros paiacuteses_

Desde 1990 a Compantildeia Nacional de

GII inicia um novo cam inho O elogio

da criacutetica a acolhida do puacuteblico e as nushy

merosas propostas de tr-abalho confirmam

o futuro desta companhia no panorama

internacional da danlta

Delfin Colomeacute

D anltareacute expressar sentimentos transforshy

mando-os em movimento Exige como a

poesia precisao e traba lho Meus traba shy

Ihos sao ba ll ets muito contemporaneos

que chegam muito diretamente ao especshy

tador a qualquer tipode puacuteblico A danlta

eacute cada vez menos elit ista porque o ballet

contemporaneo expressa o sentir de um

povo de uma sociedade as pessoas a

sociedade atual necessita do ballet conshy

temporaneo para mostrar o novo a criashy

tividade latente na contemporaneidade

Quando tomei as reacutedeas da direltao da

Compantildeia Nacional de Danza em 1990

compreendi que tinha que dar-Ihe um

rumo porque havia trocado muitas vezes

de diretor ficando entao sem criteacuterios

Agora crio ballets sob medida para nossos

bailarinos conseguindo triplicar as turnes

e dando-Ihe um estilo proacuteprio Comparo a

danlta a poesia porque ambas necessitam

da precisao da muacutesica do ritmo a consshy

trultao a exatidao difiacutecil e o equiliacutebrio que

supoe apurar os limites da arte para que

nao sobre uma palavra malsonante no

poema ou um movimento fora do contexshy

to na coreografia

G osto que o puacutebl ico receba a energia

atraveacutes do corpo do baila rino Trato de

abster-me de mostrar todo tipo de

adornos superficiais quanto a figurinos e

cenarios Sinto a necessidade de expressar

sensacoes com os movimentos corporais

sem apelar para encenaltoes ostensivas

Quando a Compantilde ia entra em cena quera

que o puacuteblico receba uma carga de enershy

gia e sensib ilidade atraveacutes do corpo do

ba il arina A coreograf ia se baseia em

expressar com total honestidade o movi shy

mento do ser humano Os participantes

aparecem quase nus e seu figurino eacute muito

simples Eles graltas a seu fiacutesico t ransshy

mitem sua forlta e sua alma no pa lco

Assim a dan~a chega a tocar muito de

perta a plateacuteia Deve incorporar algo de

celebraltao conjunta de co-participacao

Nao quero algo que deixe o espectador de

lado mas sim que Ihe permita integrar-se

com o que estaacute acontecen do

Nacho Du ato

Nacho Duato (fa lO acima) fal o Michael Slobodian

Por Vos Muero (falo ~ esquerda)

bailarinas Lesley Telford I Patrick de Bana falO Carlos Corteacutes

Nacho Duato nasceu em Valenda Aos 18

anos cometou sua forma~o profissional

na Rambert School de londres Ampliou

seus estudos na Mudra School de III em Bruxelas completando

sua formacaacuteo em Nova York no Alvin Ailey

American Dance Center

Em 1980 aos 23 anos

assinou seu primeiro contrato proflSSional

com o ballet de Estocolmo e um ano

ingressou

Por seus ~tos como bailarino recebeu em 1987 o VSCD Gouden Dansprijs (Pr~mjo

de Ouro da Dan~) Entretanto seu talenshy

to nato o impulsionou a superar os limites

de bailarina e dedicar-se tambeacutem ~ coreshy

agrafia Seu primeiro trabalho Jard Tanshy

eat de 1983 com muacutesica de Maria del

Mar Soneto renomada cantora e composishy

tora catalaacute conquistou o primeiro pr~mio

no Internationaler Choreographis-cher

Wettbewerb (Concurso Coreograacutefico Intershy

nacional) de ColOnia

Duato aiou mais de uma duacutezia de obras

para as duas companhlas do iUMmmn iexcl-kM-1m Danta Rito (Chaacutevez)e Ucelfi (Respighi) Synaphai (XenakisNanshy

gelis) Bolero (Ravel) Arenal (Maria del Mar

Bonet) Chansons Madecasses (Ravel)

Raptus (baseada na obra de Wagner Weshy

sendonk Uedef) etc Em quase todas as

SUas criacoacutees contou com a inspiraltao e

colaborataacuteo do pintor e designer Walter

Nobbe

Em 1988 foi nomeado Coreoacutegrafo Estaacutevel

Nederlands Dans Theater unto com Hans van Manen e Jiri Kyliaacuten

Gra~ ~ continuas solicitatOes de obras

feitas por outras companhias para seus

re pert6nos entre elas o Cullberg Ballet

Ballet de Frankfurt Ballet Gulbenklan les

Grands Ballets Canadiens e o Ballet Llnco

NaCional Duato deu um passo decisivo rushy

mo ao futuro em sua carrelra coreograacutefica

Desde junho de 1990 convidado pelo

Instituto Nacional das Artes C~njcas e da

Minlsteacuterio de Cultura da

para a

qual criou entre outros os seguintes trashy

balhos Concerro Madrigal (1 Rodrigo)

Opus Piat (Ludwig van Beethoven) Empty

(colagem) Coming Together (F RzewskO

Mediterrania (colagem) Cautiva (A Iglesishy

as) Afone For a Second (Erik Satie) Tabufae

(A Iglesias) Ecos (S Micus) lero Sobre leshyro (A Iglesias)

Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 no ATampT Danstheater de Haya em 15 de fevereiro de 1990

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza nos Jardlns da Generalife em 24 de Junho de 1993

Na Floresta eacute um trfptico musical que recria a beleza das selvas amazoacutenicas recolhendo diretamente do folclore a esseacutenda de seu esplendor Uma energia apaixonada permeia este trabalho criado atraveacutes de sequ~ncias plenas de conteuacutedo e fluidez Nao transmite uma mensagem especIfica serve antes de pretexto para criar movimento a partir da muacutesica Sem duacutevida comunica um sentlmento de Intima rela~o com a natureza

(OR -----PERDUT Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 em Haya em 27 de abril de 1989

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Centro Cultural de la Villa de Madrid em 30 de junho de 1990

Eacute um pas de deux in in spi rado na canltao Bir Demet Yasemen na versao catala que Maria del Mar elaborou a partir de um tema com matizes tradicionais do armenio MJ Berberian Nao adianta de nada chorar nao adianta de nada morrer o desejo eacute mais forte segue ele soacute o caminho lamenta a impressionante voz de Mariacutea del Mar Bonet cujo poder de sugestao sobre Duato - que criou Cor Perdut para ela como presente de aniversaacuterio - parece incontestaacutevel depois de Jardiacute Tancat (1983) e Arenal (1988) duas das mais brilhantes coreografias deste valenciano ambas sobre a mLlsica desta inteacuteprete Ao ritmo sincopado das percussoes tunisianas os dois bailarinos recria m a dinamica linguagem corporal e expressiva desta coreografia com a melhor fluidez que transmite a voz de Maria del Mar Bonet

Na Floresta (foto ae lna) Rassemblement (foto grande)

ball finos Mar Baudesson bailarina Catherine Allard Tony Fabre foto Paco Ruiz

foto J M Casantildea

POR VOS MUERO

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de Madrid em 11 de abril de 1996

Duato inspirou-se na muacutesica espanhola dos seacuteculos de ouro que junto com beliacutessimos versos de Garcilaso de la Vega servem ao coreoacutegrafo como fio condutor entre a loacutegica contemporaneidade da danca em Por Vos Muero e sua referencia histoacuterica

Nos seacuteculos XV e XVI as dancas formavam parte da expressao do povo em todos os seus extratos o que redundava que espelhassem realmente o reflexo da cultura de seu tempo Por Vos Muero quer ser uma homengem a este pashypel fundamental que a danca ocupava nesta eacutepoca na sociedade espanhola

_ RASSEMBlEMENT Estreado pelo Cullberg Ballet no Hjalmar Bergman Theatre de Orebro em 27 de fevereiro de 1990

Estreado pela Compatlia Naciacuteonal de Danza no Teatro Urico Nacional la Zarzuela de Madri em 13 de dezembro de 1991

Desta vez Nacho Duato virou sua mira em direltao as terras do Haiti e a cadenciacuteada muacutesica de Toto Bissainthe que Ihe dao inspira~o numa surte no estilo nftido e trepidante de Jardr Tancaacutet Quatro pares ern descoloridos trajes

de trabalho inidam o ballet lentamente ateacute chegar a um surpreendente final com a palavra liberteacute repetidamente cantada em coro na can~o Em que pese a aparente simpliddade dos meios utilizados Rassemblement eacute uma cria~o que gradualmente atraveacutes

dos poderes liberalizadores da muacutesica e da dan~ demonstra ser um impressionante e comovedor chamado aconscleacutenda do puacuteblico sobre os direitos humanos Peter Bohin da revista Ballet International

Rassemblement estaacute demarcado dentro de um grupo de can~oes que a compositora e cantora Toto Bissainthe dedica a sua terra o Haiti Saacuteo cancoacutees de escravos atraldos pelo culto Vodu Nelas falam de sua vida

cotidIana do sofrimento do exilio e da saudade da Aacutefrica nao como lugar geogrMico mas como terra rnftica de llberdade Expressam sua

resisWnda ao colonizador a rejeitaacuteo asua pallUca religiao cultura e Irngua Gra~as aos vlnculos estabelecidos entre eles neste novo mundo os escravos puderam conquistar sua independeacutenda O Capital ao desenvolver-se no Haitiacute transformou o sentido do Vodu O Vodu que era para os camponeses pobres e explorados urna celebracAo das ralzes africanas chegou a ser urna religiaacuteo um dos aparatos do poder O nascimento do Vodu numa terra de exOio primeira lengua comum de todos os escravos de ra~ diferentes fOI um momento vital criador urna unifica~o cultural que iria transformar o mundo urna abertura de limites Este eacute o momento a que se referem as can~oacutees de Toto Bissainthe cantar a todos os hornens atraveacutes das palavras do Haiti e de sua mUacutesica tradidonal reunindo outras formas muslcais e abrindo-se a uma muacutesica contemporanea sem fronteiras

_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991

Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992

As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia

De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas

No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo

e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz

Por Vos Muerto (foto maJor)

baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya

foto Carlos Corteacutes

bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia

JUNHO Compantildeia Naciondl

de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato

Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio

MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador

JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre

I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

i

Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Em 1997

Hubbard Street Dance of Chicogo

BalleHodi Toscano

Joffrey Ballet of Chicago

Phoenix Inglaterra

JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre

Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr

Patrociacutenlo

SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Tombeacutem em 1996

JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm

SDo lrIuo RJode JIIIHIIo

SETEMBRO Orquestra

Nacional da Franta Rio de Jeiro

Orquestra de elimara FUraum

HungiaS (ecRiIl Meiees

Rio d Jio

~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO

Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo

Riacuteo de Janeiro

SETEMBRO June Anderson

Riacuteo de Janeiacutero

AV+C~es PROMOltOacuteES

Informa~oes eReservas NOVEMBRO

Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro

bull

ampla

ren

A

e das que mals se fala na

Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos

Estados Unidos no (Ity enter faol

en ender o porqlle Os allannos mUlto

procedEn es da E an ha~ mas vanos de

outras partEs do mundo co uem

conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo

SUB or a da areld do fogo e de r ue

nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen

oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute

emerg desenfreadamer t a up ril I

que o d s Ingue a obra d eu mentor

JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de

Danza a um

nde

f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet

emo~

sel

estrel

bailarina pelo m Iment su Incrivel

velocldade e sua forY1 asslm como sua

flexlbllldade os flzeram merecidamente

populares para o pu IIco do Crty Center

o

A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em

Montreal Duato est fazend tra() bull

Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy

S stimushyque aqui se pode presenciar em

mUltos le mais

na cena merna

aplaudlu frenetlcament dur nte e depois

d cada coreogra la Hiexcl an Montreal

nao expressava um respost com tanto

entuslamo e espantan Idad

Und HoVe-BEC~ allanal - Canad

A expen nc a Du to s brep6e mais

do que qualquer utra devld ao brilho e

oreograf que

h m mo ento

Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy

antes com O (orpo de us bai larinos

junta do um tra alho de pernas estiradas

e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy

a compashy

nhla d n (10 movimentos d DualO

como ra ndo-se de sua particular mlssao

Jn gem e somente por 1550 vale d

pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d

or de baile mais distant s n palcu

dan m com uma n n e uma seriedade pal onada

e uma Intensa clartdade de linhas proprras

d m b ilarino principal Nenhur dEles

d rn no do que c m por cento

Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro

A se conven

asslm em uma embriagadora droga Pelo

simples fato de v~-Ia

1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I

A Compania Nacional de Danza de

Espantildea demonstrou que desde o momenshy

to em que foi nameado seu novo diretor

o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos

pode-se incorporar el cena da danca Intershy

naCional um VlrtUOse est tizant E I o

signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m

um nivel teacutecnico al to dentro de uma

did com vedara O to consegue quadr

de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo

cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi

R

Nacho Duato e o

Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane

revive e abre caminhos d luz no or ao

dos hom ns to eacute o que a n e m a

co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o

dirige arnb m reogra fa E- m

ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte

o Instituto B ~as Art se v u de 9 I

A Compantildeia Nacional d Dal Zc1

Espanha lt badi l C o d Na ha Dua

As ca Jsas Uma grande

Lirnppza fr or e Vlr uO I mo

extremos

aturalment d Ido

da n lJ Ca I

de tlflm) u

As apre~elltacoacutees em Salnl

Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy

mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05

( nadore mdlS forte mals onglnel lS d

sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina

co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el

luz (om ele a danca espanhala encomra

um estilo novo original poderoso

HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS

Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)

fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan

Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico

Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados

E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre

Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos

Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino

Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas

A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro

Luis Marfln Oy Fernando Naval s

(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile

Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno

Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado

Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein

Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann

Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales

Carlos Irurrioz Irena Milovan

K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso

Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel

Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy

Jaime Banavidtgts Admin istraltao

Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria

LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi

Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria

Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas

Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais

Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado

Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio

Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra

Suzana leoacuten Matto Man Massagistas

Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao

Assistente de Direltao Artiacutestica

Mestra de Ballet

Assistente de Coreografia

Pianistas

Produltao

Divulgaltao

Coordenaltao Teacutecnica

Assistente de Coordenacao Teacutecnica

Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser

ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea

APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia

ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho

SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi

ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe

ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes

PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes

DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf

PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz

FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil

Coming r ogether (1010 granOO)

bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian

Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)

Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes

o maior

atrirnOnw de

um ovo e ~

a Jtta cultura

Apoiar o talento

bull A bullfatrtnwnw

SUL AMERICA SEGUROS

100anos de garantia

Page 3: 1996, Program for CND performances in Brasil

Por Vos Muero

Dias 4 7 8 e 15 de junho de 1996

M dr Baudesson

Emmdlluelle Berard

Crislina Hortiguumlela

A fricci G uzmaacuten

Alexandra Seott

Lesley Telford

Patrick de Bana

AntoniO Calero

Joseacute Cruz

Nieolo Fonte

Niacuteeoldas Marckmdnn

Luiacutes Martiacuten Oya

Dias 5 8 (17h) e 16 de junho de 1996

C dlherine Alldrd

C atharine Ha6asque

Cristina Hortiguumlela

Coacute i A rtedga

Ruth Maroto

M Uflel Romero

Joseacute Manuel Armas

Joseacute Antonio BegUlristaacuteln

Tony Fabre

Thomas Klein

Rami Levi

N iColaas Mdrckmann

Confecciexclao de Figurinos A Companhrd

Confecciexclao de Cenaacuterios Enrique Loacutepez ( orella e ToacuteJuela

Rassemblement

Dias 4 7 8 13 e 15 de junho de 1996

Catherine A llard

Mar Baudesson

Ca ti A rteaga

Aacutefrica G uzm n

Tony Fa6re

Luis Mdrtin Oya

N ieolo Fon te

A ntonio Calero

Soldddos

Joseacute A ntonio Beguiristaacuteiacuten

Nieolaas Mdrckman

Dias 5 8 (17) 11 16 de junho de 1996

Nat hdliacutee Bu isson

Ca therine Ha6dsque

Cati A rteaga

Ruth Maroto

Pat ri ck de Bana

Joseacute A ntonio Beguiristaacute in

Ram i Levi

Joseacute Manuel Armas

Soldddos

Luis Matiacute n Oya

Nicolaas Marckmann

Gravaciexclao Musical Toto Bissa in the eom Marie C laude Benoiacute t e Mariann Matheacutens voz

A konlo Dolo e M ino Cneacutelu percussdo Patflce O neluacute guitarra

Be6 Gueacutenn contrabaixo

Confecciexclao de Figurinos A Compdnhiacuted

Confecciexclao de Cenaacuterios Carmina Burand

DE

Direao Artiacutesti ca Nacho Duato ------shy

A incorporaltaacuteo do renomado coreoacutegrafo

e bailarino

em junho de 1990 proporcionou uma

mudanlta inovadora na histoacuteria deste

grupo baleacute oficial da Espanha Duato

decidiu fazer do grupo uma companhia

com identidade proacutepria em que sem es-

tiacute stico da liiilliiacutelillilli

um estilo mais contemporaneo_ Com esta

finaacutelidade foram incluiacutedas no seu repershy

toacuterio coreografias especialmente criadas

de 1990

Em dezembro de 1987 4msect1111 foi nomeada Diretora Artiacutestica do

baleacute_ A extraordinaacuteria bailarina russa introshy

duziu diversas obras do repertoacuterio claacutessico

destacando-se La Filie Mal Gardeacutee na ver-

sao de ~

para ela junto com outras de constatada

qualidade e r-econhecidas em numerosas

companhias internacionais- ldftUUIMtsect

incorpora entao seu t ra balho como

coreoacutegrafo elogiado pela criacutetica mundial e

premiado pelos especialistas

Sua preocupaltao eacute encontrar o equiliacutebrio

entre a coreografia o baleacute e a forma de

viver Para ele a riqueza da cultura e do

folclore espanhol saacuteo um fluxo inesgotaacutevel

A Compantildeia Nacional de Danza foi fun shy

dada em 1979 com o nome de Ballet

Nacional de Espantildea Claacutesico e teve como

primeiro diretor Victor Ullate grande

bailarino espanhol que havia trabal hado

fundamentalmente com o Ballet do Seacuteculo

XX de Durante esta

eacutepoca alimentado por jovens bailar-inos

atuou em numerosas cidades espanholas e

realizou sua primeira turne internacional

Em fevereiro de 1983 foi nomeada para a

direltaacuteo do entao chamado Ballets Nashy

cionales - Espantildeol y Claacutesico a prestigiosa

mestra Maria de Avila que sistematizou o

trabalho interno do Ballet colocando esshy

pecia l enfase em abrir portas a coreshy

ografias muito importantes entretanto

muito pouco conhecidas naquela eacutepoca na

Espanha como as ~emlll~11iI1I1d~Aleacutem de importar

grandes coreografias internacionais o

Ballet estreou tambeacutem suas proacuteprias cniashy

lt6es

Maria de Avila encomendou coreografias

a Ray Barra bailarino e coreoacutegrafo norteshy

americano residente na Espanha ofereshy

cendo-lhe posteriormente o cargo de

Diretor Estaacutevel que exerceu ateacute dezembro

Ao longo desses anos a Compantildeia Nashy

donal de Danza alcanltou um enorme

prestiacutegio com numerosas atualt6es na

Espanha e no exterior real izando turnes

no Japaacuteo na Franlta na Aacuteustria na Aleshy

manha na Suiacutelta em Cuba em Taiwan

em Israel na URSS no Meacutexico na Itaacutelia na

Venezuela na Argentina em Porto Rico

na Graacute-Bretanha no Canadaacute nos Estados

Unidos no Peru na Colombia entre outshy

ros paiacuteses_

Desde 1990 a Compantildeia Nacional de

GII inicia um novo cam inho O elogio

da criacutetica a acolhida do puacuteblico e as nushy

merosas propostas de tr-abalho confirmam

o futuro desta companhia no panorama

internacional da danlta

Delfin Colomeacute

D anltareacute expressar sentimentos transforshy

mando-os em movimento Exige como a

poesia precisao e traba lho Meus traba shy

Ihos sao ba ll ets muito contemporaneos

que chegam muito diretamente ao especshy

tador a qualquer tipode puacuteblico A danlta

eacute cada vez menos elit ista porque o ballet

contemporaneo expressa o sentir de um

povo de uma sociedade as pessoas a

sociedade atual necessita do ballet conshy

temporaneo para mostrar o novo a criashy

tividade latente na contemporaneidade

Quando tomei as reacutedeas da direltao da

Compantildeia Nacional de Danza em 1990

compreendi que tinha que dar-Ihe um

rumo porque havia trocado muitas vezes

de diretor ficando entao sem criteacuterios

Agora crio ballets sob medida para nossos

bailarinos conseguindo triplicar as turnes

e dando-Ihe um estilo proacuteprio Comparo a

danlta a poesia porque ambas necessitam

da precisao da muacutesica do ritmo a consshy

trultao a exatidao difiacutecil e o equiliacutebrio que

supoe apurar os limites da arte para que

nao sobre uma palavra malsonante no

poema ou um movimento fora do contexshy

to na coreografia

G osto que o puacutebl ico receba a energia

atraveacutes do corpo do baila rino Trato de

abster-me de mostrar todo tipo de

adornos superficiais quanto a figurinos e

cenarios Sinto a necessidade de expressar

sensacoes com os movimentos corporais

sem apelar para encenaltoes ostensivas

Quando a Compantilde ia entra em cena quera

que o puacuteblico receba uma carga de enershy

gia e sensib ilidade atraveacutes do corpo do

ba il arina A coreograf ia se baseia em

expressar com total honestidade o movi shy

mento do ser humano Os participantes

aparecem quase nus e seu figurino eacute muito

simples Eles graltas a seu fiacutesico t ransshy

mitem sua forlta e sua alma no pa lco

Assim a dan~a chega a tocar muito de

perta a plateacuteia Deve incorporar algo de

celebraltao conjunta de co-participacao

Nao quero algo que deixe o espectador de

lado mas sim que Ihe permita integrar-se

com o que estaacute acontecen do

Nacho Du ato

Nacho Duato (fa lO acima) fal o Michael Slobodian

Por Vos Muero (falo ~ esquerda)

bailarinas Lesley Telford I Patrick de Bana falO Carlos Corteacutes

Nacho Duato nasceu em Valenda Aos 18

anos cometou sua forma~o profissional

na Rambert School de londres Ampliou

seus estudos na Mudra School de III em Bruxelas completando

sua formacaacuteo em Nova York no Alvin Ailey

American Dance Center

Em 1980 aos 23 anos

assinou seu primeiro contrato proflSSional

com o ballet de Estocolmo e um ano

ingressou

Por seus ~tos como bailarino recebeu em 1987 o VSCD Gouden Dansprijs (Pr~mjo

de Ouro da Dan~) Entretanto seu talenshy

to nato o impulsionou a superar os limites

de bailarina e dedicar-se tambeacutem ~ coreshy

agrafia Seu primeiro trabalho Jard Tanshy

eat de 1983 com muacutesica de Maria del

Mar Soneto renomada cantora e composishy

tora catalaacute conquistou o primeiro pr~mio

no Internationaler Choreographis-cher

Wettbewerb (Concurso Coreograacutefico Intershy

nacional) de ColOnia

Duato aiou mais de uma duacutezia de obras

para as duas companhlas do iUMmmn iexcl-kM-1m Danta Rito (Chaacutevez)e Ucelfi (Respighi) Synaphai (XenakisNanshy

gelis) Bolero (Ravel) Arenal (Maria del Mar

Bonet) Chansons Madecasses (Ravel)

Raptus (baseada na obra de Wagner Weshy

sendonk Uedef) etc Em quase todas as

SUas criacoacutees contou com a inspiraltao e

colaborataacuteo do pintor e designer Walter

Nobbe

Em 1988 foi nomeado Coreoacutegrafo Estaacutevel

Nederlands Dans Theater unto com Hans van Manen e Jiri Kyliaacuten

Gra~ ~ continuas solicitatOes de obras

feitas por outras companhias para seus

re pert6nos entre elas o Cullberg Ballet

Ballet de Frankfurt Ballet Gulbenklan les

Grands Ballets Canadiens e o Ballet Llnco

NaCional Duato deu um passo decisivo rushy

mo ao futuro em sua carrelra coreograacutefica

Desde junho de 1990 convidado pelo

Instituto Nacional das Artes C~njcas e da

Minlsteacuterio de Cultura da

para a

qual criou entre outros os seguintes trashy

balhos Concerro Madrigal (1 Rodrigo)

Opus Piat (Ludwig van Beethoven) Empty

(colagem) Coming Together (F RzewskO

Mediterrania (colagem) Cautiva (A Iglesishy

as) Afone For a Second (Erik Satie) Tabufae

(A Iglesias) Ecos (S Micus) lero Sobre leshyro (A Iglesias)

Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 no ATampT Danstheater de Haya em 15 de fevereiro de 1990

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza nos Jardlns da Generalife em 24 de Junho de 1993

Na Floresta eacute um trfptico musical que recria a beleza das selvas amazoacutenicas recolhendo diretamente do folclore a esseacutenda de seu esplendor Uma energia apaixonada permeia este trabalho criado atraveacutes de sequ~ncias plenas de conteuacutedo e fluidez Nao transmite uma mensagem especIfica serve antes de pretexto para criar movimento a partir da muacutesica Sem duacutevida comunica um sentlmento de Intima rela~o com a natureza

(OR -----PERDUT Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 em Haya em 27 de abril de 1989

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Centro Cultural de la Villa de Madrid em 30 de junho de 1990

Eacute um pas de deux in in spi rado na canltao Bir Demet Yasemen na versao catala que Maria del Mar elaborou a partir de um tema com matizes tradicionais do armenio MJ Berberian Nao adianta de nada chorar nao adianta de nada morrer o desejo eacute mais forte segue ele soacute o caminho lamenta a impressionante voz de Mariacutea del Mar Bonet cujo poder de sugestao sobre Duato - que criou Cor Perdut para ela como presente de aniversaacuterio - parece incontestaacutevel depois de Jardiacute Tancat (1983) e Arenal (1988) duas das mais brilhantes coreografias deste valenciano ambas sobre a mLlsica desta inteacuteprete Ao ritmo sincopado das percussoes tunisianas os dois bailarinos recria m a dinamica linguagem corporal e expressiva desta coreografia com a melhor fluidez que transmite a voz de Maria del Mar Bonet

Na Floresta (foto ae lna) Rassemblement (foto grande)

ball finos Mar Baudesson bailarina Catherine Allard Tony Fabre foto Paco Ruiz

foto J M Casantildea

POR VOS MUERO

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de Madrid em 11 de abril de 1996

Duato inspirou-se na muacutesica espanhola dos seacuteculos de ouro que junto com beliacutessimos versos de Garcilaso de la Vega servem ao coreoacutegrafo como fio condutor entre a loacutegica contemporaneidade da danca em Por Vos Muero e sua referencia histoacuterica

Nos seacuteculos XV e XVI as dancas formavam parte da expressao do povo em todos os seus extratos o que redundava que espelhassem realmente o reflexo da cultura de seu tempo Por Vos Muero quer ser uma homengem a este pashypel fundamental que a danca ocupava nesta eacutepoca na sociedade espanhola

_ RASSEMBlEMENT Estreado pelo Cullberg Ballet no Hjalmar Bergman Theatre de Orebro em 27 de fevereiro de 1990

Estreado pela Compatlia Naciacuteonal de Danza no Teatro Urico Nacional la Zarzuela de Madri em 13 de dezembro de 1991

Desta vez Nacho Duato virou sua mira em direltao as terras do Haiti e a cadenciacuteada muacutesica de Toto Bissainthe que Ihe dao inspira~o numa surte no estilo nftido e trepidante de Jardr Tancaacutet Quatro pares ern descoloridos trajes

de trabalho inidam o ballet lentamente ateacute chegar a um surpreendente final com a palavra liberteacute repetidamente cantada em coro na can~o Em que pese a aparente simpliddade dos meios utilizados Rassemblement eacute uma cria~o que gradualmente atraveacutes

dos poderes liberalizadores da muacutesica e da dan~ demonstra ser um impressionante e comovedor chamado aconscleacutenda do puacuteblico sobre os direitos humanos Peter Bohin da revista Ballet International

Rassemblement estaacute demarcado dentro de um grupo de can~oes que a compositora e cantora Toto Bissainthe dedica a sua terra o Haiti Saacuteo cancoacutees de escravos atraldos pelo culto Vodu Nelas falam de sua vida

cotidIana do sofrimento do exilio e da saudade da Aacutefrica nao como lugar geogrMico mas como terra rnftica de llberdade Expressam sua

resisWnda ao colonizador a rejeitaacuteo asua pallUca religiao cultura e Irngua Gra~as aos vlnculos estabelecidos entre eles neste novo mundo os escravos puderam conquistar sua independeacutenda O Capital ao desenvolver-se no Haitiacute transformou o sentido do Vodu O Vodu que era para os camponeses pobres e explorados urna celebracAo das ralzes africanas chegou a ser urna religiaacuteo um dos aparatos do poder O nascimento do Vodu numa terra de exOio primeira lengua comum de todos os escravos de ra~ diferentes fOI um momento vital criador urna unifica~o cultural que iria transformar o mundo urna abertura de limites Este eacute o momento a que se referem as can~oacutees de Toto Bissainthe cantar a todos os hornens atraveacutes das palavras do Haiti e de sua mUacutesica tradidonal reunindo outras formas muslcais e abrindo-se a uma muacutesica contemporanea sem fronteiras

_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991

Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992

As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia

De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas

No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo

e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz

Por Vos Muerto (foto maJor)

baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya

foto Carlos Corteacutes

bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia

JUNHO Compantildeia Naciondl

de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato

Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio

MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador

JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre

I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

i

Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Em 1997

Hubbard Street Dance of Chicogo

BalleHodi Toscano

Joffrey Ballet of Chicago

Phoenix Inglaterra

JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre

Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr

Patrociacutenlo

SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Tombeacutem em 1996

JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm

SDo lrIuo RJode JIIIHIIo

SETEMBRO Orquestra

Nacional da Franta Rio de Jeiro

Orquestra de elimara FUraum

HungiaS (ecRiIl Meiees

Rio d Jio

~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO

Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo

Riacuteo de Janeiro

SETEMBRO June Anderson

Riacuteo de Janeiacutero

AV+C~es PROMOltOacuteES

Informa~oes eReservas NOVEMBRO

Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro

bull

ampla

ren

A

e das que mals se fala na

Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos

Estados Unidos no (Ity enter faol

en ender o porqlle Os allannos mUlto

procedEn es da E an ha~ mas vanos de

outras partEs do mundo co uem

conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo

SUB or a da areld do fogo e de r ue

nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen

oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute

emerg desenfreadamer t a up ril I

que o d s Ingue a obra d eu mentor

JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de

Danza a um

nde

f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet

emo~

sel

estrel

bailarina pelo m Iment su Incrivel

velocldade e sua forY1 asslm como sua

flexlbllldade os flzeram merecidamente

populares para o pu IIco do Crty Center

o

A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em

Montreal Duato est fazend tra() bull

Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy

S stimushyque aqui se pode presenciar em

mUltos le mais

na cena merna

aplaudlu frenetlcament dur nte e depois

d cada coreogra la Hiexcl an Montreal

nao expressava um respost com tanto

entuslamo e espantan Idad

Und HoVe-BEC~ allanal - Canad

A expen nc a Du to s brep6e mais

do que qualquer utra devld ao brilho e

oreograf que

h m mo ento

Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy

antes com O (orpo de us bai larinos

junta do um tra alho de pernas estiradas

e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy

a compashy

nhla d n (10 movimentos d DualO

como ra ndo-se de sua particular mlssao

Jn gem e somente por 1550 vale d

pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d

or de baile mais distant s n palcu

dan m com uma n n e uma seriedade pal onada

e uma Intensa clartdade de linhas proprras

d m b ilarino principal Nenhur dEles

d rn no do que c m por cento

Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro

A se conven

asslm em uma embriagadora droga Pelo

simples fato de v~-Ia

1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I

A Compania Nacional de Danza de

Espantildea demonstrou que desde o momenshy

to em que foi nameado seu novo diretor

o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos

pode-se incorporar el cena da danca Intershy

naCional um VlrtUOse est tizant E I o

signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m

um nivel teacutecnico al to dentro de uma

did com vedara O to consegue quadr

de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo

cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi

R

Nacho Duato e o

Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane

revive e abre caminhos d luz no or ao

dos hom ns to eacute o que a n e m a

co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o

dirige arnb m reogra fa E- m

ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte

o Instituto B ~as Art se v u de 9 I

A Compantildeia Nacional d Dal Zc1

Espanha lt badi l C o d Na ha Dua

As ca Jsas Uma grande

Lirnppza fr or e Vlr uO I mo

extremos

aturalment d Ido

da n lJ Ca I

de tlflm) u

As apre~elltacoacutees em Salnl

Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy

mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05

( nadore mdlS forte mals onglnel lS d

sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina

co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el

luz (om ele a danca espanhala encomra

um estilo novo original poderoso

HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS

Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)

fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan

Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico

Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados

E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre

Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos

Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino

Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas

A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro

Luis Marfln Oy Fernando Naval s

(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile

Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno

Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado

Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein

Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann

Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales

Carlos Irurrioz Irena Milovan

K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso

Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel

Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy

Jaime Banavidtgts Admin istraltao

Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria

LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi

Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria

Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas

Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais

Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado

Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio

Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra

Suzana leoacuten Matto Man Massagistas

Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao

Assistente de Direltao Artiacutestica

Mestra de Ballet

Assistente de Coreografia

Pianistas

Produltao

Divulgaltao

Coordenaltao Teacutecnica

Assistente de Coordenacao Teacutecnica

Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser

ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea

APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia

ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho

SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi

ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe

ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes

PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes

DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf

PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz

FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil

Coming r ogether (1010 granOO)

bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian

Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)

Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes

o maior

atrirnOnw de

um ovo e ~

a Jtta cultura

Apoiar o talento

bull A bullfatrtnwnw

SUL AMERICA SEGUROS

100anos de garantia

Page 4: 1996, Program for CND performances in Brasil

DE

Direao Artiacutesti ca Nacho Duato ------shy

A incorporaltaacuteo do renomado coreoacutegrafo

e bailarino

em junho de 1990 proporcionou uma

mudanlta inovadora na histoacuteria deste

grupo baleacute oficial da Espanha Duato

decidiu fazer do grupo uma companhia

com identidade proacutepria em que sem es-

tiacute stico da liiilliiacutelillilli

um estilo mais contemporaneo_ Com esta

finaacutelidade foram incluiacutedas no seu repershy

toacuterio coreografias especialmente criadas

de 1990

Em dezembro de 1987 4msect1111 foi nomeada Diretora Artiacutestica do

baleacute_ A extraordinaacuteria bailarina russa introshy

duziu diversas obras do repertoacuterio claacutessico

destacando-se La Filie Mal Gardeacutee na ver-

sao de ~

para ela junto com outras de constatada

qualidade e r-econhecidas em numerosas

companhias internacionais- ldftUUIMtsect

incorpora entao seu t ra balho como

coreoacutegrafo elogiado pela criacutetica mundial e

premiado pelos especialistas

Sua preocupaltao eacute encontrar o equiliacutebrio

entre a coreografia o baleacute e a forma de

viver Para ele a riqueza da cultura e do

folclore espanhol saacuteo um fluxo inesgotaacutevel

A Compantildeia Nacional de Danza foi fun shy

dada em 1979 com o nome de Ballet

Nacional de Espantildea Claacutesico e teve como

primeiro diretor Victor Ullate grande

bailarino espanhol que havia trabal hado

fundamentalmente com o Ballet do Seacuteculo

XX de Durante esta

eacutepoca alimentado por jovens bailar-inos

atuou em numerosas cidades espanholas e

realizou sua primeira turne internacional

Em fevereiro de 1983 foi nomeada para a

direltaacuteo do entao chamado Ballets Nashy

cionales - Espantildeol y Claacutesico a prestigiosa

mestra Maria de Avila que sistematizou o

trabalho interno do Ballet colocando esshy

pecia l enfase em abrir portas a coreshy

ografias muito importantes entretanto

muito pouco conhecidas naquela eacutepoca na

Espanha como as ~emlll~11iI1I1d~Aleacutem de importar

grandes coreografias internacionais o

Ballet estreou tambeacutem suas proacuteprias cniashy

lt6es

Maria de Avila encomendou coreografias

a Ray Barra bailarino e coreoacutegrafo norteshy

americano residente na Espanha ofereshy

cendo-lhe posteriormente o cargo de

Diretor Estaacutevel que exerceu ateacute dezembro

Ao longo desses anos a Compantildeia Nashy

donal de Danza alcanltou um enorme

prestiacutegio com numerosas atualt6es na

Espanha e no exterior real izando turnes

no Japaacuteo na Franlta na Aacuteustria na Aleshy

manha na Suiacutelta em Cuba em Taiwan

em Israel na URSS no Meacutexico na Itaacutelia na

Venezuela na Argentina em Porto Rico

na Graacute-Bretanha no Canadaacute nos Estados

Unidos no Peru na Colombia entre outshy

ros paiacuteses_

Desde 1990 a Compantildeia Nacional de

GII inicia um novo cam inho O elogio

da criacutetica a acolhida do puacuteblico e as nushy

merosas propostas de tr-abalho confirmam

o futuro desta companhia no panorama

internacional da danlta

Delfin Colomeacute

D anltareacute expressar sentimentos transforshy

mando-os em movimento Exige como a

poesia precisao e traba lho Meus traba shy

Ihos sao ba ll ets muito contemporaneos

que chegam muito diretamente ao especshy

tador a qualquer tipode puacuteblico A danlta

eacute cada vez menos elit ista porque o ballet

contemporaneo expressa o sentir de um

povo de uma sociedade as pessoas a

sociedade atual necessita do ballet conshy

temporaneo para mostrar o novo a criashy

tividade latente na contemporaneidade

Quando tomei as reacutedeas da direltao da

Compantildeia Nacional de Danza em 1990

compreendi que tinha que dar-Ihe um

rumo porque havia trocado muitas vezes

de diretor ficando entao sem criteacuterios

Agora crio ballets sob medida para nossos

bailarinos conseguindo triplicar as turnes

e dando-Ihe um estilo proacuteprio Comparo a

danlta a poesia porque ambas necessitam

da precisao da muacutesica do ritmo a consshy

trultao a exatidao difiacutecil e o equiliacutebrio que

supoe apurar os limites da arte para que

nao sobre uma palavra malsonante no

poema ou um movimento fora do contexshy

to na coreografia

G osto que o puacutebl ico receba a energia

atraveacutes do corpo do baila rino Trato de

abster-me de mostrar todo tipo de

adornos superficiais quanto a figurinos e

cenarios Sinto a necessidade de expressar

sensacoes com os movimentos corporais

sem apelar para encenaltoes ostensivas

Quando a Compantilde ia entra em cena quera

que o puacuteblico receba uma carga de enershy

gia e sensib ilidade atraveacutes do corpo do

ba il arina A coreograf ia se baseia em

expressar com total honestidade o movi shy

mento do ser humano Os participantes

aparecem quase nus e seu figurino eacute muito

simples Eles graltas a seu fiacutesico t ransshy

mitem sua forlta e sua alma no pa lco

Assim a dan~a chega a tocar muito de

perta a plateacuteia Deve incorporar algo de

celebraltao conjunta de co-participacao

Nao quero algo que deixe o espectador de

lado mas sim que Ihe permita integrar-se

com o que estaacute acontecen do

Nacho Du ato

Nacho Duato (fa lO acima) fal o Michael Slobodian

Por Vos Muero (falo ~ esquerda)

bailarinas Lesley Telford I Patrick de Bana falO Carlos Corteacutes

Nacho Duato nasceu em Valenda Aos 18

anos cometou sua forma~o profissional

na Rambert School de londres Ampliou

seus estudos na Mudra School de III em Bruxelas completando

sua formacaacuteo em Nova York no Alvin Ailey

American Dance Center

Em 1980 aos 23 anos

assinou seu primeiro contrato proflSSional

com o ballet de Estocolmo e um ano

ingressou

Por seus ~tos como bailarino recebeu em 1987 o VSCD Gouden Dansprijs (Pr~mjo

de Ouro da Dan~) Entretanto seu talenshy

to nato o impulsionou a superar os limites

de bailarina e dedicar-se tambeacutem ~ coreshy

agrafia Seu primeiro trabalho Jard Tanshy

eat de 1983 com muacutesica de Maria del

Mar Soneto renomada cantora e composishy

tora catalaacute conquistou o primeiro pr~mio

no Internationaler Choreographis-cher

Wettbewerb (Concurso Coreograacutefico Intershy

nacional) de ColOnia

Duato aiou mais de uma duacutezia de obras

para as duas companhlas do iUMmmn iexcl-kM-1m Danta Rito (Chaacutevez)e Ucelfi (Respighi) Synaphai (XenakisNanshy

gelis) Bolero (Ravel) Arenal (Maria del Mar

Bonet) Chansons Madecasses (Ravel)

Raptus (baseada na obra de Wagner Weshy

sendonk Uedef) etc Em quase todas as

SUas criacoacutees contou com a inspiraltao e

colaborataacuteo do pintor e designer Walter

Nobbe

Em 1988 foi nomeado Coreoacutegrafo Estaacutevel

Nederlands Dans Theater unto com Hans van Manen e Jiri Kyliaacuten

Gra~ ~ continuas solicitatOes de obras

feitas por outras companhias para seus

re pert6nos entre elas o Cullberg Ballet

Ballet de Frankfurt Ballet Gulbenklan les

Grands Ballets Canadiens e o Ballet Llnco

NaCional Duato deu um passo decisivo rushy

mo ao futuro em sua carrelra coreograacutefica

Desde junho de 1990 convidado pelo

Instituto Nacional das Artes C~njcas e da

Minlsteacuterio de Cultura da

para a

qual criou entre outros os seguintes trashy

balhos Concerro Madrigal (1 Rodrigo)

Opus Piat (Ludwig van Beethoven) Empty

(colagem) Coming Together (F RzewskO

Mediterrania (colagem) Cautiva (A Iglesishy

as) Afone For a Second (Erik Satie) Tabufae

(A Iglesias) Ecos (S Micus) lero Sobre leshyro (A Iglesias)

Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 no ATampT Danstheater de Haya em 15 de fevereiro de 1990

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza nos Jardlns da Generalife em 24 de Junho de 1993

Na Floresta eacute um trfptico musical que recria a beleza das selvas amazoacutenicas recolhendo diretamente do folclore a esseacutenda de seu esplendor Uma energia apaixonada permeia este trabalho criado atraveacutes de sequ~ncias plenas de conteuacutedo e fluidez Nao transmite uma mensagem especIfica serve antes de pretexto para criar movimento a partir da muacutesica Sem duacutevida comunica um sentlmento de Intima rela~o com a natureza

(OR -----PERDUT Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 em Haya em 27 de abril de 1989

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Centro Cultural de la Villa de Madrid em 30 de junho de 1990

Eacute um pas de deux in in spi rado na canltao Bir Demet Yasemen na versao catala que Maria del Mar elaborou a partir de um tema com matizes tradicionais do armenio MJ Berberian Nao adianta de nada chorar nao adianta de nada morrer o desejo eacute mais forte segue ele soacute o caminho lamenta a impressionante voz de Mariacutea del Mar Bonet cujo poder de sugestao sobre Duato - que criou Cor Perdut para ela como presente de aniversaacuterio - parece incontestaacutevel depois de Jardiacute Tancat (1983) e Arenal (1988) duas das mais brilhantes coreografias deste valenciano ambas sobre a mLlsica desta inteacuteprete Ao ritmo sincopado das percussoes tunisianas os dois bailarinos recria m a dinamica linguagem corporal e expressiva desta coreografia com a melhor fluidez que transmite a voz de Maria del Mar Bonet

Na Floresta (foto ae lna) Rassemblement (foto grande)

ball finos Mar Baudesson bailarina Catherine Allard Tony Fabre foto Paco Ruiz

foto J M Casantildea

POR VOS MUERO

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de Madrid em 11 de abril de 1996

Duato inspirou-se na muacutesica espanhola dos seacuteculos de ouro que junto com beliacutessimos versos de Garcilaso de la Vega servem ao coreoacutegrafo como fio condutor entre a loacutegica contemporaneidade da danca em Por Vos Muero e sua referencia histoacuterica

Nos seacuteculos XV e XVI as dancas formavam parte da expressao do povo em todos os seus extratos o que redundava que espelhassem realmente o reflexo da cultura de seu tempo Por Vos Muero quer ser uma homengem a este pashypel fundamental que a danca ocupava nesta eacutepoca na sociedade espanhola

_ RASSEMBlEMENT Estreado pelo Cullberg Ballet no Hjalmar Bergman Theatre de Orebro em 27 de fevereiro de 1990

Estreado pela Compatlia Naciacuteonal de Danza no Teatro Urico Nacional la Zarzuela de Madri em 13 de dezembro de 1991

Desta vez Nacho Duato virou sua mira em direltao as terras do Haiti e a cadenciacuteada muacutesica de Toto Bissainthe que Ihe dao inspira~o numa surte no estilo nftido e trepidante de Jardr Tancaacutet Quatro pares ern descoloridos trajes

de trabalho inidam o ballet lentamente ateacute chegar a um surpreendente final com a palavra liberteacute repetidamente cantada em coro na can~o Em que pese a aparente simpliddade dos meios utilizados Rassemblement eacute uma cria~o que gradualmente atraveacutes

dos poderes liberalizadores da muacutesica e da dan~ demonstra ser um impressionante e comovedor chamado aconscleacutenda do puacuteblico sobre os direitos humanos Peter Bohin da revista Ballet International

Rassemblement estaacute demarcado dentro de um grupo de can~oes que a compositora e cantora Toto Bissainthe dedica a sua terra o Haiti Saacuteo cancoacutees de escravos atraldos pelo culto Vodu Nelas falam de sua vida

cotidIana do sofrimento do exilio e da saudade da Aacutefrica nao como lugar geogrMico mas como terra rnftica de llberdade Expressam sua

resisWnda ao colonizador a rejeitaacuteo asua pallUca religiao cultura e Irngua Gra~as aos vlnculos estabelecidos entre eles neste novo mundo os escravos puderam conquistar sua independeacutenda O Capital ao desenvolver-se no Haitiacute transformou o sentido do Vodu O Vodu que era para os camponeses pobres e explorados urna celebracAo das ralzes africanas chegou a ser urna religiaacuteo um dos aparatos do poder O nascimento do Vodu numa terra de exOio primeira lengua comum de todos os escravos de ra~ diferentes fOI um momento vital criador urna unifica~o cultural que iria transformar o mundo urna abertura de limites Este eacute o momento a que se referem as can~oacutees de Toto Bissainthe cantar a todos os hornens atraveacutes das palavras do Haiti e de sua mUacutesica tradidonal reunindo outras formas muslcais e abrindo-se a uma muacutesica contemporanea sem fronteiras

_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991

Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992

As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia

De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas

No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo

e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz

Por Vos Muerto (foto maJor)

baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya

foto Carlos Corteacutes

bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia

JUNHO Compantildeia Naciondl

de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato

Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio

MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador

JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre

I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

i

Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Em 1997

Hubbard Street Dance of Chicogo

BalleHodi Toscano

Joffrey Ballet of Chicago

Phoenix Inglaterra

JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre

Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr

Patrociacutenlo

SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Tombeacutem em 1996

JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm

SDo lrIuo RJode JIIIHIIo

SETEMBRO Orquestra

Nacional da Franta Rio de Jeiro

Orquestra de elimara FUraum

HungiaS (ecRiIl Meiees

Rio d Jio

~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO

Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo

Riacuteo de Janeiro

SETEMBRO June Anderson

Riacuteo de Janeiacutero

AV+C~es PROMOltOacuteES

Informa~oes eReservas NOVEMBRO

Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro

bull

ampla

ren

A

e das que mals se fala na

Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos

Estados Unidos no (Ity enter faol

en ender o porqlle Os allannos mUlto

procedEn es da E an ha~ mas vanos de

outras partEs do mundo co uem

conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo

SUB or a da areld do fogo e de r ue

nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen

oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute

emerg desenfreadamer t a up ril I

que o d s Ingue a obra d eu mentor

JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de

Danza a um

nde

f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet

emo~

sel

estrel

bailarina pelo m Iment su Incrivel

velocldade e sua forY1 asslm como sua

flexlbllldade os flzeram merecidamente

populares para o pu IIco do Crty Center

o

A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em

Montreal Duato est fazend tra() bull

Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy

S stimushyque aqui se pode presenciar em

mUltos le mais

na cena merna

aplaudlu frenetlcament dur nte e depois

d cada coreogra la Hiexcl an Montreal

nao expressava um respost com tanto

entuslamo e espantan Idad

Und HoVe-BEC~ allanal - Canad

A expen nc a Du to s brep6e mais

do que qualquer utra devld ao brilho e

oreograf que

h m mo ento

Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy

antes com O (orpo de us bai larinos

junta do um tra alho de pernas estiradas

e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy

a compashy

nhla d n (10 movimentos d DualO

como ra ndo-se de sua particular mlssao

Jn gem e somente por 1550 vale d

pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d

or de baile mais distant s n palcu

dan m com uma n n e uma seriedade pal onada

e uma Intensa clartdade de linhas proprras

d m b ilarino principal Nenhur dEles

d rn no do que c m por cento

Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro

A se conven

asslm em uma embriagadora droga Pelo

simples fato de v~-Ia

1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I

A Compania Nacional de Danza de

Espantildea demonstrou que desde o momenshy

to em que foi nameado seu novo diretor

o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos

pode-se incorporar el cena da danca Intershy

naCional um VlrtUOse est tizant E I o

signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m

um nivel teacutecnico al to dentro de uma

did com vedara O to consegue quadr

de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo

cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi

R

Nacho Duato e o

Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane

revive e abre caminhos d luz no or ao

dos hom ns to eacute o que a n e m a

co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o

dirige arnb m reogra fa E- m

ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte

o Instituto B ~as Art se v u de 9 I

A Compantildeia Nacional d Dal Zc1

Espanha lt badi l C o d Na ha Dua

As ca Jsas Uma grande

Lirnppza fr or e Vlr uO I mo

extremos

aturalment d Ido

da n lJ Ca I

de tlflm) u

As apre~elltacoacutees em Salnl

Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy

mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05

( nadore mdlS forte mals onglnel lS d

sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina

co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el

luz (om ele a danca espanhala encomra

um estilo novo original poderoso

HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS

Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)

fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan

Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico

Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados

E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre

Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos

Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino

Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas

A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro

Luis Marfln Oy Fernando Naval s

(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile

Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno

Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado

Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein

Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann

Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales

Carlos Irurrioz Irena Milovan

K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso

Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel

Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy

Jaime Banavidtgts Admin istraltao

Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria

LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi

Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria

Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas

Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais

Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado

Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio

Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra

Suzana leoacuten Matto Man Massagistas

Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao

Assistente de Direltao Artiacutestica

Mestra de Ballet

Assistente de Coreografia

Pianistas

Produltao

Divulgaltao

Coordenaltao Teacutecnica

Assistente de Coordenacao Teacutecnica

Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser

ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea

APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia

ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho

SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi

ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe

ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes

PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes

DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf

PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz

FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil

Coming r ogether (1010 granOO)

bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian

Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)

Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes

o maior

atrirnOnw de

um ovo e ~

a Jtta cultura

Apoiar o talento

bull A bullfatrtnwnw

SUL AMERICA SEGUROS

100anos de garantia

Page 5: 1996, Program for CND performances in Brasil

Direao Artiacutesti ca Nacho Duato ------shy

A incorporaltaacuteo do renomado coreoacutegrafo

e bailarino

em junho de 1990 proporcionou uma

mudanlta inovadora na histoacuteria deste

grupo baleacute oficial da Espanha Duato

decidiu fazer do grupo uma companhia

com identidade proacutepria em que sem es-

tiacute stico da liiilliiacutelillilli

um estilo mais contemporaneo_ Com esta

finaacutelidade foram incluiacutedas no seu repershy

toacuterio coreografias especialmente criadas

de 1990

Em dezembro de 1987 4msect1111 foi nomeada Diretora Artiacutestica do

baleacute_ A extraordinaacuteria bailarina russa introshy

duziu diversas obras do repertoacuterio claacutessico

destacando-se La Filie Mal Gardeacutee na ver-

sao de ~

para ela junto com outras de constatada

qualidade e r-econhecidas em numerosas

companhias internacionais- ldftUUIMtsect

incorpora entao seu t ra balho como

coreoacutegrafo elogiado pela criacutetica mundial e

premiado pelos especialistas

Sua preocupaltao eacute encontrar o equiliacutebrio

entre a coreografia o baleacute e a forma de

viver Para ele a riqueza da cultura e do

folclore espanhol saacuteo um fluxo inesgotaacutevel

A Compantildeia Nacional de Danza foi fun shy

dada em 1979 com o nome de Ballet

Nacional de Espantildea Claacutesico e teve como

primeiro diretor Victor Ullate grande

bailarino espanhol que havia trabal hado

fundamentalmente com o Ballet do Seacuteculo

XX de Durante esta

eacutepoca alimentado por jovens bailar-inos

atuou em numerosas cidades espanholas e

realizou sua primeira turne internacional

Em fevereiro de 1983 foi nomeada para a

direltaacuteo do entao chamado Ballets Nashy

cionales - Espantildeol y Claacutesico a prestigiosa

mestra Maria de Avila que sistematizou o

trabalho interno do Ballet colocando esshy

pecia l enfase em abrir portas a coreshy

ografias muito importantes entretanto

muito pouco conhecidas naquela eacutepoca na

Espanha como as ~emlll~11iI1I1d~Aleacutem de importar

grandes coreografias internacionais o

Ballet estreou tambeacutem suas proacuteprias cniashy

lt6es

Maria de Avila encomendou coreografias

a Ray Barra bailarino e coreoacutegrafo norteshy

americano residente na Espanha ofereshy

cendo-lhe posteriormente o cargo de

Diretor Estaacutevel que exerceu ateacute dezembro

Ao longo desses anos a Compantildeia Nashy

donal de Danza alcanltou um enorme

prestiacutegio com numerosas atualt6es na

Espanha e no exterior real izando turnes

no Japaacuteo na Franlta na Aacuteustria na Aleshy

manha na Suiacutelta em Cuba em Taiwan

em Israel na URSS no Meacutexico na Itaacutelia na

Venezuela na Argentina em Porto Rico

na Graacute-Bretanha no Canadaacute nos Estados

Unidos no Peru na Colombia entre outshy

ros paiacuteses_

Desde 1990 a Compantildeia Nacional de

GII inicia um novo cam inho O elogio

da criacutetica a acolhida do puacuteblico e as nushy

merosas propostas de tr-abalho confirmam

o futuro desta companhia no panorama

internacional da danlta

Delfin Colomeacute

D anltareacute expressar sentimentos transforshy

mando-os em movimento Exige como a

poesia precisao e traba lho Meus traba shy

Ihos sao ba ll ets muito contemporaneos

que chegam muito diretamente ao especshy

tador a qualquer tipode puacuteblico A danlta

eacute cada vez menos elit ista porque o ballet

contemporaneo expressa o sentir de um

povo de uma sociedade as pessoas a

sociedade atual necessita do ballet conshy

temporaneo para mostrar o novo a criashy

tividade latente na contemporaneidade

Quando tomei as reacutedeas da direltao da

Compantildeia Nacional de Danza em 1990

compreendi que tinha que dar-Ihe um

rumo porque havia trocado muitas vezes

de diretor ficando entao sem criteacuterios

Agora crio ballets sob medida para nossos

bailarinos conseguindo triplicar as turnes

e dando-Ihe um estilo proacuteprio Comparo a

danlta a poesia porque ambas necessitam

da precisao da muacutesica do ritmo a consshy

trultao a exatidao difiacutecil e o equiliacutebrio que

supoe apurar os limites da arte para que

nao sobre uma palavra malsonante no

poema ou um movimento fora do contexshy

to na coreografia

G osto que o puacutebl ico receba a energia

atraveacutes do corpo do baila rino Trato de

abster-me de mostrar todo tipo de

adornos superficiais quanto a figurinos e

cenarios Sinto a necessidade de expressar

sensacoes com os movimentos corporais

sem apelar para encenaltoes ostensivas

Quando a Compantilde ia entra em cena quera

que o puacuteblico receba uma carga de enershy

gia e sensib ilidade atraveacutes do corpo do

ba il arina A coreograf ia se baseia em

expressar com total honestidade o movi shy

mento do ser humano Os participantes

aparecem quase nus e seu figurino eacute muito

simples Eles graltas a seu fiacutesico t ransshy

mitem sua forlta e sua alma no pa lco

Assim a dan~a chega a tocar muito de

perta a plateacuteia Deve incorporar algo de

celebraltao conjunta de co-participacao

Nao quero algo que deixe o espectador de

lado mas sim que Ihe permita integrar-se

com o que estaacute acontecen do

Nacho Du ato

Nacho Duato (fa lO acima) fal o Michael Slobodian

Por Vos Muero (falo ~ esquerda)

bailarinas Lesley Telford I Patrick de Bana falO Carlos Corteacutes

Nacho Duato nasceu em Valenda Aos 18

anos cometou sua forma~o profissional

na Rambert School de londres Ampliou

seus estudos na Mudra School de III em Bruxelas completando

sua formacaacuteo em Nova York no Alvin Ailey

American Dance Center

Em 1980 aos 23 anos

assinou seu primeiro contrato proflSSional

com o ballet de Estocolmo e um ano

ingressou

Por seus ~tos como bailarino recebeu em 1987 o VSCD Gouden Dansprijs (Pr~mjo

de Ouro da Dan~) Entretanto seu talenshy

to nato o impulsionou a superar os limites

de bailarina e dedicar-se tambeacutem ~ coreshy

agrafia Seu primeiro trabalho Jard Tanshy

eat de 1983 com muacutesica de Maria del

Mar Soneto renomada cantora e composishy

tora catalaacute conquistou o primeiro pr~mio

no Internationaler Choreographis-cher

Wettbewerb (Concurso Coreograacutefico Intershy

nacional) de ColOnia

Duato aiou mais de uma duacutezia de obras

para as duas companhlas do iUMmmn iexcl-kM-1m Danta Rito (Chaacutevez)e Ucelfi (Respighi) Synaphai (XenakisNanshy

gelis) Bolero (Ravel) Arenal (Maria del Mar

Bonet) Chansons Madecasses (Ravel)

Raptus (baseada na obra de Wagner Weshy

sendonk Uedef) etc Em quase todas as

SUas criacoacutees contou com a inspiraltao e

colaborataacuteo do pintor e designer Walter

Nobbe

Em 1988 foi nomeado Coreoacutegrafo Estaacutevel

Nederlands Dans Theater unto com Hans van Manen e Jiri Kyliaacuten

Gra~ ~ continuas solicitatOes de obras

feitas por outras companhias para seus

re pert6nos entre elas o Cullberg Ballet

Ballet de Frankfurt Ballet Gulbenklan les

Grands Ballets Canadiens e o Ballet Llnco

NaCional Duato deu um passo decisivo rushy

mo ao futuro em sua carrelra coreograacutefica

Desde junho de 1990 convidado pelo

Instituto Nacional das Artes C~njcas e da

Minlsteacuterio de Cultura da

para a

qual criou entre outros os seguintes trashy

balhos Concerro Madrigal (1 Rodrigo)

Opus Piat (Ludwig van Beethoven) Empty

(colagem) Coming Together (F RzewskO

Mediterrania (colagem) Cautiva (A Iglesishy

as) Afone For a Second (Erik Satie) Tabufae

(A Iglesias) Ecos (S Micus) lero Sobre leshyro (A Iglesias)

Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 no ATampT Danstheater de Haya em 15 de fevereiro de 1990

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza nos Jardlns da Generalife em 24 de Junho de 1993

Na Floresta eacute um trfptico musical que recria a beleza das selvas amazoacutenicas recolhendo diretamente do folclore a esseacutenda de seu esplendor Uma energia apaixonada permeia este trabalho criado atraveacutes de sequ~ncias plenas de conteuacutedo e fluidez Nao transmite uma mensagem especIfica serve antes de pretexto para criar movimento a partir da muacutesica Sem duacutevida comunica um sentlmento de Intima rela~o com a natureza

(OR -----PERDUT Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 em Haya em 27 de abril de 1989

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Centro Cultural de la Villa de Madrid em 30 de junho de 1990

Eacute um pas de deux in in spi rado na canltao Bir Demet Yasemen na versao catala que Maria del Mar elaborou a partir de um tema com matizes tradicionais do armenio MJ Berberian Nao adianta de nada chorar nao adianta de nada morrer o desejo eacute mais forte segue ele soacute o caminho lamenta a impressionante voz de Mariacutea del Mar Bonet cujo poder de sugestao sobre Duato - que criou Cor Perdut para ela como presente de aniversaacuterio - parece incontestaacutevel depois de Jardiacute Tancat (1983) e Arenal (1988) duas das mais brilhantes coreografias deste valenciano ambas sobre a mLlsica desta inteacuteprete Ao ritmo sincopado das percussoes tunisianas os dois bailarinos recria m a dinamica linguagem corporal e expressiva desta coreografia com a melhor fluidez que transmite a voz de Maria del Mar Bonet

Na Floresta (foto ae lna) Rassemblement (foto grande)

ball finos Mar Baudesson bailarina Catherine Allard Tony Fabre foto Paco Ruiz

foto J M Casantildea

POR VOS MUERO

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de Madrid em 11 de abril de 1996

Duato inspirou-se na muacutesica espanhola dos seacuteculos de ouro que junto com beliacutessimos versos de Garcilaso de la Vega servem ao coreoacutegrafo como fio condutor entre a loacutegica contemporaneidade da danca em Por Vos Muero e sua referencia histoacuterica

Nos seacuteculos XV e XVI as dancas formavam parte da expressao do povo em todos os seus extratos o que redundava que espelhassem realmente o reflexo da cultura de seu tempo Por Vos Muero quer ser uma homengem a este pashypel fundamental que a danca ocupava nesta eacutepoca na sociedade espanhola

_ RASSEMBlEMENT Estreado pelo Cullberg Ballet no Hjalmar Bergman Theatre de Orebro em 27 de fevereiro de 1990

Estreado pela Compatlia Naciacuteonal de Danza no Teatro Urico Nacional la Zarzuela de Madri em 13 de dezembro de 1991

Desta vez Nacho Duato virou sua mira em direltao as terras do Haiti e a cadenciacuteada muacutesica de Toto Bissainthe que Ihe dao inspira~o numa surte no estilo nftido e trepidante de Jardr Tancaacutet Quatro pares ern descoloridos trajes

de trabalho inidam o ballet lentamente ateacute chegar a um surpreendente final com a palavra liberteacute repetidamente cantada em coro na can~o Em que pese a aparente simpliddade dos meios utilizados Rassemblement eacute uma cria~o que gradualmente atraveacutes

dos poderes liberalizadores da muacutesica e da dan~ demonstra ser um impressionante e comovedor chamado aconscleacutenda do puacuteblico sobre os direitos humanos Peter Bohin da revista Ballet International

Rassemblement estaacute demarcado dentro de um grupo de can~oes que a compositora e cantora Toto Bissainthe dedica a sua terra o Haiti Saacuteo cancoacutees de escravos atraldos pelo culto Vodu Nelas falam de sua vida

cotidIana do sofrimento do exilio e da saudade da Aacutefrica nao como lugar geogrMico mas como terra rnftica de llberdade Expressam sua

resisWnda ao colonizador a rejeitaacuteo asua pallUca religiao cultura e Irngua Gra~as aos vlnculos estabelecidos entre eles neste novo mundo os escravos puderam conquistar sua independeacutenda O Capital ao desenvolver-se no Haitiacute transformou o sentido do Vodu O Vodu que era para os camponeses pobres e explorados urna celebracAo das ralzes africanas chegou a ser urna religiaacuteo um dos aparatos do poder O nascimento do Vodu numa terra de exOio primeira lengua comum de todos os escravos de ra~ diferentes fOI um momento vital criador urna unifica~o cultural que iria transformar o mundo urna abertura de limites Este eacute o momento a que se referem as can~oacutees de Toto Bissainthe cantar a todos os hornens atraveacutes das palavras do Haiti e de sua mUacutesica tradidonal reunindo outras formas muslcais e abrindo-se a uma muacutesica contemporanea sem fronteiras

_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991

Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992

As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia

De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas

No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo

e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz

Por Vos Muerto (foto maJor)

baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya

foto Carlos Corteacutes

bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia

JUNHO Compantildeia Naciondl

de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato

Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio

MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador

JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre

I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

i

Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Em 1997

Hubbard Street Dance of Chicogo

BalleHodi Toscano

Joffrey Ballet of Chicago

Phoenix Inglaterra

JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre

Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr

Patrociacutenlo

SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Tombeacutem em 1996

JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm

SDo lrIuo RJode JIIIHIIo

SETEMBRO Orquestra

Nacional da Franta Rio de Jeiro

Orquestra de elimara FUraum

HungiaS (ecRiIl Meiees

Rio d Jio

~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO

Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo

Riacuteo de Janeiro

SETEMBRO June Anderson

Riacuteo de Janeiacutero

AV+C~es PROMOltOacuteES

Informa~oes eReservas NOVEMBRO

Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro

bull

ampla

ren

A

e das que mals se fala na

Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos

Estados Unidos no (Ity enter faol

en ender o porqlle Os allannos mUlto

procedEn es da E an ha~ mas vanos de

outras partEs do mundo co uem

conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo

SUB or a da areld do fogo e de r ue

nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen

oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute

emerg desenfreadamer t a up ril I

que o d s Ingue a obra d eu mentor

JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de

Danza a um

nde

f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet

emo~

sel

estrel

bailarina pelo m Iment su Incrivel

velocldade e sua forY1 asslm como sua

flexlbllldade os flzeram merecidamente

populares para o pu IIco do Crty Center

o

A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em

Montreal Duato est fazend tra() bull

Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy

S stimushyque aqui se pode presenciar em

mUltos le mais

na cena merna

aplaudlu frenetlcament dur nte e depois

d cada coreogra la Hiexcl an Montreal

nao expressava um respost com tanto

entuslamo e espantan Idad

Und HoVe-BEC~ allanal - Canad

A expen nc a Du to s brep6e mais

do que qualquer utra devld ao brilho e

oreograf que

h m mo ento

Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy

antes com O (orpo de us bai larinos

junta do um tra alho de pernas estiradas

e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy

a compashy

nhla d n (10 movimentos d DualO

como ra ndo-se de sua particular mlssao

Jn gem e somente por 1550 vale d

pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d

or de baile mais distant s n palcu

dan m com uma n n e uma seriedade pal onada

e uma Intensa clartdade de linhas proprras

d m b ilarino principal Nenhur dEles

d rn no do que c m por cento

Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro

A se conven

asslm em uma embriagadora droga Pelo

simples fato de v~-Ia

1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I

A Compania Nacional de Danza de

Espantildea demonstrou que desde o momenshy

to em que foi nameado seu novo diretor

o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos

pode-se incorporar el cena da danca Intershy

naCional um VlrtUOse est tizant E I o

signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m

um nivel teacutecnico al to dentro de uma

did com vedara O to consegue quadr

de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo

cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi

R

Nacho Duato e o

Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane

revive e abre caminhos d luz no or ao

dos hom ns to eacute o que a n e m a

co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o

dirige arnb m reogra fa E- m

ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte

o Instituto B ~as Art se v u de 9 I

A Compantildeia Nacional d Dal Zc1

Espanha lt badi l C o d Na ha Dua

As ca Jsas Uma grande

Lirnppza fr or e Vlr uO I mo

extremos

aturalment d Ido

da n lJ Ca I

de tlflm) u

As apre~elltacoacutees em Salnl

Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy

mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05

( nadore mdlS forte mals onglnel lS d

sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina

co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el

luz (om ele a danca espanhala encomra

um estilo novo original poderoso

HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS

Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)

fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan

Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico

Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados

E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre

Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos

Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino

Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas

A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro

Luis Marfln Oy Fernando Naval s

(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile

Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno

Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado

Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein

Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann

Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales

Carlos Irurrioz Irena Milovan

K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso

Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel

Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy

Jaime Banavidtgts Admin istraltao

Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria

LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi

Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria

Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas

Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais

Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado

Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio

Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra

Suzana leoacuten Matto Man Massagistas

Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao

Assistente de Direltao Artiacutestica

Mestra de Ballet

Assistente de Coreografia

Pianistas

Produltao

Divulgaltao

Coordenaltao Teacutecnica

Assistente de Coordenacao Teacutecnica

Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser

ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea

APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia

ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho

SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi

ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe

ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes

PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes

DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf

PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz

FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil

Coming r ogether (1010 granOO)

bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian

Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)

Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes

o maior

atrirnOnw de

um ovo e ~

a Jtta cultura

Apoiar o talento

bull A bullfatrtnwnw

SUL AMERICA SEGUROS

100anos de garantia

Page 6: 1996, Program for CND performances in Brasil

D anltareacute expressar sentimentos transforshy

mando-os em movimento Exige como a

poesia precisao e traba lho Meus traba shy

Ihos sao ba ll ets muito contemporaneos

que chegam muito diretamente ao especshy

tador a qualquer tipode puacuteblico A danlta

eacute cada vez menos elit ista porque o ballet

contemporaneo expressa o sentir de um

povo de uma sociedade as pessoas a

sociedade atual necessita do ballet conshy

temporaneo para mostrar o novo a criashy

tividade latente na contemporaneidade

Quando tomei as reacutedeas da direltao da

Compantildeia Nacional de Danza em 1990

compreendi que tinha que dar-Ihe um

rumo porque havia trocado muitas vezes

de diretor ficando entao sem criteacuterios

Agora crio ballets sob medida para nossos

bailarinos conseguindo triplicar as turnes

e dando-Ihe um estilo proacuteprio Comparo a

danlta a poesia porque ambas necessitam

da precisao da muacutesica do ritmo a consshy

trultao a exatidao difiacutecil e o equiliacutebrio que

supoe apurar os limites da arte para que

nao sobre uma palavra malsonante no

poema ou um movimento fora do contexshy

to na coreografia

G osto que o puacutebl ico receba a energia

atraveacutes do corpo do baila rino Trato de

abster-me de mostrar todo tipo de

adornos superficiais quanto a figurinos e

cenarios Sinto a necessidade de expressar

sensacoes com os movimentos corporais

sem apelar para encenaltoes ostensivas

Quando a Compantilde ia entra em cena quera

que o puacuteblico receba uma carga de enershy

gia e sensib ilidade atraveacutes do corpo do

ba il arina A coreograf ia se baseia em

expressar com total honestidade o movi shy

mento do ser humano Os participantes

aparecem quase nus e seu figurino eacute muito

simples Eles graltas a seu fiacutesico t ransshy

mitem sua forlta e sua alma no pa lco

Assim a dan~a chega a tocar muito de

perta a plateacuteia Deve incorporar algo de

celebraltao conjunta de co-participacao

Nao quero algo que deixe o espectador de

lado mas sim que Ihe permita integrar-se

com o que estaacute acontecen do

Nacho Du ato

Nacho Duato (fa lO acima) fal o Michael Slobodian

Por Vos Muero (falo ~ esquerda)

bailarinas Lesley Telford I Patrick de Bana falO Carlos Corteacutes

Nacho Duato nasceu em Valenda Aos 18

anos cometou sua forma~o profissional

na Rambert School de londres Ampliou

seus estudos na Mudra School de III em Bruxelas completando

sua formacaacuteo em Nova York no Alvin Ailey

American Dance Center

Em 1980 aos 23 anos

assinou seu primeiro contrato proflSSional

com o ballet de Estocolmo e um ano

ingressou

Por seus ~tos como bailarino recebeu em 1987 o VSCD Gouden Dansprijs (Pr~mjo

de Ouro da Dan~) Entretanto seu talenshy

to nato o impulsionou a superar os limites

de bailarina e dedicar-se tambeacutem ~ coreshy

agrafia Seu primeiro trabalho Jard Tanshy

eat de 1983 com muacutesica de Maria del

Mar Soneto renomada cantora e composishy

tora catalaacute conquistou o primeiro pr~mio

no Internationaler Choreographis-cher

Wettbewerb (Concurso Coreograacutefico Intershy

nacional) de ColOnia

Duato aiou mais de uma duacutezia de obras

para as duas companhlas do iUMmmn iexcl-kM-1m Danta Rito (Chaacutevez)e Ucelfi (Respighi) Synaphai (XenakisNanshy

gelis) Bolero (Ravel) Arenal (Maria del Mar

Bonet) Chansons Madecasses (Ravel)

Raptus (baseada na obra de Wagner Weshy

sendonk Uedef) etc Em quase todas as

SUas criacoacutees contou com a inspiraltao e

colaborataacuteo do pintor e designer Walter

Nobbe

Em 1988 foi nomeado Coreoacutegrafo Estaacutevel

Nederlands Dans Theater unto com Hans van Manen e Jiri Kyliaacuten

Gra~ ~ continuas solicitatOes de obras

feitas por outras companhias para seus

re pert6nos entre elas o Cullberg Ballet

Ballet de Frankfurt Ballet Gulbenklan les

Grands Ballets Canadiens e o Ballet Llnco

NaCional Duato deu um passo decisivo rushy

mo ao futuro em sua carrelra coreograacutefica

Desde junho de 1990 convidado pelo

Instituto Nacional das Artes C~njcas e da

Minlsteacuterio de Cultura da

para a

qual criou entre outros os seguintes trashy

balhos Concerro Madrigal (1 Rodrigo)

Opus Piat (Ludwig van Beethoven) Empty

(colagem) Coming Together (F RzewskO

Mediterrania (colagem) Cautiva (A Iglesishy

as) Afone For a Second (Erik Satie) Tabufae

(A Iglesias) Ecos (S Micus) lero Sobre leshyro (A Iglesias)

Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 no ATampT Danstheater de Haya em 15 de fevereiro de 1990

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza nos Jardlns da Generalife em 24 de Junho de 1993

Na Floresta eacute um trfptico musical que recria a beleza das selvas amazoacutenicas recolhendo diretamente do folclore a esseacutenda de seu esplendor Uma energia apaixonada permeia este trabalho criado atraveacutes de sequ~ncias plenas de conteuacutedo e fluidez Nao transmite uma mensagem especIfica serve antes de pretexto para criar movimento a partir da muacutesica Sem duacutevida comunica um sentlmento de Intima rela~o com a natureza

(OR -----PERDUT Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 em Haya em 27 de abril de 1989

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Centro Cultural de la Villa de Madrid em 30 de junho de 1990

Eacute um pas de deux in in spi rado na canltao Bir Demet Yasemen na versao catala que Maria del Mar elaborou a partir de um tema com matizes tradicionais do armenio MJ Berberian Nao adianta de nada chorar nao adianta de nada morrer o desejo eacute mais forte segue ele soacute o caminho lamenta a impressionante voz de Mariacutea del Mar Bonet cujo poder de sugestao sobre Duato - que criou Cor Perdut para ela como presente de aniversaacuterio - parece incontestaacutevel depois de Jardiacute Tancat (1983) e Arenal (1988) duas das mais brilhantes coreografias deste valenciano ambas sobre a mLlsica desta inteacuteprete Ao ritmo sincopado das percussoes tunisianas os dois bailarinos recria m a dinamica linguagem corporal e expressiva desta coreografia com a melhor fluidez que transmite a voz de Maria del Mar Bonet

Na Floresta (foto ae lna) Rassemblement (foto grande)

ball finos Mar Baudesson bailarina Catherine Allard Tony Fabre foto Paco Ruiz

foto J M Casantildea

POR VOS MUERO

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de Madrid em 11 de abril de 1996

Duato inspirou-se na muacutesica espanhola dos seacuteculos de ouro que junto com beliacutessimos versos de Garcilaso de la Vega servem ao coreoacutegrafo como fio condutor entre a loacutegica contemporaneidade da danca em Por Vos Muero e sua referencia histoacuterica

Nos seacuteculos XV e XVI as dancas formavam parte da expressao do povo em todos os seus extratos o que redundava que espelhassem realmente o reflexo da cultura de seu tempo Por Vos Muero quer ser uma homengem a este pashypel fundamental que a danca ocupava nesta eacutepoca na sociedade espanhola

_ RASSEMBlEMENT Estreado pelo Cullberg Ballet no Hjalmar Bergman Theatre de Orebro em 27 de fevereiro de 1990

Estreado pela Compatlia Naciacuteonal de Danza no Teatro Urico Nacional la Zarzuela de Madri em 13 de dezembro de 1991

Desta vez Nacho Duato virou sua mira em direltao as terras do Haiti e a cadenciacuteada muacutesica de Toto Bissainthe que Ihe dao inspira~o numa surte no estilo nftido e trepidante de Jardr Tancaacutet Quatro pares ern descoloridos trajes

de trabalho inidam o ballet lentamente ateacute chegar a um surpreendente final com a palavra liberteacute repetidamente cantada em coro na can~o Em que pese a aparente simpliddade dos meios utilizados Rassemblement eacute uma cria~o que gradualmente atraveacutes

dos poderes liberalizadores da muacutesica e da dan~ demonstra ser um impressionante e comovedor chamado aconscleacutenda do puacuteblico sobre os direitos humanos Peter Bohin da revista Ballet International

Rassemblement estaacute demarcado dentro de um grupo de can~oes que a compositora e cantora Toto Bissainthe dedica a sua terra o Haiti Saacuteo cancoacutees de escravos atraldos pelo culto Vodu Nelas falam de sua vida

cotidIana do sofrimento do exilio e da saudade da Aacutefrica nao como lugar geogrMico mas como terra rnftica de llberdade Expressam sua

resisWnda ao colonizador a rejeitaacuteo asua pallUca religiao cultura e Irngua Gra~as aos vlnculos estabelecidos entre eles neste novo mundo os escravos puderam conquistar sua independeacutenda O Capital ao desenvolver-se no Haitiacute transformou o sentido do Vodu O Vodu que era para os camponeses pobres e explorados urna celebracAo das ralzes africanas chegou a ser urna religiaacuteo um dos aparatos do poder O nascimento do Vodu numa terra de exOio primeira lengua comum de todos os escravos de ra~ diferentes fOI um momento vital criador urna unifica~o cultural que iria transformar o mundo urna abertura de limites Este eacute o momento a que se referem as can~oacutees de Toto Bissainthe cantar a todos os hornens atraveacutes das palavras do Haiti e de sua mUacutesica tradidonal reunindo outras formas muslcais e abrindo-se a uma muacutesica contemporanea sem fronteiras

_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991

Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992

As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia

De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas

No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo

e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz

Por Vos Muerto (foto maJor)

baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya

foto Carlos Corteacutes

bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia

JUNHO Compantildeia Naciondl

de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato

Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio

MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador

JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre

I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

i

Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Em 1997

Hubbard Street Dance of Chicogo

BalleHodi Toscano

Joffrey Ballet of Chicago

Phoenix Inglaterra

JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre

Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr

Patrociacutenlo

SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Tombeacutem em 1996

JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm

SDo lrIuo RJode JIIIHIIo

SETEMBRO Orquestra

Nacional da Franta Rio de Jeiro

Orquestra de elimara FUraum

HungiaS (ecRiIl Meiees

Rio d Jio

~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO

Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo

Riacuteo de Janeiro

SETEMBRO June Anderson

Riacuteo de Janeiacutero

AV+C~es PROMOltOacuteES

Informa~oes eReservas NOVEMBRO

Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro

bull

ampla

ren

A

e das que mals se fala na

Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos

Estados Unidos no (Ity enter faol

en ender o porqlle Os allannos mUlto

procedEn es da E an ha~ mas vanos de

outras partEs do mundo co uem

conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo

SUB or a da areld do fogo e de r ue

nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen

oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute

emerg desenfreadamer t a up ril I

que o d s Ingue a obra d eu mentor

JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de

Danza a um

nde

f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet

emo~

sel

estrel

bailarina pelo m Iment su Incrivel

velocldade e sua forY1 asslm como sua

flexlbllldade os flzeram merecidamente

populares para o pu IIco do Crty Center

o

A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em

Montreal Duato est fazend tra() bull

Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy

S stimushyque aqui se pode presenciar em

mUltos le mais

na cena merna

aplaudlu frenetlcament dur nte e depois

d cada coreogra la Hiexcl an Montreal

nao expressava um respost com tanto

entuslamo e espantan Idad

Und HoVe-BEC~ allanal - Canad

A expen nc a Du to s brep6e mais

do que qualquer utra devld ao brilho e

oreograf que

h m mo ento

Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy

antes com O (orpo de us bai larinos

junta do um tra alho de pernas estiradas

e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy

a compashy

nhla d n (10 movimentos d DualO

como ra ndo-se de sua particular mlssao

Jn gem e somente por 1550 vale d

pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d

or de baile mais distant s n palcu

dan m com uma n n e uma seriedade pal onada

e uma Intensa clartdade de linhas proprras

d m b ilarino principal Nenhur dEles

d rn no do que c m por cento

Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro

A se conven

asslm em uma embriagadora droga Pelo

simples fato de v~-Ia

1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I

A Compania Nacional de Danza de

Espantildea demonstrou que desde o momenshy

to em que foi nameado seu novo diretor

o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos

pode-se incorporar el cena da danca Intershy

naCional um VlrtUOse est tizant E I o

signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m

um nivel teacutecnico al to dentro de uma

did com vedara O to consegue quadr

de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo

cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi

R

Nacho Duato e o

Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane

revive e abre caminhos d luz no or ao

dos hom ns to eacute o que a n e m a

co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o

dirige arnb m reogra fa E- m

ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte

o Instituto B ~as Art se v u de 9 I

A Compantildeia Nacional d Dal Zc1

Espanha lt badi l C o d Na ha Dua

As ca Jsas Uma grande

Lirnppza fr or e Vlr uO I mo

extremos

aturalment d Ido

da n lJ Ca I

de tlflm) u

As apre~elltacoacutees em Salnl

Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy

mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05

( nadore mdlS forte mals onglnel lS d

sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina

co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el

luz (om ele a danca espanhala encomra

um estilo novo original poderoso

HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS

Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)

fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan

Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico

Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados

E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre

Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos

Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino

Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas

A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro

Luis Marfln Oy Fernando Naval s

(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile

Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno

Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado

Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein

Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann

Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales

Carlos Irurrioz Irena Milovan

K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso

Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel

Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy

Jaime Banavidtgts Admin istraltao

Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria

LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi

Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria

Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas

Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais

Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado

Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio

Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra

Suzana leoacuten Matto Man Massagistas

Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao

Assistente de Direltao Artiacutestica

Mestra de Ballet

Assistente de Coreografia

Pianistas

Produltao

Divulgaltao

Coordenaltao Teacutecnica

Assistente de Coordenacao Teacutecnica

Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser

ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea

APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia

ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho

SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi

ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe

ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes

PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes

DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf

PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz

FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil

Coming r ogether (1010 granOO)

bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian

Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)

Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes

o maior

atrirnOnw de

um ovo e ~

a Jtta cultura

Apoiar o talento

bull A bullfatrtnwnw

SUL AMERICA SEGUROS

100anos de garantia

Page 7: 1996, Program for CND performances in Brasil

Nacho Duato (fa lO acima) fal o Michael Slobodian

Por Vos Muero (falo ~ esquerda)

bailarinas Lesley Telford I Patrick de Bana falO Carlos Corteacutes

Nacho Duato nasceu em Valenda Aos 18

anos cometou sua forma~o profissional

na Rambert School de londres Ampliou

seus estudos na Mudra School de III em Bruxelas completando

sua formacaacuteo em Nova York no Alvin Ailey

American Dance Center

Em 1980 aos 23 anos

assinou seu primeiro contrato proflSSional

com o ballet de Estocolmo e um ano

ingressou

Por seus ~tos como bailarino recebeu em 1987 o VSCD Gouden Dansprijs (Pr~mjo

de Ouro da Dan~) Entretanto seu talenshy

to nato o impulsionou a superar os limites

de bailarina e dedicar-se tambeacutem ~ coreshy

agrafia Seu primeiro trabalho Jard Tanshy

eat de 1983 com muacutesica de Maria del

Mar Soneto renomada cantora e composishy

tora catalaacute conquistou o primeiro pr~mio

no Internationaler Choreographis-cher

Wettbewerb (Concurso Coreograacutefico Intershy

nacional) de ColOnia

Duato aiou mais de uma duacutezia de obras

para as duas companhlas do iUMmmn iexcl-kM-1m Danta Rito (Chaacutevez)e Ucelfi (Respighi) Synaphai (XenakisNanshy

gelis) Bolero (Ravel) Arenal (Maria del Mar

Bonet) Chansons Madecasses (Ravel)

Raptus (baseada na obra de Wagner Weshy

sendonk Uedef) etc Em quase todas as

SUas criacoacutees contou com a inspiraltao e

colaborataacuteo do pintor e designer Walter

Nobbe

Em 1988 foi nomeado Coreoacutegrafo Estaacutevel

Nederlands Dans Theater unto com Hans van Manen e Jiri Kyliaacuten

Gra~ ~ continuas solicitatOes de obras

feitas por outras companhias para seus

re pert6nos entre elas o Cullberg Ballet

Ballet de Frankfurt Ballet Gulbenklan les

Grands Ballets Canadiens e o Ballet Llnco

NaCional Duato deu um passo decisivo rushy

mo ao futuro em sua carrelra coreograacutefica

Desde junho de 1990 convidado pelo

Instituto Nacional das Artes C~njcas e da

Minlsteacuterio de Cultura da

para a

qual criou entre outros os seguintes trashy

balhos Concerro Madrigal (1 Rodrigo)

Opus Piat (Ludwig van Beethoven) Empty

(colagem) Coming Together (F RzewskO

Mediterrania (colagem) Cautiva (A Iglesishy

as) Afone For a Second (Erik Satie) Tabufae

(A Iglesias) Ecos (S Micus) lero Sobre leshyro (A Iglesias)

Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 no ATampT Danstheater de Haya em 15 de fevereiro de 1990

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza nos Jardlns da Generalife em 24 de Junho de 1993

Na Floresta eacute um trfptico musical que recria a beleza das selvas amazoacutenicas recolhendo diretamente do folclore a esseacutenda de seu esplendor Uma energia apaixonada permeia este trabalho criado atraveacutes de sequ~ncias plenas de conteuacutedo e fluidez Nao transmite uma mensagem especIfica serve antes de pretexto para criar movimento a partir da muacutesica Sem duacutevida comunica um sentlmento de Intima rela~o com a natureza

(OR -----PERDUT Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 em Haya em 27 de abril de 1989

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Centro Cultural de la Villa de Madrid em 30 de junho de 1990

Eacute um pas de deux in in spi rado na canltao Bir Demet Yasemen na versao catala que Maria del Mar elaborou a partir de um tema com matizes tradicionais do armenio MJ Berberian Nao adianta de nada chorar nao adianta de nada morrer o desejo eacute mais forte segue ele soacute o caminho lamenta a impressionante voz de Mariacutea del Mar Bonet cujo poder de sugestao sobre Duato - que criou Cor Perdut para ela como presente de aniversaacuterio - parece incontestaacutevel depois de Jardiacute Tancat (1983) e Arenal (1988) duas das mais brilhantes coreografias deste valenciano ambas sobre a mLlsica desta inteacuteprete Ao ritmo sincopado das percussoes tunisianas os dois bailarinos recria m a dinamica linguagem corporal e expressiva desta coreografia com a melhor fluidez que transmite a voz de Maria del Mar Bonet

Na Floresta (foto ae lna) Rassemblement (foto grande)

ball finos Mar Baudesson bailarina Catherine Allard Tony Fabre foto Paco Ruiz

foto J M Casantildea

POR VOS MUERO

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de Madrid em 11 de abril de 1996

Duato inspirou-se na muacutesica espanhola dos seacuteculos de ouro que junto com beliacutessimos versos de Garcilaso de la Vega servem ao coreoacutegrafo como fio condutor entre a loacutegica contemporaneidade da danca em Por Vos Muero e sua referencia histoacuterica

Nos seacuteculos XV e XVI as dancas formavam parte da expressao do povo em todos os seus extratos o que redundava que espelhassem realmente o reflexo da cultura de seu tempo Por Vos Muero quer ser uma homengem a este pashypel fundamental que a danca ocupava nesta eacutepoca na sociedade espanhola

_ RASSEMBlEMENT Estreado pelo Cullberg Ballet no Hjalmar Bergman Theatre de Orebro em 27 de fevereiro de 1990

Estreado pela Compatlia Naciacuteonal de Danza no Teatro Urico Nacional la Zarzuela de Madri em 13 de dezembro de 1991

Desta vez Nacho Duato virou sua mira em direltao as terras do Haiti e a cadenciacuteada muacutesica de Toto Bissainthe que Ihe dao inspira~o numa surte no estilo nftido e trepidante de Jardr Tancaacutet Quatro pares ern descoloridos trajes

de trabalho inidam o ballet lentamente ateacute chegar a um surpreendente final com a palavra liberteacute repetidamente cantada em coro na can~o Em que pese a aparente simpliddade dos meios utilizados Rassemblement eacute uma cria~o que gradualmente atraveacutes

dos poderes liberalizadores da muacutesica e da dan~ demonstra ser um impressionante e comovedor chamado aconscleacutenda do puacuteblico sobre os direitos humanos Peter Bohin da revista Ballet International

Rassemblement estaacute demarcado dentro de um grupo de can~oes que a compositora e cantora Toto Bissainthe dedica a sua terra o Haiti Saacuteo cancoacutees de escravos atraldos pelo culto Vodu Nelas falam de sua vida

cotidIana do sofrimento do exilio e da saudade da Aacutefrica nao como lugar geogrMico mas como terra rnftica de llberdade Expressam sua

resisWnda ao colonizador a rejeitaacuteo asua pallUca religiao cultura e Irngua Gra~as aos vlnculos estabelecidos entre eles neste novo mundo os escravos puderam conquistar sua independeacutenda O Capital ao desenvolver-se no Haitiacute transformou o sentido do Vodu O Vodu que era para os camponeses pobres e explorados urna celebracAo das ralzes africanas chegou a ser urna religiaacuteo um dos aparatos do poder O nascimento do Vodu numa terra de exOio primeira lengua comum de todos os escravos de ra~ diferentes fOI um momento vital criador urna unifica~o cultural que iria transformar o mundo urna abertura de limites Este eacute o momento a que se referem as can~oacutees de Toto Bissainthe cantar a todos os hornens atraveacutes das palavras do Haiti e de sua mUacutesica tradidonal reunindo outras formas muslcais e abrindo-se a uma muacutesica contemporanea sem fronteiras

_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991

Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992

As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia

De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas

No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo

e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz

Por Vos Muerto (foto maJor)

baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya

foto Carlos Corteacutes

bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia

JUNHO Compantildeia Naciondl

de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato

Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio

MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador

JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre

I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

i

Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Em 1997

Hubbard Street Dance of Chicogo

BalleHodi Toscano

Joffrey Ballet of Chicago

Phoenix Inglaterra

JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre

Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr

Patrociacutenlo

SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Tombeacutem em 1996

JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm

SDo lrIuo RJode JIIIHIIo

SETEMBRO Orquestra

Nacional da Franta Rio de Jeiro

Orquestra de elimara FUraum

HungiaS (ecRiIl Meiees

Rio d Jio

~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO

Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo

Riacuteo de Janeiro

SETEMBRO June Anderson

Riacuteo de Janeiacutero

AV+C~es PROMOltOacuteES

Informa~oes eReservas NOVEMBRO

Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro

bull

ampla

ren

A

e das que mals se fala na

Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos

Estados Unidos no (Ity enter faol

en ender o porqlle Os allannos mUlto

procedEn es da E an ha~ mas vanos de

outras partEs do mundo co uem

conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo

SUB or a da areld do fogo e de r ue

nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen

oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute

emerg desenfreadamer t a up ril I

que o d s Ingue a obra d eu mentor

JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de

Danza a um

nde

f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet

emo~

sel

estrel

bailarina pelo m Iment su Incrivel

velocldade e sua forY1 asslm como sua

flexlbllldade os flzeram merecidamente

populares para o pu IIco do Crty Center

o

A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em

Montreal Duato est fazend tra() bull

Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy

S stimushyque aqui se pode presenciar em

mUltos le mais

na cena merna

aplaudlu frenetlcament dur nte e depois

d cada coreogra la Hiexcl an Montreal

nao expressava um respost com tanto

entuslamo e espantan Idad

Und HoVe-BEC~ allanal - Canad

A expen nc a Du to s brep6e mais

do que qualquer utra devld ao brilho e

oreograf que

h m mo ento

Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy

antes com O (orpo de us bai larinos

junta do um tra alho de pernas estiradas

e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy

a compashy

nhla d n (10 movimentos d DualO

como ra ndo-se de sua particular mlssao

Jn gem e somente por 1550 vale d

pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d

or de baile mais distant s n palcu

dan m com uma n n e uma seriedade pal onada

e uma Intensa clartdade de linhas proprras

d m b ilarino principal Nenhur dEles

d rn no do que c m por cento

Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro

A se conven

asslm em uma embriagadora droga Pelo

simples fato de v~-Ia

1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I

A Compania Nacional de Danza de

Espantildea demonstrou que desde o momenshy

to em que foi nameado seu novo diretor

o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos

pode-se incorporar el cena da danca Intershy

naCional um VlrtUOse est tizant E I o

signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m

um nivel teacutecnico al to dentro de uma

did com vedara O to consegue quadr

de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo

cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi

R

Nacho Duato e o

Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane

revive e abre caminhos d luz no or ao

dos hom ns to eacute o que a n e m a

co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o

dirige arnb m reogra fa E- m

ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte

o Instituto B ~as Art se v u de 9 I

A Compantildeia Nacional d Dal Zc1

Espanha lt badi l C o d Na ha Dua

As ca Jsas Uma grande

Lirnppza fr or e Vlr uO I mo

extremos

aturalment d Ido

da n lJ Ca I

de tlflm) u

As apre~elltacoacutees em Salnl

Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy

mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05

( nadore mdlS forte mals onglnel lS d

sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina

co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el

luz (om ele a danca espanhala encomra

um estilo novo original poderoso

HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS

Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)

fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan

Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico

Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados

E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre

Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos

Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino

Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas

A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro

Luis Marfln Oy Fernando Naval s

(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile

Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno

Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado

Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein

Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann

Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales

Carlos Irurrioz Irena Milovan

K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso

Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel

Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy

Jaime Banavidtgts Admin istraltao

Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria

LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi

Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria

Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas

Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais

Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado

Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio

Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra

Suzana leoacuten Matto Man Massagistas

Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao

Assistente de Direltao Artiacutestica

Mestra de Ballet

Assistente de Coreografia

Pianistas

Produltao

Divulgaltao

Coordenaltao Teacutecnica

Assistente de Coordenacao Teacutecnica

Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser

ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea

APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia

ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho

SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi

ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe

ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes

PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes

DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf

PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz

FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil

Coming r ogether (1010 granOO)

bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian

Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)

Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes

o maior

atrirnOnw de

um ovo e ~

a Jtta cultura

Apoiar o talento

bull A bullfatrtnwnw

SUL AMERICA SEGUROS

100anos de garantia

Page 8: 1996, Program for CND performances in Brasil

Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 no ATampT Danstheater de Haya em 15 de fevereiro de 1990

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza nos Jardlns da Generalife em 24 de Junho de 1993

Na Floresta eacute um trfptico musical que recria a beleza das selvas amazoacutenicas recolhendo diretamente do folclore a esseacutenda de seu esplendor Uma energia apaixonada permeia este trabalho criado atraveacutes de sequ~ncias plenas de conteuacutedo e fluidez Nao transmite uma mensagem especIfica serve antes de pretexto para criar movimento a partir da muacutesica Sem duacutevida comunica um sentlmento de Intima rela~o com a natureza

(OR -----PERDUT Estreado pelo Nederlands Dans Theater 2 em Haya em 27 de abril de 1989

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Centro Cultural de la Villa de Madrid em 30 de junho de 1990

Eacute um pas de deux in in spi rado na canltao Bir Demet Yasemen na versao catala que Maria del Mar elaborou a partir de um tema com matizes tradicionais do armenio MJ Berberian Nao adianta de nada chorar nao adianta de nada morrer o desejo eacute mais forte segue ele soacute o caminho lamenta a impressionante voz de Mariacutea del Mar Bonet cujo poder de sugestao sobre Duato - que criou Cor Perdut para ela como presente de aniversaacuterio - parece incontestaacutevel depois de Jardiacute Tancat (1983) e Arenal (1988) duas das mais brilhantes coreografias deste valenciano ambas sobre a mLlsica desta inteacuteprete Ao ritmo sincopado das percussoes tunisianas os dois bailarinos recria m a dinamica linguagem corporal e expressiva desta coreografia com a melhor fluidez que transmite a voz de Maria del Mar Bonet

Na Floresta (foto ae lna) Rassemblement (foto grande)

ball finos Mar Baudesson bailarina Catherine Allard Tony Fabre foto Paco Ruiz

foto J M Casantildea

POR VOS MUERO

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de Madrid em 11 de abril de 1996

Duato inspirou-se na muacutesica espanhola dos seacuteculos de ouro que junto com beliacutessimos versos de Garcilaso de la Vega servem ao coreoacutegrafo como fio condutor entre a loacutegica contemporaneidade da danca em Por Vos Muero e sua referencia histoacuterica

Nos seacuteculos XV e XVI as dancas formavam parte da expressao do povo em todos os seus extratos o que redundava que espelhassem realmente o reflexo da cultura de seu tempo Por Vos Muero quer ser uma homengem a este pashypel fundamental que a danca ocupava nesta eacutepoca na sociedade espanhola

_ RASSEMBlEMENT Estreado pelo Cullberg Ballet no Hjalmar Bergman Theatre de Orebro em 27 de fevereiro de 1990

Estreado pela Compatlia Naciacuteonal de Danza no Teatro Urico Nacional la Zarzuela de Madri em 13 de dezembro de 1991

Desta vez Nacho Duato virou sua mira em direltao as terras do Haiti e a cadenciacuteada muacutesica de Toto Bissainthe que Ihe dao inspira~o numa surte no estilo nftido e trepidante de Jardr Tancaacutet Quatro pares ern descoloridos trajes

de trabalho inidam o ballet lentamente ateacute chegar a um surpreendente final com a palavra liberteacute repetidamente cantada em coro na can~o Em que pese a aparente simpliddade dos meios utilizados Rassemblement eacute uma cria~o que gradualmente atraveacutes

dos poderes liberalizadores da muacutesica e da dan~ demonstra ser um impressionante e comovedor chamado aconscleacutenda do puacuteblico sobre os direitos humanos Peter Bohin da revista Ballet International

Rassemblement estaacute demarcado dentro de um grupo de can~oes que a compositora e cantora Toto Bissainthe dedica a sua terra o Haiti Saacuteo cancoacutees de escravos atraldos pelo culto Vodu Nelas falam de sua vida

cotidIana do sofrimento do exilio e da saudade da Aacutefrica nao como lugar geogrMico mas como terra rnftica de llberdade Expressam sua

resisWnda ao colonizador a rejeitaacuteo asua pallUca religiao cultura e Irngua Gra~as aos vlnculos estabelecidos entre eles neste novo mundo os escravos puderam conquistar sua independeacutenda O Capital ao desenvolver-se no Haitiacute transformou o sentido do Vodu O Vodu que era para os camponeses pobres e explorados urna celebracAo das ralzes africanas chegou a ser urna religiaacuteo um dos aparatos do poder O nascimento do Vodu numa terra de exOio primeira lengua comum de todos os escravos de ra~ diferentes fOI um momento vital criador urna unifica~o cultural que iria transformar o mundo urna abertura de limites Este eacute o momento a que se referem as can~oacutees de Toto Bissainthe cantar a todos os hornens atraveacutes das palavras do Haiti e de sua mUacutesica tradidonal reunindo outras formas muslcais e abrindo-se a uma muacutesica contemporanea sem fronteiras

_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991

Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992

As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia

De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas

No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo

e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz

Por Vos Muerto (foto maJor)

baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya

foto Carlos Corteacutes

bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia

JUNHO Compantildeia Naciondl

de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato

Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio

MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador

JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre

I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

i

Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Em 1997

Hubbard Street Dance of Chicogo

BalleHodi Toscano

Joffrey Ballet of Chicago

Phoenix Inglaterra

JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre

Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr

Patrociacutenlo

SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Tombeacutem em 1996

JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm

SDo lrIuo RJode JIIIHIIo

SETEMBRO Orquestra

Nacional da Franta Rio de Jeiro

Orquestra de elimara FUraum

HungiaS (ecRiIl Meiees

Rio d Jio

~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO

Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo

Riacuteo de Janeiro

SETEMBRO June Anderson

Riacuteo de Janeiacutero

AV+C~es PROMOltOacuteES

Informa~oes eReservas NOVEMBRO

Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro

bull

ampla

ren

A

e das que mals se fala na

Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos

Estados Unidos no (Ity enter faol

en ender o porqlle Os allannos mUlto

procedEn es da E an ha~ mas vanos de

outras partEs do mundo co uem

conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo

SUB or a da areld do fogo e de r ue

nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen

oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute

emerg desenfreadamer t a up ril I

que o d s Ingue a obra d eu mentor

JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de

Danza a um

nde

f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet

emo~

sel

estrel

bailarina pelo m Iment su Incrivel

velocldade e sua forY1 asslm como sua

flexlbllldade os flzeram merecidamente

populares para o pu IIco do Crty Center

o

A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em

Montreal Duato est fazend tra() bull

Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy

S stimushyque aqui se pode presenciar em

mUltos le mais

na cena merna

aplaudlu frenetlcament dur nte e depois

d cada coreogra la Hiexcl an Montreal

nao expressava um respost com tanto

entuslamo e espantan Idad

Und HoVe-BEC~ allanal - Canad

A expen nc a Du to s brep6e mais

do que qualquer utra devld ao brilho e

oreograf que

h m mo ento

Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy

antes com O (orpo de us bai larinos

junta do um tra alho de pernas estiradas

e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy

a compashy

nhla d n (10 movimentos d DualO

como ra ndo-se de sua particular mlssao

Jn gem e somente por 1550 vale d

pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d

or de baile mais distant s n palcu

dan m com uma n n e uma seriedade pal onada

e uma Intensa clartdade de linhas proprras

d m b ilarino principal Nenhur dEles

d rn no do que c m por cento

Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro

A se conven

asslm em uma embriagadora droga Pelo

simples fato de v~-Ia

1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I

A Compania Nacional de Danza de

Espantildea demonstrou que desde o momenshy

to em que foi nameado seu novo diretor

o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos

pode-se incorporar el cena da danca Intershy

naCional um VlrtUOse est tizant E I o

signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m

um nivel teacutecnico al to dentro de uma

did com vedara O to consegue quadr

de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo

cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi

R

Nacho Duato e o

Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane

revive e abre caminhos d luz no or ao

dos hom ns to eacute o que a n e m a

co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o

dirige arnb m reogra fa E- m

ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte

o Instituto B ~as Art se v u de 9 I

A Compantildeia Nacional d Dal Zc1

Espanha lt badi l C o d Na ha Dua

As ca Jsas Uma grande

Lirnppza fr or e Vlr uO I mo

extremos

aturalment d Ido

da n lJ Ca I

de tlflm) u

As apre~elltacoacutees em Salnl

Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy

mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05

( nadore mdlS forte mals onglnel lS d

sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina

co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el

luz (om ele a danca espanhala encomra

um estilo novo original poderoso

HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS

Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)

fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan

Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico

Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados

E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre

Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos

Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino

Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas

A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro

Luis Marfln Oy Fernando Naval s

(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile

Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno

Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado

Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein

Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann

Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales

Carlos Irurrioz Irena Milovan

K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso

Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel

Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy

Jaime Banavidtgts Admin istraltao

Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria

LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi

Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria

Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas

Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais

Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado

Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio

Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra

Suzana leoacuten Matto Man Massagistas

Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao

Assistente de Direltao Artiacutestica

Mestra de Ballet

Assistente de Coreografia

Pianistas

Produltao

Divulgaltao

Coordenaltao Teacutecnica

Assistente de Coordenacao Teacutecnica

Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser

ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea

APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia

ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho

SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi

ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe

ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes

PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes

DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf

PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz

FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil

Coming r ogether (1010 granOO)

bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian

Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)

Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes

o maior

atrirnOnw de

um ovo e ~

a Jtta cultura

Apoiar o talento

bull A bullfatrtnwnw

SUL AMERICA SEGUROS

100anos de garantia

Page 9: 1996, Program for CND performances in Brasil

POR VOS MUERO

Estreado pela Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de Madrid em 11 de abril de 1996

Duato inspirou-se na muacutesica espanhola dos seacuteculos de ouro que junto com beliacutessimos versos de Garcilaso de la Vega servem ao coreoacutegrafo como fio condutor entre a loacutegica contemporaneidade da danca em Por Vos Muero e sua referencia histoacuterica

Nos seacuteculos XV e XVI as dancas formavam parte da expressao do povo em todos os seus extratos o que redundava que espelhassem realmente o reflexo da cultura de seu tempo Por Vos Muero quer ser uma homengem a este pashypel fundamental que a danca ocupava nesta eacutepoca na sociedade espanhola

_ RASSEMBlEMENT Estreado pelo Cullberg Ballet no Hjalmar Bergman Theatre de Orebro em 27 de fevereiro de 1990

Estreado pela Compatlia Naciacuteonal de Danza no Teatro Urico Nacional la Zarzuela de Madri em 13 de dezembro de 1991

Desta vez Nacho Duato virou sua mira em direltao as terras do Haiti e a cadenciacuteada muacutesica de Toto Bissainthe que Ihe dao inspira~o numa surte no estilo nftido e trepidante de Jardr Tancaacutet Quatro pares ern descoloridos trajes

de trabalho inidam o ballet lentamente ateacute chegar a um surpreendente final com a palavra liberteacute repetidamente cantada em coro na can~o Em que pese a aparente simpliddade dos meios utilizados Rassemblement eacute uma cria~o que gradualmente atraveacutes

dos poderes liberalizadores da muacutesica e da dan~ demonstra ser um impressionante e comovedor chamado aconscleacutenda do puacuteblico sobre os direitos humanos Peter Bohin da revista Ballet International

Rassemblement estaacute demarcado dentro de um grupo de can~oes que a compositora e cantora Toto Bissainthe dedica a sua terra o Haiti Saacuteo cancoacutees de escravos atraldos pelo culto Vodu Nelas falam de sua vida

cotidIana do sofrimento do exilio e da saudade da Aacutefrica nao como lugar geogrMico mas como terra rnftica de llberdade Expressam sua

resisWnda ao colonizador a rejeitaacuteo asua pallUca religiao cultura e Irngua Gra~as aos vlnculos estabelecidos entre eles neste novo mundo os escravos puderam conquistar sua independeacutenda O Capital ao desenvolver-se no Haitiacute transformou o sentido do Vodu O Vodu que era para os camponeses pobres e explorados urna celebracAo das ralzes africanas chegou a ser urna religiaacuteo um dos aparatos do poder O nascimento do Vodu numa terra de exOio primeira lengua comum de todos os escravos de ra~ diferentes fOI um momento vital criador urna unifica~o cultural que iria transformar o mundo urna abertura de limites Este eacute o momento a que se referem as can~oacutees de Toto Bissainthe cantar a todos os hornens atraveacutes das palavras do Haiti e de sua mUacutesica tradidonal reunindo outras formas muslcais e abrindo-se a uma muacutesica contemporanea sem fronteiras

_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991

Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992

As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia

De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas

No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo

e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz

Por Vos Muerto (foto maJor)

baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya

foto Carlos Corteacutes

bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia

JUNHO Compantildeia Naciondl

de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato

Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio

MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador

JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre

I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

i

Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Em 1997

Hubbard Street Dance of Chicogo

BalleHodi Toscano

Joffrey Ballet of Chicago

Phoenix Inglaterra

JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre

Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr

Patrociacutenlo

SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Tombeacutem em 1996

JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm

SDo lrIuo RJode JIIIHIIo

SETEMBRO Orquestra

Nacional da Franta Rio de Jeiro

Orquestra de elimara FUraum

HungiaS (ecRiIl Meiees

Rio d Jio

~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO

Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo

Riacuteo de Janeiro

SETEMBRO June Anderson

Riacuteo de Janeiacutero

AV+C~es PROMOltOacuteES

Informa~oes eReservas NOVEMBRO

Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro

bull

ampla

ren

A

e das que mals se fala na

Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos

Estados Unidos no (Ity enter faol

en ender o porqlle Os allannos mUlto

procedEn es da E an ha~ mas vanos de

outras partEs do mundo co uem

conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo

SUB or a da areld do fogo e de r ue

nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen

oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute

emerg desenfreadamer t a up ril I

que o d s Ingue a obra d eu mentor

JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de

Danza a um

nde

f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet

emo~

sel

estrel

bailarina pelo m Iment su Incrivel

velocldade e sua forY1 asslm como sua

flexlbllldade os flzeram merecidamente

populares para o pu IIco do Crty Center

o

A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em

Montreal Duato est fazend tra() bull

Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy

S stimushyque aqui se pode presenciar em

mUltos le mais

na cena merna

aplaudlu frenetlcament dur nte e depois

d cada coreogra la Hiexcl an Montreal

nao expressava um respost com tanto

entuslamo e espantan Idad

Und HoVe-BEC~ allanal - Canad

A expen nc a Du to s brep6e mais

do que qualquer utra devld ao brilho e

oreograf que

h m mo ento

Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy

antes com O (orpo de us bai larinos

junta do um tra alho de pernas estiradas

e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy

a compashy

nhla d n (10 movimentos d DualO

como ra ndo-se de sua particular mlssao

Jn gem e somente por 1550 vale d

pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d

or de baile mais distant s n palcu

dan m com uma n n e uma seriedade pal onada

e uma Intensa clartdade de linhas proprras

d m b ilarino principal Nenhur dEles

d rn no do que c m por cento

Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro

A se conven

asslm em uma embriagadora droga Pelo

simples fato de v~-Ia

1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I

A Compania Nacional de Danza de

Espantildea demonstrou que desde o momenshy

to em que foi nameado seu novo diretor

o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos

pode-se incorporar el cena da danca Intershy

naCional um VlrtUOse est tizant E I o

signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m

um nivel teacutecnico al to dentro de uma

did com vedara O to consegue quadr

de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo

cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi

R

Nacho Duato e o

Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane

revive e abre caminhos d luz no or ao

dos hom ns to eacute o que a n e m a

co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o

dirige arnb m reogra fa E- m

ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte

o Instituto B ~as Art se v u de 9 I

A Compantildeia Nacional d Dal Zc1

Espanha lt badi l C o d Na ha Dua

As ca Jsas Uma grande

Lirnppza fr or e Vlr uO I mo

extremos

aturalment d Ido

da n lJ Ca I

de tlflm) u

As apre~elltacoacutees em Salnl

Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy

mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05

( nadore mdlS forte mals onglnel lS d

sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina

co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el

luz (om ele a danca espanhala encomra

um estilo novo original poderoso

HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS

Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)

fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan

Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico

Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados

E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre

Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos

Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino

Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas

A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro

Luis Marfln Oy Fernando Naval s

(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile

Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno

Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado

Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein

Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann

Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales

Carlos Irurrioz Irena Milovan

K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso

Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel

Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy

Jaime Banavidtgts Admin istraltao

Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria

LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi

Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria

Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas

Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais

Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado

Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio

Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra

Suzana leoacuten Matto Man Massagistas

Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao

Assistente de Direltao Artiacutestica

Mestra de Ballet

Assistente de Coreografia

Pianistas

Produltao

Divulgaltao

Coordenaltao Teacutecnica

Assistente de Coordenacao Teacutecnica

Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser

ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea

APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia

ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho

SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi

ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe

ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes

PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes

DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf

PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz

FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil

Coming r ogether (1010 granOO)

bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian

Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)

Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes

o maior

atrirnOnw de

um ovo e ~

a Jtta cultura

Apoiar o talento

bull A bullfatrtnwnw

SUL AMERICA SEGUROS

100anos de garantia

Page 10: 1996, Program for CND performances in Brasil

_____DUENDE Estreacuteia mundial com Nederlands Dans Theater no Teatro de Danlta ATamp T -Haia em 21 de novembro de 1991

Estreacuteia com a Compantildeia Nacional de Danza no Teatro de la Zarzuela shyMadrid em 11 de dezembro de 1992

As ideacuteias de Duato na hora de criar uma coreografia sao precedidas pela escolha da muacutesica o que caracteriza seu meacutetodo de trabalho Em Duende isto se aplica com mais forlta do que nunca porque a muacutesica foi a uacutenica fonte de inspiraltao para este baleacute Duato se apaixonou pela muacutesica de Debussy haacute muito tempo especialmente pela maneira que o compositor tem de converter os son s da natureza em muacutesica Quando escuta sua muacutesica Duato visualiza formas nao pessoas relaltoes ou acontecimentos Por este motivo ele considera Duende uma obra quase escultural um corpo um movimento em harmonia com a melodia

De forma luacutedica o baleacute tambeacutem investiga os diferentes significados que a palavra duende tem na arte flamenca nas histoacuterias infantis ou na imaginaltao das pessoas supersticiosas

No iniacutecio do seacuteculo XX Debussy era um compositor novo

e o puacuteblico se descobria ouvindo sons surpreendentemente diferentes Estranhos belos e maacutegicos como devem ter sido estes sons tornaram identificaacuteveis suas complexas raiacutezes culturais A muacutesica de Debussy revela antecedentes c1aacutessicos e romantiacutecos assim como conexoes com a muacutesica leiga folclore culturas aacuterabes orientais eslavas e o jazz

Por Vos Muerto (foto maJor)

baiexcllallnos Mar Baudesson Luis Martln Oya

foto Carlos Corteacutes

bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia

JUNHO Compantildeia Naciondl

de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato

Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio

MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador

JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre

I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

i

Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Em 1997

Hubbard Street Dance of Chicogo

BalleHodi Toscano

Joffrey Ballet of Chicago

Phoenix Inglaterra

JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre

Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr

Patrociacutenlo

SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Tombeacutem em 1996

JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm

SDo lrIuo RJode JIIIHIIo

SETEMBRO Orquestra

Nacional da Franta Rio de Jeiro

Orquestra de elimara FUraum

HungiaS (ecRiIl Meiees

Rio d Jio

~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO

Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo

Riacuteo de Janeiro

SETEMBRO June Anderson

Riacuteo de Janeiacutero

AV+C~es PROMOltOacuteES

Informa~oes eReservas NOVEMBRO

Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro

bull

ampla

ren

A

e das que mals se fala na

Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos

Estados Unidos no (Ity enter faol

en ender o porqlle Os allannos mUlto

procedEn es da E an ha~ mas vanos de

outras partEs do mundo co uem

conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo

SUB or a da areld do fogo e de r ue

nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen

oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute

emerg desenfreadamer t a up ril I

que o d s Ingue a obra d eu mentor

JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de

Danza a um

nde

f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet

emo~

sel

estrel

bailarina pelo m Iment su Incrivel

velocldade e sua forY1 asslm como sua

flexlbllldade os flzeram merecidamente

populares para o pu IIco do Crty Center

o

A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em

Montreal Duato est fazend tra() bull

Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy

S stimushyque aqui se pode presenciar em

mUltos le mais

na cena merna

aplaudlu frenetlcament dur nte e depois

d cada coreogra la Hiexcl an Montreal

nao expressava um respost com tanto

entuslamo e espantan Idad

Und HoVe-BEC~ allanal - Canad

A expen nc a Du to s brep6e mais

do que qualquer utra devld ao brilho e

oreograf que

h m mo ento

Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy

antes com O (orpo de us bai larinos

junta do um tra alho de pernas estiradas

e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy

a compashy

nhla d n (10 movimentos d DualO

como ra ndo-se de sua particular mlssao

Jn gem e somente por 1550 vale d

pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d

or de baile mais distant s n palcu

dan m com uma n n e uma seriedade pal onada

e uma Intensa clartdade de linhas proprras

d m b ilarino principal Nenhur dEles

d rn no do que c m por cento

Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro

A se conven

asslm em uma embriagadora droga Pelo

simples fato de v~-Ia

1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I

A Compania Nacional de Danza de

Espantildea demonstrou que desde o momenshy

to em que foi nameado seu novo diretor

o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos

pode-se incorporar el cena da danca Intershy

naCional um VlrtUOse est tizant E I o

signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m

um nivel teacutecnico al to dentro de uma

did com vedara O to consegue quadr

de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo

cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi

R

Nacho Duato e o

Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane

revive e abre caminhos d luz no or ao

dos hom ns to eacute o que a n e m a

co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o

dirige arnb m reogra fa E- m

ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte

o Instituto B ~as Art se v u de 9 I

A Compantildeia Nacional d Dal Zc1

Espanha lt badi l C o d Na ha Dua

As ca Jsas Uma grande

Lirnppza fr or e Vlr uO I mo

extremos

aturalment d Ido

da n lJ Ca I

de tlflm) u

As apre~elltacoacutees em Salnl

Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy

mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05

( nadore mdlS forte mals onglnel lS d

sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina

co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el

luz (om ele a danca espanhala encomra

um estilo novo original poderoso

HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS

Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)

fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan

Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico

Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados

E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre

Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos

Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino

Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas

A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro

Luis Marfln Oy Fernando Naval s

(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile

Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno

Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado

Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein

Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann

Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales

Carlos Irurrioz Irena Milovan

K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso

Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel

Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy

Jaime Banavidtgts Admin istraltao

Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria

LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi

Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria

Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas

Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais

Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado

Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio

Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra

Suzana leoacuten Matto Man Massagistas

Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao

Assistente de Direltao Artiacutestica

Mestra de Ballet

Assistente de Coreografia

Pianistas

Produltao

Divulgaltao

Coordenaltao Teacutecnica

Assistente de Coordenacao Teacutecnica

Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser

ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea

APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia

ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho

SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi

ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe

ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes

PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes

DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf

PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz

FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil

Coming r ogether (1010 granOO)

bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian

Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)

Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes

o maior

atrirnOnw de

um ovo e ~

a Jtta cultura

Apoiar o talento

bull A bullfatrtnwnw

SUL AMERICA SEGUROS

100anos de garantia

Page 11: 1996, Program for CND performances in Brasil

bullbullbullbullbullbullbull bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull bull bullbullbull bull bullbullbullbullbull bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

ABRIL Complexions a Concept in Dance Oireiacuteoo Dwight Rodhen Rio de Janeiro Silo Paulo Porto Alegre Brasilia

JUNHO Compantildeia Naciondl

de Danza de Espantildea Dire~fio Nacho Duato

Sao Paulo Rio de Joacuteneiro Patrocinio

MAlO Nederlands Dans Theatre 3 Oireiacuteoo miacute Kyliaacuten Silo Paula Porto Alegre Rio de Joneiro Salvador

JULHO AGOSTO OVertigo Danse Dire~fio Ginetfe Laurin Salvador Rio de Janeiro Sao PlJulo Porto Alegre

I I bull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

i

Brasilia Porto Alegre SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Em 1997

Hubbard Street Dance of Chicogo

BalleHodi Toscano

Joffrey Ballet of Chicago

Phoenix Inglaterra

JUNHOAGOSTO SETEMBRO Kathleen BattleAmerican Ballet Theatre

Riacuteo de JaneiacuteroRio de Janeiro Sao Paulo Brasl1iacutea Em loloboroiio 10m 00101 AlhlOr

Patrociacutenlo

SUL AMEacuteRICA SEGUROS

Tombeacutem em 1996

JULHO ISolidi ltaliani Cllmpos d JOIm

SDo lrIuo RJode JIIIHIIo

SETEMBRO Orquestra

Nacional da Franta Rio de Jeiro

Orquestra de elimara FUraum

HungiaS (ecRiIl Meiees

Rio d Jio

~ bullbullbullbullbullbull ~ JULHO

Harolyn Blackwell Silo Pauio Campos de Jordilo

Riacuteo de Janeiro

SETEMBRO June Anderson

Riacuteo de Janeiacutero

AV+C~es PROMOltOacuteES

Informa~oes eReservas NOVEMBRO

Cecilia Bartoli (021) 205 6672 Riacutea de Janeiro

bull

ampla

ren

A

e das que mals se fala na

Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos

Estados Unidos no (Ity enter faol

en ender o porqlle Os allannos mUlto

procedEn es da E an ha~ mas vanos de

outras partEs do mundo co uem

conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo

SUB or a da areld do fogo e de r ue

nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen

oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute

emerg desenfreadamer t a up ril I

que o d s Ingue a obra d eu mentor

JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de

Danza a um

nde

f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet

emo~

sel

estrel

bailarina pelo m Iment su Incrivel

velocldade e sua forY1 asslm como sua

flexlbllldade os flzeram merecidamente

populares para o pu IIco do Crty Center

o

A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em

Montreal Duato est fazend tra() bull

Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy

S stimushyque aqui se pode presenciar em

mUltos le mais

na cena merna

aplaudlu frenetlcament dur nte e depois

d cada coreogra la Hiexcl an Montreal

nao expressava um respost com tanto

entuslamo e espantan Idad

Und HoVe-BEC~ allanal - Canad

A expen nc a Du to s brep6e mais

do que qualquer utra devld ao brilho e

oreograf que

h m mo ento

Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy

antes com O (orpo de us bai larinos

junta do um tra alho de pernas estiradas

e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy

a compashy

nhla d n (10 movimentos d DualO

como ra ndo-se de sua particular mlssao

Jn gem e somente por 1550 vale d

pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d

or de baile mais distant s n palcu

dan m com uma n n e uma seriedade pal onada

e uma Intensa clartdade de linhas proprras

d m b ilarino principal Nenhur dEles

d rn no do que c m por cento

Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro

A se conven

asslm em uma embriagadora droga Pelo

simples fato de v~-Ia

1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I

A Compania Nacional de Danza de

Espantildea demonstrou que desde o momenshy

to em que foi nameado seu novo diretor

o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos

pode-se incorporar el cena da danca Intershy

naCional um VlrtUOse est tizant E I o

signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m

um nivel teacutecnico al to dentro de uma

did com vedara O to consegue quadr

de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo

cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi

R

Nacho Duato e o

Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane

revive e abre caminhos d luz no or ao

dos hom ns to eacute o que a n e m a

co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o

dirige arnb m reogra fa E- m

ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte

o Instituto B ~as Art se v u de 9 I

A Compantildeia Nacional d Dal Zc1

Espanha lt badi l C o d Na ha Dua

As ca Jsas Uma grande

Lirnppza fr or e Vlr uO I mo

extremos

aturalment d Ido

da n lJ Ca I

de tlflm) u

As apre~elltacoacutees em Salnl

Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy

mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05

( nadore mdlS forte mals onglnel lS d

sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina

co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el

luz (om ele a danca espanhala encomra

um estilo novo original poderoso

HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS

Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)

fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan

Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico

Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados

E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre

Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos

Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino

Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas

A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro

Luis Marfln Oy Fernando Naval s

(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile

Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno

Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado

Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein

Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann

Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales

Carlos Irurrioz Irena Milovan

K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso

Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel

Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy

Jaime Banavidtgts Admin istraltao

Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria

LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi

Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria

Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas

Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais

Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado

Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio

Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra

Suzana leoacuten Matto Man Massagistas

Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao

Assistente de Direltao Artiacutestica

Mestra de Ballet

Assistente de Coreografia

Pianistas

Produltao

Divulgaltao

Coordenaltao Teacutecnica

Assistente de Coordenacao Teacutecnica

Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser

ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea

APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia

ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho

SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi

ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe

ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes

PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes

DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf

PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz

FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil

Coming r ogether (1010 granOO)

bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian

Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)

Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes

o maior

atrirnOnw de

um ovo e ~

a Jtta cultura

Apoiar o talento

bull A bullfatrtnwnw

SUL AMERICA SEGUROS

100anos de garantia

Page 12: 1996, Program for CND performances in Brasil

bull

ampla

ren

A

e das que mals se fala na

Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos

Estados Unidos no (Ity enter faol

en ender o porqlle Os allannos mUlto

procedEn es da E an ha~ mas vanos de

outras partEs do mundo co uem

conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo

SUB or a da areld do fogo e de r ue

nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen

oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute

emerg desenfreadamer t a up ril I

que o d s Ingue a obra d eu mentor

JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de

Danza a um

nde

f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet

emo~

sel

estrel

bailarina pelo m Iment su Incrivel

velocldade e sua forY1 asslm como sua

flexlbllldade os flzeram merecidamente

populares para o pu IIco do Crty Center

o

A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em

Montreal Duato est fazend tra() bull

Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy

S stimushyque aqui se pode presenciar em

mUltos le mais

na cena merna

aplaudlu frenetlcament dur nte e depois

d cada coreogra la Hiexcl an Montreal

nao expressava um respost com tanto

entuslamo e espantan Idad

Und HoVe-BEC~ allanal - Canad

A expen nc a Du to s brep6e mais

do que qualquer utra devld ao brilho e

oreograf que

h m mo ento

Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy

antes com O (orpo de us bai larinos

junta do um tra alho de pernas estiradas

e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy

a compashy

nhla d n (10 movimentos d DualO

como ra ndo-se de sua particular mlssao

Jn gem e somente por 1550 vale d

pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d

or de baile mais distant s n palcu

dan m com uma n n e uma seriedade pal onada

e uma Intensa clartdade de linhas proprras

d m b ilarino principal Nenhur dEles

d rn no do que c m por cento

Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro

A se conven

asslm em uma embriagadora droga Pelo

simples fato de v~-Ia

1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I

A Compania Nacional de Danza de

Espantildea demonstrou que desde o momenshy

to em que foi nameado seu novo diretor

o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos

pode-se incorporar el cena da danca Intershy

naCional um VlrtUOse est tizant E I o

signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m

um nivel teacutecnico al to dentro de uma

did com vedara O to consegue quadr

de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo

cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi

R

Nacho Duato e o

Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane

revive e abre caminhos d luz no or ao

dos hom ns to eacute o que a n e m a

co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o

dirige arnb m reogra fa E- m

ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte

o Instituto B ~as Art se v u de 9 I

A Compantildeia Nacional d Dal Zc1

Espanha lt badi l C o d Na ha Dua

As ca Jsas Uma grande

Lirnppza fr or e Vlr uO I mo

extremos

aturalment d Ido

da n lJ Ca I

de tlflm) u

As apre~elltacoacutees em Salnl

Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy

mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05

( nadore mdlS forte mals onglnel lS d

sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina

co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el

luz (om ele a danca espanhala encomra

um estilo novo original poderoso

HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS

Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)

fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan

Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico

Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados

E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre

Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos

Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino

Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas

A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro

Luis Marfln Oy Fernando Naval s

(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile

Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno

Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado

Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein

Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann

Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales

Carlos Irurrioz Irena Milovan

K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso

Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel

Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy

Jaime Banavidtgts Admin istraltao

Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria

LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi

Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria

Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas

Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais

Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado

Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio

Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra

Suzana leoacuten Matto Man Massagistas

Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao

Assistente de Direltao Artiacutestica

Mestra de Ballet

Assistente de Coreografia

Pianistas

Produltao

Divulgaltao

Coordenaltao Teacutecnica

Assistente de Coordenacao Teacutecnica

Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser

ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea

APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia

ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho

SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi

ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe

ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes

PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes

DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf

PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz

FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil

Coming r ogether (1010 granOO)

bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian

Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)

Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes

o maior

atrirnOnw de

um ovo e ~

a Jtta cultura

Apoiar o talento

bull A bullfatrtnwnw

SUL AMERICA SEGUROS

100anos de garantia

Page 13: 1996, Program for CND performances in Brasil

ampla

ren

A

e das que mals se fala na

Eur pa atualmente Ap6s sua estreacuteia nos

Estados Unidos no (Ity enter faol

en ender o porqlle Os allannos mUlto

procedEn es da E an ha~ mas vanos de

outras partEs do mundo co uem

conexao com o publico Sua energla v da erra chega a ser el ment r extraindo

SUB or a da areld do fogo e de r ue

nun a estaacuteo mUlto longe da5 Imagen

oreograf (aS de Nacho DuatQ ~ e pal M q sustent a dan a u ndo naacute

emerg desenfreadamer t a up ril I

que o d s Ingue a obra d eu mentor

JIn yll n Du o t vou a Campanla Na lona de

Danza a um

nde

f1U1 o mOV1memo A p r do e de b lIet

emo~

sel

estrel

bailarina pelo m Iment su Incrivel

velocldade e sua forY1 asslm como sua

flexlbllldade os flzeram merecidamente

populares para o pu IIco do Crty Center

o

A iexclulgar por sua pnmelra apresent iexclao em

Montreal Duato est fazend tra() bull

Iho 5U atlVD Sua companhia apresenshy

S stimushyque aqui se pode presenciar em

mUltos le mais

na cena merna

aplaudlu frenetlcament dur nte e depois

d cada coreogra la Hiexcl an Montreal

nao expressava um respost com tanto

entuslamo e espantan Idad

Und HoVe-BEC~ allanal - Canad

A expen nc a Du to s brep6e mais

do que qualquer utra devld ao brilho e

oreograf que

h m mo ento

Duato e um imagj na ( rm s udazes impressionshy

antes com O (orpo de us bai larinos

junta do um tra alho de pernas estiradas

e IQoro a (om br c os sensuais e orienshy

a compashy

nhla d n (10 movimentos d DualO

como ra ndo-se de sua particular mlssao

Jn gem e somente por 1550 vale d

pena ve-los Inclusive OS r nembro~ d

or de baile mais distant s n palcu

dan m com uma n n e uma seriedade pal onada

e uma Intensa clartdade de linhas proprras

d m b ilarino principal Nenhur dEles

d rn no do que c m por cento

Juclth MHk Th~ Inde nnent - Ing ro

A se conven

asslm em uma embriagadora droga Pelo

simples fato de v~-Ia

1 hornilS GJbl-r Kronenzeltung - Au 11 I

A Compania Nacional de Danza de

Espantildea demonstrou que desde o momenshy

to em que foi nameado seu novo diretor

o valenCiano Na ho Duato h3 tr~s nos

pode-se incorporar el cena da danca Intershy

naCional um VlrtUOse est tizant E I o

signifICa um eacutestilo de danca pes oal c m

um nivel teacutecnico al to dentro de uma

did com vedara O to consegue quadr

de grande hiexclr-monia com seu estetlClsmo

cheio de ideacutelas illtament s nsiacute Pi

R

Nacho Duato e o

Quando se unem gra des bailar no ro obras de inventividade sup or a dane

revive e abre caminhos d luz no or ao

dos hom ns to eacute o que a n e m a

co rniexclJdnhla e po hola que Nacho Dua o

dirige arnb m reogra fa E- m

ehnro an O n vos rumos pan r m rr1u ndld da arte

o Instituto B ~as Art se v u de 9 I

A Compantildeia Nacional d Dal Zc1

Espanha lt badi l C o d Na ha Dua

As ca Jsas Uma grande

Lirnppza fr or e Vlr uO I mo

extremos

aturalment d Ido

da n lJ Ca I

de tlflm) u

As apre~elltacoacutees em Salnl

Ouen tln En Y ellne con fllrnil este s nllshy

mentomiddot act10 Duato s I po P tr 05

( nadore mdlS forte mals onglnel lS d

sua epoca u coreoacutegrafo que dOITl ina

co mae tr ia o maVUTl nl0 o espalt el

luz (om ele a danca espanhala encomra

um estilo novo original poderoso

HC I~ )Irln Le FII ro - PrlflS

Rassemblement Jardi Tancat Jto -na) ( fnl iexcl d d)

fno Tony F bre smiddot 1 E Loacutepez Crevilleacuten foto MlChael Slobodlan foto ichael Slobodlan

Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico

Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados

E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre

Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos

Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino

Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas

A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro

Luis Marfln Oy Fernando Naval s

(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile

Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno

Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado

Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein

Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann

Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales

Carlos Irurrioz Irena Milovan

K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso

Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel

Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy

Jaime Banavidtgts Admin istraltao

Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria

LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi

Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria

Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas

Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais

Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado

Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio

Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra

Suzana leoacuten Matto Man Massagistas

Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao

Assistente de Direltao Artiacutestica

Mestra de Ballet

Assistente de Coreografia

Pianistas

Produltao

Divulgaltao

Coordenaltao Teacutecnica

Assistente de Coordenacao Teacutecnica

Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser

ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea

APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia

ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho

SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi

ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe

ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes

PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes

DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf

PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz

FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil

Coming r ogether (1010 granOO)

bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian

Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)

Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes

o maior

atrirnOnw de

um ovo e ~

a Jtta cultura

Apoiar o talento

bull A bullfatrtnwnw

SUL AMERICA SEGUROS

100anos de garantia

Page 14: 1996, Program for CND performances in Brasil

Elenco Na e ho Du a t o Diretor Artiacutestico

Cahenne Allard Mar Baudesson Ernrnanuelle Berard Bailarinos principais convidados

E m m a n u bull gt11 e 8 ron ein (a r h e r i n e 11 a b a sq u e Joseacute Cruz Thomas Klein Patrick de Bana Tony F bre

Carmen Molina Maria Luisa Ramos Ricardo Franco Primeiros bailarinos

Joseacute Anronio Quiroga Hans Tino Rauacutel Tino

Marata Aacutelvarez Rosanna Burgos MontSfrra Garda Solistas

A rica Guzmaacuten Eva loacutepez Crevilleacuten So ha Sancho Yoko Taira Daniel Alonso Eduardo Castro

Luis Marfln Oy Fernando Naval s

(atiacute Areaga ireia Bambard6 Nahahe Buisson Corpo de baile

Maria Luisa Delgado Marina Donderis Gema Gallardo Maria Europa Guzmaacuten Cristina l10rtiguumlela Mar Llorentgt Rurh Maroo Beleacuten Moreno

Esther Oliva Rociacuteo Pelaacuteez Blane Maria Reche Muriel Romero Susan Ruiz Adriana Salgado

Alexandra Scott Maria Jesus Tarr t Lesley Telford J Manuel Armas J Antonio Beguiriacutesaacutein

Antonio Calero Antonio Fernaacutendez Nicolo Fonte Sebastiaacuten Gonzaacutelez Rami levi Nicolaas Marckmann

Juliaacuten Miacutenguez Joseacute Vicente Sales

Carlos Irurrioz Irena Milovan

K ev i n Irv ing Lisa Ha rri J ero n i m o Ma csso

Isabel aacutenchez Ma i bull e ViII a n u ev eacutel

Nj co Iaacutes Fiexcls c h l e I Juan Jo (shy

Jaime Banavidtgts Admin istraltao

Juana Lerma Teresa PUlg Lol Revilla Secretaria

LUIS T aacutes Varg s Merctdes Zaz Goyo Gimeacutenez Regi

Manelo Suaacuterez LUIS Garci Maquinaria

Florencio Saacutenchez lucas Gonzaacutelel Eletricistas

Jesuacutes Santos Pedro Aacutelvaro Joseacute Maria Pulido Audiovisuais

Javier (a ellos Rafa Gimeacutenez Ignacio Rodrigue Reyes Saacutenchez Almoxarifado

Ismael Aznar Genoveva Bon Vestuaacuterio

Juana Cuesta Rosa Saacutenchez Joseacute Luis Mora Contra-regra

Suzana leoacuten Matto Man Massagistas

Miguel AngEl (ruz Diego Madn Teres Montoacute Recepltao

Assistente de Direltao Artiacutestica

Mestra de Ballet

Assistente de Coreografia

Pianistas

Produltao

Divulgaltao

Coordenaltao Teacutecnica

Assistente de Coordenacao Teacutecnica

Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser

ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea

APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia

ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho

SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi

ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe

ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes

PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes

DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf

PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz

FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil

Coming r ogether (1010 granOO)

bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian

Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)

Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes

o maior

atrirnOnw de

um ovo e ~

a Jtta cultura

Apoiar o talento

bull A bullfatrtnwnw

SUL AMERICA SEGUROS

100anos de garantia

Page 15: 1996, Program for CND performances in Brasil

Fichar ecnlca DIREcAO GERAL Maria Rita Osorio Stumpf COO RDENAcAO DE PRODUCAo Sonja Franlta DIRETOR TEacuteCNICO Beto Kaiser

ASSISTENOA DE PRODLI ~AO Patricia Nepomuceno amp Marcos Santos ADMINISTRACAO Ceacutelia Correacutea

APOIO Giovanni Saldanha OPERACIONAL DE TRANSPORTE Plantel Turismo Wlamir Moita ASSISTEacuteNClA CONTAacuteBIL Ailton Fausto Maia

ASSrsTENOA JURIacuteDICA Roberto Carpilovsky DESKTOP PUBUSHlNG ANTARES DAN~A Folio Studio Mauro Carvalho

SONORIZAcAO Audisom Dudu ASSESSORIA DE 1M PRENSA RIO Berenice Biachi

ASS ESSORIA DE IMPRENSA SAO PAULO Arte Plural Fernanda Teixeira PRODUCAO EXEcunVA SAO PAULO Eliana Peixe

ASSISTENClA DE PRODUyO Jorge Seal RELA~OE) PUacuteBliCAS Rosa Falcone PRODUCAO EXECUTIVA PORTO ALEGRE Opus Promoltoes

PRO DU CAO EXEcunVA BRASIacuteUA Up Grade Shirlei Pontes

DIRECAO ARTIacuteSTICA DO PROJEfO Maria Rita Osorio Stumpf

PROJETO GRAacuteFICO Felipe Taborda Andrea Bezerra DESIGNERS ASSrSTENTES Alex Northfleet Flavio Mario

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Marcello Nunes de Alencar

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ESPORTE Leonel Kaz

FUN DACAOTHEATRO MUNICIPAL Emilio Kalil

Coming r ogether (1010 granOO)

bailarinos Joseacute A Begui ristaacutem Joseacute AQulroga Eduardo Castro Luis Martin Oya 1010 Michael Slobodian

Cero So bre Cero iacutelolO p~quenltl)

Mllarind Ernrna nuelle Broncin fo to Carlos Cort eacutes

o maior

atrirnOnw de

um ovo e ~

a Jtta cultura

Apoiar o talento

bull A bullfatrtnwnw

SUL AMERICA SEGUROS

100anos de garantia

Page 16: 1996, Program for CND performances in Brasil

o maior

atrirnOnw de

um ovo e ~

a Jtta cultura

Apoiar o talento

bull A bullfatrtnwnw

SUL AMERICA SEGUROS

100anos de garantia