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1ª Fase Modernista

1ª Fase do Modernismo.pptx

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1MODERNISMO > A ARTE SEM REGRASAbaporu, 1928, Tarsila do Amaral Arte

A 1 FASE (1922 1930)Introduzindo...O modernismo no Brasil teve incio com a Semana da Arte Moderna em 1922.13, 15 e 17 de Fevereiro3Nas noites de 13, 15,17 de fevereiro de 1922, abriu-se ao pblico o saguo do teatro Municipal de So Paulo, onde vrios artistas mostravam obras com uma linguagem nova, afinada com as correntes estticas do comeo do sculo.

A gerao de 22, chamada de heroica teve como objetivo a destruio de todo o academicismo importado da Europa.

Revoluo cientfica e tecnolgica.

Estado de "euforia" e crena desmedida no progresso.

Burguesia Industrial Dominante X Classe Operria marginalizadaRelembrando o contexto histrico7MODERNOSDINMICOS

ORIGINAIS

ABSTRATOSSOFISTICADOS

CRIATIVOS

8ORGANIZADORES DA SEMANA DE ARTE MODERNAManuel Bandeira, Mario de Andrade, Guilherme de Almeida, Paulo Prado, Gofredo Silva Telles e Oswald de Andrade.

10Caractersticas BsicasArte = cpia da realidadePresena do Cotidiano - a potica do dia a dia.

Inspirao nacionalista mais frequente

Valorizao da lngua coloquialAteno ao valor esttico da linguagemEvocao do Recife

A vida no me chegava pelos jornais nem pelos livrosVinha da boca do povo na lngua errada do povoLngua certa do povoPorque ele que fala gostoso o portugus do BrasilAo passo que nsO que fazemos macaquearA sintaxe lusada

Manuel BandeiraRejeio das concepes estticas artsticas romnticas e parnasianasIncorporao do progresso tecnolgico em nossa literatura

Humor e irrevernciaGrande liberdade de criao e expresso

Novas ideiasBusca de uma independncia moral e mental.

Manuel Bandeira

Simplicidade temtica.

Pureza da infncia.

Amargura tristeza doena.

Auto ironia.

Evaso.MulheresComo as mulheres so lindas!Intil pensar que do vestido...E depois no h s as bonitas:H tambm as simpticas.E as feias, certas feias em cujos olhos eu vejo isto:Uma menininha que batida e pisada e nunca sai da cozinha. Como deve ser bom gostar de uma feia!O meu amor porm no tem bondade alguma, fraco! fraco!Meu Deus, eu amo como as criancinhas...s linda como uma histria da carochinha...E eu preciso de ti como precisava de mame e papai(No tempo em que pensava que os ladres moravam no [morro atrs de casa e tinham cara de pau).POEMA TIRADO DE UMA NOTCIA DE JORNAL

Joo Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro[ da Babilnia num barraco sem nmeroUma noite ele chegou no bar Vinte de NovembroBebeuCantouDanouDepois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. 5.ed.Rio de Janeiro, Jos Olympio, 1974. p.117.MRIO DE ANDRADE(1893-1945)

MRIO DE ANDRADE(1893-1945)

Eu Sou TrezentosEu sou trezentos, sou trezentos-e-cincoenta,As sensaes renascem de si mesmas sem repouso,h espelhos, h! Pirineus! h caiaras!Si um deus morrer, irei no Piau buscar outro!

Abrao no meu leito as milhores palavras,E os suspiros que dou so violinos alheios;Eu piso a terra como quem descobre a furtoNas esquinas, nos txis, nas camarinhas seus prprios beijos!

Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cincoenta,Mas um dia afinal eu toparei comigo...Tenhamos pacincia, andorinhas curtas,S o esquecimento que condensa,E ento minha alma servir de abrigo.

In: Lafet, Joo Lus.Mrio de Andrade.So Paulo, AbrilEducao, 1982. (Coleo Literatura Comentada).Confisso do poeta sobre a sua prpria diversidade. Smbolo da personalidade fragmentada e dividida do homem contemporneo.Sequncia de palavras: "espelhos", "Pirineus", "caiaras".

espelhosso objetos que duplicam a imagem;

caiaras uma palavra indgena que denomina um grupo.OSWALD DE ANDRADE(1890-1954)

Oswald de Andrade Humor pardia deboche.

A crtica ao academicismo e burguesia.

A busca pela lngua brasileira.

O poema-piada e o poema-minuto.

A linguagem cinematogrfica (flashes).Erro de Portugus

Quando o portugus chegouDebaixo de uma bruta chuvaVestiu o ndioQue pena! Fosse uma manh de solO ndio tinha despidoO portugus.

Oswald de Andrade

CANTO DO REGRESSO PTRIA

Minha terra tem palmaresOnde gorjeia o marOs passarinhos daquiNo cantam como os de l

Minha terra tem mais rosasE quase que mais amoresMinha terra tem mais ouroMinha terra tem mais terra

...

No permita Deus que eu morraSem que volte pra So PauloSem que veja a Rua 15E o progresso de So Paulo

Cano do exlio

"Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabi;As aves que aqui gorjeiam,No gorjeiam como l.

Nosso cu tem mais estrelas,Nossas vrzeas tm mais flores,Nossos bosques tm mais vida,Nossa vida mais amores.

...Gonalves Dias

*primeira fase doRomantismobrasileiro> nostalgia e nacionalismoManifesto da Poesia Pau-Brasil (1924-1925)

Publicado inicialmente noCorreio da Manh. Em1924, republicado como abertura do livro de poesias Pau-Brasil, de Oswald. Apresenta uma proposta de literatura vinculada realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil. Este manifesto dizia que a arte brasileira deveria ser de "exportao" tal qual o Pau-Brasil.Verde-Amarelismo ou Escola da Anta (1916-1929)

Grupo formado por Plnio Salgado, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida e Cassiano Ricardo em resposta ao nacionalismo do Pau-Brasil, criticando-se o nacionalismo afrancesado de Oswald.Sua proposta era de um nacionalismo primitivista, ufanista.Idolatria dotupi e aanta eleita smbolo nacional.Em maio de1929, o grupo verde-amarelista publica o manifesto "Nhengau Verde-Amarelo Manifesto do Verde-Amarelismo ou da Escola da Anta".Revista de Antropofagia (1928-1929)

a nova etapa do Pau-Brasil, sendo resposta a Escola da Anta. Seu nome origina-se da telaAbaporu(O que come) deTarsila do Amaral.O Antropofagismo foi caracterizado por assimilao (deglutio) crtica s vanguardas e culturas europeias, com o fim de recri-las, tendo em vista o redescobrimento do Brasil em sua autenticidade primitiva. Contou com duas fases, sendo a primeira com dez nmeros (19281929), sob direo de Antnio Alcntara Machado e gerncia de Raul Bopp, e a segunda publicada semanalmente em 25 nmeros no jornalDirio do Rio de Janeiroem 1929, tendo como secretrio Geraldo Ferraz.