1.Elevação e queda (16 slides) 2.A Justificação (15 slides) 3.Graça e Natureza (23 slides) 4.A graça e as obras (16 slides) 5.A santidade cristã (15 slides)

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Aulas previstas:

A Vida da GraçaAula 5Aula 5A santidade cristãA santidade cristã

2/16A santidade cristã

Recebemos a vida da graça no Baptismo.

Desenvolvemos a vida da graça com os Sacramentos, a Palavra de Deus e a educação cristã.

Deus chama todos à santidade: “escolhendo-nos em Cristo, antes da criação do mundo, para sermos santos e imacula- dos a seus olhos, pelo amor; que nos predestinou para sermos Seus filhos adoptivos por meio de Jesus Cristo, por Sua livre vontade” (Ef 1, 4-5Ef 1, 4-5)

A santidade é a tarefa mais importante do cristão.

Identificação com Cristo


Toda a vida de Jesus está orientada para o sacrifício da Cruz.

Não há santidade sem renúncia (mortificação)

e sem combate espiritual (ascese).

O caminho da santidade é, acima de tudo, crescimento no amor a Deus, e leva, gradualmente, a viver na paz e no gozo das

bem-aventuranças (cfr. CIC 2015CIC 2015)

O caminho da santidade passa sempre pela Cruz.


O estudo da vida dos santos compete a uma parte da teologia, que se chama Teologia Espiritual (nos tratados clássicos denomina-se geralmente como Ascética e Mística).

Ocupando-se em primeiro lugar de Deus, é também uma ciência de experiência vivida; quer dizer, estuda como se fez realidade a santidade ao longo das biografias dos santos e dos grandes mestres de espiritualidade de todos os tempos.

Com as suas vidas e os seus escritos, os santos proporcionam-nos uma espécie de "pauta" para orientar a tarefa da própria santificação.

O exemplo dos santos


S. Josemaria: "Há um único modo

de crescer na familiaridade e na confiança com Deus: a intimidade da oração, falar com Ele, manifestar-lhe – de coração a coração – o nosso afecto.” (Amigos de DeusAmigos de Deus, n. 294, n. 294)

O caminho da oração


CIC 2701CIC 2701: “A oração vocal é um elemento indis- pensável da vida cristã. Aos discípulos, atraídos pela oração silenciosa do seu Mestre, este ensina- -lhes uma oração vocal: o Pai-Nosso”.

A oração vocal não é algo de exclusivo de crianças ou principiantes. Está muito de acordo com o modo de ser humano – corpo e espírito – expressar exter- namente os nossos pensamentos, desejos, súplicas, afectos. Isto é, rezar com todo o nosso ser.

As orações vocais (cfr. CIC 2700-2704CIC 2700-2704)


Uma mesma oração vocal, ao ser recitada por diferentes pessoas, suscita nelas ressonâncias distintas, afectos e inspirações muito pessoais. É o começo da oração mental ou meditação.

"A oração mental não é, em meu entender,

senão uma relação íntima de amizade, em

que muitas vezes nos entretemos a sós com

Deus, que sabemos que nos ama"

(S. Teresa de Jesus, S. Teresa de Jesus, Livro da VidaLivro da Vida, 8, 8)

A meditação (cfr. CIC 2705-2708CIC 2705-2708)


A meditação faz intervir o pensamento, a vontade, a imaginação, o desejo, os sentimentos e emoções. Esta mobilização é necessária para aprofundar nas convicções de fé, suscitar a conversão do coração, e fortalecer a vontade de seguir a Cristo.

Habitualmente faz-se com a ajuda de algum livro. O principal é a Sagrada Escritura, especialmente os Evangelhos. Também são uma ajuda preciosa os textos litúrgicos, os escritos dos Padres e as obras de espiritualidade. Por fim também se alimenta dos acontecimentos da vida, da história, do "grande livro" da Criação.

A meditação (cfr. CIC 2705-2708CIC 2705-2708)


CIC 2715CIC 2715: "A contemplação é o olhar de fé, fixado em Jesus. 'Eu olho para Ele e Ele olha para mim', dizia ao santo Cura d'Ars o camponês diante do sacrário"

A contemplação é um dom concedido por Deus.

A contemplação (cfr. CIC 2709-2719CIC 2709-2719)


A vida ordinária fica iluminada com luzes divinas:

descobrem-se novos panoramas de santificação

no trabalho, na convivência, no modo de enfrentar

as dificuldades..., e percebe-se claramente que

vale a pena. "Um novo modo de pisar a terra, um

modo divino, sobrenatural, maravilhoso! (...) Eu

vivo, porque não vivo; é Cristo quem vive em

mim.” (S. Josemaria, S. Josemaria, Amigos de DeusAmigos de Deus, n. 297, n. 297)

Vida contemplativa


Simultaneamente levantam-se também nuvens de pó, dificuldades de vários tipos (desencanto, vacilações, experiência da desordem das paixões, etc.) que parecem tornar a meta mais longínqua. "Como poderemos superar estes inconvenientes? Como conseguiremos fortalecer-nos nessa decisão que começa a parecer-nos muito pesada? Inspirando-nos no modelo que nos apresenta a Virgem Santíssima, nossa Mãe: uma rota muito ampla, que passa necessariamente através de Jesus." (S. Josemaria, S. Josemaria, Amigos de DeusAmigos de Deus, n. 299, n. 299)

A inclinação para o mal e a resistência para o bem conhecem-se na sua exacta dimensão quando se procura de verdade a santidade.

Vida contemplativa


A identificação com Cristo

S. Josemaria: "Seguir Cristo:

Este o segredo. Acompanhá-Lo

tão de perto, que vivamos com

Ele, como os primeiros doze; tão

de perto, que com Ele nos identi-

fiquemos" (Amigos de DeusAmigos de Deus, ,

n. 299n. 299)


Procurá-Lo: procuramo-lo tentando fazer tudo por amor a Ele. Uma faceta desta procura é a luta as- cética para superar que impede de ver o Senhor.

Encontrá-Lo: quem procura o Senhor, de certeza que O encontra, porque é o próprio Jesus que sai ao nosso encontro e "se coloca à beira do caminho, para que não tenhamos outra solução senão vê-Lo!” (S. Josemaria, S. Josemaria, Cristo que passaCristo que passa, n. 59, n. 59)

Conhecê-Lo: na conversa pessoal de amizade que se desenvolve na oração.

Amá-Lo: com todas as forças da alma, sobretudo com a vontade firme de querer identificar-se com Ele, ainda que os sentimentos não respondam.

A identificação com CristoQuatro etapas:


Resignar-se com a Cruz é um começo, ainda imperfeito, mas positivo, porque leva a vencer a resistência inicial.

Aceitar Cruz abre a alma para uma paz mais profunda e serena: " Não é verdade que, quando deixas de ter medo da Cruz, (...) quando pões a tua vontade na aceitação da Vontade divina, és feliz e desaparecem todas as preocupações, os sofrimentos físicos ou morais?" (S. Josemaria, S. Josemaria, Via SacraVia Sacra, 2ª estação, 2ª estação)

Querer e amar a Cruz: " É verdadeiramente suave e amável a Cruz de Jesus. Aí não contam as penas; fica só a alegria de nos sabermos corredentores com Ele." (S. Josemaria, S. Josemaria, Via SacraVia Sacra, , 2ª estação2ª estação)

S. Josemaria: "Mas não vos esqueçais que estar com Jesus é seguramente encon-trar-se com a sua Cruz. Quando nos abandonamos nas mãos de Deus, é frequente que Ele permita que saboreemos a dor, a solidão, as contradições, as calúnias, as difamações, os escárnios, por dentro e por fora, porque quer conformar-nos à sua imagem e semelhança." (Amigos de DeusAmigos de Deus, n. 301, n. 301)


Um cristão sabe que deve pôr os

meios humanos ao seu alcance

para resolver todas as dores,

evitar as injustiças, defender os

seus direitos, etc. Mas depois,

seja qual for o resultado, deve

vir a aceitação, o abandono nas

mãos de Deus.


“As palavras tornam-se supérfluas, porque a língua não consegue expressar-se; o entendimento aquieta-se; não se discorre; olha- -se! E a alma rompe outra vez a cantar um cântico novo, porque se sente e se sabe também olhada amorosamente por Deus a toda a hora.” (S. Josemaria, S. Josemaria, Amigos de Amigos de DeusDeus, n. 306, n. 306)

17/16Ficha técnica

Bibliografia Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação

Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)

Slides Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com

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