63
Cap. 6: Política Económica no Contexto da UE © 1GE211: MACROECONOMIA II © Equipa de Macroeconomia II, 2014/2015

1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

  • Upload
    lekhue

  • View
    221

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Cap. 6: Política Económica no Contexto

da UE ©

1GE211: MACROECONOMIA II

© Equipa de Macroeconomia II, 2014/2015

Page 2: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Capítulo 6: Política Económica no Contexto da UE

6.1. Enquadramento institucional – União Europeia e Área do Euro

6.2. Política monetária

2

Acompanhamento:

Capítulo 17 - Burda e Wyplosz (2013)

Capítulos 20, 24 e 25 - Blanchard, Amighini e Giavazzi (2010) –

”Macroeconomics, a European Perspective”

BCE (jan 2013) – material didático

2

Page 3: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

6.1. Enquadramento institucional – União Europeia e Área do EuroEuropeia e Área do Euro

Page 4: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Bélgica, Alemanha, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos

Retirar da soberania nacional os recursos que conduziram a 2 GMs (carvão e aço) Maior nível de integração –

remoção de barreiras ao comércio

CEE – Tratado de Roma

Fusão das 3 instituições

Tratado ‘reformador’. Estabelece um novo quadro institucional (visa: > democracia,

transparência e eficiência)

Page 5: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence
Page 6: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Ideia de criar uma moeda única ����constituição de uma União Económica e Monetária

Perda de dinamismo no contexto de enormes

perturbações monetárias, após o colapso do sistema

de Bretton Woods no inicio da década de 70

9 membros da CEE (Bélgica, Dinamarca, Irlanda, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, RU) criam o SME para contrariar a da década de 70Luxemburgo, Países Baixos, RU) criam o SME para contrariar a instabilidade monetária e a resultante volatilidade das taxas de câmbio nominais.

Recomendava que a UEM fosse atingida em 3 fases

Reafirmou a necessidade de atingir a UEM

Page 7: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Eliminação de todas as barreira internas à livre circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais nos estados membros da EU.

Em 1998 foi confirmado que 11 dos 15 membros (Bélgica, Alemanha, Irlanda, Espanha, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Áustria, Portugal e a Finlândia) tinham cumprido os critérios de convergência para a adoção do euro.

2001: Grécia2007: Eslovénia2008: Chipre e Malta2009: Eslováquia2011: Estónia

Page 8: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

1999: Eurosistema (BCE e BC dos EM) responsável pela política monetária; Estados membros/Governos responsáveis pela política económica

Critérios a cumprir para passar à 3ª fase da UEM

Taxa média de inflação não deve exceder, no máximo,

A taxa de juro nominal a longo prazo não deve exceder, no

Não deve ser objeto de decisão/declaração de existência de um défice

excessivo

deve exceder, no máximo, mais de 1.5 pp, a verificada

nos 3 EM com melhor desempenho

prazo não deve exceder, no máximo, mais de 2 pp, a verificada nos 3 EM com

melhor desempenho

As margens de flutuação normais previstas no

mecanismo de taxas de câmbio devem ser

respeitadas, sem tensões graves.

Page 9: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

17 EM

Dinamarca e RU

EM que ainda não preenchem as condições necessárias para

adotar o euro.

Page 10: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence
Page 11: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Taxas de juro baixas devido a um elevado grau de

estabilidade de preços (expetativas de inflação e

Eliminação dos custos das transações cambiais, gerando

enormes poupanças)

(expetativas de inflação e prémios de risco de inflação

baixas).

Benefícios em termos de comércio e concorrência transfronteiriça derivados

da ausência de flutuações cambiais.

Estimula o comércio intra-área do euro e, por conseguinte, favorece o emprego e crescimento.

Page 12: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence
Page 13: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Custos (temporários) da introdução do euro

Page 14: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Custos (permanentes) da introdução do euro (UEM)

1. Estados-membros perdem a soberania monetária

Política monetária e cambial passa a ser centralizada, cada país

perde capacidade de usar instrumentos de política monetária

e cambial, nomeadamente para fazer face a choques

14

e cambial, nomeadamente para fazer face a choques

assimétricos (entre países) na procura / oferta agregada.

Exemplo: país A sofre choque negativo na procura agregada,

restantes países não. Para reajustar, país A

necessitaria de política monetária expansionista

e/ou depreciação cambial. 14

Page 15: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Custos (permanentes) da introdução do euro (UEM)

2. UEM/zona euro é união monetária incompleta

i.e., sem união orçamental:

2.a. Dívida pública de cada país é emitida em moeda que não é

controlada pelo país.

15

controlada pelo país.

⇒ política orçamental de cada país torna-se mais

dependente/refém dos mercados financeiros

internacionais, i.e., com maior probabilidade de sofrer crises

de liquidez soberana, uma vez que não tem capacidade de

emitir liquidez monetária.15

Page 16: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Custos (permanentes) da introdução do euro (UEM)

2.b. Choques assimétricos são amplificados por crises de

liquidez soberana.

exemplo: país A sofre grave choque negativo na procura

agregada, restantes países menos

16

agregada, restantes países menos

⇒ (no país A) ↓ output

⇒ ↓receita fiscal e ↑despesa, i.e., ↑défice público

⇒ ↓sustentabilidade da dívida pública

⇒ crise de liquidez soberana,↑tx juro longo-prazo

⇒ ↓procura agregada (amplifica choque inicial)

16

Page 17: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Custos (permanentes) da introdução do euro (UEM)

União orçamental completaria a União monetária e evitaria/

mitigaria os custos permanentes:

- Orçamento comum centralizado, abarcando parte substancial

das receitas e despesas públicas da União

17

das receitas e despesas públicas da União

⇒ transferências automáticas face a choques assimétricos (exemplo: subsídio de desemprego centralizado)

- Emissão centralizada de dívida pública, i.e., “Governo”

central emite dívida pública em moeda própria

⇒ Probabilidade de crise de liquidez soberana ↓17

Page 18: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Custos (permanentes) da introdução do euro (UEM)

Mas é muito difícil reunir condições para União orçamental na

zona euro / EU

- “risco moral” (moral hazard) do orçamento e dívida pública

centralizados

18

Exemplo: país A teria menos incentivos ao ajustamento, o que poderia

tornar as transferências permanentes, o que, por sua vez, seria

dificilmente aceitável pelos outros países.

- muito próximo de União política / federalismo, o que não

parece politicamente exequível na EU atual.18

Page 19: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Custos (permanentes) da introdução do euro (UEM)

Atualmente, para tentar reduzir os custos, em vez da União

orçamental

- reforço do Pacto de Estabilidade e Crescimento, com o Pacto

Orçamental, i.e., comprometimento de cada país-membro

19

Orçamental, i.e., comprometimento de cada país-membro

relativamente á disciplina orçamental.

- projeto de União bancária, que reforça a integração

financeira, e reduz o contágio entre as crises de liquidez

soberana e os sistemas bancários nacionais, evitando assim

amplificar choques assimétricos.19

Page 20: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

http://en.wikipedia.org/wiki/Template:Supranational_European_Bodies

2020

Page 21: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

6.2. BCE e a política monetária na UE6.2. BCE e a política monetária na UE

Ler os vários artigos de jornais disponibilizados sobre a política monetária, o BCE e o Fed.

Page 22: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Os clássicos (Adam Smith, David Ricardo, Thomas Malthus e John Stuart Mill)

� Defendiam o liberalismo económico e que o Estado não deveria intervir na economia pois

esta auto ajustava-se (a intervenção estatal poderia ‘bloquear’ a mão invisível).

1723-1790 1772-1823 1766-1834 1806-1870

Só para contextualizar/ não é objeto de

avaliação

22

� Defendiam a lei de Say, segundo a qual a oferta gera a sua própria procura (assim, o produtor

não devia se preocupar com a procura porque toda a produção seria absolvida pelo

mercado).

� Economistas clássicos focaram-se na tendência do mercado de atingir o equilíbrio no longo

prazo.

Page 23: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Keynes (‘revolução keynesiana’)

� A economia Keynesiana foi desenvolvida pelo economista britânico John Maynard Keynes

durante a década de 1930 em uma tentativa de compreender a Grande Depressão.

� Defendia o estado interventor, que regula a economia - o "welfare state" ou estado de bem-

estar social, onde o estado era responsável por garantir condições dignas para as pessoas

como saúde e educação, sendo a sua intervenção essencial para atingir o pleno-emprego.

1833-1946

Só para contextualizar/ não é objeto de

avaliação

23

como saúde e educação, sendo a sua intervenção essencial para atingir o pleno-emprego.

� Não acreditava na lei de Say (“a oferta gera a sua própria procura”).

� Keynes defendeu o aumento dos gastos do governo e impostos mais baixos para estimular a

procura e retirar a economia da depressão.

� A economia Keynesiana é considerada uma teoria "do lado da procura" que incide sobre as

alterações na economia no curto prazo.

Page 24: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Novos clássicos

� A nova economia clássica destaca particularmente a importância das ações dos

indivíduos como agentes racionais, que baseiam suas escolhas em modelos

microeconométricos.

� Um desenvolvimento central no novo pensamento clássico veio quando Robert Lucas

introduziu as expectativas racionais à macroeconomia.

Só para contextualizar/ não é objeto de

avaliação

24

� A macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através

do ajustamento entre preços e salários (equilíbrio de mercado).

� Defendem a ineficácia da política económica.

� Adotam o liberalismo económico como sua ideologia e refutam e rejeitam o

Keynesianismo em favor do monetarismo - é possível manter a estabilidade de uma

economia através de instrumentos monetários (i.e., pelo controle do volume de moeda disponível e

de outros meios de pagamento). Ligados à "Escola de Chicago“ de George Stigler e Milton Friedman que influenciaram os regimes políticos liberais de M. Tatcher (RU) e

R. Reagan (EUA) – ‘Contra-revolução‘ monetarista (anos 1970s).1912-2006

Page 25: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Novos Keynesianos

� A nova economia keynesiana é uma corrente de pensamento económico nascida nos anos

1980, em resposta à nova economia clássica.

� Tal como os novos clássicos, usam as expectativas racionais e defendem a lei de Say.

� Não acreditam que os mercados se equilibrem rapidamente segundo a lei da oferta e da

procura. Assumem que a causa do desemprego involuntário é rigidez de preços e salários.

Só para contextualizar/ não é objeto de

avaliação

25

� Os salários e os preços não são flexíveis mas "viscosos". Essa viscosidade seria ligada a

imperfeições da informação.

� Não defendem o substituir o mercado pelo Estado, mas antes encontrar meios de melhorar o

funcionamento da economia.

� Os novos keynesianos acreditam no poder ativo da política fiscal e monetária no curto prazo

(mesmo que muitos não defendam seu uso recorrente pelas autoridades).

Nota: Não confundir novos keynesianos com pós-keynesianos (tentam retomar as origens do modelo keynesiano,

enfatizando o papel da procura agregada e da incerteza)

Page 26: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Novos keynesianos

� Joseph Stiglitz

� George Akerlof

� James Mirrlees

� Michael Spence

Novos clássicos

� Robert E. Lucas, Jr.

� Thomas J. Sargent

Só para contextualizar/ não é objeto de

avaliação

26

� Janet Yellen

� N. Gregory Mankiw

� Olivier Blanchard

� Lawrence Summers

� Paul Krugman

� Robert Barro

� Finn E. Kydland

� Edward Prescott

Page 27: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Sobre os limites da intervenção das autoridades de política…

Só para contextualizar/ não é objeto de

avaliação

27

Presidente do FED, 2006-Jan 2014

Ben Bernanke fez um discurso em 2002, intitulado “Deflation: Making Sure “It”

Doesn’t Happen Here.” Nesse discurso, Bernanke afirmou: "As fontes de deflação não são um mistério. A deflação é em quase todos os casos, um efeito colateral de um colapso da procura agregada - uma queda nos gastos tão grave que os produtores reduzem os preços em uma base contínua, a fim de encontrar compradores. Os efeitos económicos de um episódio de deflação, na maioria das vezes, são semelhantes aos de qualquer outro acentuado declínio no total de gastos, ou seja, recessão, desemprego crescente e instabilidade financeira".

No mesmo discurso, referiu que o governo pode evitar a deflação imprimindo mais dólares relembrando a uma declaração feita por Milton Friedman, sobre o uso de um helicóptero para largar dinheiro na economia e combater a deflação. Desde então, Bernanke teve o apelido de "Helicopter Ben".

“Os decisores políticos não são capazes de prever com grande grau de confiança, nem sequer de que modo (ou com que rapidez), a probabilidade das suas próprias açõesafetarem a economia. Em suma, se implementar políticas monetárias fosse como guiar um carro, então o tal carro seria daqueles que têm um velocímetro inexacto, um pára-brisas embaciado e uma tendência para reagir de forma imprevisível e retardada ao acelerador ou ao travão”.

Page 28: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence
Page 29: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence
Page 30: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence
Page 31: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

BCE: A Comissão Executiva

31

Page 32: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

6.2. BCE e a política monetária na UE

A conceção do BCE

Modelo Anglo-Francês Modelo Alemão

Objetivos do Banco Central (BC)

Vários:� Estabilidade de preços.� Estabilização do ciclo

económico.

Estabilidade de preços.

3232

económico.� Manutenção de

emprego elevado.� Estabilidade financeira.

Conceçãoinstitutional do BC

Dependência política – as decisões de política monetária estão sujeitas à aprovação do governo (ministro das finanças).

Independência política –as decisões sobre a taxa de juro são tomadas pelo BC sem interferência das autoridades de política

Page 33: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

6.2. BCE e a política monetária da UE

A concepção do BCE – Tratado de Mastricht

Opção pelo modelo alemão:

- Estabilidade de preços como objetivo principal (art.

33

- Estabilidade de preços como objetivo principal (art.

105)

- Independência política como condição necessária para

assegurar a estabilidade de preços (art. 107).

33

Page 34: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence
Page 35: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence
Page 36: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence
Page 37: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

6.2. BCE e a política monetária da UE

Razões pela opção pelo modelo alemão:

- Desenvolvimento intelectual: a ‘contra-revolução

monetarista’.

37

monetarista’.

- Posição estratégica da Alemanha no processo para a

UEM.

37

Page 38: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

6.2. BCE e a política monetária da UE

A ‘contra-revolução monetarista’:

- 1950s-1960s: primazia do keynesianismo

� Objetivos principais das políticas monetárias e fiscais:

Elevado crescimento económico

38

� Elevado crescimento económico

� Baixo desemprego

� Instrumentos de política:

� Políticas monetárias e fiscais expansionistas (e.g., ↑ massa monetária; ↓ carga

fiscal; ↑ gastos públicos)

38

Page 39: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

6.2. BCE e a política monetária da UE

A ‘contra-revolução monetarista’

- 1970s: emergência da ‘contra-revolução monetarista’

� evidência que as políticas keynesianas produziam um viés inflacionista.

� perspetiva monetarista:

Os governos/autoridades de política não podem baixar sistematicamente a taxa de

39

- Os governos/autoridades de política não podem baixar sistematicamente a taxa de

desemprego abaixo do seu nível natural (apenas o podem fazer temporariamente à custa

de mais inflação).

- A única forma de baixar o desemprego permanentemente é baixando o desemprego

natural (i.e., aumentando o produto natural) � isto apenas pode ser alcançado via

‘políticas estruturais’ (e.g.,maior flexibilidade no mercado trabalho e diminuição dos

impostos sobre o trabalho).

39

Page 40: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

6.2. BCE e a política monetária da UE

A ‘contra-revolução monetarista’

� perspetiva monetarista (...)

- O BC deveria apenas ocupar-se do que pode controlar: o nível de preços (Milton

Friedman, 1968; Prémio Nobel 1976; Escola de Chicago)

- O BC deveria estar protegido das pressões políticas (i.e., ser independente): os políticos

40

- O BC deveria estar protegido das pressões políticas (i.e., ser independente): os políticos

frequentemente implementam políticas monetárias expansionistas com objetivos de curto

prazo (ganhos eleitorais).

� 1980s: primazia da perspetiva monetarista

- Os BCs por todo o mundo, e especialmente na Europa, tornaram-se os maiores adeptos do

monetarismo [Margaret Thatcher na Inglaterra (thatcherismo) e Ronald Reagan nos

EUA(reaganomics)]

40

Page 41: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence
Page 42: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence
Page 43: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence
Page 44: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence
Page 45: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

6.2. BCE e a política monetária da UE

Crise financeira a partir de 2007: re-acender do Keynesianismo (os

novos-keynesianos)

� EUA

- A Reserva Federal (Fed) tem tomado iniciativas para estimular a

45

- A Reserva Federal (Fed) tem tomado iniciativas para estimular a

atividade económica.

� Área do Euro

- O re-acender do Keynesianismo não tem sido particularmente

notório.

45

Page 46: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

46In http://www.tutor2u.net/blog/index.php/economics/comments/chart-of-the-day-interest-rates-in-the-euro-zone-uk-and-usa

Page 47: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

47In http://blog.thomsonreuters.com/index.php/world-interest-rates-graphic-of-the-day-2/

Page 48: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

BCE

48

Fonte: Banco de Portugal • Relatório de Estabilidade Financeira • maio 2014

Page 49: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

6.2. BCE e a política monetária da UE

BCE: um banco ‘conservador’...

� O Fed tem usado a taxa de juro muito mais ativamente que o BCE:

� Em 2001 reagiu fortemente à recessão económica baixando as taxas de juro de 6.5% (fim de

2000) para menos de 2% (fim de 2001) � muitos analistas argumentam que o Fed manteve a

taxa de juro muito baixa durante muito tempo, potenciando a bolha imobiliária.

49

taxa de juro muito baixa durante muito tempo, potenciando a bolha imobiliária.

� Em 2007 baixou a taxa de juro de uma forma notória.

� O BCE parecer ter sido muito mais cauteloso do que o Fed:

� Na recessão de 2001-2003 baixou a taxa de juro de uma forma muito menos agressiva do

que o Fed (e subiu-a menos durante o boom de 2006-7).

� Quando a recessão apareceu em 2008 reagiu muito mais lentamente e menos intensamente

que o Fed.49

Page 50: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Taxa de juro de curto prazo e output gap naárea do Euro (1999-2010)

50 Fonte: OECD, Economic Outlook, Statistical Annex Tables

Page 51: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

6.2. BCE e a política monetária da UE

BCE: um banco ‘conservador’...

� O BCE dá alguma importância à estabilização do produto: ‘parece’ existir evidência de

que quando o output gap é pequeno, o BCE tende a reduzir a taxa de juro para

estimular a economia, e vice-versa.

� Mesmo estando essencialmente preocupado com a inflação e não tanto com a

51

� Mesmo estando essencialmente preocupado com a inflação e não tanto com a

estabilização do produto, o BCE reage a movimentos no output gap porque estes são

um bom previsor da taxa de inflação no futuro:

� Se o output gap aumenta (i.e., a atividade económica acelera) é muito provável que a inflação aumente no futuro.

� O BCE reagiu menos intensivamente aos movimentos do output gap do que o Fed

� Em 2003-2004 o declínio no output gap da Área do Euro foi tão forte quanto o dos EUA nos anos anteriores e no entanto o BCE não reagiu com um corte análogo na taxa de juro � o BCE atribui menos importância à estabilização do produto do que o Fed.

51

Page 52: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Área Euro

∴ O BCE atribui menos importância à estabilização do produto do que o Fed.

52

EUA

Fonte: OECD, Economic Outlook, Statistical Annex Tables

Page 53: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Uma estratégia de política monetária é uma descrição coerente e

estruturada da forma como as decisões de política monetária serão

tomadas, com vista a que o objetivo do banco central seja alcançado.

A principal função do BCE, como cerne

do Eurosistema, é a condução da

política monetária da área do euro, com

vista a manter a estabilidade de preços.

Ao fixar as taxas de juro de curto prazo,

a política monetária influencia a a política monetária influencia a

economia, afetando desse modo o nível

de preços.

Page 54: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

O BCE analisa regularmente

� a evolução do produtoglobal,global,

� as condições da procura e do mercado de trabalho,

� um vasto conjunto de indicadores de preços e de custos,

� a política orçamental e

� a balança de pagamentos da

área do euro.

Page 55: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

A análise do agregado monetário largo M3 deve ser considerada numa

M3 inclui o M2 mais títulos financeiros com elevada liquidez mas que não são meios imediatos de pagamento (com prazo até dois anos).

A análise monetária do BCE baseia-se no facto de o crescimento monetário e a inflação estarem estreitamente relacionados no médio a longo prazo, apoiando, assim, a orientação a médio prazo da estratégia de política

monetária. A análise do crédito e das condições de liquidez permite ao BCE ver para além do impacto transitório dos vários

choques e fornece informações antecipadas sobre o desenvolvimento de instabilidade financeira.

ser considerada numa perspetiva de médio a longo prazo.

Page 56: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

O mecanismo de transmissão é o processo através do qual as decisões de política monetária afetam a economia em geral e o nível de preços em particular.

O mecanismo de transmissão caracteriza-se por desfasamentos temporais longos, variáveis e incertos. É assim difícil prever os efeitos exatos das ações de política monetária sobre a economia e o nível de preços.

Page 57: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Tal como outros bancos centrais, o BCE enfrenta uma incerteza considerável quanto à natureza dos choques económicos que afetama economia.

Para que a sua política monetária seja bem-sucedida, é necessário que os mercados financeiros funcionem corretamente com vista a que o mecanismo de transmissão da política monetária cumpra a sua função.

Uma política monetária bem sucedida deve:

Page 58: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

As operações de mercado aberto são o instrumento mais importante

(a 3 meses)

Destinadas a ceder e absorver liquidez pelo prazo overnight

Page 59: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Em períodos de tensões extraordinárias nos mercados financeiros, o Eurosistema pode decidir responder a essas tensões através de medidas atípicas ou não convencionais, de natureza excecional e temporária.

Page 60: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

Política monetária não convencional

Page 61: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

6.2. BCE e a política monetária da UE

Políticas monetárias convencionais adoptadas nos últimos anos (2012-2014) pelo BCE:

� Alterações nas taxas de juro de referência da política monetárias (as taxas de juro da

Operações Principais de Refinanciamento (OPR) e as taxas de juro das facilidades

permanentes de depósito e cedência marginal de liquidez).

Políticas monetárias NÃO convencionais adoptadas nos últimos anos (2012-2014) pelo BCE:

61

� Operações Principais de Refinanciamento (OPR) através de leilões e taxa fixa com

colocação total da procura.

� Operações Principais de Refinanciamento (OPR) de prazo alargado (com maturidade de 3

anos).

� Programa de transações definitivas de títulos de dívida pública em mercado secundário

(Transações Monetárias Definitivas) – concentrando-se em obrigações soberanas com

maturidades de 1 a 3 anos.61

Page 62: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

6.2. BCE e a política monetária da UE

Políticas monetárias NÃO convencionais e o ‘quantitative easing’ (QE):

� QE nos EUA (ver o artigo do The Economist, jan 2014)

� Programa de compra mensal de obrigações do tesouro norte-americano por parte do Fed

Compra OT � ↑Ms (excesso oferta moeda/excesso procura de títulos � ↑ preço Ytulos) � ↓i

Implicações no Mercado de B&S:

No curto prazo (preços constantes), ↓i � ↓ r � ↑I � ↑Y

62

No curto prazo (preços constantes), ↓i � ↓ r � ↑I � ↑Y

Implicações no Mercado cambial:

Excesso oferta de $ � ↓ preço moeda norte-americana � ↓ e’, no curto prazo (preços constantes),

↓σ� ↑compe]]vidade externa (↑exportações e ↓ Importações � ↑Y ).

Implicações no Mercado de B&S no médio prazo:

Excesso oferta de moeda/Excesso procura B&S � ↑ Preço B&S � ↑π e πe � ↑i … ↓ Y. [eficácia destas

políticas pode ser limitada…]

� Há um perigo de aparecimento de ‘bolhas imobiliárias’ � aumento da instabilidade financeira.

Page 63: 1GE211: MACROECONOMIA II - fep.up.pt · PDF fileA macroeconomia tem um único equilíbrio em pleno emprego que é atingido através ... N. Gregory Mankiw Olivier Blanchard Lawrence

6.2. BCE e a política monetária da UE

Políticas monetárias NÃO convencionais e o Funding Lending Scheme (FLS) do Bank of England:

� Introduzido em julho de 2012 com o objetivo de incentivar os bancos a emprestar às famílias e empresas, sobretudo PMEs.

63Fonte: In http://www.bankofengland.co.uk/publications/Documents/quarterlybulletin/qb120401.pdf