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Lei 8.069/1990 1º Momento: Evolução histórica do Direito da Criança e do Adolescente.

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Lei 8.069/1990

1º Momento: Evolução histórica do Direito da Criança e do Adolescente.

Família romana fundada pelo poder paterno (primeiro Direito inscrito na Tábua IV e V – ex: o pater familias perdia o pátrio poder de seus filhos se os explorasse comercialmente por três ocasiões - sendo então considerado o filho emancipado).

Laços familiares estabelecidos pelo culto à religião e não pelas relações afetivas ou consangüíneas.

O pai era a autoridade familiar e exercia poder absoluto sobre os seus;

Os filhos mantinham-se sob a autoridade paterna enquanto vivessem na casa do pai, independente da idade (naquela época não distinguiam entre maiores e menores).

Laços familiares estabelecidos pelo culto à religião e não pelas relações afetivas ou consangüíneas.

O pai era a autoridade familiar e exercia poder absoluto sobre os seus;

Os filhos mantinham-se sob a autoridade paterna enquanto vivessem na casa do pai, independente da idade (naquela época não distinguiam entre maiores e menores).

Laços familiares estabelecidos pelo culto à religião e não pelas relações afetivas ou consangüíneas.

Os filhos não eram sujeitos de direitos, mas um objeto de relações jurídicas, sobre os quais o pai exercia o direito de proprietário, tendo o poder de dar a vida e morte sobre seus descendentes.

Mantinham vivas apenas crianças saudáveis e fortes;

As crianças era patrimônio do Estado;

O pai transferia para um Tribunal do Estado o poder sobre a vida e criação dos filhos, com o objetivo de preparar novos

guerreiros.

Era comum o sacrifício religioso de crianças, em razão de sua pureza;

Sacrifício de crianças doentes, deficientes, malformadas (jogavam-nas em despenhadeiros ou deixavam-nas morrer ao relento) – Caso das múmias incas: “...três crianças incas, sepultadas no alto de uma

montanha gelada há 500 anos, como oferendas aos deuses. Seus corpos congelados estão entre as múmias mais bem preservadas do mundo, com órgãos internos intactos, sangue ainda presente no coração e nos pulmões, pele e traços faciais quase imaculados.”

Era comum o sacrifício religioso de crianças, em razão de sua pureza;

Sacrifício de crianças doentes, deficientes, malformadas (jogavam-nas em despenhadeiros ou deixavam-nas morrer ao relento) – Caso das múmias incas: “...três crianças incas, sepultadas no alto de uma

montanha gelada há 500 anos, como oferendas aos deuses. Seus corpos congelados estão entre as múmias mais bem preservadas do mundo, com órgãos internos intactos, sangue ainda presente no coração e nos pulmões, pele e traços faciais quase imaculados.”

Hebreus não permitiam o aborto ou sacrifício dos filhos, mas permitiam-lhe a venda como escravos;

O tratamento não era isonômico: direitos sucessórios limitados ao primogênito masculino.

“Deus falava, a Igreja traduzia e o monarca cumpria a determinação divina” (TAVARES, 2001);

O homem não era um ser racional, mas um pecador e, portanto, precisava seguir as determinações da autoridade religiosa;

Marcada pelo crescimento da religião cristã: poder de influência sobre os sistemas jurídicos da época.

Através dos concílios a igreja outorgou proteção aos menores, prevendo e aplicando penas corporais e espirituais para os pais que abandonavam ou expunham seus filhos;

Os filhos nascidos fora do matrimônio eram discriminados, já que indiretamente atentavam contra a instituição sagrada (prova viva da violação do modelo moral determinado à época).

Marcada pelo crescimento da religião cristã: poder de influência sobre os sistemas jurídicos da época.

Brasil colônia – Ordenações do Reino* tiveram larga aplicação no Direito de Família, mantendo o pai como autoridade máxima no seio familiar.

Em relação aos índios, havia um costume próprio, já que havendo dificuldade dos jesuítas em educar os índios adultos, passaram a educar as crianças como forma de atingir os pais.

Brasil colônia – Ordenações do Reino* tiveram larga aplicação no Direito de Família, mantendo o pai como autoridade máxima no seio familiar.

Em relação aos índios, havia um costume próprio, já que havendo dificuldade dos jesuítas em educar os índios adultos, passaram a educar as crianças como forma de atingir os pais.

No século XV já havia em Portugal diversas leis emanadas das culturas da Antiga Roma, dos germanos e a cultura eclesiástica. Mas faltava certa sistematização

que possibilitasse a idéia de uma unidade jurídica. Precisava, assim, determinar quais seriam as fronteiras do Direito Canônico e do Direito Romano bem como definir suas relações com os princípios do Direito Natural. Ainda no século XIV, durante o reinado de D. João I (1385-1433), a Corte se queixava do problema.

Depois de algum tempo, o corpo legislativo, resultado de uma compilação que se pretendia exaustiva, foi publicada em 1446, recebendo o nome de

Ordenações Afonsinas em homenagem ao rei Afonso V.

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/19429/1/Ordenacoes-do-Reino---Raizes-Culturais-do-Direito-Brasileiro/pagina1.html#ixzz1GnCEqnMD

Brasil colônia – Ordenações do Reino* tiveram larga aplicação no Direito de Família, mantendo o pai como autoridade máxima no seio familiar.

Em relação aos índios, havia um costume próprio, já que havendo dificuldade dos jesuítas em educar os índios adultos, passaram a educar as crianças como forma de atingir os pais.

Brasil colônia – Ordenações do Reino* tiveram larga aplicação no Direito de Família, mantendo o pai como autoridade máxima no seio familiar.

Em relação aos índios, havia um costume próprio, já que havendo dificuldade dos jesuítas em educar os índios adultos, passaram a educar as crianças como forma de atingir os pais.

Para o resguardo da autoridade parental, ao pai era assegurado o direito de castigar o filho como forma de educá-lo, excluindo-se a

ilicitude da conduta paterna se no exercício desse mister o filho viesse a sofrer lesão ou falecer.

Brasil Imperial – Vigência da Ordenações Filipinas, quando a imputabilidade penal era alcançada aos sete anos de idade (dos 7 aos 17 havia atenuação da pena, dos 17 aos 21 eram considerados jovens adultos e poderiam sofrer de pena de morte por enforcamento), com exceção ao crime de falsificação de moeda, em que se autorizava a pena a partir dos 14 anos de idade.

Brasil Imperial – Vigência da Ordenações Filipinas, quando a imputabilidade penal era alcançada aos sete anos de idade (dos 7 aos 17 havia atenuação da pena, dos 17 aos 21 eram considerados jovens adultos e poderiam sofrer de pena de morte por enforcamento), com exceção ao crime de falsificação de moeda, em que se autorizava a pena a partir dos 14 anos de idade.

Em 1830, houve alteração no Código Penal Imperial, introduzindo a capacidade de discernimento para a aplicação da pena (mantido até 1921, ano em que a Lei nº 4.242 substituiu o sistema biopsicológico pelo critério objetivo de imputabilidade de acordo com a idade).

No Brasil república, os menores de nove anos eram inimputáveis e a verificação do discernimento foi mantida para os adolescentes entre 9 e 14 anos, até os 17 seriam apenados com 2/3 das penas do adulto;

Foi fundada a primeira casa de recolhimento de crianças do Brasil, fundada pelos jesuítas que buscavam isolar crianças índias e negras da má influência dos pais. Consolidava-se o inicio da política de recolhimento.

Marcado pelo aumento da população do Rio de Janeiro e São Paulo e de intensa migração de escravos recém libertos. Houve proliferação dos males sociais (doenças, sem tetos, analfabetismo) que exigiram medidas urgentes, sendo fundadas as entidades assistenciais que passaram a adotar práticas de caridade ou medidas higienistas).

Aumenta a preocupação do Estado com órfãos e expostos, pois era comum a prática de abandono de crianças (ilegítimas, filhos de escravos) na porta das igrejas, conventos, residências e até mesmo pelas ruas – como solução importa-se a Rodas dos Expostos, mantidas pelas Santa Casas de Misericórdia:

No século XVIII aumenta a preocupação do Estado com órfãos e expostos, pois era comum a prática de abandono de crianças (ilegítimas, filhos de escravos) na porta das igrejas, conventos, residências e até mesmo pelas ruas – como solução importa-se a Rodas dos Expostos, mantidas pelas Santa Casas de Misericórdia:

Em 1912 é apresentado projeto de lei alterando a perspectiva do direito da criança e do adolescente afastando-o da área penal e propondo a especialização dos Tribunais na linha dos movimentos internacionais da época.

A influência externa e a discussão interna levaram a construção de uma Doutrina do Direito do Menor, fundada no binômio carência/delinquência*.

Em 1912 é apresentado projeto de lei alterando a perspectiva do direito da criança e do adolescente afastando-o da área penal e propondo a especialização dos Tribunais na linha dos movimentos internacionais da época.

A influência externa e a discussão interna levaram a construção de uma Doutrina do Direito do Menor, fundada no binômio carência/delinquência*.

Binômio carência/deliquência: caracterizada pela não diferenciação no tratamento a ser dado aos abandonados e aos delinqüentes.

Em 1912 é apresentado projeto de lei alterando a perspectiva do direito da criança e do adolescente afastando-o da área penal e propondo a especialização dos Tribunais na linha dos movimentos internacionais da época.

A influência externa e a discussão interna levaram a construção de uma Doutrina do Direito do Menor, fundada no binômio carência/delinquência*.

Binômio carência/deliquência: caracterizada pela não diferenciação no tratamento a ser dado aos abandonados e aos delinqüentes.

Criminalização da infância pobre

Doutrina da situação irregular: A legislação baseada na doutrina da situação irregular passou a ser expressamente adotada pelo Código de Menores de 1927, conhecido como Código Mello Mattos, cujo fundamento era a necessidade de proteção e assistência do Estado contra o abandono, os maus tratos e as influências desmoralizadoras exercidas sobre os menores.

Criminalização da infância pobre

O Decreto 17.943-A (Código Mello Mattos) estipulou que o Juiz deveria decidir o destino dos infantes expostos e menores abandonados;

A família, independente da situação econômica, tinha o dever de suprir adequadamente as necessidades básicas das crianças e jovens, de acordo com o modelo idealizado pelo Estado;

Medidas preventivas foram previstas com o objetivo de minimizar a infância de rua.

Código de Menores de 1927 (Decreto 17.943-A).

Código de Menores de 1927 (Decreto 17.943-A).

Código de Menores de 1927 (Decreto 17.943-A).

O Código Mello Mattos constituiu a categoria Menor, conceito que acompanha as crianças e adolescentes até a Lei nº 8.069/90

(Estatuto da Criança e do Adolescente)

Com a Constituição de 1937, permeável às lutas pelos Direito Humanos, ampliou o horizonte social da infância e juventude;

Através do Decreto-Lei nº 3.799/41 o Serviço Social passou a integrar programas de bem-estar, criando o SAM- Serviço de Assistência ao Menor.

Com a Constituição de 1937, permeável às lutas pelos Direito Humanos, ampliou o horizonte social da infância e juventude;

Através do Decreto-Lei nº 3.799/41 o Serviço Social passou a integrar programas de bem-estar, criando o SAM- Serviço de Assistência ao Menor.

A tutela da infância nesse momento histórico caracterizava-se pelo regime de internação com quebra de vínculos familiares,

substituindo-os por vínculos institucionais.

Objetivo de recuperação do menor adequando-o ao comportamento ditado pelo Estado, diante da preocupação

correcional e não afetiva.

Em 1943 foi instalada uma Comissão Revisora do Código Mello Mattos, com o diagnóstico que o problema dos menores era principalmente social: a comissão trabalhou no propósito de elaborar um código misto, com aspectos sociais a jurídicos;

Influência dos Movimentos pós-Segunda Guerra – Direito Humanos – ONU

Elaboração da Declaração Universal dos Direitos do Homem

Publicação em 1959 da Declaração dos Direitos da Criança: Doutrina da Proteção Integral.

Influência dos Movimentos pós-Segunda Guerra – Direito Humanos – ONU

Elaboração da Declaração Universal dos Direitos do Homem

Publicação em 1959 da Declaração dos Direitos da Criança: Doutrina da Proteção Integral.

Influência dos Movimentos pós-Segunda Guerra – Direito Humanos – ONU

Elaboração da Declaração Universal dos Direitos do Homem

Vida e saúde

Liberdade, Respeito e Dignidade

Convivência familiar e

comunitária

Educação, esporte e

lazer

Profissiona-lização e

proteção no trabalho.

VISTO que os povos da Nações Unidas, na Carta, reafirmaram sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor do ser humano, e resolveram promover o progresso social e melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla,

VISTO que as Nações Unidas, na Declaracão Universal dos Direitos Humanos, proclamaram que todo homem tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades nela estabelecidos, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição,

VISTO que a criança, em decorrência de sua imaturidade física e mental, precisa de proteção e cuidados especiais, inclusive proteção legal apropriada, antes e depois do nascimento,

VISTO que a necessidade de tal proteção foi enunciada na Declaração dos Direitos da Criança em

Genebra, de 1924, e reconhecida na Declaração Universal dos Direitos Humanos e nos estatutos das agências especializadas e organizações internacionais interessadas no bem-estar da criança,

Visto que a humanidade deve à criança o melhor de seus esforços, (...)

Declaração dos Direitos da Criança

Após o Golpe Militar a comissão revisora do Código Mello Mattos foi desfeita e os trabalhos foram interrompidos.

Serviço de Atendimento ao Menor

Desvio de verbas; Superlotação;

Ensino precário; Incapacidade de

recuperação

Criação da FUNABEM em 1964

pela Lei nº 4.513

A FUNABEM – Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor era baseada na Política Nacional do Bem-Estar do Menor: com nítida contradição entre o técnico e prático.

Legalmente a FUNABEM apresentava proposta pedagógica assistencial e progressista.

A FUNABEM – Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor era baseada na Política Nacional do Bem-Estar do Menor: com nítida contradição entre o técnico e prático.

Na prática era mais um instrumento de controle do regime político autoritário exercido pelos militares.

Em nome da segurança nacional buscava-se reduzir ou anular ameaças a pressões antagônicas de qualquer origem, mesmo se tratando de menores, sendo considerados como “problema de

segurança nacional”.

No auge do regime militar, a Lei nº 5.228/67 reduziu a responsabilidade penal para dezesseis anos, sendo que entre dezesseis e dezoito seria utilizado o critério subjetivo da capacidade de discernimento;

Um ano depois, retorna-se ao regime anterior de imputabilidade aos 18 anos de idade;

No final dos anos 60 iniciam-se os debates para reforma ou criação da legislação menorista, sendo que em outubro de 79 foi publicada a Lei nº 6.697 (Novo Código de Menores) – sem inovar a doutrina vigente.

De um movimento garantidor do patrimônio, passamos para um novo modelo que prima pela dignidade da pessoa humana;

Binômio individual/patrimonial substituído pelo coletivo/social.

Reforma dos valores com reafirmação dos direitos

ceifados no período militar.

Anseios de uma sociedade justa e

fraterna.

Influenciado por movimentos europeus de

direito funcional (pró-sociedade)

Devido à intensa mobilização de organizações populares nacionais e de atores da área da infância e juventude, acrescida da pressão de organismos internacionais, como o UNICEF, foram essenciais para que o legislador constituinte tornasse sensível a causa.

Causa já reconhecida como primordial nos seguintes instrumentos internacionais: Declaração de Genebra (1924);

Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU (Paris, 1948);

Convenção Americana sobre Direitos Humanos (São José da Costa Rica, 1969);

Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Infância e Juventude – Regras de Beijing (Res. 40/33).

No movimento de ruptura com o modelo anterior à Constituição, houve grande atuação do Movimento Nacional dos Meninos e Meninas de Rua – MNMMR, com resultado do 1º Encontro, realizado em 1984;

O MNMMR foi um dos mais importantes pólos de mobilização nacional na busca de uma participação ativa de diversos segmentos da sociedade atuantes na área da infância e juventude.

No movimento de ruptura com o modelo anterior à Constituição, houve grande atuação do Movimento Nacional dos Meninos e Meninas de Rua – MNMMR, com resultado do 1º Encontro, realizado em 1984;

O MNMMR foi um dos mais importantes pólos de mobilização nacional na busca de uma participação ativa de diversos segmentos da sociedade atuantes na área da infância e juventude.

Com o esforço do MNMMR, após reunir mais de 1.200.000 assinaturas, resultou a fusão dos textos constitucionais dos art. 227

e 228 da Constituição Federal de 1988 (Cidadãos-Crianças e Cidadãos-Adolescentes).

A revolução constitucional colocou o Brasil no seleto rol das nações mais avançadas dos interesses infanto-juvenis, para o qual crianças e jovens são sujeitos de direito, titulares de direitos fundamentais.

Foi adotado o Sistema Garantista, estabelecendo instrumento de defesa para acesso aos bens essenciais à vida dos indivíduos ou coletividade.

Movimentos Sociais

Agentes do campo jurídico

Políticas Públicas

Estatuto da Criança e do Adolescente

Movimentos Sociais

Agentes do campo jurídico

Políticas Públicas

Estatuto da Criança e do Adolescente

O termo estatuto é apropriado por traduzir o conjunto de direitos fundamentais indispensáveis à formação integral de crianças e

adolescentes.

Doutrina da situação irregular de caráter filantrópico e assistencial, com gestão

centralizada no poder Judiciário (binômio

abandono-delinquência)

Doutrina da proteção integral, com caráter de

política pública, assegurando um sistema garantista de direitos, materializado no Município, a quem cabe estabelecer a política de

atendimento dos direitos da criança e do adolescente,

através do Conselho Municipal de Direito da

Criança e do Adolescente – CMDCA.

Conselho Municipal de Direito da Criança e do Adolescente – CMDCA:

Trata-se de um novo modelo, democrático e participativo, no qual a família e o estado são co-gestores do sistema de garantias que não se restringe à infância e

juventude pobres, protagonistas da doutrina da situação irregular, mas de TODOS os adolescentes, pobres ou ricos, lesados em seus direitos fundamentais de pessoas em

desenvolvimento.

Conselho Municipal de Direito da Criança e do Adolescente – CMDCA:

Trata-se de um novo modelo, democrático e participativo, no qual a família e o estado são co-gestores do sistema de garantias que não se restringe à infância e

juventude pobres, protagonistas da doutrina da situação irregular, mas de TODOS os adolescentes, pobres ou ricos, lesados em seus direitos fundamentais de pessoas em

desenvolvimento.

Família Judiciário Ministério

Público

Conselho Municipal de Direito da Criança e do Adolescente – CMDCA:

Trata-se de um novo modelo, democrático e participativo, no qual a família e o estado são co-gestores do sistema de garantias que não se restringe à infância e

juventude pobres, protagonistas da doutrina da situação irregular, mas de TODOS os adolescentes, pobres ou ricos, lesados em seus direitos fundamentais de pessoas em

desenvolvimento.

Família Judiciário Ministério

Público

Implantar o sistema de garantias é o grande desafio dos operadores da área da infância e juventude, onde, inicialmente, se

faz indispensável romper com o sistema anterior, não apenas no aspecto formal, mas no plano prático.

COULANGES, Fustel. A Cidade Antiga. Tradução J. Cretella Jr. E Agnes Cretella, Revista dos Tribunais, 2003;

TAVARES, José de Farias. O Direito da Infância e da Juventude. Belo Horizonte. Del Rey, 2001;

PEREIRA. Almir Rogério. Visualizando a Política de Atendimento. Rio de janeiro. Editora Kroart, 1998.

Brasil Criança Urgente, A Lei 8.069/90. São Paulo: Columbus Cultural, 1990.

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