27
SÓCRATES (470-399 A.C.)

2-130805124036-phpapp02

Embed Size (px)

DESCRIPTION

lindo

Citation preview

SCRATES (470-399 a.c.)

SCRATES (470-399 a.c.)

SCRATES (470-399 a.c.)Nasceu em Atenas, Grcia;Abandonou a preocupao com o mundo fsico (natureza) e passou a preocupar-se com questes metafsicas, ou seja, que vo alm do mundo fsico, como bom, belo, justia, virtude, coragem, etc.;Nada escreveu e, de seus ensinamentos, temos conhecimento atravs dos dilogos de Plato, principalmente;Foi mestre de Plato;SCRATES (470-399 a.c.)Seus mtodos de ensino consistiam na ironia (pergunta) e maiutica (dar a luz as ideias);Conversava com as pessoas em praa pblica e nada cobrava para ensinar;Incomodou muita gente em sua poca, principalmente os sofistas, pois estes acreditavam ser impossvel conhecer a verdade e cobravam muito caro para ensinar;Foi considerado pelo Orculo de Delfos o homem mais sbio de Atenas;

SCRATES (470-399 a.c.)Apesar de ter sido considerado o homem mais sbio, humildemente dizia: s sei que nada sei;Admitia a prpria ignorncia sobre determinados assuntos para, ento, adquirir um conhecimento verdadeiro;Foi condenado morte, acusado de corromper a juventude ateniense atravs de seus ensinamentos;E foi, tambm, acusado de atesmo e de zombar da quantidade e da personificao dos deuses (antropomorfismo dos deuses).Os sofistasQuem eram? O que faziam?

A palavra sofista, em grego, significa sbio. Portanto, os sofistas eram grandes sbios de sua poca;

Acreditavam que era impossvel conhecer a verdade sobre as coisas e o mundo;

Por isso, podemos dizer que eram rivais de Scrates;Os sofistasCobravam muito caro para ensinar o discurso (ou oratria) e a retrica (a arte de se comunicar de forma eficaz e persuasiva);

Tinham a habilidade de transformar um argumento fraco em forte;

Por tudo isso, podem ser considerados os primeiros advogados do mundo.

PROTGORAS (490-421 A.C.)Um dos mais importantes e influentes sofistas, ele dizia que:

PROTGORAS (490-421 A.C.)O homem a medida de todas as coisas, das coisas que so, enquanto so, e das coisas que no so, enquanto no so.

O que ele quis dizer com isso?Que a verdade relativa, ou seja, vai depender do ponto de vista de cada um. O que correto para uma pessoa, por exemplo, pode no ser para outra.

GRGIAS (487-380 A.C.)Sofista que acreditava que a persuaso era essencial aos homens. Dizia que:

GRGIAS (487-380 A.C.)Nada existe que possa ser conhecido; se pudesse ser conhecido no poderia ser comunicado, se pudesse ser comunicado no poderia ser compreendido.

Portanto, o homem no pode conhecer verdadeiramente nada.Scrates x sofistasScrates tinha enorme compromisso com a verdade, se preocupava em encontrar um conceito que fosse universal, ou seja, que valesse para todas as pessoas em qualquer parte do tempo e do espao. A universalidade , na verdade, uma das grandes caractersticas da Filosofia.Porm, os sofistas eram considerados relativistas, ou seja, para eles no existia uma verdade universal que pudesse ser conhecida. Tudo, na verdade, no passa de opinio ou da convenincia do mais forte.PLATO (427-347 A.C.)

PLATO (427-347 A.C.)Considerado um dos clssicos da Filosofia;Foi discpulo de Scrates;Todas as suas obras (livros) so em forma de dilogos;Sua doutrina principal das ideias, tambm conhecida como mundo das ideias ou teoria das formas;As ideias so entidades imutveis e eternas do pensamento e servem para explicar a aquisio dos conceitos e significados das palavras.PLATO (427-347 A.C.)Para ele, os sentidos revelam como as coisas so mltiplas e esto sempre mudando. Porm, a razo revela a unidade e a permanncia das coisas. A ideia (forma) o objeto prprio do conhecimento intelectual; a realidade metafsica, necessria e universal, que ultrapassa o mundo das coisas sensveis, que so particulares e contingentes, ou seja, no necessrias.PLATO (427-347 A.C.)Assim, para Plato, o mundo sensvel consiste na aparncia das coisas e objeto da opinio (doxa). Enquanto que o mundo das ideias, a verdadeira realidade, objeto da razo, do conhecimento racional e cientfico (episteme).No livro A Repblica, o filsofo apresenta sua teoria das ideias e d o seu conceito de Justia, baseando-se na cidade (plis) imaginria que ele cria. A clebre Alegoria (Mito) da Caverna tambm apresentada neste livro e a base da filosofia prtica platnica.PLATO (427-347 A.C.)A plis platnicaClasse dos Magistrados:Filsofo-rei(legisla e governa a cidade)

Classe Militar:Guerreiros(defendem a cidade)

Classe Econmica:Artesos e comerciantes(garantem a sobrevivncia material da cidade)

PLATO (427-347 A.C.)O Conceito de JustiaAfinal, o que a justia?Para explicar este conceito, Plato cria uma cidade (plis) ideal (imaginria), divide-a em setores e distribui funes para cada setor.Portanto, diz Plato, justia dar a cada um o que lhe devido. a cidade funcionando de forma perfeita com os setores interligados em harmonia.PLATO (427-347 A.C.)A Teoria das Ideias

PLATO (427-347 A.C.)O Mito da Caverna

ARISTTELES (384-322 A.C.)

Aristteles (384-322 A.C.)Era bilogo;No era de Atenas;Foi discpulo de Plato;Estudou durante 20 anos na Academia de Plato, mas discordou do mestre;Para ele, o mundo das ideias no corresponde verdade;Acusado de infidelidade ao mestre, declarou: amigo de Plato, mas mais amigo da verdade.ARISTTELES (384-322 A.C.)Acreditava na existncia de um motor imvel, ou seja, aquele que move tudo e todos, mas que no precisa ser movimentado. Mais tarde, esta ideia foi usada por So Toms de Aquino como um argumento da prova da existncia de Deus.Para Aristteles, matria e forma esto juntas nos indivduos, no separados, como props Plato. No existe, por exemplo, O cavalo, mas este cavalo, aquele, etc.Dessa forma, ele cataloga trs distines sobre os seres:ARISTTELES (384-322 A.C.)ESSNCIAacidente tudo aquilo que faz com a que a coisa (o ser) seja o que . Por exemplo: a nossa forma humana. Ela no muda, a mesma para todos.

So as caractersticas variveis e mutveis do ser. Por exemplo: existem pessoas de cabelo comprido, curto, barba longa, pele clara, escura, etc.

ARISTTELES (384-322 A.C.)NECESSIDADECONTINGNCIAAs caractersticas essenciais so necessrias, ou seja, no podem deixar de existir, caso contrrio, a prpria coisa (o ser) deixar de existir.

Por exemplo:Scrates necessariamente homem (humano)...As caractersticas contingentes so as variveis e mutveis, ou seja, os acidentes.

... mas contingentemente calvo (careca).ARISTTELES (384-322 A.C.)ATOPOTNCIAUma coisa pode ser una...Uma coisa, em ato, ser ela mesma.Por exemplo:A semente , em ato, semente...

A rvore, em ato, rvore, mas......e mltipla.

...mas ela contm a rvore em potncia.

...pode ser lenha em potncia.A ESCOLA DE ATENAS

Afresco pintado por Rafael Sanzio, representa a Academia de Plato. Foi pintada entre 1509 e 1510 na Stanza della Segnatura sob encomenda do Vaticano.REFERNCIASGAARDER, Jostein.O mundo de Sofia: romance da histria da filosofia.So Paulo (SP): Companhia das Letras, 1995. 555p.

MARCONDES, Danilo.Iniciao histria da filosofia:dos pr-socrticos a Wittgenstein.10. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. 298 p.

SANZIO, Rafael. A Escola de Atenas. Afresco. 1509-1510.