4
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa 2 a Edição do Curso de Prótese Fixa A iniciativa do Departamento de Prostodontia Fixa da FMDUL começou em meados de Dezembro, com o apoio científico da Faculdade e da SPEMD, e vai decorrer até final de Abril. Inscreveram -se no curso, sobretudo, recém licenciados, que pretendem colmatar lacunas da pré-graduação, mas também muitos profissionais que estão neste momento a exercer fora de Portugal e sentem necessidade deste tipo de actualização. 0 Jornal Denlistry acompanhou o início da formação. Dez médicos dentistas e oito técnicos de prótese estão inscritos na segunda edição do Curso de Prótese Fixa da FMDUL. A estrutura da forma- ção é a mesma que da primeira edição, assim como os objectivos: "apresentar um protocolo de trabalho fiável e dar a conhecer opções clínicas e laboratoriais que garantam a resolução de casos clínicos deforma simples e sistematiza- da", resumiu João Carlos Roque, coordenador da parte laboratorial do segundo Curso de Prótese Fixa. De facto, médicos e técnicos trabalham com pacientes reais e a ideia é sistematizar o protocolo do dia-a-dia, "sem a pretensão de fazer coisas fabulosas, mas sim com a intenção de criar nas pessoas o protocolo de trabalho e

2 Curso de · Edição do Curso de Prótese Fixa ... frequentar este curso. "Acho que é sempre necessário evo- ... Como devo usar o pacote de Teste Bowie e Dick!

  • Upload
    lamdiep

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa

2 aEdição do Curso de Prótese Fixa

A iniciativa do Departamento de Prostodontia Fixa da FMDUL começou em meados de Dezembro, com o apoio científico da Faculdade e da SPEMD, e vai

decorrer até final de Abril. Inscreveram -se no curso, sobretudo, recém licenciados, que pretendem colmatar lacunas da pré-graduação, mas também

muitos profissionais que estão neste momento a exercer fora de Portugal e sentem necessidade deste tipo de actualização. 0 Jornal Denlistry acompanhou

o início da formação.

Dezmédicos dentistas e oito técnicos de prótese

estão inscritos na segunda edição do Curso de

Prótese Fixa da FMDUL. A estrutura da forma-

ção é a mesma que da primeira edição, assim como os

objectivos: "apresentar um protocolo de trabalho fiável e

dar a conhecer opções clínicas e laboratoriais que garantam

a resolução de casos clínicos deforma simples e sistematiza-

da", resumiu João Carlos Roque, coordenador da partelaboratorial do segundo Curso de Prótese Fixa.

De facto, médicos e técnicos trabalham com pacientes

reais e a ideia é sistematizar o protocolo do dia-a-dia,

"sem a pretensão de fazer coisas fabulosas, mas sim com

a intenção de criar nas pessoas o protocolo de trabalho e

ensinar-lhes como deve serjeita a articulação entre clinica e

laboratório, para que os resultados possam ser sistemáticos

e fiáveis, que i o que se procura todos os dias", completouo responsável.

Os alunos

Uma semana depois de abertas as inscrições, as vagas

estavam ocupadas, prova para o Professor João Tiago

Mourão "da boa aceitação e qualidade deste curso",

este ano apoiado também pela SPEMD - Sociedade

Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária.

"Ficámos espantados e não queremos abrir muitas mais

vagas, porque estamos a falar de cursos muito práticos que

envolvem a intervenção de doentes e que têm de ser muito

bem coordenados" , explicou.

Segundo o Professor Mourão, este ano, a grande afluên-

cia de alunos recaiu nos "recém licenciados e em colegas

que estão a trabalhar fora de Portugal, nomeadamente em

Inglaterra e Espanha, e que sentem necessidade deste tipo

de actualização" .O objectivo, acrescenta, é "fundamental-

mente, colmatar uma lacuna da pré-graduação e tentar ser

um complemento desta, com conhecimentos mais actualiza-

dos ao alcance dos alunos, não só ao nível da prótese fixa,

mas em todas as áreas".

Responder a expectativas pessoais e dos pacientes

A ideia é partilhada pelos médicos dentistas que

entrevistámos. A Dra. Catarina Sequeira, trabalha em

Edimburgo há quase cinco anos, mas o interesse na

área da prótese vai possibilitar-lhe aumentar a forma-

ção, além de lhe permitir visitar mais vezes a família

em Portugal durante o período do curso. "A área que

me interesa mais é a reabilitação de implantes e é nessa

área que quero adquirir mais conhecimentos e experiência

prática para poder começar a reabilitar pacientes com

implantes".

Joana Noites, médica dentista em Lisboa e Alentejo,também refere as lacunas na formação como razão para

frequentar este curso. "Acho que é sempre necessário evo-

luirmos um pouco mais, tendo em conta os desafios diários

e as noções de planeamento integrado e reabilitação, parairmos ao encontro das expectativas dos pacientes". A exer-

cer há já quatro anos, a Dra. Joana lembra ainda a rela-

ção essencial com o técnico de prótese. "Trabalhar em

conjunto é muito importante. Doutra maneira nunca vamos

conseguir agradar ao paciente".

Criar bons hábitos

Tânia Rocha, técnica de prótese, há dois anos, em

Lisboa, decidiu inscrever-se no curso para melhorar a

sua performance na área da prótese fixa. "O trabalho

diário é sempre muito apressado e sinto que me falta qual-

quer coisa em termos de ritmo e resultados finais. Com o

curso espero melhorar o meu trabalho. As maís-valias são

partilhar experiências com os professores e colegas que játrabalham há mais tempo nesta área e podem ensinar-meconhecimentos e experiências diferentes".

A ligação profissional com o médico dentista também

merece destaque por parte da técnica de prótese. "É uma

boa iniciativa tentar que haja diálogo e partilha de ideias

para, juntos, chegarmos a um bom resultado e a um paciente

feliz da vida!", resume.

Karen Gouveia, técnica de prótese no Funchal, já tra-

balha há quatro anos. Tendo começado com a prótese

removível, interessa-lhe agora mais a prótese fixa, e daí

estar a participar neste curso. "Melhorar e sentir-me mais

segura no meu trabalho é a minha perspectiva. A nível prá-tico, já tenho praticado o que vamos fazer neste curso, mas

quero perceber se estou no caminho correcto, usando novas

técnicas, materiais (cerâmicas), etc", resume.O trabalho programado consiste, na maioria, em restau-

rações unitárias, casos simples, procurando-se a nível

clínico e de laboratório mostrar, no conjunto de todos

os casos que se fazem durante o curso, várias soluções

diferentes, com técnicas clínicas e laboratoriais também

diferentes, para que os alunos tenham a oportunidadede ver várias maneiras de resolver os casos, e depois

puderem adoptá-las no dia-a-dia.

O grupo de técnicos no curso é, maioritariamente,

jovem, e vão ganhar experiência numa área que é muitas

vezes menos desenvolvida na generalidade dos labora-

tórios, esperando-se que contribuam no futuro para a

actualização dos seus locais de trabalho. ¦Isabel Pereira

Teste Bowie-Dick: porquê monitorizar os parâmetros do auloclave!

A experiente equipa da Valisafe dedica-se

a garantir que todas as variáveis do pro-cesso de descontaminação e de garantia de

esterilidade são devidamente monitorizadas.

Esta é uma necessidade exigida não só pelos

mercados do mundo desenvolvido, mas de

forma consistente em cada unidade de saúde,

independentemente da sua localização.

A Valisafe esforça-se para garantir que o valor

educativo é usado para continuamente provar a

eficácia dos seus processos.

Por que deve usar o teste Bowie-Dick!

As normas europeias referentes à esterilização por vapor dizem: "se o processo de esteri-

lização depende da remoção de ar da câmara do autoclave para conseguir uma penetração

rápida e uniforme de vapor pela carga, então um teste de penetração de vapor deve ser rea-

lizado diariamente".

Na esterilização a vapor, o tempo, a temperatura e a capacidade de produção e pene-

tração do vapor são parâmetros críticos que influenciam a qualidade da esterilização e

que devem ser monitorizados periodicamente.O teste Bowie & Dick é um Indicador Químico de Classe 2 (em conformidade com

EN ISO 11140-4) que tem o propósito específico de avaliar a eficácia de produção e

penetração uniforme de vapor dentro do autoclave.

O teste representa as condições de embalamento dos instrumentos cirúrgicos que são

colocados no autoclave. É utilizado para testar a função mecânica do autoclave assegu-

rando que a penetração do vapor é rápida, mesmo para uma carga porosa, confirmando

assim que o autoclave atingiu os parâmetros correctos para esterilizar eficazmente a

carga.

Como devo usar o pacote de Teste Bowie e Dick!

O teste Bowie e Dick deve ser realizado no início de cada dia

de trabalho e deve ser realizado com o autoclave vazio paramaximizar o potencial de detecção de vácuo inadequado ou fu-

gas de ar, devido a falhas no sistema de remoção de ar. O teste

deve ser colocado na prateleira inferior do autoclave, normalmente

o local mais fresco da câmara.

Como posso distinguir um teste bem sucedido!

Um teste bem sucedido confirma que a penetração do vapor no teste foi

rápida e uniforme e, por conseguinte, que o ar e outros gases não-con-

densáveis foram removidos. A folha de indicador químico encontrado no

centro da embalagem mostrará uma mudança de cor uniforme e distinta

o Valisafe Bowie e Dick, por exemplo, muda de rosa para castanho escuro ou preto)

quando exposto a uma combinação precisa de tempo, temperatura e vapor).O vapor penetra completamente a embalagem quando a câmara não contém ar ou

outros gases condensáveis, alterando a cor da folha indicadora. Quando o ar ou ou-

tros gases não condensáveis não são eficazmente removidos da câmara do autoclave

acumulam-se perto do centro do teste, como uma bolsa de ar / gás, o que vai evitar queo vapor entre em contacto ou penetre na folha indicadora. Os níveis de temperatura/ vapor vão ser mais frios ou mais baixos quando esta bolsa de gás é localizada e, por

conseguinte, originar uma alteração de cor desigual.

Características e benefícios do teste Bowie e Dick

• De uso único, o teste Bowie e Dick é eficaz, sendo uma maneira fácil e eficiente de

avaliar o desempenho do autoclave a vapor.• Mudança de cor evidente e precisa com guia de interpretação disponível. Fácil inter-

pretação dos resultados.

• Folha de registo para futura rastreabilidade.

• Não tóxico.• Uso único e totalmente descartável.

A Valisafe é uma divisão de produtos de Segurança em Esterilização, da Medisafe Internacional,

representada em Portugal pela empresa Ponto Médico.

A Valisafe dispõe de uma gama completa e inovadora de produtos para validação de processos de

descontaminação e de esterilização para a área da Medicina Dentária.

Para mais informações entre em contacto com Ponto Médico, Lda., tlf.: 220 964 307.