28
2° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

2° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS

Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro

Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

Page 2: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

2° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS

Tênis para Populações Especiais:

Hipertensos, Obesos e Diabéticos

Page 3: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

Hipertensão Arterial

• Prevalência:

No Brasil a prevalência de hipertensão arterial (maior ou igual a 140 por 90 mmHg) é de 22,3 por cento a 43,9 por cento.

Page 4: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

Classificação Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg)Ótima < 120 < 80Normal < 130 < 85Limítrofe 130-139 85-89Hipertensão estágio 1 140-159 90-99Hipertensão estágio 2 160-179 100-109Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110Hipertensão sistólica isolada ≥ 140 < 90

Quando as pressões sistólica e diastólica de um paciente situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação da pressão arterial.

Classificação da pressão arterial de acordo com a medida casual no consultório (> 18 anos)

Page 5: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

• Idade – A pressão arterial aumenta linearmente com a idade

• Sexo – não é um fator de risco para hipertensão • Etnia – Hipertensão é mais prevalente em

afrodescendentes • Fatores socioeconômicos - Nível socioeconômico

mais baixo está associado a maior prevalência de HAS e maior risco de lesão em órgãos-alvo

Fatores de Risco

Page 6: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

Fatores de Risco• Dieta – Hábitos dietéticos, incluindo consumo de

sal e ingestão de álcool e índice de massa corpórea aumentado

• Sal – O Excesso de consumo de sódio contribui para a ocorrência de HAS

• Obesidade – O excesso de massa corporal é um fatorpredisponente para HAS podendo ser responsável por 20 a 30 por cento dos casos

• Álcool – O consumo elevado de bebidas alcoólicas como cerveja, vinhos e destilados aumenta a pressão arterial

Page 7: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

Fatores de Risco

• Sedentarismo – Indivíduos sedentários apresentam risco 30 por cento maior de desenvolver hipertensão que os ativos

• Outros fatores – Predisposição genética e fatores ambientais podem contribuir para uma agregação de fatores de risco cardiovascular

Page 8: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira
Page 9: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

OBESIDADE

EPIDEMIA MUNDIAL – OMS

• 1,1 bilhão de adultos com sobrepeso• 300 milhões de adultos obesos• 155 milhões de crianças com

sobrepeso ou risco para sobrepeso• 17 milhões de obesos no Brasil• 9,6 por cento da população Brasileira

SCIENCE VOL 304 JUN 2004IBGE

Page 10: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

OBESIDADE :DEFINIÇÃOORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE

• CONDIÇÃO CARACTERIZADA PELO EXCESSO DE PESO CORPÓREO CONSEQUENTE DE UM DESEQUILÍBRIO ENTRE O APORTE ENERGÉTICO E O GASTO METABÓLICO

• DOENÇA CRÔNICA DE ETIOLOGIA MULTIFATORIAL QUE ACOMPANHA O AUMENTO DO RISCO DE MORTALIDADE E MORBIDADE

Page 11: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

FATORES DE RISCO• O excesso de gordura corporal é atualmente

considerado importante fator de risco para a saúde e, mais especificamente, um fator “maior” de risco de doença cardiovascular

• IMC = Peso (Kg) / (Altura, em metros quadrados)

• IMC - Os valores normais estão contidos no intervalo de 18,5 a 24,9; valores entre 25 e 29,9 são considerados indicativos de sobrepeso, e iguais ou superiores a 30, de obesidade.

• IMC – nem sempre é o ideal como medida

NIDDK.INT. Statistics related to overweight and obesity

Page 12: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

• IMC menor que 18.5 é abaixo do peso

• IMC entre 18.5 e 24.9 é normal

• IMC entre 25.0 e 29.9 é acima do peso

• IMC entre 30.0 e 39.9 é obeso/a

• IMC de 40.0 ou mais é severamente (ou morbidamente) obeso(a)

IMC CLASSIFICAÇÃO DO PESO

OMS

Page 13: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

IMC - RISCOS À SAÚDE

CLASSIFICAÇÃO  MASCULINO  FEMININO  

RISCO BAIXO   17,9 A 18,9  15,0 A 17,9  

IDEAL   19,0 A 24,9   18,0 A 24,4  

RISCO MODERADO   25,0 A 27,7   24,5 A 27,2  RISCO ELEVADO > 27,8   >27,3  

CORBIN & LINDEY, 1994

Page 14: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

PORCENTUAL DE GORDURA IDEAL

Faixa Etária Homens Mulheres

de 18 a 29 14% 19%

de 30 a 39 16% 21%

de 40 a 49 17% 22%

de 50 a 59 18% 23%

acima de 60 21% 26%

ACMS

Page 15: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

PRINCIPAIS CAUSAS OBESIDADE

• Sedentarismo e excesso de ingestão calórica

Page 16: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

BALANÇO CALÓRICO NEGATIVO

• Para que tenhamos uma redução de peso é necessário que tenhamos um balanço calórico negativo, ou seja, que gastemos mais energia do que consumimos. Nesse sentido, podemos afirmar que tanto o exercício físico aeróbio, como o anaeróbio

BROWN, C.H.; WILMORE, J.H.: The effects of maximal resistence training in the strenght and body composition of women athlets. Med Sci Sports 1974;6(3):174-7

BROEDER, C.E.; BURRHUS,R.A.; SVANEVIK, L.S.; WILMORE, J.A.: The effects of either high intensity resistence or endurance training on metabolic rat. Am. J. Clin. Nutr. 1992; 55(4):802-10.

Page 17: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

MÉTODO EFICAZ

• Associação da dieta e do exercício físico é o método mais eficaz na perda de peso, pois a dieta ocasionara uma redução de peso mais rápida e o exercício físico promoverá a manutenção da massa magra, mesmo com a redução de peso, reduzindo a ocorrência do “efeito sanfona”

SARIS, W.H.M.: The role of exercise in dietary treatment of obesity. Int. J. Obes. 1993; 17(suppl.1):S17-21

WILMORE, J.H. et al.: Physiological alterations consequent to circuit weight training. Med Sci Sports 1978; 10(2):79-84.

Page 18: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

ALGUNS CUIDADOS

• Verificar, periodicamente, a pressão arterial e as taxas de açúcar e gorduras no sangue. Esse controle pode detectar precocemente doenças como pressão alta, diabetes e doenças cardiovasculares

• Acompanhar o seu peso todo mês

• Fazer atividade física pelo menos três vezes por semana

• Evitar o fumo e o excesso de bebida alcoólica

• Evitar o estresse e a ansiedade

• Seguir os horários, os tipos de alimentos e as quantidades da dieta prescrita

Page 19: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

ATIVIDADE FÍSICA

• Um programa de exercício físico para o obeso deverá ter supervisão médica, por causa da grande freqüência de outras doenças. O início deve ser lento, com um aumento gradual da duração e da intensidade. O objetivo deve ser um exercício de pelo menos 30 minutos diários com uma freqüência de pelo menos três vezes por semana

Page 20: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

CURIOSIDADES DM BRASIL

• Brasil terá mais de 11 milhões de diabéticos em 2030, diz OMS

• O número de pessoas com diabetes no Brasil vai mais do que dobrar até 2030, chegando a 11,3 milhões, segundo previsões divulgadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde)

• Os diabéticos no Brasil passarão de 4,6 milhões em 2000 para 11,3 milhões em 2030, um aumento de 148,3% em apenas 30 anos

Page 21: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

CURIOSIDADES DM MUNDO

• No mundo todo, o número de diabéticos deve subir de 176,5 milhões para 370 milhões no mesmo período, um aumento de 109,6%, portanto inferior ao do Brasil

• A doença foi tradicionalmente ligada a países ricos, mas está se tornando mais comum nos países em desenvolvimento, por causa da aumento da expectativa de vida e da adoção de hábitos como a má alimentação e o sedentarismo

Page 22: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

DIABETES TIPO 1• O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune

caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tireóide

• A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena.) Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável

• Sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia

Page 23: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

SINTOMAS DM1

• Vontade de urinar diversas vezes• Fome frequente• Sede constante• Perda de peso• Fraqueza• Fadiga• Nervosismo• Mudanças de humor• Náusea• Vômito

Norwood, Janet W. & Inlander, Charles B. Entendendo a Diabetes – Para educação do Paciente. Julio Louzada Publicações. São Paulo, 2000.

Diabetes de A a Z: o que você precisa saber sobre diabetes explicado de maneira simples. American Diabetes Association. JSN editora. São Paulo, 1998

Page 24: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

DIABETES TIPO 2

• Sabe-se que o diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos

• O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1 e pode responder ao tratamento com dieta e exercício físico. Outras vezes vai necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina

Page 25: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

SINTOMAS DM2

• Infecções freqüentes

• Alteração visual (visão embaçada)

• Dificuldade na cicatrização de feridas

• Formigamento nos pés

• Furunculose

Page 26: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

JEJUM PÓS

Page 27: 2 ° ENCONTRO PROFISSIONAL DE TÊNIS Novos Caminhos para o Tênis Brasileiro Prof. Esp. Petrus Esteves Teixeira

ATIVIDADE FÍSICABenefícios imediatos: • Aumento da ação da insulina • Aumento da captação da glicose pelo músculo • Captação da glicose no período pós-exercícios • Diminuição da glicose sangüínea • Aumento da sensibilidade celular à insulina Benefícios tardios: • Incremento das funções cardio-respiratórias • Incremento da força e da resistência• Diminuição da gordura corporal• Redução dos fatores de risco de doenças coronarianas• Redução da ansiedade e da depressão